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Disciplina: Inovação e Competividade

Ementa:
Gestão da mudança nas organizações; Tipos de
inovação; Inovação e criatividade; Fatores de
competitividade empresarial; Análise de tendências
nos negócios; Competitividade das empresas
brasileiras em um ambiente globalizado.

IMPORTANTE:

Esta apostila é utilizada exclusivamente com fins didáticos na Pós-Graduação do


Senac em MG. Não deve ser considerada como base para consulta bibliográfica, mas
como material orientativo. É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma
ou por qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei nº 9.610/98) é crime
estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.

2
DARCI AUGUSTO BENTO
Formado em Engenharia Química pela Universidade de Mogi das Cruzes, com
especialização em Administração Industrial pela USP e Engenharia de
Segurança do Trabalho pela UNIP - SP.
Mais de 30 anos de experiência na área de suprimentos e qualidade em
empresas como: Volkswagen, Sid Microeletrônica (Grupo Sharp), Arrow do
Brasil, Jabil do Brasil e Foxconn.
Atualmente prestando consultorias e auditorias nessas áreas de competência
pela Vajra Serviços de Consultoria e Treinamentos.
Avaliador Líder de Laboratórios da Rede Metrológica de Minas Gerais e
Auditor da ABNT.
Consultor credenciado SEBRAE-MG para as ferramentas: Gestão de
Indicadores, Diagnostico de Maturidade de Gestão, Gestão de Estoques e
Boot Camp.
Professor de cursos universitários de pós-graduação.
http://lattes.cnpq.br/0778300740202660

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Sumário

Item Descrição Pág.


1 ESTUDO DE CASO: MULTICOISAS 5

2 Texto 1: 10 maneiras de gerar ideias para empreender 9

Texto 2: BemMaisSeguro entrevista Ágda Oliver, administradora da


3 11
oficina Meu Mecânico

4 Texto 3: Invenções 13

5 Texto 4: Como aumentar a produtividade da Inovação? 19

Texto 5: As 100 empresas mais inovadoras do mundo segundo a


6 21
Forbes

7 Texto 6: 10 lições dos maiores inovadores dos últimos 50 anos 24

8 Texto 7: Inovação em Recursos Humanos 26

9 Texto 8: As pessoas, a gestão e o futuro 29

10 Texto 9: O que não pode faltar em um bom gestor financeiro 31

11 Artigo 10: Os desafios dos gestores de inovação 33

12 Artigo 11: Por que investir em inovação? 35

Informações 01: Onde buscar recursos para a Inovação na sua


13 37
Empresa

14 Bibliografia 40

4
Estudo de Caso – Multicoisas

Sobre a Multicoisas
A Multicoisas é a maior rede de varejo atuando na área de utilidades, oferecendo
soluções, reparos, acessórios e novidades para o cotidiano das pessoas. Em uma
loja de aproximadamente 100m², são disponibilizados ao consumidor cerca de 3.500
itens, distribuídos em 15 departamentos, são eles: Banheiro, Cozinha, Elétrica,
Elétrico e Eletrônico, Ferragens, Ferramentas, Hidráulica & Jardim, Iluminação,
Informática, Lavanderia, Lazer, Organização, Pilhas & Cia, Químicos & Cia,
Segurança, enfim, tudo para proporcionar mais facilidade e praticidade à rotina das
pessoas. Além da qualidade dos produtos e da comodidade de encontrar tudo num
só lugar, os clientes contam ainda com uma equipe treinada para oferecer soluções
adequadas para cada caso.
Missão
"Fornecer soluções às necessidades de reparos, acessórios e utilidades do
cotidiano, buscando a excelência no atendimento aos clientes, através de pessoas
qualificadas".
Origem em Campo Grande - MS;
Fundada em 1984, pelo empreendedor Lindolfo Martins;
Formação em Administração pela Federal de Mato Grosso/MBA em Gestão
Empresarial FGV;
Ramo de Materiais elétricos, hidráulicos, ferragens, utilidades do lar, informática e
produtos químicos;
80 lojas em 18 estados do Brasil em franquias;
Melhor franquia do segmento em 2011, divulgado no site pequenas empresas
grandes negócios.
PRINCÍPIOS E VALORES
1. Busca do Autodesenvolvimento Constante.
•. Desenvolver as pessoas
• Domínio de novos conhecimentos e expansão dos limites
• Enfrentar a Realidade
2. Ter Atitude Proativa no dia a dia.
• Mão na Massa
• Ação Imediata
• Evite Mão no Bolso
• Para Ser, Aja Como se Fosse

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3. Relacionamento e interação.
• Empatia e Respeito
• Saber Dialogar e Ouvir
• Franqueza Total no Relacionamento
• Sorriso no Rosto
• Atitude Positiva
4. Trabalho comprometido e norteado por metas.
• Trabalho Corporativo e Independente
• Trabalho com Produtividade e Qualidade
• Só o que Excede Soma. Tenha metas escritas
5. Zelar pelo patrimônio da empresa.
6. Conciliar os interesses pessoais com os da empresa.
7. Proteger o meio ambiente.
Empreendedor – Lindolfo Leopoldo Martin
Início: Começou com uma loja de material de construção;
Visão: Percebeu um novo nicho, através das necessidades de seus próprios
clientes.
Iniciativa: Criação de uma nova loja de utensílios elétricos, hidráulicos e pequenos
reparos.
Coragem: Foi o primeiro a criar a franquia no Brasil seguindo o modelo das lojas
Americanas.
Autoconfiança: Criação de franquias para atingir um mercado maior com a marca
Multicoisas.
Espírito de equipe: Filosofia de trabalho “Uma organização que valorizasse o
conhecimento e o ser humano”.

Fonte: Foto de uma loja franqueada

6
Fonte: www.multicoisas.com.br acessado em 22/01/15 – 20h36min
Razões do Sucesso – Lindolfo Martins
DIFERENCIAIS

 Conveniência (estar perto das necessidades).

 Bom atendimento (solucionar as necessidades).

 Acessibilidade aos produtos (autosserviço assistido).

 Orientação técnica (ensina-se a fazer/usar).

 Dinâmico clima promocional (vitalidade comercial).

 Garantida satisfação dos clientes (mesmo depois do produto estar pago e


entregue).

Multicoisas está entre as 25 melhores franqueadoras do país


Enviado em 22/09/2014 às 09:31:17

O Grupo BITTENCOURT, especializado em consultoria empresarial, anunciou,


durante o 5° Fórum Internacional de Gestão de Franquias e Negócios, em São
Paulo, as vencedoras da segunda edição da lista das 25 melhores franquias
brasileiras, na qual a Multicoisas, rede especializada em soluções para o dia a dia,
faz parte.

7
Esse ano, a consultoria avaliou as marcas pela ótica dos processos de inovação
adotados por elas. Sandro Benelli, CEO da Multicoisas, que foi representar a rede na
cerimônia ficou lisonjeado por mais um reconhecimento recebido. “A história da
empresa sempre foi marcada pela vontade de inovar e oferecer o melhor para os
clientes e franqueados. Nós acompanhamos o desenvolvimento da economia e as
novas tendências do mercado e estar nessa lista é a prova de que devemos
continuar nesse caminho”, afirma Benelli.
Um dos cases apresentados pela rede foi a Universidade Multicoisas, onde todos os
franqueados têm à disposição diversos cursos e treinamentos sobre os mais
variados assuntos do dia a dia do varejo. “Também disponibilizamos esses cursos
através do sistema EAD, o que facilita ainda mais o acesso a essas informações”,
comenta o presidente.
A seleção das melhores foi realizada em duas etapas, um questionário online foi
respondido e depois avaliado por um comitê técnico. Além disso, os participantes
tiverem que apresentar casos de sucesso sobre o tema escolhido. Os requisitos para
participar do processo eram ter pelo menos 10 franqueados, atuar há mais de dois
anos no mercado e ter recebido o Selo de Excelência da ABF, Associação Brasileira
de Franchising, nos últimos três anos.
A Multicoisas é uma rede de franquias com um conceito inovador. A empresa é
reconhecida por oferecer, de forma criativa, soluções para o dia a dia das pessoas.
A variedade de itens surpreende, em seu mix composto por mais de quatro mil itens,
estão disponíveis desde acessórios hidráulicos e elétricos, utilidades para o lar,
ferramentas, organização até produtos eletrônicos e de informática. Os vendedores
recebem treinamento completo e estão sempre preparados para solucionar todas as
dúvidas dos clientes. Outro ponto positivo para os consumidores é que a Rede
possui lojas localizadas tanto em shopping centers como em lojas de rua, facilitando
o acesso e a conveniência

Questões:
1) A Multicoisas é uma empresa inovadora? Justifique a sua resposta,
mostrando os pontos principais da sua conclusão.
2) Que tipos de inovação você identifica na empresa?
3) Análise a estratégia utilizada pela Multicoisas e identifique qual (is) foram
adotadas pela empresa. Fundamente com foco no conteúdo que vimos nas
aulas.
4) O que você implementaria para aumentar o sucesso da empresa?
Obs.: Pesquisa de mais dados sobre a empresa, além deste material, será de
grande valia para as respostas.

