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INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIA E CIENCIA ISPTEC

DEPARTAMENTO DE CIENCIA E TECNOLOGIA – DET


ENGENHARIA ELÉCTRICA

Electricidade Geral

LAB#6 – Potência Eléctrica

DATA 17/10/2016
TURMA EELT3-T1
GRUPO
PROFESSO
R

1. OBJETIVOS

1.1. Comparação de leituras entre aparelhos ( a aferir ) com aparelhos


considerados padrões (maior classe de precisão) – aferição.
1.2. Calculos de erros absolutos e relativos.
1.3. Obtenção de uma tabela de correção C.
1.4. Traçado de gráficos dos erros.

2. FUNDAMENTACÃO TEÓRICA

Com a utiliação diária, sofrendo as mais diversas sobrecargas ou faltas de cuidado na


sua utilização, a aparelhagem de medida vai perdendo as qualidades iniciais, isto é,
perder a precisão nas suas medidas.
Normalmente a perda de precisão estende-se a todo o campo de medida do aparelho,
embora duma forma nem sempre igual.
Para conhecermos o grau de desafinação do aparelho, há necessidade de, com alguma
frequência, fazer a sua aferição.
A aferição de um aparelho consiste em comparar a sua leitura com a de um outro que se
toma como padrão (aparelho padrão) e que tem uma classe de precisão elevada,
geralmente da ordem dos 0,5% : Cl = 0,5.
A aferição, afinal, consiste em determinar o erro do aparelho, relativamente a um valor
muito próximo do real, num conjunto de leituras compreendidas no seu campo de
medida.
A aferição será obviamente diferente de aparelho para aparelho. Assim, para aferir um
amperímetro ( Aa ) coloca-se este em série com um amperímetro padrão ( A p ) no cicuito
eléctrico; em série com o conjunto liga-se um reóstato que permite regular a intensidade,
fazendo assim a aferição para diversos valores (ver ESQUEMA DE LIGAÇÔES).
O erro absoluto, em cada leitura, é dado pela diferença entre as duas intensidades:
∆= I p - I a.

O erro relativo, em cada leitura, é dado por: Ɛ= .
Ip

Feitas as leituras, desde zero até ao final da escala, podemos traçar um gráfico dos erros
do aparelho, relativamente ao padrão.
ESQUEMA DE LIGAÇÔES

3. MATERIAL UTILIZADO

1 amperímetro de C.C., classe ______, campo de medida ______


1 amperímetro de C.C., (padrão), classe ______, campo de medida ______
1 reóstato _______ Ω / _______ A
1 potenciométro _______Ω/ _______A
1 voltímetro de C.C. (padrão), classe _______, campo de medida _______
1 fonte de alimentação de corrente contínua fios condutores.

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

a) Esquema 1 – Aferição do amperímetro

1. Dimensione o reóstato de acordo com os campos de medida dos amperímetros.


2. Faça a montagem correspondente ao esquema 1, com o reóstato todo intercalado no
circuito. Não ligue o circuito sem chamar o professor para verificação!
3. Realize pelo menos 10 leituras, em cada um dos aparelhos, por variação do cursor do
reóstato; as leituras devem cobrir todo o campo de medida.
Por conveniência, deve regular I p para valores « certos » e equidistantes.

Preencha um quadro do tipo:

Leitura Ip Ia Erro Erro C= I p /I p


(A) (A absoluto relativo
) ( I p−I a) ԑ (%)


Leitura

Leitura

4. Faça os cálculos indicados no quandro. Ao utilizar posteriormente o aparelho Aa ,


deve multiplicar as suas leituras pelo factor de correção C correspondente, indicado na
tabela, ou valor interpolado.
5. Trace, em papel milimétrico, os erros (em ordenadas) em função da intensidade
padrão correspondente (em abcissas), unindo os pontos por segmentos de recta – «
Curva dos erros ».
6. Tire conclusões acerca dos resultados obtidos.

b) Esquema 2 – Aferição do voltímetro

1. Dimensione o potenciómetro de acordo com os campos de medida dos voltímetros.


2. Faça a montagem correspondente ao esquema 2, com o potenciómetro na posição de
tensão de saída U s nula. Não ligue o circuito sem chamar o professor para verificaão.
3. Realize cerca de 10 leituras, por variação do cursor do potenciómetro, cobrindo todo o
campo de medida do aparelho. Preencha um quadro do tipo:

Leitura Up Erro Erro C=


(V) Ua absoluto relativo U p /U p
( (U p −U a) ԑ (%)
V)


Leitura

Leitura

4. Faça os cálculos indicados no quadro. Ao utilizar posteriormente o aparelho


U a , deve multiplicar as suas leituras pelo correspondente factor de correção
C, indicado na tabela, ou por um valor interpolado.
5. Trace, em papel milimétrico, os erros (em ordenadas) em função da tensão
padrão correspondente (em abcissas), unindo os pontos por segmentos de
recta « Curva dos erros».
6. Tire as conclusões acerca dos resultados obtidos.
c) Faça um relatório do trabalho onde constem: título do trabalho,
esquemas, dimensionamento, material, leituras, cálculos, gráficos,
descrição do trabalho e conclusões.

Questionário:

a) Qual será a diferênça básica entre o erro relativo calculado e a classe de precisão de um dado
aparelho que quis aferir?
b) Suponha que pretendia utilizar os factores de correcção C, resultantes da aferição. Como faria se
a leitura efectuada não estivesse registada na sua tabela de correcção?

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