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1.

Conceitos Iniciais
1.1. Material Pulverulento
1.1.1. Material passante na peneira nº 200 (0,075 mm)
1.2. Agregado miúdo
1.2.1. Material passante na peneira nº 4 (4,75 mm)
1.3. Agregado graúdo
1.3.1. Material retido na peneira nº 4 (4,75 mm)
1.4. Pasta
1.4.1. Cimento + Água (+ Aditivos)
1.5. Argamassa
1.5.1. Pasta + Agregados Miúdos
1.6. Concreto
1.6.1. Argamassa + Agregados Graúdos
1.7. Concreto Fresco
1.7.1. Antes do final de pega
1.8. Concreto endurecido
1.8.1. Depois do final de pega
1.9. Fluidez
1.9.1. Facilidade de mobilidade
1.10. Coesão
1.10.1. ***
2. Agregados
2.1. Definição
2.1.1. Material granular, de dimensões adequadas para o uso em engenharia
2.2. Usos em engenharia
2.2.1. Argamassas e concretos
2.2.2. Base para pavimentação
2.2.3. Drenos
2.2.4. Lastros de ferrovias
2.2.5. Gabiões
2.3. Tipos
2.3.1. Agregados para concreto
2.3.1.1. Características (NBR 7211)
2.3.1.1.1. Devem ser compostos por grãos de minerais duros, compactos, estáveis,
duráveis e limpos, e não conter substâncias de natureza e em quantidade que
possam afetar a hidratação e o endurecimento do cimento, a proteção da
armadura contra a corrosão, a durabilidade ou, quando for requerido, o
aspecto visual externo do concreto
2.3.1.2. Finalidades do uso
2.3.1.2.1. Econômica
2.3.1.2.1.1. Redução de custos
2.3.1.2.2. Técnicas
2.3.1.2.2.1. Minimização da retração
2.3.1.2.2.2. Minimização do calor de hidratação
2.3.1.2.2.3. Aumento da resistência química
2.3.1.3. Proporções
2.3.1.3.1. Representam de 60 a 80% do volume de concretos convencionais
2.3.1.4. Origem
2.3.1.4.1. Naturais
2.3.1.4.1.1. Exemplos
2.3.1.4.1.1.1. Seixo rolado
2.3.1.4.1.1.2. Areia natural
2.3.1.4.1.2. Obtenção
2.3.1.4.1.2.1. Extração a céu aberto em cavas, rios ou minas
2.3.1.4.1.2.2. Se extraído do mar deve ser lavado para retirar NaCl, sendo estes
proibidos de serem usados em concreto armado
2.3.1.4.2. Artificiais
2.3.1.4.2.1. Exemplos
2.3.1.4.2.1.1. Britas e areias de britagem
2.3.1.4.2.1.2. Argila expandida
2.3.1.4.2.1.3. Granalha de aço
2.3.1.4.2.1.4. Pó de pedra
2.3.1.4.2.2. Obtenção
2.3.1.4.2.2.1. Extração em pedreiras, seguido de produção e classificação em centrais de
britagem
2.3.1.4.2.2.1.1. Britador primário de mandíbulas
2.3.1.4.2.2.1.2. Britadores secundário e terciário (girosférico cônico)
2.3.1.4.2.2.1.3. OPCIONAL Britador quaternário (impactadores VSI, eixo vertical)
2.3.1.4.2.2.1.4. Peneiras vibratórias
2.3.1.4.2.2.1.5. Lavagem para retirada do material pulverulento
2.3.1.4.2.3. Agregado miúdo proveniente da britagem de rochas
2.3.1.4.2.3.1. Grãos mais lamelares e pontiagudos
2.3.1.4.2.3.2. Maior quantidade de material pulverulento e finos em geral (a lavagem
minimiza)
2.3.1.4.2.3.3. Prejudica a trabalhabilidade
2.3.1.4.2.3.4. Exige mais água e cimento, aumentando o custo do concreto
2.3.1.5. Distribuição Granulométrica dos agregados
2.3.1.5.1. Tipos de distribuições
2.3.1.5.1.1. Contínua (apresenta todos os tamanhos de grãos)
2.3.1.5.1.1.1. Bem graduada
2.3.1.5.1.2. Descontínua (apresenta falha em um intervalo de tamanhos)
2.3.1.5.1.2.1. Pode favorecer a resistência
2.3.1.5.1.3. Uniforme (todos do mesmo tamanho)
2.3.1.5.1.3.1. Aumenta consumo de cimento
2.3.1.5.2. Influência nas propriedades de concretos e argamassas
2.3.1.5.2.1. Maior quantidade de vazios exige maior consumo de pasta de cimento
2.3.1.5.2.2. Grãos menores em substituição a grãos maiores gera uma maior quantidade
