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1.

Encostas e contenções
1.1. Movimentos de massa
1.1.1. Quedas
1.1.1.1. Definição
Separação de uma massa ao longo de uma superfície, sob efeito da gravidade
1.1.1.2. Ocorre em
1.1.1.2.1. Rochas
1.1.2. Tombamentos
1.1.2.1. Ocorre em
1.1.2.1.1. Rochas
1.1.3. Escorregamentos/deslizamento
1.1.3.1. Definição
Movimento de massas ao longo de uma superfície de ruptura bem definida
1.1.3.2. Ocorre em
1.1.3.2.1. Rochas (planar, cunha ou circular
1.1.3.2.2. Solos (planar ou circular)
1.1.3.3. Tipos
1.1.3.3.1. Rotacional (circular)
1.1.3.3.2. Translacional (plano)
1.1.4. Corridas/escoamentos
1.1.4.1. Definição
Ampla gama de movimentos semelhantes a um fluido viscoso, com velocidade e
teor de umidade variável
1.1.5. Complexos (conjunção de mais de um tipo)
1.2. Estabilidade de encostas/taludes
1.2.1. Em rocha
1.2.1.1. Soluções
1.2.1.1.1. Eliminação
1.2.1.1.1.1. Desmonte e fragmentação de blocos
1.2.1.1.1.2. Relocação da estrutura sujeita a risco
1.2.1.1.2. Estabilização
1.2.1.1.2.1. Ancoragens e chumbadores
1.2.1.1.2.1.1. Com contrafortes
1.2.1.1.2.1.2. Com grelhas
1.2.1.1.2.2. Implantação de banquetas
1.2.1.1.2.3. Preenchimento de fissuras
1.2.1.1.2.4. Proteção superficial
1.2.1.1.2.4.1. Concreto projetado
1.2.1.1.2.5. Drenagem
1.2.1.1.3. Convivência com o problema
1.2.1.1.3.1. Banquetas para redução de energia
1.2.1.1.3.2. Barreiras e muros de impacto
1.2.1.1.3.2.1. Barreiras flexíveis
1.2.1.1.3.2.2. Muros rígidos
1.2.1.1.3.3. Tela metálica
1.2.1.1.3.4. Trincheira para coleta de blocos
1.2.1.1.3.5. Túnel falso
1.2.2. Em solo
1.2.2.1. Estabilização
1.2.2.1.1. Corte
1.2.2.1.1.1. Retaludamento
1.2.2.1.1.1.1. Suavização
1.2.2.1.1.1.1.1. Drenagem e proteção superficial
1.2.2.1.1.1.2. Bermas ou banquetas
1.2.2.1.1.1.2.1. Drenagem e proteção superficial
1.2.2.1.1.2. Solo grampeado
1.2.2.1.1.2.1. Drenagem e proteção superficial
1.2.2.1.1.3. Cortina ancorada
1.2.2.1.1.3.1. Drenagem e proteção superficial
1.2.2.1.2. Aterro
1.2.2.1.2.1. Cortina ancorada
1.2.2.1.2.1.1. Drenagem e proteção superficial
1.2.2.1.2.2. Muro
1.2.2.1.2.2.1. Drenagem e proteção superficial
1.2.2.1.2.3. Reforço com geossintéticos
1.2.2.1.2.3.1. Drenagem e proteção superficial
1.2.2.2. Convivência com o problema
1.3. Estabilização de maciços de rocha
1.3.1. Fatores influentes
1.3.1.1. Morfologia do terreno
1.3.1.2. Presença de blocos soltos
1.3.1.3. Esquema de descontinuidades da rocha
1.3.1.4. Presença/ausência de foliação
1.3.1.5. Resistência ao cisalhamento ao longo das descontinuidades
1.3.1.6. Resistência do material intato
1.3.1.7. Presença de água
1.3.1.8. Presença de sobrecarga
1.4. Estabilização de maciços de terra
1.4.1. Fatores influentes
1.4.1.1. Morfologia do terreno
1.4.1.2. Resistência ao cisalhamento do solo
1.4.1.3. Presença de água
1.4.1.4. Presença de sobrecarga
1.5. Comentários finais
1.5.1. Caracterização do problema
1.5.2. Soluções diferenciadas para maciços em rocha e em solo
1.5.3. Soluções diferenciadas para aterros ou cortes em solo
1.5.4. Técnicas modernas de reforço de maciços de solo e rochas
1.5.5. Importância da drenagem
2. Camadas Terrestres
2.1. Geologia
2.1.1. Origem da palavra
2.1.1.1. Geo: terra
2.1.1.2. Logos: estudo
Ciência da terra que trata de sua origem, composição (estrutura), de seus processos
internos e externos e de sua evolução, através do estudo das rochas
É objeto da Geologia o estudo dos agentes de formação e transformação das rochas,
da composição e disposição das rochas na crosta terrestre
2.1.2. Divisão da Geologia
2.1.2.1. Teórica ou Geral
2.1.2.1.1. Geologia Física
Estudo dos tipos de materiais e de certas estruturas, bem como do seu modo
de ocorrência
2.1.2.1.1.1. Mineralogia
Trata das propriedades cristalográficas (formas e estruturas), físicas e
químicas dos minerais, bem como da sua classificação
2.1.2.1.1.2. Petrografia
Descrição dos caracteres intrínsecos da rocha, analisando sua origem
(composição química, minerais, arranho dos grânulos, estado de alteração)
2.1.2.1.1.3. Sedimentologia
Estudo dos depósitos sedimentares e sua origem. As inúmeras feições
apresentadas nas rochas podem indicar os ambientes que existiam no local
no passado e assim entender os ambientes atuais
2.1.2.1.1.4. Estrutural
Investiga os elementos estruturais presentes nas rochas e causados por
esforços
2.1.2.1.1.5. Geomorfologia
Trabalha com a evolução das feições observadas na superfície da Terra,
identificando os principais agentes formadores dessas feições e
caracterizando a progressão da alçai de agentes como o vento, gelo, águia
que afetam bastante o relevo terrestre. Em resumo: estuda a maneira como
as formas da superfície da Terra são criadas e destruídas
2.1.2.1.2. Geologia Histórica
Estudo da evolução dos acontecimentos e fenômenos ocorridos no passado
2.1.2.1.2.1. Paleontologia
Estuda a vida pré-histórica, através dos fósseis de animais e plantas micro e
macroscópicos encontrados nas rochas. Os fósseis são indicadores das
condições de vida existentes no passado geológico, preservados por meios
naturais na crosta terrestre
2.1.2.1.2.2. Estratigrafia
Trata do estudo da sequência das camadas (condições de sua formação e a
correlação entre os diferentes estratos ou camadas)
2.1.2.2. Aplicada
2.1.2.2.1. Economia
Estudo do solo rochas, água subterrânea e sua influência no planejamento e
construção de estruturas de engenharia, ou seja, é o estudo dos materiais do
reino mineral que o homem extrai da Terra para sobrevivência e evolução
(substâncias orgânicas e inorgânicas)
2.1.2.2.1.1. Mineração
2.1.2.2.1.2. Petróleo
2.1.2.2.2. Engenharia
É a ciência dedicada à investigação, estudo e solução de problemas de
engenharia e meio ambiente, decorrentes da interação entre a Geologia e os
