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As folhas,as ervas,as plantas,tem o poder de curar ou matar, fica a critério de cada um ,

apoiado na Lei do “Livre Arbítrio” e a consciência apoiado na Lei do “Retorno”, fato


daqueles que utilizam as faculdades botânicas e mágicas para fazer o mal,sem duvida
alguma terão que defrontar com as conseqüências de seus atos. As ervas, devem ser
usadas de três formas diferentes: -efeito medicinal - efeito litúrgico - efeito ritualístico.

OSSÃE - O SENHOR DAS FOLHAS

Origem e História

Kó si ewé, kó sí Òrìsà, ou seja, sem folhas não há


orixá, elas são imprescindíveis aos rituais do
Candomblé.

Cada orixá possui suas próprias folhas, mas só


Ossaim (Òsanyìn) conhece os seus segredos, só ele
sabe as palavras (ofó) que despertam seu poder, sua
força.

Ossaim desempenha uma função fundamental no


Candomblé, visto que sem folhas, sem sua presença,
nenhuma cerimônia pode se realizar, pois ele detém o
axé que desperta o poder do ‘sangue’ verde da folhas.
As folhas de Ossaim veiculam o axé oculto, pois o
verde é uma das qualidades do preto. As folhas e as
plantas constituem a emanação direta do poder da
terra fertilizada pela chuva. São como as escamas e
as penas, que representam o procriado. O sangue das
folhas é uma das forças mais poderosas, que traz em
si o poder do que nasce e do que advém.
É preciso esclarecer que o sangue (ejé) é um
elemento essencial no Candomblé.

Três são os tipos de sangue: o vermelho, dos animais,


do azeite-de-dendê, do mel; o preto (verde), do sumo
das folhas, e o branco, do sêmen, do vinho de palma,
da água.

As folhas constituem o fundamento inicial do


Candomblé.
Antes de passar por qualquer ritual, o neófito tomará o
banho de ervas (amassi) que o purificará e será sua
primeira consagração dentro do culto. É com o amassi
que se lavam os colares, os objetos rituais do ibá, a
cabeça, a alma e o corpo dos iniciados.

É sobre as folhas sagradas de ossaim que repousará


o iaô em sua consagração ao orixá. É com as folhas
que os animais consentem o sacrifício.

Ossaim é, portanto, a primeira consagração no


Candomblé: primeira e constante, pois a folha faz
parte do dia-a-dia dos adeptos do Candomblé; Ossaim
é imprescindível à religião, aos orixás e aos iniciados.
Todas as folhas possuem poder, mas algumas têm
finalidades específicas e não servem para o banho
ritual.

Nem todas as folhas servem para os ritos do


Candomblé.

Nos banhos de amassi, por exemplo, devem ser


utilizadas folha não-leitosas que não queimem; outras,
como o Oju-orô, devem passar por uma preparação
especial antes de ser utilizadas nos banhos.

Em outros termos, existem folhas que podem ser


usadas nos rituais e folhas que não podem; outras
devem passar por ritos especiais, algumas folhas não
servem para o banho. Enfim, as folhas possuem
inúmeras utilidades dentro e fora do Candomblé, mas
é preciso que o sacerdote saiba utilizá-las de maneira
correta.

Ossaim é o grande sacerdote das folhas, grande


feiticeiro, que por meio das folhas pode realizar curas
e milagres, pode trazer progresso e riqueza. È nas
folhas que está à cura para todas as doenças, do
corpo ou do espírito. Portanto, precisamos lutar por
sua preservação, para que conseqüências
desastrosas não atinjam os seres humanos.

A floresta é a casa de Ossaim, que divide com outros


orixás do mato, como Ogum e Oxóssi, seu território
por excelência, onde as folhas crescem em seu
estado puro, selvagem, sem a interferência do
homem; é também o território do medo, do
desconhecido, motivo pelo qual nenhum caçador deve
penetrar na floresta na mata sem deixar na entrada
alguma oferenda, como alho, fumo ou bebida.
Medo de que?
Medo dos encantamentos da floresta, medo do poder
de Ogum, de Oxóssi, de Ossaim; respeito pelas forças
vivas da natureza, que não permitem a pessoas
impuras ou mal-intencionadas penetrar em sua
morada. Se nela entrarem, talvez jamais encontrem o
caminho de volta.

