Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
I - DA LEGITIMIDADE
2
Voltando-se para o Código de Defesa do Consumidor, a
redação do art. 83 torna clara a certeza da legitimidade da Defensoria Pública
para a propositura da ação coletiva na defesa dos consumidores: “para a
defesa dos direitos e interesses protegidos por este Código são admissíveis
todas as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva
tutela”.
3
De assaz pertinência citar entendimento declinado pelo
insigne doutrinador Rodolfo Camargo Mancuso, manejado em brilhante
artigo publicado na Revista de Processo 2008 – RePro 164, p. 162, a saber,
verbis:
I – o Ministério Público;
4
II – a Defensoria Pública;
III – a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
IV – a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de
economia mista;
V - a associação que, concomitantemente:
a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei
civil;
b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio
ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência
ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico.”
5
tendo em vista estarmos no campo das garantias
fundamentais. Entretanto, e mesmo que assim fosse, a Lei nº
11.448/07 veio a lume para, e de uma vez por todas, finalizar a
discussão reinante em controvertida jurisprudência sobre a
legitimidade ativa da Defensoria Pública para as ações civis
públicas. Confira-se seu art.2º, in verbis:
‘Art.2º O art. 5º da Lei nº7347, de julho de 1985, passa a vigorar
com a seguinte redação:
Art.5º Têm legitimidade para propor ação principal e ação cautelar:
(...)II- a Defensoria Pública;(...)’
Registre-se, por oportuno que a Lei nº 11.448/07 é lei que trata de
questões relativas á processo e, por conseguinte, sendo de ordem
pública, se implementa de imediato, inclusive para as ações em
andamento de modo que, mesmo que antes da referida legislação
se pudesse fundamentar a ilegitimidade ativa da Defensoria
Pública, burlando o entendimento da melhor jurisprudência,
inequívoca a legitimação párea a propositura da presente ação
civil pública por parte da instituição.” GRIFOS NOSSOS (apud
Apelação Cível nº 2007.001.65339. Relator: Des. Cristina Tereza
Gaulia, Juíz Dr. Eduardo Gusmão Alves de Brito Neto, Apelante:
Ministério Público do ERJ, Agravados. Município do Rio de Janeiro;
18ª Câmara Cível)
6
especial do Estado(Redação dada pela Lei Complementar nº 132,
de 2009).
7
Acordão Origem: STJ - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Classe: RESP - RECURSO ESPECIAL - 912849
Processo: 200602794575 UF: RS - Órgão Julgador:
PRIMEIRA TURMA - Data da decisão: 26/02/2008 -
Documento: STJ000322153
Fonte DJE DATA: 28/04/2008
Relator(a) JOSÉ DELGADO
Decisão Vistos, relatados e discutidos os autos em que
são partes as acima indicadas, acordam os
Ministros da Primeira Turma do Superior Tribunal
de Justiça prosseguindo no julgamento, após o
voto-vista do Sr. Ministro Teori Albino Zavascki,
por unanimidade, negar provimento aos recursos
especiais, nos termos do voto do Sr. Ministro
Relator. Os Srs. Ministros Francisco Falcão
(voto-vista), Teori Albino Zavascki (voto-vista) e
Denise Arruda votaram com o Sr. Ministro
Relator. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro
Luiz Fux.
Ementa PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO COLETIVA.
DEFENSORIA PÚBLICA. LEGITIMIDADE ATIVA.
ART. 5º, II, DA LEI Nº 7.347/1985 (REDAÇÃO DA
LEI Nº 11.448/2007). PRECEDENTE.
1. Recursos especiais contra acórdão que
entendeu pela legitimidade ativa da Defensoria
Pública para propor ação civil coletiva de
interesse coletivo dos consumidores.
2. Este Superior Tribunal de Justiça vem-se
posicionando no sentido de que, nos termos do
art. 5º, II, da Lei nº 7.347/85 (com a redação dada
8
pela Lei nº 11.448/ 07), a Defensoria Pública tem
legitimidade para propor a ação principal e a
ação cautelar em ações civis coletivas que
buscam auferir responsabilidade por danos
causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a
bens e direitos de valorartístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico e dá outras
providências.
