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MANUAL DE POLÍCIA
JUDICIÁRIA MILITAR
1ª Edição
2019
LISTA DE FIGURAS
CF – Constituição Federal
MP – Ministério Público
PD – Procedimento de Deserção
3.2.3 Sigiloso...................................................................................................... 30
3.9.1 Intimação................................................................................................... 39
3.9.3 Ofendido.................................................................................................... 41
3.21 RELATÓRIO...................................................................................................... 57
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 73
APÊNDICE A – MODELO DE APFD ........................................................................ 76
APÊNDICE B – MODELO DE IPM ........................................................................... 91
APÊNDICE C – MODELO DE PROCEDIMENTO DE DESERÇÃO ....................... 126
APRESENTAÇÃO
O presente manual possui como objetivo precípuo servir de referencial aos militares
estaduais que lidam com as temáticas da atividade de polícia judiciária militar no
âmbito da corporação, além de auxiliar na padronização e elaboração dos principais
procedimentos.
Nesse sentido, este manual não possui o condão de esgotar a discussão sobre os
assuntos, tampouco limitar o senso crítico dos que labutam em tal mister, mas sim
contribuir para maior entendimento, bem como colaborar para a padronização e
qualidade procedimental.
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1.1 CONCEITO
Álvaro Lazzarini (apud NEVES, 2017, p. 242) conceitua polícia judiciária como
“polícia repressiva, porque atua após a eclosão do ilícito penal, funcionando como
auxiliar do Poder Judiciário”, diferindo-se da polícia administrativa, pois essa atua na
prevenção e repressão do ilícito administrativo, incidindo sobre bens, direitos e
atividades, e não apenas sobre pessoas, como é o caso da polícia judiciária.
Com efeito, o art. 8º do CPPM elenca o rol de atribuições conferido por lei à polícia
judiciária militar, a saber:
processos, bem como realizar as diligências que por eles lhe forem
requisitadas;
c) cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça Militar;
d) representar a autoridades judiciárias militares acerca da prisão preventiva
e da insanidade mental do indiciado;
e) cumprir as determinações da Justiça Militar relativas aos presos sob sua
guarda e responsabilidade, bem como as demais prescrições deste Código,
nesse sentido;
f) solicitar das autoridades civis as informações e medidas que julgar úteis à
elucidação das infrações penais, que esteja a seu cargo;
g) requisitar da polícia civil e das repartições técnicas civis as pesquisas e
exames necessários ao complemento e subsídio de inquérito policial militar;
h) atender, com observância dos regulamentos militares, a pedido de
apresentação de militar ou funcionário de repartição militar à autoridade civil
competente, desde que legal e fundamentado o pedido.
suas normas processuais deverão ser obedecidas, no que forem aplicáveis, aos
processos da Justiça Militar Estadual, nos crimes militares a que responderem os
oficiais e praças das Polícias e dos Corpos de Bombeiros Militares, exceto quanto à
organização de Justiça, aos recursos e à execução de sentença.
O reconhecimento de uma conduta como crime militar não se trata de uma questão
simples, importando aqui transcrever o desabafo de Júlio Fabbrini Mirabete, citado
por Jorge Cesar de Assis (2012, p. 41), de “[...] que árdua, por vezes, é a tarefa de
distinguir se o fato é crime comum ou militar, principalmente nos casos de ilícitos
praticados por policiais militares”. É que para identificar se determinada conduta
trata-se de um crime militar, a sua previsão no Código Penal Militar (CPM) não é
suficiente.
Jorge Cesar de Assis (2012, p. 44) conceitua crime militar como “toda violação
acentuada ao dever militar e aos valores das instituições militares”, e ainda, segundo
o mesmo autor, a distinção entre o crime militar e a transgressão disciplinar é que
esta também se trata da mesma violação, mas em sua manifestação elementar e
simples, sendo a relação entre crime militar e transgressão da disciplina militar a
mesma existente entre crime e contravenção penal.
Essa posição, no que se refere à diferença entre ilícito penal militar e transgressão
disciplinar, também é tratada por Neves e Streifinger (2014, p. 102 e 103):
[...] o crime militar é aquele definido no CPM e que atinge valores inerentes
às instituições militares, tais como a hierarquia e a disciplina militares, o
serviço militar e os militares, e outros bens jurídicos especiais. Daí se
reconhecer que esse crime é especial e sua existência decorre do critério
ratione legis, ou seja, a lei o define como tal.
Tome-se como exemplo um policial militar, de serviço, flagrado por seu superior
trazendo consigo uma pistola calibre nove milímetros, sem registro, que antes desta
alteração do CPM de 2017, tal conduta seria caracterizada como crime comum de
porte ilegal de armas, previsto no art. 14 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de
2003, popularmente conhecida como Estatuto do Desarmamento.
Hoje, a mesma situação deve ser entendida, pela letra da lei, como crime militar,
devendo o agente responder pelas mesmas penas do Estatuto, combinado com o
atual inciso II, alínea “c”, art. 9º, do CPM.
Do texto constitucional se extrai que a Justiça Militar Estadual (JME) não tem
competência para processar e julgar civis ou militares das Forças Armadas. Assim, a
JME só atua quando os bens jurídicos militares referentes às polícias e bombeiros
militares, e à própria JME, são afrontados por militares dos estados.
Desse modo, quando, por exemplo, um militar das Forças Armadas, ou um civil,
desacata um policial militar de serviço que se encontrava em patrulhamento na via
pública, não se verifica a prática de um crime militar por parte do sujeito ativo, mas
sim a ocorrência de um crime comum. Se o autor desse mesmo desacato fosse um
policial militar ou bombeiro militar, estaria caracterizada a ocorrência de um crime
militar.
De outro bordo, a Justiça Militar da União não pode avaliar a conduta de um militar
estadual pela sua condição de militar. Exemplificando essa situação, tem-se uma
agressão promovida por um policial militar em desfavor de um militar das Forças
Armadas, que tenham causado lesões corporais neste, quando ambos, da ativa, se
encontravam de folga e em local não sujeito à administração militar.
1ª) O fato está previsto como delito na Parte Especial do Código Penal Militar ou em
outra lei penal?
3ª) O sujeito ativo do crime pode ser processado e julgado pela Justiça Militar, que
apreciará o delito (arts. 124 e 125, § 4º, da CF)?
Caso haja resposta positiva para as três proposições, o fato em análise trata-se de
um crime militar. Advertem Neves e Streifinger (2014) que a conclusão pela
caracterização de crime militar depende ainda da análise da antijuridicidade e, para
os adeptos da teoria tripartite, da culpabilidade.
Esta é a visão da doutrina penal comum acerca de tal tema, denominada teoria
topográfica (NEVES; STREIFINGER, 2014), entretanto, acrescenta ao seu
posicionamento que o crime previsto somente na legislação militar, que pode ter o
civil por sujeito ativo, deve também ser considerado impropriamente militar.
Esta teoria admite uma exceção, a saber, o crime de insubmissão, previsto no art.
183 do CPM, vez que não se trata de conduta praticada por militar, mas sim por civil
que deixa de se apresentar quando convocado à incorporação, dentro do prazo que
lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausenta-se antes do ato oficial de
incorporação, caso no qual a incorporação do civil insubmisso à força militar, que o
qualifica como militar, é condição de punibilidade ou de procedibilidade, nos termos
do art. 464, § 2º, do CPPM.
No Código Penal comum também há dispositivo que exige a distinção entre crime
propriamente e impropriamente militar, uma vez que no art. 64, II, consta que para
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Destaca-se que as inovações trazidas ao CPM, pela novel Lei nº 13.491 de 2017,
demandam uma atualização simples do que foi construído pela doutrina, acerca da
diferenciação entre crimes propriamente e impropriamente militares, sendo evidente
que as condutas previstas em diplomas penais diversos do castrense, já que não
produzidos para orientar o comportamento dos militares, não podem ser enxergados
como crimes propriamente militares, sendo essa nova categoria de crimes militares
designada por João Ronaldo Roth (2018) como crimes militares por extensão,
denominação que vem ganhando reconhecimento junto à doutrina que labuta o
Direito Penal Militar.
Os crimes dolosos contra a vida de civil praticados por militares estaduais, ocorridos
em qualquer das circunstâncias elencadas no art. 9º do CPM, não estão excluídos
do rol dos crimes militares, nem mesmo com as recentes alterações do Código
Penal Militar promovidas pela Lei nº 13.491 de 2017, que, em verdade, ampliou o
conceito de crime militar e a competência das Justiças Militares.
2.1 CONCEITUAÇÃO
Diz-se estar flagrante, do latim flagrans, o que arde ou queima, ou seja, está
acontecendo; já o flagrante delito pode ser compreendido como o momento da
perpetração do fato tipificado como crime, com notórias e plenas convicções acerca
de autoria e materialidade.
Art. 12. Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal militar,
verificável na ocasião, a autoridade a que se refere o § 2º do art. 10 deverá,
se possível:
a) dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o estado e a
situação das coisas, enquanto necessário;
b) apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com o
fato;
c) efetuar a prisão do infrator, observado o disposto no art. 244;
d) colher todas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias.
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Assim, apesar de estar contida na seção destinada à prisão provisória, deverá ser
observado o que consta no art. 223 do CPPM, no qual consta que “A prisão de
militar deverá ser feita por outro militar de posto ou graduação superior; ou, se igual,
mais antigo.”
