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Pré -Catequese

1º ANO
PAI-NOSSO & AVE-MARIA
(Aproximadamente 30 encontros)
1º Encontro: VAMOS NOS CONHECER?
OBJETIVO: Promover a apresentação do grupo;
Apresentar o que será a pré-catequese ao grupo.
2º Encontro: FAMÍLIA
OBJETIVO: Conhecer a família e a realidade vivida pelo catequizando;
Promover o auto conhecimento do grupo
LEITURA: Eclo 3 3,16
3º Encontro: NOSSA IGREJA, NOSSA COMUNIDADE
OBJETIVO: Apresentar a Igreja e a comunidade em que os catequizandos vivem
4º Encontro: AS MINHAS ORAÇÕES I – SINAL DA CRUZ
OBJETIVO: Ensinar as orações as crianças
Mostrar para elas a importância das orações
Mostrar o sentido da cruz para nós católicos
LEITURA: 1Tm 2,1-8

PAI-NOSSO
5º Encontro: O PAI-NOSSO
OBJETIVO: Ensinar as orações as crianças
Mostrar para elas a importância das orações
LEITURA: Mt 6,9-13
TEXTO DE APOIO:
O Pai-Nosso é sem dúvida, a mais importante de todas as orações. Você sabe por quê?
Porque quem nos ensinou essa bela oração foi Jesus, o Filho de Deus. Um dia, Jesus estava rezando num
certo lugar. Seus discípulos estavam ali perto. Terminada a oração, um deles pediu a Jesus: “Senhor, ensina-nos a
rezar...” Então Jesus respondeu: “Quando quiserem rezar, digam...”

6º Encontro: PAI-NOSSO, QUE ESTAIS NO CÉU


OBJETIVO: Mostrar aos catequizandos que Deus é nosso pai, e somos uma grande
família.
Que Deus é o criador do céu e da terra e está presente em todos os lugares.
Relacionar a criação do mundo com a preservação do meio ambiente
LEITURAS: A Criação do mundo - Gn 1, 1-31; Gn 2, 1-4;
Adão e Eva - Gn 1, 26-29
TEXTO DE APOIO:
Ao dizer esta primeira frase da oração que Jesus nos ensinou, você está chamando Deus,
que é o Pai de todos nós. Dizemos que Deus Pai, que foi quem criou o mundo e tudo o que há nele, está no céu.
Mas este céu é apenas um símbolo de sua morada, pois Deus está em todo lugar e a qualquer hora.

7º Encontro: SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME


OBJETIVO: Mostrar aos catequizandos o respeito que devemos ter com Deus, e o
quanto Ele é importante em nossas vidas
Apresentar as crianças os 3 primeiros mandamentos.
LEITURAS: Dt 6, 4-5; Dt 6, 13-14
TEXTO DE APOIO:
Esta frase significa que o nome de Deus deve ser respeitado. Não se pode, portanto, dize-
lo em qualquer assunto, em brincadeiras ou divertimentos. Lembre-se de que o nome de Deus é sagrado.
8º Encontro: VENHA A NÓS O VOSSO REINO
OBJETIVO: Que as crianças compreendam que devemos seguir sempre o caminho que
Deus nos ensina, para que assim possamos ser felizes
Apresentar as crianças o 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º mandamentos
LEITURAS: 4º Mandamento: Dt 5, 16, Ex 20, 12; Ef 6,1-3
5º Mandamento - Ex 20, 13; Mt 5, 21-22; Jo, 10, 10
6º e 9º Mandamentos: Gn 2, 24; Ex 20, 14
7 e 10º Mandamentos: Gn 3, 19; Ex 20, 15; Ex 20, 17; Dt 5, 19; Dt 5, 21;
Mt 6, 21; Mt 19, 18
8º Mandamento: Ex 20, 16; Ex 23,1; Mt 5, 33
TEXTO DE APOIO:
O Reino de Deus nada mais é do que a vida que o Pai quer para nós: uma vida honesta,
cheia de fé, esperança e amor. Por isso, você já pode viver no reino de Deus aqui mesmo na terra. Basta agir bem
em tudo o que você faz. Ao pedir nesta oração que o Reino venha até nós, você está desejando que Deus o faça
viver sempre de acordo com o que Ele deseja para todos nós, ou seja, que pratiquemos o bem e ajudemos quem
precisa.

9º Encontro: SEJA FEITA A VOSSA VONTADE,


ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU
OBJETIVO: Deus sabe o que é melhor para nossa vida, nós temos que abrir o nosso
coração para ouvir o que Deus quer de nós.
LEITURAS: Rm 12,1-8
TEXTO DE APOIO:
Isto quer dizer que pedimos a Deus, acima de tudo, que seja feito sempre o que Ele quiser
(a vontade de Deus) e não o que nós queremos. Ora, como Deus gosta muito de nós, Ele vai fazer sempre o melhor
para todos, mesmo que alguma coisa pareça às vezes não dar certo. Precisamos apenas confiar e esperar.
A vontade de Deus, como vimos, deve vir sempre em primeiro lugar, pois Ele quer apenas o nosso bem.
Ela deve se manifestar em tudo e em toda parte, no céu e na terra. É este o significado desta frase.

10º Encontro: O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAÍ HOJE


OBJETIVO: Mostrar aos catequizandos o sentido da partilha com o próximo
LEITURAS: Mt 5,1-12 ou Lc 6,20-49
TEXTO DE APOIO:
Com esta frase do Pai-Nosso, você pede a Deus que dê a todos nós o alimento de que
precisamos diariamente. Você sabe que, se não comermos todos os dias, ficamos fracos e doentes. O pão de cada
dia representa também tudo aquilo de que necessitamos para viver bem: saúde, trabalho, amizade, paz e amor.
Quando temos todas essas coisas, vivemos felizes. Por isso é muito bom pedi-las sempre a Deus.

11º Encontro: PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS ASSIM COMO PERDOAMOS


A QUEM NOS TENHA OFENDIDO
OBJETIVO: Falar com os catequizandos sobre a importância de perdoarmos os outros
LEITURAS: Mt 5,43-48
TEXTO DE APOIO:
Já sabemos que só Deus é perfeito. Nós não somos perfeitos. Por isso, podemos errar.
Quantas vezes, mesmo sem querer, prejudicamos os outros ou somos prejudicados? Jesus quer que você sempre
perdoe aqueles que o ofendem por qualquer motivo, mesmo que você tenha ficado aborrecido. Assim, Deus
também perdoará você quando fizer alguma coisa errada.

12º Encontro: E, NÃO NOS DEIXE CAIR EM TENTAÇÃO


TEXTO DE APOIO:
Cair em tentação quer dizer sentir vontade de fazer coisas erradas. Você, às vezes, pode
pensar que alguma coisa é boa e querer logo fazê-la. Mas, na verdade, ela pode ser um perigo para você. Ao dizer
essa frase do Pai-Nosso, você está pedindo a Deus que o livre das coisas más, das tentações.

13º Encontro: MAIS LIVRAI-NOS DO MAL. AMÉM


TEXTO DE APOIO:
O mal é sempre qualquer perigo que podemos sofrer: uma doença, a falta de trabalho, de
moradia ou de escola, um acidente inesperado. O mal também pode ser provocado por nós, quando prejudicamos
alguém mesmo sem querer. Ao dizer esta última frase da oração do Pai-Nosso, você está fazendo a Deus um pedido
muito importante: que ele o livre de todo e qualquer mal. “Amém” é uma palavra geralmente usada no final de
todas as orações, e significa “assim seja”

AVE-MARIA
14º Encontro: A AVE-MARIA
OBJETIVO: Ensinar as orações as crianças
Mostrar para elas a importância das orações
LEITURA: Lc 1, 26-38
TEXTO DE APOIO:
Uma das primeiras orações que aprendemos a rezar é sempre a ave-maria. "Ave" é uma
palavra que significa, em nossa linguagem de hoje, "Como vai?" ou "Alô!". Pois foi com essa palavra que Maria, a
mãe de Jesus - que também chamamos de Nossa Senhora –, foi cumprimentada por um anjo. Deus havia mandado
o anjo Gabriel à casa de Maria para levar-lhe uma importante mensagem: que ela iria ser a mãe do Filho de Deus.

15º Encontro: AVE-MARIA, CHEIA DE GRAÇA


OBJETIVO: Falar com as crianças sobre quem foi Maria
Mostrar os diferentes nomes de Maria, e explicar que apesar de possuir
tantos nomes, todas são Maria
TEXTO DE APOIO:
Esta primeira frase da ave-maria é formada pelas palavras que o anjo Gabriel disse à Nossa
Senhora, ao chegar à sua casa, saudando-a. "Cheia de graça" significa que Maria tinha recebido as graças de Deus,
os benefícios do Senhor; ela tinha sido escolhida por Deus.

16º Encontro: O SENHOR É CONVOSCO


OBJETIVO: Mostrar as crianças que assim como Deus escolheu Maria para uma missão,
Ele também nos escolhe para uma missão
TEXTO DE APOIO:
O anjo Gabriel cumprimentou Maria e continuou falando com ela. Ao dizer a frase "O
Senhor é convosco!", ele queria falar que Deus, o Senhor, estava sempre ao lado dela, pois Maria iria ser a mãe de
seu Filho.
17º Encontro: BENDITA SOIS VÓS ENTRE AS MULHERES
OBJETIVO: Falar da visita de Maria a Isabel
LEITURA: Lc 1,39-45
TEXTO DE APOIO:
A prima Isabel
Maria tinha uma prima que se chamava Isabel. Alguns meses depois da visita do anjo Gabriel, Maria foi à
casa dela. Isabel estava esperando um filho que, ao nascer, recebeu o nome de João: era João Batista.
A oração da ave-maria continua com duas frases ditas por Isabel, ao receber sua prima, Maria. Vamos vê-
las daqui a pouco.
Foi a frase dita por Isabel à sua prima, Maria, quando Maria chegou à sua casa. Ela disse estas palavras
porque percebeu que Maria seria a mãe do Filho de Deus, escolhida e abençoada entre todas as mulheres.

18º Encontro: E BENDITO É O FRUTO DO VOSSO VENTRE, JESUS


OBJETIVO: Falar com os catequizandos sobre o nascimento de Jesus
LEITURA: Lc 2, 1-7
TEXTO DE APOIO:
Isabel diz esta bela frase. É que Maria trazia em sua barriga o menino Jesus, o Filho
abençoado de Deus, assim como todas as mães carregam seus filhos antes de eles nascerem.
TEXTO DE APOIO:As duas partes da ave-maria
Você viu que, na primeira parte da oração da avemaria, todas as frases foram ditas por alguém: as duas
primeiras pelo anjo Gabriel e as duas últimas por Isabel, prima de Nossa Senhora. A segunda parte da ave-maria é
formada por uma bonita oração: todos nós, como povo cristão, que constituímos a Igreja, rezamos a Maria,
pedindo-lhe sua proteção.

19º Encontro: SANTA MARIA, MÃE DE DEUS


OBJETIVO: Mostrar aos catequizandos, que para que Jesus atenda as nossas preces
devemos pedir sempre que Maria interceda por nós
LEITURA: Jo 2,1-10 (As bodas de Caná)
TEXTO DE APOIO:
Com esta frase, estamos chamando Maria para que ela ouça o que temos a lhe pedir. Ela
que é mãe de Jesus, que é Deus!

20º Encontro: ROGAI POR NÓS, OS PECADORES


OBJETIVO: Falar com os catequizandos sobre o pecado
TEXTO DE APOIO:
Continuando a oração, pedimos a Nossa Senhora que ela interceda a Deus por nós, pois
somos pecadores. Isto quer dizer que não somos perfeitos. De um modo ou de outro, sempre podemos cometer
erros. Apenas Deus é perfeito.

21º Encontro: AGORA E NA HORA DE NOSSA MORTE. AMÉM


OBJETIVO: Mostrar aos catequizandos que Deus e Nossa Senhora nos acompanharão
por toda a vida
TEXTO DE APOIO:
Continuando a oração, pedimos a Nossa Senhora que ela interceda a Deus por nós,
pois somos pecadores. Isto quer dizer que não somos perfeitos. De um modo ou de outro, sempre podemos cometer
erros. Apenas Deus é perfeito.

ENCONTROS ESPECIAIS:
Dia das Mães (MAIO);
Dia dos Pais (AGOSTO);
Dia das Crianças (OUTUBRO).
Padroeiros (Comunidade e Paróquia)
Natal (DEZEMBRO)

ENCONTROS: “UM TEMA SÓ”


Campanha da Fraternidade (4 encontros)
Semana da Vida (OUTUBRO)
Semana Santa
Vocações (AGOSTO)

ENCONTROS LIVRES: Encontros que podem ser utilizados, como dia de orações, preparação
para missas, dia de lazer, etc.
Fonte: Coleção Entendendo – Ed. Paulus
2º ANO
O CREIO
(Aproximadamente 30 encontros)

INTRODUÇÃO
UMA CONFISSÃO DE NOSSA FÉ
O creio é uma bela confissão de fé. Em geral, você o aprende em casa, com seus pais.
Ou então nos encontros de catequese, na igreja ou na escola.
O creio - que alguns chamam de "credo", palavra que também quer dizer "creio" - é uma
oração que fala de tudo aquilo em que você crê, como cristão. É uma confissão da nossa fé.
Sabendo o creio, você poderá sempre mostrar seu amor a Deus e a Jesus,
"conversando" com eles quando sentir necessidade, ou quando quiser estar em sua
companhia.
Neste 2º Ano, a cada frase do Creio, pediremos que as crianças façam alguma atividade
mostrando o que elas entenderam da frase, pode ser um desenho em sulfite, uma colagem,
enfim qualquer coisa.

1ºEncontro: CREIO EM DEUS PAI TODO PODEROSO, CRIADOR DO CÉU E DA


TERRA
TEXTO DE APOIO:
Ao dizer essa primeira frase do creio, você afirma que acredita em Deus, o Pai de Jesus e
Pai de todos nós, de toda a humanidade. Foi Deus quem criou, com seu grande poder, o céu, a terra e todas as
coisas do mundo em que vivemos.

