Utilização de terapia de biomagnetismo para o alívio de enxaqueca crônica

Ennes, Ilka da Costa. FIOCRUZ.

Moraes, Claudio C. FIOCRUZ.
Silva, José Carlos. FIOCRUZ.

O Biomagnetismo é uma técnica terapêutica desenvolvida em 1988 pelo médico mexicano, Dr

Isaac Goiz Durán. Esta terapia consiste no reconhecimento de pontos de energia que, se
alterados no organismo humano, estão associadas a diversas doenças. A identificação das
patologias é realizada através da aplicação passiva de imãs sob regiões específicas do corpo,
com o intuito de rastrear alterações iônicas do organismo, ou seja, desequilíbrios entre cargas
negativas e positivas com o uso do Biomagnetismo. Em patologias específicas, observamos um
desequilíbrio entre estas cargas em órgãos e/ou tecidos específicos, assim esta terapia teria
como função corrigir esta desarmonia, na tentativa de eliminar a patologia que se apresenta.
Estudos realizados com outras doenças infecciosas como febre tifoide, demonstraram eficácia
no controle e eliminação do patógeno, tal evidência corrobora com a hipótese que esta terapia
também possa ser benéfica para casos de doenças agudas e crônicas. O objetivo deste relato de
caso foi avaliar a eficácia do biomagnetismo no alívio de enxaqueca crônica. Paciente com 58
anos de idade, sexo feminino com queixa de dor de cabeça tipo enxaqueca crônica frontal tipo
pulsante, pontada, insuportável com enjoo, em períodos constantes diurnos e noturnos por mais
de 15 anos. A paciente relata não tomar medicação e que recorreu a técnicas de terapias naturais
como acupuntura, terapia crânio sacro, mas não conseguiu alívio das dores, porque as crises
eram constantes. Foi realizado um rastreio segundo técnica par magnético (Dr Goes, 1988) onde
foi detectado disfunção das glândulas pineal e hipófise. Antes do início do tratamento foi
medida a intensidade da dor com aplicação do questionário de dor McGill: sessão (0) 24/4/1018
com índice de dor de 19 pontos, sessão (4) (24/5/18), McGill de 14 pontos, sessão (8) 24/6/18
Mc Gill de 9.0 pontos, sessão (12) 24/7/18 Mc Gill de 0 pontos. Foi aplicado em paralelo a
avaliação de dor EVA, sendo 10 (sessão 0), 7 (sessão 1), 4 (sessão 2) e 0 (sessão 3). Após 12
sessões da aplicação de biomagnetismo a paciente relata não sentir mais dor de cabeça. Os
ímãs foram colocados nos seguintes pontos anatômicos: clavícula x clavícula para fortalecer
sistema imune, cranial x cranial para corrigir disfunção da glândula pineal e hipófise, occipital
x occipital para corrigir zona de conflito intra cranial, pineal x pineal para corrigir disfunção da
glândula pineal. A aplicação do questionário Mcgill e da Escala de dor analógica (EVA),
demonstrou que a aplicação do biomagnetismo pode ser eficaz no tratamento da enxaqueca
crônica, podendo tratar o paciente de forma natural sem buscar recursos farmacológicos para
alívio da dor.

II Congresso Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde

IV Encontro Nordestino de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde
Universidade Federal de Sergipe – Campus Lagarto, 14 a 17 de novembro de 2019
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