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Livro Eletrônico

Aula 00

Noções de Criminalística p/ Polícia Civil-MA (Perito Criminal)

Professor: Wagner Luiz Heleno Marcus Bertolini

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PERITO CRIMINAL
CRIMINALÍSTICA
Teoria e exercícios
Prof. WAGNER LUIZ

APRESENTAÇÃO DO CURSO E PRINCIPAIS PERÍCIAS ELENCADAS


NO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. LOCAIS DE CRIMES

SUMÁRIO PÁGINA
1. SAUDAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR 01
2. APRESENTAÇÃO DO CURSO 03
3. PROGRAMAÇÃO 05
4. PRINCIPAIS PERÍCIAS ELENCADAS NO CPP 06
5. QUESTÕES 0 21

1. SAUDAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR

Olá meus novos amigos,


É com grande satisfação que apresento a vocês este curso de NOÇÕES DE
CRIMINALÍSTICA, projetado especialmente para ajudá-los a serem
aprovados neste concurso para o concurso de PERITO CRIMINAL DA
POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO.
Edital em vias de ser lançado, cargos e conteúdos estabelecidos aqui pela
minuta do contrato. Lá vamos nós, sem poder perder mais tempo.

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A carreira de perito é muito bacana. Vocês certamente devem ter uma boa
noção de suas atribuições. A grana também é bem bacana.
Aqui vale a pena lembrar que, além da profissão deslumbrante, ainda
temos em consideração o excelente subsídio (salário, grana, bufunfa,
carvão, pratas, etc.... chame do que quiser. É muita grana, mesmo).
Muitos já estão estudando para este concurso. Agora acaba de sair a minuta
do edital. Portanto, sem perder mais nenhum dia para sua preparação.
E para isto, você deve ter um material de qualidade, que vise a sua plena
formação.

Este curso será desenvolvido visando trazer os assuntos escritos de uma


forma bem tranquila, abrangendo o conteúdo de cada aula com muito rigor,
porém, buscando trazer os aspectos mais relevantes para sua prova.
A aula 00 servirá como um “aperitivo” de como escrevo, minha forma de
tratar do assunto, com muitas dicas, orientações, etc.
Se gostar do material e quiser aderir ao meu curso, será uma grande
satisfação profissional. Saiba que busco trazer o melhor para meus alunos.
Pois, a sua aprovação é muito recompensadora e me deixa muito feliz em
saber que, de alguma forma pude colaborar.

Permitam-me fazer uma breve apresentação de minha trajetória acadêmica


e profissional:
- Sou Perito Criminal da PCSP, atuando na cidade de Ribeirão Preto/SP.
- Professor de editoras voltadas a concursos públicos, ministrando diversos
cursos e, em especial, na área de Segurança Pública.
-Graduado pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas pela USP-RP, em 1990;
- Mestre em síntese de complexos bioinorgânicos de Rutênio, com liberação
de óxido nítrico, pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas USP-RP;
- Doutor em farmacotécnica, estudando o efeito de promotores de absorção
cutânea visando à terapia fotodinâmica para o câncer de pele, Faculdade de
Ciências Farmacêuticas pela USP-RP;

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- Especialista em espectrometria de massas, pela Faculdade de Química,


USP-RP;
- Professor de Química em ensino Médio e pré-vestibular (Anglo, Objetivo,
COC) desde 1992.
- Professor de Química (Orgânica, Geral, Analítica, Físico-Química e
Inorgânica) em cursos de graduação;
- Professor de Química Farmacêutica, em curso de graduação em Farmácia;
- Professor de Pós-Graduação em Biotecnologia (controle de produtos e
processos biotecnológicos);
- Analista Químico em indústria farmacêutica, AKZO do Brasil, em São Paulo
- SP.
Espero poder contribuir com a sua capacitação para este concurso e consiga
realizar seu sonho, como eu consegui realizar o meu.
A felicidade em ver meu aluno ser aprovado é muito grande, pois,
indiretamente valoriza meu trabalho e nos dá a satisfação de ver que pude
ajudar alguém a atingir seus sonhos.

Só para ilustrar: nos últimos concursos diversos alunos que adquiriram meu
curso foram aprovados em Perito Criminal de SP; Perito Criminal de Goiás
(inclusive, o primeiro colocado foi meu aluno); Papiloscopistas em Goiás e
do Distrito Federal; Químicos para o Ministério da Agricultura; diversos
cargos em concursos da PETROBRÁS, etc.
E tenho grande orgulho em dizer que meus cursos sempre são muitíssimos
bem avaliados pelos meus alunos (geralmente 90 a 95% entre ótimo e
excelente).
Você que é concursando sabe que faço as correções comentadas das
questões, analisando as possibilidades de recursos, de anulação, etc.
Inclusive, pode acompanhar estas publicações nos grupos do facebook dos
quais participo ou sou administrador.

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Um AVISO IMPORTANTE: por se tratar de uma aula demonstrativa esta


aula traz parte do conteúdo programado PARA OS VÍDEOS. OS demais
desta aula serão adicionados ao grupo para os alunos que adquirirem o
curso.

2. APRESENTAÇÃO DO CURSO
Seguem abaixo comentários acerca do conteúdo e da metodologia do nosso
curso:
 Os tópicos são de abordagem compatível com o que é cobrado pelas
bancas.
 Teremos aulas em pdf, com direito a fórum de dúvidas e outros
assuntos pertinentes.
 Teremos questões de diversas bancas e da banca escolhida para a
realização do concurso.
 Teremos muitas vídeo-aulas. Algumas serão gravadas em breve e
disponibilizadas para vocês.
 A proposta do curso é facilitar o seu trabalho e reunir teoria e inúmeros
exercícios, no que tange aos assuntos abordados no edital, em um só
material.

Observação importante: Este curso é protegido por direitos


autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera,
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras
providências.
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e
prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o
trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente
através do site Estratégia Concursos ;-)
Valorize o professor que se dedica para você conseguir seu objetivo, que é

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o mais importante.
3. PROGRAMAÇÃO DO CURSO

AULA CRIMINALÍSTICA PARA PERITO CRIMINAL DATA


00 Principais perícias elencadas no Código de Processo 20NOV
Penal.
01 Locais de crime: Conceituacão; Classificacão; 27NOV
lsolamento e guarnecimento do local para fins de
exames.
02 Finalidades dos levantamentos dos locais de crime 02DEZ
contra a pessoa e contra o patrimônio
03 Locais de morte: Morte violenta. Local de morte por 09DEZ
arma de fogo. Local de morte por instrumentos
contundentes, cortantes, perfurantes ou mistos. Local
de morte provocada por asfixia. Parte 1.
04 Locais de morte: Morte violenta. Local de morte por 15DEZ
arma de fogo. Local de morte por instrumentos
contundentes, cortantes, perfurantes ou mistos. Local
de morte provocada por asfixia. Parte 2. Importância
da fotografação
05 Noções de Criminalística: Criminalística: Definição. 23DEZ
Histórico. Doutrina. Perícia: Nova pericia. Definição e
conceitos. Requisição. Prazo para elaboração do
exame e do laudo pericial. Responsabilidade do perito;
Exigências formais

OBS:
Inicialmente adquira o curso consciente de que teremos apenas
pdf, até a data de hoje.
Que as vídeo-aulas poderão ser gravadas a partir de dezembro de
2017.

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Que estas serão adicionadas ao curso, gratuitamente.


As datas de postagens poderão ser antecipadas em função da
publicação do edital.

4. PRINCIPAIS PERÍCIAS ELENCADAS NO CÓDIGO DE PROCESSO


PENAL

A necessidade de provar teve origem na Antiguidade. Na pré-história


existiam diversas formas de prova, tais como: a confissão, o juramento, o
testemunho para se obter os esclarecimentos acerca de um fato, dentre
outros. A prova trata-se, portanto, de todo e qualquer meio de percepção
empregado pelo homem com a finalidade de comprovar a verdade de uma
alegação.
Os crimes que deixam vestígios deverão ser submetidos a exames
periciais para que seja possível a elucidação do fato delituoso. Diante disso,
a perícia tem o papel de constatar o delito em si, permitir a descoberta
da identidade do autor e ainda determinar o modo de atuação do
criminoso, ou seja, a dinâmica do fato.

PARADINHA: mencionei, acima, o termo vestígio. Para prosseguirmos


acho necessário se ter uma ideia do seu significado. Então, teremos alguns
conceitos sobre esta palavra. Aqui vai um deles:
Vestígio é todo elemento encontrado em um local de crime. Significa todo
material bruto que o perito constata no local do crime ou faz parte do
conjunto de um exame pericial qualquer, que, somente após examiná los
adequadamente é que poderemos saber se este vestígio está ou não
relacionado ao evento periciado.
Como os vestígios estão nos locais de crime eles podem ser modificados,
subtraídos, etc.

