Você está na página 1de 51

MATERIA DO 1º TRIMESTRE

Economia:

Palavra de origem grega: oikonomia

Oikos- casa e nomia-normas

Adam Smith foi um filosofo e economista escocês considerado como o pai da economia moderna.

A presença da Economia na vida quotidiana:

A economia é de extrema importância para a vida quotidiana pelos seguintes motivos:

-Ela estuda as complexas dinâmicas de produção, distribuição e consumo de bens e serviços pelas
diferentes sociedades e diferentes atores da cadeia de abastecimento.

-Ela tem como propósito encontrar a melhor forma de utilizar os escassos e finitos recursos
disponíveis no mundo, de forma a com eles satisfazer o maior número possível de infinitas
necessidades humanas.

A presença da economia é sentida no desemprego, na diferença salarial, nos horários de trabalho,


na pobreza, no aumento dos preços, nos períodos de crise económica e na elevação dos impostos.
Estes problemas económicos mencionados acima são geralmente divulgados pela comunicação
social e que mais afetam a população.

Os conflitos sociais como a luta entre brancos e negros na africa do Sul, a luta por melhores
condições de trabalho na américa do seculo passado ou qualquer manifestação grevista decorrentes
da vida em comum são na maioria de caracter económico.

Todos estes problemas e muitos outros dizem respeito a economia e prendem-se com o nosso
quotidiano pois são atos económicos relativos ao consumo, a produção a acumulação de
rendimento, ao investimento, etc.

Conclui-se que a atividade económica se encontra presente no nosso dia a dia e em grande parte
dos nossos atos, competindo á economia estudar os problemas que com ela se prendem para os
tentar resolver.
Mundialização da Economia e o mundo contemporâneo:

No domínio social há uma interdependência entre o domínio económico e os outros domínios da


vida humana, pois todos nós sabemos que aquilo que acontece num país tem sempre repercussão
nos outros países tais como:

-Abate das arvores na amazona provoca graves desequilíbrios ecológicos;

-O derrube do murro de Berlim, a unificação das duas Alemanha e o processo de democratização


dos países de Leste, vai afetar a ajuda a outros países onde vai obrigar a desviar fundos para as
economias desses países.

-a guerra do Golfo Pérsico teve impacto sobre as economias de todo o mundo com consequências
sociais para as respetivas populações.

Obs: Todos estes exemplos pretendem mostrar que as economias hoje se encontram ligadas
fazendo que qualquer acontecimento numa delas tenha sempre consequências sobre as restantes.
Este fenómeno de interdependência entre as diferentes economias dos países damos o nome de
mundialização da economia pois devemos ter sempre presente a analise da problemática social
quando se fala do mundo contemporâneo.

Exercícios: com base nos pontos abaixo identifique a presença da economia em cada um.
A importância do estudo da Economia:

Devemos estudar a economia para que possamos:

 conhecer os assuntos económicos nas sociedades modernas;


 entender a relação de distribuição de bens e serviços entre pessoas e países;
 saber como utilizar os recursos limitados para demandas ilimitadas;
 Necessidade de obter conhecimento teóricos que nos ajudara a formar opiniões a respeito
dos grandes problemas económicos do nosso tempo.

Reconhecer a complexidade da realidade social:

como é que nascemos: incompletos e inacabados

como construímos a humanidade: com a convivência e interação

Então durante a nossa vida vamos ser frutos de uma aprendizagem que apenas se pode realizar
no meio social, na interação com os seus semelhantes como por exemplo aprender a falar, a
pensar, a andar verticalmente, aprender o que comer e como comer, a gostar dos outros e a
respeitá-los, a distinguir o bem do mal, o justo e o injusto, são competências que nos são
transmitidas pela família, pela escola e pelos meios de comunicação social. Efetivamente, o
homem não nasce a saber tudo isso.

Falar da complexidade social no fundo é procurar saber de que forma lida a humanidade com esse
problema que cresce desde o aparecimento da modernidade. Num mundo onde as escolhas são
muitas dependendo da situação ou pessoa, a humanidade necessita de um mecanismo que a ajude
a pré-selecionar tais escolhas e aliviar da quantidade necessária de informação para que possamos
agir. Nesse contexto, a confiança se mostra como um importante mecanismo de redução de
complexidade, ou seja, mesmo sem estarmos plenamente informados sobre uma situação ou
pessoa, podemos agir baseando no que já conhecemos, em nossa própria história.

Os fenómenos sociais como o objeto das Ciências Sociais

Fenómeno Social: é qualquer comportamento, ação ou evento que ocorre devido à influência
social.

Ex: suicídio, desemprego, a inflação, o aumento na produção de riquezas, as taxas de mortalidade


e o crescimento econômico (tudo isso se resume ao comportamento de um grupo ou sociedade)
Os fenómenos sociais são o objeto das Ciências Sociais. Se são objetos isso quer dizer que as
ciências sociais estudam os fenómenos ligados à vida dos homens em sociedade.

O campo da realidade sobre o qual as Ciências Sociais se debruçam é, de facto, um só, o da


realidade humana e social, ou seja, o estudo do ser humano enquanto individuo e como parte da
sociedade e todos os fenómenos desse campo são fenómenos sociais, que têm implicações em
vários níveis e em diferentes dimensões da realidade social.

Economia como Ciência Social

A Economia é uma ciência social em sua essência, pois o seu foco está em compreender como
ocorrem as relações entre os indivíduos e as organizações na sociedade do ponto de vista da
produção, da troca e do consumo de mercadorias, de serviços e de bens em geral, onde demonstra,
com riqueza de detalhes, a interdisciplinaridade (ligação entre duas disciplinas) entre a Ciência
Econômica e as Ciências Sociais. A economia procura dar resposta aos problemas da criação e
repartição da riqueza, da organização social da maximização da satisfação das necessidades da
população, do desenvolvimento do pais e da troca entre países.

Relação entre as diferentes dimensões da realidade social e as diferentes Ciências Sociais;

Todo o ser humano, desde a sua nascença à sua morte, faz parte de uma realidade com a qual se
habitua a conviver a que chamamos de realidade social (sociedade). Esta realidade aparentemente
simples para quem vive nela é porem muito complexa pois qualquer acontecimento ou decisão
acaba por ter reflexos na vida de outras pessoas como por exemplo diminuição das exportações,
faz com que haja diminuição da produção, com a diminuição da produção vamos ter o aumento do
desemprego, etc. Esta atividade, inevitavelmente, origina impactos a vários níveis: económicos,
sociais, culturais e ambientais. Todos estes aspetos da realidade social (sociedade) só podem ser
compreendidos se foram estudados por diversas ciências, conhecidas por ciências sociais.

Ciências sociais - conjunto das ciências que analisam, investigam, interpretam e procuram
explicar os fenómenos sociais ou seja, os comportamentos humanos na sociedade e nas instituições
sociais.

Logo as diversas ciências sociais têm como objetivo real o estudo da realidade social.
Quando os cientistas se confrontam com uma dada problemática social e estudam um fenómeno
social, fazem-no recorrendo a economia, a geografia ou qualquer outra ciência social de acordo
com os objetos científicos de cada uma das referidas ciências. Por exemplo:

Economia- estuda as relações sociais do homem com os recursos escassos;

Geografia- centra o seu estudo nas dimensões espaciais da vida social;

Sociologia- investiga o modo como a ação do homem é condicionada pelas relações estabelecidas
ao nível dos grupos e organizações em que se inserem;

Psicologia- centra a sua atuação nas estruturas psicológicas gerais das condutas
Geografia- vai centrar o seu estudo nas regiões que mais destrói a natureza e nos locais que mais
lançam gases a atmosfera. Ciência politica- centra o seu estudo na criação de taxas para arrecadar
recursos para financiar a reciclagem e aumento do custo para desmotivar o uso de recursos
poluentes. Ciência económica- analisa a situação futura dos custos para preservar o ambiente e ter
uma economia sustentável criando condições para que haja um equilíbrio dos recursos naturais e
o desenvolvimento económico.
Distinguir os fenómenos sociais dos fenómenos económicos

Fenómeno Social: é qualquer comportamento, ação ou evento que ocorre devido à influência
social.

Fenómenos económicos: são atos diários decorrentes da atividade económica para satisfazer as
necessidades ilimitadas do homem. Os fenómenos económicos traduzem-se em comportamentos
ou situações geradas pela e na vida coletiva dos povos.
A interdependência da economia com outras ciências sociais:

Todas as ciências sociais vão pegar um determinado fenómeno social para a tentar compreender,
analisar e apresentar algumas soluções para ultrapassar problemas associados a estes fenómenos
de acordo com a sua especificidade pois são ciências sociais, mas tem objetivos diferentes.
3- Lê a Noticia acima:

3.1) A presença da economia é sentida com a morte dos peixes nas margens do tejo pois com
centenas de quilos de peixes mortos não será possível abastecer a população.

3.2) historia (com base no antigo acidente ecológico que recorda a velha polemica entre o
executivo camarário da vila franquence e a secretaria do estado do ambiente a historia vai ajudar
na tomada de medidas necessárias para resolver o problema);

Sociologia (vai analisar as consequências para as famílias que moram perto do tejo)
Geografia (vai analisar a distribuição do peixe possivelmente contaminado ao longo do território
português)

Economia (vai analisar os custos do estado e os benefícios das famílias afetadas pelo consumo
dos peixes e daqueles que vivem da venda de peixe)

Direito (direito dos pescadores em situação de desemprego)

Biologia (damos ambientais provocados)

3.3) A economia juntamente com as outras ciências vão estudar as causas e as consequências da
morte dos peixes e tentar compreender, analisar e apresentar soluções para ultrapassar esse
problema pois cada um tem um objetivo diferente no estudo desse fenómeno.

