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SEFAZ - AM

Banco de Dados e Gestão


da Informação

Livro Eletrônico
AULA ESSENCIAL 80/20
Banco de Dados e Gestão da Informação
Patrícia Quintão

Sumário
Banco de Dados e Gestão da Informação. ...........................................................................................................3
Introdução.............................................................................................................................................................................3
Análise Realizada.............................................................................................................................................................3
Conteúdos Mais Avaliados.. ........................................................................................................................................4
Teoria da Informação.. .....................................................................................................................................................4
Banco de Dados.. ..............................................................................................................................................................13
Álgebra Relacional, Normalização, SQL. ..........................................................................................................29
Exercícios............................................................................................................................................................................47
Gabarito...............................................................................................................................................................................57
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................58
Referências........................................................................................................................................................................86

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Banco de Dados e Gestão da Informação
Patrícia Quintão

BANCO DE DADOS E GESTÃO DA INFORMAÇÃO


Introdução
Olá, querido(a) amigo(a), tudo bem?
Nesta Aula 80/20, meu objetivo é tornar a sua preparação mais eficiente, direcionando
as suas forças para os conteúdos mais cobradas pela banca FGV, organizadora do concurso
da SEFAZ-AM.
Primeiramente, analiso o edital que normatiza o processo seletivo. Em seguida, tomando-
-se como base o estilo de cobrança da banca, são feitas diversas observações relacionadas
aos pontos mais recorrentes, direcionando a sua preparação para o que é mais importante,
indo direto ao ponto.
Lembre-se de que esta aula se baseia nos conteúdos ministrados nos PDFs de minha au-
toria para o certame da SEFAZ-AM, no Gran Cursos Online.

Análise Realizada
Para facilitar a visualização, ordenei os assuntos abordados nas aulas de minha autoria da
disciplina do maior para o menor percentual de cobrança.
Como sabemos, o conteúdo da nossa matéria é muito extenso (envolvendo nesse contexto
diversas matérias da parte específica de TI), e o objetivo aqui é mapear os pontos de maior
prioridade que podem vir na prova.

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Tenho certeza de que com estudo continuado, bem como a resolução dos inúmeros exer-
cícios, terá muito sucesso na prova. Mas é preciso também manter a persistência, o foco no
objetivo desejado, a garra e a vontade de realizar o seu tão almejado sonho.
Por fim, desejo-lhe muito sucesso nos estudos! Tenha a certeza e a convicção de que qual-
quer esforço feito nessa fase será devidamente compensado. Em outras palavras, esforce-se,
mantenha-se focado e determinado, pois, certamente, valerá à pena!
Vamos começar então? Força, garra e determinação, e fique com Deus sempre! O que pre-
cisar estou à disposição.
Um forte abraço,
Profa Patrícia Quintão
Instagram: @coachpatriciaquintao
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC-3-wE0RVk_F3ejyYhTSQfw

Conteúdos Mais Avaliados


Teoria da Informação
1. Dado -> Informação -> Conhecimento -> Inteligência

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Figura. Teoria da Informação. Fonte: QUINTÃO (2021)

1.1. Dado

Um dado é um registro de alguma entidade.


Trata-se de uma sequência de símbolos, também conhecidos como signos, que podem ser
representados com sons, imagens, textos, números e estruturas. Não há semântica envolvida
no dado. Não há uma interpretação sobre esta sequência de símbolos. É algo “bruto”, como o

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número 10 ou a letra F. Eles, por si só, não fazem sentido nenhum, ficando impossibilitados de
se tirar alguma conclusão do que são, quais os seus propósitos ou a que pertencem.

 Obs.: Moresi (2001) destaca que dados são fatos ou observações “crus”. Mais especifica-
mente, os dados são medidas objetivas e quantitativas dos atributos (características)
de entidades como pessoas, lugares, coisas e eventos (conjunto de fatos).

1.2. Informação

A informação é um dado depois de processado, ou uma contextualização de um dado...


Como assim? “10” é um dado, mas e se eu disser o seguinte: “No dia 10 não haverá aula!”.
Nesse caso, o 10 passou a ter sentido (ou passou a ter “contexto”) e agora é uma informação!
Informações são dados que foram organizados e ordenados de forma coerente e signifi-
cativa para fins de compreensão e análise (sendo a base para ações coordenadas).
Informações são conjuntos de dados significativos e úteis a seres humanos em processos
como o de tomada de decisões. “São dados interpretados, dotados de relevância e propósito”
(DRUCKER, 1999).

 Obs.: Conforme destacado por Moresi (2001), informações, são dados que foram organiza-
dos e ordenados de forma coerente e significativa para fins de compreensão e análise
(sendo a base para ações coordenadas).

1.3. Conhecimento

Conhecimento (ou Capital Intelectual) é a habilidade de transformar a informação em


ações reais. O conhecimento é uma mistura de elementos estruturados de forma intuitiva
e, portanto, é difícil de ser colocado em palavras ou de ser plenamente entendido em ter-
mos lógicos.
Conhecimento demanda análise e avaliação sobre a confiabilidade, relevância e importân-
cia de dados e informações para a construção de um quadro de situação (FCC/2015).

 Obs.: Conhecimento, de acordo com Moresi (2001), é uma mistura fluída de experiências,
informação contextual, valores e intuição, formando um painel na mente de uma
pessoa que a habilita a avaliar e obter novas experiências e informações. O conheci-
mento é a consequência mental de angariar informações e, em sua forma mais desen-
volvida, apresenta‑se como a capacidade de chegar a novas descobertas com base
no aprendizado e na experiência. São informações que foram analisadas e avaliadas
sobre a sua confiabilidade, sua relevância e sua importância.

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Para guardar uma informação, precisamos retê-la em nossa memória; para guardar um
conhecimento, devemos incorporá-lo em nossa mente e, consequentemente, em nossa ma-
neira de pensar.
Veja a seguir um quadro destacando a comparação entre dados, informação e conheci-
mento, de grande importância para a prova!

Conhecimento
Dados Informação
(Capital Intelectual)

Informação contextual,
Simples observações relevante e acionável
sobre o estado do (informação em ação).
mundo. Dados dotados de Inclui reflexão, síntese
Facilmente relevância e propósito. e contexto (informação
estruturado. Requer unidade de análise. valiosa da mente humana).
Facilmente obtido Exige consenso em relação É de:
por máquinas. ao significado. •difícil estruturação;
Frequentemente Exige necessariamente a •difícil captura em
quantificado. mediação humana. máquinas;
Facilmente •difícil transferência.
transferível. Frequentemente tácito (não
explícito).
Figura. Dados x Informação x Conhecimento. Fonte: Davenport (1998), adaptada pela autora.

1.4. Inteligência

A inteligência é o dom humano capaz de “digerir” as informações, por meio da análise e


transformá-la em conhecimento útil. Pode ser vista como o conhecimento que foi sintetizado
e aplicado a determinada situação para ganhar maior profundidade e consciência.
Baseia-se na experiência e intuição e, portanto, é habilidade puramente humana. É a fa-
culdade humana de conhecer, compreender, raciocinar, pensar e interpretar. Envolve exercício
de ponderação para a tomada da melhor decisão, bem como noções de ética, bom e ruim,
certo e errado.
2. A pirâmide informacional (ou pirâmide do conhecimento) relaciona a evolução dos da-
dos até o conceito de inteligência.

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Figura. Pirâmide Informacional.

Algumas observações importantes:


• o trajeto de subida da pirâmide inicia-se com os dados;
• Paez (1992), Jéquier e Dedijer (1987) destacam que a base da pirâmide informacional
é composta por dados qualitativos ou quantitativos em fontes reais ou virtuais, com-
preendendo arquivos textuais, numéricos e gráficos. Nesta base encontram-se vastos
conteúdos e mídias incluindo sons e vídeos;
• os dados só passam a ser informações quando os indivíduos atribuem um valor, um
interesse, uma finalidade. E assim, passam a existir para eles, a ter um significado, uma
utilidade, uma representação mental;
• informações seriam dados que foram selecionados, analisados e processados por al-
guém; e tornam-se conhecimentos quando são articuladas com outros elementos, orga-
nizadas segundo critérios e utilizadas, experimentadas, vivenciadas por alguém;
• inteligência é a informação devidamente filtrada, destilada e analisada que pode apoiar
os processos de tomada de decisões. A transformação de conhecimento em inteligên-
cia ocorre por meio de síntese da experiência e, muito além do que qualquer sistema de
análise de informação, necessita de habilidades humanas (MORESI, 2001);
• o atributo de inteligência depende mais da qualidade da informação disponível do que
da sua quantidade, tendo, portanto, natureza qualitativa;
• a hierarquia de transformação aumenta com a qualidade.

3. É possível distinguir dois tipos de conhecimento no ambiente organizacional: o explícito


(ou codificado) e o tácito.

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Conhecimento Conhecimento EXPLÍCITO


x
TÁCITO (ou CODIFICADO)

Explícito (do latim explicitus)


Tácito (do latim tacitus), “não
significa “formal, explicado,
expresso por palavras”.
declarado”.
É o conhecimento que existe na
Encontrado na forma de
cabeça das pessoas, formulado
texto, formalizado e pode ser
a partir de experiências que
facilmente transmitido por
cada um adquiriu ao longo de
meio de um meio físico.
sua vida.
É um conhecimento
É um conhecimento empírico.
proveniente da racionalidade.
Pode ser transmitido de uma
É transmitido de uma forma
forma não estruturada.
estruturada.
É um conhecimento com base na
É um conhecimento com base
prática.
na teoria.
Altamente pessoal e difícil
É o conhecimento formal,
de formalizar, tornando-
claro, regrado, sistemático,
se de comunicação e
fácil de ser descrito e
compartilhamento dificultoso.
comunicado a outras pessoas.

Está profundamente enraizado


nas ações e na experiência
corporal do indivíduo.
É o conhecimento que está
Geralmente é difícil de ser
registrado em livros, revistas,
formalizado ou explicado a
artigos, diagramas, desenhos,
outra pessoa, pois é subjetivo
figuras e documentos, dentre
e inerente às habilidades de
outros.
um indivíduo, como “know-
how”. Não é facilmente visível e
explicável.
4. Uma organização cria e utiliza conhecimento convertendo o conhecimento tácito em
conhecimento explícito e vice-versa.
5. Nonaka e Takeuchi (1997) definiram as formas de conversão do conhecimento por meio
de uma espiral. Segundo os autores, existem quatro modos de conversão do conhecimento.
São eles: Socialização, internalização, externalização e combinação.

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Figura. Elaboração Própria (QUINTÃO, 2021)

Podemos, então, realizar a seguinte correlação de conceitos:

6. Dados Não Estruturados, Semiestruturados e Estruturados

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 Obs.: As corporações não se limitam ao uso de dados estruturados, também utilizam dados
semiestruturados e não estruturados.

7. Fases do Ciclo de Vida dos Dados

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Figura. Fases do Ciclo de Vida dos Dados. Fonte: Elaboração Própria (2021)

Banco de Dados

Figura. Visão Geral sobre Banco de Dados. Fonte: Quintão (2021)

1. As transações em um BD devem possuir quatro propriedades ou princípios básicos:


ACID (Atomicidade, Consistência, Isolamento e Durabilidade), que devem ser impostas pelos
métodos de controle de concorrência e recuperação do SGBD.

Uma transação é uma unidade atômica de


processamento que deve ser executada integralmente
Atomicidade ou totalmente desfeita.
A responsabilidade por essa propriedade é do
subsistema de recuperação de transação.

A execução de uma transação deve levar o banco de dados


de um estado consistente a outro. Isto significa respeitar
todas as restrições de integridade como unicidade de chaves
Consistência e integridade referencial.
Esta propriedade é de responsabilidade dos programadores
que escrevem os programas de bancos de dados ou ao
módulo do SGBD que impõe restrições de integridade.

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A execução de uma transação não pode ser afetada


por outras sendo executadas concorrentemente,
para isso suas atualizações não devem ser
Isolamento efetivadas até que se tenha uma confirmação
(COMMIT).
A responsabilidade por garantir essa propriedade é
do subsistema de controle de concorrência do SGBD.

Os efeitos de uma transação confirmada não podem


ser desfeitos, a menos que outra transação modifique
tais dados, sendo que se deve prevenir falhas durante a
Durabilidade
efetivação da transação.
O responsável pela preservação da durabilidade é o
subsistema de recuperação do SGBD.
2. SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) é um conjunto de programas neces-
sários para se manusear as informações de um banco de dados. Exemplos de SGBDs: MySql,
Oracle, PostgreSql, Sql Server e DB2.
a) O SGBD lida com dados e com metadados, ou dados sobre dados (indicando, por exem-
plo que o campo “idade” é um número inteiro, não negativo, que representa a idade de uma
pessoa), por meio dos quais os dados do usuário final são integrados e gerenciados.
b) Deve permitir uma série de operações básicas em um BD, como a inserção, modificação,
exclusão, pesquisa e ordenação de registros. Gerencia ainda a interação entre o usuário e o
BD, servindo como interface para que se possa acessar e manipular as informações.

c) SGBD: conjunto de software para gerenciar um Banco de Dados (BD), que provê arma-
zenamento e acesso multiusuário eficiente a uma grande quantidade de dados armazenados.
d) Um SGBD é um sistema complexo, formado por um conjunto muito grande de módulos.
A figura seguinte mostra um esquema da estrutura de funcionamento de um SGBD.

