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ESTUDO DIRIGIDO I - ROTEIRO PARA DISCUSSÃO

Identificação do P:
Discentes:

1. Diferencie:
 Mortalidade; Morbidade; Causas Externas; Causas Violentas

2. Com base na Tabela 3 do artigo da autoria de Gawryszewski et al. (2004) e nas fichas de
Declaração de Óbito (DO) e de Autorização de Internamento Hospitalar (AIH), discutam
“natureza da lesão” e “causas externas”.

3. As causas externas vêm se tornando um significante ônus para as populações de todo o


mundo e diminuir sua morbimortalidade é um dos principais desafios para a saúde pública
neste século que se inicia (GAWRYSZEWSKI et al., 2004). Os danos, as lesões, os traumas e
as mortes causados por acidentes e violência correspondem a altos custos emocionais, sociais
e com aparatos de segurança pública [...]. Para se ter idéia do significado da cifra estimada
para os custos diretos da violência no país (3,3% do PIB), ela é três vezes mais elevada do que
o valor investido no Brasil, atualmente, em Ciências e Tecnologia (MINAYO, 2007). Por que
as causas externas constituem problema de saúde pública? Reflitam e discutam estratégias
para a superação da problemática.

4. Segundo Sousa (2007), o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) é um


importante instrumento de monitoramento dos óbitos e o Sistema de Informações
Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS) disponibiliza dados sobre as internações.
Qual a importância dos registros adequados? Como obter coeficientes de mortalidade e de
morbidade por causas externas mais fidedignos?

5. Os homicídios lideram a mortalidade: 45.343 vítimas no Brasil em 2000, correspondendo a


38,3% do total. Esse número correspondeu a 124 pessoas assassinadas a cada dia no país
(GAWRYSZEWSKI et al., 2004). No entanto, o receio de represália, ou seja, de que as
agressões se intensificam é um dos motivos para a não denúncia, o que interfere no
dimensionamento da problemática. Façam uma análise crítica acerca da violência no âmbito
doméstico.

6. Estudos mostram aumento expressivo da morbimortalidade por homicídios e acidentes de


trânsito quase que exclusivamente nos homens. Segundo Waiselfisz (2007), as vítimas de
homicídios são preferencialmente homens, negros, jovens (15 aos 24 anos). Com relação à
mortalidade no transporte, os homens também são as vítimas preferenciais. Com base em
Sousa (2007), em 2004, as causas externas representaram a segunda causa de morte para os
homens e a quinta para as mulheres. Moraes et al. (2003) afirmam que o coeficiente de
mortalidade por causas externas para os homens foi cerca de 4,5 vezes superior ao das
mulheres. Reflitam e discutam o porquê de tal situação. Como transformar essa realidade?

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