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Centro de Pesquisas em Design Industrial e Engenharia Reversa: produtos,


materiais e processos.

Conference Paper · January 2012

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Danilo Émmerson N. Silva


Federal University of Pernambuco
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Centro de Pesquisas em Design Industrial e
Engenharia Reversa: produtos, materiais e processos
Center for Research in Industrial Design and Reverse Engineering: products,
materials and processes

Nascimento Silva, Danilo Émmerson; Universidade Federal de Pernambuco/CAA;


Doutorando; Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP, Bauru
danilo-emerson@hotmail.com

Resumo

A projetação de produtos industriais deve-se valer da aplicação das técnicas analíticas


associadas com produtos, materiais e processos. Partindo-se dessa premissa ofertou-se um
projeto de pesquisa no Curso de Design da Universidade Federal de Pernambuco, situado no
Centro Acadêmico do Agreste, que explorasse tais técnicas com intuito de proporcionar dados
relevantes para o redesenho de novos produtos. As técnicas analíticas fazem parte da área
projetual configurada pelo design industrial e engenharias (de produto, de produção, industrial
e reversa). Pretende-se com isto estudar, pesquisar e investigar, de maneira aprofundada,
produtos industriais de vários segmentos de mercado visando fornecer subsídios à projetação.

Palavras Chave: Desenho Industrial, Engenharia Reversa, Métodos Projetuais.

Abstract

The design of industrial products should enforce the application of analytical techniques
associated with products, materials and processes. Starting from this premise is offered a
research project in Course Design, Federal University of Pernambuco, located in the
Academic Center of the Agreste, to explore these techniques in order to provide data relevant
to the redesign of new products. Analytical techniques are part of the area projectual set by
industrial design and engineering (product, production, industrial and reverse). The aim with
this study, research and investigate, in depth, industrial products across multiple market
segments to provide input to the design.

Keywords: Industrial Design, Reverse Engineering, Design Methods.


Uma Reflexão sobre o Desenho Industrial do Pós-Guerra e a Relação com a Engenharia Reversa

IMPORTANTE: na parte inferior desta primeira página deve ser deixado um


espaço de pelo menos 7,0 cm de altura, medido da borda inferior, no qual serão
acrescentadas, pelos editores, informações para referência bibliográfica

8º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design


Introdução
O escopo do projeto intitulado CENTRO DE PESQUISAS EM DESIGN
INDUSTRIAL E ENGENHARIA REVERSA: produtos, processos e materiais fora sendo
construído há algum tempo atrás, devido a diversas inserções do autor com a temática
adotada. Inicialmente, gostaríamos de ressaltar cronologicamente algumas dessas inserções,
em períodos distintos, e que contribuíram para o desenho final do escopo do projeto de
pesquisa.
Durante o período de 1989 a 1993, o autor esteve em processo de graduação na
Universidade Federal de Pernambuco, naquela época, intitulado de Desenho Industrial –
habilitação Projeto de Produto. Fora contemplado com Bolsas de Estudos (de Iniciação
Científica e de Aperfeiçoamento), ambas financiadas pela FACEPE vinculadas a projetos de
pesquisa na área de Desenho e Cultura Material. Durante esses projetos, o autor esteve
pesquisando e investigando a respeito de produtos, materiais e processos além de outros
aspectos como, por exemplo, sócio-culturais. Embora tenha sido um período de grande
aprendizagem e acúmulo de conhecimentos e experiências verificou-se a ausência de
transferir os dados de pesquisa visando o atendimento, a prestação de serviços e assessorias
técnicas à comunidade externa.
No período contemplado entre 1997 e 1998, ao ingressar no Programa de Pós-
Graduação em Engenharia de Produção, na Universidade Federal de Santa Maria, estado do
Rio Grande do Sul, o autor obteve maior aproximação e convívio com as engenharias, uma
vez que o PPGEP/UFSM funcionava no Centro de Tecnologia. Por intermédio de disciplinas
e atividades acadêmicas relativas ao mestrado tomou-se contato com os laboratórios das
engenharias e algumas modalidades de pesquisa específicas, e de atendimento e assessorias
técnicas externas à IES.
No período contemplado entre 2000 e 2005, o autor esteve coordenando projetos de
pesquisa na área projetual, ministrando, por exemplo, disciplinas de Projeto do Produto,
Processos de Industrialização e Tecnologia e Meio Ambiente, no Curso de Design da
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Nesse mesmo
período, o autor participou da elaboração e implantação de um Projeto de Extensão, na mesma
IES, intitulado de Núcleo de Design de Produto que visava contribuir com aspectos projetuais
para a comunidade acadêmica e externa pertencentes à Região Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul. Em 2003, o autor fora estimulado pela sua Direção do Departamento de
Estudos de Linguagem, Arte e Comunicação da UNIJUÍ a elaborar um projeto para concorrer
com financiamentos e apoios do governo estadual e municipal. O projeto intitulado Centro de
Pesquisa e Desenvolvimento em Design não obteve aprovação por existirem outros projetos
voltados para o desenvolvimento regional prioritários naquele momento.
Durante 2006 e 2007 o autor coordenou o Núcleo de Inovação em Design Metal-
Mecânico, um projeto de extensão e de pesquisa do Curso Superior de Tecnologia em Design
de Produto, pertencente à Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), localizado
em São Miguel do Oeste. O NID-MM desenvolveu uma série de ações contribuindo tanto
com o próprio curso quanto às empresas da região do extremo oeste catarinense.
Em 2008, ao ingressar no Curso de Design, vinculado à Universidade Federal de
Pernambuco, no Centro Acadêmico do Agreste, o autor do referido projeto tem proporcionado
a oferta dos componentes curriculares como Materiais e Processos Industriais além de outros
componentes intitulados Projeto de Produto com Ênfase em Design Social e Projeto de
Produto com Ênfase em Biônica. A partir de 2009, o autor também se integrou ao grupo de
pesquisa intitulado DecDes! - Design Crítico e Desenvolvimento Sustentável, sob a
coordenação do professor Walter Franklin Marques Correia, onde atua especificamente nas
linhas de pesquisa Design e Sustentabilidade, Design Crítico, e Design, Metodologia e

