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REPRODUÇÃO

CICLOS DE VIDA
Alternância de Fases Nucleares
Fase diploide (2n)

Fecundação Meiose

Fase haploide (n)


Alternância de Fases Nucleares
Ciclo de Vida
Ciclo de Vida
Ciclos de Vida – Unidade e Diversidade
Diversidade
de
Ciclos de Vida
Zigoto

Gâmetas Diplofase – 2n
2n
n
n

Haplofase - n

 Meiose pós-zigótica
 Zigoto única célula diploide
 A maior parte do ciclo encontra-se na fase haploide
 Ser Haplonte
Ciclo de Vida Haplonte
A maioria dos fungos e alguns protistas, incluindo algumas algas, apresentam um
tipo de ciclo de vida característico. A meiose ocorre logo a seguir à formação do
zigoto diploide (meiose pós-zigótica). Esta meiose não produz gâmetas, mas sim
células haploides, que se dividem por mitose para dar origem a um organismo
multicelular haplonte. Subsequentemente, este organismo produz gâmetas, não
por meiose, mas por mitose. O único estado diploide é o zigoto. Por este facto, o
ciclo diz-se haplonte.
Gâmetas
Haplofase - n
n
n

Diplofase – 2n
Zigoto
2n

 Meiose pré-gamética
 Gâmetas são as únicas células haploides
 A maior parte do ciclo encontra-se na fase diploide
 Ser Diplonte
Ciclo de Vida Diplonte
No caso da maioria dos animais, o ciclo de vida diz-se diplonte. Os gâmetas são as
únicas células haploides. A meiose ocorre durante a produção dos gâmetas
(meiose pré-gamética), que não sofrem mais divisões celulares até à fecundação.
O zigoto diploide divide-se por mitose, dando origem a um organismo pluricelular
diplonte.
Gâmetas
n
Zigoto
n
Haplofase - n 2n

Diplofase – 2n

 Meiose pré-espórica
 Zigoto diploide dá origem ao indivíduo adulto
 Formação de células haploides – os esporos
 Ser Haplodiplonte
Ciclo de Vida Haplodiplonte
As plantas e algumas espécies de algas exibem um terceiro tipo de ciclo de vida
onde se verifica alternância de gerações (geração gametófita e geração
esporófita). Este tipo de ciclo de vida inclui estados multicelulares diploides e
haploides, sendo, por isso, denominado haplodiplonte.
Ciclos de Vida – Unidade e Diversidade
Exemplos
de
Ciclos de Vida
Ser
Haplonte
Ciclo de Vida
da
Espirogira
Ciclo de vida
de uma alga

ESPIROGIRA
Ciclo de Vida da Espirogira
Ciclo de Vida da Espirogira
Ciclo de Vida da Espirogira
Conjugação Forma-se um tubo de conjugação que permite a
passagem de gâmetas entre o filamento dador e o
receptor.
Gâmeta recetor

Gâmeta dador

Espirogira Fecundação

n 2n
Zigoto
Espirogira Gâmeta dador

n
Espirogira Gâmeta recetor

Haplofase
Células haploides

Zigoto

Diplofase
2n
Ciclo de Vida da Espirogira
Zigósporo
Verifica-se que:
• Há alternância de fases
nucleares;
• A meiose é Pós-zigótica
• O ciclo de vida é haplonte:
– Não existem estruturas
multicelulares diplontes.

• Não há alternância de
gerações.
Ciclo de Vida da Espirogira
Espirogira
Ciclo de Vida da Espirogira
Ciclo de Vida da Espirogira
A reprodução sexuada ocorre sob condições ambientais desfavoráveis.

Quando dois filamentos celulares se colocam lado a lado, formam-se tubos de conjugação entre as
células que passam então a funcionar como gametângios, e cujos conteúdos correspondem a gâmetas
indiferenciados.

Ocorre fecundação entre o gâmeta dador e o gâmeta recetor. Após a fecundação os filamentos
desagregam-se.

Resulta uma célula diploide, o zigoto, iniciando-se a diplofase.

Cada zigoto, rodeado por uma parede espessa, permanece num estado de vida latente até que as
condições voltem a ser favoráveis, altura em que o zigoto sofre meiose (meiose pós-zigótica) originando
quatro núcleos haploides. Três dos quatro núcleos degeneram ficando apenas um núcleo haploide.