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Texto 1:

10 maneiras de gerar ideias para empreender


Felipe Byrro Melhor Plano Cofundador - 13, mai, 16

O primeiro passo para quem quer se aventurar no mundo dos negócios é ter aquela
ideia de um milhão de dólares que tantos sonham em ter. Apesar de uma ideia não
valer absolutamente nada se não for bem executada, é sempre um bom começo para
quem deseja empreender.
Diferente do que muitos pensam, não existe fórmula mágica para gerar insights de novos
negócios, mas, por mais que pareça óbvio, uma boa maneira de se ter uma boa ideia é não
ter medo de sonhar grande e ter muitas ideias. Na verdade, um simples brainstorming pode
fazer aflorar vários negócios potenciais.
Se você deseja inovar e pensar fora da caixa, essas técnicas podem te ajudar.
Mas e se você não for uma pessoa criativa? Não se preocupe! Vamos mostrar aqui várias
maneiras e dicas de como gerar novas ideias de negócios: Vamos lá?
 Anote todas ideias que você tiver. Não importa se você estiver no meio do almoço ou indo
dormir, não deixe a ideia fugir da sua cabeça;
 Discuta cada ideia com mais de uma pessoa se possível, quanto mais eclético o grupo
melhor. Isso vai te ajudar a entender se a sua ideia será bem aceita ou não.
 Não vale criticar nenhuma ideia, ideias loucas e absurdas são muito bem-vindas!
 Se você estiver em uma fase de bloqueio criativo, que tal melhorar ideias de outros ou
conectar ideias para gerar novas?
 Tente sempre pensar em problemas que você poderia resolver e não em soluções.
Com isso, resumimos 10 maneiras para te ajudar a gerar ideias de novos negócios.
1. Não pense em ideias de negócios!
Segundo Paul Graham, cofundador de uma das mais famosas aceleradoras de startups
americana, as melhores ideias normalmente são aquelas chamadas de orgânicas. Ou seja,
insights que crescem de forma natural da experiência das pessoas.
Então a melhor maneira é não PENSAR e sim OBSERVAR. Procure no seu trabalho, nas
suas experiências e atividades, quais as necessidades e problemas que possuem. Uma boa
pergunta é: Por que ninguém fez isso até hoje? Se alguém fizer isso eu compro na hora?
2. Resolva problemas, não invente eles.
Pegue uma folha em branco e escreva no topo dela “Eu odeio quando…” e escreva tudo
que te incomoda. Muitos desses problemas podem virar produtos ou serviços, afinal, o seu
descontentamento com algum produto e serviço, provavelmente, é uma dor compartilhada
por muitas outras pessoas.
Foi de um exercício assim que eu me sócio chegamos à ideia da nossa empresa atual, o
Melhor Plano. Outro exemplo de empresa que seguiu pelo mesmo caminho é a Geekie.
Cansada do sistema de ensino conservador do Brasil, decidiu inovar e criar uma plataforma
que cria um plano de estudos personalizado para seus usuários.
Se você tiver dificuldades como isso, olhe na seção de suporte ao cliente de sites e
encontre o que estão reclamando. Reclame Aqui pode ser uma boa fonte. Vale também
pensar no que poderia fazer que seria realmente extremo. Normalmente são essas ideias
que causam mais impacto.
3. “Viva no futuro, então construa o que está faltando nele” – Paul Graham
Como será daqui a 1, 3 ou 5 anos? Quais problemas existirão? Pesquise sobre as
tendências na sua indústria, sociedade ou nas tecnologias que permitirão novas formas de
negócios. Tecnologias como internet das coisas – IoT e realidade virtual são só alguns
exemplos de tendências tecnológicas que prometem mudar várias indústrias.
4. Encontre um mercado ou indústria e se aprofunde nela
Encontre alguém em uma indústria que você tenha interesse e pergunte coisas
fundamentais como: qual seu trabalho? Quem faz isso ou aquilo? Qual a parte chata do seu
trabalho? Quais são os 3 maiores desafios no seu trabalho ou em relação a um tema
específico? Se você tivesse recursos infinitos e pudesse resolver qualquer problema em um
piscar de olhos, qual seria? Como resolveria? Uma dica é não focar no que você pensa,
apenas escute com atenção seu entrevistado.

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Acredite: os resultados dessas conversas são surpreendentes, pois, diferente do que alguns
pensam, a maioria dos empreendedores está disposto a contar sobre o seu negócio e as
dificuldades que viveu ao criá-lo e tirá-lo do papel. O Méliuz, por exemplo, mandou e-mails
até para empresas estrangeiras e, pasmem, ele ganhou as passagens e uma visita por
conta de um dos e-commerce mais bem-conceituados da Inglaterra.
5. Bons artistas copiam; Grandes artistas roubam
Steve Jobs uma vez disse: “Não temos nenhuma vergonha em roubar grandes ideias“. Se
pensadores originais como Picasso e Steve Jobs não tinham nenhum problema em copiar
ideias alheias, por que você teria? Quando um novo produto surgir, escreva formas como
poderia usar para uma nova ideia de negócio.
Muitas ideias são mal executadas, você é capaz de executar melhor? Vários negócios
inovadores surgem no mundo, porque não tomar como inspiração para aplicar na sua
região? Alguns sites que podem servir de inspiração: Springwise, Hacker News, Product
Hunt, CrunchBase e TechCrunch,
6. Áreas que estão precisando de projetos
Aqui vamos pela mesma ideia da lista de “Eu detesto quando…”, a diferença é que aqui é
uma fase mais aprofundada e saindo dos achismos e apenas a sua visão. E como fazer
isso? A Y Combinator, aceleradora mais famosa do mundo, publicou em 2015 uma lista com
áreas onde eles gostariam de investir. Veja aqui as áreas.
Nessa mesma linha, o Google Trends pode te ajudar a descobrir mercados que estão
crescendo e que carecem de soluções.
7. Uber para…….
Se for para pensar fora da caixa, não se limite apenas à sua área de atuação, podemos
aprender com empresas de todos os setores e tamanhos. Então pare e pense: quais ideias
poderíamos pegar de outras indústrias e aplicar na nossa? Olhe para indústrias ao seu
redor e veja se as ideias antigas delas podem se tornar sua nova ideia.
Pegue a SmartFit como exemplo. Você pode não acreditar, mas a ideia de ter um botão em
cada máquina para que os usuários conseguissem chamar os personal trainers veio da
indústria de aviação. Você já parou para observar que, quando estamos em algum voo e
queremos chamar a aeromoça basta apertar um botão? O que o empreendedor pensou
aqui foi simples: se serve em aviões, por que não tentar em academias?
8. Pergunte a você mesmo.
Qual tipo de negócio eu gostaria de tocar se não tivesse nenhuma chance de fracassar? O
que nunca foi feito até hoje?
Empreender nem sempre é um mar calmo, por isso, é preciso que você faça o que ama e
vê sentido. O Dr. Consulta, por exemplo, queria democratizar o acesso a um sistema de
saúde barato e de qualidade, algo que parecia uma missão impossível, hoje é uma das
referências em negócios sociais no Brasil.
9. Mantenha-se atualizado na sua área de interesse! Frequentemente surgem novas
ideias.
Manter-se atualizado é quase que uma regra no mundo dos negócios. Os conceitos mudam
com o tempo e ficar antenado nas novas tendências pode impulsionar a sua empresa e até
mesmo te ajudar a criar uma vantagem competitiva em relação a sua concorrência.
Participe de eventos sobre empreendedorismo, inovação, tecnologia. Leia livros, converse
com outros empreendedores e compartilhe suas experiências. Não se limite ao seu setor,
olhe outras empresas, outros países, será que algo que está bombando lá fora poderia ser
aproveitado pela sua empresa?
10. Olhe no seu extrato bancário para onde seu dinheiro está indo.
A forma como você gasta o seu dinheiro pode dizer muito sobre você. Porque você comprou
da empresa A e não com a B? Analisar porque você escolhe um produto ou serviço pode te
dar insights de como fazer algo melhor ou mais barato. Muitas vezes achamos algo muito
caro, será que não podemos criar um novo produto ou serviço mais barato ou com uma
percepção de valor mais alta?
Se você já gasta dinheiro com esse produto ou serviço, isso pode sinalizar que existe um
mercado para a sua ideia.
Agora você tem uma lista de ideias para escolher. Uma boa ideia pode não ser uma boa
oportunidade de negócio, por mais criativa ou visionária que seja. Cabe ao empreendedor
analisar se faz sentido ou não seguir em frente.

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Texto 2:
BemMaisSeguro entrevista Ágda Oliver, administradora da oficina Meu
Mecânico
Fonte: blog.bemmaisseguro.com - 16 de abr de 2015

Alinhamento, balanceamento, freios, troca de óleo, limpeza de pele, designer de sobrancelha,


massagem e depilação? Tudo isso você encontra nessa oficina!
Era uma vez uma bancária de Ceilândia, Distrito Federal, que havia acabado de comprar um carro.
Ao levá-lo à oficina para manutenção ela teve um prejuízo de R$700. Trocaram até o filtro de ar-
condicionado do seu carro. O detalhe? O carro não tinha ar-condicionado. Ou seja, por não entender
sobre carros Ágda Oliver foi enganada.

Diante deste acontecimento você acha que ela ficou triste, chateada ou decepcionada? Sim,
certamente, após um prejuízo desnecessário em sua conta bancária foi assim mesmo que ela se
sentiu. Contudo, resolveu arregaçar as mangas, largar o emprego que tinha de bancária e montar
uma oficina destinada às mulheres. O objetivo? A princípio era evitar que outras pessoas fossem
enganadas como ela. Sem apoio da família e com investimento inicial de R$ 45mil ela seguiu seu
desejo. Hoje, 7 anos depois a oficina é sinônimo de confiança e segurança para as motoristas do
Distrito Federal que enquanto levam o veículo para manutenção ou conserto, ganham serviços de
manicure e cabeleireiro.

BemMaisSeguro.com:
Conte para a gente como você teve a ideia de montar a oficina.

Ágda
Em 2008, quando comprei meu 1º carro eu achava que só precisava colocar gasolina e pronto.
Porém, para minha surpresa, fui avisada que deveria fazer manutenção e revisão o quanto antes. Um
dia, entrei numa oficina e me senti super mal: Não fui bem atendida/recebida. Pediram para que eu
esperasse a avaliação do carro. Não fui convidada a acompanhar. Recebi um orçamento enorme de
defeitos. Não fui informada sobre o que meu carro tinha e pelo que conversaram comigo, entendi que
a qualquer momento meu carro explodiria na rua.

