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BEM-ESTAR ATRAVÉS DO USO DE ÓLEOS ESSENCIAIS

Ellen Faria¹
Natália Florêncio de Jesus²
Maria Celina P. Ribeiro³

RESUMO
O presente artigo científico teve como tema “Bem-estar através do uso de óleos essenciais”. O
presente trabalho propõe-se como objetivo geral - Promover o conhecimento sobre o óleo essencial
de Lavanda e outros diversos tipos, afim de que este possa contribuir com melhoras no bem-estar
das pessoas, alívio do estresse, aumento de energia e aumento da concentração mental. Sabe-se
que os óleos de essências são capazes de realçar o bem-estar e psicológico da pessoa ao mesmo
tempo. Cada óleo possui uma composição química diferente que determina sua fragrância, cor,
volatilidade, e é claro as maneiras como afetam o sistema, conferindo a cada óleo seu próprio
conjunto de propriedades benéficas. A metodologia utilizada neste trabalho foi de natureza qualitativo
e de perspectiva fenomenológica, sendo desenvolvido através de pesquisas bibliográficas e aplicação
de questionários à mulheres de 14 a 69 anos, que estão em pré-tratamento. A pesquisa bibliográfica
procura explicar problemas a partir de referências teóricas publicadas, buscando conhecer e analisar
as contribuições culturais ou científicas do passado e do presente existentes sobre o assunto. Assim,
atingir o bem-estar está relacionado a outros fatores como a administração do estresse, os valores da
família, respeito ao próximo, que precisam ser transformados para que a real qualidade de vida, do
corpo e da mente seja alcançada.

Palavras-chave: Bem-estar. Óleos essenciais. Benefícios. Saúde.

ABSTRACT
The present scientific article had the theme "Welfare through the use of essential oils". The present
work proposes as a general objective to analyze the contributions of the essential oils in the life of the
human being aimed at the balance and the well-being. It is known that essential oils are capable of
enhancing the person's well-being and psychological at the same time. Each oil has a different
chemical composition that determines its fragrance, color, volatility, and of course the ways in which it
affects the system, giving each oil its own set of beneficial properties. The methodology used in this
study was qualitative and from a phenomenological perspective, being developed through
bibliographical research and questionnaires to women aged 14 - 69 who are pre-treated. The
bibliographical research seeks to explain problems from published theoretical references, seeking to
know and analyze the cultural or scientific contributions of the past and the present on the subject.
Thus, attaining well-being is related to other factors such as stress management, family values,
respect for others, which need to be transformed in order for the real quality of life, body and mind to
be achieved.

Keywords: Well-being. Essencial oils. Benefits. Health.

¹ Aluna graduanda do curso de Farmácia pela Universidade Vale do Rio Verde – Unincor. E-mail:
ellenfaria@ymail.com
² Aluna graduanda do curso de Farmácia pela Universidade Vale do Rio Verde – Unincor. E-mail:
nathytc957@gmail.com
³ Orientadora - Mestre em Ciências da Saúde pela Escola de Enfermagem da Universidade de São
Paulo (2002). Graduada na Faculdade de Enfermagem - PUC Campinas. E-mail:
maria.ribeiro@unincor.edu.br
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1 INTRODUÇÃO