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Pronto, agora você tem ideia do que significa a palavra vestígio. Portanto,
podemos seguir em frente.
Por isso, é de grande importância que se faça o isolamento adequado
para que se efetive a sua preservação. Ações essas levadas a efeito pelo
primeiro policial. Nada poderá ser desconsiderado dentro da área da
possível ocorrência do delito.

Isolamento e Preservação
Infelizmente esta parte tão importante dentro do nosso campo de atuação
possivelmente é a mais falha e pode comprometer todo exame pericial.
Parece que as autoridades não se preocupam ou desconhecer conhecer as
técnicas de preservação e isolamento. Deveriam preservar adequadamente
um local de infração penal, visando a garantir as condições de se realizar
um exame pericial da melhor forma possível.
No Brasil, não percebemos esta preocupação (raras exceções). Nãotemos
agentes capacitados ou treinados com uma cultura voltada a treinamentos
e regras. Parece não haver preocupação sistemática com esse importante
fator, que é um correto isolamento do local do crime e respectiva
preservação dos vestígios naquele ambiente.
Vejam, abaixo, imagens de “preservação e isolamento” inadequados.
Perceba a presença e proximidade de pessoas no local; a área inadequada
escolhida a ser preservada e isolada, etc.

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De uma maneira geral a preservação se dá em três diferentes fases. Cada


qual com suas particularidades e “riscos” para os vestígios. Resumindo,
teríamos:
PRIMEIRA FASE: DO CONHECIMENTO DO DELITO ATÉ A CHEGADA DO
PRIMEITO POLICIAL
Período compreendido entre o conhecimento da ocorrência do crime até a
chegada do primeiro policial.
É o período mais grave de todos, pois, neste geralmente ocorrem as
maiores falhas, acarretando maiores danos à idoneidade do local.

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Principalmente quando temos crimes em locais abertos (vias públicas). Aqui


temos a aglomeração de transeuntes, curiosos, familiares, etc. Teremos
diversos problemas em função da curiosidade natural das pessoas em
verificar de perto o ocorrido, além do total desconhecimento (por parte das
pessoas) do dano que estão causando pelo fato de estarem se deslocando
na cena do crime.

SEGUNDA FASE: CHEGADA DO PRIMEIRO POLICIAL


Esta se inicia quando o primeiro policial chega ao local e informa a
autoridade policial, o delegado de polícia.
Aqui, temos uma fase menos grave, mas nãoisenta de erros,devido aos
problemas mencionados em razão da falta de conhecimento técnico dos
policiais para a importância que representa um local de crime bem isolado
e adequadamente preservado. Em razão disso, em muitas situações,
deixam de observar regras primárias que poderiam colaborar
decisivamente para o sucesso de uma perícia.

TERCEIRA FASE: PRECEDE A CHEGADA DO PERITO


Lapso temporal entre a fase já instalada (2ª) até a chegada dos peritos
criminais. Também nessa fase ocorrem diversas falhas, em função da pouca
atenção e da falta de percepção da necessidade de preservação, inclusive
pelas autoridades policiais.
Já cansei de chegar em local de crime e policiais militares ou mesmo
investigadores e delegados já haviam revirados bolsos da vítima; recolhido
projéteis, armas, etc. Maculam completamente o cenário e, portanto, a
busca da verdade. Inclusive, trazendo prejuízos ao delegado, pois, as
informações perdidas poderiam contribuir para o conjunto final das
investigações, da qual ele é o responsável geral como presidente do
inquérito.

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Então, temos um conceito: isolamento é a proteção a fim de que o local


permaneça sem alteração, possibilitando, consequentemente, um
levantamento pericial eficaz (GARCIA, 2002).

Já que mencionei as falhas que ocorrem nestas fases, listarei, abaixo,


algumas condutas para isolar e preservar um local de crime.
Qual a conduta para o isolamento e preservação?
Geralmente o primeiro agente da segurança a chegar ao local de um delito
é o policial militar. Este deveria seguir algumas condutas, quais:
1) Sempre o local de que deve ser isolada é área onde estiver a maior
concentração de vestígios;
2) Não se esquecer de arrolar testemunhas;
3) Acionar imediatamente o órgão policial o mais rápido possível;
4) Isolar e delimitar área onde ocorreu o delito, com fita zebrada, cordas,
cavaletes, sinalizadores, cones ou qualquer outro tipo de obstáculos que
impeça o trânsito livre de pessoas e veículos;
5) Não permitir o trânsito de pessoas dentro da área delimitada, desta
forma evita se alterações dos vestígios (e furtos no interior do patrimônio);
6) Em casos de acidente de trânsito, se a vítima estiver com vida,
providenciar os primeiros socorros, paralisar ou desviar o trânsito no local
do acidente, preservando também a vida dos socorristas no local. Solicitar
apoio de outros indivíduos próximos (inclusive populares), se necessário;
7) Em casos de crime contra a pessoa (homicídio, tentativa de homicídio,
latrocínio, lesões corporais leves, medias e graves, suicídio, disparo de
arma de fogo). Quando a vítima estiver viva, providenciar os primeiros
socorros, aguardar a chegada dos paramédicos, solicitar informações como
nome da vítima, endereço, telefone de contato, entre outras informações,
e depois repassar tal informações para o policial ou outra autoridade
competente no local;
8) Em casos de crime contra a pessoa em que a vítima estiver sem vida,
não mexer, mudar ou alterar a posição do corpo em hipótese nenhuma;

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9) Em casos de crime contra o patrimônio (arrombamento, furto, roubo de


residências e veículos, danos materiais e etc.), o local deve ficar isolado e
não pode haver qualquer tipo de mudança no layout do local. Deve ser
avisado o proprietário do local também;
10) Em casos de incêndio em empresas, somente os veículos autorizados
podem adentrar no local do sinistro.

Poderia citar outros procedimentos, tais como:


 Aceder à vítima pelo lado “mais limpo”;
 Local de apoio logístico afastado do local;
 Manter sempre o mesmo caminho entre a entrada e saída do local;
 Se a vítima estiver cadáver não tocar no corpo e sair do local e isolá-
lo;
 Evitar deslocar objetos ou vestígios;
 Em caso de interação com o local do crime, reportar a situação às
autoridades;
 Não deixar no local ou proximidades objetos utilizados no socorro;
 Se possível efetuar um relatório manuscrito para informar as
autoridades do que encontrado na abordagem do local e à vítima,
assim como o panorama geral, tipo de lesões, palavras da vítima ou
outro interveniente.

Então, dentre as providencias a serem tomadas a preservação dos vestígios


começa com a chegada do policial ao local e termina quando este for
desimpedido pela autoridade competente (perito ou delegado).
Deve haver o menor tempo possível entre a produção dos vestígios e a
chegada dos peritos ao local, para que não haja alteração dos mesmos
(intencional ou não).
Falando em alterações, só por curiosidade (neste momento) em locais abertos
estas podem ser provocadas pela temperatura, pelas chuvas, por agentes
putrefativos, por animais ou pelo homem.

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Em locais fechados o homem é quem mais pode produzir alterações (remoção,
adulteração, etc.).
Normas gerais para a preservação: isolar o local, as pessoas no local ficam sob
vigilância, o policial não deve tocar os vestígios e nem acrescentar novos.

Então, podemos pensar na atuação pericial da seguinte forma:

O perito, após os exames no local dos fatos materializará suas conclusões


no laudo pericial, onde descreverá minuciosamente o que examinar.
A importância em se determinar o modo como um delito foi praticado
reside, principalmente, na determinação dos elementos que sustentarão as
qualificadoras do crime, ou seja, classificarão o crime praticado como
mais grave, com penas maiores.
Assim, percebe-se o papel fundamental da perícia na esfera criminal, dado
que através dela o juiz formará a sua convicção para um julgamento.
Para que a perícia seja realizada de forma isenta, em busca da verdade, os
procedimentos a serem adotados devem respeitar alguns critérios, como:
1) o conteúdo do laudo pericial deve ser invariante com o tempo;
2) as conclusões obtidas devem ser independentes dos meios utilizados
para obtê-las

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3) inalteráveis com o decorrer do tempo. Estes são os chamados Postulados


da Criminalística.

