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INHAMBANE
FEVEREIRO DE 2021
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INHAMBANE
FEVEREIRO DE 2021
iii
Declaro por minha honra que o presente trabalho nunca foi apresentado na sua essência para
obtenção de qualquer grau académico e que constitui resultado da minha investigação pessoal e
independente, tendo respeitado as normas e regras académicas e indicadas no trabalho a bibliografia
utilizada.
______________________________________________
iv
DEDICATÓRIA
v
AGRADECIMENTOS
vi
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
viii
LISTA DE SIGLAS
ix
Conteúdo
DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO DE HONRA..................................................................................................iii
DEDICATÓRIA....................................................................................................................................................iv
AGRADECIMENTOS............................................................................................................................................v
RESUMO...........................................................................................................................................................vi
LISTA DE FIGURAS............................................................................................................................................vii
LISTA DE TABELAS............................................................................................................................................vii
LISTA DE SIGLAS..............................................................................................................................................viii
CAPITULO I........................................................................................................................................................1
INTRODUÇÃO....................................................................................................................................................1
1.1. Objectivos..........................................................................................................................................2
1.1.1. Objectivo geral...........................................................................................................................2
1.1.2. Objectivos específicos................................................................................................................2
1.2. Justificativa........................................................................................................................................3
1.3. Delimitação do objecto de estudo.....................................................................................................4
1.4. Problematização................................................................................................................................4
1.5. Hipóteses...........................................................................................................................................4
CAPITULO II.......................................................................................................................................................5
REVISÃO DA LITERATURA..................................................................................................................................5
2.1. A avaliação de desempenho..............................................................................................................5
2.2. O contributo da avaliação de desempenho dos profissionais............................................................5
2.3. Factores que influenciam o desempenho dos recursos humanos.....................................................7
2.4. Processo de Avaliação de Desempenho............................................................................................8
2.5. Métodos de avaliação de desempenho.............................................................................................9
2.6. Principais causas de resistência a implementação de um sistema de avaliação e desempenho.....10
2.7. Problemas na avaliação do desempenho........................................................................................12
2.8. Treinamento e Desenvolvimento de pesssoas (T&D)......................................................................13
2.9. Relação entre a avaliação do desempenho e desenvolvimento dos trabalhadores........................16
2.10. Modelo de análise.......................................................................................................................17
CAPITULO III....................................................................................................................................................19
METODOLOGIA................................................................................................................................................19
3.1. Tipo de pesquisa...................................................................................................................................19
x
INTRODUÇÃO
1
ponto de vista dos empregados, destaca-se que o desejo e o interesse pela avaliação de
desempenho reflectem as mesmas expectativas das gerências, isto é, gostariam que a empresa
utilizasse critérios mais objectivos e transparentes relacionados ao reconhecimento de seus
esforços e de sua actuação no trabalho, principalmente no que se refere ao seu futuro e à sua
carreira dentro da organização (DALMAU e GIRARDI, 2015).
1.1. Objectivos
2
1.2. Justificativa
Sob ponto de vista teórico é então um esforço para enriquecer a literatura sobre a temática e
sob ponto de vista prático trata-se de uma oportunidade para apoiar a gestão do INAS -
Maxixe, mostrando a relevância desta ferramenta para o treinamento e desenvolvimento dos
funcionários e agentes do Estado no exercício das suas funções.
Sob ponto de vista pessoal, é importante por ser uma forma de melhor compreender o tema,
explorando os fundamentos teóricos adquiridos ao longo da sua formação académica.
3
1.3. Delimitação do objecto de estudo
Sob ponto de vista de local, o estudo foi realizado no INAS - Maxixe. Já sob ponto de vista de
tempo, o estudo abarca 2015-2020.
1.4. Problematização
1.5. Hipóteses
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CAPITULO II
REVISÃO DA LITERATURA
Não há divergência entre os autores, percebendo-se que, a avaliação de desempenho tem por
finalidade apreciar os resultados obtidos quer para conhecer a evolução do colaborador, quer
para avaliar os níveis de aprendizado nas áreas de conhecimento, habilidade e atitude e para
qualificar o seu nível de produtividade.
CAETANO (1996) por sua vez faz notar que a avaliação de desempenho é uma ferramenta
muito importante no universo organizacional, pois através dela, o funcionário tem a
oportunidade de ver a forma pela qual o seu superior vem enxergando seu trabalho, de como
ele está sendo analisado pelo seu superior.
