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LEGISLA‚ÌO ESPECIAL Ð PC-SC (ESCRIVÌO)
Teoria e Quest›es
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ESTATUTO DO IDOSO (LEI 10.741/2003). LEI
MARIA DA PENHA (LEI 11.340/06).
Sum‡rio
Sum‡rio ................................................................................................. 1!
1 - Considera•›es Iniciais ......................................................................... 2!
2 Ð Estatuto do Idoso (Lei n. 10.741/03) .................................................... 4!
3 - Lei Maria da Penha (Lei n¼ 11.340/2006) ..............................................11!
4 - Quest›es ..........................................................................................
0 25!
4.1 - Quest›es sem Coment‡rios ...........................................................25!
4.2 Ð Gabarito .....................................................................................36!
4.3 - Quest›es Comentadas ..................................................................37!
5 - Resumo da Aula ................................................................................56!
6 - Considera•›es Finais ..........................................................................62!
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Garanto que todos os meus esfor•os ser‹o concentrados na tarefa de obter a SUA
aprova•‹o. Esse comprometimento, tanto da minha parte quanto da sua,
resultar‡, sem dœvida, numa prepara•‹o consistente, que vai permitir que voc•
esteja pronto no dia da prova, e tenha motivos para comemorar quando o
resultado for publicado.
Nosso cronograma nos permitir‡ cobrir todo o conteœdo de Legisla•‹o Penal atŽ
a prova, com as aulas em PDF sendo liberadas nas datas a seguir:
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Art. 2o O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes ˆ pessoa humana, sem
preju’zo da prote•‹o integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros
meios, todas as oportunidades e facilidades, para preserva•‹o de sua saœde f’sica e mental
e seu aperfei•oamento moral, intelectual, espiritual e social, em condi•›es de liberdade e
dignidade.
Art. 6o Todo cidad‹o tem o dever de comunicar ˆ autoridade competente qualquer forma
de viola•‹o a esta Lei que tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento.
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Art. 43. As medidas de prote•‹o ao idoso s‹o aplic‡veis sempre que os direitos
reconhecidos nesta Lei forem amea•ados ou violados:
I Ð por a•‹o ou omiss‹o da sociedade ou do Estado;
II Ð por falta, omiss‹o ou abuso da fam’lia, curador ou entidade de atendimento;
III Ð em raz‹o de sua condi•‹o pessoal.
Art. 45. Verificada qualquer das hip—teses previstas no art. 43, o MinistŽrio Pœblico ou o
Poder Judici‡rio, a requerimento daquele, poder‡ determinar, dentre outras, as seguintes
medidas:
I Ð encaminhamento ˆ fam’lia ou curador, mediante termo de responsabilidade;
II Ð orienta•‹o, apoio e acompanhamento tempor‡rios;
III Ð requisi•‹o para tratamento de sua saœde, em regime ambulatorial, hospitalar ou
domiciliar;
IV Ð inclus‹o em programa oficial ou comunit‡rio de aux’lio, orienta•‹o e tratamento a
usu‡rios dependentes de drogas l’citas ou il’citas, ao pr—prio idoso ou ˆ pessoa de sua
conviv•ncia que lhe cause perturba•‹o;
V Ð abrigo em entidade;
VI Ð abrigo tempor‡rio.
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Art. 90. Os agentes pœblicos em geral, os ju’zes e tribunais, no exerc’cio de suas fun•›es,
quando tiverem conhecimento de fatos que possam configurar crime de a•‹o pœblica
contra idoso ou ensejar a propositura de a•‹o para sua defesa, devem encaminhar as pe•as
pertinentes ao MinistŽrio Pœblico, para as provid•ncias cab’veis.
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Art. 94. Aos crimes previstos nesta Lei, cuja pena m‡xima privativa de liberdade n‹o
ultrapasse 4 (quatro) anos, aplica-se o procedimento previsto na Lei no 9.099, de 26 de
setembro de 1995, e, subsidiariamente, no que couber, as disposi•›es do C—digo Penal e
do C—digo de Processo Penal.
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Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei s‹o de a•‹o penal pœblica incondicionada, n‹o
se lhes aplicando os arts. 181 e 182 do C—digo Penal.
Todos os crimes previstos pelo Estatuto do Idoso s‹o de a•‹o penal pœblica
incondicionada. Isso significa que n‹o Ž necess‡ria qualquer provoca•‹o ou
representa•‹o por parte da v’tima para que o MinistŽrio Pœblico ofere•a a
denœncia ao Poder Judici‡rio.
Quando se tratar de crime que tenha por v’tima o idoso, n‹o ter‡ aplica•‹o a
escusa absolut—ria prevista pelo art. 181 do C—digo Penal, nem a fixa•‹o da a•‹o
penal condicionada ˆ representa•‹o, esta prevista pelo art. 182.
CP, Art. 181 - ƒ isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste t’tulo,
em preju’zo:
I - do c™njuge, na const‰ncia da sociedade conjugal;
II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco leg’timo ou ileg’timo, seja civil ou
natural.
CP, Art. 182 - Somente se procede mediante representa•‹o, se o crime previsto neste
t’tulo Ž cometido em preju’zo:
I - do c™njuge desquitado ou judicialmente separado;
II - de irm‹o, leg’timo ou ileg’timo;
III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.