2ºEncontro: E EM JESUS CRISTO, SEU ÚNICO FILHO, NOSSO SENHOR


TEXTO DE APOIO:
Continuando a oração, você diz que crê também em Jesus, o Filho de Deus, que viveu na
terra como qualquer um de nós. Jesus é "nosso Senhor" porque também é Deus, assim como o pai.

3ºEncontro: QUE FOI CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO;


NASCEU DA VIRGEM MARIA
TEXTO DE APOIO:
Maria ainda era noiva de José quando soube que iria ser mãe de Jesus, o Filho de Deus.
Virgem, ela ficou grávida por meio do Espírito Santo

4ºEncontro: PADECEU SOB PÔNCIO PILATOS; FOI CRUCIFICADO, MORTO E


SEPULTADO
TEXTO DE APOIO:
Ainda falando sobre Jesus, a oração do creio diz que ele sofreu durante o governo de
Pôncio Pilatos - um representante do Império Romano na Palestina -, quando foi condenado à morte na cruz. Diz
também que, depois de morto, Jesus foi colocado num sepulcro.

5ºEncontro: DESCEU A MANSÃO DOS MORTOS; RESSUSCITOU AO


TERCEIRO DIA; SUBIU AO CÉU
TEXTO DE APOIO:
A oração do creio continua contando a você, resumidamente, a história de Jesus. Como
você já viu, Jesus foi colocado em um túmulo, isto é, dentro da terra, na chamada "casa (ou mansão) dos mortos".
Mas Jesus não havia morrido como morrem todas as pessoas. Três dias após sua morte, ressuscitou, isto é, ele
reviveu. Seu espírito divino estava vivo e, depois de falar com seus discípulos algumas vezes, ele subiu ao céu.
6ºEncontro: ESTÁ SENTADO À DIREITA DE DEUS PAI, TODO-PODEROSO, DE
ONDE HÁ DE VIR A JULGAR OS VIVOS E OS MORTOS.
TEXTO DE APOIO:
Depois de sua ressurreição, Jesus foi para o céu, junto de seu Pai. De lá, ele acompanha e
ajuda continuamente toda a humanidade. Um dia, Jesus vai julgar todos nós. Isso quer dizer que ele vai ver quem
agiu bem e quem agiu mal, quem fez coisas certas e boas e quem fez coisas erradas e más.

7ºEncontro: CREIO NO ESPÍRITO SANTO, NA SANTA IGREJA CATÓLICA


TEXTO DE APOIO:
A oração do creio diz ainda que todo cristão, além de acreditar no Deus Pai e em Jesus
Cristo, seu Filho, crê no Espírito Santo, que também é Deus. O Pai, o Filho e o Espírito Santo formam a Santíssima
Trindade. Deus é um só, com três pessoas distintas. Nós, cristãos, cremos ainda na Igreja, a comunidade de todas as
pessoas que, juntas, buscam o Reino de Deus.

8ºEncontro: NA COMUNHÃO DOS SANTOS, NA REMISSÃO DOS PECADOS,


TEXTO DE APOIO:
"Comunhão" quer dizer "comum-união". É a união entre as pessoas que respeitam e fazem
a vontade de Deus. Esses são os santos, isto é, aqueles que têm Deus constantemente em suas vidas e em seus
corações. Nós, cristãos, acreditamos nessa comunidade de pessoas e também no perdão dos pecados. Quando
erramos e depois nos arrependemos, Deus nos perdoa com sua grande bondade. Pois nós devemos fazer o mesmo
com aqueles que nos ofendem.

9ºEncontro: NA RESSURREIÇÃO DA CARNE E NA VIDA ETERNA. AMÉM


TEXTO DE APOIO:
Ao terminar a oração do creio, você diz que acredita na ressurreição. "Ressuscitar" quer
dizer "voltar a viver". Então, dizer que cremos na ressurreição é dizer que acreditamos na volta à vida após a morte,
uma vida junto a Deus, que será eterna e feliz. A palavra "amém", que aparece no final de quase todas as orações,
significa "assim seja".

ENCONTROS ESPECIAIS:
Dia das Mães (MAIO);
Dia dos Pais (AGOSTO);
Dia das Crianças (OUTUBRO).
Padroeiros (Comunidade e Paróquia)
Natal (DEZEMBRO)

ENCONTROS: “UM TEMA SÓ”


Campanha da Fraternidade (4 encontros)
Semana da Vida (OUTUBRO)
Semana Santa
Vocações (AGOSTO)

Encontros livres: encontros que podem ser utilizados, como dia de orações, preparação
para missas, dia de lazer, etc.
Fonte: Coleção Entendendo – Ed. Paulus
1ª ETAPA
(Aproximadamente 30 encontros)
1ºEncontro: VAMOS CAMINHAR JUNTOS?
OBJETIVO: Conhecer uns aos outros para que possamos crescer como um grupo unido.
Promover o conhecimento mútuo das crianças e ajudar o catequista a conhecer a
realidade de cada catequizando
Criar ambiente para que todos se conheçam pelo nome, despertando confiança
entre o grupo
LEITURAS: Jo 15, 12-17; Mt 10,2-4
TEXTO DE APOIO:
Vamos passar juntos, um longo tempo... Há uma finalidade específica no propósito de
estar juntos neste grupo: amizade, estudo, oração, comunidade, nos prepararmos hoje para o futuro, experiência,
troca de idéias, conhecimento...
Somos um grande número de indivíduos. É importante ver-nos uns aos outros como pessoas e pessoas
únicas – cada uma com seu nome, com sua história, com sua família... O grupo nos ajudará, e cada um ajudará o
grupo. Quem sabe, este seja o primeiro passo para uma comunidade de amigos! Verdadeiros amigos!
Por essa razão, este nosso primeiro encontro será mais prático, concretizado em forma de brincadeiras e
outras atividades que levam a um melhor conhecimento e entrosamento da turma, à formação e ao aprofundamento
da amizade e ao espírito de coleguismo, qualidades necessárias para o bom desenvolvimento de todos os demais
encontros.
O catequista prepara bem o local, deixando as cadeiras ou bancos em círculos e se puder prepara um cartaz
de boas-vindas. E já deve levar os crachás prontos.
DINÂMICA INICIAL: CORRENTE DE NOMES
Procedimento: Um catequizando fala seu nome ao que está à sua direita, este diz o seu e repete o
nome daquele que já falou. O seguinte fala o seu nome e vai repetindo os nomes dos catequizandos
anteriores. O último catequizando terá de tentar falar o nome de todos os catequizandos que estão no
círculo.
É bom repetir essa brincadeira nos encontros posteriores, até que todos saibam os nomes de
todos.
Outras opções de dinâmicas:
ESPELHO
Providenciar: uma bonita caixa e colocar um espelho dentro
Instruções e procedimentos:
1) os participantes sentados em círculo;
2) o animador pedirá que cada um se levante e, em silêncio, abra a caixa
para conhecer a pessoa mais importante, mais bonita, mais inteligente... que
Deus criou;
3) quando todos tiverem visto o seu rosto no espelho provocar um debate:
- O que pensou antes de abrir a caixa?
− Como se sentiu ao ver seu próprio rosto refletido no espelho?

AMIGO SECRETO DA AMIZADE


Instrução: O catequista levará uma caixa contendo balas ou pirulito. Atrás da bala ou do pirulito o catequista
escreverá uma mensagem e o nome do catequizando. O catequista é quem começa tirando um nome e lendo a
mensagem. A criança corresponde ao nome chamado, levanta-se e conta um pouco de sua vida:
Nome, nome dos pais e irmãos, onde mora, onde estuda e o que pretende com a catequese... Ao terminar, o
catequista o abraça e entrega a mensagem e a bala. Em seguida, essa criança tira outro papel e faz a mesma coisa e
assim sucessivamente.
Observação: se o número de catequizandos for muito grande, talvez não haja tempo para que todos se apresentem.
Nesse caso, será possível continuar essa mesma dinâmica num outro encontro com os que ainda não se
apresentaram.
No símbolo da bala, colocar uma mensagem:
“Deus nos dá motivos a todo instante para fortalecer nossa fé. Basta olharmos ao redor de nós”;
“Quando alguém começa a procurar Deus, é porque já o encontrou”;
“Neste mundo não há coisas pequenas, porque Deus está em todas elas”;
“Quem anda junto com Deus, jamais se perderá”;
“A pessoa que confia em Deus nunca se decepcionará”;
“Ame a Deus. Você é o (a) filho (a) que Ele ama e quer ver feliz”.

2ºEncontro: ORAÇÃO: MODO DE FALAR COM DEUS E O SINAL DA CRUZ


OBJETIVO: Mostrar as crianças que a oração é um modo de se falar com Deus
Mostrar que Jesus nos momentos mais importantes buscava forças na oração, e
quem faz esse sinal crê em Jesus, que o ama e é seu seguidor. É cristão (=ser de
Cristo).
LEITURA: Mt 7, 7-11 (oração); Jo 19, 16-22 (sinal da Cruz).
TEXTO DE APOIO:
Sobre Oração
A oração é uma das formas de expressar a relação de amizade entre o
ser humano e Deus.
Há várias maneiras de rezar, de acordo com as circunstâncias de nossa vida: individualmente,
comunitariamente, em louvor, em ação de graças, pedindo perdão, silenciosamente.
No Pai-nosso há uma proclamação de fraternidade universal e nela não há diferença, entre os seres humanos,
qualquer que seja sua raça, cor ou condição social. Essa invocação lembra que ninguém pode se aproximar de Deus
esquecendo os outros. Não é apenas uma oração por excelência, é uma profissão de fé.
Quando gostamos de alguém desejamos nos encontrar e falar com esse alguém. Em sua companhia, nos
sentimos bem e temos mais força para enfrentar a vida, não é mesmo? A oração é um encontro com a pessoa que
nos quer muito bem, que vive ao nosso lado, que nos fez e nos sustenta. A oração é um encontro com Deus.
Na vida de Jesus a oração teve grande importância. A vida toda de Jesus foi uma contínua oração a Deus Pai.
Ele não separou sua vida da oração. A oração alimentava sua vida. Sua oração era feita a partir da realidade de seu
povo. Jesus falava com Deus Pai em todos os momentos. Quando Jesus rezava? Sempre. Nos acontecimentos mais
importantes ele buscava forças na oração.
Lc 6, 12 (à noite); Lc 23, 34 (pedido);
Mc 1, 35 (pela manhã); Mt 6, 6 (silêncio – o Pai- Lc 22, 41 (tristezas);
nosso);
Lc 10, 21 (alegria, louvor); Jo 17, 9 (em nosso favor);

Sobre o Sinal-da-Cruz
A cruz é o sinal da nossa salvação. Jesus Cristo morreu pregado na cruz, mas depois
ressuscitou e está vivo.
Quando fazemos o sinal-da-cruz para mostrar que:
- nós cremos em Deus Pai, filho e Espírito Santo;
- temos Deus no coração;
- pertencemos a Deus, portanto, nenhum mal nos atingirá;
- colocamos nossa vida nas mãos de Deus.
Fazemos o sinal-da-cruz antes do trabalho, antes de começar as aulas, antes da prática do esporte, de uma
viagem, ao levantar, ao deitar, pedindo a proteção de Deus para todos. Quem faz esse sinal está mostrando que crê
em Jesus, que o ama e é seu seguidor. É cristão (=se de Cristo).

3º Encontro: ORAÇÃO DO PAI-NOSSO


OBJETIVO: Despertar no catequizando o amor e o valor da oração, especialmente a oração
do Pai-nosso
LEITURA: Mt: 6, 9-13
TEXTO DE APOIO:
O Pai-nosso é uma oração muito especial porque foi o próprio Jesus Cristo quem nos
ensinou a rezá-la. Ele mesmo rezava muito. Ler Mt 6,9-13. quando rezamos o Pai-nosso devemos refletir bem nas
suas palavras, pois “rezar por rezar” não tem muito sentido.
Pai-nosso: Jesus diz que Deus é Pai de todos nós. Não dizemos meu pai e sim nosso pai.
Que estais no céu: nosso Pai está em todo o lugar. No céu, na terra, em todas as coisas. Mas na nossa atual
condição de seres humanos, nós não conseguimos ver a Deus.
Santificado seja o vosso nome: é para vermos Deus como um Pai perfeito e honrá-lo. Nós vamos santificar o
nome de Deus, quando formos bons em nossos pensamentos e em nossas ações.
Venha a nós o vosso reino: pedimos a Deus a sua bondade, a misericórdia, a alegria e todas as coisas boas
na nossa vida e na vida de cada pessoa. O reino de Deus vai estar onde houver gente boa. Onde houver vida, muita
vida, e não morte. Onde houver respeito, amizade, alegria de verdade.
Seja feita a vossa vontade: sabemos que Deus quer o melhor para nós, por isso pedimos que tudo seja feito
de acordo com a vontade de Dele.
Assim na terra como no céu: pedimos que tudo se realize conforme a vontade do Pai, em qualquer lugar.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje: queremos pedir tudo o que é essencial e importante para os nossos
dias: alimento, casa, família, escola, amor, religião, etc.
Perdoai as nossas ofensas: pedimos o perdão de Deus por nossas faltas cometidas todos os dias. Ofender é
querer fazer errado, malfeito.
Assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido: nossos pecados serão perdoados na mesma
proporção que perdoamos as pessoas que nos ofenderam ou que pecaram contra nós.
Não nos deixe cair em tentação: pedimos a Deus que não nos deixe fazer coisas erradas, não nos deixe
fazer coisas erradas, não nos deixe cometer pecados, ou cair em tentação.
Mas livrai-nos do mal: pedimos que Deus nos livre de todo o mal, mentira, palavras mal-educadas,
grosseiras. Que nos livre da raiva, da falta de respeito. Que nos livre do mal no corpo, no coração, na alma.

