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Biologia Ensino Médio Proposta Curricular
Biologia Ensino Médio Proposta Curricular
BIOLOGIA
Governador do Estado do Amazonas
Omar Aziz
Secretária-Executiva
Sirlei Alves Ferreira Henrique
Secretária-Adjunta da Capital
Ana Maria da Silva Falcão
Secretária-Adjunta do Interior
Magaly Portela Régis
Secretaria de Estado de
Educação e Qualidade do Ensino
Copyright © SEDUC – Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino, 2012
Editor
Isaac Maciel
Coordenação editorial
Tenório Telles
Diagramação
Bruno Raphael
Revisão
Núcleo de Editoração Valer
Normalização
Ycaro Verçosa
70 p.
ISBN 978-85-7512-552-6
CDD 732.89
22 Ed.
2012
Carta ao Professor 9
Introdução 13
Considerações Finais 63
Referências 65
BIOLO GIA 7
Omar Aziz
Governador do
Estado do Amazonas
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
BIOLO GIA 9
CARTA AO PROFESSOR
Renova-te.
Renasce em ti mesmo.
Multiplica os teus olhos, para verem mais.
Multiplica os teus braços para semeares tudo.
Destrói os olhos que tiverem visto.
Cria outros, para as visões novas.
Destrói os braços que tiverem semeado,
Para se esquecerem de colher.
Sê sempre o mesmo.
Sempre outro. Mas sempre alto.
Sempre longe.
E dentro de tudo.
Cecília Meireles
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
10 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
cesso, novas respostas, novas atitudes e novos de e atenção com a formação educacional dos
procedimentos de ensino. Dessa forma, com nossos educandos.
compromisso, entusiasmo e consciência de
nosso papel como educadores, ajudaremos a Temos consciência do desafio que temos
construir uma nova realidade educacional em pela frente e entendemos que este é o primeiro
nosso Estado, fundada na certeza de que o co- passo de uma longa jornada, que dependerá da
nhecimento liberta, enriquece a vida dos indi- participação construtiva, não só dos professo-
víduos e contribui para a construção de uma res, corpo técnico e educandos, mas também
consciência cidadã. dos pais, agentes públicos e da sociedade.
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR DE
BIOLOGIA PARA O
ENSINO MÉDIO
BIOLO GIA 13
INTRODUÇÃO
A Proposta que chega ao Ensino Médio sur- LDB (Lei nº 9.394/96), que requer um homem
giu das necessidades que se verificam não só cidadão, com capacidades para seguir os es-
no campo educacional, mas também nas de- tudos em um Nível Superior ou que seja capaz
mais áreas do saber e dos segmentos sociais. de inserir-se, com capacidades concretas, no
Dito por outras palavras, a vertiginosidade com mundo do trabalho.
que as mudanças ocorrem, inclusive situando- Mas para que esse homem-cidadão possa
-nos em um novo tempo, cognominado pelos ter o arcabouço teórico exigido, ele precisa
filósofos como pós-modernidade, é o que nos conhecer o seu entorno, ou seja, ele precisa
obriga a repensar os atuais paradigmas e a ins- ser e estar no mundo, daí, então, que ele par-
taurar-se, como se faz necessário, novos. tirá para a construção da sua identidade, da
A mudança, na qual somos agentes e pa- sua região, do seu local de origem. Somente
cientes, não só desestabiliza a permanência após a sua inserção na realidade, com suas
do homem no mundo como também requer emoções, afetos e sentimentos outros, é que
novas bases, o que implica novos exercícios ele poderá compreender o seu entorno em
do pensamento. Considerando que é na Esco- uma projeção, compreendendo as suas des-
la, desde a educação infantil, que também se continuidades mais ampliadas, ou seja: so-
estabelecem os princípios e valores que nor- mente assim ele poderá ser e estar no mundo.
tearão toda a vida, é a ela que, incisivamente, As situações referidas são as norteadoras
as novas preocupações se dirigem. desta Proposta, por isso ela reclama a Inter-
É nesse contexto que esta Proposta se ins- disciplinaridade, a Localização do sujeito no
creve. É em meio a essas inquietantes angús- seu mundo, a Formação, no que for possível,
tias e no encontro com inúmeros caminhos, os integral do indivíduo e a Construção da cida-
quais não possuem inscrições, afirmando ou dania. É, portanto, no contexto do novo, do
não o nível de segurança, que ela busca insti- necessário que ela se organizou, que ela mo-
tuir alguma estabilidade e, ainda, a certeza de bilizou a atenção e a preocupação de todos os
que o saber perdurará, de que o homem conti- que, nela, se envolveram.
nuará a produzir outros/novos conhecimentos. Para finalizar, é opinião comum dos cida-
As palavras acima se sustentam na ideia de dãos, que pensam sobre a realidade e fazem
que a Escola ultrapassa a Educação e a Instru- a sua leitura ou interpretação, que o momen-
ção, projetando-se para o campo da garantia, to é de transição. Essa afirmação é plena de
da permanência, da continuidade do conheci- significados e de exigências, inclusive corre-se
mento do homem e do mundo. o risco maior de não se compreender o que
Os caminhos indicadores para a redefini- é essencial. É assim que o passado se funde
ção das funções da Escola seguem, a nosso com o presente, o antigo se funde com o novo,
ver, a direção que é sugerida. É por isso que criando uma dialética essencial à progessão
a Escola e o produto por ela gerado – o Co- da História. A Proposta Curricular do Ensino
nhecimento – instituem um saber fundado Médio, de 2011, resguarda esse movimento e
em Competências e Habilidades, seguindo a o aceita como uma necessidade histórica.
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
BIOLO GIA 15
A educação brasileira, nos últimos anos, Ensino Médio desenvolveu ações educacio-
perpassa por transformações educacionais nais para fundamentar as discussões acerca
decorrentes das novas exigências sociais, do currículo vigente.
culturais, políticas e econômicas vigentes no Os professores da Rede Estadual de Ensino
país, resultantes do processo de globalização. Médio receberam orientações, por meio de
Considerando esta nova reconfiguração mun- palestras e de uma jornada pedagógica, que
dial e visando realizar a função formadora da proporcionaram aos professores reflexões so-
escola de explicar, justificar e de transformar bre: O fazer pedagógico, sobre os fundamen-
a realidade, a educação busca oferecer ao tos norteadores do currículo e principalmente
educando maior autonomia intelectual, uma sobre o que se deve ensinar. E o que os edu-
ampliação de conhecimento e de acesso a in- candos precisam apreender para aprender?