trabalhos e atividades do homem, bem como à previsão e desenvolvimento de
medidas preventivas ou reparadoras de acidentes geológicos
2.1.2.2.2.1. Atividades de Superfície
2.1.2.2.2.1.1. Materiais
2.1.2.2.2.1.2. Estradas
2.1.2.2.2.1.3. Cortes e minas a céu aberto
2.1.2.2.2.1.4. Fundações de edifícios
2.1.2.2.2.1.5. Obtenção de água subterrânea
2.1.2.2.2.1.6. Barragens de terra
2.1.2.2.2.1.7. Aterros em geral
2.1.2.2.2.1.8. Túneis
2.1.2.2.2.1.9. Escavações subterrâneas
2.1.2.2.2.2. Atividades de profundidade
2.1.2.2.2.2.1. Escavações de túneis
2.1.2.2.2.2.2. Escavações de minas em profundidade
2.1.2.2.2.2.3. Cavernas para hidroelétricas
2.1.2.2.2.3. Atividades especiais
2.1.2.2.2.3.1. Engenharia de Petróleo
2.1.2.2.2.3.2. Engenharia Geotécnica em geral
2.1.2.2.2.3.3. Engenharia do Meio Ambiente
2.2. Composição da Terra
2.2.1. Camadas
2.2.1.1. Crosta (120km)
2.2.1.1.1. Litosfera
2.2.1.1.1.1. Composta
2.2.1.1.1.1.1. Sima (sílica + magnésio)
2.2.1.1.1.1.1.1. Nas regiões continentais: zonas inferiores, com espessura da ordem de
30 km
2.2.1.1.1.1.1.2. Nas regiões oceânicas: presentes, espessura de 5 a 10 km
2.2.1.1.1.1.1.3. Predomínio de rochas basálticas, ricas em silicatos de magnésio e ferro
2.2.1.1.1.1.1.4. Propaga ondas elásticas com velocidade de 6,5 a 7,0 km/s
2.2.1.1.1.1.2. Sial
2.2.1.1.1.1.2.1. Nas regiões continentais: zonas superiores (placas), com espessura da
ordem de 15km
2.2.1.1.1.1.2.2. Nas regiões oceânicas: praticamente ausente
2.2.1.1.1.1.2.3. Predomínio de rochas graníticas, ricas em sílica e alumínio
2.2.1.1.1.1.2.4. Propaga ondas elásticas com velocidade de 6,0 a 6,5 km/s
2.2.1.1.1.1.2.5. Em geral está coberto pelas formações sedimentares
2.2.1.1.2. Hidrosfera
2.2.1.2. Manto (2900km)
2.2.1.3. Núcleo (3300km)
2.2.2. Placas tectônicas
Grandes blocos de rocha de 60 a 70 km flutuando sobre magma
2.2.2.1. Movimentos
2.2.2.1.1. Transformante
Movimentam-se lateralmente (descontinuidade de relevo)
2.2.2.1.2. Divergente
Se afastam e criam uma abertura (montanhas)
2.2.2.1.3. Convergente
Se aproximam e uma entra por baixo da outra (fossas)
3. Minerais
3.1. Conceitos
3.1.1. Minerais
Qualquer substância sólida inorgânica, exceto o petróleo e o âmbar
3.1.2. Mineralogia
Ciência que estuda as propriedades, composição, maneira de ocorrência e gênese
dos minerais
3.1.3. Cristal
3.1.3.1. Formados quando há um ambiente favorável (aquecimento lento)
3.1.3.2. As moléculas se juntam em forma ordenada. É definido numa geometria em que
as faces são planas
3.1.3.3. Os minerais se formam por cristalização, a partir de líquidos magmáticos ou
soluções termais, pela recristalização em estado sólido e, ainda, como produto
de reações químicas entre sólidos e líquidos
3.1.4. Mineralóide
3.1.4.1. Qualquer sólido que ocorra naturalmente e que não possua arranjo sistemático
dos átomos (estrutura cristalina)
3.1.5. Minério
3.1.5.1. Todo mineral ou rocha que contém um metal ou mineral explorável em
condições econômicas
3.1.6. Gema
3.1.6.1. Mineral, rocha ou substâncias orgânicas, naturais ou artificiais, que apresentam
raridade, beleza e durabilidade e podem ser utilizados em joalharia
3.2. Propriedades
3.2.1. Vetoriais
3.2.1.1. Dureza
3.2.1.2. Clivagem
3.2.1.3. Resistência à compressão
3.2.2. Escalares
3.2.2.1. Peso específico
3.2.2.2. Porosidade
3.2.3. Propriedades Físicas
As propriedades físicas constituem a base da identificação dos minerais em
amostra de mão
A identificação incontestável de um mineral só pode ocorrer em laboratório
(difração de raios-X e análise química)
3.2.3.1. Hábito
É a maneira mais frequente como um cristal ou mineral se apresenta. Todos os
minerais estão enquadrados em um dos tipos de sistema cristalino
3.2.3.2. Clivagem
É a propriedade de os minerais se partirem em determinados planos ou já
apresentarem esses planos, de acordo com suas direções de fraqueza
3.2.3.2.1. Quando apresentam planos
3.2.3.2.1.1. Proeminente
Mineral apresenta plano evidente e quase perfeito
3.2.3.2.1.2. Perfeita
Plano apresenta aspereza
3.2.3.2.1.3. Distinta
Planos com pequeno grau de escalonamento
3.2.3.2.1.4. Indistinta
Apatita
3.2.3.2.2. Quando não se partem em planos, mas segundo superfície irregular (Fratura)
3.2.3.2.2.1. Conchoidal
Concavidades mais profundas
3.2.3.2.2.2. Igual ou Plana
Superfície com pequenas elevações e depressões, mas próxima a u plano
3.2.3.2.2.3. Desigual ou irregular
Superfície irregular
3.2.3.3. Brilho
É o aspecto da reflexão da luz na superfície do mineral
3.2.3.3.1. Metálico
Semelhante ao dos metais polidos. São geralmente escuros e opacos
3.2.3.3.2. Não-metálico
São geralmente claros e, quando delgados, são transparentes
3.2.3.3.3. Outros
Vítreo, resinoso, graxo, adamantino, sedoso
3.2.3.4. Transparência
3.2.3.5. Tenacidade
É a resistência ao choque de um martelo, ou ao corte de uma lâmina de aço
3.2.3.5.1. Quebradiços ou friáveis
Reduzem-se a pó quando submetidos a pressão
3.2.3.5.2. Sécteis
Podem ser cortados por uma lâmina
3.2.3.5.3. Maleáveis
Redutíveis a lâminas pelo martelo
3.2.3.6. Flexibilidade
Propriedade que os minerais possuem de sofrerem deformações
3.2.3.6.1. Deformação elástica
Deixa de existir quando retirado o esforço
3.2.3.6.2. Deformação plástica
Permanece após a retirada do esforço
3.2.3.7. Dureza
É a resistência ao risco, dada pela escala empírica de MOHS. A variação da
dureza dessa escala não é proporcional
3.2.3.7.1. Moles
3.2.3.7.1.1. Compostos de metais pesados (Au, Ag, Cu, Pb)
3.2.3.7.1.2. Sulfetos em geral
3.2.3.7.1.3. Grafite (C)
3.2.3.7.2. Duros
3.2.3.7.2.1. Sulfetos e óxidos de Fe, Ni ou Co
3.2.3.7.2.2. Óxidos e silicatos (especialmente com Al)
3.2.3.7.2.3. Diamante (C)
3.2.3.8. Cor
Observação em superfície de fratura recente, pois a superfície exposta ao ar se
transforma, formando películas de alteração.
