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ESTRATÉGIAS DO PDE P.15
TEXTO DA LEI P.37
MAPAS P.165
Mapa 1 - Macrozoneamento P.166
Mapa 1A - Zona Urbana e Rural P.167
Mapa 2 - Macroáreas P.168
Mapa 2A - Setores da Macroárea de Estruturação Metropolitana P.169
Mapa 3 - Eixos de Estruturação da Transformação Urbana P.170
Mapa 3A - Eixos de Estruturação da Transformação Urbana Previstos P.171
Mapa 4 - Zonas Especiais de Interesse Social 1 P.172
Mapa 4A - Zonas Especiais de Interesse Social 2, 3, 4 e 5 P.173
Mapa 5 - Rede Hídrica Ambiental e Sistema de Áreas Protegidas, Verdes e Espaços Livres P.174
Mapa 6 - Ações Prioritárias no Sistema de Abastecimento de Água P.175
Mapa 7 - Ações Prioritárias no Sistema de Esgotamento Sanitário P.176
Mapa 8 - Ações Prioritárias no Sistema Viário Estrutural P.177
Mapa 9 - Ações Prioritárias no Sistema de Transporte Público Coletivo P.178
Mapa 10 - Ações Prioritárias nas Áreas de Risco P.179
Mapa 11 - Perímetros de Incentivo ao Desenvolvimento Econômico P.180
QUADROS P.181
Quadro 1 - Definições P.182
Quadro 2 - Características de Aproveitamento Construtivo das Áreas de Influência dos Eixos de Estruturação da
Transformação Urbana P.186
Quadro 2A - Características de Aproveitamento Construtivo por Macroárea P.187
Quadro 3 - Coeficientes de Aproveitamento em ZEIS P.188
Quadro 4 - Percentuais de Área Construída Total por Usos Residenciais e Não Residenciais em ZEIS P.188
Quadro 5 - Fator de Interesse Social (Fs) P.188
Quadro 6 - Fator de Planejamento (Fp) P.189
Quadro 7 - Parques Municipais Existentes e Propostos P.190
Quadro 8 - Ações Prioritárias do Sistema de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos P.195
Quadro 9 - Classificação das Vias da Rede Viária Estrutural P.196
Quadro 10 - Ações Prioritárias do Sistema de Equipamentos Urbanos e Sociais P.215
Quadro 11 - Polo de Economia Criativa – “Distrito Criativo Sé/República” P.223
Quadro 12 - Território Cultural Paulista Luz P.224
Quadro 13 - Perímetro do Parque Tecnológico Jaguaré P.225
VETOS P.227
ÍNDICE REMISSIVO P.236
CRÉDITOS P.243
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UM PLANO PARA O Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo (PDE), aprovado e sancionado em 31 de
julho de 2014, traz um amplo conjunto de diretrizes, estratégias e medidas para ordenar a trans-
QUALIFICAR A VIDA EM formação da cidade. Representa um pacto da sociedade em direção à justiça social, ao uso mais
racional dos recursos ambientais, à melhoria da qualidade de vida e à intensa participação social
SÃO PAULO nas decisões sobre o futuro de São Paulo.
O impacto do PDE para a cidade, no dia a dia das pessoas, é grande e será cada vez maior. Por isso,
Prefeitura de São Paulo trazer o seu conteúdo para uma linguagem que facilite a compreensão de todos é o objetivo da
presente publicação. Quanto mais conhecido for e mais o cidadão se apropriar dele, mais perto
estaremos de sua efetiva implementação ao longo dos próximos 16 anos de sua vigência. Assim,
cada vez mais, caminharemos em direção a um novo paradigma de governo e de política urbana:
de governar para o cidadão a governar com o cidadão.
A construção de uma estratégia de desenvolvimento para São Paulo deve envolver, sob pena de
se transformar num instrumento sem legitimidade social e sem efetividade prática, um amplo
processo de mobilização da sociedade. No caso do PDE, esse processo teve que lidar com diversas
condicionantes. Por um lado, o sentido de urgência: a revisão do Plano em vigor, naquele mo-
mento, estava atrasada em 7 anos e, portanto, não havia tempo a perder. Ao mesmo tempo, era
claro o sentimento de insatisfação em relação às dinâmicas da cidade, sobretudo a partir da forte
produção imobiliária na década – a maior em pelo menos 30 anos. Ainda, era grande a demanda
para a realização de um processo verdadeiramente participativo e mobilizador, que desse espaço
e voz a todos os segmentos da sociedade e a todas as regiões da cidade.
O processo na Câmara Municipal contou com 60 audiências públicas (com ampla divulgação nos
meios de comunicação), consultas pela internet, direito à palavra assegurado a todos e transparência
dos documentos, por meio de sua publicação no site da Câmara. Da mesma forma, os substitutivos
e as emendas apresentadas pelos Vereadores foram publicadas antecipadamente às votações. Com
isso, além de marcar inovações nas práticas do Legislativo, o processo resultou em contribuições
na formulação de conteúdos de extrema importância para o Plano e na construção de um pacto
social que motiva e ampara a aprovação do plano, legitimando-o como tal.
09
da cidade, como mobilidade, meio ambiente, moradia e trabalho, extrapolam os limites adminis-
trativos do município. São Paulo – cidade e metrópole – exige uma visão sistêmica que reconheça
os vínculos estratégicos entre as ações estruturantes e as políticas de qualificação da escala local
e cotidiana da vida na cidade.
A busca por esse equilíbrio exige da regulação urbana a adoção de uma inteligência na intervenção
pública, amparada em uma concepção do planejamento como um processo dinâmico. Nesse sen-
tido, o PDE confere autoaplicabilidade aos seus principais instrumentos e diretrizes estruturantes.
O modelo de cidade que se adensa de forma concomitante e articulada à expansão das redes de
mobilidade, à demarcação das Zonas Especiais de Interesse Social e aos incentivos urbanísticos
para a doação de calçadas e promoção de fachada ativa e de fruição pública são alguns dos exem-
plos desse princípio que estrutura o Plano Diretor.
No centro da estratégia de transformação de São Paulo, o PDE trabalha com um conjunto de ins-
trumentos que buscam racionalizar as dinâmicas e o aproveitamento do solo urbano, no sentido
de socializar os ganhos da produção da cidade. A adoção do coeficiente de aproveitamento básico
1 para todo o território municipal significa que o proprietário de um lote urbano tem inerente
ao seu direito de propriedade a possibilidade de construir uma vez a área de seu terreno. Sendo
assim, o potencial construtivo adicional dos terrenos pertence à sociedade paulistana. Seu ganho
deve ser revertido para a coletividade e os recursos arrecadados serão investidos em melhorias
urbanas: equipamentos públicos, praças, transporte, drenagem, habitação.
O plano avança, também, com a destinação mínima de 30% do Fundo de Desenvolvimento Urba-
no (FUNDURB) para aquisição de imóveis bem localizados (onde há empregos e infraestrutura)
e para subsídios aos programas de produção habitacional, que se soma, para o mesmo fim, a, no
mínimo, 25% dos recursos arrecadados em Operações Urbanas Consorciadas (OUC), de forma
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a garantir fontes de financiamento perenes para habitação de interesse social. Isto, combinado
com uma ampliação significativa das zonas especiais de interesse social (o dobro da superfície
demarcada no plano anterior, no caso das ZEIS 2 e 3, destinadas às novas unidades), marca um
claro compromisso de assegurar o direito à moradia digna para quem precisa.
Uma maior racionalidade comprometida com o sentido de justiça social na cidade significa também
efetivar o princípio da função social da propriedade urbana. O PDE traz, nesse sentido, instrumentos
de combate à ociosidade e à retenção especulativa dos imóveis, que não cumprem sua função so-
cial: o Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsórios (PEUC) e o IPTU Progressivo no Tempo.
A orientação do crescimento da cidade nas áreas com boa infraestrutura e, em especial, ao longo
dos eixos de transporte público é a principal proposta para compatibilizar o crescimento urbano
com um novo padrão de mobilidade. Nas áreas de influência, definidas em função da proximidade
com corredores de ônibus, estações de metrô e trem, será permitido otimizar o uso dos terrenos,
permitindo a construção de quatro vezes a sua área. Ao mesmo tempo, serão desestimuladas as
vagas de garagem, com o fim da obrigatoriedade de um número mínimo para os novos empreen-
dimentos. Há, ainda, o incentivo para que as novas construções melhorem a sua inserção urbana:
com uso misto, fachada ativa, espaço para fruição pública e calçadas maiores. Com isso, criamos
instrumentos para qualificar os espaços públicos e conferir maior qualidade urbana e ambiental
para as regiões de maior adensamento.
Acompanhado do maior adensamento ao longo dos eixos de transporte público, buscamos preservar
a qualidade urbana e ambiental e a dinâmica de vida nos miolos dos bairros, seja pela definição
de altura e número de andares máximos das edificações e de limites ao adensamento construtivo,
seja pelo estímulo ao uso misto (comércio, serviço e usos institucionais) no térreo das edificações,
com incentivos urbanísticos.
O PDE ainda busca reforçar o compromisso com a agenda ambiental, essencial para a melhoria da
qualidade de vida na cidade. A demarcação da Zona Rural traz uma nova concepção, multifuncional,
do meio rural: a área de produção dos alimentos e da água para o abastecimento; de manutenção
da biodiversidade e de serviços ambientais; e das unidades de conservação, mas também, a área
do lazer, do ecoturismo, da agroecologia, da produção orgânica e da geração de empregos. Os 167
parques propostos, somados aos 105 já existentes, ampliam os espaços verdes e livres da cidade,
tornando-a mais humana e equilibrada ambientalmente. Destaca-se também a criação de meca-
nismo inédito de cofinanciamento entre sociedade civil e poder público em que, para aquisição de
parques planejados no PDE, a cada real dos cidadãos, a Prefeitura contribui com o mesmo valor.
Valorizar as paisagens da cidade, a partir do seu reconhecimento como bem ambiental e elemen-
to de bem-estar e conforto individual e social, é a premissa para a definição de diretrizes para a
elaboração do Plano de Ordenamento e Proteção à Paisagem. Na mesma direção, atualizamos a
forma de cálculo da Transferência do Potencial Construtivo Adicional para estimular a preservação
de bens de interesse histórico, paisagístico, ambiental, social ou cultural.
Mais fundamental, porém, e como resultado concreto da ampla participação na elaboração desse
plano, é fortalecer a gestão democrática da cidade: composição do Conselho Municipal de Política
Urbana com maioria da sociedade civil e ampliação de suas atribuições; estruturação de conselho
paritário para gerir o FUNDURB; e regulamentação do Sistema de Monitoramento do PDE. Tais
mecanismos permitirão o aprimoramento da aplicação dos instrumentos de política urbana,
trazendo melhorias reais à cidade de São Paulo. Mais do que os avanços técnicos e políticos, o
maior engajamento da sociedade no debate sobre as questões relevantes da cidade emerge como
a grande conquista do novo Plano Diretor.
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COMO LER O TEXTO DA Para facilitar a compreensão dos conteúdos do Plano Diretor Estratégico, estão presentes, junto
ao texto da lei, ilustrações que apresentam os principais elementos do PDE de forma clara e ob-
LEI ILUSTRADO? jetiva. Com isso, pretende-se fortalecer o caráter pedagógico da publicação, permitindo que seus
conteúdos sejam apreendidos com facilidade pelo leitor.
Na primeira parte, são apresentadas as estratégias ilustradas do Plano Diretor. Um conjunto de
10 infográficos organiza e resume os principais objetivos do Plano para melhorar a qualidade de
vida em São Paulo. Os infográficos articulam desenhos aos principais conceitos e ações, com o
intuito de apresentar uma visão global de cada uma das temáticas, como a melhoria da mobilidade
urbana ou a promoção do desenvolvimento econômico da cidade.
A seguir, o leitor encontra o texto da lei ilustrado, com a redação de todos os artigos do Plano Diretor
acompanhada de diagramas explicativos. Além disso, foram elaborados textos complementares que
explicam, de forma sucinta, as referências externas às quais o PDE se remete, como legislações,
órgãos públicos, políticas e programas.
Na seqüência, estão dispostos os mapas e quadros que compõem a lei, além dos vetos e suas res-
pectivas justificativas. Na parte final, há o índice remissivo, no qual estão listados os principais
termos que compõem o texto da lei, permitindo ao leitor realizar a busca por assuntos específicos.
Boa leitura!
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INDICAÇÃO DE TÍTULO | CAPÍTULO INDICAÇÃO DE TÍTULO
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO II - DA REGULAÇÃO DO PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E DA PAISAGEM URBANA
referência um conjunto de lotes, contíguos ou § 1º Nos EZEIS serão consideradas não compu-
não, desde que: táveis as áreas destinadas a usos não residen-
ciais até o limite de 20% (vinte por cento) da
I - os lotes estejam localizados em ZEIS, na § 2º Em todas as demais zonas de uso, inclusive
área computável destinada a usos residenciais
mesma Subprefeitura; dentro dos perímetros de Operações Urbanas
e Operações Urbanas Consorciadas, aplica-se
TÍTULO II
II - sejam observados no conjunto de lotes, para
§ 2º Os usos não residenciais permitidos em à produção de HIS, nos tipos HIS 1 e HIS 2, o
cálculo do total de área construída destinada
fator de interesse social estabelecido no Quadro
para HIS 1 e HIS 2, as exigências estabelecidas à Parte III da Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 5 anexo à presente lei.
no Quadro 4 para cada lote, conforme as ca-
2004, até a sua revisão, aplicando-se para a ZEIS
tegorias de ZEIS nas quais os lotes envolvidos
5 os mesmos parâmetros da ZEIS 3.
estiverem localizados. Subseção IV - Da Disciplina dos
§ 3º Todas as categorias de uso do solo integran- Empreendimentos EHIS e EHMP
§ 5º
tes de EZEIS, inclusive usos não residenciais,
totalidade das HIS exigidas nos termos deste
Art. 59. Os Empreendimentos de Habitação
artigo constitui condição para a emissão do
parcelamento, uso e ocupação do solo para de Interesse Social - EHIS e Empreendimentos
27
- EHIS e EHMP. de Habitação de Mercado Popular - EHMP são
respondentes aos demais usos licenciados.
permitidos em todo o território do Município,
REFERÊNCIAS EXTERNAS § 4º Nos EZEIS situados na Área de Proteção
com exceção das Macroáreas de Preservação dos
(Lei Municipal nº 11.228, de 25 de junho de e Recuperação dos Mananciais os parâmetros
27 Ecossistemas Naturais e de Contenção Urbana
1992) Documento expedido pela Prefeitura que urbanísticos e as características de dimensio-
e Uso Sustentável e das ZER-1.
atesta a conclusão, total ou parcial, de obra ou ser- namento, ocupação e aproveitamento dos lotes
viço para a qual tenha sido obrigatória a prévia deverão obedecer à legislação estadual, no que Art. 60. Nas zonas em que são permitidos em-
obtenção de Alvará de Execução.
couber. preendimentos habitacionais EZEIS, EHIS,
EHMP, HIS e HMP deverá ser observado:
§ 6º Será regulamentada por decreto a forma Art. 58. Nas ZEIS 1, 2, 3, 4 e 5 a concessão do
de comprovação do atendimento da demanda I-
habitacional, observados os valores máximos da -
renda familiar mensal e per capita estabelecidos te de aproveitamento máximo é gratuita para a)
nesta lei para HIS 1, HIS 2 e HMP. todas as categorias de uso integrantes das EZEIS. anexo à presente lei;
Art. 56. Em ZEIS, até a revisão da Lei nº 13.885, § 1º As disposições do “caput” aplicam-se tam- b) nas demais zonas de uso, conforme os má-
de 25 de agosto de 2004, nos imóveis que não bém no caso de ZEIS 1, 2, 3, 4 cujos limites
se enquadram nas exigências de destinação de estejam compreendidos dentro dos perímetros ou nas leis de operação urbana consorciada;
área construída para HIS, aplicam-se conjun- de Operações Urbanas e Operações Urbanas II -
tamente as disposições: e 2A desta lei ou das leis de operação urbana
a) do Quadro 2/j anexo à Parte III da Lei nº
13.885, de 2004, quanto às características de
HIS e HMP
aproveitamento, dimensionamento e ocupação
dos lotes;
HIS 1 HIS 2
b) do Quadro 2/i anexo à Parte III da Lei nº
13.885, de 2004, quanto às condições de insta- RENDA FAMILIAR NO MÁXIMO NO MÁXIMO
lação dos usos não residenciais nR permitidos MENSAL MÉDIA 3 SALÁRIOS MÍNIMOS 6 SALÁRIOS MÍNIMOS
em ZEIS.
63
*Estes conteúdos não fazem parte do texto da Lei do Plano Diretor Estratégico (Lei 16.050/2014)
ESTRATÉGIAS ILUSTRADAS DO PDE
SOCIALIZAR OS GANHOS DA PRODUÇÃO DA CIDADE
Imóvel com área superior Imóvel com área superior Edifícios e outros
a 500 m² cujo coeficiente a 500 m² cujo coeficiente imóveis que tenham no
de aproveitamento de aproveitamento mínimo 60% de sua área
utilizado é igual a zero utilizado é inferior ao construída desocupada
mínimo definido há mais de um ano
DEVEM DEVEM
EM ATÉ: EM ATÉ:
1 2 5 1
A NO AN O S ANOS ANO
IMPLEMENTAR A POLÍTICA
HABITACIONAL
destinados à aquisição de
PERMANENTES os terrenos bem localizados para
rs
re c u
d
CONSORCIADAS (OUC) e
25 ÁREA DE INTERVENÇÃO
os
os URBANA (AIU)
rs
re c u
d
Áreas caracterizadas por glebas ou Áreas com ocorrência de imóveis Áreas caracterizadas por glebas ou Lotes ou conjunto de lotes,
lotes não edificados ou subutilizados, ociosos, subutilizados, não utilizados, lotes não edificados e adequados à preferencialmente vazios ou
adequados à urbanização encortiçados ou deteriorados em urbanização e edificação situadas subutilizados, situados em áreas
regiões dotadas de serviços, nas Áreas de Proteção aos dotadas de serviços, equipamentos e
equipamentos e infraestrutura Mananciais infraestruturas urbanas
MELHORAR A
MOBILIDADE
URBANA
=
hidroviário e compartilhamento de automóveis) para
estruturação de uma matriz de deslocamentos mais
abrangente, eficiente e ambientalmente equilibrada.
1 ônibus 30 automóveis
QUALIFICAR AS CONDIÇÕES DE
MOBILIDADE E A INTEGRAÇÃO ENTRE
OS MEIOS DE TRANSPORTE
AMPLIAÇÃO DA REDE DE
MOBILIDADE URBANA NA CIDADE
DESESTIMULAR O USO DO TRANSPORTE
INDIVIDUAL MOTORIZADO
Rede de corredores de ônibus, metrô e trem
PMM
ELABORAR O PLANO MUNICIPAL DE
MOBILIDADE E DE INFRAESTRUTURA
AEROVIÁRIA
ESTIMULAR O COMPARTILHAMENTO DE
AUTOMÓVEIS PARA REDUZIR O
NÚMERO DE VEÍCULOS EM
CIRCULAÇÃO
Previstos
Existentes Existentes
Município Município
HIDROVIÁRIO
VIÁRIO
∞ Vias estruturais
∞ Vias não estruturais
(coletoras, locais
ciclovias e circulação
pedestres)
INFRAESTRUTURA
AEROVIÁRIA
∞ Helipontos
∞ Heliportos
LOGÍSTICA ∞ Aeródromos
∞ Aeroportos
∞ Vias, dutovias e
ferrovias segregadas
∞ Plataformas e
terminais
∞ Centros de
armazenamento e
distribuição
28m
(Térreo + 8 andares)
ÁREAS VERDES E
ESPAÇOS LIVRES
Parques urbanos,
praças, espaços livres,
arborização
REDE DE
EQUIPAMENTOS
URBANOS E SOCIAIS
Educação, Saúde,
Esportes, Cultura,
Assistência Social
ORIENTAR O RESIDENCIAL
CRESCIMENTO DA
INCENTIVO AO
CIDADE NAS USO MISTO
Comércio, serviços e
PROXIMIDADES DO equipamentos não serão
computáveis até 20% da
área total construída
TRANSPORTE PÚBLICO
COMÉRCIO,
Para reduzir a necessidade de grandes deslocamentos SERVIÇOS E
diários e aproximar emprego e moradia, o Plano Diretor EQUIPAMENTOS
organiza a ocupação da cidade através dos Eixos de
Estruturação da Transformação Urbana, otimizando o
aproveitamento do solo nas áreas próximas à rede de
transporte coletivo de média e alta capacidade (metrô,
trem, corredores de ônibus). Instrumentos foram
criados para vincular o adensamento habitacional e
construtivo ao longo destes eixos à qualificação e
ampliação dos espaços públicos e da oferta de serviços
e equipamentos urbanos e sociais, de modo a fazer de
São Paulo uma cidade mais humana.
PROMOVER ADENSAMENTO
HABITACIONAL E DE ATIVIDADES
URBANAS AO LONGO DO SISTEMA DE
TRANSPORTE PÚBLICO
QUALIFICAR CENTRALIDADES
EXISTENTES E ESTIMULAR A CRIAÇÃO
DE NOVAS CENTRALIDADES
400 m 300 m
DESESTIMULAR VAGAS DE GARAGEM:
MAIS QUE 1 VAGA DE GARAGEM POR 150 m
UNIDADE HABITACIONAL E 1 VAGA
PARA 70M² DE USOS NÃO RESIDENCIAIS
150 m
SERÃO CONSIDERADAS COMPUTÁVEIS
300 m
METROPOLITANAS
ou subutilizados.
EIXO
FERNÃO DIAS
EIXO
NOROESTE
Para melhorar a distribuição da oferta de trabalho e
moradia pelo território e articular os polos de emprego
localizados nos diversos municípios que compõem a
Região Metropolitana de São Paulo, o Plano Diretor
reconhece como estratégico o território que conecta
essas centralidades, definindo a Macroárea de
Estruturação Metropolitana. Nessas áreas, justamente ARCO
onde se localizam os sistemas de infraestruturas que TIETÊ
permitem o deslocamento de pessoas e produtos,
como ferrovias, avenidas estruturais e rodovias – e
também os rios – o Plano Diretor propõe que sejam Rio T
ietê
implementados Projetos de Intervenção Urbana para
promover as transformações urbanas necessárias e
reorganizar as dinâmicas metropolitanas.
ARCO
ARTICULAR OS MUNICÍPIOS DA
PINHEIROS
Ri
METRÓPOLE COM ARCOS, TERRITÓRIOS
o
Ta
CENTRO
ESTRATÉGICOS PARA REEQUILIBRAR AS
m
an
du
DINÂMICAS
at
eí
s
eiro
MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA
Pinh
COM PROJETOS URBANOS
FARIA LIMA-
Rio
ÁGUA ESPRAIADA
EIXO
CUPECÊ
Viário
estrutural
Trilhos
Rios
SETOR SETOR EIXOS DE
CENTRAL DESENVOLVIMENTO GRANDES TRANSFORMAÇÕES DEVERÃO
Região central da cidade, onde Áreas carentes de emprego e SER ORIENTADAS POR PROJETOS
está o centro histórico, com muito povoadas, localizadas ao
grande oferta de emprego, longo de importantes eixos de
comércio e serviços. transporte. Na Macroárea de Estruturação Metropolitana, melhorias
urbanísticas poderão ser realizadas por meio de Operações
Urbanas Consorciadas (OUC), Áreas de Intervenção Urbana
(AIU), Concessões Urbanísticas e Áreas de Estruturação Local
(AEL) de modo participativo, com objetivo de qualificar
determinadas áreas da cidade. Para isso, deverá ser elaborada
um Projeto de Intervenção Urbana (PIU), com propostas:
URBANÍSTICAS
• Elaboração de Projeto de Intervenção Urbana
(PIU) com etapas e fases
• Definição de parâmetros de uso e ocupação do
solo (quando aplicáveis)
SOCIAIS
• Atendimento das necessidades habitacionais
• Instalação de Equipamentos Urbanos e Sociais
AMBIENTAIS
• Soluções para áreas de risco e com solos
ARCO contaminados
LESTE • Intervenções para melhorar as condições
ambientais e paisagísticas
ARCO
JACU-PÊSSEGO
$ ECONÔMICO-FINANCEIRAS
• Estudo de viabilidade econômica das
intervenções urbanas
• Estratégias de financiamento
GESTÃO PARTICIPATIVA
ARCO • Mecanismos de participação e controle social
TAMANDUATEÍ • Instrumentos para monitoramento e avaliação
das ações
PRAZOS
Deverão ser encaminhados projetos de lei para implementar
Projetos de Intervenção Urbana (PIU) nas seguintes regiões
da cidade até:
GERAÇÃO DE EMPREGOS
PRÓXIMOS À MORADIA
Para ampliar a oferta de empregos nos perímetros
JACU-PÊSSEGO e CUPECÊ, foram definidos incentivos para
instalação de usos não residenciais:
DISTRIBUIR EQUITATIVAMENTE A
OFERTA DE EMPREGO NA CIDADE, COM
POLOS ESTRATÉGICOS DE
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
POTENCIALIZAR A CAPACIDADE
CRIATIVA E O CONHECIMENTO
CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO, COM
POLOS DE ECONOMIA CRIATIVA E
PARQUES TECNOLÓGICOS
PROMOVER A INFRAESTRUTURA
NECESSÁRIA AO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
Centralidade
polar
Centralidade
linear
Rios
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
O Plano Diretor define a criação de áreas
estratégicas para ampliar a oferta de emprego de
forma descentralizada na cidade:
∞ Perímetros de Incentivo ao
Desenvolvimento Econômico
∞ Parques Tecnológicos
∞ Polos de Economia Criativa
∞ Polos Estratégicos de Desenvolvimento Econômico
∞ Centralidades Polares e Lineares
∞ Polo de Desenvolvimento Rural
APROXIMAR
EMPREGO E MORADIA
• público coletivo
• cicloviário
CIDADÃO • circulação de pesdestres
A dimensão ambiental desempenha papel fundamental ou
PREFEITURA
INICIATIVA
na estruturação e ordenação territorial do Plano Diretor, PRIVADA
e é tema transversal aos sistemas e políticas setoriais da
cidade. O Plano Diretor define uma área da cidade
como Zona Rural com mecanismos efetivos para sua
dinamização e proteção atrelados a fontes mínimas e
FUNDO MUNICIPAL
permanentes de financiamento, além de promover a DE PARQUES
ampliação de zonas de proteção e preservação
ambiental. Novos parques são propostos atrelados a um
novo fundo municipal, criado especialmente com a
finalidade de garantir a ampliação de áreas verdes e PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
espaços livres na cidade.
AMBIENTAIS
Mecanismo que viabiliza a conservação de
áreas que contribuem para manutenção da
qualidade ambiental da cidade, remunerando
AMPLIAR AS ÁREAS VERDES, COM 167 os proprietários dessas áreas.
PARQUES PROPOSTOS
PROIBIÇÃO DE NOVOS
PARCELAMENTOS PARA USOS URBANOS
PAGAMENTO
NA MACROÁREA DE CONTENÇÃO CONSERVAÇÃO PELA CONSERVAÇÃO
URBANA E USO SUSTENTÁVEL
PROPRIETÁRIO
CONTROLE PRODUÇÃO
DE INUNDAÇÃO DE ÁGUA
SÍTIOS, CHÁCARAS E
PROPRIEDADES
AGRÍCOLAS
Propriedades localizadas
na zona rural
PARQUES LINEARES
Áreas verdes associadas
aos cursos d'água
ZONA RURAL
INICIATIVAS
para a comunidade.
CULTURAIS
Para ampliar a proteção, articulação e dinamização de
espaços culturais, afetivos e simbólicos, de grande
importância para a memória, identidade e vida cultural
dos paulistanos, o Plano Diretor define quatro tipos de
Zonas Especiais de Preservação Cultural (ZEPEZ), além
de criar o Sistema Municipal de Patrimônio Cultural, os
Polos de Economia Criativa e os Territórios de Interesse
da Cultura e da Paisagem (TICP), que se articulam aos
Planos Regionais e Planos de Bairro. Foram também
incorporados instrumentos culturais para preservação
de bens de interesse histórico, paisagístico, ambiental,
social ou cultural da cidade.
TERRITÓRIOS DE INTERESSE
DA CULTURA E DA
PAISAGEM – TICP
TICP
Jaraguá/Perus
TICP
Paulista/Luz
PROCESSO PERMANENTE,
INSTRUMENTOS DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL
DESCENTRALIZADO E PARTICIPATIVO
DE PLANEJAMENTO Assim como as instâncias de participação popular, os instrumentos de participação social são mecanismos
de interação entre a população e o Poder Público, que garantem a efetiva presença da sociedade civil nos
processos decisórios dos rumos da cidade. Conheça os instrumentos de participação social:
i i
DIVULGAÇÃO À POPULAÇÃO DOS
i DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES SOBRE
A IMPLEMENTAÇÃO DO
PLANO DIRETOR INICIATIVA POPULAR INICIATIVA POPULAR INSTRUMENTOS
AUDIÊNCIAS
PÚBLICAS DE PLANOS E PROJETOS DE DE PROJETOS DE LEI, DE PROMOÇÃO DA
DESENVOLVIMENTO URBANO PLEBISCITO E REFERENDO CIDADANIA
MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
PARA REALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS E
DIRETRIZES DO PLANO DIRETOR
ATRAVÉS DOS FUNDOS MUNICIPAIS
i i
MONITORAMENTO E
COMUNICAÇÃO
i SISTEMA GERAL
DE INFORMAÇÕES
ENTRE EXECUTIVO
E SOCIEDADE
AVALIAÇÃO DA
IMPLEMENTAÇÃO DO
PLANO DIRETOR
ÓRGÃOS
PÚBLICOS
Assegura a participação direta da população na tomada de decisões, controle e avaliação em todas as fases de planejamento e gestão das políticas urbanas.
Veja os componentes e suas relações com o Plano Diretor:
$ $ $
Plano Diretor
Estratégico - PDE
PRS
LPUOS
ZON
ao
A principal fonte de recurso do Administrado por um Habitação de Interesse Social
os
fundo é a Outorga Onerosa, valor CONSELHO GESTOR os
rs
re c u
d
pago para se construir além do paritário
coeficiente básico do terreno Equipamentos Urbanos e Sociais
Patrimônio Cultural
Coeficiente máximo
$
Planos de Bairro
menos
FUNDURB
ao
re
Sistema de Circulação de Pedestres
Espaços Públicos
Outras fontes de arrecadação,
como os rendimentos da aplicação
do fundo, repasses e doações, Unidades de Conservação Ambiental
também se constituem fonte de
receita para o FUNDURB.
Áreas Verdes
PRESTAÇÃ
LEI Nº 16.050, DE 31 DE JULHO DE 2014
CAPÍTULO I - DA Art. 2º A presente lei tem como base os funda- REFERÊNCIAS EXTERNAS
mentos expressos na Constituição Federal1, no Lei que define os programas e ações da Prefei-
ABRANGÊNCIA E DOS
4
Estatuto da Cidade2 e na Lei Orgânica do Mu- tura de São Paulo de 4 em 4 anos; deve ser ela-
CONCEITOS nicípio de São Paulo3. borada no primeiro ano da gestão e vale até o
primeiro ano da gestão seguinte.
REFERÊNCIAS EXTERNAS
5 É o instrumento de conexão entre o PPA e o
Art. 1º Esta lei dispõe sobre a Política de De- 1 (Constituição da República Federativa do Brasil de Orçamento Anual; estabele a ligação entre o curto
senvolvimento Urbano, o Sistema de Planeja- 1988) Lei fundamental do Brasil. Institui o país como prazo (orçamento) e o longo prazo (PPA) e orienta
mento Urbano e o Plano Diretor Estratégico do um Estado Democrático, destinado a assegurar o a elaboração da LOA.
Município de São Paulo e aplica-se à totalidade exercício dos direitos sociais e individuais, a liberda-
de, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a 6 As leis orçamentárias anuais (LOAs) são o de-
do seu território. talhamento das prioridades e metas definidas no
igualdade e a justiça como valores supremos.
PPA e expressas nas LDOs; prevê a receita e fixa a
2 (Lei Federal nº 10.257, de 10 de junho de 2001) despesa para o exercício de competência.
ABRANGÊNCIA DA LEI Estabelece diretrizes gerais da política urbana,
define função social da cidade e da propriedade e 7 É um instrumento inserido na Lei Orgânica do
estabelece instrumentos de planejamento e gestão Município de São Paulo que prevê que toda nova
Esta lei dispõe sobre:
urbana para os municipios, como o PDE. gestão apresente as metas prioritárias para seu
governo de forma regionalizada e com indicadores
POLÍTICA DE 3 (Lei Orgânica do Município de São Paulo) Lei de desempenho.
DESENVOLVIMENTO URBANO fundamental do Município de São Paulo. Tem o
objetivo de organizar o exercício do poder e for- 8 (Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004 ) Dispõe
talecer as instituições democráticas e os direitos sobre o zoneamento, instrumento complementar
sociais e individuais. ao PDE, através do qual a cidade é dividida em
SISTEMA DE áreas sobre as quais incidem diretrizes diferen-
PLANEJAMENTO URBANO ciadas para o uso e ocupação do solo. Deverá ser
§ 1º O Plano Diretor deverá considerar o dis- objeto de revisão participativa em até 180 dias
posto nos planos e leis nacionais e estaduais após publicação deste PDE.
PDE
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO relacionadas às políticas de desenvolvimento 9 Instrumento complementar ao PDE, os Planos
urbano, incluindo saneamento básico, habita- Regionais de cada Subprefeitura contemplam pro-
ção, mobilidade e ordenamento territorial, e à posições considerando as especificidades regionais
e têm em vista a articulação de políticas setoriais
política de meio ambiente.
(habitação, mobilidade, meio ambiente, equipamentos
§ 2º O Plano Diretor deve se articular com o sociais, entre outras).
§ 1º A Política de Desenvolvimento Urbano é o
conjunto de planos e ações que tem como objeti- planejamento metropolitano e com os planos 10 As Subprefeituras e o Conselho de Representantes
vo ordenar o pleno desenvolvimento das funções dos demais municípios da Região Metropolitana. de cada Subprefeitura poderão propor Planos de
Bairro, com a finalidade de detalhar as diretrizes
sociais da cidade e o uso socialmente justo e
Art. 3º O Plano Diretor Estratégico orienta o pla- propostas e definidas pelos respectivos Planos
ecologicamente equilibrado e diversificado de Regionais das Subprefeituras. Os Planos de Bairro
nejamento urbano municipal e seus objetivos,
seu território, de forma a assegurar o bem-estar são regulamentados pelo PDE.
diretrizes e prioridades devem ser respeitados
e a qualidade de vida de seus habitantes.
pelos seguintes planos e normas: 11 As políticas públicas setoriais, em especial as
§ 2º O Sistema de Planejamento Urbano corres- urbanas e ambientais, integram a Política de De-
I - Plano Plurianual4, Lei de Diretrizes Orça- senvolvimento Urbano do Município e definem as
ponde ao conjunto de órgãos, normas, recursos
mentárias5, Lei Orçamentária Anual6 e o Plano ações que devem ser implementadas pelo Execu-
humanos e técnicos que tem como objetivo tivo para cumprir os objetivos estratégicos deste
de Metas7;
coordenar as ações referentes ao desenvolvi- PDE.
mento urbano, de iniciativa dos setores público II - Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do
e privado, integrando-as com os diversos pro- Solo8, Planos Regionais das Subprefeituras9,
gramas setoriais, visando à dinamização e à Planos de Bairros10, planos setoriais de políticas
PRAZOS PARA REVISÃO E OBJETIVOS
modernização da ação governamental. urbano-ambientais e demais normas correla-
tas11.
§ 3º O Plano Diretor Estratégico é o instrumento
básico da Política de Desenvolvimento Urbano Art. 4º Os objetivos previstos neste Plano Dire- A revisão participativa deste
revisão Plano Diretor Estratégico
do Município de São Paulo, determinante para tor devem ser alcançados até 2029. deverá ser encaminhada à
2021
todos os agentes públicos e privados que atuam Câmara Municipal em 2021
em seu território. Parágrafo único. O Executivo deverá encami-
nhar à Câmara Municipal proposta de revisão Os objetivos deste Plano
§ 4º Os conceitos utilizados nesta lei estão de- deste Plano Diretor, a ser elaborada de forma objetivos Diretor Estratégico devem ser
2029 alcançados até 2029
finidos no Quadro 1. participativa, em 2021.
40
TÍTULO I - DA ABRANGÊNCIA, DOS CONCEITOS, PRINCÍPIOS E OBJETIVOS | CAPÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E OBJETIVOS
TÍTULO I
PRINCÍPIOS DO PDE
PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E
I - justa distribuição dos benefícios e ônus do
OBJETIVOS Para estabelecer uma cidade plural, com processo de urbanização;
justiça social e equilibrada, o Plano Diretor
tem como princípios:
Art. 5º Os princípios que regem a Política de II - retorno para a coletividade da valorização
Desenvolvimento Urbano e o Plano Diretor de imóveis decorrente dos investimentos pú-
Estratégico são: FUNÇÃO SOCIAL DA CIDADE blicos e das alterações da legislação de uso e
ocupação do solo;
I - Função Social da Cidade;
FUNÇÃO SOCIAL DA III - distribuição de usos e intensidades de
II - Função Social da Propriedade Urbana; PROPRIEDADE URBANA
ocupação do solo de forma equilibrada, para
III - Função Social da Propriedade Rural; evitar ociosidade ou sobrecarga em relação
FUNÇÃO SOCIAL DA à infraestrutura disponível, aos transportes
PROPRIEDADE RURAL
IV - Equidade e Inclusão Social e Territorial; e ao meio ambiente, e para melhor alocar os
investimentos públicos e privados;
V - Direito à Cidade; EQUIDADE E INCLUSÃO
SOCIAL E TERRITORIAL IV - compatibilização da intensificação da ocu-
VI - Direito ao Meio Ambiente Ecologicamente
pação do solo com a ampliação da capacidade
Equilibrado;
DIREITO À CIDADE de infraestrutura para atender às demandas
VII - Gestão Democrática. atuais e futuras;
§ 1º Função Social da Cidade compreende o DIREITO AO MEIO AMBIENTE V - adequação das condições de uso e ocupação
ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO
atendimento das necessidades dos cidadãos do solo às características do meio físico, para
quanto à qualidade de vida, à justiça social, impedir a deterioração e degeneração de áreas
ao acesso universal aos direitos sociais e ao GESTÃO DEMOCRÁTICA do Município;
desenvolvimento socioeconômico e ambiental,
VI - proteção da paisagem dos bens e áreas de
incluindo o direito à terra urbana, à moradia
valor histórico, cultural e religioso, dos recursos
digna, ao saneamento ambiental, à infraestrutu- § 5º Direito à Cidade compreende o processo de
naturais e dos mananciais hídricos superficiais
ra urbana, ao transporte, aos serviços públicos, universalização do acesso aos benefícios e às
e subterrâneos de abastecimento de água do
ao trabalho, ao sossego e ao lazer. comodidades da vida urbana por parte de todos
Município;
os cidadãos, seja pela oferta e uso dos serviços,
§ 2º Função Social da Propriedade Urbana é equipamentos e infraestruturas públicas. VII - utilização racional dos recursos naturais,
elemento constitutivo do direito de propriedade
em especial da água e do solo, de modo a garan-
e é atendida quando a propriedade cumpre os § 6º Direito ao Meio Ambiente Ecologicamente
tir uma cidade sustentável para as presentes e
critérios e graus de exigência de ordenação Equilibrado é o direito sobre o patrimônio am-
futuras gerações;
territorial estabelecidos pela legislação, em biental, bem de uso comum e essencial à sadia
especial atendendo aos coeficientes mínimos qualidade de vida, constituído por elementos do VIII - adoção de padrões de produção e con-
de utilização determinados nos Quadros 2 e sistema ambiental natural e do sistema urbano sumo de bens e serviços compatíveis com os
2A desta lei. de forma que estes se organizem equilibrada- limites da sustentabilidade ambiental, social e
mente para a melhoria da qualidade ambiental econômica do Município;
§ 3º Função Social da Propriedade Rural é ele- e bem-estar humano.
mento constitutivo do direito de proprieda- IX - planejamento da distribuição espacial da
de e é atendida quando, simultaneamente, a § 7º Gestão Democrática é a garantia da par- população e das atividades econômicas de modo
propriedade é utilizada de forma racional e ticipação de representantes dos diferentes a evitar e corrigir as distorções do crescimento
adequada, conservando seus recursos naturais, segmentos da população, diretamente ou por urbano e seus efeitos negativos sobre o meio
favorecendo o bem-estar dos proprietários e intermédio de associações representativas, nos ambiente, a mobilidade e a qualidade de vida
dos trabalhadores e observando as disposições processos de planejamento e gestão da cidade, urbana;
que regulam as relações de trabalho. de realização de investimentos públicos e na
elaboração, implementação e avaliação de pla- X - incentivo à produção de Habitação de Interes-
§ 4º Equidade Social e Territorial compreende a nos, programas e projetos de desenvolvimento se Social, de equipamentos sociais e culturais e
garantia da justiça social a partir da redução das urbano. à proteção e ampliação de áreas livres e verdes;
vulnerabilidades urbanas e das desigualdades
sociais entre grupos populacionais e entre os Art. 6º A Política de Desenvolvimento Urbano XI - prioridade no sistema viário para o trans-
distritos e bairros do Município de São Paulo. porte coletivo e modos não motorizados;
41
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
XII - revisão e simplificação da legislação de alta e média capacidade e os modos não mo- XVII - garantir que os planos setoriais previstos
Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo e das torizados, racionalizando o uso de automóvel; neste Plano Diretor Estratégico sejam articula-
normas edilícias, com vistas a aproximar a legis- dos de modo transversal e intersetorial.
V - implementar uma política fundiária e de
lação da realidade urbana, assim como facilitar
uso e ocupação do solo que garanta o acesso à Parágrafo único. Os objetivos estratégicos se
sua compreensão pela população;
terra para as funções sociais da cidade e proteja desdobram em objetivos por porções homogê-
XIII - ordenação e controle do uso do solo, de o patrimônio ambiental e cultural; neas de território, estabelecidos por macroá-
forma a evitar: reas, e nos objetivos estratégicos das políticas
VI - reservar glebas e terrenos, em áreas dotadas urbanas setoriais, definidas nesta lei.
a) a proximidade ou conflitos entre usos in- de infraestrutura e transportes coletivos, em
compatíveis ou inconvenientes; quantidade suficiente para atender ao déficit
acumulado e às necessidades futuras de habi-
b) o parcelamento, a edificação ou o uso ex- tação social;
cessivos ou inadequados do solo em relação à
infraestrutura urbana; VII - promover a regularização e a urbanização
de assentamentos precários;
c) a instalação de empreendimentos ou ativida-
des que possam funcionar como polos geradores VIII - contribuir para a universalização do
de tráfego, sem a previsão da infraestrutura abastecimento de água, a coleta e o tratamen-
correspondente; to ambientalmente adequado dos esgotos e dos
resíduos sólidos;
d) a retenção especulativa de imóvel urbano, que
resulta na sua subutilização ou não utilização; IX - ampliar e requalificar os espaços públicos,
as áreas verdes e permeáveis e a paisagem;
e) a deterioração das áreas urbanizadas e os
conflitos entre usos e a função das vias que X - proteger as áreas de preservação perma-
lhes dão acesso; nente, as unidades de conservação, as áreas
de proteção dos mananciais e a biodiversidade;
f ) a poluição e a degradação ambiental;
XI - contribuir para mitigação de fatores an-
g) a excessiva ou inadequada impermeabili- tropogênicos que contribuem para a mudança
zação do solo; climática, inclusive por meio da redução e re-
h) o uso inadequado dos espaços públicos; moção de gases de efeito estufa, da utilização
de fontes renováveis de energia e da construção
XIV - cooperação entre os governos, a iniciativa sustentável, e para a adaptação aos efeitos reais
privada e os demais setores da sociedade no ou esperados das mudanças climáticas;
processo de urbanização, em atendimento ao
interesse social. XII - proteger o patrimônio histórico, cultural
e religioso e valorizar a memória, o sentimento
Art. 7º A Política de Desenvolvimento Urbano de pertencimento à cidade e a diversidade;
e o Plano Diretor Estratégico se orientam pelos
seguintes objetivos estratégicos: XIII - reduzir as desigualdades socioterritoriais
para garantir, em todos os distritos da cidade, o
I - conter o processo de expansão horizontal acesso a equipamentos sociais, a infraestrutura
da aglomeração urbana, contribuindo para e serviços urbanos;
preservar o cinturão verde metropolitano;
XIV - fomentar atividades econômicas sustentá-
II - acomodar o crescimento urbano nas áreas veis, fortalecendo as atividades já estabelecidas
subutilizadas dotadas de infraestrutura e no e estimulando a inovação, o empreendedorismo,
entorno da rede de transporte coletivo de alta a economia solidária e a redistribuição das
e média capacidade; oportunidades de trabalho no território, tanto
na zona urbana como na rural;
III - reduzir a necessidade de deslocamento,
equilibrando a relação entre os locais de em- XV - fortalecer uma gestão urbana integrada,
prego e de moradia; descentralizada e participativa;
IV - expandir as redes de transporte coletivo de XVI - recuperar e reabilitar as áreas centrais
da cidade;
42
TÍTULO II - D
A ORDENAÇÃO TERRITORIAL
CAPÍTULO I - DA ESTRUTURAÇÃO E ORDENAÇÃO TERRITORIAL
MACROZONAS
44
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO I - DA ESTRUTURAÇÃO E ORDENAÇÃO TERRITORIAL
c) rede hídrica e ambiental constituída pelo § 2º Os objetivos da Macrozona de Estruturação como pessoas em situação de rua, catadores e
conjunto de cursos d´água, cabeceiras de dre- e Qualificação Urbana são: trabalhadores ambulantes, a situações de riscos,
nagem e planícies aluviais, de parques urbanos, perigos e ameaças;
I - promoção da convivência mais equilibrada
lineares e naturais, áreas verdes significativas
entre a urbanização e a conservação ambiental, V - diminuição das desigualdades na oferta
e áreas protegidas e espaços livres, que cons-
entre mudanças estruturais provenientes de e distribuição dos serviços, equipamentos e
titui o arcabouço ambiental do Município e
TÍTULO II
grandes obras públicas e privadas e as condições infraestruturas urbanas entre os distritos;
desempenha funções estratégicas para garantir
de vida dos moradores;
o equilíbrio e a sustentabilidade urbanos; VI - desconcentração das oportunidades de
II - compatibilidade do uso e ocupação do solo trabalho, emprego e renda, beneficiando os
d) rede de estruturação local, que articula as
com a oferta de sistemas de transporte coletivo bairros periféricos;
políticas públicas setoriais no território indis-
e de infraestrutura para os serviços públicos;
pensáveis para garantir os direitos de cidada- VII - manutenção, proteção e requalificação das
nia e reduzir a desigualdade socioterritorial e III - orientação dos processos de reestruturação zonas exclusivamente residenciais consideradas
gerar novas centralidades em regiões menos urbana de modo a repovoar os espaços com pou- as disposições dos arts. 27 e 33 desta lei.
estruturadas, além de qualificar as existentes. cos moradores, fortalecer as bases da economia
local e regional, aproveitar a realização de inves-
Parágrafo único. Fica o território do Município Subseção I - Da Macroárea de
timentos públicos e privados em equipamentos
de São Paulo dividido nas seguintes macrozonas, Estruturação Metropolitana
e infraestruturas para melhorar as condições
cada uma delas subdividas em quatro macroá-
dos espaços urbanos e atender necessidades
reas, conforme Mapas 1 e 2, anexos: Art. 11. A Macroárea de Estruturação Metro-
sociais, respeitando as condicionantes do meio
I - Macrozona de Estruturação e Qualificação físico e biótico e as características dos bens e politana abrange áreas das planícies fluviais
Urbana; áreas de valor histórico, cultural, religioso e dos rios Tietê, Pinheiros e Tamanduateí, com
ambiental; articulação com o Centro e prolongamento junto
II - Macrozona de Proteção e Recuperação Am- às avenidas Jacu-Pêssego, Cupecê e Raimundo
biental. IV - eliminação e redução das situações de vul- Pereira de Magalhães e das rodovias Anhanguera
nerabilidades urbanas que expõem diversos e Fernão Dias e caracteriza-se pela existência de
grupos sociais, especialmente os de baixa renda vias estruturais, sistema ferroviário e rodovias
SEÇÃO I - DA MACROZONA DE
ESTRUTURAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
ELEMENTOS ESTRUTURANTES DO ORDENAMENTO TERRITORIAL:
URBANA REDE DE ESTRUTURAÇÃO URBANA
Art. 10. A Macrozona de Estruturação e Quali- Para atingir de forma equilibrada as dimensões, objetivos, princípios e diretrizes do Plano Diretor, foi
ficação Urbana, situada integralmente na Zona definida uma Rede de Estruturação e Transformação Urbana, composta pelos seguintes elementos:
Urbana, apresenta grande diversidade de pa-
drões de uso e ocupação do solo, desigualdade
MACROÁREA DE ESTRUTURAÇÃO METROPOLITANA
socioespacial, padrões diferenciados de urba- Possui papel estratégico na reestruturação de São Paulo, pois em seu território se
nização e é a área do Município mais propícia localizam os principais eixos que articulam polos e municípios da Região Metropolitana
de São Paulo, além de possuir regiões que passam por intensos processos de mudança
para abrigar os usos e atividades urbanos. nos padrões de uso e ocupação, com grande potencial de transformação.
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
SETOR ORLA
FERROVIÁRIA E FLUVIAL
Área no entorno dos rios Tietê,
GRANDES
Pinheiros e Tamanduateí, onde
existem grandes terrenos ociosos TRANSFORMAÇÕES
ou subutilizados. ORIENTADAS POR
PROJETOS
SETOR Na Macroárea de Estruturação
CENTRAL Metropolitana, melhorias
urbanísticas deverão ser
Região central da cidade, onde orientadas por Projetos de
está o centro histórico, com Intervenção Urbana (PIUs) e
grande oferta de emprego, poderão ser realizadas por
comércio e serviços. meio de Operação Urbana
Consorciada (OUC), Área de
Intervenção Urbana (AIU),
SETOR EIXOS DE Concessão Urbanística ou
DESENVOLVIMENTO Área de Estruturação Local
(AEL), de modo participativo,
Áreas muito povoadas, mas com objetivo de melhorar a
carentes de emprego, ao longo de qualidade de vida de áreas
importantes eixos de transporte. específicas.
que articulam diferentes municípios e polos de c) Arco Tamanduateí; atendendo a critérios de sustentabilidade e
empregos da Região Metropolitana de São Paulo, garantindo a proteção do patrimônio arquite-
d) Arco Pinheiros;
onde se verificam processos de transformação tônico e cultural, em especial o ferroviário e
econômica e de padrões de uso e ocupação do e) Arco Faria Lima - Águas Espraiadas - Chucri o industrial;
solo, com a necessidade de equilíbrio na relação Zaidan;
entre emprego e moradia. II - recuperação da qualidade dos sistemas am-
f ) Arco Jurubatuba; bientais existentes, especialmente dos rios,
Parágrafo único. As porções dos territórios que córregos e áreas vegetadas, articulando-os
integram a Macroárea de Estruturação Metropo- II - Setor Eixos de Desenvolvimento, formado adequadamente com os sistemas urbanos,
litana passam por processos de mudanças nos pelos seguintes subsetores: principalmente de drenagem, saneamento
padrões de uso e ocupação e conversão econô- básico e mobilidade, com especial atenção à
a) Arco Jacu-Pêssego;
mica, com concentração de oportunidades de recuperação das planícies fluviais e mitigação
trabalho e emprego geradas pela existência de b) Avenida Cupecê; das ilhas de calor;
legados industriais herdados do passado, novas
atividades produtivas, polos de atividades terciá- c) Noroeste - Avenida Raimundo Pereira de III - manutenção da população moradora, in-
rias, grandes vias estruturais e infraestruturas Magalhães e Rodovia Anhanguera; clusive através da promoção da urbanização e
que fazem parte dos sistemas de transporte regularização fundiária de assentamentos pre-
d) Fernão Dias; cários e irregulares ocupados pela população de
coletivo de massa.
III - Setor Central, organizado a partir do ter- baixa renda com oferta adequada de serviços,
Art. 12. A Macroárea de Estruturação Metropo- ritório da Operação Urbana Centro e entorno. equipamentos e infraestruturas urbanas;
litana é composta por três setores, conforme
Mapa 2A, agregados a partir de dez subsetores § 1º Os objetivos específicos a serem alcançados IV - produção de HIS e HMP;
distintos: no Setor Orla Ferroviária e Fluvial da Macroárea V - incremento e qualificação da oferta de dife-
de Estruturação Metropolitana são: rentes sistemas de transporte coletivo, articulan-
I - Setor Orla Ferroviária e Fluvial, formado
pelos seguintes subsetores: I - transformações estruturais orientadas para do-os aos modos não motorizados de transporte
o maior aproveitamento da terra urbana com e promovendo melhorias na qualidade urbana
a) Arco Leste; o aumento nas densidades construtiva e de- e ambiental do entorno;
b) Arco Tietê; mográfica e implantação de novas atividades VI - regulação da produção imobiliária para
econômicas de abrangência metropolitana,
46
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO I - DA ESTRUTURAÇÃO E ORDENAÇÃO TERRITORIAL
captura, pela municipalidade, da valorização V - implantação de atividades não residenciais proximidade de diferentes tipologias residen-
imobiliária decorrente de investimentos pú- capazes de gerar emprego e renda; ciais para grupos de baixa, média e alta renda;
blicos, para financiamento de melhorias e be-
VI - redefinição dos parâmetros de uso e ocu- VII - revisão e atualização da Operação Urbana
nefícios públicos;
pação do solo para qualificação dos espaços Centro;
VII - redefinição dos parâmetros de uso e ocu- públicos e da paisagem urbana;
TÍTULO II
VIII - instituição de programas de requalificação
pação do solo para qualificação dos espaços
VII - minimização dos problemas das áreas urbana e integração entre os usos residenciais
públicos e da paisagem urbana;
com riscos geológico-geotécnicos e de inunda- e não residenciais para vários subsetores da
VIII - minimização dos problemas das áreas ções e solos contaminados, acompanhada da área central, considerando-se os usos não re-
com riscos geológico-geotécnicos e de inunda- prevenção do surgimento de novas situações sidenciais e suas especialidades, entre elas, a
ções e solos contaminados, acompanhada da de vulnerabilidade, em especial no que se re- zona cerealista, a área da Rua 25 de Março, o
prevenção do surgimento de novas situações fere à implantação de atividades em áreas de Mercado Municipal.
de vulnerabilidade; ocorrência de solos e rochas sujeitos a colapsos
§ 4º Para alcançar os objetivos previstos deverão
estruturais e subsidência, mapeados na Carta
IX - compatibilização de usos e tipologias de ser, nos prazos previstos no art. 76, elaborados
Geotécnica do Município de São Paulo;
parcelamento do solo urbano com as condicio- projetos de intervenção urbana nos subsetores
nantes geológico-geotécnicas e hidrológicas; VIII - incentivo à atividade econômico-industrial da Macroárea de Estruturação Metropolitana
de escala metropolitana. que poderão ser viabilizados através dos ins-
X - recuperação, preservação e proteção de trumentos urbanísticos previstos no Capítulo
imóveis relacionados ao patrimônio industrial § 3º Os objetivos específicos da Macroárea de Es- III do Título II desta lei.
e ferroviário, bem como locais de referência da truturação Metropolitana no Setor Central são:
memória operária, incentivando usos e ativida-
I - fortalecimento do caráter de centralidade mu- Subseção II - Da Macroárea de
des compatíveis com sua preservação;
nicipal, aumentando a densidade demográfica e
Urbanização Consolidada
XI - manutenção e estímulo ao emprego indus- a oferta habitacional, respeitando o patrimônio
trial e atividades econômicas de abrangência histórico, cultural e religioso, otimizando a
Art. 13. A Macroárea de Urbanização Consoli-
metropolitana. oferta de infraestrutura existente; renovando
dada localiza-se na região sudoeste do Municí-
os padrões de uso e ocupação e fortalecendo
§ 2º Os objetivos específicos a serem alcan- pio, é caracterizada por um padrão elevado de
a base econômica local;
çados no Setor Eixos de Desenvolvimento da urbanização, forte saturação viária, e elevada
Macroárea de Estruturação Metropolitana são: II - valorização das áreas de patrimônio cultu- concentração de empregos e serviços e é for-
ral com a proteção e recuperação de imóveis mada pelas zonas exclusivamente residenciais
I - promover transformações estruturais orien- e por bairros predominantemente residenciais
e locais de referência da população da cidade,
tadas para o maior aproveitamento da terra que sofreram um forte processo de transfor-
estimulando usos e atividades compatíveis com
urbana com o objetivo de ampliar a geração de a preservação e sua inserção na área central;
empregos e renda e intensificar as atividades
econômicas; III - qualificação da oferta de diferentes sis-
MACROÁREA DE
temas de transporte coletivo, articulando-os URBANIZAÇÃO CONSOLIDADA
II - recuperação da qualidade dos sistemas am- aos modos não motorizados de transporte e
bientais existentes, especialmente dos rios, promovendo melhorias na qualidade urbana
córregos e áreas vegetadas, articulando-os ade- e ambiental do entorno;
quadamente com os sistemas urbanos, princi-
palmente de drenagem, saneamento básico e IV - estímulo à provisão habitacional de inte-
mobilidade; resse social para a população de baixa e mé-
dia renda de modo a aproximar a moradia do
III - promoção da urbanização e regularização emprego;
fundiária de assentamentos precários e irregu-
lares ocupados pela população de baixa renda V - requalificação e reabilitação das áreas de-
com oferta adequada de serviços, equipamentos terioradas e subutilizadas, ocupadas de modo
e infraestruturas urbanas; precário pela população de baixa renda, como
cortiços, porões, quitinetes e moradias simila-
IV - incremento e qualificação da oferta de res, em bairros como Glicério, Cambuci, Liber-
diferentes sistemas de transporte coletivo, ar- Padrão elevado de urbanização, com grande
dade, Pari, Canindé, Brás, entre outros; concentração de empregos e serviços.
ticulando-os aos modos não motorizados de
transporte e promovendo melhorias na quali- VI - redefinição dos parâmetros de uso e ocu-
dade urbana e ambiental do entorno; pação do solo que promovam mescla e maior
47
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
mação, verticalização e atração de usos não padrão médio de urbanização e de oferta de racteriza-se pela existência de elevados índi-
residenciais, sobretudo serviços e comércio. serviços e equipamentos. ces de vulnerabilidade social, baixos índices
de desenvolvimento humano e é ocupada por
Parágrafo único. Os objetivos de ordenação do Parágrafo único. Os objetivos específicos da população predominantemente de baixa ren-
território na Macroárea da Urbanização Con- Macroárea da Qualificação da Urbanização são: da em assentamentos precários e irregulares,
solidada são:
I - controle dos processos de adensamento cons- que apresentam precariedades territoriais, ir-
I - controle do processo de adensamento cons- trutivo em níveis intermediários de modo a regularidades fundiárias, riscos geológicos e
trutivo e da saturação viária, por meio da con- evitar prejuízos para os bairros e sobrecargas de inundação e déficits na oferta de serviços,
tenção do atual padrão de verticalização, da no sistema viário local de áreas localizadas em equipamentos e infraestruturas urbanas.
restrição à instalação de usos geradores de pontos distantes dos sistemas de transporte
tráfego e do desestímulo às atividades não re- coletivo de massa; MACROÁREA DE REDUÇÃO DA
sidenciais incompatíveis com o uso residencial; VULNERABILIDADE URBANA
II - melhoria e complementação do sistema de
II - manutenção das áreas verdes significativas; mobilidade urbana, com integração entre os
sistemas de transporte coletivo, viário, ciclo-
III - estímulo ao adensamento populacional viário, hidroviário e de circulação de pedestres,
onde este ainda for viável, com diversidade dotando-o de condições adequadas de acessi-
social, para aproveitar melhor a infraestrutura bilidade universal e sinalizações adequadas;
instalada e equilibrar a relação entre oferta de
empregos e moradia; III - melhoria das condições urbanísticas dos
bairros existentes com oferta adequada de ser-
IV - incentivar a fruição pública e usos mistos viços, equipamentos e infraestruturas urbanas;
no térreo dos edifícios, em especial nas centra-
lidades existentes e nos eixos de estruturação IV - incentivo à consolidação das centralidades
da transformação urbana. de bairro existentes, melhorando a oferta de ser-
viços, comércios e equipamentos comunitários;
Elevado índice de áreas precárias, irregulares
Subseção III - Da Macroárea de V - ampliação da oferta de oportunidades de e de risco, com baixa oferta de infraestrutura
e equipamentos e com predominância de
Qualificação da Urbanização trabalho e emprego nos Eixos de Estruturação população de baixa renda.
da Transformação Urbana e centralidades exis-
Art. 14. A Macroárea de Qualificação da Urba- tentes, criando polos de atração em localidades
nização é caracterizada pela existência de usos intermediárias entre centro e periferia; § 1º Na Macroárea de Redução da Vulnerabi-
residenciais e não residenciais instalados em lidade Urbana, em decorrência do processo
VI - promoção da urbanização e regularização histórico de sua formação, predominam áreas
edificações horizontais e verticais, com um
fundiária de assentamentos precários e irregu- com baixa qualidade urbana e ambiental.
lares existentes, ocupados pela população de
baixa renda, com oferta adequada de serviços, § 2º Os objetivos específicos da Macroárea de
MACROÁREA DE QUALIFICAÇÃO DA
equipamentos e infraestruturas urbanas; Redução da Vulnerabilidade Urbana são:
URBANIZAÇÃO
VII - estímulo à provisão habitacional de inte- I - fortalecer as capacidades de proteção social
resse social para a população de baixa renda, a partir de melhorias nas condições de vida, de
incluindo pessoas que ocupam logradouros e convivência e de acesso às políticas públicas;
praças públicas, de forma a contribuir para a
II - incentivar usos não residenciais nos Eixos
redução do déficit habitacional existente;
de Estruturação da Transformação Urbana e
VIII - proteção, recuperação e valorização dos centralidades de bairro, para gerar empregos
bens e áreas de valor histórico, cultural e re- e reduzir a distância entre moradia e trabalho;
ligioso.
III - incentivar a consolidação das centralidades
de bairro existentes, melhorando a oferta dando
Subseção IV - Da Macroárea de prioridade à implantação de serviços, comér-
Redução da Vulnerabilidade Urbana cios e equipamentos comunitários, mediante
Combinação entre usos residenciais e não participação da população local nas decisões;
residenciais, com moderada oferta de
Art. 15. A Macroárea de Redução da Vulne-
equipamentos e serviços. IV - promover a urbanização e regularização
rabilidade Urbana localizada na periferia da
fundiária dos assentamentos urbanos precá-
área urbanizada do território municipal ca-
48
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO I - DA ESTRUTURAÇÃO E ORDENAÇÃO TERRITORIAL
rios, dotando-os de serviços, equipamentos e à segurança alimentar e à conservação dos REFERÊNCIAS EXTERNAS
infraestrutura urbana completa e garantindo serviços ambientais. 12 (Certificado conferido pela UNESCO, 9 de junho
a segurança na posse e a recuperação da qua- de 1994) Define a Reserva da Biosfera do Cinturão
§ 3º As características geológicas e geotécni- Verde da Cidade de São Paulo como parte inte-
lidade urbana e ambiental;
cas da Macrozona de Proteção e Recuperação grante da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica,
V - promover a construção de Habitação de Ambiental demandam critérios específicos de que contém os principais remanescentes florestais
TÍTULO II
do domínio Mata Atlântica e os ecossistemas as-
Interesse Social; ocupação, admitindo diversas tipologias de as-
sociados. Também abrange áreas de recuperação
sentamentos urbanos e atividades econômicas, da cobertura vegetal, que se perdeu, e que torna-
VI - melhorar e completar o sistema de mo- inclusive agrícolas e de extração mineral. se necessário recuperar.
bilidade urbana, com a integração entre os
sistemas de transporte coletivo, ferroviário, § 4º A Macrozona de Proteção e Recuperação
viário, cicloviário e de circulação de pedestres, Ambiental divide-se em 4 (quatro) macroáreas VI - promoção de atividades econômicas com-
dotando-o de condições adequadas de acessibi- delimitadas no Mapa 1A, anexo: patíveis com o desenvolvimento sustentável;
lidade universal e sinalizações adequadas, nos
I - Macroárea de Redução da Vulnerabilidade VII - melhoria das condições urbanas e am-
termos da legislação vigente;
e Recuperação Ambiental; bientais nos assentamentos, promovendo a
VII - minimizar os problemas existentes nas compatibilização entre a garantia de mora-
II - Macroárea de Controle e Qualificação Ur-
áreas com riscos geológico-geotécnicos, de inun- dias dignas e sua regularização, preservação
bana e Ambiental;
dações e decorrentes de solos contaminados e da qualidade ambiental e dos bens e áreas de
prevenção do surgimento de novas ocupações III - Macroárea de Contenção Urbana e Uso valor histórico e cultural;
e de situações de vulnerabilidade; Sustentável;
VIII - levantamento cadastral dos assentamentos
VIII - compatibilizar usos e tipologias de parce- IV - Macroárea de Preservação de Ecossistemas urbanos consolidados que ainda não integram
lamento do solo urbano com as condicionantes Naturais. os cadastros municipais para efeitos tributários
geológico-geotécnicas e de relevo; e de controle de uso e ocupação do solo;
§ 5º As macroáreas de Contenção Urbana e
IX - proteger, recuperar e valorizar os bens e Uso Sustentável e de Preservação de Ecossis- IX - eliminação e redução das situações de vul-
áreas de valor histórico, cultural, paisagístico temas Naturais correspondem à zona rural do nerabilidade urbana que expõem diversos gru-
e religioso. Município. pos sociais, especialmente os de baixa renda, a
situações de riscos, perigos e ameaças;
Art. 17. Os objetivos específicos da Macrozona
SEÇÃO II - DA MACROZONA DE de Proteção e Recuperação Ambiental são: X - minimização dos problemas existentes nas
PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO áreas com riscos geológico-geotécnicos, de
AMBIENTAL I - conservação e recuperação dos serviços am- inundações e decorrentes de solos contami-
bientais prestados pelos sistemas ambientais nados e prevenção do surgimento de novas
Art. 16. A Macrozona de Proteção e Recupera- existentes, em especial aqueles relacionados situações de risco;
ção Ambiental, conforme Mapa 1 anexo, é um com a produção da água, biodiversidade, pro-
teção do solo e regulação climática; XI - contenção da expansão urbana sobre áreas
território ambientalmente frágil devido às suas
de interesse ambiental e de proteção e recu-
características geológicas e geotécnicas, à pre- II - proteção da biodiversidade, dos recursos peração dos mananciais hídricos e áreas de
sença de mananciais de abastecimento hídrico hídricos e das áreas geotecnicamente frágeis; produção agrícola sustentável;
e à significativa biodiversidade, demandando
cuidados especiais para sua conservação. III - compatibilização de usos e tipologias de XII - cumprimento das determinações previs-
parcelamento do solo urbano com as condicio- tas para as Unidades de Conservação de Prote-
§ 1º A Macrozona de Proteção e Recuperação nantes de relevo, geológico-geotécnicas, com a ção Integral, inclusive zona de amortecimento,
Ambiental tem função precípua de prestar ser- legislação de proteção e recuperação aos ma- e de Uso Sustentável13 existentes e as que vierem
viços ambientais essenciais para a sustentação nanciais e com a preservação de bens e áreas a ser criadas, nos termos da legislação federal,
da vida urbana das gerações presentes e futuras. de valor histórico, paisagístico, arqueológico, estadual e municipal pertinentes;
§ 2º A Macrozona de Proteção e Recuperação cultural e religioso;
Ambiental contém remanescentes florestais IV - respeito à legislação referente à Mata Atlân- REFERÊNCIAS EXTERNAS
significativos em diversos estágios sucessionais e tica, à proteção e recuperação dos mananciais 13 (Lei 9.985, de 18 de julho de 2000) Áreas com
áreas de produção agrícola que contribuem para e às Unidades de Conservação; características naturais relevantes a serem prote-
a manutenção da biodiversidade, conservação gidas, nas quais o objetivo básico é a preservação
do solo e manutenção dos recursos hídricos V - compatibilidade com as diretrizes socioam- da natureza, sendo admitido o uso indireto de seus
superficiais e subterrâneos, bem como para bientais da Reserva da Biosfera do Cinturão recursos naturais.
a produção de alimentos e serviços essenciais Verde da Cidade de São Paulo12;
49
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
XIII - gestão integrada das unidades de conser- biental, baixos índices de desenvolvimento nas áreas com riscos geológico-geotécnicos,
vação estaduais e municipais e terras indígenas; humano e assentamentos precários e irregu- de inundações e decorrentes de solos conta-
lares, como favelas, loteamentos irregulares, minados e prevenção do surgimento de novas
XIV - garantia de proteção das terras indígenas, conjuntos habitacionais populares, que apre- situações de vulnerabilidade;
delimitadas e em processo de homologação, sentam diversos tipos de precariedades territo-
imprescindíveis à preservação dos recursos VII - incentivo à consolidação das centralidades
riais e sanitárias, irregularidades fundiárias e
ambientais necessários ao bem-estar e à repro- de bairro existentes, facilitando a implantação
déficits na oferta de serviços, equipamentos e
dução física e cultural desses povos, segundo de serviços, comércios e equipamentos comu-
infraestruturas urbanas, ocupada predominan-
seus usos e costumes, de forma a coibir a ocu- nitários;
temente por moradias da população de baixa
pação dessas áreas; renda que, em alguns casos, vive em áreas de VIII - compatibilização de usos e tipologias
XV - articulação entre órgãos e entidades mu- riscos geológicos e de inundação. para o parcelamento e uso do solo urbano com
nicipais, estaduais e federais para garantir a as condicionantes geológico-geotécnicas e de
§ 1º Na Macroárea de Redução da Vulnerabi-
conservação, preservação e recuperação urbana relevo, com a legislação estadual de proteção
lidade e Recuperação Ambiental a ocupação
e ambiental, inclusive a fiscalização integrada e recuperação aos mananciais e a legislação
decorrente da produção pública e privada de
do território; referente às unidades de conservação existentes,
baixa renda, a falta de investimentos públi-
inclusive sua zona de amortecimento;
XVI - articulação com municípios vizinhos para cos articulados entre si e a irregularidade da
a construção de estratégias integradas de con- ocupação resultam em várias áreas com baixa IX - universalização do saneamento ambiental,
servação e recuperação ambiental; qualidade ambiental e comprometimento da inclusive para os assentamentos isolados, em
prestação de serviços ambientais. especial os assinalados nos Mapas 6 e 7 anexos,
XVII - proteção das zonas exclusivamente re- respeitadas as condicionantes de relevo, geológi-
sidenciais, observadas as disposições dos arts. § 2º Os objetivos específicos da Macroárea de
co-geotécnicas, a legislação estadual de proteção
27 e 33 desta lei. Redução da Vulnerabilidade e Recuperação
e recuperação aos mananciais e a legislação
Ambiental são:
referente às unidades de conservação existentes,
Subseção I - Da Macroárea de I - fortalecimento das capacidades de proteção incluindo sua zona de amortecimento;
Redução da Vulnerabilidade e social a partir de melhorias nas condições so-
X - proteção, recuperação e valorização dos bens
cioambientais, de convivência e de acesso às
Recuperação Ambiental e áreas de valor histórico, cultural, religioso e
políticas públicas;
ambiental;
Art. 18. A Macroárea de Redução da Vulnera- II - promoção da urbanização e regularização
bilidade e Recuperação Ambiental localiza-se XI - incentivar usos não residenciais nos eixos
fundiária dos assentamentos urbanos precá-
no extremo da área urbanizada do território de estruturação da transformação urbana e nas
rios, dotando-os de serviços, equipamentos e
municipal, e se caracteriza pela predominância centralidades de bairro, visando gerar empregos
infraestrutura urbana completa e garantindo
de elevados índices de vulnerabilidade socioam- e reduzir a distância entre moradia e trabalho.
a segurança na posse e a recuperação da qua-
lidade urbana e ambiental;
MACROÁREA DE REDUÇÃO DA VULNERABILIDADE Subseção II - Da Macroárea de
III - construção de Habitação de Interesse Social
URBANA E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL
para reassentamento de populações moradoras Controle e Qualificação Urbana e
de áreas de risco, de áreas de preservação per- Ambiental
manente, quando não houver outra alternativa,
e das que residem em assentamentos precários Art. 19. A Macroárea de Controle e Qualificação
na Macrozona de Proteção Ambiental; Urbana e Ambiental é caracterizada pela existên-
cia de vazios intraurbanos com ou sem cober-
IV - articulação entre órgãos e entidades muni- tura vegetal e áreas urbanizadas com distintos
cipais e estaduais para garantir a conservação, padrões de ocupação, predominantemente
preservação e recuperação urbana e ambiental; horizontais, ocorrendo, ainda, reflorestamento,
áreas de exploração mineral, e algumas áreas
V - melhoria e complementação do sistema de
com concentração de atividades industriais,
mobilidade com a integração entre os sistemas
sendo este um território propício para a quali-
de transporte coletivo, viário, cicloviário e de
ficação urbanística e ambiental e para provisão
circulação de pedestres, dotando-o de condi-
Elevado nível de vulnerabilidade de habitação, equipamentos e serviços, respei-
ções adequadas de acessibilidade universal e
socioambiental, com presença de tadas as condicionantes ambientais.
assentamentos precários e irregulares. sinalizações adequadas;
Parágrafo único. Os objetivos específicos da
VI - minimização dos problemas existentes
50
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO I - DA ESTRUTURAÇÃO E ORDENAÇÃO TERRITORIAL
TÍTULO II
nicos e dos riscos decorrentes da contaminação que protegem e/ou impactam, em graus distin-
do solo e prevenção de novas situações de risco; tos, a qualidade dos recursos hídricos e da bio-
VIII - controle, qualificação e regularização das diversidade, com características geológico-
atividades não residenciais existentes, inclusive geotécnicas e de relevo que demandam critérios
as industriais, em especial na bacia hidrográfica específicos para ocupação, abrigando também
do córrego Aricanduva; áreas de exploração mineral, ativas e desativa-
das.
IX - recuperação das áreas mineradas e degra-
dadas suscetíveis a processos erosivos, minimi- § 1º A Macroárea de Contenção Urbana e Uso
zando a ocorrência de poluição difusa; Sustentável localiza-se integralmente na Área
Áreas vazias ou subutilizadas (com ou sem
cobertura vegetal) e áreas de reflorestamento de Proteção de Mananciais definida na legis-
e exploração mineral, com ocupação X - universalização do saneamento ambiental, lação estadual14, abrangendo o território das
predominantemente horizontal. por meio da expansão da rede de água e esgoto Áreas de Proteção Ambiental Capivari-Monos15
e de outras tecnologias adequadas a cada caso; e Bororé-Colônia16.
Macroárea de Controle e Qualificação Urbana XI - apoio e incentivo à agricultura urbana e REFERÊNCIAS EXTERNAS
51
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
com sustentabilidade ambiental, econômica e REFERÊNCIAS EXTERNAS II - preservação dos bens e áreas de interesse
social, e estímulo à agricultura orgânica; 17 Porções de ecossistemas naturais ou semina- histórico e cultural;
turais, ligando Unidades de Conservação com o
IV - conservação e recuperação dos fragmentos objetivo específico de promover a conectividade III - proteção das espécies vegetais e animais,
florestais, corredores ecológicos17 e das áreas entre estas áreas fragmentadas. especialmente as ameaçadas de extinção;
de preservação permanente;
18 (Lei Estadual nº 898, de 1 de novembro de IV - respeito às fragilidades geológico-geotéc-
V - manutenção da permeabilidade do solo e 1975) Disciplina o uso do solo para a proteção nicas e de relevo dos seus terrenos;
dos mananciais, cursos e reservatórios de água e
controle dos processos erosivos;
demais recursos hídricos de interesse da Região V - implementação e gestão das unidades de
Metropolitana da Grande São Paulo.
VI - compatibilização dos usos com as condi- conservação existentes;
cionantes geológico-geotécnicas e de relevo 19 (Lei Federal nº 11.428, 22 de dezembro de 2006)
VI - criação de novas unidades de conservação
dos terrenos, com a legislação de proteção e Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação
nativa do Bioma Mata Atlântica, com objetivo de de proteção integral;
recuperação aos mananciais18 e com a legisla-
promover o desenvolvimento sustentável, a defesa
ção referente à Mata Atlântica19; VII - promoção de atividades ligadas à pesquisa,
da biodiversidade, da saúde humana, dos valores
paisagísticos, estéticos e turísticos, do regime ao ecoturismo e à educação ambiental.
VII - gestão integrada das unidades de conser-
hídrico e da estabilidade social.
vação estaduais e municipais e terras indígenas;
20 (Decreto nº 5.746, 5 de abril de 2006) A Reser- MACROÁREA DE PRESERVAÇÃO DOS
VIII - garantia de proteção às terras indígenas, va Particular do Patrimônio Natural - RPPN é uni- ECOSSISTEMAS NATURAIS
delimitadas e em processo de homologação, dade de conservação de domínio privado, com o
de forma a coibir a ocupação dessas áreas até objetivo de conservar a diversidade biológica.
que sua situação seja definida pelo Ministério
da Justiça;
Subseção IV - Da Macroárea de
IX - garantia de saneamento ambiental com Preservação de Ecossistemas
uso de tecnologias adequadas a cada situação; Naturais
X - garantia de trafegabilidade das estradas
rurais, conservando a permeabilidade do solo Art. 21. A Macroárea de Preservação de Ecos-
e minimizando os impactos sobre os recursos sistemas Naturais, conforme Mapa 2 anexo,
hídricos e a biodiversidade; é caracterizada pela existência de sistemas
ambientais cujos elementos e processo ainda
XI - manutenção e recuperação dos serviços conservam suas características naturais.
ambientais prestados pelos sistemas ambientais Áreas de remanescentes florestais que
existentes, em especial aqueles relacionados § 1º Na Macroárea de Preservação de Ecossis- conservam suas características naturais e
com a produção da água, conservação da bio- temas Naturais predominam áreas de rema- ricas em biodiversidade; não inclui nenhum
assentamento urbano.
diversidade, regulação climática e proteção nescentes florestais naturais e ecossistemas
ao solo; associados com expressiva distribuição espacial
e relativo grau de continuidade e conservação,
XII - manutenção das áreas de mineração ati- mantenedoras da biodiversidade e conserva-
va, com controle ambiental, e recuperação ção do solo, bem como várzeas preservadas, SEÇÃO III - DA REDE
ambiental das áreas de mineração paralisadas cabeceiras de drenagem, nascentes e cursos DE ESTRUTURAÇÃO E
e desativadas; d’água ainda pouco impactados por atividades TRANSFORMAÇÃO URBANA
antrópicas e áreas com fragilidades geológico-
XIII - incentivo à criação de Reservas Particu-
geotécnicas e de relevo suscetíveis a processos
lares do Patrimônio Natural (RPPN)20;
erosivos, escorregamentos ou outros movimen- Subseção I - A Rede Estrutural de
XIV - cumprimento das determinações previstas tos de massa. Transporte Coletivo
para as Unidades de Conservação de Proteção
§ 2º A Macroárea de Preservação de Ecossiste-
Integral, inclusive zona de amortecimento, e Art. 22. A rede estrutural de transportes coleti-
mas Naturais integra a zona rural.
de Uso Sustentável existentes e as que vierem vos é o sistema de infraestrutura que propicia
a ser criadas, nos termos da legislação federal, § 3º Os objetivos específicos da Macroárea de a implantação dos eixos de estruturação da
estadual e municipal pertinente. Preservação de Ecossistemas Naturais são: transformação urbana.
