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RECURSOS HUMANOS
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O Psicólogo:
Indivíduo que se dedica à prática da psicologia, nas suas mais diversas áreas, que se
distingue pela observação e análise dos estudos da alma. Podem ser classificados em três
ramos de atividades, a saber:
A principal área de aplicação dos conceitos apresentados tem sido a educação. São
conhecidos os métodos de ensino programado e o controle e organização das situações de
aprendizagem, bem como a elaboração de uma tecnologia de ensino.
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Isso foi comprovado na experiência conhecida como O cão de Pavlov, onde os cães
que salivam naturalmente por comida; foram submetidos a um estimulo neutro (o som da
campainha) associado ao estimulo não condicionado (comida). Após a repetição desta
associação de estímulos, verificou-se que o cão aprendeu a salivar perante o estimulo que
antes não provocava qualquer resposta (neutro) mesmo na ausência do estimulo
incondicionado (comida). Assim este comportamento seria denominado de resposta
condicionada (aprendida).
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Os Reforços podem ser aplicados sob a forma Constante ou Intermitente, o que não
é contínuo, que tem intervalos, acontece de quando em quando; ou Constantes quando
incessante, contínuos.
Gestalt:
De acordo com a teoria gestáltica, não se pode ter conhecimento do todo por meio
de suas partes - e sim das partes pelo todo, pois o todo é maior que a soma de suas partes.
Isso equivale a dizer que A + B não é simplesmente (A+B), mas sim um terceiro elemento C,
que possui características próprias. A esse elemento se dá o nome de supersoma.
Um dos principais temas trazido por ela é tornar mais explícito o que está implícito,
projetando na cena exterior aquilo que ocorre na cena interior, permitindo assim que todos
tenham mais consciência da maneira como se comportam aqui e agora, na fronteira de
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contato com seu meio. Trata-se de seguir o processo em curso, observando atentamente os
“fenômenos de superfície” e não mergulhando nas profundezas obscuras e hipotéticas do
inconsciente – que só podem ser exploradas com a ajuda da iluminação artificial da
interpretação.
O Gestalt-terapeuta procede da superfície para o fundo - isso não significa que ele
permaneça na superfície. Na realidade, a experiência confirma que a Gestalt atinge, mais
facilmente do que as abordagens de suporte essencialmente verbal, as camadas profundas
arcaicas da personalidade - aliás, constituídas no período pré-verbal do desenvolvimento da
pessoa.
O gestaltista está atento aos diversos indícios comuns de reações emocionais
subjacentes, tais como discretos fenômenos de vasodilatação no rosto ou no pescoço
(traduzidos em ligeiras e efêmeras modificações da cor da pele), minicontrações do maxilar,
mudanças no ritmo da respiração ou da deglutição, mudanças bruscas no tom da voz,
mudanças na direção do olhar e os “microgestos” involuntários das mãos, pés ou dedos.
Psicanálise:
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Primeira tópica:
A primeira tópica se mostrou bastante útil para Freud quando a psicanálise estava
direcionada primordialmente à compreensão das formações do inconsciente e da natureza
das representações mentais que causavam angústia e eram recalcadas. Todavia, quando o
foco da pesquisa psicanalítica começou a ser orientado para o ego – a instância do
psiquismo que, por não suportar a angústia gerada por determinadas representações
mentais, as mandava para o inconsciente – essa divisão do aparelho psíquico em consciente,
pré-consciente e inconsciente começou a se mostrar insuficiente. Até então, Freud achava
que o ego estava totalmente situado no consciente e no pré-consciente, afinal no
inconsciente estariam apenas aquelas representações mentais que o ego teria recalcado. Em
outras palavras, naquele momento Freud considerava que o conflito psíquico que levaria ao
adoecimento psicológico seria travado entre um ego consciente que não quer admitir
determinados pensamentos e o conjunto inconsciente desses pensamentos recalcados, ou
seja, um conflito ego versus inconsciente.