Ossaim teria um auxiliar que se responsabilizaria por


causar o terror em pessoas que entram na floresta
sem a devida permissão. Aroni seria um misterioso
anãozinho perneta que fuma cachimbo (figura
bastante próxima ao Saci-Pererê), possui um olho
pequeno e o outro grande (vê com o menor) e tem
uma orelha pequena e a outra grande(ouve com a
menor). Muitas vezes Aroni é confundido com o
próprio Ossaim, que, segundo dizem, também possui
uma única perna. Não se pode por isso confundir
Ossaim com o Saci-Pererê, que é um personagem do
folclore brasileiro. Ossaim é orixá de grande
fundamento, que possui uma só perna porque a
árvore, base de todas as folha possui um só tronco.

De acordo com a história desse orixá, há uma


rivalidade entre Ossaim e Orunmilá, que reflete, na
verdade, a antiga disputa entre os Oníìsegùn -
mestres em medicina natural que dominavam o poder
das folhas - e os Babalawó - sacerdotes versados nos
profundos mistérios do cosmo e do destino dos seres,
os pais do segredo.

Ossaim é um orixá originário da região de Iraó, na


Nigéria, muito próxima à fronteira com o antigo
Daomé. Não faz parte, como muitos pensam, do
panteão jeje assimilado pelos nagô, como Nana,
Omolu, Oxumaré e Ewá. Ossaim é um deus originário
da etnia ioruba. Contudo, é evidente que entre os jeje
havia um deus responsável pelas folhas, e Ágüe é o
seu nome, por isso Ossaim dança bravun e sató, a
exemplo dos deuses do antigo Daomé.Uma confusão
latente se refere ao sexo de Ossaim; é preciso
esclarecer que se trata de um orixá do sexo
masculino.
Entretanto, como feiticeiro e estudioso das plantas,
não teve tempo de relacionamentos amorosos. Sabe-
se que foi parceiro de Iansã, mas o controvertido
relacionamento com Oxóssi, que ninguém pode
afirmar se foi ou não amoroso, é o mais comentado.

Na verdade, Ossaim e Oxóssi possuem inúmeras


afinidades: ambos são orixás do mesmo espaço, da
floresta, do mato, das folhas, grandes feiticeiros e
conhecedores

fonte:abassananam blogspot
Postado porAUREA OLIVEIRAàs10:59:00 AMUm comentário: 
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AYAHUASCA OU YAGÉ

Ayahuasca ou Yagé (nome Tupi que se pronuncia Ya-hay) é uma beberagem de


origem Inca. Também é muito conhecida e utilizada pelos índios e xamãs do
noroeste do Brasil. Várias tribos indígenas brasileiras como os Kampas e os
Kaxinawás usam até hoje a Ayahuasca em muitos de seus rituais sagrados.

Atualmente a Ayahuasca já não é domínio exclusivo dos índios e o uso da bebida


é muito difundido em seitas religiosas cristãs e espiritualistas.

No início do século, com a migração de seringueiros para o território amazônico, a


Ayahuasca começou a ser conhecida fora das tribos e hoje o seu uso é liberado no
Brasil (oficialmente desde 2 de junho de 1992), embora muitos setores
conservadores da sociedade tenham resistido e pressionado o Conselho Federal
de Entorpecentes (CONFEN) a proibir a existência das seitas religiosas que
utilizavam o chá de Ayahuasca, também conhecido no Brasil como Santo Daime.

O Chá do Santo Daime é preparado do cipó do Jagube ou Mariri (Banisteriopsis


caapi) e da folha da Rainha ou Chacrona (Psycotria viridis) - naturais da região
amazônica.

A verdadeira Ayahuasca sempre contém, ambos os alcalóides harmine e


harmaline que podem criar alucinações a partir de doses de 300 mg e que
geralmente são obtidos do cipó Banisteriopsis caapi.
A Ayahuasca ainda contém a DMT ou N-dimetill-triptamina que é a substância
ativa extraída das folhas.
Chacrona (Psycotria viridis).

Chacrona (Psycotria viridis).


Devemos notar que nenhuma dessas duas substancias, essenciais para o preparo
da Ayahuasca, são psicoativas se ingeridas isoladamente.
O que faz a Ayahuasca efetiva é a mistura dos alcalóides, harmine e harmaline,
encontrados no cipó Banisteriopsis Caapi e a DMT que é extraída das folhas da
Chacrona.
É essa mistura da DMT com os alcalóides harmine e harmaline que produzirão o
que tem sido descrito como uma das mais profundas de todas as experiências
psicodélicas.

Os alcalóides harmine e harmaline contém beta-carbolinas, substâncias que são


potentes inibidores da MAO (monoamino-oxidase) e que ativam e aumentam a
duração e a intensidade de os efeitos da DMT. Logo o DMT é o principio ativo
enteógeno da Ayahuasca. Na realidade o DMT é um neurotransmissor, que
também é normalmente encontrado no cérebro humano.

