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Lição 13 19 a 26 de março

A redenção

Sábado à tarde Ano Bíblico: Jz 13-16

VERSO PARA MEMORIZAR: "E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não
haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram" (Ap 21:4).

LEITURAS DA SEMANA: Ap 20:1-3; Jr 4:23-26; 1Co 4:5; Ap 20:7-15; Fp 2:9-11; 2Pe 3:10

Muitas vezes as pessoas perguntam: Por que surgiu o mal? O ponto principal da resposta é a liberdade. A
verdadeira liberdade moral envolve riscos, porque se as pessoas (ou anjos) são verdadeiramente livres,
devem ter a opção de fazer o mal.

Certo, mas então surge a pergunta seguinte: Por que Deus simplesmente não os exterminou quando
fizeram o mal e poupou os outros seres dos horríveis resultados da rebelião?

A resposta leva ao âmago do grande conflito. Como veremos nesta semana, o Senhor exerce um tipo de
governo "aberto", e embora haja muita coisa envolta em mistério a respeito dEle e dos Seus caminhos, Ele
resolverá o grande conflito de um jeito que responderá para sempre a todas as perguntas a respeito de
Sua abnegação, bondade, justiça, amor e lei.

Na verdade, o Senhor nos dará mil anos para obter as respostas, pelo menos as respostas referentes ao
destino dos perdidos (teremos uma eternidade para o restante). Após a segunda vinda, os redimidos
viverão e reinarão com Cristo durante mil anos. E o que é ainda mais incrível: eles terão um papel ativo no
juízo.

Examinemos então os passos finais no longo drama do grande conflito.


Hoje começa a Semana Santa, que tem como tema "ComPaixão". Já convidou a pessoa que você levará ao pequeno grupo? Comece hoje a orar por essa pessoa e
perceba a diferença em sua vida!

Domingo, 20 de março Ano Bíblico: Jz 17-19

Satanás amarrado
1. o que é descrito em Apocalipse 20:1-3 e que esperança isso nos oferece?

O conceito de prender ou ser preso é usado de várias formas na Bíblia. No nível mais simples, aplica-se a
um prisioneiro. Jesus libertou muitos que haviam sido presos por Satanás. Além disso, o ato de prender é
usado para descrever o poder que Deus concede à igreja sobre o mal, tornando-o um símbolo do juízo.
Quando um criminoso perigoso é capturado, é necessário prendê-lo. Contudo, quando as pessoas são
presas nos relatos bíblicos, muitas vezes elas não são criminosas, João Batista foi preso com correntes
porque denunciou os atos imorais do rei (Mt 14:3, 4). Jesus teve as mãos presas no jardim (Jo 18:12) e em
Seu julgamento (Jo 18:24), e foi atado com panos em Sua morte (Jo 19:40). Paulo (At 21:33) e Pedro (At
12:6) foram acorrentados.

Jesus também passou bastante tempo face a face com pessoas que Satanás havia acorrentado. Houve um
endemoninhado que arrebentava as correntes que prendiam seus pulsos e tornozelos (Mc 5:3, 4). Antes
de Jesus libertá-lo dos demônios, ninguém podia conter o mal. O Senhor encontrou uma mulher
encurvada e a libertou (Lc 13:11, 12, 16). Ele também libertou Lázaro da sepultura e dos panos que o
envolviam (Jo 11:43, 44). Houve também Barrabás que, embora acorrentado, foi solto pela turba para que
Jesus fosse crucificado (Mc 15:7-15). Em todos esses casos, vemos Satanás tentando manter as pessoas
aprisionadas com aflições ou prendendo pessoas inocentes para permitir que o mal florescesse. Mas
também vemos Jesus quebrando os grilhões da morte a fim de trazer livramento e liberdade a um mundo
irremediavelmente aprisionado por Satanás. No fim, ele será acorrentado e lançado fora, nas trevas (Ap
20:1-3).

Além disso, parte da missão de Jesus de libertar aqueles que o inimigo havia prendido consistia em dar
poder aos Seus seguidores. Ele lhes assegurou que Satanás (o "valente") podia ser preso e sua casa
saqueada (Mt 12:26-29). Em outras palavras, o diabo não tem poder contra Cristo nem contra Seus
seguidores porque Jesus libertou Seu povo das cadeias de Satanás.

Como Paulo declarou, "a Palavra de Deus não está algemada" (2Tm 2:9). Ela foi o meio pelo qual Jesus
silenciou o tentador (Mt 4:4, 7, 10), e nós também podemos usar o mesmo poder para resistir ao inimigo.