Importante ainda que esta autoridade observe o que consta no art. 270 do CPPM,
quanto aos casos de liberdade provisória, quando o indiciado livrar-se-á solto, no
caso de infração na qual não seja cominada pena privativa de liberdade, bem como
as situações previstas nos casos das infrações contidas no parágrafo único do
citado artigo, diante da obrigatória concessão de liberdade pelo juiz.
Após colher as informações dos envolvidos, se a autoridade concluir que não é caso
de prisão em flagrante, o conduzido será liberado com a lavratura do boletim de
ocorrência e oitivas, através dos quais se procederá ao registro detalhado dos fatos,
funcionando como notícia crime, podendo servir de subsídio para a instauração de
procedimento apuratório, dentre os quais o respectivo IPM.
Antes da formação do IPM, as oitivas deverão ser tomadas por meio de termo de
declaração, buscando-se a obtenção do maior número de informações possíveis
sobre o ocorrido.
Importante observar o que preceitua Neves (2017), uma vez que se torna muito mais
lógica a compreensão da prisão em flagrante por fases, a saber: prisão, condução,
lavratura do auto de prisão em flagrante delito e recolhimento à prisão.
Com fulcro neste artigo podem ser enumeradas espécies de flagrância, conforme
assinala Neves (2017), a saber:
a. Flagrante próprio é aquele que coincide com o momento em que o agente está
cometendo o delito (art. 244, a, do CPPM), sendo surpreendido no momento da
execução, de modo que a autoridade ou pessoa que o detém enxerga claramente a
autoria apontada para o detido; também é assim denominado o flagrante quando o
agente é surpreendido no momento imediato após o cometimento do delito, “acaba
de cometê-lo” (art. 244, b, do CPPM);
Caso a autoridade de polícia judiciária militar, após análise dos fatos, decida pela
lavratura do auto de prisão em flagrante (APFD), deverão ser observadas as
formalidades previstas na legislação pertinente, especialmente no CPPM, pois a lei
processual penal militar deve ser interpretada no sentido literal.
Caberá ainda, no que for aplicável, a observância dos preceitos e direitos previstos
em outras leis, sopesando a interpretação sistêmica da lei processual penal militar,
conforme o art. 3º do CPPM, sendo tais disposições aplicáveis aos casos afetos à
justiça e aos militares estaduais, conforme a delimitação do art. 6º do CPPM.
O condutor e testemunhas serão ouvidos nos termos dos artigos 352 a 355 do
CPPM, sendo a estes informados que estão obrigados a dizer acerca da verdade
sobre os fatos.
Quanto ao indiciado deverá ser observado o que preconizam os artigos 305 e 306
do CPPM, bem como será informado de seus direitos, entre os quais o de
permanecer calado, sendo assegurada a assistência da família e de advogado;
devendo ser observados e garantidos os direitos do preso, em especial aqueles
constantes do art. 5º da CF, a saber:
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
[...] LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão
comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à
pessoa por ele indicada;
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de
permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de
advogado;
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LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão
ou por seu interrogatório policial;
[...] LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei
admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança.
Se o policial militar conduzido se recusar a assinar o auto ou não puder fazê-lo, este
será assinado por duas testemunhas, que lhe tenham ouvido a leitura na presença
do indiciado, o condutor e das testemunhas do fato delituoso.
Em até 24 (vinte e quatro) horas após a prisão será oportunizada ao preso nota de
culpa assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os
das testemunhas, da qual o preso assinará recibo, sendo assinada por duas
testemunhas, quando não puder ou não quiser assinar.
A identificação de câmeras que possam ter captado imagens do fato, seja por meio
de instrumentos de videomonitoramento público, aparelho de circuito interno de TV
particular, ou ainda de aparelhos de uso pessoal, bem como a obtenção dos
respectivos arquivos de vídeo, são medidas importantíssimas a serem realizadas tão
logo se tenha a notícia da ocorrência de suposto delito militar, haja vista que a
demora, nesse tipo de diligência, pode resultar na perda desses relevantes meios de
prova.
Assim sendo, o militar mais antigo do efetivo policial militar, responsável pelo
atendimento da ocorrência, na qual se verificar a prática de crime militar, na
condição de condutor, deverá observar e cumprir a sequência de ações constantes
na Portaria nº 680-R, de 14 de setembro de 2016, que regula no âmbito da PMES, o
Procedimento Operacional Padrão em local de crime, no que for aplicado ao crime
militar, dentre as quais:
b. Conter, conduzir e apresentar o infrator, sendo este superior ou mais antigo que
o condutor, proceder à contenção, e acionar a escalão hierárquico, a fim de
providenciar o comparecimento de superior ou mais antigo, que procederá a
condução e apresentação;
COMUNICAÇÕES
REMESSA À JME
RELATÓRIO DO PRESIDENTE
NOTA DE CULPA
AUTO / OITIVAS
DESPACHOS
CONCLUSÃO
PORTARIA DO PRESIDENTE
CAPA / AUTUAÇÃO
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Importante registrar que a definição de indício, para a lei processual penal militar,
encontra-se estampada em seu art. 382: “Indício é a circunstância ou fato conhecido
e provado, de que se induz a existência de outra circunstância ou fato, de que não
se tem prova”.
3.2.1 Inquisitivo
3.2.2 Escrito
3.2.3 Sigiloso
Além disso, o citado Estatuto dispõe que o Encarregado do IPM poderá delimitar o
acesso do advogado aos elementos de prova relacionados às diligências em
andamento e ainda não documentadas nos autos, quando houver risco de
comprometimento da eficiência, da eficácia ou da finalidade das diligências.
3.2.4 Dispensável
O CPPM, em seu art. 28, elenca hipóteses as quais o IPM poderá ser dispensado,
sem prejuízo de diligência requisitada pelo Ministério Público:
Quando o auto de prisão em flagrante delito for suficiente para a elucidação do fato
e de sua autoria, por si só constituirá o IPM, dispensando outras diligências, salvo o
exame de corpo de delito no crime que deixe vestígios, a identificação da coisa e a
sua avaliação, quando o seu valor influir na aplicação da pena, nos termos do art. 27
do CPPM.
3.2.5 Indisponível
Acrescenta-se que, conforme o art. 121 do CPM e o art. 29 do CPPM, nos crimes
militares a ação penal é pública e somente pode ser promovida por denúncia do MP,
não carecendo de representação do ofendido. Diante disso, a manifestação de uma
pessoa identificada como ofendida no sentido de desistir de dar prosseguimento ao
feito, por exemplo, em um inquérito destinado a apurar uma ameaça, não é, por si
só, motivo para que o procedimento seja encerrado.
Não obstante ainda não ter sido determinada a instauração de IPM por autoridade
de polícia judiciária militar, o CPPM prescreve que o oficial responsável por
comando, direção ou chefia, ou aquele que o substitua ou esteja de dia, de serviço
ou de quarto, ao ter conhecimento de infração penal que lhe incumba reprimir ou
evitar, tome ou determine que sejam tomadas imediatamente as providências
cabíveis, listadas no art. 12, conforme verificado no capítulo do presente manual,
destinado à prisão em flagrante.
3.4 INSTAURAÇÃO
3.5 ENCARREGADO
O CPPM, no art. 142, prescreve que não se pode opor suspeição ao Encarregado
do IPM, no entanto deve este se declarar suspeito quando ocorrer motivo legal. As
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3.6 ESCRIVÃO
3.7 PRAZO
O CPPM, em seu art. 20, trata do prazo para a terminação do IPM. O inquérito
deverá terminar no prazo de quarenta dias, contados a partir da data de sua
instauração. Assim, ao receber a portaria de delegação, data em que passará a
contar o prazo, o Encarregado deverá proceder imediatamente o início dos trabalhos
da apuração.
Esse prazo poderá ser prorrogado, uma única vez, por mais vinte dias pela
autoridade militar superior, desde que não estejam concluídos perícias ou exames já
iniciados, ou haja necessidade de diligências indispensáveis à elucidação do fato. O
pedido de prorrogação deve ser feito em tempo oportuno, de modo a ser apreciado e
atendido pela autoridade superior antes da terminação do prazo inicial de quarenta
dias.
No caso do indiciado se encontrar preso, o IPM deverá ser concluído em vinte dias,
improrrogáveis, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de
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Caso as providências previstas no art. 12 ainda não tiverem sido adotadas, devem,
dentro do possível, ser levadas a efeito no curso do IPM.
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3.9 DEPOIMENTOS
3.9.1 Intimação
A convocação de civis e militares inativos para a participação dos atos do IPM dar-
se-á por meio de intimação, cuja cópia, a contrafé, deverá ser entregue à pessoa a
ser intimada. Se o intimado se recusar a receber a contrafé ou a declarar o seu
recebimento, o militar responsável pela execução da intimação certificá-lo-á no
próprio mandado. Da mesma forma deverá proceder, se o intimado, embora
recebendo a contrafé, estiver impossibilitado de assinar a intimação.
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Caso haja alguma declaração acerca do fato prestada pela criança ou adolescente,
o Encarregado deverá evitar a tomada de sua oitiva no curso do IPM, salvo se
houver ponto relevante o qual não se possa esclarecer de outra forma.
Nesta hipótese será imperioso respeitar os parâmetros desta norma, dentre os quais
a assistência de profissional capacitado, realização em local apropriado e acolhedor,
com depoimento gravado em áudio e vídeo.
Além disso, ao ser ouvido, o menor de dezoito anos deverá ser resguardado de
qualquer contato, ainda que visual, com o suposto autor ou acusado, ou com outra
pessoa que represente ameaça, coação ou constrangimento.
