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COMO USAR: LENÇO NA TUDO SOBRE VELAS COMO USAR: MODA PRAIA COMO USAR: BOLSA
CABEÇA PERFUMADAS NO DIA A DIA COLORIDA

18 DE FEVEREIRO DE 2014 - 10:00 21

BRINQUEDO

SE A BARBIE FOSSE UMA MULHER REAL…

Padrões irreais de beleza são exibidos pra gente desde criancinha, através de bonecas, brinquedos e
desenhos. Claro que não dá culpar só essas coisas pelas imposições sociais loucas, mas vale ter consciência
de que a Barbie representa uma perfeição inatingível.

O site Rehabs fala sobre tratamentos a vícios, inclusive sobre desvios alimentares e o mal que causam. Eles
fizeram um infográfico bem legal que compara a Barbie a pessoas normais. E não é nada chocante descobrir
que se a Barbie existisse, não poderia levantar sua cabeça, além de ser incapaz de levantar coisas pesadas
com as mãos. Na cintura da boneca, sequer cabe um fígado inteiro e ela só poderia andar de quatro, já que
seu tornozelo não aguentaria o peso do corpo.

A coisa é tão fora de padrão, que o site compara o corpo da boneca com a média de medidas do corpo de lia camargo
Designer por formação e blogueira desde
anoréxicas e de modelos e ainda assim, não chega nem próximo.
2000. Aqui no blog falo sobre moda,
beleza e estilo de vida!

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As medidas são tão irreais que inspiraram o artista digital Nickolay Lamm a criar uma versão da boneca com
medidas reais! Pois é, após pesquisar, ele desenvolveu um modelo mais parecido com o corpo de meninas de
19 anos – mais baixa e cheia, com mais curvas, além de cabeça menor e um pescoço mais espesso. As
pernas e braços mais seriam mais grossos, claro. É óbvia a diferença física entre as duas e o quanto a boneca
mais famosa do mundo não tem nada a ver com o nosso corpo realmente, né? O artista ainda foi além e disse
que se tivesse uma filha, não daria a ela nenhuma boneca da marca Mattel, apenas a versão que ele criou.
Eita!

Independente de todas essas questões levantadas, a Lia e eu brincamos muito de Barbie e a gente não acha
que isso tenha nos causado algum problema de auto-estima. Não dá pra deixar de achar o máximo ter a tantos
anos uma boneca representando uma mulher independente e capaz de realizar as mais diferentes tarefas, de
esportes à empregos.

Mas é engraçado pensar que nos últimos tempos, pela primeira vez o reinado da boneca tem sido ameaçado
pelas marcas American Girl e Monster High. Justamente uma franquia de bonecas que propõe aparência
super realista e a outra franquia, com bonecas cheias de defeitinhos.

NANI Curtir 0 Tweetar Post Save 21 COMENTÁRIOS

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21 COMENTÁRIOS

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Aline Camargo
18 DE FEVEREIRO DE 2014 - 14:15

Muito bacana a matéria! E mostra o quanto irreal é um corpo que muitas pessoas sonham em ter.
RESPONDER ESSE COMENTÁRIO

Kah
18 DE FEVEREIRO DE 2014 - 14:21

A Barbie é totalmente irreal e se fosse uma pessoa, seria muito bizarra!


Claro que é um padrão sobre-humano, mas acho radicalismo condenar a boneca. Eu também tive muitas e
brinquei demais com elas, não acho que causa problemas.
Não conheço essas bonecas American Girl mencionadas, mas fiquei curiosa, vou procurar.
RESPONDER ESSE COMENTÁRIO

Lia
18 DE FEVEREIRO DE 2014 - 14:36

Kah em 18 de fevereiro de 2014 às 14:21 disse:

A Barbie é totalmente irreal e se fosse uma pessoa, seria muito bizarra!


Claro que é um padrão sobre-humano, mas acho radicalismo condenar a boneca. Eu também tive
muitas e brinquei demais com elas, não acho que causa problemas.
Não conheço essas bonecas American Girl mencionadas, mas fiquei curiosa, vou procurar.

A american girl é uma boneca que a menina personaliza pra ficar igual a ela. Tem mtos tons de
pele, tipos diferentes de cabelo e etc.