de vazios, maior superfície específica e, portanto, maior consumo de pasta
de cimento
2.3.1.5.2.3. Características
2.3.1.5.2.3.1. Superfície específica
área dos grãos
SE=
MU
2.3.1.5.2.3.2. Área dos grãos: soma das áreas de todos os grãos contidos na MU
2.3.1.5.2.3.3. Módulo de Finura – MF
2.3.1.5.2.3.4. Dimensão máxima característica
2.3.1.5.2.3.4.1. DMC ≤ 1/3 da espessura da laje
2.3.1.5.2.3.4.2. DMC ≤ ¼ da distância entre faces das formas
2.3.1.5.2.3.4.3. DMC ≤ 0,8 do espaçamento entre armaduras horizontais
2.3.1.5.2.3.4.4. DMC ≤ 1,2 do espaçamento entre armaduras verticais
2.3.1.5.2.3.4.5. DMC ≤ ¼ do diâmetro da tubulação de bombeamento (no caso)
2.3.1.5.2.3.4.6. DMC ≤ 1,2 do cobrimento nominal
2.3.1.6. Índice de forma do agregado graúdo
c
IF=
e
2.3.1.6.1. Influencia
2.3.1.6.1.1. Trabalhabilidade
2.3.1.6.1.2. Índice de vazios
2.3.1.6.1.3. Consumo de cimento e as consequências econômicas e técnicas associadas
2.3.1.6.2. Formas
2.3.1.6.2.1. Grãos alongados ou lamelares
2.3.1.6.2.1.1. Prejudicam a trabalhabilidade
2.3.1.6.2.1.2. Geram mais vazios entre os grãos e exigem maior consumo de cimento
2.3.1.6.2.2. Grãos arredondados
2.3.1.6.2.2.1. Favorecem a trabalhabilidade
2.3.1.6.2.2.2. Geram menos vazios entre os grãos e exigem menor consumo de cimento
2.3.1.7. Métodos para análise de granulometria
2.3.1.7.1. Por peneiras, manualmente ou automatizada
2.3.1.7.2. A laser
2.3.1.7.3. Permeâmetro (material pulverulento)
2.3.1.8. Massas
2.3.1.8.1. Massa Específica
massa
ME=
volume real
Volume real: sólidos
2.3.1.8.1.1. Determinação
2.3.1.8.1.1.1. Agregados miúdos
2.3.1.8.1.1.1.1. Picnômetro
2.3.1.8.1.1.2. Agregados graúdos
2.3.1.8.1.1.2.1. Semelhante ao picnômetro, porém maior
2.3.1.8.1.1.2.2. Peso seco: grão saturado e superfície seca
2.3.1.8.1.2. Absorção de água e umidade
2.3.1.8.1.2.1. Estado dos grãos
2.3.1.8.1.2.1.1. Seco em estufa
2.3.1.8.1.2.1.1.1. Sem umidade alguma
2.3.1.8.1.2.1.1.2. 110°C por 6 horas
2.3.1.8.1.2.1.2. Seco ao ar
2.3.1.8.1.2.1.2.1. Sem umidade superficial
2.3.1.8.1.2.1.2.2. Apenas umidade interna
2.3.1.8.1.2.1.3. Saturado superfície seca (SSS)
2.3.1.8.1.2.1.3.1. Interior saturado
2.3.1.8.1.2.1.3.2. Sem umidade superficial
2.3.1.8.1.2.1.4. Saturado
2.3.1.8.1.2.1.4.1. Com água livre na superfície
2.3.1.8.1.2.2. Importância de controlar o grau de umidade dos agregados
2.3.1.8.1.2.2.1. A água transportada pelos agregados deve ser considerada no valor da
água/cimento (a/c) para não afetar a resistência do concreto
2.3.1.8.1.2.2.2. O inchamento da areia altera o volume de agregado a ser usado quando
a produção de concreto é feita em volume
2.3.1.8.2. Massa Unitária
massa
MU =
volume total
Volume total: sólidos + vazios
2.3.1.8.2.1. Massa Unitária Solta
2.3.1.8.2.2. Massa Unitária Compactada
2.3.1.9. Classificação dos agregados
2.3.1.9.1. Quanto à densidade
2.3.1.9.1.1. Leves
MU < 1.000 kg/m³
2.3.1.9.1.1.1. Argila expandida
2.3.1.9.1.1.2. Vermiculita
2.3.1.9.1.1.3. Fragmentos de EVA
2.3.1.9.1.1.4. Pérolas de isopor
2.3.1.9.1.1.5. Pedra pome
2.3.1.9.1.2. Convencionais
1.000 kg/m³ < MU < 2.000 kg/m³
2.3.1.9.1.2.1. Britas comuns
2.3.1.9.1.2.2. Seixo rolado
2.3.1.9.1.2.3. Areia natural
2.3.1.9.1.3. Pesados
MU > 2.000 kg/m³
2.3.1.9.1.3.1. Granalha de aço
2.3.1.9.1.3.2. Brita de magnetita
3. Deformações no concreto
3.1. Definições
3.1.1. Elasticidade
3.1.1.1. Medida da rigidez do material