A problemática do presente trabalho está em como curar ou minimizar os

desequilíbrios que afetam o bem-estar das pessoas neste mundo tão corrido e
estressante na atualidade.
O uso de óleos essências para minimizar certos tipos de doenças, podem ser
utilizados, segundo Taveira (2011) não somente na aromaterapia, como também na
massagem, pois apresentam importantes componentes em suas composições.
Apresentam princípios ativos que exercem atividade eficaz sobre a célula do tecido,
que se pode ocorrer de formas diversas, como na hidratação, nutrição, cicatrização,
revitalização, dentre outros.
Assim, nota-se que o foco da aromaterapia não é tratar doenças graves, mas
servir de coadjuvantes no tratamento e prevenção das doenças.
Atualmente, o mundo está passando por mudanças que provocam uma
revolução no dia a dia das pessoas. Mudanças estas que provocam diversas
doenças e, consequentemente cada vez mais as pessoas estão à procura do
reencontro do equilíbrio do seu corpo e mente, assim, buscam pelo bem-estar e
recuperação da qualidade de vida (BAUNANN, 2010).
Para uma melhor qualidade de vida é necessário não somente ter saúde, mas
também o equilíbrio. A saúde não significa somente a saúde do corpo, como também
a aparência do corpo. Há uma conexão entre o bem-estar interior e o seu reflexo no
aspecto exterior.
A aromaterapia é um método que vem crescendo cada vez mais e que tem
contribuído consideravelmente para o equilíbrio integral do ser, que vem de encontro
com a Organização Mundial de Saúde.
O uso de óleos essenciais na dermatologia está em desenvolvimento
crescente pelo mundo todo. A aromaterapia oferece aos pacientes, assistências para
enfrentar sintomas físicos, mas também realça a qualidade de vida e o bem-estar
geral, para aqueles que sofrem de queixas cutâneas crônicas. Devido ao pequeno
tamanho de suas moléculas, os óleos de essências podem penetrar na pele com
mais eficácia do que outros óleos vegetais, que apenas ficam na superfície. Assim,
usados como finalidades medicinais através dos séculos, os óleos de essências
tornaram-se atualmente uma terapia natural alternativa estabelecida, que pode
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auxiliar no tratamento de quase todos os tipos de dores e aflições, assim como para
aliviar o estresse e o desgaste da vida moderna (MAIO, 2014).

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Bem-estar e o equilíbrio do corpo e da mente

Nessi (2010) afirma que a formação de novos setores da indústria, é
explicada pelo fenômeno de convergência entre diferentes áreas de conhecimento
pela necessidade de inovação e modernização, além da demanda de consumidores.
A convergência é um processo dinâmico, o qual se inicia com atuação paralela dos
segmentos.
Um fator externo, como uma nova tecnologia ou uma mudança na legislação,
desencadeia a convergência dos mercados. Como conseqüência, ocorre uma
mudança de comportamento e a estabilização deste novo segmento. Este processo
de convergência entre as indústrias de cosmética, alimentícia e farmacêutica,
elucida a criação dos segmentos cosmecêutico, nutracêutico e nutricosmético, que
se baseiam-se no apelo de “beleza de dentro para fora”, e por isso são chamados de
“pílulas da beleza”, “cosméticos orais”, entre outros. Podem se apresentar nas
seguintes formas farmacêuticas: líquidos, cápsulas, tabletes, balas, entre outros.
(MAIO, 2014).
Mesmo com o fortalecimento destas definições, a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) não classifica ou registra qualquer produto utilizando os
termos cosmecêutico, nutracêutico ou nutricosmético. Esta postura foi adotada pela
agência, devido à ausência de comprovação científica para com as respectivas
promessas.

2.2 Óleos essenciais

O óleo essencial é o componente olfativo encontrado em toda planta
odorante. Ele faze parte do seu sistema de defesa e pode ser extraído de várias
maneiras e a principal é a destilação a vapor d´água. O princípio é simples e
consiste em fazer passar o vapor quente pela planta para extrair a sua parte volátil,
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que são os óleos essenciais. Este vapor é coletado e resfriado. Dele se obtém o óleo
essencial, o hidrolato e a água floral. (SOUZA; ANTUNES JUNIOR, 2011).
Cada óleo essencial possui a sua identidade própria, que varia conforme a
sua composição química. Eles podem ser utilizados de múltiplas formas: difusão
aérea, aplicação cutânea, banhos, massagem, via oral, via retal. Entretanto, por
serem muito concentrados e muito ativos eles devem ser usados com conhecimento,
cuidado, critério e parcimônia (THOMPSON; DAVIDOW, 2013).
A essência pura das plantas tem sido apreciada por milhares de anos por
suas propriedades que proporcionam saúde e aromas insinuantes. Os óleos
essenciais têm poderes terapêuticos, não somente para uma massagem relaxante e
restauradora, mas também possuem propriedades benéficas para tratar
enfermidades comuns, estimular a boa saúde e o bem-estar emocional, além de
intensificar cada aspecto da vida.
Os óleos essenciais quando aplicados sobre a pele, são previamente diluídos
em óleos carreadores de origem vegetal, penetram na epiderme por difusão e os
componentes químicos que chegam à derme, são absorvidos pelos tecidos
musculares e chegam à corrente sanguínea, onde são distribuídos para os tecidos e
órgãos (TAVEIRA, 2011).

