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Instrutor: Alberto Corrêa

Técnicas de Manutenção
Preventiva e Corretiva de Instalações Elétricas

Aula 5 – Inspeções em Instalações Elétricas

 Instrutor: Alberto Corrêa

Objetivos da aula
• Discutir defeitos pertinentes em instalações elétricas residenciais e prediais e
suas possíveis soluções

Aula 4 – Inspeções em Instalações Elétricas

 Breve Revisão
Disjuntor Termomagnético (DTM)
• Sobrecarga (Aquecimento) Ação ao longo do tempo
• Curto-Circuito (Porrada)  Ação Instantânea

Interruptor Diferencial Residual (IDR)

• Fuga de corrente (Dedo Duro)  Choque elétrico
O melhor exemplo que podemos utilizar para este caso seria
o automóvel...
De uma forma resumida, podemos enxergar a manutenção
da seguinte forma...

Manutenção

Planejada Não planejada

Preventiva Corretiva
Olhando no
dicionário...
A inspeção em instalações
elétricas segue o mesmo
pensando abordado
anteriormente.
Em outras palavras, podemos atuar
em manutenções preventivas e
corretivas em instalações elétricas.

Basta um conhecimento prévio dos

componentes da instalação e do uso
de instrumentos e ferramentas.
Tudo deve
começar com
uma boa
inspeção visual...
Visualmente
podemos identificar
diversos problemas...
Visualmente podemos identificar diversos problemas...
Esses problemas são comumente conhecidos como
pontos quentes, ou, simplesmente, mau contato.
•É certo dizer que o
mau contato é
responsável pela
maioria dos
problemas
envolvendo cabos e
componentes em uma
instalação elétrica
O mau contato pode ser evitado com um bom
aperto nos parafusos dos elementos envolvidos.
O cuidado deve
ser redobrado
quando a conexão
é feita em
barramentos de
cobre.
Todos os parafusos
e conexões devem
ser de material
compatível para
não gerar corrosão
eletrolítica.
Para utilizar
condutores de
alumínio é necessário
conectores ou
terminais bimetálicos.
Quando a análise é mais profunda, devemos contar
com instrumentos específicos.
Além disso, é necessário compreender a lógica da
instalação elétrica.
Vamos
começar pelo
quadro de
distribuição...
 Em um bom quadro, iremos encontrar...

Disjuntores IDR DPS

Vamos ver alguns layouts
comuns utilizando esses
componentes.
 C1 C2 C3 C4 C5 C6

DTM DTM DTM DTM DTM DTM DTM

50A 10A 16A 16A 16A 16A 40A

Pente de Distribuição – 80A

 C1 C2 C3 C4 C5 C6

N
IDR DTM DTM DTM DTM DTM DTM
T IΔn 30mA

10A 16A 16A 16A 16A 40A

N

Pente de Distribuição – 80A

N

Pente de Distribuição – 80A

C1 C2 C3 C4 C5 C6
 Pente de Distribuição – 80A

C1 C2 C3 C4 C5 C6
Quais são os problemas que
podem aparecer dentro de
um quadro de distribuição?
Situação nº1

A chave de teste do
IDR não funciona
1º Passo: Compreender o funcionamento do IDR

O IDR atua por fuga

de corrente elétrica
2º Passo: Observar a ligação do IDR
N
N 1 3 5
MARCA
T 25A  Corrente Nominal
30mA  Corrente Diferencial Residual
T
0 - OFF

 Esquema de Ligação
N 2 4 6

N
3º Passo: Realizando as medições de tensão nos bornes de entrada e saída do IDR

0V IDR Tetrapolar

*FF
*FN
*FFN
*FFFN
Situação nº1 - Solução

Arrumar a ligação no
IDR
Situação nº2

O IDR apresenta mal

funcionamento
1º Passo: Compreender o funcionamento do IDR

O IDR atua por fuga

de corrente elétrica
2º Passo: Observar a ligação do IDR
N
N 1 3 5
MARCA
T 25A  Corrente Nominal
30mA  Corrente Diferencial Residual
T
0 - OFF

 Esquema de Ligação
N 2 4 6

N
3º Passo: Realizando as medições de tensão nos bornes de entrada e saída do IDR
Descartando problemas de ligação e de tensão
elétrica...

4º Passo: Descobrir de qual circuito está vindo a

fuga de corrente elétrica
 C1 C2 C3 C4 C5 C6

N
IDR DTM DTM DTM DTM DTM DTM
T IΔn 30mA

ON ON OFF ON OFF OFF OFF

10A 16A 16A 16A 16A 40A

N

Pente de Distribuição – 80A

Situação nº2

O DTM apresenta mal

funcionamento
1º Passo: Compreender o funcionamento do DTM

O DTM apresenta duas formas de atuação

• Curto-circuito  Atuação instantânea

• Sobrecarga  Atuação ao longo do tempo
 2º Passo: Criando as hipóteses (Atuação Instantânea)

O IDR O quadro, em que se

desarmou Sim localiza o disjuntor com Não
junto? problema, possui IDR?

Sim Não

Possível curto
entre FF ou FN
Realizar
medições
Possível curto
entre F e PE
PE = TERRA
3º Passo: Realizando as medições de continuidade nos bornes do disjuntor

ON

1ª Simulação) IDR desarmando junto ao DTM do circuito 5

3º Passo: Realizando as medições de continuidade nos bornes do disjuntor

ON

2ª Simulação) IDR não desarma junto ao DTM do circuito 6

Situação nº2

Voltando para as hipóteses

 2º Passo: Criando as hipóteses (Atuação ao longo do tempo)

Está descartado O quadro, em que se

fuga de corrente Sim localiza o disjuntor com Não
para terra problema, possui IDR?
Adicionar a
possibilidade de
Possibilidade 1 Possibilidade 2
fuga de corrente
para terra
Foi instalada cargas
adicionais no circuito,
causando sobrecarga Realizar
medições
Equipamento defeituoso
está causando sobrecarga
3º Passo: Realizando as medições de corrente no circuito com problemas

Obs: Como nessa situação o disjuntor

está desarmando por sobrecarga. Temos
tempo para realizar a medição no
circuito em questão
Se o circuito for bifásico  FF = 220V
7500 W

34 A

00 A

34 A
Se o circuito for monofásico  FN = 127V
5400 W

42 A

00 A

42 A
Se o circuito apresentar fuga de corrente
5400 W

47 A

05 A

42

05
A

5A

A
Situação nº3

Os fios do chuveiro
estão derretendo
1º Passo: Localizar o circuito do chuveiro

Observe qual é o disjuntor e se há IDR

protegendo o circuito do chuveiro.
2º Passo: Criando as hipóteses (Mau contato)

• Nesse tipo de situação, o mais comum é derreter os cabos

e não atuar nenhuma proteção
• Qual é o motivo isso acontece?
• Esse problema é ocasionado por mau contato e não
aumenta a corrente total do circuito, pelo contrário, gera
uma pequena diminuição nela e produz um ponto quente
no local do derretimento.
3º Passo: Solucionar o problema com emendas bem feitas ou conectores específicos para
emendas em chuveiros
3º Passo: Solucionar o problema com emendas bem feitas ou conectores específicos para
emendas em chuveiros