Como uma das tarefas mais importantes do gestor, como refere CHIAVENATO (2010),
avaliar o desempenho potencia a melhor identificação de talentos, assim como a melhor
alocação de recursos humanos na organização.
Essas avaliações destinam-se a melhorar o desempenho dos avaliados nas actividades que
executam, como apontam LACOMBE e HEIBORN (2003).
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PEIXOTO (2015) aponta que, os benefícios obtidos em uma avaliação de desempenho são
enormes, pois através dela é possível medir o grau de contribuição de cada colaborador e a
medida a ser tomada. Treinamentos, aperfeiçoamentos e remanejamentos de colaboradores de
sectores são promovidos após obtenção dos resultados das avaliações de desempenho. Por
meio do feedback apresentado pelo avaliador, as empresas estabelecem estratégias, investem e
como consequência melhoram o desenvolvimento do avaliado, o que traz excelentes
resultados pra a empresa, impulsionando assim o crescimento da mesma no mercado.
BOAS e CARVALHO (2004) apud DALMAU e GIRARDI (2015) destacam que também
podemos entender a avaliação de desempenho como um sistema de feedback que lhe oferece
informações relativas à concretização bem-sucedida de seu plano de mão de obra. Avaliações
de desempenho informam o grau de progresso dos funcionários no desenvolvimento
individual e o progresso de cada um deles no cumprimento das metas do plano de negócios.
Conforme TACHIZAWA et al. (2001), é importante avaliar cada pessoa porque existe o
interesse da organização de poder ter a sua disposição uma força de trabalho bem treinada e
produtiva com condições de enfrentar os desafios do mercado.
TACHIZAWA et al. (2001), somente a avaliação individual pode mapear os pontos fortes e
fracos das pessoas, e que serão comprovados pela melhoria da produtividade; necessidade de
mais treinamento; adequação do funcionário ao cargo e/ou a possibilidade de aproveitá-lo em
outro cargo ou outra dependência; eventual readaptação e a necessidade de incentivo salarial,
promoções ou dispensas.
8
Fonte: DALMAU e GIRARDI (2015)
9
Método de incidentes críticos: busca avaliar os desempenhos positivos e negativos,
fazendo com que sejam analisados os pontos fortes e fracos do avaliado.
Listas de verificação: consiste num check-list dos factores de desempenho de cada
funcionário, sendo que esses factores recebem uma avaliação quantitativa.
Avaliação por Resultados: baseia-se numa comprovação periódica entre os
resultados fixados (ou separados) para cada funcionário e os resultados
efectivamente alcançados;
Avaliação de 360 Graus: participam nela todos os que interagem com o avaliado.
Deste modo, abrange o superior hierárquico, os colaboradores, os pares, os colegas
e todos os demais que estão à volta do avaliado, numa abrangência de 360º.
Avaliação por objectivos: consiste na negociação e no estabelecimento de metas
individuais ou grupos, entre executores de tarefas e respectivos líderes. É uma
espécie de contrato bilateral de resultados; é um método objectivo e voltado para o
futuro, sendo que a retro-informação ao avaliado pode ser concomitante com a
execução das tarefas.
10
2.6. Principais causas de resistência a implementação de um sistema de avaliação e
desempenho
Estes factores, de certa forma podem ser aplicados na identificação das principais causas de
resistência a implementação de um sistema de avaliação de desempenho, como faz
BERGAMINI (1999) apontar:
A aversão natural que o ser humano possui diante da situação na qual se vê obrigado a
criticar um subordinado, podendo ver-se envolvido numa desagradável discussão;
A falta de preparo e, por conseguinte, de habilidade das pessoas para bem conduzirem
uma entrevista, o que pode ocasionar uma sintomática sensação de insegurança;
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A má vontade habitual das pessoas, todas as vezes que se torna necessário adoptar uma
nova maneira de proceder e suas indispensáveis alterações na forma habitual de
trabalhar;
Um clima generalizado de desconfiança, quanto à validade do instrumento de
avaliação e a ignorância natural sobre a sua metodologia de uso, em termos de
aplicação na prática do dia-a-dia.
