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SEMIOLOGIA VASCULAR

SEMIOLOGIA DO SIST. VASCULAR PERIFÉRICO


14/11/2017
- sistema arterial, venoso e linfático e linfonodos
- INSPEÇÃO
- PALPAÇÃO
- AUSCULTA
- A principal função do sistema vascular é o transporte de nutrietes para as células e a
remoção de catabólitos que são levados ao órgões responsáveis pela sua eliminação.
- Doença arteria periférica: aterosclerose de vasos médios e grande calibre, doença
microvascular.
- Doença venosa periférica: varizes de MMII, tro,bose venosa, flebites e tromboflebites,
tromboembolismo pulmonar.
- Doença linfática: linfedema (retirada de cadeia linfática por mastectomia, cadeia
inguinal retirada por cirurgia em gônadas) e linfangite.

Sistema arterial periférico


As doenças do sistema arterial periférico causam isquemia das extremidades. Durante
o exercício, quando a demanda de oxigênio aumenta, a circulaçõa pode não ser
suficiente para a atividade muscular, resultando em isquemia. A clínica predominante
é a palidez e a dor por isquemia, que dependendo do grau vai ter um acometimento
mais proximal ou mais distal. Se acometer a ilíca: unilaterla, mas o membro todo. Pode
ser na femoral ou apenas na femoral profunda. Se o pulso periférico está bom, não é
necessário verificar os mais proximais.

Sistema venoso periférico


Clínica predominante é de edema e cianose. As veias profundas do MMII transportam
cerca de 90% do retorno venoso das extremidades inferiores. Quando em atividade,
somente o sistema venoso profundo (coração inferior) atua. Já no repouso, o sistema
superficial passa a ser mais utilizado.
- Aumento da pressão venosa
- Incompetência das valvas venosas
- Dilatação das veias do MMII: perda da funcionalidade das valvas semilunares
- Estase venosa
- Complicações tromboembolíticas

Sistema linfático e linfonodos


Consiste numa extensa rede de canais vasculares que drenam líquido (linfa) dos

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tecidos corporais e o devolvem a circulação venosa. O sistema inicia-se em capilares
periféricos...
- Linfedema
- Linfangite: inflamação de um vaso linfático, caracterizando-se por eritema, dor e
edema no trajeto do mesmo (edema em casca de laranja - cancêr de mama, edema da
pele). Como os principais coletores linfáticos acompanham as veias superficiais, a
linfangite é frequentemente confiundida com flebite. Em paciente com erisipela
podem ser observados "cordões eritematosos" - faixa avermelhada e dolorosa.
- Adenomegalias: aumento de volume do linfonodo, pode ocorrer por inúmeras causas
- infecções bacterianas (sífilis, TB) e viróticas (rubéola, mononucleose)...

Sinais e sintomas
- Dor: estase venosa, claudinação intermitente
- Alterações de pele: alterações tróficas, temperatura, prurido, eczemas, dermatites,
hiperpigmentação da pele
- Úlcera de MMII
- Edema

Dor na insuficiência arterial


Manifesta-se como queimação, formigamento, constrição ou aperto, cãimbras,
sensação de peso ou fadiga, Em neuropatias, como a diabética não há melhora com o
repouso, nem na congestão venosa. A dor mais característica da doença arterial
isquêmica crônica é a claudicação intermitente, que é uma dordiretamente
relacionada com a realização de exercício. Pode ser que a dor passe também quando a
perna fica pendular (aumento fluxo).

Dor na insuficiência venosa


É a queixa principal de pacientes com varizes de MMII. Pode ser referida como peso nas
pernas, queimação, ardência, cansaço, caimbras, formigamento, dolorimento, fincada.
Cianose é por lentificação do fluxo. Dor ao final do dia.

Edema na estase venosa


Costuam surgir no período vespertido, desaparece com o repouso, mais evidentes em
pessoas que ficam longos períodos sentados ou com as pernas pendentes, em geral
não é simétrico, predominando de um lado (onde o retorno venoso estiver mais
afetado). Pele fica lisa - poros não visíveis.

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Linfedema
Causado por anormalidades primárias no desenvolvimento do sistema linfático ou
uma obstrução ao fluxo adquirida. Resulta em estase do fluido linfático nos tecidos...
Edema na derm, poros visíveis. Edema duro, sem cacifo profundo. Presença de portas
de entrada, como fissuras na pele (micoses, etc). Linfangite de repetição vai deixando a
pele fibrótica.

Úlceras na insuficiência venosa crônica


Complicação frequente, pode surgir em decorrência de mínimos traumatismos, região
mais comum é a região peri maleolar...?

Gangrena na doença arterial


Nervo, músculo, subcutâneo, pele e osso - primeiro ao último a ser afetado. Gangrena
úmida tem microorganismos anaeróbios - morte, colocando álcool pra delimitar e
desidratar. Gangrena seca é "estéril".

ANAMNESE
Antecedentes pessoais
- nº de getsações
- cirurgias prévias
- traumatismo: lesão de vasos venos ou linfáticos
- uso de anti-c
- desidratação
- permanência prolongada no leito
- imobilização prolongada

Antecedentes familiares
- hereditariedade
- diabetes
- HAS

Condições e hábitos de vida


- Profissão
- Tabagismo: trombogeíte obliterante

EXAME FÍSICO
Inspeção: em pé e em decúbito. Assimetria de volume e comprimento de MMII (medir

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circunferência dos dois membros em alturas equivalentes - pode haver diferença só
pela musculatura por uso excessivo de um só membro, sobretudo em destros em
MMSS). Varizes e sua distribuição em pés e coxas. Extensão das manchas, eczemas
úlceras. Cianose e epalidez. Dermatite ocre é sinônimo de insuficiência venosa crônica.
- Mixedema: hipotireoidismo - também faz edema em casca de laranja.

Palpação: alteração de temperatura, umidade, e sensibilidade da pele e do tecido


subcutâneo. Localizar as perfurantes (frêmitos - fístulas arteriovenosas). Palpação de
linfonodos periféricos. Palpação de pulsos arteriais.
- Teste de Trendelenburg: avaliação da competencia das valvas venosas.
- Manobra da palidez: elevação dos membros a 90º, sem perfusão fica branco e ou
outro fica vermelho, comu ambos ficarem pálidos - abaixa e vê-se qual fica vermelho
primeiro (menos grave) - ver isquemia. Se tiver isquemia provavelmente vai ter dor.
- Teste de Allen: ver se arco palmar completo - importante pra passar cateter, evitar
isquemia.
- Palpação dos pulsos periféricos: em polpas digitais ou por facilidade de palpar - ver a
sua frequência e ver a do paciente - braquial (relaxar músculo bíceps e palpar como o
úmero), radial, ulnar, femoral, popliteos, pedioso (extensor do hálux) e tibial posterior
(meléolo medial). VER MANOBRAS PARA A PRÁTICA - por fotos! Palpação de pulso
aórtico se suspeita de aneurisma, mais fácil em pacientes magros.

Ausculta: detectar sopros espontâneos que podem aparecer nas fístulas


arteriovenosas. Seio carotídeo normalmente se ausculta por evitar-se palpar.

SINAIS DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA - SINAL DE HOMANS E SINAL DE


EMPASTAMENTO DA PANTURRILHA: espastamento na panturrilha, dor na panturrilha,
panturrilha endurecida, sinal da bandeira negativo.

1 exame alterado: insuficiencia vascular periférica arterial.

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