Que promessas você pode reivindicar para ser liberto das correntes que o maligno usa para prendê-lo?
Pense no que Jesus significa para você! Hoje é o segundo dia da Semana Santa. Participe com seu pequeno grupo.

Segunda, 21 de março Ano Bíblico: Jz 20, 21

Perguntas inquietantes
Os versos iniciais de Gênesis descrevem a Terra como sendo "sem forma e vazia" (Gn 1:2). Essa mesma
expressão é repetida por Jeremias para descrever a Terra após sua destruição pelas sete últimas pragas e a
segunda vinda, quando todas as suas cidades estarão "derribadas diante do Senhor" (Jr 4:26). De acordo
com a descrição de Jeremias, não haverá nenhum homem (Jr 4:25). De acordo com o relato de João,
Satanás não mais poderá enganar ninguém (Ap 20:3).

Os efeitos dramáticos e universais da segunda vinda podem explicar o que acontece no Apocalipse.
Primeiro, Jesus prometeu levar Seus seguidores para um lugar que Ele foi preparar quando partiu da Terra
(Jo 14:1-3). Paulo acrescentou o detalhe de que esses seguidores incluem tanto os vivos quanto os que
ressuscitarem da sepultura (1Ts 4:16, 17). João acrescentou outro detalhe: após a primeira ressurreição,
que ocorrerá na segunda vinda, os restantes dos mortos continuarão mortos até terminarem os mil anos
(Ap 20:5).

2. O que é descrito em Apocalipse 20:4?

"Aos quais foi dada autoridade de julgar". Como poderiam eles julgar sem obter mais informações do que
possuem agora? Antes da destruição final dos ímpios, será dada aos salvos a oportunidade de obter
respostas para muitos porquês e inquietações da vida. O mais surpreendente é que os redimidos até
desempenham um papel no julgamento dos perdidos.
"Em união com Cristo julgam os ímpios, comparando seus atos com o código - a Escritura Sagrada - e
decidindo cada caso segundo as ações praticadas no corpo. Então é determinada a parte que os ímpios
devem sofrer, segundo suas obras. Isso é registrado junto ao seu nome, no livro da morte" (Ellen G. White,
O Grande Conflito, p. 661).

Nesse tempo de abertura dos registros, veremos as incontáveis vezes em que a voz mansa e delicada de
Deus atraiu os perdidos com palavras de bondade e amor. Pacientemente Ele persistiu, só para ter Sua voz
repetidamente sufocada pelo barulho das coisas que este mundo ostenta como sendo desejáveis.
Silenciosamente Ele esperou, ansioso por uma oportunidade de ser reconhecido como Aquele que pagou
um preço infinito para que os perdidos pudessem ter a vida, mas, em vez disso, eles escolheram a morte.

Leia 1 Coríntios 4:5. Que promessa é feita a respeito da segunda vinda? Você confia nessas palavras, apesar
das muitas perguntas sem resposta?

Ore pelas decisões que serão tomadas durante a Semana Santa e participe hoje da reunião em seu pequeno grupo.

Terça, 22 de março Ano Bíblico: Rute

Juízo final
Nos tempos bíblicos, o julgamento podia ocorrer em dois locais: no portão da cidade e diante do trono do
rei. No portão, os anciãos decidiam todos os casos pequenos, mas o rei decidia todos os grandes assuntos.
A ele pertencia a palavra final que assegurava justiça. Da mesma forma, nas figuras de linguagem bíblicas,
Deus está entronizado como Rei do Universo e garante que finalmente a justiça será feita (Ap 20:11-15).

3. Como podemos entender os importantes eventos mencionados em Apocalipse 20:7-15?

Todo o capítulo 20 de Apocalipse trata dos mil anos. Assim, esse julgamento específico ocorrerá durante
esse período. Porém, não é a mesma cena descrita no verso 4, em que há muitos tronos, porque no verso
11 há apenas um trono. Em vez de ocorrer no início dos mil anos, ocorrerá no final, após a segunda
ressurreição (Ap 20:5) e depois que Satanás convencer as hostes dos perdidos a cercar a cidade santa (Ap
20:7-9). Nesse momento, o grande trono branco de Deus será visto acima da cidade. Essa será a ocasião da
qual Jesus falou quando disse que haveria algumas pessoas que perguntariam a Deus por que elas não
conseguiram entrar no reino (Mt 7:22, 23). Será também a ocasião da qual Paulo falou quando disse que
um dia diante de Jesus se dobrará todo joelho, "dos que estão nos céus, e na Terra, e debaixo da terra, e
toda a língua [confessará] que Jesus Cristo é o Senhor" (Fp 2:9-11).