Definição da Ecomimia:

Economia - é o conjunto de atividades desenvolvidas pelos homens visando a produção,


distribuição e o consumo de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida.

A economia como ciência e o seu objeto de estudo:

Para que uma disciplina possa ser considerada como ciência deve-se verificar quatro condições:

 Ter um objeto de estudo;


 Ter uma terminologia própria isto é possuir um corpo de conceitos próprios;
 Utilizar o método cientifico na pesquisa;
 Ter uma teoria própria.

Sendo a economia uma ciência ela deverá abordar os problemas a estudar de uma forma especifica
e é exatamente essa atitude própria do estudo (atitude cientifica) que lhe confere o estatuto de
ciência.

O método cientifico carateriza-se pelo facto da pesquisa percorrer as seguintes etapas:

- Observação

- Formulação de hipóteses explicativas

- Experimentação

- Conclusão
É importante ter um posicionamento cientifico face a realidade pois só ele nos permite a sua
compreensão objetiva. Noutras situações agiremos não em termos científicos, mas em termos
ideológicos.

Atitude ideológica ou não cientifica- a economia pronunciara juízos de valor sobre o seu objeto
de estudo. É estudar aquilo que deveria ou não acontecer ou aquilo que seria ou é ideal.

Atitude cientifica- a economia estuda o que acontece de uma forma objetiva.

Ex:

Um exemplo simples permite perceber melhor esta situação, assim:

- Concluir que o lucro constitui a finalidade da atividade económica do capitalismo. (é uma


conclusão cientifica)

- Afirmar que da necessidade de maximização do lucro os produtores prejudicam os consumidores,


(é formular um juízo de valor é uma apreciação baseada em valores ou seja uma conclusão
ideológica)

Conclusão: A economia é uma ciência pelo facto das suas conclusões ou leis serem produzidas
de acordo com um método cientifico.

O objeto da ciência económica:

Economia é uma ciência que tem por objeto de estudo a problemática económica, ou seja, os
fenómenos económicos.

A ciência económica procura dar resposta aos problemas sociais estudando a sua dimensão
económica, pois esta constituiu o seu campo de estudo especifico. Os fenómenos económicos
ligados a produção, ao consumo a repartição do rendimento, ao investimento, entre outros são o
seu objeto de estudo logo podemos dizer que o objeto da Economia é o estudo dos fenômenos que
envolvem a escassez dos recursos disponíveis.

O problema económico

A escassez é o problema econômico originário, que na impossibilidade de ser plenamente


resolvido, que escolhas serão feitas. Mais disso significará menos daquilo pois tudo tem um custo
e um benefício.

Um problema econômico relacionado com a escassez é a produtividade. Uma vez diante de poucos
recursos para atender a muitas necessidades, é preciso tirar o máximo proveito de todos os
recursos. Fazer isso corresponde a produzir mais com menos obtendo mais satisfação com menos
recursos.

A importância da escolha na atividade económica:

A escassez é o principal problema económico, resultando do facto de as necessidades serem


ilimitadas perante os recursos disponíveis, que são escassos. Por isso, é fundamental a realização
de escolhas relativamente à forma como são utilizados os recursos escassos para satisfazer as
necessidades ilimitadas. A escolha constitui o objeto de estudo da Economia pois procura-se a
resposta as questões como: que bens produzir, em que quantidades, quando produzir e como
produzir.

A escolha implica necessariamente a opção por uma dada alternativa em relação a outras. Como
tal, surge o conceito de custo de oportunidade.

Exercício:

O custo de oportunidade

Custo de oportunidade: custa da alternativa que tem de ser sacrificada para se obter um bem ou
benefício.
A resolução do exercício anterior permite-nos compreender que a economia resolve os problemas
económicos do nosso quotidiano segundo uma racionalidade designada por racionalidade
económica.

Racionalidade económica- os indivíduos procuram satisfazer as suas necessidades da forma


racionalmente perfeita.

Método de estudo da Economia:


As 10 principais leis da economia:

Estas leis devem ser aceites pelas sociedades para que elas consigam enriquecer.

1. Para consumir é necessário antes produzir:

A produção necessariamente vem antes do consumo. Para consumir algo, esse algo deve antes
existir. É impossível consumir algo que ainda não foi criado. É uma constatação lógica e óbvia,
ela é recorrentemente ignorada.

2. O consumo é o objetivo final da produção:

As pessoas produzem aquilo que outras pessoas querem consumir. Não faz sentido econômico
produzir algo que ninguém irá consumir, logo o consumo é o objetivo de toda a atividade
econômica. São os consumidores, portanto, que determinam o valor da mão-de-obra, da matéria-
prima e de todos os maquinários e equipamentos utilizados em todos os processos de produção.

3. Nada é realmente gratuito, ou seja, tudo tem um custo

Receber algo aparentemente gratuito significa apenas que há outra pessoa pagando por tudo.

4. O valor das coisas é subjetivo


A maneira como cada indivíduo atribui valor a um bem é subjetiva, e varia de acordo com a
situação e com os gostos deste indivíduo. Um mesmo bem físico possui diferentes valores para
diferentes pessoas.

5. É a produtividade o que determina os salários

A produção de um indivíduo durante um determinado período de tempo determina o quanto ele


pode ganhar durante esse período de tempo, ou seja, quanto mais esse indivíduo produzir um bem
ou serviço voluntariamente demandado pelos consumidores em um determinado intervalo de
tempo, maior poderá ser a sua remuneração. Sempre que um trabalhador adicional for capaz de
gerar mais receitas do que despesas, ele será contratado. Poupança, investimentos e acumulação
de capital é o que aumenta a produtividade. Sem poupança não há investimento. E sem
investimento não há acumulação de capital. Sem acumulação de capital não há maior
produtividade. E sem mais produtividade não há aumento da renda.

6. Gastos representam, ao mesmo tempo, renda para uns e custo para outros

Quem diz que todo gasto gera renda esquecem de que todo gasto é também um custo. O gasto é
um custo para o comprador e uma renda para o vendedor. A renda é igual ao custo. Essa logica de
que quanto mais se gasta, mais ricos ficamos ignora os custos. Os custos aumentam junto com a
renda, ou seja, se a renda se multiplica, os custos também se multiplicam.

Custo é o que foi consumido para produzir

Gasto é saída de caixa para comprar um bem ou serviço

7. Dinheiro não é riqueza

O valor do dinheiro consiste em seu poder de compra. O dinheiro serve como um instrumento para
se efetuar trocas. Quanto maior o poder de compra do dinheiro, maior sua capacidade de efetuar
trocas. Mas o dinheiro, por si só, não é riqueza. É apenas um meio de troca. Riqueza é abundância
de bens e serviços e bem-estar. A riqueza de um indivíduo está, portanto, em sua capacidade de
ter acesso aos bens e serviços que ele deseja.

8. O trabalho, por si só, não cria valor

O trabalho, quando combinado com outros fatores de produção (matéria-prima, ferramentas e


infraestrutura), cria produtos. Mas o valor desses produtos depende do quanto ele é útil para o
consumidor. Quando se cria emprego o que realmente importa é a criação de valor, e não o quão
duro um indivíduo trabalha. O valor de um bem ou serviço não está diretamente ligado ao esforço
necessário para produzi-lo, mas sim os benefícios que gera ao consumidor.

9. O lucro é o bônus do empreendedor bem-sucedido

O lucro econômico é o bônus extra que uma empresa ganha por ter sabido alocar corretamente
recursos escassos e ter sabido satisfazer as demandas dos consumidores. Em uma economia
dinâmica e crescente, ocorrem mudanças diariamente nos desejos dos consumidores. Aqueles mais
capazes de antecipar essas mudanças e que souberem como direcionar recursos escassos mão-de-
obra, matéria-prima e bens de capital para satisfazer esses consumidores irão colher os lucros
econômicos.

10. Todas as verdadeiras leis econômicas são puramente lógicas

As leis econômicas não precisam ser previamente verificadas e nem podem ser empiricamente
falsificadas. Ninguém pode falsificar tais leis empiricamente porque elas são verdadeiras em si
mesmas. É possível ignorar e violar as leis fundamentais da economia, mas não é possível alterá-
las. Sociedades que entenderem e respeitarem essas 10 leis econômicas sem tentar revogá-las irão
prosperar.

Princípios fundamentais da Economia:

Os 10 princípios da economia se dividem em três grandes tópicos como se seguem abaixo:

Como as pessoas tomam decisões

1 — As Pessoas Enfrentam Tradeoffs (Tradeoff representa o que abrimos mão para alcançar um
determinado objetivo, trata-se, portanto, das escolhas que fazemos e o que abdicamos para seguir
tal caminho).

2 — O Custo de Algo é o que você desiste para obtê-lo (Ligada ao custo de oportunidade que é
o valor que uma pessoa perde ao escolher entre duas ou mais alternativas.)

3 — Pessoas racionais pensam na margem (Pensar à margem é uma ótima maneira de


potencializar nossos ganhos, ou seja, tendo em conta o balanceamento entre prazer e gasto.
Exemplo 20 gelados)

4 — Pessoas reagem a incentivos (somos incentivados a tomar aquela decisão que julgamos
ótima, se os benefícios e/ou os custos de uma decisão mudam, somos incentivados a nos adequar
aos novos cenários)
Como as pessoas interagem

5 — O comércio pode ser bom para todos (todos ganham, uns em menor proporção, outros em
maior.)