BemMaisSeguro.com:
O que você fez diante dessa situação?

Ágda:
Mesmo assim, autorizei o serviço e para minha surpresa não demorou mais de uma hora e meia.
Paguei quase R$ 700,00. Peguei meu carro, fui embora e depois disso fui conversar com uns amigos
meus. Mostrei minha Nota de devolução do veículo (nem NF era) e descobri que paguei por peças
que sequer existiam no meu carro.

BemMaisSeguro.com:
Qual foi então a sua percepção após descobrir que tinha sido enganada?

Ágda:

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Fiquei extremamente chateada e depois disso comecei a ler o manual do meu carro, pesquisar na
internet. Percebi que, não era só eu que tinha problemas em oficinas, que todas as mulheres sentiam
o mesmo desconforto, preconceito e que “ser um peixe fora d’agua” era comum em mulheres. Nessa
época eu já sentia à vontade de montar meu próprio negócio, só não sabia o que montar. Surgiu
então a ideia de montar uma oficina mecânica para mulheres, onde elas chegassem e ganhassem
toda a atenção merecida, com ética, transparência e qualidade.

BemMaisSeguro.com:
Qual foi sua decisão final?

Ágda:
Não sou fresca. Como dizia meu velho e amado pai (já falecido): Quem está na chuva é para se
molhar, então se for para colocar a mão na graxa, coloco sem problemas. Foi com esta convicção
que decidi abrir minha oficina. As mulheres não poderiam mais ser enganadas.
Com essa ideia e por incentivo do marido, Ágda buscou o apoio do SEBRAE. Foi então que
conseguiu montar um plano de negócio, além de pesquisar, mapear e entender o mercado. Nasceu
então a “Meu mecânico” a oficina mecânica da mulher. Atualmente, a ‘Meu mecânico” possui 5
mecânicos (03 mulheres e 2 homens) e um diferencial: a TPM (Terça Para Mulheres).

TPM
A TPM surgiu em um curso que Ágda fez no Sebrae buscando por “INOVAÇÃO”. Ela precisava
apresentar um projeto que fosse inovador para a empresa e para o mercado. Às terças-feiras o
movimento era sempre fraco na oficina. Então, a empreendedora criou a Terça para Mulheres. Neste
dia, além de consertar o carro com toda confiança elas ganham descontos, tratamento de pele e
designer de sobrancelha.
Resultado: Todos os clientes (homens e mulheres) gostaram, apoiam e elogiam. A oficina está
sempre linda e organizada. Todos trabalham uniformizados e com total atenção ao cliente,
independentemente de cor, raça, sexo ou o carro que o cliente chega na oficina.

BemMaisSeguro.com:
Além da TPM, existem outros diferenciais?

Ágda
Sim. Temos um banco de dados rico em informação que nos permite entrar em contato no pós-venda
garantindo a fidelidade e que não se esqueçam de nós. Enviamos e-mail, mensagem, pedimos
feedback do serviço realizado, lembramos todos da próxima revisão, de promoções, avisos do
Detran. Informamos nossos clientes sobre o vencimento da carteira de motorista (pegamos a validade
no momento do cadastro) e eles (elas) ficam surpresos quando avisamos que sua habilitação vence
daqui a 3 meses. Além disso, a oficina é voltada para público feminino, mas atendemos homens
também. Não consigo pagar minhas contas se for atender só mulher. Elas são a maioria, mas eles
gastam mais…. No geral, ele (o homem) é mais cuidadoso com o carro, previne mais. A mulher é
mais para o plano corretivo, faz quando estraga, entende?

Serviços da Meu Mecânico


Temos parceria com outras empresas de qualidade, então além de mecânica, elétrica, alinhamento,
troca de óleo, revisão, ainda fazemos lanternagem, película, pneu. E serviços femininos como
limpeza de pele, designer de sobrancelha, massagem, depilação. As mulheres se sentem mais a
vontade de conversar com outra mulher, expor o problema do carro e fazer aquelas perguntas que
“não são idiotas”. E como abrimos espaço para a conversa e diálogo, tudo fica muito natural.

BemMaisSeguro.com
Após uma história tão envolvente, qual a sua receita? O que você diria a quem está começando?

Ágda:
Insisto e persisto, então insista e persista. Você é o que você quiser, basta ter perseverança, acreditar
e acordar cedo. Aproveito cada momento e não desperdice tempo, o tempo perdido não volta e você
não recupera ele, temos 24 horas por dia e são as mesmas horas para todo mundo, só que enquanto
algumas “dormem”, outras agem. Pense nisso!

Premiações: Prêmio Nacional Mulher de Negócios SEBRAE – 2012

12
Texto 3:
Invenções

1) HOTEL OFERECE REFEIÇÕES DE GRAÇA PARA QUEM ESTIVER


DISPOSTO A GERAR ELETRICIDADE

O Crown Plaza Hotel, em Copenhague, Dinamarca, oferece uma chance para quem
quer fazer uma boa refeição sem deixar de cuidar do planeta. O hotel disponibiliza
bicicletas ligadas a um gerador de eletricidade para os hóspedes voluntários.

Cada um deles deve produzir pelo menos 10 Watts/hora de eletricidade


aproximadamente 15 minutos de pedalada para um adulto saudável. Após o exercício, o
hóspede recebe um generoso vale-refeição: 26 euros, aproximadamente 60 reais.

2) BAR CAPTA ENERGIA PRODUZIDA PELA DANÇA DE SEUS


FREQUENTADORES

Todas as luzes e os sons de uma balada gastam uma quantia considerável de


eletricidade. Pensando nisso, o dono do Bar Surya, em Londres, refez o chão da pista
de dança de seu estabelecimento e o revestiu com placas que, ao serem pressionadas
pelos frequentadores do lugar, produzem corrente elétrica. Essa energia é então usada

13
para ajudar na carga elétrica necessária à casa. Andrew Charalambous, o visionário
dono do bar, diz que a eletricidade produzida pela pista modificada representa 60% da
necessidade energética do lugar.

3) EMPRESA CRIA IMPRESSORA QUE NÃO USA TINTA NEM PAPEL

Quem disse que uma impressora precisa de tinta ou papel para existir? Conheça a
Impressora PrePean. Diferente das convencionais, ela utiliza uma peça térmica para
fazer as impressões em folhas plásticas feitas especialmente para isso. Além de serem à
prova d’água, elas podem ser facilmente apagadas. É só colocá-las novamente na
impressora que, através de outra temperatura, a próxima impressão ficará no lugar da
anterior. A mágica faz com que apenas uma dessas folhas possa ser utilizada mil vezes.

4) UNIVERSIDADE CONSTROI TELHADO VERDE

O Design Verde é uma tendência da arquitetura moderna, e não estamos falando


apenas da cor, mas sim de locais como o prédio de cinco andares da Escola de Arte,
Design e Comunicação da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura. A
construção conta com uma cobertura vegetal e sua forma orgânica se mistura com a
natureza onde está inserida. Os telhados revestidos de grama servem como ponto de

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encontro informal, além de ajudar no equilíbrio térmico do edifício e na absorção da água
da chuva.

5) DESIGNER CRIA PIA QUE UTILIZA ÁGUA DESPERDIÇADA PARA REGAR


PLANTA

Feita de concreto polido, a Pia batizada de Jardim Zen possui um canal que aproveita a
água utilizada na lavagem das mãos para molhar uma planta. Criado pelo jovem
designer Jean-Michel Montreal Gauvreau, a pia vem em bacia dupla ou modelo simples.
Se você está preocupado eu ensaboar toda a sua plantinha, relaxe. Uma peça no início
do canal drena o liquido e só deixa água sem sabão escorrer até a planta.

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6) DESIGNER CRIA CHUVEIRO QUE O OBRIGA A SAIR QUANDO JÁ
DESPERDIÇOU MUITA ÁGUA

O designer Tommaso Colia criou uma solução para aqueles que adoram passar um
tempão tomando uma ducha relaxante (é, você mesmo!). O chuveiro Eco Drop possui
círculos concêntricos como tapetes no chão, que vão crescendo enquanto o chuveiro
está ligado. Após um tempo, a sensação fica tão incômoda que te força a sair do banho
e, consequentemente, economizar água. Cerca de 20% de toda energia gasta no lar
vem da água quente utilizada no banho seis vezes mais do que a iluminação doméstica,
por exemplo.

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7) DESIGNER CRIA INTERRUPTOR QUE MUDA DE COR PARA ENSINAR
CRIANÇAS A ECONOMIZAR ENERGIA

Tio é o nome do interruptor em forma de fantasma que avisa, através de sutis luzes, há
quanto tempo a lâmpada está acesa. Até uma hora, a expressão do fantasminha é feliz
e a luz do interruptor permanece verde. Se a luz é deixada ligada por mais de quatro
horas, ele se assusta e fica amarelo. Já se o morador da casa se atreve a deixar a luz
acesa por mais de oito horas, o até então amigável fantasma se zanga e fica vermelho.
Com o auxílio visual e tátil, espera-se que as crianças comecem a tomar consciência do
desperdício de energia logo cedo, e de uma maneira divertida.

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8) EMPRESA CRIA GRAMPEADOR SEM GRAMPOS PARA EVITAR POLUIÇÃO

Grampos de grampeador são tão poluentes que uma empresa decidiu criar um novo
modelo do produto, sem grampos! Em vez dos grampos a que todos estamos
acostumados, ele recorta pequenas tiras de papel e as usa para costurar até cinco
folhas de papel juntas. Se você se empolgou com a ideia, pode encomendar esses
grampeadores personalizados para que sua empresa se vanglorie de contribuir para um
mundo livre grampeadores com grampos.