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Figura. Estrutura de um SGBD. Fonte: https://chasqueweb.ufrgs.br/~paul.fisher/apostilas/basdad/un-


imar/index.htm

3. Consulta ad hoc: é criada no momento em que surge a necessidade. Não é salva no SGBD.
4. Metadados (informações do descritor): são “dados estruturados que descrevem e per-
mitem encontrar, gerenciar, compreender e/ou preservar documentos arquivísticos ao longo do
tempo” (CONARQ, 2006, p.26).
5. Catálogo ou Dicionário de Dados: é uma coleção de metadados que contêm definições
e representações de elementos de dados.
a) Pode ser referenciado como o local do SGBD em que ficam os metadados. Possui infor-
mações sobre a estrutura de cada arquivo, o tipo e o formato de armazenamento de cada item
de dados e diversas restrições sobre os dados.
b) Armazena informações sobre todos os esquemas e todos os mapeamentos correspon-
dentes entre esses esquemas.
c) Utilizado pelo SGBD e também pelos usuários do banco de dados que precisam de infor-
mações sobre a estrutura do BD.

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6. Para completar a nossa definição inicial, chamaremos o banco de dados e o software


SGBD, juntos, de Sistema de Banco de Dados.
7. Abstração: capacidade de esconder os detalhes de implementação.
8. O grande objetivo de um sistema de banco de dados é prover aos usuários uma visão
abstrata dos dados, dessa forma o sistema omite certos detalhes de como os dados são ar-
mazenados e mantidos. No entanto, para que o sistema possa ser utilizado, os dados devem
ser buscados de forma eficiente.
9. A arquitetura ANSI/SPARC pode ser dividida em 03 (três) níveis, conhecidos como nível
externo, nível conceitual e nível interno, embora também sejam utilizados outros nomes. De
modo geral:

É o nível mais alto de abstração, que descreve


partes do banco de dados, de acordo
com as necessidades de cada usuário,
individualmente.
Descreve o modo pelo qual os dados são vistos
Nível de Visões pelos usuários do sistema gerenciador de
do Usuário banco de dados.
(Externo) • É o nível mais próximo dos usuários – ou seja,
é aquele que se ocupa do modo COMO os dados
são vistos por usuários individuais.
• Na arquitetura de 3 níveis, o esquema externo
não tem ligação direta com os modelos de
dados.

É um nível “indireto” entre os outros dois. Descreve


QUAIS dados estão armazenados e seus
Nível Lógico relacionamentos.
(Conceitual) Neste nível, o banco de dados é descrito através
de estruturas relativamente simples, que podem
envolver estruturas complexas no nível físico.

Nível mais baixo de abstração.


Descreve COMO os dados estão realmente
armazenados, englobando estruturas complexas
Nível Físico de baixo nível que são descritas em detalhe.
(Interno) É o nível mais próximo do meio de
armazenamento físico – ou seja, é aquele que se
ocupa do modo como os dados são fisicamente
armazenados dentro do sistema.

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Figura. Níveis de ABSTRAÇÃO de dados. Fonte: Silberschatz, Korth e Sudarshan, 2006. Adaptação

Na arquitetura ANSI/SPARC de um SGBD, o nível externo trata do modo como os dados


são visualizados por usuários individuais, o nível conceitual oferece uma visão comunitária
dos dados (há a representação do banco de dados inteiro, sendo, portanto, visível a toda a co-
munidade de usuários) e o nível interno trata do armazenamento físico dos dados.

Figura. Níveis de Abstração de Dados. Fonte: http://franklinxdb.blogspot.com/2013/03/niveis-de-abstracao-


de-dados.html

10. A arquitetura de três esquemas (ou arquitetura ANSI/SPARC) é usada para explicar
melhor o conceito de independência de dados, que pode ser definida como a capacidade de
modificar a definição dos esquemas em determinado nível, sem afetar o esquema do nível

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superior. Em outras palavras, é a capacidade de alterar o esquema em um nível do sistema de


banco de dados sem ter de alterar o esquema no nível mais alto.
11. A independência de dados pode ser definida como a imunidade das aplicações às alte-
rações feitas, seja no nível físico seja no nível lógico de um BD. O objetivo é alcançar o máximo
de independência possível.
12. Segundo Navathe é possível definir dois tipos de independência de dados:

• Independência lógica: a capacidade de alterar o esquema conceitual sem ter de alterar


os esquemas externos ou de programas de aplicação.
• Independência física: a capacidade de alterar o esquema interno sem ter de alterar o
esquema conceitual e, por consequência, sem ter que alterar os esquemas externos.

a) Normalmente, modificações no nível físico visam à melhoria de desempenho, como a


criação de índices.
b) A independência lógica dos dados é mais difícil de ser alcançada do que a independên-
cia física, porém os programas são bastante dependentes da estrutura lógica dos dados que
eles acessam.

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Figura. Independência de Dados. Fonte: Barcelar (2011)

13. Esquema x Instância


• Um esquema de banco de dados: é um esboço de um banco de dados planejado, isto é,
representa a estrutura do banco, mas sem os dados.
− Os esquemas são alterados com pouca frequência.
− Um esquema de banco de dados é um conjunto de regras que governa um banco de
dados ou todo o conjunto de objetos pertencentes a determinado usuário.
• Instância de um Banco de Dados: representa os dados que estão armazenados em um
dado instante.
− É uma “fotografia” do seu esquema em um dado momento no tempo!
− A instância muda toda vez que uma alteração no banco de dados é feita.

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14. A modelagem de dados é um processo realizado na etapa de projeto de um banco de


dados, durante a qual vai se estabelecer um modelo segundo o qual o BD irá ser estruturado.

Figura. Modelos de Dados. Fonte: Quintão (2021)

15. A modelagem será feita em três fases (Modelos Conceitual, Lógico e Físico):

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Figura. Modelagem de Dados. Fonte: Quintão (2021)

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Figura. Diagrama Entidade Relacionamento. Fonte: Quintão (2021)

16. IDEF1X é uma linguagem e método para modelagem da informação baseada no mo-
delo Entidade-Relacionamento e publicada como padrão norte-americano pelo NIST (1993).
As construções sintáticas básicas da linguagem IDEF1X são: entidade, relacionamento
e atributo.
• Entidades: representadas graficamente como retângulos com uma linha divisória hori-
zontal, são conjuntos de objetos de mesma natureza. Como exemplo, na figura seguinte,
a entidade Produto representa um conjunto de instâncias ou ocorrências de produtos.
• Relacionamentos: associações significativas entre duas ocorrências de entidades. Re-
presentados por linhas rotuladas com um verbo ou frase verbal, como em Nota Fiscal
tem Item.
• Atributos: características das entidades, como ilustra a figura, em que endereço é um
atributo de Cliente.

Figura. Modelo IDEF1X ilustrando as construções básicas da linguagem. Fonte: KERN (1999)

As entidades IDEF1X podem ser (KERN,1999):


• dependentes: representadas por retângulos com os cantos arredondados; ou
• independentes: representadas por retângulos com os cantos vivos.

Uma entidade é dependente sempre que sua chave (também conhecida como chave pri-
mária) contém a chave completa de pelo menos uma outra entidade.
A cardinalidade de relacionamentos de conexão é a seguinte:

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Figura. Modelo Relacional. Fonte: Quintão (2021)

17. As tabelas relacionam-se umas às outras por meio de chaves. Uma chave pode ser defi-
nida como um conjunto de um ou mais atributos que determinam a unicidade de cada registro.
18. Vamos aos tipos principais de chaves:
• Superchave: é um conjunto de um ou mais atributos que, tomados coletivamente, nos
permitem identificar de forma exclusiva uma tupla na relação. A superchave especifica

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uma restrição de exclusividade de que duas tuplas não podem ter os mesmos valores
para todos os seus atributos. Em outras palavras, não podem existir duas ou mais linhas
da tabela com o(s) mesmo(s) valor(es) de uma superchave.
− Aí surge a pergunta, mas esse não é conceito de chave? Sim, o conceito é o mes-
mo, mas veremos que a superchave (espécie) tem uma característica que nem toda
chave (gênero) tem. Ou seja, toda superchave é uma chave, mas o contrário não é
verdade.
− Cada relação tem pelo menos uma superchave padrão: o conjunto de todos os seus
atributos.
− Uma superchave pode ter atributos redundantes ou desnecessários para a identifica-
ção única de uma tupla.
• Chave Primária (PK – Primary Key): é UM ATRIBUTO (COLUNA) OU UMA COMBINAÇÃO
DE ATRIBUTOS (COLUNAS) cujos valores distinguem uma linha das demais, dentro de
uma relação (tabela).
− É um identificador exclusivo de todas as informações de cada registro dando‑lhe uni-
cidade. A chave primária nunca se repetirá.
− Uma ou mais colunas com valores que são únicos dentro da tabela e por isso podem
ser usados para identificar as linhas dessa tabela.
− Em chaves primárias, não pode haver valores nulos nem repetição de tuplas.

Figura. Exemplo de Chave Primária e Chave Estrangeira

DIAGRAMAÇÃO, RETIRAR SUBLINHADO VERMELHO DA PALAVRA.


• Chave Alternativa (ou Chave Candidata): em certas situações mais de uma coluna ou
combinação de colunas servem para distinguir uma linha das demais dentro de uma
tabela. Se uma destas for escolhida como chave primária, as demais serão chamadas
de chaves alternativas (ou candidatas).

Observe que, no exemplo seguinte, não há qualquer diferença entre usar CodigoEmp ou
CIC como chave primária da tabela Emp, que identifica os empregados de um departamento.

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Em uma tabela na qual existem os campos CPF, Titulo_Eleitor e NumeroIdentidade têm-se


que todos esses atributos são únicos, e eles são chamados de chaves candidatas (ou chaves
alternativas). Uma dessas chaves convenientemente será escolhida como chave primária e as
demais permanecerão como chaves candidatas.
• Chave Estrangeira (FK – Foreign Key): é UM ATRIBUTO (COLUNA) OU COMBINAÇÃO DE
ATRIBUTOS (COLUNAS), cujos valores aparecem na chave primária (ou candidata) de
uma tabela do banco.
− A chave estrangeira é o mecanismo que permite a implementação de relacionamen-
tos (navegabilidade) em um banco de dados relacional.
− Uma tabela pode ter várias chaves estrangeiras, e cada chave estrangeira pode re-
ferenciar uma tabela diferente. Cada chave estrangeira é aplicada de forma indepen-
dente pelo sistema de banco de dados.
− É um conjunto de um ou mais atributos de uma relação que fazem referência à chave
primária de outra relação ou até mesmo à própria (nos autorrelacionamentos).
− Conexões entre tabelas somente serão expressas através de valores das colunas
(Chave Estrangeira).
− Geralmente é uma chave primária que vai “morar” em outra tabela, por isso ela é
estrangeira.
− Caso a chave primária seja composta na origem, a chave estrangeira também o será.
− Uma chave estrangeira é aquela que permite uma ligação lógica entre duas tabelas. É
um atributo ou conjunto de atributos que se ligam logicamente à chave primária (ou
candidata) de outra tabela.
− Atributo (s) que são chave primária ou candidata de outra relação.
− As chaves estrangeiras podem ser nulas. Caso isso ocorra, significa apenas que
aquele registro da tabela não está relacionado com nenhum registro da tabela relacio-
nada. Como exemplo, em uma tabela VEÍCULO que se relaciona com a tabela PESSOA

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através do relacionamento POSSUI, supondo que VEÍCULO possua como chave es-
trangeira o CPF do proprietário, podem existir veículos que ainda não foram vendidos
e, portanto, terão esse campo nulo.

Figura. Chave Estrangeira. Fonte: Quintão (2022)

19. O modelo relacional tem por finalidade representar os dados como uma coleção de
relações, em que cada relação é representada por uma tabela, composta por linhas, colunas e
chaves primárias, relacionadas por meio de chaves estrangeiras.
20. O modelo relacional traz consigo uma série de restrições, que são características im-
portantes do modelo. Entre elas, as mais populares são as restrições de integridade, que são
regras aplicadas pelo BD para garantir que o banco permaneça íntegro, exato e consistente.
Em outras palavras, que o BD reflita a realidade modelada.

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Figura. Restrições de Integridade. Fonte: Quintão (2022)

Figura. Regras de Codd. Fonte: Quintão (2022)

Álgebra Relacional, Normalização, SQL


21. Dependência funcional: é o relacionamento entre dois ou mais atributos de forma que
o valor de um atributo identifique o valor para cada um dos outros atributos.
a) O conceito de dependência funcional ocorre quando o VALOR assumido por um atributo
DETERMINA o valor de outros atributos.
b) O CPF, por exemplo, determina o nome de uma pessoa. Já o nome não determina o CPF.
c) A chave primária determina TODOS os demais atributos de uma tupla.
Dependência funcional nada mais é do que um relacionamento que existe entre atributos
de uma relação.
22. Álgebra relacional: é um conjunto básico de operações que fundamenta as linguagens
de consulta dos bancos relacionais, como a linguagem SQL. Ela contém uma série de opera-
dores que são aplicados a uma ou mais relações e geram como resultado uma nova relação.
a) É o conjunto de operações que podem ser realizadas nas relações (tabelas), tomando
uma ou duas relações como entrada e retornando uma relação como saída.
b) É uma forma de cálculo sobre conjuntos ou relações.
c) Existem diversas operações em álgebra relacional, como:

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I – Seleção (σ): utilizada para selecionar um conjunto de tuplas (linhas) que satisfaçam
uma determinada condição. Por selecionar linhas em uma relação, essa operação é também
denominada particionamento horizontal, uma vez que dá um corte horizontal na relação, retor-
nando algumas tuplas e deixando as demais.