6 — Os mercados geralmente são uma boa maneira de organizar a atividade econômica (as
interações de gostos e preferências entre produtores e consumidores leva-nos a pontos ótimos da
Economia em geral)

7 — Às vezes os governos podem melhorar os resultados dos mercados (Os mercados só são
eficientes quando os direitos à propriedade são garantidos pelo governo)

Como a Economia funciona

8 — O padrão de vida de um país depende da sua capacidade de produzir Bens e Serviços


(Uma economia só se desenvolve, quando a produtividade média aumenta. A única maneira de
aumentar a produtividade média de um país é através do progresso técnico e, para isso, são
necessários a qualificação da mão-de-obra, as ferramentas que potencializem a produção e a
tecnologia)

9 — Os preços sobem quando o governo emite moeda demais (a inflação ocorre quando o
governo produz mais moedas do que o necessário e isso provoca uma desvalorização do dinheiro.)

10 — A sociedade enfrenta um Tradeoff de curto prazo entre Inflação e Desemprego (Quando


o governo aumenta a quantidade de moeda na economia, um dos resultados é a inflação e no longo
prazo o aumento do desemprego, ou seja, Inflação > Instabilidade econômica > Insegurança para
Investir >Baixos Investimentos > menos postos de trabalho > mais desemprego.)

A atividade económica e os agentes económicos

 Agentes económicos

Agente económico é todo o interveniente na atividade económica, desempenhando, pelo


menos, uma função com autonomia de decisões.

Agentes económicos Principais funções


Famílias Consumir
Empresas não financeiras Produzir bens e serviços não financeiros
Instituições financeiras Prestar serviços financeiros
Administração Pública Garantir a satisfação das necessidades
coletivas e redistribuir o rendimento
Resto do mundo Trocar bens, serviços capitais
Atividade económica – é a combinação de fatores produtivos (mão de obra, matéria-prima,
equipamentos, etc.) com vista a produção de bens e serviços.

Ex: produção, distribuição, repartição de rendimentos e utilização dos rendimentos (para o


consumo e poupança)
Os aspetos fundamentais da atividade económica são o consumo, a produção, a distribuição, a
repartição do rendimento e a acumulação do capital.
-Produção (Empresas): Empresas desempenham a função de produtoras, ou seja, fabricação de
bens e prestação de serviços.
-Repartição dos rendimentos: A venda de bens ou serviços gera rendimentos para as empresas e
para os indivíduos que neles trabalham que será repartido em salários, juros, lucros e impostos
para o estado.
-Utilização dos rendimentos: o dinheiro que foi repartido será utilizado na poupança (para
segurança financeira a longo prazo) e consumo (compra de bens e serviços para satisfazer as suas
necessidades e desejos).
Obs.: então podemos dizer que a atividade económica é o conjunto de produção, distribuição,
repartição dos rendimentos e a sua utilização em consumo e na poupança.

Principais atividades económicas e a sua complementaridade


As principais atividades econômicas e os seus papéis de complementaridade no funcionamento
da economia:

Produção: é a atividade central em que empresas e indivíduos transformam recursos em bens e


serviços, gerando valor econômico, empregos e impulsionando o crescimento econômico.
Distribuição: Distribuição é o processo de levar produtos e serviços aos consumidores, envolvendo
cadeia de suprimentos, transporte, logística e marketing. Empresas de distribuição desempenham
um papel crucial para tornar produtos disponíveis no mercado.
Repartição dos rendimentos:
Redistribuição de renda é o processo de reduzir desigualdades econômicas por meio de políticas
governamentais e programas sociais, visando a justiça social e distribuição equilibrada da riqueza e
renda na sociedade.
A utilização dos rendimentos:
Utilização dos rendimentos envolve como as pessoas, empresas e governos usam seu dinheiro,
abrangendo consumo, poupança, investimento, pagamento de dívidas, gastos públicos, caridade e
doações. Isso afeta a economia, incluindo o consumo, investimento, estabilidade financeira e bem-
estar social.
OBS: essas atividades econômicas são interdependentes: a produção gera produtos e renda, a
redistribuição de renda busca reduzir desigualdades e a utilização dos rendimentos afeta o ciclo
econômico. Uma economia saudável equilibra essas atividades para promover o bem-estar e a
sustentabilidade econômica.
Relacionar as atividades económicas com os agentes económicos
As atividades econômicas e os agentes econômicos estão interconectadas pois desempenham papeis
específicos:
 Produção: Empresas fabricam produtos e serviços, gerando renda e empregos.
 Repartição dos rendimentos: O governo regula e redistribui a renda para reduzir as
desigualdades e assegurar concorrência justa e estabilidade.
 Utilização dos rendimentos:
- Poupança/Investimentos: Empresas e famílias investem para promover o crescimento
econômico. O governo investe em infraestrutura e serviços públicos, impactando a economia
- Consumo: as famílias compram bens e serviços, afetando a demanda e o desempenho das
empresas.
 Comércio Internacional: Empresas e governo participam no comércio exterior com o resto
do mundo.

Módulo II – Aspetos fundamentais da atividade


económica
Unidade 2 – Necessidades e consumo
2.1. Necessidades – noção e classificação
2.1.1. Noção de necessidades
Necessidade: é um estado de carência que deve ser ultrapassado ou satisfeito para a
sobrevivência e bem-estar do ser humano ou de uma comunidade.

O ser humano tem múltiplas necessidades, isto é, passa por estados de carência que representam
mal-estar e que ele precisa de resolver. Dar resposta às constantes solicitações e problemas que
vamos encontrando é, afinal, satisfazer necessidades um dos objetivos prioritários da Economia.
2.1.1. Características das necessidades
As necessidades humanas são múltiplas e variam no tempo e no espaço. Existe uma enorme
diversidade de necessidades que apresentam as seguintes características:

 Multiplicidade: diz respeito ao facto do indivíduo sentir necessidades ilimitadas (múltiplas).

 Hierarquização: Segundo o psicólogo americano Maslow, as necessidades podem ser


hierarquizadas em níveis diferentes, desde as fundamentais, como a alimentação, Às de nível
superior, onde se inclui a realização pessoal.
 Substituibilidade: significa que as mesmas necessidades podem ser satisfeitas por bens alternativos
(que se substituem uns aos outros).
 Sociabilidade: significa que a intensidade de uma necessidade vai diminuindo à medida que a
vamos satisfazendo, acabando por desaparecer.
 Relatividade: enquanto factos sociais, as necessidades variam temporal e geograficamente, isto é,
são relativas ao tempo e ao espaço.

2.1.2. Classificação das necessidades

Podemos classificar as necessidades quanto à importância, ao custo e ao facto de vivermos


em coletividade.

Importância
Primárias São prioritárias , como por exemplo: a
alimentação, a saúde.
Secundárias São aquelas cuja não realização não ameaça
de imediato a vida da população, como por
exemplo: vestuário, transporte.
Terciárias São as consideradas supérfluas ou de luxo,
cuja satisfação poderá ser considerada
dispensável, como por exemplo: roupa de
alta-costura, joias.

Custo
Económicas Somos obrigados a despender moeda ou
outra riqueza para a satisfazer, como por
exemplo: alimentação.
Não Económicas Não somos obrigados a despender qualquer
quantia de moeda ou de outra riqueza para
a satisfazer, por exemplo: respiração.
Vivermos em coletividade
Individuais São aquelas que dizem respeito à própria
pessoa
Coletivas São aquelas que atingem toda a
comunidade e resultam da vida social

2.2. Consumo – noção e tipos de consumo


2.2.1. Noção de consumo
São necessários meios, materiais e imateriais para suprir os estados de carência que os
indivíduos sentem. Esses meios, bens e serviços, são a “chave” para a satisfação do indivíduo.

2.2.2. Consumo – ato económico e ato social


 Consumo: é o ato de utilizar um bem ou serviço com vista à satisfação de necessidades.

Consumo – ato económico

O consumo representa um ato económico porque para satisfazermos determinadas


necessidades em vez de outras e ao decidirmos consumir certos bens e serviços, estamos a
efetuar escolhas com implicações em toda a economia

Ato Económico: comportamento relativo às funções estudadas pela ciência económica –


produção, consumo, acumulação, repartição de rendimentos, etc.

Consumo – ato social

Ato social: ao consumirmos estamos a dar origem a consequências que podem ser benéficas
ou prejudiciais para nós, mas também para a atividade coletiva mais próxima ou para o Mundo.
Assim, se, por um lado, o consumidor deve reconhecer a sua força económica e exigir que os
seus direitos sejam respeitados, por outro lado, ele tem obrigações a cumprir, tais como:

Optar pelos bioprodutos

Preferir produtos reciclados

Rejeitar bens que utilizem recursos não renováveis

Rejeitar bens nocivos para o ambiente

Não comprar produtos testados em animais

Separar os lixos para reciclagem

Colaborar na defesa das espécies

Não consumir bens produzidos cm base no trabalho infantil

2.2.3. Tipos de Consumo


Consumo Essencial: consumo de bens e serviços indispensáveis à sobrevivência do indivíduo.

Consumo supérfluo: consumo de bens e serviços dispensáveis

Consumo privado: consumo dos particulares.

Consumo público: consumo do Estado ou da Administração Interna.

Consumo Individual: consumo realizado por cada um de nós, impedindo o consumo desse
bem por outros em simultâneo.