4ºEncontro: ORAÇÃO DA AVE-MARIA


OBJETIVO: Mostrar aos catequizandos que a oração da Ave-Maria é para louvar e pedir
a proteção de Nossa Senhora para cada um de nós
LEITURA: Lc 1, 26-38.42
TEXTO DE APOIO:
Nossa Senhora é a mãe de Jesus. O nome dela é Maria. Jesus é o Filho de Deus que
nasceu de Nossa Senhora e veio nos salvar. Nossa Senhora é a mãe de Jesus e também é nossa mãe. Nós cremos
em Jesus e por isso também gostamos e acreditamos que a mãe dele é nossa mãe também.
Maria era uma moça simples que soube dedicar sua vida a Deus, aceitou ser a mãe do Salvador. Ela sofreu muito
vendo seu filho ser pregado na cruz, mas tudo agüentou por amor a Deus e aos homens.
Nós católicos amamos Nossa Senhora e temos muita devoção por ela. Maria não é uma deusa, mas é uma mulher
especial. Em cada país ela tem um nome que recebe o povo, mas sabemos que é sempre a mesma. Nossa Senhora
de Lourdes, na França; Nossa Senhora de Fátima, em Portugal; Nossa Senhora de Guadalupe, no México; Nossa
Senhora Aparecida, no Brasil (nossa padroeira).
No dia 12 de outubro comemoramos o dia de Nossa Senhora Aparecida e também o dia da criança.
Em Lucas, no capítulo 1,26-38.42, encontramos a primeira parte da Oração da Ave-Maria, portanto, é uma oração
bíblica. Foi dita pelo Anjo Gabriel quando ele saudou Maria. A segunda parte foi feita pela Igreja, tempos mais
tarde.

DICA:
Por meio de reflexão e teatro
Material: Preparar uma mesa com a imagem de Nossa Senhora, flores e vela.
Perguntar: O que vocês sabem sobre esta imagem que está sobre a mesa? Quem é? Qual o seu nome?
(deixar falar). Quem gosta de Nossa Senhora? Por que? Quem tem a imagem de Nossa Senhora em casa? Qual a
oração que nós rezamos e que agrada a Nossa Senhora?
Vamos ler Lc 1,26-38.42 (ler devagar e depois conversar sobre as palavras do Anjo e de Nossa Senhora).
Depois, rezar juntos a segunda parte da Ave-Maria.
Nessa parte pedimos que ela nos ajude agora e na hora de nossa morte...
Teatro: O catequista pode dividir os catequizandos em diversos grupos e pedir que se preparem para
apresentar, em forma de teatro, Lc 1,26-45. haverá três personagens: Isabel, Maria e o Anjo. Podem aparecer
também um símbolo do Espírito Santo e ao fundo as figuras de José e Zacarias, que não vão falar nada.
Apresentação dos grupos.
O catequista pode passar na lousa ou trazer impresso para cada catequizando o resumo da
Ave-Maria que segue:
Nossa Senhora é a mãe de Jesus. Seu nome é Maria. Moça simples que dedicou sua vida a Deus e aceitou ser
a mãe do Salvador.
A oração da Ave-Maria é especial para Nossa Senhora. Ela deve ser feita com muita fé. Acreditamos em
Nossa Senhora porque foi dela que Jesus Cristo nasceu. Ela também é nossa mãe e por isso sabemos que é nossa
intercessora junto de Deus Pai.
Nós católicos amamos Nossa Senhora e temos muita devoção por Ela.
Nossa Senhora é chamada por muitos nomes: Nossa Senhora de Lourdes; Nossa Senhora de Fátima, Nossa
Senhora Assunção, Nossa Senhora Salete, Nossa Senhora Aparecida, etc., mas é uma só, o povo é que vai dando os
nomes.
Encontramos a saudação do Anjo Gabriel a Nossa Senhora em Lucas 1,26-38.

5ºEncontro: A BÍBLIA: PALAVRA DE DEUS ATUANTE NA NOSSA HISTÓRIA


OBJETIVO: Apresentar a bíblia aos catequizandos
LEITURA: 2Tm 3, 15-17
6ºEncontro: NÓS ESTAMOS ENTRE AS MARAVILHAS DE DEUS
OBJETIVO: Contar a história da criação as crianças, mostrando que tudo o que foi criado não
é obra do acaso mas sim de Deus
Ressaltar que somos filhos de Deus, e que Ele nos ama e quer que vivamos
felizes
LEITURA: Gn 1, 26-31; Gn 2, 8-15
7ºEncontro: A INFIDELIDADE DO HOMEM E DA MULHER DIANTE DE DEUS
OBJETIVO: Despertar no catequizando que o “não” do homem e da mulher originou o
mal no mundo
LEITURA: Gn 3, 1-19
8ºEncontro: NOÉ – A SALVAÇÃO PELO BATISMO
OBJETIVO: Relacionar a história do dilúvio com a salvação pelo batismo, explicar o
sentido e a importância do batismo para as crianças
LEITURA: Gn 6, 9-22; Gn 7; Gn 9, 17
9ºEncontro: DEUS CHAMA ABRAÃO E SARA PARA FORMAR O SEU POVO
OBJETIVO: Mostrar ao catequizando que Deus não abandona o seu povo. Ele quer
manter a Aliança que começou por iniciativa dele
A fé de Abraão em Deus foi o que sustentou e o levou a formar um grande
povo.
LEITURA: Gn 12, 1-9
10ºEncontro: DEUS CHAMA MOISÉS PARA LIBERTAR O SEU POVO
OBJETIVO: Compreender que Deus não nos abandona e que continua a chamar líderes
para organizar seu povo.
LEITURA: Ex 3, 1-14
11ºEncontro: O POVO SAI DA ESCRAVIDÃO E DESCOBRE QUE DEUS É FIEL
OBJETIVO: Despertar nos catequizandos que Deus não quer a escravidão do povo; e a
consciência de que Deus é fiel e não nos abandona.
LEITURA: Ex 6, 2-8
12ºEncontro: DEUS FAZ ALIANÇA COM SEU POVO
OBJETIVO: Despertar nos catequizandos a importância de ser fiel a Deus para ser feliz.
Leitura: Gn 9, 8-17; gn 17, 2-8; Ex 19, 3-8
13ºEncontro: OS DEZ MANDAMENTOS: CAMINHOS DE LIBERTAÇÃO
OBJETIVO: Refletir como os mandamentos são leis que orientam a nossa caminhada
LEITURA: Jo 13, 34-35; Ex 20,2-17; Dt 5,6-21
14ºEncontro: PRIMEIRO, SEGUNDO E TERCEIRO MANDAMENTOS
OBJETIVO: Ajudar os catequizandos a descobrir que Deus faz parte de nossa vida. É
nosso companheiro de viagem.
LEITURA: At 2, 42-47
15ºEncontro: QUARTO, QUINTO, SEXTO, SÉTIMO, OITAVO, NONO E
DÉCIMO MANDAMENTOS
OBJETIVO: Os dez mandamentos revelam grandes valores da vida humana, defendem
os direitos e os deveres básicos das pessoas, dos grupos e dos povos.
LEITURAS: Gn 1, 26-27; Ex 1, 8-14; Gl 3, 27-29; At 5, 1-5; At 4, 32-35
16ºEncontro: JOÃO BATISTA VEIO PREPARAR A VINDA DE JESUS
OBJETIVO: Reconhecer em João Batista o precursor e anunciador da vinda do Filho de
Deus.
LEITURA: Jo 1, 19-34
17ºEncontro: MARIA, A ESCOLHIDA DE DEUS
OBJETIVO: Reconhecer e louvar Maria como a mãe de Jesus e nossa mãe
LEITURA: Lc 1, 26-38
18ºEncontro: JESUS, O ENVIADO DO PAI
OBJETIVO: Despertar nos catequizandos a consciência de que, em Jesus Cristo, Deus
se revela de modo pleno e definitivo e que é em seu Filho que se cumpre o Plano de Salvação
LEITURAS: Hb 1, 1-3; Jo 14, 9; Jo 1, 14

ENCONTROS ESPECIAIS:
Padroeiros (Comunidade e Paróquia)
Natal (DEZEMBRO)

ENCONTROS: “UM TEMA SÓ”


Campanha da Fraternidade (4 encontros)
Semana da Vida (OUTUBRO)
Semana Santa (DOMINGO DE RAMOS)
Vocações (AGOSTO)
Encontros livres: 3*
Encontros que podem ser utilizados, como dia de orações, preparação
para missas, dia de lazer, etc.
*Quantidade variável, dependendo do cronograma da comunidade e da paróquia

Fontes:

Diretório Nacional de Catequese


Diretório Diocesano de Sacramentos (Diocese de Mogi das Cruzes)
Livro “Viver a Fé construindo Comunidade” Catequese de Primeira Eucaristia – 2 ed. Rev. E atual. - SP:
Ed. Salesiana, 2004
Apostila de Eucaristia da Paróquia São José de Leonissa
2ª ETAPA
(Aproximadamente 30 encontros)

1ºEncontro: JESUS DE NAZARÉ: SUA TERRA, SEU POVO


OBJETIVO: Mostrar aos catequizandos que Jesus de Nazaré, nasceu em uma família
humilde e viveu no meio de seu povo, em comunidade
LEITURA: Lc 2, 41-52
2ºEncontro: O BATISMO DE JESUS
OBJETIVO: Despertar o catequizando a valorizar o seu Batismo, esforçando-se para viver
como filho de Deus e irmão dos outros
LEITURA: Mc 1, 1-11
DICA: pode-se utilizar neste encontro uma bacia com água para as crianças refletirem sobre
o sentido da água no batismo
3ºEncontro: JESUS, SUA MISSÃO, SEU PROJETO DE VIDA
OBJETIVO: Apresentar Jesus como centro da História, o fiador da Nova Aliança.
O centro de sua mensagem é o Reino de Deus para a Nova Sociedade
LEITURA: Lc 4, 14-22
4ºEncontro: JESUS FORMA UMA EQUIPE
OBJETIVO: Despertar o sentido ou necessidade da vivência em equipe e comunidade.
LEITURAS: Mt 4, 18-22; Lc 6, 12-16
5ºEncontro: JESUS ENSINA POR MEIO DE PARÁBOLAS
OBJETIVO: Demonstrar que o Reino de Deus se constrói aqui na terra, a partir da missão
cada um
LEITURAS: Lc 8, 4-15; Lc 10, 25-37; Lc, 15, 3-7; Lc 15, 11-32; Lc 18, 15-17; Lc 18, 24-30;
Mt 13, 24-30
6ºEncontro: JESUS NOS ENSINA A REZAR E A REPARTIR
OBJETIVO: Descobrir que o perdão e o amor são a perfeição da caridade
LEITURAS: Jo 8, 3-11
7ºEncontro: JESUS NOS ENSINA A PRÁTICA DA JUSTIÇA
OBJETIVO: Aprender a unir fé e vida. Praticar seus ensinamentos.
LEITURAS: Mt 5, 1-12 (doente); Jo 20, 11ss (mulher); Mc 9, 33ss (criança);
Lc 13, 10ss (Lei); Lc 18, 10ss (Deus); Lc 21, 1ss (povo)
8ºEncontro: JESUS NOS ENSINA A VERDADEIRA FELICIDADE, OS
VERDADEIROS VALORES
OBJETIVO: Descobrir com os catequizandos o que a sociedade valoriza hoje.
Apresentar os verdadeiros valores anunciados por Jesus Cristo
LEITURA: Mt 5, 1-12
9ºEncontro: A PERSEGUIÇÃO DE JESUS
OBJETIVO: Identificar o sofrimento de Jesus presente no sofrimento dos irmãos
LEITURA: Lc 23, 1-56
10ºEncontro: CEIA, A FESTA DA COMUNIDADE
OBJETIVO: Perceber que a ceia é a união do Senhor com a comunidade e um convite
para a partilha
LEITURA: 1Cor 11, 17-34