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3.9.3 Ofendido
Nos termos do art. 311 do CPPM, o ofendido será ouvido em termo de declarações
e, sempre que possível, será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da
infração, quem seja ou presuma ser seu autor e as provas que possa indicar.
3.9.4 Testemunha
A testemunha será ouvida em termo de inquirição e deve declarar seu nome, idade,
estado civil, residência, profissão e lugar onde exerce atividade, se é parente, e em
que grau, do acusado e do ofendido, quais as suas relações com qualquer deles.
Além disso prestará o compromisso de dizer a verdade sobre o que souber e lhe for
perguntado, devendo ser advertida de que se fizer afirmação falsa, ou negar ou calar
a verdade, estará incidindo no crime de falso testemunho, previsto no art. 346 do
CPM e no art. 342 do Código Penal.
3.9.5 Indiciado
Será considerado indiciado aquele contra quem, por meio de provas existentes nos
autos, haja indícios da prática do fato criminoso. Com essa identificação, o
Encarregado deverá efetuar seu interrogatório. Inexistindo indícios mínimos que
possibilitem o reconhecimento de determinada pessoa como autor do fato criminoso
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em apuração, deverá ser tratado como investigado e ouvido por meio de termo de
declarações.
As perguntas que o indiciado deixar de responder e as razões que invocar para não
o fazer, assim como a recusa em assinar, deverão ser consignadas no termo.
Alexandre Henriques da Costa [2006?] aponta que o art. 306 do CPPM, apresenta
um rol de perguntas a ser realizado ao indiciado que não guarda obrigatoriedade no
IPM, mas serve de verdadeira “espinha dorsal” na realização de seu interrogatório,
devendo haver a devida adaptação dos questionamentos à realidade do fato em
apuração:
a) onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia
desta e de que forma;
b) se conhece a pessoa ofendida e as testemunhas arroladas na denúncia,
desde quando e se tem alguma coisa a alegar contra elas;
c) se conhece as provas contra ele apuradas e se tem alguma coisa a
alegar a respeito das mesmas;
d) se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer
dos objetos com ela relacionados e que tenham sido apreendidos;
e) se é verdadeira a imputação que lhe é feita;
f) se, não sendo verdadeira a imputação, sabe de algum motivo particular a
que deva atribuí-la ou conhece a pessoa ou pessoas a que deva ser
imputada a prática do crime e se com elas esteve antes ou depois desse
fato;
g) se está sendo ou já foi processado pela prática de outra infração e, em
caso afirmativo, em que juízo, se foi condenado, qual a pena imposta e se a
cumpriu;
h) se tem quaisquer outras declarações a fazer.
O art. 361 do CPPM assegura que no curso do inquérito policial militar, o seu
Encarregado poderá expedir carta precatória à autoridade militar superior do local
onde a testemunha estiver servindo ou residindo, a fim de intimá-la e inquiri-la, ou
designar oficial que a inquira, observando-se as normas de hierarquia, se a
testemunha for militar.
3.10 ACAREAÇÃO
O art. 365 do CPPM prevê que a acareação é admitida sempre que houver
divergência em declarações sobre fatos ou circunstâncias relevantes entre
indiciados, investigados, testemunhas e ofendidos.
Cícero Robson Coimbra Neves (2017, p. 789) ensina que acarear representa, na
técnica processual, “colocar frente a frente pessoas que versam depoimentos
divergentes nos autos, de maneira a alcançar a versão mais próxima da realidade”.
O mesmo autor critica esse meio de obtenção de prova, pois, por vezes, cada
pessoa se limita a confirmar seu depoimento anterior, o que se mostra ineficaz para
se alcançar a verdade.
Na acareação, que se dará somente quando já houver depoimento das pessoas com
versões conflitantes nos autos, o Encarregado explicará aos depoentes quais os
pontos divergentes e, em seguida, os reinquirirá, a cada um por vez, mas em
presença do outro.
3.11 RECONHECIMENTO
Havendo mais de uma pessoa reconhecedora, cada uma fará cada reconhecimento
em separado, ressaltando-se a necessidade do acompanhamento de duas
testemunhas instrumentárias do ato, que ao final também assinarão o termo.
O art. 314 do CPPM traz que as pessoas e coisas ou os vestígios materiais deixados
pelo crime, que por sua ligação possam servir-lhe de prova, poderão ser objetos da
perícia.
A lei processual penal militar, em seu art. 328, dispõe também que o exame de
corpo de delito, direto ou indireto, será indispensável, não podendo ser suprido nem
pela confissão do indiciado. O exame de corpo de delito indireto dar-se-á quando
houverem desaparecido os vestígios do crime, sendo baseado em prova
testemunhal e outros documentos.
Alexandre Henrique da Costa [2006?, p. 78] adverte que “cada crime detém uma
especificidade em matéria probatória ao deixar vestígios, devendo a autoridade
requisitante conhecer as propriedades do crime que está sendo apurado”. Ainda na
lição deste autor, tem-se que:
Mesmo que o quesito não permita resposta decisiva do perito, poderá ser formulado,
desde que tenha por finalidade esclarecimento indispensável de ordem técnica, a
respeito de fato que é objeto da perícia.
O indiciado ou o ofendido não podem intervir na escolha do perito, sendo tal encargo
é obrigatório, salvo por justificativa apresentada pelo nomeado a ser apreciada pelo
Encarregado, ou pela incidência de alguma das causas de impedimento ou
suspeição, elencadas no CPPM:
Art. 52. Não poderão ser peritos ou intérpretes:
a) os que estiverem sujeitos à interdição que os inabilite para o exercício de
função pública;
b) os que tiverem prestado depoimento no processo ou opinado
anteriormente sobre o objeto da perícia;
c) os que não tiverem habilitação ou idoneidade para o seu desempenho;
d) os menores de vinte e um anos.
Suspeição de peritos e intérpretes
Art. 53. É extensivo aos peritos e intérpretes, no que lhes for aplicável, o
disposto sobre suspeição de juízes.
Na direta lição de Julio Fabbrini Mirabete, (apud NEVES, 2017, p. 631) a busca
constitui uma “diligência destinada a encontrar-se a pessoa ou coisa que se procura
e a apreensão é a medida que a ela se segue”.
O art. 172 do CPPM indica o que se pretende alcançar com a realização de uma
busca domiciliar:
Art. 172. Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a
autorizarem, para:
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a) prender criminosos;
b) apreender coisas obtidas por meios criminosos ou guardadas
ilicitamente;
c) apreender instrumentos de falsificação ou contrafação;
d) apreender armas e munições e instrumentos utilizados na prática de
crime ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova da infração ou à defesa do
acusado;
f) apreender correspondência destinada ao acusado ou em seu poder,
quando haja fundada suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo
possa ser útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crime;
h) colher elemento de convicção.
Nos termos do art. 184 do CPPM, a busca domiciliar ou pessoal por mandado será
cumprida por oficial designado pelo Encarregado, caso não seja executada por este,
atendida a hierarquia do posto ou graduação de quem a sofrer, se militar.
A busca pessoal, exceto quando for procedida quando houver fundada suspeita de
que alguém oculte consigo elemento de prova, dar-se-á independentemente de
mandado quando feita no ato de captura de pessoa que deve ser presa; quando
determinada no curso da busca domiciliar; quando houver fundada suspeita de
ocultação de corpo de delito; ou quando feita na presença da autoridade judiciária ou
do Encarregado do IPM.
O CPPM prevê, no art. 183, que a busca em mulher será feita por outra mulher, se
não importar retardamento ou prejuízo da diligência. A exceção à regra também é
admitida quando a segurança dos policiais ou de terceiros estiver em risco aparente
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ou real, devendo tal situação ser descrita no termo que for lavrado acerca da
diligência.
pessoa a ser protegida e com informações sobre a sua vida pregressa, o fato
delituoso e a coação ou ameaça que a motiva.
Alesandro Gonçalves Barreto (2015) ressalta que ao fazer uma consulta na internet,
o policial leve em conta alguns aspectos, dentre eles a qualidade e a relevância da
informação. A internet é “território livre” em que há inúmeros dados não verdadeiros,
devendo o policial responsável pela coleta saber distinguir informação de boato.
Para que a informação coletada seja útil à investigação, o policial deve estar atento
aos seguintes procedimentos (BARRETO, 2015):
3.18 RECONSTITUIÇÃO
Neves (2017, p. 675) ensina que “a garantia da ordem pública será fundamento para
a prisão preventiva nos casos em que o acusado (indiciado) estiver reiteradamente
praticando – ou com possibilidade concreta de praticar – outras infrações penais”.
Por uma questão de coerência do sistema, não será cabível a prisão preventiva nos
casos de expressa previsão para a concessão da liberdade provisória (art. 270 do
CPPM), como nas seguintes hipóteses: de infração a que não for cominada pena
privativa de liberdade; de crime culposo, salvo se a conduta encontrar subsunção
aos tipos compreendidos entre os previstos no Livro I, Título I, da Parte Especial do
CPM; e de infração punida com pena de detenção não superior a dois anos, salvo as
previstas nos artigos 157, 160, 161, 162, 163, 164, 166, 173, 176, 177, 178, 187,
192, 235, 299 e 302 do Código Penal Militar (NEVES, 2017).