Além desses critérios, a perícia criminal ainda deve atender às diretrizes


elencadas no Código de Processo Penal (CPP). Em seu Capítulo II, intitulado
“DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS PERÍCIAS EM GERAL”, o CPP
elucida tanto procedimentos gerais, quanto medidas a serem adotadas
pelos peritos em exames relacionados a delitos específicos, como furto,
dano, incêndio, etc.
A obrigatoriedade do exame pericial em infrações que tiverem deixado
vestígios é explicitada no art. 158 que traz a seguinte redação: “Quando a
infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de
delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do
acusado”.
Perceba que a expressão “exame de corpo de delito” é utilizada para se
referir ao exame pericial, ou seja, o termo “exame de corpo de delito” é
a verificação da prova da existência do crime feita pelos peritos,
diretamente ou por intermédio de outras evidências quando os vestígios,
ainda que materiais, tiverem desaparecido.
O referido artigo é bastante claro ao expressar que a confissão do
acusado não pode suprir o exame de corpo de delito.
Professor, e quando não há mais vestígios no local de crime, quando não
há mais provas da existência do crime?
Neste caso, em consonância com o art. 158 está o art. 167, ao mencionar
que “Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem
desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a
falta”. Pode, também, suprir o exame complementar.
O exame de corpo de delito abrange o exame necroscópico, a exumação, o
exame perinecroscópico, entre vários outros, que serão analisados a seguir.
O exame necroscópico ou “autópsia” ou necropsia é o exame realizado no
cadáver internamente com o objetivo principal de se determinar a causa

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de sua morte (causa mortis). É feito pelo perito médico legista (em
alguns Estados este profissional é referido como médico legista, somente).
Segundo o artigo 162, “a autópsia será feita pelo menos seis horas
depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte,
julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no
auto”.

Professor, por que ter que esperar tanto tempo para fazer a
necropsia?
Meus queridos estratégicos, este período de 6h é para se ter a certeza da
morte. Antes deste período temos que que chamamos de Período de
INCERTEZA DE TOURDES. Mas, em casos incontestáveis de morte o exame
pode (e deve) ser antecipado, para liberar o cadáver para os familiares
(inicialmente, em mortes violentas, o cadáver estará sob a tutela do
Estado).
O referido diploma legal ainda traz em seu Parágrafo único que nos casos
de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver nas
seguintes hipóteses:
i) quando não houver infração penal que apurar;
ii) quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não
houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma
circunstância relevante.

Perceberam que, fora das situações acima, deve-se fazer a necropsia do


cadáver.
Assim, na ausência de qualquer dúvida a respeito da morte violenta de
um indivíduo quanto à sua causa (ex.: decapitação), a necropsia poderá
ser dispensável.
A necropsia permite também verificar, por exemplo, o trajeto (trajeto é
dentrO do corpo. Trajetória é “fória’ do corpo) de um projétil no corpo.
Essa informação pode ser relevante para a determinação da dinâmica do

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crime, pois oferece elementos para se determinar qual a posição do atirador


no momento em que deflagrou o(s) disparo(s) contra a vítima.
A exumação também é considerada um exame de corpo de delito. Exumar
(ex = exterior) significa desenterrar o cadáver do cemitério e necessita de
autorização legal para ser executado (inumar é o ato de “enterrar”).
É realizada quando questionamentos a respeito da causa mortis surgem
após o sepultamento. A exumação é referida no CPP em seu artigo 163,
que esclarece que a mesma deve ser providenciada pela autoridade em dia
e hora previamente marcados.
Em casos de dúvida sobre a identidade do cadáver exumado, esclarece o
artigo 166 que o reconhecimento do mesmo deverá ser feito pelo Instituto
de Identificação e Estatística ou repartição congênere ou pela inquirição de
testemunhas, lavrando-se auto de reconhecimento e de identidade, no qual
se descreverá o cadáver, com todos os sinais e indicações.
Em oposição ao exame necroscópico mencionado anteriormente está o
exame perinecroscópico (peri = periferia; necro = cadáver; scópico =
observar). Enquanto o primeiro é focado nas partes do cadáver abrangendo
seu interior (intrínseco, de interior), a segunda tem por objeto a análise da
superfície do cadáver (extrínseco, de exterior, fora, superfície). Portanto,
trata-se de uma análise externa do cadáver.
O exame perinecroscópico é realizado pelo perito criminal no local do
crime. Inclui apontamentos como: a análise dos ferimentos, sua relação
com a provável arma do crime, análise das vestes e sua correspondência
com os ferimentos, vestígios de material hematoide, etc.
IMPORTANTE: o perito faz o exame perinecroscópico superficial
(extrínseco é a palavra que as bancas podem usar) e o médico
legista faz o exame interno (intrínseco é a palavrinha da banca para
derrubar candidatos).
Como citamos anteriormente, o perito tornará perene as informações
coletadas no local do crime através da redação do laudo pericial. E para
instruir seu laudo de acordo com os diplomas legais, o perito deve se

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atentar, por exemplo, ao artigo 164, que postula que “os cadáveres serão
sempre fotografados na posição em que forem encontrados, bem
como, na medida do possível, todas as lesões externas e vestígios deixados
no local do crime”.

IMPORTANTE:
Então, meus jovens. Quando chego a um local de crime peço que fotografe
na posição que estava quando daminha chegada. Posso avaliar ou obter
informações se o cadáver teve sua posição alterada, pois, muitas vezes o
SAMU ou bombeiros ou resgate, na tentativa de prestar socorros, mudam
a posição original. Sempre consto isto no laudo.
Ficar esperto quando esta mudança é feita pelo autor do delito visando
dificultar ou ludibriar o perito.

Ainda, complementa o artigo 165 que “Para representar as lesões


encontradas no cadáver, os peritos, quando possível, juntarão ao laudo do
exame provas fotográficas, esquemas ou desenhos (croquis)
devidamente rubricados”.

É interessante destacar que a instrução dos laudos com fotografias,


desenhos ou esquemas elucidativos não se restringe apenas às lesões
encontradas no cadáver, podendo ser utilizados como ferramentas para o

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exame do local onde houver sido praticada a infração como um todo, como
consta no artigo 169.
Quando da chegada dos peritos criminais ao local dos fatos, pode ser que
o mesmo não esteja preservado, ou seja, pode ser que tenham havido
alterações no local que não estão relacionadas ao crime.
Por exemplo: João proferiu tiros contra uma mulher em um
estabelecimento comercial e deixou a arma do crime sobre a mesa naquele
local antes de se evadir. Márcio pegou esta arma para entregar à polícia
antes de a perícia comparecer ao local. Neste exemplo, percebe-se que,
além do fato de a arma estar em uma posição diferente daquela deixada
pelo autor, as impressões digitais presentes na mesma serão do autor
(João) e de Márcio, o que prejudicará os exames.
Quando a equipe pericial chegar ao local e tomar conhecimento dessas
alterações, deverá o perito registrar, no laudo, as alterações do estado das
coisas e discutir, no relatório, as consequências dessas alterações na
dinâmica dos fatos, como preconiza o Parágrafo único do artigo 169.

COMENTÁRIO DO PROF.:
Bem, na atuação pericial temos dois termos usados aleatoriamente, que
nem sempre corresponde à teoria. PRESERVADO seria ter a presença de
autoridade policial (PM, Civil, Delegado, etc). Eu prefiro dizer guarnecido,
pois, nem mesmo a presença de autoridade policial garante a preservação.
IDÔNEO se refere à manutenção dos vestígios, das coisas, tal qual o
decorrer dos fatos: ou seja, nada foi alterado até que se tenha o
conhecimento da existência do local.
Não só de perícias em locais de crime é feita a perícia criminal, mas
também de análises em laboratório, as quais são cruciais para a
formação do elemento probatório.
Por exemplo: o criminoso deixou uma bituca de cigarro no local dos fatos.
Esse vestígio pode ser usado para se obter o DNA da saliva do indivíduo,

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que será confrontado com banco de dados a fim de se determinar a


identidade do indivíduo.
Assim, percebem-se as análises laboratoriais contribuindo para a
determinação da autoria de um fato delituoso.
O artigo 170 determina que, nas perícias de laboratório, os peritos
guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia
(chamada de contraprova).
Ainda, os laudos das perícias em laboratório deverão ser, sempre que
conveniente, ilustrados com provas fotográficas ou microfotográficas,
desenhos ou esquemas.
O CPP traz alguns procedimentos que devem ser adotados pelos peritos em
locais de crime relacionados a determinados tipos de delitos. Por exemplo,
nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo à
subtração da coisa, ou por meio de escalada, estabelece o artigo 171 que
os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos,
por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.
Estas características são comumente observadas nos crimes contra o
patrimônio, como o furto qualificado (Código Penal, artigo 155, § 4°).
O artigo 172 preconiza que, quando necessário, deverá ser realizada a
avaliação de coisas destruídas, deterioradas ou que constituam produto do
crime. Ainda, em seu Parágrafo único, estabelece que, se impossível a
avaliação direta, os peritos procederão à avaliação por meio dos elementos
existentes nos autos e dos que resultarem de diligências. Este
procedimento de exame pericial é comum em crimes de Dano (Código
Penal, artigo 163).
Já nos crimes envolvendo incêndio, os peritos deverão verificar, segundo o
artigo 173, a sua causa e o lugar em que houver começado, o perigo que
dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do
dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à
elucidação do fato.