2.2.1 Funcionamento dos óleos essenciais

O óleo de essências tem moléculas muito pequenas, facilmente solúveis em
álcool, emulsificadores e particularmente, gorduras. Isto permite que elas penetrem
facilmente na pele e atuem no corpo se misturando com o tecido gorduroso.
Como estas essências são altamente voláteis, evaporam e são inaladas,
entrando dessa maneira através dos milhões de células sensíveis que cobrem as
passagens nasais. Estas enviam mensagens direto para o cérebro e afetam as
emoções atuando no sistema límbico, que também controla as principais funções do
corpo (MAIO, 2014).
Assim, em um tratamento de aromaterapia, os óleos de essências são
capazes de realçar o bem-estar físico e psicológico de uma pessoa, ao mesmo
tempo. Cada óleo possui uma composição química diferente que determina sua
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fragrância, cor, volatilidade, e certamente as maneiras como afetam o sistema,

conferindo a cada óleo seu próprio conjunto de propriedades benéficas.

2.2.2 Métodos de extração

Os principais métodos para extração dos óleos de essências, são de acordo
com Pereira (2014):

2.2.2.1 Destilação

O vapor em alta pressão é aplicado sobre as flores ou folhas em uma

destilaria sofisticada que utiliza frequentemente uma aspiração, de maneira que os
óleos de essência dentro deles vaporizem. Quando o vapor que conduz o óleo de
essência, passa por um sistema de resfriamento, onde o óleo condensa e pode ser
facilmente separado da água.

2.2.2.2 Maceração

As flores são embebidas em óleo quente para romper as células, soltando a

fragrância no óleo, o qual é depois purificado e os aromas são extraídos.

2.2.2.3 Enfleurage

Este é o método pelo qual as essências de flores, como o jasmim, o nérole e

a rosa, os quais são mais delicados e difíceis de obter, são extraídos. As flores ou
pétalas são amassadas entre bandejas de vidro com armação de madeira, untadas
com gordura animal, até a gordura ficar saturada com o perfume.

2.2.2.4 Compressão

Este é um método simples de extrair, onde os óleos de essência das cascas e

da pele de frutas maduras, como a laranja e o limão, são absorvidos em uma
esponja.
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2.3 Utilização dos óleos essenciais

Os óleos de essências podem ser usados por borrifação, imersão, nutrição da
pele ou simplesmente por inalação. O prazer e a versatilidade dos óleos aromáticos,
fazem deles uma das dádivas da natureza. Os óleos de essência contêm os
ingredientes ativos de uma planta em uma forma altamente concentrada e poderosa.
Por essa razão, eles precisam ser tratados com cuidado e nunca serem
aplicados diretamente na pele, sem diluição. No entanto, há diversas maneiras de
distribuir suas fragrâncias e utilizar suas propriedades terapêuticas, e a maioria dos
métodos não exige qualquer equipamento especial (MAIO, 2014).
Os óleos podem ser utilizados das seguintes maneiras:
- Inalação: método excelente para tratar os problemas respiratórios, resfriados
e outros;
- Massagem terapêutica: tratamento clássico, desencadeando o processo
natural de cura do corpo através da utilização de massagem linfática e de óleos de
essências, para estimular o fluxo sanguíneo e o líquido linfático;
- Aromatizadores: também conhecidos como difusores ou vaporizadores, são
de simples utilização; os aromatizadores podem ser vidro, porcelana, elétricos, entre
outros. A principal utilização é para aromatizar o ambiente, quando aquecido o óleo
emana o aroma e as propriedades medicinais.
- Banhos: devem ser diluídos primeiramente antes de entrarem em contato
com a pele;
- Escalda-pés, chuveiro, sauna, hidromassagem, pulverizador dos ambientes,
emanação dos travesseiros, perfumes, sachês, lenços, porta-sapatos,
umidificadores, queimadores, lenha para lareira, velas perfumadas, compressas.
Muitos deles são utilizados pela aromatização do ambiente, ou através da via
epidérmica, através desta fica mais fácil sentir os efeitos terapêuticos do óleo sobre
o corpo.