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Art. 100. Constitui crime pun’vel com Art. 101. Deixar de cumprir, retardar
reclus‹o de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e ou frustrar, sem justo motivo, a execu•‹o
multa: de ordem judicial expedida nas a•›es em
que for parte ou interveniente o idoso:
I Ð obstar o acesso de alguŽm a
qualquer cargo pœblico por motivo de idade; Pena Ð deten•‹o de 6 (seis) meses a
1 (um) ano e multa.
II Ð negar a alguŽm, por motivo
de idade, emprego ou trabalho;
III Ð recusar, retardar ou dificultar
atendimento ou deixar de prestar
assist•ncia ˆ saœde, sem justa causa, a
pessoa idosa;
IV Ð deixar de cumprir, retardar ou
frustrar, sem justo motivo, a execu•‹o de
ordem judicial expedida na a•‹o civil a que
alude esta Lei;
V Ð recusar, retardar ou omitir dados
tŽcnicos indispens‡veis ˆ propositura da
a•‹o civil objeto desta Lei, quando
requisitados pelo MinistŽrio Pœblico.
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Art. 106. Induzir pessoa idosa sem Art. 107. Coagir, de qualquer
discernimento de seus atos a outorgar modo, o idoso a doar, contratar, testar
procura•‹o para fins de administra•‹o de ou outorgar procura•‹o:
bens ou deles dispor livremente:
Pena Ð reclus‹o de 2 (dois) a 5
Pena Ð reclus‹o de 2 (dois) a 4 (cinco) anos.
(quatro) anos.
Art. 108. Lavrar ato notarial que Art. 109. Impedir ou embara•ar ato
envolva pessoa idosa sem do representante do MinistŽrio Pœblico ou
discernimento de seus atos, sem a de qualquer outro agente fiscalizador:
devida representa•‹o legal:
Pena Ð reclus‹o de 6 (seis) meses a 1
Pena Ð reclus‹o de 2 (dois) a 4 (um) ano e multa.
(quatro) anos.
Art. 1o Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a viol•ncia domŽstica e
familiar contra a mulher, nos termos do ¤ 8o do art. 226 da Constitui•‹o Federal, da
Conven•‹o sobre a Elimina•‹o de Todas as Formas de Viol•ncia contra a Mulher, da
Conven•‹o Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Viol•ncia contra a Mulher e de
outros tratados internacionais ratificados pela Repœblica Federativa do Brasil; disp›e sobre
a cria•‹o dos Juizados de Viol•ncia DomŽstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece
medidas de assist•ncia e prote•‹o ˆs mulheres em situa•‹o de viol•ncia domŽstica e
familiar.
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Esta senhora sofreu agress›es por parte de seu marido por anos, sem buscar a
tutela dos —rg‹os estatais. No dia 29 de maio de 1983, em Fortaleza (CE), foi
atingida enquanto dormia por um tiro de espingarda disparado por seu marido.
Como consequ•ncia desse tiro, Maria ficou paraplŽgica.
N‹o satisfeito com o resultado dessa viol•ncia, que tinha como finalidade a morte
da mesma, depois de alguns dias o marido tentou outra investida: eletrocut‡-la
durante o banho. Seis meses antes da prescri•‹o, o marido foi condenado, em
raz‹o dos crimes, a cumprir pena de dez anos em regime aberto.
A hist—ria de Maria da Penha foi objeto de tamanha repercuss‹o internacional que
o Comit• Latino-Americano e Caribe para Defesa da Mulher (CLADEM) formalizou
denœncia ˆ Comiss‹o Interamericana de Direitos Humanos da Organiza•‹o dos
Estados Americanos (OEA).
Em 2001, o Brasil foi condenado por meio de um relat—rio da OEA, que imp™s um
pagamento de indeniza•‹o de 20 mil d—lares em favor de Maria da Penha,
responsabilizando o Estado Brasileiro pela neglig•ncia e omiss‹o em rela•‹o ˆ
viol•ncia domŽstica, e recomendando a ado•‹o de v‡rias medidas, entre elas a
de simplificar procedimentos judiciais, diminuindo os prazos processuais de
julgados.
Diante da press‹o sofrida pela OEA, o Brasil viu-se for•ado a cumprir as
conven•›es e tratados internacionais dos quais Ž signat‡rio. Est‡ Ž a raz‹o da
refer•ncia que o art. 1¼ da Lei Maria da Penha faz ˆ Conven•‹o sobre Elimina•‹o
de Todas as Formas de Discrimina•‹o Contra as Mulheres e ˆ Conven•‹o
Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Viol•ncia Contra a Mulher.
Art. 2o Toda mulher, independentemente de classe, ra•a, etnia, orienta•‹o sexual, renda,
cultura, n’vel educacional, idade e religi‹o, goza dos direitos fundamentais inerentes ˆ
pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem
viol•ncia, preservar sua saœde f’sica e mental e seu aperfei•oamento moral, intelectual e
social.
Art. 3o Ser‹o asseguradas ˆs mulheres as condi•›es para o exerc’cio efetivo dos
direitos ˆ vida, ˆ seguran•a, ˆ saœde, ˆ alimenta•‹o, ˆ educa•‹o, ˆ cultura, ˆ moradia, ao
acesso ˆ justi•a, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, ˆ cidadania, ˆ liberdade, ˆ dignidade, ao
respeito e ˆ conviv•ncia familiar e comunit‡ria.