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Produtos além de fazer parte do projeto de pesquisa intitulado Desenvolvimento de Produtos
de Bambu: O Envolvimento Metodológico na Prática de Design de Produto, sob a mesma
coordenação.
No ano de 2010, o autor abriu a oferta da disciplina Análise de Produtos Industriais no
Curso de Design do CAA, percebendo que para uma boa formação projetual em Desenho
Industrial (Design Industrial) se torna necessário o conhecimento aprofundado e a exploração
de produtos existentes como faz de maneira impecável a área da Engenharia Reversa. Além
disso, no Desenho Industrial quando se pretende redesenhar produtos se utiliza de técnicas
semelhantes à ER. Desde que a disciplina fora ofertada tem havido uma troca e contribuição
constante entre ensino e pesquisa, uma vez que ambas possuem um único eixo de condução: o
desenho industrial, a engenharia reversa e o estudo dos materiais, dos produtos e dos
processos.
Ao fim do ano de 2010, o autor conseguiu aliar estas iniciativas à submissão e
aprovação de um Projeto de Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Design da
Universidade Estadual Paulista (UNESP), em Bauru, estado de São Paulo. O doutoramento
fora iniciado em 2011 e, encontra-se em andamento, com previsão de término para início de
2015.
Para que um trabalho resulte em “bons frutos” se faz necessário do uso e do
conhecimento de uma série de variantes. Uma delas refere-se à motivação. O grau de
motivação presente pode ser decisório para o fracasso ou sucesso de uma atividade.
Explicando melhor: caso o nível de motivação seja elevado dificilmente o indivíduo desiste
das atribuições, mesmo diante dos percalços. Por outro lado, se o nível da motivação for baixo
qualquer dificuldade ou imprevisto pode gerar falta de interesse na continuidade da tarefa.
O nível de motivação do coordenador do projeto tem fortes alicerces estruturados na
sua formação e no histórico anterior à execução do projeto fortalecidos pelas ações presentes
como é o caso da disciplina Análise de Produtos Industriais, o início do processo da
implantação do Laboratório de Design Industrial e Engenharia Reversa (LABDIER) e, mais
recentemente, o seu ingresso no doutorado pelo PPGDesign da UNESP.
Sempre houve uma clareza quanto a esta proposta não ser finalizada em apenas dois
anos de oferta e vigência do Edital PQ Enxoval 2009. A certeza de que a concretização da
proposta levaria anos, talvez décadas, não foi empecilho e, sim, a necessidade de alçar os
primeiros desafios. Acreditávamos que o Projeto de Pesquisa intitulado Centro de Pesquisas
em Design Industrial e Engenharia Reversa: produtos, materiais e processos traria
algumas contribuições a todos os envolvidos, direta ou indiretamente, quer seja no âmbito
discente, docente ou para a comunidade externa (sociedade, empresas e setores industriais),
como se confirmou, parcialmente. Em particular, por se referir à associação de área de
interesse em que o autor possuía planos de realizar seu doutoramento. O nível de contribuição
e atendimento das expectativas será descrito a seguir.
Estudar profunda e continuadamente os materiais, os processos e os produtos devem
ser uma prática constante nas Instituições de Ensino Superior que possuem cursos associados
com as tecnologias, em particular, nos cursos de Design ou Design Industrial, uma vez que
sofrem contínuo avanço e transformações repercutindo no nível de conhecimento dos agentes
envolvidos.
Materiais, processos e produtos podem constantemente serem aperfeiçoados devido a
fatores do tipo sociais, políticos, culturais, econômicos, tecnológicos, ambientais entre outros.
Desconsiderarmos essa hipótese implica na prerrogativa da carência de bases e
fundamentações técnico-científicas e projetuais para a formação de futuros profissionais
vinculados, por exemplo, às áreas das Ciências Sociais e Aplicadas além das Tecnológicas.
Desconsiderarmos essa hipótese também depõe contra a construção do próprio conhecimento