3.1.1.2. Apesar do comportamento não-linear do concreto, é necessário estimar seu
módulo de elasticidade
3.1.2. Fluência
3.1.2.1. Deformação lenta causada pela expulsão da água adsorvida nas lamelas dos
produtos de hidratação, devido a tensões constantes de compressão
3.1.2.2. Dividida em
3.1.2.2.1. Fluência rápida irreversível
3.1.2.2.1.1. Primeiras 24 horas após a aplicação da carga
3.1.2.2.2. Fluência lenta
3.1.2.2.2.1. Lenta irreversível
3.1.2.2.2.2. Lenta reversível
3.2. Não-linearidade de relação tensão-deformação
3.2.1. As propriedades dos materiais compósitos complexos não são necessariamente
iguais à soma das propriedades de seus componentes
3.3. Tipos de módulo de elasticidade
3.3.1. Módulo tangente inicial
3.3.1.1. Caracteriza deformações do concreto submetido a tensões muito baixas
3.3.2. Módulo tangente em um ponto genérico
3.3.2.1. Simula carregamentos de diferentes níveis (cargas acidentais elevadas)
3.3.3. Módulo secante
3.3.3.1. Determina esforços solicitantes e verificação de estados limites de serviço
durante o projeto
3.4. Fluência
3.4.1. Características
3.4.1.1. O processo de secagem tem efeito direto sobre a fluência
3.4.1.2. Cresce com o aumento da temperatura
3.4.1.3. Diminui com o aumento da umidade relativa do ar
3.4.1.4. Diminui com o aumento das dimensões da peça
3.4.1.5. Em média, da fluência total
3.4.1.5.1. 25% ocorre após duas semanas
3.4.1.5.2. 55% ocorre após três meses
3.4.1.5.3. 75% ocorre após um ano
3.4.1.6. Diminui com o aumento do teor de agregado
3.4.1.7. Diminui com agregados com maior módulo de elasticidade
3.4.1.8. Fenômeno reduz em até 15% a tensão de ruptura do concreto frente a cargas de
longa duração
4. Aditivos
4.1. ****
4.2. Modificadores do tempo de pega
4.2.1. Aceleradores
4.2.1.1. ***
4.2.2. Retardadores
4.2.2.1. Aumentam o tempo de pega do cimento
4.2.3. Inibidores ou Estabilizadores
4.2.3.1. Retardamento de até 40 horas
5. Propriedades do concreto fresco
5.1. Estado fresco inicial
5.1.1. Suspensão de partículas diversas
5.1.1.1. Pasta de cimento
5.1.1.2. Agregados
5.1.1.3. Aditivos ou adições
5.1.2. Endurecimento progressivo na fôrma
5.1.2.1. Produtos da hidratação do cimento (gel)
5.1.2.2. Perda de água para o ambiente
5.1.3. Mudanças iniciais de volume e temperatura
5.1.3.1. Ascensão de água
5.1.3.2. Assentamento dos agregados maiores
5.1.3.3. Evaporação progressiva de água
5.1.3.4. Calor de hidratação
5.1.4. Aumento progressivo de consistência e perda de mobilidade = perda de
trabalhabilidade
5.1.4.1. Trabalhabilidade
5.1.4.1.1. Conceito que identifica a menor ou maior aptidão do concreto ser empregado
sem perda de homogeneidade. Determina a facilidade com a qual os concretos
podem ser misturados, lançados, adensados e acabados
5.1.4.1.2. Propriedade composta de pelo menos dois componentes principais:
5.1.4.1.2.1. Fluidez
5.1.4.1.2.2. Coesão
5.1.4.1.3. Fatores que afetam
5.1.4.1.3.1. Internos
5.1.4.1.3.1.1. Consistência
5.1.4.1.3.1.2. Compacidade
5.1.4.1.3.1.3. Travamento
5.1.4.1.3.2. Externos
5.1.4.1.3.2.1. Eficiência do misturador
5.1.4.1.3.2.2. Tipo de transporte
5.1.4.1.3.2.3. Forma de adensamento
5.1.4.1.3.2.4. Dificuldade de concretagem
6. Reologia
6.1. Modelos Reológicos
Existem 3 comportamentos básicos dos materiais que podem ser associados a
modelos
6.1.1. Deformações
6.1.1.1. Imediatas
6.1.1.1.1. Elásticas (recuperáveis)
6.1.1.1.1.1. Tipos
6.1.1.1.1.1.1. Linear
σ
6.1.1.1.1.1.1.1. ε=
E
σ
6.1.1.1.1.1.1.2. E=tan α =
ε