A Lei Maria da Penha n‹o Ž apenas uma norma protetiva. Ela tambŽm tem car‡ter
program‡tico, determinando ao Estado que desenvolva pol’ticas capazes de
assegurar ˆs mulheres o exerc’cio de direitos fundamentais, estendendo
tambŽm ˆ fam’lia e ˆ sociedade em geral o dever de criar as condi•›es
necess‡rias ao efetivo exerc’cio desses direitos.
A lei determina que a pol’tica pœblica relacionada ˆ preven•‹o da viol•ncia familiar
e domŽstica contra a mulher seja desenvolvida por meio de um conjunto
articulado de a•›es da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios,
alŽm de a•›es n‹o governamentais, com as seguintes diretrizes:
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Art. 5o Para os efeitos desta Lei, configura viol•ncia domŽstica e familiar contra a
mulher qualquer a•‹o ou omiss‹o baseada no g•nero que lhe cause morte, les‹o,
sofrimento f’sico, sexual ou psicol—gico e dano moral ou patrimonial:
I - no ‰mbito da unidade domŽstica, compreendida como o espa•o de conv’vio
permanente de pessoas, com ou sem v’nculo familiar, inclusive as esporadicamente
agregadas;
II - no ‰mbito da fam’lia, compreendida como a comunidade formada por indiv’duos que
s‹o ou se consideram aparentados, unidos por la•os naturais, por afinidade ou por vontade
expressa;
III - em qualquer rela•‹o ’ntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido
com a ofendida, independentemente de coabita•‹o.
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Para fins de prova, Ž importante compreender bem as defini•›es trazidas pela lei
no que se refere ˆ viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher. Essa viol•ncia
consiste numa a•‹o ou omiss‹o baseada no g•nero.
O conceito de g•nero surgiu a partir de 1980, na tentativa de aumentar o
entendimento a respeito das diferen•as e desigualdades com rela•‹o aos sexos,
que eram entendidas como express›es de comportamentos sociais rigorosos,
ligados por meio das diferen•as biol—gicas entre homem e mulher, com foco nos
aspectos sociais dessa rela•‹o desigual.
A mulher Ž a maior vitima da viol•ncia de g•nero. Estudos confirmam que em
cerca de 95% dos casos de viol•ncia praticada contra a mulher, o homem Ž o
agressor.
As express›es viol•ncia de g•nero e viol•ncia contra a mulher geralmente
s‹o utilizadas como sin™nimos, mas a viol•ncia de g•nero Ž mais abrangente,
alcan•ando tambŽm rela•›es motivadas pela ra•a, etnia, classe, etc.
Preste bastante aten•‹o ˆs defini•›es trazidas pelos incisos do art. 5¼, pois elas
j‡ foram cobradas em provas anteriores.
O QUE ƒ?
ƒ interessante saber que o STJ j‡ decidiu que a Lei Maria da Penha pode ser
aplicada mesmo que n‹o tenha havido coabita•‹o, e mesmo quando as agress›es
ocorrerem quando j‡ se tiver encerrado o relacionamento entre as partes, desde
que guardem v’nculo com a rela•‹o anteriormente existente.
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Art. 7o S‹o formas de viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I - a viol•ncia f’sica, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou
saœde corporal;
II - a viol•ncia psicol—gica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano
emocional e diminui•‹o da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno
desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas a•›es, comportamentos, cren•as
e decis›es, mediante amea•a, constrangimento, humilha•‹o, manipula•‹o, isolamento,
vigil‰ncia constante, persegui•‹o contumaz, insulto, chantagem, ridiculariza•‹o, explora•‹o
e limita•‹o do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause preju’zo ˆ saœde
psicol—gica e ˆ autodetermina•‹o;
III - a viol•ncia sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar,
a manter ou a participar de rela•‹o sexual n‹o desejada, mediante intimida•‹o, amea•a,
coa•‹o ou uso da for•a; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua
sexualidade, que a impe•a de usar qualquer mŽtodo contraceptivo ou que a force ao
matrim™nio, ˆ gravidez, ao aborto ou ˆ prostitui•‹o, mediante coa•‹o, chantagem, suborno
ou manipula•‹o; ou que limite ou anule o exerc’cio de seus direitos sexuais e reprodutivos;
IV - a viol•ncia patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure reten•‹o,
subtra•‹o, destrui•‹o parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho,
documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econ™micos, incluindo os
destinados a satisfazer suas necessidades;
V - a viol•ncia moral, entendida como qualquer conduta que configure calœnia, difama•‹o
ou injœria.
Este dispositivo Ž muito importante para a sua prova. Agora que j‡ vimos a
defini•‹o da viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher, devemos
compreender os detalhes a respeito dos tipos de viol•ncia que pode ser infringida.
N‹o precisamos nos aprofundar numa explana•‹o te—rica mais detalhada acerca
dessas modalidades, pois a pr—pria lei nos fornece as defini•›es.
