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Colégio Integrado XV de Novembro

3º Ano Médio

Beatriz Agar Domingues da Silva


Nº05

Filosofia

São Paulo
2019
Colégio Integrado XV de Novembro
3º Ano Médio

Beatriz Agar Domingues da Silva


Nº05

Filosofia

 Moral e Ética.
 Método
Socrático.
 Lógica
Aristotélica /
Metafísica
Aristotélica /
Física
Aristotélica.
 Teoria de
Reminiscência
(Platão).

São Paulo
2019
Índice

 Introdução.........................................4,5
 Moral....................................................6
 Ética.....................................................6
 Método Socrático..............................7,8
 Lógica Aristotélica................................9
 Metafísica Aristotélica........................10
 Física Aristotélica...............................11
 Teoria de Reminiscência (Platão) 12,13
 Conclusões........................................14
Ética e Moral

Ética e moral são temas relacionados, mas são


diferentes, porque moral se fundamenta na obediência a
normas, costumes ou mandamentos culturais,
hierárquicos ou religiosos e a ética, busca fundamentar o
modo de viver pelo pensamento humano.
Na filosofia, a ética não se resume à moral, que
geralmente é entendida como costume, ou hábito, mas
busca a fundamentação teórica para encontrar o melhor
modo de viver; a busca do melhor estilo de vida. A ética
abrange diversos campos, como antropologia, psicologia,
sociologia, economia, pedagogia, política, e até mesmo
educação física e dietética.

Método Socrático

O filósofo grego Sócrates (469 a.C. – 399 a.C.), mestre


de Platão e considerado um dos fundadores da filosofia
ocidental, iniciou sua jornada filosófica quando ao visitar
o Oráculo de Delfos ouviu de uma de suas sacerdotisas
que o fato de ele não saber nada o tornava o homem
mais inteligente do mundo. Em todas as ocasiões,
Sócrates não emitia nenhuma afirmação apenas fazia
novas perguntas. Ao caminhar em praça pública fazia
indagações aos cidadãos que ali passavam sobre
assuntos diversos como, por exemplo, política e religião.

Lógica Aristotélica

A lógica aristotélica é o estudo formal


da lógica desenvolvido pelo filósofo grego Aristóteles,
na Antiguidade. Compreendeu o maior desenvolvimento
de teoria lógica até o século XIX. 
Metafísica Aristotélica
Metafísica (em grego antigo: Μετά τα
φυσικά, translit. metà ta physikà, "depois dos livros
de Artes", mas também "além das coisas físicas") é uma
série de tratados escritos por Aristóteles (século IV a.C.),
organizados em um conjunto de quatorze livros após a
morte do filósofo, por Andrônico de Rodes, que também
deu o título de Metafísica ao conjunto. 

Física Aristotélica

O filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.)


desenvolveu muitas teorias no campo da Física. Tais
teorias englobam o que Aristóteles descreveu com
os quatro elementos.

Teoria de Reminiscência (Platão)

Ao pensar a teoria da reminiscência, também chamada


anamnese, Platão propõe como papel fundamental ao
filósofo, fazendo uso da maiêutica socrática, a
responsabilidade de fazer a alma recordar os
conhecimentos que ela já contemplara anterior à
encarnação no corpo.
Ética e Moral

Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado


aos assuntos morais. A palavra ética é derivada do
grego, e significa aquilo que pertence ao caráter.
Num sentido menos filosófico e mais prático podemos
compreender um pouco melhor esse conceito examinando
certas condutas do nosso dia a dia, quando nos referimos por
exemplo, ao comportamento de alguns profissionais tais como
um médico, jornalista, advogado, empresário, um político e até
mesmo um professor. Para estes casos, é bastante comum
ouvir expressões como: ética médica, ética jornalística, ética
empresarial e ética pública. A ética pode ser confundida com
lei, embora, com certa frequência, a lei tenha como base
princípios éticos. Porém, diferentemente da lei, nenhum
indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros
indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer
sanção pela desobediência a estas; mas a lei pode ser omissa
quanto a questões abrangidas pela ética. A ética abrange uma
vasta área, podendo ser aplicada à vertente profissional.
Existem códigos de ética profissional que indicam como um
indivíduo deve se comportar no âmbito da sua profissão.
A ética e a cidadania são dois dos conceitos que constituem a
base de uma sociedade próspera. Moral é o conjunto de
regras adquiridas através da cultura, da educação, da
tradição e do cotidiano, e que orientam o
comportamento humano dentro de uma sociedade.
Etimologicamente, o termo moral tem origem no
latim morales, cujo significado é “relativo aos costumes”.
As regras definidas pela moral regulam o modo de agir
das pessoas, sendo uma palavra relacionada com a
moralidade e com os bons costumes. Está associada aos
valores e convenções estabelecidos coletivamente por
cada cultura ou por cada sociedade a partir da
consciência individual, que distingue o bem do mal, ou a
violência dos atos de paz e harmonia. Os princípios
morais como a honestidade, a bondade, o respeito, a
virtude, e etc, determinam o sentido moral de cada
indivíduo. São valores universais que regem a conduta
humana e as relações saudáveis e harmoniosas. Ética e
moral são temas relacionados, mas são diferentes,
porque moral se fundamenta na obediência a normas,
costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou
religiosos e a ética, busca fundamentar o modo de viver
pelo pensamento humano. Na filosofia, a ética não se
resume à moral, que geralmente é entendida como
costume, ou hábito, mas busca a fundamentação teórica
para encontrar o melhor modo de viver; a busca do
melhor estilo de vida. A ética abrange diversos campos,
como antropologia, psicologia, sociologia, economia,
pedagogia, política, e até mesmo educação física e
dietética.
Método Socrático

