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FIBRA ÓPTICA
Allison Bastos
César Henrique de Oliveira Pereira
Eduardo Assis Rocha
Jacqueline dos Santos Marques Freitas
João Paulo Alves dos Santos
Luiz Carlos Campos
UNIBH
Belo Horizonte
2004
ÍNDICE
Pagina
1.0 Introdução 5
2.0 História 6
2.1 História da Fibra Óptica Mundial 6
2.2 História da Fibra Óptica no Brasil 11
3.0 Regulamentação 13
3.1 Normas Técnicas 13
3.1.1 Normas para Cabeamento Estruturados 13
Fibra Óptica
1
5.1.3 Testes das fibras puxadas 38
7.0 Atenuação 47
7.1 Absorção 48
7.1.1 Absorção material 48
7.1.2 Absorção do íon OH¯ 49
7.1.3 Absorção Mecânica 49
7.2 Espalhamento 51
7.3 Propriedades das Fibras Óticas 52
7.3.1 Imunidade a Interferências 52
7.3.2 Ausência de diafonia 52
7.3.3 Isolação elétrica 53
7.4 Dispersão 53
7.4.1 Dispersão Modal 53
7.4.2 Disperção Cromática 54
2
7.4.2.1 Disperção Material 54
7.4.2.2 Disperção de guia de onda 55
9.0 Desvantagens 62
9.1 Fragilidade das fibras ópticas sem 62
encapsulamentos
9.2 Dificuldade de conexão das fibras ópticas 62
9.3 Acopladores tipo T com perdas muito altas 62
9.4 Impossibilidade de alimentação remota de 62
repetidores
9.5 Falta de padronização dos componentes 63
ópticos
3
10.3 Rede Telefônica 65
10.4 Rede Digital de Serviços Integrados 66
(RDSI)
10.5 Cabos Submarinos 66
10.6 Uso de Fibras Ópticas na Medicina: 67
10.7 Laser de Fibra 67
10.8 Uso de Fibras Ópticas em Telecomunicações 68
10.9 Comunicações 69
10.10 Redes Locais de Computadores 70
10.11 Televisão por Cabo (CATV) 72
10.12 Sistemas de Energia e Transporte 73
10.13 Aplicações da Fibra Óptica para fins 73
Militares
10.14 Aplicações Específicas 74
11.0 Atualidades 75
11.1 Mercado Brasileiro 75
11.2 Aplicações futuras 76
12.0 Conclusão 79
4
1.0 Introdução
5
Ao longo desse trabalho será possível se conhecer um pouco
mais sobre essa tecnologia, de uma maneira pratica e
objetiva, além de entender porque as fibras ópticas vêm
pouco a pouco substituindo a utilização dos cabos nas
telecomunicações.
2.0 História
6
Figura 2 – Linha do Tempo [1]
7
braços mecânicos, instalados no alto de torres
(velocidade de 1 bit por segundo)
• 1800: O Sr. William Herschel descobriu a parte
infravermelha do espectro.
• 1801: Ritter descobre a parte ultravioleta do
espectro.
• 1830: Telégrafo com código Morse (digital) chegava a
alcançar mil km, o equivalente a velocidade de 10 bits
por segundo, com os repetidores.
• 1864: O físico teórico escocês, James C. Maxwell
(1831-1879), criou o termo campo eletromagnético após
a publicação da sua teoria eletromagnética da luz.
• 1866: Primeira transmissão transatlântica de
telégrafo.
• 1870: John Tyndal (1820-1893) mostrou a Royal Society
que a luz se curva para acompanhar um esguicho d’água,
ou seja, pode ser guiada pela água.
• 1876: Invenção do telefone analógico por Graham Bell
• 1880: O engenheiro William Wheeler, recebeu uma
patente pela idéia de “conduzir” intensas fontes de
luz para salas distantes de um prédio. O escocês
naturalizado americano, Alexander Graham BELL (1847-
1922), inventou o Photophone, um sistema que
reproduzia vozes pela conversão de luz solar em sinais
elétricos (telefone óptico).
• 1926: John L. Baird patenteia uma TV a cores primitiva
que utilizava bastões de vidro para transportar luz.