3. Recursos especiais não-providos.
Indexação (VOTO VISTA) (MIN. TEORI ALBINO ZAVASCKI)
CABIMENTO, MANUTENÇÃO, ACÓRDÃO,
TRIBUNAL A QUO, RECONHECIMENTO,
LEGITIMIDADE ATIVA, DEFENSORIA PÚBLICA,
PARA, AJUIZAMENTO, AÇÃO CIVIL PÚBLICA,
PRETENSÃO, DEFESA, INTERESSE COLETIVO,
CONSUMIDOR, ENERGIA ELÉTRICA / HIPÓTESE,
ACÓRDÃO RECORRIDO, FIXAÇÃO, COMO,
LIMITE, BENEFICIÁRIO, SENTENÇA JUDICIAL,
AÇÃO COLETIVA, APENAS, CONSUMIDOR,
COMPROVAÇÃO, INSUFICIÊNCIA, RECURSOS
FINANCEIROS OBSERVÂNCIA, FUNÇÃO
INSTITUCIONAL, DEFENSORIA PÚBLICA,
PREVISÃO, EM, CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E,
PRINCÍPIO DA MÁXIMA EFETIVIDADE, PARA,
INTERPRETAÇÃO, CONSTITUIÇÃO FEDERAL;
OBSERVÂNCIA, PRECEDENTE, STF, E, STJ.
Data
28/04/2008
Publicação
Doutrina OBRA : PROCESSO COLETIVO, 2ª ED., SÃO
PAULO, REVISTA DOS TRIBUNAIS, P. 77
9
AUTOR : TEORI ALBINO ZAVASCKI
II – DOS FATOS
10
Justiça de São Paulo (Processo nº 100.10.037076-3) - o qual teria sido
negado - o que teria ocorrido no dia 06 de outubro do ano corrente, sendo
noticiado que a mesma amarga uma dívida de tamanho surpreendente (R$
221.761.356,28), mormente se considerado que a empresa foi fundada há
apenas 4 anos (2006).
11
prestações pendentes decerto ainda não concluíram o tratamento e
amargarão imenso prejuízo se continuarem atrelados ao financiamento
tomado de forma inadvertida.
III – DO DIREITO
12
III.1 - LEGITIMIDADE PASSIVA E
DA NATUREZA JURÍDICA DOS CONTRATOS CELEBRADOS
13
Assim é que a responsabilidade das rés é solidária em
decorrência do que dispõe expressamente o artigo 25, § 1° do Código de
Defesa do Consumidor, in verbis:
14
e provavelmente nunca o serão, haja vista o pedido de autofalência da
segunda ré.
15
expectativas de adequação do produto e serviço para o alcance de suas
finalidades.
16
relevância no contexto atual, a sociedade de consumo atual
beneficia e fomenta estes serviços, considerados, então, socialmente
essenciais, a necessitar uma nova disciplina” (páginas 68/69 - grifo
nosso).
(…)
“Tratam-se de negócios jurídicos privados, mas cuja
importância econômica e social leva o Estado a autorizar o seu
fornecimento, controlar e fiscalizar o seu fornecimento e mesmo,
ditar o conteúdo do contrato” (página 77 - grifo nosso) .
(…)
Para disciplinar tais relações contratuais complexas, cativas,
de longa duração, passou-se, portanto, a uma visão dinâmica
destes contratos massificados, de como sua especialidade e
indiscutível importância social imprimem a necessidade de uma
nova interpretação das obrigações assumidas, de uma
visualização mais precisa da gama de deveres principais e
secundários existentes nestas relações contratuais e de que, em
virtude da confiança despertada, o paradigma máximo aqui há de ser
o princípio da boa-fé objetiva” (página 80 - grifo nosso).
(…)
Identificar um contrato relacional em que existem vários
contratos, com várias e diferentes pessoas jurídicas, como os
contratos com bancos múltiplos, 6 contratos em um só, ou um
contrato com 4 pessoas diferentes, banco, corretora, financeira,
seguradora, ou fornecedora de serviços outros, tudo em um só
relacionamento finalístico de consumo!” (página 565 - grifo nosso).
17
Em arrimo aos arrazoados acima expostos, colhemos
diversos arestos de casos semelhantes de parceria para a venda
de produtos ou serviços entre fornecedores, a saber:
18
ENIO ZULIANI - Julgamento 27/05/2010 – 4ª Câmara de Direito
Privado)
19
solidariamente, a restituição dos valores pagos pelos serviços contratados e
não prestados.
20
Portanto, além de passível de dano moral, o enriquecimento
ilícito gera a obrigação de ressarcimento por parte daquele que se beneficiou
com o empobrecimento alheio.
21
“Art. 1º. Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da
ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e
patrimoniais causados (...)
“II – ao consumidor”(...)
