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Mindfulness

9 pilares do mindfulness
7 min de leitura
Katerina Jerabkova / Unsplash

Escrito por Luiza Camargo


Você conhece os pilares do mindfulness? Jon Kabat-Zinn descreve esses pilares
como atitudes fundamentais para levarmos para a prática de mindfulness, em
seu livro” Viver a Catástrofe Total”, da editora Palas Athena.

Essas atitudes e o compromisso com a prática, quando incorporados tanto


na meditação como no cotidiano, criam um solo para as flores germinarem,
ganharem força e crescerem.
Vamos experimentar?

Pilares do mindfulness
• Não Julgar
• Paciência
• Mente de principiante
• Confiança
• Não Lutar
• Aceitação
• Soltar
• Gratidão
• Generosidade
Não Julgar
Julgar é um hábito mental comum em que rotulamos, dizemos se gostamos ou
não da experiência, expressamos nossa opinião, criticamos etc.

Esses julgamentos costumam acontecer no “piloto automático” e acabam


embaçando a visão, como se fossem “verdades absolutas”. Muitas vezes,
colocamos a lente do julgamento e não enxergamos de outra forma.
Sorin Sîrbu / Unsplash
O convite para praticar é para notar os julgamentos sem se identificar com eles.
Reconhecer que existem, e pode ser útil dizer mentalmente “um julgamento”.
Aos poucos, vamos tomando consciência desse pensamento e começamos a
olhar o que tem por trás e está escondido, como um medo ou preconceito, e
também ir soltando esses julgamentos.
Paciência
Uma atitude tão valorizada nestes tempos de incerteza que estamos vivendo.

A paciência envolve o respeito ao ritmo. Como está o ritmo da sua vida?

Cultivar essa atitude é muito benéfico, principalmente quando notamos a mente


“animada” demais. Aceitar que a natureza da mente é dispersa e busca algo
para preencher a todo momento.

Aprender a perceber que podemos escolher ter paciência e esperar que as


coisas aconteçam no seu momento é algo precioso. Você já notou em que
momento perde a paciência? E o que tem de aprendizado para você?

“A paciência é uma forma de sabedoria.” Jon Kabat-Zinn


Mente de principiante
Como deixar de lado os pensamentos, ideias, sentimentos e estarmos dispostos
a vivenciar o momento como se fosse a primeira vez?

Andrew Ly / Unsplash
Essa atitude nos convida a desenvolver um olhar de abertura e curiosidade para
o cotidiano. As crianças têm essa atitude e não precisam de momentos
extraordinários, fazem do ordinário momentos únicos. Estão livres das crenças, e
os objetos acabam ganham outras funções. É um olhar profundo para o comum
do dia a dia.
“A riqueza do momento presente é a riqueza da própria vida.” Jon Kabat-Zinnn

Que tal experimentar a mente de principiante no dia a dia?

Experimente usar a mão não dominante em atividades diárias, como escovar os


dentes, pentear o cabelo, abrir a porta etc. O que você nota?

Confiança
Cultivar essa escuta do corpo e da intuição. É uma atitude para fortalecer, pois
ajuda a direcionar e escolher o que é melhor. Nos conhecermos e sermos
especialistas.

Abrir-se para ouvir o corpo, as mensagens que nos passam e aumentar a


percepção. Isso é vital em uma época em que estão muito disponíveis as
informações, e acabamos colocando muita atenção ao externo, ao que o outro
nos diz, e a voz interna perde força.
Joseph Chan / Unsplash
Quanto mais atenção damos a essa sabedoria interior, mais reforçamos essa
atitude e ela se fortalece. Vamos aprendendo com os tropeços e erros e
afinando essa percepção.

Que tal se atentar para a confiança no seu corpo? Note as sensações de quando
você confiou em seus sinais e também de quando não levou a sério. Em todo
momento, podemos aprender.

Não Lutar
Experimentar o não lutar, a ausência de esforço ou não fazer.

Quando praticamos mindfulness, estamos notando o momento a momento, o


que surge, as sensações… estar simplesmente prestando atenção ao momento
presente. Ter a intenção clara da atitude de Não Lutar é deixar ir os objetivos,
metas e expectativas com a prática para vivenciar o agora.
Muitas vezes almejamos algo ao nos sentarmos para meditar, como ficar mais
relaxados, menos ansiosos, deixar a tensão, ser mais produtivos… isso acaba
indo na contramão do mindfulness – desenvolver essa curiosidade e abertura
para o que está acontecendo.
Jeffrey Blum / Unsplash
O cultivo dessa atitude pode ser muito renovador e requer uma dose extra de
disciplina. É abrir mão do apego aos resultados.