Domi Milani
18 DE FEVEREIRO DE 2014 - 14:25

O problema com a Barbie não é a Barbie: é a soma de toda essa irrealidade que a mídia nos impõe. Vale
lembrar que, quando foi lançada, a Barbie foi uma ideia muito interessante para as meninas, trazendo uma
imagem de mulher independente, que mostrava que podíamos ser quem quiséssemos. Hoje, a maioria de nós
já cresce com a certeza de que somos independentes, por isso passamos a reparar mais no defeito (o corpo)
que na qualidade (o conceito) da Barbie.
De uns tempos para cá a Mattel já mudou o corpo da boneca: lá pelos idos de 80/90, ela era tinha uma cintura
muito menor e seios muito maiores.
Eu vejo a coisa toda por 2 lados: acho que seria legal termos melhores representações do corpo feminino,
mas, por outro lado, é normal que o design de brinquedos e desenhos seja mais fantasioso – inclsuive acho
que isso é uma tendência, levando em consideração o sucesso de Monster High (que, “monstruosidades” à
parte, tem uma proporção corporal totalmente caricatural) e das animações que tenho visto no Cartoon
Network.
E isso não vale só para o corpo feminino: se você reparar, os bonecos e herois, em sua maioria, são super
bombados! ^^0 A diferença é que eles não são sofrem as cobranças que sofremos para se encaixarem no
padrão, então eles podem simplesmente encarar essas representações como “um tipo específico de homem”
e não como “o homem que eu devo ser”.
Mudar o corpo da Barbie não resolve o problema de auto-estima das nossas meninas: temos que mudar nossa
atitude no dia a dia, parar de apontar outras mulheres e dizer que estão gordas, mal-cuidadas, feias, como se
fosse algum dever seguir o padrão de beleza; parar de criticar cantoras, atrizes e outras figuras da mídia por
sua aparência, no final das contas, não tem nenhuma relação com o talento. É tolice achar que as meninas se
espelham em um brinquedo mais que em uma mulher real, mas é mais fácil cobrar da Mattel uma mudança na
Barbie do que mudarmos nós mesmas… ^^0
RESPONDER ESSE COMENTÁRIO

Mariana
18 DE FEVEREIRO DE 2014 - 15:03

Domi Milani em 18 de fevereiro de 2014 às 14:25 disse:

O problema com a Barbie não é a Barbie: é a soma de toda essa irrealidade que a mídia nos impõe.
Vale lembrar que, quando foi lançada, a Barbie foi uma ideia muito interessante para as meninas,
trazendo uma imagem de mulher independente, que mostrava que podíamos ser quem
quiséssemos. Hoje, a maioria de nós já cresce com a certeza de que somos independentes, por
isso passamos a reparar mais no defeito (o corpo) que na qualidade (o conceito) da Barbie.
De uns tempos para cá a Mattel já mudou o corpo da boneca: lá pelos idos de 80/90, ela era tinha
uma cintura muito menor e seios muito maiores.
Eu vejo a coisa toda por 2 lados: acho que seria legal termos melhores representações do corpo
feminino, mas, por outro lado, é normal que o design de brinquedos e desenhos seja mais
fantasioso – inclsuive acho que isso é uma tendência, levando em consideração o sucesso de
Monster High (que, “monstruosidades” à parte, tem uma proporção corporal totalmente caricatural)
e das animações que tenho visto no Cartoon Network.
E isso não vale só para o corpo feminino: se você reparar, os bonecos e herois, em sua maioria, são
super bombados! ^^0 A diferença é que eles não são sofrem as cobranças que sofremos para se
encaixarem no padrão, então eles podem simplesmente encarar essas representações como “um
tipo específico de homem” e não como “o homem que eu devo ser”.
Mudar o corpo da Barbie não resolve o problema de auto-estima das nossas meninas: temos que
mudar nossa atitude no dia a dia, parar de apontar outras mulheres e dizer que estão gordas, mal-
cuidadas, feias, como se fosse algum dever seguir o padrão de beleza; parar de criticar cantoras,
atrizes e outras figuras da mídia por sua aparência, no final das contas, não tem nenhuma relação
com o talento. É tolice achar que as meninas se espelham em um brinquedo mais que em uma
mulher real, mas é mais fácil cobrar da Mattel uma mudança na Barbie do que mudarmos nós
mesmas… ^^0