6.1.1.1.1.1.2. Não linear


6.1.1.1.1.1.2.1. Fórmula ****
Gráfico
6.1.1.1.1.2. Modelo reológico para elasticidade: mola
Gráfico
6.1.1.1.2. Plásticas (não recuperáveis)
6.1.1.1.2.1. Existência de uma tensão de escoamento (σe)
6.1.1.1.2.1.1. Enquanto σ < σe -> ε = 0
6.1.1.1.2.1.2. Quando σ = σe -> ε livre
6.1.1.1.2.2. Tipos
6.1.1.1.2.2.1. Perfeitamente plástico
6.1.1.1.2.2.2. Plasticidade com encruamento
Gráfico
6.1.1.1.2.3. Modelo reológico para plasticidade: sólido
Gráfico
6.1.1.2. Lentas ou viscosas (desenvolvem-se ao longo do tempo)
6.1.1.2.1. ε não aparece simultaneamente com σ
6.1.1.2.2. ε não permanece constante ao longo do t, mesmo se σ for constante
6.1.1.2.3. Aparecimento de uma velocidade de deformação por tensão, ao longo de t
6.1.1.2.4. A velocidade de deformação depende da viscosidade (η) e da tensão σ
6.1.1.2.5. Quando σ > 0 -> ε lenta, que seguem o comportamento:
σ
ε= x t
η

6.1.1.2.6. Modelo reológico para a viscosidade: pistão


Gráfico
6.2. Combinação dos modelos em série
6.2.1. Regras de funcionamento
6.2.1.1. Cada elemento suporta a tensão total
6.2.1.1.1. σ =σ mola =σ sólido
6.2.1.2. A deformação total é a soma das ε em cada elemento
6.2.1.2.1. ε T =ε elásticas +ε plásticas
6.2.2. Modelos
6.2.2.1. Modelo elasto-plástico perfeito: modelo de Prandtl-Reuss

6.2.2.1.1. Regras de funcionamento


6.2.2.1.1.1. Enquanto σ < σe -> somente σmola
σ
6.2.2.1.1.1.1. ε=
E
6.2.2.1.1.2. Quando σ = σe -> o sólido começa a se deformar
6.2.2.1.1.2.1. ε p livre
6.2.2.1.2. Gráficos
L – L = Deformação plástica permanente = encruamento
6.2.2.2. Modelo viscoelástico: modelo de Maxwell

6.2.2.2.1. Regras de funcionamento


6.2.2.2.1.1. Aplica-se uma tensão σ1, a qual é mantida constante por um determinado
período de tempo
σ
6.2.2.2.1.1.1. Em t0: ε imediata=
E
6.2.2.2.1.1.2. Após t0: lenta ∞
ε →
σ
6.2.2.2.1.1.2.1. ε ( t )= × t
η
6.2.2.2.2. Gráficos

6.3. Combinação dos modelos em paralelo


6.3.1. Regras de funcionamento
6.3.1.1. A soma das (tensão) que passa em cada braço é igual a tensão total
6.3.1.1.1. σ T =σ braç o A + σ braço B
6.3.1.2. As deformações nos braços são sempre iguais
6.3.1.2.1. ε T =ε bra ço A =ε braç o B
6.3.2. Modelos
6.3.2.1. Modelo Viscoelástico: Modelo de Kelvin-Voigt (somente deformações lentas)