II – Projeção (П) (particionamento vertical): seleciona certas colunas da tabela (relação) e


descarta outras. Retorna uma relação apenas com os atributos selecionados. Duplicatas são
eliminadas.

III – Produto cartesiano (x): é uma operação binária (atua em duas relações) que une cada
elemento de uma relação a um elemento da outra relação. O número de tuplas resultante será
o produto entre o número de tuplas de cada relação.
IV – União ( ): une dois conjuntos de relações.
V – Interseção ( ): encontra as tuplas que estão tanto em uma relação quanto em outra.
VI – Diferença (-): encontra as tuplas que estão em uma relação, mas não em outra.
VII – Junção ( ): esta operação fundamental une duas relações por meio de uma coluna
em comum entre elas, efetivando os relacionamentos entre as entidades de um BD.
d) As cinco operações primitivas da álgebra relacional são: diferença (-), produto cartesia-
no (X), projeção (П), seleção (σ) e união (Ս).

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Figura. Álgebra Relacional (Quintão, 2022)


23. Normalização de dados é uma série de passos que se segue no projeto de um BD,
permitindo um armazenamento consistente e um eficiente acesso aos dados em um BD rela-
cional. Esses passos reduzem a redundância de dados e as chances dos dados se tornarem
inconsistentes.
a) Pode ser entendida como conjunto de regras que visa, principalmente, a organização de
um projeto de BD para reduzir a redundância de dados, aumentar a integridade de dados e o
desempenho.
b) Trata-se de uma sequência de etapas sucessivas que, ao final, apresentará um modelo
de dados estável com um mínimo de redundância.

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c) A normalização é um processo no qual são analisados esquemas de relações, com base


em dependências funcionais e chaves primárias, visando minimizar redundâncias e anoma-
lias de inserção, exclusão e atualização.
d) Na normalização, se ocorrer a decomposição de uma relação, cada dependência funcio-
nal existente antes da decomposição terá de ser representada em alguma relação existente
depois da decomposição.
e) As primeiras formas normais foram criadas na década de 1970 por Codd, e persistem
até hoje. Elas são importantes para verificar se o BD está bem projetado.
f) As formas normais são cumulativas, ou seja, para estar na 2ª Forma Normal (2FN) um
atributo deve estar também na 1FN e assim sucessivamente.

Figura. Normalização

24. Principais características das formas normais (FN):


• Uma relação estará na 1FN se não houver atributo representando agrupamento (não
atômico) e nem atributo repetitivo (multivalorado).
• Uma relação estará na 2FN, se e somente se, estiver na 1FN e os seus atributos não
chaves forem dependentes funcionais completos da chave primária.
• Uma relação estará na 3FN, se e somente se, estiver na 2FN e todos os seus atributos
não chaves forem dependentes não transitivos da chave primária. Assim, a 3FN prega
o conceito de dependência transitiva. Uma tabela está na 3FN se estiver na 2FN e não
houver dependência transitiva entre atributos não chave.

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• Forma Normal de Boyce-Codd (BCNF) ou 3.5FN: além da 3FN, todo atributo não chave
deve depender funcionalmente diretamente da chave primária, ou seja, não pode haver
dependências entre atributos não chave. É uma afirmação um pouco mais forte do que
a 3FN.
• Uma relação estará na 4FN, se e somente se, estiver na 3FN e não possuir dependências
multivaloradas. Conforme destaca Oliveira (2002), “pode ocorrer de estarmos com um
modelo na 3FN e mesmo assim haver alguma redundância. Isso ocorrerá quando um
atributo não chave contiver valores múltiplos para uma mesma chave, o que indica uma
dependência multivalorada (a repetição de dois ou mais atributos não chave, gerando
uma redundância desnecessária no modelo)”.
• Utiliza-se a 5FN quando uma tabela na 4FN pode ser subdividida em duas ou mais tabe-
las, para evitar eventuais redundâncias ainda existentes. A verificação da 5FN somente
precisa ser empreendida em relações que tenham 3 ou mais atributos como parte da
chave. A 5FN serve para eliminar dependência de junção.

• Todos os valores das colunas (todos os atributos) são atômicos


(indivisíveis).
1FN • Não pode possuir atributos multivalorados nem compostos.

• Está na 1FN e os seus atributos não chaves são dependentes


funcionais completos da chave primária.
• Cada atributo não chave não poderá ser dependente de apenas
2FN parte da chave.

• Está na 2FN e todos os seus atributos não chaves são


dependentes não transitivos da chave primária.
3FN • Prega o conceito de dependência transitiva.

• Está na 3FN e todo atributo não chave depende funcionalmente


diretamente da chave primária.
• Não há dependências entre atributos não chave.
FNBC ou
• É considerada uma variação forte da 3FN.
BCNF

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• Está na 3FN e não possui dependências multivaloradas.


Dependência multivalorada: dependência entre conjuntos de
4FN atributos.

• Está na 4FN e não possui dependência de junção.


Dependência de junção: dependência entre conjuntos de atributos,
com mais de dois atributos.

5FN • Utiliza-se a 5FN quando uma tabela na 4FN pode ser subdividida
em duas ou mais tabelas, para evitar eventuais redundâncias ainda
existentes .

Figura. Formas Normais (QUINTÃO, 2022)


Quadro-Resumo

1FN: atributos devem ser atômicos (indivisíveis). Não possui atributos multivalorados nem
compostos.
2FN: estar na 1FN; eliminação de dependências parciais.
3FN: estar na 2FN; eliminação de dependências transitivas.
3.5FN (BCNF): estar na 3FN; atributos não chave não podem depender uns dos outros.
Considerada uma 3FN mais forte.
4FN: estar na 3FN; eliminação das dependências multivaloradas.
5FN: estar na 4FN; uma tabela está na 5FN se não pode ser decomposta sem perda de
dados. Não possuir dependência de junção.
25. Os índices são utilizados, principalmente, para melhorar o desempenho do ban-
co de dados (embora a utilização não apropriada possa resultar em uma degradação desse
desempenho).
a) Pode-se criar tantos índices quantos desejar em qualquer tabela (É possível ter um
índice para cada coluna da tabela, assim como um índice para uma combinação de colunas).
b) A eliminação de um índice não elimina as tabelas ou visões relacionadas com o índice.
c) Os índices são muito bons no sentido de performance do BD, otimizam as buscas de da-
dos, mas, por outro lado, consomem muito espaço em disco, o que pode se tornar concorrente
do próprio banco se você o detém em um espaço generoso ou pode se tornar caro quando está
armazenado em um equipamento storage.
d) Excesso de índices pode ser tão prejudicial quanto sua falta!
e) A manutenção de índices requer tempo e recursos, portanto, não crie índices que não
serão usados efetivamente.
26. SQL (Structured Query Language ou Linguagem de Consulta Estruturada)

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a) Linguagem-padrão para os SGBDs relacionais comerciais.


b) É uma linguagem de pesquisa declarativa para Bancos de Dados Relacionais em oposi-
ção a outras linguagens procedurais.
c) É composta por um conjunto de instruções específicas para o gerenciamento de BD.
A responsabilidade pelo armazenamento, gerenciamento físico e recuperação dos dados no
disco é do SGBD.
d) É uma “linguagem padrão” que interage entre o SGBD e os seus componentes ou outros
gerenciadores.
e) A SQL usa os termos tabela, linha e coluna, em vez dos termos relação, tupla e atributo,
respectivamente, para o modelo relacional formal. Um valor individual existente na interseção
de qualquer linha com coluna será chamado de dado.
f) O resultado de uma consulta SQL é SEMPRE uma tabela.
27. A estrutura básica de uma consulta em SQL consiste em TRÊS cláusulas: SELECT,
FROM e WHERE. Assim, uma consulta típica em SQL tem a forma:
SELECT coluna1, coluna2,..., colunaN
FROM nome_da_tabela
WHERE condição;
• A cláusula SELECT relaciona as colunas que se quer presentes no resultado da consulta.
Essa cláusula corresponde à operação de projeção da álgebra relacional.
• A cláusula FROM corresponde à operação de produto cartesiano da álgebra relacional.
Ela associa a tabela ou tabelas que serão pesquisadas durante a avaliação de uma ex-
pressão. Em outras palavras, é uma lista de relações a serem varridas na execução da
expressão.
• A cláusula WHERE corresponde à seleção do predicado da álgebra relacional. Consiste
em um predicado envolvendo atributos da relação que aparece na cláusula FROM.

28. SELECT e a cláusula FROM são necessárias em todas as consultas SQL. Devem apa-
recer antes de qualquer outra cláusula na consulta; as cláusulas WHERE, GROUP BY, HAVING
e ORDER BY são opcionais.
29. A sintaxe mais simples do comando SELECT é:
SELECT [DISTINCT | ALL] {* | coluna [, coluna,...]}
FROM tabela
em que:

Cláusula Descrição

DISTINCT Não mostra eventuais valores repetidos de colunas.

Mostra todos os valores, mesmo que repetidos. Esse é o


ALL
padrão se DISTINCT não for definido.

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Cláusula Descrição

Indica que devem ser mostradas todas as colunas da


*
tabela.

Coluna Lista de colunas que devem ser mostradas.

Tabela Nome da tabela em que será realizada a busca.


a) Seleção de colunas específicas

Exemplo: para retornar todos os nomes e códigos dos clientes da tabela cliente:

SELECT cod_cliente, nome_cliente


FROM cliente
b) Seleção de todas as colunas

Exemplo:

SELECT * FROM Empregado


Esse exemplo utiliza o coringa “*” para selecionar as colunas na ordem em que foram
criadas. A instrução select seleciona um grupo de registros de uma (ou mais) tabela(s). No
caso, a instrução from indica a necessidade de pesquisarmos tais dados apenas na tabela
Empregado.
c) Eliminação de duplicações
A cláusula DISTINCT não mostra eventuais valores repetidos de colunas.
SELECT DISTINCT Nome
FROM Empregado
d) Utilização de pseudônimos
A SQL oferece um modo de renomear os atributos de uma relação resultante. Para isso,
usa a cláusula as, tomando a forma:
nome-antigo as nome-novo

Exemplo:

SELECT Matricula AS Matricula_Empregado


FROM Empregado
A cláusula as pode aparecer nas cláusulas select e from. Considere a consulta seguinte
como exemplo:
SELECT nome AS nome_instrutor, id_curso
FROM instrutor, ministra

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WHERE instrutor.ID = ministra.ID;


Nesse exemplo, o nome do atributo nome foi substituído pelo nome nome_instrutor.
A cláusula as é particularmente útil na renomeação de relações. Um motivo para renomear
uma relação é substituir um nome de relação longo por uma versão abreviada, mais conve-
niente para usar em outro ponto da consulta. Veja o exemplo: “Para todos os instrutores na
universidade que ministraram algum curso, ache seus nomes e a ID do curso para todos os
cursos que eles ministraram”.
SELECT T.nome, S.id_curso
FROM instrutor as T, ministra as S
WHERE T.ID = S.ID;
30. A cláusula where corresponde ao operador restrição da álgebra relacional. Contém a
condição que as tuplas devem obedecer a fim de serem listadas. Ela pode comparar valores
em colunas, literais, expressões aritméticas ou funções.
• Objetivo: filtrar um conjunto de linhas de uma tabela

SELECT colunas
FROM tabela
[WHERE condição]
• Operadores:

=, <>, >, <, IS NULL, IN, BETWEEN, NOT, LIKE


31. Estrutura de uma consulta simples:
SELECT coluna1, coluna2,..., colunaN
FROM nome_da_tabela
[WHERE (expressão lógica)]
[GROUP BY (atributos de agrupamento)]
[HAVING (condição de agrupamento)]
[ORDER BY (lista de atributos)]

32. Expressões tabulares: cláusulas usadas para produzir tabelas. As expressões tabula-
res suportadas pela SQL e seus propósitos são:

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Especifica o(s) nome(s) da(s) tabela(s) de onde


FROM
deve(m) ser selecionada(s) as linhas.

Especifica a condição ou condições que as linhas selecionadas


WHERE
devem satisfazer.

GROUP BY Separa as linhas selecionadas nos grupos especificados.

Estabelece as condições que cada grupo exibido deve


HAVING
satisfazer.