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científico que traz inúmeras contribuições à comunidade acadêmica e, conseqüentemente, à
civil.
Um espaço com essa finalidade constitui uma relevância tamanha capaz de contribuir
com o desenvolvimento de uma região e por que não dizermos até mesmo de uma nação.
Sabe-se que países com forte tradição industrial, tais como Inglaterra, Estados Unidos e
Japão, os Tigres Asiáticos, entre outros, ou que se destacaram em tecnologias investiram e,
continuam investindo em esforços imensuráveis na busca de domínio do conhecimento sobre
os materiais, os processos e os produtos, inicialmente, como base e fundamentação e,
posteriormente, como causa de revoluções tecnológicas.
Portanto, partindo-se dessa premissa, acredita-se ainda que a pesquisa intitulada por
CENTRO DE PESQUISAS EM DESIGN INDUSTRIAL E ENGENHARIA REVERSA:
produtos, processos e materiais poderia subsidiar resultados aos diversos componentes
curriculares na graduação em Design e na futura pós-graduação da UFPE, proporcionando
qualificação no conhecimento, bem como estruturar bases industriais e de desenvolvimento de
produtos mais críticos, responsáveis e sustentáveis, na Região Agreste do Estado.
O objetivo geral do referido projeto compôs:
- Fornecer um banco de dados (textuais, informacionais e gráfico-visuais) a cerca de
produtos, processos e materiais industriais diversificados com o intuito de atender à
comunidade interna da UFPE (docentes e discentes), comunidade externa (grupos sociais,
empresas, fábricas e empreendimentos) e demais interessados.
Por objetivos específicos podemos destacar:
- Fornecer dados atualizados para as atividades de docência e sala de aula na
graduação em Design e na pós-graduação da UFPE;
- Prestar assessorias técnicas e contribuições setoriais aos interessados;
- Contribuir com o estado-da-arte e da tecnologia industrial na Região Agreste do
Estado de Pernambuco.
Com relação ao atendimento dos objetivos podemos afirmar:
i) Houve uma produção e uma compilação de dados (textuais, informacionais e
gráfico-visuais) por parte dos envolvidos. A quantidade e a qualidade dos dados obtidos
foram tamanhas que o fator tempo e as adversidades vivenciadas atrapalharam na
sistematização dos mesmos (maiores detalhes vide Dificuldades Enfrentadas);
ii) Houve uma interação de sala de aula na graduação em Design com a pesquisa e
vice-versa experimentada com as disciplinas Análise de Produtos Industriais, Materiais e
Processos Industriais, Projeto de Produto com Ênfase em Design Social e Projeto de Produto
com Ênfase em Biônica. Essa interação se mostrou produtiva e eficiente na medida em que as
práticas de sala de aula receberam insumos provenientes da pesquisa e vice-versa;
iv) Essa mesma interação não se manifestou, ainda, com a pós-graduação em função
do curso não ter ofertado ainda uma pós-graduação com foco no produto;
v) Também não se confirmou a contribuição com assessorias técnicas aos setores
produtivos da região por estarmos no estágio inicial de implantação e de execução do projeto.
Naturalmente, temos clareza que isso ocorrerá a médio e longo prazo com a continuidade dos
trabalhos.
A fundamentação teórica do referido projeto perpassa por dois pilares do
conhecimento tecnológico e científicos humanos inerentes à área da metodologia projetual: i)
desenho industrial/projeto de produto; e, ii) engenharia reversa e do produto.
Quanto ao desenho industrial, REDIG apresenta uma das definições de Desenho
Industrial bastante usada em língua portuguesa: “Desenho Industrial é o equacionamento
simultâneo de fatores ergonômicos, perceptivos, antropológicos, tecnológicos, econômicos e

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ecológicos no projeto de elementos e estruturas físicas necessárias à vida e ao bem-estar do
ser humano”, explica REDIG (1977:31).
Portanto, parafraseando REDIG, durante a projetação de “elementos e estruturas e
físicas necessárias à vida e ao bem-estar do ser humano”, torna-se inerente o estudo de
diversos fatores. Esses fatores são analisados, principalmente, a partir do estado-da-arte
dominante. Nesse sentido, a análise e a investigação dos objetos físicos quanto aos materiais,
processos, meio ambiente, ergonomia, funcionalidade, estruturas, componentes, montagem e
desmontagem, entre outras, fornece subsídios quantitativos e qualitativos para o redesenho ou
desenho de novos produtos industriais.
A partir do estudo e da aplicação de métodos projetuais de renomados teóricos e
desenvolvedores de produtos tais como REDIG, BONSIEPE, BOMFIM, BARROSO NETO,
BÜRDEK, LÖBACH, MUNARI, BAXTER, MANZINI, GOMES, KIMBELL, ARCHER,
DUAILIBI & SIMONSEN, FALLON, SOARES, SIDAL, EGGLESTON, ASIMOW, SHAW
& REEVE, DODD etc., se pode sistematizar as informações colhidas durante a preparação e
desenvolvimento de produtos. Os autores contribuíram com seus métodos projetuais, técnicas
e procedimentos investigativos e analíticos de produtos, com definições e conceituações
pertinentes à área projetual.
Com relação à Engenharia Reversa autores como SANCHES DA SILVA, CANHOTA
JÚNIOR, NOGUEIRA & LEPIKSON, BACK, DIAS, LUZ & SANTOS, TOLEDO,
ALENCAR, ALVES, KANG, ELDAD, ARAÚJO, PEREIRA, dentre outros, contribuíram
com os métodos de Engenharia Reversa, as técnicas e procedimentos investigativos e
analíticos quanto a produtos, processos e materiais.
SANCHES DA SILVA (2005) destaca:

[...] Como uma técnica de desenvolvimento ou adaptação de produtos. Mury (2000)


cita que a ER é um tema pouco abordado e difundido nos países geradores de
tecnologia por ser freqüentemente confundido com simples cópia de produtos. Esta
técnica, no entanto, quando inserida em uma metodologia para implementação de
melhorias em produtos, toma como ponto de partida às especificações técnicas de
um produto já lançado no mercado, objetivando o aperfeiçoamento e não a simples
cópia do produto já existente. No que tange ao desenvolvimento ou adaptação de um
produto, o ponto crítico para a ER é a formulação de especificações do novo
produto, sendo para tanto, necessário atividades de pesquisa e desenvolvimento. A
elaboração do projeto do processo produtivo também apresenta uma complexidade
que demanda conhecimentos técnicos. O conceito de que ER consiste na simples
cópia de um produto também é questionada por Dias (1998) que enfatiza a
necessidade de expertise técnica por parte de seus executores. (Sanches da Silva,
2005, p.2)

