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Um giro pelo livro - CAP.

PRODUTO AGREGADO

PIB​: produção e renda


- a medida do produto agregado nas contas nacionais é o PIB

PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO
- PIB é o valor dos bens e serviços finais produzidos em uma economia em um
dado período.
- PIB é a soma dos valores adicionados na economia em um dado período

PERSPECTIVA DA RENDA
- renda do trabalho, que é o salário
- renda do capital ou lucro, que é o restante que vai para empresa
- valor adicionado é a soma da renda do trabalho e a renda do capital
PIB é a soma das rendas na economia em um dado período

PIB nominal e real

PIB NOMINAL
- é a soma das quantidades de bens finais multiplicada por seus ​preços
correntes

PIB nominal aumenta ao longo do tempo:


- produção da maioria dos bens aumenta ao longo do tempo
- o preço da maioria dos bens aumenta ao longo do tempo

PARA ELIMINAR O EFEITO DO AUMENTO DE PREÇOS NO PIB, por isso que


calcula ​PIB REAL

PIB REAL
- é a soma das quantidades de bens finais multiplicada por ​preços constantes
- é uma média ponderada da produção de todos os bens finais

-PIB real em cada ano é diferente, mas sua taxa de variação seria a mesma

ANO BASE = onde PIB real = PIB nominal

Desempenho de uma economia, os economistas se concentram no crescimento do


PIB
-períodos de crescimento positivo = Expansão
-períodos de crescimento negativo = Recessão
TAXA DE DESEMPREGO
- revelam aspectos importantes do desempenho de uma economia:
Desemprego e inflação

NÍVEL DE EMPREGO (N)​ = n° de pessoas que têm trabalho


NÍVEL DE DESEMPREGO(U)​ = n° de pessoas que não tem trabalho e estão à
procura de um

FORÇA DE TRABALHO (L)​ = soma dos níveis de emprego e desemprego


L=N+U

TAXA DE DESEMPREGO (u)​= é a razão entre n° de desempregados e o n° de


pessoas na força de trabalho

u = U/L

-determinar quem está empregado é fácil, mas quem está desempregado é mais
difícil.
DESEMPREGADO: estar sem emprego e à procura de um, o que é difícil de avaliar.

países com seguro-desemprego menos generosos provavelmente possuem menos


pessoas desempregadas (menor taxa de desemprego)

Quando o nível de desemprego é alto, alguns desempregados desistem de procurar


emprego e, por isso, não são mais contados como tal. Estas pessoas são
conhecidas como ​trabalhadores desalentados

uma taxa de desemprego mais alta geralmente está associada a uma taxa de
participação mais baixa, definida como a razão entre a força de trabalho e a
população total em idade ativa.

POR QUE ECONOMISTAS SE PREOCUPAM COM DESEMPREGO ?


por dois motivos:
-1) por causa de efeitos diretos sobre o bem-estar dos desempregados
a perda do emprego está associada com um sofrimento financeiro e
psicológico. quando o desemprego aumenta, ele se torna tanto mais disseminado
quanto mais doloroso para aqueles que estão desempregados.

-2) sinaliza que a economia pode não estar usando alguns de seus recursos
Reflete capacidade ociosa, Quando o nível de desemprego é elevado,
muitas pessoas que querem trabalhar não encontram ocupação; a economia não
está usando de forma eficiente seus recursos humanos. E quando é baixo? Isso
também pode representar um problema? Sim. Assim como um motor funcionando a
uma velocidade muito alta, uma economia com desemprego muito baixo pode estar
sobreutilizando seus recursos humanos e vir a experimentar escassez de mão de
obra

-FICAR DESEMPREGADO LEVA A DIMINUIÇÃO SIGNIFICATIVA DA FELICIDADE


-FELICIDADE DIMINUI ANTES DO EFETIVO PERÍODO DE DESEMPREGO
-A felicidade não é totalmente recuperada mesmo quatro anos após o período de
desemprego. Isso sugere que a perda do emprego pode causar algum dano
permanente, seja pela experiência em si, seja porque o novo emprego não é tão
satisfatório quanto o antigo

TAXA DE INFLAÇÃO
INFLAÇÃO​: elevação sustentada do nível geral de preços, conhecido como nível de
preços

TAXA DE INFLAÇÃO​: é a taxa em que o nível de preços aumenta.

deflação​ é uma queda sustentada do nível de preços e corresponde a uma taxa de


inflação negativa.

Duas medidas do nível de preços: dois índices de preços


-1) ​deflator do PIB
aumentos no PIB nominal podem resultar tanto de um aumento no PIB real
quanto de um aumento nos preços. Posto de outra forma, se o PIB nominal
aumenta mais rapidamente que o PIB real, a diferença resulta de um aumento nos
preços.

DEFLATOR DO PIB (Dt) = PIB NOMINAL/ PIB REAL x 100


a taxa de variação (Dt - Dt-1/Dt-1)fornece a taxa pela qual o nível geral de preços
aumenta ao longo do tempo = TAXA DE INFLAÇÃO

FORNECE UMA RELAÇÃO simples entre PIB nominal, PIB real e deflator do PIB
PIB NOMINAL = DEFLATOR x PIB REAL
- a taxa de crescimento do PIB nominal é igual à taxa de inflação somada à
taxa de crescimento do PIB real

O deflator do PIB fornece o preço médio do produto — os bens finais produzidos na


economia

-2) ​índice de preços ao consumidor​ (IPC)


os consumidores se preocupam com o preço médio do consumo — os bens que
eles consomem.
Não precisam ser iguais, preço médio do produto e o preço médio do consumo
o conjunto de bens produzidos na economia não é igual ao conjunto de bens
adquiridos pelos consumidores por dois motivos:
- Alguns dos bens no PIB são vendidos não para consumidores, mas para
empresas (máquinas-ferramenta, por exemplo), governo ou mercado externo.
- Alguns dos bens comprados pelos consumidores não são produzidos
domesticamente, mas importados

Para medir o preço médio do consumo, ou Custo de vida, calcula-se o IPC

IPC publicado mensalmente, enquanto o deflator e o PIB são publicados


trimestralmente

O IPC fornece o custo em moeda corrente de uma cesta de consumo específica de


bens e serviços ao longo do tempo.