Substituições moleculares também mudam de cor
Micas podem ser incolor, branco, amarelo, violeta, enfumaçado. Feldspatos são
cinzas, róseos ou brancos (alocromáticos)
3.2.3.9. Cor do Traço
Traço é a propriedade do mineral deixar um risco de pó quando friccionado
contra uma superfície não polida de porcelana branca
3.2.3.9.1. Dureza > 7 (porcelana) causa sulco nesta, e dizemos que tem traço incolor
3.2.3.9.2. Nem sempre apresenta a cor do mineral
3.2.3.10. Densidade relativa
3.2.3.10.1. Indica quantas vezes certo volume do mineral é mais pesado que o mesmo
volume de água
3.2.3.10.2. Minerais formadores de rocha oscilam entre 2,5 e 3,3
3.2.3.10.3. Minerais com elementos de alto peso atômico apresentam densidade maior
que 4
3.2.3.10.4. Fatores que influenciam na densidade
3.2.3.10.4.1. Natureza dos átomos
3.2.3.10.4.2. Estrutura atômica
3.2.3.11. Propriedade magnética
3.2.3.12. Propriedades organolépticas
Isotropia: mesmo valor para uma determinada propriedade independentemente da
direção em que esta é medida
3.3. Classificação dos minerais
A classificação dos minerais baseia-se na composição química do ânion ou do grupo
aniônico, de acordo com a proposta inicial de Berzelius
Minerais com o mesmo radical aniônico apresentam propriedades físicas e
morfológicas muito mais semelhantes entre si que minerais com o mesmo cátion
Minerais com mesmo radical aniônico tendem a ocorrer associados na natureza
sendo originados por processos físico-químicos semelhantes
3.3.1. Sulfetos
3.3.1.1. Galena (PbS)
3.3.1.2. Pirita (FeS2)
3.3.1.3. Blenda (ZnS)
3.3.1.4. Calcopirita (CuFeS2)
3.3.2. Sulfatos
3.3.2.1. Barita (BaSO4)
3.3.2.2. Gipsita (CaSO4.2H2O)
3.3.3. Óxidos
3.3.3.1. Anídricos
3.3.3.1.1. Gelo (H2O)
3.3.3.1.2. Hematita (Fe2O3)
3.3.3.1.3. Magnetita (Fe3O4)
3.3.3.1.4. Corindon (Al2O3)
3.3.3.2. Hidratados
3.3.3.2.1. Geotita (FeO(OH))
3.3.3.2.2. Bauxita (hidratados de Alumínio)
3.3.4. Carbonatos
3.3.4.1. Calcita (CaCO3)
3.3.4.2. Dolomita (CaMg(CO3))
3.3.4.3. Magnesita (MgCO3)
3.3.4.4. Siderita (FeCO3)
3.3.5. Silicatos
3.3.5.1. Grupo do Quartzo
3.3.5.2. Grupo dos Feldpatos
3.3.5.3. Grupo das Micas
3.3.5.4. Grupo dos Piroxênios e Anfibólios
3.4. Identificação das rochas
Pode ser feita pelo tipo de mineral que as integra
3.4.1. Mineral Essencial
O mineral caracteriza um tipo de rocha
3.4.2. Minerais Acessórios
Revelam condições especiais de cristalização
3.4.3. Minerais Secundários
Aparecem na rocha após sua formação (formados pela alteração de outros
minerais)
4. Rochas
É um agregado natural de um ou mais minerais, ou vidro vulcânico, ou ainda matéria
orgânica, e que faz parte importante da crosta sólida da Terra
4.1. Classificações
4.1.1. Quanto a Quantidade de tipos de mineral
4.1.1.1. Simples ou Uniminerálicas
Formada por apenas uma espécie de mineral
Ex.: Quartzito: quartzo (SiO2); Mármore: calcita (CaCO3)
4.1.1.2. Compostas ou Pluriminerálicas
Formada por mais de uma espécie de mineral
Ex.: Granito: quartzo, feldspato e mica; Diabásios: feldspato (plagioclásio),
piroxênio e magnetita
4.1.2. Quanto a sua gênese
Magma - Resfriamento + Consolidação -> Rocha Ígnea - Intemperismo -> Solo
Residual - Erosão + Transporte + Deposição -> Sedimento - Litificação -> Rocha
Sedimentar - Metamorfismo -> Rocha Metamórfica - Fusão -> Magma
4.1.2.1. Magmáticas ou Endógenas ou Ígneas
Sua formação se dá pelo resfriamento do magma
4.1.2.1.1. Tipos
4.1.2.1.1.1. Vulcânicas, Extrusivas ou Efusivas
Resfriamento lento, minerais grandes
4.1.2.1.1.1.1. Formações
4.1.2.1.1.1.1.1. Derrames
Magmas básicos (pobre em Si e rico em Fe e Mg, de coloração mais
escura)
Menos viscosos, alcançam grandes distâncias do ponto de
extravasamento
4.1.2.1.1.1.1.2. Estruturas Vulcânicas
Magmas ácidos
Mais viscosos, há acumulo de material próximo ao orifício de
extravasamento
4.1.2.1.1.2. Plutônicas ou Intrusivas
Resfriamento rápido, minerais pequenos
4.1.2.1.1.2.1. Tipos mais comuns
4.1.2.1.1.2.1.1. Sills
Magma que penetra a rocha na posição horizontal, camadas de forma
tabular, pouco espessas
4.1.2.1.1.2.1.2. Diques
Normalmente verticais, mais ou menos tabulares, cortam angularmente
as camadas de rochas invadidas
4.1.2.1.1.2.1.3. Batólitos
Grandes massas magmáticas consolidadas internamente e de
constituição granítica, quando expostas pela erosão, abrangem grandes
áreas
4.1.2.1.2. Exemplos
Granito, Diabásio, Feldspato, Mica, Magnetita, Olivina + Piroxênio, Anfibólio,
Quartzo, Pegmatito, Gabro, Augita, Caulinita, Opala, Hornblenda, Pirita,
Basalto maciço, Basalto vesicular, Calcita, Montmorilonita
4.1.2.2. Sedimentares ou Exógenas ou Estratificadas
Sua formação se dá pela consolidação de depósitos sedimentares
4.1.2.2.1. Condições para a formação de rochas sedimentares
4.1.2.2.1.1. Pré-existência de rochas