2.3.1 Óleos essenciais na aromaterapia

O termo aromathérapie foi usado primeiro em 1928 por um químico francês
René-Maurice Gattefossé, para descrever a ação terapêutica das essências das
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plantas aromáticas, por suas propriedades regeneradoras e antissépticas das

essências, e eficazes para curar feridas (BAUNANN, 2010, p.132).
De acordo com Thompson; Davidow (2013), as origens da aromaterapia
podem ser encontradas nas práticas religiosas, médicas e sociais de todas as
principais civilizações. Ainda segundo os autores, as propriedades antissépticas e
antibacterianas dos óleos de essências e resinas, particularmente do cedro, as
tornavam ideais para a finalidade de preservar os cadáveres na preparação para o
próximo mundo. Atualmente, há um renascimento da arte da aromaterapia em todo o
mundo, e as pesquisas contemporâneas estão começando a compreender os
fundamentos científicos das propriedades e aplicações dos óleos.
Pesquisadores em aromaterapia descobriram que certos óleos essenciais -
como a laranja, o jasmim e a rosa, possuem um efeito tranquilizante e atuam
alterando as ondas cerebrais para um ritmo que produz calma e um senso de bem-
estar. Em contraste, o manjericão, a pimenta-preta, o alecrim e o cardamomo,
possuem um efeito estimulante. A aromaterapia pode ser útil na manutenção da pele
saudável, bem como no tratamento da acne, rosácea e rugas. Apesar da pouca
quantidade de dados, a aromaterapia é tão popular nos Estados Unidos, que esses
ingredientes são encontrados em óleos para banho, hidratantes e xampus, inclusive
em tintas para paredes (THOMPSON; DAVIDOW, 2013 ).
Um estudo recente duplo-cego randomizado, tratou 86 pacientes
diagnosticados com alopécia areata, através de um óleo que foi massageado no
couro cabeludo. Um grupo recebeu o óleo carreador que somente continha jojoba e
sementes de uva. O segundo grupo recebeu o óleo em adição com tomilho, alecrim,
lavanda e cedro. Os pacientes tratados com a preparação do segundo grupo, deu
crédito à ideia de que os óleos essenciais podem ser úteis no tratamento de
doenças dermatológicas (SOUZA; ANTUNES JUNIOR, 2011).

2.3.1.1 Tipos de óleos utilizados na aromaterapia

Uma seleção muito pequena de óleos essências são usados, mas a sua
gama de aromas e aplicações, é notável. Cada um tem sua característica individual
e suas qualidades terapêuticas. São eles, de acordo com Borges (2010):
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- Manjericão, louro, benjom, bergamota, cedro, camomila, canela, confrei,

cipreste, eucalipto, erva-doce, olíbano, gerânio, hissopo, jasmim, zimbro, lavanda,
limão, capim-cidreira, melissa, mirra, nerol, laranja, salsa, patchuli, hortelã, pinho,
rosa, alecrim, sálvia, sândalo e tomilho.

2.3.2 Óleo de lavanda e suas especificões

O óleo essencial de lavanda é um dos óleos essenciais mais usados por
conta de sua delicadeza e por não ser irritante para a pele. Tem ainda propriedades
calmantes e relaxantes. O óleo essencial de lavanda é o símbolo da aromaterapia e
não tem contra-indicação, com exceção de algum tipo de alergia específica
relacionada a essa planta (MARTIN, 2014).
O conselho na aromaterapia é usar o óleo de Lavanda officinalis, que é
considerado um verdadeiro remédio natural. O óleo essencial de lavanda acalma os
nervos, relaxa os músculos, é antidepressivo, anti-tensão muscular, facilita o sono, é
antisséptico e antibacteriano e promove a digestão.
Este óleo essencial é útil para massagens, anti-estresse e relaxamento
muscular. Ainda de acordo com Martin (2014), o óleo de lavanda pode ser usado
puro ou misturado em pequenas quantidades, com o gel de aloe vera ou com uma
base de óleo vegetal, tal como óleo de amêndoa doce. A massagem com óleo
essencial de lavanda é indicada em casos de artrite reumatoide.
Uma das muitas utilidades do óleo essencial de lavanda, diz respeito ao
tratamento da caspa. Deve-se massagear o couro cabeludo regularmente com óleo
essencial de lavanda, com a finalidade estimular e ativar a circulação sanguínea,
relaxamento do couro cabeludo e ser útil no combate à caspa.
Este óleo é também útil para realizar inalações para o tratamento de rinites e
sinusites. É possível fazer compressas de lavanda quentes ou frias, dependendo do
tipo de queixa dolorosa a ser tratada. Compressas frias são úteis para contusões,
enquanto compressas quentes são recomendadas, para a dor de garganta e
espasmos musculares. Deve-se mergulhar um pano ou gaze em água quente ou fria
e aplicar algumas gotas de óleo essencial de lavanda antes de colocá-la como uma
compressa, sobre a área a ser tratada.
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O óleo essencial de lavanda é um dos mais indicados para o tratamento da