Consumo Coletivo: conjunto de serviços gratuitos ou fornecidos a preço simbólico, de que


toda a coletividade goza por ação da Administração Pública ou das Administrações Privadas.

Consumo Final: consumo de bens e serviços pelas famílias.

Consumo Intermédio: consumo de bens para posterior transformação pelas empresas, até se
transformarem em bens de consumo final.
O papel do consumidor na dinamização da atividade económica.
O consumidor desempenha um papel fundamental na dinamização da atividade econômica de
um país. O consumo é um dos principais componentes do produto interno bruto (PIB) e,
portanto, desempenha um papel significativo no crescimento econômico.

Formas como o consumidor contribui para a dinamização da atividade econômica:

Demanda por bens e serviço: ao comprar bens e serviços, cria-se demanda no mercado. As
empresas produzem com base na demanda do consumidor aumentando a produção
impulsionado a atividade econômica

Geração de receita para empresas: O consumo gera receita para as empresas, permitindo que
elas obtenham lucro e cresçam, reinvestindo em novos empreendimentos, inovação e
expansão, impulsionando o desenvolvimento econômico.

Criação de empregos: O aumento da demanda por produtos e serviços resulta em um aumento


na produção, o que leva à criação de empregos, contratam trabalhadores para atender às
necessidades dos consumidores, ajudando a reduzir o desemprego e a aumentar a renda das
famílias.

Estímulo à inovação: A concorrência no mercado, impulsionada pela busca das empresas para
atender às demandas dos consumidores, estimula a inovação, oferecendo produtos e serviços
melhores e mais eficientes, o que beneficia os consumidores e a economia como um todo.

Melhoria na qualidade e diversidade de produtos: À medida que os consumidores buscam


produtos de alta qualidade e variedade, as empresas são incentivadas a melhorar a qualidade
de seus produtos e a diversificar suas ofertas. Isso leva a uma gama mais ampla de escolhas para
os consumidores.

Investimento em infraestrutura e logística: Para atender à demanda dos consumidores, as


empresas muitas vezes investem em infraestrutura, como fábricas, armazéns e redes de
distribuição. Esse investimento não apenas aumenta a capacidade de produção, mas também
contribui para o desenvolvimento de infraestrutura econômica.

Tributação e receita para o governo: O consumo gera receita para o governo por meio de
impostos sobre vendas e outros impostos indiretos. Essa receita é usada para financiar serviços
públicos, como saúde, educação e infraestrutura.

OBS: é importante notar que o consumo excessivo sem consideração pelo impacto ambiental e
social pode ter consequências negativas, como esgotamento de recursos naturais e
desequilíbrios econômicos. Portanto, um equilíbrio saudável entre o consumo responsável e o
estímulo à atividade econômica é fundamental para o bem-estar sustentável da sociedade.

2.3. Padrões de consumo – diferenças e fatores explicativos


2.3.1. Noção de padrão de consumo
São modelos específicos a que o consumo obedece consoante a época, a localização
geográfica, a cultura dos povos, o rendimento das famílias, etc.
2.3.2. Fatores de que depende o consumo
O consumo é um fenómeno social complexo, condicionado por múltiplos fatores e, como já
vimos, com influência sobre a vida humana e a do Planeta.

Rendimento dos consumidores

O consumo dá-se em função do rendimento. Isto significa que uma alteração no nível de
rendimentos dos consumidores reflete-se, em princípio, no nível do consumo.

Nível dos Preços

O consumo liga-se diretamente preço dos bens, dado que dele depende a capacidade
aquisitiva dos consumidores:

- uma subida generalizada dos preços dos bens pressupõe uma diminuição na
capacidade aquisitiva das famílias, se os respetivos rendimentos se mantiverem.

- pelo contrário, uma descida generalizada dos preços supõe um aumento da capacidade
aquisitiva dos consumidores, mesmo que se mantenha o nível dos respetivos rendimentos.

Um aumento dos preços, não acompanhado da elevação proporcional dos rendimentos,
obriga os consumidores a abdicarem de consumos não essenciais, atribuindo assim, uma maior
parcela do seu rendimento à satisfação das necessidades básicas.

A diminuição generalizada dos preços dos bens equivale à possibilidade de as famílias


utilizarem uma maior parte do seu rendimento na aquisição de bens não essenciais, melhorando
assim o seu padrão de vida.

Quando a subida dos preços não abrange a totalidade dos bens ou dos serviços é natural que
a procura dos consumidores se desloque para aqueles bens ou serviços que apresentam preços
mais baixos e satisfaçam as mesmas necessidades.

Inovação Tecnológica

A inovação tecnológica produz efeitos:

- Ao nível dos processos produtivos: produzir com novas tecnologias (máquinas,


energias, matérias-primas) permite obter custos mais baixos, maior rapidez na produção,
maiores quantidades, melhor qualidade, por exemplo, o que se traduz em bens mais acessíveis
para o consumidor.
- Ao nível da natureza dos bens: os novos bens, tecnologicamente mais sofisticados, têm
outras funções, outra apresentação, maiores potencialidades. Tudo isto constitui mais-valias, e
consequentemente, um aumento da apetência para o consumo.

Outros fatores económicos

O crédito bancário influencia, de alguma forma, o comportamento do consumidor.

O crédito bancário é um adiantamento que os bancos concedem aos seus clientes mediante
o pagamento de um juro, para que estes adquiram bens dos quais necessitam e para os quais
não têm dinheiro disponível naquele momento.

O crédito praticado a juros baixos, como os verificados nos finais dos anos 90, permitiu às
famílias melhorar o seu nível de vida, adquirindo casas, automóveis entre muitos outros bens.
Mas, sendo o consumo um ato de responsabilidade pessoal e social, é necessário exercer este
comportamento de uma forma racional para evitar o endividamento excessivo.

Fatores Extra-Económicos

São inúmeros os fatores extraeconómicos que influenciam o consumo. Assim acontece, por
exemplo, com a moda, a publicidade, as técnicas de venda, o meio social, a tradição, a idade dos
consumidores, a localização geográfica e o meio social.

O marketing nasceu nos anos 60 da necessidade das empresas escoarem a sua produção. A
criação de clientes e a sua fidelização passa a ser a finalidade da empresa, que irá desenvolver
várias atividades: serviços de vendas e publicidade, estudos do mercado, definição de preços,
promoções, testes de novos produtos. Estas atividades baseiam-se no conhecimento dos
clientes: os seus valores, atitudes, desejos e comportamentos. Exemplos dessas atividades são:
a publicidade, a cor e a forma das embalagens… ou seja, coisas que chamem a atenção dos
consumidores.

A publicidade cria no utente a necessidade de utilizar os produtos. Esta “joga” com a


necessidade de se aceite pela coletividade, levando os consumidores a consumirem
superfluamente.

2.3.3. Estrutura do consumo


É a forma como as despesas de consumo das famílias são repartidas pelos diferentes grupos
de bens de consumo.

Lei de Engel

De acordo com a LEI DE ENGEL, quanto menor for o rendimento de uma família, mais elevada
será a proporção do rendimento gasto em despesas de alimentação.

Coeficiente Orçamental: representa a percentagem de uma classe de despesas de consumo


em relação ao total das despesas de uma família ou de um agrupamento social.
2.4. Evolução da estrutura do consumo em Portugal e na União
Europeia
Em termos gerais da evolução da estrutura das despesas de consumo dos portugueses
demonstra um aumento do seu rendimento disponível e, consequentemente, do seu nível de
bem-estar.

A mesma conclusão se pode tirar da evolução das despesas de consumo das famílias dos
países membros da EU.

2.5. A sociedade de consumo


A sociedade de consumo é:

- Uma sociedade em que a oferta excede a procura, o que implica o recurso a estratégias
de marketing para escoar a produção.

- Uma sociedade de oferta de bens normalizados, produzidos a baixos custos que


resultam da produção em série, atrativos e de duração efémera pois as necessidades de produzir
e escoar são permanentes.

- Uma sociedade com padrões de consumo massificados devido ao tipo de oferta (bens
padronizados) e tipo de pressões exercidas sobre o consumidor (a publicidade sugere modelos
de compor

tamento a seguir).

Esta sociedade nasceu na sequência da expansão da industrialização. As empresas passam a


produzir bens em série e o consumidor torna-se o destinatário passivo de uma produção
estandardizada. O progresso das técnicas de produção e o desenvolvimento económico
permitiram o fabrico em grandes escalas, originando assim a sociedade de consumo.

Nos finais dos anos 50, o poder de compra da população dos países industrializados era tal
que o acesso ao consumo deixou de ser um fator de diferenciação social. Estávamos então na
era do consumo de massas.

O consumo de massas leva o consumidor aos produtos de “hoje”, visto que o consumo é uma
forma de integração social – consome-se o que está na moda para se ser um elemento aceite na
sociedade de consumo. Era a era do “usar e deitar fora”.
2.5.1. Consumismo
Consumismo: é o conjunto dos comportamentos e atitudes suscetíveis de conduzir a um
consumo sem critério, compulsivo, irresponsável e perigoso.

O consumismo, a que a sociedade portuguesa não é alheia, tem causado problemas


económicos e sociais às famílias. O endividamento é um desses problemas.

2.6. O consumismo e a responsabilidade social dos consumidores


Consumerismo: atitude de cidadania que se caracteriza por um consumo racional,
responsável, que tem em conta as consequências económicas, sociais, culturais e ambientais do
ato de consumir.

O consumerismo pretende:

-Criar o equilíbrio entre consumidores, produtores e distribuidores;

-Participar nas decisões económicas e sociais que afetam os consumidores;

-Intervir no sentido da preservação do meio ambiente;

-Informar e proteger o consumidor.