§ 4º (VETADO) I - manutenção das condições naturais dos ele- § 1º As áreas que integram os eixos de estrutu-
mentos e processos que compõem os sistemas ração da transformação urbana estão definidas
ambientais; por faixas de influências do sistema estrutural de
52
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO I - DA ESTRUTURAÇÃO E ORDENAÇÃO TERRITORIAL
transporte coletivo de média e alta capacidade social na proximidade do sistema estrutural de des significativas e áreas protegidas, localizado
que atravessam as macroáreas que integram a transporte coletivo; em todo o território do Município, que constitui
zona urbana do Município, conforme Mapas 3 seu arcabouço ambiental e desempenha fun-
V - promover a qualificação urbanística e am-
e 3A anexos, considerando as linhas, ativas ou ções estratégicas para garantir o equilíbrio e a
biental, incluindo a ampliação de calçadas,
em planejamento, do trem, metrô, monotrilho, sustentabilidade urbanos.
enterramento da fiação e instalação de galerias
VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), VLP (Veículo
TÍTULO II
para uso compartilhado de serviços públicos; Art. 25. Os objetivos urbanísticos e ambientais
Leve sobre Pneus) e corredores de ônibus mu-
estratégicos relacionados à recuperação e prote-
nicipais e intermunicipais de média capacidade VI - garantir espaço para a ampliação da oferta ção da rede hídrica ambiental são os seguintes:
com operação em faixa exclusiva à esquerda de serviços e equipamentos públicos;
do tráfego geral. I - ampliar progressivamente as áreas permeá-
VII - desestimular o uso do transporte individual veis ao longo dos fundos de vales e cabeceiras
§ 2º Os eixos de estruturação da transforma- motorizado, articulando o transporte coletivo de drenagem, as áreas verdes significativas e
ção urbana são porções do território onde é com modos não motorizados de transporte; a arborização, especialmente na Macrozona
necessário um processo de transformação do
VIII - orientar a produção imobiliária da ini- de Estruturação e Qualificação Urbana, para
uso do solo, com o adensamento populacional
ciativa privada de modo a gerar: minimização dos processos erosivos, enchentes
e construtivo articulado a uma qualificação
e ilhas de calor;
urbanística dos espaços públicos, mudança dos
a) diversificação nas formas de implantação
padrões construtivos e ampliação da oferta de II - ampliar os parques urbanos e lineares para
das edificações nos lotes;
serviços e equipamentos públicos. equilibrar a relação entre o ambiente construído
b) maior fruição pública nos térreos dos em- e as áreas verdes e livres e garantir espaços de
Art. 23. Os objetivos urbanísticos estratégicos preendimentos; lazer e recreação para a população;
a serem cumpridos pelos eixos de estruturação
da transformação urbana são os seguintes: c) fachadas ativas no térreo dos edifícios; III - integrar as áreas de vegetação significativa
d) ampliação das calçadas, dos espaços livres, de interesse ecológico e paisagístico, protegi-
I - promover melhor aproveitamento do solo
das áreas verdes e permeáveis nos lotes; das ou não, de modo a garantir e fortalecer
nas proximidades do sistema estrutural de
sua proteção e preservação e criar corredores
transporte coletivo com aumento na densidade e) convivência entre os espaços públicos e priva- ecológicos;
construtiva21, demográfica22, habitacional23 e dos e entre usos residenciais e não residenciais;
de atividades urbanas; IV - proteger nascentes, olhos d´água, cabeceiras
f ) ampliação da produção de Habitação de In- de drenagem e planícies aluviais;
REFERÊNCIAS EXTERNAS teresse Social e de mercado popular;
21 Relação entre a quantidade de área construí- V - recuperar áreas degradadas, qualificando-as
IX - prever a implantação de mercados populares
da em uma determinada área e a superfície des- para usos adequados;
ta área. com áreas para o comércio ambulante e usos
complementares, em especial em locais com VI - articular, através de caminhos de pedestres
22 Relação entre a população total de uma deter-
grande circulação de pedestres e nas proximida- e ciclovias, preferencialmente nos fundos de
minada área e a superfície desta área.
des de estações de trem e metrô e terminais de vale, as áreas verdes significativas, os espaços
23 Relação entre a quantidade de unidades resi- ônibus, observando-se a compatibilidade entre livres e os parques urbanos e lineares;
denciais de uma determinada área e a superfície o equipamento, as instalações, o fluxo seguro
desta. VII - promover, em articulação com o Governo
de pedestres e as normas de acessibilidade.
Estadual, estratégias e mecanismos para dis-
Parágrafo único. Nos eixos de estruturação ciplinar a drenagem de águas subterrâneas.
II - compatibilizar o adensamento com o res-
da transformação urbana, poderão ser desen-
peito às características ambientais, geológico- § 1º Na hipótese de ser necessária remoção
volvidos Projetos de Intervenção Urbana para
geotécnicas e os bens e áreas de valor histórico, de população moradora em assentamentos
promover os objetivos estabelecidos no “caput”
cultural, paisagístico e religioso; informais para a implementação de quaisquer
desse artigo.
ações ligadas aos objetivos estabelecidos no
III - qualificar as centralidades existentes e
“caput” deverá ser garantida a construção de
estimular a criação de novas centralidades in- Subseção II - Da Rede Hídrica habitações de interesse social em local próxi-
crementando a oferta de comércios, serviços e
Ambiental mo na mesma região e, caso não seja possível,
emprego, em especial na Macroárea de Redução
preferencialmente na mesma Subprefeitura ou
da Vulnerabilidade Urbana e na Macroárea de
Art. 24. A rede hídrica ambiental, conforme na mesma macroárea.
Redução da Vulnerabilidade e Recuperação
Mapa 5 anexo, é constituída pelo conjunto de
Ambiental; § 2º Para implementar os objetivos estabelecidos
cursos d´água, cabeceiras de drenagem, nas-
centes, olhos d´água e planícies aluviais, e dos no “caput” desse artigo, deverá ser implemen-
IV - ampliar a oferta de habitações de interesse
parques urbanos, lineares e naturais, áreas ver- tado o Programa de Recuperação dos Fundos
53
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
de Vale, detalhado no art. 272 e criados instru- públicos, da moradia, da rede de equipamentos CAPÍTULO II - DA
mentos para permitir a implantação dos parques urbanos e sociais e de parques lineares, exis-
planejados, descritos no Quadro 7 anexo. tentes ou planejados; REGULAÇÃO DO
§ 3º Poderão ser desenvolvidos Projetos de In- III - aprimorar e articular o sistema de mobili- PARCELAMENTO, USO E
tervenção Urbana para garantir os objetivos dade local ao Sistema de Transporte Coletivo, OCUPAÇÃO DO SOLO E
estabelecidos no “caput” desse artigo. priorizando os modos de transporte não mo-
torizados;
DA PAISAGEM URBANA
§ 4º A Rede Hídrica Ambiental tem como uni-
dade territorial de estudo e planejamento a IV - promover o desenvolvimento econômi-
bacia hidrográfica, respeitadas as unidades co local visando ao incremento de atividades SEÇÃO I - DAS DIRETRIZES PARA A
político-administrativas do Município e consi- produtivas articuladas às transformações do REVISÃO DA LPUOS
deradas as diferentes escalas de planejamento território como mecanismo de inclusão social;
e intervenção. Art. 27. De acordo com os objetivos e diretrizes
V - garantir, em todos os distritos, no horizonte
expressos neste PDE para macrozonas, macroá-
temporal previsto nesta lei, a implantação da
reas e rede de estruturação da transformação
Subseção III - Da Rede de rede básica de equipamentos e de serviços pú-
urbana, a legislação de Parcelamento, Uso e
Estruturação Local blicos de caráter local nas áreas de educação,
Ocupação do Solo - LPUOS deve ser revista,
saúde, cultura, esporte, lazer, segurança, áreas
simplificada e consolidada segundo as seguin-
Art. 26. A Rede de Estruturação Local com- verdes e atendimento ao cidadão, dimensio-
tes diretrizes:
preende porções do território destinadas ao nados para atender à totalidade da população
desenvolvimento urbano local, mediante in- residente.
tegração de políticas e investimentos públicos REVISÃO DA LEI DE PARCELAMENTO,
§ 3º Os objetivos estabelecidos no “caput” desse USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
em habitação, saneamento, drenagem, áreas
artigo poderão ser implementados por meio de
verdes, mobilidade e equipamentos urbanos De acordo com os objetivos e diretrizes
Projeto de Intervenção Urbana.
e sociais, especialmente nas áreas de maior expressos neste PDE a Lei de Parcelamento,
vulnerabilidade social e ambiental. Uso e Ocupação do Solo (LPUOS) deve ser
revista, simplificada e consolidada.
§ 1º Esses territórios são caracterizados a partir
A LPUOS deverá ser encaminhada
da articulação dos elementos locais dos seguin- à Câmara Municipal no prazo de
tes Sistemas Urbanos e Ambientais: 180 180 dias a partir da entrada em
dias
vigor desta lei.
I - sistema de áreas protegidas, áreas verdes e
espaços livres;
I - evitar a dissociação entre a disciplina legal,
II - sistema de saneamento ambiental; a realidade urbana e as diretrizes de desenvol-
vimento urbano estabelecidas neste PDE;
III - sistema de mobilidade;
II - simplificar sua redação para facilitar sua
IV - sistema de equipamentos urbanos e sociais;
compreensão, aplicação e fiscalização;
V - polos e centralidades previstos na política
III - considerar as condições ambientais, da in-
de desenvolvimento econômico sustentável.
fraestrutura, circulação e dos serviços urbanos;
§ 2º Os objetivos da Rede de Estruturação Local
IV - estabelecer parâmetros e mecanismos
são:
relacionados à drenagem das águas pluviais,
I - promover a intervenção, mediante projetos que evitem o sobrecarregamento das redes,
urbanísticos que integrem as políticas e inves- alagamentos e enchentes;
timentos públicos, especialmente nas áreas de
V - criar parâmetros de ocupação do solo rela-
risco nos territórios de alta vulnerabilidade
cionados a aspectos geológicos, geotécnicos e
social e urbana;
hidrológicos;
II - requalificar os sistemas ambientais da ci-
VI - condicionar a implantação de atividades
dade, considerando as infraestruturas de sa-
que demandem a utilização de águas subterrâ-
neamento e drenagem, a partir da constituição
neas ou interferência com o lençol freático em
e articulação de espaços livres que contribua
terrenos e glebas localizados em área de ocor-
para a ampliação e requalificação dos espaços
54
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO II - DA REGULAÇÃO DO PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E DA PAISAGEM URBANA
rência de maciços de solo e rocha sujeitos a número máximo à compensação urbanística ser exigida a criação de RPPN municipal ou
riscos de colapsos estruturais e subsidência, por sua utilização; a doação para parque ou área verde pública
mapeados na Carta Geotécnica do Município municipal;
XV - evitar conflitos entre os usos impactantes
de São Paulo24, à apresentação de estudos geo-
e sua vizinhança; XXV - promover, nas macroáreas de Contenção
técnicos e hidrogeológicos que demonstrem a
Urbana e Uso Sustentável e de Preservação de
segurança da implantação;
TÍTULO II
XVI - criar formas efetivas para prevenir e mi- Ecossistemas Naturais, atividades ligadas à pes-
tigar os impactos causados por empreendi-
REFERÊNCIAS EXTERNAS quisa, ao ecoturismo e à educação ambiental;
mentos ou atividades classificados como polos
24 Documento cartográfico que traz informações geradores de tráfego ou geradores de impacto XXVI - considerar, na disciplina de uso e ocupa-
sobre as características do meio físico, sua estru-
de vizinhança; ção do solo, a compatibilidade com os planos de
tura geológica e geomorfológica, bem como pro-
blemas existentes ou esperados. Esta ferramenta manejo das unidades de conservação, inclusive
XVII - promover o adensamento construtivo
pode ser utilizada para o planejamento urbano de normas relativas às zonas de amortecimento
e populacional e a concentração de usos e ati-
determinada área, contribuindo para a elaboração dessas unidades;
de critérios de ocupação. vidades em áreas com transporte coletivo de
média e alta capacidade instalado e planejado; XXVII - evitar disciplinar de forma desigual
o uso e a ocupação do solo de áreas com as
VII - criar mecanismos para proteção da vege- XVIII - estimular a reabilitação do patrimônio mesmas características ao longo de avenidas
tação arbórea significativa; arquitetônico, especialmente na área central, que atravessam os limites de subprefeituras,
criando regras e parâmetros que facilitem a ou determinam os limites entre elas;
VIII - estimular a requalificação de imóveis reciclagem e retrofit das edificações para no-
protegidos pela legislação de bens culturais, vos usos; XXVIII - definir precisamente os limites dos
criando normas que permitam sua ocupação atuais e futuros corredores de comércio e ser-
por usos e atividades adequados às suas caracte- XIX - criar normas para a regularização de edi- viços em ZER, bem como as atividades neles
rísticas e ao entorno em todas as zonas de uso; ficações, de forma a garantir estabilidade e se- permitidas, adequando-os às diretrizes de equi-
gurança, para permitir sua adequada ocupação líbrio entre usos residenciais e não residenciais;
IX - proporcionar a composição de conjuntos pelos usos residenciais e não residenciais;
urbanos que superem exclusivamente o lote XXIX - adotar medidas para redução de veloci-
como unidade de referência de configuração XX - criar normas para destinação de área pú- dade dos veículos automotores, visando garantir
urbana, sendo também adotada a quadra como blica quando o remembramento de lotes for a segurança de pedestres e ciclistas, tais como
referência de composição do sistema edificado; utilizado para a implantação de empreendi- “traffic calming”;
mentos de grande porte;
X - promover a articulação entre espaço públi- XXX - estudar a possibilidade da instalação
co e espaço privado, por meio de estímulos à XXI - criar, nas áreas rurais, um padrão de uso e do funcionamento de instituições de longa
manutenção de espaços abertos para fruição e ocupação compatível com as diretrizes de de- permanência para idosos em áreas delimitadas
pública no pavimento de acesso às edificações; senvolvimento econômico sustentável previstas, e restritas em ZER, mantidas as características
em especial as relacionadas às cadeias produ- urbanísticas e paisagísticas dessa zona;
XI - estimular a implantação de atividades de tivas da agricultura e do turismo sustentáveis;
comércio e serviços nas regiões onde a densi- XXXI - criar formas efetivas para preservação e
dade populacional é elevada e há baixa oferta XXII - criar, nas áreas onde a rede viária ainda proteção das áreas verdes significativas;
de emprego, criando regras para a adequada é inadequada, principalmente nas macroáreas
convivência entre usos residenciais e não re- de redução da vulnerabilidade, uma relação XXXII - criar formas de incentivo ao uso de siste-
sidenciais; entre usos permitidos e características da via mas de cogeração de energia e equipamentos e
compatíveis com o tecido urbano local sem instalações que compartilhem energia elétrica,
XII - estimular o comércio e os serviços locais, impedir a instalação de atividades geradoras eólica, solar e gás natural, principalmente nos
especificamente os instalados em fachadas de renda e emprego; empreendimentos de grande porte;
ativas, com acesso direto e abertura para o
logradouro; XXIII - definir, nas áreas de proteção aos ma- XXXIII - garantir, na aprovação de projetos de
nanciais, disciplina compatível com a legislação parcelamento e edificação, o uso seguro das
XIII - fomentar o uso misto no lote entre usos estadual; áreas com potencial de contaminação e con-
residenciais e não residenciais, especialmente taminadas, inclusive águas subterrâneas, de
nas áreas bem servidas pelo transporte público XXIV - condicionar, na Macrozona de Proteção acordo com a legislação pertinente;
coletivo de passageiros; e Recuperação Ambiental, o parcelamento e a
urbanização de glebas com maciços arbóreos XXXIV - criar incentivos urbanísticos para os
XIV - estabelecer limites mínimos e máximos significativos à averbação prévia da área verde, proprietários que doarem ao Município áreas
de área construída computável destinada a es- que passará a integrar o Sistema de Áreas Prote- necessárias à ampliação do sistema viário e do
tacionamento de veículos, condicionando o gidas, Áreas Verdes e Espaços Livres, podendo sistema de áreas verdes, proporcionarem usos
55
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
mistos no mesmo lote, produzirem unidades mar e construir unidades complementares às Ocupação do Solo - LPUOS deverá apresentar
de Habitação de Interesse Social; instaladas nesses polos; estratégia para controle de:
XXXV - (VETADO) XLV - nos perímetros das zonas exclusivamente I - parcelamento do solo, englobando dimensões
residenciais ZER-1 e nos corredores existentes mínimas e máximas de lotes e quadras;
XXXVI - identificar áreas ZEPAG localizadas nas não incidirão índices e parâmetros urbanísticos
extremidades periféricas e próximas às áreas II - remembramento de lotes, englobando di-
menos restritivos do que aqueles atualmente
urbanas, incorporando-as às ZEIS para constru- mensões máximas do lote resultante e previsão
aplicados;
ção de moradias de interesse social, respeitadas das condições para destinação de áreas públicas;
as disposições da legislação ambiental; XLVI - criar condições especiais para a constru-
III - densidades construtivas e demográficas;
ção de edifícios-garagem em áreas estratégicas
XXXVII - prever, para garantir a fluidez do como as extremidades dos eixos de mobilidade IV - volumetria da edificação no lote e na quadra;
tráfego nas vias do sistema viário estrutural, urbana, junto às estações de metrô, monotrilho
restrições e condicionantes à implantação de V - relação entre espaços públicos e privados;
e terminais de integração e de transferência
empreendimentos nos lotes lindeiros a estas entre modais;
vias; VI - movimento de terra e uso do subsolo sujeito
XLVII - (VETADO) a aprovação do Plano de Intervenção pelo órgão
XXXVIII - rever a classificação de áreas locali- público competente, quando se tratar de terra
zadas em ZPI que já não têm mais atividades XLVIII - nos bairros tombados pela legislação de contaminada ou com suspeita de contaminação;
industriais, adequando seu enquadramento às bens culturais, serão observadas as restrições
diretrizes de desenvolvimento estabelecidas das resoluções dos órgãos municipal, estadual e VII - circulação viária, polos geradores de tráfego
para a região e às características predominantes federal de preservação do patrimônio cultural. e estacionamentos;
de ocupação do entorno;
§ 1º (VETADO) VIII - insolação, aeração, permeabilidade do
XXXIX - rever a classificação de áreas demar- solo e índice mínimo de cobertura vegetal;
§ 2º Os Planos de Bairro, quando existentes,
cadas como ZEPAM ocupadas com refloresta-
deverão ser considerados na revisão da legisla- IX - usos e atividades;
mento, agricultura ou extrativismo, que não
ção de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo
tenham os atributos que justificaram a criação X - funcionamento das atividades incômodas;
- LPUOS, Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004.
da ZEPAM, adequando seu enquadramento às
diretrizes de desenvolvimento estabelecidas XI - áreas não edificáveis;
Art. 28. A legislação de Parcelamento, Uso e
para a região e às características de ocupação Ocupação do Solo - LPUOS, segundo os objeti- XII - fragilidade ambiental e da aptidão física à
do entorno, respeitado o disposto no art. 69 vos e diretrizes estabelecidos nesta lei, deverá urbanização, especialmente as áreas suscetíveis
desta lei; estabelecer normas relativas a: à ocorrência de deslizamentos, inundações ou
XL - retificar a delimitação de ZEPAM que tenha processos geológicos e hidrológicos correlatos
I - condições físicas, ambientais e paisagísticas
incluídos em seus perímetros loteamentos pro- indicados no Mapeamento de Áreas de Risco e
para as zonas e zonas especiais e suas relações
tocolados ou aprovados anteriores a sua criação; na Carta Geotécnica do Município de São Paulo;
com os sistemas de infraestrutura, obedecendo
às diretrizes estabelecidas para cada macroárea; XIII - bens e áreas de valor histórico, cultural,
XLI - prever as condições de controle para que as
atividades mineradoras possam continuar pro- paisagístico e religioso;
II - condições de acesso a serviços, equipa-
duzindo de forma ambientalmente adequada; mentos e infraestrutura urbana disponíveis e XIV - áreas de preservação permanente;
planejados;
XLII - garantir a manutenção e ampliação das XV - espaços para instalação de galerias para uso
áreas industriais compatíveis com o entorno III - parcelamento, usos e volumetria compatí- compartilhado de serviços públicos, inclusive
e prever a criação de novas áreas adequadas veis com os objetivos da política de desenvolvi- centrais de produção de utilidades energéticas
às especificidades do uso industrial, de modo mento urbano estabelecidos nesta lei; localizadas;
a garantir a preservação do nível de emprego
industrial na cidade; IV - condições de conforto ambiental; XVI - poluição atmosférica e qualidade do ar;
XLIII - identificar os polos de saúde, educação e V - (VETADO) XVII - poluição atmosférica sonora;
pesquisa, demarcando seus perímetros e áreas
VI - acessibilidade nas edificações e no espaço XVIII - interferências negativas na paisagem
de abrangência;
público. urbana.
XLIV - criar condições especiais de uso e ocu-
Parágrafo único. (VETADO)
pação do solo que permitam aos polos de saúde
SEÇÃO II - DA CLASSIFICAÇÃO DOS
e educação ocuparem áreas ou quadras no seu Art. 29. A legislação de Parcelamento, Uso e
entorno com o objetivo de regularizar, refor-
USOS E ATIVIDADES
56
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO II - DA REGULAÇÃO DO PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E DA PAISAGEM URBANA
Art. 30. A legislação de Parcelamento, Uso e § 3º Os usos e atividades serão classificados de pessoas e do número de vagas de estaciona-
Ocupação do Solo deverá classificar o uso do de acordo com os incisos do § 2º em razão do mento criadas.
solo em: impacto que causam, especialmente:
§ 4º A LPUOS poderá criar novas subcategorias
I - residencial, que envolve a moradia de um I - impacto urbanístico em relação à sobrecarga de uso e rever relação entre usos permitidos,
indivíduo ou grupo de indivíduos; da infraestrutura instalada e planejada para zonas de uso e categorias de via, adequando
TÍTULO II
os serviços públicos ou alteração negativa da essa disciplina às diretrizes expressas neste
II - não residencial, que envolve: paisagem urbana; PDE, especialmente as relacionadas nos incisos
a) atividades comerciais; do art. 27 desta lei.
II - poluição atmosférica sonora (não particu-
b) de serviços; lada), em relação ao conjunto de fenômenos
vibratórios que se propagam num meio físico SEÇÃO III - DO ZONEAMENTO
c) industriais; e elástico (ar, água ou sólido), gerando impacto
sonoro indesejável pelo uso de máquinas, uten- Art. 31. A divisão do território municipal em
d) institucionais.
sílios ruidosos, aparelhos sonoros ou similares, zonas deve observar os objetivos e as diretrizes
meios de transporte aéreo, hídrico ou terrestre definidos nesta lei para as macrozonas, macroá-
motorizado e concentração de pessoas ou ani- reas, rede de estruturação da transformação
CLASSIFICAÇÃO DO USO DO SOLO
mais em recinto fechado ou ambiente externo, urbana e rede hídrica ambiental.
que cause ou possa causar prejuízo à saúde, ao
Os tipos de uso do solo devem ser Art. 32. O zoneamento do Município deverá
classificados, na Lei de Parcelamento, Uso e bem-estar e/ou às atividades dos seres humanos,
incluir, dentre outras, as seguintes zonas:
Ocupação do Solo (Zoneamento), em: da fauna e da flora;
I - Zona Exclusivamente Residencial - ZER;
III - poluição atmosférica particulada relativa
ao uso de combustíveis nos processos de pro- II - Zonas Predominantemente Residenciais
RESIDENCIAL e NÃO RESIDENCIAL dução ou lançamento de material particulado - ZPR;
que, por sua vez, se divide em:
inerte e gases contaminantes prejudiciais ao
meio ambiente e à saúde humana na atmosfera III - Zonas Mistas - ZM;
COMERCIAL
acima do admissível; IV - Zonas de Centralidades - ZC;
SERVIÇOS IV - poluição hídrica relativa à geração de efluen- V - Zona de Desenvolvimento Econômico - ZDE;
tes líquidos incompatíveis ao lançamento na
INDUSTRIAL rede hidrográfica ou sistema coletor de esgotos VI - Zona Predominantemente Industrial - ZPI;
ou poluição do lençol freático;
VII - Zona de Ocupação Especial - ZOE;
INSTITUCIONAL
V - poluição por resíduos sólidos relativa à pro-
VIII - Zona de Preservação e Desenvolvimento
dução, manipulação ou estocagem de resíduos
Sustentável - ZPDS;
sólidos, com riscos potenciais ao meio ambiente
§ 1º As categorias de uso não residencial po- e à saúde pública; IX - Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS;
derão ser subdivididas em subcategorias com VI - vibração por meio do uso de máquinas ou X - Zonas Especiais de Preservação Cultural -
regulação própria. equipamentos que produzam choque ou vibra- ZEPEC;
§ 2º As categorias de uso não residencial serão ção sensível além dos limites da propriedade;
XI - Zonas Especiais de Preservação Ambiental
classificadas segundo níveis de incomodidade e VII - periculosidade em relação às atividades - ZEPAM;
compatibilidade com o uso residencial, com a que apresentam risco ao meio ambiente e à
vizinhança e adequação ao meio ambiente em: XII - Zona Especial de Preservação - ZEP;
saúde humana, em função da radiação emitida,
I - não incômodas, que não causam impacto da comercialização, uso ou estocagem de ma-
XIII - Zona de Transição - ZT.
nocivo ao meio ambiente e à vida urbana; teriais perigosos compreendendo explosivos,
gás natural e liquefeito de petróleo (GLP), com- § 1º As zonas especiais são porções do território
II - incômodas compatíveis com o uso resi- bustíveis infláveis e tóxicos, conforme normas com diferentes características ou com destina-
dencial; que regulem o assunto; ção específica que requerem normas próprias de
uso e ocupação do solo, podendo estar situadas
III - incômodas incompatíveis com o uso re- VIII - geração de tráfego pela operação ou atra-
em qualquer macrozona do Município.
sidencial; ção de veículos pesados, tais como caminhões,
ônibus ou geração de tráfego intenso, em razão § 2º (VETADO)
IV - compatíveis com o desenvolvimento sus-
do porte do estabelecimento, da concentração
tentável. § 3º (VETADO)
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
ZDE
Zona de Desenvolvimento Econômico: destinada à manutenção e modernização de atividades Art. 36. As Zonas de Centralidades - ZC são
produtivas, em especial vinculadas ao desenvolvimento tecnológico.
porções do território destinadas à localização
Zona Predominantemente Industrial: destinada para implantação de usos industriais e usos não de atividades típicas de áreas centrais ou de sub-
ZPI residenciais incômodos a usos residenciais.
centros regionais ou de bairros, caracterizadas
ZOE Zona de Ocupação Especial: destinada para usos específicos, com características únicas na cidade.
pela coexistência entre os usos não residenciais
ZPDS
Zona de Preservação e Desenvolvimento Sustentável: destinadas a conservação da paisagem e a e a habitação, porém com predominância de
implantação de atividades compatíveis com a manutenção dos recursos ambientais.
usos não residenciais, podendo ser subdivididas
Zona Especial de Interesse Social: destinada, predominantemente, à moradia digna para em zonas de centralidades de baixa, média e
ZEIS população de baixa renda.
alta densidade.
ZEPEC Zona Especial de Preservação Cultural: destinada à preservação de bens de valor cultural.
Zona Especial de Proteção Ambiental: destinada à proteção de áreas que prestam serviços Art. 37. As Zonas de Desenvolvimento Eco-
ZEPAM ambientais. nômico - ZDE são porções do território com
Zona Especial de Preservação: destinada à preservação de Unidades de Conservação de Proteção predominância de uso industrial, destinadas à
ZEP Integral. manutenção, incentivo e modernização desses
ZT Zona de Transição: destinada à transição de densidade e volumetria e uso entre zonas distintas. usos, às atividades produtivas de alta intensidade
em conhecimento e tecnologia e aos centros de
pesquisa aplicada e desenvolvimento tecnológi-
§ 4º (VETADO) § 2º A vegetação das Zonas Exclusivamente co, entre outras atividades econômicas onde não
Residenciais, quando for considerada signifi- deverão ser permitidos os empreendimentos
Art. 33. As Zonas Exclusivamente Residenciais cativa pelo órgão ambiental, passará a integrar imobiliários para uso residencial.
- ZER são porções do território destinadas ex- o sistema de áreas verdes do Município.
clusivamente ao uso residencial de habitações Art. 38. As Zonas Predominantemente Indus-
unifamiliares e multifamiliares, tipologias di- § 3º A Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação triais - ZPI são porções do território destinadas
ferenciadas, níveis de ruído compatíveis com do Solo e os Planos Regionais regulamentarão à implantação de usos diversificados onde a
o uso exclusivamente residencial e com vias de as interfaces das Zonas Exclusivamente Resi-
tráfego leve e local, podendo ser classificadas denciais através de dispositivos que garantam
ZONA EXCLUSIVAMENTE
em: a adequada transição de intensidade de usos,
RESIDENCIAL (ZER)
volumetrias, gabaritos e outros parâmetros
I - ZER-1, de baixa densidade construtiva e de- com as demais zonas. Porção do território destinada
mográfica; exclusivamente ao uso residencial, com
§ 4º Os corredores de comércio e serviços em tipologias diferenciadas e níveis de ruído
II - ZER-2, de média densidade construtiva e compatíveis com o uso e com vias de tráfego
ZER deverão manter as características paisa- leve e local. Há 3 tipos de ZER; veja abaixo
demográfica; e gísticas da zona. definições para a ZER-1, de baixa densidade
construtiva e demográfica:
III - ZER-3, de alta densidade construtiva e de- § 5º (VETADO)
mográfica.
Art. 34. As Zonas Predominantemente Resi- 10m Gabarito máximo na
§ 1º Nas ZER-1, o gabarito de altura máximo ZER-1 igual a 10m
denciais - ZPR são porções do território des-
da edificação é igual a 10 (dez) metros e ficam tinadas majoritariamente ao uso residencial
estabelecidos os seguintes coeficientes de apro- de habitações unifamiliares, multifamiliares Coeficientes de
veitamento: Aproveitamento Básico e
e aos serviços de moradia, tais como casas de
Máximo iguais a 1,0 na
I - mínimo igual a 0,05 (cinco centésimos); repouso e asilos, bem como atividades não re- ZER-1, o que significa que a
sidenciais compatíveis com o uso residencial, área da edificação =
II - básico igual a 1,0 (um); com densidades demográficas e construtivas 1x área do terreno
baixas e médias.
III - máximo igual a 1,0 (um).
58
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO II - DA REGULAÇÃO DO PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E DA PAISAGEM URBANA
preferência é dada aos usos industriais incô- à ampliação do sistema viário e do sistema de manter a população moradora e promover a
modos e às atividades não residenciais incô- áreas verdes, proporcionarem usos mistos no regularização fundiária e urbanística, recupe-
modas, restringindo empreendimentos de uso mesmo lote, produzirem unidades de Habitação ração ambiental e produção de Habitação de
residencial. de Interesse Social, destinarem a faixa resultante Interesse Social;
do recuo frontal para fruição pública, dentre
Parágrafo único. A produção de Habitação de II - ZEIS 2 são áreas caracterizadas por glebas ou
outras medidas estabelecidas em lei.
TÍTULO II
Interesse Social - HIS 1 poderá ser admitida lotes não edificados ou subutilizados, adequados
ouvida a CAEHIS. à urbanização e onde haja interesse público
SEÇÃO IV - DA ZONA ESPECIAL DE ou privado em produzir Empreendimentos de
Art. 39. As Zonas de Ocupação Especial - ZOE
INTERESSE SOCIAL (ZEIS) Habitação de Interesse Social;
são porções do território destinadas a abrigar
predominantemente atividades que, por suas III - ZEIS 3 são áreas com ocorrência de imóveis
características únicas, como aeroportos, centros Subseção I - Dos Conceitos e ociosos, subutilizados, não utilizados, encorti-
de convenção, grandes áreas de lazer, recreação çados ou deteriorados localizados em regiões
Classificação da ZEIS
e esportes, necessitem disciplina especial de dotadas de serviços, equipamentos e infraes-
uso e ocupação do solo. truturas urbanas, boa oferta de empregos, onde
Art. 44. As Zonas Especiais de Interesse So-
haja interesse público ou privado em promover
Art. 40. As Zonas de Transição - ZT são porções cial (ZEIS), demarcadas nos Mapas 4 e 4A, são
Empreendimentos de Habitação de Interesse
do território que têm como função a transição porções do território destinadas, predominan-
Social;
de densidade e volumetria e uso entre zonas temente, à moradia digna para a população
com densidades demográficas e construtivas da baixa renda por intermédio de melhorias IV - ZEIS 4 são áreas caracterizadas por glebas ou
distintas. urbanísticas, recuperação ambiental e regula- lotes não edificados e adequados à urbanização
rização fundiária de assentamentos precários e e edificação situadas na Área de Proteção aos
Art. 41. As Zonas de Preservação e Desenvol- irregulares, bem como à provisão de novas Ha- Mananciais das bacias hidrográficas dos reser-
vimento Sustentável - ZPDS são porções do bitações de Interesse Social - HIS e Habitações vatórios de Guarapiranga e Billings, exclusiva-
território destinadas à conservação da paisa- de Mercado Popular - HMP a serem dotadas de mente nas Macroáreas de Redução da Vulnera-
gem e à implantação de atividades econômicas equipamentos sociais, infraestruturas, áreas bilidade e Recuperação Ambiental e de Controle
compatíveis com a manutenção e recuperação verdes e comércios e serviços locais, situadas e Recuperação Urbana e Ambiental, destinadas
dos serviços ambientais por elas prestados, em na zona urbana. à promoção de Habitação de Interesse Social
especial os relacionados às cadeias produtivas para o atendimento de famílias residentes em
da agricultura e do turismo, de densidades de- § 1º Para efeito da disciplina de parcelamento,
assentamentos localizados na referida Área de
mográfica e construtiva baixas. uso e ocupação do solo, as disposições relativas
Proteção aos Mananciais, preferencialmente
às ZEIS prevalecem sobre aquelas referentes a
Parágrafo único. A revisão da LPUOS poderá em função de reassentamento resultante de
qualquer outra zona de uso incidente sobre o
incorporar aos perímetros das ZPDS as atuais plano de urbanização ou da desocupação de
lote ou gleba.
Zonas de Lazer e Turismo - ZLT e Zonas Espe- áreas de risco e de preservação permanente,
ciais de Produção Agrícola e Extração Mine- § 2º Nas ZEIS, o agente promotor público e com atendimento à legislação estadual;
ral - ZEPAG, quando as características dessas privado deve comprovar o atendimento aos
V - ZEIS 5 são lotes ou conjunto de lotes, prefe-
áreas e as diretrizes para sua ocupação forem percentuais mínimos de área construída por
rencialmente vazios ou subutilizados, situados
correspondentes às das ZPDS. faixas de renda, referente à HIS 1, em ZEIS
em áreas dotadas de serviços, equipamentos e
1, ZEIS 2, ZEIS 3 e ZEIS 4, e de HIS em ZEIS 5
Art. 42. A tipologia de zonas, descrita nos arts. infraestruturas urbanas, onde haja interesse
estabelecidos no Quadro 4 da presente lei.
32 a 40 desta lei, ressalvada a ZER-1, poderá ser privado em produzir empreendimentos habita-
ampliada na revisão da LPUOS com a criação § 3º Novas ZEIS podem ser demarcadas na cionais de mercado popular e de interesse social.
de novos tipos e com a divisão das zonas cita- revisão da legislação de Parcelamento, Uso e
§ 1º Deverá ser evitada a demarcação de novas
das em subtipos considerando características Ocupação do Solo.
ZEIS nas áreas que apresentem risco à saúde ou
físico-ambientais, densidades demográfica e
Art. 45. As ZEIS classificam-se em 5 (cinco) à vida, salvo quando saneados, e em terrenos
construtiva existentes e planejadas, tipologia
categorias, definidas nos seguintes termos: onde as condições físicas e ambientais não
de edificações e diversidade de atividades per- recomendem a construção.
mitidas, segundo os objetivos e as diretrizes de I - ZEIS 1 são áreas caracterizadas pela pre-
desenvolvimento urbano definidos neste PDE. sença de favelas, loteamentos irregulares e § 2º Não será admitida a demarcação de ZEIS
empreendimentos habitacionais de interesse 2, 3, 4 e 5 em áreas totalmente ocupadas por
Art. 43. A revisão da legislação de Parcela-
social, e assentamentos habitacionais populares, vegetação remanescente de Mata Atlântica ou
mento, Uso e Ocupação do Solo poderá prever
habitados predominantemente por população inseridas totalmente em Áreas de Preservação
incentivos urbanísticos para os proprietários
de baixa renda, onde haja interesse público em Permanente (APP).
que doarem ao Município áreas necessárias
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
As áreas demarcadas como ZEIS são porções do território destinadas, predominantemente, à promoção de moradia digna para população de baixa renda.
Foram definidos 5 tipos de ZEIS:
Áreas caracterizadas pela Áreas caracterizadas por glebas Áreas com ocorrência de Áreas caracterizadas por glebas Lotes ou conjunto de lotes,
presença de favelas e ou lotes não edificados ou imóveis ociosos, subutilizados, ou lotes não edificados, preferencialmente vazios ou
loteamentos irregulares e subutilizados, adequados à não utilizados, encortiçados ou adequados à urbanização e à subutilizados, situados em
habitadas predominantemente urbanização deteriorados em regiões edificação e situados nas Áreas áreas dotadas de serviços,
por população de baixa renda dotadas de serviços, de Proteção e Recuperação de equipamentos e infraestruturas
equipamentos e infraestrutura Mananciais urbanas
Art. 46. As definições de HIS e HMP, segundo produzidas a partir da aprovação desta lei será Art. 49. (VETADO)
as faixas de renda familiar a que se destinam, regulamentada pelo Executivo, com observância
Art. 50. Os planos de urbanização de ZEIS 1
estão no Quadro 1 anexo a esta lei, e se aplicam das normas específicas de programas habita-
deverão ser formulados preferencialmente pelo
a qualquer macroárea e zona de uso em que cionais que contam com subvenção da União,
Executivo, com a participação direta de seus
sejam permitidas. do Estado ou do Município.
respectivos moradores e conselhos gestores.
Parágrafo único. Os valores da renda familiar
Subseção II - Das Regras Aplicáveis § 1º Os moradores, suas entidades represen-
mensal para HIS e HMP definidos no Quadro 1
tativas e os membros do respectivo Conselho
anexo deverão ser atualizados anualmente pela às ZEIS
Gestor da ZEIS 1 poderão tomar a iniciativa
Prefeitura, a cada mês de janeiro, de acordo
de elaborar planos de urbanização, que serão
com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Art. 48. Nas ZEIS 1 e 3, quando habitadas por
submetidos à Prefeitura para aprovação.
Amplo (IPCA)25 ou o que vier a substituí-lo, e população de baixa renda, deverão ser cons-
publicados no Diário Oficial da Cidade, obser- tituídos Conselhos Gestores compostos por § 2º No caso de iniciativa definida no parágra-
vando-se que: representantes dos moradores, do Executivo e fo anterior, assim como para a realização de
REFERÊNCIAS EXTERNAS
da sociedade civil organizada, para participar da regularização fundiária, a Prefeitura poderá
formulação e implementação das intervenções disponibilizar assistência técnica, jurídica e
25 Índice oficial do Governo Federal para medi-
a serem realizadas em suas áreas. social à população moradora das ZEIS.
ção das metas inflacionárias; abrange, principal-
mente, as regiões metropolitanas.
§ 1º Moradores de áreas já ocupadas, poderão Art. 51. Os planos de urbanização em ZEIS 1
solicitar ao Executivo a criação de Conselhos devem conter, de acordo com as características
I - para HIS 1 o valor atualizado não poderá Gestores, desde que tenha a anuência expressa e dimensão da área, os seguintes elementos:
ultrapassar 3 (três) salários mínimos; de ao menos 20% (vinte por cento) dos mora-
dores da área da respectiva ZEIS. I - análise sobre o contexto da área, incluin-
II - para HIS 2 o valor atualizado não poderá do aspectos físico-ambientais, urbanísticos,
ultrapassar 6 (seis) salários mínimos; § 2º (VETADO) fundiários, socioeconômicos e demográficos,
entre outros;
III - para HMP o valor atualizado não poderá § 3º (VETADO)
ultrapassar 10 (dez) salários mínimos. II - cadastramento dos moradores da área,
§ 4º A instalação do Conselho Gestor deverá
a ser realizado pela Secretaria Municipal de
Art. 47. A indicação da demanda para as uni- preceder a elaboração do plano de urbanização,
dades de Habitação de Interesse Social - HIS que por ele deverá ser aprovado.
60
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO II - DA REGULAÇÃO DO PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E DA PAISAGEM URBANA
Habitação, consultado o Conselho Gestor da IX - formas de participação dos beneficiários § 3º Nas ZEIS 1 situadas em Áreas de Proteção
respectiva ZEIS; na implementação da intervenção; e Recuperação dos Mananciais, aplicam-se as
disposições das leis estaduais específicas.
III - diretrizes, índices e parâmetros urbanísticos X - plano de ação social e de pós-ocupação;
para o parcelamento, uso e ocupação do solo; Art. 52. Nas ZEIS 3 que contenham um conjunto
XI - soluções para a regularização fundiária do de imóveis ou de quadras deverá ser elaborado
TÍTULO II
IV - projeto para o remembramento e parcela- assentamento, de forma a garantir a segurança um projeto de intervenção contendo, de acordo
mento de lotes, no caso de assentamentos ocu- de posse dos imóveis para os moradores; com as características e dimensão da área, os
pados e para a implantação de novas unidades
XII - soluções e instrumentos aplicáveis para via- seguintes elementos:
quando necessário;
bilizar a regularização dos usos não residenciais I - análise sobre o contexto da área, incluin-
V - atendimento integral por rede pública de já instalados, em especial aqueles destinados à do aspectos físico-ambientais, urbanísticos,
água e esgotos, bem como coleta, preferen- geração de emprego e renda e à realização de fundiários, socioeconômicos e demográficos,
cialmente seletiva, regular e transporte dos atividades religiosas e associativas de caráter entre outros;
resíduos sólidos; social.
II - cadastramento dos moradores da área, quan-
VI - sistema de drenagem e manejo das águas § 1º Os planos de urbanização poderão abranger do ocupada, a ser realizado pela Secretaria Mu-
pluviais; áreas distintas demarcadas como ZEIS, bem nicipal de Habitação, validado pelos membros
como partes de uma única ZEIS.
VII - previsão de áreas verdes, equipamentos do Conselho Gestor da respectiva ZEIS;
sociais e usos complementares ao habitacional, § 2º Em ZEIS 1, a regularização do parcelamen- III - projeto com proposta para o parcelamento
a depender das características da intervenção; to do solo, bem como das edificações e usos ou remembramento de lotes e plano de massas
pré-existentes, deverá observar as diretrizes,
VIII - dimensionamento físico e financeiro das associado a quadro de áreas construídas por uso;
índices e parâmetros urbanísticos estabeleci-
intervenções propostas e das fontes de recursos dos pelo plano de urbanização aprovado pelo IV - previsão de áreas verdes, equipamentos
necessários para a execução da intervenção; respectivo Conselho Gestor e pela CAEHIS. sociais e usos complementares ao habitacional,
a depender das características da intervenção;
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
V - dimensionamento físico e financeiro das Art. 54. Nas ZEIS 4, além do disposto no artigo
intervenções propostas e das fontes de recursos anterior ficam estabelecidas as seguintes dis- ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL
necessários para a execução da intervenção; posições complementares: (ZEIS): USO E OCUPAÇÃO
VI - formas de participação dos moradores da I - atendimento às diretrizes e parâmetros da Empreendimentos em terrenos com área
superior a 1.000m2 em ZEIS 1, 2, 4 e 5 e
área, quando ocupada, e dos futuros benefi- legislação estadual de proteção aos mananciais; superior a 500m2 em ZEIS 3, devem destinar
ciários quando previamente organizados, na obrigatoriamente parte da área construída
II - atendimento por sistema completo de total para Habitação de Interesse Social.
implementação da intervenção;
abastecimento de água, coleta, tratamento e
VII - plano de ação social e de pós-ocupação; disposição final ou exportação de esgotos e
sistema de coleta regular de resíduos sólidos,
VIII - soluções para a regularização fundiária, incluindo programas de redução, reciclagem e
de forma a garantir a segurança de posse dos reúso desses resíduos, observadas as disposi-
imóveis para os moradores. INCENTIVO AO USO MISTO
ções específicas de cada subárea de ocupação
Áreas destinadas a usos não
§ 1º O projeto de intervenção, no caso das ZEIS dirigida, estabelecidas pelas leis estaduais de residenciais que ocupem até
3, poderá ser elaborado como uma Área de proteção e recuperação dos mananciais. 20% da área construída
computável total serão
Estruturação Local ou Área de Intervenção Ur- Parágrafo único. As ZEIS 4 inseridas nas APAs consideradas não computáveis
bana - AIU e poderá utilizar o Reordenamento Bororé-Colônia e Capivari-Monos serão desti-
Urbanístico Integrado, previstos no arts. 134, nadas exclusivamente ao reassentamento das INCENTIVO ECONÔMICO
145 e seguintes desta lei. famílias oriundas de ZEIS 1 situadas no interior Para promover a construção
§ 2º Nas ZEIS 3, em caso de demolição de edifica- da APA, garantido o acompanhamento do pro- moradia social, a outorga
cesso pelo respectivo Conselho Gestor. onerosa para HIS será gratuita
ção usada como cortiço, as moradias produzidas e haverá desconto para HMP
no terreno deverão ser destinadas prioritaria-
mente à população moradora no antigo imóvel. Subseção III - Da Disciplina de Uso
§ 3º Nas ZEIS 3, no caso de reforma de edificação e Ocupação do Solo em ZEIS construída para HIS 1 e HIS 2 de acordo com
existente para a produção de EHIS, serão ad- o “caput” e § 1º deste artigo, o licenciamento
mitidas, a critério da Comissão de Avaliação de Art. 55. Em ZEIS, o licenciamento de edificação de planos e projetos de parcelamento do solo,
Empreendimentos de HIS - CAEHIS, variações nova ou de reforma com mudança de uso de- em data posterior à aprovação desta lei, sub-
de parâmetros e normas edilícias, sem prejuízo verá atender à destinação de percentuais mí- meterá todos os lotes resultantes à exigência
das condições de estabilidade, segurança e nimos de área construída total para HIS 1 e HIS de destinação de área construída para HIS in-
salubridade das edificações e equipamentos. 2, conforme Quadro 4, anexo à presente lei. dependentemente das dimensões dos lotes
§ 1º As exigências estabelecidas no “caput” resultantes.
Art. 53. Nas ZEIS 2 e 4 ficam estabelecidas as
seguintes disposições complementares: aplicam-se aos imóveis dotados de área de ter- § 3º Em ZEIS, a reforma sem mudança de uso
reno superior a 1.000m2 (mil metros quadrados) que envolver a demolição ou ampliação de 50%
I - averbação prévia de área verde, podendo esta situados em ZEIS 1, 2, 4 e 5, bem como àqueles (cinquenta por cento) ou mais do total da área
ser doada para a criação de parque municipal dotados de área de terreno superior a 500m2 edificada no lote será considerada edificação
ou praça pública; (quinhentos metros quadrados) quando situados nova para fins de aplicação das exigências es-
em ZEIS 3, excetuados os imóveis: tabelecidas no “caput” deste artigo.
II - preservação, ou recuperação quando for o
caso, das áreas de preservação permanente; I - públicos destinados a equipamentos sociais § 4º As exigências estabelecidas no “caput”
de educação, saúde, assistência social, cultura, deste artigo poderão ser atendidas tendo por
III - atendimento integral por rede pública de
esportes e lazer, bem como à infraestrutura referência um conjunto de lotes, contíguos ou
água e esgotos, bem como coleta, preferen-
urbana; não, desde que:
cialmente seletiva, regular e transporte dos
resíduos sólidos; II - integrantes do Sistema Municipal de Áreas I - os lotes estejam localizados em ZEIS, na
Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres; mesma Subprefeitura;
IV - sistema de drenagem e manejo das águas
pluviais; III - classificados como ZEPEC-BIR, tombados II - sejam observados no conjunto de lotes, para
ou que tenham processo de tombamento aber- cálculo do total de área construída destinada
V - atendimento às condicionantes dos planos
to pelo órgão competente de qualquer ente para HIS 1 e HIS 2, as exigências estabelecidas
de manejo quando se tratar de área inserida
federativo. no Quadro 4 para cada lote, conforme as ca-
em unidade de conservação, inclusive zona de
amortecimento. § 2º Em ZEIS, no caso de imóveis que se en- tegorias de ZEIS nas quais os lotes envolvidos
quadram na exigência de destinação de área estiverem localizados.
62
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO II - DA REGULAÇÃO DO PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E DA PAISAGEM URBANA
§ 5º A emissão do Certificado de Conclusão da 2004, até a sua revisão, aplicando-se para a ZEIS Subseção IV - Da Disciplina dos
totalidade das HIS exigidas nos termos deste 5 os mesmos parâmetros da ZEIS 3. Empreendimentos EHIS e EHMP
artigo constitui condição para a emissão do
§ 3º Todas as categorias de uso do solo integran-
Certificado de Conclusão26 das edificações cor- Art. 59. Os Empreendimentos de Habitação
tes de EZEIS, inclusive usos não residenciais,
respondentes aos demais usos licenciados. de Interesse Social - EHIS e Empreendimentos
deverão obedecer à disciplina específica de
TÍTULO II
REFERÊNCIAS EXTERNAS parcelamento, uso e ocupação do solo para de Habitação de Mercado Popular - EHMP são
EHIS e EHMP. permitidos em todo o território do Município,
26 (Lei Municipal nº 11.228, de 25 de junho de
1992) Documento expedido pela Prefeitura que com exceção das Macroáreas de Preservação dos
atesta a conclusão, total ou parcial, de obra ou ser- § 4º Nos EZEIS situados na Área de Proteção Ecossistemas Naturais e de Contenção Urbana
viço para a qual tenha sido obrigatória a prévia e Recuperação dos Mananciais os parâmetros e Uso Sustentável e das ZER-1.
obtenção de Alvará de Execução. urbanísticos e as características de dimensio-
namento, ocupação e aproveitamento dos lotes Art. 60. Nas zonas em que são permitidos em-
deverão obedecer à legislação estadual, no que preendimentos habitacionais EZEIS, EHIS,
§ 6º Será regulamentada por decreto a forma EHMP, HIS e HMP deverá ser observado:
couber.
de comprovação do atendimento da demanda
habitacional, observados os valores máximos da Art. 58. Nas ZEIS 1, 2, 3, 4 e 5 a concessão do I - o coeficiente de aproveitamento máximo:
renda familiar mensal e per capita estabelecidos direito de construir acima do coeficiente de a) em ZEIS, conforme definido no Quadro 3
nesta lei para HIS 1, HIS 2 e HMP. aproveitamento básico até o limite do coeficien- anexo à presente lei;
te de aproveitamento máximo é gratuita para
Art. 56. Em ZEIS, até a revisão da Lei nº 13.885,
todas as categorias de uso integrantes das EZEIS. b) nas demais zonas de uso, conforme os má-
de 25 de agosto de 2004, nos imóveis que não
ximos definidos nos Quadros 2 e 2A desta lei
se enquadram nas exigências de destinação de § 1º As disposições do “caput” aplicam-se tam- ou nas leis de operação urbana consorciada;
área construída para HIS, aplicam-se conjun- bém no caso de ZEIS 1, 2, 3, 4 cujos limites
tamente as disposições: estejam compreendidos dentro dos perímetros II - o gabarito máximo definido nos Quadros 2
de Operações Urbanas e Operações Urbanas e 2A desta lei ou das leis de operação urbana
a) do Quadro 2/j anexo à Parte III da Lei nº
Consorciadas, observado o coeficiente máximo consorciada, excetuadas todas as categorias
13.885, de 2004, quanto às características de
estabelecido na lei específica de cada OUC. de ZEIS;
aproveitamento, dimensionamento e ocupação
dos lotes; § 2º Em todas as demais zonas de uso, inclusive III - as demais normas, índices e parâmetros
dentro dos perímetros de Operações Urbanas de parcelamento, uso e ocupação do solo es-
b) do Quadro 2/i anexo à Parte III da Lei nº
e Operações Urbanas Consorciadas, aplica-se tabelecidos em decreto específico para EZEIS,
13.885, de 2004, quanto às condições de insta-
à produção de HIS, nos tipos HIS 1 e HIS 2, o EHIS, EHMP, HIS e HMP.
lação dos usos não residenciais nR permitidos
fator de interesse social estabelecido no Quadro
em ZEIS. § 1º No caso de demolição ou reforma de edi-
5 anexo à presente lei.
ficação existente, para a construção de EHIS,
Parágrafo único. Até a revisão da Lei nº 13.885,
EHMP ou EZEIS é permitida a utilização da taxa
de 2004, aplicam-se para as ZEIS 5 os mesmos
parâmetros estabelecidos para a ZEIS 3 nos
quadros referidos no “caput”. HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (HIS) E
HABITAÇÃO DE MERCADO POPULAR (HMP)
Art. 57. Consideram-se Empreendimentos em
ZEIS - EZEIS aqueles que atendem à exigência HIS 1 HIS 2
de destinação obrigatória de área construída
RENDA FAMILIAR NO MÁXIMO NO MÁXIMO
para HIS 1 e HIS 2, conforme estabelecido no
MENSAL MÉDIA 3 SALÁRIOS MÍNIMOS 6 SALÁRIOS MÍNIMOS
Quadro 4, anexo à presente lei.
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
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TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO II - DA REGULAÇÃO DO PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E DA PAISAGEM URBANA
nico, paisagístico, artístico, arqueológico e/ou REFERÊNCIAS EXTERNAS talação e funcionamento e obtenção das auto-
cultural, inclusive os que tenham valor refe- 28 Trata-se de um ato administrativo realizado rizações e alvarás necessários na ZEPEC-APC.
rencial para a comunidade; pelo Poder Público, com objetivo de preservar
bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, am- Art. 66. A aplicação dos instrumentos de política
II - Áreas de Urbanização Especial (AUE) - por- biental e também de valor afetivo para a popula- urbana nas ZEPEC-BIR deve seguir as seguintes
ções do território com características singulares ção, impedindo a destruição e possíveis descarac- disposições:
TÍTULO II
do ponto de vista da morfologia urbana, ar- terizações.
§ 1º A transferência do direito de construir de
quitetônica, paisagística, ou do ponto de vista
imóveis classificados como ZEPEC-BIR se dará
cultural e simbólico, ou conjuntos urbanos § 1º A identificação de bens, imóveis, espaços de acordo com o disposto nos arts. 124, 125 e
dotados de identidade e memória, possuidores ou áreas a serem enquadrados na categoria 128 desta lei.
de características homogêneas quanto ao tra- de ZEPEC deve ser feita pelo órgão a partir de
çado viário, vegetação e índices urbanísticos, indicações apresentadas pelo próprio órgão § 2º A concessão de incentivo fiscal de IPTU para
que constituem documentos representativos do competente, assim como por munícipes ou imóvel classificado como ZEPEC-BIR, regula-
processo de urbanização de determinada época; entidades representativas da sociedade, a qual- mentada por lei específica, estará condicionada
quer tempo, ou, preferencialmente, nos Planos à sua restauração, conservação, manutenção e
III - Áreas de Proteção Paisagística (APPa) - sítios
Regionais das Subprefeituras e nos Planos de não descaracterização, tomando por referência
e logradouros com características ambientais,
Bairro. os motivos que justificaram o seu tombamento,
naturais ou antrópicas, tais como parques, jar-
atestado pelo órgão competente.
dins, praças, monumentos, viadutos, pontes, § 2º Para os casos de enquadramento em ZE-
passarelas e formações naturais significativas, PEC-BIR, AUE, APPa, as propostas deverão ser Art. 67. A edificação ou o espaço enquadrados
áreas indígenas, entre outras; analisadas por órgão competente, que poderá, como ZEPEC-APC e, preferencialmente, locali-
caso julgue a proposta pertinente, abrir pro- zados em Território de Interesse da Cultura e
IV - Área de Proteção Cultural (APC) - imóveis de
cesso de enquadramento e emitir parecer a ser da Paisagem, previsto no art. 314, poderão ser
produção e fruição cultural, destinados à forma-
submetido à aprovação do CONPRESP. protegidos pelos instrumentos previstos no art.
ção, produção e exibição pública de conteúdos
313, ficando a descaracterização do seu uso ou
culturais e artísticos, como teatros e cinemas § 3º As propostas de enquadramento em ZE- atividade, ou a demolição da edificação onde
de rua, circos, centros culturais, residências PEC-APC deverão ser analisadas por comissão está instalado sujeitos à autorização do órgão
artísticas e assemelhados, assim como espaços integrada por membros de órgão responsável competente, que deverá propor mecanismos ou
com significado afetivo, simbólico e religioso pela preservação do patrimônio e de órgão instrumentos previstos nesta lei para garantir
para a comunidade, cuja proteção é necessária responsável pelo desenvolvimento urbano, que sua proteção.
à manutenção da identidade e memória do deverá emitir parecer e encaminhar o processo
Município e de seus habitantes, para a dinami- à deliberação do órgão competente, a ser defi- § 1º A demolição ou ampliação do imóvel en-
zação da vida cultural, social, urbana, turística nido pelo Executivo. quadrado como ZEPEC-APC onde o uso ou a
e econômica da cidade. atividade enquadrada estiverem instalados,
§ 4º Fica permitida, nas ZEPEC, a instalação das poderá ser autorizada caso a nova edificação
Parágrafo único. Os bens ou áreas que se en- atividades classificadas como nR3, condicionada a ser construída no mesmo local destine área
quadram como ZEPEC poderão ser classificados à deliberação favorável do CONPRESP. equivalente, que mantenha as atividades e valo-
em mais de uma das categorias definidas no
Art. 65. Aplicam-se nas ZEPEC os seguintes res que geraram seu enquadramento, atestado
presente artigo.
instrumentos de política urbana e patrimonial: por parecer do órgão competente.
Art. 64. As ZEPEC deverão ser identificadas e
I - transferência do potencial construtivo nas § 2º Na hipótese referida no § 1º, a área ou es-
instituídas por meio dos seguintes instrumentos
ZEPEC-BIR e ZEPEC-APC; paço destinado às atividades que geraram seu
existentes e os a serem criados:
enquadramento como ZEPEC-APC, quando
I - tombamento28; II - outorga onerosa do potencial construtivo situado no nível do passeio público, não será
adicional; computável.
II - inventário do patrimônio cultural;
III - incentivos fiscais de IPTU e ISS nas ZE- § 3º Em caso de interrupção de atividades devido
III - registro das Áreas de Proteção Cultural e Ter- PEC-BIR e ZEPEC-APC, regulamentados por à demolição, reforma ou ampliação de imóvel
ritórios de Interesse da Cultura e da Paisagem; lei específica; enquadrado como ZEPEC-APC, o responsável
IV - registro do patrimônio imaterial; pelas obras poderá prover espaço provisório
IV - isenção de taxas municipais para instala-
que atenda às necessidades operacionais para
ção e funcionamento de atividades culturais
V - chancela da paisagem cultural; a manutenção das atividades enquanto o novo
na ZEPEC-APC;
espaço objeto do § 1º não estiver construído e
VI - Levantamento e Cadastro Arqueológico do
V - simplificação dos procedimentos para ins- apto a ser ocupado.
Município - LECAM.
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
§ 4º Fica autorizada a transferência do potencial aproveitamento básico e máximo, as taxas de especial as incluídas no Plano Municipal da
construtivo dos imóveis enquadrados como ocupação e permeabilidade e demais índices e Mata Atlântica;
ZEPEC-APC, nas mesmas condições aplicadas parâmetros relativos às ZEPAM estabelecidos
II - áreas priorizadas no Plano Municipal de
à ZEPEC-BIR, condicionada à manutenção dos na Lei nº 13.885, de 2004, até a sua revisão.
Áreas Prestadoras de Serviços Ambientais;
atributos que geraram o seu enquadramento
como ZEPEC-APC, atestado por parecer do ór- III - áreas onde ocorram deformações geomor-
gão competente. ZONA ESPECIAL DE PROTEÇÃO
AMBIENTAL (ZEPAM) fológicas de interesse ambiental como planícies
aluviais, anfiteatros e vales encaixados associa-
§ 5º Os imóveis e atividades enquadrados como
As áreas marcadas como ZEPAM são porções dos às cabeceiras de drenagem e outras ocor-
ZEPEC-APC se beneficiam de isenção fiscal de do território destinadas à proteção de áreas rências de fragilidade geológica e geotécnica
IPTU e ISS, regulamentada por lei específica, que prestam importantes serviços ambientais
como conservação da biodiversidade, assinaladas na Carta Geotécnica do Município
condicionada à manutenção dos atributos que
controle de erosão e inundação, produção de São Paulo;
geraram o seu enquadramento, atestado por de água e regulação microclimática. São
parecer do órgão competente. consideradas ZEPAMs: IV - áreas que contenham alta densidade de
nascentes.
Art. 68. Os proprietários de imóveis classifica- Remanescentes
dos como ZEPEC, que sofreram abandono ou de mata nativa § 1º As vedações de que trata este artigo não
alterações nas características que motivaram se aplicam no caso de implantação de obras,
a proteção, deverão firmar Termo de Ajusta- Vegetação significativa
empreendimentos, infraestrutura de utilidade
mento de Conduta Cultural - TACC visando à pública devidamente licenciados pelo órgão
recomposição dos danos causados ou outras Alto índice de ambiental competente.
compensações culturais. permeabilidade
§ 2º A inclusão ou exclusão de áreas na cate-
Existência de nascente goria de ZEPAM deverão ser acompanhadas de
SEÇÃO VI - DA ZONA ESPECIAL DE parecer consubstanciado emitido pelo órgão
PROTEÇÃO AMBIENTAL (ZEPAM) ambiental municipal.
Art. 69. As Zonas Especiais de Proteção Am- Art. 71. Com o objetivo de promover e incenti-
biental (ZEPAM) são porções do território do var a preservação das ocorrências ambientais SEÇÃO VII - DA ZONA ESPECIAL DE
Município destinadas à preservação e proteção que caracterizam as áreas demarcadas como PRESERVAÇÃO (ZEP)
do patrimônio ambiental, que têm como prin- ZEPAM, poderão ser aplicados os seguintes
cipais atributos remanescentes de Mata Atlân- instrumentos: Art. 74. As Zonas Especiais de Preservação
tica e outras formações de vegetação nativa, - ZEP são porções do território destinadas a
I - transferência do potencial construtivo nas ZE-
arborização de relevância ambiental, vegetação parques estaduais, parques naturais municipais
PAM localizadas na Macrozona de Estruturação
significativa, alto índice de permeabilidade e outras Unidades de Conservação de Proteção
e Qualificação Urbana, segundo as condições
e existência de nascentes, entre outros que Integral definidas pela legislação, existentes e
estabelecidas no art. 122 e seguintes desta lei;
prestam relevantes serviços ambientais, en-
tre os quais a conservação da biodiversidade, II - pagamento por serviços ambientais nas ZONA ESPECIAL DE PRESERVAÇÃO
controle de processos erosivos e de inundação, ZEPAM localizadas na Macrozona de Proteção e (ZEP)
produção de água e regulação microclimática. Recuperação Ambiental, segundo as condições
As áreas marcadas como ZEP são porções do
estabelecidas no art. 158 e seguintes desta lei.
Parágrafo único. As Zonas Especiais de Prote- território que abrangem as Unidades de
Conservação de Proteção Integral, com o
ção Ambiental - ZEPAM também poderão ser Art. 72. A transferência de potencial constru- objetivo de garantir a preservação dos
demarcadas em razão: tivo também poderá ser utilizada nos casos de ecossistemas presentes e conciliá-la com
doação ou de desapropriação amigável de áreas atividades de pesquisa, ecoturismo e
I - da ocorrência de formações geomorfológicas educação ambiental.
demarcadas como ZEPAM, localizadas na Ma-
de interesse ambiental como planícies aluviais, crozona de Estruturação e Qualificação Urbana,
anfiteatros e vales encaixados associados às para a implantação dos parques delimitados
cabeceiras de drenagem e outras ocorrências de no Quadro 7 anexo, nos termos e condições
fragilidade geológica e geotécnica assinaladas estabelecidos nos arts. 126 a 128 desta lei.
na Carta Geotécnica do MSP;
Art. 73. A revisão da Lei nº 13.885, de 25 de
II - do interesse da municipalidade na criação agosto de 2004, não poderá excluir das ZEPAM:
de Áreas Verdes Públicas.
I - áreas remanescentes de Mata Atlântica, em
Art. 70. Ficam mantidos os coeficientes de
66
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO II - DA REGULAÇÃO DO PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E DA PAISAGEM URBANA
que vierem a ser criadas no Município, tendo dos eixos prevalecem sobre o estabelecido na contidas entre linhas paralelas ao eixo das vias
por objetivo a preservação dos ecossistemas e LPUOS - Lei nº 13.885, de 2004. distanciadas 300m (trezentos metros) do eixo;
permitindo apenas a pesquisa, o ecoturismo e
Art. 76. As áreas de influência dos eixos delimi- III - nas linhas 1 Azul, 3 Vermelha do Metrô e
a educação ambiental.
tados nos Mapas 3 e 3A contêm quadras inteiras 15 Prata do Monotrilho, aplicam-se simultanea-
Parágrafo único. Independentemente de sua e são determinadas segundo as capacidades e mente os critérios estabelecidos nos incisos I
TÍTULO II
classificação, serão admitidos nas áreas de in- características dos modais: e II do “caput”.
fluência dos eixos os terminais rodoviários e
I - nas linhas de trem, metrô, monotrilho, Veí- § 1º Ficam excluídas das áreas de influência
hidroviários urbanos e interurbanos.
culos Leves sobre Trilhos (VLT) e Veículos Leves dos eixos:
sobre Pneus (VLP) elevadas, contêm:
SEÇÃO VIII - DOS EIXOS I - as Zonas Exclusivamente Residenciais - ZER;
a) quadras internas às circunferências com
DE ESTRUTURAÇÃO DA II - as Zonas de Ocupação Especial - ZOE;
raio de 400m (quatrocentos metros) centradas
TRANSFORMAÇÃO URBANA nas estações; e III - as Zonas Especiais de Preservação Am-
Art. 75. Os eixos de estruturação da transfor- biental - ZEPAM;
b) quadras alcançadas pelas circunferências
mação urbana, definidos pelos elementos es- citadas na alínea anterior e internas às circun- IV - as Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS;
truturais dos sistemas de transporte coletivo de ferências, centradas nos mesmos pontos, com
média e alta capacidade, existentes e planejados, raio de 600m (seiscentos metros); V - os perímetros das operações urbanas con-
determinam áreas de influência potencialmente forme estabelecido na legislação em vigor;
aptas ao adensamento construtivo e popula- II - nas linhas de Veículos Leves sobre Pneus
(VLP) não elevadas e nas linhas de corredores VI - as Zonas Especiais de Preservação Cultu-
cional e ao uso misto entre usos residenciais
de ônibus municipais e intermunicipais com ral - ZEPEC;
e não residenciais.
operação em faixa exclusiva à esquerda do trá-
VII - as áreas que integram o Sistema de Áreas
Parágrafo único. As disposições relativas à fego geral, contêm as quadras internas às linhas
Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres;
instalação e ao funcionamento de usos e ativida- paralelas ao eixo das vias distanciadas 150m
des, índices e parâmetros de ocupação do solo (cento e cinquenta metros) do eixo e as qua- VIII - as áreas contidas na Macroárea de Estru-
definidas neste PDE para as áreas de influência dras alcançadas por estas linhas e inteiramente turação Metropolitana, nos subsetores:
Com objetivo de orientar as transformações urbanas nas proximidades dos eixos de transporte foram definidas áreas de influência, que são determinadas pelas
características de cada meio de transporte:
ENTENDA A DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DOS AS ÁREAS DE INFLUÊNCIA SÃO DETERMINADAS DE
EIXOS DE ESTRUTURAÇÃO DA TRANSFORMAÇÃO URBANA ACORDO COM O MEIO DE TRANSPORTE
Trem · Metrô · Monotrilho · Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) · Corredor de ônibus municipal e intermunicipal ·
Veículos Leves sobre Pneus (VLP) em vias elevadas Veículos Leves sobre Pneus (VLP) em vias não elevadas
600 m
400 m 300 m
+ 150 m
150 m
300 m
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
Com objetivo de conferir qualidade urbana aos Eixos, foram definidos os seguintes parâmetros e incentivos urbanísticos:
a) Arco Tietê; § 4º Os prazos estabelecidos no parágrafo an- IV - a inclusão de quadras lindeiras às vias es-
terior poderão ser prorrogados pelo prazo de truturais quando estas forem o limite das áreas
b) Arco Tamanduateí; 6 (seis) meses, desde que devidamente justifi- de influência demarcadas;
c) Arco Pinheiros; cados pelo Executivo, e, em caso de não cum-
primento dos referidos prazos, fica revogada a V - a exclusão de quadras cujas características
d) Arco Jurubatuba. não correspondam às diretrizes de transforma-
alínea correspondente ao respectivo subsetor
ção urbana expressas nesta lei;
no inciso VIII do § 1º.
§ 2º As áreas de influência dos eixos, definidas
segundo os critérios dispostos no “caput” e no VI - a revisão dos perímetros de forma que:
§ 5º (VETADO)
§ 1º deste artigo, estão delimitadas nos Mapas a) nas áreas de influência correspondentes às
3 e 3A anexos a esta lei. § 6º (VETADO)
estações de trem, metrô, monotrilho, VLT e VLP
§ 3º Deverão ser encaminhados à Câmara Mu- Art. 77. As áreas de influência dos eixos poderão elevadas, incluam quadras num raio de 600m
nicipal projetos de lei tratando de disciplina ter seus limites revistos pela legislação de par- (seiscentos metros) das estações;
especial de uso e ocupação do solo, operações celamento de uso e ocupação do solo - LPUOS,
b) nas áreas de influência correspondentes aos
urbanas consorciadas, áreas de intervenção com base em estudos que considerem:
corredores de ônibus e VLT em nível, incluam
urbana ou projetos de intervenção urbana para I - a exclusão de quadras ou imóveis conside- quadras contidas na faixa definida por linhas
os subsetores da Macroárea de Estruturação rados de interesse de preservação cultural ou paralelas a 300m (trezentos metros) do eixo
Metropolitana relacionados nas alíneas do inciso ambiental; das vias.
VIII do § 1º nos prazos máximos de:
II - a exclusão de quadras para corrigir períme- Art. 78. Nas áreas de influência dos eixos:
I - Arco Tamanduateí, até 2015; tros irregulares que gerem impacto negativo
I - é admitida a instalação dos usos residenciais R
II - Arco Tietê, até 2016; no entorno;
e não residenciais nR, exceto as atividades clas-
III - Arco Jurubatuba, até 2017; III - a inclusão de quadras não demarcadas que sificadas como geradoras de impacto ambiental
fiquem isoladas entre áreas de influência de na LPUOS e sua regulamentação, condicionada
IV - Arco Pinheiros, até 2018. dois ou mais eixos; ao atendimento das disposições relativas:
68
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO II - DA REGULAÇÃO DO PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E DA PAISAGEM URBANA
a) à largura mínima da via, de acordo com as REFERÊNCIAS EXTERNAS § 3º Nas áreas de influência dos eixos, quando
disposições dos arts. 178, 179 e 180 da Lei nº 29 (Decreto nº 47.824 de 27 de outubro de 2006) novos empreendimentos forem implantados
13.885, de 25 de agosto de 2004, até sua revisão; Vinculada à Secretaria Municipal de Licenciamen- em gleba ou lote com área superior a 40.000m²
to, esta comissão foi criada com o objetivo de (quarenta mil metros quadrados), devem ser
b) ao embarque, desembarque, carga e descarga coordenar a decisão dos processos de aprovação
atendidas as seguintes condições:
e aos parâmetros de incomodidade previstos no de projetos de empreendimentos que dependam
TÍTULO II
Quadro 2/c da Lei nº 13.885, de 25 de agosto de do exame de outras Secretarias Municipais. I - nos casos em que o parcelamento não for
2004, até sua revisão; exigido pela LPUOS, será obrigatória a doação
Art. 79. Nas áreas de influência dos eixos, a de área correspondente a 20% (vinte por cento)
II - é admitida a instalação do uso misto no lote construção e a ampliação de edificações deverão da área total da gleba ou lote, sendo no mínimo
e na edificação, sem a necessidade de previsão atender aos parâmetros de ocupação do solo 15% (quinze por cento) para área verde, poden-
de acessos independentes e compartimentação estabelecidos no Quadro 2 anexo. do o restante ser destinado para equipamento
das áreas destinadas à carga e descarga, circu- público, respeitadas as seguintes restrições:
lação, manobra e estacionamento de veículos, § 1º Nos empreendimentos de uso residencial,
desde que sejam demarcadas as vagas corres- o número mínimo de unidades habitacionais a) as áreas públicas deverão se localizar junto ao
pondentes às unidades residenciais e às áreas será calculado segundo a seguinte equação: alinhamento da via e por ela ter acesso em nível;
não residenciais;
N = (CAu x At) / (CAmax x Q), onde: b) as áreas públicas deverão ter sua localização
III - está dispensado o atendimento às dispo- aprovada pela municipalidade;
N - número mínimo de unidades;
sições relativas ao número mínimo de vagas
c) o percentual de área a ser doado poderá ser
para estacionamento estabelecidas pela LPUOS, CAu - coeficiente de aproveitamento utilizado atendido com a doação de 2 (duas) áreas não
desde que atendidas às exigências específicas no projeto; contíguas, desde que nenhuma delas tenha área
da legislação e normas técnicas de acessibili-
inferior a 5% (cinco por cento) da área total;
dade, atendimento médico de emergência e CAmax - coeficiente de aproveitamento máximo;
segurança contra incêndio; II - o órgão responsável pela aprovação do em-
At - área do terreno;
preendimento poderá exigir que uma parte
IV - é vedada, nos espaços destinados a esta-
Q - quota máxima de terreno por unidade habi- da área a ser doada se destine a circulação de
cionamento, a ocupação por vagas:
tacional, conforme Quadro 2 anexo a esta lei. pedestres entre logradouros, não estando esta
a) da área livre entre o alinhamento do lote e parcela sujeita ao disposto na alínea “c” deste
o alinhamento da edificação no pavimento ao parágrafo;
COTA PARTE
nível do passeio público, com exceção das vagas III - observar taxa de permeabilidade de no
exigidas pela legislação e normas técnicas de
Determina o número mínimo de mínimo 20% (vinte por cento) da área do lote;
acessibilidade, atendimento médico de emer- unidades habitacionais:
gência e segurança contra incêndio; IV - a vedação por muro não poderá exceder
25% (vinte e cinco por cento) da extensão das
b) de áreas cobertas no pavimento de acesso (CAu x At)
N= faces de quadra ou das testadas dos lotes.
até o limite de 15m (quinze metros) do alinha- (CAmax x Q)
mento da via; § 4º Nas áreas de influência dos eixos, quando
a área do lote for superior a 5.000m² (cinco mil
V - na instalação dos usos e atividades classifica- N Número mínimo de unidades
metros quadrados) e menor ou igual a 40.000m²
dos como polos geradores de tráfego, é vedado Coeficiente de
CAu (quarenta mil metros quadrados), será obri-
o acesso direto de veículos por vias onde estão aproveitamento do projeto
gatório:
implantados ou planejados os corredores de At Área do terreno
ônibus municipais e intermunicipais. I - destinar para fruição pública área equivalente
Coeficiente de
CAmax aproveitamento máximo
à no mínimo 20% (vinte por cento) da área do
§ 1º Independentemente de sua classificação, lote, em espaço livre ou edificado, ao nível do
são admitidos nas áreas de influência dos eixos Cota máxima de terreno por
Q passeio público ou no pavimento térreo;
os terminais rodoviários urbanos e interur- unidade habitacional
banos. II - observar taxa de permeabilidade de no mí-
nimo 20% (vinte por cento) da área do lote;
§ 2º O acesso de veículos mencionado no inci- § 2º Nas edificações destinadas ao uso misto, a
so V deste artigo poderá ser admitido pela cota máxima de terreno por unidade deverá ser III - observar limite de 25% (vinte e cinco por
CAIEPS29, após análise da CET, desde que seja aplicada à parcela de terreno correspondente cento) de vedação da testada do lote com muros.
prevista pista de acomodação no interior do ao potencial construtivo utilizado para o uso § 5º Aplica-se o benefício previsto no art. 82
lote. residencial.