Amém umas 25 vezes! A Barbie vai sair na edição comemorativa de 50 anos da Sports Illustrated
Swimsuit, uma revista cercada de polêmica por só mostrar modelos magérrimas e etc etc, e rolou
um blá blá blá enorme desse assunto, falavam que a Barbie só reforçava essa ideia de que temos
que ser perfeitas. “Ela” fez um post no site oficial falando sobre isso e lançando a campanha nova,
chamada de Unapologetic, que tem como ideia principal “ser você mesma e nunca se desculpar
por isso”, e eu acho sensacional! O link do post é esse
http://www.barbiecollector.com/news/barbie-swimsuit-barbie-oped e vale a pena ler, pra quem
gosta desse tipo de discussão (:

Mariana Castela
18 DE FEVEREIRO DE 2014 - 16:45

Melhor do que o post só essa discussão nos comentários ! Maravilhoso se divertir e ainda aprender com blog !
Haha
E vou ler urgente essa “declaração” da Barbie ..
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Ana
18 DE FEVEREIRO DE 2014 - 20:48

Óbvio que eu vou falar por mim e só por mim, porque afinal nunca vivi outra vida, né? Eu SEMPRE fui gorda,
até quando era magra era “gordinha” (biotipo, né, gente), óbvio que tive muito problema de autoestima ao
longo da vida, como todo mundo que não se enquadra já teve, mas, apesar de ter brincado muito de Barbie,
só depois de adulta que passei a ver alguma relação entre as duas coisas. Na minha mente infantil, a boneca
era uma… boneca? E, tal como minhas outras bonecas maiores eram irreais, não tinham corpinho de criança
exatamente como eu tinha (eram bonecas, ué), a Barbie também não representava uma adulta.

Sei lá, reitero que é MINHA experiência, mas minha família sempre respeitou MUITO a infância e nunca
“cobrou”, por assim dizer, de mim uma atitude ou comportamento incondizente com a idade. Meus pais nunca
foram neuróticos pra me fazer ~princesinha~, como existem aos montes por aí, e sempre me encorajavam
quando os coleguinhas me chamavam de “baleia”, nunca acharam que eu tinha que emagrecer na infância
nem nada disso, então posso estar divagando, mas estrutura familiar e educação conta muito no modo com a
menina se relaciona com a imagem e brinquedo na infância, né?

Em tempo, a idade realmente devastadora pra minha autoestima foi a adolescência, quando todo mundo
começou a me fazer pressão pra emagrecer e todas as ‘ídolas’ teen de cintura fininha usando calças de cintura
baixa… não sei se a Barbie foi a influência delas, mas acho que não.

Penso que divaguei muito hahahaha


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Lia
18 DE FEVEREIRO DE 2014 - 21:22

Ana em 18 de fevereiro de 2014 às 20:48 disse:

Óbvio que eu vou falar por mim e só por mim, porque afinal nunca vivi outra vida, né? Eu SEMPRE
fui gorda, até quando era magra era “gordinha” (biotipo, né, gente), óbvio que tive muito problema
de autoestima ao longo da vida, como todo mundo que não se enquadra já teve, mas, apesar de
ter brincado muito de Barbie, só depois de adulta que passei a ver alguma relação entre as duas
coisas. Na minha mente infantil, a boneca era uma… boneca? E, tal como minhas outras bonecas
maiores eram irreais, não tinham corpinho de criança exatamente como eu tinha (eram bonecas,
ué), a Barbie também não representava uma adulta.

Sei lá, reitero que é MINHA experiência, mas minha família sempre respeitou MUITO a infância e
nunca “cobrou”, por assim dizer, de mim uma atitude ou comportamento incondizente com a idade.
Meus pais nunca foram neuróticos pra me fazer ~princesinha~, como existem aos montes por aí, e
sempre me encorajavam quando os coleguinhas me chamavam de “baleia”, nunca acharam que eu
tinha que emagrecer na infância nem nada disso, então posso estar divagando, mas estrutura
familiar e educação conta muito no modo com a menina se relaciona com a imagem e brinquedo
na infância, né?

Em tempo, a idade realmente devastadora pra minha autoestima foi a adolescência, quando todo
mundo começou a me fazer pressão pra emagrecer e todas as ‘ídolas’ teen de cintura fininha
usando calças de cintura baixa… não sei se a Barbie foi a influência delas, mas acho que não.