O propósito do juízo não é ensinar a Deus algo que Ele não saiba, pois Ele já sabe tudo. O propósito é
assegurar que todos saibam exatamente por que Deus julgou da maneira como o fez. Toda pessoa e todo
anjo serão capazes de dizer: "Justo és Tu, ó Senhor, que és, e que eras, e santo és, porque julgaste estas
coisas" (Ap 16:5). Os salvos e os perdidos, tanto seres humanos quanto anjos, verão a retidão e a justiça de
Deus.

O ato final no drama será a destruição "[da] morte e [do] Hades [sepultura]", bem como de todo aquele
cujo nome não foi "encontrado no livro da vida" (Ap 20:14, 15, NVI). Jesus tem na mão as chaves da morte e
do hades (Ap 1:18, NVI). Nenhum dos dois tem qualquer razão para continuar existindo. Em vez de
enfrentarem o tormento eterno, como é ensinado com tanta frequência, os perdidos serão destruídos.
Eles deixarão de existir para sempre, o que é o oposto da vida eterna.
Você já convidou um amigo para ir ao pequeno grupo hoje? A Semana Santa é uma oportunidade de orar e estudar a Bíblia com alguém.
Quarta, 23 de março Ano Bíblico: 1Sm 1-3

Novo céu e nova Terra


O pecado e a rebelião têm sido intrusos. Nunca deviam ter existido aqui. Causaram grande dano, mas
quando a causa desse dano não mais existir, será tempo de restaurar tudo à perfeição. Só quando isso
acontecer é que o grande conflito estará terminado.

4. Leia Apocalipse 21:1, 2, 9, 10; 22:1-3, Quais são as principais características da descrição de João? O que
elas significam?

Quando João descreve o novo céu e a nova Terra, está repetindo o que Pedro disse: "Os céus passarão com
estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados" (2Pe 3:10). Como sabemos muito bem, a
Terra precisa desesperadamente de mais do que uma simples renovação. Tudo aqui ficará completamente
destruído, o que vai dar lugar para uma existência inteiramente nova.

João falou também que o mar já não existirá (Ap 21:1). Ele escreveu isso de uma ilha-prisão (Patmos),
onde o mar o impedia de escapar. Mesmo num barco moderno, leva horas para se chegar à ilha em que
João escreveu essas palavras. Na Nova Terra não mais haverá nenhum tipo de barreira que impeça os
redimidos de se locomoverem livremente ou de ver seus queridos.

A Nova Jerusalém parece incrivelmente espetacular. É descrita em termos de uma cidade dos tempos
bíblicos porque essa era toda a realidade que João conhecia. Contudo, as impressões dos artistas que a
ilustram com uma arquitetura romana do primeiro século d.C. lhe prestam um grande desserviço, porque
essa é uma cidade "da qual Deus é o arquiteto e edificador" (Hb 11:10).

Nossa mente mal pode captar essas descrições. Mas como é prazeroso deixar nossa imaginação se demorar
naquilo que nos espera! Mal podemos começar a imaginar. Além disso, as grandes dimensões da cidade
nos informam que não há escassez de espaço; há lugar para todos.

Olhe ao redor a beleza do mundo natural e considere o que ela diz sobre o caráter de Deus, apesar das
devastações causadas pelo pecado. Como essa visão nos inspira a confiar na esperança do que ainda não
vemos?
Hoje teremos a quinta noite da Semana Santa. Vá ao pequeno grupo e aprenda mais sobre a "ComPaixão" de Cristo. Envolva-se e seja abençoado!

Quinta, 24 de março Ano Bíblico: 1Sm 4-6

Não mais lágrimas


5. Leia Apocalipse 21:3-5. O que significam as lágrimas?

Todos já experimentamos o que significa chorar. Também estamos familiarizados com o ato de limpar as
lágrimas dos olhos de outra pessoa: uma mãe ternamente confortando o filho; um amigo íntimo
confortando o outro; ou um dos pais confortando o outro em meio a uma tristeza ou tragédia. Também
sabemos que não permitimos que muitas pessoas toquem nosso rosto. Portanto, o que significa a
promessa de que Deus tocará nosso rosto, senão que teremos laços íntimos com nosso Criador?

É difícil imaginar um mundo sem morte, tristeza ou choro. Dor, suor, lágrimas e morte têm sido a norma
para a humanidade desde a queda (Gn 3:16-19). Contudo, desde essa época, Deus tem assegurado à
humanidade que o fracasso e a perda não são tudo que temos para esperar. Ao longo do caminho Deus
deu pequenos indicativos de que um dia nos redimirá e nos abençoará com Sua presença.