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
desta lei à área destinada à fruição pública nos b) nos usos nR, 1 (uma) vaga para cada 70m² § 2º Quando o número de vagas de estaciona-
termos do parágrafo anterior. (setenta metros quadrados) de área construída mento ultrapassar os limites fixados no inciso
computável, excluídas as áreas computáveis III do “caput”, a área correspondente, incluindo
§ 6º Nas áreas de influência dos eixos, nas faces ocupadas por vagas, desprezadas as frações; as áreas de circulação e manobra dessas vagas,
de quadra lindeiras às ZER, não se aplicam o será considerada computável.
inciso VIII do § 1º do art. 158 e o art. 197 da Lei c) nos usos mistos, 1 (uma) vaga por unidade
nº 13.885, de 2004. habitacional e 1 (uma) vaga para cada 70m² § 3º Nas áreas de influência dos eixos, não se
(setenta metros quadrados) de área construída aplicam as disposições da Lei nº 14.044, de 2
§ 7º Nas áreas de influência dos eixos, nos lotes computável destinada ao uso nR, excluídas as de setembro de 2005.
com frente para os eixos relacionados nos inci- áreas computáveis ocupadas por vagas, despre-
sos II e III do art. 76, o passeio deverá ter largura Art. 81. Nas áreas de influência dos eixos, quan-
zadas as frações;
mínima de 5m (cinco metros), em contrapartida do uma parcela do imóvel for doada à muni-
à doação de área para este fim: cipalidade para execução de melhoramentos
públicos, os potenciais construtivos básico e
I - fica dispensado o recuo obrigatório de frente; VAGAS DE GARAGEM
máximo do remanescente do lote serão calcu-
II - os potenciais construtivos básico e máximo lados em função de sua área original e não será
Nas áreas de influência dos Eixos, será cobrada outorga onerosa do direito de construir
do remanescente do lote serão calculados em considerada área não computável:
função de sua área original e não será cobrada relativa ao potencial construtivo máximo cor-
outorga onerosa do direito de construir relativa respondente à área doada.
ao potencial construtivo máximo correspon- Até 1 vaga § 1º Quando a parcela doada ultrapassar 30%
dente à área doada. Para uso por unidade
(trinta por cento) da área do lote, o potencial
RESIDENCIAL habitacional (UH)
§ 8º Nas áreas de influência dos eixos, exceto construtivo máximo correspondente à área que
nas vias onde estão instalados os corredores de ultrapassou esse limite não poderá ser utilizado
ônibus municipais e intermunicipais, o passeio no remanescente do lote, esse potencial constará
Até 1 vaga de Declaração de Potencial Construtivo Passível
deverá ter largura mínima de 3m (três metros), Para uso a cada 70m² de
em contrapartida à doação de área para este fim: NÃO RESIDENCIAL área construída de Transferência que será emitida em nome do
proprietário do imóvel.
I - o recuo de frente será definido a partir do
alinhamento original do lote; e § 2º O proprietário do imóvel poderá optar entre
o benefício previsto no “caput” e a transferência
Até 1 Até 1
II - os potenciais construtivos básico e máximo vaga vaga a cada total ou parcial do direito de construir corres-
do remanescente do lote serão calculados em Para uso por UH 70m² de área pondente ao potencial construtivo relativo à
função de sua área original e não será cobrada MISTO construída nR
área doada, de acordo com as disposições dos
outorga onerosa do direito de construir relativa arts. 122 e seguintes desta lei.
ao potencial construtivo máximo correspon-
dente à área doada. IV - as áreas construídas no nível da rua com Art. 82. Nas áreas de influência dos eixos, quan-
acesso direto ao logradouro, em lotes com tes- do uma parcela do lote for destinada à fruição
Art. 80. Nas áreas de influência dos eixos, serão tada superior a 20m (vinte metros), até o limite pública, os potenciais construtivos básico e
consideradas não computáveis: de 50% (cinquenta por cento) da área do lote, máximo do remanescente do lote serão cal-
destinadas a usos classificados nas subcategorias culados em função de sua área original, e não
I - as áreas que atendam às condições previstas
de usos nR1 ou nR2; será cobrada outorga onerosa correspondente
nos incisos I, III e IV do art. 189 da Lei nº 13.885,
à metade do potencial construtivo máximo re-
de 25 de agosto de 2004, até sua revisão; V - a área destinada aos usos não residenciais lativo à área destinada à fruição pública, desde
II - as áreas assim consideradas na legislação nR, até o limite de 20% (vinte por cento) da área que atendidas simultaneamente as seguintes
edilícia; construída computável total do empreendimen- condições:
to, nos empreendimentos de uso misto e nos
III - as áreas cobertas, em qualquer pavimento, Empreendimentos de Habitação de Interesse I - a área destinada à fruição pública tenha no
ocupadas por circulação, manobra e estaciona- Social - EHIS. mínimo 250m² (duzentos e cinquenta metros
mento de veículos, desde que seja observada quadrados) e esteja localizada junto ao alinha-
a cota de garagem máxima fixada no Quadro 2 § 1º A parcela de área destinada à circulação, mento da via, ao nível do passeio público, sem
desta lei, e o número de vagas não ultrapasse: manobra e ao estacionamento de veículos que fechamento e não ocupada por construções ou
ultrapassar a área resultante da aplicação da estacionamento de veículos;
a) nos usos R, 1 (uma) vaga por unidade habi- cota máxima de garagem será considerada
tacional; computável. II - a área destinada à fruição pública deverá
permanecer permanentemente aberta;
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TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO II - DA REGULAÇÃO DO PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E DA PAISAGEM URBANA
III - a área destinada à fruição pública seja de- Art. 87. As ações públicas e privadas com inter- VII - facilitar o acesso e utilização das funções
vidamente averbada em Cartório de Registro ferência na paisagem deverão atender ao inte- e serviços de interesse coletivo nas vias e logra-
de Imóveis. resse público, conforme os seguintes objetivos: douros e o fácil e rápido acesso aos serviços de
emergência, tais como bombeiros, ambulâncias
Art. 83. As condições de instalação de usos e I - garantir o direito do cidadão à fruição da e polícia;
atividades e os índices e parâmetros de ocupa- paisagem;
TÍTULO II
ção estabelecidos nesta lei para as áreas de VIII - condicionar a regulação do uso e ocupação
II - propiciar a identificação, leitura e apreensão
influência dos eixos de estruturação da trans- do solo e a implantação de infraestrutura à pre-
da paisagem e de seus elementos constitutivos,
formação urbana planejados, delimitados no servação da paisagem urbana em seu conjunto
públicos e privados, pelo cidadão;
Mapa 3A anexo, somente passarão a vigorar e à melhora da qualidade de vida da população;
após a emissão da Ordem de Serviços das obras III - incentivar a preservação da memória e IX - condicionar a instalação de galerias com-
das infraestruturas do sistema de transporte do patrimônio histórico, cultural, religioso e partilhadas para os serviços públicos, prin-
que define o eixo, após a emissão pelos órgãos ambiental e a valorização do ambiente natural cipalmente energia elétrica, gás canalizado,
competentes de todas as autorizações e licenças, e construído; saneamento e telecomunicações, desde que
especialmente a licença ambiental, correspon-
IV - garantir a segurança, a fluidez e o conforto compatíveis.
dentes à obra em questão.
nos deslocamentos de veículos e pedestres, Art. 88. São diretrizes específicas para o orde-
§ 1º A vigência da disciplina de que trata o adequando os passeios às necessidades das namento e a gestão da paisagem:
“caput” será declarado por decreto, que indicará pessoas com deficiência e mobilidade reduzida;
qual a área de influência do eixo ou trecho de I - elaborar normas de ordenamento territorial
eixo, constante do Mapa 3A anexo, correspon- V - proporcionar a preservação e a visualização relacionadas à inserção de elementos na paisa-
dente à obra nos termos do “caput”. das características peculiares dos logradouros gem urbana que considere as diferentes porções
e das fachadas dos edifícios; da cidade em sua totalidade, a diversidade dos
§ 2º As áreas remanescentes das desapropria-
VI - contribuir para a preservação e a visuali- bairros, os bens culturais e ambientais de in-
ções necessárias à implantação de melhora-
zação dos elementos naturais tomados em seu teresse de preservação, o sistema edificado e
mentos viários, relacionados à implantação
conjunto e em suas peculiaridades ambientais; a infraestrutura;
de sistemas de transporte coletivo deverão,
quando a dimensão for suficiente, ser desti-
nadas à produção de Habitação de Interesse
Social com equipamentos sociais ou usos não ORDENAMENTO DA PAISAGEM
residenciais no pavimento térreo.
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
II - condicionar a implantação dos sistemas das ações públicas e privadas relacionadas ao CAPÍTULO III - DOS
de infraestrutura à sua adequada inserção na ordenamento da paisagem, a Prefeitura poderá
paisagem, especialmente no que se refere à elaborar Plano de Ordenamento da Paisagem do INSTRUMENTOS DE
fragilidade ambiental e aos condicionantes território municipal, considerando, quando for POLÍTICA URBANA E DE
geológico-geotécnicos, à diversidade dos bairros o caso, as determinações previstas nesta lei, de
da cidade, à preservação dos bens culturais e forma articulada com os municípios vizinhos. GESTÃO AMBIENTAL
ambientais de interesse para preservação e ao
sistema edificado existente; Art. 89. Os instrumentos de política urbana e
gestão ambiental serão utilizados para a efe-
III - identificar elementos significativos e re- tivação dos princípios e objetivos deste Plano
ferenciais da paisagem urbana e estabelecer Diretor Estratégico.
medidas de preservação de eixos visuais que
garantam sua apreensão pelos cidadãos; Parágrafo único. As intervenções no território
municipal poderão conjugar a utilização de dois
IV - garantir a participação da comunidade nos ou mais instrumentos de política urbana e de
processos de identificação, valorização, preser- gestão ambiental, com a finalidade de atingir os
vação e conservação dos territórios culturais e objetivos do processo de urbanização previsto
elementos significativos da paisagem; para o território.
V - promover o combate à poluição visual, bem
como à degradação ambiental; SEÇÃO I - DOS INSTRUMENTOS
INDUTORES DA FUNÇÃO SOCIAL
VI - proteger, recuperar e valorizar o patrimô-
nio cultural, paisagístico, bem como o meio DA PROPRIEDADE
ambiente natural ou construído da cidade;
Art. 90. O Executivo, na forma da lei, pode-
VII - estabelecer o regramento das caracterís- rá exigir do proprietário do solo urbano não
ticas de aproveitamento, dimensionamento e edificado, subutilizado, ou não utilizado, que
ocupação de lotes e glebas de forma compatível promova seu adequado aproveitamento, sob
aos objetivos e diretrizes desta lei, introduzindo pena, sucessivamente, de:
a paisagem urbana como critério de composição
do sistema edificado;
FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE
VIII - promover ações de melhoria da paisagem
urbana nos espaços públicos, em especial o PROPRIEDADE FUNÇÃO SOCIAL
enterramento do cabeamento aéreo, a arbo- PRIVADA DA PROPRIEDADE
rização urbana, o alargamento, qualificação
e manutenção de calçadas, em atendimento
às normas de acessibilidade universal, dentre
outras medidas que contribuam para a promo- Interesse Interesse
ção da cultura da sustentabilidade e garantam individual coletivo
o direito à cidade;
Para garantir que toda propriedade cumpra
IX - ordenar a inserção de anúncios nos es- sua função social, o Plano Diretor define a
aplicação de três instrumentos urbanísticos
paços públicos, proibindo a publicidade, em sucessivos:
atendimento aos objetivos expressos nesta lei;
PEUC Parcelamento, Edificação e Utilização
X - incentivar a recuperação da paisagem de- Compulsórios (PEUC)
gradada;
Imposto Predial Territorial Urbano
XI - assegurar a proteção da paisagem rural; IPTU
Progressivo no Tempo
XII - incentivar ações públicas e privadas de (IPTU Progressivo no Tempo)
recuperação, restauração e manutenção de fa-
chadas e passeios públicos em áreas degradadas. DESAP
Desapropriação Mediante Pagamento
em Títulos da Dívida Pública
Parágrafo único. Para contribuir na orientação
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TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO III - DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA E DE GESTÃO AMBIENTAL
I - parcelamento, edificação ou utilização com- “caput” não serão aplicadas enquanto o terreno (sessenta por cento) de sua área construída de-
pulsórios; não tiver acesso à infraestrutura básica, assim socupada por mais de 1 (um) ano ininterrupto.
definida pela legislação federal de parcelamento
II - Imposto Predial e Territorial Urbano Pro- § 1º Quando se tratar de edificação constituída
do solo urbano, ressalvados os casos em que os
gressivo no Tempo; por unidades autônomas para fins residenciais
equipamentos urbanos ali estabelecidos possam
ou não residenciais, a não utilização será aferida
ser exigidos no processo de licenciamento.
TÍTULO II
III - desapropriação com pagamento mediante pela desocupação de pelo menos 60% (sessenta
títulos da dívida pública. § 2º A tipificação estabelecida no “caput” se por cento) dentre elas, também pelo prazo de
Parágrafo único. (VETADO) estende aos lotes com metragem inferior a 1 (um) ano.
500m² (quinhentos metros quadrados), quando:
§ 2º A desocupação dos imóveis poderá ser
Subseção I - Do Âmbito de a) originários de desmembramentos aprovados comprovada, por meio de consulta às concessio-
Aplicação após a publicação desta lei; ou que, nárias, pela não utilização ou pela interrupção
do fornecimento de serviços essenciais como
b) somados a outros contíguos do mesmo pro-
Art. 91. Para aplicação dos instrumentos in- água, luz e gás.
prietário perfaçam área superior a 500m² (qui-
dutores da função social da propriedade, são nhentos metros quadrados). § 3º A classificação do imóvel como não utilizado
consideradas passíveis de aplicação dos instru- poderá ser suspensa devido a impossibilida-
mentos indutores do uso social da propriedade Art. 93. São considerados imóveis subutilizados des jurídicas momentaneamente insanáveis
os imóveis não edificados, subutilizados, ou os lotes e glebas com área superior a 500m² pela simples conduta do proprietário, e apenas
não utilizados localizados nas seguintes partes (quinhentos metros quadrados) que apresen- enquanto estas perdurarem, conforme regula-
do território: tem coeficiente de aproveitamento inferior ao mentação do Poder Executivo.
mínimo definido nos Quadros 2 e 2A anexos.
I - Zonas Especiais de Interesse Social 2, 3 e 5;
Art. 94. Ficam excluídos das categorias de não Subseção II - Do Parcelamento,
II - no perímetro da Operação Urbana Centro; edificados ou subutilizados os imóveis que:
Edificação e Utilização
III - áreas de influência dos Eixos de Estrutu- I - abriguem atividades que não necessitem de Compulsórios
ração da Transformação Urbana; edificação para suas finalidades, com exceção
IV - nos perímetros e perímetros expandidos de estacionamentos; Art. 96. Os imóveis não edificados, subutilizados
das Operações Urbanas Consorciadas; e não utilizados são sujeitos ao parcelamento,
II - integrem o Sistema Municipal de Áreas Pro- edificação e utilização compulsórios.
V - nos perímetros das Subprefeituras da Sé e tegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres, forem
da Mooca; classificados como ZEPAM ou cumpram função § 1º Os proprietários dos imóveis não parcela-
ambiental relevante; dos, não edificados ou subutilizados deverão
VI - nas Macroáreas de Urbanização Consolidada ser notificados pela Prefeitura e terão prazo
e de Qualificação da Urbanização; III - forem classificados como ZEPEC, tomba- máximo de 1 (um) ano a partir do recebimento
dos, ou que tenham processo de tombamento da notificação para protocolar, junto ao órgão
VII - na Macroárea de Redução da Vulnerabi- aberto pelo órgão competente de qualquer ente competente, pedido de aprovação e execução de
lidade Urbana, exclusivamente para glebas ou federativo, ou ainda cujo potencial construtivo projeto de parcelamento ou edificação desses
lotes com área superior a 20.000m² (vinte mil tenha sido transferido; imóveis, conforme o caso.
metros quadrados);
IV - estejam nestas condições devido a impos- § 2º Os proprietários dos imóveis notificados nos
VIII - em todas as áreas do perímetro urbano, sibilidades jurídicas momentaneamente insa- termos do parágrafo anterior deverão iniciar a
definidas como tal no Mapa 2A, nas quais não náveis pela simples conduta do proprietário, e execução do parcelamento ou edificação desses
incide o IPTU, ressalvadas as áreas efetivamente apenas enquanto estas perdurarem. imóveis no prazo máximo de 2 (dois) anos a
utilizadas para a exploração agrícola, pecuária,
Parágrafo único. As exceções previstas no contar da expedição do alvará de execução do
extrativa vegetal ou agroindustrial e as exceções
“caput” serão regulamentadas pelo Poder Exe- projeto, cabendo aos proprietários a comuni-
previstas nos arts. 92 e 94.
cutivo, considerando os princípios e objetivos cação à administração pública.
Art. 92. São considerados imóveis não edifica- desta lei. § 3º Os proprietários dos imóveis não utiliza-
dos os lotes e glebas com área superior a 500m²
Art. 95. São considerados imóveis não utilizados dos deverão ser notificados pela Prefeitura e
(quinhentos metros quadrados), com coeficiente
aqueles com coeficiente de aproveitamento terão prazo máximo de 1 (um) ano, a contar
de aproveitamento utilizado igual a 0 (zero).
utilizado igual ou superior ao coeficiente de do recebimento da notificação, para ocupá-los,
§ 1º As obrigações estabelecidas por esta lei aproveitamento mínimo definido nos Quadros cabendo aos proprietários a comunicação à
aos proprietários de imóveis caracterizados no 2 e 2A anexos e que tenham, no mínimo, 60% administração pública.
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
TIPOLOGIA DE O QUE O PROPRIETÁRIO DEVE FAZER PARA CUMPRIR PARA INDUZIR O USO DOS
IMÓVEIS OCIOSOS: A FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE: IMÓVEIS OCIOSOS
A Prefeitura notificará os
proprietários de imóveis
Imóvel não edificado ociosos, que terão os seguintes
Imóvel com área e / ou prazos para cumprir a função
superior a 500 m² social da propriedade:
com coeficiente de Necessário Necessário Necessário
aproveitamento PARCELAR EDIFICAR UTILIZAR
utilizado igual a zero EM ATÉ:
1
ANO APRESENTAR
Imóvel subutilizado
PROJETO
Imóvel com área
superior a 500 m² e / ou
cujo coeficiente de EM ATÉ:
aproveitamento Necessário Necessário Necessário
utilizado é inferior ao PARCELAR EDIFICAR UTILIZAR
mínimo definido 2
ANOS INICIAR
OBRAS
Imóvel não utilizado
Edifícios e outros
imóveis que tenham EM ATÉ:
no mínimo 60% de
sua área construída Necessário 5
desocupada há mais PARCELADO EDIFICADO UTILIZAR ANOS CONCLUIR
de um ano OBRAS
§ 4º Caso o proprietário alegue como impossi- lei específica de reordenamento territorial da mento quando o proprietário for residente ou
bilidade jurídica a inviabilidade de ocupação região ou do setor onde esteja inserido o imóvel tiver sua sede fora do território do Município;
do imóvel não utilizado em razão de normas em questão.
III - por edital, quando frustrada, por 3 (três)
edilícias, o Executivo poderá conceder prazo
§ 8º Nas glebas ou lotes com área superior a vezes, a tentativa de notificação na forma pre-
de 1 (um) ano, a partir da notificação, exclu-
20.000m² (vinte mil metros quadrados) localiza- vista pelos incisos I e II deste artigo.
sivamente para promover a regularização da
dos na Macroárea de Redução da Vulnerabilida-
edificação se possível, nos termos da legislação § 1º A notificação referida no “caput” deste artigo
de Urbana, mencionados no inciso VII do art. 91,
vigente, ou a sua demolição, fluindo a partir de deverá ser averbada na matrícula do imóvel no
a notificação deverá se referir exclusivamente
então prazo igual para apresentação de projeto Cartório de Registro de Imóveis, pela Prefeitura
ao parcelamento compulsório.
de nova edificação ou documentação relativa do Município de São Paulo.
à regularização do imóvel. § 9º A transmissão do imóvel, por ato “inter
§ 2º Uma vez promovido, pelo proprietário, o
vivos” ou “causa mortis”, posterior à data da
§ 5º O proprietário terá o prazo de até 5 (cinco) adequado aproveitamento do imóvel na con-
notificação prevista nos §§ 1º e 3º, transfere
anos, a partir do início das obras previstas no § formidade do que dispõe esta lei, caberá à
as obrigações de parcelamento, edificação ou
2º para comunicar a conclusão do parcelamen- Prefeitura do Município de São Paulo efetuar
utilização sem interrupção de quaisquer prazos.
to do solo, ou da edificação do imóvel, ou da o cancelamento da averbação tratada no pará-
primeira etapa de conclusão de obras no caso Art. 97. A notificação de que trata o artigo an- grafo anterior.
de empreendimentos de grande porte. terior far-se-á:
§ 6º Os prazos previstos neste artigo serão conta- I - por funcionário do órgão competente do Subseção III - Do Imposto Predial
dos em dobro quando o proprietário notificado Poder Público Municipal, ao proprietário do e Territorial Urbano (IPTU)
for cooperativa habitacional ou associação sem imóvel ou, no caso de este ser pessoa jurídica, Progressivo no Tempo
fins lucrativos. a quem tenha poderes de gerência geral ou
administração; Art. 98. Caso os proprietários dos imóveis men-
§ 7º No setor Orla Ferroviária e Fluvial da
Macroárea de Estruturação Metropolitana, a cionados na subseção anterior não cumpram
II - por carta registrada com aviso de recebi-
notificação se dará a partir da aprovação da as obrigações nos prazos ali estabelecidos, a
74
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO III - DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA E DE GESTÃO AMBIENTAL
Enquanto o proprietário do imóvel ocioso não se adequar às obrigações para que seu imóvel cumpra a função social da propriedade,
o seu IPTU irá aumentar anualmente:
TÍTULO II
1º 2º 3º 4º 5º
A NO ANO A NO A NO AN O
x2 x2 x2 * Valores de
LIMITE MÁXIMO = 15%
porcentagens
exemplificativos
Caso o imóvel permaneça ocioso passados 5 anos da cobrança do IPTU Progressivo no Tempo,
A PREFEITURA PODERÁ DESAPROPRIAR O IMÓVEL MEDIANTE PAGAMENTO EM TÍTULOS DE DÍVIDA PÚBLICA
Prefeitura deverá aplicar alíquotas progressivas § 6º Observadas as alíquotas previstas neste indenização e os juros legais, nos termos do art.
de IPTU majoradas anualmente pelo prazo de 5 artigo, aplica-se ao IPTU Progressivo a legislação 8º da Lei Federal nº 10.257, de 2001.
(cinco) anos consecutivos até atingir a alíquota tributária vigente no Município de São Paulo.
§ 2º Findo o prazo do artigo anterior, a Prefei-
máxima de 15% (quinze por cento).
§ 7º Comprovado o cumprimento da obrigação tura deverá publicar o respectivo decreto de
§ 1º A alíquota a ser aplicada a cada ano será de parcelar, edificar ou utilizar o imóvel, ocor- desapropriação do imóvel em até 1 (um) ano,
igual ao dobro do valor da alíquota do ano an- rerá o lançamento do IPTU sem a aplicação salvo em caso de ausência de interesse públi-
terior. das alíquotas previstas nesta lei no exercício co na aquisição, que deverá ser devidamente
seguinte. justificada.
§ 2º Será adotada a alíquota de 15% (quinze por
cento) a partir do ano em que o valor calculado § 3º É vedado ao Executivo proceder à desapro-
venha a ultrapassar o limite estabelecido no Subseção IV - Da Desapropriação priação do imóvel que se enquadre na hipótese
“caput” deste artigo. Mediante Pagamento em Títulos da do “caput” de forma diversa da prevista neste
Dívida Pública artigo, contanto que a emissão de títulos da dí-
§ 3º Será mantida a cobrança do Imposto pela vida pública tenha sido previamente autorizada
alíquota majorada até que se cumpra a obrigação
Art. 99. Decorrido o prazo de 5 (cinco) anos pelo Senado Federal.
de parcelar, edificar, utilizar o imóvel ou que
de cobrança do IPTU Progressivo no Tempo
ocorra a sua desapropriação. § 4º Adjudicada a propriedade do imóvel à Pre-
sem que os proprietários dos imóveis tenham
feitura, esta deverá determinar a destinação
§ 4º É vedada a concessão de isenções, anistias, cumprido a obrigação de parcelar, edificar ou
urbanística do bem, vinculada à implantação de
incentivos ou benefícios fiscais relativos ao utilizar, conforme o caso, a Prefeitura poderá
ações estratégicas do Plano Diretor, ou iniciar o
IPTU Progressivo de que trata esta lei. proceder à desapropriação desses imóveis com
procedimento para sua alienação ou concessão,
pagamento em títulos da dívida pública.
§ 5º Serão suspensas quaisquer isenções do nos termos do art. 8º do Estatuto da Cidade.
IPTU incidentes em um dado imóvel quando o § 1º Os títulos da dívida pública terão prévia
§ 5º Caso o valor da dívida relativa ao IPTU
proprietário for notificado para o parcelamento, aprovação do Senado Federal e serão resgatados
supere o valor do imóvel, a Prefeitura deverá
edificação ou utilização compulsórios. no prazo de até dez anos, em prestações anuais,
proceder à desapropriação do imóvel e, na hipó-
iguais e sucessivas, assegurados o valor real da
tese de não ter interesse público para utilização
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
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TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO III - DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA E DE GESTÃO AMBIENTAL
II - analisar indicações de imóveis e áreas feitas ou edificadas com valor correspondente ao a partir da sua incorporação ao patrimônio
por pessoas físicas e jurídicas. valor do imóvel antes da execução das obras público.
de urbanização e edificação.
Parágrafo único. (VETADO) § 5º A proposta de consórcio imobiliário não
§ 3º O valor de referência a ser considerado suspende os prazos estipulados no art. 96, de-
para a realização do pagamento mencionado vendo o Poder Executivo expedir regulamento
Subseção VI - Do Consórcio
TÍTULO II
no parágrafo anterior deverá: sobre outros procedimentos acerca da aceitação
Imobiliário das propostas e viabilização dos ajustes.
I - refletir o valor de referência para pagamento
Art. 102. A Prefeitura poderá realizar consórcios de outorga onerosa, descontado o montante § 6º O Poder Executivo poderá adotar programas
imobiliários para fins de viabilizar financeira- incorporado em função das obras realizadas na que objetivem a aproximação entre proprietários
mente o aproveitamento de imóveis que estejam área onde se localiza o imóvel transferido para notificados para o parcelamento, edificação e
sujeitos ao parcelamento, edificação e utilização a realização do consórcio imobiliário; utilização compulsórios e agentes econômicos
compulsória nos termos desta lei, independen- interessados em empreendimentos imobiliários
II - excluir do seu cálculo expectativas de ganhos,
temente da notificação a seus proprietários. ou da construção civil, respeitados os princípios
lucros cessantes e juros compensatórios, bem que regem a administração pública.
§ 1º A Prefeitura poderá promover o aproveita- como eventuais custos para a recuperação da
mento do imóvel que receber nos termos deste área em razão da existência de passivos am-
artigo, diretamente ou por outra modalidade bientais. Subseção VII - Do Direito de
admitida em lei. Preempção
§ 4º A Prefeitura deverá proceder ao aproveita-
§ 2º O proprietário que transferir seu imóvel mento adequado das unidades imobiliárias que
Art. 103. A Prefeitura poderá exercer o direito
à Prefeitura para a realização de consórcio lhe cabem, resultantes do consórcio imobiliário,
de preempção, nos termos da legislação fede-
imobiliário receberá, como pagamento, uni- no prazo máximo de 5 (cinco) anos, contados
ral, para aquisição de imóvel urbano objeto de
dades imobiliárias devidamente urbanizadas alienação onerosa entre particulares sempre
que necessitar de áreas para cumprir os ob-
jetivos e implantar as ações prioritárias deste
CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO Plano Diretor.
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
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TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO III - DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA E DE GESTÃO AMBIENTAL
TÍTULO II
municipais; 20 mil m² deve:
III - não estiver na posse de outrem;
d) outras provas do estado de abandono do
IV - cessados os atos de posse, estar o proprietá- imóvel, quando houver;
rio inadimplente com o pagamento dos tributos Doar 10% de sua
e) cópias de ao menos 3 (três) notificações en- área construída para
municipais incidentes sobre a propriedade
caminhadas ao endereço do imóvel ou àquele produção de HIS
imóvel.
constante da matrícula ou transcrição imobi-
§ 2º A Prefeitura deverá adotar as providên- liária;
cias cabíveis à incorporação definitiva do bem
II - realizar atos de diligência, mediante elabo-
abandonado ao patrimônio público, nos termos
ração de relatório circunstanciado contendo a
estabelecidos pelo regulamento, cabendo ao
descrição das condições do imóvel;
Poder Executivo: no em doação
ou ou
próprio local outro local de terreno
III - confirmar a situação de abandono, com
I - tomar as medidas administrativas necessá-
a lavratura do respectivo Auto de Infração e a ou
rias para a arrecadação dos bens abandonados,
observando-se desde o início o direito ao con- instrução de processo administrativo.
traditório e à ampla defesa; § 2º (VETADO) Doar 10% do valor do terreno ao
FUNDURB,
II - adotar as medidas judiciais cabíveis para com destinação preferencial à
regularização do imóvel arrecadado junto ao Subseção IX - Da Cota de aquisição de terrenos bem localizados
Serviço Registrário Imobiliário, bem como para para moradia social
Solidariedade
sua destinação às finalidades previstas nesta lei.
Art. 109. O imóvel que passar à propriedade do Art. 111. Fica estabelecida como exigência para Interesse Social no empreendimento referido
Município em razão de abandono poderá ser o certificado de conclusão de empreendimen- no “caput” desse artigo será considerada não
empregado diretamente pela Administração, tos imobiliários de grande porte ou implantação computável.
para programas de habitações de interesse de planos e projetos urbanísticos a Cota de
Solidariedade, que consiste na produção de § 2º Alternativamente ao cumprimento da exi-
social, de regularização fundiária, instalação de
Habitação de Interesse Social pelo próprio pro- gência estabelecida no “caput” deste artigo, o
equipamentos públicos sociais ou de quaisquer
motor, doação de terrenos para produção de empreendedor poderá:
outras finalidades urbanísticas.
HIS ou a doação de recursos ao Município para I - produzir Empreendimento de Habitação de
Parágrafo único. Não sendo possível a destina- fins de produção de Habitação de Interesse Interesse Social com no mínimo a mesma área
ção indicada no artigo anterior em razão das Social e equipamentos públicos sociais com- construída exigida no “caput” desse artigo em
características do imóvel ou por inviabilidade plementares à moradia. outro terreno, desde que situado na Macrozona
econômica e financeira, o bem deverá ser alie-
Parágrafo único. A doação prevista no “caput” de Estruturação e Qualificação Urbana, excluída
nado e o valor arrecadado será destinado ao
não exime a necessidade de destinação de áreas a Macroárea de Redução da Vulnerabilidade
Fundo Municipal de Habitação para a aquisição
ao Município nos termos da legislação de par- Urbana e os Setores Jacu-Pêssego, Arco Leste,
de terrenos e glebas.
celamento do solo. Noroeste e Fernão Dias da Macroárea de Estru-
Art. 110. O procedimento para arrecadação turação Metropolitana;
terá início de ofício ou mediante denúncia, que Art. 112. Os empreendimentos com área cons-
truída computável superior a 20.000m² (vinte II - doar terreno de valor equivalente a 10% (dez
informará a localização do imóvel em cujos atos
mil metros quadrados) ficam obrigados a des- por cento) do valor da área total do terreno do
de posse tenham cessado.
tinar 10% (dez por cento) da área construída empreendimento, calculado conforme Cadastro
§ 1º Para dar seguimento ao procedimento de computável para Habitação de Interesse Social, de Valor de Terreno para fins de Outorga One-
arrecadação, a Prefeitura deverá: voltada a atender famílias com renda até 6 (seis) rosa, situado na Macrozona de Estruturação e
salários mínimos, de acordo com regulamen- Qualificação Urbana, excluída a Macroárea de
I - abrir processo administrativo que deverá Redução da Vulnerabilidade Urbana e os Setores
tação definida nesta lei.
conter os seguintes documentos: Jacu-Pêssego, Arco Leste, Noroeste e Fernão Dias
§ 1º A área construída destinada à Habitação de da Macroárea de Estruturação Metropolitana;
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
ao
o que significa que é permitida a construção Desenvolvimento Urbano Habitação de Interesse Social
os
equivalente à 1x a área do terreno. O (FUNDURB) os
rs
re c u
d
empreendimento que quiser construir mais,
poderá construir até atingir o potencial Equipamentos Sociais
construtivo máximo definido para seu $
terreno. No entanto, para construir além do $
potencial construtivo básico, o empreendedor COEFICIENTE MÁXIMO Patrimônio Cultural
terá que pagar uma contrapartida financeira, É necessário pagamento
chamada OUTORGA ONEROSA. $ da Outorga Onerosa
Espaços Públicos
$
$
Planos de Bairro
ao
Sistema Cicloviário, Sistema de
os
Os recursos obtidos com a Outorga Onerosa circulação de Pedestres os
rs
re c u
d
são destinados ao Fundo Municipal de
Desenvolvimento Urbano (FUNDURB), que
os aplica em melhorias urbanísticas. Unidades de Conservação Ambiental
III - depositar no Fundo de Desenvolvimento tável equivalente superior a 20.000m² (vinte SEÇÃO II - DO DIREITO DE
Urbano - FUNDURB, em sua conta segregada mil metros quadrados), calculada conforme a CONSTRUIR
para Habitação de Interesse Social, 10% (dez por equação a seguir:
cento) do valor da área total do terreno calculado
ACce = (ACc x ATo) / ATd, onde:
conforme Cadastro de Valor de Terreno para Subseção I - Do Direito de
fins de Outorga Onerosa, destinado à aquisição ACce - área construída computável equivalente; Superfície
de terreno ou subsídio para produção de HIS,
preferencialmente em ZEIS 3. ACc - área construída computável do terreno
Art. 113. O Município poderá receber em con-
desmembrado;
§ 3º Atendida a exigência estabelecida no cessão, diretamente ou por meio de seus ór-
“caput”, inclusive pelas alternativas previstas ATo - área do terreno original; gãos, empresas ou autarquias, nos termos da
no § 2º, o empreendimento poderá beneficiar- legislação em vigor, o direito de superfície de
ATd - área do terreno desmembrado; bens imóveis para viabilizar a implementação
se de acréscimo de 10% (dez por cento) na área
computável, obtida mediante o pagamento da b) (VETADO) de ações e objetivos previstos nesta lei, inclu-
outorga onerosa. sive mediante a utilização do espaço aéreo e
§ 6º A doação de área prevista do inciso II do subterrâneo.
§ 4º O Executivo deverá fiscalizar a destinação § 2º deste artigo só será aceita após a análise e
das unidades, garantindo o atendimento da aprovação do órgão competente. Art. 114. O Município poderá ceder, mediante
faixa de renda prevista no “caput” deste artigo. contrapartida de interesse público, o direito
§ 7º Os empreendimentos de uso não residencial de superfície de seus bens imóveis, inclusive o
§ 5º A obrigação estabelecida no “caput” se localizados em áreas onde o fator de planeja- espaço aéreo e subterrâneo, com o objetivo de
estende aos empreendimentos com área cons- mento para os usos nR é igual a zero, de acordo implantar as ações e objetivos previstos nesta
truída computável inferior a 20.000m² (vinte com o Quadro 6 desta lei, ficam dispensados da lei, incluindo instalação de galerias comparti-
mil metros quadrados), quando: obrigação determinada no “caput”. lhadas de serviços públicos e para a produção
de utilidades energéticas.
a) originários de desmembramentos aprovados
após a publicação desta lei, com área compu-
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TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO III - DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA E DE GESTÃO AMBIENTAL
Subseção II - Da Outorga Onerosa § 2º Para o cálculo do potencial construtivo definido pelas leis especiais relacionadas no
do Direito de Construir adicional deverão ser utilizados: art. 369 desta lei;
TÍTULO II
ao potencial construtivo adicional mediante II - o coeficiente de aproveitamento máximo 4 § 3º Leis específicas que criarem novas Opera-
contrapartida financeira a ser prestada pelos (quatro) estabelecido no Quadro 2 desta lei para ções Urbanas Consorciadas e Áreas de Inter-
beneficiários, nos termos dos arts. 28 a 31 e as áreas de influência dos Eixos de Estrutura- venção Urbana poderão fixar coeficientes de
seguintes do Estatuto da Cidade, e de acordo ção da Transformação Urbana, os perímetros aproveitamento máximo distintos dos limites
com os critérios e procedimentos estabelecidos de incentivo ao desenvolvimento econômico estabelecidos nesta lei mediante Projeto de
nesta lei. Jacu-Pêssego e Cupecê, observado o parágrafo Intervenção Urbana, mantendo o coeficiente
único do art. 362 desta lei; de aproveitamento básico 1 (um).
Parágrafo único. Os recursos auferidos com as
contrapartidas financeiras oriundas da outorga III - o coeficiente de aproveitamento máximo § 4º O impacto na infraestrutura e no meio
onerosa de potencial construtivo adicional serão 4 (quatro) estabelecido para as ZEIS 2, ZEIS 3 ambiente advindo da utilização do potencial
destinados ao Fundo Municipal de Desenvolvi- e ZEIS 5; construtivo adicional deverá ser monitorado
mento Urbano - FUNDURB. permanentemente pela Prefeitura, que publi-
IV - o coeficiente de aproveitamento máximo cará relatórios periodicamente.
Art. 116. O potencial construtivo adicional é bem fixado nas leis de operações urbanas em vigor;
jurídico dominical, de titularidade da Prefeitura, Art. 117. A contrapartida financeira à outorga
V - o coeficiente de aproveitamento máximo 2
com funções urbanísticas e socioambientais. onerosa de potencial construtivo adicional será
(dois) para as áreas não relacionadas nos incisos calculada segundo a seguinte equação:
§ 1º Considera-se potencial construtivo adi- II e III, estabelecido segundo cada macroárea
cional o correspondente à diferença entre o no Quadro 2A desta lei, exceto nas zonas onde C = (At / Ac) x V x Fs x Fp, onde:
potencial construtivo utilizado e o potencial a Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, fixou
C - contrapartida financeira relativa a cada m²
construtivo básico. índices menores;
de potencial construtivo adicional;
VI - o coeficiente de aproveitamento máximo
A contrapartida financeira (C) à outorga onerosa de potencial construtivo adicional é definida a partir de uma fórmula. Entenda cada um dos fatores da nova fórmula:
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
At - área de terreno em m²; somada à variação positiva nominal do PIB IV - a utilização de materiais de construção
acumuladas no período. sustentáveis.
Ac - área construída computável total pretendida
no empreendimento em m²; § 2º Quando a atualização dos valores dos terre- Art. 120. Os fatores de planejamento poderão
nos constantes do Cadastro de Valor de Terreno ser revistos a cada 4 (quatro) anos por meio de
V - valor do m² do terreno constante do Cadas- para fins de Outorga Onerosa for superior ao lei específica.
tro de Valor de Terreno para fins de Outorga limite definido no parágrafo anterior, o reajuste
Onerosa, conforme Quadro 14 anexo; Parágrafo único. A revisão da LPUOS poderá
do valor do cadastro correspondente à variação
estabelecer fatores de planejamento para incen-
Fs - fator de interesse social, entre 0 (zero) e 1 excedente deverá ser aprovado por lei.
tivar tipologias urbanas e ambientais desejáveis
(um), conforme Quadro 5 anexo; § 3º Na hipótese prevista no parágrafo anterior, e de acordo com as diretrizes previstas nesta lei.
Fp - fator de planejamento entre 0 (zero) e 1,3 o Executivo deverá enviar projeto de lei ao Le-
Art. 121. (VETADO)
(um e três décimos), conforme Quadro 6 anexo. gislativo, até 30 de setembro de cada ano, e até
a aprovação ou rejeição desse projeto a Sessão
§ 1º A contrapartida financeira total calcula-se Ordinária da Câmara Municipal não será inter- Subseção III - Da Transferência do
pela multiplicação da contrapartida financeira rompida. Direito de Construir
relativa a cada m² pelo potencial construtivo
adicional adquirido. § 4º O Quadro 14 anexo a esta lei contém o Ca-
dastro de Valor de Terreno para fins de Outorga Art. 122. A transferência do direito de construir
§ 2º Em caso de não cumprimento da destinação Onerosa que passará a valer a partir da data de correspondente ao potencial construtivo pas-
que motivou a utilização dos fatores Fs e Fp, a publicação desta lei. sível de ser utilizado em outro local, prevista
Prefeitura procederá à cassação da licença ou nos termos do art. 35 da Lei Federal nº 10.257,
ao cancelamento da isenção ou redução, bem Art. 119. De acordo com o art. 31 da Lei nº de 2001 - Estatuto da Cidade e disciplinada em
como a sua cobrança em dobro a título de multa, 14.933, de 5 de junho de 2009, que instituiu a lei municipal, observará as disposições, con-
acrescida de juros e correção monetária. Política de Mudança do Clima no Município de dições e parâmetros estabelecidos neste Plano
São Paulo32, lei específica deverá estabelecer Diretor Estratégico.
§ 3º Na hipótese de um empreendimento en- fator de redução da contrapartida financeira
volver mais de um imóvel, deverá prevalecer à outorga onerosa para empreendimentos que Art. 123. Fica autorizada a transferência do po-
o maior valor de metro quadrado dos imóveis adotem tecnologias e procedimentos constru- tencial construtivo de imóveis urbanos privados
envolvidos no projeto. tivos sustentáveis, considerando, entre outros: ou públicos, para fins de viabilizar:
§ 4º Ficam mantidos os critérios de cálculo I - o uso de energias renováveis, eficiência ener- I - a preservação de bem de interesse histórico,
das contrapartidas financeiras estabelecidos gética e cogeração de energia; paisagístico, ambiental, social ou cultural;
nas leis de Operações Urbanas e Operações
II - a utilização de equipamentos, tecnologias ou II - a execução de melhoramentos viários para
Urbanas Consorciadas em vigor.
medidas que resultem redução significativa das a implantação de corredores de ônibus;
§ 5º Para empreendimentos residenciais locali- emissões de gases de efeito estufa ou ampliem a III - a implantação de parques planejados si-
zados nos Eixos de Estruturação da Transforma- capacidade de sua absorção ou armazenamento; tuados na Macrozona de Estruturação e Qua-
ção Urbana, onde há incidência da cota parte
III - o uso racional e o reúso da água; lificação Urbana;
máxima de terreno por unidade, a definição
do valor do fator Fs a ser aplicado no cálculo IV - a preservação de áreas de propriedade
da contrapartida financeira deverá ser esta- particular, de interesse ambiental, localizadas
belecido proporcionalmente às unidades do REFERÊNCIAS EXTERNAS em ZEPAM, situadas na Macrozona de Estrutu-
empreendimento. ração e Qualificação Urbana, que atendam os
31 (Lei Federal nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976)
Autarquia federal com a finalidade de disciplinar parâmetros estabelecidos na LPUOS;
Art. 118. O Cadastro de Valor de Terreno para
o funcionamento do mercado de valores mobi-
fins de Outorga Onerosa deverá ser atualizado liários e a atuação dos diversos integrantes do V - programas de regularização fundiária e
anualmente pelo Executivo, ouvida a Comissão mercado. urbanização de áreas ocupadas por população
de Valores Imobiliários31 e deverá ser publica- de baixa renda;
32 (Lei Municipal nº14.933, de 5 de junho de 2009)
do até o dia 31 de dezembro de cada ano, com
A Política Municipal de Mudança do Clima tem VI - programas de provisão de Habitação de
validade a partir do dia 1º de janeiro do ano como objetivo assegurar o cumprimento dos pro-
seguinte. Interesse Social.
pósitos da Convenção-Quadro das Nações Uni-
das sobre Mudança do Clima, estabilizando as con- § 1º A Prefeitura poderá receber imóveis para
§ 1º A atualização por ato do Executivo de que centrações de gases de efeito estufa na atmosfe-
trata o “caput” ficará limitada à variação do o atendimento às finalidades previstas nes-
ra para permitir aos ecossistemas uma adaptação
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) natural à mudança do clima. te artigo, oferecendo como contrapartida ao
proprietário a possibilidade de transferência
82
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO III - DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA E DE GESTÃO AMBIENTAL
TÍTULO II
bados em Área de Urbanização Especial (AUE)
Preservação de bens culturais Implantação de corredores de ônibus e das Áreas de Proteção Paisagística (APPa).
Habitação de Interesse Social e Implantação de parques e preservação § 3º Quando o potencial construtivo passível de
regularização fundiária de áreas de interesse ambiental transferência ultrapassar 50.000m2 (cinquenta
mil metros quadrados), a transferência do que
exceder este limite se dará de forma gradativa
em dez parcelas anuais, incluindo as declarações
já emitidas anteriormente à publicação desta lei.
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
Art. 126. A transferência do potencial constru- III - 0,8 (oito décimos) para programas de re- quadrado), da contrapartida da outorga onerosa
tivo poderá ser utilizada nos casos de doação gularização fundiária e urbanização de áreas no imóvel receptor;
de imóveis ou nos casos de desapropriação ocupadas por população de baixa renda;
CAmaxcd - coeficiente de aproveitamento má-
amigável para viabilizar:
IV - 1,4 (um e quatro décimos) para implantação ximo do imóvel cedente ou doado, vigente na
I - melhoramentos viários para implantação de de parques. data de referência ou de doação, conforme
corredores de ônibus; consta da declaração expedida pela Secretaria
§ 2º Na Declaração de Potencial Construtivo Municipal de Desenvolvimento Urbano.
II - programas de provisão de Habitação de Passível de Transferência expedida pela Secre-
Interesse Social; taria Municipal de Desenvolvimento Urbano, § 1º Nos casos em que o potencial construti-
deverá constar no mínimo: vo passível de transferência foi originado nas
III - programas de regularização fundiária e hipóteses dispostas no art. 125, o potencial
urbanização de áreas ocupadas por população I - potencial construtivo passível de transfe- construtivo equivalente a ser recebido no imó-
de baixa renda; rência; vel receptor (PCr) será calculado adotando-se
IV - implantação de parques planejados, de II - a data da doação; o coeficiente de aproveitamento máximo do
acordo com o Quadro 7 anexo a esta lei, situados imóvel cedente (CAmaxcd) igual a 4 (quatro).
III - coeficiente de aproveitamento máximo
na Macrozona de Estruturação e Qualificação
do terreno doado, vigente na data de doação; § 2º Para fins do cálculo disposto no “caput”
Urbana. deste artigo, o valor do terreno cedente ou doa-
IV - valor unitário, valor por 1m² (um metro
§ 1º Nos casos em que a doação for propos- do vigente na data de referência ou doação, de
quadrado), do terreno doado de acordo com
ta pelo proprietário para uma das finalidades acordo com o Cadastro de Valor de Terreno para
o Cadastro de Valor de Terreno para fins de fins de Outorga Onerosa conforme consta da
descritas nos incisos do “caput”, deverá ser Outorga Onerosa, vigente na data de doação;
avaliada a conveniência e o interesse público declaração expedida pela Secretaria Municipal
no recebimento da área. V - Informação de que o potencial construtivo de Desenvolvimento Urbano será corrigido pelo
passível de transferência foi originado com IPCA acumulado entre o mês imediatamente
§ 2º Nos casos de desapropriação amigável, doação de terreno. posterior ao mês de referência ou de doação que
com a concordância do proprietário, os bens consta da Declaração de Potencial Construtivo
poderão ser indenizados exclusivamente me- § 3º Será considerada como data de doação a Passível de Transferência e o último mês ante-
diante a transferência do potencial construtivo data de emissão da Declaração de Potencial rior à data de protocolo do pedido de Certidão
calculado nos termos do art. 127. Construtivo Passível de Transferência à Secre- de Transferência de Potencial Construtivo para
taria Municipal de Desenvolvimento Urbano. o qual o IPCA estiver disponível.
Art. 127. Nos casos de utilização da transferência
do direito de construir nas desapropriações ami- Art. 128. Nos casos de transferência do direito § 3º Para cálculo do valor unitário, valor por
gáveis e doações, previstos no art. 126 desta lei, de construir com ou sem doação, previstos nos 1m² (um metro quadrado), da contrapartida
o potencial construtivo passível de transferência arts. 125 e 127 desta lei, o potencial construtivo correspondente à outorga onerosa no imóvel
será calculado segundo a equação a seguir: a ser transferido para o imóvel receptor será receptor (Cr), será considerada a equação de-
calculado segundo a equação a seguir: finida no art. 117, adotando-se:
PCpt = Atc x CAmax x Fi, onde:
PCr = (PCpt x VTcd) / (Cr x CAmaxcd), onde: I - a área construída computável total pretendida
PCpt - potencial construtivo passível de trans-
ferência; PCr - potencial construtivo equivalente a ser no terreno receptor, em m²;
recebido no imóvel receptor; II - o fator social no imóvel receptor correspon-
Atc - área do terreno doado;
PCpt - potencial construtivo passível de transfe- dente ao seu uso ou atividade, de acordo com
CAmax - coeficiente de aproveitamento máximo
rência, conforme consta da declaração expedida o Quadro 5 desta lei;
do terreno doado, vigente na data de doação;
pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento III - o fator de planejamento correspondente ao
Fi - fator de incentivo à doação, vigente na data Urbano; uso e à macroárea onde está localizado o imóvel
da doação.
VTcd - valor unitário, valor por 1m2 (um metro receptor, na data de transferência;
§ 1º Segundo a finalidade de transferência, quadrado), do terreno cedente ou doado de IV - valor unitário, valor por 1m² (um metro
ficam definidos os seguintes fatores de incen- acordo com o Cadastro de Valor de Terreno quadrado), do terreno receptor de acordo com
tivo à doação: para fins de Outorga Onerosa vigente na data o Cadastro de Valor de Terreno para fins de Ou-
I - 2,0 (dois) para melhoramentos viários para de referência ou doação, conforme consta da torga Onerosa, vigente na data de transferência.
implantação de corredores de ônibus; declaração expedida pela Secretaria Municipal
de Desenvolvimento Urbano; § 4º Será considerada como data de transferên-
II - 1,9 (um e nove décimos) para programas de cia a data do protocolo do pedido de Certidão de
construção de Habitação de Interesse Social; Cr - valor unitário, valor por 1m2 (um metro
84
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO III - DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA E DE GESTÃO AMBIENTAL
Transferência de Potencial Construtivo à Secre- potencial construtivo passível de transferência IV - previsão de contrapartida a ser exigida de
taria Municipal de Desenvolvimento Urbano. estabelecidos nesta lei. forma equitativa a todos os proprietários dos
imóveis contidos no perímetro de intervenção;
Art. 129. A expedição da Certidão de Trans-
ferência de Potencial Construtivo de imóveis SEÇÃO III - DOS INSTRUMENTOS V - previsão de mecanismos de participação,
enquadrados como ZEPEC-BIR fica condicio- DE ORDENAMENTO E monitoramento e controle envolvendo obrigato-
TÍTULO II
nada à comprovação do estado de conservação REESTRUTURAÇÃO URBANA riamente a sociedade, os proprietários afetados
do imóvel cedente, mediante manifestação do e o Executivo Municipal;
proprietário e anuência do órgão municipal de Art. 134. Com o objetivo de promover trans-
VI - previsão de solução habitacional definitiva
preservação. formações estruturais o Município deverá de-
dentro do perímetro para a população de baixa
senvolver Projetos de Intervenção Urbana para
§ 1º Quando o imóvel cedente apresentar estado renda que estiver inserida no perímetro do pro-
promover o ordenamento e a reestruturação ur-
de conservação inadequado ou insatisfatório, jeto de Reordenamento Urbanístico Integrado.
bana em áreas subutilizadas e com potencial de
deverá ser exigida do proprietário a adoção de
transformação, preferencialmente localizadas § 3º Lei específica poderá autorizar a Prefei-
medidas de restauro ou de conservação.
na Macroárea de Estruturação Metropolitana, tura a estabelecer, nos perímetros definidos
§ 2º Nos casos enquadrados no disposto no para maior aproveitamento da terra urbana e pelos Projetos de Intervenção Urbana, medidas
parágrafo anterior, a expedição da certidão o consequente aumento nas densidades cons- preventivas destinadas a evitar a alteração das
de transferência de potencial construtivo fica trutivas e demográficas, implantação de novas circunstâncias e das condições de fato existen-
condicionada à verificação das condições de atividades econômicas e emprego e atendimento tes que possam comprometer ou tornar mais
conservação e preservação do imóvel cedente. às necessidades de habitação e de equipamentos onerosa a intervenção prevista para o local.
sociais para a população.
Art. 130. São passíveis de receber o potencial § 4º As medidas preventivas referidas no § 3º
construtivo transferido, até o limite do potencial § 1º As intervenções a serem realizadas nas áreas serão apenas as necessárias para a garantia
construtivo máximo, os imóveis localizados em referidas no “caput” desse artigo deverão estar da integridade dos Projetos de Intervenção
áreas onde o coeficiente de aproveitamento baseadas em Projetos de Intervenção Urbana, Urbana, respeitando-se os alvarás de execução
máximo for maior que 1,0 (um), desde que não a serem elaborados de forma participativa, sob já expedidos pela Municipalidade.
estejam localizados nos perímetros de abran- responsabilidade do Poder Público Municipal.
§ 5º Para implementar os Projetos de Inter-
gência das operações urbanas consorciadas
§ 2º Nas áreas contidas nos perímetros dos venção Urbana, previstos no § 1º, o Município
em vigor.
Projetos de Intervenção Urbana, o Executivo poderá utilizar os seguintes instrumentos:
Art. 131. Será possível a expedição de sucessivas Municipal poderá promover, a pedido dos pro-
prietários ou por iniciativa própria, o Reorde- I - Operações Urbanas Consorciadas;
Certidões de Transferência de Potencial Cons-
trutivo derivadas de uma mesma Declaração de namento Urbanístico Integrado, que trata do II - Concessão Urbanística;
Potencial Construtivo Passível de Transferência, processo de reorganização fundiária associado
ficando a expedição das certidões, nos casos à implantação de projetos de reconhecido inte- III - Áreas de Intervenção Urbana;
previstos no art. 125, condicionadas à compro- resse público, no qual os registros imobiliários
IV - Áreas de Estruturação Local.
vação do estado de conservação e preservação dos terrenos afetados poderão ser objeto de
do imóvel. unificação para posterior reparcelamento, com Art. 135. Para promover os objetivos estabele-
a implantação do projeto urbanístico autoriza- cidos no art. 134 fica a Prefeitura autorizada a
Art. 132. Permanecem válidas as Declarações dor da medida, e este instrumento deverá ser constituir ou delegar instituição de fundo de
de Potencial Construtivo Passível de Transfe- regulamentado por lei específica que deverá investimento imobiliário, instituído nos termos
rência e as Certidões de Potencial Construtivo conter no mínimo: da Lei Federal nº 8.66834, de 25 de junho de 1993,
Transferido emitidas até a data de entrada em
ou legislação que venha a sucedê-la, com as
vigor desta lei. I - definição de percentual mínimo de adesão
seguintes finalidades:
ao projeto de Reordenamento Urbanístico In-
Parágrafo único. Decreto do Executivo estabele- tegrado referenciado preferencialmente no REFERÊNCIAS EXTERNAS
cerá as regras para expedição das Certidões de número de proprietários e de imóveis contidos 34 (Lei Federal n°8.668, de 25 de junho de 1993)
Potencial Construtivo Transferido com base nas no perímetro de intervenção; Dispõe sobre a constituição e o regime tributário
Declarações de Potencial Construtivo Passível dos Fundos de Investimento Imobiliário.
de Transferência expedidas anteriormente à II - definição do conteúdo mínimo do projeto
publicação desta lei. de Reordenamento Urbanístico Integrado;
I - instalar a infraestrutura necessária à im-
Art. 133. Lei específica poderá redefinir os fa- III - definição dos mecanismos de execução do plantação dos planos urbanísticos e projetos
tores de incentivo, seus critérios de aplicação, projeto de Reordenamento Urbanístico Integra- de intervenção urbana;
bem como rever os perímetros de aplicação do do, em especial as formas de financiamento;
II - viabilizar eventuais desapropriações;
85
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
III - viabilizar a utilização do Reordenamento I - estudo do perímetro para a realização do partir das demandas existentes, do incremento
Urbanístico Integrado; Projeto de Intervenção Urbana; de novas densidades habitacionais e constru-
tivas e da transformação nos padrões de uso e
IV - realizar incorporações imobiliárias; II - indicações, por meio de mapas, desenhos ocupação do solo;
ou outras formas de representação visual, das
V - implantar projetos de Habitação de Interesse intervenções propostas; VII - soluções para as áreas de risco e com solos
Social e equipamentos sociais. contaminados;
III - indicações, por meio de quadros, mapas,
desenhos ou outras formas de representação VIII - estudo sobre a viabilidade econômica
Subseção I - Dos Projetos de
visual, dos parâmetros de controle do uso, das intervenções propostas na modelagem ur-
Intervenção Urbana ocupação e parcelamento do solo propostos, banística com estimativas de custo, previsão
quando aplicável, para o perímetro do Projeto das dificuldades de execução e avaliação dos
Art. 136. Os Projetos de Intervenção Urbana, ela- de Intervenção Urbana; impactos positivos e negativos decorrentes das
borados pelo Poder Público objetivam subsidiar intervenções propostas sobre a economia local;
e apresentar as propostas de transformações IV - intervenções urbanas para melhorar as
urbanísticas, econômicas e ambientais nos pe- condições urbanas, ambientais, morfológicas, IX - estratégias de financiamento das interven-
rímetros onde forem aplicados os instrumentos paisagísticas, físicas e funcionais dos espaços ções previstas na modelagem urbanística, com
de ordenamento e reestruturação urbana, como públicos; identificação de fontes de recursos passíveis de
as operações urbanas, as áreas de intervenção serem utilizadas e proposta, se for o caso, de
V - atendimento das necessidades habitacionais
urbana, áreas de estruturação local e concessão parcerias com outras esferas do setor público
e sociais da população de baixa renda residen-
urbanística. e com o setor privado para a implantação das
te na área, afetada ou não pelas intervenções intervenções previstas;
§ 1º O Projeto de Intervenção Urbana deverá mencionadas no inciso anterior, com prioridade
indicar os objetivos prioritários da intervenção, para o atendimento das famílias moradoras de X - priorização do atendimento das necessidades
as propostas relativas a aspectos urbanísticos, favelas e cortiços que possam ser realocadas; sociais, da realização das intervenções urbanas
ambientais, sociais, econômico-financeiros e e da realização dos investimentos previstos;
VI - instalação de serviços, equipamentos e
de gestão democrática, dentre as quais:
infraestruturas urbanas a serem ofertadas a
SOCIAIS
ÁREA DE
ECONÔMICO-FINANCEIRAS INTERVENÇÃO
URBANA
$ • Estudos de viabilidade econômica
• Estratégias de financiamento
86
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO III - DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA E DE GESTÃO AMBIENTAL
XI - etapas e fases de implementação da inter- Projeto de Intervenção Urbanística elaborado § 2º Os Planos Regionais das subprefeituras
venção urbana; para a área. deverão observar o disposto nas respectivas
leis de operações urbanas consorciadas nos
XII - instrumentos para a democratização da Parágrafo único. Novas operações urbanas perímetros localizados em seu território de
gestão da elaboração e implementação dos pro- consorciadas poderão ser criadas, por lei es- abrangência.
jetos de intervenção urbana, com mecanismos pecífica, apenas na Macroárea de Estruturação
TÍTULO II
de participação e controle social; Metropolitana, com prioridade para a realização Art. 140. Nos perímetros de abrangência de-
de estudos nos seguintes subsetores: limitados pelas leis específicas de criação das
XIII - instrumentos para o monitoramento e operações urbanas consorciadas, a outorga
avaliação dos impactos da intervenção urbana. I - Arco Tamanduateí; onerosa do potencial construtivo adicional será
§ 2º Os instrumentos de ordenamento e reestru- II - Arco Tietê; regida, exclusivamente, pelas disposições de
turação urbana poderão estabelecer requisitos suas leis específicas.
III - Arco Jurubatuba;
adicionais para os Projetos de Intervenção Ur- Art. 141. A lei específica que regulamentar cada
bana, a depender das características e escala IV - Arco Pinheiros. Operação Urbana Consorciada deve atender
de cada intervenção proposta. aos objetivos e diretrizes estabelecidos nesta
Art. 138. As Operações Urbanas Consorciadas
lei e conter no mínimo:
têm por finalidade:
Subseção II - Das Operações
I - delimitação do perímetro de abrangência
Urbanas Consorciadas I - otimizar a ocupação de áreas subutilizadas,
da Operação Urbana Consorciada;
por meio de intervenções urbanísticas;
Art. 137. A Prefeitura poderá realizar Opera- II - delimitação do perímetro expandido no
II - implantar equipamentos estratégicos para
ções Urbanas consorciadas, de acordo com a qual serão realizados investimentos, com recur-
o desenvolvimento urbano;
Lei Federal nº 10.257, de 2001, com o objetivo sos da própria Operação Urbana Consorciada,
de promover, em um determinado perímetro, III - ampliar e melhorar o sistema de transporte que atendam às necessidades habitacionais da
transformações urbanísticas estruturais, melho- coletivo, as redes de infraestrutura e o sistema população de baixa renda e melhorem as con-
rias sociais e valorização ambiental, previstas no viário estrutural; dições dos sistemas ambientais, de drenagem,
de saneamento e de mobilidade, entre outros;
IV - promover a recuperação ambiental de áreas
contaminadas e áreas passíveis de inundação; III - finalidade da Operação Urbana Consorciada;
OPERAÇÕES URBANAS
CONSORCIADAS (OUC) V - implantar equipamentos públicos sociais, IV - plano urbanístico;
espaços públicos e áreas verdes;
Instrumento definido na Lei Federal V - programa básico de intervenções urbanas
10.257/2001 (Estatuto da Cidade) para VI - promover Empreendimentos de Habitação articulado com as finalidades da Operação Urba-
viabilizar projetos elaborados pelo poder
público, com o objetivo de promover de Interesse Social e urbanizar e regularizar na Consorciada e com o seu plano urbanístico;
transformações urbanísticas estruturais, assentamentos precários;
melhorias sociais e valorização ambiental. VI - estudo prévio de impacto ambiental, de
VII - proteger, recuperar e valorizar o patrimônio vizinhança, quando couber, associado aos es-
ambiental, histórico e cultural; tudos necessários à área de intervenção;
ELABORADO PELO GESTÃO VIII - promover o desenvolvimento econômico VII - programa de atendimento econômico,
PODER PÚBLICO PARTICIPATIVA
e a dinamização de áreas visando à geração de social e habitacional para a população direta-
• Otimização de áreas subutilizadas empregos. mente afetada pela operação;
• Qualificação do espaço público
Art. 139. A lei específica que regulamentar cada VIII - previsão de glebas e terrenos para a pro-
• Promoção de Habitação de Interesse Social
Operação Urbana Consorciada poderá prever, dução habitacional de interesse social dentro
• Promoção do desenvolvimento econômico
e dinamização de áreas visando a geração de mediante contrapartida: de seu perímetro de abrangência ou perímetro
empregos expandido;
I - a modificação de índices e características de
parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, IX - a regulamentação das condições específi-
bem como alterações das normas edilícias; cas de aplicação do parcelamento, edificação
e utilização compulsórias para glebas, lotes e
II - formas de regularização de edificações exe- edificações subutilizadas, não utilizadas e não
cutadas em desacordo com a legislação vigente. edificadas, de acordo com o previsto nesta lei;
§ 1º (VETADO) X - mecanismos de garantia de preservação dos
imóveis e espaços urbanos de especial valor
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
histórico, cultural, arquitetônico, paisagístico e REFERÊNCIAS EXTERNAS V - o limite mínimo dos recursos destinados
ambiental, protegidos por tombamento ou lei; 35 São títulos mobiliários emitidos pela Prefei- para aquisição de terrenos para implantação
1
tura, utilizados como meio de pagamento de con- de Empreendimentos de Habitação de Inte-
XI - instrumentos urbanísticos complementares trapartida para a Outorga Onerosa dentro do
2 resse Social.
e de gestão ambiental a serem utilizados na perímetro de uma Operação Urbana Consorciada.
implantação da Operação Urbana Consorciada; Cada
3 CEPAC equivale a determinado valor de m² § 6º A Prefeitura poderá estabelecer mecanismos
para utilização em área adicional de construção que estimulem a implementação do Projeto
4
XII - contrapartidas a serem exigidas dos pro- ou em modificação de usos e parâmetros de um
de Intervenção Urbana da operação urbana
prietários, usuários permanentes e investidores terreno ou projeto.
por meio da vinculação dos CEPACs, podendo
privados em função dos benefícios recebidos;
como oferecidos em garantia para obtenção de prever estímulos e desestímulos em função do
XIII - estoques de potencial construtivo adi- financiamentos para a implementação da ope- tempo decorrido entre o leilão do CEPAC e a
cional; ração. sua vinculação.
XIV - forma de controle e gestão da operação § 1º Os Certificados de Potencial Adicional de § 7º A Prefeitura editará norma geral regula-
urbana consorciada, com a previsão de um Construção - CEPAC serão livremente negocia- mentando as operações relativas aos Certifi-
conselho gestor paritário, formado por repre- dos, mas convertidos em direito de construir cados de Potencial Construtivo Adicional de
sentantes do Poder Público e da sociedade civil; unicamente na área objeto da Operação Urbana Construção - CEPAC.
Consorciada.
XV - fundo específico que deverá receber os
recursos de contrapartidas financeiras e cor- § 2º A vinculação dos Certificados de Potencial Subseção III - Da Concessão
rentes dos benefícios urbanísticos concedidos; Adicional de Construção - CEPAC poderá ser Urbanística
realizada no ato da aprovação de projeto de
XVI - regras de transição do regime jurídico da Art. 144. Com base em autorização legislati-
edificação específico para o terreno.
operação urbana consorciada para o regime va específica, poderá ser realizada concessão
jurídico ordinário da Lei de Parcelamento, Uso § 3º A pedido do interessado os Certificados para implantar Projeto de Intervenção Urbana
e Ocupação do Solo, aplicáveis ao final de cada de Potencial Adicional de Construção - CEPAC elaborado pelo Poder Público, consideradas as
Operação Urbana Consorciada. poderão ser vinculados diretamente ao terre- diretrizes do Plano Diretor Estratégico.
no, de modo desvinculado da aprovação da
Parágrafo único. O perímetro expandido men- edificação, o que deverá ser objeto de certidão.
cionado no inciso II poderá extrapolar os limites
da Macroárea de Estruturação Metropolitana. § 4º Apresentado pedido de licença para cons- CONCESSÃO URBANÍSTICA
truir ou para modificação de uso, os Certificados
Art. 142. Os recursos obtidos pelo Poder Público de Potencial Adicional de Construção - CEPAC Concessão para implantação do
na forma do inciso XII do artigo anterior serão serão utilizados no pagamento da contrapartida Projeto de Intervenção Urbanística (PIU)
aplicados exclusivamente na implantação do correspondente aos benefícios urbanísticos
Programa De Intervenções Urbanas previsto na concedidos, respeitados os limites estabelecidos
lei de criação da Operação Urbana Consorciada. nas leis de cada Operação Urbana Consorciada.
§ 1º No mínimo 25% (vinte e cinco por cento) § 5º A lei a que se refere o “caput” deverá es- PIU ELABORADO PELO
dos recursos arrecadados deverão ser aplicados PODER PÚBLICO
tabelecer:
em Habitação de Interesse Social no perímetro IMPLANTADO POR
de abrangência ou no perímetro expandido da I - a quantidade de Certificados de Potencial EMPRESA ESTATAL
MUNICIPAL OU
Operação Urbana Consorciada, preferencial- Construtivo Adicional de Construção - CEPAC EMPRESA / CONSÓRCIO
mente na aquisição de glebas e lotes. a ser emitida, obrigatoriamente proporcional
ao estoque de potencial construtivo adicional CONSELHO GESTOR
§ 2º Os recursos a que se refere o § 1º deverão ser PARITÁRIO
previsto para a Operação Urbana Consorciada
em sua origem depositados em conta específica. e de acordo com critérios de flexibilização de
Art. 143. A lei específica que criar a Operação parâmetros e regularizações previstas na OUC; A concessionária poderá obter sua
remuneração mediante exploração de:
Urbana Consorciada poderá prever a emissão II - o valor mínimo do CEPAC;
pelo Município de quantidade determinada de ∞ Terrenos
Certificados de Potencial Adicional de Cons- III - as formas de cálculo das contrapartidas; ∞ Potencial construtivo
trução - CEPAC35, que serão alienados em leilão ∞ Edificações de uso privado
IV - as formas de conversão e equivalência dos
ou utilizados diretamente no pagamento das
CEPAC em metros quadrados de potencial cons- ∞ Renda derivada da exploração de
obras, das desapropriações necessárias à im- espaços públicos
trutivo adicional e de metros quadrados de
plantação do programa de intervenções, bem
terreno de alteração de uso;
88
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO III - DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA E DE GESTÃO AMBIENTAL
§ 1º A implantação poderá ser delegada à em- Art. 145. As áreas de intervenção urbana são
presa estatal municipal ou, mediante licita- porções de território definidas em lei destinadas ÁREA DE INTERVENÇÃO URBANA
ção, a empresa ou a conjunto de empresas em à reestruturação, transformação, recuperação (AIU)
consórcio. e melhoria ambiental de setores urbanos com Porções de território destinadas à
efeitos positivos na qualidade de vida, no aten- reestruturação, transformação, recuperação
§ 2º O Projeto de Intervenção Urbana a que e melhoria ambiental.
dimento às necessidades sociais, na efetivação
TÍTULO II
faz referência o “caput” deverá ser elaborado de direitos sociais e na promoção do desenvol- ∞ Ocupação mais intensa, qualificada,
pelo Executivo previamente à solicitação de inclusiva do espaço urbano
vimento econômico, previstas no Projeto de
autorização à Câmara Municipal. ∞ Desenvolvimento econômico
Intervenção Urbanística elaborado para a área.
∞ Racionalização da infraestrutura
§ 3º A concessionária poderá obter sua remu- § 1º São territórios passíveis de serem quali- ∞ Destinação mínima de 25% dos recursos
neração mediante exploração: para Habitação de Interesse Social
ficados como áreas de intervenção urbana os
perímetros que se caracterizem como: ∞ Preservação dos sistemas ambientais
I - dos terrenos;
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
mentos e infraestruturas urbanas articuladas da própria AIU, que atendam às necessidades local, associando medidas de reestruturação
com o incremento de novas densidades habi- habitacionais da população de baixa renda e me- fundiária e promoção de infraestrutura e equi-
tacionais e construtivas e com a transformação lhorem as condições dos sistemas ambientais, pamentos urbanos e sociais;
nos padrões de uso e ocupação do solo; de drenagem, de saneamento e de mobilidade,
II - qualificação da oferta de Habitação de Inte-
entre outros.
VII - mecanismos para integração de políticas resse Social, promovendo regularização urba-
setoriais de diferentes níveis de governo, em Art. 146. No caso de criação de conta segre- nística e fundiária de assentamentos precários,
especial relacionada com os elementos estru- gada, conforme previsto no inciso III do § 5º considerando a necessidade de reassentamento
turadores do território; do artigo anterior, os recursos serão aplicados de populações que residem em áreas de risco,
exclusivamente na implantação do Programa de forma integrada às melhorias urbanas e
VIII - mecanismos para a implantação com- De Intervenções Urbanas previsto na lei de ambientais;
partilhada das intervenções propostas e de criação da Área de Intervenção Urbana.
arrecadação de receitas mediante parcerias do III - integração do desenvolvimento urbano
Poder Público com o setor privado; Parágrafo único. No mínimo 25% (vinte e cinco local com o Sistema de Transporte Coletivo,
por cento) dos recursos arrecadados deverão garantindo a acessibilidade pela previsão de
IX - soluções para a provisão de Habitação de ser aplicados em Habitação de Interesse So- novas conexões e transposições, considerando
Interesse Social para a população de baixa renda cial, incluindo infraestrutura e equipamentos modos motorizados e não motorizados, com
residente dentro das áreas de intervenção urba- sociais para atender à população moradora, previsão de transporte vertical mecanizado,
na ou em sua vizinhança, com prioridade para preferencialmente na aquisição de glebas e tais como teleféricos, funiculares, elevadores
o atendimento das necessidades habitacionais terras no perímetro de abrangência ou no pe- e escadas rolantes, quando couber;
das famílias moradoras de favelas e cortiços, rímetro expandido.
que possam ser realocadas, e das pessoas que IV - ampliação da oferta de equipamentos ur-
ocupam logradouros e praças públicas; Art. 147. Cada Área de Intervenção Urbana banos e sociais, articulando-os no território à
poderá prever a quantidade de potencial cons- rede existente;
X - regulamentação das condições específicas trutivo adicional utilizável em seu perímetro
de aplicação do parcelamento, edificação e V - qualificação e fortalecimento das centrali-
de intervenção, com base na estrutura, forma,
utilização compulsórias para glebas, lotes e dades locais por meio de sua articulação aos
paisagem, características e funções urbanas
edificações subutilizadas, não utilizadas e não previstas para o local bem como nos parâmetros
edificadas, de acordo com o previsto nesta lei; de uso, ocupação, parcelamento e edificação
XI - mecanismos de garantia de preservação propostos. ÁREAS DE ESTRUTURAÇÃO LOCAL
dos imóveis e espaços urbanos de especial valor (AEL)
Art. 148. Os Projetos de Intervenção Urbana
histórico, cultural, arquitetônico, paisagístico poderão ser elaborados e implantados utili- Porções do território destinadas à
e ambiental, protegidos por tombamento ou transformação local e associadas à Rede de
zando-se quaisquer instrumentos de política Estruturação da Transformação Urbana.
lei, quando couber. urbana e de gestão ambiental previstos neste
∞ Desenvolvimento urbano, especialmente
§ 4º Até a aprovação das leis específicas de cada Plano Diretor Estratégico, além de outros deles
nas áreas de maior vulnerabilidade
Área de Intervenção Urbana, prevalecem as decorrentes. ∞ Fortalecimento das centralidades locais
condições estabelecidas pela legislação de Par- ∞ Integração com transporte coletivo
celamento, Uso e Ocupação do Solo. Subseção V - Das Áreas de ∞ Ampliação de áreas verdes
∞ Oferta de HIS e regularização fundiária
§ 5º As leis específicas que regulamentarão as Estruturação Local (AEL)
∞ Oferta de equipamentos urbanos e sociais
Áreas de Intervenção Urbana poderão definir:
Art. 149. As Áreas de Estruturação Local são
I - valor específico para a outorga onerosa do Conforme diretrizes
porções do território destinadas à transformação estabelecidas nos Planos
direito de construir, mediante Fp e Fs próprios; urbana local mediante integração de políticas Regionais das Subprefeituras
públicas setoriais, associadas à Rede de Estru-
II - possibilidade de realização de leilão de ou-
turação da Transformação Urbana, implantadas
torga onerosa do direito de construir;
por meio de Projetos de Intervenção Urbana,
III - conta segregada no Fundo de Desenvolvi- destinadas ao desenvolvimento urbano espe-
mento Urbano - FUNDURB para vincular o in- cialmente nas áreas de maior vulnerabilidade
vestimento do valor arrecadado nos perímetros social e ambiental.
de abrangência e expandido;
§ 1º São objetivos das Áreas de Estruturação
IV - delimitação do perímetro expandido no qual Local:
serão realizados investimentos, com recursos
I - qualificação integrada de desenvolvimento
90
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO III - DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA E DE GESTÃO AMBIENTAL
TÍTULO II
pedestres e áreas de lazer; EIV TAC vier a substituí-la.
RIV
VII - mecanismos de gestão e participação
articulados aos Conselhos Gestores de ZEIS REFERÊNCIAS EXTERNAS
91
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
Impacto de Vizinhança durante o seu processo II - as demandas por serviços, equipamentos e pública promovida pela Prefeitura, previamente
de licenciamento urbano e ambiental. infraestruturas urbanas e comunitárias; à decisão final sobre o seu licenciamento urbano
e ambiental, nos termos do art. 332.
§ 2º A lei municipal mencionada no parágrafo III - as alterações no uso e ocupação do solo e
anterior deverá detalhar os objetivos do EIV/RIV seus efeitos na estrutura urbana; § 9º (VETADO)
e definir os seus parâmetros, procedimentos,
IV - os efeitos da valorização imobiliária no
prazos de análise, competência, conteúdos e
perfil sócioeconômico da área e da população Subseção III - Do Estudo de
formas de gestão democrática a serem adotadas
na sua elaboração, análise e avaliação. moradora e usuária; Viabilidade Ambiental
V - os efeitos na valorização ou desvalorização
§ 3º O Estudo e Relatório de Impacto de Vizi- Art. 152. No processo de licenciamento am-
imobiliária;
nhança tem por objetivo, no mínimo: biental de empreendimentos e atividades com
VI - a geração de tráfego e de demandas por menor potencial de degradação ambiental,
I - definir medidas mitigadoras e compensa-
melhorias e complementações nos sistemas de conforme disposto na Resolução 61/CA-
tórias em relação aos impactos negativos de
transporte coletivo e de circulação não moto- DES/200137 ou a norma que vier a sucedê-la, o
empreendimentos, atividades e intervenções
rizada, em especial de bicicletas e pedestres; Executivo poderá exigir previamente a elabo-
urbanísticas;
ração de estudo de viabilidade ambiental.
VII - os efeitos da volumetria do empreendimen-
II - definir medidas intensificadoras em relação
to e das intervenções urbanísticas propostas REFERÊNCIAS EXTERNAS
aos impactos positivos de empreendimentos,
sobre a ventilação, iluminação, paisagem ur- 37 (Resolução 61/CADES/2001) Dispõe sobre a
atividades e intervenções urbanísticas; aprovação do Relatório Final da Comissão Especial
bana, recursos naturais e patrimônios culturais
de Estudos sobre a competência do Município de
III - democratizar o processo de licenciamento do entorno;
São Paulo para o Licenciamento Ambiental na 46ª
urbano e ambiental; Reunião Ordinária do CADES.
VIII - a geração de poluição ambiental e sonora
IV - orientar a realização de adaptações aos na área;
projetos objeto de licenciamento urbano e am- Parágrafo único. O estudo de viabilidade am-
IX - as águas superficiais e subterrâneas exis-
biental, de forma a adequá-los às características biental deverá analisar, no mínimo, os possíveis
tentes na área;
urbanísticas, ambientais, culturais e socioeco- impactos ambientais dos empreendimentos e
nômicas locais; X - o acúmulo de impactos urbanos, ambientais, atividades mencionados no “caput”, conside-
socioeconômicos e culturais gerados tanto pelos rando sua abrangência, características e loca-
V - assegurar a utilização adequada e sustentável
empreendimentos, atividades e intervenções lizações específicas.
dos recursos ambientais, culturais, urbanos e
urbanísticas propostas quanto já existentes.
humanos;
§ 5º A elaboração do Estudo e Relatório de Im- Subseção IV - Da Avaliação
VI - subsidiar processos de tomadas de decisão
relativos ao licenciamento urbano e ambiental; pacto de Vizinhança não substitui a elaboração Ambiental Estratégica
do Estudo de Impacto Ambiental.