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Seja nos delitos referentes a incêndio, furto com rompimento de


obstáculos, dano ou ainda relacionados a outros crimes não mencionados
aqui, determina o artigo 175 que os instrumentos empregados para a
prática da infração serão sujeitos a exame, a fim de verificar a sua
natureza e a eficiência.
Em tais exames periciais podem constar, por exemplo, a informação de que
aquele instrumento é realmente eficaz para provocar determinado dano.
Neste caso, exames que avaliem a resistência do material constituinte do
instrumento podem ser aplicados.
Um tipo de exame bastante comum
0 é a análise pericial em documentos
(documentoscopia), que trata do estudo de instrumentos de escrita e suas
tintas. Neste quesito, a comparação entre duas ou mais amostras para
determinar possíveis manipulações documentais por alteração ou edição é
de crucial importância.
Assim, estabelece o artigo 175 que o exame para o reconhecimento de
escritas (grafotecnia) por comparação de letra podem ser feitos em
quaisquer documentos que a dita pessoa reconhecer ou já tiverem sido
judicialmente reconhecidos como de seu punho, ou sobre cuja
autenticidade não houver dúvida.
Bem, agora que você tem uma ideia do que e para que serve a perícia, o
exame de corpo de delito, vamos aprofundar alguns termos usados (muitas
vezes de forma errada) na Criminalística e que as bancas adoram ferrar os
candidatos: VESTÍGIOS, EVIDÊNCIAS E INDÍCIOS (viram que
coloquei em uma ordem? As iniciais dariam o bizu VÉI. Você entenderá
o motivo.
Vestígios, indícios e evidências são termos que aparecem no jargão
criminalístico com muita frequência e muitas vezes erradamente. Apesar
de possuírem suas particularidades, nem sempre são corretamente
empregadas. Esses termos são frequentemente utilizados como sinônimos.
Porém, num contexto criminalístico, existe uma diferenciação importante

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em suas semânticas formais. Enquanto o vestígio abrange, a evidência


restringe e o indício circunstancia.
Este trecho acima é muito bacana. Coloca cada coisa em seu devido lugar.
O vestígio é uma pedra bruta, a ser lapidada. Porém, esta ação requer
processos objetivos de triagem e apuração analítica dos quais resultam
diversas informações. Em uma linguagem bem simples, diria que o
vestígio precisa ser avaliado para se chegar à conclusão de que este
tem ou não vínculo com o delito em questão.
Se o vestígio estiver vinculado ao delito ele será “promovido” à esfera
denominada evidência. O vestígio adquire a denominação de evidência.
Nas palavras de Mallmith (2007), "as evidências, por decorrerem dos
vestígios, são elementos exclusivamente materiais e, por conseguinte, de
natureza puramente objetiva". Portanto, evidência é o vestígio que, após
avaliações de cunho objetivo, mostrou vinculação direta e inequívoca com
o evento delituoso. Processualmente, a evidência também pode ser
denominada prova material.
Já o indício apresenta uma conceituação legal prevista no Código de
Processo Penal brasileiro. Para o CPP indício seria uma circunstância
conhecida, provada e necessariamente relacionada com o fato
investigado, e que, como tal, permite a inferência de outra(s)
circunstância(s) (combinação ou concorrência de elementos em situações,
acontecimentos ou condições de tempo, lugar ou modo).
Considerando a definição legal, é de se reparar que um indício, sendo
uma circunstância, autoriza a conclusão indutiva de outros indícios,
também circunstanciais. Nos termos da lei, a circunstância conhecida e
provada seria uma premissa menor, ao passo que a razão e a experiência
seriam uma premissa maior. Da comparação entre as premissas menor e
maior emerge a conclusão indutiva de que trata o texto legal (Mirabete,
2003).
Há um velho chavão que diz que O VESTÍGIO ENCAMINHA, O INDÍCIO
APONTA (indica).

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5. QUESTÕES

01. (2017 - FUNDATEC - IGP-RS - Perito Médico-Legista)


O Código de Processo Penal, em seu Artigo 6º, determina que todo local de
crime deve ser preservado até a chegada dos Peritos Criminais. Quem é
responsável pelo isolamento e preservação do local?
a) Familiar da vítima.
b) Agente de trânsito.
c) Autoridade Policial.
d) Policial Militar.
e) Juiz.

02. (2017 - FUNDATEC - IGP-RS - Perito Criminal - Engenharia Civil)


A Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) elaborou um Manual
visando uniformizar o processo de produção das provas técnicas no país.
Assinale a alternativa INCORRETA em relação ao Procedimento Operacional
Padrão em local de crimes contra a pessoa.
a) Verificar se as áreas mediatas e imediatas estão isoladas e preservadas
adequadamente, corrigindo, se necessário, o perímetro da área isolada.
b) Somente por ordem dos Peritos Criminais outras pessoas poderão ter
acesso à área isolada, cabendo medidas coercitivas no sentido de impedir
que pessoas estranhas adentrem ao local isolado.
c) A coleta de material biológico será feita sempre com o uso de luvas novas
e descartáveis, que serão trocadas antes da manipulação de um novo
vestígio.
d) Em casos de morte com suspeita de utilização de arma de fogo, em não
havendo coleta de material para exame residuográfico no local, os Peritos
Criminais deverão providenciar para que sejam protegidas e preservadas
as áreas anatômicas de interesse dos exames.
e) Os objetos que não forem coletados pelos Peritos Criminais ficarão sob
custódia dos familiares da vítima.

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03. (2014 - VUNESP - PC-SP - Auxiliar de Necropsia).


Isolamento de local de crime significa
a) protegê-lo da curiosidade e da destruição pelas pessoas.
b) levar o autor da infração penal para um local seguro.
c) identificá-lo corretamente para os peritos examinarem.
d) considerar todo elemento nele encontrado como vestígio.
e) atributo de evidências de um exame policial.

04. 22. (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia).


Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas.
( ) As manchas de sangue em local de crime não podem ser consideradas
como indícios.
( ) A viatura deve ser estacionada o mais próximo possível do cadáver para
facilitar o trabalho dos peritos, nos casos de homicídio.
( ) O policial, para verificar se a vítima tem sinais vitais, deve se aproximar
por um caminho e se afastar por outro, de modo a garantir a integridade e
preservação dos indícios.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a
a) V V V
b) F F F
c) V F V
d) F V F
e) V V F

05. (2013 - FUMARC - PC-MG - Perito Criminal).


O estudo dos vestígios em um local de crime tem como objetivo, EXCETO:
a) estabelecer a dinâmica do evento.
b) trabalhar para a identificação da vítima.
c) reconstruir a cena do fato em apuração.

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d) demonstrar subjetivamente a existência do fato delituoso.

06. (2013 - FUNCAB - PC-ES - Médico Legista).


A respeito do exame pericial de local de crime, assinale a opção correta.
a) Vestígio é uma expressão genérica no meio jurídico que se refere a cada
uma das informações (periciais ou não) relacionadas como crime.
b) Indício é todo objeto ou material bruto constatado e/ou recolhido emlocal
de crime.
c) Evidência é o indício analisado e depurado, relacionado como crime por
comprovação técnica e científica.
d) Os vestígios extrínsecos podem ser representados pelo encontro de
vômitos, manchas de sêmen e de sangue no cadáver.
e) Os vestígios podem ser verdadeiros, ilusórios ou forjados.

07. (2011 - CESGRANRIO - Petrobras - Inspetor de Segurança).


Na preservação de um local de crime, até a chegada da polícia técnica
(perícia) tudo deverá ser mantido intacto. Para isso, o vigilante deverá
adotar uma série de providências. Com base nesse contexto, analise as
providências a seguir
I – Permitir a entrada somente de pessoal autorizado, normalmente os
policiais militares encarregados de redigir o RO e os policiais civis
encarregados da investigação.
II – São de introdução proibida materiais externos ao recinto, e o
isolamento poderá ser feito com os objetos já existentes no local de crime.
III – Havendo cadáver no local, estando este diante de curiosos, removê-
lo para um lugar isolado.
IV – Havendo cadáver, somente permitir a presença de um familiar por vez,
no local de crime.
V – Proteger os vestígios sujeitos ao desaparecimento pela ação da
natureza.
Estão corretas APENAS as providências

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a) I e II.
b) I e V
c) I, III e V.
d) II, IV e V.
e) III, IV e V

08. (2011 - CESGRANRIO - Petrobras - Inspetor de Segurança).