formações numa perspectiva integradora do Os trabalhos desenvolvidos tiveram, como
educando com o meio. subsídios, os documentos existentes na Secre-
No contexto educacional de mudanças re- taria de Educação, norteados pela Proposta
lativas à educação como um todo e ao Ensino Curricular do Ensino Médio/2005, pelos PCN,
Médio especificamente a reorganização curri- pelos PCN+ e pelos referenciais nacionais. As
cular, dessa etapa do ensino, faz-se necessária discussões versaram sobre os Componentes
em prol de oferecer novos procedimentos que Curriculares constantes na Matriz Curricular
promovam uma aprendizagem significativa e do Ensino Médio, bem como sobre as refle-
que estimulem a permanência do educando xões acerca da prática pedagógica e do papel
na escola, assegurando a redução da evasão intencional do planejamento e da execução
escolar, da distorção idade/série, como tam- das ações educativas.
bém a degradação social desse cidadão. Os resultados colhidos nessas discussões
A ação política educacional de Reestrutu- estimularam a equipe a elaborar uma versão
ração da Proposta Curricular do Ensino Médio atualizada e ampliada da Proposta Curricular
foi consubstanciada nos enfoques educacio- do Ensino Médio, contemplando em um só
nais que articulam o cenário mundial, bra- documento as orientações que servirão como
sileiro e local, no intuito de refletir sobre os referência para as ações educativas dos profis-
diversos caminhos curriculares percorridos na sionais das quatro Áreas do Conhecimento.
formação do educando da Rede Estadual de Foi a partir dessa premissa que se perce-
Ensino Médio. beu a necessidade de refletir acerca do Currí-
Dessa forma, a fim de assegurar a cons- culo, da organização curricular, dos espaços e
trução democrática e a participação dos pro- dos tempos para que, dessa maneira, fossem
fessores da Rede Estadual de Ensino Médio, privilegiados, como destaques:
na Reestruturação do Currículo, a Gerência de
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
16 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
BIOLO GIA 17
Para que se chegasse a essa fundamen- gerais, e colegial, com duração de três anos,
tação pedagógica, filosófica, sociológica da que oferecia os cursos Clássico e Científico.
educação, foram concebidas e aperfeiçoadas O cenário político brasileiro de 1964,
Leis de Diretrizes e Bases da Educação Na- que culminou no golpe de Estado, determi-
cional. No contexto legislativo-educacional, nou novas orientações para a política edu-
destacam-se as Leis nº 4.024/61, 5.692/71 e cacional do país. Foram estabelecidos novos
9.394/96 que instituíram bases legais para a acordos entre o Brasil e os Estados Unidos da
educação brasileira como normas estrutura- América, dentre eles o MEC-Usaid. Constava,
doras da Educação Nacional. no referido acordo, que o Brasil receberia re-
Todavia, o quadro da educação brasileira cursos para implantar uma nova reforma que
nem sempre esteve consolidado, pois antes atendesse aos interesses políticos mundiais,
da formulação e da homologação das Leis objetivando vincular o sistema educacional
de Diretrizes e Bases, a educação não era o ao modelo econômico imposto pela política
foco das políticas públicas nacionais, visto norte-americana para a América Latina (ARA-
que não constava como uma das principais NHA, 2010). É no contexto de mudanças sig-
incumbências do Estado garantir escola pú- nificativas para o país, ocasionadas pela nova
blica aos cidadãos. conjuntura política mundial, que é promulga-
O acesso ao conhecimento sistemático, da a nova LDB nº 5.692/71. Essa Lei é gerada
oferecido em instituições educacionais, era no contexto de um regime totalitário, portan-
privilégio daqueles que podiam ingressar em to contrário às aspirações democráticas emer-
escolas particulares, tradicionalmente reli- gentes naquele período.
giosas de linha católica que, buscando seus Nas premissas dessa Lei, o ensino profis-
interesses, defendiam o conservadorismo sionalizante do 2.o grau torna-se obrigatório.
educacional, criticando a ideia do Estado em Dessa forma, ele é tecnicista, baseado no
estabelecer um ensino laico. modelo empresarial, o que leva a educação a
Somente com a Constituição de 1946, o adequar-se às exigências da sociedade indus-
Estado voltou a ser agente principal da ação trial e tecnológica. Foi assim que o Brasil se in-
educativa. A lei orgânica da Educação Primá- seriu no sistema do capitalismo internacional,
ria, do referido ano, legitimou a obrigação do ganhando, em contrapartida, a abertura para
Estado com a educação (Barbosa, 2008). Em o seu crescimento econômico. A implantação
meio a esse processo, e após inúmeras reivin- generalizada da habilitação profissional trou-
dicações dos pioneiros da Educação Nova e xe, entre seus efeitos, sobretudo para o ensino
dos intensos debates que tiveram como pano público, a perda da identidade que o 2.o grau
de fundo o anteprojeto da Lei de Diretrizes passará a ter, seja propedêutica para o Ensino
e Bases, é homologada a primeira LDB, nº Superior, seja a de terminalidade profissional
4.024/61, que levou treze anos para se con- (Parecer CEB 5/2011). A obrigatoriedade do
solidar, entrando em vigor já ultrapassada e ensino profissionalizante tornou-se faculta-
mantendo em sua estrutura a educação de tiva com a Lei nº 7.044/82 que modificou os
grau médio: ginasial, com duração de quatro dispositivos que tratam do referido ensino, no
anos, destinada a fundamentos educacionais 2.o grau.
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
18 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Pode-se dizer que o avanço educacional do rização dos Profissionais da Educação – Fun-
país estabeleceu-se com a Lei de Diretrizes e deb, que oferece subsídios a todos os níveis
Bases da Educação nº 9.394/96, que alterou da educação, inclusive ao Ensino Médio.
a estrutura do sistema educacional brasileiro Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Edu-
quando no Titulo II – Dos Princípios e Fins da cação, o Ensino Médio tem por finalidade pre-
Educação Nacional – Art. 2.o, declara: A edu- parar o educando para a continuidade dos es-
cação, dever da família e do Estado, inspira- tudos, para o trabalho e para o exercício da ci-
da nos princípios de liberdade e nos ideais de dadania, primando por uma educação escolar
solidariedade humana, tem por finalidade o fundamentada na ética e nos valores de liber-
pleno desenvolvimento do educando, seu pre- dade, justiça social, pluralidade, solidariedade
paro para o exercício da cidadania e sua qua- e sustentabilidade. As prerrogativas da Lei su-
lificação para o trabalho. pracitada acompanham as grandes mudanças
Essa Lei confere legalidade à condição do sociais, sendo, dessa forma, exigido da escola
Ensino Médio como parte integrante da Edu- uma postura educacional responsável, capaz
cação Básica, descrevendo, no artigo 35, os de forjar homens, não somente preparados
princípios norteadores desse nível de ensino: para integrar-se socialmente, como também
de promover o bem comum, concretizando a
O Ensino Médio, etapa final da educação afirmação do homem-cidadão.