VII - contribuir para a garantia de boas condi- Art. 153. O Executivo, caso julgue necessário,
§ 6º Fica mantida a exigência de elaboração de
ções de saúde e segurança da população; poderá realizar a Avaliação Ambiental Estratégi-
EIV/RIV para empreendimentos, atividades e
ca (AAE) com o objetivo de auxiliar, antecipada-
VIII - evitar mudanças irreversíveis e danos intervenções urbanísticas, mesmo que estejam
mente, os tomadores de decisões no processo de
graves ao meio ambiente, às atividades culturais inseridos em áreas de Operações Urbanas Con-
identificação e avaliação dos impactos e efeitos
e ao espaço urbano. sorciadas e Áreas de Intervenção Urbana que
que a implementação de políticas, planos ou
já tenham sido licenciadas por meio de EIA/
§ 4° O Estudo e Relatório de Impacto de Vizi- programas pode desencadear na sustentabili-
RIMA ou outro instrumento de licenciamento
nhança deverão contemplar os efeitos positivos dade ambiental, social, econômica e urbana.
ambiental.
e negativos do empreendimento, atividade e
§ 1º A AAE poderá ser realizada de forma par-
intervenção urbanística sobre a qualidade de § 7º A Prefeitura deverá exigir dos responsá-
ticipativa e se constitui em processo contínuo,
vida da população residente, usuária e circulante veis pela realização dos empreendimentos,
devendo ser realizada previamente à implemen-
na área e em suas proximidades incluindo, no instalação de atividades e implantação das in-
tação de políticas, planos e programas.
mínimo, a análise sobre: tervenções urbanísticas públicas e privadas,
obrigados à apresentação do estudo e relatório § 2º Ato do Executivo regulamentará a abran-
I - o adensamento populacional e seus efeitos nos termos do § 1º, a execução das medidas gência da aplicação da AAE e os conteúdos,
sobre o espaço urbano e a população moradora mitigadoras, compensatórias e adaptativas de- parâmetros, procedimentos e formas de gestão
e usuária da área; finidas no EIV/RIV. democrática a serem observados na sua elabo-
ração, análise e avaliação.
§ 8º O EIV/RIV deverá ser objeto de audiência
92
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO III - DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA E DE GESTÃO AMBIENTAL
TÍTULO II
municipal integrante do SISNAMA38 e pessoas tariamente aplicados para a viabilização da fiscalização e defesa do meio ambiente.
físicas ou jurídicas, referente a contrapartidas, implantação de áreas verdes públicas, e para
obrigações e compensações nos casos de: a implantação do instrumento do Pagamento que deverão cumprir rigorosamente as obriga-
REFERÊNCIAS EXTERNAS
por Serviços Ambientais, em conformidade ções e condicionantes referidas no parágrafo
38 (Lei Federal n° 6.938, de 31 de agosto de 1981)
com o art. 158 e os pressupostos do Sistema anterior de modo a cessar, adaptar, recompor,
Constituído por órgãos e entidades do Poder Pú- Municipal de Áreas Protegidas, Espaços Livres corrigir ou minimizar os efeitos negativos do
blico responsáveis pela proteção e melhoria da e Áreas Verdes, definidos nesta lei. dano ambiental ocasionado.
qualidade ambiental.
§ 2º As obrigações e condicionantes técnicos
Subseção VI - Do Termo de decorrentes de empreendimentos situados no
I - autorização prévia para supressão de espé- Compromisso de Ajustamento de interior de unidades de conservação de uso
cies arbóreas; sustentável ou na zona de amortecimento de
Conduta Ambiental
II - intervenções em área de preservação per- unidades de conservação de proteção integral,
manente, com ou sem manejo arbóreo; Art. 156. Para cumprimento do disposto nesta as medidas mitigadoras e compensatórias de-
lei, o órgão ambiental municipal poderá cele- verão atender ao disposto nos seus planos de
III - licenciamento ambiental de empreendi- brar, com força de título executivo extrajudicial, manejo, priorizando a viabilização de ações e
mentos com significativa emissão de gases de nos termos da lei federal, termo de compro- projetos previstos no mesmo, sujeitas à apro-
efeito estufa; misso de ajustamento de conduta ambiental vação dos respectivos Conselhos Gestores.
93
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
94
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO III - DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA E DE GESTÃO AMBIENTAL
nos incisos II e IV, além das penalidades previs- equacionada e resolvida por obras e outras
tas nos respectivos instrumentos, acarretará a INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO intervenções.
suspensão dos pagamentos e a exclusão do inte- FUNDIÁRIA
§ 2º O Executivo poderá assegurar o exercício do
ressado do cadastro de provedores de serviços
direito de concessão de uso especial para fins
ambientais até a comprovação do cumprimento
de moradia, individual ou coletivamente, em
das obrigações vencidas.
TÍTULO II
ZEIs Zonas Especiais de Interesse
Social (ZEIS)
local diferente daquele que gerou esse direito,
Art. 162. O contrato de pagamento por servi- nas hipóteses de:
ços ambientais será regulamentado por ato do Concessão do Direito Real I - ser área de uso comum do povo com outras
Executivo. de Uso
destinações prioritárias de interesse público,
Art. 163. O monitoramento e fiscalização da definidas no Plano Diretor;
Concessão de Uso Especial
aplicação deste instrumento serão exercidos Para Fins de Moradia
II - ser área onde houver necessidade de desa-
pela SVMA, e os resultados deverão ser apre-
Usucapião Especial de densamento por motivo de projeto e obra de
sentados anualmente ao Conselho Municipal de
Imóvel Urbano, Individual urbanização;
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável ou Coletivo
- CADES e ao Conselho do Fundo Especial de III - ser área de comprovado interesse da de-
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Demarcação Urbanística fesa nacional, da preservação ambiental e da
- CONFEMA. proteção dos ecossistemas naturais;
95
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
culado ao atendimento definitivo em programa precários existentes e à regularização fundiária Lei Municipal nº 10.032, de 198543, e alterações
de produção de Habitação de Interesse Social. e ambiental dos imóveis rurais. posteriores, assim como às legislações estadual
e federal que regulam esse instrumento, no
Art. 166. A concessão de uso especial para fins
que couber.
de moradia poderá ser outorgada mediante re- SEÇÃO VI - DOS INSTRUMENTOS
querimento do interessado, dirigido à Secretaria DE PROTEÇÃO AO PATRIMÔNIO § 2º O inventário como instrumento de promo-
Municipal de Habitação. CULTURAL ção e proteção do patrimônio cultural obedecerá
ao disposto em legislação municipal específica,
Art. 167. O atendimento habitacional em pro-
Art. 172. Os instrumentos de identificação, que se submeterá às disposições constantes no
gramas de apoio habitacional, tais como bol-
proteção e valorização do patrimônio cultural § 1º do art. 216 da Constituição Federal44.
sa-aluguel, parceria social, ou por intermédio
paulistano visam à integração de áreas, imó-
de indenização por benfeitorias, dentre outros, § 3º O registro das áreas de proteção cultural e
veis, edificações e lugares de valor cultural e
será realizado por período determinado e vin- Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem
social aos objetivos e diretrizes do Plano Dire-
culado ao atendimento definitivo em programa obedecerá ao disposto em legislação específica,
tor Estratégico, e correspondem aos seguintes
de produção de Habitação de Interesse Social. que se submeterá às disposições constantes no
instrumentos legais:
§ 1º do art. 216 da Constituição Federal44.
Parágrafo único. O aluguel social deverá ser
previsto em programa específico, como atendi- § 4º O registro de bens imateriais obedecerá
INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO AO
mento definitivo nos termos do Serviço de Mo- PATRIMÔNIO CULTURAL ao disposto na Lei Municipal nº 14.40645, de
radia Social previsto nos arts. 295 e 296 desta lei. 2007, e alterações posteriores, assim como às
legislações estadual e federal que regulam esse
Art. 168. O Executivo promoverá o plano de ur-
instrumento, baseado na Constituição Federal, e
banização com a participação dos moradores de
que consiste em um conjunto de procedimentos
áreas usucapidas para a melhoria das condições Tombamento
técnicos, administrativos e jurídicos realizados
habitacionais e de saneamento ambiental nas
pelo Executivo, com vistas ao reconhecimento
áreas habitadas por população de baixa renda,
Inventário do Patrimônio do patrimônio imaterial, sua inscrição em Livros
usucapidas coletivamente por seus possuidores Cultural de Registro (dos Saberes, Celebrações, Formas
para fim de moradia, nos termos da Lei Federal
Registro das Áreas de de Expressão, Sítios e Espaços46)e definição de
nº 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Proteção Cultural e políticas públicas de salvaguarda como forma
Cidade. Territórios de Interesse da
de apoiar sua continuidade.
Cultura e da Paisagem
Art. 169. A regularização fundiária de interesse
Registro do Patrimônio
social que envolva apenas a regularização ju- Imaterial REFERÊNCIAS EXTERNAS
rídica da situação dominial do imóvel poderá,
43 (Lei Municipal nº 10.032, de 1985) Dispõe so-
a critério da administração, dispensar a apre- bre a criação de um Conselho Municipal de Pre-
Chancela da Paisagem
sentação do plano mencionado no art. 47 desta Cultural servação do Patrimônio Histórico, Cultural e
lei, hipótese em que serão exigíveis apenas Ambiental de São Paulo - Conpresp, responsável
os documentos necessários à viabilização do Levantamento e Cadastro por formular diretrizes e estratégias para garantir
Arqueológico do Município a preservação de bens culturais e naturais.
registro do projeto de regularização.
(LECAM)
44 (Constituição da República Federativa do Brasil
Art. 170. A regularização fundiária em áreas de 1988) O Poder Público, com a colaboração da
ambientalmente protegidas deverá observar os comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio
dispositivos previstos em legislação pertinente. cultural brasileiro, por meio de inventários, registros,
I - tombamento; vigilância, tombamento e desapropriação, e de
Art. 171. Cabe à Prefeitura garantir assistência outras formas de acautelamento e preservação.
técnica, jurídica, urbanística e social gratuita II - inventário do patrimônio cultural;
45 (Lei Municipal nº 14.406, 21 de maio de 2007)
à população, indivíduos, entidades, grupos co- III - registro das áreas de proteção cultural e Ter- Institui o Programa Permanente de Proteção e
munitários e movimentos na área de Habitação ritórios de Interesse da Cultura e da Paisagem; Conservação do Patrimônio Imaterial do Municí-
de Interesse Social e de Agricultura Familiar, pio de São Paulo, com a finalidade de identificar,
IV - registro do patrimônio imaterial; inventariar, fomentar a transmissão das expressões
buscando promover a inclusão social, jurídica,
culturais da cidade como bens do Patrimônio de
ambiental e urbanística da população de baixa Natureza Imaterial.
V - chancela da paisagem cultural;
renda à cidade, na garantia da moradia digna e
46 (Decreto nº 3.551/2000) Corresponde à iden-
no reconhecimento dos serviços ambientais e VI - Levantamento e Cadastro Arqueológico do tificação e contextualização da produção de co-
sociais prestados pelos agricultores familiares, Município - LECAM. nhecimento sobre o bem cultural de natureza
particularmente nas ações visando à regulariza- imaterial, de acordo com sua categoria.
ção fundiária e qualificação dos assentamentos § 1º O tombamento obedecerá ao disposto na
96
TÍTULO II - DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL | CAPÍTULO III - DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA E DE GESTÃO AMBIENTAL
TÍTULO II
atribuíram valores. Tem a finalidade de atender ao
marcas ou atribuíram valores, e deve obedecer interesse público e contribuir para a preservação
ao disposto em legislação específica, assim como do patrimônio cultural.
as legislações estadual e federal que regulam
48 (Decreto nº 54.805/2014) Regulamenta o Fun-
esse instrumento. do de Proteção do Patrimônio Cultural e Ambien-
tal Paulistano - FUNCAP, destinado à execução de
§ 6º O Levantamento e Cadastro Arqueológico
serviços e obras de conservação, restauração,
do Município de São Paulo - LECAM-SP é um reparos, aquisição e manutenção dos bens tom-
sistema de informações que deverá servir como bados pelo Conselho Municipal de Preservação
base de planejamento da cidade, visando à pre- do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de
servação e à valorização das áreas de interesse São Paulo - Conpresp.
arqueológico do Município, e que obedecerá ao
disposto em legislação municipal específica, que
se submeterá às disposições constantes no § 1º
do art. 216 da Constituição Federal.
Subseção I - Do Termo de
Ajustamento de Conduta Cultural -
TACC
97
TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS
SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS
CAPÍTULO I - DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL
Art. 174. As políticas públicas setoriais, em espe- VIII - Política de Proteção ao Patrimônio Ar- CAPÍTULO I - DA POLÍTICA
cial as urbanas e ambientais, integram a Política quitetônico e Urbano;
de Desenvolvimento Urbano do Município e DE DESENVOLVIMENTO
IX - Sistema de Infraestrutura.
definem as ações que devem ser implementa- ECONÔMICO SUSTENTÁVEL
das pelo Executivo para cumprir os objetivos
estratégicos deste Plano Diretor Estratégico. Art. 175. São objetivos da Política de Desen-
Parágrafo único. As políticas e os sistemas volvimento Econômico Sustentável reforçar
urbanos e ambientais tratados nesta lei são as o papel do Município como centro industrial,
que se relacionam direta ou indiretamente com comercial, de serviços, de conhecimento, de
questões de ordenamento territorial, a saber: criação e inovação, promover atividades eco-
nômicas sustentáveis na zona rural e estimular
I - Política de Desenvolvimento Econômico atividades econômicas que permitam equilibrar
Sustentável; a relação emprego/moradia em todas as regiões
da cidade na perspectiva de reduzir as desigual-
II - Política e Sistema de Mobilidade;
dades socioterritoriais e reduzir a quantidade
III - Política e Sistema Ambiental; de viagens e o tempo médio de deslocamento
no Município.
IV - Política e Sistema de Saneamento Ambien-
tal; Parágrafo único. Para alcançar o objetivo des-
crito no “caput” deste artigo, o Município de-
V - Sistema de Áreas Protegidas, Áreas Verdes verá articular-se com os demais municípios da
e Espaços Livres; Região Metropolitana de São Paulo e instâncias
do governo estadual e federal.
VI - Desenvolvimento Social e Sistema de Equi-
pamentos Urbanos e Sociais; Art. 176. São objetivos específicos da Política
de Desenvolvimento Econômico Sustentável:
VII - Política de Habitação Social;
I - induzir uma distribuição mais equitativa
do emprego, desconcentrando as atividades
POLÍTICA E SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS econômicas;
100
TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO I - DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL
TÍTULO III
Parques Tecnológicos
III - Polo Noroeste, correspondente ao subsetor
Polos de Economia Criativa
Raimundo Pereira de Magalhães/Anhanguera;
Polos de Desenvolvimento
Econômico IV - Polo Norte, correspondente ao subsetor
Sezefredo Fagundes até a Marginal Tietê;
Centralidades Polares e Lineares
V - Polo Fernão Dias, correspondente ao sub-
Polo de Desenvolvimento
Rural Sustentável
setor Fernão Dias.
101
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
102
TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO I - DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL
TÍTULO III
em áreas de risco, ocupações irregulares e si- $ estabelecimentos
d) criação de centros comerciais populares em contribuintes de ISS
tuação de rua;
áreas de grande circulação, como terminais de
$ Isenção de IPTU
transporte coletivo e estações de metrô e trem; VIII - consolidação, fortalecimento e crescimen-
to dos polos de saúde, educação e pesquisa, por Simplificação dos procedimentos
e) estímulo ao uso comercial e cultural no nível para instalação e funcionamento
meio da criação de disciplina especial de uso e
do passeio público dos edifícios, em detrimento ocupação do solo que permita a regularização, 24h Estabelecimento de ruas com
de sua ocupação por estacionamentos; a reforma e a construção de unidades comple- funcionamento 24h de comércio
103
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
104
TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO I - DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL
TÍTULO III
cional da Colonização e Reforma Agrária51 para ambiental para proteger o uso e a
Art. 188. Fica criada a Área de Intervenção promover o recadastramento e a regularização paisagem rural
Urbana - AIU Parque Tecnológico Jaguaré, a fundiária das propriedades; PSA Implementar o pagamento por
ser regulamentada por lei específica, delimi- serviços ambientais
tada de acordo com o perímetro descrito no IV - firmar convênios com o Governo Federal
Melhorar a oferta de
Quadro 13, com o objetivo de criar as condições objetivando implantar no Município as políticas equipamentos e serviços
urbanísticas e de infraestrutura necessárias à e programas federais voltados à agricultura públicos na região
implantação integral. familiar e à agroecologia, de acordo com a Po- Criar mecanismos para a proteção
lítica Nacional de Agricultura Familiar52 e o e conservação da biodiversidade
§ 1º A AIU Parque Tecnológico Jaguaré deverá Plano Nacional de Agroecologia e Produção
ser integrada ao plano urbanístico do subsetor Orgânica53;
Arco Pinheiros da Macroárea de Estruturação
Metropolitana, quando este vier a ser elaborado. REFERÊNCIAS EXTERNAS
105
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
56 (Lei Federal nº 11.445, 5 de janeiro de 2007) V - garantia de proteção dos recursos hídricos
Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento e mananciais de abastecimento;
básico e para a política nacional de saneamento
básico, conceituando-o como o conjunto de servi- VI - priorização de medidas de adaptação às
ços, infraestruturas e instalações de abastecimento mudanças climáticas;
de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e
manejo de resíduos sólidos e drenagem de águas VII - incentivo à adoção de hábitos, costumes
pluviais urbanas. e práticas que visem à proteção dos recursos
57 (Lei Federal nº 12.305, 2 de agosto de 2010) ambientais;
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos,
com objetivo de reduzir a geração de resíduos e
VIII - produção e divulgação de informações
estimular a prática de hábitos de consumo sus- ambientais organizadas e qualificadas;
tentável e um conjunto de instrumentos para
propiciar o aumento da reciclagem e da reutiliza- IX - estímulo às construções sustentáveis.
ção dos resíduos sólidos e a destinação ambien-
talmente adequada dos rejeitos.
Art. 195. São diretrizes da Política Ambiental:
106
TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO II - DA POLÍTICA AMBIENTAL
I - conservar a biodiversidade, os remanescentes das ilhas de calor e da impermeabilização do XIX - articular, no âmbito dos Comitês de Bacias
da flora e da fauna; solo; Hidrográficas, ações conjuntas de conservação
e recuperação e fiscalização ambiental entre os
II - melhorar a relação de áreas verdes por ha- XII - adotar medidas de adaptação às mudanças municípios da Região Metropolitana e a Secre-
bitante do Município; climáticas; taria Estadual do Meio Ambiente;
III - conservar e recuperar a qualidade am- XIII - reduzir as emissões de poluentes atmos- XX - implantar estratégias integradas com outros
biental dos recursos hídricos, inclusive águas féricos e gases de efeito estufa; municípios da Região Metropolitana e articula-
subterrâneas, e das bacias hidrográficas, em
XIV - promover programas de eficiência ener- das com outras esferas de governo para redução
especial as dos mananciais de abastecimento;
gética, cogeração de energia e energias reno- da poluição e degradação do meio ambiente;
TÍTULO III
IV - aprimorar mecanismos de incentivo à re- váveis em edificações, iluminação pública e XXI - compatibilizar a proteção ambiental com
cuperação e proteção ambiental; transportes; o desenvolvimento econômico sustentável e a
V - criar mecanismos e estratégias para a pro- XV - criar, por lei específica, incentivos fiscais qualidade de vida da população.
teção da fauna silvestre; e urbanísticos às construções sustentáveis, in- Parágrafo único. Para estimular as construções
clusive na reforma de edificações existentes;
VI - reabilitar as áreas degradadas e reinseri-las sustentáveis, lei específica poderá criar incenti-
na dinâmica urbana; XVI - adotar procedimentos de aquisição de bens vos fiscais, tais como o IPTU Verde, destinados a
e contratação de serviços pelo Poder Público apoiar a adoção de técnicas construtivas voltadas
VII - minimizar os impactos da urbanização so- à racionalização do uso de energia e água, gestão
Municipal com base em critérios de sustenta-
bre as áreas prestadoras de serviços ambientais; sustentável de resíduos sólidos, aumento da
bilidade;
permeabilidade do solo, entre outras práticas.
VIII - minimizar os processos de erosão e de XVII - estimular a agricultura familiar, urbana e
escorregamentos de solo e rocha; periurbana, incentivando a agricultura orgânica
IX - contribuir para a redução de enchentes; e a diminuição do uso de agrotóxicos;
POLÍTICA AMBIENTAL
A Política Ambiental do Município tem caráter transversal e se articula com as diversas políticas públicas,
sistemas e estratégias de desenvolvimento econômico.
Principais objetivos:
Incentivar hábitos e
práticas que visem a proteção Minimizar as ilhas de calor
dos recursos ambientais
107
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
CAPÍTULO III - DO SISTEMA autorizados pelo Poder Público, podendo ser rios e prestadores de serviços e assegurando a
instalados em qualquer das macrozonas, ma- preservação das condições ambientais urbanas;
DE INFRAESTRUTURA croáreas e zonas de uso, exceto na Macroárea
VI - estabelecer mecanismos de gestão entre
Art. 196. O Sistema de Infraestrutura é inte- de Preservação de Ecossistemas Naturais.
Município, Estado e União para serviços de
grado pelo Sistema de Saneamento Ambiental, Art. 197. São objetivos da Política e do Sistema interesse comum, tais como abastecimento de
definido no Capítulo IV deste Título, pela rede de Infraestruturas: água, tratamento de esgotos, destinação final
estrutural de transportes coletivos definida na de lixo, energia e telefonia;
Subseção I da Seção III do Título II desta lei, e é I - racionalizar a ocupação e a utilização da
também composto pelos serviços, equipamen- infraestrutura instalada e por instalar; VII - garantir o investimento em infraestrutura;
tos, infraestruturas e instalações operacionais
II - assegurar a equidade na distribuição terri- VIII - garantir a justa distribuição dos ônus e
e processos relativos a:
torial dos serviços; benefícios decorrentes das obras e serviços de
I - abastecimento de gás; infraestrutura urbana;
III - coordenar e monitorar a utilização do sub-
II - rede de fornecimento de energia elétrica; solo pelas concessionárias de serviços públicos; IX - coordenar o cadastramento das redes de
água, esgoto, telefone, energia elétrica, cabos
III - rede de telecomunicação; IV - incentivar a pesquisa e o desenvolvimento e demais redes que utilizam o subsolo e o es-
de novas tecnologias, buscando otimizar o uso
IV - rede de dados e fibra ótica; paço aéreo, mantendo Sistema de Informações
dos recursos dos sistemas de infraestrutura e Integrado de Infraestrutura Urbana, incluindo
V - outros serviços de infraestrutura de utili- dos serviços de utilidade pública, garantindo base cartográfica georreferenciada das redes
dade pública. um ambiente equilibrado e sustentável; de infraestrutura;
Parágrafo único. As obras, empreendimentos e V - promover a gestão integrada da infraestru- X - estimular a implantação de sistemas de
serviços de infraestrutura de utilidade pública tura e o uso racional do subsolo e do espaço cogeração de energia a serem instalados em
são destinados à prestação de serviços de utili- aéreo urbano, garantindo o compartilhamento espaços urbanos definidos nos projetos de es-
dade pública, nos estritos termos e condições das redes, coordenando ações com concessioná- truturação urbana, e nos complexos multiusos.
108
TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO IV - DA POLÍTICA E DO SISTEMA DE SANEAMENTO AMBIENTAL
sível aos moradores e usuários do local, bem CAPÍTULO IV - DA IV - a coleta, inclusive a coleta seletiva, o trans-
como exigindo a reparação das vias, calçadas porte, o transbordo, o tratamento e a destinação
e logradouros públicos; POLÍTICA E DO SISTEMA DE final dos resíduos domiciliares, da varrição e
TÍTULO III
de telecomunicações emissores de radiação posto pelos serviços, equipamentos, infraestru- lização, reciclagem, o tratamento dos resíduos
eletromagnética; turas e instalações operacionais e processos sólidos e a disposição final ambientalmente
necessários para viabilizar: adequada dos rejeitos por meio do manejo di-
VII - a proibição da deposição de material ra-
I - o abastecimento público de água potável, ferenciado, da recuperação dos resíduos reu-
dioativo no subsolo e a promoção de ações que
desde a captação até as ligações prediais, com tilizáveis e recicláveis e da disposição final dos
visem preservar e descontaminar o subsolo.
seus respectivos instrumentos de medição, rejeitos originários dos domicílios e da varrição
incluindo os sistemas isolados; e limpeza de logradouros e vias públicas.
Principais objetivos:
109
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
110
TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO IV - DA POLÍTICA E DO SISTEMA DE SANEAMENTO AMBIENTAL
tecimento de Água devem ter como objetivo a V - complementar, ajustar e aperfeiçoar o siste- II - eliminar os lançamentos de esgotos nos
universalização e segurança no acesso à água ma de abastecimento público de água potável; cursos d’água e no sistema de drenagem e de
potável, em qualidade e quantidade. coleta de águas pluviais, contribuindo para a
VI - desenvolver programas educativos e de recuperação de rios, córregos e represas;
Art. 206. São diretrizes do Sistema de Abaste- capacitação para o manejo das águas destina-
cimento de Água: das ao abastecimento humano e à agricultura III - complementar os sistemas existentes, in-
na zona rural. clusive com a implantação de sistema isolados;
I - articular a expansão das redes de abasteci-
mento com as ações de urbanização e regulari- Art. 208. O Executivo regulamentará, por decre- IV - manter e cadastrar as redes existentes.
zação fundiária nos assentamentos precários; to, os procedimentos, valoração e metodologia
Art. 212. São ações prioritárias para a com-
TÍTULO III
de cálculo e formas de aplicação dos recursos re-
II - definir e implantar estratégias para o abas- plementação e melhoria do Sistema de Esgo-
lativos à obrigação do órgão ou empresa, público
tecimento de água potável nos assentamentos tamento Sanitário:
ou privado, responsável pelo abastecimento
urbanos isolados, em especial na Macroárea de água ou que faça uso de recursos hídricos, I - expandir as redes de esgotamento sanitário;
de Redução da Vulnerabilidade e Recuperação quando beneficiário da proteção proporcionada
Ambiental; II - implantar, em articulação com outras pre-
por unidade de conservação municipal, em
contribuir financeiramente para sua proteção feituras e órgãos públicos, caso necessário,
III - implantar medidas voltadas à redução de
ou implementação. novos interceptores e coletores-tronco para a
perdas e desperdícios de água potável;
ampliação do sistema de afastamento, conforme
IV - implantar medidas voltadas à manuten- Mapa 7 anexo;
ção e recuperação das águas utilizadas para SEÇÃO IV - DO SISTEMA DE
abastecimento humano e atividade agrícola na ESGOTAMENTO SANITÁRIO III - implantar novos módulos de tratamento
nas Estações de Tratamento de Esgotos - ETEs;
Macroárea de Contenção Urbana e Uso Susten-
tável, em conformidade com o Plano Municipal Art. 209. O Sistema de Esgotamento Sanitário
IV - implantar, em articulação com os órgãos
de Desenvolvimento Rural Sustentável; é composto pelos sistemas necessários ao afas-
competentes, sistemas isolados de esgotamen-
tamento e tratamento dos efluentes sanitários,
to sanitário na Macroárea de Contenção Urba-
V - expandir as redes de abastecimento de água; incluindo as infraestruturas e instalações de
na e Uso Sustentável e nos assentamentos iso-
coleta, desde as ligações prediais, afastamento,
VI - manter e cadastrar as redes existentes. lados na Macroárea de Redução da Vulnerabi-
tratamento e disposição final de esgotos.
lidade Urbana e Recuperação Ambiental, com
Art. 207. As ações prioritárias para a comple- tecnologias adequadas a cada situação, inclu-
mentação e melhoria do Sistema de Abasteci-
SISTEMA DE sive tratamento biológico, em conformidade
mento de Água são:
ESGOTAMENTO SANITÁRIO com a legislação estadual de proteção e recu-
I - expandir as redes e sistemas isolados de peração de mananciais, com o Plano Municipal
Composto pelas infraestruturas e instalações de Desenvolvimento Rural Sustentável e com
abastecimento de água potável, conforme Mapa necessárias ao afastamento e tratamento dos
6 anexo; efluentes sanitários. os Planos de Manejo das Unidades de Conser-
vação63;
II - ampliar a disponibilidade hídrica por meio
do incentivo ao consumo racional da água, da REFERÊNCIAS EXTERNAS
conservação da capacidade de produção de 63 Toda Unidade de Conservação deve ter um
água das bacias hidrográficas Guarapiranga, plano de manejo, que deve ser elaborado em
Billings e Capivari-Monos, e da implantação função dos objetivos gerais pelos quais ela foi
criada. Estabelece as normas, restrições ao uso, às
de novas adutoras;
ações a serem desenvolvidas com os recursos
III - implantar, em articulação com outras pre- naturais da Unidade de Conservação e, quando
feituras e órgãos públicos, caso necessário, Art. 210. Os programas, ações e investimentos, for o caso, aos corredores ecológicos a ela asso-
públicos e privados, no Sistema de Esgotamento ciados.
módulos de tratamento avançado de água nas
Estações de Tratamento de Água - ETAs Taiaçu- Sanitário devem ter como objetivo a universali-
peba (Sistema Alto Tietê), Rio Grande (Sistema zação do atendimento de esgotamento sanitário.
V - iniciar, em articulação com outras prefeituras
Rio Grande) e ABV (Sistema Guarapiranga); Art. 211. São diretrizes do Sistema de Esgota- e órgãos públicos, caso necessário, a implan-
mento Sanitário: tação de módulos de tratamento terciário nas
IV - implantar, em articulação com os órgãos
ETEs Barueri, ABC, Parque Novo Mundo, São
competentes, medidas para controle e moni- I - articular a expansão das redes de esgotamento Miguel e Suzano.
toramento das águas subterrâneas; sanitário às ações de urbanização e regulari-
zação fundiária nos assentamentos precários;
111
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
SEÇÃO V - DO SISTEMA DE Art. 216. São diretrizes do Sistema de Drenagem: II - criar um órgão municipal de planejamento
DRENAGEM e gestão de drenagem e dos recursos hídricos;
I - adequar as regras de uso e ocupação do solo
ao regime fluvial nas várzeas; III - elaborar mapeamento e cartografia geor-
Art. 213. O Sistema de Drenagem é definido referenciados das áreas de risco de inunda-
como o conjunto formado pelas características II - preservar e recuperar as áreas com inte- ções e aprimorar os sistemas de alerta e de
geológico-geotécnicas e do relevo e pela in- resse para drenagem, principalmente várzeas, emergência;
fraestrutura de macro e microdrenagem ins- faixas sanitárias, fundos de vale e cabeceiras
taladas. de drenagem; IV - elaborar mapeamento e cartografia georre-
ferenciados dos elementos de macrodrenagem,
III - respeitar as capacidades hidráulicas dos incluindo canais naturais e artificiais, galerias
SISTEMA DE DRENAGEM corpos d´água, impedindo vazões excessivas; e reservatórios de retenção ou contenção;
IV - recuperar espaços para o controle do es-
Elementos que garantem o escoamento das V - implantar sistemas de detenção ou retenção
coamento de águas pluviais;
águas de chuva e evitam enchentes. temporária das águas pluviais que contribuam
V - adotar as bacias hidrográficas como uni- para melhoria do espaço urbano, da paisagem
Fundos de vale, linhas e canais dades territoriais de análise para diagnóstico, e do meio ambiente;
de drenagem, planícies aluviais
planejamento, monitoramento e elaboração
e talvegues VI - implantar o Programa de Recuperação
de projetos; Ambiental de Fundos de Vale;
Elementos de microdrenagem VI - adotar critérios urbanísticos e paisagísticos VII - desassorear os cursos d’água, canais, ga-
que possibilitem a integração harmônica das lerias, reservatórios e demais elementos do
infraestruturas com o meio ambiente urbano;
Elementos de macrodrenagem sistema de drenagem;
VII - adotar tecnologias avançadas de mode- VIII - revisar a legislação referente aos sistemas
lagem hidrológica e hidráulica que permitam
Sistema de áreas protegidas, de retenção de águas pluviais;
áreas verdes e espaços livres mapeamento das áreas de risco de inundação,
considerando diferentes alternativas de inter- IX - implementar medidas de controle dos lan-
venções; çamentos na fonte em áreas privadas e públicas;
Art. 214. São componentes do Sistema de Dre- VIII - promover a participação social da popula- X - adotar medidas que minimizem a poluição
nagem: ção no planejamento, implantação e operação difusa carreada para os corpos hídricos;
das ações de drenagem e de manejo das águas
I - fundos de vale, linhas e canais de drenagem, XI - adotar pisos drenantes nas pavimentações
pluviais, em especial na minoração das inun-
planícies aluviais e talvegues; de vias locais e passeios de pedestres.
dações e alagamentos;
II - os elementos de microdrenagem, como § 1º O Plano Diretor de Drenagem é o instru-
IX - promover junto aos municípios, aos con-
vias, sarjetas, meio-fio, bocas de lobo, galerias mento para a gestão sustentável da drenagem,
sórcios intermunicipais e ao Estado o planeja-
de água pluvial, entre outros; atendendo aos objetivos e diretrizes dos arts.
mento e as ações conjuntas necessárias para
215 e 216 desta lei.
o cumprimento dos objetivos definidos para
III - os elementos de macrodrenagem, como
este sistema; § 2º O Plano Diretor de Drenagem deverá conter,
canais naturais e artificiais, galerias e reser-
vatórios de retenção ou contenção; no mínimo:
X - promover a participação da iniciativa privada
na implementação das ações propostas, desde I - plano de gestão com ações de desenvolvimen-
IV - o sistema de áreas protegidas, áreas verdes e
que compatível com o interesse público; to institucional, com estruturação de entidade
espaços livres, em especial os parques lineares.
específica para planejamento e gestão do Sis-
XI - promover a articulação com instrumentos
Art. 215. São objetivos do Sistema de Drenagem: tema de Drenagem, fortalecimento da relação
de planejamento e gestão urbana e projetos re-
entre o Município e os órgãos e entidades dos
I - redução dos riscos de inundação, alagamento lacionados aos demais serviços de saneamento.
demais entes federativos, identificação de fontes
e de suas consequências sociais;
Art. 217. As ações prioritárias no Sistema de de financiamento, proposição de estratégias
II - redução da poluição hídrica e do assorea- Drenagem são: para o desenvolvimento tecnológico e para a
mento; formação e a capacitação dos quadros técnicos;
I - elaborar o Plano Diretor de Drenagem e Ma-
III - recuperação ambiental de cursos d’água e nejo de Águas Pluviais, consideradas as ações II - programa de bacias com propostas de ações
dos fundos de vale. de limpeza urbana previstas no Plano de Gestão estruturais e não estruturais planejadas com
Integrada de Resíduos Sólidos; base em estudos multidisciplinares, cadastros,
112
TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO IV - DA POLÍTICA E DO SISTEMA DE SANEAMENTO AMBIENTAL
cartografias, modelagens matemáticas e monito- Parágrafo único. Compõem também o Siste- X - realizar processos participativos efetivos
ramento hidráulico e hidrológico de cada bacia; ma de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos que envolvam representantes dos diversos se-
os serviços, equipamentos, infraestruturas e tores da sociedade civil para apoiar, aprimorar
III - caracterização e diagnóstico dos sistemas instalações operacionais privadas destinadas e monitorar o Sistema de Gestão Integrada de
de drenagem, avaliando seus impactos nas con- ao manejo de resíduos. Resíduos Sólidos;
dições de vida da população, a partir de indica-
dores sanitários, epidemiológicos, ambientais Art. 220. São objetivos do Sistema de Gestão XI - articular as diferentes ações de âmbito
e socioeconômicos; Integrada de Resíduos Sólidos: metropolitano relacionadas com a gestão de
resíduos sólidos.
IV - metas de curto, médio e longo prazo para I - não geração, redução, reutilização, recicla-
TÍTULO III
melhorar o sistema de drenagem do Município, gem e tratamentos dos resíduos sólidos, bem Art. 222. São componentes do Sistema de Ges-
observando a compatibilidade com os demais como a disposição final adequada dos rejeitos; tão Integrada de Resíduos Sólidos os seguintes
planos setoriais e identificando possíveis fontes serviços, equipamentos, infraestruturas, ins-
II - estímulo à adoção de padrões sustentáveis
de financiamento. talações e processos pertencentes à rede de
de produção e consumo de bens e serviços; infraestrutura urbana:
Art. 218. As intervenções de macrodrenagem,
III - articulação entre as diferentes instituições
tais como sistemas de detenção ou retenção I - coletas seletivas de resíduos sólidos;
públicas e destas com o setor empresarial, vi-
temporária das águas pluviais, deverão consi-
sando à cooperação técnica e financeira para II - processamento local de resíduos orgânicos;
derar previamente a adoção de medidas não
a gestão integrada de resíduos sólidos;
estruturais na mesma sub-bacia, como a im- III - centrais de processamento da coleta seletiva
plantação de parques lineares. IV - universalização da coleta de resíduos só- de resíduos secos e orgânicos;
lidos; IV - estabelecimentos comerciais e industriais
SEÇÃO VI - DA GESTÃO INTEGRADA V - redução do volume de resíduos sólidos des- de processamento de resíduos secos e orgânicos;
DE RESÍDUOS SÓLIDOS tinados à disposição final, principalmente nos V - áreas de triagem, transbordo e reciclagem
aterros. de resíduos da construção civil e resíduos vo-
Art. 219. O Sistema de Gestão Integrada de
Art. 221. São diretrizes do Sistema de Gestão lumosos;
Resíduos Sólidos é definido como o conjunto
de serviços, equipamentos, infraestruturas e Integrada de Resíduos Sólidos: VI - unidades de compostagem e biodigestão
instalações operacionais públicas voltadas ao anaeróbia “in situ”;
I - seguir as diretrizes e determinações da Po-
manejo diferenciado, recuperação dos resíduos
lítica Nacional de Resíduos Sólidos, instituída VII - estações de transbordo para resíduos do-
sólidos reutilizáveis e recicláveis e disposição
pela legislação federal; miciliares e da limpeza urbana;
final dos rejeitos originários dos domicílios e
da varrição e limpeza de logradouros e vias II - promover ações que visem minorar a gera- VIII - postos de entrega de resíduos obrigados
públicas, estabelecidos pelo Plano de Gestão ção de resíduos; à logística reversa;
Integrada de Resíduos Sólidos, além das nor-
mativas municipais pertinentes. III - promover a máxima segregação dos resí- IX - centrais de tratamento de resíduos de ser-
duos nas fontes geradoras; viços da saúde;
113
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
integrada de resíduos sólidos descritos neste mia solidária e apoiar os catadores isolados de mecanismos para diferenciação do tratamento
artigo. materiais reaproveitáveis e recicláveis; tributário referente às atividades voltadas à
valorização de resíduos resultantes das coletas
REFERÊNCIAS EXTERNAS X - definir estratégia para formalização contra- seletivas.
64 (Lei Municipal n° 13.478, de 30 de dezembro tual do trabalho das cooperativas e associações
2002) Órgão gerenciador dos serviços de limpeza de catadores, para sustentação econômica do Art. 224. O Plano de Gestão Integrada de Resí-
urbana prestados na cidade de São Paulo, como seu processo de inclusão social e dos custos da duos Sólidos, elaborado com base na legislação
coleta de resíduos de saúde, domiciliares e sele-
logística reversa de embalagens; federal, municipal e estadual vigente, deverá
tiva, varrição de vias públicas, lavagem de monu-
mentos e escadarias e remoção de entulho.
contemplar ações de responsabilidade pública,
XI - fomentar a implantação de unidades, públi- privada e compartilhada, relativas aos resíduos
cas e privadas, voltadas à valorização de resíduos gerados no território do Município.
secos e orgânicos, resíduos da construção civil,
Art. 223. São ações prioritárias do Sistema de
e outros, conforme a ordem de prioridades de- § 1º O Plano de Gestão Integrada de Resíduos
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos:
finida na Política Nacional de Resíduos Sólidos; Sólidos deverá atender aos objetivos e diretrizes
I - implementar o Plano de Gestão Integrada dos arts. 220 e 221 desta lei, e conter, no mínimo:
XII - apoiar a formalização de empreendimen-
de Resíduos Sólidos;
tos já estabelecidos, voltados ao manejo de I - análises sobre a situação atual da gestão de
II - orientar os Planos de Gerenciamento de Resí- resíduos sólidos; resíduos sólidos no Município, avaliando seus
duos Sólidos e monitorar a sua implementação; impactos nas condições de vida da população
XIII - estabelecer procedimentos de compra e dimensionando as demandas sociais a partir
III - universalizar a coleta seletiva de resíduos pública sustentável para agregados reciclados de indicadores sanitários, epidemiológicos,
secos e orgânicos com atendimento de todo o e composto orgânico; ambientais e socioeconômicos;
território de cada distrito da cidade, precedido
XIV - estabelecer parcerias com instituições
de campanhas; II - metas de curto, médio e longo prazo, para
locais para o desenvolvimento de ações de edu- garantir maior sustentabilidade na gestão de
IV - implantar os ecoparques, centrais de proces- cação ambiental e comunicação social voltadas resíduos sólidos, admitidas soluções graduais
samento da coleta seletiva de secos, centrais de à implementação do Plano de Gestão Integrada e progressivas, observando a compatibilidade
processamento da coleta seletiva de orgânicos, de Resíduos Sólidos; com os demais planos setoriais e as referências
estações de transbordo e ecopontos, conforme
XV - assinar termo de compromisso para logísti- apresentadas no Quadro 8 anexo;
Quadro 8 anexo;
ca reversa junto aos fabricantes, importadores, III - programas, projetos, ações e investimentos
V - implantar ou requalificar as centrais de comerciantes e distribuidores dos materiais pre- necessários para atingir as metas mencionadas
processamento da coleta seletiva de secos, as vistos na Política Nacional de Resíduos Sólidos; no inciso anterior de modo compatível com os
centrais de processamento da coleta seletiva respectivos planos plurianuais e com planos
XVI - incentivar e acompanhar a implementa-
de orgânicos e os ecoparques para tratamento
ção das ações para o manejo diferenciado dos setoriais correlatos, identificando possíveis
dos remanescentes da coleta seletiva, conforme
resíduos sólidos nas Unidades Educacionais fontes de financiamento;
Quadro 8 anexo;
da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, em IV - ações emergenciais e de contingência rela-
VI - integrar a gestão de resíduos sólidos, in- conformidade com o Plano de Gestão Integrada tivas às ocorrências que envolvem os sistemas
clusive os componentes de responsabilidade de Resíduos Sólidos; de gestão integrada de resíduos sólidos;
privada;
XVII - implementar programa que vise à sus- V - ações para implantação de uma rede de
VII - introduzir o manejo diferenciado dos re- tentabilidade ambiental das feiras livres, em equipamentos para recebimento de resíduos
síduos orgânicos, componente principal dos conformidade com o Plano de Gestão Integrada sólidos;
resíduos urbanos, possibilitando sua retenção de Resíduos Sólidos.
na fonte e alternativas de destinação que permi- VI - mecanismos e procedimentos para o moni-
§ 1º A administração municipal estabelecerá
tam sua valorização como composto orgânico toramento e avaliação dos resultados alcançados
mecanismos para incentivar política de compras
e como fonte de biogás e energia; com a implementação dos projetos, ações e
públicas sustentáveis que vise à aquisição pú- investimentos programados;
VIII - estabelecer novas instalações públicas blica de produtos e suas embalagens fabricados
para a destinação final de resíduos sólidos se- com materiais que propiciem a reutilização ou VII - ações que compatibilizem com as políti-
gundo determinações da Política Nacional de a reciclagem e estabelecerá a negociação pelo cas relativas aos sistemas de abastecimento de
Resíduos Sólidos; reconhecimento das responsabilidades pelos água, de esgotamento sanitário e de drenagem.
custos de coleta, transporte, processamento e
IX - expandir as ações de inclusão social, gerar § 2º O Plano de Gestão Integrada de Resíduos
disposição final de rejeitos em aterros sanitários.
oportunidades de trabalho e obtenção de rendas, Sólidos deverá ser revisto a cada 4 (quatro) anos.
incentivar as cooperativas no campo da econo- § 2º A administração municipal estabelecerá
114
TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO IV - DA POLÍTICA E DO SISTEMA DE SANEAMENTO AMBIENTAL
CAPÍTULO V - DA POLÍTICA E
POLÍTICA E SISTEMA DE MOBILIDADE
DO SISTEMA DE MOBILIDADE
O Sistema de Mobilidade é formado pelo conjunto dos meios de transporte, serviços, infraestruturas e
SEÇÃO I - DOS OBJETIVOS E instalações necessárias para garantir a mobilidade de pessoas e deslocamento de cargas na cidade.
DIRETRIZES DO SISTEMA DE
MOBILIDADE
VIÁRIO CIRCULAÇÃO TRANSPORTE TRANSPORTE
DE PEDESTRES COLETIVO PÚBLICO COLETIVO PRIVADO
Art. 225. O Sistema de Mobilidade é definido
TÍTULO III
como o conjunto organizado e coordenado dos
modos de transporte, serviços, equipamentos,
infraestruturas e instalações operacionais ne- CICLOVIÁRIO HIDROVIÁRIO INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA E
AEROVIÁRIA TRANSPORTE DE CARGA
cessários à ampla mobilidade de pessoas e
deslocamento de cargas pelo território muni- Principais objetivos:
cipal, visando garantir a qualidade dos serviços,
a segurança e a proteção à saúde de todos os Qualificar as condições de
Reduzir o tempo de
mobilidade e integração entre os
usuários, principalmente aqueles em condição meios de transporte
viagem da população
de vulnerabilidade social, além de contribuir
para a mitigação das mudanças climáticas. Priorizar o transporte público Ampliar o acesso e a distribuição
coletivo, cicloviário e a de infraestrutura de mobilidade
Art. 226. São componentes do Sistema de Mo- circulação de pedestres urbana na cidade
bilidade:
Desestimular o uso do PMM Elaborar do Plano
I - sistema viário; transporte individual motorizado Municipal de Mobilidade
IV - sistema de transporte coletivo privado; VI - promoção do desenvolvimento sustentável atendam a maioria da população, sobretudo
com a mitigação dos custos ambientais e so- os extratos populacionais mais vulneráveis;
V - sistema cicloviário; cioeconômicos dos deslocamentos de pessoas
III - promover integração física, operacional
e cargas na cidade, incluindo a redução dos
VI - sistema hidroviário; e tarifária dos diferentes modos de transporte
acidentes de trânsito, emissões de poluentes,
que operam no Município, reforçando o caráter
VII - sistema de logística e transporte de carga; poluição sonora e deterioração do patrimônio
de rede única com alcance metropolitano e
edificado;
VIII - sistema aeroviário. macrometropolitano;
VII - promover o compartilhamento de auto-
Art. 227. Os objetivos do Sistema de Mobili- IV - promover os modos não motorizados como
móveis;
dade são: meio de transporte urbano, em especial o uso
VIII - melhoria das condições de circulação das de bicicletas, por meio da criação de uma rede
I - melhoria das condições de mobilidade da po- cargas no Município com definição de horários estrutural cicloviária;
pulação, com conforto, segurança e modicidade, e caracterização de veículos e tipos de carga.
incluindo os grupos de mobilidade reduzida; V - promover a integração entre os sistemas de
Art. 228. Os programas, ações e investimentos, transporte público coletivo e os não motorizados
II - homogeneização das condições de ma- públicos e privados, no Sistema de Mobilidade e entre estes e o transporte coletivo privado
croacessibilidade entre diferentes regiões do devem ser orientados segundo as seguintes rotineiro de passageiros;
Município; diretrizes:
VI - promover o compartilhamento de automó-
III - aumento da participação do transporte I - priorizar o transporte público coletivo, os veis, inclusive por meio da previsão de vagas
público coletivo e não motorizado na divisão modos não motorizados e os modos compar- para viabilização desse modal;
modal; tilhados, em relação aos meios individuais
VII - complementar, ajustar e melhorar o siste-
motorizados;
IV - redução do tempo de viagem dos munícipes; ma viário em especial nas áreas de urbanização
II - diminuir o desequilíbrio existente na apro- incompleta, visando sua estruturação e ligação
V - melhoria das condições de integração entre
priação do espaço utilizado para a mobilidade interbairros;
os diferentes modais de transporte;
urbana, favorecendo os modos coletivos que
115
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
VIII - complementar, ajustar e melhorar o siste- de gases de efeito estufa e a poluição sonora, Município, considerando todos os seus compo-
ma de transporte público coletivo, aprimorando e a redução de gastos com combustíveis com a nentes, como infraestrutura viária, terminais e
as condições de circulação dos veículos; utilização de veículos movidos com fontes de estações, sistemas de monitoramento remoto,
energias renováveis ou combustíveis menos material rodante, entre outros;
IX - complementar, ajustar e melhorar o sistema poluentes;
cicloviário; III - modelo institucional para o planejamento
XXI - promover o transporte de passageiros e da mobilidade, promovendo maior integração
X - aumentar a confiabilidade, conforto, segu- cargas por meio do sistema hidroviário; entre as esferas municipal e estadual, tanto no
rança e qualidade dos veículos empregados no âmbito da formulação de políticas setoriais,
sistema de transporte coletivo; XXII - criar estacionamentos públicos ou priva- como na esfera do desenvolvimento técnico
dos nas extremidades dos eixos de mobilidade
XI - promover o uso mais eficiente dos meios dos trabalhos, buscando uma maior integração
urbana, em especial junto às estações de me-
de transporte com o incentivo das tecnologias metropolitana;
trô, monotrilho e terminais de integração e de
de menor impacto ambiental; transferência entre modais; IV - programa para o gerenciamento dos es-
XII - elevar o patamar tecnológico e melhorar tacionamentos no Município com controle de
XXIII - implantar dispositivos de redução da
os desempenhos técnicos e operacionais do estacionamento nas vias públicas, limitação de
velocidade e acalmamento de tráfego nas vias
sistema de transporte público coletivo; estacionamentos nas áreas centrais e implan-
locais, especialmente nas ZER; tação de estacionamentos públicos associados
XIII - incentivar a renovação ou adaptação da com o sistema de transporte público coletivo,
XXIV - evitar o tráfego de passagem nas vias
frota do transporte público e privado urbano, o compartilhamento de automóveis, as centra-
locais em zonas exclusivamente residenciais.
visando reduzir as emissões de gases de efeito lidades urbanas e as rodovias;
estufa e da poluição sonora, e a redução de
gastos com combustíveis com a utilização de SEÇÃO II - DO PLANO MUNICIPAL V - estratégias tarifárias para melhorar as con-
veículos movidos com fontes de energias reno- DE MOBILIDADE URBANA dições de mobilidade da população, em especial
váveis ou combustíveis menos poluentes, tais de baixa renda;
como gás natural veicular, híbridos ou energia Art. 229. A Prefeitura elaborará o Plano Mu- VI - ações para garantir a acessibilidade univer-
elétrica; nicipal de Mobilidade Urbana, de acordo com sal aos serviços, equipamentos e infraestruturas
os prazos e determinações estabelecidas pela de transporte público coletivo, com adequações
XIV - promover o maior aproveitamento em
legislação federal que institui a Política Nacional das calçadas, travessias e acessos às edificações;
áreas com boa oferta de transporte público
de Mobilidade Urbana65, bem como dos objetivos
coletivo por meio da sua articulação com a
e diretrizes dos arts. 227 e 228 desta lei. VII - promoção da ligação de regiões da cidade
regulação do uso e ocupação do solo; por meio da ampliação de pontes sobre os rios
REFERÊNCIAS EXTERNAS
XV - estabelecer instrumentos de controle da Tietê e Pinheiros;
65 (Lei Federal nº 12.587, 3 de janeiro de 2012)
oferta de vagas de estacionamento em áreas
Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobi- VIII - intervenções para complementação, ade-
públicas e privadas, inclusive para operação lidade Urbana, instrumento da política de desen- quação e melhoria do sistema viário estrutural
da atividade de compartilhamento de vagas; volvimento urbano que objetiva a integração necessárias para favorecer a circulação de trans-
entre os diferentes modos de transporte e a me-
XVI - articular e adequar o mobiliário urbano portes coletivos e não motorizados e promover
lhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas
novo e existente à rede de transporte público e cargas no território do Município. ligações mais eficientes entre os bairros e as
coletivo; centralidades;
XVII - aprimorar o sistema de logística e cargas, § 1º O Plano Municipal de Mobilidade Urbana, IX - sistema de monitoramento integrado e
de modo a aumentar a sua eficiência, reduzindo cuja elaboração é uma ação prioritária do Sis- remoto dos componentes do Sistema de Mo-
custos e tempos de deslocamento; tema de Mobilidade, deverá ser elaborado de bilidade;
forma participativa e conter, no mínimo:
XVIII - articular as diferentes políticas e ações X - estratégias para a configuração do sistema
de mobilidade urbana, abrangendo os três níveis I - análise sobre as condições de acessibilidade de circulação de carga no Município, abran-
da federação e seus respectivos órgãos técnicos; e mobilidade existentes no Município e suas gendo as esferas de gestão, regulamentação e
conexões entre bairros e com os municípios infraestrutura e definição do sistema viário de
XIX - promover ampla participação de setores da região metropolitana a fim de identificar os interesse do transporte de carga;
da sociedade civil em todas as fases do plane- diferentes tipos de demandas urbanas, sociais,
jamento e gestão da mobilidade urbana; XI - estratégias para a configuração do sistema
demográficas, econômicas e ambientais que
de circulação de transporte coletivo privado
deverão nortear a formulação das propostas;
XX - incentivar a utilização de veículos auto- rotineiro e não rotineiro de passageiros no
motores movidos à base de energia elétrica II - ações para a ampliação e aprimoramento Município, abrangendo as esferas de gestão,
ou a hidrogênio, visando reduzir as emissões do sistema de transporte público coletivo no regulamentação e infraestrutura e definição
116
TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO IV - DA POLÍTICA E DO SISTEMA DE SANEAMENTO AMBIENTAL
do sistema viário de interesse do transporte Art. 232. As ações estratégicas do Sistema de coletivo com o sistema de circulação de pe-
coletivo privado de passageiros; Circulação de Pedestres são: destres, por meio de conexões entre modais de
transporte, calçadas, faixas de pedestre, trans-
XII - intervenções para a implantação do sistema I - melhoria do acesso e do deslocamento de posições, passarelas e sinalização específica,
cicloviário integrado ao sistema de transporte qualquer pessoa com autonomia e segurança visando à plena acessibilidade do pedestre ao
público coletivo de alta e média capacidade; pelos componentes do Sistema de Circulação espaço urbano construído;
de Pedestres;
XIII - ações para implantação de políticas de IV - adaptar as calçadas e os outros componentes
controle de modos poluentes e menos eficientes II - integração do sistema de transporte público do sistema às necessidades das pessoas com
de transporte. coletivo com as calçadas, faixas de pedestre, deficiência visual e mobilidade reduzida;
TÍTULO III
transposições e passarelas, visando ao pleno
§ 2º Para garantir os recursos necessários para acesso do pedestre ao transporte público co- V - instituir órgão responsável pela formulação
investir na implantação da rede estrutural de letivo e aos equipamentos urbanos e sociais; e implementação de programas e ações para o
transporte coletivo, prevista neste Plano Diretor, Sistema de Circulação de Pedestres;
o Executivo deve realizar estudos visando obter III - ampliação das calçadas, passeios e espaços
fonte alternativa de receita. de convivência; VI - utilizar o modelo de desenho universal
para a execução das políticas de transporte
IV - redução de quedas e acidentes relacionados não motorizado;
SEÇÃO III - DO SISTEMA DE à circulação de pedestres junto aos componen-
CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES tes do sistema; VII - eliminar barreiras físicas que possam
representar riscos à circulação do usuário, so-
V - padronização e readequação dos passeios
Art. 230. O Sistema de Circulação de Pedestres bretudo de crianças e pessoas com mobilidade
públicos em rotas com maior trânsito de pe-
é definido como o conjunto de vias e estruturas reduzida e portadoras de necessidades especiais;
destres;
físicas destinadas à circulação de pedestres.
VIII - aumentar o tempo semafórico nas tra-
VI - integração entre o sistema de estacionamen- vessias em locais de grande fluxo de pedestres;
to de bicicletas (paraciclos e bicicletários) e as
SISTEMA DE calçadas, visando ao pleno acesso de ciclistas IX - priorizar a circulação de pedestres sobre os
CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES
aos estabelecimentos. demais modais de transportes, especialmente
em vias não estruturais;
Art. 233. Os programas, ações e investimentos,
Calçadas
públicos e privados, no Sistema de Circulação X - garantir a implantação de estruturas de acal-
de Pedestres devem ser orientados segundo as mamento de tráfego e redução de velocidade,
Vias de pedestres (calçadões) seguintes diretrizes: especialmente em vias não estruturais.
117
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
Art. 236. Calçadas, faixas de pedestres, transpo- II - locais, com função predominante de pro- V - as diretrizes e regras para o compartilha-
sições e passarelas deverão ser gradualmente porcionar o acesso aos imóveis lindeiros, não mento e estacionamento de bicicletas;
adequadas para atender à mobilidade inclusiva, classificadas como coletoras ou estruturais;
VI - a circulação e a presença de resíduos e
visando a sua autonomia, conforme normas
III - ciclovias; cargas perigosas;
técnicas regulamentares pertinentes.
IV - de circulação de pedestres. VII - a utilização e a manutenção dos passeios
Parágrafo único. O Executivo deverá elaborar
públicos e das vias de pedestres;
plano de adequação, recuperação e manutenção § 3º As vias abertas ou que foram objeto de
de passeios públicos. alargamento e/ou melhoramentos pelo Poder VIII - a instalação de mobiliário urbano nos
Público após a vigência da Lei nº 13.885, de passeios públicos e vias de pedestre;
SEÇÃO V - DO SISTEMA VIÁRIO 2004, poderão ser classificadas pela Câmara
IX - a realização de atividades e a implantação
Técnica de Legislação Urbanística - CTLU, após
e o funcionamento de estabelecimentos gera-
Art. 237. O Sistema Viário é definido como o análise e parecer da Companhia de Engenharia
dores de tráfego, por transporte coletivo ou
conjunto de infraestruturas necessárias para de Tráfego - CET.
individual, de pessoas ou de cargas.
a circulação de pessoas e cargas. § 4º A circulação de ciclistas não deverá sofrer
§ 1º O estacionamento de veículos e a implanta-
restrição em virtude da classificação do viário.
ção de pontos de táxi somente serão permitidos
Art. 239. Os proprietários de imóveis localizados nas vias locais, coletoras e nas vias estruturais
SISTEMA VIÁRIO
na Macrozona de Estruturação e Qualificação de Nível 3, desde que:
Urbana poderão propor o alargamento da via,
no mínimo ao longo de uma quadra, doan- I - seja respeitada a prioridade para o transpor-
te público coletivo e para a fluidez de tráfego
Vias estruturais (N1, N2, N3) do a parcela de seus lotes à Municipalidade
geral registrado no uso das vias coletoras e
e arcando com todas as despesas relativas ao
estruturais de Nível 3;
Vias não estruturais (coletoras, alargamento da via.
locais, ciclovias, circulação de II - seja garantida a segurança e o acesso das
pedestres) § 1º A proposta de alargamento deverá ser anali-
pessoas aos lotes lindeiros.
sada e aprovada pelo órgão técnico responsável,
que estabelecerá os parâmetros, as especifica- § 2º As vias estruturais e não estruturais recebe-
Vias abertas ou que foram
objeto de alargamento ções técnicas para sua execução e autorizará o rão adaptações, quando necessário, para atender
início das obras. à circulação de ciclistas por meio da implantação
de infraestrutura cicloviária adequada.
§ 2º Executada a obra de alargamento e verifica-
da e aceita sua execução pelo órgão responsável, Art. 241. As ações estratégicas do Sistema Viá-
Art. 238. São componentes do Sistema Viário:
poderão ser feitas as doações das parcelas de rio são:
§ 1º As vias estruturais, classificadas em 3 (três) cada lote à Municipalidade, o que facultará aos
níveis, conforme Quadro 9 anexo: proprietários os benefícios similares descritos I - complementar as vias estruturais do Mu-
no “caput” do art. 81 desta lei. nicípio;
I - as vias de nível 1 (N1) são aquelas utilizadas
como ligação entre o Município de São Paulo, Art. 240. O Município regulamentará através II - implantar ajustes pontuais nas vias estru-
os demais municípios do Estado de São Paulo de instrumentos específicos: turais do Município;
e demais Estados da Federação;
I - a circulação e o estacionamento de veículos III - abrir novas vias no sistema estrutural per-
II - as vias de nível 2 (N2) são aquelas não incluí- privados e de transporte coletivo privado nas mitindo a interligação entre bairros e a conexão
das no nível anterior, utilizadas como ligação vias; com rodovias, entre elas, a interligação entre o
entre os municípios da Região Metropolitana bairro de Perus e a Rodovia dos Bandeirantes;
II - o serviço de táxis;
de São Paulo e com as vias de nível 1;
IV - alargar e melhorar as vias estruturais do
III - os serviços de motofrete e propostas para Município;
III - as vias de nível 3 (N3) são aquelas não in-
a circulação segura de motocicletas;
cluídas nos níveis anteriores utilizadas como
V - modernizar a rede semafórica, priorizando
ligação entre distritos, bairros e centralidades IV - a abertura de rotas de ciclismo, bicicletá- o enterramento das redes aéreas, e aprimorar
do Município de São Paulo. rios e compartilhamento de bicicletas e vagas a sinalização vertical e horizontal em todo o
especiais para compartilhamento de automóveis Sistema Viário;
§ 2º As vias não estruturais, classificadas como:
e similares;
I - coletoras, com função de ligação entre as VI - padronizar, readequar e garantir acessi-
vias locais e as vias estruturais;
118
TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO IV - DA POLÍTICA E DO SISTEMA DE SANEAMENTO AMBIENTAL
bilidade dos passeios públicos em rotas com SEÇÃO VI - DO SISTEMA DE capacidade nas intersecções semaforizadas e
maior trânsito de pedestres; TRANSPORTE COLETIVO PÚBLICO das vias com faixas segregadas ou exclusivas;
VII - adequar pontes, viadutos e passarelas E PRIVADO c) elaboração de planos semafóricos e de co-
para a travessia segura de pedestres e ciclistas; municação com controladores para viabilizar
Art. 243. O Sistema de Transporte Público Co- a fluidez no trânsito com priorização para o
VIII - implantar, nas vias de tráfego local, letivo é o conjunto de modais, infraestruturas transporte público coletivo;
medidas de engenharia de tráfego de forma e equipamentos que realizam o serviço de trans-
a disciplinar o uso do espaço entre pedestres, porte de passageiros, acessível a toda a popu- d) elaboração de projeto operacional adequan-
bicicletas e veículos; lação, com itinerários e preços fixados pelo do a oferta dos corredores à demanda social e
TÍTULO III
Poder Público. urbana;
IX - adaptar as condições da circulação de trans-
portes motorizados a fim de garantir a segurança II - implantar terminais, estações de trans-
e incentivar o uso de modais não motorizados, SISTEMA DE TRANSPORTE ferência e conexões, preferencialmente, nas
especialmente nas vias estruturais N3, inclu- PÚBLICO COLETIVO localizações que:
sive com medidas de acalmamento de tráfego
a) apresentarem os maiores volumes de trans-
e redução da velocidade;
Veículos que realizam o serviço ferência entre linhas nos horários de pico;
X - redução do espaço de estacionamentos de de transporte público coletivo
b) tiverem cruzamentos significativos entre
automóveis para implantação de estrutura ci-
Estações, pontos de parada e corredores de ônibus existentes ou a implantar;
cloviária e ampliação de calçadas. terminais de integração e
Art. 242. As ações prioritárias do Sistema Viário a) viabilização de estrutura viária adequada em c) uso racional de energia, incluindo eficiência
estão descritas nos Mapas 8 e 9. eixos de transporte ou em vias que concentrem energética;
linhas de ônibus;
V - garantir o transporte público coletivo aces-
b) execução de obras em toda a extensão dos sível a pessoas com deficiência e mobilidade
eixos selecionados com vistas à ampliação da reduzida;
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
VI - aperfeiçoar a bilhetagem eletrônica exis- II - integração física e operacional com o Sis- tos, infraestruturas e instalações operacionais
tente, mantendo-a atualizada em relação às tema de Transporte Público Coletivo existente, por parte do Sistema Coletivo Privado será re-
tecnologias disponíveis e implantar o bilhete incluindo-se o transporte hidroviário; gulamentada por ato do Executivo de modo a
mensal; integrar esse sistema aos modais de transporte
III - integração física e operacional com outros público.
VII - adotar novas formas de operação e estraté- modos de transporte, em especial com o sistema
gias operacionais para o Sistema de Transporte cicloviário, por meio de implantação de bicicle-
Público Coletivo Municipal; tários, permissão de embarque de bicicletas em SEÇÃO VII - DO SISTEMA
veículos do sistema, priorização de travessias CICLOVIÁRIO
VIII - colaborar com a implantação de novos de pedestres, entre outras medidas;
corredores metropolitanos, conforme o Mapa
Art. 248. O Sistema Cicloviário é caracterizado
10 anexo, além de terminais, estacionamentos e IV - integração com serviços de compartilha-
por um sistema de mobilidade não motorizado
estações de transferência de ônibus municipais mento de automóveis, possibilitando a realiza-
e definido como o conjunto de infraestruturas
e metropolitanos; ção de viagens articuladas com outros modais;
necessárias para a circulação segura dos ciclis-
IX - colaborar com a implantação de novas V - posicionamento dos pontos de parada e, tas e de ações de incentivo ao uso da bicicleta.
linhas e estações do Sistema de Transporte quando couber, de estações, terminais, pátios
Art. 249. São componentes do Sistema Ciclo-
Público Coletivo de Alta Capacidade, conforme de manutenção e estacionamento e outras ins-
viário:
Mapa 10 anexo; talações de apoio;
I - ciclovias;
X - ampliar a frota de veículos de transporte VI - melhorias nos passeios e espaços públicos,
coletivo, utilizando soluções tecnológicas avan- mobiliário urbano, iluminação pública e paisa- II - ciclofaixas;
çadas e tecnologias sustentáveis; gem urbana, entre outros elementos;
III - ciclorrotas;
XI - implantar o Sistema de Transporte Coletivo VII - instalação de sinalizações que forneçam
Hidroviário. informações essenciais para o deslocamento IV - bicicletários e demais equipamentos ur-
do passageiro nos terminais, estações de trans- banos de suporte;
§ 1º A construção de estacionamentos públicos ferência e conexões; V - sinalização cicloviária;
e privados deverá ocorrer preferencialmente
junto a terminais de integração e estações de VIII - articulação com ofertas de Habitação de VI - sistema de compartilhamento de bicicletas.
transferência. Interesse Social;
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TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO IV - DA POLÍTICA E DO SISTEMA DE SANEAMENTO AMBIENTAL
TÍTULO III
Portos fluviais e lacustres e
estruturação de uma rede complementar de terminais de integração e
Art. 252. Os programas, ações e investimentos,
transporte, associada às redes de transporte transbordo
públicos e privados, no Sistema Cicloviário
público coletivo de alta e média capacidade e
deverão estar acompanhados de campanhas Orla dos canais
às redes cicloviárias.
de conscientização e incentivo do uso de trans-
portes não motorizados. Embarcações
§ 3º (VETADO)
Instalações e edificações
Art. 253. A ação prioritária será implantar a rede
de apoio ao sistema
cicloviária integrada com o Plano Municipal de SEÇÃO IX - DO SISTEMA
Mobilidade Urbana, a partir dos Planos Regio- HIDROVIÁRIO
nais das Subprefeituras e dos Planos de Bairro.
por meio da articulação com os demais modais
Art. 255. O Sistema Hidroviário é o conjunto de transporte;
SEÇÃO VIII - DO de componentes necessários para realização
do serviço de transporte de cargas e passagei- III - colaborar com o desenvolvimento e a imple-
COMPARTILHAMENTO DE
ros por vias navegáveis. mentação do transporte de cargas e passageiros;
AUTOMÓVEIS
Art. 256. São componentes do Sistema Hidro- IV - implementar o transporte de passageiros,
Art. 254. O compartilhamento de automóveis, viário: em especial travessias lacustres, integrando-o
definido como o serviço de locação de automó- ao sistema de bilhetagem eletrônica;
veis por curto espaço de tempo, será estimulado I - rios e represas;
como meio de reduzir o número de veículos V - desenvolver os projetos das hidrovias de for-
II - canais e lagos navegáveis; ma integrada à requalificação da orla dos canais,
em circulação.
III - barragens móveis e eclusas; represas e lagos navegáveis, transformando-os
em espaços de convivência e embarque de pas-
COMPARTILHAMENTO DE IV - portos fluviais e lacustres e terminais de sageiros e/ou portos de carga;
AUTOMÓVEIS integração e transbordo;
VI - incorporar o Sistema Hidroviário nos Planos
O serviço de locação de automóveis por V - orla dos canais; Municipais de Mobilidade Urbana, ao Plano
curto espaço de tempo é um meio de
reduzir o número de veículos em circulação. de Saneamento Ambiental Integrado, ao Pla-
VI - embarcações;
no Diretor de Drenagem e ao Plano de Gestão
VII - instalações e edificações de apoio ao sis- Integrada de Resíduos Sólidos.
tema.
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
I - incentivar o melhor uso da infraestrutura lo- Art. 263. O conteúdo do Plano de Infraestrutura
gística instalada no Município, aumentando sua Aeroviária será definido pelo Executivo.
eficiência e reduzindo seu impacto ambiental; Art. 264. A instalação, reforma e ampliação de
II - planejar, implantar e ampliar a cadeia logís- aeródromos e heliportos ficará condicionada
tica de diferentes modais, incluindo os modais à apresentação de Estudo e Relatório de Im-
rodoviário, hidroviário e ferroviário; pacto Ambiental - EIA/RIMA e Estudo e Rela-
tório de Impacto de Vizinhança - EIV/RIV, no
III - planejar, implantar e ampliar a infraes- âmbito do processo de licenciamento ambien-
trutura logística em conjunto com as demais tal até a emissão da competente Licença Prévia
esferas de governo; - LP67.
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TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO VI - DO SISTEMA DE ÁREAS PROTEGIDAS, ÁREAS VERDES E ESPAÇOS LIVRES
CAPÍTULO VI - DO SISTEMA livres e áreas verdes referidos no “caput” deste d) outras categorias de parques a serem defi-
artigo é considerado de interesse público para nidas pelo Executivo;
DE ÁREAS PROTEGIDAS, o cumprimento de funcionalidades ecológicas,
e) espaços livres e áreas verdes de logradouros
ÁREAS VERDES E ESPAÇOS paisagísticas, produtivas, urbanísticas, de lazer
públicos, incluindo praças, vias, vielas, ciclo-
e de práticas de sociabilidade.
LIVRES vias, escadarias;
§ 3º Para a implementação do Sistema Muni-
f ) espaços livres e áreas verdes de instituições
Art. 265. O Sistema de Áreas Protegidas, Áreas cipal de Áreas Protegidas, Espaços Livres e
públicas e serviços públicos de educação, saú-
Verdes e Espaços Livres é constituído pelo con- Áreas Verdes, além de recursos orçamentários,
de, cultura, lazer, abastecimento, saneamento,
junto de áreas enquadradas nas diversas cate- deverão ser utilizados prioritariamente recursos
TÍTULO III
transporte, comunicação e segurança;
gorias protegidas pela legislação ambiental, do Fundo Especial de Meio Ambiente e Desen-
de terras indígenas, de áreas prestadoras de volvimento Sustentável - FEMA, em especial g) espaços livres e áreas verdes originárias de
serviços ambientais, das diversas tipologias os oriundos do Termo de Compromisso Am- parcelamento do solo;
de parques de logradouros públicos, de espa- biental - TCA, aplicado na hipótese de manejo
ços vegetados e de espaços não ocupados por da vegetação, nos termos definidos nesta lei e h) Áreas de Preservação Permanente inseridas
edificação coberta, de propriedade pública ou pela legislação específica. em imóveis de propriedade pública;
particular. i) cemitérios públicos;
Art. 266. São componentes do Sistema Mu-
§ 1º A organização das áreas protegidas, espaços nicipal de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e
II - áreas privadas:
livres e áreas verdes como Sistema compete Espaços Livres:
ao Executivo, ouvidos os órgãos estaduais e a) Unidades de Conservação de Uso Sustentável;
I - áreas públicas:
federais, e se configura em estratégia de qua-
b) Áreas de Preservação Permanente inseridas
lificação, de preservação, de conservação, de a) Unidades de Conservação de Proteção Integral
em imóveis privados;
recuperação e de ampliação das distintas tipo- que compõem o Sistema Nacional de Unidades
logias de áreas e espaços que o compõe, para de Conservação; c) espaços livres e áreas verdes de instituições e
as quais está prevista nesta lei a aplicação de serviços privados de educação, saúde, cultura,
instrumentos de incentivo. b) parques urbanos;
lazer, abastecimento, saneamento, transporte,
c) parques lineares da rede hídrica; comunicação, segurança e cemitérios;
§ 2º O conjunto de áreas protegidas, espaços
d) espaços livres e áreas verdes com vegetação
nativa em estágio avançado em imóveis resi-
SISTEMA DE ÁREAS PROTEGIDAS, ÁREAS VERDES E ESPAÇOS LIVRES
denciais e não residenciais isolados;
O Sistema de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres abrange as diversas categorias de áreas e) espaços livres e áreas verdes com vegetação
ambientais protegidas, prestadoras de serviços ambientais, espaços vegetados e espaços não ocupados nativa em estágio avançado em imóveis resi-
por edificação coberta, seja de propriedade pública ou particular.
denciais e não residenciais em condomínios;
f ) clubes de campo;
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
SEÇÃO I - DOS OBJETIVOS E conservação de espaços livres e de áreas verdes XVIII - priorizar o uso de espécies nativas e
DIRETRIZES DO SISTEMA DE ÁREAS particulares previstos no Estatuto da Cidade e úteis à avifauna na arborização urbana;
na legislação ambiental;
PROTEGIDAS, ÁREAS VERDES E XIX - aprimorar a gestão participativa das Uni-
ESPAÇOS LIVRES IX - incentivar e apoiar a criação de Reservas dades de Conservação e dos Parques Urbanos
Particulares do Patrimônio Natural - RPPN e Lineares;
Art. 267. São objetivos do Sistema de Áreas municipal;
XX - compatibilizar a proteção e recuperação
Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres:
X - utilizar as áreas remanescentes de desa- das áreas verdes com o desenvolvimento so-
I - proteção da biodiversidade; propriação para ampliação de espaços livres cioambiental e com as atividades econômicas,
e áreas verdes públicas, quando não for viável especialmente as de utilidade pública.
II - conservação das áreas prestadoras de ser- seu aproveitamento para projetos de interesse
viços ambientais; social;
SEÇÃO II - DAS ÁREAS DE
III - proteção e recuperação dos remanescentes XI - estruturar mecanismos de proteção à bio- PRESERVAÇÃO PERMANENTE
de Mata Atlântica; diversidade, em consonância aos preceitos da
IV - qualificação das áreas verdes públicas; Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Art. 269. Área de Preservação Permanente - APP
Biodiversidade69 e ao Plano Municipal de Es- são as porções do território, protegida nos ter-
V - incentivo à conservação das áreas verdes tratégias e Ações Locais pela Biodiversidade da mos da legislação federal específica, revestida
de propriedade particular; Cidade de São Paulo; ou não com cobertura vegetal, com a função
ambiental de preservar os recursos hídricos,
VI - conservação e recuperação dos corredores REFERÊNCIAS EXTERNAS
a permeabilidade do solo, a paisagem, a esta-
ecológicos na escala municipal e metropolitana;
69 Tratado da Organização das Nações Unidas bilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo
que abarca o que se refere direta ou indiretamen-
VII - cumprimento das disposições do Sistema gênico de fauna e flora, o solo e de assegurar
te à biodiversidade. Estrutura-se sobre três bases
Nacional de Unidades de Conservação. principais: a conservação da diversidade biológi-
o bem-estar das populações humanas.
ca, o uso sustentável da biodiversidade e a repar-
Art. 268. São diretrizes do Sistema de Áreas § 1º A delimitação das Áreas de Preservação
tição justa e equitativa dos benefícios
Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres: provenientes da utilização dos recursos genéticos. Permanente deverá obedecer aos limites fixados
pela norma federal específica.
I - ampliar a oferta de áreas verdes públicas;
XII - controlar as espécies vegetais e animais § 2º As intervenções em Área de Preservação
II - recuperar os espaços livres e as áreas verdes Permanente apenas poderão ser admitidas nos
degradadas, incluindo solos e cobertura vegetal; invasoras e a presença de animais domésticos
errantes em benefício da fauna silvestre; casos de interesse social, utilidade pública ou
III - recuperar áreas de preservação perma- baixo impacto, de acordo com a norma federal
nente; XIII - adotar mecanismos de compensação am- específica.
biental para aquisição de imóveis destinados
IV - implantar ações de recuperação ambiental à implantação de áreas verdes públicas e de Art. 270. Os projetos urbanos e planos que en-
e de ampliação de áreas permeáveis e vegetadas ampliação das áreas permeáveis; volvam intervenções em Áreas de Preservação
nas áreas de fundos de vale e em cabeceiras de Permanente, em áreas urbanas consolidadas,
drenagem e planícies aluviais indicadas na Carta XIV - condicionar o parcelamento e utilização deverão apresentar estudo técnico que demons-
Geotécnica, em consonância com o Programa de glebas com maciços arbóreos significati- tre a manutenção e/ou recuperação das funções
de Recuperação de Fundos de Vale; vos à averbação prévia da área que os contém, socioambientais dessas áreas, cuja abrangência
podendo esta ser doada para a implantação deverá ser regulamentada por norma específica.