Especifica a ordem em que as linhas selecionadas serão


ORDER BY
exibidas (individualmente ou em grupo).
33. O comando DELETE é usado para remover linhas de uma tabela. Sua forma geral:
DELETE
FROM nome_da_tabela
WHERE condição;
• Você não pode excluir parcialmente uma linha, portanto não precisa especificar os no-
mes das colunas no comando DELETE.
• A cláusula WHERE determina que linhas serão eliminadas. Ela pode ser complexa e in-
cluir várias condições, conectores e/ou subconsultas.
• Se você deseja excluir todas as linhas de uma tabela, omita a cláusula WHERE, como
listado a seguir:

DELETE
FROM nome_da_tabela;
O comando anterior eliminará todas as linhas, deixando apenas as especificações das co-
lunas e o nome da tabela.
34. LIKE determina se uma cadeia de caracteres corresponde a um padrão especificado.
Um padrão pode incluir caracteres normais e coringas.
• Durante a correspondência de padrões, os caracteres normais devem corresponder exa-
tamente aos caracteres especificados na cadeia de caracteres. No entanto, os caracte-
res coringas podem ser correspondidos a fragmentos arbitrários da cadeia de caracte-
res.

Ex.: o caractere % (combina qualquer substring, independentemente do tamanho) e _ (combina


caractere a caractere).
• Os operadores NOT LIKE são usados de forma oposta ao operador LIKE.

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Expressão Explicação

LIKE ‘A%’ Todas as palavras que iniciem com a letra A.

LIKE ‘%A’ Todas as palavras que terminem com a letra A.

LIKE ‘%A%’ Todas que tenham a letra A em qualquer posição.

String de dois caracteres que tenham a primeira


LIKE ‘A_’ letra A e o segundo caractere seja qualquer
outro.

String de dois caracteres cujo primeiro caractere


LIKE ‘_A’
seja qualquer um e a última letra seja A.

String de três caracteres cuja segunda letra seja


LIKE ‘_A_’ A, independentemente do primeiro ou do último
caractere.

Todos que tenham a letra A na penúltima posição


LIKE ‘%A_’
e a última seja qualquer outro caractere.

Todos que tenham a letra A na segunda posição e


LIKE ‘_A%’
o primeiro caracter seja qualquer um.
35. Visão (ou view): pode ser considerada como uma maneira alternativa de observação de
dados de uma ou mais entidades (tabelas). Pode ser considerada também como uma tabela
virtual ou uma consulta predefinida ou armazenada, executada sempre que referenciada.
a) Uma vez que a view é gerada, o seu conjunto de dados é armazenado em uma tabela
temporária (virtual), tornando o acesso às informações mais rápido.
b) Deve-se ressaltar que uma view não existe fisicamente, é uma tabela virtual deriva-
da de outras tabelas. No entanto, os dados contidos em uma view podem ser modificados
normalmente.
c) A view é uma tabela única derivada de outras tabelas. Por não existir fisicamente, pode
ser considerada uma tabela virtual. A visão, diferentemente das tabelas básicas, não contém
suas tuplas armazenadas no banco de dados.
d) Visão materalizada ou materialized view: visão armazenada.
36. Joins são instruções em SQL usadas para obter informações de duas ou mais tabelas,
baseado no relacionamento entre certas colunas dessas tabelas, em outras palavras, baseado
em chaves primárias e estrangeiras.
• Essa é a primeira grande diferença entre os joins e o produto cartesiano. Neste eu posso
relacionar tabelas que não têm nenhum campo em comum (apesar de isso não fazer
muito sentido). Já nos joins, eu preciso ter um relacionamento entre as tabelas, senão
não tem join.

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• A junção de tabelas tem como objetivo combinar linhas de tabelas diferentes, por meio
de valores comuns em colunas correspondentes.
• Temos os seguintes tipos de joins:

Inner Retorna linhas quando existe pelo menos uma combinação


Join em ambas as tabelas.

Left Retorna todas as linhas da tabela da esquerda, mesmo que as


Join linhas não combinem com a tabela da direita.

Right Retorna todas as linhas da tabela da direita, mesmo que as


Join linhas não combinem com a tabela da esquerda.

Full Retorna linhas quando têm uma combinação em uma das


Join tabelas.
• Para entender melhor a funcionalidade do JOIN na linguagem SQL, podemos visualizar
os diagramas abaixo que representam a teoria dos conjuntos.

INNER JOIN: é usado para juntar dados de mais de uma tabela em que haja correspondên-
cia entre as linhas das tabelas. Retorna somente a intersecção entre as duas tabelas, confor-
me mostra a área em vermelho na figura.

Figura. Inner Join


LEFT JOIN: é usado para juntar dados de duas ou mais tabelas retornando todas as linhas
da tabela à esquerda (A) MESMO QUE NÃO HAJA correspondência na tabela da direita (B).

Figura. Left Join


Podemos ainda excluir os registros exibindo os itens da tabela à esquerda (A) que NÃO tem
correspondências na tabela à direita (B).

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Figura. Left Join


RIGTH JOIN: é usado para juntar dados de duas ou mais tabelas retornando todas as linhas
da tabela a direita MESMO QUE NÃO HAJA correspondência na tabela da esquerda.

Figura. Right Join


37. Funções de Grupo têm como objetivo retornar um valor para um grupo de linhas.
SELECT função_grupo (coluna)
FROM tabela
[WHERE condição]
[ORDER BY coluna]

Como exemplos de funções de grupo tem-se:

Retorna a quantidade de linhas do grupo


COUNT (*)
(aqui inclui todas as linhas).

Retorna o número de linhas com valores


COUNT(coluna)
não nulos da coluna especificada.

COUNT (DISTINCT Retorna o número de linhas com valores


coluna) distintos.

Retorna o valor máximo da coluna dentro do


MAX (coluna)
grupo.

Retorna o valor mínimo da coluna dentro do


MIN (coluna)
grupo.

SUM ([DISTINCT] Retorna o somatório da coluna dentro do


coluna) grupo.

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Retorna a quantidade de linhas do grupo


COUNT (*)
(aqui inclui todas as linhas).

AVG ([DISTINCT] Retorna a média aritmética da coluna dentro


coluna) do grupo. Valores NULL são ignorados.
38. A cláusula Group By tem como objetivo dividir as linhas de uma consulta em gru-
pos menores.
SELECT colunas, função_grupo (coluna)
FROM tabela
[WHERE condição]
[GROUP BY coluna]
39. A cláusula Having tem como objetivo restringir funções de grupo! Esta opção só é
utilizada combinada com a opção GROUP BY.
SELECT colunas, função_grupo (coluna)
FROM tabela
[WHERE condição]
[GROUP BY coluna]
[HAVING função_grupo (coluna)]
[ORDER BY coluna]
40. A cláusula GROUP BY deve ser colocada ANTES da HAVING, pois os grupos são forma-
dos e as funções de grupos são calculadas antes de se resolver a cláusula HAVING.
41. Subqueries (Subconsultas)
• No processamento deste comando SQL composto, a subconsulta é efetuada primeiro, e
então o resultado é aplicado à consulta principal.
• São comandos SQL utilizados em condições de cláusulas WHERE ou HAVING para pro-
ver resultados que são utilizados para completar a consulta principal.
• Operadores:

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42. Domínio: conjunto de valores válidos para uma determinada coluna.


Alguns exemplos:

String de caracteres de tamanho fixo com tamanho


char(n)
n especificado pelo usuário.

String de caracteres de tamanho variável com tamanho n


varchar(n)
máximo especificado pelo usuário.

Inteiro (um subconjunto finito de inteiros que é dependente


int
da máquina).

Número de ponto flutuante, com precisão de pelo menos n


float(n)
dígitos.
43. A tabela-resumo seguinte destaca comandos principais da linguagem:

Linguagem Comando Descrição

DDL – Data Create Cria objetos na base de dados.


Definition
Language ou Alter Altera a estrutura de um objeto da base.
Linguagem de
Definição de Elimina determinado objeto da base de
Drop
Dados dados.

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Linguagem Comando Descrição

DML – Data Select Seleciona dados de uma base de dados.


Manipulation
Language ou Insert Insere linhas em uma tabela.
Linguagem de Update Altera os valores das linhas de uma tabela.
Manipulação de
Dados Delete Exclui linhas em uma tabela.

DCL – Data Fornece permissão de acesso em objetos do


Grant
Control Language banco de dados.
ou Linguagem
de Controle de Retira permissão de acesso em objetos do
Revoke
Dados banco de dados.

Efetiva (torna permanente!) as alterações


Commit
feitas na base de dados.

Defaz, em caso de falha do sistema,


DTL -Data
qualquer alteração que ainda não tenha
Transaction
sido efetivada, de modo que a integridade
Language ou
do banco de dados seja mantida. Permite
Linguagem de Rollback
também ao usuário desfazer qualquer
Transação de
alteração feita no banco de dados antes
Dados
que tenha sido executado um comando
COMMIT.

Estabelece pontos de retorno dentro de


Savepoint
uma transação.

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DROP x DELETE X TRUNCATE


O comando DROP remove a tabela inteira da base de dados que inclui a sua
estrutura e registros. Remove, portanto, não somente os dados da tabela, mas
também a própria definição do objeto. A tabela, seus dados e restrições deixam
de existir no banco de dados Veja exemplo:
DROP TABLE teste;
O comando DELETE remove os registros, mas a estrutura da tabela permanece
a mesma. Podemos deletar apenas algumas linhas usando a cláusula WHERE.
Usando o comando DELETE podemos reverter a operação com o comando
ROLLBACK. Veja exemplo:
DELETE FROM teste
WHERE x=10;
ROLLBACK;
O comando TRUNCATE TABLE irá remover TODAS as linhas de uma tabela
sem registrar as exclusões de linhas individuais. O TRUNCATE TABLE
funciona como uma instrução DELETE, mas sem usar a cláusula WHERE.
Veja exemplo:
TRUNCATE TABLE teste;

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Figura. Restrições (QUINTÃO, 2022)

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EXERCÍCIOS
001. (FCC/TRE-AM/PROGRAMADOR DE COMPUTADOR/2010) A Forma Normal Boyce-Co-
dd é considerada uma variação forte da:
a) 1FN
b) 2FN
c) 3FN
d) 4FN
e) 5FN

002. (QUADRIX/ANALISTA DE SISTEMAS/CREA-TO/2019) No que diz respeito a banco de


dados, julgue o item. Em um banco de dados, é necessária a abstração dos dados, de tal forma
que o usuário não se importe com a forma como eles estão armazenados.

003. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/PROFISSIONAL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – AD-


MINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2012) A arquitetura ANSI/SPARC de um Sistema Ge-
renciador de Banco de Dados (SGBD) divide-se nos níveis
a) externo, conceitual e interno
b) externo, lógico e recuperador
c) interno, indexador e lógico
d) físico, conceitual e lógico
e) físico, indexador e recuperador

004. (CESGRANRIO/ELETROBRAS/ANALISTA DE SISTEMAS – ENGENHARIA DE SOF-


TWARE/2010) Um Modelo de Dados corresponde a uma descrição formal da estrutura de um
banco de dados. Com relação à Modelagem de Dados, relacione os modelos, apresentados na
coluna da esquerda, à respectiva característica, entre as indicadas na coluna da direita.

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Estão corretas as associações


a) I – P, II – Q, III – R.
b) I – Q, II – R, III – S.
c) I – S, II – P, III – R.
d) I – S, II – R, III – Q.
e) I – S, II – P, III -Q.

005. (QUESTÃO INÉDITA/2022) Quanto aos níveis de abstração de dados, cabe destacar que o
nível lógico (conceitual) descreve como os dados estão armazenados e seus relacionamentos.

006. (QUESTÃO INÉDITA/2022) O Nível Físico descreve partes do banco de dados, de acordo
com as necessidades de cada usuário.

007. (QUESTÃO INÉDITA/2022) Considerando o sistema gerenciador de banco de dados


(SGBD), julgue o item seguinte acerca de bancos de dados.
Na arquitetura de três esquemas, a capacidade de alterar o esquema interno sem ter de alterar
o esquema conceitual consiste na independência física de dados.

008. (QUESTÃO INÉDITA/2022) Quando estamos falando sobre independência de dados, es-
tamos tratando da capacidade de modificar a definição dos esquemas de determinado nível,
sem afetar o esquema de nível superior. Existem dois níveis de Independência de dados: a
cronológica e a referencial.

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009. (QUESTÃO INÉDITA/2022) O isolamento do SGBD garante que as transações sejam exe-
cutadas isoladamente uma das outras. Já a durabilidade busca assegurar que as mudanças
aplicadas no banco de dados por uma transação efetivada devem persistir no banco de dados.
Tais mudanças não devem ser perdidas em razão de uma falha.

010. (QUESTÃO INÉDITA/2022) Atributos são usados para descrever as propriedades ou ca-
racterísticas de uma entidade ou relacionamento.

011. (QUESTÃO INÉDITA/2022) No modelo conceitual os projetistas de banco de dados


concentram-se em especificar as propriedades dos dados, sem se preocupar com detalhes
de armazenamento e de implementação. Nesta etapa os artefatos gerados são independen-
tes de SGBD.

012. (QUESTÃO INÉDITA/2021) O modelo relacional traz consigo uma série de restrições, que
são características importantes do modelo. Entre elas, as mais populares são as restrições de
integridade.

013. (QUESTÃO INÉDITA/2021) As Doze Regras de Codd são, na verdade, um conjunto de


treze regras!