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A Lei Maria da Penha protege a mulher com rela•‹o ˆ sua liberdade no uso de
sua capacidade reprodutiva. S‹o considerados sexualmente violentos os atos que
impedirem o acesso da mulher a mŽtodos contraceptivos.
A prote•‹o conferida pelo ¤3¡ ˆ mulher v’tima de viol•ncia exige a coordena•‹o
de diversos n’veis no ‰mbito governamental e n‹o governamental, possibilitando
a garantia de direitos fundamentais.
Art. 12. Em todos os casos de viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher, feito o
registro da ocorr•ncia, dever‡ a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes
procedimentos, sem preju’zo daqueles previstos no C—digo de Processo Penal:
I - ouvir a ofendida, lavrar o boletim de ocorr•ncia e tomar a representa•‹o a termo, se
apresentada;
II - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas
circunst‰ncias;
III - remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com o
pedido da ofendida, para a concess‹o de medidas protetivas de urg•ncia;
IV - determinar que se proceda ao exame de corpo de delito da ofendida e requisitar outros
exames periciais necess‡rios;
V - ouvir o agressor e as testemunhas;
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VI - ordenar a identifica•‹o do agressor e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes
criminais, indicando a exist•ncia de mandado de pris‹o ou registro de outras ocorr•ncias
policiais contra ele;
VII - remeter, no prazo legal, os autos do inquŽrito policial ao juiz e ao MinistŽrio Pœblico.
Por favor d• uma aten•‹o especial a esse dispositivo, pois as medidas que devem
ser adotadas imediatamente pela autoridade policial j‡ foram cobradas em provas
anteriores.
O pedido da ofendida poder‡ ser feito oralmente, e caber‡ ao policial redigi-lo.
O pedido deve conter a qualifica•‹o da ofendida e do agressor, o nome e a idade
dos dependentes, e a descri•‹o sucinta do fato e das medidas protetivas
solicitadas.
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Art. 15. ƒ competente, por op•‹o da ofendida, para os processos c’veis regidos por esta
Lei, o Juizado:
I - do seu domic’lio ou de sua resid•ncia;
II - do lugar do fato em que se baseou a demanda;
III - do domic’lio do agressor.
Neste dispositivo quero chamar sua aten•‹o para um aspecto muito importante:
para facilitar o acesso ao Poder Judici‡rio, a mulher v’tima de viol•ncia tem a
op•‹o de buscar o Juizado que seja mais pr—ximo de sua resid•ncia, do local em
que ocorreu o ato de viol•ncia, ou ainda do domic’lio do agressor.
Essa op•‹o, entretanto, diz respeito apenas no que se refere aos processos c’veis,
ou seja, ˆs medidas protetivas, a•›es indenizat—rias, etc.
Art. 29. Os Juizados de Viol•ncia DomŽstica e Familiar contra a Mulher que vierem a ser
criados poder‹o contar com uma equipe de atendimento multidisciplinar, a ser
integrada por profissionais especializados nas ‡reas psicossocial, jur’dica e de saœde.
Maria Berenice Dias diz que um dos maiores avan•os trazidos pela Lei n¡
11.340/2006 foi a cria•‹o dos Juizados de Viol•ncia DomŽstica e Familiar contra
a Mulher, que devem contar com profissionais capacitados e uma equipe
multidisciplinar.
Essa equipe tem a finalidade de prestar ˆ mulher atendimento especializado e
aux’lio no reestabelecimento de sua saœde f’sica e mental, bem como a orienta•‹o
jur’dica adequada para fazer valer seus direitos.
ƒ por essa raz‹o que a lei tambŽm estabelece a obrigatoriedade de, em todos
os atos processuais c’veis ou criminais, a mulher em situa•‹o de
viol•ncia ser acompanhada por advogado. Essa regra comporta uma
exce•‹o, relacionada ˆ situa•‹o em que a mulher pede diretamente ao
magistrado a ado•‹o de medidas protetivas de urg•ncia.
Se for necess‡rio, o magistrado tambŽm pode determinar a atua•‹o de
profissional especializado para realizar avalia•‹o mais profunda, mas esse
profissional deve ser indicado pela equipe multidisciplinar.
A compet•ncia da equipe multidisciplinar Ž detalhada pelo art. 30.
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Art. 17. ƒ vedada a aplica•‹o, nos casos de viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher,
de penas de cesta b‡sica ou outras de presta•‹o pecuni‡ria, bem como a substitui•‹o de
pena que implique o pagamento isolado de multa.
Art. 20. Em qualquer fase do inquŽrito policial ou da instru•‹o criminal, caber‡ a pris‹o
preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de of’cio, a requerimento do MinistŽrio Pœblico
ou mediante representa•‹o da autoridade policial.
Art. 19. As medidas protetivas de urg•ncia poder‹o ser concedidas pelo juiz, a
requerimento do MinistŽrio Pœblico ou a pedido da ofendida.
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Art. 25. O MinistŽrio Pœblico intervir‡, quando n‹o for parte, nas causas c’veis e criminais
decorrentes da viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher.