Preparação da Ayahuasca

Para se preparar o chá do Santo Daime, é necessário uma boa quantidade de


folhas Psycotria Viridis frescas e recentemente colhidas.
Elas devem ser fervidas durante várias horas, até que o liquido obtenha uma
coloração mais escura. As tiras de cipó são então maceradas e fervidas por mais
horas num outro recipiente. Depois são misturados e divididos em várias porções.
Diz-se que para conseguir obter os efeitos necessários é preciso, no mínimo, de
75 a100 cm de cipó por dose de chá.

Atualmente muitas seitas preparam uma bebida parecida com a Ayahuasca


combinando plantas que podem ser mais facilmente encontradas.
A primeira delas é a "Peganun harmala", que possui quase 10 vezes mais beta-
carbolinas que a famosa "Banisteriopsis Caapi" .

A segunda planta usada para a elaboração da beberagem é a Jurema (Mimosa


hostilis) que substitui a Chacrona (Psycotria viridis) chegando a ter quase 0,57% a
mais de DMT na casca de sua raiz..

A Jurema é a planta que tem maior concentração de DMT descoberta até agora,
enquanto que a semente de "Peganun harmala" é a fonte vegetal com maior
concentração inibidores da MAO.

fonte:os 7elementos
Postado porAUREA OLIVEIRAàs10:47:00 AMNenhum comentário: 

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:
A ENERGIA OCULTA DAS PLANTAS

É possível ter em casa, na horta, no jardim ou em um simples vaso uma fonte pura
de energia, capaz de emanar bons fluidos. Para isso, basta plantar uma folhagem,
uma erva, uma flor. Algumas espécies são mágicas!

O fascínio pelas plantas e sua energia benéfica está na ordem do dia. Hoje,
ninguém mais é considerado lunático se for surpreendido conversando com seu
vasinho de flores preferido. Ou mesmo se, passeando por um parque, tiver o
impulso irresistível de abraçar uma árvore centenária, só para lhe "roubar" um
pouquinho de energia.

Há quem diga que são os ventos da Nova Era, com a chegada do terceiro milênio,
que trazem essa nova consciência, menos racional e mais intuitiva, em sintonia
com as vibrações da natureza. O fato é que, na roda do tempo, a magia que
envolve o verde não tem idade.

Por transmitirem sensação de bem-estar e conforto, as plantas sempre foram


companhia obrigatória nos diferentes momentos da vida. Seja num simples jantar,
na comemoração de nascimento, em casamentos, ou na morte.

Muitas espécies estão carregadas de simbolismos desde a Antiguidade, quando


eram oferecidas aos deuses como prova de adoração. Um exemplo é o alecrim
(Rosmarinus officinalis), que pela facilidade de reprodução de seus galhos, era
usado pêlos egípcios para confeccionar coroas, ofertadas para Ísis. Reconhecia-
se, assim, a fertilidade que a deusa e a planta simbolizavam.

Algumas, por outro lado, têm justamente na beleza exótica de suas flores a
explicação de como essa força energética atua positivamente no homem. O lírio
(Lilium candídum), símbolo da pureza da alma, sempre é lembrado na proteção
contra bruxarias e encantamentos. O lírio-da Espanha (Íris xiphium) tem no nome
uma alusão à deusa íris, divindade do arco-íris e mensageira dos deuses. O lótus
(Nelumbo nucifera) era planta sagrada do alto Egito e atributo dos deuses nas
religiões orientais evocando a vida eterna. O maracujá (Passiflora wacrocarpa) já
foi muito plantado nos cemitérios, à volta do túmulos. Acreditava-se que sua flor de
formas inusitadas, era um sinal divino: as pétalas circulares e de pontas afiadas
lembram uma coroa de espinhos; os três estigmas do centro evocam os cravos
usados na crucificação de Cristo, daí o nome "flor da paixão". Já a recatada
malícia da dormideira (Mimosa pudica) apresenta um comportamento incomum
para quem acredita que as plantas não têm movimento: a um leve toque, suas
folhas se recolhem, como se estivessem murchas.

fonte:os 7 elementos

Postado porAUREA OLIVEIRAàs10:39:00 AMNenhum comentário: 


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ESPECIARIAS AFRODISÍACAS

Cravo

É um dos mais potentes afrodisíacos naturais. Além disso, é muito eficaz para
combater o cansaço mental, como também a perda de memória.

Coentro

As suas sementes secas tem efeitos eufóricos, especialmente nas mulheres. É


utilizado em infusões com vinho. Todavia se recomenda aos homens para não
abusarem desta substância, pois neles, pode causar efeitos opostos.