6.3.2.1.1. Regras de funcionamento


σ
6.3.2.1.1.1. Em t1: ε lenta=
E
6.3.2.1.2. Gráficos
6.3.2.2. Modelo Terzaghi para solos saturados (deformações imediatas e lentas)

6.3.2.2.1. Regras de funcionamento


σ
6.3.2.2.1.1. Em t0: ε imediata=
E1
σ
6.3.2.2.1.2. Em t1: ε lenta=
E2
6.3.2.2.1.3. ε total=ε imediata +ε lenta
6.3.2.2.2. Gráficos

6.3.2.3. Deformações imediatas elásticas/plásticas e lentas

6.3.2.3.1. Para σ1 < R


6.3.2.3.1.1. Regras de funcionamento
σ1
6.3.2.3.1.1.1. Em t0: ε imediata=
E1
σ1
6.3.2.3.1.1.2. Em t1: ε lenta=
E2
6.3.2.3.1.1.3. ε total=ε imediata +ε lenta
6.3.2.3.1.2. Gráficos
6.3.2.3.2. Para σ2 = R
6.3.2.3.2.1. Regras de funcionamento
σ2
6.3.2.3.2.1.1. Em t0: ε elástica=
E1
6.3.2.3.2.1.2. Em t0: ε plástica → Livre
6.3.2.3.2.1.3. ε total=ε elástica+ ε plástica
6.3.2.3.2.1.4. Não há tempo para deformações lentas, a ruptura ocorre pelo acúmulo
das deformações imediatas
6.3.2.3.2.2. Gráficos

6.3.2.4. Modelo para o concreto de Ludwig Boltzmann ou Kelvin-Voigt

6.3.2.4.1. Para σ1 < R2


6.3.2.4.1.1. Regras de funcionamento
σ1
6.3.2.4.1.1.1. Em t0: ε imediata=
E1
σ1
6.3.2.4.1.1.2. Em t1: ε lenta=
E2
6.3.2.4.1.1.3. ε total=ε imediata +ε lenta
6.3.2.4.1.2. Gráficos

6.3.2.4.2. Para σ2 = R1 (R2 < R1)


6.3.2.4.2.1. Regras de funcionamento
σ2
6.3.2.4.2.1.1. Em t0: ε imediata=
E1
6.3.2.4.2.1.2. Em t0: ε imediata → Livre
6.3.2.4.2.1.3. Não há tempo para deformações lentas, a ruptura ocorrerá somente com
as deformações imediatas
6.3.2.4.2.2. Gráficos

6.3.2.4.3. Para σ3 > R2 e σ3 < R1


6.3.2.4.3.1. Regras de funcionamento
σ3
6.3.2.4.3.1.1. Em t0: ε imediata=
E1
R2
6.3.2.4.3.1.2. Em t1: ε lentaelástica =
E2
6.3.2.4.3.1.3. Em t1: ε lenta plástica → Livre
6.3.2.4.3.1.4. ε total=ε imediata +ε lenta
6.3.2.4.3.1.5. Ruptura ocorre por deformações imediatas e lentas
6.3.2.4.3.1.6. A tensão no braço B não ultrapassa R2
6.3.2.4.3.2. Gráficos