Referir que o próprio ROBBINS (2010), sugere oito táticas para superar a resistência à
mudança: educação e comunicação, participação, apoio e comprometimento, desenvolver
relações positivas, implementação de mudanças de forma justa, manipulação e cooptação,
selecção de pessoas que aceitam mudanças e, coerção.
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LUCENA (1992) que refere que a maior responsabilidade pelo sucesso de um programa de
Avaliação de Desempenho está na competência dos avaliadores.
Segundo LUCENA (1992) o melhor dos sistemas conseguirá pouco êxito se o avaliador
demonstrar ignorância quanto aos objectivos, problemas e conceitos básicos que envolvem a
Avaliação de Desempenho.
CHIAVENATO (2001) dispõe que podem ser considerados os seguintes principais problemas:
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empregado atraente ou popular pode receber uma alta avaliação geral. Avaliar os
empregados separadamente em cada uma de várias medidas de desempenho e
encorajar os avaliadores a se precaverem contra o efeito halo são dois meios de reduzir
esse problema.
14
tempo e diferente. O treinamento e orientado para o presente, focalizando o cargo atual e
buscando melhorar aquelas habilidades e competências relacionadas como desempenho
imediato do cargo. O desenvolvimento de pessoas focaliza em geral os cargos a serem
ocupados futuramente na organização e as novas habilidades e competências que serão
requeridas.
Em relação aos métodos para desenvolver pessoas, CHIAVENATO (2010), aponta alguns
como:
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7. Treinamento (outdoor) fora da empresa. Muitas vezes relacionado com a busca de
novos conhecimentos, atitudes e comportamentos que não existem dentro da
organização e que precisam ser obtidos fora dela, o treinamento fora da empresa é
geralmente oferecido por organizações especializadas em T&D e que oferecem
esquemas integrados, cujo foco primário é ensinar aos treinandos a importância de
trabalhar em conjunto, como uma equipa.
8. Centros de desenvolvimento internos. São métodos baseados em centros localizados na
empresa para expor os gerentes e as pessoas a exercícios realísticos para desenvolver e
melhorar habilidades pessoais.
CUNHA et al. (2010) acrescentam que a identificação das necessidades de formação passa
pela análise a três níveis: organizacional, operacional e individual. Se por um lado é necessário
verificar indicadores organizacionais e de produção, tais como absentismo, incumprimento de
prazos, baixa produtividade, conflitos interpessoais, por outro lado, é necessário considerar
aspetos relacionados com as decisões estratégicas, tais como a introdução de novas
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tecnologias, mudanças organizacionais, novos produtos e serviços. Ao nível operacional
prende-se sobretudo com a natureza das tarefas, ou seja, é necessário ter em conta o tipo de
trabalho, as tarefas a realizar e os requisitos que os trabalhadores devem cumprir para executar
as tarefas corretamente. Ao nível individual é imprescindível a identificação das necessidades
de formação de cada individuo, por forma a ultrapassarem eventuais lacunas atuais e/ou
futuras.
As recompensas intrínsecas estão ligadas à função em si, que tem a ver com o desenho
funcional, a autonomia e responsabilidade e o envolvimento na definição dos objetivos
estratégicos da organização. Este tipo de recompensas permite a identificação entre o
trabalhador e a organização, criando um vínculo duradouro do trabalhador perante a
organização. Por sua vez, as recompensas extrínsecas, não são directamente causadoras de
motivação, no entanto, se geridas equitativamente e de forma competitiva, poderão provocar
satisfação profissional, como exemplo temos: o salário, os incentivos e os símbolos de estatuto
(CAMARA, 2000).
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2.10. Modelo de análise
Descoberta de talentos/potencialidades
Direcciona os colaboradores
Necessidade de treinamento (novas
atitudes, soluções, ideias, conceitos)
Desenvolvimento profissional Mão-de-obra mais produtiva
(Formação, Carreira e
Incentivo salarial
Recompensas)
Promoção e progressão
Premiação
Mudança e Inovação
Rotação de cargos
Posições de assessoria
Aprendizagem prática
Atribuição de comissões
Métodos de desenvolvimento
Participação em cursos
Exercícios de simulação
Treinamento fora da empresa
Centros de desenvolvimento internos
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19
CAPITULO III
METODOLOGIA
Em termos de tipo, a pesquisa presente classifica-se como Pesquisa Descritiva. Esta é do tipo
descritivo por, como considera TRIVINOS (2008), visar descrever criteriosamente os factos e
fenómenos de determinada realidade, de forma a obter informações a respeito daquilo que já
se definiu como problema a ser investigado.