básica, com duração mínima de três anos, Norteadas pela Lei de Diretrizes e Bases
terá como finalidades: I – a consolidação e da Educação, apresentam-se as Diretrizes
o aprofundamento dos conhecimentos ad- Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
quiridos no Ensino Fundamental, possibili- (Parecer CEB 5/2011), que tem como pres-
tando o prosseguimento de estudos; II – a supostos e fundamentos: Trabalho, Ciência,
preparação básica para o trabalho e a cida- Tecnologia e Cultura.
dania do educando, para continuar apren- Quando se pensa em uma definição para
dendo, de modo a ser capaz de se adaptar o conceito Trabalho, não se pode deixar de
com flexibilidade a novas condições de ocu- abordar a sua condição ontológica, pois essa é
pação ou aperfeiçoamento posteriores; III – condição imprescindível para a humanização
o aprimoramento do educando como pes- do homem. É por meio dele que se instaura o
soa humana, incluindo a formação ética e o processo cultural, ou seja, é no momento em
desenvolvimento da autonomia intelectual que o homem age sobre a natureza, transfor-
e do pensamento crítico; IV – a compreen- mando-a, que ele se constitui como um ser
são dos fundamentos científico-tecnológi- cultural. Portanto, o Trabalho não pode ser
cos dos processos produtivos, relacionando desvinculado da Cultura, pois estes se com-
a teoria com a prática, no ensino de cada portam como faces da mesma moeda. Sinte-
disciplina. tizando, pode-se dizer que o homem produz
sua realidade, apropria-se dela e a transfor
Com a incorporação do Ensino Médio à ma, somente porque o Trabalho é uma con-
Educação Básica, entra em vigor, a partir do dição humana/ontológica e a Cultura é o re-
ano de 2007, o Fundo de Manutenção e De- sultado da ação que possibilita ao homem ser
senvolvimento da Educação Básica e de Valo- homem.
PROPOSTA CURRICULAR
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BIOLO GIA 19
PROPOSTA CURRICULAR
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BIOLO GIA 21
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22 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
partindo do contexto social, o Currículo se faz teoria única, mas um conjunto de teorias e
presente em formas de organização da socie- saberes, ou seja, o Currículo, desatrelado do
dade. Dessa forma, podemos compreendê-lo aspecto de simples listagem de conteúdos,
como produto de um processo de conflitos passa a ser um processo constituído por um
culturais dos diferentes grupos de professores encontro cultural, de saberes, de conheci-
que o elaboram (LOPES, 2006). Lopes com- mentos escolares na prática da sala de aula,
preende, ainda, que é necessário conhecer local de interação professor e educando.
as várias formas de conceituação de Currículo Nesse sentido, cabe àqueles que condu-
que são elaboradas para nortear o trabalho zem os destinos do país, e, especificamente,
dos professores em sala de aula. Para Lopes aos que gerem os destinos da Educação no
(idem), o Currículo é elaborado em cada esco- Amazonas encontrar o melhor caminho para
la, com a presença intelectual, cultural, emo- o norteamento do que é necessário, conside-
cional, social e a memória de seus participan- rando a realidade local, a realidade regional
tes. É na cotidianidade, formada por múltiplas e a nacional. E, ainda, sem deixar de conside-
redes de subjetividade, que cada um de nós rar os professores, os gestores, os educandos,
forja nossas histórias de educandos e de pro- os pais e a comunidade em geral. Não basta,
fessores. apenas, a fundamentação teórica bem alicer-
Considerando a complexidade da história çada, mas o seu entendimento e a sua aplica-
do Currículo, não é possível conceber uma ção à realidade.
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
BIOLO GIA 23
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
24 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
ser; e nas Diretrizes Curriculares Nacionais – • Localizar, acessar e usar melhor a infor-
Parâmetros Curriculares Nacionais. Todos es- mação acumulada;
ses documentos enfatizam a necessidade de • Planejar, trabalhar e decidir em grupo.
centrar o ensino e a aprendizagem no desen-
volvimento de Competências e de Habilidades Concebe-se que uma pessoa é competen-
por parte do educando, em lugar de centrá-lo, te quando tem os recursos para realizar bem
apenas, no conteúdo conceitual. uma determinada tarefa, ou seja, para resol-
Como se pode comprovar, tanto o Ensino ver uma situação complexa. O sujeito está ca-
Fundamental quanto o Ensino Médio têm tra- pacitado para tal quando tem disponíveis os
dição conteudista. Na hora de falar de Com- recursos necessários para serem mobilizados,
petência mais ampla, carrega-se no conteúdo. com vistas a resolver os desafios na hora em
Não estamos conseguindo separar a ideia de que eles se apresentam. Nesse sentido, educar
Competência da ideia de Conteúdos, porque a para Competências é, então, ajudar o sujeito
escola traz para os educandos respostas para a adquirir as condições e/ou recursos que de-
perguntas que eles não fizeram: o resultado é verão ser mobilizados para resolver situações
o desinteresse. As perguntas são mais impor- complexas. Assim, educar alguém para ser um
tantes do que as respostas, por isso o enfo- pianista competente é criar as condições para
que das Diretrizes/Parâmetros nos conteúdos que ele adquira os conhecimentos, as habili-
conceituais, atitudinais e procedimentais, o dades, as linguagens, os valores culturais e os
que converge para a efetivação dos pilares da emocionais relacionados à atividade específica
Educação para o século XXI. Todavia, é hora de tocar piano muito bem (MORETTO, 2002).
de fazer e de construir perspectivas novas. As- Os termos Competências e Habilidades,
sim, todos nós somos chamados a refletir e a por vezes, se confundem; porém fica mais fá-
entender o que é um ensino que tem como cil compreendê-los se a Competência for vista
uma das suas bases as Competências e Habi- como constituída de várias Habilidades. Mas
lidades. uma Habilidade não “pertence” a determina-
O Ministério da Educação determina as da Competência, uma vez que a mesma Ha-
competências essenciais a serem desenvolvi- bilidade pode contribuir para Competências
das pelos educandos do Ensino Fundamental diferentes. É a prática de certas Habilidades
e Médio: que forma a Competência. A Competência é
algo construído e pressupõe a ação intencio-
• Dominar leitura/escrita e outras lingua- nal do professor.
gens; Para finalizar, convém dizer que esta Pro-
• Fazer cálculos e resolver problemas; posta caminha lado a lado com as necessida-
• Analisar, sintetizar e interpretar dados, des educacionais/sociais/econômicas/filosófi-
fatos, situações; cas e políticas do país, que não deixam de ser
• Compreender o seu entorno social e as do mundo global. Assim sendo, é interesse
atuar sobre ele; dos educadores preparar a juventude amazo-
• Receber criticamente os meios de co- nense para enfrentar os desafios que se apre-
municação; sentam no século XXI, daí ao conhecimento
fundado em Competências e Habilidades.
