Você está na página 1de 4

Setembro 2000

Revestimentos galvânicos
Na dúvida prevalece o disposto no original alemão

Revestimentos de zinco sobre materiais ferrosos


Conceitos, ensaio de corrosão e resistência à corrosão 50 961
ICS 25.220.40 Com
Electroplated coatings – Zinc coatings on iron or steel – Terms, testing DIN EN 12329: 09.2000
and corrosion resistance e
DIN EN 12330: 09.2000
Revêtements électrolytiques – Revêtements électrolytique de zinc sur substituem
fer ou acier – Termes, essai et résistance à la corrosion
DIN 50961 : 06.1987

Índice
Página
Prefácio.................................................................................................... 1
Introdução ............................................................................................... 1
1 Campo de aplicação................................................................... 2
2 Referências normativas............................................................. 2
3 Conceitos.................................................................................... 2
3.1 Revestimentos galvânicos............................................................ 2
3.2 Revestimentos cromáticos........................................................... 3
3.3 Outros conceitos........................................................................... 3
4 Estado da superfície.................................................................. 3
4.1 Material de base........................................................................... 3
5 Ensaios de corrosão de curta duração e avaliação ............... 3
6 Cromatização com e sem selagem .......................................... 3
7 Relatório de ensaio.................................................................... 4

Prefácio
Esta norma foi elaborada pela Comissão de Trabalhos NMP 176 “Revestimentos galvânicos”.

Modificações
Em relação a DIN 50 961: 06.1987 foram efetuadas as seguintes alterações:
a) Modificado o título
b) Foram adaptados os conceitos as DIN EN 1403 e DIN EN 12329.

Introdução
Já que em muitos países europeus não é realizada a chamada “Verificação do ar industrial” (antes
conhecida como “Verificação Kesternich”), mas que para a indústria alemã é imprescindível para a
verificação dos revestimentos de zinco, faz-se necessária para as exigências à qualidade dos
sistemas de recobrimento determinar também a DIN 50 018 – KFW 2,0 S para a verificação. Em
menor extensão são empregados ainda revestimentos de zinco sem tratamento posterior, sendo que
para cujo ensaio deva ser determinada também a resistência à corrosão. Além do mais foram
novamente incluídas algumas indicações sobre as qualidades de superfície das peças construtivas e
sobre a cromatização que não foram consideradas na correspondente Norma Européia.

Continua nas páginas 2 até 4


DIN 50 961 : 09.2000 Página 2

1 Campo de aplicação
Esta norma vale somente em conjunto com DIN EN 12329, a qual determina as exigências para revestimentos
de zinco aplicados galvanicamente e com tratamento adicional.
Em complementação à DIN EN 12329 esta norma determina as resistências mínimas à corrosão para
diferentes graus de solicitação, conforme DIN 50 018 KFW 2,0 S, como também as espessuras de camada
para elas recomendadas.
Para revestimentos de zinco sem tratamento posterior esta norma determina as resistências à corrosão
conforme DIN 50 018 – KFW 2,0 S e o teste neutro de névoa salina (NSS) conforme ISO 9227:1990.
Esta norma não é válida para semimanufaturados ¹).
Para elementos de união mecânica vale DIN ISO 4042:1999.
Para as roscas em peças construtivas devem ser feitos acordos.
Observação: Para a aplicação desta norma devem ser observadas as determinações legais de segurança, por
exemplo, decreto sobre materiais perigosos, a lista de valores MAK, a lista TRK e outras regulamentações
técnicas como por exemplo a UVV, Manuseio de materiais perigosos (VBG 91).

2 Referências normativas
Esta norma contém determinações referenciadas de outras publicações, com e sem data. Essas referências
normativas são citadas nas correspondentes partes do texto, cujas publicações estão relacionadas a seguir. As
referências com data em futuras modificações destas publicações, serão válidas somente quando
eventualmente incluídas numa reedição ou modificação da presente norma. Nas referências sem data vale
sempre a última edição da publicação citada.
DIN 199-2 : 12.1977, Conceitos em desenhos e listas de peças – Listas de peças
DIN 50 018 : 06.1997, Ensaios em clima variável de água condensada com atmosfera com conteúdo de dióxido
sulfuroso
DIN 50 902 : 07.1994, Camadas para a proteção anticorrosiva de metais – Conceitos, procedimentos e
preparação das superfícies
DIN EN 1403 : 10.1998, Proteção anticorrosiva de metais – Procedimentos para a especificação de exigências
gerais
DIN EN 12329 : 09.2000, Proteção anticorrosiva de metais – Revestimentos galvânicos de zinco sobre
materiais ferrosos com tratamento adicional
DIN EN ISO 2064 : 06.2000, Camadas metálicas e outras inorgânicas – Definições e determinações que se
referem à medição das espessuras de camada
DIN ISO 4042 : 10.1999, Peças com Rosca – Revestimentos galvânicos; Idêntica a ISO 4042 :1999
ISO 10289: 1999, metallic and other inorganic coatings on metallic substrates – Rating of test specimens and
manufactured articles subjected to corrosion tests
ISO 9227:1999, Corrosion tests in artificial atmospheres – Salt spray tests
Regulamentação para materiais perigosos de 26.10.1993
Editora Federal Alemã GmbH, caixa postal 120380, 53045 Bonn

UVV Manuseio de materiais perigosos (VBG 91)


Editora Carl Heymanns KG; Luxenburger Str. 449, 50939 Köln

Regras técnicas para materiais perigosos (TRGS), por exemplo, TRGS 903 e TRGS 900
Editora Carl Heymanns KG; Luxenburger Str. 449, 50939 Köln