Penso que divaguei muito hahahaha

HAhahaha É post pra divagar mesmo!

Pois é, eu também acho que o elemento boneca sozinho não tem toda essa força não. Que é muito
mais complicado por exemplo o espelhamento em um ídolo na adolescência, do que a criança ali
no meio da diversão da brincadeira catar essa mensagem de corpo.

Vanessa Lopes
18 DE FEVEREIRO DE 2014 - 21:58

NUNCA gostei muito da Barbie. Sempre me pareceu muito “falsa” e, sinceramente, nunca a achei bonita.
Sempre gostei muito mais da boneca Susi, com quadril e cintura mais largos (medidas mais “realistas”). Além
disso, fora o rosto, que é mais bonito (para mim), o conjunto também é mais bonito. Tanto que quando fiquei
mais velha acabei me desfazendo das poucas Barbies que tinha e guardei as Susi, que tenho até hoje.
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Anne
18 DE FEVEREIRO DE 2014 - 22:37

Achei bem interessante imaginar como ela seria se existisse, mas também concordo que não precisa
condenar. É igual fazem com jogos de tiro, surge um doido que sai matando e aí descobrem o game que
jogava e pronto, isso foi o culpado!
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paula
19 DE FEVEREIRO DE 2014 - 15:06

A matéria é interessante, mas gente vamos combinar que a barbie é só uma boneca que toda menina quer ter,
não pelo corpo, mas pq a barbie pode ser nadadora, borboleta, bailarina, princesa, noiva, veterinária, modelo,
etc… Sempre tive barbie, minhas sobrinha adoram a boneca e elas tem a barbie. Nunca tive problemas de
autoestima por gostar das barbies quando criança.Acho ainda, que hoje em dia os padroes de beleza são
outros, tá muito mais na moda mulheres saradas, com corpão, bunda, peito,perna grossa e barriga sequinha
do que os padroes barbie. é muito mais influenciável a outra boneca que foi feita com “padrões normais” do
que a barbie propriamente dita.
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Suzanne B.
19 DE FEVEREIRO DE 2014 - 15:29

Acho besteira quando relacionam como você age com alguma coisa “Se ter Barbie vai ter problemas de
autoestima” “Se jogar video-game vai virar uma pessoa agressiva” , faço coleção de Barbie desde pequena e
nunca pensei que queria ser como a boneca ou a invejava. Acho que isso tem mais a ver com o que você vive
ao longo dos anos do que só com uma coisa afinal. E outra, essas “American Girl” são assustadoras. bjs
auhahuauahuhaauhuahahhauhaua
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Ana Carolina
20 DE FEVEREIRO DE 2014 - 00:51

A verdade é que eu sempre brincava de Susi porque minha mae dizia que era a mais proxima da realidade, e
no fundo, era a mais barata mesmo kkkk e nunca fui infeliz por isso!
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Jessica
20 DE FEVEREIRO DE 2014 - 09:07

Ai, que chatice, para tudo agora se tem que fazer uma versão politicamente correta. Boring. Sempre tive e
nunca imaginei ser igual, nem pensava nisso, só brincava, e minha única preocupação era montar a casa da
Barbie toda antes de me cansar. American Girls, fala sério…
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Mari
25 DE FEVEREIRO DE 2014 - 10:39

Muito boa matéria, Lia! (:

Sempre sofri preconceito na escola. Não pelo peso, pois sempre fui magrinha – fiz ballet e tudo – mas pela cor
da pele. Ser a única negra de cabelo crespo no colégio particular pode ser.. interessante rsrs Apesar de eu
saber que não PRECISAVA ser branca e loira dos olhos claros, por conta das ~brincadeiras~ dos ~colegas~,
muitas vezes minha mãe precisou me lembrar disso com palavras de encorajamento, dizendo que meu cabelo
era lindo SIM e coisa e tal..

Acho que esse é o objetivo por trás desse post, desses estudos, pesquisas e criações de bonecas “realistas”:
mostrar pra menina gordinha que, ok, ela não é a Barbie, mas é tão bonita quanto, do seu próprio jeito. Que ela
pode ser independente, bem sucedida e elegante como a figura da Barbie, sem as mesmas medidas – até
porq, é cientificamente impossível..
RESPONDER ESSE COMENTÁRIO

[…] Just Lia | […]

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