Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Escolas de Estratégia
Escolas de Estratégia
Agenda
Escolas de Estratégia
Considerações Finais
2009 1s 02 AE 2
Agenda
Escolas de Estratégia
Considerações Finais
2009 1s 02 AE 3
Escolas de Estratégia
INTRODUÇÃO
OS CEGOS E O ELEFANTE O Segundo, pegando na presa,
por John Godfrey Saxe (1816-1887] Gritou, “Oh! O que temos aqui
Tão redondo, liso e pontiagudo?
Eram seis homens do Hindustão Para mim isto é muito claro
Inclinados para aprender muito, Esta maravilha de elefante
Que foram ver o Elefante É muito semelhante a uma lança ”
(Embora todos fossem cegos)
Que cada um, por observação O Terceiro aproximou-se do animal
Poderia satisfazer sua mente. E aconteceu de pegar
A sinuosa tromba com suas mãos.
O Primeiro aproximou-se do Elefante Assim, falou em voz alta:
e aconteceu de chocar-se “Vejo”, disse ele, “o Elefante,
Contra seu amplo e forte lado É muito parecido com uma cobra!”
Imediatamente começou a gritar:
“Deus me abençoe, mas o Elefante O Quarto esticou a mão, ansioso,
É semelhante a um muro”. E apalpou em torno do joelho.
“Com o que este maravilhoso animal
Se parece é muito fácil”, disse ele:
“Está bem claro que o Elefante
É multo semelhante a uma árvore!”
Fonte: MINTZBERG, AHLSTRAND e LAMPEL (2000); Análise AFJ.
2009 1s 02 AE 4
Escolas de Estratégia
INTRODUÇÃO
OS CEGOS E O ELEFANTE E assim esses homens do Hindustão
por John Godfrey Saxe (1816-1887] Discutiram por muito tempo,
Cada um com sua opinião,
O Quinto, por acaso, tocou a orelha Excessivamente rígida e forte,
E disse: “Até um cego Embora cada um estivesse, em parte, certo,
Pode dizer com o que ele se parece”: Todos estavam errados!
Negue quem puder,
Esta maravilha de Elefante Moral
É multo parecido com um leque!” Com freqüência, como nas discussões teológicas,
Os disputantes, eu suponho,
O Sexto, mal havia começado Prosseguem em total ignorância
A apalpar o animal, Daquilo que cada um dos outros quer dizer,
Pegou na cauda que balançava E discutem sobre um Deus
E veio ao seu alcance, Que nenhum deles viu!
“Vejo”, disse ele, “‘o Elefante:
É multo semelhante a uma corda!”
2009 1s 02 AE 5
Escolas de Estratégia
2009 1s 02 AE 6
Escolas de Estratégia
INTRODUÇÃO
Relação entre prescrição e descrição:
Prescrição Descrição
2009 1s 02 AE 7
Escolas de Estratégia
Exercício:
A classe formará 10 grupos.
Um representante de cada grupo será escolhido.
Cada grupo receberá uma folha contendo 6 colunas:
Nome da escola
Processo de formação
Grupo Prescritivo ou Descritivo
Agente Central
Estratégia
Breve Descrição
2009 1s 02 AE 8
Escolas de Estratégia
INTRODUÇÃO
As 10 Escolas são divididas em 3 grupos:
Design
Formulação da Estratégia: tarefa de
Prescritivas Planejamento
concepção
Posicionamento
Empreendedora
Cognitiva
Descrição da estratégia: tarefa de de Aprendizado
Descritivas
compreensão do Poder
Cultural
Ambiental
2009 1s 02 AE 9
Agenda
Escolas de Estratégia
Design
Planejamento
Posicionamento
Empreendedorismo
Cognitiva
Aprendizado
Poder
Cultural
Ambiental
Configuração
Considerações Finais
2009 1s 02 AE 10
Escolas de Estratégia
ESCOLA do Posicionamento
Frase: “Estratégia: fruto de um processo analítico”.