• 1930: Lamb realizou primeiros experimentos de
transmissão de luz através de fibras de vidro,
Alemanha.
• 1940: O primeiro cabo coaxial transporta até 300
ligações telefônicas ou um canal de TV.
8
• 1950: Brian O´BRIEN do American Optical Company e
Narinder Singh Kanpany , físico indiano do Imperial
College of Science and Technology de Londres,
desenvolveram fibras transmissoras de imagens, hoje
conhecidas por Fiberscopes.
• 1956: O físico indiano Narinder Singh Kanpany inventa
a fibra óptica: desenvolveram a idéia de uma capa de
vidro sobre um bastão fino de vidro para evitar a
“fuga” da luz pela superfície.
• 1958: Arthur Schwalow e Charles Townes inventam o
laser.
• 1960: Theodore Maiman, do Hughes Labs (EUA), construiu
o primeiro laser a cristal de rubi.
• 1961: Javan e colaboradores construíram o primeiro
laser a gás HeNe, para a região do infravermelho (1150
nm). Em 1962 surge o laser HeNe para 632,8 nm.
• 1962: Foi inventado o primeiro fotodetector PIN de
silício de alta velocidade (EUA).
• 1966: Charles Kao e A. Hockham do Standard
Communication Laboratory (UK), publicaram um artigo
propondo fibras ópticas como meio de transmissão
adequado se as perdas fossem reduzidas de 1000 para 20
dB/km.
Início da corrida mundial pela fibra de menor
atenuação !!!
• 1968: Primeiro diodo laser com dupla heteroestrutura,
DHS, (EUA).
• 1970: Kapron e Keck quebram a barreira dos 20 dB/km
produzindo uma fibra multimodo com 17 dB/km em 632,8
nm (Corning Glass Works, USA).
• 1972: Novamente, Corning Glass lança uma fibra
multimodo com 4 dB/km.
9
• 1973: Um link telefônico de fibras ópticas foi
instalado no EUA.
• 1976: O Bell Laboratories instalou um link telefônico
em de 1 km em Atlanta e provou ser possível o uso da
fibra para telefonia, misturando técnicas
convencionais de transmissão. O primeiro link de TV a
cabo com fibras ópticas foi instalado em Hastings
(UK). A empresa Rank Optics em Leeds (UK) fabrica
fibras de 110 nm para iluminação e decoração.
• 1978: Começa, em vários pontos do mundo, a fabricação
de fibras ópticas com perdas menores do que 1,5 dB/km,
para as mais diversas aplicações.
• 1979: MYA e colaboradores, Japão, anunciam a primeira
fibra monomodo (SMF) com 0,20 dB/km em 1550 nm.
• 1981: Ainslie e colegas (UK) demonstram a SMF com
dispersão nula em 1550 nm.
• 1983: Introduzida a fibra monomodo com dispersão nula
em 1310 nm – G652.
• 1985: Introduzida a fibra monomodo de dispersão
deslocada (DS) – G653.
• 1988: Operação do primeiro cabo submarino, TAT-8,
entre EUA, França e Inglaterra.
• 1989: Introdução comercial dos amplificadores ópticos
dopados com érbio.
• 1994: Introduzida a fibra de dispersão nula (NZD) em
1500 nm – G655.
• 2001: A fibra óptica movimenta cerca de 30 bilhões de
dólares a cada ano.
• 2004: As pesquisas avançam em direção à caracterização
e fabricação de fibras fotônicas.
10
2.2 História da Fibra Óptica no Brasil
11
utilizadas no Brasil. Acopladores por fusão a fibra, que
servem para juntar os núcleos duas ou mais fibras,
desenvolvidos nos laboratórios do grupo foram repassados ao
CPQD, juntamente com os recursos humanos. Esta tecnologia
foi transferida para as empresas AGC-Optosystems e AsGa.
Essas empresas exportam produzem os acopladores para o
mercado nacional e para exportação.
12
3.0 Regulamentação
13
Data: Publicado 1992, parte 568ª, desde outubro de 1995.