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Art. 35. A Uni‹o, o Distrito Federal, os Estados e os Munic’pios poder‹o criar e promover,
no limite das respectivas compet•ncias:
I - centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres e respectivos
dependentes em situa•‹o de viol•ncia domŽstica e familiar;
II - casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situa•‹o de
viol•ncia domŽstica e familiar;
III - delegacias, nœcleos de defensoria pœblica, servi•os de saœde e centros de
per’cia mŽdico-legal especializados no atendimento ˆ mulher em situa•‹o de viol•ncia
domŽstica e familiar;
IV - programas e campanhas de enfrentamento da viol•ncia domŽstica e familiar;
V - centros de educa•‹o e de reabilita•‹o para os agressores.
AlŽm de autorizar os entes federados a criar esses —rg‹os, a Lei determina que a
Uni‹o, os Estados, o Distrito Federal e os Munic’pios promovam adapta•›es nos
—rg‹os e programas j‡ existentes no que se refere ˆs situa•›es de viol•ncia
domŽstica e familiar contra a mulher.
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4 - Quest›es
4.1 - Quest›es sem Coment‡rios
QUESTÌO 01 Ð TJDFT Ð Analista Judici‡rio Ð 2013 Ð Cespe
O Estatuto do Idoso imp›e a todo cidad‹o que tenha testemunhado viola•›es
aos preceitos estabelecidos nesse estatuto ou que delas tenha tomado
conhecimento o dever da delatio criminis perante a autoridade competente.
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4.2 Ð Gabarito
1. C 15. E 29. B
2. A 16. A 30. C
3. C 17. C 31. C
4. C 18. E 32. C
5. E 19. C 33. C
6. E 20. C 34. E
7. B 21. E 35. E
8. E 22. C 36. C
9. E 23. B 37. E
14. E 28. A
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Coment‡rios
Essa Ž uma obriga•‹o muito importante, imposta a qualquer cidad‹o, prevista no
art. 6¼ do Estatuto do Idoso
Art. 6o Todo cidad‹o tem o dever de comunicar ˆ autoridade competente qualquer forma
de viola•‹o a esta Lei que tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento.
GABARITO: C
Coment‡rios
A reda•‹o do enunciado pode assustar um pouco, mas o crime cometido pelo
agente Ž tipificado pelo art. 97 do Estatuto do Idoso.
Art. 97. Deixar de prestar assist•ncia ao idoso, quando poss’vel faz•-lo sem risco pessoal,
em situa•‹o de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assist•ncia ˆ saœde,
sem justa causa, ou n‹o pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pœblica:
Pena Ð deten•‹o de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
Par‡grafo œnico. A pena Ž aumentada de metade, se da omiss‹o resulta les‹o corporal de
natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
GABARITO: A
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Coment‡rios
Este crime Ž previsto no art. 108 do Estatuto do Idoso.
Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos,
sem a devida representa•‹o legal:
Pena Ð reclus‹o de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.
GABARITO: C
Coment‡rios
Para responder essa quest‹o Ž necess‡rio lembrar do teor do art. 94 do Estatuto
do Idoso, bem como da ADIN n¼ 3.096-5, por meio da foi dada interpreta•‹o
conforme a Constitui•‹o ao dispositivo. Essa interpreta•‹o foi no sentido de que
apenas o procedimento sumar’ssimo previsto pela Lei n¼ 9.099/1995 deve ser
aplicado aos crimes cuja pena Ž de atŽ 4 anos, e n‹o os institutos
despenalizadores (transa•‹o penal, suspens‹o condicional do processo, etc.).
GABARITO: C
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Coment‡rios
A reten•‹o de cart‹o magnŽtico do idoso nessa situa•‹o constitui crime
aut™nomo, tipificado pelo art. 104 do Estatuto do Idoso.
Art. 104. Reter o cart‹o magnŽtico de conta banc‡ria relativa a benef’cios, proventos ou
pens‹o do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar
recebimento ou ressarcimento de d’vida:
Pena Ð deten•‹o de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa.
GABARITO: E
Coment‡rios
Essa conduta constitui crime aut™nomo, previsto pelo art. 106 do Estatuto do
Idoso.
Art. 106. Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procura•‹o para
fins de administra•‹o de bens ou deles dispor livremente:
Pena Ð reclus‹o de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.
GABARITO: E
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Coment‡rios
A assertiva I est‡ incorreta porque o Estatuto do Idoso regula os direitos das
pessoas com mais de 60 anos. A assertiva III est‡ errada porque a previs‹o de
aplica•‹o do procedimento sumar’ssimo da Lei n¼ 9.099/1995 trazida pelo
Estatuto do Idoso Ž aplic‡vel aos crimes cuja pena m‡xima Ž de 4 anos de
priva•‹o de liberdade. AlŽm disso, lembre-se de que a express‹o Òdo C—digo
PenalÓ foi considerada inconstitucional pelo STF.
GABARITO: B
Coment‡rios
A pena prevista para o crime mencionado Ž de deten•‹o de 6 meses a 3 anos, e
multa. Os crimes de menor potencial ofensivo s‹o aqueles cuja pena m‡xima Ž
de atŽ 2 anos de priva•‹o de liberdade. Lembre-se de que a Lei n¼ 9.099/1995
n‹o se aplica integralmente a esses crimes, mas somente no que diz respeito ao
procedimento sumar’ssimo.