No entanto, a experiência clínica foi mostrando a Freud que uma parte considerável
do ego também era inconsciente.
Ora, durante uma análise, o sinal clínico que evidencia que determinados
pensamentos e recordações estão no inconsciente, ou seja, de que foram recalcados, é a
dificuldade do paciente de se lembrar deles ou de falar sobre o assunto. Freud compreendia
essa situação considerando que haveria uma resistência do ego bloqueando o acesso das
representações mentais recalcadas e/ou de seus substitutos. O curioso, contudo, é que o
próprio paciente não teria consciência de que estava empregando essa resistência! Logo, a
resistência não seria um fenômeno consciente, embora fosse uma função do ego.
Conclusão: o ego não é totalmente consciente. Além disso, as resistências se comportariam
de modo semelhante às representações recalcadas, isto é, demandariam certa dose de
trabalho para que fossem tornadas conscientes.
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fundamentaria numa oposição entre ego e inconsciente. No entanto, isso não significaria
admitir que o ego não fosse um dos polos do conflito psíquico. De fato, mesmo sendo
inconsciente, a resistência continuava a ser um fenômeno produzido pelo ego. O problema
estava em sustentar que o outro polo do conflito seria o inconsciente, afinal descobrira-se
que uma parte do ego também era inconsciente.
Segunda tópica:
5.2 Autoconhecimento
Quando nos defrontamos com uma situação que não nos satisfaz, percebemos que
é preciso mudar. Muitas vezes a situação de sofrimento é clara, mas o que mudar, como
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Mudar em qualquer direção não é eficiente, uma vez que na maioria das vezes não
vai trazer resultados positivos em termos de qualidade de vida. Logo, se conhecer é um dos
primeiros passos para uma mudança bem sucedida. Uma vez que nem sempre descobrir
essas motivações e em que sentido mudar é fácil, a ajuda do psicólogo pode se tornar
fundamental, especialmente porque a psicologia tem desenvolvido técnicas para aumentar o
autoconhecimento e, após a identificação adequada do problema, de produção de
mudanças efetivas.
▪ Você se conhece?
▪ Sabe por que se comporta da maneira como o faz?
▪ Sabe o que deseja mudar na sua vida?
▪ Sabe como mudar?
Não é difícil pensar na cadeia de causas e efeitos a partir do momento em que o ser
humano possui autoconsciência e auto aceitação das suas potencialidades e limitações.
Segundo o filósofo Immanuel Kant o autoconhecimento é o início de toda a sabedoria. A
partir do momento que existe esta autoconsciência o indivíduo é capaz de direcionar sua
trajetória, suas necessidades, revendo suas habilidades, comportamentos, atitudes e
valores.
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Orientação para longo prazo versus para curto prazo - As pessoas que fazem
parte de culturas orientadas para o desenvolvimento de atividades de longo
prazo, focam no futuro, valorizam todos os momentos e são persistentes.
Quando os valores são focados no curto prazo, a relevância está no passado e no
presente, principalmente no que diz respeito às tradições e ao cumprimento de
obrigações sociais.
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em uma única empresa e de terem sido levantados há mais de 30 anos, não representando o
contexto atual do mundo. Em 1993 foi colocado em prática o projeto Globe - Global
Leadership and Organizacional Behavior Effectiveness, uma investigação sobre cultura e
liderança em diferentes países, tomando por base 825 organizações em 62 países, em que
foram identificadas nove dimensões em que as culturas nacionais diferem entre si, conforme
demonstrado a seguir:
Uma comparação entre as dimensões identificadas nos dois modelos, sugere que
estas últimas são uma extensão da pesquisa de Hofstede, que ainda são consideradas
válidas. Podemos esperar que os novos estudos sobre valores, questões multiculturais que
afetam o comportamento humano sejam ampliadas e possam servir de subsídios para
respaldar as diferenças entre os países.