14
material (no experimento de Tyndall esse material era
água), pode concluir suas experiências que o levaram à
invenção da fibra óptica. A fibra óptica é um excelente
meio de transmissão utilizado em sistemas que exigem alta
largura de banda, tais como: o sistema telefônico,
videoconferência, redes locais (LANs), etc. Há basicamente
duas vantagens das fibras ópticas em relação aos cabos
metálicos: A fibra óptica é totalmente imune a
interferências eletromagnéticas, o que significa que os
dados não serão corrompidos durante a transmissão. Outra
vantagem é que a fibra óptica não conduz corrente elétrica,
logo não haverá problemas com eletricidade, como problemas
de diferença de potencial elétrico ou problemas com raios.
O princípio fundamental que rege o funcionamento das fibras
ópticas é o fenômeno físico denominado reflexão total da
luz. Para que haja a reflexão total a luz deve sair de um
meio mais para um meio menos refringente, e o ângulo de
incidência deve ser igual ou maior do que o ângulo limite
(também chamado ângulo de Brewster). [4]
Para ter uma idéia dos dois fenômenos imagine uma pessoa à
beira de um lago de águas calmas e límpidas. Se ela olhar
próximo a seus pés possivelmente verá os peixes e a
15
vegetação em baixo da água. Se, ao contrário, observar a
outra borda do lago verá refletido na água as imagens de
árvores ou outros objetos lá localizados. Porque a água e o
ar possuem índices de refração diferentes, o ângulo que um
observador olha a água influencia a imagem vista. [1]
16
Observamos experimentalmente que a reflexão e a refração
obedecem às seguintes leis:
17
exatamente igual a 1 ; no ar, n é muito próximo de 1,0 (uma
aproximação que faremos com freqüência). Não existe índice
de refração menor que 1.
18
Figura 6 – Índice de refração do quartzo fundido [10]
19
incidindo na superfície de separação vidro-ar. O componente
azul é, novamente, mais refratado que o vermelho, mas agora
Ø2b > Ø2r.
20
Quando seus olhos interceptam as cores separadas pelas
gotas de chuva, o vermelho vem das gotas ligeiramente mais
inclinadas que aquelas de onde vem a cor azul, e as cores
intermediárias vêm das gotas com ângulos intermediários. As
gotas que separam as cores subtendem um ângulo de cerca de
42°, a partir de um ponto diretamente oposto ao Sol. Se a
chuva é forte e brilhantemente iluminada, você vê um arco
colorido, com o vermelho em cima e o azul embaixo.
21
Figura 10 – Um arco-íris e a separação das cores [10]
22
porém com índices de refração diferentes. O índice de
refração do núcleo (n1) é sempre maior que o índice de
refração da casca (n2). Se o ângulo de incidência da luz em
uma das extremidades da fibra for menor que um dado ângulo,
chamado de ângulo crítico ocorrerá à reflexão total da luz
no interior da fibra. [3]
23
• Núcleo: O núcleo é um fino filamento de vidro ou
plástico, medido em micra (1 ηm = 0,000001m), por onde
passa a luz. Quanto maior o diâmetro do núcleo mais
luz ele pode conduzir.
• Casca: Camada que reveste o núcleo. Por possuir índice
de refração menor que o núcleo ela impede que a luz
seja refratada, permitindo assim que a luz chegue ao
dispositivo receptor.
• Capa: Camada de plástico que envolve o núcleo e a
casca, protegendo-os contra choques mecânicos e
excesso de curvatura.
• Fibras de resistência mecânica: São fibras que ajudam
a proteger o núcleo contra impactos e tensões
excessivas durante a instalação. Geralmente são feitas
de um material chamado kevlar, o mesmo utilizado em
coletes a prova de bala.
• Revestimento externo: É uma capa que recobre o cabo de
fibra óptica. [3]
24
modo que a luz tenha vários modos de propagação, ou seja, a
luz percorre o interior da fibra óptica por diversos
caminhos. E também porque os conectores e transmissores
ópticos utilizados com elas são mais baratos. [1]
25
Figura 14 – Fibra Óptica Multimodo ID [1]
26
de Banda de 1Ghz), isso em relação as fibras de multimodo
de índice Degrau.
27
As características destas fibras são muito superiores às
multimodos, banda passante mais larga, o que aumenta a
capacidade de transmissão. Apresenta perdas mais baixas,
aumentando, com isto, a distância entre as transmissões sem
o uso de repetidores de sinal. Os enlaces com fibras
monomodo, geralmente, ultrapassam 50 km entre os
repetidores.