V - promover interligações entre os espaços de área verde pública ou gravada como RPPN,
livres e áreas verdes de importância ambiental quando seu valor biológico assim o justificar; § 1º O Executivo deverá regulamentar o escopo
regional, integrando-os através de caminhos mínimo do estudo referido no “caput”, poden-
verdes e arborização urbana; XV - compensar os proprietários ou detentores do exigir, de acordo com a escala, dimensão e
de posse justa e de boa fé, de áreas com ecos- caráter da intervenção, os seguintes aspectos:
VI - compatibilizar, nas áreas integrantes do sistemas prestadores de serviços ambientais e
sistema, os usos das áreas verdes com a con- áreas de soltura de animais silvestres; I - a caracterização socioambiental da bacia
servação ambiental; ou sub-bacia hidrográfica em que está inse-
XVI - conservar áreas permeáveis, com vegeta- rida a APP, incluindo passivos e fragilidades
VII - estimular parcerias entre os setores público ção significativa em imóveis urbanos e proteção ambientais;
e privado para implantação e manutenção dos da paisagem;
espaços livres e áreas verdes; II - a especificação e a avaliação dos sistemas de
XVII - apoiar e incentivar a agricultura urbana infraestrutura urbana e de saneamento básico
VIII - implementar instrumentos de incentivo à nos espaços livres; implantados, de outros serviços e equipamentos
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TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO VI - DO SISTEMA DE ÁREAS PROTEGIDAS, ÁREAS VERDES E ESPAÇOS LIVRES
TÍTULO III
Raio de 50m ao redor das nascentes
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
V - integrar na paisagem as áreas de preservação III - conectar áreas verdes e espaços públicos; SEÇÃO V - DAS ÁREAS VERDES
permanente com as demais áreas verdes, públi-
IV - controlar enchentes;
cas e privadas, existentes na bacia hidrográfica; Art. 274. Os parques urbanos e naturais, exis-
V - evitar a ocupação inadequada dos fundos tentes e em implantação, e as áreas verdes pú-
VI - aprimorar o desenho urbano, ampliando e
de vale; blicas integram o Sistema Municipal de Áreas
articulando os espaços de uso público, em es-
Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres.
pecial os arborizados e destinados à circulação VI - propiciar áreas verdes destinadas à con-
e bem-estar dos pedestres; servação ambiental, lazer, fruição e atividades
culturais; ÁREAS VERDES
VII - priorizar a utilização de tecnologias so-
cioambientais e procedimentos construtivos VII - ampliar a percepção dos cidadãos sobre
sustentáveis na recuperação ambiental de fun- o meio físico. Conjunto de áreas que apresentam cobertura
vegetal, arbórea, arbustiva ou rasteira e que
dos de vale;
contribuem de modo significativo para a
§ 1º Os parques lineares são parte integrante do qualidade de vida e o equilíbrio ambiental nas
VIII - melhorar o sistema viário de nível local, Programa de Recuperação Ambiental de Fundos cidades.
dando-lhe maior continuidade e proporcio- de Vale e sua plena implantação pressupõe a
nando maior fluidez à circulação entre bairros articulação de ações de saneamento, drenagem,
contíguos; sistema de mobilidade, urbanização de interesse
social, conservação ambiental e paisagismo.
IX - integrar as unidades de prestação de ser-
viços em geral e equipamentos esportivos e § 2º Os parques lineares em planejamento inte-
sociais aos parques lineares previstos; grantes do Mapa 5 anexo estão delimitados na
escala de planejamento, não se constituindo em
X - construir, ao longo dos parques lineares, vias
perímetros definitivos até que sejam elaborados § 1º Os parques lineares em planejamento
de circulação de pedestres e ciclovias;
os respectivos projetos. passarão a integrar o sistema, quando forem
XI - mobilizar a população do entorno para o implantados.
§ 3º O projeto dos parques lineares deverá ser
planejamento participativo das intervenções
elaborado de forma participativa, ouvido o Con- § 2º Por lei ou por solicitação do proprietário,
na bacia hidrográfica, inclusive nos projetos
selho Participativo da Subprefeitura. áreas verdes particulares poderão ser incluídas
de parques lineares;
no Sistema de Áreas Protegidas, Áreas Verdes
§ 4º A LPUOS ou lei específica, após a definição
XII - desenvolver atividades de educação am- e Espaços Livres.
precisa do perímetro do parque linear, deverá
biental e comunicação social voltadas ao manejo
enquadrá-lo como ZEPAM. Art. 275. Nas áreas verdes públicas, existentes
das águas e dos resíduos sólidos;
e futuras, integrantes do Sistema Municipal de
XIII - criar condições para que os investidores Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres,
e proprietários de imóveis beneficiados com o poderão ser implantadas instalações de lazer
Programa de Recuperação Ambiental de Fundos PARQUES LINEARES e recreação de uso coletivo, obedecendo-se
de Vale forneçam os recursos necessários à sua aos parâmetros urbanísticos especificados no
implantação e manutenção, sem ônus para a Intervenções urbanísticas associadas aos quadro abaixo:
municipalidade. cursos d’água, para propiciar áreas verdes
destinadas à conservação ambiental, lazer,
fruição e atividades culturais. Tem como A (m²) T.P T.O C.A
objetivos:
SEÇÃO IV - DOS PARQUES A ≤ 1000 0,8 0,1 0,1
LINEARES Proteger e recuperar as áreas de
1000 < A ≤ 10.000 0,8 0,1 0,2
preservação
Art. 273. Os parques lineares são intervenções 10.000 < A ≤ 50.000 0,9 0,1 0,3
Proteger, conservar e recuperar
urbanísticas associadas aos cursos d’água, prin- corredores ecológicos
50.000 < A ≤ 200.000 0,8 0,1 0,1
cipalmente aqueles inseridos no tecido urbano,
tendo como principais objetivos: Controlar enchentes > 200.000 0,8 0,05 0,05
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TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO VI - DO SISTEMA DE ÁREAS PROTEGIDAS, ÁREAS VERDES E ESPAÇOS LIVRES
T.O - Taxa Máxima de Ocupação; Art. 277. Nas áreas verdes privadas classificadas § 2º Até o recadastramento referido no § 1º, os
como clubes de campo, a taxa de ocupação do clubes esportivos sociais que ocupam áreas pú-
C.A - Coeficiente Máximo de Aproveitamento. solo não poderá exceder a 0,2 (dois décimos) blicas concedidas a particulares, que retornem à
§ 1º Para efeito do cálculo da taxa de permea- da área total, para edificações cobertas, ou Municipalidade, serão classificados como Zonas
bilidade serão computadas como ajardinadas e 0,4 (quatro décimos) da área total, para qual- de Ocupação Especial - ZOE, com parâmetros
arborizadas todas as áreas com cobertura vege- quer tipo de instalação, incluindo edificações, e índices de uso e ocupação do solo a serem
tal, além de equipamentos de lazer e esportivos áreas de estacionamento, áreas esportivas ou definidos pelo Executivo.
com pisos drenantes, como tanques de areia, equipamentos de lazer ao ar livre, devendo,
Art. 280. As áreas verdes públicas em terrenos
campos, quadras de terra batida e circulação no mínimo, 0,6 (seis décimos) da área total ser
com declividade superior a 60% (sessenta por
livre, permeável e destinada à implantação e
TÍTULO III
em pedriscos. cento) ou sujeitos à erosão serão destinadas à
preservação de ajardinamento e arborização,
§ 2º No cálculo da taxa de ocupação deverá ser preservação e ao repovoamento vegetal, com
e o coeficiente de aproveitamento não poderá
computado todo tipo de instalação, incluin- espécies nativas.
ser superior a 0,4 (quatro décimos).
do edificações, circulações, áreas esportivas e Art. 281. Nas áreas verdes públicas ou privadas,
equipamentos de lazer cobertos ou descobertos Art. 278. Nas áreas verdes privadas classifica-
integrantes do Sistema de Áreas Protegidas,
com pisos impermeáveis. das como clubes esportivos sociais, a taxa de
Áreas Verdes e Espaços Livres, que já estejam
ocupação do solo não poderá exceder a 0,3 (três
§ 3º Para efeito do cálculo do coeficiente de em desacordo com as condições estabelecidas
décimos) para instalações cobertas ou a 0,6
aproveitamento deverá ser computado o total nesta lei, não serão admitidas quaisquer am-
(seis décimos) para qualquer tipo de instalação,
da área coberta, fechada ou não. pliações na ocupação ou aproveitamento do
incluindo edificações, áreas de estacionamento,
solo, admitindo-se apenas reformas essenciais
quadras esportivas e equipamentos de lazer
§ 4º Consideram-se espaços de lazer de uso à segurança e higiene das edificações, instala-
ao ar livre, devendo, no mínimo, 0,4 (quatro
coletivo aqueles destinados às atividades es- ções e equipamentos existentes, com exceção:
décimos) da área total ser livre, permeável e
portivas, culturais, educativas e recreativas, e
destinada à implantação e preservação de ajar- I - da implantação e ampliação de equipamentos
suas respectivas instalações de apoio.
dinamento e arborização. públicos sociais nos termos do art. 302 desta lei;
§ 5º No mínimo 60% (sessenta por cento) da área
§ 1º Nas áreas de que trata o “caput” deste artigo, II - de regularização fundiária de assentamentos
total deverá ser livre e destinada à implantação
o coeficiente de aproveitamento não poderá ser habitacionais de interesse social.
e preservação de ajardinamento e arborização.
superior a 0,6 (seis décimos).
Art. 276. Nas áreas verdes públicas, excepcio-
nalmente, a critério do Executivo, poderão ser
§ 2º Os clubes esportivos sociais, para preservar SEÇÃO VI - DOS CEMITÉRIOS
a vegetação significativa e atender às necessi-
instalados equipamentos públicos sociais desde
dades inerentes às suas atividades, poderão re- Art. 282. Os cemitérios municipais integram o
que atendidos os parâmetros estabelecidos nes-
membrar lotes contíguos aos do clube, atendidas Sistema de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e
ta lei e, como contrapartida, sejam realizadas
as exigências da legislação de Parcelamento, Espaços Livres.
melhorias e a manutenção destas áreas.
Uso e Ocupação do Solo.
Parágrafo único. Em casos excepcionais, de
§ 3º O remembramento previsto no parágra-
comprovada necessidade de aumento dos ín- CEMITÉRIOS
fo anterior, no caso de o clube estar inserido
dices estabelecidos no artigo anterior para
numa Zona Exclusivamente Residencial - ZER,
implantação de equipamentos sociais dimen-
dependerá da anuência expressa de 2/3 dos
sionados em conformidade com a demanda da Executar a manutenção e
proprietários das quadras imediatamente lin-
região, caberá à Comissão de Análise Integra- conservação das edificações
deiras à área objeto do remembramento e da tumulares
da de Projetos de Edificações e de Parcelamen-
aprovação do Conselho Municipal de Política
to do Solo - CAIEPS71 fixar os índices a serem Requalificar as áreas dos
Urbana - CMPU.
aplicados. cemitérios como áreas livres e
as áreas verdes
Art. 279. (VETADO)
REFERÊNCIAS EXTERNAS Estimular a pesquisa e o
71 (Decreto nº 47.824, de 27 de outubro de 2006) § 1º Deverão ser realizados o recadastramento registro de obras e
e a revisão das áreas integrantes do Sistema de monumentos tumulares
Tem como finalidade analisar, instruir e decidir
sobre os pedidos de aprovação de projetos de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres,
empreendimentos que dependam do exame de com a finalidade de corrigir a classificação de
outras Secretarias Municipais, além da Secretaria
áreas já descaracterizadas, cujos atributos am-
Municipal de Licenciamento e outras atribuições.
bientais e paisagísticos tenham sido alterados
e que não justifiquem sua inclusão no Sistema.
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
Parágrafo único. O Município deve elaborar o a) Parques Urbanos de Conservação, em áreas de Áreas Prestadoras de Serviços Ambientais
Plano Municipal de Serviço Funerário, definindo dotadas de atributos naturais relevantes, que deverá conter, no mínimo:
uma estratégia para o setor e as ações a serem comportem também estruturas e equipamentos
I - diagnóstico;
realizadas nos cemitérios municipais. voltados ao lazer e à fruição;
II - avaliação de atividades de pagamento por
Art. 283. O Plano Municipal de Serviço Funerá- b) Parques de Vizinhança (ou pocketparks),
serviços ambientais e similares já realizadas
rio deve se orientar pelas seguintes diretrizes: em áreas verdes inseridas no tecido urbano,
por outras instituições públicas e privadas;
de apropriação coletiva, públicas ou particu-
I - requalificar as áreas dos cemitérios na pers- lares, planejadas e mantidas em conjunto com III - objetivos e metas de curto, médio e longo
pectiva de ampliar as áreas livres e as áreas a comunidade; prazo;
verdes destinadas ao lazer da população;
III - análise e enquadramento dos parques exis- IV - programas, projetos e investimentos neces-
II - executar a manutenção e conservação, bem tentes e propostos, inclusive reenquadramento, sários para alcançar objetivos e metas;
como reformas necessárias, das áreas edifica- quando couber;
das e tumulares dos cemitérios e crematórios, V - critérios de valoração para aplicação do ins-
objetivando a melhoria da qualidade espacial IV - a definição da política de provisão de áreas trumento Pagamento por Serviços Ambientais;
e da infraestrutura existente; verdes e espaços livres públicos;
VI - mecanismos e procedimentos para a im-
III - estimular a pesquisa e o registro das obras V - as prioridades territoriais para a implanta- plantação, o monitoramento e avaliação dos
e monumentos tumulares que apresentem valor ção de unidades de conservação, áreas verdes resultados.
histórico, artístico, cultural, arquitetônico e e espaços públicos;
científico, com o objetivo de promover a sua § 2º O Plano Municipal de Conservação e Re-
VI - as metas de implantação no território do cuperação de Áreas Prestadoras de Serviços
conservação e restauro;
Município; Ambientais deverá ser submetido à aprovação
IV - planejar e executar a implantação de cemité- do Conselho Municipal de Meio Ambiente e
VII - o conjunto de indicadores de planejamento
rios verticais e crematórios públicos e privados Desenvolvimento Sustentável - CADES72.
e gestão e seus mecanismos de monitoramento;
nas diversas regiões do Município, visando
REFERÊNCIAS EXTERNAS
ampliar a capacidade do atendimento e liberar VIII - a previsão de recursos financeiros;
áreas municipais para recreação e lazer; 72 (Lei Municipal n.º 11.426, de 18 de Outubro de
IX - a adequação do tratamento da vegetação 1993) Órgão consultivo e deliberativo em questões
V - planejar e executar a implantação de cre- enquanto elemento integrador na composição referentes à preservação, conservação, defesa,
recuperação e melhoria do meio ambiente natu-
matórios públicos para animais domésticos; da paisagem urbana; ral, construído e do trabalho, em todo o território
VI - estimular a criação de cemitérios e cre- do Município de São Paulo.
X - as formas de disponibilização das informa-
matórios privados para animais domésticos. ções, inclusive mapas e bancos de dados;
Parágrafo único. As diretrizes previstas nos XI - as formas de gestão participativa.
SEÇÃO IX - DO PLANO MUNICIPAL
incisos IV, V e VI, a serem regulamentadas por DE ARBORIZAÇÃO URBANA
leis específicas, poderão ser implementadas
por meio de parceria com a iniciativa privada. SEÇÃO VIII - DO PLANO Art. 286. O Plano Municipal de Arborização
MUNICIPAL DE CONSERVAÇÃO Urbana será o instrumento para definir o plane-
E RECUPERAÇÃO DE ÁREAS jamento, implantação e manejo da arborização
SEÇÃO VII - DO PLANO MUNICIPAL
PRESTADORAS DE SERVIÇOS urbana no Município, devendo atender aos
DE ÁREAS PROTEGIDAS E ÁREAS objetivos e diretrizes contidos nos arts. 267 e
AMBIENTAIS
VERDES E ESPAÇOS LIVRES 268 e conter, no mínimo:
Art. 285. O Plano Municipal de Conservação e I - inventário qualitativo e quantitativo da ar-
Art. 284. Além de atender ao disposto nos arts.
Recuperação de Áreas Prestadoras de Serviços borização urbana;
267 e 268 desta lei, o Plano Municipal de Áreas
Ambientais será o instrumento de planejamen-
Protegidas e Áreas Verdes e Espaços Livres
to e gestão das áreas prestadoras de serviços II - diagnóstico do déficit de vegetação arbórea
deverá conter, no mínimo:
ambientais, abrangendo propriedades públicas por distrito e por Subprefeitura e indicação de
I - a definição de tipologias de áreas verdes e e particulares. ordem de prioridades de arborização;
espaços livres;
§ 1º Além de atender aos objetivos e diretrizes III - identificação das áreas e logradouros públi-
II - a criação de novas categorias de parques contidos nos arts. 186, 187, 252 e 253 desta lei, o cos passíveis de recepcionar vegetação arbórea,
municipais e áreas verdes, públicas e particu- Plano Municipal de Conservação e Recuperação com a avaliação conjunta de fatores como:
lares, contemplando, no mínimo: a) largura dos passeios e canteiros;
128
TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO VI - DO SISTEMA DE ÁREAS PROTEGIDAS, ÁREAS VERDES E ESPAÇOS LIVRES
b) caracterização das vias; da vegetação nativa e da biodiversidade da Mata o Sistema de Áreas Protegidas e Áreas Verdes
Atlântica, com base em um mapeamento dos e Espaços Livres;
c) presença de fiação elétrica aérea; remanescentes do Município.
III - elaborar o Plano Municipal de Conservação
d) recuo das construções; § 1º O PMMA deverá buscar a compatibilidade e Recuperação de Áreas Prestadoras de Serviços
e) largura da pista; com outros instrumentos de planejamento e Ambientais;
gestão do uso e ocupação do solo, devendo
f ) características do solo; IV - elaborar o Plano Municipal de Arborização
conter, no mínimo:
Urbana;
g) canalização subterrânea; I - diagnóstico da situação atual;
V - elaborar o Plano Municipal da Mata Atlântica;
TÍTULO III
h) orientação solar; II - diretrizes, ações e projetos;
VI - implementar o Plano Municipal de Estra-
i) atividades predominantes; III - interfaces com outros instrumentos de tégias e Ações Locais pela Biodiversidade da
planejamento ambiental e urbanístico; Cidade de São Paulo;
IV - classificação e indicação das espécies ou
conjunto de espécies mais adequadas ao plantio, IV - previsão de recursos orçamentários e de VII - rever o Zoneamento Geoambiental da APA
preferencialmente nativas; outras fontes para implantação das ações prio- Municipal do Capivari-Monos para adequá-lo
ritárias definidas no plano; ao disposto nesta lei;
V - objetivos e metas de curto, médio e longo
prazo para prover a cidade de cobertura arbó- V - estratégias de monitoramento. VIII - elaborar o Plano de Manejo e o Zonea-
rea compatível com a melhoria de indicadores mento da APA Municipal Bororé-Colônia;
ambientais pertinentes; § 2º O PMMA articula-se aos Planos Municipais
de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços IX - criar unidade de conservação de uso susten-
VI - implantação de sistema de informações de Livres, Conservação e Recuperação de Áreas tável, preferencialmente APA, na porção mais
plantio e manejo da arborização urbana inte- Prestadoras de Serviços Ambientais e de Arbo- preservada da bacia do Guarapiranga, ressalvada
grado ao Sistema de Informações Ambientais73; rização Urbana, e com as diretrizes da Reserva a implantação de obras, empreendimentos e
da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de infraestruturas de utilidade pública;
REFERÊNCIAS EXTERNAS
São Paulo.
73 (Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981) X - implantar os Planos de Manejo e Conselhos
Instrumento responsável pela gestão da informa- § 3º Os recursos para elaboração do PMMA Consultivos dos Parques Naturais Municipais;
ção do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sis- serão oriundos, preferencialmente, do Fundo
nama), de acordo com a lógica da gestão XI - requalificar os parques e unidades de con-
Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento
ambiental compartilhada entre as três esferas de servação municipal conforme padrões e parâ-
Sustentável - FEMA.
governo e fundamentada em três eixos: acesso a metros de sustentabilidade ambiental;
informação, integração dos bancos de dados e § 4º O PMMA deverá ser aprovado pelo Conselho
sistemas de informação e o fortalecimento do XII - estruturar Cadastro de Áreas Prestadoras
Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento
processo de produção de análises e indicadores. de Serviços Ambientais, o qual deverá forne-
Sustentável - CADES, juntamente com os con-
cer subsídios ao planejamento e à execução
selheiros eleitos dos Conselhos Participativos
do Plano;
VII - programa de educação ambiental à po- da Subprefeitura correspondente.
pulação atendida concomitante no tempo e no XIII - rever os perímetros dos parques propos-
espaço com o cronograma de plantio. SEÇÃO XI - DAS AÇÕES tos, quando couber, integrando cabeceiras de
drenagem e áreas com vegetação significativa,
Parágrafo único. Até a conclusão do plano PRIORITÁRIAS NO SISTEMA DE
visando à conectividade entre os parques e as
referido no “caput”, o manejo e a gestão da ÁREAS PROTEGIDAS, ÁREAS demais áreas verdes públicas e particulares e
arborização urbana será realizada segundo as VERDES E ESPAÇOS LIVRES o estabelecimento de corredores ecológicos;
normas existentes.
Art. 288. As ações prioritárias do Sistema Mu- XIV - compatibilizar, quando houver sobreposi-
nicipal de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e ção, os perímetros dos parques propostos com
SEÇÃO X - DO PLANO MUNICIPAL
Espaços Livres são: outras intervenções públicas ou de interesse
DA MATA ATLÂNTICA público, em especial regularização fundiária e
I - implantar os parques propostos no Quadro Habitação de Interesse Social, através de proje-
Art. 287. O Plano Municipal da Mata Atlântica 7 desta lei; tos integrados das Secretarias e demais órgãos
- PMMA, conforme disposto no art. 38 da Lei públicos, respeitado o disposto na legislação
Federal nº 11.428, de 2006, deve ser elaborado de II - elaborar o Plano Municipal de Áreas Protegi-
das, Áreas Verdes e Espaços Livres e estruturar ambiental e ouvidos os representantes da po-
forma participativa e visa apontar ações priori- pulação usuária do parque e moradora da área;
tárias e áreas para a conservação e recuperação
129
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
XV - estruturar e dar publicidade ao cadastro VIII - incentivos fiscais; Art. 290. A regulamentação do Fundo Especial
georreferenciado das praças; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Susten-
IX - outras receitas eventuais. tável - FEMA deverá ser revista para adequá-lo
XVI - implantar medidas integradas de fiscali-
§ 5º No caso previsto no inciso IV do § 3º, as ao disposto nesta lei, em especial:
zação e controle de expansão e adensamento
pessoas físicas ou jurídicas poderão indicar a
urbano na Macrozona de Proteção e Recupe- I - ao disposto no § 1º do art. 160;
conta específica referente ao parque para o qual
ração Ambiental, em especial na área de pro-
a doação deverá ser destinada, devendo o Exe- II - à transferência de recursos para o Fundo
teção e recuperação de mananciais e nas APAs
cutivo aportar igual montante à mesma conta, Municipal de Parques no caso previsto no § 3º
municipais Capivari-Monos e Bororé-Colônia,
por meio da transferência de recursos do Fundo do art. 289.
articulando os órgãos competentes na esfera
Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento
municipal e estadual. III - à previsão de destinação de recursos para
Sustentável - FEMA ou do Fundo Municipal de
a manutenção e gestão dos parques existen-
Art. 289. Com o objetivo de garantir, com a Desenvolvimento Urbano - FUNDURB ou de
tes e parques propostos no Quadro 7 desta lei,
parceria e contribuição de cidadãos e do setor outras fontes orçamentárias.
definindo o percentual máximo dos recursos
privado, a aquisição das áreas necessárias para
§ 6º Para garantir controle social e fiscaliza- passível de utilização para essa finalidade;
viabilizar os parques propostos, de acordo com
ção sobre a destinação de seus recursos, fica
o inciso I do art. 288, fica criado o Fundo Mu- IV - à previsão de editais destinados a projetos
criado o Conselho Gestor do Fundo Municipal
nicipal de Parques, que deverá atuar de forma desenvolvidos pelo terceiro setor;
de Parques, a ser regulamentado por decreto
complementar e articulada ao Fundo Municipal
do Executivo, composto por cidadãos de reco- V - ao aprimoramento dos mecanismos de
do Meio Ambiente e Desenvolvimento Susten-
nhecida credibilidade pública, indicados pelo transparência e monitoramento público do
tável - FEMA.
Prefeito, respeitado o critério de paridade entre uso dos recursos.
§ 1º Os recursos do Fundo Municipal de Parques representantes do Poder Público e da sociedade.
serão destinados exclusivamente à aquisição Parágrafo único. O CONFEMA e o CADES de-
§ 7º Lei específica poderá criar mecanismo de verão participar da elaboração da proposta de
de áreas particulares para implantação dos
incentivo fiscal destinado a estimular a doação revisão da regulamentação prevista no “caput”
parques em planejamento previstos nesta lei,
de recursos de pessoas físicas e jurídicas para desse artigo.
constantes do Quadro 7.
o Fundo Municipal de Parques.
§ 2º Os recursos do Fundo Municipal de Parques
serão depositados em conta especial, mantida
em instituição financeira oficial. FUNDO MUNICIPAL DE PARQUES
130
TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO VII - DA POLÍTICA DE HABITAÇÃO SOCIAL
CAPÍTULO VII - DA famílias que integram a faixa 1 (HIS 1), por áreas de proteção a mananciais e áreas en-
meio da constituição de um parque público de quadradas como ZEPAM em função de suas
POLÍTICA DE HABITAÇÃO habitação, do incentivo à produção privada e características de cobertura vegetal, recursos
SOCIAL da ampliação de convênios e parcerias; hídricos e fragilidade geotécnica;
TÍTULO III
observando-se os princípios e objetivos defi-
Art. 291. Os programas, ações e investimentos, VIII - estimular a produção de habitação do nidos nesta lei;
públicos e privados, na Habitação devem ser mercado popular, em especial nas ZEIS 5;
orientados para os seguintes objetivos: XII - promover o atendimento habitacional na
IX - promover soluções habitacionais adequadas forma de prestação de serviço social e público
I - assegurar o direito à moradia digna como e definitivas para a população de baixa renda que às famílias em condições de vulnerabilidade ou
direito social; forem realocadas dos seus locais de moradia em risco social, incluindo as pessoas que ocupam
razão da necessidade de recuperação e proteção logradouros e praças públicas;
II - reduzir o déficit habitacional; ambiental, da existência de riscos geológicos e
hidrológicos e da execução de obras públicas, XIII - considerar as condicionantes ambientais
III - reduzir as moradias inadequadas;
preferencialmente no mesmo distrito ou na nas intervenções habitacionais, com a articula-
IV - reduzir os impactos de assentamentos pre- mesma Subprefeitura, com a participação das ção entre urbanização e regularização fundiária
cários sobre áreas de proteção ambiental. famílias no processo de decisão; de assentamentos precários em programas de
saneamento ambiental integrado, por meio dos
Art. 292. Os programas, ações e investimentos, X - priorizar a provisão de habitação social em perímetros de ação integrada;
públicos e privados, na Habitação devem ser áreas dotadas de infraestrutura e transportes
orientados segundo as seguintes diretrizes: coletivos, evitando sua instalação em unidades XIV - incentivar a adoção de tecnologias so-
de conservação, áreas de proteção ambiental, cioambientais, em especial as relacionadas ao
I - priorizar a população de baixa renda;
131
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
uso de energia solar, gás natural e ao manejo VI - implementar política de aquisição de terras bitação - PMH, a ser aprovada por lei, deverá
da água e dos resíduos sólidos e à agricultura urbanas adequadas e bem localizadas destinadas orientar-se pelos objetivos e diretrizes definidos
urbana, na produção de Habitação de Interes- à provisão de novas Habitações de Interesse nos arts. 291 e 292 desta lei.
se Social e na urbanização de assentamentos Social;
Parágrafo único. A revisão do Plano Municipal
precários;
VII - integrar a política habitacional do Muni- de Habitação deverá contemplar:
XV - apoiar a produção social da moradia por cípio ao Sistema Nacional de Habitação de In-
I - a atualização dos dados de:
intermédio de fomento às associações, coo- teresse Social - SNHIS74;
perativas e demais entidades que atuam na a) diferentes tipos de necessidades habitacionais
REFERÊNCIAS EXTERNAS
produção social da moradia; atuais e futuras, detalhados por distrito ou por
74 (Lei Federal nº 11.124, de 16 de junho de 2005)
Subprefeituras e por grupos sociais definidos a
XVI - fortalecer e aprimorar os canais de partici- Instrumento com objetivo principal de centralizar
partir dos seus rendimentos familiares;
pação já instituídos, como o Conselho Municipal informações dos programas e projetos destinados
de Habitação, os Conselhos Gestores das Zonas à habitação de interesse social, e implementar
b) definição do montante de recursos finan-
políticas e programas que promovam o acesso à
Especiais de Interesse Social e as Conferências ceiros necessário para a produção de novas
moradia digna para a população de baixa renda.
Municipais de Habitação; habitações de interesse social, incluindo custo
da terra;
XVII - promover ações de pós-ocupação e acom- VIII - criar sistema de monitoramento e avalia-
panhamento das famílias nos novos assenta- c) custos de urbanização e regularização fun-
ção da política pública habitacional;
mentos habitacionais; diária de assentamentos precários e informais
IX - estabelecer critérios e procedimentos para para dimensionamento do montante de recur-
XVIII - adotar cota de unidades habitacionais a distribuição das novas Habitações de Interesse sos financeiros necessário para a realização
destinadas ao atendimento exclusivamente Social, considerando as necessidades dos grupos desta ação;
para setores vulneráveis da população, idosos sociais mais vulneráveis;
e pessoas com deficiência. II - dimensionamento da quantidade de terras
X - apoiar a produção social de moradia por urbanas adequadas e bem localizadas para a
meio de fomento às associações, cooperativas produção de novas habitações de interesse
SEÇÃO II - DAS AÇÕES
e demais entidades; social, necessárias para a eliminação do déficit
PRIORITÁRIAS NA HABITAÇÃO
habitacional, bem como definição de estraté-
SOCIAL XI - produzir unidades habitacionais de inte-
gias para aquisição desses recursos fundiários;
resse social em áreas vazias ou subutilizadas
Art. 293. As ações prioritárias na Habitação são: e recuperar edifícios vazios ou subutilizados, III - definição de programas e estratégias ade-
para a população de baixa e média renda, nos quadas para o atendimento das diferentes ne-
I - revisar o Plano Municipal de Habitação vi- termos desta lei, nas regiões centrais da cidade cessidades habitacionais com suas respectivas
gente, com base em processos participativos, e nas centralidades dotadas de infraestrutura; metas parciais e totais, que considerará:
no prazo de 12 (doze) meses, contados do início
da vigência desta lei e promover sua revisão, XII - revisar e implementar o programa de lo- a) propostas para a gestão condominial dos
no mínimo, a cada 4 (quatro) anos; cação social para HIS faixas 1 e 2; conjuntos habitacionais de interesse social de
promoção pública, que poderá ser realizada
II - executar o Programa de Urbanização e Re- XIII - aplicar os instrumentos previstos para a
através da autogestão e com o acompanhamento
gularização de Assentamentos Precários; regularização fundiária de interesse social, em
do Poder Público Municipal, com avaliações
especial a demarcação urbanística e a legitima-
III - executar o Programa de Recuperação e anuais;
ção da posse, inclusive em área de preservação
Preservação de Mananciais; ambiental, quando presentes os requisitos le- b) propostas para a realização da locação social
gais; e de serviço de moradia, para o atendimento da
IV - executar o Programa de Provisão Habita-
cional; população de vulnerabilidade ou risco social,
XIV - debater, de modo participativo e integrado
incluindo pessoas que ocupam logradouros e
com os demais entes federativos, mecanismos
V - adotar mecanismos de financiamento a longo praças públicas;
para prevenir e mediar conflitos fundiários
prazo e investimentos com recursos orçamen-
urbanos, buscando soluções negociadas e alter- c) propostas para viabilizar a autogestão na
tários não reembolsáveis, distribuir subsídios
nativas de moradia para as famílias despejadas. produção habitacional de interesse social;
diretos, pessoais, intransferíveis e temporários
na aquisição ou locação social de Habitações
d) propostas para a implantação de programa de
de Interesse Social e declaração de concessão SEÇÃO III - DO PLANO MUNICIPAL assistência técnica pública e gratuita para HIS;
de uso especial para fins de moradia, visando DE HABITAÇÃO
aos objetivos das Zonas Especiais de Interesse e) realização de parcerias com outros órgãos dos
Social; Art. 294. A revisão do Plano Municipal de Ha-
132
TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO VII - DA POLÍTICA DE HABITAÇÃO SOCIAL
governos Estadual e Federal, bem como com a I - gestão compartilhada, por meio de parcerias modalidade de Serviço Social de Moradia, pro-
iniciativa privada e entidades da sociedade civil; entre o Poder Público e a sociedade civil; videnciando a revisão da legislação, o estabe-
lecimento de convênios com órgãos públicos e
f ) o reassentamento de moradores das áreas II - constituição de parque imobiliário públi- privados e as demais providências necessárias
degradadas e de risco, preferencialmente no co, vinculado a programas de locação social e à sua viabilização.
mesmo distrito ou na mesma Subprefeitura, transferência da posse.
com a participação das famílias no processo § 4º (VETADO)
III - adoção de medidas para ampliar a oferta
de decisão;
de imóveis privados para o Serviço de Moradia
IV - definição de mecanismos de gestão de- Social; SEÇÃO V - AÇÕES PRIORITÁRIAS
TÍTULO III
mocrática e controle social na formulação e NAS ÁREAS DE RISCO
IV - acompanhamento socioeducativo, previa-
implementação da política e da produção ha-
mente à ocupação das unidades e na sua pós
bitacional de interesse social do Município; Art. 297. Os programas, ações e investimentos,
ocupação;
públicos e privados, nas áreas de risco devem
V - definição de mecanismos de articulação
V - definição, no âmbito do Conselho Municipal ser orientados para os seguintes objetivos:
entre o Plano Municipal de Habitação, planos
de Habitação, de medidas para o acompanha-
plurianuais, leis de diretrizes orçamentárias e I - redução dos riscos geológicos e hidrológicos;
mento, monitoramento e aperfeiçoamento dos
leis orçamentárias anuais;
programas decorrentes. II - promoção da segurança e proteção perma-
VI - articulação com o Plano Estadual da Habi- nente da população e do patrimônio, frente à
tação, os planos e programas habitacionais da ocorrência de diferentes tipos de desastres;
Região Metropolitana de São Paulo; SERVIÇO DE MORADIA SOCIAL
III - minimização de danos decorrentes de even-
VII - realização de processos participativos Ação de iniciativa pública com participação tos geológicos e hidrológicos adversos.
que viabilizem o levantamento de propostas e dos beneficiários:
contribuições da sociedade. Art. 298. Os programas, ações e investimentos,
INICIATIVA públicos e privados, nas áreas de risco devem
PÚBLICA ser orientados segundo as seguintes diretrizes:
SEÇÃO IV - DO SERVIÇO DE
MORADIA SOCIAL I - priorizar alternativas mais eficazes e de me-
participação direta dos nor impacto socioambiental;
BENEFICIÁRIOS E ENTIDADES
Art. 295. Serviço de Moradia Social é a ação de DA SOCIEDADE CIVIL II - priorizar ações de caráter preventivo;
iniciativa pública realizada com a participação População idosa de baixa renda
direta dos beneficiários finais e de entidades III - prevenir a formação de novas áreas de
População em situação de rua ou
da sociedade civil, que associa a produção ha- beneficiária dos programas de
risco, por meio de diretrizes de urbanização e
bitacional de interesse social, ou as demais assistência social edificação compatíveis com as potencialidades
formas de intervenção urbanísticas, com re- e restrições do meio físico;
População de baixa renda atingida
gras específicas de fornecimento de serviços por remoções decorrentes de
intervenções IV - coibir o surgimento de ocupações urbanas
públicos e investimentos em políticas sociais,
nas áreas suscetíveis a desastres;
adequando-os às características de grupos em
situação de vulnerabilidade ou risco social. V - adotar instrumentos participativos em todo
§ 1º O Serviço de Moradia Social será prestado o ciclo de desenvolvimento dos programas e
Parágrafo único. Terão prioridade no acesso
com recursos oriundos do Fundo Municipal de ações voltados à redução do risco;
ao serviço de moradia social:
Habitação ou por intermédio de transferências VI - reduzir os níveis de risco de inundações,
I - a população idosa de baixa renda; intergovernamentais, entre outras. erosões e deslizamentos, por meio da implan-
II - a população em situação de rua ou bene- § 2º O Poder Público poderá subvencionar, to- tação de intervenções estruturais nas áreas de
ficiária dos programas de assistência social; tal ou parcialmente, os custos decorrentes de risco existentes;
implantação de equipamentos urbanos, tarifas VII - proteger a população nas áreas de risco,
III - a população de baixa renda atingida por
relativas ao consumo individual de serviços mediante a preparação em caso de ocorrência
remoções decorrentes de intervenções públicas
públicos, bem como aos privados que estejam de desastres;
ou privadas.
diretamente vinculados à manutenção de des-
Art. 296. O Serviço de Moradia Social deverá pesas condominiais. VIII - prestar socorro imediato à população
observar os princípios e diretrizes definidos atingida por desastres;
§ 3º Caberá ao Poder Executivo acompanhar
nesta lei e ainda os seguintes:
a implementação dos projetos realizados na
133
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
134
TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO VIII - DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DO SISTEMA DE EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS
TÍTULO III
mentação do Plano Municipal de Habitação, Sociais é composto pelas redes de equipamentos
principalmente em relação à regularização urbanos e sociais voltados para a efetivação e mentos Urbanos e Sociais são:
urbanística, jurídica, fundiária e ambiental de universalização de direitos sociais, compreendi-
I - a proteção integral à família e à pessoa, com
assentamentos precários e irregulares; dos como direito do cidadão e dever do Estado,
prioridade de atendimento às famílias e grupos
com participação da sociedade civil nas fases de
IV - estratégias de articulação com a implemen- sociais mais vulneráveis, em especial crianças,
decisão, execução e fiscalização dos resultados.
tação do Plano de Gestão Integrada de Resíduos jovens, mulheres, idosos, negros e pessoas com
Sólidos; Art. 302. São componentes do Sistema de Equi- deficiência e pessoas em situação de rua;
pamentos Urbanos e Sociais Públicos:
V - definição das ações e intervenções neces- II - a redução das desigualdades socioespa-
sárias para a implantação de obras estruturais I - os equipamentos de educação; ciais, suprindo carências de equipamentos e
de redução de riscos e adoção de medidas de infraestrutura urbana nos bairros com maior
II - os equipamentos de saúde; vulnerabilidade social;
segurança e proteção, com fixação de priorida-
des, prazos e estimativas de custos e recursos III - os equipamentos de esportes; III - o suprimento de todas as áreas habitacionais
necessários; com os equipamentos necessários à satisfação
IV - os equipamentos de cultura;
VI - definição de estratégias para realização de das necessidades básicas de saúde, educação,
realocações preventivas de moradores de áreas V - os equipamentos de assistência social; lazer, esporte, cultura e assistência social de
de risco, quando esta for a alternativa única sua população;
ou mais eficaz para a garantia das condições
de segurança dos moradores, de acordo com SISTEMA DE EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS
critérios técnicos objetivos e reconhecidos e
procedimentos justos e democráticos. O Sistema de Equipamentos Urbanos e Sociais visa realizar a efetivação e universalização de direitos sociais,
compreendidos como direito do cidadão e dever do Estado.
135
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
IV - a ampliação da acessibilidade à rede de das redes de equipamentos urbanos e sociais REFERÊNCIAS EXTERNAS
equipamentos e aos sistemas de mobilidade no território; 77 (Lei Federal nº 12.513, de 26 de outubro de 2011)
urbana, incluindo pedestres e ciclovias; Programa do Governo Federal do Brasil, que possui
III - elaborar planos setoriais de educação, saú- a finalidade de ampliar a oferta de educação pro-
V - a garantia da segurança alimentar e do direito de, esportes, assistência social e cultura; fissional e tecnológica, por meio de programas,
social à alimentação. projetos e ações de assistência técnica e financeira.
IV - elaborar plano municipal de segurança
Art. 304. Os programas, ações e investimentos, alimentar e nutricional; de Educação de Jovens e Adultos - EJA, ou pro-
públicos e privados, no Sistema de Equipamen- gramas que venham a sucedê-los;
V - implantar novos Centros de Educação Uni-
tos Urbanos e Sociais devem ser orientados
ficada - CEU; XVIII - implantar as ações e os equipamentos
segundo as seguintes diretrizes:
para a inclusão social da população em situação
VI - ampliar a rede de Centros de Referência
I - priorizar o uso de terrenos públicos e equi- de rua, previstos no Plano Municipal da Política
da Assistência Social - CRAS e promover ações
pamentos ociosos ou subutilizados como forma da População em Situação de Rua, inclusive
intersecretariais para a implementação de pro-
de potencializar o uso do espaço público já Centros de Referência Especializados para a
jetos e ações conjuntas;
constituído; população em situação de rua (centros POP),
VII - expandir a rede de Centros de Educação restaurantes comunitários, Serviços de Acolhi-
II - otimizar o aproveitamento dos terrenos a
Infantil - CEI e a rede de Escolas Municipais de mento Institucional à população em situação
serem desapropriados ao longo de corredores
Educação Infantil - EMEI, inclusive por meio de rua, Consultórios na Rua com tratamentos
de ônibus, com localização e acessibilidade
da rede conveniada e outras modalidades de odontológicos e relacionados ao abuso de álcool
privilegiada e em conformidade com o maior
parcerias; e outras drogas;
potencial construtivo dessas áreas;
VIII - expandir a rede hospitalar e o número XIX - expandir as ações e equipamentos para
III - otimizar a ocupação dos equipamentos
de leitos, inclusive por meio de adequação de a mediação e a solução pacífica de conflitos;
existentes e a integração entre equipamentos
hospitais municipais;
implantados na mesma quadra; XX - expandir as ações e equipamentos para
IX - expandir a rede dos demais equipamentos a proteção social às crianças e adolescentes
IV - incluir mais de um equipamento no mesmo
de saúde para realização de exames, atendi- vítimas de violência e para a prevenção à vio-
terreno, de modo a compatibilizar diferentes
mento ambulatorial, de especialidades, ou de lência, ao racismo e à exclusão da juventude
demandas por equipamentos no território,
urgência e emergência; negra e de periferia;
otimizando o uso de terrenos e favorecendo a
integração entre políticas sociais; X - revitalizar os Clubes Desportivos da Co- XXI - expandir e requalificar equipamentos
munidade; voltados ao atendimento de pessoas com defi-
V - integrar territorialmente programas e proje-
tos vinculados às políticas sociais como forma ciência e mobilidade reduzida, inclusive à for-
XI - promover a integração com clubes espor- mação de professores e o acompanhamento aos
de potencializar seus efeitos positivos, particu- tivos sociais objetivando o fomento do esporte; alunos com deficiência e mobilidade reduzida
larmente no que diz respeito à inclusão social
XII - expandir a rede de equipamentos culturais; matriculados na Rede Municipal de Ensino;
e à diminuição das desigualdades;
XIII - expandir a rede de equipamentos es- XXII - implantar as ações e equipamentos pre-
VI - priorizar as Macroáreas de Redução da
portivos; vistos para o combate à homofobia e respeito
Vulnerabilidade Urbana e a de Redução da Vul-
à diversidade sexual;
nerabilidade Urbana e Recuperação Ambiental.
XIV - aprimorar as políticas e a instalação de
equipamentos, visando à viabilização das po- XXIII - implantar ações e equipamentos desti-
SEÇÃO II - DAS AÇÕES NO SISTEMA líticas de acolhimento e proteção às mulheres nados à população idosa;
DE EQUIPAMENTOS URBANOS E vítimas de violência; XXIV - aprimorar as políticas e a instalação
SOCIAIS XV - implantar as áreas de conexão de internet de equipamentos, visando à viabilização das
sem fio aberta, com qualidade e estabilidade políticas de inclusão e acolhimento das pessoas
Art. 305. As ações prioritárias no Sistema de de sinal; com deficiência e mobilidade reduzida;
Equipamentos Urbanos e Sociais são:
XVI - viabilizar o Programa Nacional de Acesso XXV - expandir a rede de Centros de Referência
I - elaborar plano de gestão das áreas públicas ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC77, em Segurança Alimentar e Nutricional - CR-
visando efetivar os princípios e objetivos da ou programa que venha a sucedê-lo; SANS;
presente lei;
XVII - expandir a rede de Centros Integrados XXVI - promover ações de educação voltadas à
II - elaborar plano de articulação e integração de Educação de Jovens e Adultos - CIEJA, a fim segurança alimentar e nutricional por meio de
de ampliar o atendimento através do Programa Escolas Estufa em todas as Subprefeituras, for-
136
TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO VIII - DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DO SISTEMA DE EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS
TÍTULO III
de urbanização precária e/ou incompleta
XXIX - garantir a priorização de agricultores VII - condições e os parâmetros para uso das
familiares orgânicos do Município nas compras ∞ Promover uma rede de caráter local áreas e espaços públicos por atividades, equi-
institucionais da alimentação escolar e outros pamentos, infraestrutura, mobiliário e outros
programas de compras públicas; elementos subordinados à melhoria da qualida-
de da paisagem urbana, ao interesse público, às
XXX - criar, nos Planos Regionais Estratégicos funções sociais da cidade e às diretrizes deste
e Planos de Desenvolvimento de Bairro, me- Plano Diretor Estratégico;
canismos e formas de proteção de terrenos
públicos e privados com a finalidade de manter VIII - análise e alinhamento com as legislações
e implantar equipamentos urbanos e sociais; pertinentes;
Subseção I - Do Plano de Art. 307. A Prefeitura elaborará o plano de ges- Art. 308. A Prefeitura elaborará ou, se for o caso,
revisará os planos setoriais de educação, saúde,
Articulação e Integração das Redes tão das áreas públicas observando os objetivos
e diretrizes previstas nos arts. 303 e 304 desta esportes, assistência social, cultura e segurança
de Equipamentos alimentar e nutricional, garantido o processo
lei, sem prejuízo das possibilidades de aliena-
ção, permuta ou alienação de bens imóveis, participativo, com representantes da sociedade
Art. 306. A Prefeitura elaborará o plano de arti-
quando os programas, ações e investimentos civil e de outros órgãos governamentais.
culação e integração das redes de equipamen-
tos urbanos e sociais, por intermédio de ação previstos não vincularem diretamente deter- § 1º O combate à exclusão e às desigualdades
conjunta das secretarias municipais envolvidas minado imóvel. socioterritoriais, o atendimento às necessi-
e de ampla participação popular. Parágrafo único. O plano de gestão das áreas dades básicas, à fruição de bens e serviços
públicas deverá conter, no mínimo: socioculturais e urbanos, à transversalidade
§ 1º O plano deverá apresentar critérios para das políticas de gênero e raça, e destinadas às
dimensionamento de demandas por equipa- I - elaboração de diagnóstico e situação atual crianças e adolescentes, aos jovens, idosos e
mentos urbanos e sociais compatibilizados com das áreas públicas do Município; pessoas portadoras de necessidades especiais,
os critérios de localização e integração com os devem ser objetivos a serem atingidos pelos
equipamentos existentes. II - definição das estratégias de gestão da infor-
planos setoriais de educação, saúde, esportes,
mação sobre áreas públicas;
§ 2º A distribuição de equipamentos e serviços assistência social e cultura.
sociais deve respeitar as necessidades regionais III - estratégias e critérios de aproveitamento
§ 2º Os planos setoriais deverão basear-se nas
e as prioridades definidas a partir de estudo de do patrimônio existente, ponderando as alter-
diretrizes das suas respectivas políticas e se-
demanda, priorizando as áreas de urbanização nativas apontadas no “caput”;
precária e/ou incompleta.
137
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
78 (Lei Federal n° 8.742, de 7 de dezembro de A Política e o Sistema de Proteção ao Patrimônio Arquitetônico e Urbano abrangem o conjunto de bens
1993) Tem a finalidade de proporcionar os meios culturais e de instrumentos que objetivam a preservação, a valorização, integração e articulação dos bens
culturais do município.
financeiros para o desenvolvimento das políticas
públicas na área da assistência social, bem como
ao exercício das competências do Conselho Mu-
nicipal de Assistência Social - COMAS.
ACERVOS DE VALOR MONUMENTOS E OBRAS EDIFICAÇÕES E ESPAÇOS
79 (Decreto nº 54.799, de 29 de janeiro de 2014) HISTÓRICO CULTURAL DE ARTE URBANA PÚBLICOS DE USO CULTURAL
Tem por finalidade proporcionar os meios finan-
ceiros complementares às ações necessárias ao
desenvolvimento das políticas públicas destinadas
à criança e ao adolescente, bem como ao exer-
BENS CULTURAIS, TERRITÓRIOS DE SÍTIOS EDIFICAÇÕES
cício das competências do Conselho Municipal
MATERIAIS E PRESERVAÇÃO ARQUEOLÓGICOS HISTÓRICAS E
dos Direitos da Criança e do Adolescente e dos IMATERIAIS CULTURAL MUSEUS
Conselhos Tutelares.
Principais objetivos:
80 (Lei Municipal nº 15.679, de 21 de dezembro
de 2012) Tem por finalidade proporcionar os meios
financeiros necessários para a implantação, ma- Integrar e articular os bens Desenvolver programas e ações de
culturais do município educação ambiental
nutenção e desenvolvimento de programas e ações
dirigidos ao idoso.
138
TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO VIII - DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DO SISTEMA DE EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS
VIII - conjunto de edificações e espaços públicos X - articular diferentes órgãos da municipalidade vitalidade dependem de ações articuladas do
municipais de uso cultural. para a formulação de políticas e programas que Poder Público.
viabilizem a preservação dos lugares;
Art. 312. Os objetivos do Sistema Municipal de § 1º Os TICP devem ser constituídos por sua
Patrimônio Cultural são: XI - organizar ações de atendimento e divulgação importância para a cidade como um território
de informações sobre o patrimônio cultural, simbólico que abriga áreas ou um conjunto de
I - integrar e articular os bens culturais pau- junto à população, objetivando sua valorização. áreas naturais ou culturais protegidas, lugares
listanos ao sistema de ordenação territorial significativos para a memória da cidade e dos
do Município, incluindo os Planos Regionais Art. 313. Os instrumentos de gestão do Sistema cidadãos e instituições de relevância cultural
de Subprefeituras, Planos de Bairros e outros Municipal de Patrimônio Cultural são: e científica.
TÍTULO III
instrumentos de planejamento territorial e
I - as ZEPEC, em suas distintas categorias;
social da cidade;
TERRITÓRIOS DE INTERESSE DA
II - os Territórios de Interesse Cultural e da CULTURA E DA PAISAGEM - TICP
II - fomentar a participação social na identifi-
Paisagem;
cação, proteção e valorização do patrimônio
Polos singulares de atratividade social,
e dos Territórios de Interesse da Cultura e da III - os Planos Regionais das Subprefeituras; cultural e turística de interesse para a
Paisagem; cidadania cultural e o desenvolvimento
IV - os Planos de Bairros; sustentável.
III - promover a identificação de bens e manifes- Áreas com espaços, atividades ou
tações culturais visando seu registro, valorização V - os Projetos de Intervenção Urbana; instituições culturais, elementos urbanos
materiais, imateriais e de paisagem
e possível proteção a partir de inventários do
VI - os incentivos fiscais; significativos para a memória e a
patrimônio cultural ou outros instrumentos identidade da cidade.
pertinentes; VII - a regulamentação das áreas envoltórias TICP
de bens protegidos; Jaraguá/Perus
IV - identificar e preservar os eixos histórico-
culturais, que são elementos do Território de VIII - a Agência de Apoio aos proprietários de
Interesse da Cultura e da Paisagem e se consti- bens culturais preservados;
tuem a partir de corredores e caminhos repre-
sentativos da identidade e memória cultural, IX - o Escritório Técnico de Gestão Compar-
histórica, artística, paisagística, arqueológica e tilhada;
urbanística para a formação da cidade, podendo X - a listagem de Bens Culturais em Risco;
fazer parte de territórios e paisagens culturais
TICP
e de áreas envoltórias de bens tombados; XI - o plano de ação e salvaguarda do bem pro-
Paulista/Luz
tegido;
V - incentivar a identificação e desenvolvimento
de projetos de valorização de áreas ou territó- XII - o plano integrado para a área envoltória
rios representativos da identidade e memória de bens protegidos;
cultural, histórica e urbanística para a formação
XIII - o plano de valorização do acervo de obras § 2º Fica criado o TICP Paulista/Luz, que inclui
da cidade;
de arte urbanas e monumentos da cidade. o centro histórico da cidade e o centro cultu-
VI - desenvolver programas e ações de educa- ral metropolitano, delimitado pelo perímetro
ção patrimonial, a partir dos bens culturais e constante do Quadro 12.
SEÇÃO II - DOS TERRITÓRIOS DE
demais elementos que compõem o Sistema;
INTERESSE DA CULTURA E DA § 3º Fica o Complexo Eco/Turístico/Ambiental,
VII - inventariar, cadastrar e proteger áreas e PAISAGEM - TICP criado na Lei nº 13.54982, de 2003, e recepcionado
sítios de interesse arqueológico; no Plano Regional Estratégico de Perus, trans-
Art. 314. Fica instituído o Território de Interesse formado no Território de Interesse da Cultura
VIII - inventariar, proteger e incentivar parcerias e da Paisagem Jaraguá/Perus, cujo perímetro
da Cultura e da Paisagem, designação atribuída
para manutenção e valorização do acervo de mo- e objetivos específicos deverão ser revistos no
a áreas que concentram grande número de es-
numentos e obras de arte urbana no Município; Plano Regional ou em lei específica.
paços, atividades ou instituições culturais, assim
IX - organizar e fomentar a integração de ações como elementos urbanos materiais, imateriais REFERÊNCIAS EXTERNAS
de preservação do patrimônio cultural paulis- e de paisagem significativos para a memória e
81 (Lei Municipal nº 13.549, 1 de abril de 2003)
tano, articulando as instituições oficiais res- a identidade da cidade, formando polos singu- Autoriza a implantação do Centro Cultural da
ponsáveis pela proteção desse patrimônio, nos lares de atratividade social, cultural e turística Fábrica de Cimento Portland Perus e do Centro
níveis federal, estadual e municipal; de interesse para a cidadania cultural e o de- Temático da Estrada de Ferro Perus/Pirapora inte-
grados ao Parque Anhanguera.
senvolvimento sustentável, cuja longevidade e
139
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
§ 4º Outros TICP poderão ser criados, delimi- Art. 316. As ações prioritárias para alcançar os recomendar e aprovar políticas, planos e ações
tados e modificados através de leis específicas objetivos previstos para o Território de Interesse relativas aos objetivos do TICP;
ou dos Planos Regionais, a partir de processos da Cultura e da Paisagem são:
III - os incentivos de natureza fiscal e urbanís-
participativos que considerem os objetivos de-
I - incentivar e fomentar espaços e atividades ticos para possibilitar os objetivos previstos
finidos no “caput”.
relevantes localizados nos TICP, inclusive econo- para os TICP;
§ 5º Os perímetros dos TICP, em corredores, po- mia criativa, negócios sustentáveis e iniciativas
IV - a delimitação de novos TICP, ressalvados
los, esquinas e quarteirões culturais, associados econômicas de caráter solidário e cooperativo,
os criados por esta lei e pelos Planos Regionais;
a aspectos históricos, artísticos, arquitetônicos, envolvendo as áreas de cultura, educação, meio
paisagísticos, ambientais e comerciais, desde ambiente, turismo, desenvolvimento e inclusão V - o detalhamento das ações estratégicas previs-
que devidamente justificada, respeitadas as social; tas, a serem elaboradas por meio de processos
especificidades de cada localidade, a ser con- participativos.
II - criar e sinalizar rotas, polos e circuitos cultu-
siderada nos Planos Regionais.
rais, identificando os bens, imóveis e paisagens § 1º O Conselho Gestor, previsto no inciso II
Art. 315. São objetivos do Território de Interesse significativas e áreas protegidas; deste artigo, poderá ser constituído a partir de
da Cultura e da Paisagem: fóruns públicos que reúnam os agentes sociais
III - promover o intercâmbio de informações
atuantes no âmbito do TICP e ter dentre suas
I - estimular iniciativas locais no âmbito da e formação de agentes locais, com vistas à ob-
atribuições, as seguintes:
cultura, educação e meio ambiente, através de tenção de linhas de crédito, inserção nos me-
processos solidários e colaborativos; canismos de incentivo e desenvolvimento de I - propor ações integradas dos setores público,
projetos culturais; privado e não governamental para recuperar,
II - ampliar a abrangência do princípio do di-
proteger, fomentar e induzir atividades, espaços
reito à cidade, garantindo a cidadania cultural, IV - recuperar bens e áreas de valor histórico,
e negócios culturais;
a tolerância e o respeito à diversidade cultural, cultural ou paisagístico;
social, étnica e sexual por meio do acesso à II - fiscalizar o cumprimento de contrapartidas
V - fortalecer programas de formação de agen-
cultura, à educação e à arte; relacionadas à concessão de incentivos vincu-
tes comunitários locais, educadores e agentes
lados aos TICP e recomendar penalidades aos
III - valorizar a memória e a identidade da ci- da saúde, preferencialmente integrados com
órgãos competentes, caso haja descumprimento
dade, nos âmbitos local e regional; instituições de ensino público superior;
de condicionantes;
IV - promover o entendimento dos processos VI - desenvolver atividades escolares relacio-
III - apresentar aos órgãos da administração
urbanos e ambientais de transformação e con- nadas com o estudo do meio em âmbito local,
pública municipal parcerias com organizações
servação das paisagens e a fruição de seu pa- incluindo leituras do espaço urbano, do am-
públicas, privadas e não governamentais e ins-
trimônio material e imaterial; biente, da cultura e das artes;
tituições de fomento;
V - proporcionar, em especial nos TICP loca- VII - estimular grupos culturais independentes,
IV - estimular o intercâmbio com outros TICP
lizados em regiões de maior vulnerabilidade coletivos, cooperativas e pequenos produtores
e polos criativos;
social, o desenvolvimento de coletivos cultu- culturais, visando à geração de renda local e
rais autônomos, estimulando sua articulação regional e o dinamismo econômico com sus- V - elaborar, de forma participativa, um plano
com instituições de ensino, pesquisa, cultura tentabilidade socioambiental; de gestão, integrando políticas, programas e
e outras, que permitam a compreensão dos ações relativos aos objetivos dos TICP;
VIII - qualificar os espaços públicos e revita-
processos históricos, ambientais e culturais
lizar as áreas abandonadas, garantindo o uso VI - assegurar que todas as suas pautas, decisões
locais e regionais;
integrado dos equipamentos culturais e sociais. e projetos sejam de irrestrito acesso público,
VI - definir instrumentos de incentivos e apoio com todas as suas reuniões previamente divulga-
Art. 317. O Território de Interesse da Cultura
às atividades ligadas à cultura, educação, arte e das no Território e abertas ao acompanhamento
e da Paisagem deverá ser regulamentado por
meio ambiente, visando a geração de renda e o de todos os interessados.
lei específica, que deverá prever:
desenvolvimento local e regional sustentável;
§ 2º No que se refere ao inciso III do “caput”, o
I - a garantia de uma gestão democrática e par-
VII - criar meios de articulação entre os diferen- Poder Público poderá estabelecer incentivos,
ticipativa dos TICP, com controle social, livre
tes TICP, visando proporcionar o intercâmbio formas de apoio e alocar recursos financeiros,
acesso à informação e transparência na tomada
de saberes e experiências entre seus agentes materiais e humanos para apoiar as ações pre-
de decisões;
culturais e estimular programas educativos e vistas nos Territórios de Interesse da Cultura e
criativos que favoreçam a compreensão mútua II - a criação de um Conselho Gestor paritá- da Paisagem, entre as quais:
da estruturação e história urbana de cada Ter- rio, com representantes do Poder Público e
ritório e de seus valores simbólicos e afetivos. I - concessão de benefícios fiscais;
da sociedade civil, para acompanhar, avaliar,
140
TÍTULO III - DA POLÍTICA E DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS | CAPÍTULO VIII - DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DO SISTEMA DE EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS
TÍTULO III
à pesquisa e qualificação artística e técnica;
141
TÍTULO IV - DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
E DO SISTEMA MUNICIPAL DE
PLANEJAMENTO URBANO
CAPÍTULO I - DOS COMPONENTES DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO
CAPÍTULO I - DOS
SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO
COMPONENTES DO
SISTEMA MUNICIPAL DE O Sistema Municipal de Planejamento Urbano assegura a participação direta da população na tomada de
decisões, controle e avaliação em todas as fases de planejamento e gestão das políticas urbanas.
PLANEJAMENTO URBANO
+ i +
Art. 318. A gestão democrática da cidade, direito
da sociedade e essencial para a concretização ÓRGÃOS SISTEMA PARTICIPAÇÃO
PÚBLICOS MUNICIPAL DE SOCIAL
de suas funções sociais, será realizada mediante
INFORMAÇÃO
processo permanente, descentralizado e par- Plano Plurianual (PPA)
ticipativo de planejamento, controle e avalia- Planos setoriais Lei de Diretrizes
ção, e será o fundamento para a elaboração, Plano Diretor de políticas Programa de Orçamentárias (LDO)
revisão, aperfeiçoamento, implementação e Estratégico (PDE) urbano-ambientais Metas Lei Orçamentária Anual (LOA)
acompanhamento do Plano Diretor Estratégico PDE $
e de planos, programas e projetos setoriais,
regionais, locais e específicos.
144
TÍTULO IV - DA GESTÃO DEMOCRÁTICA E DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO | CAPÍTULO II - DAS INSTÂNCIAS DE PARTICIPAÇÃO POPULAR
Regionais e dos Planos de Desenvolvimento prefeitura, a aplicação do respectivo Plano Re- CAPÍTULO II - DAS
de Bairro. gional e dos Planos de Bairro e da ordenação e
disciplina do parcelamento e do uso e ocupação INSTÂNCIAS DE
§ 2º As Subprefeituras, em conjunto com o
Conselho Participativo Municipal ou o Con-
do solo, participando ativamente de todo o PARTICIPAÇÃO POPULAR
processo de elaboração dos mesmos;
selho de Representantes das Subprefeituras,
quando este vier a substituí-lo, realizarão ao II - manifestar-se sobre os Planos de Bairro
SEÇÃO I - DA CONFERÊNCIA
menos uma vez ao ano reunião de avaliação que venham a ser apresentados no âmbito do
e acompanhamento da implantação do Plano território da Subprefeitura; MUNICIPAL DA CIDADE DE SÃO
Diretor, do respectivo Plano Regional e dos PAULO
III - opinar sobre planos e projetos específicos
demais instrumentos urbanísticos.
integrantes do Plano Regional; Art. 326. A Conferência Municipal da Cidade
§ 3º O relatório de avaliação anual que subsidiará de São Paulo, convocada pelo Executivo, ob-
IV - indicar ao Conselho Municipal de Política
a análise dos Conselhos deverá ser elaborado servará o calendário nacional e será articulada
Urbana ações prioritárias consideradas mais
TÍTULO IV
pela Subprefeitura com apoio da Secretaria com o Sistema de Participação do Ministério
relevantes, até maio de cada ano;
Municipal de Desenvolvimento Urbano, e será das Cidades, representando etapa preparatória
disponibilizado com no mínimo 10 (dez) dias V - indicar membros para compor o Conselho para as conferências estadual e nacional, ou no
de antecedência da reunião prevista no pará- Municipal de Política Urbana, respeitada a pro- mínimo a cada 3 (três) anos.
grafo anterior. porção macrorregional;
§ 1º A composição e as atribuições da Comis-
§ 4º O resultado da reunião deverá ser publi- VI - encaminhar propostas de revisão do Plano são Preparatória Municipal deverão respeitar,
cado no Diário Oficial da Cidade e no portal Regional; quando houver, as resoluções do Conselho das
eletrônico da Prefeitura em até 15 (quinze) dias Cidades, do Ministério das Cidades.
úteis, e subsidiará as deliberações do Conselho VII - opinar sobre Projetos de Intervenção Ur-
Municipal de Política Urbana acerca das ações bana no âmbito do território da Subprefeitura. § 2º Caberá à Conferência Municipal:
prioritárias para implantação do Plano Diretor.
I - avaliar e propor diretrizes para a Política de
Art. 325. Os Conselhos Participativos Municipais Desenvolvimento Urbano do Município;
145
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
As instâncias de participação popular são mecanismos de interação entre os cidadãos e o Poder Público, para promover
a participação da população nos processos decisórios do desenvolvimento urbano da cidade:
ACOMPANHA:
Propõe diretrizes
FUNDURB PDE PLANOS DE BAIRRO PROJETOS DE LEI CONSELHOS SETORIAIS AIU/ OUC PROGRAMA DE METAS
vimento Urbano, tem por finalidade estudar e a) 8 (oito) membros oriundos do Conselho Par- j) 1 (um) membro representante de movimentos
propor diretrizes para a formulação e implemen- ticipativo Municipal ou do Conselho de Repre- de mobilidade urbana;
tação da Política Municipal de Desenvolvimento sentantes, um de cada macrorregião, de acordo
Urbano, bem como acompanhar e avaliar sua com a divisão utilizada pelo Executivo; k) 1 (um) membro representante de movimen-
execução, conforme dispõe a Lei Federal nº tos culturais;
b) 4 (quatro) membros representantes dos mo-
10.257, de 10 de julho de 2001. l) 1 (um) membro representante de entidades
vimentos de moradia;
§ 1º O CMPU será composto por 60 (sessenta) religiosas;
c) 4 (quatro) membros representantes de asso-
membros titulares e respectivos suplentes, re- m) 1 (um) membro escolhido dentre os repre-
ciações de bairros;
presentantes do Poder Público e da sociedade sentantes do Conselho Municipal do Meio Am-
civil, organizados por segmentos, com direito d) 4 (quatro) membros representantes do setor biente e Desenvolvimento Sustentável - CADES;
a voz e voto, a saber: empresarial, sendo no mínimo 1 (um) da indús-
tria, 1 (um) do comércio e 1 (um) de serviços; n) 1 (um) membro eleito entre os representan-
I - 26 (vinte e seis) membros representantes de tes do Conselho Municipal de Planejamento e
órgãos do Poder Público indicados pelo Prefeito, e) 1 (um) membro representante dos trabalha- Orçamento Participativos - CPOP82;
sendo no mínimo: dores, por suas entidades sindicais;
o) 1 (um) membro eleito entre os represen-
a) 2 (dois) membros da Secretaria Municipal f ) 1 (um) membro de ONGs; tantes do Conselho Municipal de Trânsito e
de Desenvolvimento Urbano; Transporte - CMTT83;
g) 1 (um) membro de entidades profissionais;
b) 8 (oito) membros das Subprefeituras, um p) 1 (um) membro eleito entre os representantes
por macrorregião, de acordo com a divisão h) 2 (dois) membros de entidades acadêmicas
do Conselho Municipal de Habitação - CMH84.
utilizada pelo Executivo; e de pesquisa;
§ 2º Terão assento com direito a voz no Conselho
II - 34 (trinta e quatro) membros da sociedade i) 2 (dois) membros representantes de movi-
4 (quatro) representantes de órgãos estaduais
civil, distribuídos da seguinte forma: mentos ambientalistas;
com atuação metropolitana, além de 1 (um)
146
TÍTULO IV - DA GESTÃO DEMOCRÁTICA E DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO | CAPÍTULO II - DAS INSTÂNCIAS DE PARTICIPAÇÃO POPULAR
REFERÊNCIAS EXTERNAS Política Urbana poderão ser acompanhadas tação (CMH), Saneamento Ambiental e Infraes-
82 (Decreto nº 54.837, de 13 de fevereiro de 2014) por qualquer munícipe e a documentação de- trutura (FMSAI)85, Meio Ambiente e Desenvol-
Órgão colegiado de caráter propositivo e partici- corrente das reuniões deverá ser publicada no vimento Sustentável (CADES), Trânsito e Trans-
pativo em questões relacionadas à elaboração, portal eletrônico da Prefeitura no prazo de 15 portes (CMTT), Patrimônio Histórico, Cultural
execução, monitoramento e avaliação do ciclo de
(quinze) dias após a sua realização. e Ambiental (CONPRESP), Planejamento e
planejamento e orçamento da Prefeitura.
Orçamentos Participativos (CPOP), além dos
§ 2º As datas, horários e pautas das reuniões
83 (Decreto nº 54.058, de 1º de julho de 2013) Conselhos Participativos Municipais;
Orgão colegiado de caráter consultivo, propositivo serão disponibilizadas no portal eletrônico da
e participativo em questões relacionadas às ações Prefeitura para pleno acesso público com, no REFERÊNCIAS EXTERNAS
de mobilidade urbana executadas pela Secretaria mínimo, 7 (sete) dias de antecedência de sua 85 (Lei Municipal n.º 14.934, de 18 de junho de
Municipal de Transportes da Prefeitura. realização. 2009) O Conselho Gestor gere este fundo, desti-
84 (Lei Municipal nº 13.425, de 02 de setembro de nado a apoiar e suportar ações de saneamento
2002) Órgão da política habitacional da cidade, é básico e ambiental e de infraestrutura no Municí-
norteado pela idéia de paridade em relação à re-
Subseção II - Das Atribuições do pio de São Paulo, e está vinculado à Secretaria
Conselho Municipal de Política
TÍTULO IV
presentação do poder público, movimentos po- Municipal de Habitação (SEHAB).
pulares por moradia, eleitos de forma direta, e Urbana
sociedade civil. Participam do Conselho sindicatos,
empresários, educadores, líderes de movimentos X - encaminhar propostas e ações voltadas para
sociais e gestores públicos, entre outros.
Art. 329. Competem ao Conselho Municipal o desenvolvimento urbano;
de Política Urbana, dentre outras, as seguintes
atribuições: XI - encaminhar propostas aos Órgãos Munici-
representante de cada consórcio de municípios
pais e Conselhos Gestores dos Fundos Públicos
integrantes da região metropolitana. I - acompanhar a execução da Política de De- Municipais com o objetivo de estimular a im-
§ 3º O Prefeito indicará a Presidência do Con- senvolvimento Urbano do Município veiculada plementação das ações prioritárias contidas
selho Municipal de Política Urbana. por intermédio do Plano Diretor Estratégico; nesta lei por meio da integração territorial dos
investimentos setoriais;
§ 4º No caso de empate nas deliberações, caberá II - debater e apresentar sugestões à proposta
ao Presidente o voto de qualidade. de alteração do Plano Diretor Estratégico; XII - debater e apresentar sugestões às propos-
tas de Área de Intervenção Urbana e Operação
§ 5º O Executivo regulamentará por decreto o III - debater e elaborar propostas de projetos de
Urbana;
processo eleitoral para a eleição dos represen- lei de interesse urbanístico e regulamentações
tantes da sociedade civil. decorrentes desta lei; XIII - debater e apresentar sugestões às Par-
cerias Público-Privadas quando diretamente
§ 6º Os representantes da sociedade civil serão IV - apreciar relatório emitido pelo Executivo
relacionadas com os instrumentos referentes
eleitos pelos seus pares mediante processo com a indicação das ações prioritárias previstas
à implementação do Plano Diretor Estratégico;
coordenado por comissão eleitoral paritária no PDE e especialmente indicadas para execu-
do CMPU. ção no exercício do ano seguinte, identificando XIV - aprovar relatório anual e debater plano
os programas passíveis de serem financiados de trabalho para o ano subsequente de imple-
§ 7º Para eleição dos representantes relaciona- pelo FUNDURB e indicando a necessidade de mentação dos instrumentos indutores da função
dos nas alíneas “b” a “l” do inciso II deste artigo, fontes complementares; social da propriedade, elaborado pelo Executivo;
será garantido direito a voto a todo e qualquer
cidadão com título eleitoral, sem necessidade V - encaminhar ao Executivo ao final de cada XV - apreciar, para envio ao Executivo, os Planos
de pré-cadastramento. gestão, para subsidiar a elaboração do Progra- de Bairro, desde que tenham sido aprovados no
ma de Metas do próximo Governo, memorial respectivo Conselho Participativo Municipal;
§ 8º Os demais representantes da sociedade sugerindo prioridades no tocante à implantação
civil serão escolhidos no âmbito dos órgãos do Plano Diretor Estratégico; XVI - elaborar e aprovar regimento interno.
dos quais sejam integrantes.
VI - debater as diretrizes para áreas públicas § 1º Para cumprir suas atribuições, o CMPU
§ 9º O mandato será de dois anos, sendo permi- municipais; receberá relatórios anuais de monitoramento
tida apenas uma recondução sucessiva. da implementação do Plano Diretor Estratégi-
VII - acompanhar a aplicação dos recursos ar- co, produzidos pelo Executivo ou elaborados
Art. 328. O Conselho Municipal de Política Ur- recadados pelo FUNDURB; sob sua coordenação, com detalhamento dos
bana reunir-se-á ordinariamente a cada dois recursos e das respectivas aplicações realizadas
meses e extraordinariamente de acordo com VIII - acompanhar a prestação de contas do
no período.
a necessidade, sendo suas regras de funciona- FUNDURB;
mento estabelecidas em Regimento Interno. § 2º O CMPU tem prazo de 2 (duas) reuniões
IX - promover a articulação entre os conselhos
para apreciar e deliberar sobre os itens previstos
§ 1º As reuniões do Conselho Municipal de setoriais, em especial dos Conselhos de Habi-
neste artigo e, caso o prazo decorra sem que
147
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
haja uma decisão, caberá ao Presidente dar os I - apreciar, emitir parecer e deliberar sobre CAPÍTULO III - DOS
encaminhamentos necessários. casos de aplicação da legislação específica sobre
anúncios, mobiliário urbano, infraestrutura, INSTRUMENTOS DE
SEÇÃO III - DA CÂMARA TÉCNICA
inserção e remoção de elementos na paisagem PARTICIPAÇÃO SOCIAL
urbana;
DE LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA
II - dirimir dúvidas na interpretação da legis-
SEÇÃO I - DAS AUDIÊNCIAS
Art. 330. Cabem à Câmara Técnica de Legislação lação específica ou em face de casos omissos;
Urbanística - CTLU as seguintes atribuições:
PÚBLICAS
III - elaborar e apreciar projetos de normas
I - analisar casos não previstos e dirimir dú- modificativas ou inovadoras da legislação vi- Art. 332. A Prefeitura realizará audiências pú-
vidas na aplicação desta lei e da legislação de gente, referentes a anúncios, mobiliário urbano blicas por ocasião do processo de licenciamento
Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo; e outros elementos que constituem a paisagem de empreendimentos e atividades públicas e
urbana; privadas de impacto urbanístico ou ambiental,
II - debater e apresentar sugestões às propostas
para os quais sejam exigidos estudos e relatórios
de alteração do Plano Diretor e da legislação de IV - propor ao Conselho Municipal de Política
de impacto ambiental ou de vizinhança.
Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, quando Urbana diretrizes relativas à proteção e promo-
solicitado pelo Presidente; ção da qualidade da paisagem urbana; § 1º Todos os documentos relativos ao tema da
audiência pública, tais como estudos, plantas,
III - debater e apresentar sugestões aos projetos V - propor e expedir atos normativos adminis-
planilhas e projetos, serão colocados à dispo-
de lei de interesse urbanístico e ambiental; trativos sobre a ordenação dos anúncios, de
sição de qualquer interessado para exame e
mobiliário urbano e de infraestrutura e demais
IV - aprovar as propostas de participação dos extração de cópias, inclusive por meio eletrônico
elementos da paisagem;
interessados nas Operações Urbanas Consor- e em formato aberto, com antecedência míni-
ciadas, quando assim dispuser a lei específica; VI - propor normas e regramentos relativos ma de 10 (dez) dias da realização da respectiva
às novas tecnologias e meios de veiculação de audiência pública.
V - responder consultas e deliberar nas hipóteses anúncios, bem como projetos diferenciados
previstas na legislação municipal; § 2º As intervenções realizadas em audiência
que tenham interferência na paisagem urbana;
pública deverão ser registradas para acesso e
VI - apoiar tecnicamente o CMPU, no que se VII - expedir atos normativos para fiel execução divulgação públicos em até 20 (vinte) dias da
refere às questões urbanísticas e ambientais; desta lei e de seu regulamento, apreciando e sua realização e deverão constar no respectivo
decidindo a matéria pertinente; processo administrativo.
VII - encaminhar suas propostas para mani-
festação do CMPU; VIII - deliberar sobre o Plano Municipal de § 3º O Executivo dará ampla publicidade aos
Ordenamento da Paisagem Urbana e fiscalizar resultados advindos das audiências públicas
VIII - elaborar proposta de seu regimento in-
sua implementação. que promoverá, especialmente indicando as
terno.
medidas adotadas em função das opiniões e
§ 1º Dos membros que compõem a Câmara manifestações colhidas junto à população.
Técnica de Legislação Urbanística - CTLU, 50%
§ 4º O Executivo poderá complementar as au-
(cinquenta por cento) são representantes do
diências públicas com atividades participativas
Executivo e 50% (cinquenta por cento) são re-
que ampliem a participação dos munícipes,
presentantes da sociedade civil, indicados no
tais como oficinas, seminários e atividades
Conselho Municipal de Política Urbana - CMPU.
formativas.
§ 2º Os membros da CTLU deverão ter expe-
riência compatível com o planejamento e a
SEÇÃO II - DA INICIATIVA POPULAR
gestão urbana, notadamente nos campos do
urbanismo, paisagismo e meio ambiente.
DE PLANOS, PROGRAMAS E
PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO
URBANO
SEÇÃO IV - DA COMISSÃO DE
PROTEÇÃO À PAISAGEM URBANA Art. 333. A iniciativa popular de planos, pro-
gramas e projetos de desenvolvimento urbano
Art. 331. Cabem à Comissão de Proteção à poderá ser tomada por, no mínimo, 2% (dois
Paisagem Urbana - CPPU, órgão colegiado do por cento) dos eleitores do Município em caso
Sistema de Planejamento e Gestão Democrática de planos, programas e projetos de impacto
do Município, as seguintes competências:
148
TÍTULO IV - DA GESTÃO DEMOCRÁTICA E DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO | CAPÍTULO IV - DO FUNDO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO
CAPÍTULO IV - DO
INSTRUMENTOS DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL
FUNDO MUNICIPAL DE
DESENVOLVIMENTO
i i
URBANO
AUDIÊNCIAS INICIATIVA POPULAR DE INICIATIVA POPULAR INSTRUMENTOS DE
PÚBLICAS PLANOS, PROGRAMAS
E PROJETOS DE
DE PROJETOS DE LEI,
PLEBISCITO E
PROMOÇÃO DA
CIDADANIA
SEÇÃO I - DAS FONTES DE
Prefeitura deve DESENVOLVIMENTO REFERENDO RECURSOS
realizar audiências URBANO Promoção de atividades
públicas por ocasião Nos termos da de formação para os
do processo de menos Legislação Federal, da munícipes pelo Art. 337. O Fundo de Desenvolvimento Urba-
ao
dos eleitores do
licenciamento de 2
Lei Orgânica do Executivo para ampliar a no - FUNDURB será constituído de recursos
Município
empreendimentos e Município e da troca de informação
provenientes de:
TÍTULO IV
atividades públicas e Planos, programas e legislação municipal sobre as políticas de
privadas de impacto projetos de impacto complementar desenvolvimento urbano
urbanístico ou estrutural sobre a cidade I - dotações orçamentárias e créditos adicionais
ambiental menos
suplementares a ele destinados;
1x
ao
149
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
SEÇÃO II - DAS DESTINAÇÕES DE público coletivo de passageiros e à requalifica- Art. 340. Os recursos arrecadados pelo FUN-
RECURSOS ção de eixos ou polos de centralidade; DURB deverão respeitar anualmente o limite de:
os
interesse social, regularização poderão ser aplicados em:
rs
re c u circulação de pedestres
d
150
TÍTULO IV - DA GESTÃO DEMOCRÁTICA E DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO | CAPÍTULO V - DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PDE
anos, após este prazo, o Conselho Gestor poderá mente, relatório detalhado dos recursos e das CAPÍTULO V - DO
dar destinação diversa conforme previsto no respectivas aplicações realizadas no período.
art. 339. SISTEMA MUNICIPAL DE
§ 2º O Conselho Gestor do Fundo deverá analisar,
§ 3º No exercício seguinte ao ano de promulga- anualmente, a prestação de contas do exercício
PLANEJAMENTO E DO
ção desta lei, aplicam-se os limites estabelecidos anterior e aprová-la, se a considerar adequada SISTEMA DE INFORMAÇÕES,
no “caput” ao saldo do FUNDURB. e correta, garantindo sua publicação no sítio
eletrônico da Prefeitura.