O vigilante chega a um local de crime, onde a vítima já se encontra em
óbito, e o criminoso, no local. Nessa perspectiva, considere as providências
a seguir
1 – Evacuação do local
2 – Confecção do Registro de Ocorrência - RO
3 – Isolamento do local
4 – Comunicação à autoridade competente
5 – Prisão do criminoso
A ordem correta em que essas providências devem ser tomadas é
a) 1 , 2 , 5 , 3 e 4
b) 1 , 4 , 2 , 3 e 5
c) 5 , 1 , 3 , 4 e 2
d) 5 , 2 , 4 , 1 e 3
e) 5 , 3 , 2 , 4 e 1

09. (2010 - Universa - Perito Criminal - GO)


Local do crime não se constitui apenas a região onde o fato tenha sido
constatado, mas todo e qualquer local onde existam vestígios relacionados
com o evento, que sejam capazes de indicar uma premeditação do fato ou
uma ação posterior para ocultar provas, que seriam circunstâncias
qualificadas do crime em investigação. Acerca desse tema, julgue os itens
a seguir.
I Em algumas situações, a área de interesse policial pode ser limitada a um
pequeno cômodo de uma casa; a equipe policial deve considerar o local do

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crime uma área menos abrangente, cujos elementos materiais, às vezes


despercebidos, tornam-se importantes vestígios para o laudo pericial.
II Para que seja obtido resultado conclusivo oriundo de levantamento de
locais de crime, é de pouca importância a preservação da área a ser
examinada e dos itens relacionados com o evento ocorrido (objetos
diversos, manchas, cheiros etc.).
III Em alguns casos, é possível detectar a não preservação do local, devido
à impossibilidade de certos vestígios terem sido posicionados, em um
movimento impensado da vítima e (ou) do autor para o ponto em que tenha
sido encontrado, quando dos exames periciais. Em caso de adulteração, o
perito sempre poderá determinar as circunstâncias em que tenha ocorrido
o fato delituoso e retornar as peças aos seus locais de origem.
IV A boa preservação do local de crime dará suporte aos peritos para
efetuar o seu trabalho da melhor maneira possível, para que se possa
chegar de modo mais abrangente e concreto às circunstâncias e a autoria
do crime, e para que se possa instruir, da melhor maneira possível, os
inquéritos policiais, que são a peça administrativa que dará início à
respectiva ação penal.
Assinale a alternativa correta.
A) Nenhum item está certo.
B) Apenas um item está certo.
C) Apenas dois itens estão certos.
D) Apenas três itens estão certos.
E) Todos os itens estão certos.

10. (2010 - FUNIVERSA - SECTEC-GO - Perito Criminal)


Provar se houve ou não a infração penal, demonstrar a ação do sujeito ativo
na ação penal, fornecer subsídios de conhecimento técnico, científico e
artísticos necessários à tipificação penal, comprovar o nexo de causalidade
entre o sujeito ativo e a infração penal trata-se de
a) requisição de exames de corpo de delito.

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b) modalidades de exames de corpo de delito.


c) isolamento e preservação de local de crime.
d) importância do exame de corpo de delito.
e) classificação de local de crime.

11. (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia).


Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas. O delegado
de uma delegacia municipal tomou conhecimento da existência de um
cadáver do sexo masculino, com vestígios de perfuração provocada por
projéteis de arma de fogo sobre uma mesa de sinuca, num bairro de
Salvador.
São providências adotadas pelo delegado de polícia:
( ) Dirigir-se imediatamente ao local, providenciando para que não se altere
o estado de conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais.
( ) Apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados
pelos peritos criminais.
( ) Colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e
suas circunstâncias.
( ) Permanecer na delegacia e encaminhar as guias de solicitação dos
exames periciais por intermédio dos agentes aos peritos, sem ter-se
dirigido ao local do crime.
A alternativa que contém a seqüência correta, de cima para baixo, é a
a) F F V V
b) V V F F
c) F F F F
d) V V V V
e) V V V F

12. (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia).


No local de crime de homicídio, onde o corpo da vítima ainda se encontra
presente e o ambiente preservado, o delegado de polícia não deve

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a) solicitar exame de necropsia.


b) tentar identificar possíveis testemunhas do fato.
c) solicitar perícia de local de crime contra a vida.
d) recolher e apreender imediatamente estojos de cartuchos de arma de
fogo.
e) entrevistar pessoas no local.

13. (2008 - FDRH - IGP-RS - Auxiliar de Perícia).


Quando a equipe pericial examina o local do crime com morte, deve, antes
de mais nada, fotografar o cadáver de acordo com a seguinte exigência do
Código de Processo Penal:
a) em decúbito dorsal.
b) antes e após remover as vestes.
c) na posição em que foi encontrado.
d) em decúbito ventral.
e) focalizando as lesões graves.

14. (2017 - FUNDATEC - IGP-RS - Técnico em Perícias).


Em Criminalística, devemos distinguir, fundamentalmente, dois tipos de
morte: a natural e a violenta. São exemplos de morte violenta:
a) Infarto agudo do miocárdio e disparo de arma de fogo.
b) Acidente de trânsito e enforcamento.
c) Diabetes e acidente de trabalho.
d) Desmoronamento e insuficiência cardíaca.
e) Câncer de pulmão e cirrose hepática.

15. (2015 - FUNIVERSA - POLÍCIA CIENTÍFICA - GO - Perito


Criminal).
A Criminalística, como uma disciplina que tem por objetivo o
reconhecimento e a interpretação dos indícios materiais extrínsecos
relativos ao crime ou à identidade do criminoso, está diretamente

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relacionada à preservação do local do crime. Considerando essa


informação, assinale a alternativa correta.
a) O principal objetivo na preservação de um local de crime é evitar o maior
número de alterações possíveis, não movendo ou retirando objetos, bem
como não adicionando elementos que não estavam presentes
originalmente no local; a inobservância dos procedimentos adequados de
preservação invalida, obrigatoriamente, o local examinado como prova
material a ser utilizada pelo Poder Judiciário.
b) O objeto de estudo da criminalística são os vestígios materiais
encontrados na cena do crime, cabendo ao perito criminal demonstrar
técnica e materialmente a existência do fato delituoso, reconstruir o local,
a cena do fato em apuração e identificar a vítima; não cabendo a ele a
identificação de autores e coautores, mesmo que seja possível a
demonstração material por meio de provas técnico-científicas do grau de
participação de cada um deles.
c) Várias são as causas responsáveis pelas alterações das características
dos vestígios, que podem ocorrer na forma de contaminações, mudanças
químicas, alterações de formas, remoções de partes ou adição de
características estranhas; essas causas podem ser divididas em naturais,
acidentais e propositais.
d) A autoridade policial, ao tomar conhecimento de uma infração penal,
deve tomar medidas no sentido de preservar o corpo de delito, acionando
de imediato a equipe de perícia externa para esse objetivo.
e) O vestígio é definido, no Código de Processo Penal Brasileiro, como a
circunstância conhecida e provada que, tendo relação com o fato, autorize,
por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.

16. (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia).


Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas.
( ) O retrato falado, elaborado pelo perito, é uma prova totalmente objetiva.

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( ) Policiologia e Polícia Científica são dois outros nomes pelos quais se


conhece a Criminalística.
( ) A Criminalística acompanha a evolução de cada uma das ciências que a
integram, incorporando cada novo avanço e/ou descoberta para atingir seu
objetivo de determinar a origem comum dos indícios.
A alternativa que contém a seqüência correta, de cima para baixo, é a
a) F F V
b) V V F
c) V V V
d) F V V
e) F F F

17. (2008 - FDRH - IGP-RS - Perito Químico Forense - Química)


Sobre a definição de Criminalística considere as seguintes afirmações.
I– É a ciência que estuda o crime e o criminoso em tudo que for aplicável
à elucidação de um crime ou de uma infração penal.
II – É a ciência que estuda as lesões corporais, visando a diagnosticar se
ocorreu homicídio, suicídio ou acidente.
III – É um sistema de conhecimentos técnico-científicos que estuda os
locais de crimes e os vestígios materiais, localizados superficialmente ou
fora do corpo humano, visando a identificar as circunstâncias e a autoria
da infração penal.
IV – É o sistema de conhecimentos científicos que estuda os vestígios
materiais extrínsecos à pessoa física, visando a esclarecer e identificar as
circunstâncias do crime e determinar a identidade do criminoso.
Quais estão corretas?
a) Apenas a I.
b) Apenas a II.
c) Apenas a II e a IV.
d) Apenas a III e a IV.
e) A I, a II, a III e a IV.