014. (QUESTÃO INÉDITA/2021) Dependência funcional nada mais é do que um relaciona-


mento que existe entre atributos de uma relação.

015. (QUESTÃO INÉDITA/2021) A base do modelo relacional é o uso de TABELAS BIDIMEN-


SIONAIS (organizam os dados em linhas e colunas).

016. (CESPE/TRT-10/ANALISTA JUDICIÁRIO/ANÁLISE DE SISTEMAS/2004) A terceira for-


ma normal (3FN) requer que os dados das tabelas dependam da chave primária e de uma úni-
ca chave secundária da tabela. Um exemplo de 3FN é: Empregado (nome, endereço, projeto,
localização-projeto).

017. (COVEST-UFPE/ANALISTA DE TI-SISTEMAS/2019) Quais formas normais lidam com


Dependência Funcional Parcial e Dependência Funcional Transitiva, respectivamente?
a) 2ª e 3ª
b) 3ª e 2ª
c) 3ª e 4ª
d) 4ª e 3ª
e) 4ª e 5ª

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018. (FGV/AL-RO/ANALISTA LEGISLATIVO/BANCO DE DADOS/2018) Considere uma tabe-


la relacional R com atributos A, B, C, D, e as seguintes dependências funcionais.
A→B
B→C
A→D
B→A
Estabelecendo-se que os atributos sublinhados identificam chaves, primárias ou candidatas, o
esquema correto para que se obtenha um projeto normalizado até a forma normal Boyce-Codd, é
a) R (A, B, C, D)
b) R (A, B, C, D)
c) R (A, B, C, D)
d) R1 (A, C, D)
R2 (A, B)
e) R1 (A, B, D)
R2 (B, C)

019. (FGV/MPE-BA/ANALISTA TÉCNICO – TECNOLOGIA/2017) Considere um banco de da-


dos no qual tenham sido criadas e instanciadas duas tabelas, como mostrado a seguir.

O comando de inserção que provoca erro quando executado nesse banco de dados é:
a) insert into T1 values (2,2)
b) insert into T2 values (1,NULL)
c) insert into T1 values (1,NULL)
d) insert into T2 values (3,NULL)
e) insert into T1 values (NULL,NULL)

020. (CESPE-CEBRASPE/TCE-RJ/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/CONTROLE EX-


TERNO/2021) Utilizada para recuperar dados de um banco de dados SQL, a lógica booleana
possui três operadores básicos: AND, OR e NOT.

021. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/ANALISTA DE SISTEMAS JÚNIOR – ÁREA SOFTWA-


RE/2011) Um projetista de banco de dados novato na profissão foi incumbido de criar um

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banco de dados para armazenar dados sobre clientes de uma empresa (identificador e nome),
vendedores (identificador e nome) dessa empresa que realizam as vendas e sobre a data das
realizações das vendas. Esse projetista decidiu criar uma única tabela, cujo esquema é apre-
sentado abaixo.

CREATE TABLE VENDAS(


ID_CLIENTE INTEGER,
NOME_CLIENTE VARCHAR(60),
ID_VENDEDOR CHAR(2),
NOME_ VENDEDOR VARCHAR(60),
DATA_VENDA DATE
);
Após criar a tabela, o projetista incluiu alguns registros nela de tal forma que seu estado atual
é o que segue.

Ao analisar a solução proposta pelo novato, outro projetista mais experiente informou ao pri-
meiro que, em virtude de a tabela não estar adequadamente normalizada, algumas operações
em SQL realizadas sobre ela podem levar o banco de dados a um estado inconsistente ou à
perda de informações.
Quais são essas operações dentre as listadas abaixo?
a) UPDATE, DELETE ou INSERT.
b) UPDATE ou DELETE, apenas.
c) DELETE ou INSERT, apenas.
d) DELETE ou SELECT, apenas.
e) INSERT ou SELECT, apenas.

022. (FGV/SEPOG – RO/ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICA-


ÇÃO/2017) A consulta SQL a seguir retorna uma série de nomes da tabela usuarios:
select nome from usuarios
Para obter a relação de nomes em ordem alfabética reversa você deve acrescentar ao final
da consulta
a) sort nome.
b) sort reverse nome.
c) order by nome desc.

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d) order by nome.
e) order desc by nome.

023. (FGV/2017/SEPOG – RO/ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNI-


CAÇÃO) A figura a seguir mostra a estrutura das tabelas Produto, Venda e Cliente pertencen-
tes a um banco de dados de uma empresa comercial.

A tabela Venda contém um registro para cada venda efetuada pela companhia. A fim de pre-
servar a integridade referencial do banco de dados, assinale a opção que indica a coluna ou
colunas dessa tabela que deveria(m) ser chaves estrangeiras.
a) id_produto.
b) imposto e quantidade.
c) quantidade.
d) id_produto e quantidade.
e) id_cliente e id_produto.

024. (FGV/2017/SEPOG – RO/ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNI-


CAÇÃO) Observe as tabelas a seguir:

Assinale a opção que indica o número de linhas retornadas pela consulta SQL a seguir.
SELECT DISTINCT nome FROM animais a, tipos t
WHERE a.familia = t.familia
a) 0
b) 1
c) 3
d) 4
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e) 5

025. (FGV/2015/TCE-SE/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – DESENVOLVIMENTO)

Considerando-se as tabelas e o comando SQL mostrados acima, é correto concluir que esse
comando produz um resultado com uma única coluna contendo somente o(s) valor(es):
a) 4
b) 3, 4
c) 1, 3, 5
d) 3, 4, 5
e) 1, 3, 4, 5

026. (FGV/2015/CÂMARA MUNICIPAL DE CARUARU-PE/ANALISTA LEGISLATIVO – IN-


FORMÁTICA) Analise as seguintes dependências funcionais:

Considerando-se que a constraint UQ estabelece o que é equivalente a uma chave candidata,


assinale a opção que apresenta um esquema relacional normalizado até a FNBC à luz das de-
pendências mostradas.

a)

b)

c)

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d)

e)

027. (CESPE-CEBRASPE/TCE-RJ/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/CONTROLE EX-


TERNO/2021) Os relacionamentos entre os elementos de um sistema podem ser expressos
por meio de diagramas como o modelo entidade-relacionamento (MER), que permite organizar
o sistema de banco de dados em entidades, atributos, relacionamentos e associações.

028. (FGV/2016/COMPESA/ANALISTA DE GESTÃO – ADMINISTRADOR DE BANCO DE DA-


DOS) O metadados é um dos principais instrumentos do Administrador de Dados porque des-
creve diversos atributos necessários para identificar, localizar, compreender e gerenciar dados.
A esse respeito, é correto afirmar que
a) metadados armazenam, estruturam e correlacionam, preferencialmente em um repositório
de metadados dotado de um metamodelo para apoiar o controle, a divulgação e o consumo.
b) metadados estruturais definem o sentido que se atribui a um elemento informacional para
o seu entendimento nos contextos organizacionais em que é produzido ou consumido, por
exemplo, um metadado estrutural define que o campo DATA_EFETIVACAO_APOLICE será a
data em que o corretor fez o registro oficial no sistema com a entrega da apólice.
c) metadados semânticos definem como o dado é composto em partes menores e detalha a
sua formação semântica, por exemplo, o campo DATA_EFETIVACAO_APOLICE é formado por
dia, mês, ano e uma marca de tempo (timestamp), como a hora, minuto e segundo.
d) metadados de negócio descrevem, por exemplo, as informações sobre as tabelas relacio-
nais, campos, índices, usuários e triggers implementados em um Sistema Gerenciador de Ban-
co de Dados (SGBD).
e) metadados técnicos descrevem, por exemplo, quais dados estão disponíveis, qual é sua
origem, quem é o responsável, o que significam e qual é o relacionamento com outros dados.

029. (FGV/2017/IBGE/ANALISTA CENSITÁRIO – ANÁLISE DE SISTEMAS – DESENVOLVIMEN-


TO DE APLICAÇÕES)
Daniel foi designado para fazer a modelagem conceitual de dados utilizando a abordagem de
entidades e relacionamentos. Um dos requisitos levantados para o sistema a ser desenvolvido
apresenta o conceito de que uma pessoa pode ser classificada como pessoa física ou pes-
soa jurídica.
A alternativa que ilustra a modelagem conceitual de dados para o conceito apresentado é:

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a)

b)

c)

d)

e)

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030. (FGV/2017/ALERJ/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) Observe a figura a


seguir, que representa um Modelo de Entidades e Relacionamentos utilizando a notação IDE-
F1X (Integrated DEFinition for Information Modelling).

Com base na sintaxe da notação utilizada no modelo, é correto afirmar que:


a) “Entidade_1” é uma entidade dependente;
b) “rela_A” indica que o conjunto de entidades que representam um subtipo ou subclassifica-
ção da “Entidade_1” está incompleto;
c) “rela_C” é um relacionamento onde cada instância da entidade filho está relacionada a zero
ou a uma instância da entidade pai;
d) “rela_D” indica que “Entidade_3” se relaciona com uma ou mais “Entidade_4”;
e) “rela_B” é um relacionamento onde cada instância da entidade filho está relacionada a uma
ou mais instâncias da entidade pai.

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GABARITO
1. c
2. C
3. a
4. c
5. E
6. E
7. C
8. E
9. C
10. C
11. C
12. C
13. C
14. C
15. C
16. E
17. a
18. a
19. b
20. C
21. a
22. c
23. e
24. e
25. c
26. c
27. C
28. a
29. b
30. d

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GABARITO COMENTADO
001. (FCC/TRE-AM/PROGRAMADOR DE COMPUTADOR/2010) A Forma Normal Boyce-Co-
dd é considerada uma variação forte da:
a) 1FN
b) 2FN
c) 3FN
d) 4FN
e) 5FN

Uma tabela está na Forma Normal de Boyce-Codd (FNBC ou BCNF) se, e somente se, esti-
ver na 3FN e todo determinante é chave candidata. Dessa forma, não há dependências entre
atributos não chave. É considerada uma variação forte da 3FN – sendo conhecida, inclusive,
como 3,5FN.
Letra c.

002. (QUADRIX/ANALISTA DE SISTEMAS/CREA-TO/2019) No que diz respeito a banco de


dados, julgue o item. Em um banco de dados, é necessária a abstração dos dados, de tal forma
que o usuário não se importe com a forma como eles estão armazenados.

Abstração é a capacidade de esconder os detalhes de implementação.


Trata-se da possibilidade de entender um ambiente, preocupando-se apenas com seus aspec-
tos mais importantes. No caso de Banco de dados, abre-se a possibilidade para seus usuários
poderem acessar os dados sem a necessidade de se preocupar com os detalhes de como os
dados são armazenados.
O grande objetivo de um sistema de banco de dados é prover aos usuários uma visão abstrata
dos dados, dessa forma o sistema omite certos detalhes de como os dados são armazenados
e mantidos. No entanto, para que o sistema possa ser utilizado, os dados devem ser buscados
de forma eficiente.
A arquitetura ANSI/SPARC pode ser dividida em 03 (três) níveis, conhecidos como nível ex-
terno, nível conceitual e nível interno, embora também sejam utilizados outros nomes. De
modo geral:

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É o nível mais alto de abstração, que descreve


partes do banco de dados, de acordo
com as necessidades de cada usuário,
individualmente.
Descreve o modo pelo qual os dados são vistos
Nível de Visões do pelos usuários do sistema gerenciador de
Usuário (Externo) banco de dados.
• É o nível mais próximo dos usuários – ou
seja, é aquele que se ocupa do modo COMO os
dados são vistos por usuários individuais.
• Na arquitetura de 3 níveis, o esquema
externo não tem ligação direta com os modelos
de dados.

É um nível “indireto” entre os outros dois. Descreve


QUAIS dados estão armazenados e seus
Nível Lógico relacionamentos.
(Conceitual) Neste nível, o banco de dados é descrito por meio
de estruturas relativamente simples, que podem
envolver estruturas complexas no nível físico.

Nível mais baixo de abstração.


Descreve COMO os dados estão realmente
armazenados, englobando estruturas complexas
Nível Físico de baixo nível que são descritas em detalhe.
(Interno) É o nível mais próximo do meio de
armazenamento físico – ou seja, é aquele que se
ocupa do modo como os dados são fisicamente
armazenados dentro do sistema.

Figura. Níveis de ABSTRAÇÃO de dados. Fonte: Silberschatz, Korth e Sudarshan, 2006. Adaptação

Na arquitetura ANSI/SPARC de um SGBD, o nível externo trata do modo como os dados


são visualizados por usuários individuais, o nível conceitual oferece uma visão comunitária
dos dados (há a representação do banco de dados inteiro, sendo, portanto, visível a toda a co-
munidade de usuários) e o nível interno trata do armazenamento físico dos dados.
Certo.
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003. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/PROFISSIONAL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – AD-


MINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2012) A arquitetura ANSI/SPARC de um Sistema Ge-
renciador de Banco de Dados (SGBD) divide-se nos níveis
a) externo, conceitual e interno
b) externo, lógico e recuperador
c) interno, indexador e lógico
d) físico, conceitual e lógico
e) físico, indexador e recuperador

O grande objetivo de um sistema de banco de dados é prover aos usuários uma visão abstrata
dos dados, dessa forma o sistema omite certos detalhes de como os dados são armazenados
e mantidos. No entanto, para que o sistema possa ser utilizado, os dados devem ser buscados
de forma eficiente.
Este conceito tem direcionado o projeto de estrutura de dados complexas para a representa-
ção de dados em um banco de dados. Uma vez que muitos dos usuários de banco de dados
não são treinados para computação, a complexidade está escondida desses usuários através
de diversos níveis de abstração pelos quais o Banco de Dados pode ser visto, que simplificam
a interação do usuário com o sistema.
Atualmente, existem várias tendências para arquitetura de Banco de Dados nas mais diver-
sas direções. A arquitetura mais conhecida é a ANSI/SPARC, fundamentada em TRÊS NÍVEIS
em que cada um desses níveis corresponde às abstrações dos dados armazenados no ban-
co de dados.
A figura seguinte representa esses três níveis de abstração, que são:
• Nível de Visões do Usuário (Externo);
• Nível Lógico (Conceitual);
• Nível Físico (Interno).