4.1.2.2.1.2. Presença de agentes móveis ou imóveis que desagreguem ou desintegrem
aquelas rochas
4.1.2.2.1.3. Presença de agente transportador dos sedimentos
4.1.2.2.1.4. Deposição deste material em uma bacia de acumulação continental ou
marinha
4.1.2.2.1.5. Consolidação desses sedimentos
4.1.2.2.1.6. Litificação (Diagênese): transformação do sedimento em rochas definitivas
(bacias sedimentares). Último processo de formação das rochas
sedimentares. É dividido em:
4.1.2.2.1.6.1. Cimentação
Cristalização de material carregado pela água que percola pelos vazios do
sedimento (espaço de vazios deixados pelas partículas sólidas),
preenchendo-os e dando coesão ao material
4.1.2.2.1.6.2. Compactação
Compressão dos sedimentos devido ao peso daqueles sobrepostos,
havendo gradual diminuição da porosidade (redução de vazios)
4.1.2.2.1.6.3. Autigênese
Formação de novos minerais in situ (por cristalização)
4.1.2.2.2. Intemperismo ou Meteorização
Conjunto de processos que ocasionam a desintegração (ação física) e a
decomposição (ação química) das rochas e dos minerais, por ação de agentes
atmosféricos e biológicos. Fenômeno de alteração das rochas executado por
agentes essencialmente imóveis
4.1.2.2.2.1. Intemperismo Físico
Desintegração das rochas, que é a ruptura das rochas inicialmente em
fendas (fraturas), progredindo para partículas de tamanhos menores sem,
no entanto, haver mudança na composição, constituindo apenas
faturamento da rocha
4.1.2.2.2.1.1. Agentes
4.1.2.2.2.1.1.1. Variação de temperatura
Contração e expansão
4.1.2.2.2.1.1.2. Congelamento da água
Aumento de volume
4.1.2.2.2.1.1.3. Ação física de vegetais
Raiz de plantas
4.1.2.2.2.1.1.4. Cristalização de sais
4.1.2.2.2.2. Intemperismo Químico
Decomposição das rochas: a presença de trincas (fendas) permite a
circulação da água e de agentes químicos, que em contato direto com os
diversos minerais existentes contribui para a sua decomposição (alteração
da composição)
4.1.2.2.2.2.1. Agentes
4.1.2.2.2.2.1.1. Hidrólise
Combinação de íons da água com os compostos: formação de novas
substâncias
4.1.2.2.2.2.1.2. Hidratação
Adição de água aos minerais formando novos compostos. Provoca
também o aumento do volume: desintegração muito variada
4.1.2.2.2.2.1.3. Oxidação
Decomposição dos minerais pela ação oxidante de O 2 e CO2 dissolvidos
na água: hidratos, óxidos, carbonatos, etc. Alguns minerais são
suscetíveis à oxidação
4.1.2.2.2.2.1.4. Carbonatação
Decomposição por CO2
4.1.2.2.2.2.1.5. Ação Química dos Organismos e Materiais Orgânicos
4.1.2.2.3. Erosão
Remoção e transporte dos materiais por meio de agentes móveis (água, vento)
4.1.2.2.4. Tipos de Rochas
4.1.2.2.4.1. Rochas de origem mecânica
4.1.2.2.4.1.1. Rochas Grosseiras
Diâmetro maiores de 2mm, originadas por depósito de aluvião
4.1.2.2.4.1.1.1. Conglomerados
Fragmentos arredondados, transportados e depositados
4.1.2.2.4.1.1.2. Brechas
Fragmentos angulosos e cimentados por sílica, carbonato de cálcio, etc.;
o que demonstra que o transporte não foi muito grande
4.1.2.2.4.1.2. Rochas Arenosas
São as mais representativas e comuns, com diâmetros entre 0,01 e 2mm
4.1.2.2.4.1.2.1. Arenitos
Constituídas substancialmente de partículas ou grânulos de quartzo
detrílico, sub-angulares ou angulares. O cimento pode ser sílica,
carbonato e cálcio, substâncias ferruginosas, etc.
4.1.2.2.4.1.2.2. Siltito
Granulação finíssima (0,01mm), formados por erosão fluvial, lacustre ou
glacial. Apresentam camadas muito finas identificadas por diferentes
faixas coloridas (películas de óxido de Fe)
4.1.2.2.4.1.3. Rochas Argilosas
Representadas pelos mais finos sedimentos mecanicamente formados,
com diâmetro menor que 0,01mm até dimensões coloidais
4.1.2.2.4.1.3.1. Grupo do caulim
4.1.2.2.4.1.3.2. Grupo da Montmorilonita
4.1.2.2.4.1.3.3. Grupo das illitas (hidrômicas)
4.1.2.2.4.2. Rochas de origem química
4.1.2.2.4.2.1. Calcárias
Precipitados em bacias através de mudanças físico-químicas do meio
Ex.: mármore travertino, crescimento de estalactites e estalagmites,
dolomitos, etc.
4.1.2.2.4.2.2. Ferruginosas
Origem inorgânica e química
4.1.2.2.4.2.3. Silicosas
Precipitação de soluções cujo constituinte predominante é a sílica
Ex.: sílex de origem química
4.1.2.2.4.2.4. Salinas
Produto de precipitação química das bacias
Ex.: cloretos, sulfatos, boratos, nitratos, etc.
4.1.2.2.4.3. Rochas de origem orgânica
4.1.2.2.4.3.1. Calcárias
Acúmulo de conchas ou carapaças de composição carbonatada
4.1.2.2.4.3.2. Carbonosas
Acúmulo de matéria vegetal com posterior carbonização, total ou parcial,
e consolidada. Compreende as turfas e carvões (lignito, carvão betuminoso
e antracito)
4.1.2.2.5. Aplicações Práticas das rochas
4.1.2.2.5.1. Edificações
4.1.2.2.5.1.1. Bem cimentadas
Blocos de fundação e de alvenaria, calçadas, meio-fio, etc.