3 Conceitos.

3.1
Revestimentos galvânicos
Revestimentos galvânicos são revestimentos metálicos de separação eletrolítica, produzidos pela separação
metálica catódica de uma solução eletrolítica, veja DIN 50 902 : 1994.
______________
¹) Conceito “semiacabados” veja DIN 199-2
DIN 50961 : 09.2000 Página 3

3.2
Revestimento cromáticos
Veja DIN EN 12329, Anexo A. Divergente com a cromatização incolor na DIN EN 12329 código A, na
Alemanha são aplicadas também cromatizações incolores com uma superfície irisada especial azulada
(denominação cromatização azul conforme DIN 50 961:1999). Tais cromatizações são ainda possíveis e
devem ser especificamente acordados entre o cliente e o fabricante. As exigências são idênticas (menos o
aspecto) com o código A da DIN EN 12329. Em complementação a estas indicações podem ser utilizadas na
Alemanha também as cromatizações dos códigos C até F, que não contenham compostos de cromo
hexavalentes e quando preencherem todas as exigências conforme DIN EN 12329.
Melhora-se geralmente a aderência dos revestimentos com tintas, lacas, pó e materiais semelhantes de
cobertura através de uma cromatização sobre revestimentos de zinco depositados galvanicamente.

3.3
Outros conceitos
Veja DIN EN 1403:1998 e DIN EN ISO 2064:1998.

4 Estado da superfície

4.1 Material de base


As peças construtivas a serem zincadas não podem apresentar nenhum defeito de superfície, de material ou
de usinagem que possa influenciar desfavoravelmente a proteção anticorrosiva e/ou o aspecto dos
revestimentos. Isto é por exemplo, nas peças produzidas por laminação, rasgos, porosidade, inclusões de
materiais estranhos e remontagens, nas peças fundidas, pontos de solda fria ou de retração, fendas de
recessão e de mossa como também remoinhos, carepas e bolhas.
Devido à influência da qualidade de superfície e da eventual influência de sua estrutura de superfície micro-
geométrica sobre a espessura de revestimento, à sua medição e do comportamento à corrosão, recomenda-se
um acordo entre o cliente e o fabricante.
Nos materiais de elevada resistência pode haver inclusão de hidrogênio na superfície do material, tanto no pré-
tratamento como durante a zincagem, que pode causar ruptura retardada por fragilidade pela indução do
hidrogênio.

5 Ensaios breves de corrosão e avaliação


Dos resultados dos ensaios do teste breve de corrosão não podem ser feitas determinações sobre o
comportamento anticorrosivo das peças zincadas e cromatizadas durante a sua utilização. Julgamentos
qualitativos dos diferentes sistemas de camada são possíveis.
Determinante para a avaliação das provas verificadas conforme as tabelas 1 e 2 é a corrosão do material de
base. A avaliação será realizada conforme ISO/DIS 10289. Um número divergente de avaliação pode ser
acordado. Para provas com superfícies principais menores que 25 mm² deverá ser acordado o número de
provas e o número de avaliação ainda permitido.
O julgamento é realizado com uma lupa à distância de leitura.

6 Cromatização com e sem selagem


Durante a cromatização sempre solta-se um pouco de zinco. Este desgaste, é, conforme o processo de0,2 até
2 µm, deve ser considerado na aplicação do recobrimento metálico para evitar eventuais espessuras locais
menores que as recomendadas.
Recobrimentos de cromatização recentes e úmidos são susceptíveis ao desgaste. Uma resistência à abrasão é
alcançada somente pela secagem posterior.
Como condições de cromatização são importantes principalmente a composição, temperatura e valor pH da
solução como também a duração do tratamento e a movimentação da peça ou do eletrólito.
Divergente do código A (cromatização incolor conforme DIN EN 12329) na Alemanha é aplicada também a
cromatização azul, que corresponde a todas as exigências do código A conforme DIN EN 12329 (excetuando o
aspecto).
A sua aplicação deve ser acordada entre o solicitante e o fabricante. Na Alemanha podem ser utilizadas
também as cromatizações dos códigos C e F, que não contenham cromo hexavalente e quando preencherem
as demais exigências conforme DIN EN 12329.
Revestimentos cromáticos conforme os códigos A e B, parcialmente também C, são geralmente ainda
soldáveis. Os revestimentos conforme os códigos D e F não o são. O mesmo vale para a solda por pontos.
DIN 50961 : 09.2000 Página 4

Tabela 1 – Resistência à corrosão de revestimentos combinados (revestimento de zinco, revestimento


cromatizado) (valor de avaliação 10 conforme ISO/DIS 10289:1994)

Ciclos em água de condensação e clima variável


Denominação abreviada Grau de solicitação DIN 50 018 – KFW 2,0 S
Zn5/A 0 1
Zn5/F
Zn5/C
Zn5/D 1 2
Zn8/A
Zn8/F
Zn8/C
Zn8/D 2 4
Zn12/A
Zn12/F
Zn12/C
Zn12/D 3 5
Zn25/A
Zn25/F
Zn25/C 4 10
Zn25/D

Tabela 2 – Resistência à corrosão do revestimento não tratado de zinco (valor de avaliação 10 conforme
ISO/DIS 10289:1994)

Revestimento de zinco Ciclos em água de Ensaio neutro de chuvisco com névoa salina (NSS)
Espessura da camada condensação e clima variável ISO 9227
em µm DIN 50 018 – KFW 2,0 S em h

5 1 24
8 2 48
12 3 96
25 7 192

7 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve ser realizado conforme ISO 10289.

Você também pode gostar