Jasmim

Essa deliciosa flor é cultivada no mundo inteiro, mas é principalmente o jasmim


espanhol a ser utilizado para aromatizar licores. Atenção: as sementes de jasmim
são venenosas.

Ginger

É utilizado em bebidas destinadas a despertar a sensibilidade. Ingerido com


moderação, causa ímpeto salutar; em dose excessiva, irrita o intestino.

Almíscar

Se trata de uma substância escura de odor muito ativo, extraida de uma glândula
sito sob a pele do abdome dos cervos jovens que vivem no sudeste asiático. A
respeito das suas origens não certamente apetitosas, é considerada uma panacéia
para tratar epilepsia, coqueluche, febre tifóide e pulmonite. Além disso, é apreciada
pelas suas virtudes afrodisíacas. É reduzido em pó e parcimoniosamente
espalhado sobre a comida (causa vertigens se usado em excesso).

Noz-moscada

Não particularmente eficaz para as mulheres, mas para os homens tem a


reputação de ser a melhor aliada. Provém da ilha de Banda, na Indonésia.

Orégano

Em infusão é um bom agente excitante.

Pimenta de Cayenna

Contém uma grande quantidade de vitamina C. É também um agente excitante


que estimula a circulação. O pequeno chili vermelho ou verde mexicano, possui as
mesmas qualidades.

Rábano

Sua polpa tem propriedade afrodisíaca.

Aipo

O aipo contém as vitaminas A, B, C, P e minerais. É excelente para os músculos e


ajuda a liquefação do sangue; também serve para reduzir o nível de colesterol e
ajuda a manter as artérias limpas. Os antigos Romanos dedicavam o aipo ao deus
Plutão, deus do sexo e do inferno.

Mostarda

Estimula a ação das glândulas sexuais. Existem três qualidades de mostarda:


preta, branca e amarela, proveniente da Índia. A mostarda conheceu um notável
sucesso na Idade Média.
Tomilho

Erva que fornece óleo de poder anti-séptico. Da mesma erva igualmente se obtêm
um tônico nervoso com efeitos afrodisíacos. É ainda um bom purificador para o
corpo.

Baunilha

Possui efeitos eufóricos e pode ser consumida a vontade. Combate a astenia


sexual, agindo no sistema nervoso central e, por meio do seu odor, age
indiretamente como estimulante sexual.

Açafrão

Possui propriedades estimulantes das zonas eróticas. Os estudos têm provado


que ha efeitos similares aqueles dos hormônios. Atenção ao seu consumo: doses
excessivas provocam risadas incontrolá
Postado porAUREA OLIVEIRAàs10:37:00 AMNenhum comentário: 

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O FABULOSO PODER DAS ERVAS

Sempre se ouviu as maravilhas que as ervas podem fazer ou também os


malefícios que podem causar, mostrando assim o seu fabuloso poder sobre nós.

Mas como isso se da nas ervas?

Em primeiro lugar, este texto não será achado em livros e nem existe bibliografia,
pois o que aqui escrevo vem dos ensinamentos de meus Guias de Umbanda,
sendo assim sintam-se a vontade em contestar, criticar , observar ou acrescentar
alguma coisa.

As Ervas tem muitas coisas em comum, uma delas é que sua vitalidade na parte
fora da terra (folhas ou ramos folhados) que não passam de um ano humano. Logo
fácil perceber que sua concentração de força deve ser densa para produzir e
efetuar seu papel na Natureza.

Esta concentração de força em suas partes aéreas é que estão armazenados os


segredos de muitas curas e benefícios ao homem, como também a morte e
malefícios; uma vez que a natureza esta longe de sentimentalismo humano e sua
energia reinante é sempre dual.

Dentro de cada erva(sem exceção)existe uma substância química capaz de


produzir algo em alguma coisa(parece redundância, mas não é!). os animais pelo
instinto forte a que são dotados as usam com limitações. No entanto o homem com
sua inteligência lógica, aprendeu a usá-las de diversas formas.
A cicuta é um veneno poderoso, mas também é um remédio excelente! Onde esta
a diferença? Na dosagem e manipulação da erva. E assim é com todas,
dependendo da manipulação, extraímos benefícios ou malefícios para nossa vida.

Levando isso para a Umbanda.

Sempre ouvimos os Guias receitarem ervas para, banhos, defumações, chás,


inalações, emplastro, mastigação, “batimento de folhas”, patuás..............
E o efeito curativo ou vibracional de cada uma destas ervas, vem sendo passado
em gerações do Divino plano para o plano Humano, como também do Humano
para o Humano.