4.1.2.2.5.1.2. Pouco cimentadas
Areias para concreto, lamitos para tijolos e cerâmicas
4.1.2.2.5.2. Aterros
4.1.2.2.5.2.1. Solos Argilo-arenosos
Combinam o atrito das areias com a coesão das argilas
4.1.2.2.5.2.2. Solos predominantemente arenosos
Ficam vulneráveis à erosão da chuva e vento
4.1.2.2.5.3. Taludes e túneis
Estabilidade depende da direção do plano de estratificação da rocha
4.1.2.2.5.4. Barragens
Atrito entre a base da barragem e a rocha de fundação
4.1.2.2.5.5. Problemas de erosão
4.1.2.2.5.5.1. Erosão Interna
Percolação de águas ácidas através das camadas, dissolvendo o CaCO 3 e
deixando nas camadas vizinhas que irão progressivamente aumentando
até atingirem cavernas de grandes dimensões
4.1.2.2.5.5.2. Erosão Externa
Provocadas pelas águas que saem da barragem, via estruturas hidráulicas,
como o vertedouro, a descarga de fundo, etc. Estas correntes podem ser
dotadas de grande velocidade, carreando volumes enormes de rochas
sedimentares pouco ou medianamente cimentadas
4.1.2.2.5.6. Fundações
Os sedimentos recentes concentrados nas planícies de inundação dos cursos
d’água (em pleno processo de erosão-transporte-deposição e que ainda não
sofreram mais diagênese), mostram características que influem nos projetos
de fimdações: presença de água muito próxima da superfície e a presença de
camadas lenticulares de argila (argila mole)
Problemas associados à rochas calcárias em contato com águas ácidas,
provocando erosão interna, e arenitos pouco cimentados que estão sujeitos
à erosão externa
4.1.2.2.5.7. Carvão mineral
Rocha sedimentar combustível, de cor preta
Importância: Indústria, usinas termelétricas, siderurgia, matéria-prima para
fabricação de plásticos e compostos químicos
4.1.2.3. Metamórficas
Sua formação se dá pelo metamorfismo (meta = mudança; morpho = forma)
Proveniente de transformações sofridas por qualquer tipo de rochas pré-
existentes que foram submetidas a processos termodinâmicos (pressão e
temperatura), originando novas texturas e novos minerais
Mudanças mineralógicas e estruturais que sofrem as rochas (sem fusão) quando
submetidas a condições físicas e químicas diferentes daquelas que as formaram
Ocorre em temperatura superior à da diagênese (entre 150 e 200°C) e inferior à
do magmatismo (entre 700 e 1000°C)
4.1.2.3.1. Agentes
4.1.2.3.1.1. Temperatura
Recristalização dos Minerais: formação de novos minerais, mais estáveis,
com grãos maiores
4.1.2.3.1.2. Pressão
Eliminação da porosidade: expulsão de voláteis, desaparecimento de fósseis,
aparecimento de minerais mais densos
Deformação dos minerais: mudança de estrutura e textura (causa
alinhamento e orientação dos grãos
4.1.2.3.1.2.1. Pressão Dirigida
Pode orientar, fragmentar e diminuir o tamanho dos grãos de uma rocha,
formando uma estrutura orientada (xistosa, ardosífera e gnáissica são as
mais comuns)
4.1.2.3.1.3. Fluidos
Água, gás carbônico, oxigênio, flúor, etc. desempenham a função de facilitar
as reações (catalisadores e transformações mineralógicas: Atividade Química
4.1.2.3.1.4. Tempo
Fundamental para compreensão dos processos geológicos
Por exemplo, estudos revelaram que a taxa de crescimento de granadas é de
1,4 milímetros por milhão de anos
4.1.2.3.2. Tipos de Transformações
4.1.2.3.2.1. Metamorfismo Normal
Sem perda ou adição de novo material a rocha que sofreu metamorfismo, ou
seja, a composição química continua a mesma embora a rocha seja outra
Ex.: Arenito -> Quartzito; Calcário -> Mármore; Folhelhos -> Micaxisto
4.1.2.3.2.2. Metamorfismo Metassomático
Ocorre mudança na composição química da rocha. Há formação de minerais
novos
Ex: Gnaisse -> Ortognaisse (proveniente do granito); Paragnaisse
(proveniente do argilito)
4.1.2.3.3. Tipos de Metamorfismo
4.1.2.3.3.1. De Contato ou Termal
Resulta do contato de 2 rochas pré-existentes. O principal agente é o calor.
Desenvolve-se ao redor de corpos ígneos intrusivos (como batólitos). Há a
intrusão de magma
4.1.2.3.3.2. Dinâmico ou Cataclástico
Ocorre nas zonas de falha, afetando principalmente a textura da rocha
(deformação, quebra e moagem de grãos)
A pressão dirigida é o principal fator (deformação, com ou sem
recristalizações)
Causa deslocamento de massas de rochas em zonas de falhas
Se restringe a partes pouco profundas da crosta terrestre
Ex.: Cataclisitos (formadas por esmigalhamento sem reconstituição química);
Milonitos (formada por moagem e cisalhamento dos grãos)
4.1.2.3.3.3. Regional (Dinamotermal)
Ação da temperatura e pressão provocando a recristalização da rocha,
causando o aparecimento de novas estruturas
Também chamado de geral, pois afeta grandes regiões e é considerado o
mais importante
Ocorre a grandes profundidades, mas, por intemperismo e erosão, as rochas
metamorfisadas podem atingir a superfície, transformadas em grandes
massas de xistos e gnaisses
Ocorre em regiões de dobramento da crosta terrestre (processo de
tectonismo) com a consequente formação de grandes cadeias montanhosas
4.1.2.3.4. Causas do Metamorfismo
4.1.2.3.4.1. Contato de rochas pré-existentes
4.1.2.3.4.2. Movimentos tangenciais dos continentes (placas tectônicas)
4.1.2.3.5. Grau Metamórfico
Refere-se à intensidade do metamorfismo
As rochas metamórficas formam-se sob variadas condições de pressão e
temperatura, gerando associações de minerais, que são indicadores da
intensidade do metamorfismo – do grau metamórfico (baixo, médio e alto)
4.1.2.3.6. Sequência do Metamorfismo
4.1.2.3.6.1. Deformação dos Minerais com Redução dos Poros
Temperatura + Pressão
4.1.2.3.6.2. Achatamento dos Minerais
Pressão dominante
4.1.2.3.6.3. Orientação dos Minerais
Pressão orientada
4.1.2.3.6.4. Dobramento das Rochas
Esforços tangenciais à crosta
4.1.2.3.7. Plano de xistosidade
Xistosidade é uma expressão da medida em que minerais micáceos, lamelares
ou prismáticos paralelos ou subparalelos caracterizam a aparência de uma
rocha metamórfica
A xistosidade é evidenciada pelo achatamento e orientação dos grãos da rocha