O QUE MUDA NA TAXA DE INFLAÇÃO ?

O IPC e o deflator do PIB caminham juntos na maior parte do tempo. Na maioria dos
anos, as duas taxas de inflação diferem em menos de 1%
Existem exceções: o deflator do PIB é o preço dos bens produzidos nos EUA, ao
passo que o IPC é o preço dos bens consumidos no país. Isso significa que, quando
o preço dos bens importados aumenta em relação aos preços dos bens produzidos
nos Estados Unidos, o IPC aumenta mais rapidamente do que o deflator do PIB

POR QUE OS ECONOMISTAS SE PREOCUPAM COM A INFLAÇÃO?

Se uma taxa de inflação mais elevada significasse apenas um aumento mais rápido,
porém proporcional, de todos os preços e salários - conhecido como ​inflação pura​,
em que atinge todos os consumidores e produtores igualmente (preços relativos não
mudariam),
EXEMPLO: Em uma economia com 10% de inflação, os preços aumentariam 10%
ao ano, e os salários também. Portanto, os salários reais não seriam afetados pela
inflação.

ECONOMISTAS SE PREOCUPAM COM A INFLAÇÃO PORQUE NÃO EXISTE


ALGO COMO INFLAÇÃO PURA:
- Em períodos de inflação, nem todos os preços e salários sobem
proporcionalmente. Em consequência, a inflação afeta a distribuição de renda

- A inflação provoca outras distorções. Variações nos preços relativos também


levam a uma maior incerteza, dificultando a tomada de decisões pelas
empresas com relação ao futuro — incluindo novos investimentos. Alguns
preços, fixados por lei ou por regulamentação, ficam defasados em relação a
outros, resultando em mudanças nos preços relativos. A tributação interage
com a inflação para criar mais distorções. Se as faixas salariais da tabela do
imposto de renda não são corrigidas pela inflação, por exemplo, as pessoas
passam para faixas salariais cada vez mais elevadas à medida que sua
renda nominal aumenta, mesmo que sua renda real permaneça a mesma.
BRACKET CREEP

Se a inflação é algo tão ruim, isso implica que a deflação (inflação negativa) é
boa? ​A resposta é não. Em primeiro lugar, uma deflação alta (uma taxa alta de
inflação negativa) cria muitos dos mesmos problemas que a inflação alta — de
distorções a aumento da incerteza. O outro motivo, como veremos mais adiante,
está no fato de que até mesmo uma taxa de deflação baixa limita a capacidade de
uma política monetária afetar o produto. Portanto, qual é a “melhor” taxa de
inflação? A maioria dos macroeconomistas acredita que seja uma taxa de inflação
baixa e estável, algo entre 1% e 4%.

LEI DE OKUN

se o crescimento do produto for elevado, o desemprego será reduzido, o que é


realmente verdadeiro. Essa relação foi examinada pela primeira vez pelo
economista estadunidense Arthur Okun, por isso ficou conhecida como a lei de
Okun

relação inversa entre o produto e o desemprego

- A inclinação da linha é -0,4. Isso implica que, em média, um aumento de 1%


na taxa de crescimento reduz a de desemprego em cerca de -0,4%. É por
isso que o desemprego aumenta nas recessões e diminui nas expansões.
Essa relação tem uma implicação simples, porém importante: a chave para
reduzir o desemprego é uma taxa de crescimento suficientemente elevada

- Para manter a taxa de desemprego constante, a taxa de crescimento deve


ser elevada, pois a população, e assim a força de trabalho, aumenta ao
longo do tempo, de modo que o emprego deve crescer ao longo do tempo
apenas para manter constante a taxa de desemprego. A segunda é que o
produto por trabalhador também se eleva com o tempo, o que implica que o
crescimento do produto é superior ao crescimento do emprego
- EXEMPLO: Suponhamos, por exemplo, que a força de trabalho cresça a 1%
e que o produto por trabalhador cresça a 2%. Então, o crescimento do
produto deve ser igual a 3% (1% + 2%) apenas para manter constante a taxa
de desemprego.

A lei de Okun implica que, com um crescimento suficientemente forte, pode-se


reduzir o desemprego a níveis muito baixos
Mas a intuição sugere que, quando o desemprego cai muito (baixa capacidade
ociosa), a economia tende a superaquecer, provocando uma pressão ascendente
sobre a inflação.

CURVA DE PHILLIPS
quando o desemprego baixa muito, a economia tende a superaquecer operando
acima de seu potencial, provocando uma pressão ascendente sobre a inflação

- Essa relação foi explorada pela primeira vez em 1958 pelo economista da
Nova Zelândia, A. W. Phillips e tornou-se conhecida como a curva de Phillips

o desemprego mais elevado leva, em média, a uma diminuição da inflação; menor


desemprego leva a um aumento da inflação. Mas isso só é verdade na média

CURTO PRAZO​ - alguns poucos anos


variações no produto decorrem principalmente de movimentos na demanda,
confiança do consumidor ou outros fatores

MÉDIO PRAZO​ - uma década


nível do produto determinado por fatores da oferta: estoque de capital, nível de
tecnologia, tamanho da força de trabalho

LONGO PRAZO​ - algumas décadas ou mais


fatores como sistema educacional, taxa de poupança e o papel do governo

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