Além disso, o inquérito poderá ser encerrado sem a apresentação do laudo referente
ao exame, que será remetido pelo encarregado ao juiz (§ 2º do art. 162 do CPPM),
vez que, segundo Nucci (2014), a eventual constatação da inimputabilidade do
indiciado não tem o condão de produzir efeito jurídico até que a ação penal seja
ajuizada.
3.21 RELATÓRIO
O relatório deverá ser redigido de forma detalhada, mas não enfadonha, evitando-se
a mera transcrição de depoimentos colhidos ou de conteúdo de documentos, sendo
preferível a exposição das principais informações de cada elemento obtido, com
uma redação já adaptada e com indicação de sua localização nos autos.
58
O Encarregado deve ter em mente que o relatório do IPM, quando houver indícios
de autoria e prova de materialidade da prática de crime militar, servirá de base para
o oferecimento de denúncia por parte do representante do MP na PJJAM. Assim,
deverá ser demonstrado, por meio do relatório, a exposição do fato criminoso, com
todas as suas circunstâncias, o tempo e o local do crime, as razões de convicção ou
presunção da ocorrência do fato delituoso, e a classificação do crime.
Existindo elementos que levem à firme convicção de que a ação policial militar
avaliada, que teve resultado reprovável pela lei penal, foi praticada sob alguma das
excludentes de ilicitude ou de culpabilidade previstas no ordenamento, tal
circunstância deve ser explorada no relatório. A exposição, como em todo o
relatório, deve ser breve e clara, sendo desnecessária a indicação de doutrina e
jurisprudência.
dos trabalhos, para que homologue, ou não, sua solução e providencie a remessa
dos autos à Justiça Militar Estadual.
3.22 SOLUÇÃO
Assim como, ocorrendo avaria, extravio, desvio ou dano aos bens da corporação,
proceder aos encaminhamentos junto ao setor competente, como Diretorias,
Comandos ou Unidades, a fim de tomarem conhecimento e adotarem as medidas
pertinentes, como exemplo, descarregar ou dar baixa ao bem do Estado.
Após a Solução o IPM será remetido pela autoridade originária diretamente à JME,
acompanhado dos instrumentos e dos objetos que interessem à sua prova,
informando sobre eventuais diligências não concluídas.
3.23.1 Capa/autuação
A autuação, que é o ato pelo qual o Escrivão inicia a formação dos autos de um
procedimento, é fixada na própria capa e deve conter as informações básicas para o
reconhecimento do IPM, como o número da portaria e a identificação do
Encarregado, do ofendido e do indiciado.
A capa a ser utilizada é a Mod. PMES – 002, ou outra de tamanho e material similar.
Para maior durabilidade dos trabalhos, orienta-se que toda a capa, ou ao menos
suas bordas, seja coberta por adesivo plástico transparente, do tipo papel contact,
ou fita de empacotamento transparente, usando-se este material somente no caso
de se cobrir as bordas. Os autos devem ser encadernados com a utilização de
“bailarinas” ou grampos plásticos, pois outras folhas podem vir a ser acrescidas
posteriormente. Por isso não devem ser utilizadas a encadernação com espiral
plástica ou brochura.
Figura 2 - Capa do IPM
61
3.23.2 Papel
3.23.3 Numeração/rubrica
Todas as folhas devem ser numeradas e rubricadas pelo Escrivão no canto superior
direito da folha, com exceção da capa, que será contada como a primeira, mas não
numerada e rubricada. Caso tal espaço já esteja ocupado com outro escrito ou
figura, a numeração e a rubrica devem ser colocadas em local mais próximo
possível, em posição que facilite sua visualização.
Na feitura do IPM deve-se evitar o uso do verso das folhas, a fim de facilitar
possíveis escaneamentos e reproduções. Havendo a juntada de material com
impressão em verso, a numeração será a mesma da registrada no anverso,
acrescida de V, e será colocada com a rubrica do Escrivão no canto superior
esquerdo. Ex.: Fls. 35V.
a) se ocorrer erro na sequência normal da numeração (Ex.: 30, 31, 33...), deverá ser
certificado nos autos sua ocorrência, devendo esta certificação ser juntada no
intervalo onde ocorreu o erro (entre 31 e 33), e deverá, ainda, receber a numeração
seguinte à da folha anterior (31), neste caso inserindo o número 32.
b) se ocorrer a repetição de numeração de folhas (Ex.: 30, 31, 31, 32), deverá ser
certificado o erro ao final dos autos e em seguida inserida uma letra do alfabeto nas
folhas repetidas, grafada em maiúsculo (31-A), conforme modelo constante no
APÊNDICE B deste manual;
3.23.4 Fonte
3.23.5 Volumes
A fim de facilitar o manuseio do IPM, cada volume deverá ter, no máximo, 200
(duzentas) folhas. Alcançando-se esse número aproximado de folhas, o Escrivão
deverá lavrar o termo de encerramento, que será colocado como última folha do
volume.
Um termo de abertura, que será afixada na capa do novo volume, deverá ser
confeccionado; a numeração das folhas do novo volume será a continuação da do
anterior, não havendo numeração diferenciada para cada volume. A capa do novo
volume é contada, mas não numerada. Os volumes e os autos apensados deverão
ser unidos por barbantes fixados através das “bailarinas” ou clipes plásticos, de
forma a possibilitar o manuseio dos autos.
CDs e DVDs que vierem a ser anexados ao IPM deverão ser acondicionados em um
envelope afixado em uma folha que será juntada aos autos. Esse envelope não
pode ser lacrado, a fim de possibilitar o acesso ao disco, mas deve ser disposto de
forma a tornar segura a manutenção do material no interior do caderno. As mídias
deverão ser marcadas de forma que se possibilite seu reconhecimento como
documento do IPM.
Figura 3 - Juntada de disco de dados
64
REMESSA À JME
SOLUÇÃO
RELATÓRIO DO ENCARREGADO
CONCLUSÃO
DESPACHO
CONCLUSÃO
PORTARIA DO ENCARREGADO
CAPA / AUTUAÇÃO
65
4. PROCEDIMENTO DE DESERÇÃO
4.1 CONCEITUAÇÃO
A tipificação do crime militar de deserção está contida nos artigos 187, 188 e 192 do
CPM, a saber:
Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do
lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada.
Art. 188. Na mesma pena incorre o militar que:
I - não se apresenta no lugar designado, dentro de oito dias, findo o prazo
de trânsito ou férias;
II - deixa de se apresentar a autoridade competente, dentro do prazo de oito
dias, contados daquele em que termina ou é cassada a licença ou
agregação ou em que é declarado o estado de sítio ou de guerra;
III - tendo cumprido a pena, deixa de se apresentar, dentro do prazo de oito
dias;
IV - consegue exclusão do serviço ativo ou situação de inatividade, criando
ou simulando incapacidade.
[...] Art. 192. Evadir-se o militar do poder da escolta, ou de recinto de
detenção ou de prisão, ou fugir em seguida à prática de crime para evitar
prisão, permanecendo ausente por mais de oito dias.
(“octídio”), destacando-se que a ausência exigida pelo tipo penal é aquela sem
licença ou autorização, que a doutrina denomina de ausência ilegal, pois existem
outros tipos de ausências autorizadas, como no caso de férias regulamentares,
folgas de escalas de serviço e demais tipos de dispensas, fazendo com que o militar
se ausente de onde serve.
Antes desse prazo, não há nenhuma consequência penal para o militar, podendo
ainda responder, no que couber, na esfera administrativa, ante a sua ausência não
autorizada a um ato de serviço, sendo importante observar os procedimentos
referentes à diferenciação da classificação do militar entre a condição de ausente ou
faltoso.
Exemplo 01: militar com serviço previsto para início às 07h e término às 19h do dia
10 de janeiro.
Tabela 1 - Contagem do prazo no caso de serviço com início e término no mesmo dia
Exemplo 02: Militar com serviço previsto para início às 19h do dia 10 de janeiro e
término às 07h do dia 11 de janeiro.
Tabela 2 - Contagem do prazo no caso de serviço com início e término em datas diversas
Art. 451. Consumado o crime de deserção, nos casos previstos na lei penal
militar, o comandante da unidade, ou autoridade correspondente, ou ainda
autoridade superior, fará lavrar o respectivo termo, imediatamente, que
poderá ser impresso ou datilografado, sendo por ele assinado e por duas
testemunhas idôneas, além do militar incumbido da lavratura.
Consta que a autoridade incumbida de lavrar o termo de deserção não pode ser
autoridade delegada, mas sim a própria autoridade de polícia judiciária militar
originária, sendo o termo formalizado com a assinatura desta, duas testemunhas e
do militar designado para a lavratura.
A lavratura do termo de deserção de oficiais se dá nos termos dos artigos 454 e 455
do CPPM; já o termo de deserção de praças se procede conforme os artigos 456 e
457 do CPPM.
Consta do art. 454, § 2º, do CPPM, que procedida a publicação, a autoridade militar
remeterá o termo de deserção à auditoria competente, juntamente com a parte de
ausência, o inventário e as cópias do boletim ou documento equivalente, além dos
assentamentos do desertor, configurando estes documentos o procedimento de
deserção.
69
De acordo com o art. 456, § 3º, do CPPM, o comandante fará lavrar o termo de
deserção, onde se mencionarão todas as circunstâncias do fato, podendo ser
lavrado por uma praça, especial ou graduada, e será assinado pelo comandante e
por duas testemunhas idôneas, preferencialmente oficiais.