A grande contribuição das pesquisas descritivas é proporcionar novas visões sobre uma
realidade já conhecida, o que se ajusta ao trabalho que se pretende realizar (GIL, 2008). A
pesquisa que se pretende realizar, irá assumir-se como um estudo de caso, permitindo testar a
validade da teoria adaptada a partir de diferentes conceitos ligados a efectividade da avaliação
de desempenho.
Foi escolhida a abordagem qualitativa que segundo MARCONI e LAKATOS (2008) permite
uma compreensão detalhada dos significados e características situacionais apresentadas pelos
entrevistados, em lugar da produção de medidas qualitativas de características ou
comportamentos. Os dados também foram analisados com base estatística, isto é, recorreu-se a
pesquisa quantitativa para sustentar a qualitativa.
20
3.3. Técnicas de colecta de dados
O recurso ao questionário permite que as pessoas o respondam no momento que lhes pareça
mais apropriado e assegurar a confidencialidade. O questionário foi construído com base na
escala de LIKERT com o propósito de obter uma representação numérica do que seriam as
percepções sobre a avaliação de desempenho na organização.
Também se recorreu a entrevista que, de acordo com GIL (2008), pode ser definida como uma
técnica na qual o investigador se apresenta frente ao investigado e formula perguntas para
obter as informações necessárias, sendo assim, uma forma de interacção social. O guião de
entrevista foi composto por questões abertas.
O estudo envolveu uma população de 40 indivíduos, dos quais 24 são do sexo masculino.
Por acessibilidade foi possivel constituir uma amostra composta por 12 indivíduos, que
acederam responder as questões, o que corresponde a 30% da população. Fazer parte da
organização no período 2015-2019 constituiu também um critério de inclusão.
O perfil dos pesquisados (amostras) revela que a maioria corresponde ao sexo masculino, num
total de 8 indivíduos, correspondente a 66,7%. Desta feita, percebe-se uma menor presença
indivíduos do sexo feminino. Em termos de idade, nota-se que a maioria está na faixa etária de
xxxxxxxxxx. Observa-se também que a maioria, xxxxxxxxxx% tem xxxxxxxxxx anos de
experiência e tem como nível xxxxxxxxxxxxxxxxxx.
21
N.º %
Homens 8 66,7
Sexo Mulheres 4 33,3
12 100
18-25 anos
26-35 anos
36-45 anos
Faixa Etária
46-55 anos
Mais de 55 anos
1-5 anos
5-10 anos
10-15 anos
15-20 anos
Tempo de trabalho 20-25 anos
25-30 anos
30-35 anos
Mais de anos
Nível primário
Nível básico
Habilitações literárias Nível médio
Nível superior
Os dados foram tratados com apoio a planilha excel e produção de gráficos. A análise de
conteúdo é a forma escolhida para a análise e discussão de resultados.
22
CAPITULO IV
23
Segundo o artigo 8 do Decreto nº. 55/2009 de 12 de Outubro o SIGEDAP é orientado para os
resultados, característica que se pode constatar nos diversos instrumentos que o
operacionalizam, desde o acordo de desempenho a ficha de classificação do funcionário. Neste
âmbito, o mesmo documento considera que o sistema de avaliação do desempenho adoptado é
dotado de instrumentos de gestão necessários para actuar e responsabilizar, motivando as
lideranças, os Funcionários e Agentes do Estado para um desempenho de qualidade e
reconhecendo o mérito e a excelência.
Planificação - Este conceito deve ser entendido como o acto de registo num plano
sistematizado de tudo aquilo que deve ser realizado pelo funcionário ou agente de
estado, num determinado período de tempo, considerando o resultado esperado, o
tempo necessário para alcançar as metas propostas e a qualidade dos resultados. O
período de planificação decorre de 1 de Novembro a 31 de Dezembro após a aprovação
do PES pela Assembleia da República.
Gestão do Desempenho - Consiste na apreciação sistemática e participativa (incluindo
as observações e reparos do avaliador ao longo do período da avaliação) de todas as
acções inclusas no Plano Individual de Actividades Anuais do avaliado, o que implica
a integração de aspectos humanos, dos objectivos da instituição, dando ênfase a
motivação, desenvolvimento e evolução profissional do avaliado.