Nesse sentido SANCHES DA SILVA (2005) apresenta ainda um comparativo entre


algumas definições clássicas de ER:

a) Chandru e Manohar (1997): Processo de construção de um modelo em CAD a


partir de uma parte física;
b) Geiger e Huber (1998): Processo de obtenção de informações sobre a geometria
da peça, material e tolerâncias;
c) Ingle (1994): Processo de desmontagem de um produto, com o objetivo de
determinar como o produto foi desenvolvido ou desenhado, desde seus componentes
até o produto final;
d) Otto e Wood (1998): Processo que se inicia ouvindo a voz do cliente, objetivando
adaptações e melhorias no produto já existente antes de reconstruí-lo. (Sanches da
Silva, 2005, p.3)

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CANHOTA JÚNIOR (2005), por sua vez, nos fornece outra compreensão à cerca de
Engenharia Reversa:

É uma atividade que trabalha com um produto existente (um software, uma peça
mecânica, uma placa de computador, etc.) tentando entender como este produto
funciona, o que ele faz exatamente e como ele se comporta em todas as
circunstâncias. Fazemos engenharia reversa quando queremos trocar, modificar uma
peça (ou um software) por outro, com as mesmas características ou entender como
esta funciona e não temos acesso a sua documentação. (Canhota Júnior, 2005, p.4)

NOGUEIRA & LEPKISON (2006) salientam que:


A ER é uma metodologia de projeto que atrai grande interesse, pois sua utilização
permite a criação de novos produtos em intervalos menores e com maiores
possibilidades de sucesso se comparada às metodologias convencionais. O menor
investimento financeiro e prazos reduzidos de desenvolvimento já são por si só
importantes, mas o fato de lançar um produto novo baseado em algo que já obteve o
reconhecimento do mercado é, talvez, o maior dos atrativos, principalmente pela
redução dos riscos do investimento feito. (Nogueira & Lepkison, 2006, p.2)

O antigo Núcleo de Design e Seleção de Materiais, atualmente, intitulado por


Laboratório de Design e Seleção de Materiais teve sua origem por volta de 1999 na Escola de
Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem recebido fomento de órgãos
e estabelecido parcerias como é o caso do CNPq e da FIERGS, pois suas ações visam
contribuir com as profissões de engenharia e design além de aproximar as indústrias e a
universidade. KINDLEIN et al (2000) apresentam os objetivos específicos do NDSM:

• Ser um agente facilitador entre designers e empresas no que tange a


exeqüibilidade dos produtos;
• Realizar pesquisa de novos materiais disponíveis e novas técnicas de
fabricação;
• Estudar a seleção de materiais levando em conta suas propriedades, estruturas
e processamento;
• Criar um banco de dados de materiais e processos de fabricação, disponível
para a sociedade;
• Realizar estudos de Biônica e relacionar os materiais para fabricação;
• Realizar estudos da degradação do mobiliário urbano, verificando a
responsabilidade de designers e engenheiros;
• Produzir material didático de ensino à distância para cursos de Design e
Engenharia de Materiais;
• Interagir como agente de sinergia entre designers e indústria;
• Participar ativamente do PGD e das políticas de fomento no país;
• Preparar profissionais com capacidade reflexiva, projetual e técnica.

Nesse sentido, SANTIAGO et al (2008):

Destaca entre as ações de fortalecimento e aperfeiçoamento da atividade de Projeto


de Produto e Seleção de Materiais e Processos de Fabricação, crescentes estudos
sobre Materiotecas: ambientes construídos que comportam uma Coleção Ordenada
de Amostras (COA) de materiais. Segundo Kindlein et al (2002), estes espaços
devem possibilitar interações visuais e táteis com diversos materiais por parte de
projetistas em geral, o que permite ampliar o potencial criativo desses profissionais.
No entanto, sistematizar e comportar as amostras de materiais numa coleção
ordenada em um ambiente físico requer a inter-relação de vários fatores. Neste
contexto destacam-se trabalhos desenvolvidos para a proposição de diretrizes ao
projeto de interiores e sistema de mobiliário de uma Materioteca Bacchi 2007 e

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Reginato 2007, que indicam a necessidade de desenvolvimento de mobiliário
específico para suporte de amostras de materiais, de forma ordenada e recuperável.

Nesta direção, DANTAS et al (2008), após uma revisão de literatura, fizeram uma
análise comparativa entre bases de dados de materiais situadas no Brasil e no exterior
propondo recomendações para a construção de acervos de materiais em ambientes
acadêmicos e universitários. Os procedimentos, materiais e métodos adorados por DANTAS
et al (2008) foram:

1. Revisão Bibliográfica
-Metodologia do Projeto (autores já citados);
-Materiais e Design (MANZINI (1993), ASHBY e JOHNSON (2002), LESKO
(2004) e LIMA (2006);
2. Levantamento e análise crítica de bases de dados on-line
- Material Connexion (maio 2006);
- MateriO (setembro 2006);
- MatWeb (agosto 2006);
- Feevale (agosto 2006);
- Polimérica (agosto 2006);
- Materioteca (agosto 2006);
3. Pesquisa de Campo a Centros de Pesquisa de Materiais:
- CSPD – Centro São Paulo Design – Núcleo de materiais (mar 2006)
- LdSM- Laboratório de Design e Seleção de Materiais – UFRGS (maio 2006)
4. Pesquisa de Campo a Acervos de materiais
- Materioteca Feevale (Novo Hamburgo – RS) maio 2006
- Material Connexion Milão (out. 2006)
- Material Connexion Nova Iorque (nov. 2006)
- Poli.teca – Materiali e Design (Politecnico di Milano) (out. 2006)
- ENSI (Ècole Nationale Supériere de Création Industrielle) - Les Ateliers (nov.
2006)
- Materiotèque da Escola de arquitetura Paris-Val de Seine (nov. 2006)
- MateriO (nov. 2006)

DANTAS et al (2008), concluem:

Por fim, considerando a importância do espírito investigativo para a formação de um


designer, acredita-se que restringir as possibilidades projetuais a partir de pesquisa
em um único ambiente pode ser extremamente prejudicial à formação do aluno e,
portanto, a busca de informações e materiais em outros locais deve ser incentivada
pelos docentes e pesquisadores da instituição. O equilíbrio entre a presença de
materiais tradicionais com materiais inovadores é recomendável e contribui para que
o espaço torne-se interessante para uso e visitação, mas não se configure como única
iniciativa de pesquisa. A montagem desse tipo de iniciativa dentro das universidades
deve ser, sobretudo, um incentivo à pesquisa.

Acreditamos que os estudos envolvendo os materiais não devem estar dissociados


dos estudos envolvendo os processos de transformação, e, por conseguinte, dos objetos
industriais resultantes da projetação. Portanto, os três vértices (materiais, processos e
produtos) devem fazer parte de um escopo de pesquisa de forma integrada, pois cada um
deles possui interferência nos demais, direta ou indiretamente.
Como veremos adiante no item Dificuldades Enfrentadas a falta de espaço físico e
demais instalações não foram favoráveis à implantação de uma materioteca para o foco de
produto. Diversas amostras e exemplares de materiais foram coletados, como parte
integrante de objetos, ou não, mas que não receberam a devida catalogação, organização e
sistematização inclusive com destino à visitação pública. Muitos foram analisados

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enquanto parte integrante das análises de produtos e de processos de fabricação. A
implantação de uma materioteca exige outros esforços e iniciativas no âmbito
institucional, algo que no momento transcende as fronteiras dessa pesquisa.

Materiais e Métodos
Partindo da premissa de que a observação e o registro de informações verbais e
visuais fazem parte de técnicas utilizadas em diversos campos do saber, o grupo de estudo
vinculado ao projeto, em seus diversos momentos de pesquisas, utiliza-se desta premissa
para determinar e desenvolver suas diretrizes. Por exemplo, costuma-se combinar estágios
de observação exploratória com a observação controlada por acreditar-se que podem ser
complementares. Por outro lado, quando são observados artefatos industriais a observação
pode se configurar como participante ou não-participante, pois o observador pode
interagir ou não com as pessoas e os artefatos industriais em estudo. Portanto essa
pesquisa caracterizou-se, predominantemente, de cunho observacional, qualitativa e
quantitativa, nos delineamentos de estudo exploratório e também sistematizado e
controlado.
A metodologia adotada para desenvolver esta pesquisa é resultado de diversos
trabalhos apresentados e desenvolvidos, anteriormente, mas que receberam outra
organização, reorientação e compilação descrita na dissertação de mestrado Uma
Sistematização do Processo de Desenho Projetual com Base em Estudos sobre a
Cultura Material (1998), vide Bibliografia. O conjunto de procedimentos e técnicas
podem se resumir nas seguintes etapas:
Pesquisas:
a) Pesquisa Bibliográfica e Documental - trata da revisão em literatura sobre o
tema em análise;
b) Pesquisa em Sítio - trata da visitação e registro dos objetos do estudo em campo;
c) Pesquisa de Observação - trata das modalidades da pesquisa observacional.
Procedimentos e Técnicas de Registro:
d) Tarjetas, Selos, Cabeçalhos de Identificação - trata da confecção do material de
apoio;
e) Planilhas Gráficas - trata dos tipos diferentes de registros gráfico-visuais.
Portanto, fora adotada a mesma metodologia com o mesmo conjunto de técnicas e
procedimentos utilizados durante os projetos já desenvolvidos em outros momentos e
contextos de IES distintas. Paulatinamente, acredita-se que quando os laboratórios e
estrutura física da área de Design, alocados no Centro Acadêmico do Agreste, estiverem
consolidados e o doutorado do autor concluído, naturalmente, novas parcerias com o setor
industrial poderão ser consolidadas bem como da adoção, combinação ou migração dos
métodos tradicionais de observação para as ferramentas computacionais (softwares e
hardwares) especializados na Engenharia Reversa com uso da tecnologia de ponta, uma
vez que estes representam elevados investimentos, como é o caso da aquisição de
escâneres 3D.
Reuniões
Desde o início do projeto, em março de 2010, as reuniões entre os integrantes da
equipe do projeto ocorreram semanalmente, com poucas exceções quinzenais. Durante os
encontros aconteceram diversos procedimentos tais como explicações de atividades
(produção de textos, de pranchas, de diagnósticos analíticos), indicações de literatura, de
publicações, de páginas da rede internet, de empresas, de eventos, encaminhamentos,
correções, orientações entre outras demandas. Portanto, as reuniões, no grupo de pesquisa,
tiveram um caráter de planejamento, de socialização e de interação entre os participantes.