9) DESIGNER CRIA CARREGADOR DE IPHONE ALIMENTADO POR APERTO DE


MÃO

Eis uma invenção que dará uma mão na economia de energia. Carregue seu iPhone
com um aperto de mão!
O conceito foi chamado de You can work.

18
Texto 4:

Como aumentar a produtividade da Inovação?


Eduardo Andrade Embraco Vice-presidência em R&D e Growth - 18, mai, 16

Inovação é algo que todo empreendedor busca atingir em sua empresa. Por acaso você
já ouviu falar sobre um tal de funil de inovação?

Muito se fala hoje que as empresas, de todo tamanho, precisam inovar para sobreviver às
constantes mudanças no mundo, em seus mercados e, especialmente, em sua
concorrência. Por outro lado, em um mundo cada vez mais competitivo, não temos mais
recursos – financeiros, humanos e tempo – para executar longos projetos de inovação, na
confiança de sucesso, até que os novos produtos ou serviços cheguem ao mercado, para só
então, eventualmente, falharem.

A chave é descobrir, o mais cedo possível, quais iniciativas têm maior chance de serem bem-
sucedidas e quais vão apenas consumir recursos sem entregar o resultado esperado. Para
isso, ajuda muito reduzir o tempo entre as decisões importantes de cada projeto de inovação,
criando milestones e verificações intermediárias, com tomada de decisão da continuidade ou
não do projeto. E, a cada intervalo desses, testar as variáveis, com experimentação e
validações intermediárias. E como fazer isso?

Nas experimentações e protótipos, ajuda muito ter sempre mais de uma alternativa para
escolher, dentre elas, qual é a melhor. Isso reduz a sensação de falha, a preocupação com
eventuais punições pelo insucesso, além de tornar a discussão sempre mais honesta e
transparente. Melhor qualidade nas informações para tomar decisões.

Aliás, os erros, diferente de negligência, são fundamentais para o aprendizado mais rápido e
contínuo e também para reforçar a cultura de inovação. Se tivermos medo de errar, não
arriscamos e, portanto, trabalhamos com hipóteses próximas às prováveis. A consequência
disso é que não criamos inovação, mas soluções incrementais. O segredo é errar de forma
rápida e barata!

Pensando nisso, há três variáveis importantes nos projetos de inovação:


1. Qual é o problema a ser resolvido e por que ele é importante para seu cliente;
2. Qual solução que melhor resolve o problema e te diferencia ao máximo da concorrência; e
3. Qual a viabilidade dessa solução em termos de retornos financeiros para a empresa.

O primeiro desafio é ter essas questões bem definidas, com clareza e amplamente entendidas
entre todos os envolvidos no projeto, mesmo que a inovação se inicie a partir de uma
tecnologia nova e diferenciada, a qual acreditamos ter grande potencial de gerar valor a
clientes e usuários.
Nesse caso ou em outros, onde iniciamos pelas necessidades não atendidas do mercado, a
primeira pergunta que deve definir o seu projeto é qual problema nós queremos resolver e por
que ele é importante para seu cliente. Isso deve guiar a inovação, definindo seus requisitos,
parâmetros a serem obedecidos e todo o resto.

Com essas definições claras no projeto, um processo bem estruturado ajuda a aumentar a
maturidade da inovação a cada etapa vencida. Seja um processo por funil, stagegates ou
qualquer outro, o mais importante é que se reúnam as pessoas certas para revisar e tomar
decisões sobre o projeto.

As perguntas mais críticas e de maior incerteza devem ser respondidas no início, porque são
as que trazem maior risco ao sucesso da inovação. Há várias técnicas e metodologias para se
avaliar o mercado, interesse dos usuários, desejo, viabilidade tecnológica e financeira que
podem ser utilizadas.
Apesar de não nos aprofundarmos nas metodologias nesse artigo, vale reforçar que o
entendimento correto dos usuários, seus hábitos e interesses é um diferencial não só no
sucesso, mas também na velocidade e custo das inovações.

19
Conhecer bem o problema a ser resolvido permite reduzir desperdícios de recursos na solução
e ter atalhos (responsáveis) na execução para levar sua inovação mais rápido ao mercado. O
“Design Centrado no Humano”, parte do Design Thinking, é um bom conteúdo nessa área.

Nas culturas latinas, como a brasileira, o envolvimento emocional é geralmente negligenciado


nas relações profissionais, mas tem impacto relevante. Quando iniciamos um projeto ou
empreendimento, criamos um laço emocional grande que, por vezes, não nos deixa ter a
clareza e isenção necessária para avaliar a competência, adequação e potencial sucesso do
projeto.

Para evitar que esse envolvimento prejudique nossa habilidade de antever problemas que
possam inviabilizar o projeto, identificarmos essas questões mais cedo com o objetivo de
resolvermos as adversidades ou ainda interrompermos os projetos a um menor custo, algumas
dicas simples podem ser úteis:

1. Accountability
Defina o responsável pelo projeto. Ainda que seja uma iniciativa multidisciplinar e que várias
pessoas e áreas estejam envolvidas, tenha definido um “dono” claro. Não para penalizar algum
quando tudo der errado, mas para ter alguém claramente responsável por buscar as respostas
para todas as perguntas importantes.

2. Comitês multifuncionais
Envolva várias áreas e stakeholders nos comitês de avaliação do projeto. Tenha pessoas que
não estão envolvidas diretamente, com conhecimento profundo e técnico sobre o assunto. Um
olhar com menos viés, de um prisma diferente e mais isento, traz perguntas extremamente
importantes que por vezes passam despercebidas.

3. Revisões formais com milestones claros


Se você não tiver um processo bem definido de gestão de projetos, é importante definir
claramente, na hora do planejamento, quais perguntas serão respondidas e em que sequência
e prazo. E tenha disciplina no acompanhamento, tanto dos prazos quanto das entregas.

4. Visão de negócios
Use o mesmo princípio do empreendedorismo e dos ciclos de capital de risco. Nas etapas
iniciais de investigação, aloque orçamentos restritos para o projeto primeiro provar seu
conceito, depois a demanda e assim por diante, mas apenas autorize uma maior quantidade de
recursos quando tiver respondido as principais perguntas que citamos no começo do artigo.
Dali em diante é “só” disciplina de execução.
Com essas informações, você já pode começar a estruturar ou até mesmo repensar o seu funil
de inovação. Um bom planejamento vai te ajudar a inovar de maneira mais assertiva e
organizada.

20
Texto 5:

As 100 empresas mais inovadoras do mundo segundo a Forbes


Apenas duas brasileiras aparecem no ranking deste ano: a Ambev e a BRF
Por Luísa Melo access_time 25 ago 2016, 10h29

A companhia norte-americana de software Salesforce é a mais inovadora do mundo em 2014,


segundo ranking divulgado nesta quarta-feira pela Forbes. Em segundo lugar fica a Alexion
Pharmaceuticals, seguida pela ARM Holdings.
Somente duas empresas brasileiras figuram entre as eleitas pela revista: a Ambev, na 27ª
posição, e a BRF, na 92ª.
O levantamento não se baseia em dados que medem o desempenho que as organizações
tiveram no passado, mas busca levar em conta a capacidade dos investidores de identificar
aquelas que podem ser inovadoras no presente e no futuro.
Para isso, é usada uma fórmula que calcula a diferença entre valor de mercado da companhia
e o valor presente líquido dos fluxos de caixa de seus negócios. O número obtido dessa conta
é interpretado como um “bônus” dado pelos investidores na confiança de que ela continuará
crescendo e dando lucros.
Esse “bônus” é chamado pela revista de “prêmio de inovação” e é a nota usada para elencar as
empresas.
Para entrarem para a lista, as companhias precisam divulgar seus dados financeiros
publicamente há pelo menos sete anos e ter valor de mercado acima de 10 bilhões de dólares.
Se fossem coletadas informações mais recentes, o Facebook, por exemplo, estaria entre as 10
mais inovadoras, segundo a revista.
Só são incluídas no estudo indústrias que tradicionalmente fazem investimentos significativos
em projeto e desenvolvimento e, por isso, bancos não figuram no ranking.
Na tabela, confira as 100 melhores e o “prêmio de inovação” de cada uma delas.

Pos Empresa País Nota


1 Salesforce.com EUA 75.9
2 Alexion Pharmaceuticals EUA 71.4
3 ARM Holdings Reino Unido 65.6
4 Unilever Indonésia Indonésia 65.1
5 Regeneron Pharmaceuticals EUA 64.7
6 Amazon.com EUA 62.4
7 BioMarin Pharmaceutical EUA 58.9
8 CP All Tailândia 57.8
9 VMware EUA 57.6
10 Aspen Pharmacare Holdings África do Sul 57.1
11 Vertex Pharmaceuticals EUA 56.8
12 Red Hat EUA 56.4
13 Hermès International França 55.7
14 Hindustan Unilever Índia 54.7
15 Monster Beverage EUA 54.1
16 Priceline.com EUA 52.5
17 Rakuten Japão 51.9
18 Marriott International EUA 51.7
19 Fastenal EUA 50.9
20 Chipotle Mexican Grill EUA 50.5