GABARITO: E
Coment‡rios
O pr—prio art. 7¼ da Lei explicita que as formas de viol•ncia domŽstica e familiar
ali previstas n‹o s‹o as œnicas. Isso j‡ torna a quest‹o errada...! J
GABARITO: E
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Coment‡rios
A Sœmula 542 do STJ j‡ deixou claro que a a•‹o penal resultante do crime de
les‹o corporal resultante de viol•ncia domŽstica contra a mulher Ž pœblica
incondicionada.
GABARITO: C
Coment‡rios
Esses crimes s‹o de a•‹o penal pœblica incondicionada, como j‡ ficou claro em
raz‹o da Sœmula 542 do STJ.
GABARITO: E
Coment‡rios
Voc• j‡ sabe que o STF julgou inconstitucional o art. 16 em rela•‹o aos crimes
de les‹o, mas a regra continua valendo em rela•‹o aos crimes de amea•a e contra
a dignidade sexual.
GABARITO: E
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Coment‡rios
A aplica•‹o da Lei Maria da Penha independe de coabita•‹o do agressor com a
v’tima e tambŽm independe de orienta•‹o sexual.
GABARITO: E
Coment‡rios
Cuidado aqui hein? O art. 17 da Lei Maria da Penha veda a aplica•‹o de penas de
cesta b‡sica ou outras de presta•‹o pecuni‡ria, bem como a substitui•‹o de pena
que implique o pagamento isolado de multa.
GABARITO: E
Coment‡rios
Agora nos aparece uma quest‹o trai•oeira. Preste bastante aten•‹o ˆ forma como
a assertiva foi escrita. A express‹o Òconsoante o que disp›e a lei...Ó torna
necess‡rio que voc• conhe•a n‹o s— a posi•‹o dos tribunais superiores sobre o
assunto, mas tambŽm o que est‡ efetivamente escrito na lei. Embora a posi•‹o
do STF seja no sentido de que os crimes que envolvam viol•ncia domŽstica e
familiar contra a mulher s‹o de a•‹o penal pœblica incondicionada, o texto do art.
16 nos d‡ o entendimento de que h‡ crimes cuja a•‹o penal depende de
representa•‹o da ofendida.
GABARITO: E
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Coment‡rios
Na aula de hoje voc• aprendeu que o STF decidiu que a a•‹o penal nos crimes
de viol•ncia familiar e domŽstica contra a mulher Ž pœblica incondicionada.
GABARITO: A
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Coment‡rios
A quest‹o trata de um caso claro de viol•ncia patrimonial e, portanto, a Lei Maria
da Penha Ž perfeitamente aplic‡vel. Da’ j‡ sabemos que as alternativas B e D
est‹o incorretas. A alternativa A est‡ incorreta porque a Lei n‹o prev• o
pagamento de cestas b‡sicas como pena. A alternativa E est‡ incorreta porque a
mulher v’tima de viol•ncia n‹o deve entregar pessoalmente intima•‹o ou
notifica•‹o ao agressor, nos termos do art. 21.
Apenas uma observa•‹o quanto ˆ letra C, que Ž a nossa resposta: normalmente
o Juiz s— pode decretar pris‹o preventiva durante a fase processual. A Lei Maria
da Penha abre uma exce•‹o, permitindo que isso ocorra ainda no curso do
inquŽrito policial.
GABARITO: C
Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta porque a pris‹o preventiva do agressor s— pode ser
decretada pelo Juiz, de of’cio, a requerimento do MinistŽrio Pœblico ou mediante
representa•‹o da autoridade policial. A alternativa B est‡ incorreta porque, no
que se refere aos crimes de viol•ncia contra a mulher, Ž proibida a aplica•‹o de
penas de cesta b‡sica ou outras de presta•‹o pecuni‡ria, bem como a
substitui•‹o de pena que implique o pagamento isolado de multa. A alternativa
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Coment‡rios
Vamos relembrar a defini•‹o de viol•ncia sexual trazida pela Lei Maria da Penha.
GABARITO: C
Coment‡rios
O art. 11 da Lei n¡ 11.340/2006 estabelece claramente o dever da autoridade
policial de, se necess‡rio, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de
seus pertences do local da ocorr•ncia ou do domic’lio familiar.
GABARITO: C
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Coment‡rios
A Lei Maria da Penha abrange a viol•ncia ocorrida no ‰mbito da unidade
domŽstica, no ‰mbito da fam’lia, e em qualquer rela•‹o ’ntima de afeto,
independente de coabita•‹o. Vamos relembrar os conceitos?
O QUE ƒ?
GABARITO: E
Coment‡rios
A defini•‹o de unidade domŽstica est‡ de acordo com o art. 5o da Lei Maria da
Penha.
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GABARITO: C
Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta porque a viol•ncia patrimonial, como definida pela
lei, tambŽm diz respeito aos instrumentos de trabalho da mulher. A alternativa C
est‡ incorreta porque o art. 17 veda a aplica•‹o, nos casos de viol•ncia domŽstica
e familiar contra a mulher, de penas de cesta b‡sica ou outras de presta•‹o
pecuni‡ria, bem como a substitui•‹o de pena que implique o pagamento isolado
de multa. A alternativa D est‡ incorreta porque a lei n‹o menciona a licen•a
pr•mio, que inclusive j‡ extinta h‡ muitos anos no n’vel federal. A alternativa E
est‡ incorreta porque as medidas podem ser decretadas pela autoridade judici‡ria
de of’cio, nos termos do art. 20.