Importante registrar que a lei não prevê a exigência de realização de diligência para
localização do ausente, uma vez que o comparecimento para o serviço é uma das
obrigações inerentes ao serviço militar, mas somente verifica-se de um cuidado do
comandante com a finalidade de certificar que o policial militar deixou
71
deliberadamente de cumprir sua obrigação ou, por algum motivo, não tenha tido
oportunidade de comunicar sua ausência em tempo hábil, por exemplo.
Nos termos do art. 452 do CPPM o termo de deserção tem o caráter de instrução
provisória e destina-se a fornecer os elementos necessários à propositura da ação
penal, sujeitando, desde logo, o desertor à prisão.
O desertor poderá ser preso a qualquer tempo, após consumado o crime, sendo que
a autorização para tal prisão é a lavratura do termo de deserção, na forma do art.
454 do CPPM.
COMUNICAÇÃO DA APRESENTAÇÃO OU
CAPTURA À JME
COMUNICAÇÕES
REMESSA DO PD À JME
PUBLICAÇÃO EM BOLETIM
TERMO DE DESERÇÃO
TERMO DE INVENTÁRIO
DESIGNAÇÃO DE INVENTÁRIO
TERMO DE DILIGÊNCIA
PARTE DE AUSÊNCIA
CAPA / AUTUAÇÃO
73
REFERÊNCIAS
ASSIS, Jorge César de. Direito militar: aspectos penais, processuais penais e
administrativos. 3. ed. Curitiba: Juruá, 2012.
BRASIL. Lei nº 9.296, de 24 de julho de 1996. Regulamenta o inciso XII, parte final,
do art. 5° da Constituição Federal. Brasília, 1996. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9296.htm>. Acesso em: 18 abr. 2019.
COSTA, Alexandre Henriques da. Manual prático dos atos de polícia judiciária
militar. São Paulo : Suprema Cultura, [2006?].
ROTH, Ronaldo João. Crime Militar Versus Crime Comum: Identificação e Conflito
Aparente de Normas. In: RAMOS, Dircêo Torrecillas; COSTA, Ilton Garcia da; ____.
Direito Militar: Doutrina e Aplicações. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. P. 503-
520.
Presidente:
(Posto, quadro, nome do Presidente, RG/NF)
Ofendido:
(Identificação do ofendido. Havendo mais de três ofendidos, deverá ser registrado
até o terceiro, em ordem de relevância na apuração, seguindo-se da expressão “E
OUTROS”. Caso não seja uma pessoa natural, registrar “POLÍCIA MILITAR” ou, se
for o caso, “JUSTIÇA MILITAR”)
Indiciado:
(Posto/graduação, quadro, nome do investigado, RG/NF. Havendo mais de três
indiciados, deverá ser registrado até o terceiro militar, em ordem de relevância no
fato ou de antiguidade, seguindo-se da expressão “E OUTROS MILITARES”)
AUTUAÇÃO
Aos ____ dias do mês de _____ do ano de dois mil e _______, nesta cidade de
______/ES, autuo os documentos que se seguem, do que, para constar, lavrei o
presente termo. Eu, _________ (posto/graduação, quadro, nome do Escrivão,
RG/NF), servindo de Escrivão (a), digitei e assino.
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
PORTARIA DE INSTAURAÇÃO
Conduzido à minha presença, diante da prisão em flagrante delito do(s) Militar (es)
____________ (posto/graduação e nome do militar indiciado), RG _______/
NF________; ____________ (posto/graduação e nome do militar indiciado), RG
_______/NF________; pelo fato de em ___ de ___ de _____ (d/m/ano dos fatos) ter
_________ (descrição dos fatos).
Convicto do estado flagrancial, após conhecimento dos fatos, de acordo com a
Legislação Penal e Processual Penal Militar, determino que, incontinente, seja
lavrado o competente Auto de Prisão em Flagrante Delito (APFD) contra o (s)
indiciado (s), conforme o artigo 12, “c”, c/c o artigo 245, ambos do CPPM (Código de
Processo Penal Militar), do que, para constar, lavrei a presente portaria, sendo eu,
Presidente do APFD, que digitei.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
DESIGNAÇÃO DE ESCRIVÃO
Nos termos do artigo 245, § 4º, do CPPM (Código de Processo Penal Militar),
designo o ____________ (posto/graduação e nome do Escrivão), RG
_______/NF________, para servir como Escrivão do Auto de Prisão em Flagrante
Delito do qual sou Presidente, lavrando-se o competente Termo de Compromisso.
COMPROMISSO DE ESCRIVÃO
Aos _____ dias do mês de _____ do ano de ______ (d/m/ano atuais por extenso),
nesta cidade de ______ (município), Estado do Espírito Santo, na sala do _____
(local da OME) da PMES, o ____________ (posto/ graduação e nome do Escrivão),
RG _______/NF________, designado para exercer função de Escrivão do Auto de
Prisão em Flagrante Delito, prestou o compromisso de manter o sigilo e de cumprir
fielmente as determinações legais, no exercício da função de Escrivão prevista no
CPPM.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
CONCLUSÃO
Aos _____ dias do mês de _____ do ano de ______ (d/m/ano atuais por extenso),
sala do _____ (local da OME) da PMES, após de cumprir ao determinado neste
APFD, faço conclusos os autos ao Senhor ____________ (posto/ graduação e nome
do Presidente), RG _______/NF________, Presidente do APFD.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
RECEBIMENTO
Aos ______ dias do mês de _____ do ano de ____ (d/m/ano atuais por extenso), na
sala do _____ (local da OME) da PMES, recebi da ____________ (posto/graduação
e nome do Presidente), RG _______/NF________ - Presidente do APFD, os
presentes autos para cumprimento das diligências enumeradas no Despacho nº
____ (Nº), de __/__/____ (d/m/ano do APFD). Para constar, lavrei o presente termo,
sendo eu, Escrivão, que digitei.
________ (nome do Escrivão) - ______ (posto/graduação do Escrivão)
RG _______/NF________- Escrivão
CERTIDÃO
Certifico que aos ___ dias do mês de ____ do ano de ____ (d/m/ano atuais por
extenso) foram cumpridas as diligências elencadas no Despacho nº ___, desta data,
baixado pelo (posto/graduação e nome do Presidente), RG _______/NF________ -
Presidente do APFD. Para constar, lavrei o presente termo, sendo eu, Escrivão, que
digitei.
________ (nome do Escrivão) - ______ (posto/graduação do Escrivão)
RG _______/NF________- Escrivão
JUNTADA
Aos _____ dias do mês de ____ do ano de ____ (d/m/ano atuais por extenso) faço
juntada aos autos do APFD os documentos que adiante seguem. Para constar,
lavrei o presente termo, sendo eu, Escrivão, que digitei.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
NOTA DE CULPA
Em _____/_____/______.
RECEBI A NOTA DE CULPA SUPRA
________ (nome do Indiciado) - ______ (posto/graduação)
RG _______/ NF________- Indiciado
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
RELATÓRIO
1. FATOS:
No dia ___ do mês de _____ do ano de ____ (d/m/ano atuais por extenso), às __
(horário) compareceu a esta OME o ____________ (posto/ graduação e nome do
militar condutor); conduzindo o (s) ____________ (posto/ graduação e nome do
militar indiciado); segundo relato do Condutor, pelo fato de em __ de __ de ____, ter
____ (data e resumo dos fatos), fato ocorrido em _________ (endereço dos fatos),
sendo apresentado a esta autoridade de polícia judiciária militar, determinei a
lavratura do respectivo APFD.
2. OITIVAS E DOCUMENTOS:
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
1) Termo de Ciência dos Direitos do Indiciado ____ (um termo para cada
indiciado, se mais de um);
2) Laudo de perícia ou exame _____ (especificar. ex: lesões corporais, local de
crime, cadavérico, etc);
3) Nota de Culpa ao Indiciado ______ (uma nota para cada indiciado, se mais
de um);
4) Outros.
3. CONCLUSÃO:
Do que foi apurado, diante das provas testemunhais e pelo laudo de exame ____
(especificar), concluo pela materialidade do crime ____________ (descrição do
ilícito penal militar), conforme a tipificação do artigo 9º, ___ do CPM (verificar a
adequação, citando alínea e inciso) c/c o artigo _____ do CPM (fato tipificado na
parte especial do CPM ou ainda, no caso de “crime militar por extensão”, verificar a
subsunção na legislação específica), tendo como autoria o ____________
(posto/graduação e nome do indiciado), preso como autor do ilícito.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
Atenciosamente,
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
Atenciosamente,
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
91
Ofendido:
(Identificação do ofendido. Caso o ofendido não seja conhecido no momento da
autuação, deverá ser registrado como “NÃO IDENTIFICADO”. Havendo mais de três
ofendidos, deverá ser registrado até o terceiro, em ordem de relevância na
apuração, seguindo-se da expressão “E OUTROS”. Caso não seja uma pessoa
natural, registrar “POLÍCIA MILITAR” ou, se for o caso, “JUSTIÇA MILITAR”)
Indiciado:
(Posto/graduação, quadro, nome do indiciado, RG/NF. Caso o indiciado não seja
conhecido no momento da autuação, deverá ser registrado como “NÃO
IDENTIFICADO”. Havendo mais de três investigados, deverá ser registrado até o
terceiro militar, em ordem de relevância na apuração ou de antiguidade, seguindo-se
da expressão “E OUTROS MILITARES”)
AUTUAÇÃO
Aos ____ dias do mês de _____ do ano de dois mil e _______, nesta cidade de
______/ES, autuo os documentos que se seguem, do que, para constar, lavrei o
presente termo. Eu, _________ (posto/graduação, quadro, nome do Escrivão,
RG/NF), servindo de Escrivão (a), digitei e assino.·.