acne, de acordo com a aromaterapia. Inibe as bactérias que podem causar
infecções da pele e ajuda a equilibrar a secreção de sebo cutâneo, além de reduzir o
risco de formação de cicatrizes. Pode-se adicionar uma pequena quantidade do óleo
essencial em gel de aloe vera ou uma base de creme para o rosto, como proteção
extra antes de aplicá-la na a pele, em áreas críticas afetadas pela acne.

3 MATERIAL E MÉTODOS

A presente pesquisa é do tipo descritiva, transversal, qualitativa e quantitativa.

Visando investigar as situações que envolvem a questão de pacientes com
problemas de transtorno de humor e falta de bem estar, bem como concentrar os
estudos sobre tratamentos aos meios não invasivos e terapêuticos.
Participaram do estudo, 9 mulheres com idade entre 14 e 69 anos. O
tratamento constitui em 10 sessões de inalação com óleo essencial de lavanda, por
60 minutos diários, durante 10 dias. Já adquirimos o óleo extraído.
Foram analisados os procedimentos não invasivos e serão atendidos
pacientes da Clínica de Estética, do Curso de Tecnólogo em Estética e Cosmética da
Unincor, sendo aplicado um questionário pré tratamento, distribuído em quatro fases.
Os participantes do projeto assinaram o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido, antes do início do tratamento.
Método de Inclusão: Estar de acordo com as propostas da pesquisa.
Método de Exclusão: Não estar de acordo com as propostas da pesquisa.
Para a aplicação dos questionários, foram confeccionadas e apresentadas
cartas de anuência do local da pesquisa. Os questionários serão guardados apenas
durante a realização da pesquisa, sendo descartado após o período de dois anos. O
modelo de questionário consta no anexo do Trabalho de Conclusão de Curso a ser
apresentado.
A pesquisa bibliográfica procurou explicar problemas a partir de referências
teóricas publicadas, buscando conhecer e analisar as contribuições culturais ou
científicas do passado e do presente existentes sobre o assunto.
O questionário foi dividido em quatro fases: a primeira sobre os sintomas que
elas têm experimentado nas últimas 24 horas; a segunda fase aborda os sintomas
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que tenham experimentado nos últimos trinta dias; a terceira fase aborda os
sintomas que tenham experimentado nos últimos três meses e, a última aborda o
que mais causa estresse ou ansiedade em suas vidas.

4 RESULTADO E DISCUSSÃO

Gráfico 1: Número total de mulheres entrevistas: 09

Fonte: Elaborado pelas autoras

A pesquisa realizada teve a participação de mulheres com idade entre 14 a 69

anos, assim distribuídos: 02 mulheres com idade de 14 anos; 01 mulher com idade
de 34 anos; 01 mulher com idade de 36 anos; 01 mulher com idade de 39 anos; 01
mulher com idade de 42 anos; 01 mulher com idade de 53 anos; 01 mulher com
idade de 55 anos e 01 mulher com idade de 69 anos.

