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A Val Lombar
A Val Lombar
1. Anatomia Aplicada
Existem 2 tipos de artic. encontradas na coluna lombar: artic. cartilaginosa entre os
corpos vertebrais e interposta entre os discos e as artic. sinoviais entre o processo artic.
superior de uma vértebra com o processo articular inferior da vértebra adjacente.
Posição de repouso: meio caminho entre a flexão e extensão;
Posição de aproximação máxima: extensão.
2. História Clínica
Qual é a idade do paciente? Qual é a ocupação?
Qual foi o mecanismo da lesão?
Quais os locais e limites da dor?
Há irradiação da dor?
A dor é profunda? Superficial? Queimante? Contínua?
A dor está melhorando? Piorando?
Existem posturas ou ações específicas que aumentem ou diminuam a dor ou causem
dificuldade?
4. Inspeção
Postura Global da Coluna Vertebral
O paciente deve ser examinado na posição em pé e depois sentado;
O paciente deve ser observado nas vistas anterior, posterior e lateral :Postura:
observar obliqüidade pélvica e simetria de sustentação de peso;
Observar marcas cutâneas ou presença de lesões na pele.
Observar deformidade em grau ao nível da coluna lombar;
Cor e textura da pele, cicatrizes, fístulas, etc.
Observar anormalidade dos contornos ósseos e dos tecidos moles;
Exame das articulações periféricas: artic. sacroilíacas, do quadril, dos joelhos;
tornozelos e dos pés.
5. Palpação
Durante a palpação do quadril e músculos associados, o fisioterapeuta deve observar qualquer dor à
palpação, temperatura, espasmo muscular ou outros sinais e sintomas.
Face Anterior:
Crista Íliaca, EIAS
Face Posterior:
Crista Ilíaca, EIPS, processos espinhosos da coluna lombar, Sacro, Crista Íliaca,
Túber Isquiático, Nervo Ciático.
6.1 Mobilização
Movimentos Ativos: Quantidade de movimento articular realizada por um indivíduo
sem qualquer auxílio. Objetivo: o examinador tem a informação exata sobre a capacidade,
coordenação e força muscular da amplitude de movimento do indivíduo.
Movimentos Passivos: Quantidade de movimento realizada pelo examinador sem o
auxílio do indivíduo. A ADM passiva fornece ao fisioterapeuta a informação exata sobre a
integridade das superfícies articulares e a extensibilidade da cápsula articular, ligamentos e
músculos (Levangie & Norkin, 1997).
6.2 Movimento Ativo
O fisioterapeuta deve observar:
Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor;
Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor;
A quantidade de restrição observável;
O padrão de movimento;
O ritmo e a qualidade do movimento;
O movimento das articulações associadas;
Qualquer limitação e sua natureza.
Precauções
Evitar a hiperextensão dos joelhos.
7.2.3 Flexão Lateral da Coluna Lombar:
Ocorre no plano frontal.
Amplitude articular: 0°-40° (Marques, 2003), 0°-15/20° (Magee, 2002).
Precauções
Evitar a flexão, extensão e rotação de tronco;
Evitar a inclinação lateral da pelve.
Precauções
Evitar a rotação da coluna cervical;
Evitar a rotação pélvica;
Evitar a flexão, a extensão e a flexão lateral do tronco.
8. Movimentos do Jogo Articular
O teste para folga articular determina a integridade da cápsula;
A folga articular deve ser sempre avaliada na posição destravada (decoaptação
aberta) na qual a frouxidão da cápsula e dos ligamentos é maior e o contato ósseo é menor.
Flexão;
Extensão;
Flexão lateral;
Pressão vertebral central póstero-anterior;
Pressão vertebral unilateral póstero-anterior;
Pressão vertebral transversa.
Flexão: Psoas Maior, Reto do abdome, Oblíquo externo do abdome, Oblíquo interno
do abdome, Transverso do abdome;
Extensão: Grande Dorsal, Eretor da espinha, Tranverso-espinal, interespinais,
Quadrado do lombo;
Flexão Lateral: Grande Dorsal, Eretor da espinha, Tranverso-espinal,
Intertransversários, Quadrado do lombo, Psoas Maior, Oblíquo externo do abdome.
11. Avaliação Funcional
A lesão da coluna lombar pode afetar amplamente a capacidade funcional;
Tabelas de escores numéricos podem ser utilizadas para determinar o grau de dor
causado po patologia ou incapacidade da coluna lombar;
“Índice de Incapacidade de Oswestry” (Physiotherapy 66:271-273, 1980);
Teste de Triagem de 10 min. de Hendler para pacientes com lombalgia crônica”
(Psychosomatics 20: 806-808, 1979);
Lehman e col. “Graduação de disfunção lombar” (Spine 8:309, 1983).
Referências Bibliográficas
1. Marques AP. Ângulos articulares da coluna vertebral. In: Manual de Goniometria. 2 ed. São
Paulo: Manole; 2003, p.49-57.
2. Magee DJ. Coluna Lombar In: Magee, DJ, editor. Disfunção Musculoesquelética. 3 ed. São Paulo:
Manole; 2002. p.377-449.
3. Palmer, LM.; Epler, ME. Coluna Toracolombar: In: Palmer, LM.; Epler, ME. Fundamentos das
Técnicas de Avaliação Musculoesquelética. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p.213-
241.
5. Gardner E, Gray DJ, O’Rahilly R. Anatomia. Estudo Regional do Corpo Humano. 4 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.