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
BIOLO GIA 27
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
28 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
rando sua complexidade. Por isso, a Física, Para o Ensino Médio do Estado do Amazo-
por exemplo, pode ser expressa em forma de nas, pensou-se em organizar os Componentes
poema, e a Biologia, que trata da vida dos se- Curriculares fundamentados nas diretrizes nor-
res, pode ser expressa em forma de música. teadoras desse nível de ensino, sem desconsi-
Somente assim o homem poderá falar de um derar as questões de cunho filosófico, psicoló-
homem mais humano, em uma perspectiva gico, por exemplo, que as mesmas implicam,
total, integradora. expressas pelo Ministério da Educação, consi-
Em Ciências Humanas e suas Tecnologias, derando a autonomia das instituições escola-
em que se encontra também a Filosofia, con- res e a aprendizagem dos educandos de modo
templam-se consciências críticas e criativas, efetivo. Os conteúdos apresentam-se por meio
com condições de responder de modo ade- de temas, os quais comportam uma bagagem
quado a problemas atuais e a situações novas, de assuntos a serem trabalhados pelos profes-
destacando-se a extensão da cidadania, o uso sores, conforme as especificidades necessárias
e a produção histórica dos direitos e deveres para cada nível de ensino. As Competências e
do cidadão e, ainda, considerando o outro em Habilidades expressam o trabalho a ser pro-
cada decisão e atitude. O importante é que o posto pelo professor quanto ao que é funda-
educando compreenda a sociedade em que mental para a promoção de um educando mais
vive, como construção humana, entendida preparado para atuar na sociedade. E os pro-
como um processo contínuo. Não poderia dei- cedimentos metodológicos, como sugestões,
xar de ser mais problemática a área de Ciên- auxiliam o professor nas atividades a serem
cias Humanas, pois ela trata do homem. Ten- experienciadas pelos educandos, ressaltando-
do o homem como seu objeto, ela traz para -se que se trata de um encaminhamento que
si muitos problemas, pois pergunta-se: Quem norteará a elaboração de um Planejamento
é o homem? Quem é este ser tão complexo Estratégico Escolar.
e enigmático? Estas são questões propostas Ressalta-se, também, que foram acrescen-
pela própria Área de Conhecimento de Ciên- tadas alternativas metodológicas para o ensi-
cias Humanas. Todavia, ela existe porque o ho- no dos Componentes Curriculares constantes
mem existe e é por isso que ela exige a forma- do Ensino Médio, no intuito de concretizar
ção e a atenção de profissionais competentes. esta Proposta, além de propiciar ao profes-
Considerando-se toda a problemática que a sor ferramentas com as quais poderá contar
envolve é que a atenção sobre a mesma é re- como um recurso a mais no encaminhamento
dobrada e que os cuidados são mais exigidos. de seu trabalho em sala de aula.
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
BIOLO GIA 29
1
O COMPONENTE CURRICULAR
INTEGRADOR DA MATRIZ DO
ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
BIOLO GIA 31
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
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PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
BIOLO GIA 33
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
34 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
BIOLO GIA 35
1ª Série
Objetivos Específicos:
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
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DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
Eixo Temático: Organização dos seres vivos
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
• Compreender as ciências naturais • Identificar as diversas divisões da Introdução ao estudo da • Reconhecendo as formas pelas quais a
e as tecnologias a elas associadas Biologia; Biologia Biologia está presente nos dias de hoje,
como construções humanas, seja influenciando visões de mundo, seja
percebendo seus papéis nos • Compreender o ramo da Biologia • A investigação científica participando das mudanças tecnológicas
processos de produção e no estudada na primeira série; e sociais;
• As divisões da Biologia
desenvolvimento econômico e • Compreender a origem da vida (Teoria
social da humanidade; • A vida • Relacionando conceitos da Biologia
dos mares primitivos e Hipóteses com os de outras ciências, como os
• Interpretar e utilizar modelos para autotróficas e heterotróficas); • Os seres vivos conhecimentos físicos e químicos, para
explicar determinados processos • Diferenciar os processos da Biogênese entender processos como os referentes à
biológicos como o transporte de e da Abiogênese; origem e à evolução da vida e do universo
1º BIMESTRE
nutrientes através das membranas ou o fluxo da energia nos sistemas
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
• Elaborar suposições e hipóteses • Reconhecer as propriedades que • Fazendo uso de escalas para representar
sobre fenômenos estudados caracterizam os seres vivos; organismos, parte deles e estruturas
e cotejá-las com explicações celulares.
• Caracterizar os seres vivos.
científicas ou com dados obtidos
em experimentos.
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
• Reconhecer a importância do • Reconhecer benefícios, limitações Bases da biologia molecular • Comparando diferentes posicionamentos
fator econômico na manipulação e aspectos éticos da biotecnologia, de cientistas, ambientalistas, jornalistas
genética: o problema das considerando estruturas e processos • Estrutura do DNA e RNA sobre assuntos ligados à biotecnologia
patentes biológicas e a exploração biológicos envolvidos em produtos • O código universal (produção de alimento transgênico, terapia
comercial das descobertas das biotecnológicos; gênica, clonagem), avaliando a consistência
tecnologias de DNA; • Bases teóricas da biotecnologia dos argumentos e a fundamentação teórica;
• Reconhecer mecanismos de e suas aplicações
• Compreender interações entre transmissão da vida, prevendo • Localizando o material hereditário em
organismos e ambiente, em ou explicando a manifestação de • Glicídios e lipídios células de diferentes tipos de organismo
particular aquelas relacionadas características dos seres vivos; • Proteínas observadas ao microscópio, em fotos e em
à saúde humana, relacionando representações esquemáticas;
conhecimentos científicos, • Identificar os componentes químicos • Vitaminas
aspectos culturais e características (orgânicos e inorgânicos) da célula; • Identificando a natureza do material
individuais. hereditário em todos os seres vivos,
• Analisar e classificar os componentes analisando sua estrutura química para
químicos da célula; avaliar a universalidade dessa molécula no
• Diferenciar DNA e RNA. mundo vivo;
• Construindo um modelo para representar o
2º BIMESTRE
processo de duplicação do DNA;
• Estabelecendo relação entre DNA,
código genético, fabricação de proteínas
e determinação das características dos
organismos;
• Analisando esquemas que relacionam
os diferentes tipos de ácidos nucleicos,
as organelas celulares e o mecanismo de
síntese de proteínas específicas;
• Relatando, a partir de uma leitura de
referência, a história da descoberta do
modelo da dupla-hélice do DNA, descrita
nos anos 1950, pelo biólogo J. Watson e
pelo físico F. Crick.