MONITORAMENTO E
SEÇÃO III - DA GESTÃO E
AVALIAÇÃO DO PDE
CONTROLE SOCIAL
SEÇÃO I - DA ARTICULAÇÃO DO
Art. 341. O Fundo de Desenvolvimento Urbano - PLANO DIRETOR COM O
FUNDURB será administrado por um Conselho
PROGRAMA DE METAS, PLANO
TÍTULO IV
Gestor paritário, composto por 10 (dez) mem-
bros titulares e respectivos suplentes, assim PLURIANUAL E ORÇAMENTO
definidos: PROGRAMA
I - 5 (cinco) representantes de órgãos do Poder Art. 343. A legislação orçamentária e o Programa
Público; de Metas observarão o planejamento urbanístico
II - 5 (cinco) representantes da sociedade civil, estatuído neste Plano Diretor Estratégico, nos
oriundos dos seguintes Conselhos Municipais: termos expostos nesta lei.
151
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
tes na relação de ações prioritárias, bem como § 1º A revisão dos Planos Regionais das Sub- grama de Ação da Subprefeitura, definido para
solicitar esclarecimentos acerca da execução prefeituras será elaborada pelas Subprefeituras o período de 4 (quatro) anos, considerando as
orçamentária referente à implementação de com a participação do Núcleo Regional de Pla- demandas da região e sua articulação com o
tais ações e programas. nejamento86, que deverá ter composição inter- Programa de Metas.
setorial e interdisciplinar, sob a supervisão da
§ 3º Ao final do exercício fiscal, o Executivo II - buscar a redução das desigualdades socio-
Secretaria Municipal de Coordenação das Sub-
encaminhará ao Conselho Municipal de Política territoriais de cada Subprefeitura, visando res-
prefeituras e da Secretaria Municipal de De-
Urbana o relatório de execução orçamentária ponder às necessidades e opções da população
senvolvimento Urbano.
das ações e programas previstos no Plano Di- que ali mora e trabalha por meio de:
retor Estratégico. REFERÊNCIAS EXTERNAS
a) garantia do equilíbrio entre a mescla de usos
86 Instituidos um por Subprefeitura, tem o obje-
residenciais e não residenciais;
tivo identificar as especificidades de cada região
SEÇÃO II - DOS PLANOS para a elaboração do planejamento local, incor- b) definição de ações indutoras do desenvolvi-
REGIONAIS DAS SUBPREFEITURAS porar a participação popular nos processos deci-
mento local, a partir das vocações regionais;
NO SISTEMA DE PLANEJAMENTO sórios do planejamento, assim como articular os
vários setores da administração pública ao âmbi-
c) indicação de novas áreas públicas para a
to de cada região.
Art. 344. Os Planos Regionais das Subprefeitu- implantação de equipamentos sociais e áreas
ras integram o Sistema Municipal de Planeja- verdes, observados os planos setoriais;
mento Urbano, detalham as diretrizes deste § 2º A revisão dos Planos Regionais das Subpre-
Plano Diretor Estratégico no âmbito territorial III - garantir a função social da propriedade e
feituras deverá ser elaborada com a participação
de cada Subprefeitura, articulam as políticas a aplicação dos instrumentos do Estatuto da
dos munícipes em todas as suas etapas, com
setoriais e complementam as proposições re- Cidade por meio de:
base em informações disponibilizadas pela
lacionadas às questões urbanístico-ambientais Prefeitura, e acompanhada pelos Conselhos de a) indicação de imóveis não edificados, subu-
em seus aspectos físicos e territoriais e demar- Representantes das Subprefeituras, previstos tilizados ou não utilizados;
cam os instrumentos urbanísticos e ambientais nos arts. 54 e 55 da Lei Orgânica do Município,
previstos nesta lei. ou, até a instituição destes, pelos Conselhos b) indicação de novas áreas em que se aplicam
Participativos Municipais. os instrumentos de que tratam a Seção I, do
Capítulo III, do Título II desta lei;
PLANOS REGIONAIS DAS § 3º A revisão dos Planos Regionais das Subpre-
SUBPREFEITURAS feituras localizadas nos limites do Município IV - proteger o patrimônio ambiental e cultural
deverá estar articulada, sempre que possível, por meio de:
aos planos diretores dos municípios vizinhos a) indicação de bens, imóveis e espaços dota-
PDE PRS LPUOS e poderá buscar a participação dos Consórcios dos de especial interesse afetivo, simbólico e
Intermunicipais da Região Metropolitana de religioso para a coletividade a serem incluídas
São Paulo87 na região em que a Subprefeitura como Zonas Especiais de Preservação Cultural
DETALHAMENTO DAS
DIRETRIZES DO PDE se insere, na perspectiva de articular políticas - ZEPEC;
setoriais e serviços de interesse comum.
b) indicação de áreas para proteção ambiental
∞ Propostos a partir das especificidades
regionais com a participação da população REFERÊNCIAS EXTERNAS em função de exigência de manejo sustentável
em todas etapas
87 Consórcios Intermunicipais são entidades
dos recursos hídricos e outros recursos naturais,
∞ Articulação das políticas setoriais formadas pela reunião de municípios para a rea- para assegurar o bem-estar da população do
(habitação, mobilidade, saúde, educação, lização de ações conjuntas, que se fossem reali- Município, de suas características de cobertura
entre outros) no território local zadas individualmente pelos municípios não vegetal, recursos hídricos e fragilidade geotéc-
∞ Orientam a elaboração dos Planos de atingiriam os mesmos resultados ou utilizariam nica, a serem incluídas como Zonas Especiais
Ação das Subprefeituras, atualizados a um volume maior de recursos.
de Proteção Ambiental - ZEPAM, observado o
cada 4 anos
disposto no art. 69;
Art. 346. Em consonância com as diretrizes c) indicação de novos parques urbanos, lineares
expressas nesta lei, os Planos Regionais das e de praças públicas;
Art. 345. Os Planos Regionais das Subprefeituras
Subprefeituras têm como objetivos:
instituídos pela Lei nº 13.885, de 2004, serão V - indicar áreas para demarcação de Territó-
revistos de forma articulada à Lei de Parcela- I - indicar as transformações sociais, econô- rios de Interesse da Cultura e da Paisagem e de
mento, Uso e Ocupação do Solo no prazo de micas, territoriais e ambientais no horizonte Polos de Economia Criativa - Distritos Criativos;
até 360 (trezentos e sessenta) dias a partir da temporal do Plano Diretor e as propostas de
vigência desta lei. estratégias, ações e metas que comporão o Pro- VI - reservar glebas e terrenos para o atendi-
152
TÍTULO IV - DA GESTÃO DEMOCRÁTICA E DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO | CAPÍTULO V - DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PDE
mento ao déficit acumulado e às necessidades Municipal de Mobilidade e o Plano Municipal § 2º Os Planos de Bairro deverão ser consi-
futuras de habitação social com a indicação de de Saneamento. derados na revisão dos Planos Regionais das
novas Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS; Subprefeituras.
§ 3º Os Planos Regionais das Subprefeituras
VII - propor mecanismos de ampliação, regula- deverão considerar estudos e diagnósticos ma- Art. 348. A Prefeitura deverá fomentar a elabo-
ção e ordenamento dos espaços livres públicos; crorregionais de desenvolvimento urbano-am- ração de Planos de Bairro na cidade, a fim de
biental comuns. fortalecer o planejamento e controle social local
VIII - propor medidas e estratégias para me- e promover melhorias urbanísticas, ambientais,
lhorar a conectividade entre os parques e áreas § 4º O Plano de Ação da Subprefeitura será paisagísticas e habitacionais na escala local por
verdes públicas e particulares, prevendo cami- atualizado quadrienalmente, ouvido o Conselho meio de ações, investimentos e intervenções
nhos verdes e áreas prioritárias para arborização de Representantes, em até 180 (cento e oitenta) previamente programadas.
urbana; dias após a publicação do Programa de Metas,
visando garantir a compatibilidade entre a ter- § 1º Os Planos de Bairro deverão ser elaborados
IX - propor ações para a redução da necessidade ritorialização das ações setoriais previstas e as a partir de subdivisões compatíveis com os se-
de deslocamento e a melhoria do sistema viário
TÍTULO IV
diretrizes estabelecidas nesta lei e nos Planos tores censitários e, quando agregados, com as
e de transporte coletivo, por meio da definição Regionais. áreas dos distritos municipais instituídos pela
de especificidades do subsistema viário coletor Lei nº 11.22088, de 1992.
e local, incluindo rede cicloviária e de circula-
ção de pedestres, acessibilidade universal nos SEÇÃO III - DO PLANO DE BAIRRO REFERÊNCIAS EXTERNAS
espaços públicos, com base no Plano Municipal NO SISTEMA DE PLANEJAMENTO 88 (Lei Municipal nº 11.220, 20 de maio de 1992)
153
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
c) análises de estudos existentes; e de pessoas com deficiência ou mobilidade SEÇÃO IV - DO SISTEMA GERAL DE
reduzida; INFORMAÇÕES
II - utilização de metodologias participativas
nas diferentes etapas de elaboração; V - a qualidade ambiental das áreas residenciais
e comerciais; Art. 352. A Prefeitura manterá atualizado,
III - utilização de abordagens interdisciplinares. permanentemente, o sistema municipal de
VI - o sistema viário local e o controle de tráfego; informações sociais, culturais, econômicas,
Art. 350. Os Planos de Bairro têm como ob-
financeiras, patrimoniais, administrativas, físi-
jetivos: VII - os espaços de uso público e as áreas verdes,
co-territoriais, geológicas, ambientais, imobiliá-
de lazer e de convivência social;
I - articular as questões locais com as questões rias, segurança e qualidade de vida e outras de
estruturais da cidade; VIII - a conectividade entre os parques, praças relevante interesse para o Município, progres-
e áreas verdes particulares; sivamente georreferenciadas em meio digital.
II - fortalecer a economia local e estimular as
oportunidades de trabalho; IX - as condições do comércio de rua;
SISTEMA GERAL DE INFORMAÇÕES
III - estabelecer diretrizes para a implantação X - a limpeza, arborização e jardinagem de
de mobiliário urbano, padrões de piso e de passeios, espaços e praças públicas;
equipamentos de infraestrutura, garantindo A Prefeitura manterá
XI - o manejo de resíduos sólidos, principalmen- permanentemente atualizado
i
acessibilidade e mobilidade dos pedestres, so- o Sistema Municipal de
te no tocante à coleta seletiva e compostagem
bretudo aqueles portadores de necessidades Informações, com dados
local de resíduos orgânicos; progressivamente
especiais;
georreferenciados em meio
XII - as condições de segurança pública, em digital.
IV - levantar as necessidades locais por equi-
especial no entorno dos equipamentos edu-
pamentos públicos, sociais e de lazer;
cacionais; Mapeamento de investimentos,
projetos e programas públicos
V - relacionar as unidades de paisagem em que
XIII - a proteção, recuperação e valorização
se ambientam, os equipamentos, políticas e Cadastramento de licenciamentos
do patrimônio histórico, cultural, religioso e
projetos nos setores urbanos em que se inse- de projetos públicos e privados em
ambiental; seus estágios de aprovação,
rem, considerando os planos setoriais no que execução e conclusão
se refere às questões físico-territoriais; XIV - as condições para o desenvolvimento de
Mapeamento e caracterização de
atividades econômicas;
VI - identificar as manifestações artísticas e remoções previstas, em curso e
sua evolução temporal
culturais, a fim de fomentar a preservação da XV - os espaços públicos adequados a encontros
memória dos bairros, as identidades culturais e à convivência social;
e geográficas, bem como apoiar a preservação
do patrimônio imaterial; XVI - a sinalização para veículos e pedestres e
§ 1º O sistema a que se refere este artigo deve
adequação e proteção de pedestres nas princi-
VII - identificar o patrimônio ambiental local, atender aos princípios da simplificação, eco-
pais esquinas e travessias;
propondo estratégias para sua conservação. nomicidade, eficácia, clareza, precisão e se-
XVII - a segurança na circulação de pedestres; gurança, evitando-se a duplicação de meios e
Art. 351. O Plano de Bairro poderá conter, entre instrumentos para fins idênticos.
outras, propostas para melhorar: XVIII - a implantação de hortas urbanas;
§ 2º O Sistema Municipal de Informações bus-
I - a infraestrutura de microdrenagem e de XIX - medidas para tornar o sistema viário o cará, progressivamente, permitir:
iluminação pública; mais propício e seguro possível para a circu-
lação de bicicletas, além de prever um sistema I - mapeamento de investimentos, projetos e
II - a oferta e o funcionamento de equipamentos cicloviário local, articulado com o sistema de programas públicos das diversas secretarias,
urbanos e sociais de saúde, educação, cultura, transporte coletivo, áreas verdes e principais órgãos descentralizados e concessionárias pre-
esporte, lazer e assistência social, entre outros, equipamentos urbanos e sociais. vistos nos respectivos orçamentos, bem como de
adequados às necessidades dos moradores de seu efetivo dispêndio por etapas de realização;
cada bairro; Parágrafo único. O Plano de Bairro poderá
indicar áreas necessárias para a implantação II - cadastro e mapeamento de licenciamentos
III - a acessibilidade aos equipamentos urbanos de equipamentos urbanos e sociais, espaços de projetos, programas e empreendimentos
e sociais públicos; públicos, áreas verdes, vias locais novas e de públicos e privados com sua localização geográ-
gestão de resíduos sólidos, inclusive para coo- fica e em seus estágios de aprovação, execução
IV - os passeios públicos, o mobiliário urbano e
perativas de catadores de materiais recicláveis. e sua conclusão;
as condições de circulação de pedestres, ciclistas
III - mapeamento e caracterização de remoções
154
TÍTULO IV - DA GESTÃO DEMOCRÁTICA E DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO | CAPÍTULO V - DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PDE
e fluxo de moradores removidos previstos, em aferidos, publicados no Diário Oficial do Mu- Estratégico, de planos, programas e projetos
curso e sua evolução temporal; nicípio e divulgados por outros meios a toda a setoriais, regionais, locais e específicos, bem
população, em especial aos Conselhos Partici- como no controle e fiscalização de sua imple-
IV - mapeamento do uso e ocupação da terra, pativos, aos Conselhos Setoriais e às entidades mentação, a fim de assegurar o conhecimento
de seus usos predominantes, e da distribuição representativas da sociedade civil. dos respectivos conteúdos à população, devendo
espacial dos parâmetros urbanísticos como ainda disponibilizá-los a qualquer munícipe que
coeficientes de aproveitamento aprovados; § 8º Os indicadores de monitoramento de que os requisitar, nos termos exigidos na legislação
trata o parágrafo anterior deverão ser definidos
V - séries históricas de dados socioeconômicos municipal.
de forma participativa.
que subsidiem a elaboração de Planos Regionais Art. 357. É assegurado a qualquer interessado,
e de Desenvolvimento de Bairro; Art. 353. Os agentes públicos e privados, em nos termos da lei, o direito à ampla informação
especial os concessionários de serviços públi-
VI - os Termos de Compromisso Ambiental, Ter- sobre os conteúdos de documentos, informa-
cos que desenvolvem atividades no Município,
mos de Ajustamento de Conduta e dos processos ções, estudos, planos, programas, projetos,
deverão fornecer ao Executivo, no prazo que
de licenciamento e fiscalização ambiental; processos e atos administrativos e contratos.
TÍTULO IV
este fixar, todos os dados e informações que
VII - quantidades de áreas gravadas em cada tipo forem considerados necessários ao Sistema Art. 358. Para possibilitar o acompanhamento
de ZEIS e dos empreendimentos executados e Municipal de Informações. da implantação do Plano Diretor Estratégico, a
em processo de licenciamento. Prefeitura deverá definir e publicar regularmen-
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica- te indicadores de monitoramento e avaliação.
§ 3º O Sistema Municipal de Informações ado- se também às pessoas jurídicas ou autorizadas
tará a divisão administrativa do Município em de serviços públicos federais ou estaduais, mes- § 1º Os indicadores de monitoramento e avalia-
distritos como unidade territorial básica para mo quando submetidas ao regime de direito ção deverão contemplar as diferentes dimensões
a organização de todos os dados, indicadores privado. da avaliação de desempenho das políticas públi-
e cadastros relativos ao território municipal, cas apontadas neste Plano Diretor Estratégico,
devendo, quando possível, dispor de informa- abordando sua eficiência, eficácia e efetividade.
SEÇÃO V - DA COMUNICAÇÃO
ções desagregadas por setor censitário para
ENTRE EXECUTIVO E SOCIEDADE § 2º Os indicadores de monitoramento e ava-
subsidiar os Planos de Bairro. liação deverão registrar e analisar, no mínimo:
§ 4º O Sistema Municipal de Informações bus- Art. 354. Deve ser assegurada ampla divulgação
I - os resultados alcançados em relação aos
cará a compatibilização topológica entre lotes, dos dados do Sistema Municipal de Informações,
objetivos do Plano Diretor Estratégico, das Ma-
quadras, setores censitários e áreas de ponde- por intermédio do sítio eletrônico da Prefeitura
croáreas e das Zonas Especiais;
ração do IBGE e demais divisões territoriais dos Municipal de São Paulo, bem como por outros
órgãos públicos das três esferas de governo. meios úteis a tal finalidade, em linguagem aces- II - os avanços em relação à realização das ações
sível à população. prioritárias nos sistemas urbanos e ambientais
§ 5º O Município promoverá entendimento previstas neste Plano Diretor Estratégico;
para que o Estado, a União e outras instituições Parágrafo único. As informações referentes
públicas, como Cartórios Eleitorais, Correios e às escalas regionais e locais devem estar fa- III - os desempenhos de todos os instrumentos
Poder Judiciário, adotem o distrito como unida- cilmente acessíveis nos sítios eletrônicos das de política urbana e de gestão ambiental pre-
de básica do território municipal para fins de Subprefeituras. vistos neste Plano Diretor Estratégico.
organização de dados, indicadores e cadastros,
Art. 355. Deve ser assegurada ampla divulgação § 3º As fontes de informações deverão ser pú-
assim como para a gestão dos serviços.
de dados brutos e das bases cartográficas do blicas e publicadas regularmente.
§ 6º O Sistema Municipal de Informações pro- Sistema Municipal de Informações em forma-
tos abertos. Art. 359. O Executivo deverá apresentar a re-
moverá a integração de cadastros públicos, em
lação de indicadores de monitoramento e ava-
ambiente corporativo e com a utilização de
liação do Plano Diretor Estratégico, bem como
recursos tecnológicos adequados, articulando o SEÇÃO VI - DO MONITORAMENTO publicar anualmente os relatórios atualizando
acesso às informações de natureza imobiliária,
E DA AVALIAÇÃO DA os indicadores de monitoramento e avaliação
tributária, judicial, patrimonial, ambiental e
outras de interesse para a gestão municipal, IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO desta lei.
inclusive aquelas sobre planos, programas e DIRETOR
projetos.
Art. 356. A Prefeitura dará ampla publicidade a
§ 7º O Sistema Municipal de Informações deverá todos os documentos e informações produzidos
oferecer, por distritos, indicadores dos servi- no processo de elaboração, revisão, aperfei-
ços públicos, da infraestrutura instalada e dos çoamento e implementação do Plano Diretor
demais temas pertinentes a serem anualmente
155
TÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E
TRANSITÓRIAS
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
Art. 360. Em até 240 (duzentos e quarenta) dias o perímetro de incentivo ao desenvolvimento dos Mapas 4 e 4A desta lei, serão integradas à
deverá ser realizado processo de renovação econômico Fernão Dias, conforme Mapa 11 zona predominante do entorno;
de toda a composição do Conselho Municipal anexo, prevendo incentivos urbanísticos e fiscais
II - os recuos laterais e de fundo definidos no
de Política Urbana, atendendo às disposições para a instalação de usos não residenciais com
art. 186 e Quadro 4 dos PREs que integram a
estatuídas nesta lei. a finalidade de geração de renda e emprego
lei citada, serão obrigatórios apenas quando
na região.
Art. 361. (VETADO) as edificações, instalações ou equipamentos
Art. 367. Lei específica poderá ser elaborada ultrapassarem a altura de 9 (nove) metros em
Art. 362. Na área contida no perímetro de incen- definindo normas e procedimentos especiais relação ao perfil natural do terreno, mantida
tivo ao desenvolvimento econômico Jacu-Pêsse- para regularização de edificações, condiciona- a exigência de recuo a partir do ponto que o
go, conforme Mapa 11 anexo, o coeficiente de da, quando necessário, à realização de obras subsolo aflorar 6 (seis) metros acima do perfil
aproveitamento máximo é igual a 4,0 (quatro), para garantir estabilidade física, salubridade natural do terreno;
com isenção de cobrança de outorga onerosa e segurança de uso.
de potencial construtivo adicional de empreen- III - o enquadramento de empreendimento
dimentos não residenciais e da área destinada § 1º Poderão ser regularizados, nos termos es- como polo gerador de tráfego não implicará na
aos usos não residenciais nos empreendimentos tabelecidos pela lei específica: classificação do uso ou atividade na categoria
de uso misto. de uso nR3;
I - empreendimentos habitacionais promovidos
Parágrafo único. O coeficiente máximo 4,0 pela administração pública direta e indireta; IV - fica atribuída à Comissão de Análise Inte-
(quatro) só poderá ser utilizado pelos empreen- grada de Edificações e Parcelamento do Solo -
II - edificações destinadas aos usos R e nR
dimentos residenciais nos lotes que estiverem CAIEPS a emissão do parecer relativo aos casos
contidos nas áreas de influência do eixo definido executadas e utilizadas em desacordo com a de empreendimentos classificados como polos
legislação vigente e concluídas até a data de
pela Avenida Jacu-Pêssego, de acordo com o geradores de tráfego, mantida a competência
publicação desta lei;
Mapa 3A desta lei e quando da ativação destes. da Comissão Técnica de Legislação Urbanísti-
III - edificações destinadas aos usos institucio- ca - CTLU para os casos de usos ou atividades
Art. 363. Nas áreas contidas no perímetro de
nais e religiosos em vias com largura maior ou classificados como nR3;
incentivo ao desenvolvimento econômico Cupe-
igual a 8 (oito) metros, dispensada a exigência
cê, conforme Mapa 11 anexo, o coeficiente de V - a classificação de usos e atividades na catego-
de vagas de estacionamento e área de carga
aproveitamento máximo é igual a 4,0 (quatro), ria de uso nR4 dependerá da atividade principal,
e descarga, sem prejuízo do atendimento às
com isenção de cobrança de outorga onerosa sendo permitidos atividades e usos comple-
normas técnicas e à legislação pertinente às
de potencial construtivo adicional de empreen- mentares ao principal, independentemente do
condições de acessibilidade.
dimentos não residenciais e da área destinada eventual enquadramento do empreendimento
aos usos não residenciais nos empreendimentos § 2º A lei específica deverá prever as condições como polo gerador de tráfego;
de uso misto. para utilização da outorga onerosa do direto VI - os usos Central de Correio e Correio de
de construir vinculada à regularização de edi-
Art. 364. Nas áreas contidas nos perímetros de Centro Regional serão classificados como nR2;
ficações.
incentivo ao desenvolvimento descritas nos arts.
VII - no perímetro de incentivo ao desenvol-
362 e 363 desta lei, aplicam-se os parâmetros e § 3º No prazo de vigência deste Plano Diretor vimento econômico previsto para a Avenida
índices estabelecidos para as áreas de influência Estratégico não deverá ser editada mais de uma Raimundo Pereira de Magalhães, fica estabe-
dos eixos de estruturação da transformação lei que trate da regularização de edificações lecido o gabarito máximo de 28m (vinte e oito
urbana na Seção VIII do Capítulo II desta lei. nas situações previstas nos incisos II e III do metros) para edificações destinadas a usos não
§ 1º deste artigo.
Art. 365. Deverá ser elaborado projeto de lei residenciais;
específica de incentivo ao desenvolvimento Art. 368. Projeto de lei de revisão da Lei nº VIII - fora das áreas de influência dos eixos,
para a área ao longo da Avenida Raimundo 13.885, de 25 de agosto de 2004 - LPUOS deverá serão consideradas não computáveis:
Pereira de Magalhães contida na Macroárea de ser encaminhado à Câmara Municipal no prazo
Estruturação Metropolitana, conforme Mapa de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir a) a área correspondente à circulação nos edi-
11 anexo, prevendo incentivos urbanísticos e da entrada em vigor desta lei. fícios residenciais, limitada a 20% (vinte por
fiscais para a instalação de usos não residen- cento) da área do pavimento;
ciais com a finalidade de geração de renda e § 1º Até que seja feita a revisão da LPUOS pre-
emprego na região. vista no “caput”, aplicam-se as seguintes dis- b) a área ocupada por usos nR no pavimento ao
posições: nível da rua, nos edifícios residenciais, limitada
Art. 366. Deverá ser elaborado projeto de lei a 20% (vinte por cento) da área do terreno.
específica de incentivo ao desenvolvimento para I - as áreas demarcadas como ZEIS no Mapa
a área ao longo da Avenida Coronel Sezefredo 4 dos Planos Regionais Estratégicos, anexo à § 2º Até que seja feita a revisão da LPUOS pre-
Fagundes, com definição de perímetro, e para Parte II da lei citada no “caput”, que não consta vista no “caput”, não se aplicam:
158
TÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS | CAPÍTULO V - DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PDE
I - os estoques de potencial construtivo estabe- de que atendidas as exigências específicas da Art. 370. Lei específica definirá os critérios de
lecidos no art. 200 e Quadro nº 8 da Parte III da legislação e normas técnicas de acessibilidade, sustentabilidade para os empreendimentos e
lei citada, exclusivamente: atendimento médico de emergência e segurança edificações, inclusive EZEIS, EHIS e EHMP,
contra incêndio; considerando:
a) nas áreas de influência dos eixos de estru-
turação da transformação urbana, de acordo IX - a restrição ao acesso de pedestres prevista I - qualidade urbana;
com os Mapas 3 e 3A desta lei; no inciso II do art. 148 da Lei n° 13.885, de 25
II - qualidade de projeto;
de agosto de 2004.
b) nas áreas delimitadas pelos perímetros de
III - gestão da água;
incentivo ao desenvolvimento, de acordo com § 3º (VETADO)
o Mapa 11 desta lei; IV - eficiência energética;
Art. 369. Até que seja revista a Lei nº 13.885, de
c) nas Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS, 25 de agosto de 2004, aplicam-se inclusive nas V - conservação de recursos materiais.
de acordo com os Mapas 4 e 4A anexos; áreas de influência dos eixos de estruturação
da transformação urbana as disposições relati- Parágrafo único. A lei específica poderá associar
d) nos Empreendimentos de Habitação de In- benefícios urbanísticos gradativos relacionados
vas a coeficientes, vagas para estacionamento
teresse Social - EHIS e Empreendimentos de aos níveis de sustentabilidade alcançados pelos
e demais parâmetros estabelecidos nas leis:
Habitação de Mercado Popular - EHMP; empreendimentos e edificações, considerando
I - 8.00689, de 8 de janeiro de 1974, Lei de Hotéis; inclusive o disposto no art. 119.
e) aos empreendimentos residenciais quando
TÍTULO V
estes não ultrapassarem o potencial construtivo II - 13.70390, de 30 de dezembro de 2003, Lei Art. 371. A revisão da LPUOS, ou lei específica,
correspondente ao coeficiente de aproveita- de Teatros; deverá definir condições especiais de uso e
mento igual a 2 (dois); ocupação do solo que permitam aos comple-
III - 14.24291, de 28 de novembro de 2006, Lei
xos de saúde, educação e pesquisa em saúde
II - a limitação de área construída computá- de Hospitais;
existentes ocuparem áreas ou quadras no seu
vel máxima e área construída total máxima
IV - 15.52692, de 12 de janeiro de 2012, Lei de entorno imediato com o objetivo de regulari-
previstas nos Quadros 2/d e 4, anexos à Lei n°
Escolas e Hospitais. zar, reformar ou construir novas unidades ou
13.885, de 2004;
REFERÊNCIAS EXTERNAS unidades complementares nessas áreas.
III - a proibição de instalação dos usos não
89 (Lei Municipal n° 8.006, de 8 de janeiro de Parágrafo único. Para a aplicação do disposto
residenciais da subcategoria nR2 e dos grupos 1974) Estabelece condições de aproveitamento, no “caput”, o entorno imediato deverá ser de-
de atividades previstos no Quadro 2/e, anexo à ocupação e recuos para edificações destinadas a
finido tendo como limite uma faixa envoltória
Lei n° 13.885, de 2004, nos imóveis com frente hotéis de turismo, e dá outras providências.
de 150m (cento e cinquenta metros) às divisas
para vias locais nas zonas mistas;
90 (Lei Municipal n°13.703, de 24 de dezembro do lote onde se localizam as unidades de saúde,
IV - a proibição de instalação de atividades do de 2003) Altera a Lei nº 11.536, de 23 de maio educação e pesquisa existentes.
de 1994 que concede incentivos à implantação
grupo Serviços de Administração Pública nas
e manutenção de teatros, no Município de São Art. 372. Os coeficientes de aproveitamento
Zonas de Centralidade Polar - ZCP e Zonas de Paulo, e dá outras providências.
básico estabelecidos nos Quadros 2 e 2A desta
Centralidade Linear - ZCL;
91 (Lei Municipal n° 14.242, de 28 de novembro lei não poderão ser alterados pela LPUOS ou
V - a proibição da instalação dos usos não resi- de 2006) Dispõe sobre a concessão de incentivos por lei específica, sendo matéria exclusiva do
denciais nR3 nas Zonas Especiais de Preservação às construções novas e às reformas de hospitais. Plano Diretor Estratégico.
Cultural - ZEPEC; 92 (Lei Municipal n° 15.526, de 12 de janeiro de
Art. 373. Os coeficientes de aproveitamento
2012) Dispõe sobre a concessão de incentivos à
VI - o gabarito de 9m (nove metros) em ZEIS implantação de escolas e acrescenta dispositivos
máximo poderão ser redefinidos na revisão da
4, previsto no Quadro 2/j anexo à Parte III da à Lei nº 14.242, de 28 de novembro de 2006. Lei nº 13.885, de 2004, não podendo ultrapassar
Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, obser- os limites estabelecidos nos Quadros 2 e 2A,
vados os gabaritos previstos nas leis estaduais ressalvadas as situações previstas neste PDE.
de proteção dos mananciais; § 1º Simultaneamente à revisão da LPUOS:
Art. 374. O gabarito de altura da edificação e o
VII - o gabarito de 15m (quinze metros) em I - deverá ser revista a lei mencionada no inciso número máximo de pavimentos poderão ultra-
ZPIs localizadas nas áreas de influência dos I do “caput”; passar os limites estabelecidos no Quadro 2A
eixos de estruturação da transformação urbana até os limites definidos na Lei nº 13.855, de 25
II - deverá ser elaborada lei específica que trate
previstos para 2016; de agosto de 2004, nos seguintes casos:
dos parâmetros de ocupação e condições espe-
VIII - as disposições relativas ao número mínimo ciais de instalação para locais de culto. I - nas situações previstas neste PDE;
de vagas para estacionamento estabelecidas § 2º (VETADO) II - nas quadras onde, em mais de 50% (cinquen-
pela Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, des-
159
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
ta por cento) da área dos lotes, as edificações lei de acordo com as Leis nº 9.72594, de 2 de constantes de escritura pública referentes aos
existentes já tenham ultrapassado estes limites, julho de 1984, nº 10.20995, de 9 de dezembro de imóveis objeto de Planos de Reurbanização
consideradas as áreas dos lotes com edificações 1986, e dos Termos de Compromisso assinados estabelecidos pela Lei nº 8.079102, de 28 de junho
existentes com gabarito maior que o disposto conforme disposições das Leis nº 11.77396, de de 1974, Lei nº 8.328103, de 2 de dezembro de
nesta lei. 18 de maio de 1995 (Operações Interligadas), nº 1975, e Lei nº 8.633104, de 26 de outubro de 1977.
11.774, de 18 de maio de 1995 (Operação Urbana
§ 1º Para efeito do cálculo disposto no inciso II Parágrafo único. Os expedientes referentes às
Água Branca), nº 11.73297, de 14 de março de
do “caput”, serão considerados os lotes na data leis mencionadas no “caput” deste artigo serão
1995 (Operação Urbana Faria Lima), nº 13.76998,
de publicação desta lei, vedada a consideração analisados e decididos de acordo com os pro-
de 26 de janeiro de 2004, e nº 13.78199, de 8 de
de lotes remembrados após essa data. cedimentos constantes das legislações men-
julho de 2004 (Operação Urbana Consorciada
cionadas.
§ 2º A revisão da LPUOS poderá definir limites de Faria Lima), nº 12.349100, de 6 de junho de 1997
gabarito, de número de pavimentos diferentes (Operação Urbana Centro) e nº 13.260101, de 28 Art. 380. Os processos de licenciamento de
ao estabelecido nesta lei. de dezembro de 2001 (Operação Urbana Água obras e edificações, protocolados até a data de
Espraiada) e, ainda, os direitos de construção publicação desta lei, sem despacho decisório
Art. 375. Ficam desde já enquadradas como serão apreciados integralmente de acordo com
ZEPAM: REFERÊNCIAS EXTERNAS
a legislação em vigor à época do protocolo,
I - os parques urbanos municipais existentes;
93 (Lei Estadual nº 14.944, 9 de janeiro de 2013) exceto nos casos de manifestação formal do
Autoriza a Fazenda do Estado a desafetar as áreas
interessado, a qualquer tempo, optando pela
que especifica, integrantes do Parque Estadual das
II - os parques urbanos em implantação e plane- análise integral nos termos desta lei.
Fontes do Ipiranga.
jados integrantes do Quadro 7 e Mapa 5 desta lei;
94 (Lei Municipal nº 9.725, 2 de julho de 1984) Dispõe Parágrafo único. Os processos de licenciamen-
III - os parques naturais planejados. sobre a transferência do potencial construtivo de to de obras e edificações referidos no “caput”
imóveis preservados, estabelece incentivos, obriga- serão indeferidos:
Parágrafo único. Lei específica deverá ser ela- ções e sanções relativas à preservação de imóveis.
borada determinando a gradual restrição ao I - nos casos previstos no Código de Obras e
transporte individual motorizado no Elevado 95 (Lei Municipal nº 10.209, 9 de dezembro de
Edificações - COE, Lei nº 11.228105, de 25 de
1986) Dispõe sobre a construção de habitações
Costa e Silva, definindo prazos até sua completa junho de 1992, e alterações posteriores;
de interesse social para moradores de habitação
desativação como via de tráfego, sua demoli- subnormal, concede incentivos, e dá outras pro-
ção ou transformação, parcial ou integral, em vidências.
II - se for requerida a modificação da versão
parque. do projeto constante do processo em análise
96 (Lei Municipal nº 11.773, 18 de maio de 1995) na data de promulgação desta lei para alguma
Art. 376. Ficam desde já enquadrados como Dispões sobre o programa “Direito à Moradia”, vi-
das seguintes finalidades:
sando a obtenção de recursos para construção de
ZEP os parques naturais existentes e em im-
residências destinadas a moradores de habitação a) alteração de uso, categoria de uso ou subca-
plantação. subnormal.
tegoria de uso;
Art. 377. Até que seja revista a Lei nº 13.885, de 97 (Lei Municipal nº 11.732, 14 de março de 1995)
2004, fica classificada como Zona de Ocupação Estabelece programa de melhorias para a área b) acréscimo superior a mais de 5% (cinco por
Especial - ZOE a área descrita no inciso I do art. de influência definida em função da interligação cento) nas áreas computáveis ou não compu-
1º da Lei Estadual nº 14.94493, de 9 de janeiro de da Avenida Brigadeiro Faria Lima com a Avenida táveis;
Pedroso de Moraes e com as Avenidas Presidente
2013, Centro de Exposições Imigrantes.
Juscelino Kubitschek, Hélio Pellegrino, dos Ban- c) alteração em mais de 5% (cinco por cento)
Art. 378. A expedição do alvará de execução de deirantes, Engenheiro Luis Carlos Berrini e Cidade na taxa de ocupação.
Jardim; cria incentivos e instrumentos para sua
empreendimento habitacional EZEIS na ZEIS implantação. Art. 381. Os projetos de edificação com licenças
4, identificada no Mapa 4A anexo a esta lei, expedidas nos termos da legislação vigente an-
contígua ao Parque Embu-Mirim fase 1 - PQMB 98 (Lei Municipal nº 13.769, 26 de janeiro de 2004)
Altera a Lei nº 11.732, referente à Operação Urbana teriormente à data de publicação desta lei, na
02, identificado no Quadro 7 e Mapa 5 desta lei,
Faria Lima, adequando-a à Lei Federal nº 10.257, de aprovação de projetos modificativos de acordo
ficará condicionada à doação à Prefeitura de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade). com a Lei nº 11.228, de 25 de junho de 1992, e
700.000m² (setecentos mil metros quadrados) alterações posteriores, protocolados após a data
para a implantação desse parque assim como 99 (Lei Municipal nº 13.871, 8 de julho de 2004)
Altera a Lei nº 13.769, que, por sua vez, altera a lei de publicação desta lei, serão analisados de
à adoção de medidas efetivas para implantá-lo.
referente à Operação Urbana Faria Lima. acordo com as disposições do art. 380 desta lei.
Art. 379. Ficam assegurados os direitos de alva- 100 (Lei Municipal nº 12.349, de 6 de junho de § 1º Quando as modificações de projeto forem
rás de aprovação e de execução já concedidos, 1997) Estabelece programa de melhorias para a decorrentes de resoluções dos conselhos de
bem como os direitos de construção constantes área central da cidade, cria incentivos e formas
proteção ao patrimônio histórico, artístico,
de certidões expedidas antes da vigência desta para sua implantação.
cultural e arquitetônico, nos níveis municipal,
160
TÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS | CAPÍTULO V - DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PDE
REFERÊNCIAS EXTERNAS do seu conteúdo às disposições deste Plano i) Mapa 5. Rede Hídrica Ambiental e Sistema de
101 (Lei nº 13.260, 28 de dezembro de 2001) Es- Diretor Estratégico. Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres;
tabelece diretrizes urbanísticas para a área de
influência da atual avenida Águas Espraiadas, de § 3º Até a realização da revisão prevista no j) Mapa 6. Ações Prioritárias no Sistema de
interligação entre a avenida Nações Unidas (Mar- “caput” deste artigo, o art. 16 da Lei nº 12.349, Abastecimento de Água;
ginal do rio Pinheiros) e a Rodovia dos Imigrantes, de 1997, passa a vigorar com o seguinte texto:
cria incentivos por meio de instrumentos de po- k) Mapa 7. Ações Prioritárias no Sistema de
lítica urbana para sua implantação e institui o “Art. 16. Fica garantido ao proprietário de edi- Esgotamento Sanitário;
grupo de gestão. ficação regularmente existente e contida na
l) Mapa 8. Ações Prioritárias no Sistema Viário
102 (Revogada pela Lei nº 13.885, de 25 de agosto área da Operação Urbana Centro que venha a
Estrutural;
de 2004) Aprova primeira etapa do plano de reur- ser demolida para a implantação de uma nova
banização da Zona Leste nos subdistritos de Vila construção, de uso residencial com o pavimen- m) Mapa 9. Ações Prioritárias no Sistema Viário
Guilherme e Tucuruvi. to térreo destinado a usos não residenciais, o Estrutural e de Transporte Público Coletivo;
103 (Lei nº 8.328, 2 de dezembro de 1975) Dispõe direito de utilização dos parâmetros de uso e
sobre o zoneamento, instrumento complementar ao ocupação do solo do edifício demolido, inclu- n) Mapa 10. Ações Prioritárias em Área de Risco;
Plano Diretor Estratégico, através do qual a cidade é sive recuos e alinhamento, caso discrepantes
dividida em áreas sobre as quais incidem diretrizes
o) Mapa 11. Perímetros de Incentivo ao Desen-
dos fixados na legislação de uso e ocupação do
diferenciadas para o uso e a ocupação do solo. volvimento Econômico;
solo vigente e na presente lei.”
II - os seguintes quadros:
TÍTULO V
104 (Revogada pela Lei nº 13.885, de 25 de agosto
de 2004) Aprova planos de urbanização no 42º
§ 4º Os projetos que se beneficiarem do art. 16
Subdistrito - Jabaquara. da Lei nº 12.349, de 1997, com a redação dada a) Quadro 1. Definições;
por esta lei:
105 (Lei nº 11.228, 25 de junho de 1992) Dispõe b) Quadro 2. Características de aproveitamento
sobre as regras gerais e específicas a serem obe- I - estarão dispensados do pagamento de outorga construtivo das áreas de influência dos Eixos
decidas no projeto, licenciamento, execução, ma- onerosa de potencial construtivo adicional; de Estruturação da Transformação Urbana;
nutenção e utilização de obras e edificações,
dentro dos limites dos imóveis; revoga a Lei n.º II - deverão prever a destinação do pavimento c) Quadro 2A. Características de aproveitamento
8.266, de 20 de junho de 1975, com as alterações
térreo a áreas de fruição pública e a atividades construtivo por Macroárea (aplicáveis fora das
adotadas por leis posteriores.
não residenciais de âmbito local, com acesso áreas de influência dos Eixos de Estruturação
para a via pública; da Transformação Urbana);
estadual ou federal, o projeto modificativo será
analisado com base na legislação que serviu III - contarão com, no máximo, o número de d) Quadro 3. Coeficientes de aproveitamento
de base à expedição do alvará original, caso o vagas de garagem originalmente existentes no em ZEIS;
proprietário não opte pela análise nos termos edifício demolido.
e) Quadro 4. Percentual de área construída total
desta lei.
Art. 383. Integram esta lei: por usos residenciais e não residenciais em ZEIS;
§ 2º A incorporação de novos lotes poderá ser ad-
I - os seguintes mapas: f ) Quadro 5. Fator de interesse social (Fs);
mitida desde que para a área correspondente ao
acréscimo sejam aplicadas todas as disposições, a) Mapa 1. Macrozoneamento; g) Quadro 6. Fator de planejamento (Fp);
índices e parâmetros estabelecidos nesta lei.
b) Mapa 1A. Zona Urbana e Zona Rural; h) Quadro 7. Parques Municipais Existentes e
Art. 382. Ficam recepcionadas as leis relativas a Propostos;
operações urbanas e operações urbanas consor- c) Mapa 2. Macroáreas;
ciadas em curso na data da promulgação desta i) Quadro 8. Ações Prioritárias do Sistema de
d) Mapa 2A. Setores da Macroárea de Estrutu-
lei e mantidas as disposições das leis específicas Gestão Integrada de Resíduos Sólidos;
ração Metropolitana;
que as instituíram.
j) Quadro 9. Classificação das vias da Rede Viária
e) Mapa 3. Eixos de Estruturação da Transfor-
§ 1º Nas áreas das operações urbanas e opera- Estrutural;
mação Urbana;
ções urbanas consorciadas em curso, os coefi-
k) Quadro 10. Ações Prioritárias do Sistema de
cientes de aproveitamento básico e máximo e f ) Mapa 3A. Eixos De Estruturação da Trans-
Equipamentos Urbanos e Sociais;
demais índices e parâmetros de uso e ocupação formação Urbana previstos;
do solo serão os correspondentes aos defini- l) Quadro 11. Polo de Economia Criativa - Distrito
g) Mapa 4. Zona Especial de Interesse Social 1;
dos pelas normas vigentes anteriormente à Criativo Sé/República;
presente lei. h) Mapa 4A. Zonas Especiais de Interesse Social
m) Quadro 12. Território de Interesse da Cultura
2, 3, 4 e 5;
§ 2º A Lei nº 12.349, de 1997, relativa à Operação e da Paisagem Paulista Luz;
Urbana Centro, será revisada para adaptação
161
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
n) Quadro 13. Perímetro do Parque Tecnológico mento quando o proprietário for residente ou artigo, aplica-se ao IPTU Progressivo a legislação
Jaguaré; tiver sua sede fora do território do Município tributária vigente no Município de São Paulo.
de São Paulo;
o) Quadro 14. Cadastro de Valor de Terreno § 7º Comprovado o cumprimento da obrigação
para fins de Outorga Onerosa. II - por edital, quando frustrada, por 3 (três) de parcelar, edificar ou utilizar o imóvel, ocor-
vezes, a tentativa de notificação na forma pre- rerá o lançamento do IPTU sem a aplicação
Art. 384. Os mapas anexos à presente lei corres- vista pelo inciso I deste artigo. das alíquotas previstas nesta lei no exercício
pondem aos arquivos digitais da Secretaria Mu- seguinte.
nicipal de Desenvolvimento Urbano, assinados § 2º A notificação referida no “caput” deste artigo
eletronicamente, os quais serão disponibilizados deverá ser averbada na matrícula do imóvel no § 8º Serão suspensas quaisquer isenções do
pelo Executivo no Portal da Prefeitura do Mu- Cartório de Registro de Imóveis, pela Prefeitura IPTU incidentes em um dado imóvel quando o
nicípio de São Paulo na Internet, incluindo as do Município de São Paulo. proprietário for notificado para o parcelamento,
respectivas descrições perimétricas dos Mapas edificação ou utilização compulsórios.
§ 3º Uma vez promovido, pelo proprietário, o
1, 1A, 2, 2A, 3, 3A, 4 e 4A.
adequado aproveitamento do imóvel na con- ...................................................................
Parágrafo único. (VETADO) formidade do que dispõe esta lei, caberá à
Art. 11. Ficam estabelecidos inicialmente, para
Prefeitura do Município de São Paulo efetuar
Art. 385. Os projetos urbanísticos elaborados aplicação das regras estabelecidas por esta lei,
o cancelamento da averbação tratada no § 2º
previamente à aprovação desta lei e baseados os seguintes perímetros:
deste artigo.
em diretrizes fixadas por lei específica, não
I - das Zonas Especiais de Interesse Social 2,
precisarão de nova aprovação legislativa. ...................................................................
3 e 5;
Art. 386. (VETADO) Art. 7º Em caso de descumprimento das con-
II - da Operação Urbana Centro;
dições e dos prazos estabelecidos para parcela-
Art. 387. (VETADO) mento, edificação ou utilização compulsórios, III - áreas de influência dos Eixos de Estrutu-
Art. 388. Ficam mantidas as disposições da Lei será aplicado sobre os imóveis notificados o ração da Transformação Urbana;
nº 14.223, de 26 de setembro de 2006, que dispõe Imposto sobre a Propriedade Predial e Terri-
torial Urbana Progressivo no Tempo - IPTU IV - das Operações Urbanas Consorciadas;
sobre a ordenação dos elementos que compõem
a paisagem urbana do Município de São Paulo. Progressivo, mediante a majoração anual e
V - das Subprefeituras da Sé e da Mooca;
consecutiva da alíquota pelo prazo de 5 (cinco)
Art. 389. Os arts. 2º, 7º e 11 da Lei nº 15.234106, anos, até o limite máximo de 15% (quinze por VI - das Macroáreas de Urbanização Consolidada
de 1º de julho de 2010, passam a vigorar com cento). e de Qualificação da Urbanização;
a seguinte redação:
§ 1º O valor da alíquota a ser aplicado a cada VII - da Macroárea de Redução da Vulnerabi-
REFERÊNCIAS EXTERNAS ano será igual ao dobro do valor da alíquota lidade Urbana, exclusivamente para glebas ou
106 (Lei nº 15.234, 1 de julho de 2010) Institui, nos do ano anterior. lotes com mais de 20.000m².”
termos do art. 182, § 4º da Constituição Federal,
os instrumentos para o cumprimento da Função
§ 2º Será adotado o valor da alíquota de 15% Art. 390. Até a revisão de Lei de Parcelamento,
Social da Propriedade Urbana no Município de São (quinze por cento) a partir do ano em que o Uso e Ocupação do Solo, disposto na Lei nº
Paulo. valor calculado venha a ultrapassar o limite 13.885, de 25 de agosto de 2004, ficam convali-
estabelecido no “caput” deste artigo. dados os efeitos legais da Resolução SEMPLA/
CTLU nº 43/06, de 10 de junho de 2006107.
“Art. 2º Os proprietários dos imóveis tratados § 3º Será mantida a cobrança do imposto pela
nesta lei serão notificados pela Prefeitura do alíquota majorada até que se cumpra a obrigação REFERÊNCIAS EXTERNAS
Município de São Paulo para promover o ade- de parcelar, edificar, utilizar o imóvel ou que
107 (Resolução SEMPLA/CTLU nº 43/06, 10 junho
quado aproveitamento dos imóveis. ocorra a sua desapropriação. 2006) Alteração no zoneamento do Plano Regio-
nal Estratégico da Vila Mariana.
§ 1º A notificação far-se-á: § 4º É vedada a concessão de isenções, anistias,
incentivos ou benefícios fiscais relativos ao
I - por funcionário do órgão competente, ao IPTU Progressivo de que trata esta lei.
Art. 391. Ficam revogados os arts. 4º, 5º, 6º, 9º
proprietário do imóvel ou, no caso de este ser
§ 5º Os instrumentos de promoção do adequado e 10 da Lei nº 15.234106, de 1º de julho de 2010.
pessoa jurídica, a quem tenha poderes de ge-
rência geral ou administração e será realizada: aproveitamento de imóveis, nos termos desta
Art. 392. Ficam revogados:
lei, aplicam-se, inclusive, àqueles que possuem
a) pessoalmente para os proprietários que re- isenção ou sobre os quais não incide o IPTU. I - os arts. 136 a 144 da Lei nº 13.885, de 2004;
sidam no Município de São Paulo;
§ 6º Observadas as alíquotas previstas neste II - os arts. 240 e 241 da Lei nº 13.885, de 2004;
b) por carta registrada com aviso de recebi-
162
TÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS | CAPÍTULO V - DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PDE
TÍTULO V
o Projeto Estratégico de Intervenção Urbana –
Parque de Eventos Expo-SP, previsto no art. 42 do
Plano Regional Estratégico da Subprefeitura de
Pirituba/Jaraguá, e estabelece suas diretrizes ur-
banísticas.
FERNANDO HADDAD
PREFEITO
163
MAPAS
MAPA 1 - MACROZONEAMENTO
MAPA 2 - MACROÁREAS
MAPA 5 - REDE HÍDRICA AMBIENTAL E SISTEMA DE ÁREAS PROTEGIDAS, VERDES E ESPAÇOS LIVRES
0 1 2.5 5 10 km N
MAPA 1
MACROZONEAMENTO
MAPAS
Zona Urbana
Zona Rural
Limite das Macrozonas
Trem: Linha Existente
Trem: Estação Existente
Metrô: Linha Existente
Metrô: Estação Existente
Corredor de Ônibus Existente
Viário Estrutural de Nível 1
Rodoanel Planejado
Área de Proteção e
Recuperação de Mananciais
Limite das Subprefeituras
do Município de São Paulo
Região Metropolitana
de São Paulo (RMSP)
Mancha Urbana da RMSP
Hidrografia
0 1 2.5 5 10 km N
MAPA 1A
ZONA URBANA E
ZONA RURAL
Macroárea de Estruturação
Metropolitana
Macroárea de Urbanização
Consolidada
Macroárea de Qualificação
da Urbanização
Macroárea de Redução
da Vulnerabilidade Urbana
Macroárea de Redução
da Vulnerabilidade Urbana
e Recuperação Ambiental
Macroárea de Controle e
Qualificação Urbana e Ambiental
Macroárea de Contenção
Urbana e Uso Sustentável
Macroárea de Preservação
dos Ecossistemas Naturais
Limite das Macrozonas
Viário Estrutural de Nível 1
Rodoanel Planejado
Área de Proteção
e Recuperação de Mananciais
Limite das Subprefeituras
do Município de São Paulo
Região Metropolitana
de São Paulo (RMSP)
Mancha Urbana da RMSP
Hidrografia
0 1 2.5 5 10 km N
MAPA 2
MACROÁREAS
Macroárea de Estruturação
Metropolitana
I - Setor Orla
Ferroviária e Fluvial
MAPAS
Arco Tietê
Arco Leste
Arco Tamanduateí
Arco Pinheiros
Faria Lima / Águas
Espraiadas / Chucri Zaidan
Arco Jurubatuba
II - Setor Eixos
de Desenvolvimento
Avenida Cupecê
Noroeste
Arco Jacu-Pêssego
Fernão Dias
III - Setor Central
Setor Central
Limite das Macrozonas
Viário Estrutural de Nível 1
Rodoanel Planejado
Área de Proteção
e Recuperação de Mananciais
Limite das Subprefeituras
do Município de São Paulo
Região Metropolitana
de São Paulo (RMSP)
Mancha Urbana da RMSP
Município de São Paulo
Hidrografia
0 1 2.5 5 10 km N
MAPA 2A
SETORES DA MACROÁREA DE
ESTRUTURAÇÃO METROPOLITANA
Área de Influência
Trem: Estação Existente
Trem: Linha Existente
Metrô: Estação Existente
Metrô: Estação Licenciada
Metrô: Linha Existente
Metrô: Linha Licenciada
Monotrilho: Estação Licenciada
Monotrilho: Linha Licenciada
Corredor de Ônibus
Municipal Existente
Corredor de Ônibus
Intermunicipal Existente
Viário Estrutural de Nível 1
Rodoanel Planejado
Limite das Subprefeituras
do Município de São Paulo
Região Metropolitana
de São Paulo (RMSP)
Mancha Urbana da RMSP
Município de São Paulo
Hidrografia
0 1 2.5 5 10 km N
MAPA 3
EIXOS DE ESTRUTURAÇÃO
DA TRANSFORMAÇÃO
URBANA
Área de Influência
Área de Influência (2016)
MAPAS
Trem: Estação Existente
Trem: Linha Existente
Metrô: Estação Existente
Metrô: Estação Licenciada
Metrô: Estação Licenciada
Metrô: Linha Existente
Metrô: Linha Planejada (2016)
Monotrilho
Estação Planejada (2016)
Monotrilho
Linha Planejada (2016)
Corredor de Ônibus
Municipal Existente
Corredor de Ônibus
Municipal Planejado (2016)
Corredor de Ônibus
Intermunicipal Existente
Corredor de Ônibus
Intermunicipal Planejado (2016)
Viário Estrutural de Nível 1
Rodoanel Planejado
Limite das Subprefeituras
do Município de São Paulo
Região Metropolitana
de São Paulo (RMSP)
Mancha Urbana da RMSP
Município de São Paulo
Hidrografia
0 1 2.5 5 10 km N
MAPA 3A
EIXOS DE ESTRUTURAÇÃO
DA TRANSFORMAÇÃO
URBANA PREVISTOS
ZEIS 1
Trem: Estação Existente
Trem: Linha Existente
Metrô: Estação Existente
Metrô: Linha Existente
Corredor de Ônibus
Municipal Existente
Viário Estrutural de Nível 1
Rodoanel Planejado
Limite Macrozonas
Área de Proteção
e Recuperação de Mananciais
Limite das Subprefeituras
do Município de São Paulo
Região Metropolitana
de São Paulo (RMSP)
Mancha Urbana da RMSP
Município de São Paulo
Hidrografia
0 1 2.5 5 10 km N
MAPA 4
ZONAS ESPECIAIS DE
INTERESSE SOCIAL 1
MAPAS
ZEIS 2
ZEIS 3
ZEIS 4
ZEIS 5
Trem: Estação Existente
Trem: Linha Existente
Metrô: Estação Existente
Metrô: Linha Existente
Corredor de Ônibus
Municipal Existente
Viário Estrutural de Nível 1
Rodoanel Planejado
Limite das Macrozonas
Área de Proteção
e Recuperação de Mananciais
Limite das Subprefeituras
do Município de São Paulo
Região Metropolitana
de São Paulo (RMSP)
Mancha Urbana da RMSP
Município de São Paulo
Hidrografia
0 1 2.5 5 10 km N
MAPA 4A
ZONAS ESPECIAIS DE
INTERESSE SOCIAL 2, 3, 4 E 5
Parque Municipal Existente
Parque Municipal Proposto
em Implantação
Parque Municipal Proposto
em Planejamento
Parque Estadual
de Proteção Integral
Parque Estadual Urbano
Reserva Particular
do Patrimônio Natural
Área de Proteção Ambiental
Bororé Colônia
Área de Proteção Ambiental
Capivari Monos
Área de Proteção Ambiental
Estadual
Terra Indígena em Homologação
Terra Indígena Existente
Bacias Hidrográficas
Hidrografia
Viário Estrutural de Nível 1
Rodoanel Planejado
Limite das Macrozonas
Área de Proteção
e Recuperação de Mananciais
Limite das Subprefeituras
do Município de São Paulo
Região Metropolitana
de São Paulo (RMSP)
Mancha Urbana das RMSP
Município de São Paulo
0 1 2.5 5 10 km N
MAPA 5
REDE HÍDRICA AMBIENTAL E
SISTEMA DE ÁREAS PROTEGIDAS
VERDES E ESPAÇOS LIVRES
MAPAS
Estação de Tratamento de
Água Existente
Sistema Adutor Metropolitano
Existente
Centro de Reservação Planejado
Elevatória Planejada
Adutora Planejada
Sistema de Abastecimento
de Água Isolado
Limite das Macrozonas
Área de Proteção
e Recuperação de Mananciais
Limite das Subprefeituras
do Município de São Paulo
Região Metropolitana
de São Paulo (RMSP)
Mancha Urbana da RMSP
Município de São Paulo
Hidrografia
0 1 2.5 5 10 km N
MAPA 6
AÇÕES PRIORITÁRIAS
NO SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Estação de Tratamento
de Esgoto Existente
Interceptor Existente
Interceptor Planejado (2015)
Interceptor Planejado (2018)
Coletor Tronco Existente
Coletor Tronco
Planejado (2015)
Coletor Tronco
Planejado (2018)
Coletor Tronco
Planejado (Pós 2018)
Rede de Esgoto Existente
Sistema de Esgotamento
Sanitário Isolado Planejado
Área de Proteção
e Recuperação de Mananciais
Limite das Subprefeituras
do Município de São Paulo
Região Metropolitana
de São Paulo (RMSP)
Mancha Urbana da RMSP
Município de São Paulo
Hidrografia
0 1 2.5 5 10 km N
MAPA 7
AÇÕES PRIORITÁRIAS
NO SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
MAPAS
Via Estrutural a Abrir
Intervenção Pontual
Via Estrutural a Melhorar
Limite das Subprefeituras
do Município de São Paulo
Rodoanel Planejado
Viário Estrutural
Região Metropolitana
de São Paulo (RMSP)
Mancha Urbana da RMSP
Município de São Paulo
Hidrografia
0 1 2.5 5 10 km N
MAPA 8
AÇÕES PRIORITÁRIAS NO
SISTEMA VIÁRIO ESTRUTURAL
Trem: Estação Existente
Trem: Linha Existente
Trem: Linha Planejada (2025)
Metrô: Estação Existente
Metrô: Linha Existente
Metrô: Estação Planejada (2016)
Metrô: Linha Planejada (2016)
Metrô: Linha Planejada (2025)
Monotrilho
Linha Planejada (2016)
Monotrilho
Linha Planejada (2025)
Modal a ser definido (2025)
Terminal de Ônibus
Municipal Existente
Corredor de Ônibus
Municipal Existente
Terminal de Ônibus
Municipal Planejado (2016)
Corredor de Ônibus
Municipal Planejado (2016)
Terminal de Ônibus
Planejado (2025)
Corredor de Ônibus
Planejado (2025)
Corredor de Ônibus
Intermunicipal Existente
Corredor de Ônibus
Intermunicipal Planejado (2016)
Viário Estrutural de Nível 1
Rodoanel Planejado
Limite das Subprefeituras
do Município de São Paulo
Região Metropolitana
de São Paulo (RMSP)
Mancha Urbana da RMSP
Município de São Paulo
Hidrografia
0 1 2.5 5 10 km N
MAPA 9
AÇÕES PRIORITÁRIAS NO
SISTEMA DE TRANSPORTE
PÚBLICO COLETIVO
MAPAS
Áreas de Risco Geológico
em Assentamento Precário
Trem: Estação Existente
Trem: Linha Existente
Metrô: Estação Existente
Metrô: Linha Existente
Corredor de Ônibus
Municipal Existente
Viário Estrutural de Nível 1
Rodoanel Planejado
Limite das Macrozonas
Área de Proteção
e Recuperação de Mananciais
Limite das Subprefeituras
do Município de São Paulo
Região Metropolitana
de São Paulo (RMSP)
Mancha Urbana da RMSP
Município de São Paulo
Hidrografia
0 1 2.5 5 10 km N
MAPA 10
AÇÕES PRIORITÁRIAS NAS
ÁREAS DE RISCO
Cupecê
Fernão Dias
Jacu-Pêssego
Raimundo Pereira
de Magalhães (Previsto)
Viário Estrutural de Nível 1
Rodoanel Planejado
Área de Proteção
e Recuperação de Mananciais
Limite das Subprefeituras
do Município de São Paulo
Região Metropolitana
de São Paulo (RMSP)
Mancha Urbana da RMSP
Município de São Paulo
Hidrografia
0 1 2.5 5 10 km N
MAPA 11
PERÍMETROS DE INCENTIVO
AO DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
QUADROS
QUADRO 1 - DEFINIÇÕES
QUADRO 4 - PERCENTUAIS DE ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL POR USOS RESIDENCIAIS E NÃO RESIDENCIAIS EM ZEIS
Nota: O “QUADRO 14 - CADASTRO DE VALOR DE OUTORGA ONEROSA” não consta nessa publicação.
Seu conteúdo pode ser acessado junto aos demais conteúdos do PDE no site da Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de São Paulo (smdu.prefeitura.sp.gov.br) ou na plataforma Gestão Urbana
(gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br).
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
Quadro 1 - Definições grande porte, destinados ao recebimento e para adequada destinação, devendo atender
transformação de resíduos da construção às especificações da ABNT e do CONAMA;
Para os efeitos desta lei, as seguintes
civil já triados, para produção de agregados
expressões ficam assim definidas: Centrais de Processamento da Coleta
reciclados e outros produtos, conforme
Seletiva de Resíduos Orgânicos:
especificações da ABNT;
Ações Prioritárias nos Sistemas Urbanos e instalações de grande porte, utilizadas para
Ambientais são conjuntos de intervenções Áreas de Triagem e Transbordo de Resíduos processamento dos resíduos oriundos da
e investimentos que têm por finalidade da Construção Civil e Resíduos Volumosos coleta seletiva de resíduos sólidos orgânicos;
melhorar, ajustar e complementar os são estabelecimentos de médio porte
Centrais de Processamento da
sistemas urbanos e ambientais; destinados ao recebimento de resíduos
Coleta Seletiva de Resíduos Secos:
da construção civil e resíduos volumosos
(VETADO) estabelecimentos de pequeno, médio e
gerados e coletados por agentes privados;
grande porte, para triagem e processamento
Área Construída Computável é a soma das Assentamentos Precários e Irregulares dos resíduos sólidos oriundos da coleta
áreas cobertas de todos os pavimentos de são ocupações inseridas em parcelamentos seletiva de embalagens e outros resíduos
uma edificação, que são consideradas para o informais ou irregulares, localizadas secos;
cálculo do coeficiente de aproveitamento; em áreas urbanas públicas ou privadas,
Centrais de Tratamento de Resíduos de
Área Construída Total é a soma das áreas utilizadas predominantemente para
Serviços de Saúde são estabelecimentos
cobertas de todos os pavimentos de uma fins de moradia como favelas, núcleos
destinados ao recebimento de resíduos
edificação; habitacionais, loteamentos irregulares ou
de serviços de saúde gerados e coletados
clandestinos e conjuntos habitacionais de
Área Construída Não Computável é a soma por agentes públicos ou privados, devendo
interesse social não regularizados;
das áreas cobertas de uma edificação não atender às especificações da ANVISA e do
consideradas para o cálculo do coeficiente Aterros de Resíduos da Construção CONAMA;
de aproveitamento, nos termos dispostos na Civil: áreas de grande porte destinadas à
Certidão de Transferência de Potencial
legislação pertinente; disposição de resíduos da construção civil de
Construtivo consiste de documento que fixa
origem mineral, designados como Classe A
(VETADO) o potencial construtivo equivalente passível
pela legislação federal específica, devendo
de ser transferido para o imóvel receptor,
Áreas de Intervenção Urbana são porções atender às especificações da ABNT;
calculado de acordo com o disposto nesta lei;
do território de especial interesse para Aterros sanitários são instalações de
reestruturação, transformação, recuperação Certificado de Potencial Construtivo
grande porte, voltadas à disposição final
e melhoria ambiental de setores urbanos Adicional – CEPAC é uma forma de
exclusivamente de rejeitos no solo que, sem
com efeitos positivos na qualidade de vida, contrapartida financeira de outorga onerosa
causar danos à saúde pública e à segurança,
no atendimento às necessidades sociais, do potencial construtivo adicional, alteração
minimizam os impactos ambientais,
na efetivação de direitos sociais e no de uso e parâmetros urbanísticos, para
utilizando princípios de engenharia para
desenvolvimento econômico do Município; uso específico nas Operações Urbanas
confinar os rejeitos à menor área possível
Consorciadas;
(VETADO) e reduzi-los ao menor volume permissível,
devendo atender às especificações da ABNT; Coeficiente de Aproveitamento é a relação
Área de Proteção Ambiental – APA é uma entre a área edificada, excluída a área não
Unidade de Conservação de Uso Sustentável (VETADO)
computável, e a área do lote, podendo ser:
com área em geral extensa, com certo grau (VETADO)
de ocupação humana, dotada de atributos a) básico, que resulta do potencial
abióticos, bióticos, estéticos ou culturais Carta Geotécnica do Município: construtivo gratuito inerente aos lotes e
especialmente importantes para a qualidade documento cartográfico que registra os glebas urbanos;
de vida e o bem-estar das populações diferentes compartimentos geológicos e
b) máximo, que não pode ser ultrapassado;
humanas, e tem como objetivos básicos geomorfológicos presentes no município,
proteger a diversidade biológica, disciplinar qualificando-os quanto aos seus c) mínimo, abaixo do qual o imóvel poderá
o processo de ocupação e assegurar a comportamentos geotécnicos e hidrológicos ser considerado subutilizado;
sustentabilidade do uso dos recursos frente ao uso urbano e definindo os critérios
técnicos básicos para sua correta ocupação; Coletas Seletivas de Resíduos Sólidos é o
naturais, podendo conter áreas de domínio
conjunto de operações a serem aplicadas
público e/ou privado; Centrais de Manejo de Resíduos Industriais a todos os resíduos gerados no território
Áreas de Reciclagem de Resíduos da são estabelecimentos de grande porte municipal;
Construção Civil são estabelecimentos de destinados ao recebimento de resíduos
industriais, seu manejo e posterior remoção Conflito Fundiário Urbano é a disputa pela
182
QUADROS
posse ou propriedade de imóvel urbano, volumosos, resíduos sólidos domiciliares das famílias de baixa renda, podendo ser
decorrente ou não dos eventuais impactos secos e outros resíduos de logística reversa, de promoção pública ou privada, tendo
de empreendimentos públicos e privados, respeitadas as responsabilidades definidas no máximo um sanitário e uma vaga de
envolvendo famílias de baixa renda e grupos na Lei Federal 12.305 de 2010, e outros garagem, e classificando-se em dois tipos:
sociais vulneráveis que necessitem ou eventuais resíduos, gerados e entregues
a) HIS 1: destinada a famílias com renda
demandem a proteção do Estado na garantia segregados pelos munícipes, podendo ainda
familiar mensal de até R$ 2.172,00 (dois mil,
do direito humano à moradia e à cidade; ser entregues por pequenos transportadores
cento e setenta e dois reais) ou renda per
diretamente contratados pelos geradores;
Conselho Gestor das ZEIS é um instrumento capita de até R$ 362,00 (trezentos e sessenta
de gestão e participação instituído para Empreendimento de Habitação de e dois reais);
acompanhar a elaboração e implantação Interesse Social - EHIS corresponde a uma
b) HIS 2: destinada a famílias com renda
de planos e projetos de urbanização e de edificação ou um conjunto de edificações,
familiar mensal superior a R$ 2.172,00 (dois
regularização fundiária; destinado total ou parcialmente à Habitação
mil, cento e setenta e dois reais) ou 362,00
de Interesse Social e usos complementares,
Contrapartida Financeira é o valor (trezentos e sessenta e dois reais) per capita
conforme disposto na legislação específica;
econômico, correspondente à outorga e igual ou inferior a R$ 4.344,00 (quatro mil,
onerosa de potencial construtivo adicional, a Empreendimento de Habitação de trezentos e quarenta e quatro reais) ou R$
ser pago ao Poder Público pelo proprietário Mercado Popular - EHMP, corresponde 724,00 (setecentos e vinte e quatro reais) per
de imóvel, em espécie ou em Certificados de a uma edificação ou um conjunto de capita;
Potencial Adicional de Construção – CEPAC; edificações, destinados a HMP, HIS 2 e usos
Habitação de Mercado Popular – HMP
complementares, conforme disposto na
Cota de garagem máxima é a relação é aquela destinada ao atendimento
legislação específica;
entre a soma das áreas destinadas a carga habitacional de famílias cuja renda mensal
e a descarga, circulação, manobra, e Empreendimento em Zona Especial de seja superior a R$ 4.344,00 (quatro mil
estacionamento de veículos e o número Interesse Social - EZEIS é aquele localizado trezentos e quarenta e quatro reais) e igual
total de vagas de estacionamento, não sendo em ZEIS e que contém destinação obrigatória ou inferior a R$ 7.240,00 (sete mil duzentos
considerados vagas de estacionamento os de parte da área construída total para e quarenta reais), com até dois sanitários e
QUADROS
espaços destinados a carga e descarga; habitação de interesse social (HIS); até uma vaga de garagem, podendo ser de
promoção pública ou privada;
(VETADO) Equipamentos Urbanos, Sociais ou
Comunitários são imóveis destinados Ilhas de contêineres são conjuntos de
Cota Parte Máxima de Terreno por Unidade
a serviços públicos de uso coletivo, dispositivos destinados ao recebimento
é relação de densidade habitacional,
que integram as políticas públicas de de resíduos diferenciados gerados na
expressa em unidade de área, entre
diferentes setores voltados à efetivação e proximidade, tais como regiões de ocupação
a área total do terreno e o número de
universalização de direitos sociais; adensada e comunidades de difícil acesso;
unidades habitacionais a serem idealmente
produzidas; Estações de Transbordo para Resíduos Macrozona é uma divisão territorial
Domiciliares e da Limpeza Urbana são do Município, de acordo com critérios
Declaração de Potencial Construtivo
instalações de grande porte, voltadas à pré-estabelecidos, que considera as
Passível de Transferência consiste de
concentração dos resíduos oriundos do características ambientais e geológicas
documento que declara o potencial
sistema público de manejo de resíduos relacionadas à aptidão para a urbanização;
construtivo passível de ser transferido
sólidos urbanos para otimização da escala e
originado pelo imóvel cedente, calculado de Macroárea é uma divisão territorial
redução do custo de transporte;
acordo com o disposto nesta lei; do Município, de acordo com critérios
(VETADO) pré-estabelecidos, que consideram
Ecoparques são equipamentos públicos para
características urbanas, ambientais, sociais
tratamento dos resíduos sólidos urbanos Fachada Ativa corresponde à exigência de
e econômicas similares em relação à política
remanescentes dos processos de coleta ocupação da extensão horizontal da fachada
de desenvolvimento urbano;
seletiva, que visam, com técnicas adequadas por uso não residencial com acesso direto e
de engenharia, a máxima recuperação dos abertura para o logradouro, a fim de evitar (VETADO)
resíduos secos e orgânicos e a redução do a formação de planos fechados na interface
Moradia digna é aquela cujos moradores
volume de rejeitos a serem conduzidos à entre as construções e os logradouros,
dispõem de segurança na posse do
disposição final; promovendo a dinamização dos passeios
imóvel, com dimensões suficientes para
públicos;
Ecopontos são equipamentos públicos de comportar seus habitantes, executada
pequeno porte, destinados ao recebimento Habitação de Interesse Social – HIS é aquela com boa qualidade construtiva, com
de resíduos da construção civil, resíduos destinada ao atendimento habitacional materiais adequados, ventilação e
183
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
iluminação suficientes, assentada sobre na forma da lei, com a participação de seu estão localizados em territórios urbanos
terreno firme, salubre, seco e livre de respectivo conselho gestor e do conjunto dos consolidados, em especial na Macroárea de
contaminações, e dotada de abastecimento beneficiários; Estruturação Metropolitana, Macroárea de
de água, coleta de esgoto, fornecimento Urbanização Consolidada e Macroárea de
Postos de entrega de resíduos obrigados à
de energia elétrica, iluminação pública, Qualificação da Urbanização;
logística reversa: instalações de pequeno
coleta de resíduos sólidos, trafegabilidade
porte, disponibilizadas pelos comerciantes Projeto de Regularização Fundiária é
de vias, pavimentação viária, transporte
e distribuidores de produtos e embalagens aquele que integra medidas jurídicas,
coletivo, equipamentos sociais básicos,
com logística reversa para a devolução após urbanísticas, ambientais e sociais destinadas
entre outros serviços, equipamentos e
o uso, pelos consumidores, dos produtos à regularização dos assentamentos precários
infraestruturas urbanas;
e embalagens que serão entregues aos e irregulares, titulação de seus ocupantes,
(VETADO) fabricantes ou importadores para destinação reassentamentos, adequação urbanística,
ambientalmente adequada; ambiental e administrativa, integrando-o
Outorga Onerosa é a concessão, pelo
à cidade formal, elaborado pela prefeitura
Poder Público, de potencial construtivo Potencial Construtivo de um lote é o
com a participação de seu respectivo
adicional acima do resultante da aplicação produto resultante da multiplicação de sua
conselho gestor, quando for o caso;
do Coeficiente de Aproveitamento Básico, área pelo coeficiente de aproveitamento;
até o limite estabelecido pelo Coeficiente Promotores da Habitação de Interesse
Potencial Construtivo Adicional é bem
de Aproveitamento Máximo, de alteração Social – HIS são os seguintes:
jurídico dominical, de titularidade da
de uso e parâmetros urbanísticos, mediante
Prefeitura, com funções urbanísticas e a) órgãos da administração direta;
pagamento de contrapartida financeira;
socioambientais, sendo considerado como
b) empresas de controle acionário público;
(VETADO) correspondente à diferença entre o potencial
construtivo básico e máximo do lote; c) entidades representativas dos futuros
Parque Natural Municipal é uma Unidade
moradores ou cooperativas habitacionais,
de Conservação de Proteção Integral criada Potencial Construtivo Básico de um lote é o
conveniadas ou consorciadas com o Poder
pelo município, correspondente ao Parque produto resultante da multiplicação de sua
Público;
Nacional, que tem como objetivo básico a área pelo Coeficiente de Aproveitamento
preservação de ecossistemas naturais de Básico fixado para a zona onde está d) entidades ou empresas que desenvolvam
grande relevância ecológica e beleza cênica, localizado; empreendimentos conveniados ou
vedado o uso direto dos recursos naturais consorciados com o Poder Público para
Potencial Construtivo Máximo de um lote
e permitida a realização de pesquisas execução de empreendimentos de Habitação
é o produto resultante da multiplicação de
científicas, o desenvolvimento de atividades de Interesse Social – HIS;
sua área pelo Coeficiente de Aproveitamento
de educação e interpretação ambiental, de
Máximo fixado para a zona onde está e) empresas ou entidades sem fins lucrativos,
recreação em contato com a natureza e de
localizado; quando atuando, respectivamente, como
turismo ecológico;
executoras ou organizadoras de EHIS,
Potencial Construtivo Mínimo de um lote
Plano de Manejo é o documento técnico que no âmbito de programa habitacional
é o produto resultante da multiplicação de
estabelece, com fundamento nos objetivos subvencionado pela União, Estado ou
sua área pelo Coeficiente de Aproveitamento
gerais de uma unidade de conservação, o Município;
Mínimo fixado para a zona onde está
seu zoneamento e as normas que devem
localizado; Recebedor do pagamento pelos serviços
presidir o uso da área e o manejo dos
recursos naturais, inclusive a implantação ambientais é pessoa física ou jurídica,
Potencial Construtivo Utilizado de um lote
das estruturas físicas necessárias à gestão da pública ou privada, que mantém, restabelece
corresponde à área construída computável;
unidade; ou recupera os ecossistemas no âmbito de
(VETADO) programas específicos a serem definidos
Plano de Urbanização em ZEIS é aquele pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio
que integra medidas administrativas, Processamento Local de Resíduos
Ambiente;
jurídicas, urbanísticas e sociais, conforme Orgânicos é a operação de retenção de
a complexidade de cada caso, destinadas à resíduos orgânicos no local de geração, Rede de Infraestrutura Urbana corresponde
regularização dos assentamentos precários visando a recuperação do material; ao conjunto de elementos que estruturam
e irregulares, visando à titulação de seus e integram de forma estratégica o território
Projeto de intervenção em ZEIS é aquele
ocupantes, o reassentamento, a adequação urbano, tais como: abastecimento de água
destinado à regularização fundiária,
urbanística, ambiental e administrativa, potável; esgotamento sanitário; drenagem;
reabilitação física e requalificação de
integrando-os à cidade formal; elaborado manejo de resíduos sólidos; mobilidade
edifícios e áreas ocupadas por cortiços
pela Prefeitura ou pelos demais legitimados ou moradias coletivas precárias, e que
184
QUADROS
urbana; equipamentos urbanos e sociais; voluntário do proprietário, em caráter de administração, aos quais se aplicam
eletrificação e telecomunicações; perpétuo, instituída pelo poder público; garantias adequadas de proteção;
Regularização Ambiental do Imóvel Rural Serviços Ambientais são benefícios que Unidades de Conservação de Proteção
é o atendimento ao disposto na legislação os ecossistemas prestam à humanidade, Integral são unidades de conservação cujo
ambiental no imóvel rural, em especial sendo classificados em serviços de provisão, objetivo é preservar a natureza, sendo
a manutenção e recuperação de áreas de serviços de suporte, serviços de regulação e admitido apenas o uso indireto dos seus
preservação permanente, da reserva legal e serviços culturais; recursos naturais;
de áreas de uso restrito, e à compensação da
Taxa de Ocupação é a relação entre a área Unidades de Conservação de Uso
reserva legal, quando couber;
da projeção horizontal da edificação ou Sustentável são unidades de conservação
Regularização Fundiária é o conjunto de edificações e a área do lote; cujo objetivo é compatibilizar a conservação
medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais da natureza com uso sustentável de parcela
Taxa de Permeabilidade é a relação entre a
e sociais que visam à regularização de dos seus recursos naturais, sendo admitidas
parte permeável, que permite a infiltração
assentamentos irregulares e à titulação de presença de moradores e atividades
de água no solo, livre de qualquer edificação,
seus ocupantes, de modo a garantir o direito econômicas;
e a área do lote;
social à moradia, o pleno desenvolvimento
Unidades de Compostagem e Biodigestão
das funções sociais da propriedade urbana e Terra Indígena é o espaço necessário para
Anaeróbia in situ são instalações de
o direito ao meio ambiente ecologicamente a reprodução física e cultural dos povos
pequeno porte, para processamento dos
equilibrado; indígenas, segundo seus usos e costumes,
resíduos sólidos orgânicos;
garantida pela Constituição Federal,
Regularização Fundiária do Imóvel
cuja demarcação e homologação é de Uso Residencial - R é aquele que envolve
Rural é o conjunto de medidas jurídicas,
competência da Fundação Nacional do Índio a moradia de um indivíduo ou grupo de
administrativas e sociais visando garantir
(FUNAI); indivíduos;
a segurança jurídica aos agricultores
familiares e seu o acesso às políticas Transporte Coletivo de Média Capacidade Uso Não Residencial - nR é aquele que
governamentais, entre elas o crédito rural e a corresponde aos veículos leves sobre trilhos envolve o desenvolvimento de atividades
QUADROS
assistência técnica; (VLTs e metrôs leves) ou veículos coletivos comerciais, de serviços, industriais e
sobre pneus dispostos em corredores viários institucionais;
Regularização Fundiária de Interesse Social
segregados ou com operação em faixa
é a regularização fundiária de assentamentos Uso Misto é aquele que envolve,
exclusiva à esquerda do tráfego geral, com
irregulares ocupados, predominantemente, simultaneamente, no mesmo lote ou na
capacidade entre 20.000 e 40.000 passageiros
por população de baixa renda, nos casos mesma edificação, o uso residencial e o uso
por hora e por sentido;
em que a área esteja ocupada, de forma não residencial;
mansa e pacífica, há, pelo menos, 5 (cinco) Transporte Coletivo de Alta Capacidade
anos, demarcada como ZEIS ou declarada de Uso Sustentável é a exploração do ambiente
corresponde aos veículos coletivos
interesse para implantação de projetos de de maneira a garantir a perenidade
articulados sobre trilhos (metrôs e trens
regularização fundiária de interesse social; dos recursos ambientais renováveis e
urbanos e metropolitanos), com capacidade
dos processos ecológicos, mantendo a
superior a 60.000 passageiros por hora e por
Regularização Fundiária de Interesse biodiversidade e os demais atributos
sentido;
Específico é a regularização fundiária ecológicos, de forma socialmente justa e
quando não caracterizado o interesse social, Transporte Individual corresponde aos economicamente viável;
realizada mediante a adoção de medidas veículos privados motorizados que circulam
mitigadoras e compensatórias na forma da Zona de Amortecimento é o entorno de uma
sobre pneus;
legislação regulamentadora; unidade de conservação, onde as atividades
Transferência de Potencial Construtivo humanas estão sujeitas a normas e restrições
Remanescentes de Mata Atlântica são é o instrumento que permite transferir o específicas, com o propósito de minimizar os
fragmentos vegetais de Mata Atlântica potencial construtivo não utilizado no lote ou impactos negativos sobre a unidade;
primária e secundária em estágio avançado gleba para outros lotes ou glebas;
ou médio de regeneração, conforme Zonas Especiais são porções do território
Lei Federal 14.428 de 2006 e suas Unidades de Conservação, definidas pela que apresentam características diferenciadas
regulamentações; Lei Federal 9.985 de 2000, são espaços ou com destinação específica e normas
territoriais com características naturais próprias de uso e ocupação do solo e
Reserva Particular do Patrimônio Natural relevantes, legalmente instituídos pelo edilícias, situadas em qualquer macrozona
é uma categoria de Unidade de Conservação Poder Público, com objetivos de conservação do Município.
particular criada em área privada, por ato e limites definidos, sob regime especial
185
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
Quadro 2 - Características de aproveitamento construtivo das áreas de influência dos Eixos de Estruturação da
Transformação Urbana
Áreas de influência dos Eixos de Transformação Urbana
Taxa de
Coeficiente de Lotes com área
Cota parte permeabilidade
aproveitamento Cota de Área superior a
Gabarito máxima de Taxa de mínima Testada
Macrozonas garagem mínima Recuos mínimos 5.000 m2
de altura terreno por ocupação Lotes com Lotes mínima
máxima do lote (m) Limite de
Máximo (m) unidade máxima área menor com área (m) (d)
Mínimo Básico (m 2
) (m2) (d) fechamento
(a) (b) (m ) (c)
2
ou igual a superior a
com muros
5.000 m2 5.000 m2
Até a revisão da LPUOS,
Macrozona de
aplicam-se os artigos 184 e 186
Estruturação sem 25%
0,5 1 4 20 32 0,7 0,15 0,2 20 1.000 da Lei 13.885/2004 de acordo
e Qualificação limite da testada
com o disposto no inciso II do
Urbana
§ 1º do artigo 368 desta lei
Até a revisão da LPUOS,
Fora da área de aplicam-se os artigos 184 e 186
25%
proteção aos NA 1 2 28 40 32 0,5 0,25 20 1.000 da Lei 13.885/2004 de acordo
da testada
mananciais com o disposto no inciso II do
§ 1º do artigo 368 desta lei
Área de proteção
Aplica-se a legislação estadual pertinente, especialmente as leis específicas das bacias Billings e Guarapiranga.
aos mananciais
NOTA:
a) O coeficiente de aproveitamento máximo poderá ser acrescido em 25% (vinte e cinco por cento) para EHMP e 50% (cinquenta por cento) para EHIS.
b) Os coeficientes de aproveitamento máximo poderão ser ultrapassados nas áreas de abrangência da Operação Urbana Centro e das Operações Urbanas Consorciadas e com a
utilização das leis nos 8.006/1974 (hotéis), 13.703/2003 (teatros), 14.242/2006 (hotéis), 15.526/2012 (hospitais e escolas) e nos empreendimentos que se beneficiarem de acréscimo da área
computável obtido pela aplicação da Cota de Solidariedade.
c) A cota parte máxima de terreno por unidade determina o número mínimo de unidades habitacionais e não é determinante da área das unidades.
d) Os parâmetros mínimos definidos para os lotes deverão ser aplicados aos novos parcelamentos.
