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CONSULTORIA-GERAL DA UNIÃO
CONSULTORIA JURÍDICA JUNTO AO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS, BWCO "V", 9° ANDAR, SALA 935, CEP: 70065-900, BRASÍLIA/DF,
FONE: (61) 2032-5252
PARECER n. 00138/2016/CONJUR-MME/CGU/AGU
NUP: 48403.830342/2006-44
INTERESSADOS: CVRD COMPANIDA VALE DO RIO DOCE
ASSUNTOS: Recurso. Ato administrativo de indeferimento de alvará de pesquisa sem vício de legalidade.
7. No mérito, melhor sorte não socorre ao recorrente, isto porque, consoante narrado anteriormente
cuida-se de Recurso contra decisão do Diretor-Geral do DNPM que indeferiu alvará de pesquisa do interessado,
por descumprimento de exigência formulada.
8. Com efeito, ao analisar o processo verificou a autarquia que a parte da área do processo está
inserido em unidade de conservação de proteção integral.
9. Para e solução do problema, o DNPM solicitou por meio do oficio n° 208/2007-0UTORGA
/3°DS/DNPM, fls. 39, a retirada da interferência com a área do Parque Federal e ART do responsável técnico.
Contudo, ante o não atendimento das exigências formuladas, outra solução não restou ao superintendente que
indeferir o alvará de pesquisa, por incidência expressa do art. 17, §§ 1° e 2° do Código de Mineração, verbis:
"Art. 17. Será indeferido de plano pelo Diretor-Geral do DNPM o requerimento
desacompanhado de qualquer dos elementos de instrução referidos nos incisos I a Vil do
artigo anterior
§ 1°. Será de sessenta dias, a contar da data da publicação da respectiva intimação no
Diário Oficial da União, o prazo para cumprimento de exigências formuladas pelo DNPM
sobre dados complementares ou elementos necessários à melhor instrução do processo.
§ 2°. Esgotado o prazo de que trata o parágrafo anterior, sem que haja o requerente
cumprido a exigência, o requerimento será indeferido pelo Diretor-Geral do DNPM."
10. Desta forma, pode-se concluir que o indeferimento foi sem qualquer mácula de legalidade, a
decisão mais acertada, tendo em conta a incidência dos princípios da legalidade, previsto no art. 37, caput, da
Constituição Federal de 1988, e da supremacia do interesse público sobre o particular.
CONCLUSÃO
À consideração superior. ~
Brasília, 10 de março de 2016.
MAT. SIAPE N° 1507915
DESPACHO no 220/2016/CONJUR-MME/CGU/AGU
NUP: 48403.830342/2006-44.
INTERESSADOS: CVRD COMPANHIA VALE DO RIO DOCE.
ASSUNTOS: Recurso. Ato administrativo de indeferimento de alvará de pesquisa sem vício de legalidade.
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TICIANA FREITAS DE SOUSA
Consultora Jurídica