BIOLO GIA
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
37
38
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Desenvolver modelos explicativos • Reconhecer o grau de individualidade Citologia • Registrando o caminho das substâncias do
sobre o funcionamento dos e de diferenciação celular; meio externo para o interior das células e vice-
sistemas vivos, como as trocas • A célula versa, por meio da observação ao microscópio
realizadas pelas células e pelos • Compreender a teoria celular; ou por meio da realização de experimentos,
• Invenção do microscópio
organismos, a obtenção e a • Identificar os componentes da célula; e a descoberta da célula para perceber que a constante interação
circulação de nutrientes nos entre ambiente e célula é controlada pelas
animais e nos vegetais; • Diferenciar célula animal e célula • Relação entre forma e membranas e envoltórios celulares;
vegetal; função da célula
• Comparar a organização e o • Analisando imagens e representações
funcionamento de diferentes • Diferenciar as células eucarióticas e as • Tipos de célula relacionadas aos diferentes tipos de transporte
tipos de células, estabelecendo a células procarióticas; através da membrana celular;
• Membrana plasmática
identidade entre elas. • Compreender os processos de divisão
• Estrutura da membrana • Analisando os processos de obtenção de
celular: mitose e meiose. energia pelos sistemas vivos, fotossíntese,
• Diferentes tipos de respiração celular, identificando que toda
3º BIMESTRE
transporte de substâncias a energia dos sistemas vivos resulta da
transformação da energia solar;
• Envoltórios e
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
• Comparar a estrutura • Identificar os tipos de tecidos e Histologia • Observando e representando diferentes tipos
e o funcionamento dos compreender a sua organização; de tecidos;
diferentes tipos de tecidos, • Os tecidos e sua organização
relacionando-os com a saúde. • Diferenciar os tipos de tecidos e sua • Reconhecendo os diferentes tipos de tecidos,
localização. correlacionando-os com a funcionalidade dos
sistemas;
4º BIMESTRE
• Pesquisando em jornais, revistas, livros
e internet sobre transfusão de sangue,
enxertos, transplantes, a fim de produzir
textos escritos ou orais.
BIOLO GIA
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
39
40 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
2ª Série
Objetivos específicos:
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
Eixo Temático: Mecanismos biológicos e Interação dos seres vivos
1 º BIMESTRE
saúde; • Excretor as especificidades das funções vitais dos
diversos grupos de seres vivos.
• Reconhecer mecanismos de • Osmorregulação
transmissão da vida, prevendo
ou explicando a manifestação
de características dos seres
vivos.
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COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
• Compreender a integração • Identificar o funcionamento e a Sistema • Caracterizando os ciclos de vida dos animais,
sistemática e a importância constituição sistemática (locomotor, relacionando-os com a adaptação desses
do conhecimento dos seres endócrino, nervoso/sensorial) de • Locomotor organismos aos diferentes ambientes;
vivos: o funcionamento e a todos os seres vivos; • Nervoso
constituição sistemática para a • Estabelecendo as relações teórico-práticas
manutenção da vida; • Construir uma conexão entre o • Endócrino entre as várias funções vitais do organismo
funcionamento desses sistemas e as humano e dos demais seres vivos;
• Analisar a relevância do atividades desenvolvidas na prática; • Órgãos dos Sentidos
desenvolvimento tecnológico • Localizando os principais órgãos e
• Reconhecer e identificar as relações os sistemas por meio de esquema,
2 º BIMESTRE
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
contemporâneo para as
ciências e o seu impacto na do desenvolvimento tecnológico representando o contorno do corpo humano
vida individual e social. contemporâneo, com as ciências, seu e dos demais animais.
papel na vida humana, sua presença
no mundo cotidiano e seus impactos
na vida social.
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
• Identificar a presença e aplicar as • Reconhecer a importância dos Embriologia animal • Interpretando indicadores de saúde pública e
tecnologias associadas às ciências folhetos embrionários, os tecidos e de desenvolvimento humano;
naturais em diferentes contextos. os órgãos originados de cada folheto; • Reprodução dos seres vivos
• Descrevendo as fases de desenvolvimento
• Identificar as fases embrionárias e • Fases e anexos embrionários embrionário humano, correlacionando a
seus anexos, bem como o processo • Grametogênese temas polêmicos, como o uso de células-
evolutivo do ser humano; tronco embrionárias;
• Compreender o processo da • Analisando a maneira como os textos
Gametogênese; didáticos, revistas, jornais, programas de TV e
3º BIMESTRE
rádio tratam questões relativas à sexualidade,
• Diferenciar os processos distinguindo um posicionamento isento, bem-
reprodutivos entre os seres vivos; fundamentado do ponto de vista científico;
• Identificar padrões em fenômenos • Descrevendo o mecanismo básico de
e processos vitais dos organismos, reprodução dos seres vivos;
como manutenção do equilíbrio
interno, defesa, relações com o • Analisando, por meio de esquemas e do
ambiente, sexualidade, entre outros. microscópio óptico, as diferentes fases do
crescimento de um organismo.