A ação consumerista implica o consumidor na defesa dos seus direitos. Mas essa ação
também lhe traz deveres.

2.7. A defesa dos consumidores em Portugal e na União Europeia


Em Portugal, as iniciativas de defesa do consumidor cabem ao Instituto Nacional de Defesa
ao Consumidor – INDC, à Associação de Defesa do Consumidor – DECO e à União Geral dos
Consumidores – UGC. Têm vindo a ser adotadas medidas de defesa ao consumidor, tias como:

Indicação obrigatória, em lugar nítido, do limite de validade do produto em questão;

Indicação da composição e qualidade do produto, não sendo legal a utilização de


certos termos como “são” e “saudável” na publicidade;

Impedimento de registos publicitários sobre alguns produtos, como álcool, na TV,


antes das 22horas;
Campanhas antitabaco…

Divulgação de listas de bens ou de elementos seus constituintes, suscetíveis de


causarem danos no organismo do consumidor;

Denúncia de situações de agressão ecológica.

Os consumidores europeus estão representados através de organizações de defesa dos


consumidores em várias instituições europeias, tais como: Comité Económico Social, Comité dos
Consumidores, Comissão Europeia, Tribunal de Justiça…

Unidade 3 – A produção de bens e serviços


3.1. Bens – noção e classificação
Bens: são os meios através dos quais os indivíduos podem satisfazer as suas necessidades.

Bens Livres e bens económicos

Bens livres: bem pelo qual não é necessário qualquer dispêndio de moeda para o utilizar.

Bens económicos: bem pelo qual é necessário o dispêndio de moeda para a sua utilização.

Os bens económicos são caracterizados por:

Essas características são importantes na economia, pois influenciam as decisões de produção, alocação de recursos e
a forma como a sociedade administra a escassez para atender às necessidades humanas.

Utilidade: eles satisfazem necessidades humanas diretas ou indiretas, fornecendo benefícios úteis, como alimentos,
moradia e equipamentos.

Escassez: sua quantidade é limitada em relação à procura, o que exige escolhas eficientes na alocação de recursos.

Suscetibilidade de uso alternativo: esses bens podem ser utilizados de diferentes maneiras para atender diversas
necessidades, como usar um terreno para construir uma casa, uma fazenda ou um parque, gerando a necessidade de
decidir a melhor utilização dos recursos disponíveis.

Classificação os bens económicos:

1- Quanto à natureza física:

Bens materiais: meio físico ou material capaz de satisfazer uma necessidade.

Serviços: meio não material capaz de satisfazer uma necessidade.

Obs.: dar exemplo de cada um.

Quanto à função:

Bens de consumo: bem que se destina a ser consumido.

Bens de produção: bens utilizados nas empresas na produção de outros bens.


Entre os bens de produção podemos distinguir:

Bens de equipamento: máquinas, …

Matérias-primas: água, laranjas…

Matérias Subsidiárias: energia elétrica, …

Para as empresas as matérias-primas e as matérias subsidiárias constituem consumo intermédio, mas para os
consumidores, as famílias, constituem sempre consumos finais.

Quanto à duração:

Bem duradouro: bem que perdura após mais de uma utilização.

Bens não duradouros: bem com uma duração limitada (passível de uma utilização).

Quanto às relações recíprocas:

Bens sucedâneos: bens que se podem substituir entre si por terem propriedades ou características semelhantes.

Bens complementares: bens em que o consumo de um implica o consumo de outro para a finalidade com que são
utilizados.

Exercício nº 1

1 - Por que razão as laranjas ou uma viatura podem ser classificados tanto como um bem de consumo final como
um bem de produção?

R: Se as laranjas forem consumidas diretamente na satisfação de uma necessidade ou o automóvel se destinar ao uso
de um particular, esses bens são classificados como de consumo final. Se, porém, as laranjas se destinarem à confeção
de compota por uma empresa ou de um bolo por uma confeiteira e o automóvel se encontrar ao serviço de uma
empresa então serão classificados como bens de produção.

2 - Apresenta 2 exemplos para cada uma das categorias:

2.1 Bens de consumo duradouros e não duradouros;

2.2 Bens sucedâneos;

2.3 Bens complementares.

3.2. Produção e processo produtivo. Setores de atividade económica


Produção: é a atividade do Homem sobre a Natureza com vista à obtenção dos bens e dos serviços necessários à
satisfação das suas necessidades.
Processo produtivo: sequência de etapas através das quais as matérias-primas são transformadas em produtos
finais.

Exemplo processo produtivo de calçado

Fases do processo produtivo de calçado

1ª corte

2ª pré-costura

3ª costura

4ª montagem

5ª acabamento

TPC – escolher um produto nacional e descrever as etapas do seu processo produtivo.

Setores de atividade económica

Os setores de atividade econômica são agrupamentos que categorizam as diferentes áreas onde ocorre a produção,
sendo divididos geralmente em três principais:

1- Setor primário: inclui as atividades relacionadas com a extração de produtos do mar, do solo e do subsolo, ou seja, a
pesca, a agricultura, a pecuária, a silvicultura e a indústria extrativa.

2- Setor secundário: abrange as indústrias transformadoras, isto é, as atividades que transformam as matérias-primas
fornecidas pelo setor primário em produtos utilizáveis. Inclui, também, a construção e produção e distribuição de gás,
a silvicultura e a indústria extrativa.

Relacionando o investimento necessário para a sua montagem e o número de postos de trabalho é usual
distinguirem-se:

Industrias Ligeiras: nestas predomina usualmente o fator trabalho, sendo designadas como “trabalho-
intensivas” (indústrias alimentares, de vestuário, de calçado, de eletrodomésticos, …)

Indústrias pesadas: nestas predomina o fator capital são designadas, por isso, de indústrias “capital-intensivas”
(indústria metalúrgicas, e cimento, de construção naval, de produção de energia, de metalomecânica, …)

Tendo em conta a natureza da tecnologia utilizada fala-se em:

Indústrias tradicionais: utilizadoras de “tecnologia arcaica”, ou seja, métodos, técnicas ou equipamentos


antigos (alimentar, têxtil, calçado, metalúrgica, metalomecânica, …)

Indústrias modernas: utilizadoras da “tecnologia de ponta” (tecnologias avançadas da comunicação e


informação)

3- Setor terciário: corresponde aos serviços. Este é um setor residual onde se incluem todas as atividades que não cabem
nos outros dois setores. (comércio, bancos, seguros, transportes, comunicação social, educação, defesa, turismo,
justiça, …)

Obs.: esses setores estão interligados, pois a produção de um setor muitas vezes depende das matérias-primas
fornecidas pelo setor primário e do suporte dos serviços do setor terciário para a distribuição e comercialização dos
produtos.
Terciarização da economia designa a importância crescente das atividades do sector
terciário (serviços comercializáveis e não comercializáveis) no conjunto da atividade
económica.

Este crescimento justifica-se pelo forte do uso das


máquinas pelas industrializas transformadoras fazendo
com que as pessoas trabalham mais na área de serviços.

A classificação da atividade económica permite:

- Ter uma perspetiva da importância de cada setor de atividade na economia

- Verificar o contributo de cada setor de atividade para a realização do produto

- Analisar a evolução quantitativa e qualitativa da economia, verificando os ramos de atividade que são mais
dinâmicos;

- Realizar comparações com outros países no sentido de situar a economia em análise no contexto económico
internacional.

Exercício nº 2

1. Considere a necessidade de um telemóvel para um profissional do comércio, que visita frequentemente os


clientes, bem como a de um fax para uma empresa. Tratar-se-á de necessidades terciárias? Justifique a resposta.

R: tanto um como o outro bem (o telemóvel e o fax) são indispensáveis ao desenvolvimento normal das atividades
profissional e produtiva, respetivamente, do trabalhador comercial e da empresa. Com efeito sem eles, e para além
de outros aspetos igualmente relevantes, nem o primeiro conseguirá exerce de devidamente as suas funções junto
dos clientes, nem a segunda tomaria, a maior parte das vezes, conhecimento das encomendas, reclamações ou outros
assuntos que lhe seriam endereçados. Assim sendo, pode concluir-se que ambas as necessidades são claramente
secundárias. No seu limite, poder-se-á até admitir o seu caracter primário, caso a ausência desses bens possa a vir a
implicar não satisfação das necessidades de sobrevivência, em consequência do despedimento do profissional do
comércio e do encerramento da empresa, um por não poder ter cumprido as suas funções, outra por ausência de
encomendas

3.3. Fatores de produção - noção e classificação

Fatores de produção ou forças produtivas: são os elementos indispensáveis à produção dos bens e serviços.
Englobam a força de trabalho, o capital e os recursos naturais.

Força de trabalho: entende-se por ser a capacidade do ser humano para trabalhar, o que lhe permite, portanto,
produzir os bens e serviços de que precisa para satisfazer as suas necessidades.
Meios de produção ou capital: muitas vezes referidos simplesmente como capital na economia, representam os
bens duráveis usados na fabricação de outros bens ou na prestação de serviços. Eles fazem parte dos fatores de
produção e são essenciais para a geração de riqueza em uma economia.
Objetos de trabalho: tudo aquilo que é alvo do trabalho humano.
Entre os objetos de trabalho, podemos considerar dois tipos de matérias: matérias-primas e matérias subsidiárias.
Meios de trabalho: são usados pelo ser humano na transformação dos objetos de trabalho a fim de obter
produtos utilizáveis.