Revisão - Consiste na análise pelo avaliador das diferentes fases do processo de
avaliação, tomando em consideração os aspectos positivos e negativos do
acompanhamento trimestral e/ou semestral, com objectivo de tecer recomendações
com vista a tomada de decisões referentes a avaliação para o ano seguinte, tais como
necessidades de capacitação, troca de experiências, formação e outros.
24
4.3. Resultados da colecta de dados sobre a avaliação do desempenho no INAS –
Maxixe
Também nota-se na maioria das respostas que, a organização incentiva a planificação das
actividades e a avaliação do desempenho leva em conta o cumprimento dos planos.
17%
25%
42%
25
Fonte: dados da pesquisa
Na prática, este resultado está relacionado com o facto de os colaboradores considerarem que
não tem visto ser destacado um talento após a avaliação do desempenho, potenciando-se o seu
desenvolvimento. Repare-se que 25% dos funcionários mostrou-se insatisfeito; um grupo que
pode aumentar de número se forem criadas condições para valorização expressa e prática de
talentos.
Dar valor ao talento através da AD pode ser uma forma de incentivar a inovação e a
criatividade dos funcionários, indicadores importantes no desenvolvimento profissional dos
funcionários.
17%
67%
26
Perguntou-se aos funcionários se a AD na organização tem sido utilizada para apurar
necessidades de treinamento, tendo sido obtidos os resultados descritos no gráfico 3.
Observa-se um certo equilíbrio nas respostas, onde 42% considerou que raramente se utiliza a
AD para identificar necessidades de treinamento na instituição, e 42% a indicar que ás vezes
tal ocorre. Este dado pode corroborar o dito em relação ao gráfico anterior, mostrando que,
embora o SIGEDAP seja um sistema que acolhe aceitação no seio dos funcionários, o facto
não estar a ser implementado adequadamente ou na sua plenitude, pode gerar insatisfação em
relação ao processo de AD.
17%
42%
42%
Por outro lado, constatou-se que a instituição tem apostado na AD para direccionar os
funcionários para a melhoria do seu desempenho, conforme fica patente com 67% dos
funcionários. Tal facto se torna importante pois significa que os funcionários são reorientados
para outras funções ou para melhoria de diversos aspectos que contribuam para uma fraca
prestação.
27
Gráfico 4 - Utilização da AD para direccionar os funcionários para a melhoria do seu
desempenho
8% 8%
17%
67%
28
Gráfico 6 - Considera que a AD no INAS - Maxixe torna a mão de obra produtiva?
8%
25%
58%
8%
Contudo, este resultado poderia ser melhor se fosse acompanhado por acções concretas de
treinamento ou formação resultantes do processo da AD nesta instituição, pelo que urge fazer
notar a importância deste processo para a melhoria das capacidades laborais dos funcionários,
ao mesmo tempo que serve de motivação para os mesmos.
29
Gráfico 6 - Participa de acções de formação como resultado da AD?
8%
17%
42%
33%
Muitos colaboradores (42%) tiveram opinião positiva, à qual se pode acrescentar 33% que
considera que às vezes tem beneficiado de acções de formação. Estas não são necessariamente
acções de formação fora da instituição, podendo incluir o acompanhamento dos supervisores
ou colegas com maior qualificação e experiência, que apoiam e trocam experiencia.
Referir que o impacto a nível salarial ocorre muitas vezes como consequência da promoção ou
progressão do funcionário, o que torna este elemento ainda mais importante quando se trata do
contributo da AD no desenvolvimento dos funcionários.
30
Com a melhoria salarial, os funcionários ficam em melhor posição para satisfazer suas
necessidades, principalmente as primárias e, melhorar a sua qualidade de vida.
Em relação ao feedback no processo de AD, os funcionários revelaram que este ocorre muitas
vezes (42%) e sempre (33%), o que é um dado positivo pois, o feedback no desenvolvimento
de funcionários é indispensável devendo ser pontual para produzir melhores resultados.
33% 17%
42%
De acordo com MOREIRA (2009), o processo de avaliação não termina com o preenchimento
da ficha de avaliação, pois é apenas levantamento de dados e no que isso implicará, como
afirma MOREIRA (2009). É quando informamos ao maior interessado nesse resultado, que é
31
o próprio avaliado, sobre esse levantamento de dados, que possibilitarão adequar esforços e
competências.