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18. (2008 - FDRH - IGP-RS - Auxiliar de Perícia).


A autoridade policial ou seu agente, ao tomar conhecimento de um local de
infração penal onde houve vítima com morte violenta, imediatamente deve
a) autorizar a ida dos peritos ao local.
b) recolher vestígios latentes.
c) providenciar no isolamento do local e custodiá-lo até a chegada dos
peritos.
d) cobrir a vítima.
e) apreender a arma do crime.

19. (2008 - FDRH - IGP-RS - Auxiliar de Perícia).


Os levantamentos de locais de infrações penais, exigidos pelo Código de
Processo Penal, são
a) o descritivo e o fotográfico.
b) o fotográfico e o topográfico.
c) o fotográfico e a perinecroscopia.
d) o fotográfico e o desenho (esquemático) do local.
e) o descritivo e o fototopográfico.

20. (2015 - FUNIVERSA - SPTC-GO - Médico Legista de 3º Classe).


Na ocorrência de uma morte violenta, acerca da metodologia de abordagem
do exame de local, assinale a alternativa correta.
a) O croqui da cena do crime sempre deverá ser apresentado,
independentemente da complexidade do local.
b) A busca de vestígios deve-se iniciar pelo exame do cadáver, com o
objetivo de descrever a vítima, incluindo sexo, cor, fase cronológica
(criança, jovem, adulto ou idoso), compleição física, comprimento e cor dos
cabelos, cor dos olhos etc.

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c) Deve-se evitar a realização da classificação e da tomada de medidas das


lesões encontradas, com o intuito de não gerar conflito com o laudo de
exame cadavérico do Instituto Médico-Legal (IML).
d) A observação e a anotação de sinais característicos, tatuagens etc. não
são obrigatórios em função da realização prévia de fotografias que farão
parte do laudo pericial.
e) Deve ser realizada a análise visual do cadáver, com a movimentação
inicial necessária para a identificação de marcas e lesões.

21. (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia


Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas.
( ) Objetos encontrados num local de crime não devem ser manuseados
por policiais ou curiosos, antes da chegada dos peritos.
( ) O primeiro policial que chega ao local do fato deve efetuar busca em
qualquer veículo que esteja relacionado com o crime, sem esperar a
conclusão dos trabalhos periciais.
( ) A coleta dos indícios, no local de crime, deve ocorrer após a tomada das
fotografias.
A alternativa que contém a seqüência correta, de cima para baixo, é a
a) V F V
b) F F F
c) V V F
d) V V V
e) F V F

RESPOSTAS ECOMENTÁRIOS

01. (2017 - FUNDATEC - IGP-RS - Perito Médico-Legista)

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O Código de Processo Penal, em seu Artigo 6º, determina que todo local de
crime deve ser preservado até a chegada dos Peritos Criminais. Quem é
responsável pelo isolamento e preservação do local?
a) Familiar da vítima.
b) Agente de trânsito.
c) Autoridade Policial.
d) Policial Militar.
e) Juiz.
Resposta: c
O primeiro policial a chegar ao local dos fatos e responsável por ele, a partir
de então.

02. (2017 - FUNDATEC - IGP-RS - Perito Criminal - Engenharia Civil)


A Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) elaborou um Manual
visando uniformizar o processo de produção das provas técnicas no país.
Assinale a alternativa INCORRETA em relação ao Procedimento Operacional
Padrão em local de crimes contra a pessoa.
a) Verificar se as áreas mediatas e imediatas estão isoladas e preservadas
adequadamente, corrigindo, se necessário, o perímetro da área isolada.
b) Somente por ordem dos Peritos Criminais outras pessoas poderão ter
acesso à área isolada, cabendo medidas coercitivas no sentido de impedir
que pessoas estranhas adentrem ao local isolado.
c) A coleta de material biológico será feita sempre com o uso de luvas novas
e descartáveis, que serão trocadas antes da manipulação de um novo
vestígio.
d) Em casos de morte com suspeita de utilização de arma de fogo, em não
havendo coleta de material para exame residuográfico no local, os Peritos
Criminais deverão providenciar para que sejam protegidas e preservadas
as áreas anatômicas de interesse dos exames.
e) Os objetos que não forem coletados pelos Peritos Criminais ficarão sob
custódia dos familiares da vítima.

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Resposta: E
Os objetos ficarão sob a custódia da autoridade policial. Ele decidese
coletará algum objeto após a atuação do perito ou se os deixará em
custodia da família.

03. (2014 - VUNESP - PC-SP - Auxiliar de Necropsia).


Isolamento de local de crime significa
a) protegê-lo da curiosidade e da destruição pelas pessoas.
b) levar o autor da infração penal para um local seguro.
c) identificá-lo corretamente para os peritos examinarem.
d) considerar todo elemento nele encontrado como vestígio.
e) atributo de evidências de um exame policial.
Resposta: a
Resposta bem tranquila. Poderia responder por exclusão, inclusive,
analisando as situações descabidas nestas.

04. (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia).


Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas.
( ) As manchas de sangue em local de crime não podem ser consideradas
como indícios.
( ) A viatura deve ser estacionada o mais próximo possível do cadáver para
facilitar o trabalho dos peritos, nos casos de homicídio.
( ) O policial, para verificar se a vítima tem sinais vitais, deve se aproximar
por um caminho e se afastar por outro, de modo a garantir a integridade e
preservação dos indícios.
A alternativa que contém a seqüência correta, de cima para baixo, é a
a) V V V
b) F F F
c) V F V
d) F V F
e) V V F

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Resposta: b
( ) As manchas de sangue em local de crime não podem ser consideradas
como indícios.
Falso. Manchas de sangue em local de crime são sim vestígios que, se
comprovada a ligação com o fato, poderão ser considerados como indícios
na fase processual.
( ) A viatura deve ser estacionada o mais próximo possível do cadáver para
facilitar o trabalho dos peritos, nos casos de homicídio.
Falso. A viatura não pode ser estacionada próximo do cadáver, pois poderia
acarretar em uma destruição de inúmeros vestígios importantes que
normalmente existem próximo aos cadáveres. O local deve ser mantido
preservado.
( ) O policial, para verificar se a vítima tem sinais vitais, deve se aproximar
por um caminho e se afastar por outro, de modo a garantir a integridade e
preservação dos indícios.
Falso. Nesse caso o policial deve se aproximar por um caminho, de
preferência em linha reta e que não tenham vestígios aparentes, verificar
se a vítima possui sinais vitais e, caso negativo, deverá retornar pelo
mesmo caminho de ida, devendo também informar aos peritos sobre o que
fez e indicar o caminho que usou.

05. (2013 - FUMARC - PC-MG - Perito Criminal).


O estudo dos vestígios em um local de crime tem como objetivo, EXCETO:
a) estabelecer a dinâmica do evento.
b) trabalhar para a identificação da vítima.
c) reconstruir a cena do fato em apuração.
d) demonstrar subjetivamente a existência do fato delituoso.
Resposta: E
A demonstração é OBJETIVA, independe do perito. Só depende de
metodologia científica empregada.

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06. (2013 - FUNCAB - PC-ES - Médico Legista).


A respeito do exame pericial de local de crime, assinale a opção correta.
a) Vestígio é uma expressão genérica no meio jurídico que se refere a cada
uma das informações (periciais ou não) relacionadas como crime.
b) Indício é todo objeto ou material bruto constatado e/ou recolhido emlocal
de crime.
c) Evidência é o indício analisado e depurado, relacionado como crime por
comprovação técnica e científica.
d) Os vestígios extrínsecos podem ser representados pelo encontro de
vômitos, manchas de sêmen e de sangue no cadáver.
e) Os vestígios podem ser verdadeiros, ilusórios ou forjados.
Resposta: E
Esta questão poderia estar na próxima aula, mas creio que seria possível
responder por exclusão, inclusive.

07. (2011 - CESGRANRIO - Petrobras - Inspetor de Segurança).