Introdução:
Marco: em 1980, com a publicação de Competitive Strategy de PORTER.
Premissas das Escolas anteriores + 2 contribuições significativas.
Importância do conteúdo das estratégias.
Reforço do lado prescritivo: investigação com peso, densidade.
2009 1s 02 AE 11
Escolas de Estratégia
ESCOLA do Posicionamento
Premissas:
Estratégias são posições genéricas: comuns e identificáveis no mercado.
Contexto do mercado é econômico e competitivo (técnico).
Formulação da estratégia: seleção das posições genéricas, tendo como
base analítica (cálculo).
Os analistas da estratégia repassam suas análises aos gerentes que, de
forma oficial, controlam as opções.
Estrutura do mercado posição estratégica estrutura organizacional.
2009 1s 02 AE 12
Escolas de Estratégia
ESCOLA do Posicionamento
1ª Onda: Origens nas Máximas Militares:
Escola mais antiga de formulação de estratégia.
Estratégias ótimas para batalhas militares:
condições ideais para se atacar um inimigo e
defender sua própria posição.
2009 1s 02 AE 13
Escolas de Estratégia
ESCOLA do Posicionamento
2ª Onda: A Busca por Imperativos de Consultoria:
Feita sob medida para os consultores:
Chegam de forma fria, sem conhecimento particular do negócio
Analisam dados
“Brincam” com um conjunto de estratégias genéricas sobre uma mapa
Redigem um relatório
Enviam a fatura e
Vão embora.
Início nos anos 60 (séc. passado) e mais fortemente nos anos 70 e 80,
surgiram as butiques de estratégias.
Fonte: MINTZBERG, AHLSTRAND e LAMPEL (2000); Análise AFJ.
2009 1s 02 AE 14
Escolas de Estratégia
ESCOLA do Posicionamento
2ª Onda: A Busca por Imperativos de Consultoria:
Boston Consulting Group (BCG): criação do “planejamento de portfólio”:
Matriz de crescimento-participação: equilíbrio dos 4 estereótipos:
“estrela”, “vaca leiteira”, “criança-problema” e “abacaxi”.
Curva da experiência: vantagem da primeira empresa a entrar no
mercado.
Participação de mercado é um prêmio e não uma estratégia.
2009 1s 02 AE 15
Escolas de Estratégia
ESCOLA do Posicionamento
3ª Onda: O Desenvolvimento de Proposições Empíricas:
Na década de 80 (séc. passado), dominou toda a literatura e a prática
da administração estratégica.
PORTER: base na economia, organização industrial, através de análise
das indústrias (testes empíricos). Reformulação para entender possíveis
implicações ao estrategista corporativo.
2009 1s 02 AE 16
Escolas de Estratégia
ESCOLA do Posicionamento
3ª Onda: O Desenvolvimento de Proposições Empíricas:
As contribuições de PORTER foram:
Modelo de Análise Competitiva: 5 forças no ambiente de uma organização
que influenciam a concorrência:
Ameaça de novos entrantes.
Poder de barganha dos fornecedores da organização.
Poder de barganha dos clientes da organização.
Ameaça de produtos substitutos.
Intensidade da rivalidade entre a organização e a concorrência.
2009 1s 02 AE 17
Escolas de Estratégia
ESCOLA do Posicionamento
3ª Onda: O Desenvolvimento de Proposições Empíricas:
As contribuições de PORTER foram:
Estratégias Genéricas: poucas estratégias sobrevivem à concorrência a
longo prazo
2 tipos de vantagem competitiva: baixo custo ou diferenciação.
+ “escopo” = 3 estratégias genéricas.
Fim: alcance de um desempenho acima da média do mercado.