3.3.1. Os recursos naturais


Recursos Naturais: são bens que a Natureza oferece ao ser humano e que este utiliza para satisfação das suas
necessidades, diretamente como matérias-primas ou como matérias subsidiárias na produção de outros bens.

Existem dois tipos de recursos naturais:

Recursos renováveis: quando um recurso é suscetível de ser renovado num período de tempo relativamente
curto, ex: madeira

Recursos Não Renováveis: se a exploração de um recurso provoca inevitavelmente a sua destruição, ex: petróleo

OBS: A Revolução Industrial e o consumo em massas nos nossos dias têm levado a um desgaste excessivo dos recursos
naturais o que pode causar a destruição de importantes fontes de energia e de matérias-primas.

Desenvolvimento sustentável: é um modelo de desenvolvimento que não põe em causa a vida das gerações futuras.

3.3.2. O fator trabalho ou força de trabalho


Fator trabalho - representa a capacidade humana para trabalhar, ou seja, todo o esforço humano, físico e
intelectual, o que lhe permite, portanto, produzir os bens e serviços de que precisa para satisfazer as suas
necessidades.
Trabalho - é toda a atividade física e intelectual realizada pelo ser humano no processo produtivo, mediante
o pagamento de um salário.
O trabalho se distingue em três tipos:
Quanto a natureza do Trabalho:
Trabalho Manual: Atividades físicas como construção, reparos e artesanato.
Trabalho Intelectual: baseado em conhecimento e habilidades cognitivas, como pesquisa, desenvolvimento
de software e design.
Trabalho de Serviço: focado em atender às necessidades dos outros, como serviços de saúde, educação e
atendimento ao cliente.
Trabalho Criativo: Expressão de ideias originais, como artes, escrita e design.
Quanto a qualificação do Trabalho:
Trabalho Não-Qualificado: Tarefas básicas que requerem habilidades mínimas ou nenhum treinamento
especializado. Exe: limpeza e serviços de alimentação rápida.
Trabalho Semi-Qualificado: exige habilidades específicas ou algum treinamento, mas não necessariamente
educação formal extensa. Exe: como operação de máquinas simples e assistência administrativa básica.
Trabalho Qualificado: requer educação, treinamento ou certificação especializados. Ex: como enfermagem,
programação de computadores e eletricistas qualificados.
Trabalho Altamente Qualificado: exige habilidades especializadas e educação avançada. Ex: como
medicina, engenharia e ciência da computação.

Quanto ao modo de Execução do Trabalho:


Trabalho Presencial: realizado no local de trabalho, exigindo a presença física do trabalhador.
Trabalho Remoto: executado fora do local físico do empregador, usando tecnologia para se comunicar e
realizar tarefas.
Trabalho Flexível: oferece liberdade para os trabalhadores escolherem seus horários e locais de trabalho,
desde que atendam aos prazos e entregas.
Trabalho por Projeto: contratado para projetos específicos com prazo determinado, independentemente do
local ou tempo.
Essas categorias abrangem uma ampla gama de trabalhos, cada um com requisitos e condições específicas
que influenciam a dinâmica e a natureza do emprego.
TPC – definir e dar exemplo de cada tipo de trabalho.

População total
Quando se estuda a população de um país, é conveniente conhecer não só o tipo de atividades que realiza,
mas também quantos indivíduos trabalham ou podem trabalhar. Deste modo, é frequente dividir uma
população em população ativa e população inativa.
População ativa: refere-se ao grupo de pessoas em idade economicamente ativa, ou seja, aquelas capazes de
trabalhar.
A composição da população ativa:
Ocupados: Pessoas empregadas.
Desempregados: Indivíduos sem emprego, mas procurando ativamente por trabalho.

População inativa: refere-se ao grupo de pessoas que não está atualmente inserido no mercado de trabalho.
A composição da população inativa :(só falar)
Aposentados: Pessoas que saíram da força de trabalho devido à idade.
Estudantes em tempo integral: Jovens matriculados em instituições educacionais.
Desencorajados: Indivíduos que desistiram de procurar emprego.
Cuidadores em tempo integral: aqueles dedicados a cuidar de membros da família.
Incapacitados: Pessoas com limitações físicas ou mentais.
Outros inativos voluntários: Indivíduos que optaram por não trabalhar por escolha pessoal.
População total - se refere ao número completo de pessoas que habitam uma área específica, como um país,
região, cidade ou qualquer outra área geográfica delimitada.

Taxa de atividade, taxa de inatividade e taxa de desemprego

Para conhecer a situação de uma população face à atividade produtiva é usual calcular-se a taxa de atividade.

Taxa de atividade - indica a percentagem da população ativa em relação à população total ou taxa de atividade por
grupos de idade e/ou sexo a que respeitam.

Todavia, porque na população ativa se inclui a população desempregada, o conhecimento mais objetivo de uma
população, em termos económicos, exige que se determine, também, a respetiva taxa de desemprego.

Taxa de desemprego - é o indicador social e economicamente importante que nos permite interpretar melhor a taxa
de atividade, uma vez que traduz a percentagem de desempregados em relação ao total da população ativa.

O trabalho das mulheres

Permite-nos avaliar a parte de uma população (feminina) que tem a seu cargo a responsabilidade de produzir para o
país. Ex: 45% significa que em cada 100 habitantes, 45 são ativos.

Taxa de inatividade - indica a percentagem da população inativa em relação à população total ou taxa de inatividade
por grupos/categorias a que dizem respeito.

população inativa
Taxa de inatividade x100
população total

Exercícios:
1-Considere uma cidade com 500.000 habitantes em idade ativa (de 15 a 64 anos) e 300.000 pessoas estão
ativamente empregadas ou procurando emprego (força de trabalho ativa). Determine a taxa bruta de atividade:

Significa que 60% da população em idade ativa está participando ativamente do mercado de trabalho, seja
como trabalhadores empregados ou desempregados em busca de emprego.
2-Uma cidade com uma força de trabalho de 200.000 pessoas, das quais 15.000 estão desempregadas pretende-
se que se determine a taxa de desemprego com base nesses números:

Uma taxa de desemprego de 7.5% significa que, dentro da força de trabalho daquela região (composta por
200.000 pessoas), aproximadamente 7.5% (ou 15.000 indivíduos) estão atualmente desempregados, ou seja,
estão procurando emprego ativamente, mas não conseguem encontrar.
3- Suponha que em uma cidade há 150.000 mulheres em idade ativa (entre 15 e 64 anos) e 90.000 estão
participando da força de trabalho. Determine a taxa de atividade feminina:

Uma taxa de atividade feminina de 60% indica que 60% das mulheres em idade ativa (entre 15 e 64 anos)
estão participando ativamente da força de trabalho. Isso significa que 60% das mulheres nessa faixa etária
estão empregadas ou procurando ativamente por emprego.

Desenvolvimento tecnológico e emprego e informação, automação e terciarização


O desenvolvimento tecnológico impacta diretamente o emprego e a sociedade de várias maneiras,
especialmente quando se trata de automação e terciarização.

Características do desenvolvimento tecnológico:


O desenvolvimento tecnológico é um processo dinâmico e contínuo que envolve a criação,
aprimoramento e aplicação de tecnologias em diversas áreas. Suas características incluem:
1- Automação refere-se à aplicação de sistemas controlados automaticamente para realizar tarefas sem
intervenção humana direta.
Objetivo: O objetivo principal é aumentar a eficiência, reduzir erros humanos, melhorar a consistência e
liberar os seres humanos de tarefas repetitivas.
Exemplos: Controle automatizado em linhas de produção, automação de processos industriais, sistemas
de controle de edifícios (como sistemas de ar condicionado e iluminação).
2- Informatização envolve a integração e uso extensivo de sistemas de informação, como softwares e
bancos de dados, para otimizar processos.
Objetivo: O principal objetivo é melhorar o fluxo de informações, a comunicação e a gestão de dados
dentro de uma organização.
Exemplos: Implementação de sistemas ERP (Enterprise Resource Planning), gestão eletrônica de
documentos, automação de processos de negócios por meio de softwares.
3- Robotização refere-se ao uso de robôs ou sistemas robóticos para realizar tarefas físicas ou
computacionais complexas.
Objetivo: automatizar atividades que requerem movimentos precisos, força ou processamento de dados
avançado.
Exemplos: Robôs industriais em linhas de montagem, robôs cirúrgicos em procedimentos médicos, robôs
de limpeza em ambientes domésticos.
1º teste

Benefícios e custos (automação, informatização e robotização)


Benefícios
Eficiência Operacional: a automação de processos pode aumentar a eficiência ao reduzir o tempo
necessário para realizar tarefas repetitivas, minimizando erros humanos e melhorando a consistência.
Aumento da Produtividade: sistemas informatizados e robôs podem operar 24/7 (24hs/ 7dias -semana)
sem a necessidade de descanso, resultando em maior produção e produtividade.
Redução de Custos Operacionais: a automação pode levar à redução de custos operacionais,
especialmente em indústrias onde tarefas repetitivas podem ser realizadas por máquinas.
Melhoria da Qualidade do Produto/Serviço: a automação pode contribuir para a melhoria da qualidade,
pois reduz a variabilidade e aumenta a precisão na execução de tarefas.
Segurança no Trabalho: ao transferir tarefas perigosas e fisicamente exigentes para robôs, a segurança
no local de trabalho pode ser aprimorada, reduzindo riscos para os trabalhadores.
Inovação Tecnológica: o uso intensivo de tecnologia pode impulsionar a inovação em produtos e serviços,
mantendo as organizações competitivas.
Custos
Desemprego e Mudanças no Mercado de Trabalho: a substituição de trabalhadores por máquinas pode
resultar em desemprego em certos setores e exigir a requalificação de trabalhadores para funções mais
especializadas.
Custo Inicial e Implementação: a aquisição e implementação de sistemas informatizados e robóticos
podem envolver custos iniciais significativos.
Dependência Tecnológica: a dependência excessiva de sistemas informatizados pode tornar as
organizações vulneráveis a falhas técnicas, ataques cibernéticos e problemas de segurança.
Desafios Éticos: questões éticas, como o impacto na privacidade, a tomada de decisões autônomas por
máquinas e a responsabilidade por erros, podem surgir.
Resistência à Mudança: a introdução de tecnologias avançadas pode encontrar resistência por parte dos
trabalhadores que temem perder seus empregos ou têm dificuldades em se adaptar às novas tecnologias.
Disparidade Social: a automação pode agravar a disparidade social se não for gerenciada
adequadamente, criando uma lacuna entre aqueles que têm as habilidades necessárias e aqueles que não
as têm.
Desafios Ambientais: a produção e descarte de tecnologias avançadas podem ter impactos ambientais
negativos se não forem gerenciados de forma sustentável.
Desemprego
O desemprego deve ser entendido como uma situação social de não emprego, na qual o indivíduo não
realiza trabalho remunerado.