4.1 A visão das participantes

Gráfico 2: Fase I
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FASE I - SINTOMAS NAS ÚLTIMAS 24 HORAS

Boca seca Nó ou dor no estômago
Aumento de sudorese Tensão muscular
Diárreia passageira Hipertensão súbita e passageira
Aumento súbito de motivação Entusiasmo súbito
15%
7% Insonia Mudança de apetite
3% 3% 3%
6% Respiração ofegante Aperto na mandíbula
12% Vontade súbita de iniciar novos Mãos e/ou pés frios
7% projetos

7% 3%
3% 18%
5%
7%

Fonte: Elaborado pelas autoras

A fase I buscou responder umas das questões desta pesquisa, sobre como as
participantes têm experimentado nas últimas 24 horas. Os sintomas foram os mais
diversos, como segue:
P1: Apresentou mãos e/ou pés frios; mudança de apetite (comer bastante ou
ter falta de apetite); aumento súbito de motivação; P2: Boca seca; aumento de
sudorese (muito suor); tensão muscular (dores nas costas, pescoço, ombros);
insônia, dificuldade de dormir por um período; mudança de apetite (comer bastante
ou ter falta de apetite); vontade súbita de iniciar novos projetos; P3: Boca seca;
tensão muscular (dores nas costas, pescoço, ombros); aperto na mandíbula/ranger
de dentes ou roer unhas ou ponta de caneta; respiração ofegante, entrecortada;
hipertensão súbita e passageira (pressão alta súbita e passageira); mudança de
apetite (comer bastante ou ter falta de apetite); P4: Nó ou dor no estômago; insônia,
dificuldade de dormir; P5: Não apresentou nenhum sintoma; P6: Tensão muscular
(dores nas costas, pescoço, ombros); P7: Boca seca; aumento de sudorese (muito
suor); tensão muscular (dores nas costas, pescoço, ombros); mudança de apetite
(comer bastante ou ter falta de apetite); P8: Boca seca; tensão muscular (dores nas
costas, pescoço, ombros); insônia, dificuldade de dormir; hipertensão súbita e
passageira (pressão alta súbita e passageira); P9: Boca seca; nó ou dor no
estômago; aumento de sudorese (muito suor); tensão muscular (dores nas costas,
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pescoço, ombros); diarreia passageira; hipertensão súbita e passageira (pressão

alta súbita e passageira); aumento súbito de motivação; entusiasmo súbito.
Das 09 mulheres entrevistadas nas últimas 24 horas sentiram diversos
sintomas, tendo um percentual maior de sintomas em relação a três sintomas como:
a tensão muscular de 66%, seguido de boca seca de 56% e mudança de apetite
44%. Os demais sintomas vieram em percentuais menores.

Gráfico 3: Fase II

Fonte: Elaborado pelas autoras

A fase II buscou-se responder umas das questões desta pesquisa, qual seja,
como as participantes tem experimentados no último mês. Os sintomas foram os
mais diversos como: P1 e P4 a P6: não apresentaram nenhum sintoma; P2: relatou
problemas com a memória, esquecimentos e mudança de apetite; P3 e P8:
poblemas de hipertensão arterial; P7: problemas com a memória; P9: mudança de
apetite.

Gráfico 4: Fase III

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FASE III - SINTOMAS NOS ÚLTIMOS TRÊS MESES

10%

Problemas dermatológicos
prolongados (pele)
Não responderam

90%

Fonte: Elaborado pelas autoras

A fase III buscou-se responder umas das questões desta pesquisa, como as
participantes tem experimentados nos últimos três meses. Os sintomas foram os
mais diversos como: P1: Não apresentou nenhum sintoma; P2: Problemas
dermatológicos prolongados; P3 a P9: Não apresentaram nenhum sintoma.

Gráfico 5: Fatores de estresse e ansiedade

FATORES CAUSADORES DE ESTRESSE OU ANSIEDADE

4% Insegurança
4% 15%
4% Preocupação excessiva
4% Problemas financeiros
Trabalho
4%
Tarefas domésticas
4% Multidões
Perfeccionismo
34% Doenças
Transito
25%