2009 1s 02 AE 18
Escolas de Estratégia
ESCOLA do Posicionamento
3ª Onda: O Desenvolvimento de Proposições Empíricas:
As contribuições de PORTER foram:
Estratégias Genéricas: poucas estratégias sobrevivem à concorrência a longo
prazo
Alvo
LIDERANÇA EM CUSTO DIFERENCIAÇÃO
Amplo
Escopo
Competitivo
Alvo
FOCO em custo FOCO na diferenciação
Estreito
Vantagem Competitiva
Fonte: MINTZBERG, AHLSTRAND e LAMPEL (2000); Análise AFJ.
2009 1s 02 AE 19
Escolas de Estratégia
ESCOLA do Posicionamento
3ª Onda: O Desenvolvimento de Proposições Empíricas:
As contribuições de PORTER foram:
Cadeia de Valor: uma organização pode ser desmembrada em atividades
primárias e de suporte:
2009 1s 02 AE 20
Escolas de Estratégia
ESCOLA do Posicionamento
Contribuições:
Acrescentou conteúdo à Escola de Planejamento.
Mudança do papel de planejador para analista.
Ofereceu um robusto conjunto de conceitos à prática.
2009 1s 02 AE 21
Escolas de Estratégia
ESCOLA do Posicionamento
Críticas:
São comuns às das Escolas anteriores. Principal: análise gera síntese.
Preocupação de foco: é estreito, orientado para o econômico,
quantificável (e oposição ao social, político e econômico não-quantificável).
Conclusão: viés na escolha das estratégias.
Preocupação de contexto: é estreito, voltado para grandes empresas
tradicionais (em detrimento a indústrias fragmentadas).
Preocupação de processo: voltado para o cálculo (em mesas, em
detrimento ao “aprendizado externo”).
Preocupação de estratégias: é estreito, a posição genérica (benchmarking
como medida genérica) não é perspectiva única.
Fonte: MINTZBERG, AHLSTRAND e LAMPEL (2000); Análise AFJ.
2009 1s 02 AE 22
Agenda
Escolas de Estratégia
Design
Planejamento
Posicionamento
Empreendedorismo
Cognitiva
Aprendizado
Poder
Cultural
Ambiental
Configuração
Considerações Finais
2009 1s 02 AE 23
Escolas de Estratégia
ESCOLA de Aprendizado
Frase: “Estratégia: fruto de um processo emergente”
Introdução:
Emergência da estratégia:
quando pessoas, individual ou grupalmente, aprendem sobre uma situação,
e, também, sobre a capacidade da sua organização de lidar com ela.
Segundo LAPIERRE, a Administração Estratégica deixa de ser administração
de mudanças para ser por mudanças.
2009 1s 02 AE 24
Escolas de Estratégia
ESCOLA de Aprendizado
Introdução:
O debate entre as Escolas prescritivas e descritivas tomou corpo e vigor
com as críticas da Escola do Aprendizagem.
As mais importantes foram:
Quem é, na realidade, o arquiteto da estratégia?
Onde, de fato, ocorre a formação da estratégia na organização?
Até que ponto tal processo pode ser considerado deliberado e consciente?
Faz realmente sentido a separação entre formulação e implementação?
2009 1s 02 AE 25
Escolas de Estratégia
ESCOLA de Aprendizado
Introdução:
Formação vs. formulação:
para os proponente, a pergunta a ser feita é muito simples:
como as estratégias, de fato, se formam? Não como são formuladas!!!
2009 1s 02 AE 26
Escolas de Estratégia
ESCOLA de Aprendizado
Principais Fases de Evolução:
Incrementalismo desarticulado e incrementalismo lógico:
LINDBLOM (déc. 60):
natureza incremental do processo: políticas públicas processo “sem fim”,
de etapas sucessivas.
mordicadas contínuas substituem uma boa mordida.
2009 1s 02 AE 27
Escolas de Estratégia
ESCOLA de Aprendizado
Principais Fases de Evolução:
Empreendedorismo estratégico:
BOWER e PINCHOT (décs. 70 e 80).
Intrapreneuship:
mudanças na estratégia: surgimento por proposições feitas / defendidas
pelos agentes estratégicos dos médios escalões.