Tipos de desemprego
Desemprego cíclico (involuntário ou conjuntural): ocorre quando se tem uma recessão da economia, o
que significa retração na produção. As empresas são obrigadas a dispensar seus funcionários para cortar
despesas. Ex: crise, pandemia, epidemias, desastres naturais…
Desemprego natural ou Friccicional: consiste em indivíduos desempregados, temporariamente, ou
porque estão mudando de emprego, ou porque foram demitidos, ou porque ainda estão procurando
emprego pela primeira vez.
Desemprego repetitivo: é o desemprego resultante da não adaptação a sucessivos postos de trabalho
normalmente de baixo nível de qualidade profissional.
Desemprego tecnológico: resulta da dificuldade dos trabalhadores de acompanharem a evolução
tecnológica e é feita principalmente os grupos etários mais elevados.
Desemprego estrutural: resulta do desfasamento entre as necessidades das empresas e as capacidades
dos trabalhadores. É consequência das mudanças estruturais na economia, tais como mudanças nas
tecnologias de produção, nos padrões de demanda dos consumidores (uma vez que a mudança de gostos
pode tornar obsoletas certas profissões) ou políticas.
No tocante às mudanças tecnológicas, basta pensarmos como exemplo uma montadora de veículos que,
ao promover a automatização de sua produção, dispensa inúmeros trabalhadores agora desnecessários
diante a capacidade de robôs. Com relação à mudança no padrão da demanda dos consumidores, isso se
explicaria ao se pensar na antiga profissão do técnico em consertar máquinas de escrever - equipamento
absolutamente obsoleto – o qual perderia sua função na era da informática sem uma reciclagem
profissional." EX 2: "a substituição da máquina de escrever pelo computador. Nesse exemplo, o
datilógrafo, caso não aprendesse a mexer em computadores, estaria desempregado, encaixando-se nesse
tipo de desemprego."
Desemprego voluntário: o individuo não aceita trabalhar pelo salário vigente, preferindo continuar
desempregado.
Desemprego sazonal: ocorre em função da sazonalidade de determinados tipos de atividades
económicas, tais como a agricultura e o turismo, e que acabam causando variações na demanda de
trabalho em diferentes épocas do ano.
Desemprego de longa duração: é o desempregado que procura emprego há mais de um ano.
Desemprego Conjuntural: refere-se ao desemprego causado por flutuações na atividade econômica,
geralmente associado a ciclos econômicos, recessões ou períodos de baixo crescimento. Ele ocorre
quando a demanda por bens e serviços na economia diminui, levando as empresas a reduzir sua produção
e, muitas vezes, a demitir trabalhadores para cortar custos. Esse tipo de desemprego é considerado
temporário e pode ser amenizado com a recuperação econômica ou com medidas para estimular o
crescimento do mercado de trabalho.
Causas do desemprego
As principais causas do desemprego estão relacionadas com os aspetos econômicos, sociais e políticos,
como:

 Crise económica quando a economia não vai bem e algumas grandes ou pequenas empresas, deixam de
funcionar e demitem seus funcionários, gerando, assim, o desemprego. Essas crises podem ser setoriais,
afetando mais um setor que outro, por exemplo: crise na indústria afetaria o funcionamento e existência
de pequenas ou grandes indústrias, e não afetaria o comércio;

 Redução de postos de trabalho, acontece nas indústrias e grandes empresas, que demitem funcionários
a fim de reduzir a sua folha de pagamento;

 Falta de qualificação profissional, as empresas da atualidade precisam de funcionários e colaboradores


especializados, se o indivíduo não possui qualificação profissional, ele não serve mais para a vaga e acaba
perdendo seu emprego;

 Desenvolvimento tecnológico, substituem a mão de obra das pessoas pelas máquinas. Hoje, surgem
maquinários cada vez mais tecnológicos e sofisticados.

TPC - Apresentar três consequências do desemprego

Estratégias para combater o desemprego


I. Educação e Treinamento
 Investir em programas de educação e treinamento para desenvolver habilidades que estão em
demanda no mercado de trabalho.
 Parcerias entre empresas e instituições educacionais podem garantir que os programas estejam
alinhados com as necessidades do setor.

II. Fomentar o Empreendedorismo


 Apoiar empreendedores através de incentivos fiscais, acesso a financiamento e programas de
mentoria.
 Facilitar a criação e crescimento de pequenas e médias empresas, que frequentemente são grandes
geradoras de empregos.

III. Inovação Tecnológica


 Promover investimentos em setores inovadores e tecnologicamente avançados para estimular o
crescimento econômico e a criação de empregos.
 Incentivar a formação de mão de obra especializada em áreas emergentes, como inteligência artificial,
automação e energias renováveis.

IV. Políticas Trabalhistas Flexíveis


 Explorar modelos de trabalho flexíveis, como trabalho remoto, horários flexíveis e trabalho em meio
período, para se adaptar às mudanças nas dinâmicas do mercado de trabalho.

V. Estímulo ao Setor Privado


 Criar um ambiente de negócios favorável, com regulamentações claras e incentivos fiscais, para
encorajar o investimento e a expansão das empresas.

VI. Políticas de Estímulo Econômico


 Implementar políticas fiscais expansionistas em momentos de recessão para estimular a atividade
econômica e a criação de empregos.

VII. Programas de Recolocação Profissional


 Desenvolver programas de apoio para trabalhadores desempregados, incluindo serviços de
recolocação profissional, orientação de carreira e atualização de habilidades.

VIII. Inclusão Social


 Implementar políticas que promovam a inclusão social, dando oportunidades iguais a todos os grupos
da sociedade, reduzindo assim as disparidades no acesso ao emprego.

IX. Colaboração Público-Privada


 Fomentar a colaboração entre o governo, setor privado e organizações sem fins lucrativos para criar
estratégias abrangentes e eficazes de combate ao desemprego.

X. Políticas de Redução da Informalidade


 Implementar políticas que incentivem a formalização do trabalho, proporcionando benefícios e
segurança aos trabalhadores.

Exercício nº2
1. A tabela abaixo apresenta dados relativos ao país A em 2020.
População total 500 000 pessoas

População empregada 250 000 pessoas

População desempregada 50 000 pessoas


1.1. Determine a população ativa do país em 2020.
Resposta: Dado que não conhecemos a quantidade de indivíduos a prestarem serviço militar então
seria:
Pop empregada + pop. Desempregada = pop. Ativa
250.000 + 50.000 = 300.000 pessoas

1.2. Determine a taxa de atividade do país A em 2020 e interprete o resultado


Taxa de atividade = 300.0000 x 100 = 60%
500.000
Significa que 60% da população total do país A em 2020 está ativa.

2. Comenta a evolução da população ativa no período 2016-2018, tendo em conta a população empregada
e desempregada.

Caracterização do Mercado de Trabalho

2016 2017 2018

População Ativa 246.680 232.198 222.028

Empregada 209.725 203.775 195.000

Desempregada 36.955 28.424 27.028

População em Idade Ativa 387.147 392.355 399.588

Taxa de Atividade (%) 63,7 59,2 55,6

3.3.3. Capital-Noção e tipos de capital


Capital e Riqueza

Capital: refere-se aos ativos financeiros ou físicos que são utilizados na produção de bens ou na prestação
de serviços. Pode incluir máquinas, equipamentos, infraestrutura, tecnologia e até mesmo o conhecimento
humano.
Riqueza: é um conceito mais amplo que abrange todos os ativos tangíveis e intangíveis que possuem valor
econômico e podem ser usados ou trocados para satisfazer necessidades ou desejos.
Capital é diferente de Riqueza: quem é proprietário possui riqueza, no entanto, essa riqueza só é capital se estiver
ao serviço do processo produtivo.
Tipos de capital

Capital financeiro: representa todos os meios financeiros de que uma unidade produtiva pode dispor e é
constituído pelo capital próprio e pelo capital alheio.

Capital próprio: conjunto dos valores constituídos pelo financiamento dos proprietários da unidade produtiva.
Capital alheio: conjunto dos valores que constituem o financiamento de terceiros, isto é, o conjunto dos valores
de que a empresa dispõe, mas que não lhe pertencem.