Na preservação de um local de crime, até a chegada da polícia técnica
(perícia) tudo deverá ser mantido intacto. Para isso, o vigilante deverá
adotar uma série de providências. Com base nesse contexto, analise as
providências a seguir
I – Permitir a entrada somente de pessoal autorizado, normalmente os
policiais militares encarregados de redigir o RO e os policiais civis
encarregados da investigação.
II – São de introdução proibida materiais externos ao recinto, e o
isolamento poderá ser feito com os objetos já existentes no local de crime.
III – Havendo cadáver no local, estando este diante de curiosos, removê-
lo para um lugar isolado.
IV – Havendo cadáver, somente permitir a presença de um familiar por vez,
no local de crime.
V – Proteger os vestígios sujeitos ao desaparecimento pela ação da
natureza.

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Estão corretas APENAS as providências


a) I e II.
b) I e V
c) I, III e V.
d) II, IV e V.
e) III, IV e V
Resposta: b
Festival de assertivas. Vamos a elas, quando houver erro:
I – Permitir a entrada somente de pessoal autorizado, normalmente os
policiais militares encarregados de redigir o RO (registro da ocorrência) e
os policiais civis encarregados da investigação. CERTO.
II – São de introdução proibida materiais externos ao recinto, e o
isolamento poderá ser feito com os objetos já existentes no local de
crime. Errado. Não pode mexer nos objetos.
III – Havendo cadáver no local, estando este diante de curiosos, removê-
lo para um lugar isolado. ERRADO. Não pode mover o cadáver, nem mexer.
IV – Havendo cadáver, somente permitir a presença de um familiar por vez,
no local de crime. ERRADO. Não se deve permitir a entrada de pessoas
alheias à atuação policial.
V – Proteger os vestígios sujeitos ao desaparecimento pela ação da
natureza. CERTO.

08. (2011 - CESGRANRIO - Petrobras - Inspetor de Segurança).


O vigilante chega a um local de crime, onde a vítima já se encontra em
óbito, e o criminoso, no local. Nessa perspectiva, considere as providências
a seguir
1 – Evacuação do local
2 – Confecção do Registro de Ocorrência - RO
3 – Isolamento do local
4 – Comunicação à autoridade competente
5 – Prisão do criminoso

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A ordem correta em que essas providências devem ser tomadas é


a) 1 , 2 , 5 , 3 e 4
b) 1 , 4 , 2 , 3 e 5
c) 5 , 1 , 3 , 4 e 2
d) 5 , 2 , 4 , 1 e 3
e) 5 , 3 , 2 , 4 e 1
Resposta: c
Bem tranquilinha esta. Bastava avaliar a sequência mais indicada.

09. (2010 - Universa - Perito Criminal - GO)


Local do crime não se constitui apenas a região onde o fato tenha sido
constatado, mas todo e qualquer local onde existam vestígios relacionados
com o evento, que sejam capazes de indicar uma premeditação do fato ou
uma ação posterior para ocultar provas, que seriam circunstâncias
qualificadas do crime em investigação. Acerca desse tema, julgue os itens
a seguir.
I Em algumas situações, a área de interesse policial pode ser limitada a um
pequeno cômodo de uma casa; a equipe policial deve considerar o local do
crime uma área menos abrangente, cujos elementos materiais, às vezes
despercebidos, tornam-se importantes vestígios para o laudo pericial.
II Para que seja obtido resultado conclusivo oriundo de levantamento de
locais de crime, é de pouca importância a preservação da área a ser
examinada e dos itens relacionados com o evento ocorrido (objetos
diversos, manchas, cheiros etc.).
III Em alguns casos, é possível detectar a não preservação do local, devido
à impossibilidade de certos vestígios terem sido posicionados, em um
movimento impensado da vítima e (ou) do autor para o ponto em que tenha
sido encontrado, quando dos exames periciais. Em caso de adulteração, o
perito sempre poderá determinar as circunstâncias em que tenha ocorrido
o fato delituoso e retornar as peças aos seus locais de origem.

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IV A boa preservação do local de crime dará suporte aos peritos para


efetuar o seu trabalho da melhor maneira possível, para que se possa
chegar de modo mais abrangente e concreto às circunstâncias e a autoria
do crime, e para que se possa instruir, da melhor maneira possível, os
inquéritos policiais, que são a peça administrativa que dará início à
respectiva ação penal.
Assinale a alternativa correta.
A) Nenhum item está certo.
B) Apenas um item está certo.
C) Apenas dois itens estão certos.
D) Apenas três itens estão certos.
E) Todos os itens estão certos.
Resposta: C.
A preservação do local é de suma importância para análise do ocorrido
pelos Peritos, e que os objetos ali encontrados jamais poderão ser
recolocado em outro lugar pois estariam descaracterizando o local de crime,
passando, assim, ser um local inidôneo, ok? Logo, os itens II e III, estão
errados

10. (2010 - FUNIVERSA - SECTEC-GO - Perito Criminal)


Provar se houve ou não a infração penal, demonstrar a ação do sujeito ativo
na ação penal, fornecer subsídios de conhecimento técnico, científico e
artísticos necessários à tipificação penal, comprovar o nexo de causalidade
entre o sujeito ativo e a infração penal trata-se de
a) requisição de exames de corpo de delito.
b) modalidades de exames de corpo de delito.
c) isolamento e preservação de local de crime.
d) importância do exame de corpo de delito.
e) classificação de local de crime.
Resposta: d
Corpo de delito

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Ato judicial que demonstra, ou comprova, a existência de fato ou ato


imputado criminoso. Registro do conjunto de elementos materiais, com
todas as suas circunstâncias, que resultam da prática de um crime. O
conceito de corpo de delito, como originalmente aparece no Código de
Processo Penal, um Decreto-lei publicado em 3 de outubro de 1941, referia-
se, com certeza, apenas ao corpo humano. Todavia, do ponto de vista
técnico-pericial atual, entende-se corpo de delito como qualquer coisa
material relacionada a um crime passível de um exame pericial. É o delito
em sua corporação física. Desta forma, o corpo de delito constitui-se no
elemento principal de um local de crime, em torno do qual gravitam os
vestígios e para o qual convergem as evidências. É o elemento
desencadeador da perícia e o motivo e a razão última de sua
implementação.

11. (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia).


Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas. O delegado
de uma delegacia municipal tomou conhecimento da existência de um
cadáver do sexo masculino, com vestígios de perfuração provocada por
projéteis de arma de fogo sobre uma mesa de sinuca, num bairro de
Salvador.
São providências adotadas pelo delegado de polícia:
( ) Dirigir-se imediatamente ao local, providenciando para que não se altere
o estado de conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais.
( ) Apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados
pelos peritos criminais.
( ) Colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e
suas circunstâncias.
( ) Permanecer na delegacia e encaminhar as guias de solicitação dos
exames periciais por intermédio dos agentes aos peritos, sem ter-se
dirigido ao local do crime.
A alternativa que contém a seqüência correta, de cima para baixo, é a

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a) F F V V
b) V V F F
c) F F F F
d) V V V V
e) V V V F
Resposta: E
Aconselho a acompanhar o artigo, para ajudar a fixar os pontos mais
importantes.

12. . (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia).


No local de crime de homicídio, onde o corpo da vítima ainda se encontra
presente e o ambiente preservado, o delegado de polícia não deve
a) solicitar exame de necropsia.
b) tentar identificar possíveis testemunhas do fato.
c) solicitar perícia de local de crime contra a vida.
d) recolher e apreender imediatamente estojos de cartuchos de arma de
fogo.
e) entrevistar pessoas no local.
Resposta: d
O delegado não deve "recolher e apreender imediatamente estojos de
cartuchos de arma de fogo". Isto é competência do perito. Somente após
liberado pelo perito algum objeto pode ser apreendido pela autoridade
policial.

13. (2008 - FDRH - IGP-RS - Auxiliar de Perícia).


Quando a equipe pericial examina o local do crime com morte, deve, antes
de mais nada, fotografar o cadáver de acordo com a seguinte exigência do
Código de Processo Penal:
a) em decúbito dorsal.
b) antes e após remover as vestes.
c) na posição em que foi encontrado.

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d) em decúbito ventral.
e) focalizando as lesões graves.
Resposta: c
Art. 164. Os cadáveres serão, sempre que possível, fotografados na posição
em que forem encontrados.

14. (2017 - FUNDATEC - IGP-RS - Técnico em Perícias).


Em Criminalística, devemos distinguir, fundamentalmente, dois tipos de
morte: a natural e a violenta. São exemplos de morte violenta:
a) Infarto agudo do miocárdio e disparo de arma de fogo.
b) Acidente de trânsito e enforcamento.
c) Diabetes e acidente de trabalho.
d) Desmoronamento e insuficiência cardíaca.
e) Câncer de pulmão e cirrose hepática.
Resposta: b
Segue a dica para nunca mais esquecer as hipoteses de morte violenta:
SAC (SUICÍDIO, ACIDENTES E CRIMES CONTRA A VIDA).