21
Pos Empresa País Nota
21 Stericycle EUA 50.1
22 Cerner EUA 49.6
23 Coloplast Dinamarca 49.6
24 Henan Shuanghui China 49.6
25 Tingyi Holding China 48.6
26 Hengan International Group China 48.2
27 AmBev Brasil 47.9
28 Express Scripts EUA 47.8
29 Iliad França 47.3
30 Netflix EUA 47.2
31 Baidu China 46.5
32 MasterCard EUA 46.2
33 Starbucks EUA 45.6
34 Whole Foods Market EUA 45.6
35 Fanuc Japão 44.1
36 Illumina EUA 43.7
37 Tencent Holdings China 43.1
38 Novozymes Dinamarca 43.1
39 SBA Communications EUA 43.0
40 Unicharm Japão 42.6
41 Li & Fung Hong Kong 42.6
42 Kone Finlândia 42.4
43 Intuitive Surgical EUA 42.4
44 Keurig Green Mountain EUA 42.3
45 Perrigo Irlanda 42.3
46 Fast Retailing Japão 42.1
47 Reckitt Benckiser Group Reino Unido 40.6
48 Brown-Forman EUA 40.6
49 Essilor International França 40.6
50 Bureau Veritas Registre França 40.6
International de Classific
51 Luxottica Group Itália 40.5
52 Beiersdorf Alemanha 40.4
53 Naver Coreia do 40.1
Sul
54 Estée Lauder Cos EUA 40.0
55 Keyence Japão 39.7
56 Dassault Systemes França 39.6
57 Tata Consultancy Services Índia 39.6
58 Larsen & Toubro Índia 39.4
59 Dairy Farm International Holdings Hong Kong 39.4
60 Capita Reino Unido 39.1
61 Geberit Suíça 38.9
62 Jeronimo Martins Portugal 38.9

22
Pos Empresa País Nota
63 Falabella Chile 38.8
64 Grifols Espanha 38.7
65 Sun Pharma Industries Índia 38.3
66 Starwood Hotels EUA 37.8
67 Diageo Reino Unido 37.3
68 Roper Industries EUA 37.1
69 Pernod Ricard França 37.0
70 Lindt & Sprungli Suíça 36.9
71 AmerisourceBergen EUA 36.5
72 Coca-Cola EUA 35.8
73 SGS Suíça 35.8
74 H&M Suécia 35.8
75 Oriental Land Japão 35.5
76 Paychex EUA 35.0
77 Colgate-Palmolive EUA 34.9
78 Ecolab EUA 34.8
79 Anheuser-Busch InBev Bélgica 34.6
80 Hershey EUA 34.3
81 Autodesk EUA 33.9
82 Inditex Espanha 33.7
83 Grupo Bimbo México 33.7
84 Procter & Gamble EUA 33.7
85 Yahoo Japan Japão 33.7
86 Danone França 33.6
87 ST Engineering Singapura 33.6
88 Inner Mongolia Yili China 33.5
89 Sodexo França 33.2
90 Kuehne + Nagel Suíça 33.2
91 General Mills EUA 33.1
92 BRF-Brasil Foods Brasil 33.0
93 Assa Abloy Suécia 32.8
94 Nidec Japão 32.5
95 Walmex – Wal-Mart de Mexico México 32.4
96 Bajaj Auto Índia 31.7
97 Experian Irlanda 31.6
98 Clorox EUA 31.5
99 Sherwin-Williams EUA 31.4
100 Digi.Com Berhad Malásia 31.3

23
Texto 6:
10 lições dos maiores inovadores dos últimos 50 anos
Felipe Scherer
Innoscience - Sócio fundador – 02/06/15
Confira o que podemos aprender com grandes inovadores da nossa era para
alavancar os negócios.

Grandes empreendedores são inspiração para buscarmos novos desafios e


seguir seus passos. Independente se você é funcionário ou dono de uma
empresa, há muito que aprender com eles. Recentemente, estudei a vida e
obra de grandes inovadores como Mark Zuckerberg (Facebook), Jeff Bezos
(Amazon), Steve Jobs (Apple), Larry Page (Google) e Sergey Brin (Google),
que serviram de inspiração para escrever um livro. Pude descobrir uma série
de lições em comum que eles utilizaram ao longo de suas trajetórias e que
compartilho aqui com vocês.

1) Não tenha medo de correr riscos


Para uma empresa como o Google, que valoriza muito a análise de dados em
larga escala, pode parecer estranho correr riscos e aceitar incertezas nos
projetos. Os dados são importantes para verificação da demanda e validação
dos projetos piloto, mas nada disso impede que novos produtos inovadores
sejam gerados e lançados, mesmo que tenha grandes níveis de incertezas.
Essa abordagem já rendeu grandes fracassos para a empresa, mas também
grandes sucessos.

2) A inovação não precisa ser somente nos produtos


Os grandes inovadores pensam a abordagem de modo sistêmico,
vislumbrando oportunidades em diferentes partes do negócio. Quanto mais
tipos de inovações conseguirmos incorporar, maior a proteção e robustez do
modelo de negócios criado. Uma ferramenta importante para fazer essa
avaliação pode ser o Innovation Storming.

3) Conecte os pontos
De acordo com pesquisa realizada pelos professores Clay Christensen, Hal
Gregersen e Jeff Dyer, uma das principais características que separam uma
pessoa criativa das outras é a habilidade de associação entre diferentes
situações, problemas e ideias de campos até mesmo não relacionados. Essa
busca por combinar experiências e visões de campos distintos colaborou
bastante na capacidade de inovar de Jobs, por exemplo, e ele fala exatamente
disso neste discurso.

4) Forme equipes de alto nível


O impacto das contratações iniciais em uma startup é muito grande no futuro
do negócio, especialmente na cultura organizacional que está se formando.
Contratar as pessoas erradas no começo pode impactar negativamente nos
valores desejados pelos empreendedores. Bezos dizia que se você contratasse
tubarões, não se podia esperar que eles agissem como golfinhos. O processo
de recrutamento para montar uma estrutura organizacional coerente com a

24
cultura era fundamental. Era preferível entrevistar 50 pessoas e não contratar
ninguém do que contratar a pessoa com o perfil errado.

5) Facilite a colaboração e o trabalho em equipe


Apesar do senso comum acreditar que as inovações da Apple eram fruto do
trabalho solitário de Steve Jobs, sendo ele responsável sozinho por os
desenvolvimentos, na realidade os grandes projetos foram fruto de um grande
trabalho em equipe, em que ele atuava direcionando as pessoas com sua visão
e, em alguns momentos, se envolvendo até nos pequenos detalhes.

6) Fomente uma cultura incomparável


A concorrência não consegue copiar a cultura – esse é um dos mantras
gerenciais de Bezos. Para ele, a cultura organizacional é um ativo
importantíssimo para garantir liderança nos mercados em que atua, replicando
o “jeito Amazon” de fazer negócios. Alguns elementos importantes dessa
cultura única estão na obsessão pelos clientes, a frugalidade na operação e a
constante busca por inovações de todas as naturezas.

7) Coloque as pessoas certas para fazer as coisas certas


Com o crescimento do Facebook, Zuckerberg, com apenas 23 anos, teve que
buscar uma pessoa que pudesse fazer melhor que ele algumas atividades
importantes. Para ele, “alguém que é excepcional em sua função não é apenas
um pouco melhor do que alguém que é muito bom. Ele é 100 vezes melhor”.
Sandberg na época era vice-presidente de vendas online globais e operação
no Google e foi pescado porque tinha a experiência necessária para
transformar o negócio de publicidade do Facebook em algo realmente grande.

8) Mantenha o motor da inovação ligado


Jeff Bezos dizia que: ”minha visão é que não há momento ruim para inovar.
Você deve inovar nos bons e maus momentos – e você deve fazer isso em
coisas que o seu cliente valorize”. Essa é a postura dos inovadores: a busca
constante por inovações para manter o negócio atualizado.

9) Tenha senso de urgência e execução


A “mentalidade hacker”, termo que Zuckerberg utilizou na carta aos acionistas
no lançamento das ações, é um mantra da forma como ele as outras pessoas
trabalham no Facebook. Mover-se rápido, com alta produtividade, e “quebrar”
coisas resume a prática de trabalho desejada e tem sido fundamental para o
sucesso da empresa.

10) Comunique a inovação


Normalmente, em suas apresentações de lançamento de novos produtos, Jobs
escolhia um vilão para mostrar aos presentes que suas inovações eram os
mocinhos. No iPhone, foram os smartphones com teclados fixos. No
lançamento do iPad, o papel ficou por conta dos netbooks. Em cima das
fragilidades dos concorrentes, ele apresentava seus diferenciais. Havia um
cuidado muito grande para mostrar tudo de novo que os produtos e serviços
traziam e fazer isso chegar aos ouvidos dos clientes o mais rapidamente
possível.

25
Texto 7

Inovação em Recursos Humanos


Matéria publicada na revista Healthers, Edição 14 – Junho/2015
Quando pensamos em inovação, o que nos vem à mente é algo relacionado à
invenção, à criação pura, uma disrupção que muda significativamente uma
situação; portanto, pensar e falar em inovação em Recursos Humanos deve ser
um desafio mental, considerando o paradigma da intangibilidade natural desta
matéria. Antes de seguirmos falando deste tema, primeiro precisamos clarificar
o que significa de fato inovação.

Há várias apresentações sobre o significado desta palavra, porém todas têm


como essência “a novidade ou renovação”; ou seja, Inovação é a “introdução
de algo novo que muda o status quo”. Há a inovação evolucionária (contínua e
dinâmica) que provoca avanços incrementais na tecnologia, processos ou
hábitos, e a inovação revolucionária (descontínua) que é, em geral,
perturbadora e disruptiva.

Como Consultor na área de Organização e Gestão de Pessoas eu sou


comumente abordado por clientes com perguntas como “o que há de novo no
mercado em Recursos Humanos? ”. Eu costumo responder com uma pergunta
para reflexão: “o que você está fazendo com o que você já tem instalado? ”.
Em resumo, às vezes corremos atrás de coisas novas e inovadoras e não
utilizamos na sua plenitude o que já existe dentro de casa e, que tem provável
potencial para mudar algo na empresa: novos pensamentos, a cultura,
comportamentos, hábitos, práticas de gestão e resultados.