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Crença:
Atitude:
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Sentimento:
É uma ferramenta conceitual, criada por Joseph Luft e Harrington Ingham em 1955,
com o objetivo de auxiliar no entendimento da comunicação interpessoal e nos
relacionamentos com um grupo. Este conceito pode aplicar-se ao estudo da interação e das
relações interpessoais em grupos ou organizações.
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“Os outros percebem o meu nervosismo, mas eu não vejo, não percebo que sou
e estou nervoso”. Em outras palavras, outras pessoas conhecem peculiaridades
nossas de que nós próprios não temos conhecimento.
5.3 Motivação
Assim como emoção provém de um mesmo verbo latino movere, que significa
“mover-se”. Ambas indicam um estado de despertar do organismo.
Distinguiremos estas três palavras que normalmente são utilizadas como sinônimos
mas que não o são:
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Teoria Cognitiva – Nega que o efeito dos estímulos sobre o comportamento seja
automático, colocando-se contra a behaviorista. Acredita que nós escolhemos,
por meio da percepção, pensamento e raciocínio, os valores, as crenças, as
opiniões e as expectativas que regularão a conduta para uma tarefa almejada.
Mas, reconhecem que o comportamento e seu resultado dependerão tanto das
escolhas conscientes do indivíduo, como dos acontecimentos do meio sobre os
quais não tem controle e que atuam sobre ele.
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Como é possível observar, estão ali dispostos desde o nível mais elementar de
sobrevivência até a autorrealização.
A fome é uma necessidade física, assim como: a sede, o sono, o ar, o sexo, e tantas
outras atividades, que ajudam a manter um estado físico satisfatório. Cada uma dessas
necessidades, para poder sobreviver, exige sua satisfação.
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Comportamento Organizacional:
Tipos de comportamentos:
Agressivo
Busca crescer mesmo sendo a custa do outro
Faz valer apenas os seus direitos e ignora os do outro
Culpa os outros e usa sarcasmo para “ganhar” a situação
Voz alta e atitudes agressivas
Assertivo
Busca defender seus desejos, sem ignorar os dos outros
Ouve e procura entender a perspectiva do outro
Aceita acordos e soluções
Expõe claramente suas opiniões e sentimentos
Sua autoestima está acima de sua preocupação por aprovação social
Passivo/Agressivo
Apresenta elementos de agressividade e passividade
Tenta solucionar problemas sem causar confrontos
Dá respostas indiretas/sarcasmo
Mínimo contato visual e postura fechada.
Diferentes comportamentos:
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Os objetivos quando imediatos têm maior significado para a equipe. Devem servir
como passos intermediários para os objetivos principais.
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Aumento na produtividade;
Melhora na qualidade;
Melhora na qualidade de vida profissional dos funcionários;
Redução no nível de rotatividade de pessoal e absenteísmo;
Redução no nível de conflito;
Aumento na inovação;
Aumento na flexibilidade; e
Obtenção de economia de custos da ordem de 30% a 70%.
Formação: neste estágio, as pessoas ainda estão aprendendo a lidar umas com
as outras; pouco trabalho é feito;
Tormenta: tem-se uma época de difícil negociação das condições sob as quais a
equipe vai trabalhar;
Aquiescência: é a época na qual os papéis são aceitos (posse do problema) e as
informações circulam livremente;
Realização: quando a execução do trabalho atinge níveis ótimos.
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Trabalho e Sociedade:
A psicologia não tem estudos definidos sobre o papel social do trabalho na vida do
indivíduo, quais as contingências de comportamento que ele adquire por causa do seu
trabalho, qual a posição social que ele tem em relação ao seu trabalho, qual o real fator
preponderante do trabalho para o trabalhador.
Tendo o ser humano a necessidade de ascensão social, nada mais comum que
procurar o reconhecimento dentro do âmbito do trabalho, pois o mesmo, muitas vezes,
transforma indivíduos esquecidos socialmente em pessoas respeitadas e relevantes.