11ºEncontro: JESUS SE FAZ PÃO


OBJETIVO: Descobrir, na eucaristia, que Jesus se fez pão.
LEITURAS: Jo 6, 34-35; Jo 6, 51; Jo 6, 55-56
12ºEncontro: EUCARISTIA, A FESTA DA PARTILHA
OBJETIVO: Despertar para a necessidade da partilha e aprender que a Eucaristia é para
ser vivida na prática
Leitura: Mt 26, 26-29
13ºEncontro: MISSA: A CEIA HOJE
OBJETIVO: Conhecer a missa, parte por parte, para melhor participar e viver a Eucaristia
DICA: mostrar os objetos litúrgicos utilizados na missa (cálices, vestes, partículas), auxiliado por
um ministro da Eucaristia.
Utilizar os coroinhas da turma (se houverem, caso contrário convidar alguns coroinhas)
para explicar aos catequizandos qual a função deles na missa, e o motivo de alguns gestos
que os mesmos fazem
14ºEncontro: O ANO LITÚRGICO
OBJETIVO: Ensinar as crianças sobre o não litúrgico
DICA: Ver encontro sobre o tema na parte de anexos
15ºEncontro: A CRUZ DE JESUS E A NOSSA CRUZ
OBJETIVO: Compreender que Jesus morreu por amor a nós
LEITURA: Jo 18, 33-37
16ºEncontro: RESSURREIÇÃO: JESUS VENCE A MORTE
OBJETIVO: Manter viva a fé na vida porque, em Cristo, a morte é derrotada
Esclarecer as dúvidas dos catequizados sobre vida e morte
LEITURAS: Mt 28, 1-6; Lc 24, 30-31
17ºEncontro: MINHAS ORAÇÕES – CREIO – PROFISSÃO DE FÉ
OBJETIVO: Conhecer, por meio da oração do Creio as verdade da nossa fé, ensinadas
pela Igreja e testemunhadas pelos apóstolos.
TEXTO DE APOIO:
Este símbolo ou conjunto das verdades de fé, não foi elaborada segundo opiniões
humanas, mas da Escritura inteira recolheu-se o que existe de mais importante para resultar, na sua totalidade, a
única doutrina da fé. E assim como a semente de mostarda contém em um pequeníssimo grão um grande número
de ramos, em uma só frondosa árvore, da mesma forma esse resumo da fé encerra, em algumas palavras, todo o
conhecimento da verdadeira base dos pontos da fé, contida no Antigo e no Novo Testamento.
Essa síntese da fé chama-se profissão de fé, pois resume a fé que os cristãos professam ou declaram ter; é
chamada Credo, em razão da primeira palavra com que começa: Creio, que também é chamado Símbolos da Fé, ou
Símbolo Apostólico.
A nossa primeira profissão de fé é inicialmente o símbolo bastimal e está dividido em três partes distintas,
porém, interligadas:
1º fala-se da primeira pessoa divina e da obra admirável da Criação: o Pai;
2º fala-se da segunda pessoa divina e do mistério da redenção dos homens: Jesus Cristo;
3º fala-se da terceira pessoa divina, fonte e princípio de nossa santificação: o Espírito Santo.
Ao longo dos séculos, numerosos símbolos da fé forma criados em resposta às necessidades das diversas
épocas e nenhum deles pode ser considerado ultrapassado e sem utilidade. Os símbolos da fé ajudam a despertar e
aprofundar a fé. Entre eles, dois ocupam um lugar particularíssimo na vida da Igreja:
1º O Símbolo dos Apóstolos – assim chamado porque é considerado como resumo fiel da fé dos apóstolos.
Ele é o símbolo guardado pela Igreja Católica Apostólica Romana, aquela na qual Pedro, o primeiro dos apóstolos,
testemunhou a sua fé e, desse modo serviu de instrumento para que outras pessoas também seguissem a mesma fé.
2º O símbolo niceno-constantinopolitano – tem a sua autoridade pelo fato de ser resultado dos dois primeiros
Concílios Ecumênicos (nos anos 325 e 381). Ainda hoje ele é comum a todas as Igrejas do Oriente e do Ocidente.
Recitar com fé, o Creio é entrar em comunhão com Deus Pai, Filho e Espírito Santo, e significa também
entrar em comunhão com a Igreja inteira, que nos transmite a fé.
Creio em Deus Pai, todo-poderoso, criador do céu e da terra.
Deus é Pai de todos, cuida de tudo e nos ama. Ele nos criou para a vida. Por isso, liberta-nos e recria o mundo todas
as vezes que reconhecemos nossas falhas e nos comprometemos na construção da vida.
Creio em Jesus Cristo, seu único filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
neste trecho, lembramos a vida de Jesus. Dizemos que cremos que Ele é o Filho de Deus libertador, encarnado em
nossa vida. Cremos e vivemos no seguimento a Jesus de Nazaré, por quem seremos julgados, pos Ele é o caminho,
a verdade e a vida.
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado,
Cremos que ele foi morto injustamente para salvar a humanidade de todos os seus pecados.
desceu a mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai
todo-poderoso, donde há de vir julgar os vivos e os mortos.
Cremos que Jesus não ficou no cemitério dos mortos, mas que Ele ressuscitou glorioso, luminoso, para não morrer
mais. Cremos que Ele virá mais uma vez para julgar a nós e a todas as pessoas. Só não sabemos quando.
Creio no Espírito Santo.
Dizemos que acreditamos na pessoa do Espírito Santo, força que renova todas as coisas e harmoniza a Criação.
Continua o Projeto Libertador do Pai e do Filho. Anima-nos a viver na igualdade, na justiça e na fraternidade,
contra todas as injustiças e pecados. É a força dinamizadora que consola os aflitos e mantém viva a esperança.
Junto ao Pai e ao Filho, forma a Trindade, a melhor comunidade.
Creio na Igreja Católica,
Professamos que a comunidade cristã, a Igreja, nos transmite e ajuda a viver na fé.
na comunhão dos santos,
Professamos também que as pessoas já falecidas, que durante a vida praticaram o seguimento de Jesus e o seu
Projeto, formam comunhão conosco, mesmo depois da morte, estando no céu.
na remissão dos pecados,
Professamos também que Jesus nos dá, por meio do nosso compromisso com a comunidade e com a celebração do
sacramento da reconciliação, o perdão dos pecados.
na ressurreição dos carne e na vida eterna. Amém!
Finalmente, cremos que Jesus Cristo, foi o primeiro a ressuscitar, mas que nós também vamos ter a nossa vez,
ressuscitando por força e graça dele, e depois teremos a vida eterna, na casa do Pai: “onde existem muitas
moradas” (Jo 14,2)

SÍMBOLO DOS APÓSTOLOS: SÍMBOLO NICENO-CONSTANTINOPOLITANO


Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
SÍMBOLO DOS APÓSTOLOS: SÍMBOLO NICENO-CONSTANTINOPOLITANO
criador do céu e da terra,
do céu e da terra.
e de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Deus de Deus, luz da luz,
Senhor; Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
gerado, não criado,
consubstancial ao Pai.
Por ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para nossa salvação,
que foi concebido pelo poder do Espírito desceu dos céus
Santo; e se encarnou pelo Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria; no seio da Virgem Maria,
e se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio
padeceu sob Pôncio Pilatos;
Pilatos;
foi crucificado, morto e sepultado.
padeceu e foi sepultado.
Desceu à mansão dos mortos; Ressuscitou ao terceiro dia,
ressuscitou ao terceiro dia; conforme as Escrituras
subiu as céus; e subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo- onde está sentado à direita do Pai.
poderoso, E de novo há de vir, em sua glória,
donde há de vir a julgar os vivos e os para julgar os vivos e os mortos;
mortos. e o seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida,
Creio no Espírito Santo; e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.
na Santa Igreja católica;
Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica.
na comunhão dos santos;
Professo um só batismo para a remissão dos
na remissão dos pecados;
pecados.
na ressurreição da carne; E espero a ressurreição dos mortos e a vida do
na vida eterna. mundo que há de vir.
Amém. Amém.

18ºEncontro: O SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO


OBJETIVO: Valorizar o Sacramento da Reconciliação, também conhecido como da
Penitência ou da Confissão e compreender a importância de ser perdoado para ser feliz
DICA: Fazer a reflexão em cima dos 10 mandamentos
19ºEncontro: VAMOS NOS COMPROMETER COM JESUS?
OBJETIVO: Comprometer-se a seguir Jesus, avaliando a caminhada feita até aqui
20ºEncontro: A PRIMEIRA EUCARISTIA
OBJETIVO: Ter consciência sobre a grandeza de receber Jesus e nos prepararmos para
compreender a celebração da Primeira Eucaristia
DICA: Revisar os temas trabalhados com os catequizandos

ENCONTROS ESPECIAIS:
Padroeiros (Comunidade e Paróquia)
Natal (DEZEMBRO)

ENCONTROS: “UM TEMA SÓ”


Campanha da Fraternidade (4 encontros)
Semana da Vida (OUTUBRO)
Semana Santa (LAVA-PÉS e ÚLTIMA CEIA)
Vocações (AGOSTO)
Encontros livres: 2*
Encontros que podem ser utilizados, como dia de orações, preparação
para missas, dia de lazer, etc.
*Quantidade variável, dependendo do cronograma da comunidade e da paróquia

Fontes:

Diretório Nacional de Catequese


Diretório Diocesano de Sacramentos (Diocese de Mogi das Cruzes)
Livro “Viver a Fé construindo Comunidade” Catequese de Primeira Eucaristia – 2 ed. Rev. E atual. - SP:
Ed. Salesiana, 2004
Livro: “Convidados para a ceia: primeira eucaristia/ Diocese de Caxias do Sul – 12ed.- SP: Ed. Paulinas,
2007”.
Apostila de Eucaristia da Paróquia São José de Leonissa
Catecismo Geral da Igreja Católica
http://www.maranata.org.br/liturgia2.htm
PERSEVERANÇA
(encontros com crianças de 11 a 12 anos)

OBJETIVO:
A Perseverança deve ser uma etapa em que o adolescente deve sentir prazer em
vir aos encontros;
O Adolescente deve encontrar um objetivo em vir aos encontros;
Deve-se fazer o adolescente se sentir útil, e protagonista dos encontros.
A idéia principal é trabalhar com a perseverança atividades mais dinâmicas, fora da sala
de aula.
Trabalhar segundo o método VER-JULGAR-AGIR-REVER-CELEBRAR
Também é aconselhável que nos primeiros encontros se faça uma reunião com os pais
para explicar como será o trabalho com a perseverança

SUGESTÃO DE TEMAS:
Namoro;
Sexualidade;
Ajudar ao próximo;
Drogas;
Autoconhecimento;
Família;
Comunidade;
Violência;
etc...

SUGESTÃO DE ENCONTRO:
1°Encontro: VAMOS CAMINHAR JUNTOS?

OBJETIVO: Conhecer uns aos outros para que possamos crescer como um grupo unido

MATERIAL:
Cartazes de boas vindas, colocadas em círculo;
símbolos que representem o grupo (espiga de milho, vela, desenhos...);
cartolina;
tesoura;
cola.

PARA LER, OUVIR, PENSAR E CONVERSAR:

1) Tudo começa pelo nome:


Na Bíblia, o nome da pessoa é muito importante. Lá está escrito
que Deus conhece cada um de nós pelo nome. Deus nos chama pelo nome.
Vamos agora recortar pétalas de flor em cartolina, escrever nosso nome em cada uma
delas. Vamos então dizer nosso nome e completar a flor em volta da imagem de Jesus.
2) Apresentação:
Agora é hora de cada um falar um pouco de si. Muita gente fica um pouco
sem jeito quando tem de falar de si pela primeira vez para pessoas que ainda não conhece.
Para “quebrar o gelo”, vamos fazer uma brincadeira divertida, assim a apresentação da turma
será um momento de descontração. Para isso, deixaremos na sala uma cadeira a menos do
que o número de pessoas presentes. O catequista vai tocar uma música, que todos devem
cantar enquanto dançam em volta das cadeiras. Quando a música parar, todos sentam
correndo. Quem ficar sem cadeira vai ser o primeiro a se apresentar, respondendo as
perguntas abaixo. Essa pessoa fica de fora e mais uma cadeira é tirada. O jogo prossegue até
restarem duas pessoas – as últimas a jogarem – e uma cadeira.
Cada um, na sua vez, deve contar ao grupo:
Onde mora e onde estuda;
As coisas que mais gosta de fazer;
O que mais espera da perseverança;

ATIVIDADES
1) Em primeiro lugar, vamos escolher um símbolo que irá representar o grupo durante o
ano. Vamos discutir o significado do símbolo que o estamos adotando. O símbolo, ou seu
desenho, deve estar presente em nossa sala durante todos os encontros. Algumas sugestões
poderiam ser:
Uma haste de trigo, representando o grão que vira alimento (a catequese nos
alimentando com a Palavra de Deus);
O desenho ou uma foto de um farol (a luz de Cristo, que guia e não deixa que a gente
se perca);
O desenho de um peixe (para invocar a lembrança das primeiras comunidades cristãs e
para que o nosso grupo seja unido e cheio de fé como essas comunidades eram);
Qualquer outro símbolo escolhido pelo grupo.

2) Somos um grupo unido na fé. Por isso, em nosso primeiro encontro, leremos um
texto bíblico para iluminar a caminhada que estamos iniciando (Jo 15, 12-17). Vamos discutir o
texto juntos e refletir:
Quem é o personagem do texto?
O que ele fala?
Em que esse texto pode ajudar nossa vida e nossa catequese?
O que é ser amigo?

Fonte:
Livro: “Convidados para a ceia” primeira eucaristia/Diocese de Caxias do Sul – 12ed. SP; paulinas 2007
CRISMA
Encontros para todas as etapas

EIXO 1 – A VERDADE SOBRE A PESSOA HUMANA


1ºEncontro: QUEM SOU EU?
OBJETIVO: Despertar nos crismandos a certeza tranqüila de cada um deles é dotado de
capacidades, habilidades, dons e talentos.
Ajudar o adolescente a descobrir a si mesmo como pessoa e como filho de
Deus.
LEITURA: Jr 1,4-8
TEXTO DE APOIO:
A adolescência é uma etapa importante da vida. É um tempo de mudanças e descobertas
pessoais. O corpo se transforma e também aparecem novos sentimentos e novos interesses.
O adolescente não é mais a criança de alguns anos atrás e ainda não é o adulto que sonha ser. A adolescência
é fase de instabilidade. É a idade da ruptura, da rejeição dos ensinamentos recebidos. À primeira vista, é uma crise
de adaptação. O adolescente tem consciência de sua instabilidade e isso agrava o conflito entre a criança e o adulto
que coexistem nele. Perde a espontaneidade, torna-se inseguro, rebelde, mal-humorado, crítico e insatisfeito. É
arredio diante dos adultos e de pouco diálogo com os pais e educadores.
O adolescente precisa de alguém para orientá-lo. Requer atenção e carinho, e, ao mesmo tempo, não tolera a
superioridade dos adultos, pois anseia pela liberdade. Está disposto a descobrir a novidade da vida.
Nesta fase, o adolescente desenvolve a imaginação criadora, que alimenta todas as tendências dessa idade.
Surge um interesse pelos valores intelectuais, culturais, sociais, morais e éticos. Mas não é só o interesse,
como também o questionamento. Aparecem também os interesses afetivos e o surgimento do namoro é o ponto
central da evolução afetiva do adolescente.
A adolescência é a fase decisiva da vida, na qual a personalidade se completa e pode definir o que a pessoa
será no futuro.
Na verdade, a adolescência constitui um desafio, tanto para quem a vive como para quem convive com o
adolescente.
É, pois, o momento de mostrar que Deus nos ama, nos quer como filhos muito amados. É o momento de
orientar o adolescente a descobrir que é dotado de capacidades, de habilidades, de dons e talentos para proveito
dele próprio, como também para serem disponibilizados em benefício de todos (cf. At 4,32).
Quando a pessoa descobre que é amada e valorizada, torna-se mais feliz e realizada.
Leia Gn 1, 27-28 e Jr 1, 4-8
(Laura Gimenez Gonçalves, da Diocese de Jales)

2ºEncontro: VAMOS NOS CONHECER


OBJETIVO:Despertar nos crismandos a consciência de que a pessoa humana é incapaz
de viver sozinha e que a valorização da pessoa acontece no grupo e em
comunidade.
LEITURA: Lc 10,25-37
TEXTO DE APOIO:
O outro é aquele que você encontra em seu caminho, aquele que cresce ao seu lado,
trabalha, alegra-se ou chora ao seu lados; aquele que ama ou odeia ao seu lado; aquele de quem você diz: “é meu
amigo do peito” ou “fulano é insuportável”.
Aquele de quem você nada diz ou nada pensa, porque você passa sem olhar para ele na rua.
O outro é aquele a quem você deve unir-se para se tornar o homem total, o irmão universal.
O outro é aquele com quem você colabora todos os dias para terminar a criação do mundo.
O outro é aquele que você deve amar, com todo o coração, com todas as forças, com toda a alma.
O outro é aquele que você faz crescer, é um presente que o maior de Cristo lhe faz; o outro é aquele por
quem Deus enriquece, por quem Deus mede o seu amor.
O outro é o pão cotidiano na história cotidiana.O outro se chama Eduardo, Jurandir, Dona Sinhá, Seu
Totonho, Nininha.
Ele mora na mesma casa que você, trabalha na mesma repartição, toma o mesmo ônibus.
O outro se chama Jesus Cristo.
(Michel Quoist)
3ºEncontro: PERTENCER A UM GRUPO É COISA SÉRIA
OBJETIVO: Despertar no crismando a necessidade de pertencer a um grupo, com espírito
de humildade, doação, colaboração e respeito pelo outro.
LEITURA: Mt 4,18-22
TEXTO DE APOIO:
D eus poderia viver sozinho. Mas se isso acontecesse, Deus não seria amor. Por
isso temos, um Deus único em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.
O próprio Deus formou um grupo. Quanto aos seres humanos, ele quer que um ajude o outro. Deus
achou que não era bom o homem ficar só e deu-lhe como companheira a mulher (Gn 2, 18). Isso quer
dizer que um deve ajudar ao outro, e não viver sozinho.
Com esse exemplo, podemos ver que ninguém vive só, mas em grupo, e todos devemos buscar
sempre o bem comum.
O próprio Jesus Cristo nasceu numa família e vivia no meio das pessoas. Nunca estava só. Mesmo
assim, Ele procurou formar um pequeno grupo, chamando os apóstolos. Cada um era diferente do
outro, mas eram unidos porque tinham um mesmo objetivo: viver na companhia de Jesus Cristo.
Esse grupo, mesmo depois da morte de Jesus foi levado a sério, a ponto de formar comunidade.
Ainda hoje, como naquele tempo, Jesus continua chamando as pessoas para colaborarem no seu
Reino, conforme seus dons e vocações.
É pelo Batismo que somos inseridos na Igreja de Cristo.
Leituras: Lc 5, 27-28; Gn 1, 28; At 2, 42-47.