10º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, São Luís (MA)


Equipe de trabalho
A equipe de trabalho durante os dois anos de execução do projeto, com exceção do
coordenador do projeto, fora marcada pela entrada e saída de acadêmicos do Centro
Acadêmico do Agreste, pertencentes aos cursos de Design e de Engenharia de Produção.
Alguns desenvolveram atividades entre seis meses e outros durante um ano. A equipe
ficou assim constituída:
a) 1 (um) Coordenador do Projeto:
b)3 (três) Acadêmicos (as) Voluntariados (as) do Curso de Design:
c) 1 (um) Acadêmico(a) Voluntariado (a) do Curso de Engenharia de Produção:
d)1 (um) Acadêmico (a) Bolsista (a) do Curso de Design:
Descrição das atividades dos Envolvidos:
a) Coordenador
- Orientação e Acompanhamento das Atividades;
- Revisão na Literatura;
- Redação de Relatório Final;
- Participação em Evento;
b) Acadêmicos
- Revisão na Literatura;
- Elaboração de Artigos;
- Elaboração de Pranchas Analíticas de Produtos Industriais;
- Elaboração de Diagnósticos Analíticos de Produtos Industriais;
- Participação em Evento.
A produção e o desdobramento das análises e das atividades partiram do seguinte
roteiro de conteúdos:
i) Análise de Caracterização e Dimensionamento do Produto - onde se
descreve o que é o produto, as especificações da versão do modelo, o segmento industrial
e todas as suas medidas;
ii) Análise de Configuração Formal do Produto - onde se descreve aspectos de
apresentação formal, percepção sensorial e de estilo do produto;
iii) Análise da Função do Produto – refere-se à concretização e a percepção dos
itens que justificam a existência do produto;
iv) Análise Sincrônica e Diacrônica do Produto - onde se faz a análise histórica
e tecnológica do produto (diacronia) e a análise dos produtos similares da concorrência no
mercado (sincronia);
v) Análise de Funcionamento e Operacionalidade do Produto - onde se analisa
como o produto funciona e como é operacionalizado;
vi) Análise Ergonômica do Produto - onde se analisa de que modo se deu a
adaptação do referido produto ao homem quanto aos aspectos fisiológicos e psíquicos;
vii) Análise Estrutural e de Componentes do Produto - onde se discrimina e
apresenta todos os componentes estruturais do produto;
viii) Análise do Sistema do Produto - onde se identificam os elementos
responsáveis pela harmonia do sistema e aponta os subsistemas críticos que podem
resultar na ineficiência do sistema global;
ix) Análise de Montagem e Desmontagem do Produto - onde se analisa a
sequência de montagem, desmontagem, da troca, da manutenção e reparos, além de
demais aspectos do desenho projetual e da engenharia reversa;
x) Análise de Materiais e Processos de Fabricação do Produto - onde se
verifica quais os materiais e processos de fabricação que foram utilizados no produto;

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xi) Análise de Riscos e Segurança do Produto – onde se identifica as situações
que envolvam riscos potenciais em termos de saúde, segurança e integridade física ou
psíquica dos usuários e consumidores;
xii) Análise de Cópia, Plágio, Clone e Grau de Similaridade do Produto - onde
se identifica qual produto é tido como original comparando-se com as possíveis
falsificações e cópias;
xiii) Análise de Desempenho e Eficiência do Produto – onde se identifica as
situações que envolvam aspectos positivos e negativos em termos de desempenho,
performance, eficiência ou falha do produto;
xiv) Análise da Qualidade do Produto – onde se detecta o nível de qualidade dos
componentes isoladamente, além do produto global.
Implantação do Laboratório de Design Industrial e Engenharia Reversa –
LABDIER
Desde o início das atividades previa-se a necessidade de um espaço didático-
pedagógico restrito às atividades da pesquisa, pois a natureza dessa pesquisa entre
inúmeras atividades analíticas pede a montagem e desmontagem de produtos industriais,
algo que se configurasse como uma oficina, ateliê ou laboratório, com acesso limitado e
restrito apenas aos freqüentadores do projeto. Isto implica mencionar em uma bancada de
trabalho, estantes e prateleiras, armários com chaves, diversas ferramentas manuais,
computador, impressora, acesso a rede internet, mesa de desenho entre outros materiais de
consumo e de escritório básicos. Por exemplo, alguns produtos mais complexos, uma vez
desmontados necessitam permanecerem desmontados por dias. Outros, mais simples são
fáceis e rápidos de montar e desmontar. Alguns equipamentos básicos como computador e
impressora foram doados pelo Edital PQ Enxoval 2009.
O primeiro semestre do projeto transcorreu apenas com o auxílio do gabinete de
docentes: um espaço pequeno e dividido entre três docentes. Mostrou-se plenamente
inviável desenvolver essa pesquisa no referido gabinete de docentes devido às dimensões
do espaço e do número elevado de pessoas freqüentadoras.
Durante o segundo semestre de 2010 conseguiu-se um empréstimo de um espaço
em um dos laboratórios do curso de Engenharia Civil para a realização da pesquisa.
Mesmo com a boa vontade do coordenador de curso e do coordenador do referido
laboratório, os meses passados lá não ocorreram satisfatoriamente. O laboratório passou
por uma reforma estrutural no piso por vários meses atrapalhando a realização das
atividades. Nesse ínterim, com o acesso de funcionários terceirizados da obra,
extraviaram-se produtos e objetos de análises dos acadêmicos algo que influenciou
decididamente na saída do grupo desse laboratório.
Devido a ausência de espaço para trabalho com a pesquisa, o caso foi levado, no
início do ano de 2011, à coordenação de Núcleo do Curso de Design, o qual sensibilizada
com a problemática ajudaram a conseguir um espaço mais digno para o grupo realizar as
pesquisas: uma sala foi disponibilizada em um dos novos blocos construídos destinados a
acomodar alguns dos laboratórios para o curso de Design. Esse novo espaço passou a ser
denominado de Laboratório de Design Industrial e Engenharia Reversa (LABDIER).
Mais de seis meses se passaram sem as pequenas intervenções necessárias ao bom
funcionamento das atividades no referido espaço. Deficiência na infra-estrutura básica
como a falta de estantes e armários, da bancada de montagem e desmontagem, da
divisória para separação de outro laboratório, da instalação de cabeamento elétrico e o
acesso a rede internet. O computador e a impressora doados pelo Edital PQ Enxoval 2009
não puderam ser usados ainda no novo espaço por causa dos problemas mencionados
anteriormente.

