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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – CAMPUS SOBRAL

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA


DISCIPLINA: Circuitos II
PROFESSOR: Marcus Rogério de Castro

RELATÓRIO 07 DE CIRCUITOS II: FREQUÊNCIAS


COMPLEXAS PRÓPRIAS
Aluno: João Pedro da Silva Rodrigues
Matrícula: 385518

Sobral – CE,
2020
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 3
2. OBJETIVO............................................................................................................. 4
3. MATERIAL UTILIZADO .................................................................................... 4
4. PROCEDIMENTOS.............................. ................................................................ 4
5. CONCLUSÃO........................................................................................................ 7
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 7
1. INTRODUÇÃO
A função de transferência é definida como a razão no domínio da frequência
entre a transformada de Laplace da resposta pela transformada de Laplace da entrada.
Os zeros do polinômio característico que representa o denominador da função de
transferência são denominados frequências complexas próprias, podendo ser simples ou
múltiplos. Seja então uma resposta de frequência natural dada por:

A parte real desta frequência determina o amortecimento enquanto a parte


imaginária determina a frequência angular. A resposta pode ser uma frequência real e
simples assim como uma resposta de complexos conjugados. A aplicação ao circuito
RLC paralelo possui como base o circuito da figura 1.
Figura 1 - Circuito RLC paralelo

Fonte: Roteiro de prática.


Sabendo que o polinômio que descreve o comportamento deste circuito no âmbito
da resposta em frequência é:

E que os pólos são dados por:

Onde .
Para α > , o sistema é superamortecido e possui raízes reais e distintas. Para α =
o sistema é criticamente amortecido e possui raízes reais e iguais, e para α < ,
sistema é oscilatório e possui raízes complexas conjugadas. Este último em especial
possui resposta do tipo:

Este sistema oscila envelopado por duas exponenciais de acordo com a figura 2.

Onde é denominado frequência natural do sistema e é dado por .


Outro parâmetro importante largamente utilizado na análise do ponto de vista da
frequência de circuitos e que representa uma característica intrínseca do circuito é dada
por e chama-se índice de mérito. Um dos fenômenos mais importantes
associados a este tipo de análise é a ressonância, onde um sistema ao receber um sinal
com frequência igual à frequência de um de seus pólos passa a oscilar com amplitude
cada vez maior.
Figura 2 - Sistema oscilatório repetitivo

Fonte: Roteiro de prática.

2. OBJETIVO
- Determinação das freqüências complexas próprias de uma rede utilizando o
transitório repetitivo.

MATERIAL UTILIZADO
- Computador;
- Software: Multisim

3. PROCEDIMENTOS
Inicialmente o seguinte circuito, usando um gerador de funções com tensão de
pico-a-pico de 3 V, tensão offset de 1,5 V e resistência interna Rg de 1 ohm para
simular uma fonte de corrente (Rg<<Rs).
Figura 3

Fonte: Autor.
A forma de onda v(t) na saída pode ser vista a seguir.
Figura 4

Fonte: Autor.

Em seguida foram calculados os parâmetros. O período T medido é de 66 us.


Tabela 1 – Valores dos parâmetros.
α (Hz) ω0(rad/s) ωd (rad/s) fd (kHz) Q
Teórico 5000 100000 99875 15896 10
Medido 4962 95200 95200 15152 9,59
Fonte: Autor.

Na segunda parte da prática, o capacitor foi retirado do circuito e o mesmo


processo foi repetido. Dessa vez, o resistor Rs foi ajustado para 10k ohms.
Figura 5

Fonte: Autor.

Tabela 2 – Valores dos parâmetros


α (Hz) ω0(rad/s) ωd (rad/s) fd (kHz) Q
Medido 874 6283 6283 999,97 3,59
Fonte: Autor.

O valor encontrado para a capacitância parasita foi de 25,33 uF.


Na terceira parte da prática, o primeiro circuito foi montado novamente. O
gerador de sinais foi ajustado para uma forma de onda senoidal com 3 V (pico a pico) e
0 V (offset). A frequência foi variada até chegar a uma tensão de amplitude máxima na
saída. Assim, encontramos 3 V de pico-a-pico (-1,5 V a 1,5 V) para uma frequência de
15,8 kHz. O valor é bastante próximo dos valores de fd calculados na primeira parte da
prática.
Figura 6 – Onda da saída sobreposta à onda da entrada.

Fonte: Autor.
Os cálculos podem ser vistos abaixo.
4. CONCLUSÃO
A simulação cumpriu o objetivo para a verificação das frequências próprias
complexas do circuito RLC em paralelo. Os valores medidos foram coerentes com os
valores esperados, com valores muito próximos.
Com a simulação, foi visto que quando excitado por um sinal senoidal, o circuito
simulado atua como um filtro passa faixa, com tensão de saída máxima para 15,8 kHz.

5. Referências Bibliográficas
[1] Roteiro de Prática.

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