A inovação não está associada a soluções sofisticadas; ao contrário, a maioria


das soluções inovadoras são aquelas simples, práticas e que geram
visibilidade e resultados consistentes no curto prazo.

26
Diante do que foi exposto até aqui, afinal o que é inovação em Recursos
Humanos?

1 – É sair de uma área eminentemente técnica-administrativa-operacional para


uma área relacional-estratégica-transformadora;

2 – É orientar-se de “fora para dentro”, ou seja, ouvir os clientes internos


(gestores e colaboradores) e entregar o que de fato esta população precisa e
espera, ao contrário do que normalmente se faz atualmente;

3 – É entender o contexto externo, o negócio, a estratégia, o organismo


corporativo (processos, cultura, valores, crenças, hábitos, estilos, ambiente,
comportamentos);

4 – É antecipar-se às demandas futuras da empresa e prover os recursos


humanos necessários no tempo certo;

5 – É acompanhar as transformações na sociedade e no mundo corporativo,


adequando suas políticas e práticas relacionadas a Pessoas;

6 – É agir e ser vista como área parceira por toda a população interna, é
surpreender constantemente;

7 – É ser simples e eficaz em suas abordagens e ações;

8 – É criar condições e promover constantemente ambientes mais simples,


produtivos, inovadores e agradáveis para se trabalhar;

9 – É efetivamente desenvolver líderes gestores de pessoas e


impulsionadores;

10 – É criar formatos atualizados de aprendizagem, é promover internamente o


compartilhamento de experiências profissionais e do conhecimento
organizacional;

11 – É criar condições para se absorver ao máximo a eficiência e


potencialidade dos colaboradores;

12 – É construir uma marca empregadora, motivo de orgulho para os atuais


colaboradores e de desejo para o mercado;

13 – É entender a dinâmica dos ciclos de evolução de uma organização, avaliar


o estágio atual da empresa e criar soluções alinhadas ao momento;

14 – É agir dentro dos conceitos dos 7 Pos de marketing: produto, praça,


preço, promoção, pessoas, processos, evidências físicas (physical evidence);

15 – É, acima de tudo, criar um novo mindset e agir na direção de novas


práticas.

27
Após a leitura destas 15 condições para a inovação em Recursos Humanos,
provavelmente você está se perguntando se é, e como é possível fazer tudo
isso. De fato, é quase impossível fazer tudo isto no curto prazo, mas
perfeitamente exequível no longo prazo. Comece avaliando o estágio atual de
RH em sua empresa, em seguida elabore um plano estratégico de mudanças
(5 anos), defina prioridades, identifique as ações necessárias, promova ações
fáceis, simples e que geram resultados visíveis imediatos. Monitore o avanço
do plano, reconheça os acertos e principalmente os erros como forma de
aprendizagem e evolução do plano original; certifique-se que você está com
uma equipe preparada para este novo contexto, envolva de forma produtiva os
parceiros internos criando um maior engajamento, garanta o patrocínio da
liderança. E lembre-se, nenhuma mudança é um movimento fácil, porém ela é
continuamente necessária, principalmente na área de Gestão de Pessoas que,
ao meu ver e de acordo com estudos realizados, apresenta uma razoável
lacuna entre o que é esperado e necessário e o que de fato está sendo
entregue.

“Eu acredito que a inovação está ao seu redor. Você vê o que alguém já
está fazendo, adapta isso ao seu local e eleva a novos níveis. Este
processo nunca para. ” Jack Welch (ex-CEO da GE)

Dorailson Pereira Andrade

Diretor Geral da Idee Consult

28
Texto 8

As pessoas, a gestão e o futuro


16/07/2015 05:55 – Revista VOCÊ RH

São Paulo - Ninguém melhor para pensar o futuro do trabalho do que os principais
executivos de recursos humanos do Brasil. Foi com esse propósito que a revista
VOCÊ RH- realizou a nona edição do VOCÊ RH Meeting, o principal evento na área
de gestão de pessoas do país.

Entre 6 e 8 de maio, em Campos do Jordão, cerca de 40 profissionais de grandes


empresas puderam refletir sobre os desafios socioeconômicos para os próximos anos,
as mudanças na relação entre empresas e empregados e o papel da área de RH para
o amanhã.

Coube ao economista Ricardo Sennes, sócio da Prospectiva, explicar os fatores que


mais afetam a produtividade do trabalhador e o que os empresários podem fazer para
melhorar os indicadores. Segundo ele, apesar da evolução da classe C nos últimos
anos, impulsionada pelo incremento de renda do trabalhador, a qualidade dos serviços
básicos, sobretudo daqueles oferecidos pelo Estado, ainda é baixa — e isso prejudica
a produção.

“A sociedade está demandando mais do que o governo consegue prover,


especialmente nas áreas de moradia, saúde e educação”, disse, avaliando que essa
pode ser uma das causas para explicar as manifestações ocorridas nas ruas nos
últimos anos.

Otimista, Sennes acredita em um crescimento médio de 2% ao ano da economia


brasileira. Contudo, o déficit de profissionais qualificados continuará sendo um entrave
para o desenvolvimento dos negócios. Para ele, o governo brasileiro deveria ter uma
política de curto prazo favorável à imigração de pessoas especializadas — “isso seria
uma estratégia de competitividade”. Já na agenda dos executivos deveriam estar mais
iniciativas ligadas à educação — “por uma questão de sobrevivência”.

Com uma visão mais pessimista, James Wright, professor de previsão e estratégia na
Universidade de São Paulo (USP), estima que em 2050 outras nações emergentes
poderão ser mais prósperas do que o Brasil, principalmente se o país mantiver a
produtividade na casa do 1% — “igual à de países que já se estabilizaram”, disse o
também coordenador do Programa de Estudos do Futuro (Profuturo), da USP, em sua
palestra sobre o cenário do futuro e seu impacto nas relações de trabalho.

“Para o profissional, o desafio nos próximos anos será gerar a mesma renda que
recebe hoje, porém produzindo o dobro. ” Já para as companhias, a missão será
desenvolver pessoas que contribuam com sua inovação, como aquelas formadas nas
disciplinas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

Na manhã do segundo dia de evento, os participantes do VOCÊ RH Meeting


construíram juntos situações que devem impactar a gestão de pessoas no futuro. O
exercício foi feito durante um workshop conduzido por Anderson Pena e André
Coutinho, sócios da consultoria de gestão Symnetics.

Considerando o envelhecimento populacional mundial, os executivos imaginaram, por


exemplo, como seria a vida de um profissional começando sua terceira carreira aos 60

29
anos de idade. E, com uma mão de obra espalhada geograficamente e empregada
com novos modelos de contrato de trabalho, idealizaram também como seriam as
relações da empresa com o sindicato ou qual seria o melhor modelo para avaliação de
desempenho.

À tarde, os executivos de recursos humanos ouviram três histórias de coragem,


contadas por presidentes que mudaram a gestão de sua empresa pensando no futuro
— e tiveram depois a oportunidade de sabatiná-los.

Jorge Hoelzel, principal executivo da Mercur, que fabrica de borrachas escolares a


bolsas de água quente, contou como a família, ainda à frente do negócio, decidiu
transformar a companhia pensando no impacto negativo que sua forma de atuar
causava à sociedade. Tudo começou quando os familiares ouviram a seguinte
provocação: se a empresa desaparecesse hoje, quem sentiria sua falta?

Com base nisso, disse Hoelzel, a Mercur passou a atuar “em razão das pessoas, e
não mais das coisas”. Hoje, a fabricante da famosa borracha bicolor com o deus
Mercúrio estampado não tem mais meta de crescimento nem de receita; destituiu os
líderes de seus cargos e caminha para igualar o salário de todos os empregados.

Já o presidente executivo da holding Azul Linhas Aéreas, José Mario Caprioli, revelou
como idealizou e lançou a Trip Linhas Aéreas, em 1998, quando tinha apenas 25 anos
de idade, e como foi o processo de desligamento de sua criação após a fusão com a
Azul, em maio de 2012. Hoje, a empresa nascida da fusão das duas companhias
possui 150 aviões e detém 17% dos assentos comercializados e 24% do dinheiro que
circula no setor de aviação. “O mais importante para um líder é ter coragem”, disse
Caprioli.

Márcio Fernandes, presidente da Elektro, conquistou adeptos e inimigos a sua filosofia


de gestão ao falar das vantagens de tratar os empregados realmente como pessoas
— mesmo que isso signifique dar um feedback mais duro sobre carreira ou
produtividade. “Se você sempre trabalhou para ter, por que não trabalhar para ser? ”
Com seu jeito eloquente de apresentador de TV, Fernandes defende: “As pessoas
estão à frente dos negócios, e não os negócios estão à frente das pessoas”.

Na última programação da quinta-feira, os executivos participaram de uma atividade


inspirada no programa de TV Master Chef: divididos em equipes, tiveram 1 hora para
cozinhar um suflê de chocolate com calda de frutas vermelhas. A competição foi
acirrada e animou a última noite do evento.

A jornalista e escritora Eliane Brum foi a responsável por encerrar o VOCÊ RH


Meeting 2015. Com um texto sensível e emocionante, ela lembrou todos os gestores
que as pessoas são, na verdade, remontagens de seus estilhaços. “Elas foram
quebradas no decorrer da vida, após derrotas sofridas e amigos e familiares perdidos.
” No fim, cabe ao RH gerir esses pedaços humanos que se esforçam para ser a
melhor versão de si.

30
Texto 9

O que não pode faltar em um bom gestor financeiro


Endeavor @ https://endeavor.org.br/nao-pode-faltar-gestor-financeiro/ -
Fernando Teixeira Emporium Cigars General Manager - 27, mar, 15

Qual o perfil ideal para o gestor financeiro da minha empresa e por que ter um?