Bem já sabemos agora que estas ervas tem cada uma sua função dual e quando
bem manipulada ajuda o filho de fé, e também sabemos de sua capacidade de
condensar suas substancias em grande quantidade, mas por curto espaço de
tempo (diferentemente das plantas de tronco lenhoso).

Logo fácil de perceber que quando retiramos a erva de sua raiz, sua substância
tende a se perder mais rápido ainda e se for desidratada, mais ainda e se for
fervida, mais ainda.

Então se colhermos uma erva, secá-la e ferve-la, não restará nada de sua
substância benfazeja?

Eis a questão!
Dependerá de como se continuará sua manipulação.
A colheita da erva deverá obedecer uma fase lunar, se for secá-la, sempre na
sombra nunca no sol, e ao ferver para o uso, sempre ferver a água e colocar a
erva com algo a tampar a evaporação por 30 minutos, isso evita que grande parte
das substâncias se perca na evaporação.

Esta “receita” ou “dica” é apenas para um referencia. Pois vemos muita coisa sem
propósito na utilização de ervas para fins mágico-terapeuta. Tais como: “ervas”
compradas em caixinha, ervas sendo cozidas, quantidades indiscriminadas, sendo
usadas de forma aleatória, sendo colhidas fora da lua “boa” etc...

Mas então as ervas compradas nos erveiros não servem?


Sim, servem. Mas primeiro deve-se fazer um vinculo de confiança com o Erveiro a
titulo de não comprar “erva de bicho por erva daninha”, mesmo que ele não cultive
e colha de forma correta, ainda assim a Erva mantém boa parte de seu principio
ativo; podendo ser perfeitamente usada na mágia-terapeutica.

E as ervar desidratadas(secas). Mantém suas propriedades?


Sim, mas em escala muito menor(quanto mais frescas, mais principio ativo).

Então porque usar ervas desidratadas(secas)?


Por vários motivos. Por questão de não ter acesso a ervas frescas, por ser mais
fácil acondicioná-las por mais tempo e usá-las com mais “Urgência”, como também
por fatores culturais.

Por muito tempo a manipulação de ervas era tido como sendo Bruxaria ou coisa do
gênero, sempre remetendo ao mal, com a desidratação da erva era mais fácil
estocar e corria menos risco na sua manipulação; hoje não tememos por tais
conceitos, mas a cultura fica impregnado por centenas de anos no inconsciente
humano.

Mas a erva seca tem o mesmo poder de cura que a erva fresca? Obviamente que
não. veja que o receituário dos Guias para banho por exemplo. eles receitam um
banho ou dois com ervas frescas, quando receitado com ervas secas, o mesmo
banho para a mesma magia-terapêutica passa a ser de 7 banhos ou mais.

Nota:
Também é bom observar que, a quantidade de banhos irá variar para que e por
que.

Como funciona o efeito mágico-terapêutico das Ervas em nós?

Vamos simplificar para caber aqui. O corpo do ser humano é de vasta


complexidade, juntando ao “corpo espiritual”, esta complexidade amplifica-se e
muito. Mas com a sabedoria de alguns e do intercambio do Divino plano com o
nosso plano, fomos entendendo que somos parte integrante da natureza e não
donos ou senhor da mesma como alguns vivem e pensam.
Partindo deste principio, fácil perceber que toda a natureza pode ser
manipulada(adequadamente)para o beneficio ou malefício de todo ser vivo,
logicamente nós que somos parte disso. Quando nosso corpo físico e/ou o “corpo
espiritual” se recente de falta ou excesso de alguma substância no seu equilíbrio
de seu complexo sistema, podemos encontrar nas Ervas substâncias que irão
recompor este complexo sistema. Como também para diversos outros fins.

Podemos usar ervas todos os dias e por qualquer motivo?


É de bom alvitre que, todo e qualquer exagero ou déficit de coisas aplicada em
nosso sistema físico/espiritual não é prudente nem tampouco eficaz no que
concerne a Mágia-Terapêutica.

Bom, é sempre receber o receituário de um Guia de Umbanda ou de um Zelador


(a) abalizado, ou ainda de uma rezadeira(que nos grandes centros é raríssimo).

O mesmo é usar Ervas na forma de: “me disseram que é bom”.

Isso é o mesmo que usar remédio alopata sem receita profissional, como também
a Homeopatia, que muitos dizem assim: “ah! É natural, se bem não fizer mal
também não faz”. Isso é um erro capital, Homeopatia em erro pode levar ao
aumento da enfermidade e até ao óbito

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