O filósofo grego Sócrates (469 a.C. – 399 a.C.), mestre


de Platão e considerado um dos fundadores da filosofia
ocidental, iniciou sua jornada filosófica quando ao visitar
o Oráculo de Delfos ouviu de uma de suas sacerdotisas
que o fato de ele não saber nada o tornava o homem
mais inteligente do mundo. Em todas as ocasiões,
Sócrates não emitia nenhuma afirmação apenas fazia
novas perguntas. Ao caminhar em praça pública fazia
indagações aos cidadãos que ali passavam sobre
assuntos diversos como, por exemplo, política e religião.
Tal postura questionadora despertou o interesse de
muitos jovens, atraindo diversos discípulos; por outro
lado também conquistou inimigos que temiam que
cidadãos críticos e autônomos colocassem em risco o
poder vigente. Sócrates foi condenado à morte por
envenenamento e faleceu sem deixar nada escrito. A
filosofia de Sócrates, responsável por dar origem
ao método socrático, tinha como princípio a construção
do conhecimento ao invés da mera transmissão de
ideias. Na sua época o conhecimento se caracterizava
como um tipo de comércio, onde os professores
(conhecidos como sofistas) cobravam por conteúdos e
discursos prontos aos quais os alunos eram obrigados a
decorar. Contrário a essa prática Sócrates tinha
convicção de que eram os diálogos que favoreciam uma
verdadeira troca de conhecimento, pois através deles os
discípulos conseguiriam refletir sobre suas próprias
afirmações e conclusões. Valendo-se da Ironia e da
Maiêutica – princípios fundamentais em todo o
pensamento socrático – estimulava seus interlocutores a
exporem e defenderem suas opiniões para então
despojá-los de toda ilusão de saber e extrair o
conhecimento verdadeiro. Ao contrário do sentido atual
do termo, no sentido original da palavra grega a Ironia
representa um questionamento em forma de refutação;
por outro lado, a Maiêutica consiste em análise de
sucessivas respostas para busca da verdade,
estimulando o pensamento a partir daquilo que não se
conhece. Assim, o diálogo inicia-se pela definição de um
objetivo e a solicitação de empenho na definição do
objeto da discussão. Sobre a definição apresentada é
feita uma objeção apoiada em exemplos e solicitada uma
nova definição que será novamente refutada através de
outro exemplo e assim sucessivamente, em uma
sequência aonde serão apresentadas definições,
objeções, refutação e conclusão, levando o interlocutor a
extrair de si mesmo a melhor resposta. Através da
elaboração de seu método, Sócrates deixou como legado
para a humanidade sua preocupação em tornar as
pessoas mais críticas e responsáveis pelo seu próprio
conhecimento. Desta maneira a autonomia, construída a
partir da auto-reflexão, também é um assunto presente
em suas obras. A importância da utilização da dialética
socrática especialmente no ensino e na ciência de uma
maneira geral deve-se ao fato de que não se deve
preocupar apenas com a reprodução e transmissão de
seus resultados e conceitos mais proeminentes; uma vez
que a própria natureza da ciência requer a convicção de
que discutir sua história e sua natureza é tão importante
quanto expor seus princípios e equações.
Lógica Aristotélica
A lógica aristotélica é o estudo formal
da lógica desenvolvido pelo filósofo grego Aristóteles,
na Antiguidade. Compreendeu o maior desenvolvimento
de teoria lógica até o século XIX. Kant assegurava-se
que nada de significante havia sido adicionado à lógica
nos dois milênios entre seu tempo e o de Aristóteles, e
que a razão disso é que tudo o que havia para saber
sobre o estudo formal do raciocínio já estaria no trabalho
de Aristóteles. Entretanto, nos últimos dois séculos a
reputação da lógica aristotélica teve uma grande
reviravolta. O nascimento da chamada lógica moderna,
através do trabalho de Gottlob Frege e Bertrand Russell,
trouxeram a tona sérias e numerosas limitações da lógica
aristotélica. Hoje, poucos tentariam manter que é
adequado como uma base da compreensão científica,
filosófica, e matemática. Ao mesmo tempo alunos
treinados em técnicas formais modernas voltaram a ver
Aristóteles com mais respeito, não só pela clareza de
seus resultados, mas também pelo notável trabalho dele
em lógica moderna.
Metafísica Aristotélica
Metafísica (em grego antigo: Μετά τα
φυσικά, translit. metà ta physikà, "depois dos livros
de Artes", mas também "além das coisas físicas") é uma
série de tratados escritos por Aristóteles (século IV a.C.),
organizados em um conjunto de quatorze livros após a
morte do filósofo, por Andrônico de Rodes, que também
deu o título de Metafísica ao conjunto. O termo
'metafísica' jamais é empregado por Aristóteles em
nenhum desses livros: ele usa a expressão filosofia
primeira, ciência das causas primeiras, dos primeiros
princípios e da finalidade de tudo o que é, enquanto é.
Trata-se de uma das principais obras aristotélicas e o
primeiro grande trabalho sobre a própria metafísica. Seu
objecto de investigação não é qualquer ser, mas o ser
enquanto ser geral, ou seja, o que pode ser afirmado
sobre qualquer coisa que existe por causa de sua
existência e não por causa de algum atributo que essa
coisa tenha. A obra também aborda os diferentes tipos
de causas, forma e matéria, a existência dos objectos
matemáticos e de Deus. Ela estuda o inteiro, o geral e
não apenas as partes e isso não se resume ao
transcendente. Por exemplo, se alguém imagina que só
tem existência o que está no mundo sensível e que esse
mundo sensível é totalmente material, ele assume uma
posição metafísica, pois está lidando com o ser inteiro,
geral em vez de suas partes, com a natureza do ser. Na
Metafísica, Aristóteles define as quatro causas das
coisas, a seguir explicadas em termos simplificados:

 Causa formal — é a forma da coisa (um objeto


define sua essência pela sua forma).
 Causa material — é a matéria de que uma coisa é
feita (a matéria na qual consiste o objeto).
 Causa eficiente — é a origem da coisa (aquilo ou
aquele que tornou possível o objeto).
 Causa final — é a razão de algo existir (a
finalidade do objeto).
Física Aristotélica
O filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.)
desenvolveu muitas teorias no campo da Física. Tais
teorias englobam o que Aristóteles descreveu com
os quatro elementos. Ele falou detalhadamente sobre a
relação entre esses elementos, suas dinâmicas, como
eles impactaram na Terra e como eles eram, em muitos
casos, atraídos entre si por forças não especificadas.
Os princípios fundamentais da física aristotélica são:

1. Lugares naturais: cada elemento preferia estar


em um lugar diferente e específico no espaço, em
relação ao centro da Terra, que também é o
centro do universo.
2. Gravidade / Leviandade: para alcançar este lugar
específico, os objetos sofreriam a ação de uma
força para baixo ou para cima.
3. Movimento retilíneo: é o movimento em resposta
a esta força: em linha reta a uma velocidade
constante.
4. Relação com densidade e velocidade: a
velocidade é inversamente proporcional à
densidade do meio.
5. Impossibilidade da existência do vácuo: no
vácuo o movimento teria velocidade infinita.
6. O éter preenchendo o espaço: todos os pontos
do espaço são preenchidos pela matéria.
7. Um universo infinito: não poderia existir uma
fronteira no espaço.
8. Teoria do continuum: entre os átomos existe o
vácuo, por isso a matéria não poderia ser
diminuta, atômica.
9. Quintessência: objetos muito acima da superfície
da Terra não são constituídos por matéria
originalmente terrestre.
10. Cosmo incorruptível e eterno: o Sol e os
planetas são esferas perfeitas que não se
alteram.
11. Movimento circular: os planetas descrevem um
movimento circular perfeito.
Os princípios de Aristóteles não são corretos sob
quaisquer aproximações, e não descrevem com exatidão
coisa alguma em nosso universo. Dificilmente os
princípios de Aristóteles eram refutados, ainda que
através de uma mera observação ao acaso. Entretanto, o
posterior desenvolvimento do método científico desafiou
esses pontos de vista através de experimentos,
medições cuidadosas e tecnologias mais avançadas,
como o telescópio e a bomba de vácuo.
Teoria de Reminiscência (Platão)
Ao pensar a teoria da reminiscência, também chamada
anamnese, Platão propõe como papel fundamental ao
filósofo, fazendo uso da maiêutica socrática, a
responsabilidade de fazer a alma recordar os
conhecimentos que ela já contemplara anterior à
encarnação no corpo. Desse modo, a reminiscência
assenta-se numa concepção de inatismo do
conhecimento que, pré-existente ao encarceramento da
alma num corpo biológico, possibilitaria aos indivíduos,
quando bem conduzidos, recordar, trazer à mente as
ideias, conceitos, definições. Essa teoria é abordada de
forma clara e objetiva na obra Mênon em que, Sócrates,
personagem da ação dialógica platônica, objetiva
responder a duas questões fundamentais: Qual é a
natureza da virtude? Ela pode ou não ser ensinada a
alguém? Para responder a tais questões Sócrates em
diálogo com Mênon pede-lhe que chame, sem critério
algum, um de seus serviçais para que pudesse ajudar na
demonstração do que Sócrates entende ser a solução
para as questões postas. Como veremos, o escravo não
só obtém êxito na empreitada como também possibilita a
Sócrates demonstrar de forma efetiva a sua teoria com a
qual estava conversando com Mênon. Em posse do
serviçal (escravo), e, portanto, analfabeto dadas as
condições históricas, Sócrates o submete a um
interrogatório dirigido através do qual pretende levar o
escravo a demonstrar que embora nunca tenha tido uma
educação formal por meio da qual pudesse aprender
o Teorema de Pitágoras (“o quadrado da hipotenusa é
igual à soma dos quadrados dos catetos”) o escravo
poderia, se devidamente interrogado, ser capaz de
chegar a tal formulação mesmo sem prévia instrução
formal. Por meio da demonstração feita com o escravo,
Sócrates pretende responder àquela questão
fundamental sobre se a virtude pode ou não ser ensinada
a alguém. O fato de o escravo ser capaz de demonstrar o
teorema de Pitágoras sem nunca antes ter tido acesso a
um ensino formal é subsídio suficiente para afirmar que a
virtude pertence à natureza humana de modo que não
pode ser ensinada, mas antes apenas remorada. Com
isso, Platão defende que o autêntico conhecimento não é
adquirido por meio da experiência sensível atual ou de
processos de ensino e aprendizagem como defendem
diversas teorias pedagógicas pretéritas e atuais. Para o
filósofo grego, o conhecimento é um processo de
rememoração, recordação, lembrança das ideias que já
foram contempladas pela alma anterior ao seu
encarceramento no corpo biológico por meio da
encarnação. No limite, a teoria da reminiscência recusa a
possibilidade de uma construção inovadora do
conhecimento por meio da mediação pedagógica. O que
ocorre é uma lembrança, recordação, rememoração e
jamais uma construção inovadora. Daí, o papel do
filósofo e de qualquer indivíduo que se proponha a
conduzir alguém ao esclarecimento dever ser não o de
ensinar, transmitir conhecimentos, mas antes conduzir,
de forma dialética o indivíduo ao questionamento de sua
alma de modo a recuperar o conhecimento que está
dentro de si e por si.

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