Capital Técnico: todos os bens que possibilitam a produção de outros bens, divide-se em capital fixo e capital
circulante:

Capital fixo: meios de produção que permanecem por períodos de laboração, embora se desgastem ao longo do
processo produtivo; exemplo: máquinas, edifícios, meios de transporte, computadores…

Capital circulante: meios de produção (matérias-primas e subsidiárias) que desaparecem no processo produtivo;
exemplo: matérias-primas, energia elétrica.

Capital natural: todos os recursos naturais de que a sociedade dispõe e que utiliza na satisfação das suas
necessidades.

Obs.: os recursos naturais encontram-se numa situação de escassez. Aqui voltamos a deparar-nos com o
“problema económico” segundo o qual: de um lado a multiplicidade das nossas necessidades e do outro, a
escassez de recursos capazes de as satisfazer.

Capital Humano: força do trabalho suscetível de diversos tipos de investimento como a formação especializada
e superior, podem contribuir de forma produtiva para a economia.

Importância de capital humano e natural:

O capital humano é fundamental para a inovação e produtividade. Investir em educação, treinamento e


saúde não apenas melhora a qualidade de vida, mas também impulsiona o desenvolvimento econômico
a longo prazo. Reconhecer o valor intrínseco do capital natural é crucial para a sustentabilidade a longo
prazo. A degradação ambiental pode ter impactos significativos na economia, e a gestão responsável dos
recursos naturais é essencial para evitar consequências negativas.
3.4. A combinação dos fatores de produção

Se recordarmos que a produção é o resultado do trabalho do ser humano exercido sobre objetos de
trabalho com auxilio dos meios de trabalho, facilmente poderemos representar essa relação através de
uma função designada por função de produção.

A produção é o resultado da combinação dos diversos fatores da produção isto é trabalho e capital.

Distinção entre a combinação dos fatores produtivos a curto prazo da de longo prazo:
Na combinação dos fatores produtivos é necessário ter em conta o fator tempo A distinção entre os fatores
produtivos a curto prazo e a longo prazo é fundamental na análise econômica.
Fatores Produtivos a Curto Prazo:
 Mão de Obra (Trabalho): no curto prazo, a quantidade de mão de obra pode ser ajustada apenas
até certo ponto. Contratar ou demitir funcionários pode ser um processo demorado, e as
habilidades dos trabalhadores existentes podem ser fixas a curto prazo.
 Capital Fixo: Bens de capital, como máquinas e equipamentos, são geralmente considerados fixos
a curto prazo. As empresas podem não ser capazes de ajustar rapidamente a quantidade de capital
que possuem.
Fatores Produtivos a Longo Prazo:
(Numa perspetiva de longo prazo os fatores de produção capital e trabalho podem variar em simultâneo
permitindo determinar a dimensão ótima das unidades de produção, ou seja, a dimensão que se obtém
menor custo por unidade produzida e que traduz a designada lei das economias de escala)
 Mão de Obra (Trabalho): A longo prazo, as empresas têm mais flexibilidade para ajustar a
quantidade de mão de obra. Isso pode incluir treinamento de novos trabalhadores, mudanças nas
práticas de contratação e adaptação às mudanças nas condições do mercado.
 Capital Variável: A longo prazo, as empresas têm a capacidade de ajustar a quantidade de capital,
investindo em novas instalações, tecnologias e equipamentos. O capital torna-se mais variável e
pode ser adaptado de acordo com as necessidades de produção.
 Tecnologia e Inovação: A introdução de novas tecnologias e inovações é mais viável a longo prazo.
As empresas têm a oportunidade de investir em pesquisa e desenvolvimento, bem como adotar
novas tecnologias para melhorar a eficiência e a produtividade.

Em resumo, a distinção entre os fatores produtivos a curto e longo prazo está relacionada à flexibilidade
das empresas em ajustar seus recursos para atender às demandas de produção. A análise desses fatores
é crucial para entender as dinâmicas econômicas e as decisões empresariais em diferentes horizontes
temporais.
Avaliação da Combinação dos fatores produtivos a curto prazo:
Essa avaliação a curto prazo envolve a análise de como a produção de bens e serviços é influenciada pela
variação na quantidade de um ou mais inputs de produção, mantendo outras constantes. A Lei dos
Rendimentos Marginais Decrescentes é um conceito fundamental nesse contexto.
 A Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes

Ela afirma que “a produtividade marginal de um fator de produção diminui á medida que a sua
utilização aumenta mantendo-se constantes a quantidade utilizada dos restantes fatores de
produção.” (ou seja, ela diz que o aumento do numero de trabalhadores aumenta a produtividade,
mas apenas até certo ponto.)
Isso ocorre devido a fatores como a especialização, a limitação de recursos e a coordenação limitada entre
os fatores. Compreender essa lei é crucial para otimizar a combinação dos fatores produtivos e maximizar
a eficiência na produção a curto prazo.
EX: Por exemplo, se uma empresa aumentar a quantidade de mão-de-obra em uma fábrica fixa,
inicialmente a produção pode aumentar devido à maior eficiência e coordenação. No entanto, à medida
que mais trabalhadores são adicionados, a eficiência marginal pode diminuir, levando a um rendimento
marginal decrescente.
OBS: A Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes é essencial para as decisões de produção a curto
prazo, indicando um ponto ideal onde a combinação de fatores produtivos é mais eficiente em gerar
produção adicional por unidade de insumo. Após esse ponto, o aumento na produção torna-se menos
eficiente em relação ao aumento dos insumos. Compreender essa lei é fundamental para as empresas
otimizarem a produção e maximizarem os lucros em curto prazo.

Exemplo: considere 50 hectares de terra preparada para a produção de cereal formado segundo a tabela
abaixo e analisa a tabela e represente graficamente a linha dos rendimentos marginais decrescentes.
Conclusão: até 12 trabalhadores o acréscimo de produção por cada trabalhador novo é crescente
(chama-se combinação ótima dos fatores produtivos), mas a partir de 13 trabalhadores o
acréscimo da produção começa a decrescer. Logo com 12 trabalhadores obtém-se uma maior
produtividade pois o capital fixo foi totalmente utilizado, logo a partir de certa altura não vale a
pena utilizar mais uma unidade de um fator produtivo sem se utilizar mais quantidade do outro.

3.4.2.1. Análise da produtividade no curto prazo.


3.4.2.2. Custos no curto prazo

Definir e calcular a produtividade dos fatores produtivos (total, média e marginal);


A produtividade dos fatores produtivos- é uma medida que avalia a eficiência com que os recursos são
utilizados na produção de bens e serviços.
Os fatores produtivos comumente considerados são trabalho (mão-de-obra), capital (recursos
financeiros, máquinas, equipamentos) e terra (recursos naturais).

Existem três medidas principais de produtividade dos fatores produtivos: total, média e marginal.
1. Produtividade Total dos Fatores (PTF): mede a eficiência global da produção em relação a
todos os fatores produtivos utilizados. Pode ser calculada como a relação entre a produção total e a
quantidade total de todos os fatores produtivos usados para produzir essa quantidade.
2. Produtividade Média dos Fatores (PMF): mede a eficiência média de cada unidade de fator produtivo
na produção.

3. Produtividade Marginal dos Fatores (PMgF): mede a mudança na produção total resultante de uma
mudança marginal (incremental) em um fator produtivo específico, mantendo todos os outros fatores
constantes. Pode ser calculada como a derivada da produção total em relação à quantidade de um fator
produtivo específico.

A produção total é uma medida que indica a quantidade total de bens ou serviços produzidos por uma
empresa, indústria ou economia em geral durante um determinado período de tempo.
PT=f (L, K, T)
Onde:
L representa a quantidade de trabalho ou mão-de-obra utilizada na produção.
K representa a quantidade de capital (como máquinas, equipamentos, edifícios) empregada na produção.
T representa a quantidade de terra ou recursos naturais utilizados na produção.
Calcular os valores da produção total e da produtividade marginal, em função das variações do
fator trabalho:
Exercício 1: Função Linear: Suponha que a função de produção seja dada por:
PT=50L, calcule a produção total para as seguintes quantidades de trabalho:
L=10
L=20
L=30

Exercício 2: Função Quadrática: considere a função de produção dada por:


PT=100L−2L2 , Determine a produção total para as seguintes quantidades de trabalho:
L=5
L=10
L=15

Exercício 3: Função Exponencial: suponha que a função de produção seja modelada por:
PT=50e 0.1L , Calcule a produção total para as seguintes quantidades de trabalho:

L=2
L=5
L=10

Exercício 4: Dados Aleatórios: Seja a função de produção dada por:


PT=20L2−10L+30, determine a produção total para as seguintes quantidades de trabalho:

L=3
L=7
L=12
Exercício 5: suponhamos que temos os seguintes dados sabendo que a função de produção é a
seguinte: PT= 10L-0.5L2.
- Produção Total (PT) = f(L), onde L é a quantidade de trabalho.
- Fator de produção capital e terra mantidos constantes.
- A produtividade marginal do trabalho (PMgF) é então calculada como a derivada da função de produção

total em relação à quantidade de trabalho:


Determine a produtividade marginal dos fatores sabendo que inicialmente tínhamos 100 unidades
de trabalho e, em seguida, aumentamos para 110 unidades de trabalho?

R: assim, a produtividade marginal do trabalho diminuiu de -90 para -100 quando a quantidade de
trabalho aumentou de 100 para 110 unidades. Isso sugere que a produção adicional resultante de cada
unidade adicional de trabalho foi menor conforme mais trabalho foi adicionado.

Você também pode gostar