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Figura. Níveis de ABSTRAÇÃO de dados. Fonte: Silberschatz, Korth e Sudarshan, 2006. Adaptação

Vamos ao detalhamento de cada um desses níveis, muito importantes para a prova:


a) Nível de Visões do Usuário (Externo)
É o nível mais alto de abstração, que descreve partes do banco de dados, de acordo com as
necessidades de cada usuário, individualmente. Em outras palavras, descreve o modo pelo
qual os dados são vistos pelos usuários do sistema gerenciador de banco de dados.
b) Nível Lógico (Conceitual)
Descreve QUAIS dados estão armazenados e seus relacionamentos. Neste nível, o banco de
dados é descrito através de estruturas relativamente simples, que podem envolver estruturas
complexas no nível físico.
c) Nível Físico (Interno)
Nível mais baixo de abstração. Descreve COMO os dados estão realmente armazenados, en-
globando estruturas complexas de baixo nível que são descritas em detalhe.
Letra a.

004. (CESGRANRIO/ELETROBRAS/ANALISTA DE SISTEMAS – ENGENHARIA DE SOF-


TWARE/2010) Um Modelo de Dados corresponde a uma descrição formal da estrutura de um
banco de dados. Com relação à Modelagem de Dados, relacione os modelos, apresentados na
coluna da esquerda, à respectiva característica, entre as indicadas na coluna da direita.

Estão corretas as associações


a) I – P, II – Q, III – R.
b) I – Q, II – R, III – S.
c) I – S, II – P, III – R.

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d) I – S, II – R, III – Q.
e) I – S, II – P, III -Q.

A modelagem de Banco de dados é o processo de levantar a realidade de determinado usuário,


sistema ou aplicação, e criar diversos modelos para a representação dessa realidade em um
Banco de Dados.

O modelo conceitual é uma representação de alto


nível do minimundo, bem próximo da realidade
encontrada.
Descreve a estrutura de um Banco de Dados de uma
forma mais próxima da percepção dos usuários.
Independente de aspectos de implementação.
Modelo Conceitos: entidades, atributos, relacionamentos.
Conceitual A principal ferramenta utilizada para a
modelagem conceitual é o Modelo de Entidades
e Relacionamentos. Esse modelo utiliza um
diagrama chamado de Diagrama de Entidades e
Relacionamentos.
É abstrato, independente de um SGBD em particular.
Ref: I-S

Modelo de dados que representa a estrutura de


dados de um banco de dados conforme vista pelo
Modelo usuário do SGBD. Exemplo: Modelo Relacional.
Lógico Representa a estrutura de dados, conforme vista
pelo usuário do SGBD.
Ref: II-P

É uma representação gráfica do detalhamento físico


das estruturas dos dados que o banco de dados irá
armazenar.
Este modelo é dependente do SGBD em que será
Modelo
implementado.
Físico
Conceitos: formatos dos registros, ordenamento dos
registros, caminhos de acesso (eficiência).
Trata dos aspectos de implementação do SGBD.
Ref: III-R

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Figura. Etapas da Modelagem


Letra c.

005. (QUESTÃO INÉDITA/2022) Quanto aos níveis de abstração de dados, cabe destacar que o
nível lógico (conceitual) descreve como os dados estão armazenados e seus relacionamentos.

Nível Lógico (Conceitual)


Descreve QUAIS dados estão armazenados e seus relacionamentos. Neste nível, o banco de
dados é descrito através de estruturas relativamente simples, que podem envolver estruturas
complexas no nível físico.
Nível Físico (Interno)
Nível mais baixo de abstração. Descreve COMO os dados estão realmente armazenados, en-
globando estruturas complexas de baixo nível que são descritas em detalhe.
Errado.

006. (QUESTÃO INÉDITA/2022) O Nível Físico descreve partes do banco de dados, de acordo
com as necessidades de cada usuário.

Nível de Visões do Usuário (Externo): é o nível mais alto de abstração, que descreve partes do
banco de dados, de acordo com as necessidades de cada usuário, individualmente. Em outras
palavras, descreve o modo pelo qual os dados são vistos pelos usuários do sistema gerencia-
dor de banco de dados.
Errado.

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007. (QUESTÃO INÉDITA/2022) Considerando o sistema gerenciador de banco de dados


(SGBD), julgue o item seguinte acerca de bancos de dados.
Na arquitetura de três esquemas, a capacidade de alterar o esquema interno sem ter de alterar
o esquema conceitual consiste na independência física de dados.

• Independência de dados FÍSICA: é a capacidade de alterar o esquema interno sem pre-


cisar modificar o esquema conceitual. Modifica o esquema físico sem que, com isso,
qualquer programa aplicativo precise ser reescrito (As modificações no nível físico são
ocasionalmente necessárias para aumento de desempenho).
• Independência de dados LÓGICA: é a capacidade de alterar o esquema conceitual sem
precisar modificar os esquemas externos.
Certo.

008. (QUESTÃO INÉDITA/2022) Quando estamos falando sobre independência de dados, es-
tamos tratando da capacidade de modificar a definição dos esquemas de determinado nível,
sem afetar o esquema de nível superior. Existem dois níveis de Independência de dados: a
cronológica e a referencial.

Quando estamos falando sobre independência de dados, estamos tratando da capacidade


de modificar a definição dos esquemas de determinado nível, sem afetar o esquema de nível
superior. Existem dois níveis de Independência de dados: a independência física e a indepen-
dência lógica.
Errado.

009. (QUESTÃO INÉDITA/2022) O isolamento do SGBD garante que as transações sejam exe-
cutadas isoladamente uma das outras. Já a durabilidade busca assegurar que as mudanças
aplicadas no banco de dados por uma transação efetivada devem persistir no banco de dados.
Tais mudanças não devem ser perdidas em razão de uma falha.

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Vamos relembrar as propriedades das transações, chamadas Propriedades ACID.


• Atomicidade
• Consistência
• Isolamento
• Durabilidade
A atomicidade visa garantir que uma transação é uma unidade atômica de processamento (in-
divisível). Logo, a transação será executada em sua totalidade, com todas as suas operações
finalizadas e refletidas no BD, ou não será executada de modo algum, e nenhuma das suas
operações são refletidas no BD.
Na consistência, a execução completa da transação deverá levar o banco de dados de um es-
tado consistente para outro estado consistente, onde um estado consistente do banco de da-
dos satisfaz as restrições especificadas no esquema, bem como quaisquer outras restrições
que devam controlar o banco de dados.
O isolamento determina que uma transação deve ser executada como se estivesse isolada das
demais. Cada transação assume que está sendo executada sozinha no sistema. O sistema
garante que os resultados intermediários da transação permaneçam escondidos de outras
transações executando concorrentemente.
Finalmente, a durabilidade busca assegurar que as mudanças aplicadas no banco de dados
por uma transação efetivada devem persistir no banco de dados. Estas mudanças não devem
ser perdidas em razão de uma falha.
É importante lembrar destes conceitos pois eles são sempre pedidos em provas… Pelas defi-
nições, vemos que os conceitos de isolamento e durabilidade estão corretos.
Certo.

010. (QUESTÃO INÉDITA/2022) Atributos são usados para descrever as propriedades ou ca-
racterísticas de uma entidade ou relacionamento.

Os atributos são usados para associar informações a ocorrências de entidades ou de relacio-


namentos. Atributos são representados graficamente através de círculos ou elipses conecta-
das por meio de uma linha sólida.
Certo.

011. (QUESTÃO INÉDITA/2022) No modelo conceitual os projetistas de banco de dados


concentram-se em especificar as propriedades dos dados, sem se preocupar com detalhes
de armazenamento e de implementação. Nesta etapa os artefatos gerados são independen-
tes de SGBD.

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Os modelos de dados normalmente são classificados da seguinte forma: Conceitual, Lógi-


co e Físico.
O modelo conceitual é aquele em que os objetos, suas características e relacionamentos têm
a representação fiel do ambiente observado, independente de limitações quaisquer impostas
por tecnologias, técnicas de implementação ou dispositivos físicos.
O nível físico trata do nível mais baixo de abstração e descreve como os dados estão realmen-
te armazenados. No nível físico, complexas estruturas de dados de baixo nível são descritas
em detalhes.
Certo.

012. (QUESTÃO INÉDITA/2021) O modelo relacional traz consigo uma série de restrições, que
são características importantes do modelo. Entre elas, as mais populares são as restrições de
integridade.

O modelo relacional traz consigo uma série de restrições, que são características importantes
do modelo. Entre elas, as mais populares são as restrições de integridade, que são regras apli-
cadas pelo BD para garantir que o banco permaneça íntegro, exato e consistente. Em outras
palavras, que o BD reflita a realidade modelada.

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Figura. Restrições de Integridade. Fonte: Quintão (2020)

Certo.

013. (QUESTÃO INÉDITA/2021) As Doze Regras de Codd são, na verdade, um conjunto de


treze regras!

Isso mesmo! Em 1985, Edgar Codd publicou as regras para definição dos SGBD’s Relacionais.
Essas regras têm o objetivo de definir o que é necessário para que um SGBD seja considerado
relacional.

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• As Doze Regras de Codd são, na verdade, um conjunto de treze regras (Elas são enume-
radas de zero a doze!).

Figura. Regras de Codd. Fonte: Quintão (2020)

Certo.

014. (QUESTÃO INÉDITA/2021) Dependência funcional nada mais é do que um relaciona-


mento que existe entre atributos de uma relação.

O conceito de dependência funcional ocorre quando o VALOR assumido por um atributo DE-
TERMINA o valor de outros atributos.
• O CPF, por exemplo, determina o nome de uma pessoa. Já o nome não determina o CPF.
• A chave primária determina TODOS os demais atributos de uma tupla.

Portanto, a dependência funcional nada mais é do que um relacionamento que existe en-
tre atributos de uma relação!
Certo.

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015. (QUESTÃO INÉDITA/2021) A base do modelo relacional é o uso de TABELAS BIDIMEN-


SIONAIS (organizam os dados em linhas e colunas).

A base do modelo relacional é o uso de TABELAS BIDIMENSIONAIS (organizam os dados em


linhas e colunas).
a) Na terminologia do modelo relacional, cada TABELA é chamada de RELAÇÃO; uma LINHA
de uma tabela é chamada de TUPLA (ou REGISTRO); o nome de cada COLUNA de uma relação
é chamado de ATRIBUTO.
b) O tipo de dado que descreve cada coluna é chamado de domínio. É importante destacar que
o domínio é um conjunto de valores atômicos, ou seja, é indivisível.

Obs.: Banco de dados -> Coleção de relações.


 Uma relação -> é uma tabela.
 Um único registro -> será chamado de linha (tupla).
 Um atributo -> será chamado de coluna.
 Domínio -> Tipos de valores que podem aparecer em uma coluna.

Certo.

016. (CESPE/TRT-10/ANALISTA JUDICIÁRIO/ANÁLISE DE SISTEMAS/2004) A terceira for-


ma normal (3FN) requer que os dados das tabelas dependam da chave primária e de uma úni-
ca chave secundária da tabela. Um exemplo de 3FN é: Empregado (nome, endereço, projeto,
localização-projeto).

• Uma relação estará na 1FN se não houver atributo representando agrupamento (não
atômico) e nem atributo repetitivo (multivalorado).
• Uma relação estará na 2FN, se e somente se, estiver na 1FN e os seus atributos não
chaves forem dependentes funcionais completos da chave primária.
• Uma relação estará na 3FN, se e somente se, estiver na 2FN e todos os seus atributos
não chaves forem dependentes não transitivos da chave primária.

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• Uma tabela está na 3FN se estiver na 2FN e não houver dependência transitiva entre
atributos não chave. Assim, conforme visto, os dados da tabela não devem depender de
uma única chave secundária, devem depender apenas da chave primária.
Errado.

017. (COVEST-UFPE/ANALISTA DE TI-SISTEMAS/2019) Quais formas normais lidam com


Dependência Funcional Parcial e Dependência Funcional Transitiva, respectivamente?
a) 2ª e 3ª
b) 3ª e 2ª
c) 3ª e 4ª
d) 4ª e 3ª
e) 4ª e 5ª

Conforme visto na figura seguinte, a 2FN lida com dependências funcionais parciais e a 3FN
lida com dependências funcionais transitivas.