Os homens vão se definindo cada vez mais por seu papel social, entendendo-se por
papel social a sua função produtiva, e as relações sociais e políticas que esta função impõe
na coexistência social. Tais relações de produção, correspondem a um grau específico de
desenvolvimento das forças materiais, constituem a estrutura econômica da sociedade, a
base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política, e à qual
correspondem determinadas formas de consciência social. O modo de reprodução da vida
material determina o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral. Não é a
consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que determina a sua
consciência.
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elemento vital, pois sem ele os outros elementos restariam inertes, incapazes de produzir
algo. Eis a importância do trabalho em todas as sociedades, porque, sem o esforço humano,
não seria possível produzir os meios materiais que possibilitam reproduzir a vida.
5.6 Liderança
5.6.1 O Líder
Para ser líder é preciso, além de ter nascido com talento e dom, exercitar a
liderança; testar a si mesmo seguidamente, estudar com profundidade a natureza humana,
desenvolver a sensibilidade e a intuição. O líder cativa as pessoas pelo comportamento, seu
exemplo, e pela ética. Para o bom líder não há dois pesos e duas medidas e a sua
flexibilidade jamais será moral. As pessoas sentem que podem confiar plenamente nele em
qualquer circunstância.
O líder é o guia, tem iniciativa nas situações que os demais vacilam, os demais
sentem-se seguros com a sua presença. Ele tende a possuir rapidez e firmeza de decisão,
imaginação e, frequentemente, algum conhecimento especial, é respeitado por disposição
de reconhecer igualmente o direito de cada um.
Liderança x Chefia:
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Enfim, o chefe é designado. Ele tem o poder legítimo e pode tanto premiar como
punir. Sua habilidade de influenciar é baseada na autoridade formal inerente a sua posição.
Em contraste, o líder pode tanto ser apontado como surgir naturalmente.
Uma das abordagens mais comuns na literatura sobre liderança é que toda
organização deve ter líderes eficientes. Por outro lado, se todo chefe deveria ser um bom
líder, nem todo líder tem necessariamente a capacidade de desempenhar uma atividade
administrativa.
Qualidades do Líder:
Defeitos do Líder:
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Um líder, que desenvolve funções como planejar, dar informações, avaliar, arbitrar,
controlar, recompensar, estimular, punir, etc., deve ajudar o grupo a atingir os seus
objetivos, a satisfazer suas necessidades. O líder é aquele que possui alguns traços
específicos de personalidade que o distinguem das demais pessoas.
Liderança Autocrática:
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Liderança Democrática:
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decisões.
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deverá reduzir ainda mais, não apenas o controle sobre suas atividades, mas também o
comportamento de relacionamento. Com pessoas bem amadurecidas, o apoio
socioemocional já não é tão importante quanto a necessidade de autonomia. Neste estágio,
uma das formas pelas quais os líderes podem demonstrar sua confiança em pessoas de alto
nível de maturidade consiste em deixá-las cada vez mais por sua própria conta.
A maturidade inclui duas dimensões:
Determinar: para maturidade baixa. Pessoas que não têm nem capacidade nem
vontade de assumir a responsabilidade de fazer algo, não são competentes nem
seguras de si.
Persuadir: para maturidade entre baixa e moderada. As pessoas que não têm
capacidade mas sentem disposição para assumir responsabilidades, têm
confiança em si, mas ainda não possuem as habilidades necessárias.
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Atitudes – As ações são a manifestação das atitudes. Saber agir, como agir, e o
momento de agir, é fundamental para a preservação da imagem pessoal. Um
simples gesto pode contribuir positiva ou negativamente na imagem pessoal e
profissional.
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EXERCÍCIOS
Psicologia
Comportamento
Auto conhecimento
Atitude
Sentimento
Motivação
Liderança
Trabalho de equipe e tipos
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REFERÊNCIAS
Skinner, B. F. (2004). Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix (Trabalho original publicado em 1974).
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________
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