Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
aula 1
1. O indeterminismo é a tese de que nossas ações não são determinadas causalmente. Sendo
assim, somos agentes livres.
2. A afirmação de Hugo, segundo a qual “um pai de família nunca é um pai de família” e “um as-
sassino nunca é inteiramente um assassino”, remete à tese existencialista de que, no homem,
“a existência precede a essência”. De fato, não existe uma natureza humana que condicione o
comportamento dos sujeitos, sendo eles livres para realizarem escolhas sempre renovadas pe-
las quais continuamente se definem e se redefinem. Na medida em que se reinventa por suas
ações, o homem é um projeto lançado no futuro, em vez de um objeto fabricado e um produto
acabado, cuja função e utilidade estão previamente determinadas.
3. O argumento de Sartre contra a ideia de natureza humana é o seguinte: se o determinismo é
verdadeiro, então existe a natureza humana; mas a natureza humana não existe; logo, o deter-
minismo é falso. Já o argumento de Sartre a favor da responsabilidade moral afirma o seguinte:
se o determinismo é verdadeiro, então não existe responsabilidade moral; mas a responsabi-
lidade moral existe; logo, o determinismo é falso.
4. Sartre caracteriza a angústia como a situação do homem completamente isolado na tomada
de escolhas, sem nenhum parâmetro preestabelecido que possa auxiliá-lo em suas resoluções.
Por isso, a angústia também envolve uma total responsabilidade sobre os indivíduos.
5. A má-fé consiste, de acordo com Sartre, em uma espécie de negação da total liberdade e res-
ponsabilidade que temos ao fazer escolhas e agir. Hugo parece cair nesse autoengano na me-
dida em que atribui ao acaso, e não à sua decisão, o ato de ter disparado um tiro.
1. O relativismo cultural defende a tese de que todas as proposições morais só são verdadeiras
ou falsas em uma determinada cultura. Desse modo, não há um padrão objetivo e neutro de
avaliação moral.
2. O argumento da diversidade cultural afirma que o fato de existirem culturas diferentes, com có-
digos morais diferentes, mostra que não há padrões morais universalmente aceitos e objetivos.
3. O argumento da tolerância afirma que nenhuma cultura é moralmente superior a outra e, por
isso, não se deve interferir nos costumes que cada cultura admite. Apoiado no argumento da
tolerância, o relativismo cultural repudia o etnocentrismo, atitude de desprezo por culturas
consideradas inferiores, bárbaras ou selvagens.