2009 1s 02 AE 28
Escolas de Estratégia
ESCOLA de Aprendizado
Principais Fases de Evolução:
Estratégia emergente:
proximidade com a aprendizagem estratégica:
reconhece a capacidade da organização para experimentar.
2009 1s 02 AE 29
Escolas de Estratégia
ESCOLA de Aprendizado
Premissas:
Ambiente da organização: natureza complexa e imprevisível:
formação da estratégia: demanda um processo de aprendizado ao
longo do tempo.
formular e aprender tornam-se indistinguíveis.
Líder é aprendiz: há muitos estrategistas em potencial na organização.
Aprendizado forma emergente:
pelo comportamento que estimula o pensamento retrospectivo,
para que a ação seja compreendida.
2009 1s 02 AE 30
Escolas de Estratégia
ESCOLA de Aprendizado
Premissas:
Papel da liderança:
gerenciar o processo de aprendizagem,
não de conceber estratégias.
Estratégia:
em primeira análise, as estratégias são padrões do passado.
depois, como planos para o futuro
e, quem sabe, perspectiva para guiar o comportamento geral.
2009 1s 02 AE 31
Escolas de Estratégia
ESCOLA de Aprendizado
Novas Direções para o Aprendizado Estratégico (Principais):
Dinâmicas das capacidades organizacionais:
PRAHALAD e HAMEL (déc. 90).
Dependência da estratégia: aprendizado.
Dependência do aprendizado: capacidades organizacionais.
2009 1s 02 AE 32
Escolas de Estratégia
ESCOLA de Aprendizado
Novas Direções para o Aprendizado Estratégico (Principais):
Dinâmicas das capacidades organizacionais:
3 principais conceitos suportam suas idéias:
1) Competência central:
- união de processos, capital humano, sistemas organizacionais, ativos e ativos
invisíveis.
- Quando agrupados, dão uma competência única à organização.
2) Intenção estratégica:
- determinação de uma posição desejada de liderança e
- estabelecimento de critérios para mapeamento do seu progresso.
2009 1s 02 AE 33
Escolas de Estratégia
ESCOLA de Aprendizado
Novas Direções para o Aprendizado Estratégico (Principais):
Dinâmicas das capacidades organizacionais:
3 principais conceitos suportam suas idéias:
3) Tensão e alavancagem:
T: desajuste entre recursos de uma organização e suas aspirações.
A: como a tensão não é suficiente, as formas de alavancagem que a
organização pode aprender são:
a) concentração eficaz de recursos.
b) acumulação eficiente de recursos.
c) complementação de recursos.
...
2009 1s 02 AE 34
Escolas de Estratégia
ESCOLA de Aprendizado
Novas Direções para o Aprendizado Estratégico (Principais):
Além do aprendizado até o caos:
STACEY e LEVY (déc. 90).
Desordem e o caos:
propriedades intrínsecas à organização.
abordagens recomendadas: teorias de sistemas caóticos ou desordenados.
2009 1s 02 AE 35
Escolas de Estratégia
ESCOLA de Aprendizado
Contribuição:
Aprendizado coletivo:
um imperativo para organização
que operam em ambientes complexos
ou que apresentam novas situações.
2009 1s 02 AE 36
Escolas de Estratégia
ESCOLA de Aprendizado
Críticas:
Sem estratégia: se “aprender” for levado ao seu extremo no continuum
proposto, a estratégia não existe.
Estratégia perdida: a ênfase no aprendizado poderá minar uma estratégia
coerente e perfeitamente viável.
Estratégia errada: aprender de forma incremental pode dar força a
estratégias que ninguém jamais quis (atração para posição indesejável).
Alto preço:
processo de aprendizagem pode ser caro e contraproducente,
necessidade: muito tempo e diversos encontros para se chegar a definições.
2009 1s 02 AE 37
Agenda
Escolas de Estratégia
Considerações Finais
2009 1s 02 AE 38
Considerações Finais
2009 1s 02 AE 39