Fonte: Elaborado pelas autoras

Em relação aos fatores causadores de estresse ou ansiedade, as
participantes disseram os mais diversos fatores, dentre eles: P1: Insegurança,
preocupação excessiva, falar em público; P2: Insegurança; P3: Problemas
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financeiros e preocupação excessiva; P4: Problemas financeiros, trabalho e

preocupação excessiva; P5: Preocupação excessiva e tarefas domésticas; P6:
Multidões; P7: Problemas financeiros e preocupação excessiva; P8: Doenças,
preocupação excessiva e trânsito; P9: Problemas financeiros, insegurança e
preocupação excessiva.
De acordo com estudos e segundo Pereira (2014), o uso terapêutico de óleos
essenciais aromáticos e voláteis extraídos de plantas, devido as propriedades
medicinais encontradas nesses óleos essenciais, são utilizadas para manter a saúde
e o bem-estar. Os óleos aromaterapêuticos são inalados ou aplicados topicamente à
pele. Devido a seu pequeno tamanho molecular, os óleos podem penetrar facilmente
nos tecidos corporais e promover a cicatrização dos órgãos e sistemas do corpo. Se
os óleos são inalados, eles disparam o sistema imune a responder a certas
condições. Os óleos são bastante eficientes para o tratamento do sistema nervoso,
por modificarem a resposta imune e harmonizarem os humores e emoções.
Portanto, o valor dos óleos de plantas naturais tem sido reconhecido desde a
antiguidade, por suas propriedades curativas, preventivas, de limpeza e
reanimadoras, assim como pelo prazer animador de suas fragrâncias. Atualmente,
estas propriedades estão sendo redescobertas enquanto se olha para a sabedoria
das eras e civilizações passadas, para restaurar o equilíbrio perdido na vida
moderna. O estresse, a poluição, a dieta insalubre, os estilos de vida agitados porém
sedentários, todos esses fatores têm um efeito adverso sobre o corpo e o espírito. A
arte da aromaterapia aproveita as puras e fortes essências das plantas, flores e
resinas aromáticas, para trabalhar sobre os mais poderosos sentidos, como o olfato
e o toque, e para restaurar a harmonia do corpo e da mente.

5 CONCLUSÃO

Diante da pesquisa realizada em relação ao bem-estar e o uso de óleos

essenciais e respondendo à problemática da pesquisa, como curar ou minimizar os
desequilíbrios que afetam o bem-estar das pessoas neste mundo, tão corrido e
estressante até hoje, percebeu-se que ao pesquisar bibliografias sobre o assunto
relacionado com o uso de óleos essências, não há muitas publicações sobre o
assunto.
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Através da pesquisa realizada foi possível observar que vários sintomas que
as entrevistadas discorreram, podem ser amenizados através do uso dos óleos
essenciais, visto que estes apresentam grandes benefícios na área da aromaterapia
e na massagem.
Os sintomas apresentados, que podem ser muitas vezes controlados com o
uso destes produtos e trazer maior bem-estar e uma melhor qualidade de vida ao
ser humano.
Portanto, o uso de óleos essenciais em tratamentos terapêuticos devem ser
difundidos pela importância de trazer além dos efeitos estéticos, efeitos psicológicos
e melhoria da qualidade de vida, permitindo um tratamento individualizado e com
isto, um melhor resultado no tratamento. Concluímos também que mais estudos
científicos sobre as propriedades terapêuticas dos óleos essenciais devem ser
realizados, uma vez que as referências bibliográficas são escassas, sobre o
assunto.
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REFERÊNCIAS

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BORGES, F. S. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo:

Phorte, 2010.

MAIO, M. de. Tratado de medicina estética. São Paulo: Rocca, 2014.

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bem-estar. 2014. Disponível em: <https://www.greenme.com.br/viver/saude-e-bem-
estar/1211-oleo-essencial-de-lavanda-10-usos-fantasticos-para-a-saude-e-o-bem-
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NESSI, A. Massagem antiestresse: uma abordagem teórica e prática para o bem-

estar. São Paulo: Phorte, 2010.

PEREIRA, M. F. L. Cosmetologia. São Paulo: Difusão, 2014.

SOUZA, V. M.; ANTUNES JUNIOR, D. Ativos Dermatológicos. São Paulo:

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<http:// www.spagloriataveira.com.br/.../Monogafia_Maria-da-Gloria-da-Silveira-
Taveira.pd> Acesso em: 04 nov. 2016.

THOMPSON, J. E.; DAVIDOW, L. W. A prática farmacêutica na manipulação de

medicamentos. São Paulo: Artmed, 2013.