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• Entender métodos e • Entender as leis mendelianas e seus Genética • Aplicando conhecimentos estatísticos e de
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procedimentos próprios princípios; a a
probabilidade para prever a transmissão de
das ciências naturais e 1 e 2 Lei de Mendel certas características hereditárias, estabelecendo
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aplicá-los em diferentes • Identificar características dos seres relações entre hábitos pessoais e culturais no
vivos, distinguindo hereditariedade • Lei da segregação genética
contextos. desenvolvimento de doenças;
congênita e adquirida; • Relação entre genótipo e
fenótipo • Discutindo as concepções de saúde, levando-se
• Utilizar noções básicas de em conta os condicionantes biológicos, sociais,
probabilidades para prever produtos • Lei da segregação econômicos, ambientais e culturais;
de cruzamentos gênicos; independente dos genes
• Listando várias características hereditárias,
• Interpretar modelos e experimentos • O mapeamento dos genes nos distinguindo as congênitas das adquiridas;
para explicar fenômenos ou cromossomos
processos biológicos em qualquer • Identificando, a partir de resultados de
nível de organização dos sistemas • Herança e sexo cruzamentos, os princípios básicos que regem a
biológicos; transmissão de características hereditárias;
• Aplicação do conhecimento
• Relacionar informações genético • Analisando textos históricos para identificar
4º BIMESTRE
apresentadas em diferentes formas concepções pré-mendelianas sobre a
de linguagem e representação hereditariedade;
usadas nas ciências físicas,
químicas ou biológicas, como • Identificando os códigos usados para representar
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
3ª série
Objetivos específicos:
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DO ENSINO MÉDIO
• Reconhecer a importância • Reconhecer as regras da nomenclatura Classificação dos seres vivos: • Realizando um levantamento de
dos procedimentos éticos científica; informações sobre os reinos em que estão
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na aplicação das novas • Taxonomia divididos os seres vivos e as suas principais
tecnologias. • Classificar os seres vivos; características para elaborar um quadro
• Sistemática
• Identificar as principais características resumo;
morfológicas dos vírus, diferenciando-os • Vírus
• Reconhecendo, em textos, a importância
das células; • Reino monera da classificação biológica para a
• Compreender o papel da evolução • Reino protista organização e para a compreensão da
na produção de padrões, processos diversidade dos seres vivos;
biológicos ou na organização taxonômica • Reino fungi
• Conhecendo, por meio de leituras, os
dos seres vivos; critérios de classificação, as regras de
• Entender os principais ciclos reprodutivos nomenclatura e as categorias taxonômicas;
dos vírus (lítico e lisogênico); • Realizando experimentos a fim de observar
• Caracterizar os seres vivos de determinado a decomposição da matéria orgânica,
ambiente, relacionando-os às condições compreendendo o reaproveitamento nos
de vida; ecossistemas;
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
• Representando graficamente as
1 º BIMESTRE
• Relacionar os avanços científicos e
tecnológicos com a melhoria das transferências de matéria e de energia ao
condições de vida das populações; longo de um sistema vivo;
2 º BIMESTRE
destes com o meio ambiente; relacionando-os com a classificação
• Caracterizar os grupos de acordo com taxonômica;
seus filos e seus habitats; • Pesquisando os principais animais que
• Reconhecer as principais características viveram no Continente Sul-Americano;
evolutivas, de acordo com a morfologia e • Pesquisando sobre os animais que estão
a fisiologia de cada classe; em risco de extinção e propondo ações
• Reconhecer que os Cordados são os mais necessárias para a preservação dessas
numerosos e estão divididos em cinco espécies.
classes: peixes, anfíbios, répteis, aves e
mamíferos;
• Identificar as principais características de
cada classe dos Cordados;
• Comparar a anatomia e a fisiologia de
cada classe.
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• Associar conceitos biológicos • Compreender o papel da evolução Evolução • Redigindo relatórios, utilizando linguagem
com os de outras ciências, na produção de padrões, processos científica adequada para apresentar as
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referentes à origem e à biológicos ou na organização • O pensamento evolucionista; principais teorias evolucionistas;
evolução do universo e da taxonômica dos seres vivos;
vida. • Evidências da evolução biológica • Construindo a árvore filogenética dos
• Identificar diferentes teorias sobre hominídeos, baseando-se em dados recentes
a origem do universo, da Terra • Teoria moderna da evolução sobre os ancestrais do ser humano;
e dos seres vivos, confrontando
concepções religiosas, mitológicas e • Trabalhando leitura de textos que abordem o
• Origem das espécies e dos
científicas; papel desempenhado pelo desenvolvimento
grandes grupos de seres vivos
da inteligência, da linguagem e da
• Analisar experiências e argumentos aprendizagem na evolução do ser humano;
• Evolução humana
utilizados por cientistas como Redi
(1626 – 1697) e L. Pasteur (1822 • Distinguindo, por meio de leitura, a
– 1895), para derrubar a Teoria da evolução cultural, fundada no aprendizado
3º BIMESTRE
geração espontânea. e na transmissão de comportamentos
apreendidos, da evolução biológica,
decorrente de alterações nas frequências
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
gênicas;
• Compreender as ciências • Comparar a biogeografia com a • Ecologia • Produzindo roteiros para entrevistar especialistas
naturais e as tecnologias a formação dos biomas; ou membros da comunidade sobre um tema
elas associadas, percebendo • Fundamentos da específico, como os problemas de saúde
seus papéis no processo de • Entender e distinguir a diferença Ecologia decorrentes do lixo, das enchentes, de hábitos
produção e no desenvolvimento entre preservação e conservação da de vida;
Natureza; • Energia e matéria nos
econômico-social da ecosistemas • Elaborando comunicações orais ou escritas
humanidade; • Entender e reconhecer a importância para relatar, analisar e sistematizar eventos e
dos ecossistemas no equilíbrio da • Dinâmica das
• Apropriar-se de conhecimentos fenômenos da natureza;
Natureza; populações biológicas
da Biologia para, em situações- • Produzindo reportagens, enfocando as questões
-problema, interpretar, avaliar • Avaliar propostas de intervenção no • Relação ecológica entre ambientais;
ou planejar intervenções ambiente, considerando a qualidade seres vivos
• Observando in loco dados relacionados a
científico-tecnológicas. da vida humana ou medidas de • Sucessão ecológica e problemas ambientais como: lixo, esgoto,
conservação, recuperação ou utilização biomas tratamento de água, ocupação dos mananciais,
sustentável da biodiversidade; poluição dos rios urbanos brasileiros das cidades
• Humanidade e brasileiras;
• Associar características adaptativas ambiente
dos organismos com seu modo de vida • Escrevendo textos argumentativos sobre as
ou com seus limites de distribuição em condições de vida da população, posicionando-se
diferentes ambientes, em especial em criticamente sobre a observação realizada;
ambientes brasileiros; • Organizando levantamento de dados relativos
4º BIMESTRE
às condições do solo, da água e do ar, onde
• Compreender que a origem da
vivem, a fim de compará-los com outras regiões
diversidade e a continuação das
brasileiras;
espécies dependem da interação de
mecanismos bióticos e abióticos; • Identificando, em mapas, as regiões onde se
encontra a maior diversidade de espécies do
• Identificar as relações alimentares planeta, caracterizando suas condições climáticas;
estabelecidas entre os seres vivos,
• Pesquisando as principais características da
interpretando as relações por meio de
fauna e da flora dos grandes biomas terrestres,
esquemas apropriados;
preferencialmente, os brasileiros;
• Descrever as características de regiões • Identificando, em mapas, a situação atual dos
poluídas, identificando as principais principais ecossistemas brasileiros para compará-
fontes poluidoras da água, do ar e do -los com a situação destes há alguns anos;
solo.