22
Tratando-se de uma sociedade de massa, o sujeito passivo do
ato ilícito também pode ser uma coletividade, disso não se tem dúvidas. A
coletividade também possui valores extrapatrimoniais que devem ser
preservados. Sua violação, repise-se, caracteriza ilícito que ofende à própria
coletividade e, como previsto na legislação, o ofensor pode, e deve, ser
condenado à reparação ou amenização, assumindo tal medida o relevante
caráter preventivo de condutas semelhantes, dissuasório de novas violações,
com caráter exemplar.
23
injustos, razão pela qual muitas ofensas à dignidade humana e a
direitos da personalidade constituem indiferentes penais e, por
conseguinte, escapam do alcance da justiça criminal. Além disso,
por razões diversas, nem sempre a sanção propriamente penal,
oriunda de uma sentença penal condenatória, se mostra suficiente
como forma de prevenção de ilícitos. Nesse contexto, a indenização
punitiva constitui instrumento indispensável para a prevenção de
danos aos direitos personalíssimos” (p. 169).
24
propósito pela jurisprudência pátria, de fixação de valor de
desestímulo como fator de inibição a novas práticas lesivas.
Trata-se, portanto, de valor que, sentido no patrimônio do lesante, o
possa conscientizar-se de que não deve persistir na conduta reprimida,
ou então, deve afastar-se da vereda indevida por ele assumida, ou, de
outra parte, deixa-se para a coletividade, exemplo expressivo da
reação que a ordem jurídica reserva para infratores nesse campo, e
em elemento que, em nosso tempo, se tem mostrado muito sensível
para as pessoas, ou seja, o respectivo acervo patrimonial”
25
Nem se objete que condenações de tal jaez, qual seja, de função
punitiva, gere enriquecimento sem causa, já que o valor pleiteado não se
reverterá em benefício do autor coletivo, mas será convertido em benefício da
própria comunidade, posto que será destinado ao Fundo referido pelo art. 13
da LACP.
26
“Apelações cíveis. Ação coletiva de consumo movida pelo Ministério
Público. Publicidade enganosa em empréstimo pessoal consignado
para aposentados e pensionistas do INSS. Omissão de informe sobre
a taxa de juros praticada e outros encargos. Garantia de acesso ao
Judiciário. Direito do consumidor, considerado vulnerável, de amplo
acesso à Justiça representado pelo MP (inteligência dos arts. 4º I c.c 6º
VII e 82 I CDC). Violação dos princípios da informação, da
transparência, e dos deveres anexos à boa-fé objetiva. Publicidade
enganosa por omissão. Mídia televisiva, impressa e radiofônica.
Percentual da taxa de juros e demais encargos, valor total do
empréstimo e periodicidade do pagamento que deveriam constar na
publicidade de forma clara, objetiva e em igual destaque às demais
informações relativas ao contrato de empréstimo. Inteligência do art.
31, dos parágrafos 1º e 3º do art. 37 e dos parágrafos 3º e 4º do art. 54
CDC. Sentença que determinou que a informação sobre a taxa de
juros venha em destaque da mesma forma que as demais informações
concernentes ao contrato de empréstimo consignado. Correção.
Indenização por danos materiais e morais individuais e danos
morais coletivos. Pedido regular e legalmente feito na vestibular.
Possibilidade à inteligência do art. 3º da Lei 7347/85 e dos arts. 6º
VI e VII da Lei 8078/90, na forma dos arts. 95 e 97 desta última.
Dano material individual a ser apurado em liquidação ocasião em que o
consumidor deverá comprová-lo. Dano moral individual que, na mesma
senda, é devido em função da angústia e sofrimento impostos aos
aposentados pela enganosidade, ludíbrio e abusividade gerados pela
publicidade enganosa. Dano moral coletivo, a ser revertido para o
Fundo de Reconstituição de Bens Lesados, que, de caráter
preventivo-pedagógico, visa a banir da sociedade mal formada e
mal informada, comportamentos antiéticos. Inteligência do Dec.
92302/86, Dec. 1306/94 e Lei 9008/95. Responsabilização do
fornecedor pelos danos material e moral individuais. Condenação em
valor certo pelo dano moral coletivo. Desprovimento do primeiro apelo.
Provimento do recurso do MP. Vistos, relatados e discutidos estes
autos das apelações cíveis referidas em que são partes as acima
indicadas, ACORDAM os Desembargadores da Quinta Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em NEGAR PROVIMENTO
ao primeiro apelo e DAR PROVIMENTO ao segundo, na forma do voto
do Relator.” GRIFEI (5ª Câmara Cível - Apelação Cível nº:
2009.001.05452 - Relator: Des. Cristina Tereza Gaulia –
Julgamento:24/06/2009)
27
DANO MORAL COLETIVO. PASSE LIVRE. IDOSO. A concessionária
do serviço de transporte público (recorrida) pretendia condicionar a
utilização do benefício do acesso gratuito ao transporte coletivo (passe
livre) ao prévio cadastramento dos idosos junto a ela, apesar de o art.