GABARITO: B
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Coment‡rios
A atua•‹o do MinistŽrio Pœblico Ž disciplinada pelos arts. 25 e 26 da lei. A
alternativa A est‡ incorreta porque o MP intervŽm tanto nas causas criminais
quanto nas c’veis decorrentes de viol•ncia domŽstica contra a mulher. A
alternativa C est‡ incorreta porque expressa uma compet•ncia do Juiz. A
alternativa D trata de uma compet•ncia da autoridade policial. A alternativa E
trata de uma compet•ncia do Juiz.
GABARITO: B
Coment‡rios
Mais uma vez a banca tenta enganar voc• mencionando a viol•ncia psicol—gica,
mas trazendo a defini•‹o de viol•ncia moral.
GABARITO: E
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Coment‡rios
O rol de medidas de assist•ncia consta no art. 9o, ¤3o. A œnica medida que n‹o
consta no rol Ž o acesso a benef’cio emergencial.
GABARITO: E
Coment‡rios
Nossa resposta Ž alternativa C, pois a banca menciona a viol•ncia domŽstica, que
Ž g•nero, mas na realidade traz a defini•‹o da viol•ncia patrimonial.
GABARITO: C
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Coment‡rios
A assertiva I est‡ correta, pois o art. 41 da Lei Maria da Penha determina que
aos crimes praticados com viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher,
independentemente da pena prevista, n‹o se aplica a Lei no 9.099/1995. A
assertiva II est‡ correta, pois, de acordo com o art. 22, o juiz pode determinar
que o agressor n‹o mantenha contato com a ofendida, dentre outras medidas. A
assertiva III est‡ incorreta, pois o art. 14 faculta a cria•‹o de juizados espec’ficos
para o julgamento e execu•‹o das causas decorrentes da pr‡tica de viol•ncia
domŽstica e familiar contra a mulher. Lembre-se, porŽm, de que o STF j‡ se
manifestou no sentido de que eles n‹o s‹o —rg‹os competentes para julgar os
crimes cometidos no ‰mbito da Lei Maria da Penha.
GABARITO: A
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Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta porque o autor n‹o precisa coabitar com a v’tima.
A alternativa C est‡ incorreta porque n‹o faz o menor sentido... A alternativa D
est‡ incorreta porque o autor n‹o precisa ser parente da v’tima. Diga-se de
passagem que c™njuges n‹o s‹o considerados parentes para o Direito Civil, ok?
A alternativa E est‡ incorreta porque a viol•ncia pode ocorrer em diferentes
locais.
GABARITO: B
Coment‡rios
Apesar de o art. 16 da Lei n¡ 11.343/2006 mencionar a necessidade de
representa•‹o da v’tima, o STF j‡ decidiu que os crimes de les‹o processados no
‰mbito da Lei Maria da Penha devem ser considerados de a•‹o penal pœblica
incondicionada.
GABARITO: C
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Coment‡rios
A œnica alternativa errada Ž a letra C. Voc• j‡ sabe que o STJ decidiu que n‹o Ž
necess‡rio que haja coabita•‹o para que seja aplicada a Lei Maria da Penha.
GABARITO: C
Coment‡rios
A Lei n¡ 11.343/2006 autoriza expressamente a decreta•‹o da pris‹o preventiva
do agressor. Para responder corretamente a quest‹o, tambŽm Ž necess‡rio ter
em mente que a Lei Maria da Penha tambŽm determina a puni•‹o da agress‹o
psicol—gica.
GABARITO: C
Coment‡rios
A Lei Maria da Penha operou uma modifica•‹o na Lei de Execu•›es Penais, de
forma a autorizar expressamente o magistrado a determinar o comparecimento
obrigat—rio do agressor a programas de recupera•‹o e reeduca•‹o.
GABARITO: C
Coment‡rios
A Lei Maria da Penha pro’be expressamente que a v’tima entregue intima•‹o ao
agressor. Esse tipo de determina•‹o por parte do Poder Judici‡rio ofenderia toda
a sistem‡tica protetiva estabelecida pela lei.
GABARITO: E
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Coment‡rios
As medidas protetivas de urg•ncia poder‹o ser concedidas de imediato,
independente de audi•ncia das partes e de manifesta•‹o do MinistŽrio Pœblico,
devendo este ser prontamente comunicado.
GABARITO: E
Coment‡rios
A Lei Maria da Penha contŽm dispositivo expresso proibindo a aplica•‹o da Lei n¡
9.099/1995. A constitucionalidade desse dispositivo, inclusive, j‡ foi confirmada
pelo STF.
GABARITO: C
Coment‡rios
O erro da quest‹o est‡ no prazo. A autoridade policial ter‡ prazo de 48 horas
para remeter ao juiz o pedido da ofendida para concess‹o de medidas protetivas
de urg•ncia. Recebido o pedido, o juiz ter‡ mais 48 horas para decidir.