4ºEncontro: HOMEM E MULHER


OBJETIVO: Mostrar aos crismandos que o homem e a mulher foram feitos à imagem e
semelhança de Deus, e tem a mesma dignidade (direitos e deveres)
LEITURA: Gn 1,26-31
TEXTO DE APOIO:
A revelação bíblica trouxe para a história da humanidade a graça da semelhança. Não é
uma conquista dos povos, pois as referências que aparecem ao longo do processo histórico são, antes, uma
diversidade e uma adversidade.
O homem, diante da natureza, sempre procurou dominá-la. Encontrando a mulher, um ser humano diferente de
si mesmo, o homem a tornou natureza também e desejou dominá-la.
A revelação acentua a imagem e semelhança. Dentro dessa semelhança, a diversidade deixa de ser adversa e
torna-se complemento e fermento no amor. A semelhança é regida pela amizade, pela solidariedade. O
reconhecimento dessa semelhança dá todas as oportunidades ao amor, “que desculpa tudo, crê em tudo, espera,
suporta e se alegra com a verdade” (cf. 1Cor 13).
Quando o homem e a mulher se respeitam, mantêm direitos iguais; terminando com o individualismo, eles
caminham juntos para ressaltar a unidade. Embora acreditando na imagem e semelhança, é bom olhar para o livro
do Gênesis. Na época em que foi escrito, a mulher era ainda mais discriminada do que em nossos dias. O autor
desse livro quis apenas advertir os homens de todos os tempos que a mulher não é coisa, objeto, posse do homem.
Assim o homem não pode submeter a mulher, que lhe é semelhante como pessoa humana.
(Movimento Familiar Cristão, O assunto é casamento. Petrópolis, Vozes, 1971, p. 168)
Torna-se claro que todas as formas de discriminação social da mulher são contrárias ao plano do Criador.
LEITURA: Gn 2, 18-23
5ºEncontro: OS CAMINHOS DO AMOR
OBJETIVO: Despertar nos crismando os vários tipos de amor: amor a Deus, amor-
serviço, amor-vocação
LEITURAS: Mc 10,43-45; Ef 4,7-13; Fl 2,6-8.
TEXTO DE APOIO
AMOR A DEUS: “Ama o Senhor teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma,
com toda a tua mente e com todas as tuas forças” (Mc 12, 30). Isso quer dizer que não podemos ter outros deuses
(dinheiro, sexo sem responsabilidade, libertinagem). Quer dizer, também, que devemos procurar Deus como nossa
segurança, como nosso Deus único e verdadeiro. Não temos direito de fazer das “coisas” ou das “pessoas” os
nossos ídolos, isto é, nossos deuses. Nem podemos permitir que nosso egoísmo, nossa posição social, nossos bens,
nosso dinheiro, ocupem o lugar de Deus. Existem muitas maneiras de amar como:
AMOR-SERVIÇO: O cristão é chamado a servir num modo em que tantas
injustiças e desigualdades. O cristão não pode ficar parado e acomodado. O próprio Jesus Cristo disse: “Eu vim
para servir”.
A Igreja é formada de muitas comunidades espalhadas pelo mundo inteiro. São muitos os serviços que existem
nas comunidades, como por exemplo: visitas aos doentes, catequistas, animadores de comunidades, jovens que se
dedicam à música e ao teatro nas igrejas e muitos outros, aos quais todos os cristãos são chamados a servir.
É neste campo do amor-serviço que o leigo é chamado à santidade. Essa santidade, o cristão leigo a encontra
na vivência de sua autêntica espiritualidade.
O cristão leigo faz parte do povo de Deus e não é fugindo do mundo que ele se torna santo. O leigo é o coração
da Igreja no mundo e o coração do mundo na Igreja. Logo, é aquele que se coloca a serviço dos irmãos no mundo:
no campo da política, da economia, da cultura, da ciência. É aquele que se coloca a serviço dos irmãos na Igreja,
exercendo os vários ministérios existentes.
Veja o que diz a Bíblia sobre o amor-serviço: Mc 10, 43-45; Jo 13, 13-17; Fl 2, 6-8; Rm 12, 4-8; ef 4, 11-12;
Mt 9. 38.
A MOR-VOCAÇÃO: Podemos dizer que "amor-vocação" são os ministérios
ordenados. São serviços específicos como: ser bispo, padre ou diácono.
Os bispos são os sucessores dos apóstolos. Em cada diocese, o bispo torna presente o serviço de Cristo. É sinal
de unidade da Igreja, co-responsável com os demais bispos, sob autoridade do Papa, pela Igreja Universal. A
missão do bispo é evangelizar e manter viva a fé.
O padre tem a missão de anunciar a Palavra de Deus, celebrar a Eucaristia e os outros sacramentos no âmbito
de sua comunidade local. Ele anima, coordena e suscita os diversos ministérios na comunidade.
O diácono é o animador ou responsável pelas áreas de pastoral específicas; é uma disponibilidade para servir
permanentemente à comunidade.
(Na MOTIVAÇÃO, acrescentar: "Um mato pegou fogo e todos os pássaros e animais se retiraram para a beira
de um rio, pondo-se a salvo. Enquanto isso um beija-flor ia ao rio, enchia o bico de água voltava para jogá-la no
fogo. Os outros perguntaram: o que você esta fazendo? Ele respondeu: estou fazendo a minha parte")
Moral da história: se cada um na comunidade vivesse o amor e fizesse a sua parte não haveria ninguém
sofrendo, passando necessidade.

6ºEncontro: SOMOS LIVRES


OBJETIVO: Proporcionar meios para que o crismando descubra como Deus quer o
homem e a molhar livres.
Proporcionar meios para diferenciar "liberdade" de "libertinagem" Para falar
em liberdade é preciso, em primeiro lugar, definir o que é liberdade.
LEITURA: Mt 19,16-22
FILMES: “Um Grito de Liberdade” e “Sociedade dos Poetas Mortos”
TEXTOS DE APOIO:
LIBERDADE: é a condição de uma pessoa poder dispor de si, a faculdade de praticar o
que não é proibido por lei, poder fazer ou deixar de fazer alguma coisa; franqueza, ousadia, direitos e regalias.
Ao nascer, o ser humano parece diferir bem pouco de um animal irracional. Parece... porém, que cada ser
humano tem algo que o distingue, essencialmente, de todas as outras criaturas. Ele é um ser de esperança, capaz de
crescer e desenvolver as enormes potencialidades que lhes são próprias: a capacidade de pensar e de saber
distinguir entre os valores e os contra valores que o rodeiam, a capacidade de ser livre e de amar.
Ao abrirmos a Bíblia em Gn 1, 26-28, vemos que Deus fez o homem à sua imagem e semelhança: homem e
mulher os criou e disse: "Submetei e dominai a terra".
Podemos perceber que Deus criou o homem, não para ser dominado e escravizado pelas coisas do mundo, mas
livre para cultivá-las, livre para amar e tornar o mundo mais fraterno, onde os bens que Deus criou sejam
distribuídos igualmente entre todos.
A pessoa humana é livre quando não se deixa dominar pelos instintos, mas sabe pensar e julgar antes de agir;
quando não anda na onda dos outros, nem se deixa escravizar pelos bens materiais. É livre quando se liberta de
todos os contra valores e de seu próprio egoísmo, e se abre para o amor.
Resumindo: alguém é gente de verdade, à medida que se esforça pra ser livre.
Alguém cresce como pessoa, à medida que se esforça para viver em comunidade, e se abre para o Absoluto =
Deus.
Embora sabendo que Deus cria o ser humano livre, este confunde a liberdade, pensando que ser livre é apenas
gozar a vida. Com isso, os jovens (e também adultos) buscam a liberdade nas drogas, no álcool, na prostituição e
tornam-se escravos das coisas.
No mundo do trabalho vemos exploração, escravidão, miséria, fome e opressão.
De quem é a culpa: de Deus ou dos seres humanos?
Vemos um mundo angustiado no qual as pessoas não conseguem ser felizes. Diz o psiquiatra Flávio Gikovate:
"Felicidade tem a ver com liberdade. O homem livre, aquele que tem anseios, e se aproxima da sensação subjetiva
de felicidade. Na prática, felicidade é uma sensação de bem-estar;o sentimento de que a vida é gostosa; um estado
de graça que nos ampara nos momentos difíceis; a capacidade de reconhecer e somar os momentos de prazer, por
mais rápidos que sejam, eternizá-los".
DEFINIÇÕES:
LIBERDADE
li.ber.da.de sf (lat libertate) 1 Estado de pessoa livre e isenta de restrição externa ou coação
física ou moral. 2 Poder de exercer livremente a sua vontade. 3 Condição de não ser sujeito, como indivíduo ou
comunidade, a controle ou arbitrariedades políticas estrangeiras. 4 Condição do ser que não vive em cativeiro. 5
Condição de pessoa não sujeita a escravidão ou servidão. 6 Dir Isenção de todas as restrições, exceto as prescritas
pelos direitos legais de outrem. 7 Independência, autonomia. 8 Ousadia. 9 Permissão. 10 Imunidade.

LIBERTINAGEM
li.ber.ti.na.gem sf (libertino+agem) 1 Vida de libertino. 2 Devassidão, licenciosidade
LIBERTINO
li.ber.ti.no adj (lat libertinu) Desregrado nos costumes, dissoluto, licencioso, lascivo. sm 1
Homem devasso, libidinoso, sensual, depravado. 2 Partidário da seita dos anabatistas que faziam oposição a
Calvino.

7ºEncontro: CONQUISTAR A LIBERDADE


OBJETIVO: Despertar no crismando a percepção de que a liberdade é uma conquista.
LEITURA: Eclo 15,11-20

EIXO 2 – A BÍBLIA
8ºEncontro: A BÍBLIA NÃO CAIU DO CÉU
OBJETIVO: Despertar no crismando interesse para conhecer como a Bíblia foi escrita, e
saber que ela é sempre a Boa Nova.
LEITURA: Hb 11,1-40

9ºEncontro: A BÍBLIA NA CULTURA DO POVO


OBJETIVO: Despertar o crismando a valorizar a sua cultura e a cultura do povo.
LEITURA: 1Cor 9,19-23
TEXTO DE APOIO:
Ler na Bíblia: Gn 1,28-30.
“Cultura é cultivo e expressão de todo o humano em relação amorosa com a natureza e na dimensão comunitária
dos povos”
At 2,1-11 – A Evangelização pretende chegar a toda cultura. Esse texto manifesta também a
diversidade de cultura dos fiéis, quando ouviram cada um dos apóstolos falar na sua própria língua.
A cultura é um esforço para compreender as mentalidades e as atitudes do mundo atual e iluminá-las a partir do
Evangelho.
Cultura é toda forma de manifestação de um povo, no jeito de ser, de se organizar e de se expressar.
Podemos dizer que é o conjunto dos costumes de um povo como, por exemplo, danças, comidas, festas, músicas,
crenças e outras.
O Documento de Santo Domingo, no cap. 3, nos diz: “A vinda do Espírito Santo em Pentecostes (cf At2,1-
11) pões de manifesto a universalidade do mandato evangelizador: pretende chegar a toda cultura. Manifesta
também a diversidade cultural dos fiéis, quando ouviram cada um dos apóstolos falar na sua própria língua”.
Nasce a cultura com o mandato inicial de Deus aos seres humanos: (Gn 1,28-30). Dessa maneira, a cultura é
cultivo e expressão de todo o humano em relação amorosa com a natureza e na dimensão comunitária dos povos.
Quando Jesus Cristo, na encarnação, assume e exprime todo o humano, exceto o pecado, então o Verbo de
Deus entra na cultura. Assim, Jesus Cristo é a medida de todo o humano, e portanto, também da cultura. Ele, que se
encarnou na cultura de seu povo, traz para cada cultura histórica o dom da purificação e da plenitude. Todos os
valores e expressões culturais que possam dirigir-se a Cristo promovem o autêntico humano. O que não passa pelo
Cristo não pode ser redimido.
O catequista pode ensinar, ou aprender com os crismandos, uma brincadeira ou dança típica.
10ºEncontro: O CRIADOR PROPÔE AO HOMEM E À MULHER UMA ALIANÇA
DE AMOR
OBJETIVO: Ajudar o crismando a descobrir a fidelidade de Deus para com o homem e a
mulher
LEITURA: Ex 19,1-8