• Realizando levantamento das espécies animais
e vegetais dos ecossistemas brasileiros que se
encontram ameaçados;
• Discutindo, em grupos, as principais medidas
propostas por cientistas, ambientalistas e
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54 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Os criminalistas tomam amostras das im- 3. Coloque a cebola picada no copo com a
pressões na cena do crime e as comparam solução de detergente e sal, e leve ao
com outras tiradas do suspeito. Apesar desse banho-maria por aproximadamente 15
sistema de classificação ter sido desenvolvido minutos;
em 1899, ele ainda é muito usado hoje em 4. Retire a mistura do banho-maria e res-
dia. No entanto, as impressões digitais são frie-a, rapidamente, colocando o copo
agora reproduzidas e, digitalmente, registra- no gelo durante cerca de 5 minutos;
das em uma enorme base de dados, usada 5. Coe a mistura no coador de café, reco-
para encontrar, com rapidez, uma identifica- lhendo o filtrado em um copo limpo;
ção que antigamente podia demandar um pe- 6. Adicione ao filtrado cerca de meio copo
queno exército de investigadores. de álcool gelado, deixando-o escorrer,
vagarosamente, pela borda. Formam-se
Atividade 2 duas fases, a superior, alcoólica, e a in-
ferior, aquosa;
EXTRAINDO EM SALA DE AULA 7. Mergulhe o bastão no copo e, com mo-
vimentos circulares, misture as fases.
Objetivo: Compreender o processo de ex- Formam-se fios esbranquiçados, que
tração de DNA. são aglomerados de moléculas de DNA.
Competência: Compreender interações
entre organismos e ambiente, em particular Informações técnicas
aquelas relacionadas à saúde humana, rela- A extração de DNA de células eucariontes
cionando conhecimentos científicos, aspectos consta fundamentalmente de três etapas:
culturais e características individuais. a) ruptura das células para liberação dos
Habilidade: Reconhecer mecanismos de núcleos; b) desmembramento dos cromos-
transmissão da vida, prevendo ou explicando somos em seus componentes básicos, DNA
a manifestação de características dos seres e proteínas; c) separação do DNA dos demais
vivos. componentes celulares.
Material necessário: uma cebola grande (± O bulbo de cebola foi usado por apresen-
200 g); faca de cozinha; dois copos tipo ame- tar células grandes, que se rompem facilmen-
ricano; banho-maria (± 600C); água filtrada; te quando a cebola é picada.
sal de cozinha; detergente para louças; álcool O detergente desintegra os núcleos e os
etílico 95% gelado (a cerca de –10oC); bastão cromossomos das células da cebola, liberan-
fino de vidro ou madeira; coador de café, de do o DNA. Um dos componentes do deter-
papel; gelo moído. gente, o dodecil (ou lauril) sulfato de sódio,
desnatura as proteínas, separando-as do DNA
Passo a Passo cromossômico.
1. Pique a cebola em pedaços de 0,5 cm; O álcool gelado, em ambiente salino, faz
2. Coloque quatro colheres de sopa de de- com que as moléculas de DNA se aglutinem,
tergente e uma colher das de chá de sal formando uma massa filamentosa e esbran-
em meio copo d’água, mexendo bem, quiçada.
até dissolver completamente;
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56 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
vetores (moscas, mosquitos, carrapatos etc.) dos, são imediatamente colocados den-
que se contaminam com esses protozoários tro do tubo sem mergulhá-los na água.
patogênicos, ficam doentes e transmitem es- Espere até que a chama se apague;
sas doenças para outros animais. 3. Use a rolha ou o pedaço de papel para
Fonte: http://pt.wikipedia.org tampar o tubo de ensaio e evitar, assim,
Atividade 2 que a fumaça formada saia;
4. Espere, por algum tempo, agitando o
Objetivo: Comparar eventos simulados tubo de modo que a fumaça provenien-
com aqueles que ocorrem na natureza. te da queima do fósforo se misture com
Competência: Apropriar-se de conheci- a água do tubo;
mentos da Biologia para, em situações-pro- 5. Introduza outro papel indicador univer-
blema, interpretar, avaliar ou planejar inter- sal na água do tubo;
venções científico-tecnológicas. 6. Anote o valor correspondente à cor indi-
Habilidade: Avaliar propostas de interven- cada na embalagem;
ção no meio ambiente, aplicando conhecimen- 7. Adicione pó de giz à solução contida no
tos químicos, observando riscos ou benefícios. tubo e agite. Qual é o PH dessa nova so-
lução?
SIMULAÇÃO DE CHUVA ÁCIDA
Você pode questionar os educandos a res-
Material necessário: 1 tubo de ensaio ou peito da degradação do solo e de rochas, já
um copo transparente; 1 espátula; enxofre que temos a presença de calcário, igualmente
(pode ser usado palitos de fósforo, já que a ao do giz.
pólvora do palito é rica em enxofre); 1 rolha
ou um pedaço de papel; pó de giz; papel indi- Informação técnica
cador universal de pH. A degradação pode contribuir para a de-
terioração desse solo, sendo ela por interfe-
Passo a passo rência humana ou por fatores naturais. Esse
1. Coloque água no tubo de ensaio sem que processo diminui a capacidade de suportar e
ele fique totalmente cheio e introduza manter a vida. Com a degradação, são altera-
uma tira de papel indicador universal na das negativamente as propriedades e o equilí-
água. Compare a cor do papel com as brio biológico do solo, retirando a capacidade
cores mostradas na embalagem e anote de produção do mesmo. As formas para se
o valor; degradar o solo são diversas, as mais comuns
2. Coloque uma ponta da espátula de en- são desmatamento, expansão desordenada
xofre dentro do tubo e agite, vagarosa- de cidades, poluição, uso de substâncias tóxi-
mente, até dissolver. Se forem usados cas e o intemperismo.
palitos de fósforo no lugar do enxofre,
serão necessários, aproximadamente, 6 Acesso em 7 junho de 2011. http://
www.cenedcursos.com.br/degradacao-
palitos de fósforo que, depois de risca-
-do-solo.html
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60 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
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BIOLO GIA 61
A avaliação, dessa forma, assume impor- quais teorias nos embasamos para chegar a
tância fundamental, a partir dos seus instru- uma avaliação mais próxima da realidade.