durante o processo de metamorfismo
4.1.2.3.8. Propriedades Mecânicas das Rochas Metamórficas
Dependem da xistosidade, da composição mineralógica e da textura
O arranjo orientado dos grãos e a xistosidade facilitam o intemperismo e a
alteração das rochas metamórficas, gerando solos espessos
Grande variação lateral e vertical de suas camadas em termos de natureza e
características
4.1.2.3.9. Exemplos
4.1.2.3.9.1. Ardósia
É uma rocha metamórfica de grau muito baixo caracterizada pela granulação
muito fina, pouco brilho, cristalinidade baixa
4.1.2.3.9.2. Filito
É uma rocha metamórfica intermediária, com plano de xistosidade bem
definido e brilhante, determinado pela disposição de mica (moscovita e
clotita)
4.1.2.3.9.3. Xisto
Rocha metamórfica caracterizada pela xistosidade, marcada pelo
crescimento de micas metamórficas, muscovita e biotita principalmente,
representam um grau mais elevado de metamorfismo do que a ardósia e o
filito
4.1.2.3.9.4. Gnaisse
É uma rocha metamórfica essencialmente quartzo-feldspática, em geral,
com foliação dada pelo achatamento dos grãos até bandada, com bandas,
geralmente milimétricas a centimétricas, quartzo-feldspáticas (claras)
alternadas com bandas mais máficas (escuras), derivadas de processos de
segregação metamórfica
4.1.2.3.9.5. Quartzito
É uma rocha metamórfica cujo componente principal é o quartzo, que tem
como protólito (rocha original) mais comum arenitos quartzosos
4.1.2.3.9.6. Calcário
Metamórficamente recristalizado que tem como constituinte importante um
carbonato (>50%; em geral, calcita ou dolomita), e pode apresentar textura
maciça, bandada ou brechada
4.1.2.3.10. Aplicação Prática
4.1.2.3.10.1. Materiais de Construção
4.1.2.3.10.1.1. Pedra britada (gnaisses, quartzitos e mármores)
As rochas xistosas, por formarem fragmentos lamelares, não são usadas
como brita em concretos de cimento ou asfálticos
4.1.2.3.10.1.2. Revestimento de pisos e paredes (mármore)
Beleza e preço acessível. Cuidado em piso público devido à baixa dureza
(risco). A mica fornece brilho às paredes
4.1.2.3.10.1.3. Coberturas (ardósias)
Usadas como telhas e revestimentos de pisos
4.1.2.3.10.2. Taludes
Mesmas considerações feitas para as rochas sedimentares, com um
agravante: além dos planos de xistosidade, via de regra, serem mais instáveis
que os planos de estratificação, nas rochas metamórficas mergulhantes
podem existir camadas com baixíssima resistência, especialmente devido às
micas
4.1.2.3.10.3. Túneis
A estabilidade e o processo de escoramento e tratamento deverão obedecer
a direção dos planos de xistosidade e a composição mineralógica do maciço
rochoso
Mesmas observações feitas para rochas sedimentares, com a ressalva de
que os planos de xistosidade são menos resistentes que os planos de
estratificação
4.1.2.3.10.4. Barragens
As rochas metamórficas são pouco permeáveis, apresentando espessuras de
solos que justificam a opção por barragens homogêneas de terra
O grande problema é a atitude da xistosidade
5. Geologia
5.1. Movimento das Placas Tectônicas
5.1.1. Transformante
Descontinuidade do relevo
5.1.2. Divergente
Montanhas
5.1.3. Convergente
Fossas oceânicas
5.2. Tipos de Rochas e Sedimentos
5.2.1. Embasamento Cristalino
5.2.1.1. Características
5.2.1.1.1. Mais de 2 bilhões de anos
5.2.1.1.2. Perfis de alteração profundos
5.2.1.1.3. Fonte de agregados e argilas
5.2.1.2. Rochas
5.2.1.2.1. Gnaisses
5.2.1.2.2. Granitos
5.2.1.2.3. Migmatitos
5.2.1.2.4. Quartzitos
5.2.2. Planície Litorânea
5.2.2.1. Pouca disponibilidade de rochas e agregados
5.2.2.2. Vários tipos de depósito
5.2.2.2.1. Praias
5.2.2.2.2. Lagunas
5.2.2.2.3. Baias
5.2.3. Grupo Açungui
5.2.3.1. Características
5.2.3.1.1. Rochas de baixo grau de metamorfismo
5.2.3.1.2. Deformados e falhados
5.2.3.1.3. Heterogeneidade
5.2.3.1.4. Cavernas (colapso e afundamentos)
5.2.3.1.5. Solos finos compressíveis
5.2.3.2. Rochas
5.2.3.2.1. Filitos
5.2.3.2.2. Xistos
5.2.3.2.3. Mármores
5.2.3.2.4. Metacalcáreos
5.2.3.2.5. Quartzitos
5.2.3.3. Localização
5.2.3.3.1. Norte de Curitiba
5.2.3.3.2. Rio Branco do Sul
5.2.3.3.3. Almirante Tamandaré
5.3. Geologia do Paraná
5.3.1. Bacia do Paraná
5.3.1.1. Características
5.3.1.1.1. Rochas sedimentares com intercalações de sills e derrames basálticos
5.3.1.1.2. Sedimentos pouco consolidados
5.3.1.2. Rochas sedimentares
5.3.1.2.1. Arenitos
5.3.1.2.2. Siltitos
5.3.1.2.3. Argilitos
5.3.1.2.4. Folhelhos (segundo planalto)
5.3.1.3. Rochas ígneas
5.3.1.3.1. Diques
5.3.1.3.2. Sills
5.3.1.3.3. Derrames de basalto (terceiro planalto)
5.3.2. Depósitos do Quaternário
5.3.2.1. Planície Litorânea
5.3.2.1.1. Areias
5.3.2.1.2. Argilas moles
5.3.2.2. Formação Guabirotuba
5.3.2.2.1. Argilitos
5.3.2.2.2. Siltitos
5.3.2.2.3. Arcóseos
5.3.2.3. Depósitos de várzeas recentes
5.3.2.3.1. Areias
5.3.2.3.2. Argilas
5.3.2.3.3. Tufas (orgânico)
5.3.3. Litoral
Rochas Ígneas e metamórficas
5.3.4. Primeiro Planalto
Rochas Ígneas e metamórficas
5.3.5. Segundo Planalto
Rochas sedimentares
5.3.6. Terceiro Planalto
Rochas vulcânicas basálticas
Rochas sedimentares
6. Solos
6.1. Introdução
6.1.1. A ação contínua do intemperismo tende a desintegrar e decompor as rochas,
dando origem ao solo
6.1.2. Na maioria dos casos, as construções de engenharia são assentadas sobre os solos
e, muitas vezes, fogem ao caso as construções de túneis, barragens ou grandes
pontes que exijam fundações em rocha firme
6.2. Conceito de Solo
6.2.1. Material proveniente da decomposição das rochas pela ação de agentes físicos ou
químicos, podendo ou não ter matéria orgânica
6.3. Tipos de Solos
6.3.1. Residuais
6.3.1.1. Características
6.3.1.1.1. Originados do processo de intemperização (temperatura, chuva, vegetação) de
rochas pré-existentes. Permanecem no local de origem
6.3.1.1.2. A velocidade de decomposição da rocha é maior que a velocidade de remoção
por agentes externos
6.3.1.1.3. Regiões tropicais: degradação da rocha mais rápida (é comum a sua ocorrência
no Brasil)