TEXTOS DE APOIO:
Citações bíblicas que falam de Aliança:
Gn 6,18; 9,9 (Noé); 17,2 (Abraão); 19 (Isaac); 26,3 (Isaac); 28,13(Jacó)
Ex 6,4 (Moisés – Abraão, Isaac e Jacó); 19,5 (Moisés e o povo); 34,27 (Moisés e Israel)
Mt 26,26-29

11ºEncontro: O “NÃO” DO HOMEM E DA MULHER A DEUS


OBJETIVO: Conscientizar os crismandos de que o mal existente no mundo é
conseqüência da infidelidade do homem e da mulher à Aliança de Deus
LEITURA: Gn 3,1-19

EIXO 3 – A REALIDADE DE HOJE


12ºEncontro: FÉ E POLÍTICA
OBJETIVO: Motivar os crismandos uma reflexão sobre a ligação entre fé e política na
comunidade, no Estado e no Brasil.
ANTES DA LEITURA:
Catequista: Os chefes judaicos querem pegar Jesus numa armadilha. Querem saber se
um bom judeu pode pagar imposto para o imperador romano. Na resposta, Jesus dá a entender que bons judeus (e
bons cristãos) devem pagar imposto para o poder civil e o tributo de fidelidade a Deus.
LEITURA: Mc 12,13-17
QUESTIONAR APÓS A LEITURA:
O que é imposto?
Vocês pagam?
É importante pagar?
Para que serve?
AMBIENTAÇÃO:
Colocar na sala fatos e notícias de jornais e revistas que falem da política de nosso país, estado e
município.
Refletir com os crismandos:
Como anda nossa política?
Qual o compromisso do cristão com relação à fé e à política?
Como são as campanhas políticas?
A Igreja deve ter ou não um partido político?
O que você acha dos nossos governantes?
A partir das respostas, o catequista aprofunda a situação política no Brasil e o papel da Igreja como
anunciadora da missão de Jesus.
O que é política?
Uma forma de convivência; a ciência, a arte do bem comum

13ºEncontro: PROFETAS: PORTA-VOZES DE DEUS


OBJETIVO: Proporcionar aos crismandos a descoberta da missão dos profetas desde
Moisés até os nossos dias.
LEITURAS: Am 8,4-7; Jr 5,20-30; Jo 5,8-12; Ez 34,1-10
(destacar as denuncias e os anúncios dos profetas.)
TEXTO DE APOIO:
O povo hebreu fez uma aliança com Deus. Essa aliança exigiu uma missão. A tarefa do
profeta era lembrar ao povo essa missão.
O profeta denunciava as infidelidades contra a aliança feita entre Deus e seu povo; criticava a corrupção dos
grandes e, por isso era sempre perseguido.
O profeta anunciava um mundo novo, baseado na justiça e na fraternidade, queria sempre transformar,
melhorar.
Profeta não é o que fala de Deus, mas o que fala em nome de Deus. Qualquer um pode falar de Deus, mas
falar em Seu nome, somente aquele que Ele chamou par ao ministério profético.
O profeta é antes de tudo o homem que escuta a Deus, que transmite a mensagem aos seus destinatários em
nome de Deus.
O profeta não é um desertor da realidade que foge para um futuro que ainda não existe. É um intérprete dos
sinais dos tempos; é um homem de ação que se mistura com a vida de seu povo.
A mensagem que proclama é confirmada pelo testemunho de sua vida pessoal. Toda a sua vida – palavras e
ações - é uma profecia.
Suas mensagens podem apresentar muitas facetas, as quais podemos resumir em quatro:
Severo: rigoroso com a infidelidade do povo. Lembra-lhe com clareza seus compromissos para com Deus. É
inflexível em tudo o que se refere ao pecado.
Consolador: da parte de Deus, reconforta e reanima seu povo. Descobre a luz da esperança no meio das
sombras e das trevas.
Edificante: a palavra inspirada por Deus é útil para ensinar, corrigir e educar na justiça.
Exortativo: faz um chamamento e alerta o povo para que se entregue com mais pureza e santidade ao
cumprimento dos compromissos da aliança com Deus.
Houve profetas que não deixaram livros escritos, mas seus nomes são citados por outro.
Os profetas não escritores são: Moisés, Débora, Samuel, Gad, Natã, Elias, Eliseu, Sedecias.
Os profetas escritores são 17, divididos em:
Profetas maiores: Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel.
Os profetas menores: Baruc, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu,
Zacarias e Malaquias.
São divididos em profetas maiores e profetas menores, não porque uns sejam mais importantes que outros,
mas por causa da extensão de seus escritos.
DICA: Refletir com os crismandos sobre as funções do vereador, como representante da comunidade, voltadas
para o “bem comum” e a missão do profeta.
Conversar com os crismandos sobre os profetas do Antigo e do Novo Testamento.
Mostrar aos crismandos que os profetas que existiram Antigo e no Novo Testamento. Existem hoje também
em pessoas como: Chico Mendes, D. Pedro Casaldáliga. D. Helder Câmara, D. Paulo Evaristo Arns, Gandhi,
Martin Luther King e outros.

14ºEncontro: MARIA MODELO DE FIDELIDADE A DEUS


OBJETIVO: Mostrar aos crismandos que o “sim” de Maria foi fiel a Deus até o fim,
aceitando viver a vontade do Pai.
Mostrar que vale a pena ser fiel a Deus porque, “A nossa alegria será completa” (cf.
Jo 15,9-11)
Apresentar aos crismandos os dogmas de Nossa Senhora
LEITURA: Lc 1,26-38
15ºEncontro: COMO VIVE A NOSSA GENTE
OBJETIVO: Despertar nos crismandos o senso crítico:
a) quanto à situação do nosso povo (moradia, trabalho, estudo, salário e outros);
b) quanto às suas causas e conseqüências;
c) quanto à consciência da necessidade de transformação.
LEITURAS: Ex 1,1-22 (refletir primeiro); Jo 10,10-11 (refletir em seguida)
DICA: Utilizar reportagens que falem das diferenças sociais em nosso país, estado e cidade.

16ºEncontro: A TERRA E O POVO DE JESUS


OBJETIVO: Mostrar aos crismandos como Jesus vivia, como eram sua terra e seu povo.
Qual era sua proposta e como permanece válida para os tempos atuais.
LEITURA: Mt 20,20-28
DICA: Comparar o tempo de Jesus em relação a nossa realidade. “Será que a situação social de nossa
cidade, estado, pais é muito diferente do tempo de Jesus?”

EIXO 4 – A VERDADE SOBRE JESUS CRISTO


17ºEncontro: A MISSÃO DE JESUS
OBJETIVO: Mostrar aos crismandos que a missão de Jesus foi proclamar a Boa Nova e
defender a vida. Ajudá-los a descobrir como Jesus cumpriu sua missão,
agindo com bondade, sem ser “bonzinho”.
LEITURA: Jo 10,7-10
18ºEncontro: JESUS TEM UM PROJETO DE VIDA
OBJETIVO: Propor aos crismandos maneiras para descobrir qual é o projeto de vida de
Jesus e reconhecer que Ele é o Libertador.
LEITURA: Lc 13,31-35
19ºEncontro: JESUS NOS AMOU ATÉ O FIM
OBJETIVO: Despertar nos crismandos que Jesus nos amou até o fim, morrendo na cruz
por nosso amor.
LEITURA: Lc 23,33-43

20ºEncontro: JESUS RESSUSCITOU


OBJETIVO: Despertar nos crismandos que a Ressurreição de Jesus é uma realidade
permanente, Cristo está vivo para sempre.
LEITURAS: Jo 20,1-10 ou Lc 24,13-35
21ºEncontro: APÓSTOLOS: TESTEMUNHAS DE JESUS
OBJETIVO: Levar o crismando a ouvir o chamado e descobrir em Jesus um companheiro
LEITURAS: Lc 5,11; 11,27-28; Lc6,12-16; Mt 4,18-22; Mc 1,16-20

EIXO 5 – A HISTÓRIA DA IGREJA


22ºEncontro: A IGREJA PRIMITIVA A PARTIR DOS ATOS DOS APÓSTOLOS
OBJETIVO: Despertar nos crismandos a consciência de ser Igreja: ontem, hoje e sempre
LEITURA: At 2,1-47
TEXTO DE APOIO:
A Igreja nasceu por obra do Espírito Santo – Pentecostes (At 2,1-13).
A história da Igreja e seu nascimento estão descritos sobretudo nos Atos dos Apóstolos. É o Espírito Santo
que incentiva os apóstolos a levar adiante a mensagem de Cristo. A figura central dessa parte é Pedro, que se
apresenta como porta-voz e representante dos doze.
No ínicio, os discípulos de Jesus permaneciam no meio dos judeus: “Freqüentavam assiduamente o templo e
partiam o pão pelas casas, tomando o alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e
gozavam da simpatia de todo o povo” (At 2,46-47).
A comunhão dos bens (At 4,32-35) respondia ao desejo de tomar a sério as palavras de Jesus, formando
comunidade nova, com autenticidade e vida em comum.
Uma grande lei unia os apóstolos em comunidade: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Tinham
uma grande razão para isso: Jesus Ressuscitado. Tinham um ideal que os fazia caminhar: construir um mundo
novo, de amor, paz, libertação, o mundo segundo o plano de Deus.
Mas esse projeto não foi adiante. Um dia, Ananias e Safira ocultaram parte de sua fortuna, fraudando a
comunidade (At 5,1-11).
Outra vez foi a queixa dos judeus que vinham de fora e falavam contra os judeus da Palestina, porque “no
serviço cotidiano, diziam eles, eram esquecidas as suas viúvas” (At 6,1).
Para resolver essas dificuldades, a comunidade, que no ínicio era tão espontaneamente unida, criou sua
organização, instituindo diáconos (At6,2-6).
Até então, a nova comunidade se parecia mais com uma seita dos judeus, amarrada a Jerusalém. O Espírito
desamarra o nó, Pedro, a pedra, é chamado para introduzir na comunidade, nada menos que um oficial romano:
Cornélio (At 10,1-48).
Acompanhando os Atos dos Apóstolos, percebemos, porém, que essa abertura encontra obstáculos.
A figura central dessa segunda parte é Paulo, que se apresenta como líder da equipe missionária, fora da
Palestina.
A perseguição dos judeus contra Estevão e os cristãos de língua grega fizeram com que esses últimos se
dispersassem, deixando Jerusalém.
Muitos foram para Antioquia, uma das grandes cidades do Império Romano (At 11,23-24).
Na comunidade de Antioquia os seguidores de Jesus foram chamados pela primeira vez de “cristãos”.
Desde o começo a Igreja de Jesus passou por sérias dificuldades, seja dentro das próprias comunidades, seja
por parte da sociedade. Todas as dificuldades estão escritas nos Atos dos Apóstolos, nas Cartas de São Paulo e no
Apocalipse.
Mas apesar dos obstáculos, a Igreja foi crescendo e espalhando-se pelo mundo, fiel à missão que Jesus lhe
tinha confiado.
O maior missionário foi, sem dúvida, o apóstolo Paulo.
No começo, a Igreja não tinha templo, os cristãos se reuniram em pequenas comunidades, em suas casas.
Quando perseguidos, escondiam-se em galerias subterrâneas (as catacumbas).
__________________________________________________

Para saber mais, leia: At 2,43-47; 2,1-36; 3,1-6


Leia também: Paulo Tonucci, Das comunidades de ontem às comunidades de hoje. São Paulo, Paulinas, p.73 a
82; Diocese de Lins, Encontros de catequese nas comunidades: preparação para crisma. São Paulo, Paulinas
Filme: “Irmãos de Fé”.

23ºEncontro: A HISTÓRIA DA IGREJA NO BRASIL


OBJETIVO: Ajudar a conhecer a história da Igreja no Brasil e a respeitar a cultura
indígena e a negra. Desmistificar os “bandeirantes” e outros “heróis”.
LEITURA: Ex 3,7-10
TEXTO DE APOIO:
Dez mil anos antes da chegada dos portugueses, viviam no Brasil centenas de povos
indígenas, com sua língua, seus costumes e sua religiosidade.
Muito cedo, os portugueses trouxeram para cá escravos da África para trabalharem nos engenhos de cana-de-
açúcar.
Por volta do ano de 1570, mais da metade da população do Brasil era de escravos africanos. E a Igreja foi
também uma Igreja de muitos escravos africanos e indígenas. A população portuguesa era muito pequena.
Os missionários que para cá vieram, trazidos pelos portugueses, queriam pregar o Evangelho, convertendo e
batizando os índios. Os colonos queriam os mesmo índios como escravos nas suas plantações e nos engenhos. Com
isso houve muitos conflitos entre os colonos e os missionários que lutavam pela liberdade dos índios.
Os missionários fundavam aldeias para a catequese dos índios, chamadas aldeamentos ou reduções, onde eles
podiam trabalhar e plantar livremente.
Entre os anos 1554 e 1690 surgiram em São Paulo as “Entradas” e “Bandeiras”, para caçar os índios e vendê-
los como escravos.
Os missionários jesuítas opuseram-se a isso, defendendo os índio, mas foram expulsos de São Paulo.
Entre 1661 e 1682 os jesuítas foram expulsos também do Maranhão, até o alto Amazonas, por defenderem a
liberdade dos índios e se oporem aos bandeirantes.
Desde 1532, os portugueses começaram a trazer os negros da África para trabalharem como escravos. Estes
trouxeram também seus cultos, que não foram respeitados.