Como podemos vivenciar o “deixar as coisas serem como são”?

É um desafio colocar na prática diária e tremendamente nutritivo quando


experimentamos.

Aceitação
Essa atitude é vital para estes tempos que estamos vivendo.

Percebo que, quando tento resistir e quero que as coisas sejam como imaginei,
acabo escolhendo um caminho mais difícil e cansativo, causando ainda mais
tensão e gastando energia.

É uma prática diária. É o cultivo diário. É uma disciplina.

Note como gastamos energia tentando resistir, negando uma situação ou


imaginando como poderia ser, em vez de aceitá-la. Quanto maior essa
resistência, mais difícil será mudar algo ou ter disposição para surgir algo novo.
Para dar o primeiro passo, é preciso aceitar.

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É bom lembrar que aceitação não significa passividade, muito pelo contrário. É
um processo ativo. Ao aceitar, você se permite ver com clareza e busca as
mudanças necessárias, como, por exemplo, deixar um hábito nocivo para
transformá-lo e se liberar do sofrimento.

Ao que está resistindo? Pare e experimente aceitar as coisas como são.

Soltar
Soltar, deixar ir ou não apego.

Essa é uma atitude muito rica para nos conhecermos. Notar a quais
pensamentos, sentimentos, acontecimentos queremos nos manter apegados,
sem soltar. Grande parte tem uma sensação agradável, e forçamos para se
prolongar.

Do outro lado, tem aqueles eventos que são desagradáveis e não queremos
nem ver de perto. Evitamos ao máximo.
Hannah Busing / Unsplash
Notar esses condicionamentos, hábitos do dia a dia, e em quais estamos nos
agarrando pode trazer um caminho para trilhar e cultivar o desapego. Aceitar as
coisas como são.

Notar o que não conseguimos soltar também é a prática, pois ao investigar esse
desafio, podemos descobrir ao que realmente estamos apegados e trazer lindos
aprendizados.
A respiração é ótima para vivenciar o soltar. Após inspirar, temos que soltar o ar
para expirar e poder chegar à nova inspiração. Perceba como você sente ao
soltar a cada inspiração.

Gratidão
Essa atitude da gratidão nos lembra de notar como tem tanta coisa
acontecendo no corpo e nem nos damos conta. A respiração acontecendo. O
coração batendo. O estômago digerindo. Os olhos lendo este texto. Os ouvidos
percebendo os sons. O nariz sentindo os cheiros…
Ser grato ao corpo. Ser grato à vida. Ser grato ao momento.
Amadeo Valar / Unsplash
O cultivo da gratidão nos ajuda a integrar as demais atitudes.

Ao expressar a gratidão pelos acontecimentos do dia, o repertório vai se


ampliando, e reconhecemos os momentos positivos para nutrir e florescerem.

Experimente refletir e anotar ao que foi grato no dia.

Generosidade
Generosidade, a última das nove proposta por Jon Kabat-Zinn.

O cultivo da generosidade é para ampliar essa conexão com você e com os


demais a sua volta – essa interconexão.

Uma das maneiras de estar conectado é dedicar sua atenção e presença ao


outro (e a você também), demonstrando interesse genuíno e coração aberto.

Oferecer mais momentos que geram alegria para fortalecer o outro e essa inter-
relação.

Vivenciar essas atitudes me ajudam muito a cuidar e nutrir a relação com os


filhos. Cultivar a generosidade é estar com eles de corpo, coração e mente.
Quando estou na presença deles por completo, a relação flui e se fortalece. O
contrário também é verdadeiro: quando estou desatenta ou com o foco em
outra coisa, rapidamente eles me chamam a atenção para estar ali com eles.

Que tal oferecer sua presença e atenção a uma pessoa hoje?

Vamos cultivar mais generosidade?

Referência:

KABAT-ZINN, JON. Viver a Catástrofe Total. São Paulo: Palas Athena, 2017.

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Sobre o autor

Luiza Camargo
Sou nutricionista e instrutora de mindfulness e mindful eating. Acredito na
união da Nutrição, Mindful Eating, Mindfulness e Meditação. O alimento é um
veículo para nutrir o corpo e a mente e, também, um reflexo de como lidamos
com nossas vidas. Na minha trajetória sou pós-graduada em Obesidade e
Emagrecimento e com especialização em Nutrição Desportiva. Realizei o
treinamento em Mindful Eating-Conscious Living pela UCSD e Estratégias de
Mindfulness pela MTI.

Contatos:

Site: luizacamargo.com/
Instagram: @luiza_camargo_mendes
Facebook: /luizacamargomendes
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