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Funções sintáticas

Sujeito:
 Sujeito Simples – Ele disse-me olá!
 Sujeito Composto – A Maria e o Pedro namoram!
 Sujeito Nulo: Sujeito Nulo Subentendido – (-) Fomos comer um gelado. (-) = Nós

- Sujeito Nulo Indeterminado – (-) Diz-se que vai chover.

- Sujeito Nulo Expletivo – (-) Está calor no Verão.

Predicado – Ela cozinhou lasanha para jantar.

Vocativo – Caro Senhor, queria esclarecer-lhe algumas situações.

 Modificador
 Modificador do Nome – D.João, o rei, ordenou que se sentassem.
 Modificador da frase – Felizmente, não chove.
 Modificador do grupo verbal - Em Dezembro, vou à Serra da Estrela.

Predicativo

 Predicativo do sujeito – (ser, estar, ficar, continuar, parecer, permanecer, revelar, tornar-
se...) – O Manuel ficou no cinema.
 Predicativo do complemento direto – (achar, nomear, considerar, declarar, designar, eleger,
fazer, julgar, nomear, supor, ter por tornar, tratar...) – A Ana foi eleita delegada de turma.

Complemento

 Complemento direto – (substituível por o, a, os, as) – O Francisco plantou uma macieira.
 Complemento indireto – (substituível por lhe/lhes) – Vou comprar um anel à Mariana.
 Complemento obliquo – Eu gosto de gelado de morango.
 Complemento agente da passiva – O reality-show foi visto por muita gente.
 Complemento do adjetivo - Ela ficou felicíssima com a nota.

Coordenação

 Coordenada copulativa – Fui ao cinema e jantei no restaurante.

- Assindética – Fui ao cinema, jantei no restaurante.

- Sindética – Fui ao cinema e jantei no restaurante.

 Coordenada adversativa – Estava a chover, mas não levei guarda-chuva.


 Coordenada disjuntiva – Ia ás compras ou ia à piscina.
 Coordenada conclusiva – Estudei para o teste, logo vou tirar boa nota.
 Coordenada explicativa – Cheguei atrasada porque perdi o autocarro.

Subordinação

 Subordinada Substantiva – Ninguém sabia que isto podia acontecer.


 Subordinada Adjetiva – O Manuel, que casou ontem, comprou uma casa.
 Subordinada Adverbial: Causal – Ele sentiu-se mal por ter bebido demasiado.

- Comparativa – Ele queria tanto um carro como ela queria aquela mobília.
- Concessiva – Não conseguia sair, embora fosse essa a sua vontade.

- Condicional – Se tivesses estudado mais, terias melhor nota.

- Consecutiva – Aquilo era tão caro, que tive de vender a mota.

- Final – Fiz os exercícios para perceber melhor a matéria.

- Temporal – Quando o sol nascer, ele te beijará.

Coesão referencial

Anáfora - Fala-se de anáfora quando a interpretação de uma expressão (habitualmente designada


por termo anafórico) depende da interpretação de uma outra expressão presente no contexto
verbal (o antecedente) - mais concretamente, o termo anafórico retoma, total ou parcialmente, o
valor referencial do antecedente. Ex. O Pedro lidera a turma. Os colegas apoiam-no
incondicionalmente e estão do lado dele em todas as situações.

Catáfora - Processo semelhante à anáfora, mas em que os termos correferentes aparecem antes do
elemento linguístico que indica o referente do discurso Ex. Quando o começamos a ler, encontramos
algumas dificuldades, mas depois prendemo-nos ao Sermão de Santo António aos Peixes.

Coreferência não anafórica - quando duas expressões remetem para a mesma referência, sem que
uma fique dependente da outra do ponto de vista referencial. Ex. O Padre António Vieira escreveu
muitos e belos sermões, mas a Inquisição conseguiu calar este “Imperador da Língua Portuguesa”.
(Embora os dois segmentos sublinhados sejam correferentes, porque designam a mesma entidade,
são autónomos no sentido que assumem.)

Elipse - Numa cadeia de referência, o termo anafórico pode não estar lexicalmente realizado. Fala-se
de elipse para designar essa categoria vazia referencialmente dependente, cuja interpretação
convoca necessariamente um antecedente. a) Maria chegou junto da mãe e [ ] deu-lhe um beijo.
(Verifica-se, aqui, a elipse do sujeito da segunda frase, mas esse sujeito continua a ser interpretado
anaforicamente, por retoma do valor referencial do antecedente Maria.)

Deíticos

 Dêixis pessoal - Indica as pessoas do discurso, que participam no ato de enunciação.


 Dêixis temporal - Localiza, no tempo, factos relacionados com a enunciação (o momento da
enunciação e o que, em simultâneo, ocorre com ela; o que ocorre antes do momento da
enunciação; o que o locutor pensa que virá a acontecer depois)
 Dêixis espacial - Assinala a localização espacial de indivíduos ou objetos, tendo como ponto
de referência o lugar em que decorre a enunciação
 Dêixis textual - Demarca e organiza, anafórica e categoricamente, o tempo e o espaço do
próprio texto

Coesão Lexical

 Repetição - “A palavra é alma, a palavra é força, a palavra é o poder do homem”


 Sinonímia - “O homem vive também das suas memórias. São as lembranças que o fazem
renascer” Antonímia – “Ao ver a caixa cheia, desejava no seu intimo que estivesse já vazia”
 Hiperonímia/hiponímia – “As árvores são um bem preciosíssimo. Além da madeira, as
macieiras, as pereiras, as laranjeiras …”
 Holonímia/meronímia – “Aquele livro está fenomenal. Da imagem da capa ao grafismo da
contracapa e das badanas.”

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