Primeiro, com a promessa de um Redentor (Gn 3:15); depois, com a certeza de Sua presença num
tabernáculo (Êx 25:8); a seguir, com a realidade da Palavra que Se tornou carne e habitou entre nós (Jo
1:14); e, por fim, ao colocar o trono do Universo em nosso meio (Ap 21:3).

Muitos versos bíblicos resumem essa garantia da aliança usando palavras como: "Eu serei o seu Deus", "vós
sereis Meu povo" e "habitarei entre vós". Um exemplo é: "Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus,
e eles serão o Meu povo" (2Co 6:16).

Jesus veio a primeira vez para neutralizar os efeitos da aliança quebrada. Jeremias descreveu da seguinte
maneira as consequências desse rompimento: "Por que gritas por motivo da tua ferida? Tua dor é
incurável. Por causa da grandeza de tua maldade e da multidão de teus pecados é que Eu fiz estas coisas"
(Jr 30:15). Graças a Jesus, isso agora está no passado. Em essência, Apocalipse 21:3 nos mostra o clímax da
Bíblia. Talvez as lágrimas sejam as que derramaremos pela aniquilação final dos perdidos, mas o próprio
Deus as enxugará, e a tristeza e o sofrimento passarão para sempre.

Esses versos (Ap 21:3-5) sugerem intimidade com Deus quando estivermos no Céu. Porém, não temos que
esperar até aquele momento para ter esse relacionamento com Ele. Como você pode ter intimidade com o
Senhor agora mesmo?
Hoje é o sexto dia da Semana Santa. Fale sobre a ComPaixão divina. Convide os amigos para a continuação da programação na igreja, a partir de amanhã.

Sexta, 25 de março Ano Bíblico: 1Sm 7-10

Estudo adicional
Pense sobre o milênio e acerca da compreensão que temos dele. Embora muita coisa não seja revelada,
recebemos informação suficiente para compreender alguns aspectos. Primeiro, o milênio ocorrerá antes
da destruição final dos perdidos. Segundo, antes dessa destruição final, os salvos passarão por um período
de tempo obtendo respostas para muitas perguntas, a tal ponto que eles mesmos participarão do
julgamento, isto é, eles mesmos julgarão. "Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo?" (1Co 6:2).
"Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos?" (1Co 6:3). Como lemos nesta semana, durante os
mil anos será dada aos santos a "autoridade de julgar" (Ap 20:4). Assim, juntos, esses dois pontos revelam
uma importante verdade: nenhum dos perdidos enfrentará o juízo final antes do término do milênio, até
que os salvos não apenas entendam por que os ímpios se perderam, mas também tenham desempenhado
um papel no julgamento deles. Pense no que isso mostra sobre o caráter de Deus e a transparência de Seu
governo: antes que uma única pessoa enfrente o destino final dos perdidos, o povo de Deus verá
claramente a justiça e retidão do juízo final de Deus sobre eles. Será doloroso, certamente; mas quando
terminar, como já vimos, exclamaremos: "Tu és justo, Tu que és e que eras, o Santo, pois julgaste estas
coisas" (Ap 16:5).

Perguntas para reflexão.

1. Como o grande conflito nos ajuda a compreender por que o sofrimento e a morte existem, embora
muitas perguntas difíceis permaneçam sem resposta?

2. Se alguém lhe perguntasse: "Como posso ter uma experiência mais profunda e íntima com o Senhor?", o
que você responderia?

3. O que significa estar preparado para o Céu? Como entender essa ideia à luz do evangelho?

4. Você busca respostas para perguntas difíceis? Até que elas sejam respondidas, como confiar na bondade
e justiça de Deus, apesar das tragédias?
Respostas sugestivas: 1. A prisão de Satanás por mil anos. Um dia o mal e o sofrimento terão fim. 2. O julgamento dos ímpios, com
participação dos justos, que não adoraram a besta. 3. Quando se cumprirem os mil anos, Satanás será solto de sua prisão circunstancial e
sairá para seduzir as nações para a batalha final. Eles sitiarão a cidade santa e descerá fogo do céu e os consumirá. 4. Não haverá mais
tristezas, nem separação das pessoas que amamos. A cidade estará em festa para receber Cristo e reinaremos com Ele. Na nova Jerusalém
não entrará a maldição do pecado. 5. Dor, sofrimento, angústia e separação. Jesus enxugará as lágrimas porque acabará para sempre com
o sofrimento e com as lembranças dele.

A morte de Cristo foi um evento marcante na História. Ele morreu porque teve ComPaixão de você. Vá à igreja e celebre esse grande amor!

Amanhã estaremos encerrando a Semana Santa. Medite sobre o que Jesus fez por você. Reflita sobre Seu grande amor e a salvação que Ele proveu.

Retirado do Site: iasdcolonial.org.br

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