• Todos os valores das colunas (todos os atributos) são atômicos


(indivisíveis).
1FN • Não pode possuir atributos multivalorados nem compostos.

• Está na 1FN e os seus atributos não chaves são dependentes


funcionais completos da chave primária.
• Cada atributo não chave não poderá ser dependente de apenas
2FN parte da chave.

• Está na 2FN e todos os seus atributos não chaves são


dependentes não transitivos da chave primária.
3FN • Prega o conceito de dependência transitiva.

• Está na 3FN e todo atributo não chave depende funcionalmente


diretamente da chave primária.
• Não há dependências entre atributos não chave.
FNBC ou
• É considerada uma variação forte da 3FN.
BCNF

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• Está na 3FN e não possui dependências multivaloradas.


Dependência multivalorada: dependência entre conjuntos de
4FN atributos.

• Está na 4FN e não possui dependência de junção.


Dependência de junção: dependência entre conjuntos de atributos,
com mais de dois atributos.

5FN • Utiliza-se a 5FN quando uma tabela na 4FN pode ser subdividida
em duas ou mais tabelas, para evitar eventuais redundâncias ainda
existentes .

Figura. Formas Normais (QUINTÃO, 2021)

Letra a.

018. (FGV/AL-RO/ANALISTA LEGISLATIVO/BANCO DE DADOS/2018) Considere uma tabe-


la relacional R com atributos A, B, C, D, e as seguintes dependências funcionais.
A→B
B→C
A→D
B→A
Estabelecendo-se que os atributos sublinhados identificam chaves, primárias ou candidatas, o
esquema correto para que se obtenha um projeto normalizado até a forma normal Boyce-Codd, é
a) R (A, B, C, D)
b) R (A, B, C, D)
c) R (A, B, C, D)
d) R1 (A, C, D)
R2 (A, B)
e) R1 (A, B, D)
R2 (B, C)

Via de regra, a chave primária é responsável por identificar uma tupla em uma relação, logo
a chave primária é a coluna (ou conjunto de colunas) determinante e as outras colunas são
dependentes.
Para estar na BCNF ou FNBC (Forma Normal Boyce-Codd), além da 3FN, todo atributo não
chave deve depender funcionalmente diretamente da chave primária, ou seja, não pode haver
dependências entre atributos não chave. A FNBC é considerada uma variação forte da 3FN.
Assim, dadas as dependências funcionais:

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A→B
B→C
A→D
B→A

Temos que A e B são determinantes, assim devem ser chaves da tabela. Vamos então à aná-
lise dos itens:
a) Certa. Em R (A, B, C, D) A e B são determinantes e chaves.
b) Errada. R (A, B, C, D) B é também um determinante e, portanto, deveria ser chave.
c) Errada. Em (A, B, C, D) A é também um determinante e, portanto, deveria ser chave.
d) Errada. R1 (A, C, D)
R2 (A, B) B é também um determinante e, portanto, deveria ser chave.
e) Errada. R1 (A, B, D)
R2 (B, C) B é determinante de C e A e não somente de C.
Letra a.

019. (FGV/MPE-BA/ANALISTA TÉCNICO – TECNOLOGIA/2017) Considere um banco de da-


dos no qual tenham sido criadas e instanciadas duas tabelas, como mostrado a seguir.

O comando de inserção que provoca erro quando executado nesse banco de dados é:
a) insert into T1 values (2,2)
b) insert into T2 values (1,NULL)
c) insert into T1 values (1,NULL)
d) insert into T2 values (3,NULL)
e) insert into T1 values (NULL,NULL)

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Um ponto que deve ser notado é que os valores (1,2) e (2,2) já foram inseridos na tabela T1.
Esta tabela não apresenta nenhuma restrição de inserção em seus atributos a1 e a2. Por isso,
qualquer valor pode ser inserido ou até mesmo reinserido nesta tabela. Isso significa que as
alternativas A, C e E não emitem erro ao serem executadas.
Quanto à tabela T2, temos que seu atributo b1 é chave primária. Isto, em si, é uma restrição, já
que significa que não pode haver dois registros com a mesma chave primária. Observe que os
valores (1,1) e (2,1) já foram adicionados na tabela, isto é, os valores 1 e 2 já são chaves em T2.
Uma nova inserção de chave com algum destes valores provocaria um erro. A alternativa D in-
sere um novo registro com a chave primária de valor 3. Isso não é problema, já que é a primeira
vez que o número 3 é inserido como chave primária. Já a alternativa B não pode ser executada,
pois o número 1 já foi inserido na tabela T2 como chave primária. Portanto, alternativa B é a
nossa resposta.
Alguns devem estar se perguntando se o valor nulo não é problema. Ele não é problema algum,
pois, ao criar as tabelas T1 e T2, nenhuma restrição foi colocada nos atributos em relação a ele
aceitar o valor nulo ou não.
Para efeitos didáticos, caso haja a necessidade de criar uma tabela e colocar uma restrição
de não pode aceitar nulo em um determinado atributo, a sintaxe ficaria assim: “CREATE TABLE
Teste (atributo1 int NOT NULL, atributo2 int)”. Isso significa que o atributo1 da tabela Teste
não pode ser nulo, porém o atributo2 pode, já que a cláusula NOT NULL não foi adicionada
neste atributo.
Letra b.

020. (CESPE-CEBRASPE/TCE-RJ/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/CONTROLE EX-


TERNO/2021) Utilizada para recuperar dados de um banco de dados SQL, a lógica booleana
possui três operadores básicos: AND, OR e NOT.

Em consultas SQL, os operadores lógicos básicos que podem ser utilizados são: AND, OR e
NOT, além da possibilidade de se utilizar outros, tais como: IN, LIKE, BETWEEN, etc.
• AND: exibe os registros em que todas as condições são verdadeiras.
• OR: exibe os registros em que pelo menos uma condição é verdadeira.
• NOT: exibe os registros que não satisfazem uma condição.
Certo.

021. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/ANALISTA DE SISTEMAS JÚNIOR – ÁREA SOFTWA-


RE/2011) Um projetista de banco de dados novato na profissão foi incumbido de criar um
banco de dados para armazenar dados sobre clientes de uma empresa (identificador e nome),
vendedores (identificador e nome) dessa empresa que realizam as vendas e sobre a data das

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realizações das vendas. Esse projetista decidiu criar uma única tabela, cujo esquema é apre-
sentado abaixo.

CREATE TABLE VENDAS(


ID_CLIENTE INTEGER,
NOME_CLIENTE VARCHAR(60),
ID_VENDEDOR CHAR(2),
NOME_ VENDEDOR VARCHAR(60),
DATA_VENDA DATE
);
Após criar a tabela, o projetista incluiu alguns registros nela de tal forma que seu estado atual
é o que segue.

Ao analisar a solução proposta pelo novato, outro projetista mais experiente informou ao pri-
meiro que, em virtude de a tabela não estar adequadamente normalizada, algumas operações
em SQL realizadas sobre ela podem levar o banco de dados a um estado inconsistente ou à
perda de informações.
Quais são essas operações dentre as listadas abaixo?
a) UPDATE, DELETE ou INSERT.
b) UPDATE ou DELETE, apenas.
c) DELETE ou INSERT, apenas.
d) DELETE ou SELECT, apenas.
e) INSERT ou SELECT, apenas.

Observe que, conforme afirmado no enunciado, a tabela não está correta, visto que algumas
colunas são dependentes de outras, como, por exemplo, NOME_CLIENTE e ID_CLIENTE. Nesta
situação, a tabela não está normalizada (mais especificamente na 3ª forma normal), o que
pode gerar inconsistências nas operações que mantém (incluir, alterar e excluir) os registros
na tabela. Por exemplo, se o nome do cliente for alterado no segundo registro, este pode ficar
inconsistente em relação ao terceiro.
Letra a.

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022. (FGV/SEPOG – RO/ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICA-


ÇÃO/2017) A consulta SQL a seguir retorna uma série de nomes da tabela usuarios:
select nome from usuarios
Para obter a relação de nomes em ordem alfabética reversa você deve acrescentar ao final
da consulta
a) sort nome.
b) sort reverse nome.
c) order by nome desc.
d) order by nome.
e) order desc by nome.

A sintaxe, em SQL, para ordenar: select * from Tabela ORDER BY atributo.


A palavra “desc” indica que é ordenado do maior para o menor. Caso queira ordenar do menor
para o maior, no lugar de desc, é só usar “asc”. Você pode utilizar sem o “asc” ou “desc” na con-
sulta SQL, deixando somente “order by nome”. Nesse caso, o “asc” será utilizado por padrão.
Com isso, temos que a sintaxe correta é: select nome from usuarios order by nome desc.
Isso indica que será mostrado o nome de todos os usuários sendo ordenado alfabeticamen-
te, começando do último para o primeiro, que foi chamado, pela questão, de “ordem alfabéti-
ca reversa”.
Letra c.

023. (FGV/2017/SEPOG – RO/ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNI-


CAÇÃO) A figura a seguir mostra a estrutura das tabelas Produto, Venda e Cliente pertencen-
tes a um banco de dados de uma empresa comercial.

A tabela Venda contém um registro para cada venda efetuada pela companhia. A fim de pre-
servar a integridade referencial do banco de dados, assinale a opção que indica a coluna ou
colunas dessa tabela que deveria(m) ser chaves estrangeiras.
a) id_produto.
b) imposto e quantidade.
c) quantidade.
d) id_produto e quantidade.
e) id_cliente e id_produto.

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Chave estrangeira é um dado que estabelece um relacionamento entre duas tabelas distin-
tas do mesmo banco de dados. Ela pertence a uma tabela, fazendo referência a uma chave
primária, situada em outra tabela. O respeito a esta regra é o que se denomina integridade
referencial.
É comum o fato de a chave estrangeira na tabela A ser o campo ID na tabela B, a qual é refe-
renciada. Por exemplo: temos a tabela Departamento, com o campo ID_DEPARTAMENTO. Na
tabela Funcionário, temos a chave estrangeira ID_DEPARTAMENTO indicando em qual depar-
tamento aquele funcionário trabalha.
Para cada valor de chave estrangeira do campo ID_DEPARTAMENTO em Funcionário, deve
haver o mesmo na tabela Departamento. Um campo de chave estrangeira pode ter valor nulo.
Isso não é problema. O problema é ter um valor de chave estrangeira que não existe na tabela
em que ela é chave primária.
Voltando à questão, para manter a integridade referencial, a tabela Venda necessita ter um
campo que faça referência à tabela Produto e outro campo que faça referência à tabela Cliente.
Estes campos são: id_produto e id_cliente, respectivamente. Com isso, temos, como resposta,
a alternativa E.
Letra e.

024. (FGV/2017/SEPOG – RO/ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNI-


CAÇÃO) Observe as tabelas a seguir:

Assinale a opção que indica o número de linhas retornadas pela consulta SQL a seguir.
SELECT DISTINCT nome FROM animais a, tipos t
WHERE a.familia = t.familia
a) 0
b) 1
c) 3
d) 4

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e) 5

Esta consulta tem o objetivo de selecionar, de forma única, todos os nomes de animal, cuja
família na tabela “animais” esteja também na tabela “tipo”. Isso é visto em “WHERE a.familia =
t.familia”. A consulta retorna somente o nome, já que somente isso foi pedido, como pode ser
visto em “SELECT DISTINCT nome”.
Olhando na tabela animais, vemos quatro famílias distintas (mamífero, peixe, pássaro e réptil).
Na tabela tipos, vemos três famílias distintas (mamífero, peixe e pássaro). Com isso, temos,
como retorno, os seguintes 5 animais: cachorro, leão, linguado, aquia e pelicano. Nota-se a
ausência do animal “cobra”, já que sua família (réptil) não está presente na tabela tipos. Perce-
ba também que o animal linguado aparece duas vezes na tabela animais, porém ele deve ser
contado somente uma única vez, já que a cláusula DISTINCT foi usada na consulta.
Com isso, temos a alternativa E como gabarito, isto é, 5 animais serão retornados.
Letra e.

025. (FGV/2015/TCE-SE/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – DESENVOLVIMENTO)

Considerando-se as tabelas e o comando SQL mostrados acima, é correto concluir que esse
comando produz um resultado com uma única coluna contendo somente o(s) valor(es):
a) 4
b) 3, 4
c) 1, 3, 5
d) 3, 4, 5
e) 1, 3, 4, 5

O comando EXISTS retorna “verdadeiro” se uma determinada subquery (subconsulta) retornar


ao menos uma linha e “falso” caso contrário. Sendo assim, a consulta apresentada na questão
pretende retornar a coluna “a” da tabela “x” que não exista na subconsulta.

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A subconsulta apresentada na questão retorna os registros da tabela “y” nos quais o valor da
coluna “c” seja igual ao valor da coluna “a” de “x” acrescidos de 1, o que é válido somente para
o terceiro registro de “y”.
Logo a consulta irá retornar o valor de “a” em todos os registros de “x”, com exceção (not
exists) do terceiro que possui a relação (y.c = x.a + 1) verdadeira.
Letra c.