6.3.1.1.4. Todos os tipos de rocha formam solo residual
6.3.1.1.5. Composição: f (tipo e composição da rocha matriz)
6.3.1.2. Exemplos
6.3.1.2.1. Terra roxa
6.3.1.2.1.1. Características
6.3.1.2.1.1.1. Solo muito fértil, avermelhado, laterítico.
6.3.1.2.1.1.2. Presente no Sul, oeste de SP, MS, sul de MG e GO
6.3.1.2.1.1.3. Resultado da decomposição de rocha basáltica. Isso prova que no passado
houve derramamento de lavas nestas áreas
6.3.1.2.2. Massapê
6.3.1.2.2.1. Características
6.3.1.2.2.1.1. Argiloso, elevada fertilidade, não laterítico
6.3.1.2.2.1.2. Proveniente da decomposição de rochas como gnaisses escuros, calcários
e filitos
6.3.1.2.2.1.3. Alta expansão e retração
6.3.1.2.2.1.4. Plástico quando úmido e duro quando seco
6.3.1.2.2.1.5. Comum no Recôncavo Baiano
Obs.: Não costuma ser utilizado para a Engenharia Civil, muito bom para a
agricultura, principalmente para a cultura de cana-de-açúcar
6.3.1.2.3. Salmorão
6.3.1.2.3.1. Características
6.3.1.2.3.1.1. Formado pela decomposição de rochas graníticas e gnaisses claros
6.3.1.2.3.1.2. Encontrado no Centro-Sul
6.3.1.3. Especificidades
6.3.1.3.1. Laterização
Processo característico de regiões tropicais de clima úmido e estações
chuvosas e secas alternadas, segundo o qual, por lixiviação, processa-se a
remoção da sílica coloidal e o enriquecimento dos solos e rochas em ferro e
alumina
6.3.1.3.2. Solo Laterítico
Os grãos são muito pequenos (milionésimos de mm), constituídos por óxidos e
hidróxidos de Fe e Al. São pouco expansivos em contato com a água,
funcionam quando secos como um cimento natural e se coalescem
6.3.1.3.3. Solo Saprolítico
Guarda características da rocha sã e tem basicamente os mesmos minerais,
porém sua resistência já se encontra bastante reduzida. Caracterizado como
uma matriz de solo envolvendo grandes pedaços de rocha altamente alterada,
apresenta pequena resistência ao manuseio
6.3.2. Transportados ou Sedimentares
6.3.2.1. Características
6.3.2.1.1. Formam geralmente depósitos mais inconsolidados e fofos que os residuais, e
com profundidade variável
6.3.2.1.2. O solo residual é mais homogêneo que o transportado no modo de ocorrer
6.3.2.2. Exemplos
6.3.2.2.1. Aluvião
6.3.2.2.1.1. Características
6.3.2.2.1.1.1. São transportados e arrastados pela água
6.3.2.2.1.1.2. Constituição: f (velocidade da água no momento de deposição)
6.3.2.2.1.1.2.1. Próximo às cabeceiras: material mais grosseiro (areia)
6.3.2.2.1.1.2.2. Maiores distâncias: material mais fino (argila)
6.3.2.2.1.1.3. Podem ser arenosos ou argilosos
6.3.2.2.1.1.4. Baixa capacidade de suporte (resistência), elevada compressibilidade e
susceptíveis à erosão
6.3.2.2.1.1.5. Duas formas:
6.3.2.2.1.1.5.1. Terraços: ao longo do vale do rio
6.3.2.2.1.1.5.2. Planícies de inundação: depósitos mais extensos
6.3.2.2.1.1.6. São fontes de materiais de construção, mas péssimos para fundação
6.3.2.2.2. Coluviais
6.3.2.2.2.1. Características
6.3.2.2.2.1.1. O transporte se deve exclusivamente à gravidade e o solo formado possui
grande heterogeneidade
6.3.2.2.2.1.2. São de ocorrência localizada, geralmente ao pé de elevações e encostas,
provenientes de antigos escorregamentos
6.3.2.2.2.1.3. Apresentam boa resistência, mas alta permeabilidade
6.3.2.2.2.1.4. Constituição: f (tipo de rocha nas partes elevadas)
6.3.2.2.2.1.5. Colúvio: material predominantemente fino
6.3.2.2.2.1.6. Tálus: material predominantemente grosseiro
6.3.2.2.3. Orgânicos
6.3.2.2.3.1. Características
6.3.2.2.3.1.1. Formados em bacias e depressões continentais, baixadas marginais dos
rios e baixadas litorâneas
6.3.2.2.3.1.2. Mistura de material transportado com matéria orgânica decomposta
6.3.2.2.3.1.3. Cor escura, cheiro forte e granulometria fina
6.3.2.2.3.1.4. Turfa: solo fibroso, com alto teor de C, baixíssima resistência e alta
compressibilidade, cuja matéria orgânica provém de decomposição de
folhas, caules e troncos
6.3.2.2.3.1.5. Provavelmente é o pior tipo de solo para os propósitos da engenharia
geotécnica
6.3.2.2.4. Eólicos
6.3.2.2.4.1. Características
6.3.2.2.4.1.1. Formados pela ação do vento
6.3.2.2.4.1.2. Os grãos dos solos possuem forma arredondada
6.3.2.2.4.1.3. É o mais seletivo tipo de transporte de partículas de solo
6.3.2.2.4.1.4. Não são muito comuns no Brasil, destacando-se somente os depósitos ao
longo do litoral
7. Ensaios de Campo
7.1. Conhecimentos Prévios
7.1.1. Propriedade dos grãos
7.1.1.1. Tamanho
Pedregulho – 4,8mm - Areia - 0,06mm - Silte - 0,002mm - Argila
7.1.1.2. Forma
7.1.1.3. Cor
7.1.1.4. Composição Mineralógica
7.1.2. Propriedade dos agregados
7.1.2.1. Textura
7.1.2.2. Estrutura
7.1.2.3. Consistência
Sólido Semissólido Plástico Líquido

Limite de Limite de Limite de


Compactação Plasticidade Liquidez
7.1.2.3.1. Duro
7.1.2.3.2. Rijo
7.1.2.3.3. Plástico
7.1.2.4. Compacidade
7.1.2.4.1. Fofo
7.1.2.4.2. Compacto
7.1.2.5. Índices Físicos
7.2. Investigação do subsolo
Projetos que tenham solo como elemento (Campo e Laboratório)
7.2.1. Método Apropriado
7.2.1.1. 0,2% a 0,5% do valor da estrutura
7.2.1.2. Negligência = Prejuízo
7.2.2. Principais objetivos
7.2.2.1. Profundidade, Espessura, Extensão horizontal
7.2.2.2. Natural
7.2.2.2.1. Compacidade
7.2.2.2.2. Areia
7.2.2.3. Rocha
7.2.2.4. Nível d’água
7.2.2.5. Obtenção de amostras para laboratório
7.2.2.6. Determinação das propriedades in situ
7.2.3. Etapas do Programa
7.2.3.1. Reconhecimento
7.2.3.2. Prospecção
7.2.3.2.1. Preliminar
7.2.3.2.2. Complementar
7.2.3.2.3. Localizada
7.2.3.3. Acompanhamento (instrumentação)
7.2.3.3.1. Temporário
7.2.3.3.2. Permanente
7.2.4. Tipos de Sondagens
7.2.4.1. Diretas
Coleta-se amostras
7.2.4.1.1. Poços