Não tem saída! Como empreendedor, se finanças não é seu forte, a gestão desses
processos logo vai virar um gargalo para a empresa. Se você entende bastante de
finanças, logo não vai poder dar a devida atenção a isso – afinal, seus stakeholders
precisam de você. Por isso, em algum momento, uma pessoa dedicada à área será
fundamental para seu negócio conseguir crescer. Mas entender o perfil ideal para o
gestor financeiro demanda, antes de tudo, entender o protagonismo da área financeira
na gestão de empresas.

A área de finanças tem um papel fundamental na formulação da estratégica, na


administração financeira, no controle gerencial e nos desafios do crescimento, com
forte influência na implementação dos planos que transformam estratégia em ação.
Conheça um pouco mais sobre a área e saiba como contratar o gestor financeiro ideal
para sua empresa.

O papel estratégico da área de finanças

Em seu livro “Safári de Estratégia”, Henri Mintzberg sugere que a formulação da


estratégia parece ser vital para a sobrevivência e o crescimento do negócio e que o
campo da estratégia é caracterizado pelo foco na escolha: como e onde encontrar a
melhor estratégia, ou melhor, como criá-la, quando não puder ser encontrada, e como
explorá-la. A área financeira é líder deste processo e entender o modelo de negócio da
empresa é base fundamental do processo de planejamento estratégico e operacional
(orçamento).

Os elementos do controle gerencial incluem planejamento estratégico, elaboração do


orçamento, alocação de recursos e responsabilidades, mensuração de desempenho,
avaliação e recompensa. De uma forma simplista, um processo de controle gerencial
eficiente deverá garantir a implementação dos planos estratégicos – “transformando
estratégia em ação”, maximizando os resultados do negócio.

A administração financeira, derivada do planejamento, realça ainda mais o papel da


área financeira no planejamento e controle dos resultados do negócio.

As funções primordiais de um gestor financeiro

L.J. Gitman, no livro “Princípios da Administração Financeira”, destaca as três funções


primordiais do administrador financeiro: análise e planejamento financeiro, a
administração da estrutura de ativos da empresa e de sua estrutura financeira
(capital).

O ambiente legal, operacional e tributário e conceitos como margem de contribuição,


lucro operacional, ponto de equilíbrio, o valor do dinheiro no tempo, risco e retorno,
fluxo de caixa, estrutura de capital são abordados no campo da administração
financeira. 10

31
Merecem especial atenção o entendimento por parte do gestor financeiro das contas
referentes ao Demonstrativo de Resultados – Lucros e Perdas e de Balanço
Patrimonial. É evidente a importância na gestão e entendimento do balanço, que
reflete a saúde financeira da empresa e não somente o resultado de um determinado
exercício.

É importante ressaltar o papel do gestor financeiro no crescimento do negócio,


entendendo as alavancas do crescimento e a maximização do retorno ao
acionista/investidor.

Algumas questões importantes que devem ser abordadas:

1) Estratégia de precificação – como maximizar valor do seu produto ou serviço, tendo


em vista as demandas do consumidor e a dinâmica do mercado? 2) Gestão de custos
e eficácia operacional – como maximizar alocação de recursos? Qual o impacto da
tecnologia da informação no seu negócio? 3) Volume e participação de mercado –
Quais as alavancas de demanda e o papel da inovação? 4) Gestão de performance –
como estabelecer metas e indicadores de gestão e performance? 5) Planejamento
Tributário – como mitigar os impactos dos impostos diretos e indiretos, de acordo com
a legislação? Ex: Lucro presumido ou real? Qual a melhor opção? 6) Gestão da
complexidade – O dilema do crescimento: Estou preparado para o desafio da
complexidade na gestão?

Com a participação de fundos de private equity e venture capital em startups e


empresas de pequeno e médio porte, a competência na gestão da relação com
investidores e acionistas estendeu ainda mais o perfil do gestor financeiro.

Competências de um líder financeiro

Como gestor líder destes processos, além do conhecimento técnico, o aspecto


comportamental merece atenção especial.

Destacamos 5 importantes aspectos da capacidade de liderança do gestor:

1) Trabalho em Equipe e na formação de talentos – Equipes de alta performance. 2)


Inovação – capacidade de inovar desafiando o status quo de processos e sistemas –
Eficácia operacional. 3) Disciplina no planejamento e controle – Governança e Gestão
de Risco. 4) Foco no resultado – A meritocracia na entrega da equipe e do indivíduo.
5) Comunicação – o poder de comunicar de forma clara e persuasiva dentro e fora da
área financeira.

Por último, em relação ao potencial do gestor financeiro e sua carreira na empresa,


cabe destacar 3 elementos fundamentais:

1) Agilidade de aprendizado – capacidade de assumir novos desafios e


responsabilidades, 2) Elevado grau de comprometimento – capacidade de entender a
empresa como o objetivo primordial, 3) Ambição de crescer – Crescer
profissionalmente e como indivíduo, interdependente com a empresa.

Certamente, será necessária a ajuda de gente experiente na área de finanças para


auxiliá-lo na escolha do seu gestor financeiro. Mentores e conselheiros com
experiência na área devem ser consultados e, se possível, fazer parte do processo de
tomada de decisão na escolha do talento ideal para sua empresa, que deverá
combinar o talento técnico e de liderança com o potencial de crescimento profissional.

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Artigo 10

Os desafios dos gestores de inovação


16.jun.2015 – Fonte: http://inventta.net/radar-inovacao/inovacao-e-negocios/os-
desafios-dos-gestores-de-inovacao/

Os gestores estão lidando com cenários cada vez mais complexos, por isso, é importante
falarmos em inovação da gestão.

A inovação é uma palavra que traz, embutida em si mesma, a ideia de desafio. Afinal de
contas, estamos falando de uma mudança paradigmática do status quo, saindo da zona de
conforto para ousar e procurar alternativas mais inteligentes para os problemas apresentados
no cotidiano. Acontece que, muitas vezes, os gestores de diversas empresas pensam no
conceito de inovação de uma forma restrita ou apenas ligada à inovação disruptiva. Por isso, é
cada vez mais importante falarmos em inovação da gestão.

Atualmente, muitas empresas brasileiras estão engessadas em modelos estruturais


ultrapassados, encarando os funcionários da linha de frente como meros executores, o que
acarreta uma supressão total de qualquer iniciativa por parte deles para contribuir com a
inovação e o progresso da empresa. Além disso, quando o assunto é abordado, as
organizações imaginam que deva existir um setor isolado na empresa ligado à inovação,
quando o ideal é haver uma sinergia entre a direção e todos os colaboradores.

Liderança: um papel ausente nas organizações brasileiras

Gestão de pessoas ou gestão com pessoas? Chefiar ou liderar? Pode não parecer, mas esses
conceitos são antagônicos e podem levar a erros se forem mal interpretados.
A gestão de pessoas pressupõe a existência de uma chefia capaz de controlar as ações dos
seus subordinados, ou seja, é responsável por supervisionar e cobrar. Há uma centralização,
portanto. No outro polo, quando pensamos na gestão com pessoas, imaginamos rapidamente a
ideia de colaboração e motivação, e por isso o papel do líder é mais eficaz.

Líder e chefe são dois conceitos distintos. Líderes são capazes de inspirar as pessoas e
possuem uma relação horizontal com elas, ou seja, são capazes de interagir, escutar, propor e
aceitar propostas. Esses líderes, portanto, são formados por um processo que envolve uma
relação mais informal e uma aceitação do grupo. Chefes, por outro lado, são definidos pelo
próprio organograma da empresa, uma relação vertical e, por isso, possuem uma autoridade
funcional, e não uma autoridade conquistada no grupo.

Líderes são mais eficazes nas empresas inovadoras, principalmente quando consideramos o
novo perfil dos profissionais, que requer mais autonomia e mais desafios.

Acontece que nem sempre é possível encontrar esses líderes, e muitas empresas ainda
enfrentam uma resistência muito grande em substituir o conceito de chefia pelo conceito de
liderança. O resultado é simples: inseridas em um ambiente cada vez mais flexível e dinâmico,
essas empresas podem enfrentar uma “morte” natural e prematura da inovação, devido à
dificuldade de adaptação.

Empowerment: mentes livres inovam mais

Falando em autonomia, atualmente existem diversas organizações que já trabalham no


conceito de empowerment ao pé da letra. Nos Estados Unidos, por exemplo, não são raras as
empresas onde não há uma horizontalização muito grande na estrutura organizacional.
Com a redução das chefias excessivas (gerentes, supervisores, etc.), os profissionais passam
a ter um maior empoderamento (empowerment), ou seja, suas responsabilidades aumentam,
bem como a sua participação e poder de decisão. Nesse cenário, a colaboração passa a ser
uma necessidade, e todos podem interagir para encontrar as melhores respostas para os
problemas.

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Um grande desafio para o gestor de inovação hoje é justamente essa capacidade de
empoderar seus colaboradores de uma maneira que seja compatível com o negócio.
Evidentemente, cada organização possui suas características e estão inseridas em ambientes
externos distintos, no entanto, o que se percebe é que a capacidade de inovar está presente
em qualquer tipo de negócio. Se, por um lado, o líder deve ser um articulador de redes para
facilitar insights, o funcionário deve assumir o papel de protagonista, já que é ele quem percebe
os processos e o resultado dos esforços da empresa na prática.

Riscos: o perigo da inércia e os riscos da inovação

Os riscos inerentes ao negócio talvez sejam um dos principais desafios para o gestor de
inovação, principalmente quando nos referimos às grandes empresas. Muitas delas, inclusive,
precisam passar por períodos de downsizing para que, logo em seguida, possam implementar
uma reengenharia dos processos internos. Isso porque qualquer empresa vive um paradoxo
quando o assunto é a inovação: se, por um lado, a incapacidade de se adaptar ao novo
mercado acarreta a obsolescência da empresa, por outro, a inovação traz consigo os riscos do
fracasso.