28
de incidência maiores do que Øc, como os dos raios f, e, g,
não há raio refratado, e toda a luz é refletida, efeito
conhecido como reflexão interna total.
29
feixe sendo submetido a várias curvas, a luz alcança a
outra extremidade, iluminando o estômago do paciente. Parte
da luz é, então, refletida no interior do estômago e retoma
pelo outro feixe, de forma análoga, sendo detectada, e
convertida em imagem num monitor de vídeo, oferecendo ao
médico uma visão interior do órgão. [10]
30
Figura 19 – Fibra Óptica [10]
31
Figura 20 – Fabricação da Preforma [7]
32
vidro do núcleo. A fabricação da pré-forma é totalmente
automatizada e leva horas para ser completada. [7]
33
oxigênio e hidrogênio, usa-se um plasma não isotérmico
formado por uma cavidade ressonante de microondas para a
estimulação dos gases no interior do tubo de sílica.
34
relativamente grande, o que proporcionam fibras de grande
comprimento (40 km ou mais). Após essas etapas teremos uma
preforma porosa (opaca) e com o mandril em seu centro.
35
Obtém-se assim uma preforma porosa que é cristalizada num
forno elétrico à temperatura de 1500oC. Este processo obtém
preforma com grande diâmetro e grande comprimento,
tornando-o extremamente produtivo.
36
Figura 25 – Torre de puxamento [1]
37
puxadas a velocidades entre 10 e 20 m/s. O produto final,
ou seja, a fibra óptica é enrolada em carretéis. [1]
38
temperatura de operação, habilidade de condução de luz sob
a água.
Depois que os carretéis de fibras passam pelos testes de
qualidade e são aprovados eles serão vendidos a empresas
que fabricam cabos. [1]
39
6.1 Processo de Emenda
6.1.1 Limpeza
6.1.2 Decapagem
6.1.3 Clivagem
40
perfeita emenda. É nesta etapa que devemos ter o máximo de
cuidado com o manuseio da fibra, é desta etapa que sairá a
fibra pronta para a emenda.
41
6.2.2 Fatores Extrínsecos
42
6.3.1 Emenda por Fusão
1. Limpeza
2. Decapagem
3. Clivagem
4. Inserção do protetor de emenda, “Tubete Termo
Contrátil”;
5. Colocação das fibras no dispositivo V Groove da
máquina de fusão;
6. Aproximação das fibras até cerca de 1µm;
7. Fusão através de arco voltaico;
8. Colocação do protetor e aquecimento.
43
Figura 26 – Esquemática do dispositivo de fusão das
fibras [8]
1. Limpeza
2. Decapagem
3. Clivagem
4. Inserção de cada extremidade da fibra em uma
extremidade do conector
5. Verificação da correta posição das fibras
6. Fechamento do conector
44
6.5 Emenda Óptica por Conectorização
45
Figura 28 – Modelo de emenda usando conector, adaptador.
[8]
46
6.6.2 Conectores
7.0 Atenuação
47
(ou repetidor), que não conseguirá captar a informação
transmitida.
7.1 Absorção
48
7.1.2 Absorção do íon OH¯
49
Figura 30 – Reflexão Interna [6]
50
Figura 32 – Atenuação Fibra óptica [6]
7.2 Espalhamento
51
Esse espalhamento está sempre presente na fibra óptica e
determina o limite mínimo de atenuação nas fibras de sílica
na região de baixa atenuação. A atenuação neste tipo de
1
espalhamento é proporcional a λ .
4
52
7.3.3 Isolação elétrica
7.4 Dispersão
53
viajam com a mesma velocidade, pois o índice de refração é
constante em todo o núcleo. Logo, os modos de alta ordem
(que percorrem caminho mais longo) demorarão mais tempo
para sair da fibra do que os modos de baixa ordem. Neste
tipo de fibra, a diferença entre os tempos de chegada é
dado por = ∆t1, onde;
54
A dispersão provocada pela dispersão material é dada por
∆λ dn
D=
c dλ , onde.