7.2.4.1.1.1. Escavado manualmente
7.2.4.1.1.2. Acima do NA
7.2.4.1.1.3. Diâmetro mínimo de 60 cm
7.2.4.1.1.4. Acima de 2 metros é obrigatório fazer escoramento
7.2.4.1.1.5. Exame visual para formular a descrição do solo
7.2.4.1.1.6. Coleta-se um bloco, geralmente com 30 cm de aresta, e leva-o para o
laboratório (passa parafina derretida e envolve-o em uma fralda)
7.2.4.1.2. Trincheiras
7.2.4.1.2.1. Escavado mecanicamente
7.2.4.1.2.2. Acima do NA
7.2.4.1.2.3. Diâmetro mínimo de 60 cm
7.2.4.1.2.4. Acima de 2 metros é obrigatório fazer escoramento
7.2.4.1.2.5. Exame visual para formular a descrição do solo
7.2.4.1.2.6. Coleta-se um bloco, geralmente com 30 cm de aresta, e leva-o para o
laboratório (passa parafina derretida e envolve-o em uma fralda)
7.2.4.1.3. Sondagens à trado
7.2.4.1.3.1. Perfuração manual
7.2.4.1.3.2. Consegue fazer, acima do NA, até 3 metros de profundidade
7.2.4.1.3.3. A estaca escavada fornece cerca de 5 toneladas de resistência
7.2.4.1.3.4. Investigação preliminar: fornece uma ideia do solo local
7.2.4.1.3.5. Área de empréstimo: pegar solo para levar para uma outra área
7.2.4.1.4. SPT
7.2.4.1.4.1. Características
7.2.4.1.4.1.1. Cavadeira manual até a profundidade de 1 metro
7.2.4.1.4.1.2. Cravação do amostrador de 45 cm, em 3 camadas de 15 cm, com a queda
de um martelo de 65 kg a uma altura de 75 cm, contando a quantidade de
golpes necessários para cravar cada camada
7.2.4.1.4.1.3. Retirar o amostrador e coletar as amostras
7.2.4.1.4.1.4. Inicia-se nova cravação
7.2.4.1.4.1.5. O índice SPT é o número de golpes necessário para cravar as duas últimas
camadas
7.2.4.1.4.2. Vantagens
7.2.4.1.4.2.1. Custo relativamente baixo
7.2.4.1.4.2.2. Facilidade de execução
7.2.4.1.4.2.3. Possibilidade de trabalho em locais de difícil acesso
7.2.4.1.4.2.4. Permite obter o perfil estratigráfico do local e coleta de amostras
7.2.4.1.4.2.5. Índice de resistência à penetração
7.2.4.1.4.3. Desvantagens
7.2.4.1.4.3.1. Amostra deformada
7.2.4.1.4.3.2. Resultados inconsistentes para solos pedregulhosos
7.2.4.1.4.3.3. Valor grosseiro para solos moles
7.2.4.2. Semidiretas
Usa-se equipamento cravado no solo e este fornece as informações
Não permitem a coleta de amostras e visualização do solo
Comportamento do solo é obtido por correlações
7.2.4.2.1. Ensaio de Penetração Estática (CPT/CPTu)
7.2.4.2.1.1. Características
7.2.4.2.1.1.1. Haste metálica, ponteira cônica (vértice de 60° e área de 10cm²)
7.2.4.2.1.1.2. Velocidade de penetração constante (2cm/s)
7.2.4.2.1.2. Dados obtidos
7.2.4.2.1.2.1. Resistência de Ponta: qt (MPa)
7.2.4.2.1.2.2. Atrito Lateral: fs (kPa)
7.2.4.2.1.2.3. Poro Pressão do Solo: u (kPa)
7.2.4.2.1.2.4. Razão de Atrito: FR (%)
7.2.4.2.1.3. Observações
7.2.4.2.1.3.1. A pedra porosa deve ser saturada
7.2.4.2.1.3.2. Quando a poro pressão aumenta após a cravação da haste significa que o
solo é mais resistente à saída de água
7.2.4.2.1.3.2.1. Pressões mais altas: solos mais argilosos
7.2.4.2.1.3.2.2. Pressões mais baixas: solos mais arenosos
7.2.4.2.1.3.3. Bem versátil: através de um software os resultados já saem na hora
7.2.4.2.1.3.4. Mais limpo, mais controlável, porém mais caro
7.2.4.2.1.3.5. Informação do solo a cada 20 cm
7.2.4.2.1.4. Ensaio de dissipação de poro-pressão
7.2.4.2.1.4.1. A norma diz que devemos dissipar ao menos 50% do excesso de poro
pressão gerado
7.2.4.2.1.4.2. Somente CPT fornece isso
7.2.4.2.1.4.3. CPT aplicado em solos moles
7.2.4.2.1.5. Vantagens
7.2.4.2.1.5.1. Características do solo obtidas por correlações
7.2.4.2.1.5.2. Ensaio que minimiza as perturbações no solo (variação do estado de
tensões, choques e vibrações)
7.2.4.2.1.5.3. Mais preciso que o SPT
7.2.4.2.1.6. Desvantagens
7.2.4.2.1.6.1. Necessita de mão-de-obra especializada
7.2.4.2.1.6.2. Não coleta amostra para inspeção visual
7.2.4.2.1.6.3. Dificuldade para transportar o equipamento em regiões de difícil acesso
7.2.4.2.1.6.4. Não penetração em camadas muito densas e com a presença de
pedregulhos e matacões
7.2.4.2.1.7. Determinação das Propriedades dos solos
7.2.4.2.1.7.1. Solos Coesivos
7.2.4.2.1.7.1.1. Resistência não-drenada: Su
7.2.4.2.1.7.1.2. Nrt: fator empírico (12 e 18)
Pode ser determinado pelo ensaio de palheta
7.2.4.2.1.7.1.3. OCR
7.2.4.2.1.7.1.3.1. Quanto maior OCR mais rijo é o solo e menos ele deforma
7.2.4.2.2. Ensaio de Palheta (VST)
7.2.4.2.2.1. Características
7.2.4.2.2.1.1. Cravação estática de palheta de aço no solo através de torque
7.2.4.2.2.1.2. Sistema duplo de hastes
7.2.4.2.2.1.3. Depósitos de argilas moles saturadas
7.2.4.2.2.1.4. Medição de torque (curva torque x rotação)
7.2.4.2.3. Ensaio Dilatométrico
7.2.4.2.4. Ensaio Pressiométrico
7.2.4.3. Indiretas
Informações obtidas através da superfície
8. Índices Físicos
8.1. Formação do Solo
8.1.1. Partículas Sólidas
8.1.2. Água
8.1.3. Ar
8.2. Volumes
8.2.1. Vs – Volume Sólidos
8.2.2. Va – Volume Água
8.2.3. Var – Volume Ar
8.2.4. Vv – Volume Vazios (Va + Var)
8.2.5. Vt – Volume Total (Vv + Vs)
8.3. Pesos
8.3.1. Pa – Peso Água
8.3.2. Ps – Peso Sólidos
8.3.3. Pt – Peso Total (Pa + Ps)
8.4. Índices
8.4.1. h – Umidade (%)
Pa
h= ×100
Ps
8.4.2. e – Índice de Vazios
Vv
e=
Vs
8.4.3. n – Índice de Porosidade (%)
Vv
n= ×100
Vt
8.4.4. Sr – Grau de Saturação (%)
Va
Sr = ×100
Vv
8.4.5. γ – Peso Específico Total
Pt
γ=
Vt
8.4.6. γs – Peso Específico de Partículas Sólidas
Ps
γs=
Vs
8.4.7. γd – Peso Específico de Partículas Secas
Ps
γ d=
Vt
8.4.8. G – Densidade do Solo
γs
G=
γa
8.4.8.1. Sendo o γa: 10 kN/m3 ou 1 tf/m3 ou 1gf/cm3
8.5. Peneiras
8.5.1. 10
2,000mm
8.5.2. 40
0,420mm
8.5.3. 200
0,074mm

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