026. (FGV/2015/CÂMARA MUNICIPAL DE CARUARU-PE/ANALISTA LEGISLATIVO – IN-


FORMÁTICA) Analise as seguintes dependências funcionais:

Considerando-se que a constraint UQ estabelece o que é equivalente a uma chave candidata,


assinale a opção que apresenta um esquema relacional normalizado até a FNBC à luz das de-
pendências mostradas.

a)

b)

c)

d)

e)

De acordo com a forma normal de Boyce-Codd (FNBC) uma relação está na FNBC se todo
determinante é chave candidata. Para tanto, deve-se remover toda dependência funcional no
qual o determinante não é chave candidata. Sendo assim, deve-se acrescentar uma restrição
para b, tornando o campo único.
Letra c.

027. (CESPE-CEBRASPE/TCE-RJ/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/CONTROLE EX-


TERNO/2021) Os relacionamentos entre os elementos de um sistema podem ser expressos

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por meio de diagramas como o modelo entidade-relacionamento (MER), que permite organizar
o sistema de banco de dados em entidades, atributos, relacionamentos e associações.

O MER (Modelo Entidade-Relacionamento, ou Modelo ER) existe APENAS no campo concei-


tual. Trata-se de um modelo abstrato que define o que são as entidades (coisas, objetos), os
atributos dessas entidades (características), os relacionamentos entre elas e as associações.
De acordo com Navathe, “os modelos de dados conceituais utilizam conceitos como entida-
des, atributos e relacionamentos.
Uma entidade representa um objeto ou conceito do mundo real, como um funcionário ou um
projeto do minimundo que é descrito no banco de dados.
Um atributo representa alguma propriedade de interesse que descreve melhor uma entidade,
como o nome ou o salário do funcionário.
Um relacionamento entre duas ou mais entidades representa uma associação entre elas — por
exemplo, um relacionamento trabalha-em entre um funcionário e um projeto.
Referência: Sistemas de Banco de dados, Elmasri Navathe, 6ª. edição, ed. Pearson.
Certo.

028. (FGV/2016/COMPESA/ANALISTA DE GESTÃO – ADMINISTRADOR DE BANCO DE DA-


DOS) O metadados é um dos principais instrumentos do Administrador de Dados porque des-
creve diversos atributos necessários para identificar, localizar, compreender e gerenciar dados.
A esse respeito, é correto afirmar que
a) metadados armazenam, estruturam e correlacionam, preferencialmente em um repositório
de metadados dotado de um metamodelo para apoiar o controle, a divulgação e o consumo.
b) metadados estruturais definem o sentido que se atribui a um elemento informacional para
o seu entendimento nos contextos organizacionais em que é produzido ou consumido, por
exemplo, um metadado estrutural define que o campo DATA_EFETIVACAO_APOLICE será a
data em que o corretor fez o registro oficial no sistema com a entrega da apólice.
c) metadados semânticos definem como o dado é composto em partes menores e detalha a
sua formação semântica, por exemplo, o campo DATA_EFETIVACAO_APOLICE é formado por
dia, mês, ano e uma marca de tempo (timestamp), como a hora, minuto e segundo.
d) metadados de negócio descrevem, por exemplo, as informações sobre as tabelas relacio-
nais, campos, índices, usuários e triggers implementados em um Sistema Gerenciador de Ban-
co de Dados (SGBD).
e) metadados técnicos descrevem, por exemplo, quais dados estão disponíveis, qual é sua
origem, quem é o responsável, o que significam e qual é o relacionamento com outros dados.

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Os metadados ou dados sobre dados fornecem uma descrição das características dos dados
e do conjunto de relacionamentos que ligam os dados encontrados no banco de dados.
Conforme visto na figura seguinte, o repositório de metadados possibilita a visualização in-
tegrada de todo o ambiente de dados das empresas, explicitando através de modelos os in-
ter-relacionamentos existentes entre os dados e as associações destes com os processos
funcionais, bases de dados, fluxos de informações, infraestruturas de processamento / comu-
nicação, etc. [2].

Figura. Repositório de metadados [2]


Metadados podem possuir a classificação de estrutural ou semântico [1].
• Metadado estrutural: representa a informação que descreve a organização e estrutura
dos dados gravados; por exemplo, informações sobre o formato, os tipos de dados usa-
dos e os relacionamentos sintáticos entre eles.
• Metadados semânticos: fornecem informações sobre o significado dos dados disponí-
veis e seus relacionamentos semânticos; por exemplo, dados que descrevem o conteú-
do semântico de um valor de dado (como unidades de medida e escala), ou dados que
fornecem informações adicionais sobre sua criação (algoritmo de cálculo ou derivação
da fórmula usada), linhagem dos dados (fontes) e qualidade (atualidade e precisão).
Outra classificação, destaca os metadados técnicos ou de negócios [2]:
• Metadados técnicos: descrição dos dados necessários para as diversas ferramentas
que precisem armazenar, manipular ou movimentar dados. Essa ferramenta pode se
tratar de um banco de dados relacional, ferramentas Computer Aided Sotfware Enginee-
ring (CASE), ferramentas de pesquisa em banco de dados, ferramentas On-line Analitical
Processing (OLAP), entre outras.
• Metadados de negócios: descrição de dados necessários pelos usuários de negócios,
para entender o contexto do negócio e o significado dos dados. Atualmente existem
ferramentas só para efeito de documentação. Quando metadados for rotineiramente

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usado para gerar regras de negócios executáveis, a definição de metadados será a re-
presentação de instruções de regra de negócios de acordo com o esquema de classifi-
cação que pode ser transformado em sistemas de informação do negócio.
Na questão, os conceitos foram trocados entre B e C e entre D e E, portanto, a letra A é a resposta.
Referência utilizada:
[1] http://www.uel.br/pessoal/ailton/Trabalhos/SemanaAcad-Ailton.html
[2] http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/298/introducao-a-metadados.aspx
Letra a.

029. (FGV/2017/IBGE/ANALISTA CENSITÁRIO – ANÁLISE DE SISTEMAS – DESENVOLVIMEN-


TO DE APLICAÇÕES)
Daniel foi designado para fazer a modelagem conceitual de dados utilizando a abordagem de
entidades e relacionamentos. Um dos requisitos levantados para o sistema a ser desenvolvido
apresenta o conceito de que uma pessoa pode ser classificada como pessoa física ou pes-
soa jurídica.
A alternativa que ilustra a modelagem conceitual de dados para o conceito apresentado é:

a)

b)

c)

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d)

e)

A questão afirma que uma pessoa pode ser uma pessoa física ou uma pessoa jurídica. Toda
vez que, em uma modelagem relacional, for afirmado que X pode ser A ou B, estamos tratando
de um caso de generalização/especialização, isto é, X pode ser especializado em A ou B, ou
A e B podem ser generalizados em X. Sua representação é um triângulo ligando o objeto es-
pecializado (no caso da questão, a pessoa física ou a pessoa jurídica) ao objeto generalizado
(no caso da questão, a pessoa), igual ao das alternativas B e E. Repare que o triângulo parece
com uma seta com o seu sentido sendo objeto especializado apontando em direção ao objeto
generalizado.
No caso da letra E, temos que uma pessoa jurídica é generalizada em pessoa física (podemos
pensar também como “pessoa física pode ser uma pessoa jurídica”), e a pessoa física é gene-
ralizada em pessoa. Não é isso que queremos. O que queremos está na alternativa B. Repare
que o triângulo “aponta” para a pessoa, isto é, o objeto generalizado. Com isso, temos que a
pessoa pode ser uma pessoa jurídica ou uma pessoa física. Portanto, alternativa B é o gabarito.
Nas alternativas A, C e D, temos relações entre tabelas do tipo associação. Para exemplificar
o que é uma relação entre tabelas, imagine um aluno e um professor. Um professor pode dar
aula para vários alunos, e um aluno pode ter aula com vários professores.
Letra b.

030. (FGV/2017/ALERJ/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) Observe a figura a


seguir, que representa um Modelo de Entidades e Relacionamentos utilizando a notação IDE-
F1X (Integrated DEFinition for Information Modelling).

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Com base na sintaxe da notação utilizada no modelo, é correto afirmar que:


a) “Entidade_1” é uma entidade dependente;
b) “rela_A” indica que o conjunto de entidades que representam um subtipo ou subclassifica-
ção da “Entidade_1” está incompleto;
c) “rela_C” é um relacionamento onde cada instância da entidade filho está relacionada a zero
ou a uma instância da entidade pai;
d) “rela_D” indica que “Entidade_3” se relaciona com uma ou mais “Entidade_4”;
e) “rela_B” é um relacionamento onde cada instância da entidade filho está relacionada a uma
ou mais instâncias da entidade pai.

Vamos aos comentários de cada uma das alternativas:


A próxima figura destaca como os elementos são definidos para construção de diagramas na
notação IDEF1X (Integrated DEFinition for Information Modelling)..

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a) Errada. Conforme visto na figura anterior, na entidade dependente as pontas do retângulo


são arredondadas. Portanto, somente entidade_3, entidade_4 e entidade_5 da figura apresen-
tada na questão são independentes. A entidades_1 e a entidade_2 são dependentes.
b) Errada. O fato de ser uma herança completa ou incompleta, diz respeito ao fato de todos
os elementos terem uma especialização. Outro ponto é ser exclusivo ou inclusivo, neste caso
analisamos se é permitido ou não que uma entidade tenha mais de uma especialização dentro
das possibilidades.

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Na assertiva B, a notação utilizada representa uma herança completa (observe que possui dois
traços abaixo do círculo) e exclusiva (possui apenas um círculo).

c) Errada. A relação “rela_C” representa um relacionamento 1:N opcional.


d) Certa. A relação “rela_D” indica que “Entidade_3” se relaciona com uma ou mais “Entida-
de_4”. Tem-se um relacionamento obrigatório 1:N.
e) Errada. O que o ocorre é justamente o contrário. Um pai pode ter vários filhos, mais um filho
só deve ter apenas um pai.
Letra d.

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REFERÊNCIAS
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de Banco de Dados. 6. ed. São Paulo: Pearson Addison
Wesley, 2011.

HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. 4. ed. Porto Alegre: Sagra, 2001.

HERNANDEZ, Michael J. Aprenda a projetar seu próprio banco de dados. Tradução Patrizia
Tallia Parenti. São Paulo: Makron, 2000.

KORTH, Henry F.; SILBERSCHATZ, Abraham. Sistema de banco de dados. Tradução Mauricio
Heihachiro Galvan Abe. 6. ed. São Paulo: Makron, 2011.

LAUDON, K. C; LAUDON, J. P. Sistemas de Informações Gerenciais. São Paulo: Pearson Pren-


tice Hall, 2007.

MACHADO, Felipe Nery Rodrigues; ABREU, Maurício Pereira de. Projeto de banco de dados:
uma visão prática. 6. ed. São Paulo: Érica, 2000.

O’BRIEN, James A. Sistemas de informação: e as decisões gerenciais na era da Internet. Tra-


dução Cid Knipel Moreira. São Paulo: Saraiva, 2003.

QUINTÃO, P. L. Notas de aula da disciplina “Tecnologia da Informação”. GranCursosOnline.


2022.

ROB, P.; CORONEL, C. Sistemas de Banco de Dados Projeto, Implementação e Gerenciamento.


2011.

SETZER, Valdemar W. Banco de dados: conceitos, modelos, gerenciadores, projeto lógico, pro-
jeto físico. 3. ed. rev. São Paulo: E. Blücher, 2002.

TAKAI, O.K.; ITALIANO, I. C.; FERREIRA, E.F. Introdução a Banco de

W3SCHOOLS. SQL Tutorial. Disponível em: <https://www.w3schools.com/sql/>. Acesso em:


15 nov. 2021.

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Patrícia Quintão
Mestre em Engenharia de Sistemas e computação pela COPPE/UFRJ, Especialista em Gerência de
Informática e Bacharel em Informática pela UFV. Atualmente é professora no Gran Cursos Online;
Analista Legislativo (Área de Governança de TI), na Assembleia Legislativa de MG; Escritora e Personal &
Professional Coach.
Atua como professora de Cursinhos e Faculdades, na área de Tecnologia da Informação, desde 2008. É
membro: da Sociedade Brasileira de Coaching, do PMI, da ISACA, da Comissão de Estudo de Técnicas de
Segurança (CE-21:027.00) da ABNT, responsável pela elaboração das normas brasileiras sobre gestão da
Segurança da Informação.
Autora dos livros: Informática FCC - Questões comentadas e organizadas por assunto, 3ª. edição e 1001
questões comentadas de informática (Cespe/UnB), 2ª. edição, pela Editora Gen/Método.
Foi aprovada nos seguintes concursos: Analista Legislativo, na especialidade de Administração de Rede, na
Assembleia Legislativa do Estado de MG; Professora titular do Departamento de Ciência da Computação
do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia; Professora substituta do DCC da UFJF; Analista de
TI/Suporte, PRODABEL; Analista do Ministério Público MG; Analista de Sistemas, DATAPREV, Segurança da
Informação; Analista de Sistemas, INFRAERO; Analista - TIC, PRODEMGE; Analista de Sistemas, Prefeitura
de Juiz de Fora; Analista de Sistemas, SERPRO; Analista Judiciário (Informática), TRF 2ª Região RJ/ES, etc.

@coachpatriciaquintao /profapatriciaquintao

@plquintao t.me/coachpatriciaquintao

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