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Em dezembro de 2011, portanto, ao final do período de vigência do Edital PQ
Enxoval 2009, um novo diálogo fora mantido com a nova gestão de Diretoria do CAA, o
qual se mostrou predisposto a sanar os problemas do referido laboratório.
Pretende-se continuar os esforços de melhoria no LABDIER para dar continuidade
e seguimento ao projeto de pesquisa citado.
Aprovação do Coordenador do Projeto no DINTER UNESP/UFPE/CAA
A temática envolvendo Desenho Industrial e Engenharia Reversa, o qual repousa o
arcabouço metodológico do referido projeto de pesquisa serviu para que o coordenador do
projeto estruturasse uma proposta de doutoramento no Programa Interinstitucional
DINTER, firmado entre a UNESP/Bauru, com o Programa de Pós-Graduação em Design
daquela IES e a Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico do Agreste. O
projeto de Tese de Doutoramento fora selecionado para iniciar em março de 2011 onde se
encontra em andamento com previsão máxima de finalização em março de 2015.
Por essa razão a melhoria do LABDIER se torna imperiosa para que sirva de
contribuição ao referido doutoramento.
A oferta do componente curricular Análise de Produtos Industriais
O coordenador do projeto tem ministrado paralelamente à execução do projeto de
pesquisa um componente curricular do curso de Design da UFPE/CAA denominado de
Análise de Produtos Industriais. Desse modo, se fez uma interação entre ensino e
pesquisa, uma vez que a mesma metodologia e temática perpassa por ambas as situações.
Um componente curricular caracterizado por técnicas analíticas de produtos
industriais possui grande relevância na formação de estudantes de Design (industial) uma
vez que possibilita a instrumentalização de subsídios relativos a diversos aspectos
inerentes à área projetual tais como desenhísticos, funcionais, de uso, estruturais e de
componentes, de montagem e desmontagem, de moldes, matrizes e gabaritos, de materiais
e processos de fabricação, antropométricos e ergonômicos, de mercado, entre outros. Estas
informações servem de suporte para a projetação, estímulo ao processo criativo e
redesenho de novos produtos a serem lançados, posteriormente, primando pelo
aperfeiçoamento e melhoria da qualidade dos mesmos.
Os objetivos do componente curricular ficaram assim estabelecidos:
Geral:
Aplicar as diversas técnicas analíticas de produtos industriais pertencentes às áreas
de Desenho Industrial e Engenharia Reversa visando à qualificação dos produtos a serem
redesenhados.
Específicos:
- Investigar aspectos, características e particularidades presentes nos produtos com
o intuito de desencadear ações de planejamento, projetação e beneficiamento em novos
produtos;
- Contribuir para a formação de postura profissional dos acadêmicos;
- Auxiliar o processo de enriquecimento intelecto-criativo e de habilidades e
competências projetuais.
O conteúdo programático abordado durante o componente curricular,
similarmente, à pesquisa perpassa por um conjunto de técnicas analíticas de produtos
industriais, a saber:
- Análise de Caracterização e Dimensionamento do Produto;
- Análise de Configuração Formal do Produto;
- Análise da Função do Produto;
- Análise Sincrônica e Diacrônica do Produto;
- Análise de Funcionamento e Operacionalidade do Produto;