Escrivão (a)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
PORTARIA DE INSTAURAÇÃO
____ (OME), ____ (bairro), ____ (município) /ES, ___ (dia) de ____ (mês) de 20__.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
DESIGNAÇÃO DE ESCRIVÃO
____ (OME), ____ (bairro), ____ (município) /ES, ___ (dia) de ____ (mês) de 20__.
COMPROMISSO DE ESCRIVÃO
____ (OME), ____ (bairro), ____ (município) /ES, ___ (dia) de ____ (mês) de 20__.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
CONCLUSÃO
____ (OME), ____ (bairro), ____ (município) /ES, ___ (dia) de ____ (mês) de 20__.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
DESPACHO
____ (OME), ____ (bairro), ____ (município) /ES, ___ (dia) de ____ (mês) de 20__.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
RECEBIMENTO
Nesta data recebi do Sr. Encarregado do IPM os presentes autos, do que para
constar lavrei este termo.
____ (OME), ____ (bairro), ____ (município) /ES, ___ (dia) de ____ (mês) de 20__.
CERTIDÃO
Certifico que cumpri o determinado no presente despacho do Sr. Encarregado do
IPM, do que para constar, lavrei esta certidão.
____ (OME), ____ (bairro), ____ (município) /ES, ___ (dia) de ____ (mês) de 20__.
JUNTADA
Faço a juntada aos presentes autos dos documentos que adiante se vê. Do que,
para constar, lavrei este termo, que subscrevo.
____ (OME), ____ (bairro), ____ (município) /ES, ___ (dia) de ____ (mês) de 20__.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
RELATÓRIO
1. PARTE INTRODUTÓRIA
A presente averiguação policial militar foi delegada a mim, ________ (Posto, quadro,
nome do Encarregado, RG/NF), por meio da Portaria nº ____/20__ - ___ (OME),
instaurada com a finalidade de apurar _______ (inserir o texto da Portaria de
delegação).
2. PARTE EXPOSITIVA
2.3. RESUMO
(Aqui o Encarregado deverá registrar as informações iniciais constantes na portaria
de delegação e nos documentos que a acompanharam, indicando o dia, hora e lugar
onde ocorreu o fato objeto da investigação. Além disso, deve ser mencionado como
o fato chegou ao conhecimento da autoridade delegante. Neste item também poderá
ser feita a correção de possíveis informações erradas registradas na portaria.)
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
não estiverem evidenciadas com as informações iniciais, deverão ser aqui descritas.
As folhas dos autos de onde as informações foram retiradas devem ser indicadas.
Sendo vislumbrados indícios da prática de crime, o Encarregado deve descrever, de
forma direta, a conduta praticada pelo militar investigado, ou de outro que tenha sido
detectado durante a apuração, aproximando a descrição dos fatos aos tipos penais
em que haja a aparente subsunção.
A Lei 13.941, de outubro de 2017, ampliou o conceito de crime militar, que passou a
alcançar condutas previstas em leis penais diversas do CPM, mas somente quando
o fato se amoldar a alguma das hipóteses previstas no art. 9º do CPM. Assim, o
Encarregado, na análise da conduta de militar estadual, deverá indicar quais
circunstâncias caracterizam o suposto crime como militar ou se não há subsunção
do fato a qualquer dos incisos do art. 9º do CPM.
No caso de haver firme convicção de que a ação do policial militar, que teve
resultado reprovável pela Lei Penal, foi praticada sob alguma das excludentes de
ilicitude ou de culpabilidade previstas no ordenamento, tal posicionamento dever ser
registrado no relatório. A exposição, como em todo o relatório, deve ser breve e
clara, sendo desnecessária a indicação de doutrina e jurisprudência.
Havendo indícios de transgressão da disciplina, a conduta praticada pelo militar
investigado, ou de outro que tenha sido detectado durante a apuração, deve ser
descrita de forma direta, aproximando a descrição dos fatos às transgressões
disciplinares previstas no RDME em que haja o aparente enquadramento.
Os fatos em apuração também podem caracterizar ato de improbidade
administrativa ou outra irregularidade. Diante dessas possibilidades, o Encarregado
também deverá descrever a conduta de forma a se identificar os atos ilícitos
previstas no ordenamento.
As diligências não realizadas, ou não concluídas, deverão ser indicadas. Dados para
uma possível localização ou contato de testemunhas, ou outras pessoas não
ouvidas na fase de IPM, devem ser informados.
Havendo objetos vinculados ao IPM, o destino deles deve ser aqui registrado,
visando ao controle da Administração.)
3. CONCLUSÃO
Pelo que restou apurado, conclui-se que (o Encarregado poderá concluir por uma ou
mais das hipóteses a seguir):
Não foram identificados indícios da prática de crime militar por parte dos policiais
militares _______ (posto/graduação, quadro, nome, RG/NF do militar investigado);
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
RECEBIMENTO
Nesta data recebi do Senhor Encarregado do IPM os presentes autos, do que para
constar lavrei este termo.
____ (OME), ____ (bairro), ____ (município) /ES, ___ (dia) de ____ (mês) de 20__.
REMESSA
Nesta data faço a remessa destes autos à Autoridade de Polícia Judiciária Militar
Originária.
____ (OME), ____ (bairro), ____ (município) /ES, ___ (dia) de ____ (mês) de 20__.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
SOLUÇÃO
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
INTIMAÇÃO
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
TERMO DE DECLARAÇÕES
Aos ____ dias do mês de _____ do ano de 20__, na cidade de ______/ES, _____
(especificar o local), onde se achava presente o (a) _____________ (posto, quadro,
nome do Encarregado, RG/NF), Encarregado deste IPM, comigo _____________
(posto/graduação, quadro, nome do Escrivão, RG/NF), servindo de Escrivão,
(Havendo defensor, registrar: presente o Defensor - nome do Advogado – nº OAB.
No caso de declarante menor de dezoito anos, registrar: presente seu responsável
legal – nome – nº do documento. Não havendo responsável, deverá ser nomeado
um curador, sendo registrado: presente o curador nomeado para este ato – nome –
nº do documento. No caso de declarante analfabeto, deverá haver uma testemunha
instrumentária, que assinará a rogo, devendo ser registrado: presente a testemunha
instrumentária – nome – nº do documento), compareceu o DECLARANTE abaixo
qualificado:
Nome: _______________;
CPF: _______________;
RG (/NF): _______________ (com número funcional no caso dos militares e
servidores);
Filiação: _______________;
Estado Civil: _______________;
Naturalidade: _______________;
Endereço: _______________ (com ponto de referência);
Profissão: _______________;
Endereço Profissional: _______________ (com ponto de referência);
Telefone: _______________;
Alfabetizado: _______________.
Ciente dos motivos que deram origem ao presente IPM, passou a declarar que:
____________. Perguntado _________, respondeu que ____________. E como
nada mais disse nem lhe foi perguntado, deu-se por encerrado o presente termo,
que teve início às __h__min e término às __h__min, que depois de lido e achado
conforme, vai devidamente assinado pelos presentes e por mim Escrivão, que
digitei.
DECLARANTE
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
Aos ____ dias do mês de _____ do ano de 20__, na cidade de ______/ES, _____
(especificar o local), onde se achava presente o (a) _____________ (posto, quadro,
nome do Encarregado, RG/NF), Encarregado deste IPM, comigo _____________
(posto/graduação, quadro, nome do Escrivão, RG/NF), servindo de Escrivão,
(Havendo defensor, registrar: presente o Defensor - nome do Advogado – nº OAB.
No caso de testemunha entre catorze e dezessete anos de idade, registrar: presente
seu responsável legal – nome – nº do documento. Não estando presente o
responsável, deverá ser nomeado um curador, sendo registrado: presente o curador
nomeado para este ato – nome – nº do documento. No caso de testemunha
analfabeta, deverá haver uma testemunha instrumentária, que assinará a rogo,
devendo ser registrado: presente a testemunha instrumentária – nome – nº do
documento), compareceu a TESTEMUNHA abaixo qualificada:
Nome: _______________;
CPF: _______________;
RG: _______________ (com número funcional no caso dos militares e servidores);
Filiação: _______________;
Estado Civil: _______________;
Naturalidade: _______________;
Endereço: _______________ (com ponto de referência);
Profissão: _______________;
Endereço Profissional: _______________ (com ponto de referência);
Telefone: _______________;
Alfabetizado: _______________.
Testemunha alertada sobre o compromisso de dizer a verdade e advertida sobre as
penas cominadas ao falso testemunho. Inquirida sobre os fatos que deram origem
ao presente IPM, respondeu que: ________. Perguntado _________, respondeu
que ____________. E como nada mais disse nem lhe foi perguntado, deu-se por
encerrado o presente termo, que teve início às __h__min e término às __h__min,
que depois de lido e achado conforme, vai devidamente assinado pelos presentes e
por mim Escrivão, que digitei.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
TESTEMUNHA
RESPONSÁVEL ou CURADOR (se for o caso)
DEFENSOR (se for o caso)
TESTEMUNHA INSTRUMENTÁRIA (se for o caso)
ENCARREGADO
ESCRIVÃO
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
Aos ____ dias do mês de _____ do ano de 20__, na cidade de ______/ES, _____
(especificar o local), onde se achava presente o (a) _____________ (posto, quadro,
nome do Encarregado, RG/NF), Encarregado deste IPM, comigo _____________
(posto/graduação, quadro, nome do Escrivão, RG/NF), servindo de Escrivão,
(Havendo defensor, registrar: presente o Defensor - nome do Advogado – nº OAB),
compareceu o INDICIADO abaixo qualificado:
Nome: _______________;
CPF: _______________;
RG: _______________ (com número funcional);
Filiação: _______________;
Estado Civil: _______________;
Naturalidade: _______________;
Endereço: _______________ (com ponto de referência);
Profissão: _______________;
Endereço Profissional: _______________ (com ponto de referência);
Telefone: _______________;
Alfabetizado: _______________.