7. Dosagem de Concreto
Processo para determinar as proporções adequadas dos componentes de um concreto
(cimento, agregados, água, aditivos, adições)
7.1. Concreto Comum
7.1.1. Características que cada componente gera
7.1.1.1. Cimento
7.1.1.1.1. Maior consumo acarreta em
7.1.1.1.1.1. Maior plasticidade
7.1.1.1.1.2. Maior coesão
7.1.1.1.1.3. Maior segregação
7.1.1.1.1.4. Menor exsudação
7.1.1.1.1.5. Maior calor de hidratação
7.1.1.1.1.6. Maior retração
7.1.1.2. Agregados miúdos
7.1.1.2.1. Maior teor
7.1.1.2.1.1. Aumento no consumo de água
7.1.1.2.1.2. Aumento no consumo de cimento
7.1.1.2.1.3. Maior plasticidade
7.1.1.2.2. Grãos mais arredondados e lisos acarretam
7.1.1.2.2.1. Maior plasticidade
7.1.1.2.3. Grãos lamelares (ou agulhas) acarretam
7.1.1.2.3.1. Maiores consumos de cimento e água
7.1.1.3. Agregados graúdos
7.1.1.3.1. Grãos mais arredondados e lisos acarretam
7.1.1.3.1.1. Maior plasticidade
7.1.1.3.1.2. Menor aderência com a pasta
7.1.1.3.2. Grãos lamelares acarretam
7.1.1.3.2.1. Maiores consumos de cimento, água e areia
7.1.1.3.2.2. Menor resistência do concreto
7.1.1.3.3. Melhores agregados são cúbicos e rugosos
7.1.2. Fundamentos
7.1.2.1. Dosagem experimental (racional)
7.1.2.1.1. Traço é fixado através de um estudo teórico-prático, para obtenção da mistura
mais econômica a ser feita com os materiais disponíveis e que forneça um
concreto cm características adequadas às condições de serviço
7.1.2.2. Dosagem não experimental
7.1.2.2.1. Traço é fixado ***slides de laboratorio***
7.2. Método IPT/EPUSP
7.2.1. 1º Definir a consistência desejada
Valor em milímetros do slump test, escolhido em função do tipo de transporte e
dificuldade de aplicação do concreto
7.2.2. 2º Definir a Dimensão Máxima Característica (DMC) do agregado graúdo
Determinada pelo construtor, limitada pelo projeto estrutural através de detalhes
levantados em obra
7.2.2.1. 1/3 da espessura da laje
7.2.2.2. 0,25 da distância entre as faces das formas
7.2.2.3. 0,8 do espaçamento entre armaduras horizontais
7.2.2.4. 1,2 do espaçamento entre armaduras verticais
7.2.2.5. 0,25 do diâmetro da tubulação de bombeamento (no caso)
7.2.2.6. 1,2 do cobrimento nominal
7.2.3. 3º Determinação das britas a serem usadas
Brita de tamanho maior, geralmente, custa menos
7.2.3.1. Brita 2 (DMC = 25mm)
7.2.3.2. Brita 1(DMC = 19mm)
7.2.3.3. Brita 0 (DMC = 12,5mm)
7.2.4. 4º Determinação da mistura de britas
Através de cálculos previstos na NBR 7810, determina-se massa unitária
compactada seca de diversas misturas entre britas até encontras a proporção de
maior densidade
7.2.5. 5º Estudo Experimental
Para estabelecer experimentalmente o comportamento de um concreto, já
conhecendo os materiais que usaremos, precisamos estabelecer a sua correlação
própria entre o fcd e o fator a/c
A correlação é determinada por uma curva
Precisamos de três pontos (três traços) fixando o valor do ensaio de abatimento
7.2.5.1. Traços
7.2.5.1.1. Base = 1 : 5,0
7.2.5.1.2. Rico = 1 : 3,5
7.2.5.1.3. Pobre = 1 : 6,5
7.2.6. 6º Teor de Argamassa
7.2.6.1. Para um traço 1 : a : p, determinar o teor ideal de argamassa usando o traço 1 : 5
(m = a + p = 5), sendo:
1+a
α=
1+ a+ p
7.2.6.1.1. α = teor de argamassa
7.2.6.1.2. a = peso de areia no traço
7.2.6.1.3. p = peso de pedra brita no traço
7.2.6.1.4. m = peso de agregados
7.2.7. 7º Concreto 1 : 5
7.2.7.1. Traço obtido
1:a:p
7.2.7.2. Relação a/c
Necessária para o abatimento especificado
7.2.7.3. Resultado do abatimento obtido
7.2.7.4. Massa específica do concreto fresco
Ensaio próprio
Moldar então os corpos de prova para rupturas
7.2.8. 8º Consumo de cimento
7.2.8.1. Pode-se determinar o consumo de cimento por m3 usando a massa específica do
concreto fresco
ME
C=
1+ a+ p+a /c
7.2.8.1.1. ME em tf/m3
7.2.8.1.2. C tf de cimento por m3 de concreto
7.2.8.2. Pode-se determinar o consumo de cimento por m3 usando as massas específicas
dos materiais que compõem o concreto
1000−( ar x 10 )
C=
1 a/c a p
+ + +
γ C γ água γ areia γ brita
7.2.8.2.1. γC = massa especifica do cimento
7.2.8.2.2. γágua = massa especifica da água
7.2.8.2.3. γareia = massa especifica da areia
7.2.8.2.4. γbrita = massa especifica da brita
7.2.8.2.5. ar = percentual de ar incorporado ao concreto
7.2.8.2.6. C em kgf de cimento por m3 de concreto
7.2.8.3. aa

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