38 do Estatuto do Idoso ser expresso ao exigir apenas a apresentação
de documento de identidade. Vem daí a ação civil pública que, entre
outros pedidos, pleiteava a indenização do dano moral coletivo
decorrente desse fato. Quanto ao tema, é certo que este Superior
Tribunal tem precedentes no sentido de afastar a possibilidade de
configurar-se tal dano à coletividade, ao restringi-lo às pessoas
físicas individualmente consideradas, que seriam as únicas
capazes de sofrer a dor e o abalo moral necessários à
caracterização daquele dano. Porém, essa posição não pode mais
ser aceita, pois o dano extrapatrimonial coletivo prescinde da
prova da dor, sentimento ou abalo psicológico sofridos pelos
indivíduos. Como transindividual, manifesta-se no prejuízo à
imagem e moral coletivas e sua averiguação deve pautar-se nas
características próprias aos interesses difusos e coletivos.
Dessarte, o dano moral coletivo pode ser examinado e
mensurado. Diante disso, a Turma deu parcial provimento ao recurso
do MP estadual. REsp 1.057.274-RS, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado
em 1º/12/2009.(grifos nossos)
28
V- DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
29
Nessas hipóteses, nossos tribunais já firmaram remansosa
jurisprudência no sentido de que o ordenamento jurídico tanto pode criar a
autonomia da pessoa jurídica, como pode ilícito dos sócios.
30
- Para a teoria menor, o risco empresarial normal às atividades
econômicas não pode ser suportado pelo terceiro que contratou com a
pessoa jurídica, mas pelos sócios e/ou administradores desta, ainda
que estes demonstrem conduta administrativa proba, isto é, mesmo
que não exista qualquer prova capaz de identificar conduta culposa ou
dolosa por parte dos sócios e/ou administradores da pessoa jurídica.
- A aplicação da teoria menor da desconsideração às relações de
consumo está calcada na exegese autônoma do § 5º do art. 28, do
CDC, porquanto a incidência desse dispositivo não se subordina
à demonstração dos requisitos previstos no caput do artigo
indicado, mas apenas à prova de causar, a mera existência da
pessoa jurídica, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos
causados aos consumidores.
- Recursos especiais não conhecidos.(GRIFOS NOSSOS)
(RECURSO ESPECIAL Nº 279.273 - SP (2000/0097184-7) -
RELATOR : MINISTRO ARI PARGENDLERR.P/ACÓRDÃO :
MINISTRA NANCY ANDRIGHI)
VI - DA TUTELA ANTECIPADA:
31
qualquer tipo cobrança judicial ou de restrição junto aos cadastros dos maus
pagadores.
“Art. 84.(...)
32
Como se vê, a disposição contida no artigo citado é diferente
da regra geral estatuída no Código de Processo Civil, sendo certo que o CDC
se refere a RELEVANTE FUNDAMENTO DA DEMANDA e ao RECEIO DE
INEFICÁCIA DO PROVIMENTO FINAL.
VII - PEDIDO:
33
custear tratamento odontológico junto à segunda e terceira
ré; bem como que se abstenha de envidar qualquer cobrança
judicial ou extrajudicial e, ainda, a negativação dos nomes
dos aludidos consumidores junto aos cadastros de
inadimplentes, ao menos até final julgamento da presente
demanda;
34
- JUAN MANUEL VERGARA GALVIS, brasileiro, casado,
administrador, portador da cédula de identidade nº
37.797.303-8, inscrito no CPF sob o nº 094.839.218-56, com
endereço comercial na Rua Divino Salvador, 876, 6º andar,
Moema, CEP 04.078-013;
35
e) A citação das requeridas para, querendo, contestarem a
presente ação, sob pena de confissão e revelia, além de
presunção de veracidade dos fatos narrados na preambular;
36
e) Emitir preceito CONDENATÓRIO para que as rés indenizem
os danos morais coletivos, a serem determinados pelo
prudente arbítrio desse MM. Juízo em valor que sugerimos
não inferior a R$ 1.000.000,00 (hum milhão de reais), para
cada demandada, devendo este valor ser revertido ao Fundo
Estadual de Defesa do Consumidor ou, caso este não tenha
sido criado até a data do provimento final desta, seja o valor
revertido ao Fundo Nacional de Defesa do Consumidor;
37
Dá a causa o valor de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais).
FABIO SCHWARTZ
Defensor Público
Matr. 860.771-5
38