24ºEncontro: CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II – NOVOS VENTOS


OBJETIVO: Conscientizar os crismandos do seu compromisso com a renovação da Igreja,
participando ativamente da comunidade.
LEITURA: At 2,-14
TEXTO DE APOIO:
O
Espírito Santo veio e transformou os Apóstolos, que eram criaturas tímidas, em pessoas
corajosas, capazes de anunciar a Palavra e completá-la como o testemunho de vida, sendo pastores do rebanho.
Hoje, vamos perceber o Espírito Santo, atuando no nosso século, tanto no íntimo das pessoas, como na vida
comunitária da Igreja. O Concílio Vaticano II foi um dessas explosões maravilhosas do impulso restaurador e
inovador do Espírito Santo. Foi um novo Pentecostes, em pleno século 20.
O que foi o Concílio?
Por que “Ecumênico”?
Concílio Ecumênico (=universal) é uma assembléia dos bispos da Igreja inteira, convocados a fim de estudar
determinados temas da fé, de vida moral e pastoral. Praticamente todos os bispos do mundo participaram do
Concílio vaticano II.
Um Concílio Ecumênico inspira-se nas palavras de Cristo (Mt 18,20) e no modo como os apóstolos, na
Igreja Primitiva, resolveram as questões de interesse da comunidade (coletivo) (At 1,15-26; 6,1-6; 15).
O mundo inteiro foi colhido de surpresa quando o Papa João XXIII, nem tres meses após sua eleição,
manifestou aos cardeais reunidos em Roma o desejo de convocar um Concílio Ecumênico.
No dia 11 de outubro de 1962, abriu-se oficialmente na Basílica de São Pedro, o tão esperado Concílio, com
2.540 participantes.
O Concílio se desenvolveu em quatro etapas:
1ªetapa: de outubro a dezembro de 1962;
2ªetapa: de setembro a dezembro de 1963;
3ªetapa: de setembro a dezembro de 1964;
4ªetapa: de setembro a dezembro de 1965.
O Concílio Vaticano II terminou oficialmente no dia 8 de dezembro de 1965.
Tudo que os bispos refletiram, decidiram e concluíram foi resumido nos dezesseis documentos oficiais do
Concílio Vaticano II.
Estavam lançados os alicerces da grande renovação da Igreja do século 20. voltando para suas sedes de
trabalho, os padres conciliares procuraram pôr em prática o que esses documentos resumiram, de acordo dom as
diferentes realidades concretas de cada local.
Graças ao Concílio Vaticano II, a Igreja passou a ter uma nova postura diante da sociedade.
Através do Concílio, os bispos e padres perceberam que a Igreja estava distanciada do povo e havia
necessidade de mudanças.
Hoje, a Igreja tem uma nova visão. Está mais voltada para as necessidades do povo e busca vivenciar as
dimensões: anúncio, testemunho, serviço, diálogo.
As mudanças foram acontecendo e os leigos assumiram o seu espaço dentro da Igreja, descobrindo seus
carismas e os serviços da comunidade.

25ºEncontro: IGREJA: A NOSSA COMUNIDADE (CEBs)


OBJETIVO: Ajudar os crismandos a descobrir a necessidade da formação de
comunidades cristãs, nas quais Fé e Vida caminham juntas.
LEITURA: At 2,42-47
TEXTO DE APOIO:
Comunidades Eclesiais B
de ase (CEBs) são pequenos grupos de pessoas que se
conhecem, compartilham suas experiências de vida, celebram sua fé e se ajudam mutuamente na vivência plena do
seu compromisso com a construção do Reino de Deus.
As CEBs tem a tarefa de rever e atualizar as características e o dinamismo das primeiras comunidades
cristãs, procurando adaptá-las à nossa vida.
Comunidade: Comunhão de pequenos grupos e muitas comunidades; integra as famílias numa íntima relação
interpessoal na fé.
Eclesial: Comunidade de fé, esperança e caridade, que celebra a Palavra de Deus, nutre-se da eucaristia,
vivencia a Palavra de Deus na vida, através da solidariedade e do compromisso com a fraternidade e a justiça.
Base: É constituída de poucas pessoas. Por isso permite o trato pessoal e fraterno entre seus integrantes –
povo crente e humilde, que se organiza a partir da fé.
Por que acreditar nesse novo modo de ser Igreja?
Exatamente porque é um novo jeito de ser Igreja:
é a Igreja viva no meio do povo;
é a Igreja participativa;
é a Igreja dos pobres a serviço da justiça;
é a Igreja que a braça a causa do pobre;
é a Igreja aberta ao diálogo com o outro.

26ºEncontro: ECUMENISMO: PLURALISMO RELIGIOSO


OBJETIVO: Despertar a compreensão dos limites de cada um, respeitando as diferenças
e descobrindo a unidade na diversidade.
Seguir a proposta de Jesus: aceitar as pessoas como são ou pensam, sem
excluí-las.
LEITURAS: Jo 15,11-15 e 17,20-23.
TEXTO DE APOIO:
Em nosso mundo, em nosso Brasil, existe o pluralismo religioso, quer dizer, uma grande
diversidade no cristianismo. Basta descrever os vários tipos de Igrejas e rebanhos diferentes, tais como: luteranos,
católicos, adventistas, testemunhas de Jeová, batistas, Assembléia de Deus, Casa da Benção, Igreja do Evangelho
Quadrangular, Igreja Universal, presbiterianos e outras denominações cristãs.
Todas essas Igrejas pregam Jesus Cristo, mas esquecem que quem faz a unidade é o próprio Jesus Cristo:
“Todos vós sois um só em Cristo Jesus” (Gl 3,28). não basta olhar para a divisão das várias Igrejas. Importante
também é descobrir que dentro da nossa própria Igreja há divisões.
O cristianismo é uma religião dividida em três grandes grupos: católicos, ortodoxos e protestantes.
a) Ortodoxos
A palavra “ortodoxo” vem do grego “orto” (=correto) e “doxa” (=glória) e significa “o modo correto de
glorificar a Deus” ou “aquele que observa os verdadeiros princípios”.
A Igreja ortodoxa conta com cerca de 150 milhões de fiéis em todo o mundo e se divide em ortodoxo do
Leste, com vinte Igrejas, e ortodoxos do Oriente, contando com cinco Igrejas.
São consideradas católicas, embora não romanas. Cada Igreja é dirigida por um bispo, com o título de
patriarca.
O padre pode casar-se antes da ordenação, mas não pode ser escolhido bispo em virtude de ter contraído
matrimônio. Os monges devem abraçar o celibato.
b) Presbiterianos
No século 16, houve uma grande cisão no catolicismo, conhecida como Reforma e que deu origem às Igrejas
ou denominações protestantes. Desde a Idade Média surgiram movimentos empenhados na reforma da Igreja
Católica, afastada dos pobres e comprometida com a nobreza européia. Um dos líderes mais famosos desse
movimento é, sem dúvida, Francisco de Assis (1182-1226), que renunciou às riquezas de sua família e procurou
viver o Evangelho, fazendo-se pobre com os pobres. Outros líderes foram considerados heréticos e seus seguidores
condenados à tortura e à morte na fogueira.
Em outubro de 1517, o monge agostiniano Martinho Lutero (1483-1546), pregou na porta da igreja do
castelo de Wittemberg, na Alemanha, uma lista de 95 teses, condenando os abusos do papa e, em especial o
comércio do Vaticano com a venda de indulgências. Condenado por Leão X, queimou a bula papal em praça
pública. Casou-se. Traduziu a Bíblia para o alemão e escapou das garras da Inquisição porque os novos Estados
tinham interesse em adotar suas idéias e reduzir o poder do papa sobre o conjunto da Europa.
Ainda hoje a cultura alemã é profundamente influenciada por Lutero.
Luteranos: Os protestantes querem seguir a Jesus e não há Lutero. Porém adotam a visão teológica daquele
ex-padre católico.
Presbiterianos: Discordando dos luteranos, adotam os princípios do francês João Calvino (1509-1564),
estabelecido em Genebra. A teologia de Calvino acentua a soberania, e não a misericórdia de Deus. Acreditam na
predestinação.
Batistas: Não batizam crianças, somente adultos. Estão centrados na Bíblia. Em geral, são conservadores em
teologia; não possuem hierarquia, mas tomam decisões em assembléias. Defendem a plena participação dos leigos
nas atividades da Igreja.
Metodistas: É alguém que vive de acordo com o modelo, proposto pela Bíblia, que inspirava John Wesley, o
fundador dessa denominação protestante.
Criado para ser um movimento de renovação evangélica dentro da Igreja anglicana, os metodistas acabaram
separando-se dos anglicanos após a morte de Wesley, em 1791.
Anglicanos: Essa Igreja surgiu por razões políticas, quando o Rei Henrique VIII rompeu com a Igreja
católica, distanciando-se do papado com o pretexto de querer divorciar-se e casar-se uma segunda vez. No século
16 a Inglaterra formava a sua própria Igreja, ainda hoje muito identificada com o Estado britânico. A liturgia e a
missa parecem com as da Igreja católica, porém, seus padres e bispos podem casar.
Pentecostais: Há atualmente no Brasil inúmeras Igrejas pentecostais (=Pentecostes). Adotam uma estrutura
eclesial bastante flexível. Centradas na Bíblia, acreditam na inspiração direta do Espírito Santo sobre os fiéis e
aguardam o retorno imprevisível de Jesus Cristo à terra.
Olhando para essas Igrejas, surge a pergunta: Como responder à instrução de Jesus Cristo: “Que todos sejam
um, como eu e o Pai somos um?”
Para responder a essa questão, vamos falar em ecumenismo.
Ecumenismo é a relação entre as diferentes Igrejas cristãs (católica, ortodoxa e protestante).

Elas se relacionam nos seguintes níveis:


teórico: parte doutrinal;
prático: iniciativas comuns nas áreas pastorais, sociais e políticas.
Na Igreja Católica, o ecumenismo recobrou a valorização com o Concílio Vaticano II, que reconheceu os
dons de Cristo presente nos demais cristãos e em sua comunidades eclesiais.
No Brasil, oficialmente temos o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), que favorece o
diálogo e a aproximação entre as Igrejas.
Na Pastoral destacam-se o Centro Ecumênico de Serviço à Evangelização e Educação Popular (CESEP),
que promove cursos de atualização teológica para agentes de pastoral e militantes cristãos, e o Centro Ecumênico
de Documentação e Informação (CEDI), que assessora movimentos pastorais e cuida de publicações.
Será que todos nós devemos agir da mesma maneira, ter a mesma idéia, tocar a mesma nota?
Claro que não! Devemos aceitar o outro como ele é. Não combater os que não pensam como nós, mas amá-
los como diferentes. Dialogar! Praticar o diálogo. É isso que Jesus espera de nós, cristãos (1Cor 12,1-30)

EIXO 6 – OS SACRAMENTOS
27ºEncontro: CRISTO, SACRAMENTO DO PAI,
IGREJA, SACRAMENTO DE CRISTO
OBJETIVO: Ajudar os crismandos a perceber a presença de Cristo nos sacramentos e
saber que é a Igreja que celebra essa presença.
LEITURAS: Mt 28,18-20; Jo 20,20-23
TEXTO DE APOIO:
Apesar de o homem afastar-se continuamente de seu Criador, este sempre deseja salvá-lo.
O grande sinal do Pai realizou-se em Jesus Cristo, na plenitude do tempo: “Quando chegou a plenitude do tempo,
Deus enviou o seu Filho” (Gl 4,4). deus não se contentou em enviar Profetas, quis Ele mesmo, na pessoa de Jesus
Cristo, vir ao encontro do ser humano para ensiná-lo a amar, a viver, a saborear a amizade e o amor do Pai. Por isso
é que dizemos: Jesus é o sacramento do Pai. É o grande gesto sinal de Deus: seu Filho vem ao mundo para resumir
com sua vida o amor do Pai e para levar os homens à perfeita união com Deus.
Igreja, sacramento de Cristo – Jesus cumpriu sua missão aqui na terra: viveu fazendo o bem. Obediente à
vontade do Pai, entregou-se à morte por nós. O Pai o ressuscitou e Jesus foi elevado ao céu (Fl 2,5-11).
Mas antes de voltar para junto do Pai, Jesus encarregou os apóstolos de continuarem sua missão: “Todo
poder me foi dado no céu e na terra. Ide, portanto, e fazei que todos os povos se tornem meus discípulos... Eu
estarei convosco até o fim dos tempos” (Mt 28,18-20). a Igreja, portanto, continua a salvar a humanidade. A Igreja
é sinal da presença de Cristo no meio dos homens. É sacramento do Cristo. Ele se entregou, deu a vida por ela (Ef
5,25). Pertencer à Igreja já é pertencer a Cristo. Como é que Jesus está presente na Igreja? Por meio dos
sacramentos, ou seja, mediante sinais do seu amor.
Os sacramentos não são só sinais do amor de Deus. Eles são o próprio Deus, presente nesses sinais e agindo
eficazmente por meio deles. Os sacramentos são a realidade que produz seus próprios efeitos em nós.
“A Igreja é, por sua vez, sacramento de Cristo para comunicar aos seres humanos a vida nova. Os sete
sacramentos da Igreja concretizam e atualizam essa realidade sacramental para as diversas situações da vida”
(Puebla, nº922).
Os sete sacramentos se classificam em:
Sacramentos da Iniciação Cristã: batismo, eucaristia e crisma.
Sacramentos medicinais ou de cura: reconciliação e unção dos enfermos.
Sacramentos do serviço eclesial: ordem ou sacerdócio e matrimônio/casamento