55
8.1 Banda passante potencialmente enorme
56
As fibras ópticas apresentam atualmente perdas de
transmissão extremamente baixas, desde atenuações típicas
da ordem de 3 a 5 dB/Km na região em torno de 0,85mm até
perdas inferiores a 0,2 dB/Km para operação na região de
1,55 mm.
57
Perdas na Freqüência equivalente a metade da taxa de transmissão
Meio de Transmissão
(dB/km)
1,544 Mbps 6,312Mbps 44,736Mbps
Par trançado 26 AWG 24 48 128
Par trançado 19 AWG 10,8 21 56
Cabo coaxial 0,95mm 2,1 4,5 11
Fibra óptica 3,5 3,5 3,5
58
não necessitarem de blindagem metálica, podem ser
instalados convenientes, por exemplo, junto as linhas de
transmissão de energia elétrica. A imunidade e pulsos
eletromagnéticos (EMP) é outra característica importante
das fibras ópticas.
59
capacidade, um cabo de 7,6cm de diâmetro com 900 pares
metálicos. Quanto ao peso, um cabo metálico de cobre de 94
quilos pode ser substituído por apenas 3,6 quilos de fibra
óptica.
60
O vidro com que as fibras ópticas são fabricadas é feito
principalmente a partir do quartzo, um material que, ao
contrário do cobre, é abundante na crosta terrestre. Embora
a obtenção de vidro ultra puro envolva um processo
sofisticado, ainda relativamente caro, a produção de fibras
ópticas em larga escala tende gradualmente a superar esse
inconveniente. Com relação aos cabos coaxiais, as fibras
ópticas já são atualmente competitivas, especialmente em
sistemas de transmissão a longa distância, onde a maior
capacidade de transmissão e o maior espaçamento entre
repetidores permitidos repercutem significativamente nos
custos de sistemas.
61
O uso de fibras ópticas, na prática tem as seguintes
implicações que podem ser consideradas como desvantagem em
relação aos suportes de transmissão convencional:
62
A relativa imaturidade e o continuo avanço tecnológico não
tem facilitado o estabelecimento de padrões para os
componentes de sistemas de transmissão por fibras ópticas.
[10]
10.1.1 Sensores
63
Sensores interferométricos utilizando Fibras monomodo. São
usados dois “braços” de Fibras com comprimentos iguais aos
quais é acoplada luz. Um dos braços atua como referência e
o outro vai ser submetido a algum distúrbio do ambiente. A
luz de saída das duas Fibras é recombinada, formando um
padrão de interferência. À medida que o braço sensor sofre
as influências do distúrbio, as franjas de interferência se
deslocam a uma razão que é proporcional à intensidade do
distúrbio cuja magnitude se deseja medir;
64
Sensores químicos construído com o emprego de uma membrana
permeável numa das extremidades da Fibra. A membrana contém
um indicador reversível que responde a um estímulo químico
mudando sua absorção ou luminescência.
65
A alta capacidade de transmissão e o alcance máximo sem
repetidores, permitidos pelos sistemas de transmissão por
fibras ópticas minimizam os custos por circuito telefônico,
oferecendo vantagens econômicas significativas.
66
a 100 km serão perfeitamente realizáveis. Além disso, as
fibras ópticas oferecem facilidades operacionais (dimensão
e peso menores) e uma maior capacidade de transmissão,
contribuindo significativamente para atender à crescente
demanda por circuito internacionais de voz e dados, a um
custo mais baixo ainda que os enlaces via satélite.
67
amplificador (o sinal a ser amplificado coincide com algum
pico de fluorescência) ou como um laser, se inserida entre
dois espelhos convenientemente selecionados. [9]
68
Fibras multimodo de índice gradual também são preferidas
quando o bom acoplamento com a fonte de luz é mais
importante do que a atenuação do sinal na Fibra, ou ainda
quando há preocupação com radiação, uma vez que estas
Fibras podem ser construídas com núcleo de pura sílica que
não é grandemente afetado pela radiação. [11]
10.9 Comunicações
69
um radar e a estação de processamento de sinais podem, por
exemplo, ser mais longas garantindo maior segurança ao
pessoal de operação. [9]
70
As redes de computadores a longa distância utilizam-se dos
meios de transmissão comum à rede telefônica. Embora
geralmente usem técnicas distintas (comutação de pacotes,
modem etc.) essas redes a longa distância são implantadas
ou integradas nos mesmos suportes físicos de transmissão da
rede telefônica. Assim sendo, o uso de fibras ópticas em
sistemas de comunicação de dados a longa distância
acompanha a evolução da aplicação de fibras ópticas na rede
telefônica (cabos troncos, cabos submarinos, RDSI etc.)