Perguntado sobre os fatos que deram origem ao presente IPM, ciente de seu direito
constitucional de permanecer em silêncio, passou a responder que: ____________.
Perguntado _________, respondeu que ____________. E como nada mais disse
nem lhe foi perguntado, deu-se por encerrado o presente termo, que teve início às
__h__min e término às __h__min, que depois de lido e achado conforme, vai
devidamente assinado pelos presentes e por mim Escrivão, que digitei.
INDICIADO
DEFENSOR (se for o caso)
ENCARREGADO
ESCRIVÃO
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
TERMO DE ACAREAÇÃO
Aos ____ dias do mês de _____ do ano de 20__, na cidade de ______/ES, _____
(especificar o local), onde se achava presente o (a) _____________ (posto, quadro,
nome do Encarregado, RG/NF), Encarregado deste IPM, comigo _____________
(posto/graduação, quadro, nome do Escrivão, RG/NF), servindo de Escrivão,
(Havendo defensor, registrar: presente o Defensor - nome do Advogado – nº OAB),
compareceu ___________ (identificação do primeiro acareado) e ___________
(identificação do segundo acareado), já qualificados nos autos, para que esclareçam
as divergências em seus depoimentos no que diz respeito a ________ (citar os
pontos divergentes). Depois de lidos os depoimentos referidos nas partes
divergentes, pelo _____ (identificação do primeiro acareado. No caso de ser
testemunha, deverá também ser registrado: compromissado em dizer a verdade) foi
dito que: ____________ (versão do primeiro acareado). E pelo (identificação do
segundo acareado. No caso de ser testemunha, deverá também ser registrado:
compromissado em dizer a verdade) foi dito que: ____________ (versão do segundo
acareado). E como nada mais declararam, deu-se por encerrado o presente termo,
que teve início às __h__min e término às __h__min, que depois de lido e achado
conforme, vai devidamente assinado pelos presentes e por mim Escrivão, que
digitei.
ACAREADO
ACAREADO
DEFENSOR (se for o caso)
ENCARREGADO
ESCRIVÃO
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
Aos ____ dias do mês de _____ do ano de 20__, na cidade de ______/ES, _____
(especificar o local), onde se achava presente o (a) _____________ (posto, quadro,
nome do Encarregado, RG/NF), Encarregado deste IPM, comigo _____________
(posto/graduação, quadro, nome do Escrivão, RG/NF), servindo de Escrivão,
(Havendo defensor, registrar: presente o Defensor - nome do Advogado – nº OAB.
No caso de reconhecedor menor de dezoito anos, registrar: presente seu
responsável legal – nome – nº do documento. Não havendo responsável, deverá ser
nomeado um curador, sendo registrado: presente o curador nomeado para este ato
– nome – nº do documento), presentes as testemunhas instrumentárias _____ e
_____ (identificação das duas testemunhas instrumentárias), compareceu o
reconhecedor ___________ (identificação do reconhecedor), para a realização de
reconhecimento fotográfico em face de pessoa já descrita anteriormente. Solicitado
que apontasse a(s) imagem(s) da(s) pessoa(s) _________ (citar sucintamente a
ação praticada pelas pessoas a serem reconhecidas), ______ (reconheceu sem
sombra de dúvidas/reconheceu com dúvidas/não reconheceu) a(s) pessoa(s)
identificada(s) pelo nº ____ (indicar o número da imagem apontada). E como nada
mais disse nem lhe foi perguntado, deu-se por encerrado o presente termo, que teve
início às __h__min e término às __h__min, que depois de lido e achado conforme,
vai devidamente assinado pelos presentes e por mim Escrivão, que digitei.
RECONHECEDOR
RESPONSÁVEL ou CURADOR (se for o caso)
DEFENSOR (se for o caso)
TESTEMUNHA INSTRUMENTÁRIA 1
TESTEMUNHA INSTRUMENTÁRIA 2
ENCARREGADO
ESCRIVÃO
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
Aos ____ dias do mês de _____ do ano de 20__, na cidade de ______/ES, _____
(especificar o local), onde se achava presente o (a) _____________ (posto, quadro,
nome do Encarregado, RG/NF), Encarregado deste IPM, comigo _____________
(posto/graduação, quadro, nome do Escrivão, RG/NF), servindo de Escrivão,
(Havendo defensor, registrar: presente o Defensor - nome do Advogado – nº OAB.
No caso de reconhecedor menor de dezoito anos, registrar: presente seu
responsável legal – nome – nº do documento. Não havendo responsável, deverá ser
nomeado um curador, sendo registrado: presente o curador nomeado para este ato
– nome – nº do documento), presentes as testemunhas instrumentárias _____ e
_____ (identificação das duas testemunhas instrumentárias), compareceu o
reconhecedor ___________ (identificação do reconhecedor), para a realização de
reconhecimento pessoal em face de pessoa já descrita anteriormente. Solicitado que
apontasse a(s) pessoa(s) _________ (citar sucintamente a ação praticada pelas
pessoas a serem reconhecidas), ______ (reconheceu sem sombra de
dúvidas/reconheceu com dúvidas/não reconheceu) a(s) pessoa(s) identificada(s)
pelo nº ____ (indicar o número de identificação que se encontrava com a pessoa
apontada). E como nada mais disse nem lhe foi perguntado, deu-se por encerrado o
presente termo, que teve início às __h__min e término às __h__min, que depois de
lido e achado conforme, vai devidamente assinado pelos presentes e por mim
Escrivão, que digitei.
RECONHECEDOR
RESPONSÁVEL ou CURADOR (se for o caso)
DEFENSOR (se for o caso)
TESTEMUNHA INSTRUMENTÁRIA 1
TESTEMUNHA INSTRUMENTÁRIA 2
ENCARREGADO
ESCRIVÃO
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
TERMO DE APREENSÃO
Aos ____ dias do mês de _____ do ano de 20__, na cidade de ______/ES, _____
(especificar o local), comigo _____________ (posto/graduação, quadro, nome do
Escrivão, RG/NF), servindo de Escrivão, presentes as testemunhas ___________ e
___________ (identificação das testemunhas), determinou o (a) _____________
(posto, quadro, nome do Encarregado, RG/NF), Encarregado deste IPM, a
apreensão do seguinte material, ___________________ (descrever como o material
foi disponibilizado ao Encarregado, quem o apresentou, quem é seu proprietário ou
quem era o seu possuidor/detentor):
_____________ (descrição detalhada do material a ser apreendido);
_____________;
_____________.
O material apreendido deverá permanecer depositado ______________ (definir o
local de depósito do material apreendido, caso não tenha outra destinação, como o
pronto encaminhamento para exames periciais) à disposição do Encarregado deste
IPM e da Justiça.
Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrado o presente auto, que depois de
lido e achado conforme, vai devidamente assinado pelos presentes e por mim
Escrivão, que digitei.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
CERTIDÃO DE CONSTATAÇÃO
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
Certifico e dou fé que, verificando (na numeração dos presentes autos que havia
sido omitida, por equívoco, as fls. ___, foi inserida em seu lugar, com a mesma
numeração, a presente certidão/a existência de repetição na numeração das fls.
___, procedi à renumeração daquela que se encontrava repetida, passando a ser fl.
___-A/verificando a ausência de numeração entre as fls. ___ e ___, numerei aquela
faltante como sendo fl. ___-A).
____ (OME), ____ (bairro), ____ (município) /ES, ___ (dia) de ____ (mês) de 20__.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
OFÍCIO/_______/_____/Nº ___/20__
____ (município) /ES, ___ (dia) de ____ (mês) de 20__.
Referência (se for o caso): _____
Anexo (se for o caso): ______
Atenciosamente,
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
OFÍCIO/_______/_____/Nº ___/20__
____ (município) /ES, ___ (dia) de ____ (mês) de 20__.
Referência (se for o caso): _____
Anexo (se for o caso): ______
Atenciosamente,
OFÍCIO/_______/_____/Nº ___/20__
____ (município) /ES, ___ (dia) de ____ (mês) de 20__.
Referência (se for o caso): _____
Apenso: _______ (descrição detalhada do material que segue para ser examinado,
inclusive com a descrição do invólucro e do número do lacre, se for o caso).
Senhor Diretor,
Atenciosamente,
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
OFÍCIO/_______/_____/Nº ___/20__
____ (município) /ES, ___ (dia) de ____ (mês) de 20__.
Referência (se for o caso): _____
Apenso: _______ (descrição detalhada do material que segue para ser examinado,
inclusive com a descrição do invólucro e do número do lacre, se for o caso).