mentos e o professor, por sua vez, precisa estar Além do postulado pedagógico referido,
atento aos objetivos propostos para que a ava- é necessário debruçarmo-nos sobre as novas
liação não destoe daquilo que ele pretende. avaliações que se apresentam, quais os seus
Assim sendo, a avaliação não é neutra no fundamentos, qual a sua forma e quais as
contexto educacional, pois está centrada em suas exigências. É nesse contexto que o Enem
um alicerce político educacional que envol- (Exame Nacional do Ensino Médio), criado em
ve a escola. Assim, para Caldeira (2000 apud 1988, e que tem por objetivo avaliar o desem-
Chueiri, 2008): penho do educando ao término da escolarida-
de básica, apresenta-se como uma proposta
A avaliação escolar é um meio e não um de avaliação digna de ser analisada e assimila-
fim em si mesmo; está delimitada por uma da em seus fundamentos.
determinada teoria e por uma determina- O Enem tomou um formato de “avaliação
da prática pedagógica. Ela não ocorre num nacional”. Isso significa dizer que ele tornou-
vazio conceitual, mas está dimensionada -se o modelo que vem sendo adotado no
por um modelo teórico de sociedade, de país, de norte a sul. Nesse sentido, a ques-
homem, de educação e, consequentemen- tão é saber o motivo pelo qual ele assumiu
te, de ensino e de aprendizagem, expresso o lugar que ocupa. Para compreendê-lo, um
na teoria e na prática pedagógica (p. 122). meio interessante é conhecer a sua “engre-
nagem” e pressupostos. Assim, é necessário
Para contemplar a visão de Caldeira, o pro- decompô-lo nas suas partes, saber o que cada
fessor necessita estar atento aos processos de uma significa, qual a sua relevância e em que
transformação da sociedade, pois estes aca- o todo muda a realidade avaliativa nacional,
bam por influenciar também o espaço da esco- pois ele apresenta-se como algo para além de
la como um todo. Essa constatação é evidente, um mero aferidor de aprendizagens.
quando percebemos o total descompasso da Esse exame constitui-se em quatro pro-
escola com as atuais tecnologias e que, ao que vas objetivas, contendo cada uma quarenta
tudo indica, não estão sendo usadas na sua de- e cinco questões de múltipla escolha e uma
vida dimensão. Por outro lado, quando o pro- proposta para a redação. As quatro provas
fessor não acompanha as transformações re- objetivas avaliam as seguintes áreas de co-
feridas, a avaliação corre o risco, muitas vezes, nhecimento do Ensino Médio e respectivos
de cair em um vazio conceitual. Infelizmente, Componentes Curriculares: Prova I – lingua-
é o que vem ocorrendo em grande parte das gens, Códigos e suas Tecnologias e Redação:
escolas brasileiras. É nesse sentido que cabe a Língua Portuguesa, Língua Estrangeira (Inglês
todos nós repensarmos nossa prática, apren- ou Espanhol), Arte e Educação Física; Prova
dizado e aspirações em termos pedagógicos e, II – Matemática e suas Tecnologias: Mate-
sobretudo, como sujeitos em construção. mática; Prova III – Ciências Humanas e suas
Diante disso, precisamos ter claro o que Tecnologias: História, Geografia, Filosofia e
significa avaliar no atual contexto, que edu- Sociologia; Prova IV – Ciências da Natureza e
candos queremos, baseados em qual ou em suas Tecnologias: Química, Física e Biologia.
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62 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
É por meio da avaliação das Áreas de Co- mos, a sua formulação e o modo como um
nhecimento que se tem o nível dos educan- item é transformado em um aval para o pros-
dos brasileiros e que lhes é permitido ingres- seguimento dos estudos. E não só isso deve
sar no ensino de Nível Superior. Nesse sen- ser levado em consideração, pois alcançar
tido, o Enem não deve ser desprezado; ao um nível de aprovação exige uma formação
contrário, é obrigatório que os professores que inicia desde que uma criança ingressa na
do Ensino Médio conheçam os seus mecanis- Educação Infantil.
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BIOLO GIA 63
Considerações Finais
Após um trabalho intenso, que mobilizou a nossa ação pedagógica. Por isso, os seus
especialistas na área, professores e técnicos, elaboradores foram preparados, por meio de
vê-se concluída a Proposta Curricular para seminários, oficinas e de discussões nos gru-
o Ensino Médio. Esta Proposta justifica um pos que se organizaram, para concretizar os
anseio da comunidade educacional, da qual objetivos definidos.
se espera uma boa receptividade. Inclusive, A Proposta consta de treze Componentes
espera-se que ela exponha com clareza as Curriculares. Todos eles são vistos de forma
ideias, a filosofia que moveu os seus autores. que os professores tenham em suas mãos os
Ela propõe-se a seguir as novas orienta- objetos de conhecimento, assim como uma
ções, a nova filosofia, pedagogia, psicologia forma de trabalhá-los em sala de aula, reali-
da Educação brasileira, daí que ela tem no seu zando a interdisciplinaridade, a transversalida-
cerne o educando, ao mesmo tempo em que de, contextualizando os conhecimentos e os
visa envolver a comunidade, dotando de sig- referenciais sociais e culturais.
nificado tudo o que a envolve. Essa nova pers- E, ainda, ela pretendeu dar respostas às
pectiva da Educação brasileira, que evidencia determinações da LDB que requer um ho-
a quebra ou a mudança de paradigmas, exigiu mem-cidadão, capaz de uma vida plena em
que as leis, as propostas em curso para a Edu- sociedade. Ao se discutir sobre essa Lei e a
cação brasileira fossem reconsideradas. tentativa, via Proposta Curricular do Ensino
Durante o período da sua elaboração, mui- Médio, de concretizá-la, a Proposta sustenta-
tas coisas se modificaram, muitos congressos -se na aquisição e no desenvolvimento de
e debates foram realizados e todos mostra- Competências e Habilidades.
ram que, nesse momento, nada é seguro, É assim que esta Proposta chega ao Ensino
que, quando se trata de Educação, o campo Médio, como resultado de um grande esforço,
é sempre complexo, inconstante, o que nos da atenção e do respeito ao país, aos profes-
estimula a procurar um caminho que nos per- sores do Ensino Médio, aos pais dos educan-
mita realizar de forma consequente e segura dos e à comunidade em geral.
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BIOLO GIA 65
REFERÊNCIAS
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66 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
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BIOLO GIA 67
MIRAS, M.; SOLÉ, I. "A Evolução da Aprendi- RAMOS, P. Os pilares para educação e avalia-
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PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO PARA A REDE
PÚBLICA DO ESTADO DO AMAZONAS
Coordenação Pedagógica
Lafranckia Saraiva Paz
Neiza Teixeira
Consultoria Pedagógica
Evandro Ghedin
HELOISA DA SILVA BORGES
Assessoria Pedagógica
Maria Goreth Gadelha de Aragão
PROFESSORES COLABORADORES