Em outras palavras, apesar de projetar diversos cenários futuros para que possa se manter
competitiva no mercado, qualquer empresa ainda precisa gerar resultados no curto prazo, o
que acaba pressionando não só os líderes, como também todos os outros colaboradores
durante o processo.

A solução para esse problema já é muito comum em pequenas empresas, principalmente start-
ups, e pode ser adaptada às grandes empresas: a estrutura em redes. Em vez de assumir uma
estrutura organizacional interna rígida, que pode não se adaptar aos novos desafios, as
organizações podem contar com parceiros ou a gestão fluída, na qual os colaboradores
são alocados nos projetos temporariamente dependendo da demanda de competências, deste
modo possibilitando maior flexibilidade e capacidade de adaptação da equipe e da empresa.

Incentivos: a hora de inovar é agora

Embora ainda existam diversas dificuldades enfrentadas para os gestores da inovação, é


preciso ter a consciência de que, atualmente, muitas instituições privadas e públicas têm
disponibilizado recursos diretos e incentivos fiscais para as empresas que apostam em P&DI
(Pesquisa, desenvolvimento e inovação). Como exemplo, podemos falar na Lei do Bem,
elaborada pelo governo federal destinada à inovação tecnológica, ou, ainda, a INOVAR-AUTO,
disponível para o setor automobilístico.

Claro que, para conseguir aproveitar essas oportunidades, a empresa precisa estar preparada
contábil e financeiramente para se adequar às exigências feitas pelos órgãos públicos, além de
apostar de fato na pesquisa e no desenvolvimento, ou seja, possuir um portfólio de projetos de
inovação.

Diante disso, muitas organizações já contam com grandes equipes ou consultorias


especializadas em promover a inovação nas empresas, pois além do suporte interno, ou seja,
no planejamento da estrutura da gestão de projetos, também podem ajudar na adaptação para
a captação desses recursos.

Que outros desafios você encontra ao promover a inovação na sua empresa?

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Artigo 11

Por que investir em inovação?


Por: Hugo Ferreira Braga Tadeu, professor e pesquisador da Fundação Dom Cabral, e Rodolfo Ribeiro, Innovation
Manager da Algar Telecom em 26/04/2016 11:49

Não há dúvida do quanto a vida moderna está repleta de inovações e


mudanças no comportamento dos indivíduos. Novas tecnologias como o Uber,
Netflix, Airbnb, Facebook, Twitter, entre outras, têm alterado significativamente
o padrão de vida coletivo. Da mesma forma, o universo de aplicativos que têm
transformado mercados aparentemente consolidados e trouxeram para a
agenda de prioridades das grandes empresas a busca por inovações
disruptivas. Basicamente, há alguns anos, seria impensável conversar sobre
todos estes avanços tecnológicos na promoção do bem-estar dos indivíduos,
quando empresas tradicionais de táxi, conteúdo, hospedagem, educação e
entretenimento reinavam em seus segmentos.

Outras frentes e investimentos em inovações também vêm sendo trabalhadas


por grandes empresas, como a IBM, por exemplo. Se, em um passado recente,
o foco da empresa era vender computadores de grande porte, hoje, a sua
grande atenção relaciona-se ao desenvolvimento de soluções vinculadas a
temas como a Internet das Coisas, Big Data, analytics, computação cognitiva e,
claro, ao Watson, seu supercomputador, com ampla capacidade de
armazenagem e interpretação de dados.

Tendo e vista estes avanços, algumas perguntas são importantes para serem
avaliadas em profundidade por especialistas em negócios e economia: qual o
futuro do trabalho? Qual o futuro das empresas e da sua sobrevivência?
Estaríamos vivenciando uma nova bolha das empresas nativas digitais,
especificamente das que são baseadas em apps? Estas mudanças trariam
crescimento econômico?

Em uma reflexão ampla sobre as questões elencadas, pode-se chegar à


conclusão inicial de que os mercados estão mudando rapidamente e que isso
acontece porque as pessoas e seus comportamentos também estão mudando.
Por outro lado, a produtividade das pessoas frente ao desenvolvimento de suas
atividades profissionais nas empresas tem sido afetada negativamente ao
longo dos anos.

Dados recentes publicados pelo professor Robert Gordon, da Universidade


Northwestern, sugerem que o período de maior crescimento da produtividade
total dos fatores (PTF) foi entre 1920-1970, considerada a época da segunda
revolução industrial. Este foi o período da produção em larga escala dos

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automóveis, da energia elétrica, do petróleo, entre outros, considerando as
grandes guerras e pesados investimentos em inovação, em todos os sentidos.

O segundo maior período de crescimento da PTF foi entre 1994-2004, quando


foi possível ter acesso aos primeiros e-mails, ATMs, cartões de crédito e
computadores pessoais, sendo a terceira revolução industrial. No entanto, os
períodos entre 1980-1990 e, recentemente, entre 2004-2014 foram os de
menor crescimento da produtividade, justamente conhecidos como a primeira e
a quarta revolução industrial. O que os dados poderiam nos ajudar a dizer
sobre esta baixa PTF, justamente quando inovações disruptivas têm sido tão
perseguidas?

Primeiro, percebe-se uma queda significativa da sofisticação em gestão das


empresas em todo o mundo, antes mesmo dos investimentos em tecnologias.
Questões como rigidez orçamentária, gestão de custos baseada em modelos
"homem-hora", baixa flexibilidade na estrutura organizacional e no atendimento
aos clientes são fatores consideráveis para esta queda. Outro indicador
preocupante como resultado desta baixa sofisticação em gestão refere-se à
baixa capacidade instalada nos setores industrial e de serviços, não somente
devido ao ambiente econômico atual, mas pela falta de investimentos em
ampliação que deveriam ter sido outrora realizados, além da insuficiente
capacidade para a realização de parcerias e para a flexibilidade operacional.

Finalmente, um aspecto deveria ser considerado quando o assunto é o futuro


pela inovação. A rentabilidade das empresas tradicionais de tecnologia listadas
na bolsa de valores americana tem sido negativa desde 2000, em média, o que
comprometeria muito o futuro das novas tecnologias. Por outro lado (e, por
sinal, muito curioso!), dados pesquisados na Universidade da Columbia, em
Nova York, indicam haver uma nova bolha especulativa em ações de empresas
de tecnologia nativas digitais, o que poderia explicar o valor estratosférico de
empresas como o Google, o Facebook e, mais recentemente, o Uber.

Logo, investir em inovação mostra-se fundamental para qualquer tipo e porte


de empresa que busca a manutenção de sua competitividade, desde que isto
seja feito em equilíbrio com uma agenda entre o curto e longo prazo. Contudo,
atentar-se para inovações que promovam ganhos de produtividade,
principalmente para as empresas tradicionais, certamente reverterá em
resultados financeiros mais satisfatórios, de maneira que estejam preparadas
para enfrentar as rupturas que ainda estão por vir.

Fonte:
http://www.fdc.org.br/blogespacodialogo/Lists/Postagens/Post.aspx?ID=505

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Informações 01

Onde buscar recursos para a Inovação na sua Empresa

Para implantação da inovação o empresário pode dispor de recursos próprios


ou contar com os instrumentos e órgãos de apoio a inovação.
Os instrumentos são classificados em:
a) Financeiros
b) Técnicos
c) Gerenciais
d) Humanos

a) Instrumentos Financeiros
 Incentivos Fiscais

 Bolsas para Recursos Humanos


CNPq
Pesquisador na Empresa (Mestre e Doutores)
RHAE -Programa de Capacitação de Recursos Humanos para Atividades
Estratégicas
Bolsas de capacitação para projetos:
 ALI - Agentes Locais de Inovação – SEBRAE
 Mulher e Ciência
 PELD - Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração

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 Ciência sem Fronteiras.

 Financiamentos

FINEP
Financiamento reembolsável
Tecnova (MPE)
Inovacred
Inovar
Sibratec - Sistema Brasileiro de Tecnologia
Editais de Subvenção
Fundos Setoriais (ex. CT-Petro, CT-Energ, CT-Infra)
Juros zero
PAPPE -Programa de Apoio à Pesquisa a Micro e Pequenas Empresas

BNDES
BNDES Finem
BNDES Inovação
BNDES Automático
Cartão BNDES
Fundo Tecnológico - BNDES Funtec
BNDES MPME Inovadora
Plano Inova Empresa

FAPEMIG
Programa Inventiva
Pro-Inovação
Programa de Apoio à Empresas em Parques Tecnológicos - PROPTEC
Programa Amitec
Formação RH
PESQUISA
Divulgação científica

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PROJETO INVENTIVA MG
É uma iniciativa Fapemig, do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais
(BDMG), do Sebrae-MG e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-Minas)

BDMG (Parceria Fapemig)


Pró-inovação.
PROPTEC –Programa de Apoio à Empresas em Parques Tecnológicos.

Fundos de Investimento
Fundos Setoriais

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Bibliografia Básica

CRUZ, Renato. O desafio da inovação: a revolução do conhecimento nas


empresas brasileiras. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2011. ISBN
9788539601219

HITT, Michael A; IRELAND, R. Duane; HOSKISSON, Robert E. Administração


estratégica: competitividade e globalização. 2. ed. São Paulo: Thomson
Learning, 2008. ISBN 9788522105205

Bibliografia Complementar

PRAHALAD, C. K; KRISHNAN, M. S. A nova era da inovação: a inovação


focada no relacionamento com o cliente. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. ISBN
9788535230277

HARVARD BUSINESS SCHOOL. Implementando a inovação. Rio de Janeiro:


Elsevier, 2007. Série Gestão Orientada para Resultados. ISBN 9788535223354

Sites

www.exame.com.br

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