Senhor Diretor,
No exercício das atribuições de Autoridade de Polícia Judiciária Militar a mim
delegadas pelo ________ (identificação da autoridade de polícia judiciária militar
delegante), por meio da Portaria de Inquérito Policial Militar nº ____/20__, requisito a
Vossa Senhoria a realização de exame pericial no material em apenso, objetivando-
se a resposta aos seguintes quesitos:
1) ________ (Qual a identificação da arma de fogo, com a determinação de seu
tipo, marca calibre nominal e número de série e de patrimônio, e outras
características);
2) ________ (Se houve alterações em suas características originais);
3) ________ (Se a arma de fogo é eficiente);
4) ________ (Qual a identificação do tipo, marca, modelo, calibre, código
gravado no estojo e outras características do estojo – ou munição - XXX);
5) ________ (Se a munição é original de fábrica ou produto de recarga);
6) ________ (Se a munição teve sua espoleta percutida ou se o estojo foi
percutido, ejetado ou extraído por meio da arma de fogo XXX);
7) ________ (Qual a identificação do tipo, calibre e outras características do
projetil);
8) ________ (Qual a determinação do número e a orientação dos ressaltos e
cavados no projetil, e se houve deformações acidentais, propositais ou
sofridas por meio de impacto);
9) ________ (Se o projetil foi disparado por meio da arma de fogo XXX);
10)________ (outros quesitos que o Encarregado julgar pertinentes à apuração);
11)Outros quesitos que o perito responsável julgue relevantes.
Atenciosamente,
(posto, quadro, nome do Encarregado).
Encarregado do IPM
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
OFÍCIO/_______/_____/Nº ___/20__
____ (município) /ES, ___ (dia) de ____ (mês) de 20__.
Referência (se for o caso): _____
Anexo: Cópia da Portaria de IPM nº ____, _______ (outros documentos que o
Encarregado entender importantes ao cumprimento da precatória).
Senhor Comandante,
No exercício das atribuições de Autoridade de Polícia Judiciária Militar a mim
delegadas pelo ________ (identificação da autoridade de polícia judiciária militar
delegante), por meio da Portaria de Inquérito Policial Militar nº ____/20__, solicito a
Vossa Senhoria que seja designado um Oficial para o fim específico de inquirir
__________ (posto/graduação, nome do militar a ser inquirido, RG/NF), que se
encontra servindo nessa Unidade (ou residindo - endereço completo), que figura
como __________ (testemunha, ofendido ou indiciado) no aludido Inquérito, cujo
prazo para conclusão se expira em ________. Para tanto, segue o rol de perguntas
a serem realizadas:
Respeitosamente,
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
Aos ____ dias do mês de _____ do ano de dois mil e _______, nesta cidade de
______/ES, às fls. ____ (citar a folha correspondente a este termo que encerra o
volume), faço o encerramento deste volume, do que, para constar, lavrei o presente
termo.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
125
Encarregado:
(Posto, quadro, nome do Encarregado, RG/NF).
Ofendido:
(O mesmo registrado na autuação)
Indiciado:
(O mesmo registrado na autuação)
Aos ____ dias do mês de _____ do ano de dois mil e _______, nesta cidade de
______/ES, dou início, às fls. ____ (citar a folha correspondente a este termo que
inaugura o novo volume), a este volume, do que, para constar, lavrei o presente
termo. Eu, _________ (posto/graduação, quadro, nome do Escrivão, RG/NF),
servindo de Escrivão (a), digitei e assino.
Escrivão (a)
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
126
PROCEDIMENTO DE DESERÇÃO
PORTARIA N° ____/20__ - (OME)
(nº sequencial da OME)
Encarregado:
(Posto, quadro, nome do Encarregado, RG/NF).
Desertor:
(Posto/graduação, quadro, nome do desertor, RG/NF).
AUTUAÇÃO
Aos ____ dias do mês de _____ do ano de dois mil e _______, nesta cidade de
______/ES, autuo os documentos que se seguem, do que, para constar, lavrei o
presente termo. Eu, Encarregado, digitei e assino.
Encarregado
127
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
Senhor Comandante,
Respeitosamente,
Ao Senhor
(Nome/posto do Comandante da OME)
Comandante do (a) _____ (OME)
_____ (Município) /ES
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
128
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
TERMO DE DILIGÊNCIA
Aos ___ dias do mês de ____ do ano de ____ (d/m/ano atuais por extenso),
prossegui até ______ (endereço completo do militar ausente. Ex: rua, nº, apto,
bairro, município, cep, referência), onde reside o _______ (posto/graduação e
nome/RG/NF do militar ausente).
No endereço o referido militar não foi encontrado e tampouco foi informado por seus
familiares/vizinhos identificados _________ (qualificação de quem consta no
endereço ou vizinho) o seu paradeiro (ou foi informado que o militar se encontra no
________ endereço completo), para onde prossegui, e também não foi informado
sobre seu paradeiro por _________ (qualificação de quem consta no endereço).
Diante da impossibilidade da localização do ausente, dei por encerrada a presente
diligência, do que, para constar, lavrei o presente termo, que vai assinado por mim,
Encarregado da diligência, e pela(s) testemunha(s).
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
129
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
DESIGNAÇÃO DE INVENTÁRIO
Aos ___ dias do mês de ____ do ano de ____ (d/m/ano atuais por extenso), designo
para proceder ao inventário dos bens deixados e/ou extraviados pelo _______
(posto/graduação e nome/RG/NF do militar ausente), do efetivo deste ______
(OME), que está faltando aos trabalhos desta Unidade, desde a chamada das _____
horas do dia ___/___/_____, o _______________ (posto/nome/RG/NF do Oficial
inventariante), devendo relacionar todos os materiais, tanto pertencentes à Fazenda
Pública Estadual quanto material particular deixado pelo militar, produzindo Termo
de Inventário, que deverá ser assinado por duas testemunhas.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
130
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
TERMO DE INVENTÁRIO
Aos ___ dias do mês de ____ do ano de ____ (d/m/ano atuais por extenso), eu
______ (posto e nome/RG/NF do militar designado inventariante), designado
inventariante, com a assistência dos militares _______ (posto/graduação e
nome/RG/NF) e _______ (posto/graduação e nome/RG/NF), servindo de
testemunhas, passei a inventariar o material (indicar o local) deixado ou extraviado,
que se encontravam na posse do _______ (posto/graduação e nome/RG/NF do
militar ausente), a saber:
Materiais da Fazenda Pública Estadual: (indicar a localização)
1. _______________________
2. _______________________
3. _______________________
Materiais Particulares: (indicar a localização)
1. _______________________
2. _______________________
Do que, para constar lavrei o presente termo, que vai assinado por mim, designado
inventariante, e pelas testemunhas.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
131
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
Aos ___ dias do mês de ____ do ano de ____ (d/m/ano atuais por extenso),
transcorrido o prazo de consumação do crime de deserção, designo o ________
(posto/nome/RG/NF do Oficial designado) para proceder, nos termos do art. 454 do
CPPM, à lavratura do Termo de Deserção, circunstanciadamente, do _______
(posto/graduação e nome/RG/NF do militar ausente), do efetivo deste ______
(OME), que está faltando aos trabalhos desta Unidade, desde a chamada das _____
horas do dia ___/___/_____, devendo o termo conter a qualificação do desertor,
assinatura de duas testemunhas idôneas, além das providências quanto à
publicação em boletim, acompanhando da parte de ausência.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
132
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
TERMO DE DESERÇÃO
Aos ___ dias do mês de ____ do ano de ____ (d/m/ano atuais por extenso), no
quartel do ______ (OME), lavro o presente Termo de Deserção, _______ (posto e
nome/RG/NF do designado), ao qual fui designado, na presença das testemunhas
_______ (posto/graduação e nome/RG/NF) e _______ (posto/graduação e
nome/RG/NF), nos termos do art. 454 do CPPM, transcorrido o prazo para
consumar-se o crime de deserção do _______ (posto/graduação e nome/RG/NF do
militar desertor), do efetivo deste ______ (OME), filho de _________ e de
___________, natural do Estado de _______, nascido em _____________, aos ___
/ ____ / ___, com endereço residencial _______ (endereço completo do militar
ausente, rua, nº, apto, bairro, município, cep, referências), conforme a parte de
deserção, incidindo no art. ____ do CPPM, (enquadrar na hipótese dos art. 187, 188
ou 192, e incisos, do CPM) que constitui o crime de deserção.
Do que, para constar lavrei o presente termo, que vai assinado pelo comandante da
unidade, por mim designado, e pelas testemunhas.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
133
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
Atenciosamente,
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
134
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
Aos ___ dias do mês de ____ do ano de ____ (d/m/ano atuais por extenso),
prossegui até ______ (local da captura ou apresentação do militar desertor), onde se
encontrava o _______ (posto/graduação e nome/RG/NF do militar desertor), na
presença das testemunhas _______ (posto/graduação e nome/RG/NF) e _______
(posto/graduação e nome/RG/NF), se apresentou (ou foi capturado e conduzido à
OME ___) às ____ horas, sendo este inquirido sobre os fatos da deserção,
respondeu que ____ (narrar os fatos citados). Como nada mais disse nem lhe foi
perguntado, deu-se por findo o presente termo iniciado às ______ horas e encerrado
às ______ horas do mesmo dia (ou constar o dia de início e o dia de término, se
distintos) que, depois de lido e achado conforme segue assinado pelo desertor, pelo
Oficial de Dia (ou outra autoridade militar), e pelas testemunhas.
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)
135
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR Brasão
____(OME) da OME
Atenciosamente,
___________________________________________________________________
“Polícia Militar, patrimônio do povo capixaba”
(Rodapé padrão da OME)