186
QUADROS
QUADROS
Macroárea de Contenção Urbana e Uso Sustentável NA 0,1 15 (g) NA
(f)
Macroárea de Preservação de Ecossistemas Naturais NA NA NA NA NA
NOTA:
a) Exceto ZEP, ZEPAM, ZEIS e ZER-1 e demais zonas onde a Lei nº 13.885/2004 definiu parâmetros mais restritivos, até a revisão da LPUOS.
b) O coeficiente de aproveitamento máximo poderá ser acrescido em 25% (vinte e cinco por cento) para EHMP e 50% (cinquenta por cento) para EHIS.
c) Os coeficientes de aproveitamento máximo, o gabarito de altura da edificação e o número máximo de pavimentos poderão ser ultrapassados nas áreas de abrangência das operações
urbanas consorciadas e com a utilização das leis nos 8.006/1974 (hotéis), 13.703/2003 (teatros), 14.242/2006 (hotéis), 15.526/2012 (hospitais e escolas) e nos empreendimentos que se
beneficiarem de acréscimo da área computável obtido pela aplicação da Cota de Solidariedade.
d) Nos perímetros de incentivo ao desenvolvimento econômico Jacu-Pêssego e Cupecê, o coeficiente de aproveitamento máximo é igual a 4 (quatro), de acordo com o Mapa 11 desta lei
e não se aplicam o gabarito da edificação e o número máximo de pavimentos, de acordo com o artigo 364 desta lei.
e) As leis específicas de operações urbanas consorciadas poderão estabelecer coeficientes mínimos superiores ao estabelecido neste quadro, até o limite do coeficiente básico.
f) Aplica-se a legislação estadual pertinente, especialmente as leis específicas das Bacias Billings e Guarapiranga
g) No caso de eventual divergência nos limites de gabarito estabelecidos neste PDE, prevalece o disposto na legislação estadual das Bacias Billings e Guarapiranga onde aplicável.
187
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
Notas:
(a) Em situações especiais, o C.A. máximo poderá ser superado até o limite máximo de 4,0 (quatro), de acordo com o plano de urbanização de ZEIS aprovado pelo Conselho gestor de
ZEIS e pela CAEHIS.
(b) Na Operação Urbana Centro o Coeficiente de Aproveitamento Mínimo é igual a 1 e máximo igual a 6.
(c) Observar a legislação estadual pertinente relativa aos mananciais.
Quadro 4 - Percentuais de área construída total por usos residenciais e não residenciais em ZEIS
Tipo de ZEIS HIS 1 HIS 2 HMP Usos R e nR
ZEIS 1, ZEIS 2, ZEIS 3, ZEIS 4 No mínimo 60% Permitido No máximo 20%
ZEIS 5 Mínimo 40% Permitido No máximo 40%
NOTA:
Fator de Interesse Social (Fs) para efeito de cálculo do valor da contrapartida financeira correspondente à outorga onerosa do potencial construtivo adicional
188
QUADROS
Noroeste 0,3 0
QUADROS
Fator de Planejamento Fator de Planejamento
Residencial (Fp R) Não residencial (Fp nR)
1.2
1.0
0.7 1.3
0.6 0.5
0.3 0
Não se aplica Não se aplica
189
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
190
QUADROS
PQ_CS_10 Capela Do Socorro Grajaú Cantinho Do Céu Fase 1 existente urbano R. das Andorinhas Brásileiras
PQ_CS_11 Capela Do Socorro Grajaú Cantinho Do Céu Fasé 2 em implantação linear R. Bem-Te-Vi
PQ_CS_12 Capela Do Socorro Grajaú Cantinho Do Céu Fasé 3 em implantação linear R. Salmo
PQ_CS_13 Capela Do Socorro Grajaú Cantinho Do Céu Fasé 4 em implantação linear R. Ns. Fatima
PQ_CS_14 Capela Do Socorro Grajaú Cantinho Do Céu Fasé 5 em implantação linear R. São Judas
PQ_CS_15 Capela Do Socorro Grajaú Cantinho Do Céu Fasé 6 em implantação linear Av. São Paulo
PQ_CS_16 Capela Do Socorro Grajaú CEU Três Lagos Fasé 2 em implantação urbano R. Três Coracoes
PQ_CS_17 Capela Do Socorro Grajaú Jardim Prainha em implantação urbano Estrada Da Ligação S/N
ao longo da várzea ribeirão Cocaia; Av. Paulo Guilguer
PQ_CS_18 Capela Do Socorro Grajaú Linear Ribeirão Cocaia em planejamento linear Reimberg
PQ_CS_19 Capela Do Socorro Grajaú Linear Ribeirão Cocaia - Chácara Tanay em implantação linear ao longo da várzea ribeirão Cocaia
Linear Ribeirão Cocaia - Nucleo Chácara do
PQ_CS_20 Capela Do Socorro Grajaú em implantação linear ao longo da várzea Ribeirão. Cocaia
Conde
PQ_CS_21 Capela Do Socorro Grajaú Linear Ribeirão Cocaia - Opção Brasil em implantação linear ao longo da várzea Ribeirão. Cocaia
PQ_CS_22 Capela Do Socorro Grajaú Mananciais Paulistanos Billings em planejamento natural Estrada De Itaquecetuba - Bororé
PQ_CS_23 Capela Do Socorro Grajaú Mananciais Paulistanos Castanheiras em planejamento natural Av. Paulo Guilguer Reimberg 12000
PQ_CS_24 Capela Do Socorro Grajaú Natural Municipal Borore (Rodoanel) existente natural Estrada Das Vieiras S/N
PQ_CS_25 Capela Do Socorro Grajaú Natural Municipal Varginha (Rodoanel) existente natural Av. Paulo Guilguer Reimberg 6200
PQ_CS_26 Capela Do Socorro Grajaú Shangrila existente urbano R. Irmã Maria Lourença
PQ_CS_27 Capela Do Socorro Grajaú Várzea do Cocaia 1 Fase em planejamento linear R. Alziro Pinheiro Magalhães
PQ_CS_28 Capela Do Socorro Socorro Barragem de Guarapiranga existente urbano R. Dr. Caetano Petraglia Sobrinho
PQ_CS_29 Capela Do Socorro Socorro Jacques Cousteau existente urbano R. Catanumi
PQ_CS_30 Capela Do Socorro Socorro Praia de São Paulo (Orla Guarapiranga) em planejamento urbano Av. José Marques Do Nascimento, Altura 5300 Da Av. Atlântica
Praia de São Paulo (Praia Do Sol Fasé 1) (Orla
PQ_CS_31 Capela Do Socorro Socorro existente urbano Av. Atlântica
Guarapiranga)
ao longo da Estrada Da Sede; Av. Francisco Machado Da Silva;
PQ_CV_01 Casa Verde/Cachoeirinha Cachoeirinha Linear do Córrego do Bispo em implantação linear R. Taquaracu De Minas
PQ_CV_02 Casa Verde/Cachoeirinha Casa Verde Sitio Morrinhos em implantação urbano Av. Braz Leme
PQ_CV_03 Casa Verde/Cachoeirinha Casa Verde Vila Ester (Sitio Niasi Chofi) em planejamento urbano R. José Inácio De Oliveira
PQ_CV-04 Casa Verde/Cachoeirinha Casa Verde Clube Matarazzo em planejamento urbano Av. Ordem e Progresso
PQ_CV-05 Casa Verde/Cachoeirinha Limão Mata da rua dos Rodrigues em planejamento urbano R. Dos Rodrigues
QUADROS
PQ_AD_01 Cidade Ademar Pedreira Aterro Itatinga em planejamento urbano R. Dos Dourados
PQ_AD_02 Cidade Ademar Pedreira Jardim Apura em planejamento urbano R. Salvador Dali
PQ_AD_03 Cidade Ademar Pedreira Mar Paulista Fasé 1 em planejamento linear R. Do Mar Paulista
PQ_AD_04 Cidade Ademar Pedreira Mar Paulista Fasé 2 em planejamento linear R. Do Mar Paulista
PQ_AD_05 Cidade Ademar Pedreira Sete Campos existente linear Estrada Do Alvarenga, Av. Alda
PQ_CT_01 Cidade Tiradentes Cidade Tiradentes Apa do Iguatemi em planejamento urbano Estrada Iguatemi
PQ_CT_02 Cidade Tiradentes Cidade Tiradentes Consciência Negra existente linear R. José Francisco Brandão 330
PQ_CT_03 Cidade Tiradentes Cidade Tiradentes da Ciência existente urbano Av. dos Têxteis
PQ_CT_04 Cidade Tiradentes Cidade Tiradentes Linear Nascentes do Aricanduva em implantação linear Estrada Iguatemi
PQ_CT_05 Cidade Tiradentes Cidade Tiradentes Mata Sete Cruzes em implantação urbano R. Naylor de Oliveira
PQ_CT_06 Cidade Tiradentes Cidade Tiradentes Vila do Rodeio existente urbano R. Cachoeira Morena
Ermelino
PQ_EM_01 Ermelino Matarazzo Ermelino Matarazzo (Dom Paulo Evaristo Arns) existente urbano Av. Abel Tavares
Matarazzo
Ermelino
PQ_EM_02 Ermelino Matarazzo Linear Mongágua existente linear R. Francisco Menegolo
Matarazzo
PQ_EM_03 Ermelino Matarazzo Ponte Rasa Ponte Rasa em planejamento linear R. Maria das Dores Abranches
PQ_FO_01 Freguesia/Brasilândia Brasilândia Brasilândia em implantação urbano Av. Dep. Cantidio Sampaio
Av. Hugo Italo Merigo; Cj.Hab.Cdhu-Brasilândia C; Pq.
PQ_FO_02 Freguesia/Brasilândia Brasilândia Linear Córrego Bananal em planejamento linear Estadual da Cantareira
PQ_FO_03 Freguesia/Brasilândia Brasilândia Linear Córrego Bananal Itáguacu em implantação linear Divisa Parque Estadual da Cantareira
PQ_FO_04 Freguesia/Brasilândia Brasilândia Linear do Córrego do Bananal/Canivete Fasé 1 existente urbano Av. Hugo Italo Merigo
Av. Hugo Italo Merigo; entre Conj. CDHU e Parque Estadual
PQ_FO_05 Freguesia/Brasilândia Brasilândia Linear Do Córrego Do Bananal/Canivete Fasé 2 em implantação linear da Cantareira
PQ_FO_06 Freguesia/Brasilândia Freguesia Do O Morro Grande em planejamento urbano Av. Elisio Teixeira Leite
PQ_G_01 Guaianases Guaianases Guaianases Cohab Juscelino em planejamento a definir R. Oitenta
PQ_G_02 Guaianases Guaianases Linear Guaratiba em implantação linear Av. Ribeirão Itaquera
PQ_G_03 Guaianases Guaianases Linear Guaratiba Central Guaianases em implantação linear R. Luís Mateus, S/N
PQ_G_04 Guaianases Guaianases Linear Guaratiba Fasé 1 existente linear Av. Rio Cavernoso
PQ_G_05 Guaianases Guaianases Linear Guaratiba Fasé 2 em implantação linear Av. Rio Cavernoso
PQ_G_06 Guaianases Guaianases Linear Guaratiba Piscinão São Mateus em implantação linear R. Luís Mateus, R. Mestre Valentim
PQ_G_07 Guaianases Lajeado Chabilândia em planejamento urbano R. Honório Alves
PQ_G_08 Guaianases Lajeado Lajeado - Izaura Pereira De Souza Franzolin existente urbano R. Antônio Thadeo S/N
191
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
PQ_G_09 Guaianases Lajeado Lajeado - Sta Etelvina em planejamento urbano R. Santa Etelvina
PQ_G_10 Guaianases Lajeado Linear Guaratiba Fasé 3 em planejamento linear Estrada Itaquera-Guaianazes
PQ_IP_01 Ipiranga Ipiranga Independência existente urbano Av. Nazareth
PQ_IP_02 Ipiranga Ipiranga Independência Ampliação em implantação urbano R. Bom Pastor, R. Sorocabanos
PQ_IP_03 Ipiranga Sacoma Jaboticabal em planejamento linear R. Syllas Mattos
PQ_IT_01 Itaim Paulista Itaim Paulista Ecológico Central Itaim Fasé 1 existente urbano R. João Antônio De Medeiros, R. Alfredo Moreira Pinto
PQ_IT_02 Itaim Paulista Itaim Paulista Ecológico Central Itaim Fasé 2 em implantação urbano R. Alfredo Moreira Pinto
PQ_IT_03 Itaim Paulista Itaim Paulista Linear Itaim Paulista existente linear R. Estevão Ribeiro Garcia S/N
PQ_IT_04 Itaim Paulista Itaim Paulista Parque das Águas existente urbano Av. Desembargador Mário Guimarães
PQ_IT_05 Itaim Paulista Itaim Paulista Santa Amélia existente urbano R. Timóteo Correa Góes 30
PQ_IT_06 Itaim Paulista Itaim Paulista Tijuco Preto em planejamento linear Av. Córrego Tijuco Preto
PQ_IT_07 Itaim Paulista Itaim Paulista Três Pontes em planejamento linear Av. Córrego Três Pontes
PQ_IT_08 Itaim Paulista Vila Curuçá Chácara Das Flores existente urbano Estrada Dom João Nery 3551
PQ_IT_09 Itaim Paulista Vila Curuçá Chico Mendes existente urbano R. Cembira 1201
PQ_IT_10 Itaim Paulista Vila Curuçá Linear Água Vermelha Fasé 2 em implantação linear Av. Fernando Figueiredo Lins
PQ_IT_11 Itaim Paulista Vila Curuçá Linear Lajeado Ii em planejamento linear R. Antônio De Rodovalho
PQ_IT_12 Itaim Paulista Vila Curuçá Quississana (Reserva) existente urbano R. Capitão Eneas dos Santos Pinto S/N
PQ_IQ_01 Itaquera Cidade Líder Área Preservação Savoy City existente urbano R. Plácido Nunes
PQ_IQ_02 Itaquera Cidade Líder Linear Nair Bello em implantação linear R. Quinta de Boamense
PQ_IQ_03 Itaquera Cidade Líder Savoy em implantação urbano Av. Aricanduva
PQ_IQ_04 Itaquera Itaquera Linear Rio Verde existente linear Av. Itaquera
PQ_IQ_05 Itaquera Itaquera Linear rio Verde Fasé 1 em implantação linear R. Tomazo Ferrara; R. Castelo do Piaui; Av. Itaquera
PQ_IQ_06 Itaquera Itaquera Linear rio Verde Fasé 2 em planejamento linear Av. Itaquera
PQ_IQ_07 Itaquera Itaquera Linear rio Verde Fasé 3 em planejamento linear Av. Itaquera
PQ_IQ_08 Itaquera Itaquera Linear rio Verde Fasé 4 em planejamento linear R. Harry Danhenberg; Av. Dr. Francisco Munhoz Filho
PQ_IQ_09 Itaquera Itaquera Sabbado Dangelo em planejamento urbano R. Sabbado Dangelo
PQ_IQ_10 Itaquera José Bonifacio Raul Seixas existente urbano R. Murmúrios da Tarde 211
PQ_IQ_11 Itaquera Parque Do Carmo do Carmo existente urbano Av. Afonso de Sampaio e Souza 951
PQ_IQ_12 Itaquera Parque Do Carmo Natural Municipal Fazenda do Carmo existente natural Av. Aricanduva
PQ_IQ_13 Itaquera Parque Do Carmo Carmo Expansão em planejamento urbano Av. Afonso de Sampaio e Souza
PQ_JA_01 Jabaquara Jabaquara Linear Água Vermelha Fasé 1 existente linear Av. Euclides Fonseca S/N
PQ_JA_02 Jabaquara Jabaquara Nabuco existente urbano R. Frederico Albuquerque 120
PQ_JT_01 Jaçanã/Tremembé Tremembé Barrocada em planejamento urbano Estr. da Barrocada
PQ_JT_02 Jaçanã/Tremembé Tremembé Borda Da Cantareira Nucleo Juliao Fagundes em planejamento urbano Av. Coronel Sezefredo Fagundes
PQ_JT_03 Jaçanã/Tremembé Tremembé Engordador em planejamento urbano Av. Cel. Sezefredo Fagundes
PQ_JT_04 Jaçanã/Tremembé Tremembé Santa Maria Fasé 1 em planejamento natural Av. Cel Sezefredo Fagundes; R Solano Trindade
PQ_JT_05 Jaçanã/Tremembé Tremembé Santa Maria Fasé 2 em planejamento natural Av. Cel Sezefredo Fagundes; R Solano Trindade
PQ_JT_06 Jaçanã/Tremembé Tremembé Tremembé em planejamento urbano Estrada do Guarau
PQ_JT_07 Jaçanã/Tremembé Jaçanã Linear Cabucu de Cima em implantação linear Rodovia Fernão Dias
PQ_JT_08 Jaçanã/Tremembé Jaçanã Linear Cabucu de Cima Fasé 2 (Com DUP) em implantação linear Rodovia Fernão Dias
PQ_JT_09 Jaçanã/Tremembé Tremembé Sena existente urbano R. Sena, 341
PQ-JT-10 Jaçanã/Tremembé Tremembé Tremembé- Fonte Gioconda em planejamento urbano Av. Nova Cantareira
PQ_LA_01 Lapa Barra Funda Jardim das Perdizes existente urbano Av. Marquês de São Vicente
PQ_LA_02 Lapa Jaguaré Vila dos Remedios existente urbano R. Carlos Alberto Vanzolini 413
Ecológico de Campo Cerrado Dr. Alfredo Usteri
PQ_LA_03 Lapa Jaguaré existente urbano Av. General Mac Arthur, Av. Corifeu de Azevedo Marques
(Cerradinho)
PQ_LA_04 Lapa Lapa Leopoldina - Orlando Villas-Boas Fasé 1 existente urbano Av. Embaixador Macedo Soares 6715
PQ_LA_05 Lapa Perdizes Zilda Natel existente urbano Av. Dr. Arnaldo, R. Cardoso De Almeida
PQ_LA_06 Lapa Vila Leopoldina Leopoldina - Orlando Villas-Boas Fasé 1 existente urbano Av. Embaixador Macedo Soares
PQ_LA_07 Lapa Vila Leopoldina Lina e Paulo Raia existente urbano R. Volkswagen S/N
Av. Bernardo Goldfarb, R. Barão de Comorogi E R. Duquesa
PQ_MB_01 M'boi Mirim Jd Ângela Altos da Baronesa existente urbano de Tancos
PQ_MB_02 M'boi Mirim Jd Ângela Embu Mirim Fasé 1 em planejamento natural Estrada M’boi Mirim; Estrada da Cachoeirinha
PQ_MB_03 M'boi Mirim Jd Ângela Embu Mirim Fasé 2 em planejamento natural Estrada do Embu Guaçu
PQ_MB_04 M'boi Mirim Jd Ângela Jardim Herculano existente urbano Estrada da Riviera 2282
PQ_MB_05 M'boi Mirim Jd Ângela Linear Itupu em implantação linear Av. Nova Arcadia
PQ_MB_06 M'boi Mirim Jd Ângela M’boi Mirim existente urbano Estrada Do M’Boi Mirim 7100
PQ_MB_07 M'boi Mirim Jd Ângela Nho Chico em planejamento urbano R. Alexandrina Malisano de Lima
PQ_MB_08 M'boi Mirim Jd Ângela Orla Guarapiranga M’boi Mirim em planejamento natural Av. Dos Funcionários Públicos
192
QUADROS
PQ_MB_09 M'boi Mirim Jd São Luís Guarapiranga existente urbano Estrada Guarapiranga 575
PQ_MB_10 M'boi Mirim Jd São Luís Guavirituba em planejamento linear Av. Guavirutuba
CEMUCAM Município De Cotia Cemucam existente urbano R. Mesopotâmia S/N
Av. Vila Ema S/N.; R. Batuns; Travessa São Frederico; R.
PQ_MO_01 Mooca Água Rasa Avenida Vila Ema em planejamento urbano Manoel Vieira Pinto
PQ_MO_02 Mooca Brás Benemerito José Brás existente linear R. Piratininga 365
PQ_MO_03 Mooca Mooca Rua Padre Benedito Maria Cardoso em planejamento urbano Rua Padre Benedito Maria Cardoso
PQ_MO_04 Mooca Tatuapé Piqueri existente urbano R. Tuiuti 515
PQ_MO-05 Mooca Mooca Parque da Mooca em planejamento urbano R. Dianópolis X Rua Barão De Monte Santo
PQ_PA_01 Parelheiros Marsilac Natural do Gramado em planejamento natural Estr. Do Mambu
PQ_PA_02 Parelheiros Parelheiros Cratera de Colonia - Fasé 2 em planejamento linear Estr. Da Colônia
PQ_PA_03 Parelheiros Parelheiros Linear Dd Ribeirão Caulim Fasé 1 existente linear Av. Jaceguava; R. José Roschel Rodrigues; Av. Sadamu Inoue
PQ_PA_04 Parelheiros Parelheiros Linear do Ribeirão Caulim Fasé 3 em implantação linear Av. Jaceguava; R. José Roschel Rodrigues; Av. Sadamu Inoue
PQ_PA_05 Parelheiros Parelheiros Linear Novo Parelheiros existente natural R. Terezinha Do Prado Oliveira
PQ_PA_06 Parelheiros Parelheiros Mananciais Paulistanos Aráguava em planejamento natural Estr. Do Jaceguava
PQ_PA_07 Parelheiros Parelheiros Natural Itaim (Rodoanel) existente natural Av. Prof. Hermogenes De Freitas Leitão Filho 3300
PQ_PA_08 Parelheiros Parelheiros Natural Municipal Cratera de Colônia em implantação natural Estrada De Vargem Grande
PQ_PA_09 Parelheiros Parelheiros Natural Municipal Jaceguava (Rodoanel) existente natural Estr. Do Jaceguava
PQ_PA_10 Parelheiros Parelheiros Urbano Linear 1 (Rodoanel) em planejamento urbano Rodoanel Mário Covas
PQ_PA_11 Parelheiros Parelheiros Linear da Subprefeitura em planejamento linear Av. Sadamu Inoue 5200
PQ_PE_01 Penha Artur Alvim Linear Nascentes do Córrego Ponte Rasa em planejamento linear R. Sonho Gaucho; R. Pierre Fermat
PQ_PE_02 Penha Cangaíba Linear Tiquatira - Engenheiro Werner Zulauf existente linear Av. Governador Carvalho Pinto S/N
PQ_PE_03 Penha Cangaíba Vila Silvia Fasé 1 existente urbano R. Carlos Barbosa 365
PQ_PE_04 Penha Penha Rincão em planejamento linear R. Alvinópolis; R. Celina
PQ_PR_01 Perus Anhanguera Anhanguera existente urbano Av. Fortunata Tadiello Natucci Km 24,5 Via Anhanguera
PQ_PR_02 Perus Anhanguera Anhanguera Ampliação 1 em implantação urbano Av. Fortunata Tadiello Natucci Km 24,5 Via Anhanguera
PQ_PR_03 Perus Anhanguera Anhanguera Ampliação 2 em implantação urbano Av. Fortunata Tadiello Natucci Km 24,5 Via Anhanguera
PQ_PR_04 Perus Anhanguera Cavas De Ouro em planejamento urbano Estrada Coronel José Gladiador S/N
PQ_PR_05 Perus Perus Anhanguera Ciclovia De Perus em planejamento ciclovia Estrada De Perus, S/N
QUADROS
PQ_PR_06 Perus Perus Aterro Bandeirantes em planejamento urbano Rodovia dos Bandeirantes
PQ_PR_07 Perus Perus Linear Do Ribeirão Perus Fasé 1 em implantação linear Rodoanel Mário Covas; Rua Aleixos Jafet
PQ_PR_08 Perus Perus Linear Do Ribeirão Perus Fasé 2 em implantação linear R. Cleonice Kammer Di Sandro
PQ_PR_09 Perus Perus Linear Do Ribeirão Perus Fasé 3 em implantação linear Travessa Cambaratiba
PQ_PR_10 Perus Perus Linear Luta Dos Queixadas em planejamento linear Rua Joaquim Antônio Arruda
PQ_PI_01 Pinheiros Itaim Bibi Mario Pimenta Camargo (Povo) existente urbano Av. Henrique Chamma 420
PQ_PI_02 Pinheiros Jd Paulista Prefeito Mario Covas existente urbano Av. Paulista 1853
PQ_PI_03 Pinheiros Jd Paulista Tenente Siqueira Campos existente urbano Rua Peixoto Gomide 949
PQ_PI_04 Pinheiros Pinheiros Linear Córrego Verde em implantação linear R. Medeiros De Albuquerque; R. Abegoaria
PQ_PI_05 Pinheiros Pinheiros Victor Civitta existente urbano Av. Nações Unidas, R. Olivia Feder
PQ_PJ_01 Pirituba/Jaraguá Jaraguá Borda Cantareira Núcleo Taipas em implantação urbano Estrada José Lopes
PQ_PJ_02 Pirituba/Jaraguá Jaraguá Brasilândia B em implantação urbano R. Ilha da Juventude; R. Vale do Rio Doce
PQ_PJ_03 Pirituba/Jaraguá Pirituba Antônio Inocêncio de Souza em planejamento linear R. Barra Bonita
PQ_PJ_04 Pirituba/Jaraguá Pirituba Jardim Santo Elias em planejamento a definir Av. Do Anastácio; Av. Mutinga; R. Banabuiu
PQ_PJ_05 Pirituba/Jaraguá Jaraguá Linear Fogo existente linear Estrada de Taipas
PQ_PJ_06 Pirituba/Jaraguá Jaraguá Pinheirinho D'água existente urbano Estrada de Taipas
PQ_PJ_07 Pirituba/Jaraguá Jaraguá Senhor do Vale existente urbano R. Blas Parera, 487
PQ_PJ_08 Pirituba/Jaraguá Pirituba Jacinto Alberto existente urbano R. Loureiro de Apolo
PQ_PJ_09 Pirituba/Jaraguá Pirituba Jardim Felicidade existente urbano R. Laudelino Vieira de Campos 265
PQ_PJ_10 Pirituba/Jaraguá Pirituba Rodrigo de Gasperi existente urbano Av. Miguel de Castro 321
PQ_PJ_11 Pirituba/Jaraguá São Domingos São Domingos existente urbano R. Pedro Sernagiotti, 125
PQ_PJ_12 Pirituba/Jaraguá São Domingos Cidade de Toronto existente urbano Av. Cardeal Motta 84
PQ_ST_01 Santana/Tucuruvi Tucuruvi Lions Tucuruvi existente urbano R. Alcino Bueno de Assis 500
PQ_SA_01 Santo Amaro Campo Belo Clube do Chuvisco em implantação urbano R. João de Lery
PQ_SA_02 Santo Amaro Campo Belo Clube do Chuvisco Fasé 2 em implantação urbano R. João de Lery
PQ_SA_03 Santo Amaro Campo Belo Linear Invernada existente linear R. Sapoti, R. Confiteor
Av. Salim Antônio Curitati; R. Florenci Vieira De Almeida; R.
PQ_SA_04 Santo Amaro Campo Grande Darcy Silva em implantação urbano Tambataja; R. Trinta e Cinco
PQ_SA_05 Santo Amaro Campo Grande Tuney Arantes em planejamento urbano Praça Tuney Arantes; R Sgto Manuel Barbosa da Silva
PQ_SA_06 Santo Amaro Santo Amaro Alto da Boa Vista em planejamento urbano R. Visconte De Porto Seguro; R. Vigario João de Pontes
193
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
PQ_SA_07 Santo Amaro Santo Amaro do Cordeiro - Martin Luther King existente urbano Av. Prof. Rubens Gomes de Souza
PQ_SA_08 Santo Amaro Santo Amaro Linear Judas em planejamento linear Av. Prof. Alceu Maynard Araújo
PQ_SA_09 Santo Amaro Santo Amaro Severo Gomes existente urbano R. Pires de Oliveira 356
PQ_SM_01 São Mateus Iguatemi Expansão Nascentes Do Aricanduva em planejamento linear Estrada Iguatemi
PQ_SM_02 São Mateus Iguatemi Guabirobeira existente urbano Nova Avenida Jacu Pêssego S/N
PQ_SM_03 São Mateus Iguatemi Guabirobeira em implantação urbano Nova Avenida Jacu Pêssego S/N
PQ_SM_04 São Mateus Iguatemi Jardim das Laranjeiras em planejamento linear R. Félix Bernadelli
PQ_SM_05 São Mateus Iguatemi Linear Limoeiro Fasé 1 em implantação linear R. Tauro
PQ_SM_06 São Mateus Iguatemi Linear Limoeiro Fasé 2 em planejamento linear Estrada Terceira Divisão
Natural Cabeceiras do Aricanduva Fasé 1 (Mar
PQ_SM_07 São Mateus Iguatemi em planejamento natural Estrada do rio Claro
Morto/Canal De Suez)
PQ_SM_08 São Mateus Iguatemi Natural Cabeceiras do Aricanduva Fasé 2 em planejamento natural Estrada do rio Claro
PQ_SM_09 São Mateus São Mateus Colonial em planejamento linear Av. Francisco de Santa Maria
PQ_SM_10 São Mateus São Mateus das Nebulosas em implantação urbano R. Libra, R. Gêmeos, R João Mendonça
Zilda Arns (Nilo Coelho/Jardim Sapopemba)
PQ_SM_11 São Mateus São Mateus existente urbano Av. Sapopemba 8820
Fasé 1
PQ_SM_12 São Mateus São Rafael Cáguacu (Parque Das Flores) em planejamento linear Av. dos Jasmins
PQ_SM_13 São Mateus São Rafael Jardim da Conquista existente urbano R. Pedro de Medeiros
PQ_SM_14 São Mateus São Rafael Jardim da Conquista em implantação urbano R. Pedro de Medeiros
PQ_SM_15 São Mateus São Rafael Linear Cipoaba em implantação linear R. Quaresma Delgado
PQ_SM_16 São Mateus São Rafael Morro do Cruzeiro Fasé 1 A em planejamento urbano Estrada do rio Claro
PQ_SM_17 São Mateus São Rafael Morro do Cruzeiro Fasé 1 B em planejamento urbano Estrada do rio Claro
PQ_SM_18 São Mateus São Rafael Morro do Cruzeiro Fasé 2 A em planejamento urbano Estrada do rio Claro
PQ_SM_19 São Mateus São Rafael Morro do Cruzeiro Fasé 2 B em planejamento urbano Estrada do rio Claro
PQ_SM_20 São Mateus São Rafael São Mateus em planejamento linear Av. Sapopemba
PQ_SM_21 São Mateus São Rafael Sapopemba (Aterro) existente urbano Av. Jacu Pêssego
PQ_SM_22 São Mateus São Rafael Sapopemba (Aterro) Fasé Ii em implantação a definir Av. Jacu Pêssego
PQ_MP_01 São Miguel Jd Helena Linear Várzea do Tiete - Núcleo Itaim Biacica em planejamento linear R Bernardo de Chaves Cabral
PQ_MP_02 São Miguel Jd Helena Linear Várzea Do Tiete - Núcleo Jardim Romano em planejamento linear R. João Barbosa Rabelo
Linear Várzea Do Tiete - Núcleo Antônio
PQ_MP_03 São Miguel São Miguel existente linear R. Catléia
Arnaldo/Vila Jacuí
Av. Antônio Louzada Antunes; Av. Mimo de Venus; Entorno
PQ_MP_04 São Miguel Vila Jacuí Vila Jacuí (Jardim Primavera) Fasé 2 em implantação urbano Córrego do Limoeiro e Córrego Jacu
PQ_MP_05 São Miguel Vila Jacuí Vila Jacuí (Jardim Primavera) Fasé 3 em implantação linear Av. São Miguel; Av. Jacu Pêssego
PQ_MP_06 São Miguel Vila Jacuí Vila Jacuí (Jardim Primavera) Fasé 1 existente linear R. Arareua
PQ_SE_01 Sé Bom Retiro Luz existente urbano R. Ribeiro de Lima, Praça da Luz
PQ_SE_02 Sé Consolacao Augusta em planejamento urbano R. Marques de Paranágua
PQ_SE_03 Sé Consolacao Buenos Aires existente urbano Av. Angélica S/N
PQ_SE_04 Sé Liberdade Aclimação existente urbano R. Muniz De Souza 1119
PQ_MG_01 Vila Maria/Vila Guilherme Vila Maria Oyeno em planejamento urbano Pc Pres Jânio da Silva Quadros
PQ_MG_02 Vila Maria/Vila Guilherme Vila Guilherme Trote existente urbano R. Nadir Dias de Figueiredo
PQ_MG_03 Vila Maria/Vila Guilherme Vila Maria Tenente Brigadeiro Roberto Faria Lima existente urbano R. Heróis da FEB
PQ_VM_01 Vila Mariana Moema Ibirapuera existente urbano R. Pedro Álvares Cabral S/N
PQ_VM_02 Vila Mariana Vila Mariana Casa Modernista existente urbano R. Santa Cruz 325
PQ_VB_01 Sapopemba Sapopemba Campo da Primavera em planejamento urbano R. Capitão Mor Pero De Góis, S/N
PQ_VB_02 Sapopemba Sapopemba Fazenda da Juta em planejamento urbano R. Pde Antônio
PQ_VB_03 Sapopemba Sapopemba Linear Ribeirão Oratório Fasé 2 em planejamento linear Av. Marginal do Oratório
PQ_VB_04 Sapopemba Sapopemba Linear Taboão existente linear Av. Estevão de Loreto
PQ_VB_05 Sapopemba Sapopemba Mascarenhas de Moraes em planejamento urbano R. Sargento Jorge Monçores
PQ_VB_06 Sapopemba Sapopemba Rosa da China em implantação urbano R. Tulipa da África; R. Rosa da China
Zilda Arns (Nilo Coelho/Jardim Sapopemba)
PQ_VB_07 Sapopemba Sapopemba existente linear Av. Sapopemba
Fasé 2
PQ_VB_08 Sapopemba Sapopemba Linear Ribeirão Oratório Fasé 1 em implantação linear R. Plínio Dionísio de Freitas 280
PQ_VP_01 Vila Prudente São Lucas São Lucas / Linhas Corrente em planejamento urbano Av. do Oratório; R Carlos Sensi
PQ_VP_02 Vila Prudente Vila Prudente Ecológico Professora Lydia Natalizio Diogo existente urbano R. João Pedro Lecor
PQ_VP_03 Vila Prudente Vila Prudente Vila Califórnia em planejamento urbano R. Antenas; R. Tokuchika Miki
194
QUADROS
QUADROS
Ecoponto ECO 09 Vila Mariana Centro
Ecoponto ECO 10 Saioá Centro
Ecoponto ECO 11 Cavalcanti Leste
Ecoponto ECO 12 Comandante Taylor Sudeste
Ecoponto ECO 13 Santana Norte
Ecoponto ECO 14 Cidade Lider Leste
Ecoponto ECO 15 Inácio Monteiro Leste
Ecoponto ECO 16 Setor G Leste
195
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196
QUADROS
N2 41045-4 Vd. de p. Antônio Sylvio Cunha Bueno R. Saturnino Pereira R. Capitão Pucci
N2 02429-5 Av. Dr. Assis Ribeiro Av. Gabriela Mistral Av. Santos Dumont
N2 02516-0 R. Augusto Carlos Bauman Av. Jacú Pêssego R. Damásio Pinto
N2 03349-9 Estr. da Biacica Av. Marechal Tito R. Pedro Nunes Dias
N2 34682-9 Estr. do Campo Limpo R. João Batista de Oliveira Av. Carlos Lacerda
N2 46544-5 Av. Carlos Caldeira Filho Av. Giovanni Gronchi Estrada de Itapecerica
N2 16339-2 Av. Carlos Lacerda Estrada de Campo Limpo Estrada de Itapecerica
N2 19850-1 R. Castelo do Piauí R. Dr. Luiz Ayres Av. Itaquera
N2 05309-0 Av. Corifeu de Azevedo Marques Av. Dr. Vital Brasil Av. dos Autonomistas
N2 05338-4 R. Padre Correia de Almeida R. José Felix R. Alves dos Santos
N2 05679-0 R. Damásio Pinto R. Augusto Carlos Bauman Estrada Itaquera - Guaianazes
N2 05762-2 Av. Almirante de lamare R. Cipriano Siqueira Limite do Município
N2 25182-8 Estrada Embu- Guaçu Estrada M' Boi Mirim Limite do Município
N2 14700-1 Av. Escola Politécnica Av. Eng° Billings Rod. Raposo Tavares
N2 07500-0 Av. Prof. Francisco Morato Av. Lineu de Paula Machado Rod. Régis Bittencourt
N2 07645-7 Av. Conde de Frontin R. Melo Freire Av. Antônio Estevão de Carvalho
N2 07703-8 Av. Gabriela Mistral Av. Penha de França R. Dr. Assis Ribeiro
N2 08214-7 R. Gregório Ramalho Av. Itaquera R. Dr. Aureliano Barreiros
N2 08368-2 Av. Guarapiranga Largo do Socorro Estrada M' Boi Mirim
N2 35858-4 Av. Guido Caloi Ponte Transamérica Ponte João Dias
N2 09044-1 Estrada Iguatemi R. da Passagem Funda Av. Ragueb Chohfi
N2 09220-7 Av. Interlagos Av. Washington Luís Av. Senador Teotônio Vilela
N2 09529-0 Estrada de Itapecerica Av. Carlos Caldeira Filho Limite do Município
N2 09590-7 Estrada Itaquera - Guaianazes R. Damásio Pinto R. Salvador Gianetti
N2 09580-0 Av. Itaquera R. Castelo do Piauí R. Gregório Ramalho
N2 09836-1 Av. Jaguaré Av. Eng° Billings Av. Escola Politécnica
N2 10270-9 Av. João Dias Estrada de Itapecerica Ponte João Dias
N2 10393-4 Estrada Dom João Nery Av. Marechal Tito Estrada do Lageado Velho
N2 24770-7 R. João Radaic Benegulo R. Dr. Aureliano Barreiros Av. Jacu Pêssego
N2 69817-2 R. José Felix Av. Dr. Francisco Morato R. Padre Correia de Almeida
N2 11543-6 Estrada do Lageado Velho Estrada Dom João Nery R. Capitão Pucci
N2 12156-8 R. Dr. Luíz Ayres Av. Antônio Estevão de Carvalho R. Tomazzo Ferrara
QUADROS
N2 12403-6 Estrada M' Boi Mirim Av. Guarapiranga Estrada Embu- Guaçu
N2 13014-1 Av. Marginal do Rio Pinheiros Ponte João Dias Av. Roque Petroni Junior
N2 18826-3 Estrada Minas do Rio Verde Av. Ragueb Chohfi Estrada 3° Divisão
N2 06238-3 Av. das Nações Unidas Av. Roque Petroni Jr. Av. Interlagos
N2 15213-7 R. Otelo Augusto Ribeiro R. Salvador Gianetti Estrada de Poá
N2 15509-8 Estrada de Parelheiros Av. Sen. Teotônio Vilela Limite do Município
N2 15569-1 R. da Passagem Funda R. Saturnino Pereira Estrada Iguatemi
N2 62109-9 R. Pedro Nunes Dias Estrada da Biacica R. Serra do Grão Mogol
N2 16052-0 Av. Penha de França Av. Gabriela Mistral Pça. Nossa Senhora da Penha
N2 16443-7 Estrada de Poá R. Otelo Augusto Ribeiro Limite do Município
N2 16679-0 R. Capitão Pucci Estrada do Lageado Velho R. Saturnino Pereira
N2 09044-1 Av. Ragueb Chohfi Estrada do Pêssego Estrada Minas do Rio Verde
N2 17277-4 R. Coronel Rodovalho Pça. Nossa Senhora da Penha Pça. Joaquim Alves
N2 17666-4 R. Salvador Gianetti Estrada Itaquera- Guaianazes, Vd. de p. Antônio Sylvio Cunha Bueno
N2 17824-1 Estrada de Sapopemba Estrada 3° Divisão Limite do Município
N2 21711-5 R. Saturnino Pereira R. Capitão Pucci R. da Passagem Funda
N2 76002-1 R. Serra do Grão Mogol R. Pedro Nunes Dias Limite do Município
N2 32309-8 Pte. do Socorro Av. Vitor Manzini Av. Guarapiranga
N2 18760-7 R. Comandante Taylor R. Cipriano Siqueira Av. Almirante Delamare
N2 15507-1 Av. Senador Teotônio Vilela Av. Interlagos Estrada de Parelheiros
N2 17820-9 Av. Marechal Tito R. Beraldo Marcondes Estrada São Paulo- Mogi
N2 45100-2 Ponte Transamérica Av. Guido Caloi Av. das Nações Unidas
N2 19817-0 Av. Dr.Vital Brasil Av. Corifeu de Azevedo Marques Av.Lineu de Paula Machado
N2 19844-7 Av. Vitor Manzini Av. das Nações Unidas Pça. Dom Francisco de Sousa
N2 19931-1 Av. Washington Luís Av. Prof. Vicente Ráo Pça. Dom Francisco de Sousa
N3 00029-9 R. Abegoaria R. Patapio Silva Av. Heitor Penteado
N3 43408-6 Av. Ver. Abel Ferreira Extensão Total da Via
N3 72679-6 R. Abel Grimmer R. Silva Neto R. Pedro Cubas
N3 16634-0 R. Abel Tavares R. Dr. Assis Ribeiro R. Rev. José de Azevedo Guerra
N3 00066-3 Av. Prof. Abraão de Moraes Extensão Total da Via
N3 00061-2 Av. Dr. Abraão Ribeiro Vd. Pacaembú Pte. Casa Verde
19100-0/
N3 Acesso Av. dos Bandeirantes
25721-4
N3 00126-0 R. do Acre R. Tié Av. Álvaro Ramos
197
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198
QUADROS
QUADROS
N3 21310-1 Av. Dr. Antônio Maria Laet Extensão Total da Via
N3 12895-3 R. Antônio Marques Julião R. Costa Barros Av. do Oratório
N3 12134-7 R. Antônio Ramos Rosa R. Cândido José Xavier R. João Fernandes Camisa Nova Junior
N3 01521-0 R. Sto. Antônio R. Martinho Prado R. João Passalacqua
N3 01929-1 R. Dr. Aparício Luís Pugliesi R. Vitotoma Mastrorosa R. Mateo Bei
N3 61708-3 R. Araçazal R. Cento e Cinquenta e Dois R. Nova Palmeira
N3 02059-1 Al. dos Arapanés Av. Indianópolis Av. Agami
N3 02099-0 R. Araritaguaba Av. Guilherme Cotching Av. das Cerejeiras
N3 02123-7 Av. Prof. Araújo Lima Est. do Alvarenga R. do Guaicuri
N3 02148-2 Pç. Arcipreste Anselmo de Oliveira Av. Nações Unidas Av. Prof. Manuel José Chaves
N3 02149-0 R. Card. Arcoverde Extensão Total da Via
N3 02223-3 Av. Pe. Arlindo Vieira Extensão Total da Via
N3 02235-7 Av. Eng. Armando Arruda Pereira Av. Jabaquara Limite de Município
N3 21443-4 R. Armando Flamarion Coelho R. Cícero Fernandes de Lira R. Jonas Eudoque dos Santos
N3 33452-9 Vd. Armando Puglisi R. Rui Barbosa R. Treze de Maio
N3 02271-3 Av. Dr. Arnaldo Extensão Total da Via
N3 39442-4 Ac. Av. Dr. Arnaldo Av. Paulista R. Minas Gerais
N3 02285-3 Av. Arno Extensão Total da Via
N3 02287-0 Av. Arnolfo Azevedo Extensão Total da Via
N3 02300-0 Lgo. do Arouche
N3 02328-0 R. Dr. Artur Guimarães Extensão Total da Via
N3 02362-0 R. Artur Mota R. Belarmino de Matos R. Dr. Clementino
N3 02394-9 Av. Prof. Ascendino Reis R. Dra Neide Aparecida Sollito R. Pedro de Toledo
N3 02398-1 R. Asdrubal do Nascimento Av. Vinte e Três de Maio Vd. Dr. Manuel José Chaves
N3 02401-5 R. Aspasia R. Iguatemi Av. Brig. Faria Lima
N3 09900-7 R. Ataléia R. Umbo R. Rodovalho Junior
N3 02495-3 R. Eng. Aubertin Av. Ermano Marchetti R. Eng. Fox
N3 21693-3 R. Dr. Audísio de Alencar Extensão Total da Via
N3 02497-0 R. Augusta Extensão Total da Via
N3 25935-7 R Augusto Montenegro Av. Antônio Borges Limite do Município
N3 08789-0 R. Augusto Rodrigues Duarte R. Rei Alberto da Bélgica Av. Antônio Manograsso
N3 02573-9 R. Aurélia R. Heitor Penteado R. Guaicurus
N3 09804-3 R. Dr. Aureliano Barreiros Av. Pires do Rio R. João Radaic Benegulho
199
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N3 44885-0 Av. Auro Soares de Moura Andrade Av. Pacaembú R. Pedro Machado
N3 46726-0 Compl. Viário Ayrton Senna
N3 02736-7 R. Bairi Extensão Total da Via
N3 02746-4 R. Balsa Extensão Total da Via
N3 02754-5 R. Baltazar da Veiga R. Domingos Leme Av. Sto. Amaro
N3 08731-9 R. de S. Bandeira de Mello R. Br. Duprat Al. Sto. Amaro
N3 02795-2 Pç. da Bandeira
N3 31955-4 Vd. dos Bandeirantes
N3 27419-4 Pte. das Bandeiras
N3 31265-7 R. Barauna Extensão Total da Via
N3 02817-7 R. Mal. Barbacena Av. Álvaro Ramos Av. Salim Farah Maluf
N3 02878-9 Est. da Barreira Grande Extensão Total da Via
N3 02921-1 R. Bartolomeu do Canto Av. Nossa Senhora do Ó Av. Inajar de Souza
N3 03615-3 Al. Primeiro Sgto. Basílio Nogueira da Costa Pç. Novo Mundo Av. Ten. Amaro Felicíssimo da Silveira
N3 02944-0 R. Maj. Basilio R. Siqueira Bueno Av. Álvaro Ramos
N3 64152-9 Av. Bassano de l Grappa Av. Gonçalves da Costa Av. Marcos Gonçalves Correa
N3 02997-1 Tv. Bauru Extensão Total da Via
N3 03020-1 R. das Begônias Extensão Total da Via
N3 03131-7 R. Beira Rio R. Gomes de Carvalho Av. Dr. Cardoso de Melo
N3 03052-0 R. Belarmino de Matos R. Artur Mota R. Júlio de Castilho
N3 03058-9 Pç. Belchior de Borba R. Campo Belo R. Br. de Itapuã
N3 03072-4 R. Belem R. Cajuru Av. Celso Garcia
N3 03079-1 Av. das Belezas R. José Marques Est. de Itapecerica
N3 03509-2 Av. Dona Belmira Marin Av. Sen. Teotônio Vilela Estr. Barro Branco
N3 21916-9 R. Bemvinda Apparecida de Abreu Leme R. Cons. Saraiva R. José de bieux
N3 15143-2 R. Benedito Coelho Neto Av. Itaquera R. Fontoura Xavier
N3 03145-3 R. Pe. Benedito de Camargo Av. Gabriela Ministral Pç. Antonio de Castilho
N3 03169-0 R. Benedito Leite de Avila R. Sambaqui R. Bom Jesus da Penha
N3 35438-4 R. S. Benedito R. Pe. José de Anchieta R. Isabel Schmidt
N3 03196-8 R. Benjamim Mansur Av. Corifeu de Azevedo Marques Rod. Raposo Tavares
N3 03199-0 R. Benjamim Pereira Extensão Total da Via
N3 03188-7 R. Benjamin Capusso R. Cembira Av. Flamingo
N3 03233-6 R. Bento Gonçalves Pç. Rosa Laudelina de Carvalho R. Maria Otília
N3 24094-0 R. Bequimão R. Colonia Leopoldina R. Nova Palmeira
N3 03250-6 R. Beraldo Marcondes Av. Mal. Tito Pç. Pe. Aleixo Monteiro Mafra
N3 03274-3 Av. Bernardino de Campos Extensão Total da Via
N3 46490-2 Pte. Bernardo Goldfarb
N3 03387-1 R. Dr. Bettencourt Rodrigues R. Gen. Carneiro Av. Rangel Pestana
N3 03357-0 R. da Bica Av. Paula Ferreira R. Cel. Tristão
N3 18430-6 R. Boleeiro R. Itapitanga R. Lagoa Taí Grande
N3 03439-8 R. Bolivar Ribeiro Boaventura R. Henry Célia R. Mons. Meireles
N3 03443-6 Av. Bolonha Pç. Henrique Drumont Vilares Av. Kenkiti Simomoto
N3 03452-5 R. Bom Jesus da Penha R. Copenhage R. Serra dos Cristais
N3 03454-1 Av. Bom Pastor Extensão Total da Via
N3 03458-4 R. Bom Sucesso R. Domingos Agostin R. Melo Freire
N3 17905-1 Lgo. Bonneville
N3 03482-7 R. do Boqueirão R. Ribeiro Lacerda Av. Pres. Tancredo Neves
N3 03489-4 R. Borba Gato Extensão Total da Via
N3 03502-5 R. Borges Lagoa Extensão Total da Via
N3 03522-0 R. do Bosque Vd. Pacaembú R. José Antônio Muniz
N3 03637-4 Av. Brás de Abreu Extensão Total da Via
N3 03581-5 Av. Brasil Extensão Total da Via
N3 03637-4 Av Bráz Leme Extensão Total da Via
N3 03653-6 R. Bresser R. Silva Telles Av. Paes de Barros
N3 31991-0 Vd. Bresser
N3 31991-0 Vd. Ac. Bresser R. Vinte e Um de Abril R. Cel. Antônio Marcelo
N3 64416-1 R. Bruges R. Florenville Av. Vitor Manzini
N3 03676-5 R. Bruna Av. Montemagno Av. Luca
N3 03705-2 R. Buenópolis R. Antero de Quental Av. Adutora do Rio Claro
N3 03733-8 R. Butantã Extensão Total da Via
N3 03743-5 R. Caativa R. Vsc. de Indaiatuba R. Bairi
N3 03813-0 Av. Eng. Caetano Álvares Av. Otaviano Alves de Lima R. Larival Gea Sanches
N3 03812-1 R. São Caetano Av. Tiradentes R. Mons. Andrade
N3 03874-1 R. Caio Prado R. Augusta R. da Consolação
N3 03896-2 R. Cajuru R. Belem Lgo. S. José do Belem
200
QUADROS
QUADROS
N3 04531-4 Est. da Casa Grande Av. Prof. Luiz Ignácio Anhaia Melo Av. do Oratório
N3 29019-0 Pte. da Casa Verde Extensão Total da Via
N3 04533-0 Av. Casa Verde Av. Prof. Celestino Bourroul R. Leão Xii
N3 04541-1 Av. Cásper Líbero R. Washington Luís Lgo. Sta. Ifigênia
N3 04561-6 Av. Pres. Castelo Branco R. Sérgio Thomaz Av. do Estado
N3 04573-0 Av. Prof. Castro Jr. Extensão Total da Via
N3 04593-4 R. Catão R. Aurélia R. Guaicurus
N3 04644-2 R. Cavalheiro R. Joaquim Nabuco R. Hipódromo
N3 04648-5 R. das Cavas R. Alba R. Djalma Pinheiro Franco
N3 04659-0 Av. Duque de Caxias Extensão Total da Via
N3 04715-5 Av. Prof. Celestino Bourroul Extensão Total da Via
N3 04736-8 Av. Celso Garcia Extensão Total da Via
N3 04936-0 R. Cembira R. Ivoturucaia Av. Nordestina
N3 26485-7 R. Cento e Cinquenta e Dois R. Araçazal Av. Assis Ribeiro
N3 16650-2 R. Centro Africana R. Acari Av. João Dias
N3 04775-9 Av. das Cerejeiras R. Araritaguaba R. Osaka
N3 04781-3 R. Cerro Corá Extensão Total da Via
N3 04785-6 R. Dr. César R. Alfredo Pujol Av. Braz Leme
N3 04775-9 Av. Chedid Jafet Av. Pres. Juscelino Kubitschek Av. Henrique Chamma
N3 04885-2 Av. Chica Luíza R. Antônio Cardoso Nogueira Av. Alexios Jafet
N3 04892-5 R. Chico de Paula R. Cel. Tristão Av. Itaberaba
N3 04896-8 R. Chico Pontes Extensão Total da Via
N3 41023-3 Av. Dr. Chucri Zaidan Extensão Total da Via
N3 21378-0 R. Cícero Fernandes de Lyra R. Ademar Martins de Freitas R. Armando Flamarion Coelho
N3 15378-8 R. Cidade de Bagdá R. Genaro de Carvalho
N3 04933-6 Av. Cidade Jardim Extensão Total da Via
N3 03852-0 Av. Cipriano Rodrigues Extensão Total da Via
N3 37737-6 Av. Circular Pte. Aricanduva R. Hely Lopes Meirelles
N3 22151-1 Pç. Ciro Pontes Extensão Total da Via
N3 05003-2 R. Cisplatina R. Pe. Marchetti R. do Manifesto
N3 05060-1 R. Claudio Rossi Av. Lins de Vasconcelos R. Pero Correia
N3 05072-5 R. Clélia Extensão Total da Via
N3 38453-4 Pç. Clemente Ader
201
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
202
QUADROS
QUADROS
N3 07175-7 Av. Flamingo Av. Nordestina R. Benjamim Capuso
N3 07180-3 R. Dr. Flávio Américo Maurano Extensão Total da Via
N3 43117-6 Pç. Arq. Flávio Império
N3 07204-4 R. Florêncio de Abreu R. São Caetano Av. Sen. Queiroz
N3 75734-9 R. Florenville Av. das Nações Unidas R. Bruges
N3 07257-5 Av. Prof. Fonseca Rodrigues Extensão Total da Via
N3 11294-1 R. Fontoura Xavier R. Benedito Coelho Neto R. S. Teodoro
N3 07298-2 R. Eng. Fox R. Eng. Aubertin R. Willian Speers
N3 37190-4 R. Francisco Albani Extensão Total da Via
N3 07348-2 R. Cel. Francisco Amaro R. do Gasômetro Av. Rangel Pestana
N3 74937-0 R. Francisco da Fonseca Pç. Alcebíades de Souza Av. Eliseo Cordeiro de Siqueira
N3 07442-0 R. Francisco Fett Av. São Lucas R. Herwis
N3 21446-9 R. Francisco Jorge Maciel R. Joaquim de Oliveira Freitas Av. Eliseo Cordeiro de Siqueira
N3 07491-8 Av. Francisco Matarazzo Extensão Total da Via
N3 07019-0 R. Francisco Tapajós Extensão Total da Via
N3 07569-8 R. Dr. Francisco Thomáz de Carvalho Extensão Total da Via
N3 23293-2 R. Francisco Vaz Muniz R. Rafael Correa da Silva Av. Mal. Tito
N3 07592-2 R. Franklin do Amaral Av. Imirim Av. Cons. Moreira de Barros
N3 07599-0 R. da Fraternidade, Av. Ver. José Diniz Av. Santo Amaro
N3 22002-7 Av. Dr. Frederico Martins da Costa Carvalho Av. Prof. Luíz Ignácio Anhaia Mello Av. Sapopemba
N3 07623-6 R. Dr. Frederico Steidel Av. São João Lgo. do Arouche
N3 29031-9 Pte. Freguesia do Ó Extensão Total da Via
N3 07643-0 R. Froben Av. Dr. Gastão Vidigal Av. Imp. Leopoldina
N3 07645-7 Av. Conde de Frontin R. Melo Freire Av. Aricanduva
N3 01960-7 Pç. Fuad Elias Nauphal
N3 27358-9 Av. Fuad Lutfalla Extensão Total da Via
N3 07658-9 R.Funchal R. Ulisséia Av. Chedid Jafet
N3 07664-3 R. Cons. Furtado R. da Glória Pç. João Mendes
N3 07681-3 R. Dr. Gabriel de Resende Av. Luca R. Pe. Maurício
N3 60492-5 R. Gabriel Fauré R. Nova do Tuparoquera R. José Barros Magaldi
N3 07693-7 R. Gabriel Orefice R. Cel. Marcilio Franco Av. Conceição
N3 07695-3 R. Dr. Gabriel Piza R. Voluntários da Pátria R. Ezequiel Freire
N3 07671-6 Av. S.Gabriel Extensão Total da Via
203
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
204
QUADROS
QUADROS
N3 09512-5 R. Itamonte R. Liliental Av. Conceição
N3 09529-0 Est. de Itapecerica R. Carlos Caldeira Filho R. Giovani Gronchi
N3 09558-3 R. Itapirema R. Alarico Cavalcanti Nunes Pç. Casa Grande e Senzala
N3 03933-0 R. Itapitanga Extensão Total da Via
N3 09561-3 R. Br. de Itapoa Pç. Belchior de Borba Av. São Raimundo
N3 09562-1 R. Itápolis Extensão Total da Via
N3 09590-7 Est. Itaquera Guaianazes R. Augusto Carlos Bauman R. Damázio Pinto
N3 09580-0 Av. Itaquera Av. Rio das Pedras R. Tomatozzo Ferrara
N3 09632-6 R. Itinguçú R. Olívia de Oliveira R. dos Continentes
N3 09635-0 R. Itiuba
N3 09647-4 R. Conde. de Itu Av. Adolfo Pinheiro Av. João Dias
N3 09648-2 R. Mq. de Itu R. Amaral Gurgel Pç. da República
N3 16700-2 Av. Iv Centenário R. Afonso Braz R. Pedro de Toledo
N3 09688-1 R. Ivoturucaia Av. Mar. Tito R. Chacuru
N3 09710-1 Av. Prof. Dr. J. H. Meirelles Teixeira Av. Dr. Luiz Migliano Av. Giovanni Gronchi
N3 09715-2 Av. Jabaquara R. Domingos de Moraes Vd. Jabaquara
N3 35609-3 Vd. Jabaquara
N3 09755-1 Vd. Jacareí
N3 35655-7 Vd. Jaceguai
N3 09774-8 R. Jaci Toledo R. Jota Carlos Av. Edgard Ruzzant
N3 09775-6 R. Jacina R. Henry Célia R. Mns. Meireles
N3 43189-3 Av. de p. Jacob Salvador Sveibil Av. Eliseu de Almeida Av. Prof. Francisco Mourato
N3 09836-1 Pte. Jaguaré Extensão Total da Via
N3 09913-9 Av. do Jangadeiro Pç. Moscou Av. Sen. Teotônio Vilela
N3 46686-7 Túnel Jânio Quadros
N3 27104-7 Pte. Pres. Jânio Extensão Total da Via
N3 09935-0 R. Japiaçoia R. Avilândia Av. Diogenes Ribeiro de Lima
N3 09978-3 Av. Jardim Japão Extensão Total da Via
N3 07955-3 R. Jásper Negro Av. Diógenes Ribeiro de Lima R. Pe. Pereira de Andrade
N3 09978-3 Est. do Jaú Extensão Total da Via
N3 10019-6 R. Javaes Av. Rudge R. dos Italianos
N3 10022-6 R. Javoraú R. Lavrinha Av. Aleixos Jafet
N3 10041-2 R. dos Jequitibás Av. Eng. Georgie Corbisier Av. Eng. Armando de Arruda Pereira
205
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
206
QUADROS
N3 21602-0 R. José Joaquim Gonçalves R. Cândido José Xavier Pç. Manoel Maiotti
N3 66314-0 R. Prof. José Landulfo R. Corredeira R. Helen Keller
N3 11050-7 R. José Macedo R. Urucurituba R. Manoel Silva Neto
N3 11063-9 Av. Pe. José Maria Extensão Total da Via
N3 35165-2 R. José Mariano Filho R. Cocais R. Jurupari
N3 11109-0 R. José Monteiro R. João Boemer R. Vinte e Um de Abril
N3 20633-4 Av. José Natividade Saldanha R. Paulo Garcia Aquiline R. Márcio Munhoz
N3 11137-6 R. José Paulino R. Silva Pinto R. Ribeiro de Lima
N3 17049-6 R. José Rufino Freire Est. Turística do Jaragué Av. Mutinga
N3 11229-1 R. Sold. José Vivanco Solano Extensão Total da Via
N3 11253-4 R. Jota Carlos R. Jota Carlos Av. Jaci Toledo
N3 11321-2 Av. Júlia Buono Av. Jardim Japão R. Cel. Marcilio Franco
N3 11325-5 R. Júlia Colaço R. Cdor Gil Pinheiro Av. Aricanduva
N3 11301-8 R. Júlia Cortines R. Bom Pastor R. Baraúna
N3 11803-6 Vd. Júlia de Mesquita Filho
N3 11328-0 Av. Julio de Castilho R. Silva Jardim Lgo. S. José do Belém
N3 47028-7 Pte. Júlio de Mesquita Neto
N3 11361-1 R. Jumana Extensão Total da Via
N3 11367-0 R. Br. de Jundiaí Extensão Total da Via
N3 11382-4 Tv. Jupatis R. Genaro de Carvalho Av. Eng. George Corbisier
N3 11423-5 R. Jurupari Alba, R. R. Carmine Di Genio
N3 12326-9 Av. Pres. Juscelino Kubitschek Extensão Total da Via
N3 11447-2 R. Pe. Justino R. Curumim Av. Lucilo de Almeida
N3 11491-0 Av. Kenkiti Simomoto Av. Bolonha Av. Jaguaré
N3 11515-0 Av. Lacerda Franco Av. Lins de Vasconcelos R. Eulália Assunção
N3 11562-2 Est. das Lágrimas Compl. Viário Escola Engenharia Mackenzie Av. Guido Aliberti
N3 11999-7 R. Larival Gea Sanches Av. Dr. Meireles Reis Av. Água Fria
N3 11612-2 Av. Min. Laudo Ferreira de Camargo Av. Eliseu de Almeida Rod. Raposo Tavares
N3 11630-0 R. Laurindo de Brito R. Brig. Gavião Peixoto R. Gago Coutinho
N3 11649-1 R. do Lavapes Lgo. Cambuci R. da Glória
N3 11670-0 R. Leais Paulistanos Extensão Total da Via
N3 11683-1 R. Leão XIII Extensão Total da Via
QUADROS
N3 11699-8 Av. Leitão da Cunha R. Pe. Joaquim Correia de Almeida Pç. Luisa Pera dos Santos
N3 11702-1 R. Leite de Morais Av. Cruzeiro do Sul R. Ezequiel Freire
N3 11780-3 Av. Imp. Leopoldina R. Guaipá Av. Queiroz Filho
N3 33306-9 Vd. Leste-Oeste Extensão Total da Via
N3 11818-4 Av. da Liberdade R. Vergueiro Pç. João Mendes
N3 11830-3 Av. Líder Av. Itaquera Av. Itaquera
N3 11864-8 R. Liliental Pç. Conte Eduardo de Oliveira R. tamonte
N3 29018-1 Pte. do Limão
N3 11905-9 Av. Lineu Paula Machado Extensão Total da Via
N3 24507-0 Av. Dr. Lino de Moraes Leme Extensão Total da Via
N3 11922-9 Av. Lins de Vasconcelos Extensão Total da Via
N3 11958-0 R. Loefgreen R. Dr. Ricardo Jafet Av. Rubem Berta
N3 12028-6 R. Lourenço Saporito R. Profa. Nina Stocco Est. do Campo Limpo
N3 12058-8 Av. Luca R. Bruna R. Dr. Gabriel de Resende
N3 12057-0 R. Lucas Obes R. Moreira e Costa R. do Manifesto
N3 12047-2 Av. S. Lucas R. Ielmo Marinho Av. do Oratório
N3 63607-0 Av. Lucilo de Almeida R. Pe. Justino R. Antonio Eduardo Ramalho,
N3 12165-7 Av. Brig. Luís Antônio Av. São Gabriel Vd. Brig. Luís Colombo
N3 12193-2 Av. Eng. Luis Carlos Berrini Extensão Total da Via
N3 27689-8 R. Luís Carlos Gentile de Laet Av. Sta. Inês R. do Horto
N3 12238-6 R. Luís Gama Av. do Estado Lgo. Cambuci
N3 24338-8 Av. Prof. Luís Ignácio Anhaia Mello R. Salim Farah Maluf Av. Frederico Martins da Costa Carvalho
N3 75412-9 Av. Luís Imparato R. Olavo Egídio de Souza Aranha R. Mns. Meireles
N3 20804-3 R. Luís Mateus Extensão Total da Via
N3 12307-2 Av. Luis Stamatis Av. Edu Chaves Av. Guapira
N3 12132-0 Av. S. Luís Vd. Nove de Julho Av. Ipiranga
N3 25942-0 Pç. Luisa Pêra dos Santos
N3 35597-6 Vd. Brig. Luíz Antônio Extensão Total da Via
N3 36061-9 Av. Luiz Dumont Villares Extensão Total da Via
N3 18561-2 R. Dr. Luiz Migliano Av. Dr. Guilherme Dumont Vilares Av. Prof. Francisco Mourato
N3 12383-8 Pç. da Luz R. José Paulino Av. Tiradentes
N3 12442-7 R. Maceió Av. Angélica R. Consolação
N3 33750-1 R. Pe. Machado R. Corredeira Av. Ricardo Jafet
207
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208
QUADROS
QUADROS
N3 14407-0 R. Napoleão de Barros R. Pedro de Toledo R. Loefgreen
N3 14430-4 R. Natal Martineto Av. Conceição Av. Prof. Castro Junior
N3 14449-5 R. Mj. Natanael Extensão Total da Via
N3 14449-5 Av. Nazaré Av. Dr. Ricardo Jafet Av. Dr. Gentil de Moura
N3 14447-9 R. Nazareth Paulista R. Pereira Leite R. Avilândia
N3 12605-5 R. Dra Neide Aparecida Sollito Av. Ibirapuera Av. Prof. Ascendino Reis
N3 14512-2 R. Gen. Nestor Passos Av. Cap. João Noronha R. Ilmo. João Creff
N3 70514-4 R. Nibe Perobelli R. João de lla Manna R. Prof. Máximo Ribeiro Nunes
N3 11542-8 Av. Nicolas Boer Extensão Total da Via
N3 44248-8 Pc. Nicolau David
N3 20956-2 R. Profa. Nina Stocco R. Lourenço Saporito R. Pe. Adolfo Kolping
N3 14642-0 Av. Prof. Noé de Azevedo Extensão Total da Via
N3 11542-8 Av. Nordestina Extensão Total da Via
N3 12372-2 R. Norma Pierrucini Gianotti Extensão Total da Via
N3 Tn. Norte-Sul (Anhangabaú)
N3 14698-6 R. Nossa Senhora da Lapa Extensão Total da Via
N3 14767-2 Av. Nossa Senhora Ó Extensão Total da Via
N3 14750-8 Al. Nothmann R. Silva Pinto R. das Palmeiras
N3 14767-2 Av. Nova Cantareira R. Dr. Zuquim R. Maria Amália Lopes de Azevedo
N3 19230-9 R. Nova do Tuparoquera R. Gabriel Faure Av. Maria Coelho Aguiar
N3 61704-0 R. Nova Palmeira R. Aracazal R. Bequimão
N3 14804-0 Av. Nove de Julho Extensão Total da Via
N3 14806-7 R. Nove de Julho Av. Sto. Amaro Av. Adolfo Pinheiro
N3 14810-5 Vd. Nove de Julho
N3 14815-6 Pç. Novo Mundo
N3 09527-3 Av. Octalles Marcondes Ferreira Av. Eng. Euzebio Stevaux Pç. Camafeu
N3 14917-9 R. Olavo Egídio de Souza Aranha Av. Nova Palmeira Av. Luís Imparato
N3 14916-0 R. Olavo Egídio R. Voluntários da Pátria Av. Luis Dumont Vilares
N3 27187-0 Av. Olavo Fontoura Extensão Total da Via
N3 14947-0 Av. Gal. Olímpio da Silveira Extensão Total da Via
N3 14992-6 R. Pe. Olivetanos Extensão Total da Via
N3 14996-9 R. Olívia de Oliveira Extensão Total da Via
N3 12751-5 R. Olivia Guedes Penteado Av. Robert Kennedy Av. Rio Bonito
209
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210
QUADROS
N3 41928-1 Av. Pedro Severino Av. Eng. Armando de Arruda Pereira Av. Dr. Hugo Beolchi
N3 16017-2 R. Pedroso de Morais Pç. Pan-Americana Av. Rebouças
N3 16029-6 R. Dr. Peixoto Werneck Av. Dr. Pereira Vergueiro R. Dr. Luiz Ayres
N3 16051-2 Av. Gal. Penha Brasil Av. Inajar de Sousa R. Aratum
N3 16052-0 Av. Penha de França Av. Gabriela Mistral Av. Cangaíba
N3 16061-0 R. Pequetita R. Ramos Batista R. Senegambia
N3 16082-2 Av. Pe. Pereira de Andrade Av. Diógenes Ribeiro de Lima R. Jásper Negro
N3 16093-8 R. Alm. Pereira Guimarães Extensão Total da Via
N3 16096-2 R. Pereira Leite Av. Heitor Penteado R. Nazareth Paulista
N3 20833-7 R. Cnso. Pereira Pinto R. Gilberto Sabino R. Capri
N3 16100-4 Av. Dr. Pereira Vergueiro Av. Aldeia Manuel Antônio Av. Souza Bandeira
N3 16128-4 R. Pero Correia R. Cláudio Rossi Av. Ricardo Jafet
N3 16139-0 R. Pero Vidal Av. Dr. Antônio Maria Laef R. Benjamin Pereira
N3 16154-3 R. Perpétuo Jr. Extensão Total da Via
N3 27955-2 Est. de Perus Extensão Total da Via
N3 16180-2 R. Alm. Pestana Extensão Total da Via
N3 36284-0 Av. Min. Petrônio Portela Av. Gen. Edgar Facó Av. Elisio Teixeira Leite
N3 16247-7 Av. de Pinedo Lgo. do Socorro Av. João de Barros
N3 16263-9 R. dos Pinheiros R. Teodoro Sampaio Av. Rebouças
N3 16299-0 R. Pio XI R. Cerro Corá R. Nossa Senhora da Lapa
N3 28914-0 Pte. do Piqueri
N3 16330-9 R. Vsc. Pirajá R. Antônio Marcondes R. Dr. Elisio de Castro
N3 16378-3 R. Pires do Rio Extensão Total da Via
N3 16417-8 R. Planeta Av. Renata Av. Sapopemba
N3 43371-3 Pç. Arq. Plínio Croce
N3 16463-1 Av. Pompéia Extensão Total da Via
N3 32617-8 Vd. Pompéia Extensão Total da Via
N3 33587-8 Pç. Ponte de Coronados
N3 16559-0 R. Pouso Alegre R. Paulo Bregaro Av. Nazaré
N3 R. da Prata Av. Ver. José Diniz Av. Vicente Rao
N3 16593-0 Av. Prestes Maia Extensão Total da Via
N3 16725-8 Av. Sen. Queirós Extensão Total da Via
QUADROS
N3 16726-6 Av. Queiroz Filho Extensão Total da Via
N3 34379-0 R. Quinta de São Miguel R. Copenhage R. Sambaqui
N3 16744-4 R. Quintino Bocaiuva R. Riachuelo Pç. Dr. João Mendes
N3 16761-4 R. Quirino de Andrade R. da Consolação R. João Adolfo
N3 16762-2 R. Quirino dos Santos Av. Thomaz Edison R. Várzea
N3 23571-7 R. Dezessete (J. Sapopembaí Sapopemba) Av. Arq. Villanova Artigas R. S. José do Divino
N3 33667-0 Av. Radial Leste-Oeste Extensão Total da Via
N3 43105-2 R. Rafael Correa da Silva Pç. Casa Grande e Senzala R. Francisco Vaz Muniz
N3 16838-6 Av. Raimundo Pereira de Magalhães Extensão Total da Via
N3 16858-0 R. Ramos Batista R. das Fiandeiras R. Pequetita
N3 16861-0 Pç. Ramos de Azevedo
N3 16870-0 Av. Rangel Pestana Pç. da Sé Av. Celso Garcia
N3 16871-8 R. Eng. Ranulfo Pinheiro de Lima R. Pe. Senepa Av. Nazaré
N3 21565-1 R. Raulino Galdino da Silva R. Maria Nazaro da Silva R. Gercino Garcia do Nascimento
N3 16919-6 Av. Rebouças Extensão Total da Via
N3 16966-8 Av. Regente Feijó Extensão Total da Via
N3 16957-9 R. Rego Freitas Lgo. do Arouche R. da Consolação
N3 16958-7 R. Reims R. Dr. Ribas Botelho Av. Casa Verde
N3 16966-8 Av. dos Remédios Extensão Total da Via
N3 29507-8 Pte. dos Remédios Extensão Total da Via
N3 16971-4 Av. Renata Extensão Total da Via
N3 17003-8 Av. República do Líbano Extensão Total da Via
N3 17000-3 Pç. da República
N3 17023-2 R. Rhone Av. Salim Farah Maluf Av. Adutora do Rio Claro
N3 17025-9 R. Riachuelo Av. Brg. Luís Antônio R. Quintino Bocaiuva
N3 17029-1 R. Dr. Ribas Botelho Extensão Total da Via
N3 17060-7 R. Ribeiro de Lima R. José Paulino Av. Tiradentes
N3 17061-5 R. Ribeiro de Morais R. Miguel Conejo Av. Inajar de Sousa
N3 17069-0 R. Ribeiro Lacerda R. do Boqueirão Av. Prof. Abraão de Moraes
N3 17083-6 Av. Dr. Ricardo Jafet Extensão Total da Via
N3 17110-7 Av. Rio Bonito Extensão Total da Via
N3 17115-8 Av. Rio Branco Extensão Total da Via
N3 17122-0 R. Br. do Rio Branco Av. João Dias R. Suzana Rodrigues
211
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
N3 20575-3 Est. do Rio Claro Av. Sapopemba R. Dom Mateus de Abreu Pereira
N3 17171-9 Av. Rio das Pedras Extensão Total da Via
N3 17180-8 R. Sta. Rita R. João Boemer Av. Pedroso da Silveira
N3 17195-6 Est. de Riviera Est. Guarapiranga Est. do M'boi Mirim
N3 02483-0 Av. Robert Kennedy Extensão Total da Via
N3 Pç. Roberto Gomes Pedrosa
N3 31574-5 Pte. Eng. Roberto Rossi Zucculo
N3 17226-0 R. Roberto Simonsen Pç. Clóvis Bevilaqua R. Venceslau Brás
N3 17232-4 Av. Eng. Roberto Zuccolo Av. das Juntas Provisórias Av. Dr. Gastão Vidigal
N3 17252-9 R. do Rocio R. S. Tomé R. Ramos Batista
N3 17279-0 R. Rodovalho Junior Av. Gabriela Ministral R. Umbo
N3 17318-5 R. Rodrigues dos Santos R. João Teodoro R. Dr. Ornelas
N3 17339-8 Av. Roland Garros Av. Jardim Japão Pç. Cmte Eduardo de Oliveira
N3 17376-2 R. Rondonópolis Av. Gabriela Ministral R. Alberto Colombeiro
N3 34776-0 Pç. Rosa Laudelina de Carvalho
N3 17400-9 R. Sta. Rosa Lgo. do Pari Av. Mercúrio
N3 17478-5 Av. Rubem Berta Extensão Total da Via
N3 17507-2 Av. Rudge Extensão Total da Via
N3 17517-0 R. Rui Barbosa R. João Passalaqua Vd. Armando Puglisi
N3 59746-5 R. Ruy Pirozelli Av. Paranaguá R. Ahmad El Hind
N3 17554-4 Est. do Sabão Av. Elisio Teixeira Leite R. Diogo Canteros Garcia
N3 14743-5 Av. Nsra do Sabará Av. Washington Luís Av. Emérico Richter
N3 17563-3 R. Sábado D´Angelo Av. Prof. João Batista Conti Av. Jacú-Pêssego/ Nova Trabalhadores
N3 17577-3 R. Pe. Sabóia de Medeiros R. Tupirana Av. Alberto Byington
N3 17601-0 R. Saioá R. Vergueiro R. Prof. Oswaldo Lacerda Gomes Cardim
N3 17633-8 R. Cap. Salomão R. do Seminário Lgo. Paissandu
N3 78641-1 R. Sambaqui R. Quinta de São Miguel R. Benedito Leite de Avila
N3 28823-3 R. Samuel Klabin Extensão Total da Via
N3 17730-0 R. Sanches Aguiar Av. Salim Farah Maluf R. do Orfanato
N3 04596-9 Av. Santa Catarina Av. Dr. Lino de Moraes Leme R. Cidade de Bagdá
N3 17772-5 Av. Cdor. Sant'ana Extensão Total da Via
N3 17799-7 Av. Santos Dumont Extensão Total da Via
N3 30767-0 Est. São Paulo - Jundiaí Extensão Total da Via
N3 06471-8 Av. Mqs. de São Vicente Extensão Total da Via
N3 17822-5 R. Sapetuba R. Reação Av. Prof. Francisco Morato
N3 17824-1 Av. Sapopemba Av. Salim Farah Maluf Est. Rio Claro
N3 17843-8 R. Cons. Saraiva R. Amaral Gama R. Dr. Zuquim
N3 17853-5 R. Sarapuí Extensão Total da Via
N3 18156-0 R. Schilling Av. Imp. Leopoldina R. Tebicuari
N3 17545-5 Pç. da Sé
N3 46878-9 Tn. Sebastião Camargo
N3 17957-4 R. Sebastião Pereira R. das Palmeiras R. Dr. Frederico Steidel
N3 17978-7 R. Seidel Av. Dr. Gastão Vidigal Av. Imp. Leopoldina
N3 42422-6 R. Sem denominação R. Hipódromo R. Bresser
N3 41309-7 R. Sem Nome R. Capote Valente Av. Paulo VI
N3 17986-8 R. do Seminário Lgo. Sta. Ifigênia R. Cap. Salomão
N3 17991-4 R. Sena Madureira Extensão Total da Via
N3 17993-0 R. Pe. Senepa R. Pe. Serrão R. Eng. Ranulfo Pinheiro de Lima
N3 18038-6 R. Sérgio Tomaz Extensão Total da Via
N3 18082-3 R. Serra dos Cristais R. Bom Jesus da Penha R. Gen. Americano Freire
N3 18096-3 R. Pe. Serrão R. Dr. Mário Vicente R. Gomes Nogueira
N3 18097-1 R. Br. Serro Largo R. Bento Gonçalves R. Demétrio Ribeiro
N3 18151-0 Av. Cel. Sezefredo Fagundes Av. Nova Cantareira R. Maria Amália Lopes de Azevedo
N3 18170-6 R. Silva Airosa Extensão Total da Via
N3 18172-2 R. Silva Bueno Extensão Total da Via
N3 18184-6 R. Silva Jardim R. Pe. Adelino Av. Alcântara Machado
N3 18190-0 R. Silva Neto Extensão Total da Via
N3 18193-5 R. Silva Pinto R. da Graça Al. Nothmann
N3 18197-8 R. Silva Teles R. João Teodoro Av. Pedroso da Silveira
N3 18221-4 R. Cel. Silvério Magalhães R. Francisco Tapajós Av. do Cursino
N3 18252-4 R. Sílvio Bonilha Extensão Total da Via
N3 75464-1 R. Sílvio Ribeiro Aragão Pc. Luisa Pera dos Santos R. Márcio Akira Miura
N3 18337-7 R. Siqueira Bueno R. Mj. Basílio Vd. Guadalajara
N3 18360-1 R. Pres. Soares Brandão Extensão Total da Via
N3 18377-6 Lgo. do Socorro Av. Guarapiranga Av. de Pinedo
212
QUADROS
N3 18454-3 Av. Souza Bandeira Av. Dr. Pereira Vergueiro Av.Dr. Bernardino Brito F. de Carvalho
N3 18475-6 R. Souza Ramos R. Márcio Beck Machado Av. Metalúrgicos
N3 23398-0 Pç. Stélio Machado Loureiro
N3 18519-1 Av. Sumaré Extensão Total da Via
N3 18524-8 R. Sumidouro R. Gilberto Sabino R. Fernão Dias
N3 18539-6 R. Suzana Rodrigues R. Br. do Rio Branco Al. Santo Amaro
N3 18262-1 Av. Dr. Sylvio de Campos Extensão Total da Via
N3 18552-3 R. Tabapuã Av. São Gabriel R. Iguatemi
N3 18563-9 R. Tabor Extensão Total da Via
N3 18594-9 Est. de Taipas Extensão Total da Via
N3 18608-2 Av. Tajurás Extensão Total da Via
N3 18640-6 R. Tamoios Av. Washington Luís R. Dr. Lino de Moraes Leme
N3 18664-3 R. Tanque Velho Av. Jardim Japão Av. Guapira
N3 18663-5 Av. do Tanque Av. Eng. Novo Av. Arq. Vilanova Artigas
N3 18703-8 R. Taquari Extensão Total da Via
N3 18760-7 R. Cmte. Taylor R. Bom Pastor R. Pinheiro de Lemos
N3 19024-1 R. Tebicuari R. Schilling R. Cordilheiras
N3 18813-1 Av. Pf. Dr. Telêmaco H. M. V. Langendonck Av. Ellis Maas R. Carlos Caldeira Filho
N3 18813-1 R. Teodoro Sampaio Extensão Total da Via
N3 18803-4 R. São Teodoro Extensão Total da Via
N3 18847-6 R. Teresa Cristina Extensão Total da Via
N3 18908-1 Av. Thomaz Edison R. Várzea Av. Marq. de São Vicente
N3 18940-5 R. Tibúrcio de Souza R. Mar. Tito Av. Pres. Tancredo de Almeida Neves
N3 18944-8 R. Tie R. Siqueira Bueno R. do Acre
N3 18993-6 Av. Tiradentes Extensão Total da Via
N3 20216-9 Pç. Tito Pacheco
N3 19017-9 R. Brg. Tobias Av. Tiradentes Av. Sen Queiroz
N3 19017-9 R. Brg. Tobias R. Cap. Jeronimo Leitão R. Cap. Salomão
N3 19035-7 R. Toledo Barbosa Av. Álvaro Ramos R. Dr. Clementino
N3 19067-5 R. S. Tomé R. do Rocio R. Funchal
N3 44633-5 Pç. Torquato Neto
N3 19102-7 R. Trajano Extensão Total da Via
QUADROS
N3 29043-2 R. Treze de Maio Pç. Oswaldo Cruz Vd. Armando Puglisi
N3 46805-3 Compl. Viário Tribunal da Justiça do Est. de S.P.