42%
33%
32
Gráfico 9 - Factor considerado o principal problema na AD
17%
8%
75%
8%
17%
33%
42%
33
O método de desenvolvimento considerado o que mais beneficiou os funcionários é a
aprendizagem prática com 42%. Também foi apontada a participação em cursos com 33% dos
funcionários.
34
CAPITULO V
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
5.1. Conclusão
Desta feita pode-se concluir que nesta organização, o modelo de avaliação do desempenho
adoptado é o modelo de avaliação por resultados, em que avaliação do desempenho começa
não pela apreciação do passado, mas pela focalização no futuro assim como a orientação para
os resultados. Concluir também que, em termos de formalidade, a organização tem um
procedimento estruturado de avaliação de desempenho suportado em documentos e na
legislação sobre a matéria.
Observou-se que, o SIGEDAP apresenta elementos positivos que fazem com que seja aceite
pelos colaboradores, embora a falta de fundos para a premiação e o reconhecimento seja um
factor constrangedor, o qual também limita as oportunidades de treinamento e formação dos
funcionários. Parte dos funcionários revelou que busca a formação por iniciativa própria,
somente como forma de elevar a sua remuneração após a conclusão do nível, sem nenhuma
orientação ou incentivo da gestão, a qual posteriormente coloca algumas barreiras para a
mudança de categoria.
35
Também mostra-se válida a Hipótese 1, pois a falta de fundos foi apontada como
condicionando o contributo da avaliação do desempenho para o desenvolvimento dos
colaboradores no INAS - Maxixe.
4.4. Recomendação
36
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DAVID E. B; DAVID R. S. & LARRY W. H. (1989). "Difference Between 'T' and 'D"'.
Personnel Administrator.
GIL, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. Editora Atlas, São Paulo.
37
HARZING, A. W.; VAN RUYSSEVELDT, J. (2004). International Human Resource
Management. (2ª ed.). London: Sage Publications.
ROGERS, G.; BADHAM, L. (1994). Evaluation in the management cycle, In: BENNETT, N.;
GLATTER, R.; LEVACIC, R. (Ed.). Improving educational management through research
and consultancy. London: Paul Chapman Publishing.
SEKIOU, L., BLONDI, L., FABI, B., PERTTI, J-M., ALIS, D. e CHEVALIER, F. (2009).
Gestão dos recursos humanos. Lisboa: Instituto Piaget.
38
TSANDZANA, D. E. J. (2015). Resistência à mudança inerente à introdução do SIGEDAP
no contexto das Reformas do Sector Público: Direcção dos Serviços Sociais da UEM (2011 -
2014). UEM: FLCS.
39
Apêndice 1 - Guião de entrevista dirigida aos funcionários subordinados do INAS
-Maxixe
O presente guião de entrevista visa fundamentalmente, a colecta de dados sobre o estudo cujo
tema é Avaliação do Desempenho no Desenvolvimento Profissional e Organizacional; o
mesmo é dirigido aos funcionários cujo objectivo é meramente académico e pede-se aos
entrevistados que colaborem no fornecimento de dados de forma clara tendo em conta que as
respostas dadas contribuirão para a de um trabalho científico.
40
41
Apêndice 2 – Guião de entrevista dirigido aos gestores do INAS-Maxixe
O presente guião de entrevista visa fundamentalmente, a colecta de dados sobre o estudo cujo
tema é Avaliação do Desempenho no Desenvolvimento Profissional e Organizacional; o
mesmo é dirigido aos funcionários cujo objectivo é meramente académico e pede-se aos
entrevistados que colaborem no fornecimento de dados de forma clara tendo em conta que as
respostas dadas contribuirão para a de um trabalho científico.
42
Apêndice 3 - Questionário
Idade
18-25 anos ____
26-35 anos ____
36-45 anos ____
46-55 anos ____
Mais de 55 anos ____
Tempo de trabalho
1-5 anos ____
5-10 anos ____
10-15 anos ____
15-20 anos ____
20-25 anos ____
25-30 anos ____
30-35 anos ____
Mais de anos ____
43
3. Está satisfeito com o SIGEDAP como sistema de AD?
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito/nem insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
12. O que considera que deve ser feito para que o processo da avaliação do desempenho
dos funcionários contribua para o desenvolvimento destes?
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