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- Análise Ergonômica do Produto;
- Análise Estrutural e de Componentes do Produto;
- Análise do Sistema do Produto;
- Análise de Montagem e Desmontagem do Produto;
- Análise de Materiais e Processos de Fabricação do Produto;
- Análise de Riscos e Segurança do Produto;
- Análise de Cópia, Plágio, Clone e Grau de Similaridade do Produto;
- Análise de Desempenho e Eficiência do Produto;
- Análise da Qualidade do Produto.
Participação em eventos
A pesquisa relatada teve participação, aprovação de artigo científico e
apresentação oral nos eventos da IES durante o II JEPEX do CAA e o I JEP do Curso de
Design/CAA. Durante o ano de 2012, temos finalizado novos artigos científicos para
submissão em outros eventos que ocorrerão durante este e nos próximos anos.
Dificuldades Enfrentadas
Inúmeras foram às dificuldades enfrentadas durante os dois anos iniciais de
realização do referido projeto de pesquisa. Certamente acredita-se que não haja pesquisa
sem dificuldade, ou seja, por mais simples que possa aparentar um determinado projeto de
pesquisa, normalmente, há alguma dificuldade, de qualquer ordem ou natureza. Neste
caso, em particular, as dificuldades foram as seguintes:
a) ausência de laboratório específico: este fato se deu, uma vez que o curso de
Design da UFPE/CAA encontrava-se em processo de consolidação e os laboratórios foram
instalados tardiamente;
b) titulação do coordenador: a titulação do coordenador do projeto de pesquisa
(mestrado) impediu de participar de editais para fomentos e financiamentos referentes à
aquisição de equipamentos, bolsas de estudante etc.;
c) Implantação tardia do LABDIER: O Laboratório de Design Industrial e
Engenharia Reversa não esteve previsto no Projeto Político-Pedagógico do curso de
Design da UFEP/CAA. A sua existência ocorreu durante o último semestre de validade de
prazo do referido edital enxoval por iniciativa do próprio coordenador do projeto ao
perceber que as atividades poderiam sofrer comprometimentos sem um espaço adequado.
Tanto que houve um período inicial em que o curso de Engenharia Civil forneceu o
espaço emprestado de um dos seus laboratórios para desenvolvermos algumas atividades.
Como passou por reformas estruturais no prédio, basicamente, não se utilizou da forma
como se imaginava.
d) A falta de equipamentos como escâneres 3d e aplicativos de informática –
devido aos elevados custos voltados para o uso específico dos escâneres 3D houve um
impedimento que a pesquisa alcançasse outros patamares.
e) Mudanças metodológicas – Os problemas relatados anteriormente também
influenciaram na dinâmica das atividades previstas inicialmente no Projeto quando fora
submetido à aprovação. As atividades dos bolsistas e/ou voluntários, inicialmente, se
encontravam planejadas e previstas de acordo com as três temáticas inerentes ao referido
projeto de pesquisa, a saber:
a) Atividade: Materiais
- Pesquisa na Literatura Direta e Indireta;
- Levantamento fotográfico de exemplares de materiais;
- Levantamento de exemplares (amostras) de materiais;
- Realização de Materioteca (acervo gráfico-visual sobre aspectos dos materiais
industriais – propriedades, características, aplicações, entre outras.);

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- Realização de relatório(s);
- Socialização das informações obtidas em eventos na área projetual.
b) Atividade: Processos
- Pesquisa na Literatura Direta e Indireta;
- Levantamento fotográfico e vídeo-gráfico de processos industriais;
- Realização de Animação Gráfica sobre os processos industriais;
- Realização de relatório(s);
- Socialização das informações obtidas em eventos na área projetual.
c) Atividade: Produto
- Pesquisa na Literatura Direta e Indireta;
- Levantamento fotográfico de produtos industriais;
- Análise de produtos industriais (aplicação de técnicas analíticas projetuais
(Estrutural, Funcional, Tecnológica, Operacional, Configuracional, Desempenho,
Ergonômica, entre outras);
- Realização de acervo museográfico sobre produtos industriais;
- Realização de relatório(s);
- Socialização das informações obtidas em eventos na área projetual.
Na prática, a dinâmica e as opções disponibilizadas sofreram novas adaptações,
sendo realizadas parcial ou totalmente; outras foram suprimidas desta fase inicial do
projeto.
Mesmo diante de tantas dificuldades, a coordenação do projeto de pesquisa se
sente satisfeita quanto ao processo de iniciação dessa pesquisa, pois se acredita que
contribuiu, efetivamente, com a formação dos envolvidos.
Previsão das próximas etapas
Acreditamos que a continuidade do referido Projeto, das atividades inerentes, a
reforma no LABDIER e a finalização do doutoramento do coordenador na área possam
desencadear outros objetivos não contemplados até o presente momento.
Para isso, com a primeira etapa finalizada, o referido projeto recebera a partir do
relatório final apresentado, a indicação e um parecer favorável à sua continuidade, não
mais vinculado ao referido Edital PQ Enxoval 2009, pois o prazo do mesmo findara em
dezembro de 2011, mas como um projeto de pesquisa contínuo, do professor coordenador,
funcionando internamente, no próprio curso em que atua.

Conclusão
A característica essencial do projeto de pesquisa supracitado se resume na
investigação minuciosa de questões envolvendo os produtos, os materiais e os processos a
partir de métodos adotados pelas áreas do Desenho Industrial e da Engenharia Reversa.
Este trabalho teve sua relevância na difusão desses conhecimentos metodológicos
junto aos acadêmicos participantes onde se espera que as primeiras “sementes plantadas”
sejam colhidas e sirvam para o futuro profissional dos estudantes envolvidos

Agradecimentos
Agradecemos a Universidade Federal de Pernambuco, em especial à Pró-Reitoria
de Pesquisa (PROPESQ), ao proporcionar o Edital PQ Enxoval 2009, edital em que o
referido projeto esteve contemplado, ao Centro Acadêmico do Agreste, aqueles que
contribuíram de qualquer modo para a realização do Projeto, e aos participantes dos
cursos de Design e de Engenharia de Produção.
Um agradecimento especial ao docente Doutor Walter Franklin Marques Correia,
líder do grupo, por acreditar no potencial do referido projeto de pesquisa e mantê-lo

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vinculado ao grupo de pesquisa DecDes – Design Crítico e Desenvolvimento Sustentável,
registrado no Diretório do CNPq em 2009, na área de conhecimento Desenho
Industrial/Design.

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