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NBR 12237 - Projetos e Inst. - Salas de Proj. Cinematográfica
NBR 12237 - Projetos e Inst. - Salas de Proj. Cinematográfica
NOV./1988 NB-1186
Projetos e instalações de salas de
projeção cinematográfica
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR Procedimento
EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA
Esta Norma fixa padrões técnicos para a execução de cál- Parte do sistema de reprodução do som que vai da leitura
culos, projetos e instalações para o funcionamento de sala ótica ou magnética até a entrada do potenciômetro princi-
de projeção cinematográfica e seus equipamentos, visando pal (ver Figura 1).
atingir um nível de qualidade de projeção de imagem, re-
3.2 Cadeia B
produção de som e conforto para o espectador.
Parte do sistema de reprodução do som que vai da entrada
2 Documentos complementares do potenciômetro principal até a área de avaliação da sala
ou auditório.
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
3.3 Distorção trapezoidal
MB-2958 - Reverberação - Análise do tempo de rever-
beração em auditório - Método de ensaio Deformação em forma de trapézio da imagem projetada,
resultante da inclinação do eixo ótico do projetor em rela-
NB-10 - Instalações centrais de ar condicionado para ção à normal da tela.
conforto - Parâmetros básicos de projeto - Procedi-
mentos 3.4 Escalonamento visual
NB-95 - Níveis de ruídos aceitáveis - Procedimento Colocação das poltronas de maneira que a linha de visão
que vai do espectador à borda inferior da tela não seja
NB-101 - Tratamento acústico em recintos fecha- obstruída pelos espectadores situados nas poltronas à
dos - Procedimento sua frente.
Cópia não autorizada
2 NB-1186/1988
Figura 1
Fluxo luminoso que vai do projetor à tela, delimitado pelas 4.1 Dimensões da tela
bordas desta (ver Figura 3).
4.1.1 A relação entre a distância (D) da tela com a face do
3.6 Formato de projeção encosto da poltrona mais afastada e a largura (L) da tela
deve ser menor ou igual a 2,9 (ver Figura 2).
Proporção entre a altura e a largura da imagem formada no
plano da tela. 4.1.2 A tela pode ser plana ou curva. Sendo curva, o seu
raio de curvatura (R) deve ser superior a duas vezes a dis-
3.7 Pista sonora tipo 1 tância (D) entre a tela e a face anterior do encosto da pol-
trona mais afastado da tela, ou seja:
Pista sonora ótica monofônica pré-enfatizada convencio-
nal, conhecida como pista sonora “Academia”. R>2D
Pista sonora ótica estereofônica pré-enfatizada, com sis- 4.2.1 A face anterior do encosto da poltrona mais próxima
tema eletrônico de redução de ruídos. à tela (ver Figura 2) deve se situar a uma distância mínima
(D mín) igual a 60% da largura (L) da tela (D mín = 0,6 x L),
Nota: A “pista sonora tipo 2” não é mencionada por não se aplicar sendo que o ângulo de visão do espectador mais próximo
aos própositos desta Norma. à tela (ver Figura 3) não deve ser superior a:
Figura 2
Figura 3
4.2.4 Todas as linhas de visão devem estar compreendidas, rantir um escalonamento visual vertical de 0,125 m (corres-
em corte longitudinal, abaixo de um plano que passe pela pondente ao comprimento entre o topo da cabeça e o nível
borda superior do plano da tela, inclinado 110° em relação dos olhos), considerando-se uma altura de 1,20 m do nível
a este plano (ver Figura 4). dos olhos ao solo (ver Figura 3). Deve-se ainda, de forma
a garantir uma boa visibilidade da tela, dispor as poltronas
4.2.5 Posicionamento das poltronas em quincunce, ou seja, quando num grupo de cinco pol-
tronas quatro formam um retângulo ficando uma no centro
4.2.5.1 As poltronas devem ser dispostas de forma a se ga- (ver Figura 5).
Cópia não autorizada
4 NB-1186/1988
Figura 4
Figura 5
Cópia não autorizada
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4.2.5.2 O ângulo θ formado pelo eixo perpendicular ao pla- do encosto imediatamente à frente (ou atrás), não deve ser
no do encosto e o eixo da visão ao centro da tela, para ca- inferior a 1,00 m (ver Figura 7).
da poltrona, deve ser menor ou igual a 15° (ver Figura 6),
ou seja: 4.3 Implantação da cabine de projeção
Figura 6
Figura 7
Cópia não autorizada
6 NB-1186/1988
H = altura da imagem
h = altura da janela de projeção
L = largura da imagem
l = largura da janela de projeção
α = ângulo de projeção, vertical ou horizontal
α = arc tang PO/PA
2β = ângulo do feixe de projeção
β = arc tang 0,5h/df ou arc tang 0,51/df
df = distância focal da lente
D’ = PA = distância projetor/tela
D = PC = distância de projeção
H ou L = CB = CD
CE = CF = ÐT
Figura 8
Figura 9
Garantir ausência de “fantasma” na imagem. 6.7.1 Projeção em 16 mm, dimensões da janela do projetor
(altura x largura):
6.4 Luminosidade na tela
6.5 Estabilidade horizontal e vertical de imagem Níveis de ruídos ambientais abaixo de 40 dB (A), NC 30.
b) para bitola 35 mm: máximo de 0,25% das dimen- 7.3 Tempo de reverberação da sala
sões da imagem projetada.
Os parâmetros obedecem às NB-101 e MB-2958.
6.6 Qualidade de cor da luz de projeção
7.4 Volume sonoro
Temperatura de cor igual a 5400 K com tolerância de mais
ou menos 400 K. Garantir nível sonoro entre 80 dB e 85 dB SPL (C).
38 dB 48 dB 52 dB 66 dB 66 dB 66 dB 66 dB 66 dB
Cópia não autorizada
8 NB-1186/1988
Figura 10
40 - 7,0 5 8
63 - 3,0 5 7
125 0 4 4
250 0 4 4
500 0 4 4
1000 0 4 4
2000 - 1,0 4 4
2500 - 3,0 4 4
3150 - 5,0 4 4
4000 - 7,5 4 4
5000 - 10,5 4 4
6300 - 14,0 4 4
7100 - 16,0 4 4
8000 - 18,0 4 4
9000 - 20,5 4 4
10000 - 23,0 4 4