A partir da célula haploide forma-se um novo filamento de espirogira por mitoses sucessivas.
Ser
Diplonte
Ciclo de Vida
de um
Homem
Haplofase
Óvulo
Espermatozoide
n

Ovário
Testículo

2n

Mitose e Zigoto
desenvolvimento

Adultos multicelulares diploides


Diplofase
Célula-mãe dos
Mulher Ovários óvulos

Célula-mãe dos
Homem Testículos espermatozoides

2n Meiose

Diplofase
Ovo Óvulo

Fecundação
Espermatozoide

Haplofase
n
Ciclo de Vida do Homem
Ciclo de Vida do Homem
Ciclo de Vida do Homem
Ciclo de Vida do Homem
Ciclo de Vida do Homem
Verifica-se que:

• Há alternância de fases
nucleares;

• A meiose é Pré-Gamética

• O ciclo de vida é diplonte:


– Não existem estruturas
multicelulares haplontes.

• Não há alternância de
gerações.
Ciclo de vida de um mamífero
Ciclo de vida
de um mamífero

GATO
Ciclo de vida de um mamífero
Ser
Haplodiplonte
Ciclo de Vida
do
Polipódio
Ciclo de vida
de uma planta

POLIPÓDIO
Ciclo de Vida do Polipódio
Ciclo de Vida do Polipódio
Soros (conjuntos de
esporângios) na página
inferior das folhas

Protalo em desenvolvimento
Diversidade de esporângios
Protalo de Polypodium

Pormenor do protalo,
mostrando os gametófitos
Ciclo de Vida do Polipódio
Ciclo de Vida do Polipódio
n
Esporos

Esporângios
Esporângios contendo
células-mães
de esporos Germinação de
um esporo

2n Arquegónios

Planta adulta

Anterídios

Planta jovem
Zigoto

Geração esporófita Geração gametófita


Célula-mãe
Polipódio Esporângio
dos esporos

2n 2n 2n

Diplofase
2n
Zigoto

Haplofase Esporos

n
Anterozoide Anterídio

n n
Protalo

Oosfera Arquegónio n
n n
Ciclo de Vida do Polipódio
Ciclo de Vida do Polipódio
Ciclo de Vida do Polipódio
Verifica-se que:

• Há alternância de fases
nucleares;

• A meiose é Pré-Espórica;

• O ciclo de vida é haplo-diplonte


– Existem estruturas pluricelulares
haplontes e diplontes.

• Há alternância de gerações:
– Gametófita: estruturas haplontes
– Esporófita: estruturas diplontes
Ciclo de Vida do Polipódio
Ciclo de vida do Polipódio
Ciclo de Vida do Polipódio
Ciclo de Vida do Polipódio
O polipódio é um feto cuja planta adulta constitui o esporófito. Este pode-se reproduzir assexuadamente
por multiplicação vegetativa, através dos rizomas e também por reprodução sexuada.

Na época de reprodução, podem-se observar estruturas amareladas existentes na página inferior das
folhas que se chamam esporângios que, quando jovens, contêm células-mães de esporos.

Essas células por meiose (meiose pré-espórica) originam esporos haploides.

Esses germinam ao cair em solo favorável originando, cada um, o protalo ou gametófito que possui vida
independente da planta adulta.

Nesta estrutura diferenciam-se os gametângios que originam os anterizoides flagelados e as oosferas.

A fecundação, que é dependente da água uma vez que os anterozoides movimentam-se na água até
penetrarem nos arquegónios, origina um ovo que inicia a geração esporófita correspondente á diplofase.

O ovo desenvolve-se sobre o protalo originando a planta adulta (esporófito), a entidade mais
representativa daquela geração.

O polipódio é um ser haplodiplonte pois apresenta alternância de fases de gerações, tendo cada fase
estruturas multicelulares.

A fase nuclear mais desenvolvida é a fase diploide pois nela encontra-se o organismo adulto.
RESUMINDO…

Ciclo Ciclo
Haplonte Diplonte

Ciclo
Haplodiplonte
Resumindo
Ciclo Ciclo haplodiplonte Ciclo
haplonte diplonte
Meiose pós-zigótica Meiose pré-espórica Meiose pré-gamética
Estruturas multicelulares Estruturas multicelulares Estruturas multicelulares
são haplontes haplontes e diplontes são diplontes
Zigoto é única entidade Gâmetas são as únicas
diplonte entidades haplontes

Ciclo haplonte – permite multiplicação mais rápida.


Vantajoso quando os indivíduos estão bem adaptados ao meio.

Ciclo diplonte – multiplicação mais lenta.


Vantajoso porque atribui mais variabilidade genética e probabilidade de sobrevivência em
caso de mudança do meio.

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