28ºEncontro: BATISMO: SINAL DE INSERÇÃO E COMPROMISSO NA


COMUNIDADE
OBJETIVO: Motivar os crismandos quanto ao comprometimento na vida comunitária, que
é a vivência do Batismo
Provocá-los à vivência da verdade, da justiça e da partilha na sociedade e
na Igreja.
LEITURA: Mt 3,13-17
DICA: Convidar algum membro da pastoral do batismo para explicar para os crismandos os símbolos e
os gestos feitos no batismo, e conversar sobre a importância do batismo
29ºEncontro: EUCARÍSTIA: O PRÓPRIO DEUS SE REPARTINDO COMO PÃO
OBJETIVO: Destacar fortemente a dimensão comunitária da Eucaristia: “encontro com
Deus e os irmãos” e ainda a lembrança viva da morte e ressurreição de
Jesus.
Resgatar o aspecto da “partilha” entre os crismandos, em meio à sociedade
competitiva e consumista na qual vivemos.
LEITURAS: Mt 26,17-29; Mc 14,22-24; Lc 22,7-23
DICA: Convidar algum ministro da Eucaristia, para conversar com os crismandos sobre a importância
da eucaristia.
30ºEncontro: RECONCILIAÇÃO: VOLTA A DEUS E À COMUNIDADE
OBJETIVO: Sentir a necessidade de reconciliação com Deus e os irmãos
Sensibilizar os crismandos mostrando que Deus é misericordioso e aceita
sempre o nosso pedido de perdão.
LEITURAS: Lc 19,1-9; Lc 8,1-11 (a mulher adúltera); Lc 15,11-31 (O pai bondoso)
31ºEncontro: CRISMA: A FORÇA DE DEUS AGINDO EM NÓS
OBJETIVO: Provocar nos crismandos a vontade de comprometer-se com a Igreja e com
o mundo, como apóstolos na fé, pois a Confirmação é um alegre começo, e não um ponto final.
Incentivá-los a assumir mais um sacramento na vida
LEITURAS: Gl 5,13-26; At 2,1-13; Rm 8,1-12 ou Lc 4,16-20
32ºEncontro: UNÇÃO DOS ENFERMOS
OBJETIVO: Descobrir com os crismandos as causas das doenças, fazendo com que se
sintam responsáveis em levar amor, conforto e solidariedade àqueles que
necessitam desses gestos de humanidade e de testemunho cristão. Alertar
sobre a situação dos doentes, da “saúde” no Brasil e em nossas comunidades.
LEITURA: Lc 10,30-34 (O bom samaritano)
DICA: Convidar membro da pastoral da saúde para conversar com os crismandos sobre a situação dos
doentes de nossa comunidade.
33ºEncontro: MATRIMÔNIO
OBJETIVO: Despertar nos crismandos a necessidade de se preparar com seriedade para
assumir o matrimônio e seus verdadeiros valores
LEITURAS: Gn 1,26-28 e Gn 2,18-24
DICA: Convidar membros da pastoral dos noivos ou um casal para conversar com os crismandos
sobre o que é realmente um matrimônio
Após esse encontro promover um encontro entre os crismandos e membros da pastoral familiar
para conversar sobre a importância da família em nossa sociedade

34º Encontro: ORDEM ou SACERDÓCIO


OBJETIVO: Despertar nos crismandos a necessidade de valorizar a vida sacerdotal e
estar aberto e disponível para o chamado de Deus
LEITURA: Lc 22,24-28
DICA: Convidar seminaristas, padre, jovens que fazem acompanhamento vocacional ou membros da
pastoral vocacional para conversar com os crismandos sobre vocação.

EIXO 7 – A FORÇA DO ESPÍRITO SANTO


35ºEncontro: OS DONS E FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO
OBJETIVO: Despertar os crismandos para a vivência dos dons do Espírito Santo,
deixando-se guiar por Ele.
LEITURA: Gl 5,16-25
TEXTO DE APOIO:
N o encontro sobre o sacramento da Confirmação, já foi falado sobre o Espírito Santo.
Agora fica mais fácil aprofundar os seus dons.
No sacramento da Crisma, realiza-se a promessa que Jesus Cristo fez para todos os que o amam, seguem e
aceitam levar adiante sua missão.
- Leia Jo 14,16; 1Cor 3,16; Rm 8,9-12; At 1,8.
Na celebração da Crisma, antes do sinal da unção, toda a assembléia invoca o dom o Espírito Santo, num
momento solene da oração.
Depois o bispo, de braços estendidos, faz uma oração pedindo a Deus que envie os dons do Espírito Santo.
Quais são os dons do Espírito Santo? Por que são sete dons?
Os dons do Espírito Santo recordam uma frase do profeta Isaías a respeito do Messias, aquele que deveria vir
e transformar o mundo com seu Espírito (leia Is 11,2-3)
Sete é um número simbólico, que quer dizer perfeição, plenitude, muitos dons. Mas é bom entendermos o
que significa cada dom.
Sabedoria: saber discernir os verdadeiros valores da vida.
Inteligência: saber entender a verdade revelada por Deus.
Conselho: saber aconselhar e aprontar o caminho certo.
Fortaleza: ter força de vontade para ser fiel à fé, sobretudo diante das seduções do pecado e da perseguição.
Ciência: conseguir compreender a vida, o universo e todas as coisas criadas como reflexo de Deus.
Piedade: ter um amor de filho para com Deus, sentindo-se filho Dele
Temor de Deus: ter respeito e não ofender a Deus.
Além desses dons, a Bíblia nos fala de outros dons espirituais que o Espírito Santo dá a quem ele quer e
quando ele quer (Rm 12,6-8; 1Cor12,7ss; 1Pd 4,10).
O dom maior é o Amor (1Cor 13,1-13).
Quais são os frutos do Espírito Santo?
Para entender os frutos do Espírito Santo, vamos ler duas parábolas de Jesus: Lc 13,6-9; Jo 15,1-7. Leia
também Gl 5,16-25.
São Paulo reagrupa as virtudes com os frutos do Espírito Santo, em quatro categorias:
liberdade e domínio de si: manter-se livre dos instintos egoístas;
amor ao próximo: algumas manifestações concretas: a paciência, a compreensão, a bondade, etc.;
alegria e paz: são sinais da presença de Deus em nós;
fidelidade e perseverança: na fé e nos compromissos assumidos.

36ºEncontro: OS SÍMBOLOS E GESTOS DA CRISMA


OBJETIVO: Despertar o valor e o sentido de cada símbolo usado no sacramento da
Crisma.
DICA: Convidar um ministro da eucaristia para apresentar os óleos usados na Crisma.

TEXTO DE APOIO:
Este encontro tem como objetivo despertar nos crismandos o valor e o sentido de cada
símbolo usado na celebração da Crisma.
No encontro sobre Confirmação o crismando já aprendeu que receber o sacramento da Crisma é
comprometer-se, é tornar-se apóstolo, é ser missionário.
Crismar significa ungir com óleo. A palavra Cristo quer dizer o ungido. E cristão, portanto, quer dizer: o
ungido como Cristo. A Crisma é o sacramento do compromisso com a comunidade cristã.
Sacramentos são sinais eficazes, com os quais celebramos a presença e a ação libertadora de Cristo em nossa
vida, sinais de aliança e de compromisso com Cristo e com sua Igreja. Sinais que pressupõem e exprimem a nossa
fé, ao mesmo tempo em que a sustentam e a alimentam.
GESTOS E SINAIS DO SACRAMENTO DA CRISMA:
Cada sacramento conta com dois elementos essenciais: o sinal (=elemento humano) e a realidade maior
(=elemento divino, a graça, a vida de Deus). Vejamos quais os sinais do sacramento da Crisma e o que significam:
a) Imposição das mãos
A imposição das mãos é um gesto muito antigo. É um dos momentos mais solenes e significativos. A
imposição das mãos acontece após a renovação dos compromissos do batismo. O bispo e os padrinhos impõem as
mãos sobre os crismandos e com toda a assembléia rezam em silêncio invocando o Espírito Santo. Depois o bispo
faz uma oração pedindo o dom do Espírito Santo.
A imposição das mãos significa tomada de posse, missão e proteção. É Deus quem nos escolhe, nos envia e
nos protege com o seu poder.
Os apóstolos usavam muito o gesto da imposição das mãos como sinal do dom do Espírito Santo e de
missão. Por isso, nos primeiros tempos da Igreja, o sacramento da Confirmação era chamado de “Imposição das
mãos” (Hb 6,2).
Textos bíblicos (podem ajudar na reflexão): Mt 19,13-15; 28,19; At 5,12-16; 8,14-17; 13,3; 19,1-6; Lc
24,49-50; Is 61,1-4; 1Tm 6,11-16.
b) Unção com o óleo do crisma
“Crisma” é uma palavra grega, quer dizer “óleo”.
A unção com o crisma é o momento central e essencial do sacramento. O bispo põe a mão sobre a cabeça de
cada crismando, ungindo-o em forma de cruz, dizendo: “Recebe por este sinal, o dom do Espírito Santo”. O
crismando responde com firmeza: “Amém”.
Já no Antigo Testamento, a unção com o óleo sagrado era sinal da ação de Deus. Para cumprir bem a sua
missão, os reis, os sacerdotes e os profetas eram ungidos. Vejamos como Davi foi ungido Rei (1Sm 16,12-13).
c) Unção em forma de cruz
A unção na fronte, em forma de cruz, lembra as palavras de Jesus, “Se alguém quer me seguir, renuncie a si
mesmo, tome a sua cruz, e me siga” (Mt 16,24).
A cruz é o sinal do cristão, é o sinal da sua salvação.
Também podemos dizer que aquela marca da cruz, na fronte do crismando, é uma consagração de toda a sua
vida.
O perfume (bálsamo) misturado no óleo simboliza o testemunho de nossa vida, para irradiar Cristo e seu
Evangelho em todos os lugares. Somos ungidos para a missão, ungidos para a luta, ungidos para sermos perfume de
Cristo no mundo.
d) Presença do bispo
O bispo é o ministro principal do sacramento da Crisma. O bispo é o sucessor dos apóstolos e, desde o
começo, eram os apóstolos que impunham as mãos para confirmar os batizados com o dom do Espírito Santo.
O bispo pode delegar a um padre a missão de ministrar o sacramento da Crisma. A presença do bispo ou de
seu representante é um sinal visível de que a Crisma liga o cristão à comunidade, à diocese e à Igreja de Jesus
Cristo, espalhada pelo mundo inteiro.
e) Presença da comunidade e dos padrinhos
Toda a comunidade dos fiéis, junto com o bispo e seu padre, celebram solenemente o novo Pentecostes e
invocam sobre seus irmãos o dom do Espírito Santo.
A presença da comunidade paroquial é sinal do compromisso de comunhão e a participação que o crismando
assume, para ser um membro atuante e co-responsável na vida e na missão de sua comunidade cristã.
O padrinho ou a madrinha é um representante da comunidade que, em nome da Igreja, torna-se um amigo de
fé do crismando, servindo de exemplo e de estímulo para ele perseverar na fé e nos compromissos da Crisma.

37ºEncontro: MISSÃO DO CRISMANDO: E AGORA, PARA ONDE VAMOS?


N ossa caminhada não se encerra na Crisma, pelo contrário, agora é que começa nossa missão no mundo.
Olhando a vida de Jesus, vemos que Ele sempre foi um jovem dinâmico, corajoso, sensível às alegrias e
tristezas de seu povo, conhecedor da realidade que o cercava. Quando questionado, apontava onde o Projeto de
Deus estava sendo desrespeitado. Com o povo pobre e injustiçado tinha sempre atitudes de ternura e compaixão,
animando as multidões que o seguiam com a Boa Nova do Reino, com a prática da justiça, do amor, do perdão e da
misericórdia (Mt 14, 14-21).
É na juventude de Jesus que descobrimos a missão do jovem crismado e é o próprio Jesus que revela essa
missão (Lc 4, 16-21).
A missão é dom de Espírito Santo. Ele age em nome do Pai e de seu Projeto, que é vida para todos (Jo 10,10;
Mt 5,17). Por isso é ungido: recebe a força do Espírito e é por ele enviado.
Anunciar a Boa Nova é construir uma sociedade igualitária, justa e fraterna. Falar do Reino sem ações
concretas é deixar as coisas como estão, onde a vida não brota, a opressão permanece e as pessoas continuam sem
esperança.
DINÂMICA:
Como realizar nossa missão? Descobrir a metodologia de Jesus.
Dividir a turma em quatro grupos. Providenciar alguns símbolos: jornal, Bíblia, vela, vaso com flores (uma
para cada pessoa do grupo), pão sal.
1°grupo: Lc 24,13-24. Ver: Observar os acontecimentos, analisar profundamente,
mergulhar na realidade.
2°grupo: Lc 24,25-27: Julgar: Confrontar a realidade com o Projeto de Deus, questionar,
analisar, descobrir causas e conseqüências.
3°grupo: Lc 24, 28-31: Celebrar: unir Fé e Vida, celebrar conquistas, esperanças,
tristezas, união do grupo.
4°grupo: Lc 24, 32-35: Agir: Propostas de ação para mudar a realidade, fazer acontecer o
Reino de Deus, partilha.
Cada grupo escolhe um símbolo que identifique esse passo e elabora uma oração.
É preciso caminhar com as pessoas, saber ouvir, saber falar; conhecer a Palavra de Deus; viver em
comunidade, acreditar na presença de Cristo ressuscitado; é na prática da partilha que transformamos nossa
realidade.
Depois do processo de evangelização – anúncio da Boa Nova -, os discípulos tem coragem de assumir a
missão de cristãos, voltando para Jerusalém e enfrentando todos os desafios.
Os grupos expõem o que refletiram e, se necessário, o catequista pode complementar.
CELEBRAÇÃO:
Preparar o local com os símbolos escolhidos, colocando no centro o sal e a vela. Usar também a
toalha de retalhos.
Canto a escolher
Ler Mt 5, 13-16.
O catequista pega a vela e passa para um dos crismandos, que também experimenta um pouquinho do sal e
diz como tentará dar gosto à vida das pessoas; será sal e luz no mundo. Passar para o próximo até terminar.
Fazer orações e demãos dadas, concluir com o Pai-nosso.
Abraço da paz; distribuir as flores – sinal do perfume de Cristo que devemos ser.
COMPROMISSO:
Ver uma forma de dar continuidade ao grupo. Decidir como os jovens vão se reunir
(semanal, quinzenal ou mensalmente. Onde? Com quem?)

ENCONTROS ESPECIAIS:
Padroeiros (Comunidade e Paróquia)
Natal (DEZEMBRO)

ENCONTROS: “UM TEMA SÓ”


Campanha da Fraternidade (4 encontros)
Semana Santa
Semana da Vida (OUTUBRO)
Dia Nacional da Juventude (4 encontros em outubro)
Vocações (AGOSTO)
Encontros livres: 2*
Encontros que podem ser utilizados, como dia de orações, preparação
para missas, dia de lazer, etc.
*Quantidade variável, dependendo do cronograma da comunidade e da paróquia
Fontes:
Diretório Nacional de Catequese
Diretório Diocesano de Sacramentos (Diocese de Mogi das Cruzes)
Livro “Viver a Fé construindo Comunidade” Catequese de Primeira Eucaristia – 2 ed. Rev. E atual. - SP:
Ed. Salesiana, 2004
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php

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