71
fibras ópticas têm sido utilizadas, por exemplo, para
interligar, em distâncias curtas, câmeras de TV e estúdios
ou estações monitoras externas instaladas em veículos.
Também nos circuitos fechados de TV, associados os sistemas
educacionais ou a sistemas de supervisão e controle de
tráfego e segurança em usinas ou fábricas, tem-se utilizado
fibras ópticas como suporte de transmissão. Entretanto, a
aplicação maior consumidora de fibras ópticas para a
transmissão de sinais de vídeo é constituída pelos sistemas
de televisão por cabo (CATV).
72
comunicações incluem, além de serviços de comunicação
telefônica, serviços de telemetria, supervisão e controle
ao longo do sistema. As distâncias envolvidas podem ser de
alguns quilômetros ao longo de linhas de transmissão ou
linhas férreas. Embora estes sistemas geralmente não
requeiram grandes bandas passantes, o uso de fibras ópticas
é atraente, principalmente em função de suas qualidades de
imunidade eletromagnética, isolação elétrica e baixas
perdas. Sistemas de transmissão digital PCM a 2 Mbps, bem
como cabos ópticos especiais para este tipo de aplicação
têm sido experimentados ou colocados em operação comercial
nos últimos anos.[9]
73
óptica de alta resistência à tração liga
(bidirecionalmente) o míssil a um centro de controle,
permitindo um melhor controle de pintaria através da
monitoração visual do alvo.
74
Figura 35 – Míssil teleguiado por fibra óptica. [10]
11.0 Atualidades
75
Este cenário, no entanto, vai passar por algumas
transformações. Serão investidos, segundo a Yankee Group,
em 2001 e 2002, cerca de US$ 3 bilhões na expansão das
redes de comunicação brasileira. [11]
76
A demanda por acesso rápido à internet tem crescido a taxas
exponenciais no Japão, com o número de usuários de linhas
telefônicas ADSL (asymmetric digital subscriber line)
somando 3,6 milhões.
77
Sua conclusão, prevista para 2009, revolucionará as
comunicações na região.
78
12.0 Conclusão
Pelo que aqui foi exposto, podemos ver que a utilização das
Fibras Ópticas é e será cada vez maior. Além de
apresentarem uma ótima relação Custo/Benefício, não existem
outros meios de transmissão com parâmetros como: Atenuação,
Velocidade de Propagação, Capacidade de Transmissão e,
Custos, tão bons quanto aos apresentados pelas Fibras
Ópticas.
Alem da facilidade de instalação, há uma ampla variedade de
Cabos de Fibra Óptica, para as mais diversas aplicações e,
estão também disponíveis, vários Sistemas de Transmissão
Ópticos, por um número muito grande de fabricantes.
Some se a isto, o fato que tanto as Fibras Ópticas, quanto
os Sistemas de Transmissão Ópticos, estão em contínua
evolução e aperfeiçoamento, permitindo hoje a implementação
de Redes totalmente Ópticas, superando todas as demais, até
hoje existentes.
A fibra óptica tem como vantagens indiscutíveis, a alta
velocidade ao navegar pela internet, assim como a imunidade
a ruído e interferência, dimensões e peso reduzidos e a
compatibilidade com a tecnologia digital.
As fibras também possuem suas desvantagens é acessível
somente a cidades cujas zonas possuem instalação, seu custo
elevado, sua fragilidade, sua dificuldade de reparação de
rompimento de fibras em campo, equipamentos de alto custo.
Atualmente vem se modernizando muitas as características da
Fibra óptica, enquanto sua cobertura fica mais resistente,
existe maior proteção contra imunidade o que significa um
uma evolução no uso da fibra, a serviço do progresso que
tecnológico em que vivemos no mundo atual.
79
13.0 Referências Bibliográficas
80