15. (2015 - FUNIVERSA - POLÍCIA CIENTÍFICA - GO - Perito


Criminal).
A Criminalística, como uma disciplina que tem por objetivo o
reconhecimento e a interpretação dos indícios materiais extrínsecos
relativos ao crime ou à identidade do criminoso, está diretamente
relacionada à preservação do local do crime. Considerando essa
informação, assinale a alternativa correta.
a) O principal objetivo na preservação de um local de crime é evitar o maior
número de alterações possíveis, não movendo ou retirando objetos, bem
como não adicionando elementos que não estavam presentes
originalmente no local; a inobservância dos procedimentos adequados de
preservação invalida, obrigatoriamente, o local examinado como prova
material a ser utilizada pelo Poder Judiciário.

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b) O objeto de estudo da criminalística são os vestígios materiais


encontrados na cena do crime, cabendo ao perito criminal demonstrar
técnica e materialmente a existência do fato delituoso, reconstruir o local,
a cena do fato em apuração e identificar a vítima; não cabendo a ele a
identificação de autores e coautores, mesmo que seja possível a
demonstração material por meio de provas técnico-científicas do grau de
participação de cada um deles.
c) Várias são as causas responsáveis pelas alterações das características
dos vestígios, que podem ocorrer na forma de contaminações, mudanças
químicas, alterações de formas, remoções de partes ou adição de
características estranhas; essas causas podem ser divididas em naturais,
acidentais e propositais.
d) A autoridade policial, ao tomar conhecimento de uma infração penal,
deve tomar medidas no sentido de preservar o corpo de delito, acionando
de imediato a equipe de perícia externa para esse objetivo.
e) O vestígio é definido, no Código de Processo Penal Brasileiro, como a
circunstância conhecida e provada que, tendo relação com o fato, autorize,
por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.
RESPOSTA: C.
Atenção quanto ao item E em que a banca trocou os conceitos de
vestígio/indício.
Conforme está no CPP - "Art. 239.Considera-se indício a circunstância
conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução,
concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias."

16. (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia).


Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas.
( ) O retrato falado, elaborado pelo perito, é uma prova totalmente objetiva.
( ) Policiologia e Polícia Científica são dois outros nomes pelos quais se
conhece a Criminalística.

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( ) A Criminalística acompanha a evolução de cada uma das ciências que a


integram, incorporando cada novo avanço e/ou descoberta para atingir seu
objetivo de determinar a origem comum dos indícios.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a
a) F F V
b) V V F
c) V V V
d) F V V
e) F F F
Resposta: d

17. (2008 - FDRH - IGP-RS - Perito Químico Forense - Química)


Sobre a definição de Criminalística considere as seguintes afirmações.
I– É a ciência que estuda o crime e o criminoso em tudo que for aplicável
à elucidação de um crime ou de uma infração penal.
II – É a ciência que estuda as lesões corporais, visando a diagnosticar se
ocorreu homicídio, suicídio ou acidente.
III – É um sistema de conhecimentos técnico-científicos que estuda os
locais de crimes e os vestígios materiais, localizados superficialmente ou
fora do corpo humano, visando a identificar as circunstâncias e a autoria
da infração penal.
IV – É o sistema de conhecimentos científicos que estuda os vestígios
materiais extrínsecos à pessoa física, visando a esclarecer e identificar as
circunstâncias do crime e determinar a identidade do criminoso.
Quais estão corretas?
a) Apenas a I.
b) Apenas a II.
c) Apenas a II e a IV.
d) Apenas a III e a IV.
e) A I, a II, a III e a IV.
RESPOSTA: D

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I- ERRADO. A ciência que estuda o homem em relação ao crime, criminoso,


vítima e criminalidade é a criminOLOGIA.
II- ERRADO. A ciência que estuda as lesões corporais é a Medicina Legal e
a Medicina Legal dá a causa médico-legal da morte e não a causa jurídica
da morte (homicídio, suicídio, acidente).
III- CORRETO. São os objetos da criminalística. Quando fala de “vestígios
localizados superficialmente no corpo” está falando da perinecroscopia.
IV- CORRETO. Um dos principais objetivos da criminalística é demonstrar a
dinâmica e a autoria do crime. Isso está de acordo com a questão quando
diz “visando a esclarecer e identificar as circunstâncias do crime” =>
dinâmica; “determinar a identidade do criminoso”=> autoria.

18. (2008 - FDRH - IGP-RS - Auxiliar de Perícia).


A autoridade policial ou seu agente, ao tomar conhecimento de um local de
infração penal onde houve vítima com morte violenta, imediatamente deve
a) autorizar a ida dos peritos ao local.
b) recolher vestígios latentes.
c) providenciar no isolamento do local e custodiá-lo até a chegada dos
peritos.
d) cobrir a vítima.
e) apreender a arma do crime.
Resposta: c
Art. 6, CPP Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a
autoridade policial deverá:
I - se possivel e conveniente, dirigir-se ao local, providenciando para que
se não alterem o estado e conservação das coisas, enquanto necessário;
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os instrumentos e todos os objetos que tiverem relação com
o fato;

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II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados


pelos peritos criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e
suas circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser
assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e
a quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo
antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que
contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.

19. (2008 - FDRH - IGP-RS - Auxiliar de Perícia).


Os levantamentos de locais de infrações penais, exigidos pelo Código de
Processo Penal, são
a) o descritivo e o fotográfico.
b) o fotográfico e o topográfico.
c) o fotográfico e a perinecroscopia.
d) o fotográfico e o desenho (esquemático) do local.
e) o descritivo e o fototopográfico.
Resposta: a
Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão
minuciosamente o que examinarem, e ão aos quesitos formulados.
(DESCRITIVO)

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Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas
e vestígios deixados no local do crime.(FOTOGRÁFICO)

20. (2015 - FUNIVERSA - SPTC-GO - Médico Legista de 3º Classe).


Na ocorrência de uma morte violenta, acerca da metodologia de abordagem
do exame de local, assinale a alternativa correta.
a) O croqui da cena do crime sempre deverá ser apresentado,
independentemente da complexidade do local.
b) A busca de vestígios deve-se iniciar pelo exame do cadáver, com o
objetivo de descrever a vítima, incluindo sexo, cor, fase cronológica
(criança, jovem, adulto ou idoso), compleição física, comprimento e cor dos
cabelos, cor dos olhos etc.
c) Deve-se evitar a realização da classificação e da tomada de medidas das
lesões encontradas, com o intuito de não gerar conflito com o laudo de
exame cadavérico do Instituto Médico-Legal (IML).
d) A observação e a anotação de sinais característicos, tatuagens etc. não
são obrigatórios em função da realização prévia de fotografias que farão
parte do laudo pericial.
e) Deve ser realizada a análise visual do cadáver, com a movimentação
inicial necessária para a identificação de marcas e lesões.
Resposta: a
Art. 165.Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,
quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas,
esquemas ou desenhos, devidamente rubricados.
1 - Segundo Espindula - Procedimentos e Metodologias - o croqui é
obrigatório, não podendo ser suprimido por fotografias nem pela confiança
que o perito possui em sua perfeita escrita - ele serve para ajudar leigos a
entederem laudo. É um auxílio a mais.

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2- O cadáver só poderá ser movido depois de feitas todas as análises


preliminares (ex. foto geral, foto das lesões, analise ferimentos vistos sem
necessidade de movimento, etc) decorrentes da ação do perito.

21. (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia


Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas.
( ) Objetos encontrados num local de crime não devem ser manuseados
por policiais ou curiosos, antes da chegada dos peritos.
( ) O primeiro policial que chega ao local do fato deve efetuar busca em
==0==

qualquer veículo que esteja relacionado com o crime, sem esperar a


conclusão dos trabalhos periciais.
( ) A coleta dos indícios, no local de crime, deve ocorrer após a tomada das
fotografias.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a
a) V F V
b) F F F
c) V V F
d) V V V
e) F V F
Resposta: a
A letra da lei é bem clara e fala somente "após a liberação pelos peritos
criminais", ou seja, não é porque o perito chegou, que a autoridade policial
pode recolher objetos.

Então meu caro concursando. Esta é uma demonstração do meu


curso.
Espero que você acredite e confie em meu trabalho. Muitas dicas de
como fazer as questões em menos tempo; o que é mais importante
estudar; o que caiu nas últimas provas e muitos exercícios para
você treinar. Em caso de dúvida em algum assunto ou questão,

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estou sempre à sua disposição e respondo sempre rapidamente a


elas.
Aguardo você para as próximas aulas.
Sempre a seu dispor.
Prof. Wagner Bertolini

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