GABARITO: E
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Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta porque n‹o existe essa previs‹o de praz o de 48h
para decreta•‹o da pris‹o. Na realidade, a pris‹o preventiva poder‡ ser decretada
em qualquer fase do inquŽrito policial ou da instru•‹o criminal. A alternativa C
est‡ incorreta porque a separa•‹o e corpos Ž medida de urg•ncia com rela•‹o ˆ
ofendida. A alternativa D est‡ incorreta porque, mais uma vez, a determina•‹o
do afastamento da mulher e seus filhos do lar, sem preju’zo dos direitos relativos
a bens, guarda dos filhos e alimentos Ž medida de urg•ncia com rela•‹o ˆ
ofendida.
GABARITO: B
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Coment‡rios
Esta quest‹o enfatiza um aspecto importante dos crimes que envolvem a
viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher. Segundo a jurisprud•ncia dos
Tribunais Superiores, estamos falando de crimes de a•‹o penal pœblica
incondicionada, ou seja, o oferecimento da a•‹o penal independe de qualquer ato
da v’tima.
GABARITO: E
Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta porque o afastamento de JosŽ da resid•ncia pode
ser decretado imediatamente pelo juiz, nos termos do art. 22, II. A alternativa
B est‡ incorreta porque o prazo de 48h Ž concedido pela lei ˆ autoridade policial
para que remeta expediente ao juiz com o pedido da ofendida para concess‹o
de medidas protetivas de urg•ncia. A alternativa C est‡ incorreta porque a lei
pro’be que a ofendida entregue intima•‹o ou notifica•‹o ao agressor (art. 21).
A alternativa E est‡ incorreta porque a pris‹o preventiva poder‡ ser decretada a
qualquer tempo pelo juiz (art. 20).
GABARITO: D
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Coment‡rios
A jurisprud•ncia do STF j‡ Ž pac’fica no sentido de que, para que se configurem
os crimes envolvendo viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher, n‹o Ž
necess‡rio que haja coabita•‹o entre o sujeito ativo e a v’tima.
GABARITO: E
5 - Resumo da Aula
Para finalizar o estudo da matŽria, trazemos um resumo dos
principais aspectos estudados ao longo da aula. Nossa
sugest‹o Ž a de que esse resumo seja estudado sempre
previamente ao in’cio da aula seguinte, como forma de
ÒrefrescarÓ a mem—ria. AlŽm disso, segundo a organiza•‹o de
estudos de voc•s, a cada ciclo de estudos Ž fundamental
retomar esses resumos.
O Estatuto do Idoso regula os direitos das pessoas com idade igual ou superior a
60 (sessenta) anos.
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A Lei n¼ 9.099/1995 deve ser aplicada aos crimes previstos no Estatuto do Idoso,
quando a pena m‡xima n‹o ultrapassar 4 anos. Entretanto, essa aplica•‹o deve
ocorrer apenas no que diz respeito ao procedimento sumar’ssimo, e n‹o ˆs
medidas despenalizadoras.
Art. 100. Constitui crime pun’vel com Art. 101. Deixar de cumprir, retardar
reclus‹o de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e ou frustrar, sem justo motivo, a execu•‹o
multa: de ordem judicial expedida nas a•›es em
que for parte ou interveniente o idoso:
I Ð obstar o acesso de alguŽm a
qualquer cargo pœblico por motivo de idade; Pena Ð deten•‹o de 6 (seis) meses a
1 (um) ano e multa.
II Ð negar a alguŽm, por motivo
de idade, emprego ou trabalho;
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Art. 106. Induzir pessoa idosa sem Art. 107. Coagir, de qualquer
discernimento de seus atos a outorgar modo, o idoso a doar, contratar, testar
procura•‹o para fins de administra•‹o de ou outorgar procura•‹o:
bens ou deles dispor livremente:
Pena Ð reclus‹o de 2 (dois) a 5
Pena Ð reclus‹o de 2 (dois) a 4 (cinco) anos.
(quatro) anos.
Art. 108. Lavrar ato notarial que Art. 109. Impedir ou embara•ar ato
envolva pessoa idosa sem do representante do MinistŽrio Pœblico ou
discernimento de seus atos, sem a de qualquer outro agente fiscalizador:
devida representa•‹o legal:
Pena Ð reclus‹o de 6 (seis) meses a 1
Pena Ð reclus‹o de 2 (dois) a 4 (um) ano e multa.
(quatro) anos.
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O QUE ƒ?
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Quando n‹o for parte, o MinistŽrio Pœblico ser‡ competente para intervir em
todas as causas c’veis e criminais que tratem da viol•ncia domŽstica e
familiar contra a mulher.
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6 - Considera•›es Finais
Caro amigo, chegamos ao final desta nossa aula demonstrativa! Estudamos hoje
leis pequena e de f‡cil compreens‹o, mas que vem sendo cobrada com uma certa
frequ•ncia em provas de legisla•‹o penal.
Espero que voc• tenha gostado deste aperitivo e decida preparar-se com o
EstratŽgia! Se tiver ficado alguma dœvida por favor me procure no f—rum. Estou
tambŽm dispon’vel no e-mail e nas redes sociais.
Grande abra•o!
Paulo Guimar‹es
professorpauloguimaraes@gmail.com
www.facebook.com/profpauloguimaraes
@pauloguimaraesf
@profpauloguimaraes
(61) 99607-4477
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