N3 19163-9 R. dos Trilhos Av. Alcântara Machado R. Taquari
N3 23101-0 Vd. Trinta e Um de Março
N3 19172-8 R. Cel. Tristão Lgo. da Matriz de Nossa Senhora do Ó Av. Itaberaba
N3 26300-1 R. Br. de Tromaí Extensão Total da Via
N3 19201-5 Av. Tucuruvi Av. Cel. Sezefredo Fagundes R. Gal. Ataliba
N3 19206-6 R. Tuiuti R. Demétrio Ribeiro R. Melo Freire
N3 03583-1 R. Túlio Teodoro de Campos R. Jorge Duprat Figueiredo Av. Dr. Lino de Moraes Leme
N3 19254-6 R. Tupirama Av. Conceição R. Pe. Saboia de Medeiros
N3 19259-7 R. Turiassu R. Carlos Vicari Pç. Marrey Junior
N3 20291-6 Est. Turística do Jaraguá R. Antônio Cardoso Nogueira Rod. Anhanguera
N3 35576-3 R. Ulisséia Extensão Total da Via
N3 25279-4 Pç. Umberto Bassi
N3 62045-9 R. Urucurituba Av. Alberto Ramos R. José Macedo
N3 19899-4 Av. Valdemar Ferreira Extensão Total da Via
N3 19496-4 R. Várzea R. José Antonio Muniz Av. Thomaz Edison
N3 19533-2 R. Vemag R. Guamiranga R. Dr. Francisco Mesquita
N3 19543-0 R. Venceslau Brás R. Roberto Simonsen
N3 19583-9 R. Vergueiro Rod. Anchieta R. Prof. Noé de Azevedo
N3 19583-9 R. Vergueiro Av. Prof. Noé de Azevedo Av. da Liberdade
N3 33607-6 Vd. Ac. Dona Paulina
N3 19645-2 Dr. Vicente Giacaglini R. Industrial R. Costa Barros
N3 20474-9 R. Vicentina Gomes R. Dr. Eloi Chaves R. Dr. Mazini Bueno
N3 19744-0 Pe. R. Viegas de Menezes Av. Campanella R. Pires do Rio
N3 19689-4 Av. Dr. Vieira de Carvalho Lgo. do Arouche Pç. da República
N3 19708-4 Av. Vila Ema R. do Orfanato Av. Sapopemba
N3 19713-0 Pte. da Vila Guilherme
N3 43404-3 Av. Arq. Villanova Artigas R. dezessete (J. Sapopemba / Sapopemba) R. João Correa Penteado
N3 35616-6 Vd. Vinte e Cinco de Março
N3 19764-5 Av. Vinte e Três de Maio Extensão Total da Via
N3 19768-8 R. Vinte e Um de Abril R. José Monteiro Ac. Vd. Bresser
N3 44385-9 Pç. Sen. Virgílio Távora
213
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
N3 19872-2 R. Vitotoma Mastrorosa R. Pe. Luís Rossi R. Dr. Aparício Luís Pugliesi
N3 19884-6 R. Voluntários da Pátria R. Paineiras do Campo Av. Eng. Caetano Álvares
N3 09950-3 R. Cel. Walter da Silva Porto Av. Myrin Av. Agenor Couto de Magalhães
N3 19931-1 Av. Washington Luís Av. Prof. Vicente Rao Av. Bandeirantes
N3 19932-0 R. Washington Luís Av. Prestes Maia Av. Cásper Líbero
N3 61826-8 Av. Wenceslau Guimarães R. Entre Folhas R. Olavo Egídio de Souza Aranha
N3 19951-6 R. Willian Speers R. Eng. Fox R. Alves Branco
N3 19958-3 Av. Pres. Wilson Vd. Prof. Alberto Mesquita de Camargo Vd. São Carlos
N3 19996-6 R. Cel. Xavier de Toledo R. da Consolação Pç. Ramos de Azevedo
N3 20048-4 Av. Yervant Kissajikian Extensão Total da Via
N3 04219-6 Av. Zaki Narchi Extensão Total da Via
N3 20089-1 R. Dr. Zuquim Extensão Total da Via
214
QUADROS
QUADROS
Centro de Atenção Psicossocial Adulto III Sapopemba CAPS-A 18 Sapopemba
Centro de Atenção Psicossocial Adulto III São Mateus CAPS-A 19 São Mateus
Centro de Atenção Psicossocial Adulto III Vila Mariana CAPS-A 20 Vila Mariana
Centro de Atenção Psicossocial Adulto III Caps Ad III Vila Mariana CAPS-A 21 Vila Mariana
Centro de Atenção Psicossocial Infantil Butantã CAPS-I 01 Butantã
Centro de Atenção Psicossocial Infantil Grajaú CAPS-I 02 Capela do Socorro
Centro de Atenção Psicossocial Infantil Cidade Tiradentes CAPS-I 03 Cidade Tiradentes
Centro de Atenção Psicossocial Infantil Jardim Helena CAPS-I 04 São Miguel Paulista
Centro de Atenção Psicossocial Infantil São Miguel Paulista CAPS-I 05 São Miguel Paulista
Centro de Atenção Psicossocial Infantil Pirituba CAPS-I 06 Pirituba/Jaraguá
Centro de Atenção Psicossocial Infantil São Mateus CAPS-I 07 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 2203 CEI 01 Cidade Ademar
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 2204 CEI 02 Cidade Ademar
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 2205 CEI 03 Cidade Ademar
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 5802 CEI 04 Cidade Ademar
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 5805 CEI 05 Cidade Ademar
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 5404 CEI 06 Butantã
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 6501 CEI 07 Butantã
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 6505 CEI 08 Butantã
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 6702 CEI 09 Butantã
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 6703 CEI 10 Butantã
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3806 CEI 100 Jabaquara
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 8103 - I CEI 101 Jaçanã/Tremembé
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 8103 - II CEI 102 Jaçanã/Tremembé
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 8103 - III CEI 103 Jaçanã/Tremembé
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 8104 - I CEI 104 Jaçanã/Tremembé
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 8104 - II CEI 105 Jaçanã/Tremembé
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 8105 - I CEI 106 Jaçanã/Tremembé
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 8105 - II CEI 107 Jaçanã/Tremembé
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 8105 - III CEI 108 Jaçanã/Tremembé
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 8106 - I CEI 109 Jaçanã/Tremembé
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 6704 CEI 11 Butantã
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 8106 - II CEI 110 Jaçanã/Tremembé
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3903 CEI 111 Jaçanã/Tremembé
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4301 CEI 112 M´Boi Mirim
215
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4303 CEI 113 M´Boi Mirim
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4304 - I CEI 114 M´Boi Mirim
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4304 - II CEI 115 M´Boi Mirim
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4305 CEI 116 M´Boi Mirim
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4307 - I CEI 117 M´Boi Mirim
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4307 - II CEI 118 M´Boi Mirim
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4307 - III CEI 119 M´Boi Mirim
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 8501 CEI 12 Aricanduva
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4307 - IV CEI 120 M´Boi Mirim
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4601 - I CEI 121 M´Boi Mirim
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4601 - II CEI 122 M´Boi Mirim
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4602 CEI 123 M´Boi Mirim
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4603 CEI 124 M´Boi Mirim
Centro de Educação Infantil Peratuba CEI 125 M´Boi Mirim
Centro de Educação Infantil Tiquira CEI 126 M´Boi Mirim
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 8002 CEI 127 Mooca
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4403 CEI 128 São Miguel Paulista
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4406 CEI 129 São Miguel Paulista
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 9403 CEI 13 Butantã
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 8701 CEI 130 São Miguel Paulista
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 8703 CEI 131 São Miguel Paulista
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 8707 CEI 132 São Miguel Paulista
Centro de Educação Infantil Jardim Helena I CEI 133 São Miguel Paulista
Centro de Educação Infantil Jardim Lapenna CEI 134 São Miguel Paulista
Centro de Educação Infantil Jardim Lapenna I CEI 135 São Miguel Paulista
Centro de Educação Infantil CDHU Jacuí A CEI 136 São Miguel Paulista
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 5505 CEI 137 Parelheiros
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 5506 CEI 138 Parelheiros
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 5507 CEI 139 Parelheiros
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 9404 CEI 14 Butantã
Centro de Educação Infantil Conj. Habit. Pde Manoel de PaIVa CEI 140 Penha
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 0505 CEI 141 Penha
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 1802 – I CEI 142 Penha
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 1802 – II CEI 143 Penha
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 1802 – III CEI 144 Penha
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 9101 CEI 145 Penha
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 9105 CEI 146 Penha
Centro de Educação Infantil Vila Silvia I CEI 147 Penha
Centro de Educação Infantil Jardim Edite CEI 148 Pinheiros
Centro de Educação Infantil Ilha da Juventude CEI 149 Pirituba/Jaraguá
Centro de Educação Infantil Campo Limpo IV CEI 15 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Parque das Nações CEI 150 Pirituba/Jaraguá
Centro de Educação Infantil Pirituba CEI 151 Pirituba/Jaraguá
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4201 CEI 152 Pirituba/Jaraguá
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4203 CEI 153 Pirituba/Jaraguá
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4205 - I CEI 154 Pirituba/Jaraguá
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4205 – II CEI 155 Pirituba/Jaraguá
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4205 – III CEI 156 Pirituba/Jaraguá
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4208 CEI 157 Pirituba/Jaraguá
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 6304 – II CEI 158 Pirituba/Jaraguá
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 6304 – II CEI 159 Pirituba/Jaraguá
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 1701 CEI 16 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Vila Clarice CEI 160 Pirituba/Jaraguá
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 0307 CEI 161 Perus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 0308 CEI 162 Perus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 6101 CEI 163 Perus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 6102 CEI 164 Perus
Centro de Educação Infantil Cidade Azul CEI 165 Santo Amaro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 7607 CEI 166 Sapopemba
Centro de Educação Infantil Cohab Teotônio Vilela I CEI 167 Sapopemba
Centro de Educação Infantil Mãe Esperança II CEI 168 Sapopemba
Centro de Educação Infantil Manoel Dutra CEI 169 Sé
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 1702 - I CEI 17 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4901 CEI 170 Sé
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 4901 CEI 171 Sé
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 7801 CEI 172 Sé
Centro de Educação Infantil Pequeninos Do Reino CEI 173 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3303 CEI 174 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3304 - I CEI 175 São Mateus
216
QUADROS
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3304 – II CEI 176 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3304 – III CEI 177 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3304 – IV CEI 178 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3305 CEI 179 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 1702 – II CEI 18 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3306 CEI 180 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3307 – I CEI 181 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3307 – II CEI 182 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3308 – III CEI 183 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 7301 – I CEI 184 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 7301 – II CEI 185 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 7302 CEI 186 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 7305 CEI 187 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 7501 CEI 188 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 7504 CEI 189 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 1702 - III CEI 19 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 7505 – II CEI 190 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 7505 - II CEI 191 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 7505 - III CEI 192 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 7505 - IV CEI 193 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 7508 CEI 194 São Mateus
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 7005 CEI 195 Santana/Tucuruvi
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 7203 CEI 196 Vila Prudente
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 1702 - IV CEI 20 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 1703 - I CEI 21 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 1703 - II CEI 22 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 1703 - III CEI 23 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 1704 CEI 24 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 1706 - I CEI 25 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 1706 - II CEI 26 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 1906 CEI 27 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 1907 - II CEI 28 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 8301 CEI 29 Campo Limpo
QUADROS
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 8302 CEI 30 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Parque Rondon/Capão Redondo CEI 31 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Jardim Maria Sampaio/Campo Limpo CEI 32 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Jardim Maria Sampaio/Capão Redondo CEI 33 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Capão Redondo I CEI 34 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Capão Redondo II CEI 35 Campo Limpo
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 2304 CEI 36 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 2306 CEI 37 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 2307 CEI 38 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 2308 CEI 39 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3001 CEI 40 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3002 CEI 41 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3003 - I CEI 42 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3003 - II CEI 43 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3004 CEI 44 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3005 - I CEI 45 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3005 - II CEI 46 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3006 - I CEI 47 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3006 - II CEI 48 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3006 - III CEI 49 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3008 - I CEI 50 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3008 - II CEI 51 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3008 - III CEI 52 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3010 CEI 53 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3012 CEI 54 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3013 CEI 55 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3014 CEI 56 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3015 CEI 57 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 3016 CEI 58 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil IV Centenário CEI 59 Capela do Socorro
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 2504 CEI 60 Cidade Tiradentes
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 2506 CEI 61 Cidade Tiradentes
Centro de Educação Infantil Conj. Habitac. Santa Etelvina Vi CEI 62 Cidade Tiradentes
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 1302 - I CEI 63 Casa Verde
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 1302 - II CEI 64 Casa Verde
Centro de Educação Infantil Setor Educacional 2101 CEI 65 Casa Verde
217
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
218
QUADROS
QUADROS
Centro Especializado de Reabilitação Butantã CER 01 Butantã
Centro Especializado de Reabilitação Cidade Tiradentes CER 02 Cidade Tiradentes
Centro Especializado de Reabilitação Casa Verde CER 03 Casa Verde
Centro Especializado de Reabilitação Ermelino Matarazzo CER 04 Ermelino Matarazzo
Centro Especializado de Reabilitação Itaquera CER 05 Itaquera
Centro Especializado de Reabilitação Mooca CER 06 Mooca
Centro Especializado de Reabilitação Pirituba CER 07 Pirituba/Jaraguá
Centro Especializado de Reabilitação Santo Amaro CER 08 Santo Amaro
Centro Especializado de Reabilitação São Mateus CER 09 São Mateus
Centro Especializado de Reabilitação Unifesp - Vila Mariana CER 10 Vila Mariana
Centro Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 5805 CEMEI 01 Cidade Ademar
Centro Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 4603 CEMEI 02 M´Boi Mirim
Centro Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 9608 CEMEI 03 Guaianases
Centro Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 8505 CEMEI 04 Aricanduva
Centro Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 2308 CEMEI 05 Capela do Socorro
Centro Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 4703 CEMEI 06 Itaquera
Centro Olímpico Centro Olímpico CO 01 São Mateus
Conselho Tutelar Conselho Tutelar CT 01 Itaquera
Equipamento de Esporte / Lazer Avenida Carioca EEL 01 Ipiranga
Equipamento de Esporte / Lazer Rua Coronel Silva Castro EEL 02 Ipiranga
Equipamento de Esporte / Lazer Rua Cristóvão De Molina EEL 03 Cidade Tiradentes
Equipamento de Esporte / Lazer Rua Eduardo Vassimon EEL 04 Cidade Tiradentes
Equipamento de Esporte / Lazer Rua Engenheiro Carlo Grazia EEL 05 Cidade Tiradentes
Equipamento de Esporte / Lazer Rua Inácio Monteiro EEL 06 Cidade Tiradentes
Equipamento de Esporte / Lazer Rua José Pinto EEL 07 Cidade Tiradentes
Equipamento de Esporte / Lazer Rua Nascer do Sol EEL 08 Cidade Tiradentes
Equipamento de Esporte / Lazer Rua Professor Arquiteto Chaves EEL 09 Cidade Tiradentes
Equipamento de Esporte / Lazer Rua Vitoriano de Oliveira EEL 10 Campo Limpo
Equipamento de Esporte / Lazer Rua Eugênio Falk EEL 11 Ipiranga
Equipamento de Esporte / Lazer Rua Dom Romualdo De Seixas EEL 12 Sé
Equipamento de Esporte / Lazer Rua Henry Fuseli EEL 13 Vila Prudente/ Sapopemba
Escola Municipal de Educação Infantil Chacara Jockey - Vila Sonia EMEI 01 Butantã
Escola Municipal de Educação Infantil Jardim Jaqueline - Vila Sonia EMEI 02 Butantã
Escola Municipal de Educação Infantil George Savalla Gomes - Carequinha EMEI 03 Campo Limpo
Escola Municipal de Educação Infantil Campo Limpo VI EMEI 04 Campo Limpo
Escola Municipal de Educação Infantil Capão Redondo III EMEI 05 Campo Limpo
219
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
Escola Municipal de Educação Infantil Perimetral II - Vila Andrade EMEI 06 Campo Limpo
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 1905 EMEI 07 Campo Limpo
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 1906 EMEI 08 Campo Limpo
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 1706 EMEI 09 Campo Limpo
Escola Municipal de Educação Infantil Paraisópolis EMEI 10 Campo Limpo
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 1702 EMEI 11 Campo Limpo
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 1907 EMEI 12 Campo Limpo
Escola Municipal de Educação Infantil Vila Natal – Grajaú EMEI 13 Capela do Socorro
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 2309 EMEI 14 Capela do Socorro
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 2303 EMEI 15 Capela do Socorro
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 2304 EMEI 16 Capela do Socorro
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 2307 EMEI 17 Capela do Socorro
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 2308 EMEI 18 Capela do Socorro
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 3001 EMEI 19 Capela do Socorro
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 3005 EMEI 20 Capela do Socorro
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 3006 EMEI 21 Capela do Socorro
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 3008 EMEI 22 Capela do Socorro
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 3010 EMEI 23 Capela do Socorro
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 3012 EMEI 24 Capela do Socorro
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 1302 EMEI 25 Casa Verde
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 2203 EMEI 26 Cidade Ademar
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 2205 - I EMEI 27 Cidade Ademar
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 2205 - II EMEI 28 Cidade Ademar
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 2206 EMEI 29 Cidade Ademar
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 5803 EMEI 30 Cidade Ademar
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 2505 EMEI 31 Cidade Tiradentes
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 2502 EMEI 32 Cidade Tiradentes
Escola Municipal de Educação Infantil Emei - Alfazemas - Ponte Rasa EMEI 33 Ermelino Matarazzo
Escola Municipal de Educação Infantil Ana Marchione Salles, Profa. EMEI 34 Ermelino Matarazzo
Escola Municipal de Educação Infantil Jardim Santa Tereza - Brasilandia EMEI 35 Freguesia/Brasilândia
Escola Municipal de Educação Infantil Porto Nacional - Brasilândia EMEI 36 Freguesia/Brasilândia
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 2901 EMEI 37 Freguesia/Brasilândia
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 9601 EMEI 38 Guaianases
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 9603 EMEI 39 Guaianases
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 9605 EMEI 40 Guaianases
Escola Municipal de Educação Infantil Isolina Leonel Ferreira, Profa. - Sacomã EMEI 41 Ipiranga
Escola Municipal de Educação Infantil CDHU Itaim A EMEI 42 Itaim Paulista
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 3607 EMEI 43 Itaim Paulista
Escola Municipal de Educação Infantil CDHU Guaianazes B EMEI 44 Itaquera
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 2403 EMEI 45 Itaquera
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 3801 EMEI 46 Jabaquara
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 3806 EMEI 47 Jabaquara
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 8103 EMEI 48 Jaçanã/Tremembé
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 8104 EMEI 49 Jaçanã/Tremembé
Escola Municipal de Educação Infantil Jardim Dos Reis I - Jardim Ângela EMEI 50 M´Boi Mirim
Escola Municipal de Educação Infantil Vila Calu - Jardim Ângela EMEI 51 M´Boi Mirim
Escola Municipal de Educação Infantil Figueira Grande - Jardim São Luis EMEI 52 M´Boi Mirim
Escola Municipal de Educação Infantil Jardim Kagohara - Jardim Ângela EMEI 53 M´Boi Mirim
Escola Municipal de Educação Infantil Parque Santo Antônio - Jardim São Luis EMEI 54 M´Boi Mirim
Escola Municipal de Educação Infantil Peratuba I EMEI 55 M´Boi Mirim
Escola Municipal de Educação Infantil Parque Boulogne - Jardim Ângela EMEI 56 M´Boi Mirim
Escola Municipal de Educação Infantil Jardim Dionísio - Jardim Ângela EMEI 57 M´Boi Mirim
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 4304 EMEI 58 M´Boi Mirim
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 4307 EMEI 59 M´Boi Mirim
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 5504 EMEI 60 Parelheiros
Escola Municipal de Educação Infantil Estrada do Corredor EMEI 61 Pirituba/Jaraguá
Escola Municipal de Educação Infantil Parque das Nações II - Jaragua EMEI 62 Pirituba/Jaraguá
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 1604 EMEI 63 Santo Amaro
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 7505 EMEI 64 São Mateus
Escola Municipal de Educação Infantil Aldo Giannini, Eng. EMEI 65 São Miguel Paulista
Escola Municipal de Educação Infantil Conj Habitacional Jacuí A - Vila Jacui EMEI 66 São Miguel Paulista
Escola Municipal de Educação Infantil Setor Educacional 7601 EMEI 67 Sapopemba
Hospital Municipal Brasilândia HOSP 01 Freguesia/Brasilândia
Hospital Municipal Leste HOSP 02 Penha
Hospital Municipal Parelheiros HOSP 03 Parelheiros
Instituição de Longa Permanência para Idosos Parelheiros ILPI 01 Parelheiros
Instituição de Longa Permanência para Idosos Vila Mariana ILPI 02 Vila Mariana
Instituição de Longa Permanência para Idosos Vila Prudente ILPI 03 Vila Prudente
Parque de Esportes Radicais Parque Esportes Radicais Vila Maria/Vila Guilherme PER 01 Vila Maria/Vila Guilherme
220
QUADROS
QUADROS
Unidade Básica de Saúde Jardin Helian UBS 34 Itaquera
Unidade Básica de Saúde Jardim Cibele UBS 35 Itaquera
Unidade Básica de Saúde Vila Guarani UBS 36 Jabaquara
Unidade Básica de Saúde Jova Rural UBS 37 Jaçanã/Tremembé
Unidade Básica de Saúde Jardim Fontalis UBS 38 Jaçanã/Tremembé
Unidade Básica de Saúde Jardim Cabuçu UBS 39 Jaçanã/Tremembé
Unidade Básica de Saúde Sepetiba UBS 40 Lapa
Unidade Básica de Saúde Cel Bento Bicudo UBS 41 Lapa
Unidade Básica de Saúde Jardim Vera Cruz UBS 42 M´Boi Mirim
Unidade Básica de Saúde Jardim Dos Álamos UBS 43 Parelheiros
Unidade Básica de Saúde Vila Esperança UBS 44 Penha
Unidade Básica de Saúde Jardim São Nicolau UBS 45 Penha
Unidade Básica de Saúde Engenheiro Trindade UBS 46 Penha
Unidade Básica de Saúde Jardim Maringá UBS 47 Penha
Unidade Básica de Saúde Morada Do Sol II UBS 48 Perus
Unidade Básica de Saúde Jardim Adelfiori UBS 49 Perus
Unidade Básica de Saúde Perus UBS 50 Perus
Unidade Básica de Saúde Área Dos Badras UBS 51 Perus
Unidade Básica de Saúde Jardim Rosinha UBS 52 Perus
Unidade Básica de Saúde Jardim Edite UBS 53 Pinheiros
Unidade Básica de Saúde Jardim Rincão UBS 54 Pirituba/Jaraguá
Unidade Básica de Saúde Brasilândia III UBS 55 Pirituba/Jaraguá
Unidade Básica de Saúde Sem Terra - Parque Nações Unidas UBS 56 Pirituba/Jaraguá
Unidade Básica de Saúde Palanque UBS 57 São Mateus
Unidade Básica de Saúde Santa Adélia UBS 58 São Mateus
Unidade Básica de Saúde Limoeiro UBS 59 São Mateus
Unidade Básica de Saúde Parque Das Flores UBS 60 São Mateus
Unidade Básica de Saúde Forte Do Araxá UBS 61 São Mateus
Unidade Básica de Saúde Cidade Nova São Miguel UBS 62 Vila Maria/Vila Guilherme
Unidade Básica de Saúde Jardim São Carlos UBS 63 Vila Maria/Vila Guilherme
Unidade Básica de Saúde Jardim Helena UBS 64 Vila Maria/Vila Guilherme
Unidade Básica de Saúde Vila Nova União UBS 65 Vila Maria/Vila Guilherme
Unidade Básica de Saúde Gonçalves Ribeiro UBS 66 Vila Maria/Vila Guilherme
Unidade Básica de Saúde São Miguel UBS 67 Vila Maria/Vila Guilherme
Unidade Básica de Saúde Jardim Lapenna UBS 68 Vila Maria/Vila Guilherme
Unidade Básica de Saúde Prates UBS 69 Sé
221
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
222
QUADROS
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Município de São Paulo
Hidrografia
Base cartográfica: PMSP. Mapa Digital de São Paulo, 2004. Projeção UTM/23S. Datum horizontal SAD69.
Elaboração: Prefeitura do Município de São Paulo.Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
223
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
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Território Cultural
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Lotes
Município de São Paulo
Hidrografia
Base cartográfica: PMSP. Mapa Digital de São Paulo, 2004. Projeção UTM/23S. Datum horizontal SAD69.
Elaboração: Prefeitura do Município de São Paulo.Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
224
QUADROS
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Base cartográfica: PMSP. Mapa Digital de São Paulo, 2004. Projeção UTM/23S. Datum horizontal SAD69.
Elaboração: Prefeitura do Município de São Paulo.Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
225
VETOS AO TEXTO DA LEI
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
Razão de veto: Há desnecessária redundância entre Art.28., V - poluição atmosférica sonora com
o aqui disposto e o previsto no artigo 196 e em seu base no mapa estratégico de ruídos da cidade;
parágrafo único, que trata do sistema de infraestru-
tura e de seus principais componentes, permitindo Razão de veto: a aplicação do dispositivo depen-
sua instalação em qualquer macroárea, inclusive a de da previsão normativa exarada pelo parágrafo
de contenção urbana e uso sustentável; ademais, único do mesmo artigo, que, a seu turno, terá a
a redação do parágrafo ora vetado possibilita a sanção negada.
interpretação de que obras e empreendimentos
podem ser autorizados em contrariedade aos ob-
Art.28., Parágrafo único. Deverá ser elaborado
jetivos específicos previstos para a macroárea, em
pelo Executivo, no prazo de até 1 (um) ano a
descompasso com o interesse público.
partir da publicação desta lei, mapa contendo
a distribuição espacial do ruído na cidade, com
Art.27., XXXV - evitar disciplinar de forma objetivo de evitar, prevenir ou reduzir os efeitos
conflitante o uso e a ocupação do solo de áreas prejudiciais da exposição ao ruído ambiente
localizadas na mesma via; por meio do planejamento urbano adequado.
Razão de veto: considerando que as vias da Cidade Razão de veto: a obrigação trazida pelo dispositi-
de São Paulo não raro são longas, afigura-se ade- vo, consistente em elaborar, no prazo de um ano,
quado que as normas de uso e ocupação do solo mapa contendo a distribuição espacial de ruído
possam estabelecer regras diferentes para seus na Cidade, envolve objeto que por sua própria
trechos, de acordo com a situação e peculiaridades natureza é dinâmico e mutável, circunstância que,
das respectivas áreas. por si só, denota a inviabilidade de cumprimento
pelo Poder Executivo.
Art.27., XLVII - estabelecer parâmetros e me-
canismos relacionados à realização de análises Art.32., § 2º A lei de parcelamento, uso e ocu-
físico-químicas das águas freáticas coletadas e, pação, quando da sua revisão, poderá criar
se contaminadas, promover o seu tratamento novas tipologias de zonas, bem como rever
antes do despejo na rede coletora de captação as definições de zonas estabelecidas nesta lei,
das águas pluviais ou esgoto; ressalvada a ZER-1, de modo a adequar o cum-
primento da função social da propriedade e
Razão de veto: o dispositivo padece de imperfeição
das funções sociais da cidade aos objetivos e
e inconsistência de redação, ao prever o tratamento
diretrizes de ordenamento territorial estabe-
das águas freáticas contaminadas antes do despejo
lecidos na presente lei.
na rede coletora de captação das águas pluviais
ou esgoto.
Razão de veto: o artigo 42 do texto normatiza
integralmente o objeto desses parágrafos, sendo
Art.27., § 1º Projeto de lei de revisão da legisla- imperioso frisar que a repetição do mesmo tema
ção de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo por vários dispositivos da lei prejudicam a clareza e
- LPUOS, Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, a compreensão, a desatender ao interesse público.
deverá ser encaminhado à Câmara Municipal
no prazo de 180 (cento e oitenta) dias após a Art.32., § 3º A criação de novos perímetros de
entrada em vigor desta lei. zonas e a alteração dos perímetros existentes e
criados por este PDE atenderão às disposições
Razão de veto: a matéria em questão – prazo para
da Lei Orgânica do Município, especialmente
o encaminhamento à Câmara Municipal de pro-
os arts. 41 e 46.
228
VETOS AO TEXTO DA LEI
Razão de veto: não se insere no âmbito normativo Art.48., § 2º O Executivo deverá efetivar o Conse-
do Plano Diretor Estratégico disciplinar o proces- lho citado no parágrafo anterior em 60 (sessenta)
so legislativo, sendo desnecessário afirmar que a dias, decorrido este prazo, o Conselho poderá
criação de novos perímetros de zonas e a alteração ser criado por iniciativa popular dos moradores.
dos existentes deverá necessariamente obedecer
à Lei Orgânica do Município. Razão de veto: em que pese a boa intenção da pro-
posta legislativa, não é juridicamente admissível que
Art.33., § 4º Na revisão da Lei de Parcelamento, o Conselho Gestor da ZEIS, órgão administrativo,
Uso e Ocupação do Solo poderão ser criadas seja constituído exclusivamente por iniciativa da
novas tipologias de zonas, considerando as população, sem a participação do Poder Público.
diretrizes estabelecidas para as macroáreas e Sob o prisma prático, a medida poderá se revelar
para a rede de estruturação e transformação ineficaz e comprometer o funcionamento desses
urbana, e também as densidades demográficas colegiados, vez que não haverá como aferir a le-
existentes e projetadas, a oferta de transporte gitimidade da representação dos escolhidos para
público coletivo, a cobertura dos serviços públi- integrá-lo, bem assim como apurar se o Conselho foi
cos, a aptidão física à urbanização, a geomor- adequadamente criado, sobretudo se forem consti-
fologia, a existência de centralidades, dentre tuídos dois ou mais órgãos para uma mesma área.
outros critérios.
Art.48., § 3º A omissão da indicação de repre-
Razão de veto: o artigo 42 do texto normatiza sentantes do Poder Público ao Conselho Ges-
integralmente o objeto desses parágrafos, sendo tor, não impede sua constituição e poderá ser
imperioso frisar que a repetição do mesmo tema suprida a qualquer tempo.
por vários dispositivos da lei prejudicam a clareza e
a compreensão, a desatender ao interesse público. Razão de veto: em que pese a boa intenção da pro-
posta legislativa, não é juridicamente admissível que
Art.32., § 5º Os corredores de comércio e ser- o Conselho Gestor da ZEIS, órgão administrativo,
viços no interior ou lindeiros às zonas exclu- seja constituído exclusivamente por iniciativa da
sivamente residenciais deverão manter as ca- população, sem a participação do Poder Público.
racterísticas paisagísticas do lote, da via e do Sob o prisma prático, a medida poderá se revelar
entorno, como arborização, ajardinamento ineficaz e comprometer o funcionamento desses
VETOS
público e privado e permeabilidade do solo, colegiados, vez que não haverá como aferir a le-
preservação ou recuperação do calçamento e gitimidade da representação dos escolhidos para
meio-fio, recuperando, sempre que possível, integrá-lo, bem assim como apurar se o Conselho foi
as condições originais. adequadamente criado, sobretudo se forem consti-
tuídos dois ou mais órgãos para uma mesma área.
Razão de veto: a questão dos corredores em ZER
está apropriadamente tratada pelo § 4º do mesmo Art. 49. Nas ZEIS 1, devem ser realizados pla-
artigo, não sendo conveniente sua disciplina em nos de urbanização, preferencialmente por
outras unidades normativas. iniciativa do Poder Público ou por iniciativa
da população moradora.
Art.35., Parágrafo único. A implantação de usos
e atividades nas zonas mistas de baixa, média e Razão de veto: resulta despicienda sua manutenção,
alta densidades será objeto de regulamentação já que o artigo 50 contém regramento específico
de Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do sobre o tema.
Solo e Planos Regionais.
Art. 76., § 5º Caso os prazos descritos neste
Razão de veto: o dispositivo proposto permite a artigo sejam desrespeitados, passarão a viger
interpretação de que a regulação dos usos deve- os parâmetros urbanísticos previstos para os
ria ocorrer tão somente para a zona mista, e não eixos de estruturação da transformação urbana.
para todas as zonas, o que, em última instância,
poderia gerar conflitos e dúvidas na interpretação Razão de veto: os parâmetros urbanísticos inciden-
e aplicação da lei. tes sobre os eixos de estruturação da transformação
urbana foram desenvolvidos para alcançar objetivos
229
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
específicos, decorrentes, em linhas gerais, do fato de se refere é tratada nos artigos 96 e seguintes, de
determinarem áreas de influência potencialmente modo mais apropriado. Além disso, o parágrafo ora
aptas ao adensamento populacional e construtivo e vetado estabelece procedimentos inexequíveis, a
ao uso misto entre os residenciais e não residenciais. inviabilizar sua sanção.
Assim, não se conforma com a organização urbana
traçada pelo Plano Diretor Estratégico a extensão Art. 101., Parágrafo único. O Poder Executivo
dos parâmetros próprios dos eixos a outras porções poderá escalonar, com aprovação do Conselho
do território da Cidade em razão, simplesmente, Municipal de Habitação, em etapas, o proce-
de descumprimento dos prazos estipulados para dimento de notificação, incluindo obrigatoria-
remessa dos projetos de lei especificados ou dos mente terrenos localizados em ZEIS 2, 3 e 5 e
prazos de implantação das operações urbanas nos Eixos de Estruturação, dando publicidade
descritas no artigo 137, conforme determinado aos critérios de escalonamento que considerem
pelos parágrafos em tela. os princípios e objetivos que regem a aplicação
desta lei.
Art. 76., § 6º Ocorrendo a não implantação das
operações urbanas descritas no art. 137 após Razão de veto: em que pese a relevância dos meca-
6 (seis) meses dos prazos estipulados nos §§ 3º nismos de consulta a órgãos colegiados de controle
e 4º, passarão a viger os parâmetros urbanísti- social a submissão de eventual escalonamento da
cos previstos para os eixos de estruturação da notificação de proprietários por descumprimento da
transformação urbana. função social da propriedade à aprovação do Con-
selho Municipal de Habitação representa transpasse
Razão de veto: os parâmetros urbanísticos inciden- inapropriado de funções do órgão administrativo
tes sobre os eixos de estruturação da transformação ao qual compete a gestão e a coordenação da
urbana foram desenvolvidos para alcançar objetivos política de desenvolvimento urbano, engessando
específicos, decorrentes, em linhas gerais, do fato de desnecessariamente a execução do instrumento.
determinarem áreas de influência potencialmente
aptas ao adensamento populacional e construtivo e Art. 101., § 2º Os débitos do imóvel em relação
ao uso misto entre os residenciais e não residenciais. ao Município existentes antes da arrecadação
Assim, não se conforma com a organização urbana serão remitidos no ato que decretar a passagem
traçada pelo Plano Diretor Estratégico a extensão do bem para o patrimônio municipal.
dos parâmetros próprios dos eixos a outras porções
do território da Cidade em razão, simplesmente, Razão de veto: a concessão da indigitada remissão
de descumprimento dos prazos estipulados para tributária pela lei ora sancionada não se confor-
remessa dos projetos de lei especificados ou dos ma com o preceituado pelo § 6º do artigo 150 da
prazos de implantação das operações urbanas Constituição Federal, segundo o qual a remissão
descritas no artigo 137, conforme determinado de impostos, taxas ou contribuições só poderá
pelos parágrafos em tela. ser concedida mediante lei específica, que regule
exclusivamente a matéria ou o correspondente
Art. 90., Parágrafo único. Compete aos órgãos tributo, com o devido atendimento dos requisitos
230
VETOS AO TEXTO DA LEI
Art. 121. A outorga onerosa de potencial cons- Razão de veto: há patente impropriedade de téc-
trutivo adicional será solicitada diretamente nica legislativa, haja vista que, embora o artigo
vinculada à aprovação de projeto de edificação, verse especificamente sobre Estudo e Relatório de
exceto na hipótese de comercialização de CE- Impacto de Vizinhança, o parágrafo ora vetado faz
PAC em área de operação urbana consorciada. referência ao EIA/RIMA, reproduzindo exatamente
o § 5º do artigo 150.
Razão de veto: ao estabelecer que a outorga onerosa
será solicitada diretamente vinculada à aprovação Art. 188., § 2º Deverá ser encaminhado um
de projeto de edificação, excetuando tão somente projeto de lei específico que trata do “caput”
a comercialização de CEPAC em área de operação desse artigo à Câmara Municipal de São Paulo
urbana, a disposição acaba por vedar o leilão de no prazo máximo até março de 2016, podendo
outorga onerosa, em descompasso com o inciso ser prorrogado pelo prazo de 6 (seis) meses,
II do § 5º do artigo 145, que prevê a posterior re- desde que justificado pelo Executivo.
gulamentação, por lei específica, do referido leilão
para as Áreas de Intervenção Urbana. Razão de veto: o prazo fixado para o encaminha-
mento de projeto de lei para a regulação da Área
Art. 139., § 1º Nas áreas inseridas nos perímetros de Intervenção Urbana – AIU Parque Tecnológico
das Operações Urbanas Consorciadas, a outorga Jaguaré é demasiado exíguo, especialmente ao
onerosa de potencial construtivo adicional será se considerar que a questão não depende exclu-
regida, exclusivamente, pelas disposições de sivamente de ações do Poder Executivo municipal.
suas leis específicas.
Art. 254., § 3º Os Planos Regionais e Planos de
Razão de veto: a regra aqui contemplada está re- Bairro deverão prever a rede de estacionamen-
produzida no artigo 140, resultando redundante tos de automóveis compartilhados, integrada
sua manutenção. com o Plano Municipal de Mobilidade Urbana.
Art. 144., § 5º Não havendo composição entre os Razão de veto: não obstante o mérito da proposta,
proprietários dos imóveis atingidos e o conces- a determinação contida no dispositivo pode levar
sionário, o Poder Público deverá decretar o ato à inferência de que o compartilhamento de auto-
autorizatório necessário para a desapropriação móveis seria de responsabilidade do Poder Público,
VETOS
dos imóveis necessários à implantação da inter- o que, pela própria natureza do serviço, não deve,
venção proposta, podendo o concessionário ser a priori, prevalecer.
responsável pelos atos administrativos neces-
sários e pagamento das indenizações devidas Art. 256., Parágrafo único. Por lei ou por solici-
em decorrência das desapropriações, além tação do proprietário, áreas verdes particulares
da aplicação dos demais instrumentos urba- serão incluídas no Sistema de Áreas Protegidas,
nísticos cabíveis à transformação urbanística Áreas Verdes e Espaços Livres:
planejada, cabendo-lhe também a elaboração
dos necessários elementos de projetos básicos Razão de veto: a regra em tela, atinente à inclu-
e executivos para a implantação da intervenção, são de área no Sistema de Áreas Protegidas, Áreas
bem como o gerenciamento e a execução das Verdes e Espaços Livres, está equivocadamente
obras propostas. posicionada no artigo que trata dos componentes
do Sistema Hidroviário, integrante da Seção IX, do
Razão de veto: a redação conferida mostra-se tec- Capítulo V – da Política e Sistema de Mobilida-
nicamente inadequada, pois não há como subsistir de. No mais, o artigo 274, que integra a Seção V,
a hipótese de que o concessionário pratique os atos do Capítulo VI – do Sistema de Áreas Protegidas,
administrativos referidos no dispositivo. Áreas Verdes e Espaços Livres, contém disposição
de idêntico sentido, regrando de melhor forma a
Art. 151., § 9º Os impactos decorrentes de em- referida inclusão
preendimentos e atividades sujeitos à avaliação
de EIA/RIMA deverão ser objeto de monitora- Art. 264., § 1º Caberá à municipalidade a emis-
mento pelo Executivo. são de certidão preliminar de uso e ocupação
do solo para os fins de abertura e tramitação
231
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
Art. 264., § 2º Para fins de emissão da certidão Razão de veto: não é adequada a previsão de que a
preliminar de uso e ocupação do solo deverão LPUOS estabelecerá formas de desclassificação dos
ser apresentados documentados comproba- clubes esportivos e sociais mediante a doação de
tórios da outorga ou autorização pelo órgão percentual de área para destinação pública, sendo
federal competente. importante observar, ademais, que de acordo com
o § 1º desse artigo, serão realizados revisão e reca-
Razão de veto: os parágrafos em questão estipulam dastramento que têm exatamente por finalidade
regras de caráter estritamente procedimental que corrigir a classificação de áreas já descaracterizadas.
não se inserem no âmbito normativo do Plano Resta garantida, portanto, a adoção das providências
Diretor Estratégico. Ademais, não cabe à legisla- cabíveis para aquelas cujos atributos ambientais
ção urbanística a criação de certidão preliminar e paisagísticos não justifiquem sua manutenção
específica para as atividades constantes do artigo no Sistema de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e
– aeródromos e helipontos –, para fins de abertura Espaços Livres.
e tramitação do licenciamento ambiental até a
emissão da competente Licença Prévia, até porque Art. 296., § 4º O Serviço de Moradia Social de-
a matéria em comento – licenciamento ambiental verá ser regulamentado por ato do Executivo
– acha-se adstrita à pertinente legislação federal; em até 12 (doze) meses, contados do início da
finalmente, são inapropriadamente exigidos, para vigência desta lei.
a expedição da citada certidão, requisitos próprios
do processo de licenciamento, cuja imprecisão Razão de veto: não obstante o compromisso de
desatende ao interesse público. regulamentar o Serviço de Moradia Social, o prazo
estabelecido pelo parágrafo é demasiado exíguo,
Art. 264., § 3º O processo de licenciamento para a tornar inviável o cumprimento da obrigação
emissão de Licença de Instalação - LI somente contemplada.
terá continuidade após a expedição definitiva
da Certidão de Uso e Ocupação do Solo pela Art. 361. Os conflitos de interesses, expressos
Municipalidade. nos diferentes grupos em determinada área da
cidade, que envolvam o uso de estabelecimentos
Razão de veto: os parágrafos em questão estipulam não residenciais comprovadamente instalados
regras de caráter estritamente procedimental que anteriormente à promulgação da Lei nº 13.885,
não se inserem no âmbito normativo do Plano de 2004, serão mediados pelo Executivo por
Diretor Estratégico. Ademais, não cabe à legisla- meio de uma Negociação de Convivência, que
ção urbanística a criação de certidão preliminar poderá gerar uma autorização temporária para
específica para as atividades constantes do artigo uso daqueles imóveis nos termos negociados,
232
VETOS AO TEXTO DA LEI
válida até a revisão da Lei de Uso e Ocupação Art. 386. Fica revogada a Lei nº 13.872, de 12
do Solo prevista no art. 368 desta lei. de julho de 2004, adotando-se para o seu pe-
rímetro de intervenção, até a revisão da Lei
Razão de veto: em que pese a boa intenção legis- de Uso e Ocupação do Solo, os parâmetros de
lativa, a regra trazida pelo dispositivo acaba por uso e ocupação do solo previstos nos Planos
delegar aos particulares poderes para a admissão Regionais correspondentes, com as alterações
de usos não residenciais instalados anteriormente à e exceções previstas nesta lei.
Lei nº 13.885, de 2004, colocando o Poder Público
em inadmissível posição de mero mediador e não Razão de veto: a revogação da Lei nº 13.872, de 12
de executor da lei. de julho de 2004, que aprova a Operação Urbana
Consorciada Rio Verde-Jacu, não se afina com
Art. 368., § 3º A revisão da LPUOS deverá es- ações que vêm sendo adotadas pela Administra-
tabelecer disciplina de uso e ocupação do solo ção Pública para o desenvolvimento dessa área
com base nos índices e parâmetros definidos na da Cidade e trará transtornos para a implantação
Seção VIII, Capítulo II, Título II, que passarão dos corredores de ônibus planejados para a região,
a valer caso não sejam cumpridos os prazos vez que os melhoramentos viários contidos na
estabelecidos no art. 76, § 4º desta lei. referida lei foram considerados para a elaboração
dos projetos e estruturação das obras que restaram
Razão de veto: em consonância com as razões previstas pela Lei nº 16.020, de 2 de julho de 2014.
expostas para o veto dos §§ 5º e 6º do artigo 76,
não se pode admitir que os padrões urbanísticos Art. 387. Fica revogada a delegação do poder
próprios dos eixos de estruturação da transfor- expropriatório prevista na Lei nº 14.918, de 7 de
mação urbana sejam estendidos a outras porções maio de 2009, mantidas as demais disposições
do território caso sejam descumpridos os prazos desta lei.
constantes do §4º do artigo 76.
Razão de veto: a disposição carece de boa técnica
Art. 369., § 2º Após a aprovação desta lei, a Lei legislativa, visto que a revogação deve incidir sobre
nº 8.006, de 08 de janeiro de 1974, Lei de Hotéis, dispositivo legal específico, sob pena de gerar dúvi-
constante no inciso I deste artigo, deverá ser das quanto à vigência das normas, fator essencial
revista, passando a vigorar a revista. à segurança jurídica. Ademais, observa-se que a lei
VETOS
referida, ao contrário do que menciona o artigo,
Razão de veto: à vista do que prescreve o inciso I não delegou poderes expropriatórios.
do § 1º do mesmo artigo, torna-se despicienda a
manutenção de outra disposição a determinar a
revisão da Lei de Hotéis.
Quadro 1. Definições
Art. 384., Parágrafo único. No ato da sanção Área Bruta de uma zona é a sua área total, inclu-
desta lei, deverão ser publicados em escala sive logradouros, áreas verdes e institucionais;
1:5.000, em folhas articuladas e com os lotes
do Município, os Mapas 3, 3A, 4 e 4A. Razão de veto: Área Bruta de uma zona é a sua
área total, inclusive logradouros, áreas verdes e
Razão de veto: em que pese o compromisso do institucionais”, por não haver menção ao conceito
Poder Executivo de, oportunamente, publicar os no texto aprovado, o qual, ademais, já está definido
Mapas 3, 3A, 4 e 4A em escala 1:5.000, medida pelo inciso I do artigo 2º, da Lei nº 13.885, de 2004.
que contribuirá sobremaneira para a explicita-
ção de disposições do Plano Diretor Estratégico, Área Líquida de uma zona é a área dos lotes e
a quantidade de folhas articuladas necessárias à glebas, excluídos logradouros, áreas verdes e
implementação do comando em conjunto com as institucionais;
demais providências administrativas que precisam
ser adotadas previamente à publicação inviabilizam Razão de veto: Área Líquida de uma zona é a área
o cumprimento da obrigação no exíguo prazo fixado dos lotes e glebas, excluídos logradouros, áreas
em lei para a sanção da norma. verdes e institucionais”, por não haver menção ao
conceito no texto aprovado, o qual, ademais, já
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/ 2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
está definido pelo inciso VI do artigo 2º, da Lei nº Coeficiente de Aproveitamento Bruto é a rela-
13.885, de 2004. ção entre a área construída total de uma zona,
área de intervenção ou operação urbana e sua
Áreas de Preservação Permanente são as áreas área bruta.
definidas nos artigos 4º, 5º e 6º da Lei Federal
nº 12.651/12, cobertas ou não por vegetação Razão de veto: Coeficiente de Aproveitamento Bruto
nativa, com a função ambiental de preservar é a relação entre a área construída total de uma
os recursos hídricos, a paisagem, a estabilida- zona, área de intervenção ou operação urbana e
de geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico sua área bruta”, por não haver menção ao conceito
de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o no texto aprovado.
bem-estar das populações humanas;
Cota de Solidariedade é a exigência, aplicável a
Razão de veto: Áreas de Preservação Permanente empreendimentos privados de grande porte ou
são as áreas definidas nos artigos 4º, 5º e 6º da Lei causadores de impacto urbano, correspondente
Federal nº 12.651/12, cobertas ou não por vegeta- à doação de áreas para o Município, para fins
ção nativa, com a função ambiental de preservar de produção de HIS;
os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade
geológica, a biodiversidade, fluxo gênico de fauna Razão de veto: Cota de Solidariedade é a exigência,
e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar aplicável a empreendimentos privados de grande
das populações humanas”, por já constar da lei porte ou causadores de impacto urbano, corres-
federal citada. pondente à doação de áreas para o Município, para
fins de produção de HIS”, por divergência com o
Benefício Econômico Agregado ao Imóvel é a disposto nos artigos 111 e 112 do texto aprovado.
valorização do terreno decorrente da obtenção
de Potencial Construtivo Adicional, alteração Galeria Compartilhada é o espaço para implan-
de uso e parâmetros urbanísticos; tação de infraestruturas para uso compartilhado
de serviços públicos;
Razão de veto: Benefício Econômico Agregado
ao Imóvel é a valorização do terreno decorrente Razão de veto: Galeria Compartilhada é o espaço
da obtenção de Potencial Construtivo Adicional, para implantação de infraestruturas para uso com-
alteração de uso e parâmetros urbanísticos”, por partilhado de serviços públicos”, pois o conceito já
não haver menção ao conceito no texto aprovado. está previsto no texto aprovado.
234
VETOS AO TEXTO DA LEI
humanos”, pois há divergência com o inciso XIV do bater o déficit habitacional, buscando a garantia do
artigo 293 do texto, segundo o qual o Poder Exe- direito à moradia digna e adequada e à cidade, com
cutivo, por intermédio da Secretaria Municipal de gestão democrática das políticas urbanas, através de
Habitação, prioritariamente, debaterá mecanismos programas, da provisão de habitação de interesse
para a mediação. social, de ações de regularização fundiária e da
regulação do parcelamento, uso e ocupação do
Multifuncionalidade do Imóvel Rural com- solo, que garanta o acesso à terra urbanizada bem
preende as múltiplas funções do território rural localizada, e a segurança da posse para a população
que incluem, além da produção e extração de de baixa renda e grupos sociais vulneráveis.
VETOS
ou jurídica, pública ou privada, que provê o constou 0,1 para os referidos itens, ao invés de 1.
pagamento dos serviços ambientais;
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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
236
ÍNDICE REMISSIVO
Cota Parte Máxima de Terreno por Unidade Fundo Especial de Meio Ambiente e
Art. 79, 117 Desenvolvimento Sustentável – FEMA
Art. 155, 160, 265, 287, 289, 290
Declaração de Potencial Construtivo
Passível de Transferência Fundo Municipal de Habitação
Art. 81, 123, 125, 127, 128, 131 Art. 99, 109, 296
237
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ÍNDICE REMISSIVO
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240
ÍNDICE REMISSIVO
Zona Mista – ZM
Art. 32, 35, 368
241
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
Esta lei é fruto de amplo processo participativo de revisão do Plano Diretor. No total foram 114 encontros, mais de
10.000 contribuições e mais de 25.000 participantes. O Conselho Municipal de Política Urbana e o Conselho da Cidade
acompanharam o processo em todos os momentos.
Inicialmente foi realizada, em reuniões temáticas e com segmentos da sociedade civil, a avaliação do PDE de 2002. A
6ª Conferência da Cidade de São Paulo, com mais de 9.000 pessoas, consolidou esta etapa. Em seguida, foram realiza-
dos diálogos participativos com a sociedade, nas 32 Subprefeituras, para elaboração de propostas, sistematizadas para
elaboração da Minuta de Projeto de Lei do PDE. Paralelamente, foi criado no site Gestão Urbana um Mapa Colaborativo
para indicação de potencialidades e conflitos nos espaços da cidade.
Discussões macrorregionais, audiências públicas e novos encontros com segmentos da sociedade foram feitos para
discutir a Minuta, além de ferramentas disponibilizadas no Gestão Urbana para envio de contribuições. Com isso, foi
consolidado o Projeto de Lei do PDE (PL 688/2013), encaminhado à Câmara Municipal em 26 de setembro de 2013.
No processo legislativo foi realizado novo ciclo de audiências públicas em todas as Subprefeituras, além de discussões
temáticas e macrorregionais. Em seguida, foi apresentado Substitutivo ao Projeto de Lei e novas audiências realizadas.
Este documento foi aprovado, por unanimidade, no plenário da Câmara Municipal.
Mas o processo legislativo não se encerrou neste momento. Em seguida, foram protocoladas 363 emendas, novas
audiências foram realizadas dando forma ao segundo Substitutivo do Projeto de Lei. Uma vez publicado este foi objeto
de outras 117 emendas.
Em 30 de junho de 2014 foi aprovado pela ampla maioria do plenário da Câmara Municipal e, em 31 de julho de 2014,
sancionado pelo prefeito Fernando Haddad, o Plano Diretor, um pacto pelo desenvolvimento da cidade de São Paulo
para os próximos 16 anos.
Sociedade Civil
Registro extraído das listas de presença do processo de revisão participativa do Plano Diretor no Executivo, de acordo
com a auto-declaração dos participantes. Em que pese alguma eventual ausência decorrente de lapsos nas listas de
presença, entendemos a importância do registro da ampla participação da sociedade civil organizada.
A. E. Santa Amélia; A. Moradores J. Vera Cruz; A. Moradores São Joaquim; ABRACIRCO; ACA Macedônia; ACECAP; ACEF/MROP;
ACESP V. Maria; ACISPER; ACOLISUS; ACOMOR/CAESVI; ACSP-Associação Comercial de São Paulo; ACSP–Santana; ACSP
Distrital AS; ACSP/OAB-SP Santo Antonio; ADOZN; AEMB; AESUL; Agenda 21; AHD – Associação Por Habitação com Dignida-
de; ALAC; Aldeia (Tekoaytu); ALESD; AMA Chácara – Associação de Moradores e Amigos da Chácara Santo Antonio; AMA
Jardim Brasil - Associação de Moradores e Amigos do Jd. Brasil; AMADÁ - Ass. Moradores Vila Madalena; AMALFF; AMAPAR;
AMAPAR/GG. Parque Previdência; Amapar CG Parque Alfredo Volpi; Amavim-Associação dos Moradores Vila Monumento; AMIB;
Amigos da Vila; AMJA Capão Redondo; AMMB Associação Moradores Jardim M. Belo; AMMD FLM; AMOGRANJI; AMOVA; AMSI;
AMVN Ascente; ANE; APA-Associação Projeto Amizade; APAV; APCD Vila Mariana; APÉ - Estudos de Mobilidade; APGAM;
APOESP; APTA; Arte Nuclear e ACSP; Articulação Política de Juventude Negra; ASAHU; ASBEA – Associação Brasileira dos
Escritórios de Arquitetura; ASCAZ; ASCAZ V. Hatal; Associação Cultural Comunitária Nuno; Associação de Moradores Jardim
Tancredo; Associação de Moradores Sol Nascente–Taipas; Associação Zona Oeste; Associação A. Chácara Santa Maria; Asso-
ciação Americanópolis; Associação Amigo de Bairro; Associação Amigo de Bairro Sitio Taipa; Associação Amigos da Chácara;
Associação Amigos do Mirante; Associação Amigos do Tremembé; Associação Amigos Planalto PTA; Associação Ângela; As-
sociação Unificada N. Aliança; Associação Arte e Ação; Associação Asa Palmas; Associação Assistencial Comunitária Azaria;
Associação Azaria; Associação Bananal; Associação Beneficente Vila Gustavo; Associação Bíblica e Cul. do Jardim Líbano;
Associação Boqueirão Ipiranga; Associação Bouvard da Paz; Associação C. D. Perus; Associação C. Morro Querosene; Associa-
ção Cantareira; Associação Cantinho do Céu; Associação Capão Redondo; Associação Casa Branca; Associação Casa Branca
II; Associação Casa Curumins; Associação Casa do Grajaú; Associação Centro Habitação BB3; Associação Chácara Sonho Azul;
Associação Chara Florido; Associação Cidade Fernão Dias; Associação Cidade Leonor; Associação Com. Beneficente Jardim
Santa Aurélia; Associação Comercial Brooklin; Associação Comercial São Paulo Noroeste; Associação Comercial Norte; As-
sociação Comercial Santa Zélia; Associação Comunidade Moinho; Associação Comunitária Azaria; Associação Comunitária
Movimento Popular Social; Associação Comunitária Pigenio Goes; Associação Conjunto Alves Jaraguá; Associação Cons. SP
Vila Maria; Associação Cultura e Arte; Associação Cultural Morro Querosene; Associação Da Vila Clara em Ação; Associação
das Casinhas; Associação de Com Distribuidora Perus; Associação de Moradores Jardim Santa Zélia; Associação de Moradores
Tempos Melhores; Associação dos Moradores da Zona Norte; Associação dos Sem Terra; Associação de Engenheiros; Asso-
ciação Esporte Clube Moleque Associação Travesso; Associação Estrela Guia DMB; Associação Eugênio Góes; Associação Flor
de Maio; Associação Hab. Morada; Associação Habitacional Tra. Sitio Rosinha; Associação Habitação Mooca; Associação Ha-
bitacional Morada do Sol; Associação Hakka; Associação Ipanema; Associação Itaberaba I; Associação Itaberaba II; Associação
J. Tancredo; Associação Já; Associação Jardim; Associação Jardim Damasco; Associação Jardim Ipanema; Associação Jardim
Vitória Régia; Associação Monte Bueno; Associação Monte Líbano; Associação de Moradores Nova Conceição; Associação de
Moradores Boa Vista; Associação de Moradores Jardim Helian; Associação do Morador Noca/J. CECI; Associação de Morado-
res Chácara Taunay; Associação de Moradores Conjunto F. Dias; Associação de Moradores da Vila Monumento; Associação de
Moradores Damascena Já; Associação de Moradores Doce; Associação de Moradores Jardim Ipanema; Associação de Mora-
dores Jardim Redil; Associação de Moradores Jardim Vista Alegre; MMRC - Movimento de Moradia da Região Central;
Associação de Moradores N. Cruz; Associação de Moradores Parque Taipas; Associação de Moradores Piratininga; Associação
de Moradores Vila Nova Conceição; Associação e Moradores Vila Monumento; Associação de Moradores Vila Nova Jaraguá;
Associação de Moradores/Amigos do Jd. Lusitânia; Associação Movimento Jardim Ipanema; Associação Movimento Unido;
Associação Movimento Conjunto Jaraguá; Associação Mutirão do Pobre; Associação Noroeste; Associação Nova Aliança;
Associação Novo Rumo; Associação Panamby; Associação Pantanal; Associação Parlamentar; Associação Parque Novo Mun-
do; Associação Paulista de Gestores Ambientais; Associação Perus; Associação Pro Moradia Parque Fernanda; Associação
CRÉDITOS
Recanto da Fé; Associação São Benedito Legal; Associação São Mateus; Associação Sem Terra; Associação Sociedade Alterna-
tiva; Associação Sonhos Reais; Associação T. Parque Vitoria; Associação Term. Cargas/SETCESP; Associação Trabalhadora Sem
Terra Zona Oeste e Noroeste; Associação Vila Clara; Associação Vila Clara em Ação; Associação Vila Lopes; Associação Vila
Nova; Associação Vila Nova Esperança; Associação Vila Nova Jaraguá; Associação Vozes do Caminho; Associação Zona Oes-
te/Noroeste; Assoravim-Vila Medeiros; Associação Amigos Vila Pompéia; ASSUAPI; ASSUAPI/ Saúde; ATDESP; AVAS-MDM;
AVEPEMA; Boêmios da Vila; Brasil Habita; Centro Universitário Belas Artes SP; C.C.C em Certo; C. Santo Antônio; CABSP; Ca-
minha com Futuro; CAMST/ATSTZN; Cand. Vida Viva Vila Maria; CAU/SP – Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São
Paulo; CCM Centro de Cidade Mulheres; CCM Perus; CCM/AS; CEDI SP/Ação da Cidadania; CEDISP-Ação Cidadania; CEGG;
CEJAM; CEL; Cenesp; Central de Movimentos Populares; Centro Cidadania Mulher C. Socorro; Centro Comunitário Conquista
em Cristo; Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos; Centro Paula Souza/Comusan; Centro Social Hakka; Ceoped; Cicloci-
dade; Ciranda; Ciranda/MMM – Marcha Mundial das Mulheres; Associação City Jaraguá; Clube da Cidade Jardim São Paulo;
Clube da Comunidade Parque Ferindo; Clube de Mãe Jangadeiro; Clube Escola Pirituba; CMAM Santo Antônio; CMP – Central
dos Movimentos Populares, Colégio Jardim São Paulo; Comissão da Vila Ipojuca; Comissão Jardim Ipanema; Comissão de
Moradores Butantã; Comissão de Moradores J. B; Comissão Proservir; Comunidade Arco Verde; Comunidade Ativa Vila Clara;
Comunidade Favela União; Comunidade Guapira II; Comunidade Jardim São Luiz; Comunidade Morro Doce; Comunidade Sai.
T.; Comunidade V. Velho; Comunidade Vila Clara; Condomínio Viva Vida UL; Conec Brasilândia; Confederação das Mulheres
do Brasil; Fecomércio – Federação do Comércio de Bens; Cont. Gestor da Imprensa; Controle GMSP Trabalho; Convenção
Assembléia de Deus; Coop. Paulista de Teatro; Coop. Reciclagem; Coop. Transcooper; Coopcap; Cooperativa de Transportes;
Coopercaps; Coord. De Esp.; Coordenadora de Ações Afirmativas; Cops. Largo 13; Corecom-SP – Conselho Regional de Eco-
nomia; Covisa/ Munícipe; CPO; CRAS Capão Redondo; CRAS Cidade Ademar; Escritório Modelo - PUC/SP; Escola da Cidade;
Escola Pro natureza; Escola Samba Boemia da Vila; Eco Urbe; Eco bairro; Ecos do Vitoria; Entidade Monte Azul; Espaço Cultu-
ral Associação M. Jardim Damasceno; Espaço Cultural D. Julieta Sohn; ESPM; Associação Estrela Guia; FAAC - UNESP Bauru;
FABAB; Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo; Faculdade Cásper Líbero; Faculdade Cruzeiro Sul;
Faculdade de Saúde Pública; Faculdade Sumaré; FATEC; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo;
Força Jovem; Frente de Entidades; Frente Nacional de Prefeitura; FSP/USP; Fundação Fé e Alegria SP; Funerária- SIODSEP;
GCMY; Garça Vermelha; Garmic-UMM; Gaspar Garcia; Gesta Cultura; GRCES Valença Perus; Greenpeace; Grupo 3° Idade Nova
Aurora; Grupo do Bem estar e de Felicidade; Grupo Energia; Grupo Esperança; Grupo Fé e Luz Rede Juca; Grupo Itaberaba;
Grupo Morro Grande; Grupo Mov. Jardim Líbano; Grupo São Francisco; GT Cult- Rede M. São Paulo; IAU USP- São Carlos; Ieroins
Democrática; IFCH/Unicamp; IFNS Filantrópico; IG; ILATS; Instituto Acácia; Instituto de Embu de Sustentabilidade; Instituto de
Ferrovias; Instituto Energia e Meio Ambiente; Instituto Federal Fluminense; Instituto Geológico Est. São Paulo; Instituto Kobayashi
Instituto Luta Social; Instituto Padre Josimar; Instituto Paulo Freire; Instituto Paz e Vida; Instituto Polis; Instituto 5 Elementos;
LABCIDADE-USP; Leste 1/União de Movimentos de Moradia; MRS; MZO; MMC Santo Expedito III; MNPR; MAB SUL; Mackenzie;
Marcha Mundial de Mulheres; MCZN; MDF – Movimento em defesa do favelado; MMRC-CMP/ Movimento de Moradia da Região
Central – Central de Movimentos Populares; MMRL; MMRT; MMT; MNCR-SP; Mobilidade Urbana; Escritório Modelo PUC; Moo-
ca VLC; Moradia Barra Funda; Moradia Boa Vista; Moradia/CMPS; Moradores do Sol; Mossoró Grande; Motovent; Mover Vila
Pompéia; Movi Belo; Movimento Aprovamento; Movimento Associação Xavier ALMEIDA; Movimento Barra Funda; Movimento
Butantã Pode; Movimento da Cidadania; Movimento da Saúde; Movimento da Zona Norte; Movimento Defenda São Paulo;
Movimento Fé e Política; Frente de Luta por Moradia; Movimento Garça Vermelha; Movimento Horizonte; Movimento Igreja;
Movimento Jardim; Movimento Jardim Ipanema; Movimento MMU; Movimento Moradia; Movimento Moradia Barra Funda;
Movimento Moradia Jardim Líbano; Movimento Moradia Jardim Líbano; Movimento Moradia Jardim Rincão; Movimento Mo-
radia Líbano; Movimento Moradia Nova Aliança; Movimento Moradia Oeste; Movimento moradia para todos; União dos
Movimento Moradia; Movimento Moradia Xavier Almeida; Movimento dos Moradores Barra Funda; Movimento Nova Aliança;
Movimento OESTE; Movimento Ousadia Popular; Movimento P.; Movimento para Operação e Reforma Política; Movimento
Pela Esperança; Movimento Pirituba; Movimento Popular; Movimento Popular Saúde; Movimento Popular Vila Maria Regina;
Movimento Popular Vila Maria; Movimento Pró OP e Reforma Política; Movimento Pró Reforma; Movimento Resistência do
Orçamento Participativo; Movimento Santana Viva; Movimento Santana Viva/Cades SE; Movimento Saúde; Movimento sem
Terra; Movimento Sem Teto; Movimento Sócio Cultural Extremo Sul; Movimento SOS Itaim Bibi; Movimento UM; Movimento
Vila Maria; Movimento Vila Maria Região; Ministério Público de São Paulo Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo;
MPM; MPSP; MSTI; Mudança de Cena; MUHAB-CTB; Naesfica; NDU-USP; Nova Barra Funda; Nova Esperança; Novo Horizonte
I; Núcleo Cristão; Núcleo de Estudos da Paisagem; Núcleo dos Amigos Brooklin/Rede Agenda 21/Rede Mobilizados GEP; Núcleo
Engenharia; O Outro Lado do Muro; OAB/SP; OBS Mar Paulista; Oficina dos Direitos de Mulher; Olga Benário; ONG ACEPEUB;
ONG CL; ONG. Brincar e Aprender; ONG. Gusmão; ONG. Libertários; OUN. Futuro Cidadão; Ousadia Popular; Pactuar; Paróquia
Cristo Libertado; Paróquia de Moema; Paróquia Divino Espírito Santo; Paróquia Nossa Senhora das Graças; Paróquia Santa
Isabel; Paróquia Santa Rosa de Lima; Paróquia Santo Mártires; Paróquia São Francisco; Paróquia São Judas Tadeu Mitra; Paróquia
Senhor dos Passos; Parque Bombeiro; Parque Burle Marx; Parque de Taipas; Pastoral da Juventude; Periferia Ativa; Periferia
Ativa Jardim Capela; Perus-CCC em Cristo; Pinheiros Contra; Pirituba 10; Projeto Coração Família; Paróquia Divina Espírito
Santo; Povo em ação; Preserva São Paulo; Preserva Vila Pompeia; Prestando Contas; Primeiro Passo; PROCAM-USP; Projeto
AMJ Piracuama; Projeto Capitão do Mato; Projeto da Amizade; Projeto Gusmão; Projeto Org. Gusmão; PUC-SP; PVC-SP; Re-
canto da Alegria; Recanto dos Humildes; Rede Juca; Rede Nossa SP; Redes Santo Amaro; Reos Partners; Reporte
Sustentabilidade; República de U.M.; Rotary Clube; S. Amigos da Cidade Jardim; S. dos Passos Paróquia; S.A Sociedade e Ação;
SAABABV; SAAP; SABRON – Associação Amigos do Brooklin Novo; SABROVE; SACMA; SACMA/CIRANDA; SAJAMA; SAJAPE;
SAJU; Sampa Pé; Santos Mártires; Santuário S. J. Tadeu; São João FUNEL; São Joaquim Santana Igreja e Comunidade; SECOVI-
-SP; SMB–Sociedade dos Moradores do Butantã; Sociedade Amigos Planalto Paulista; Sociedade A. V. Sabnial; Sociedade
Amigos; Sociedade Amigos Bairro V. Nonato; Sociedade Amigos da Cidade; Sociedade Amigos Cidade Jardim; Sociedade
Amigos Planalto; Sociedade Amigos V. Sabrina Paróquia N. Sra. Livração; Sociedade Civil; Sociedade J. Brás; Soda Arquitetura;
SOJAE; SOJAL; Sol Nascente; SOMA J. França; SOMA-TF; Sonho Azul; SOS Itaim Bibi; SOS Juventude-Real Parque; SOS M’ Boi
Mirim; SOS Parque da Água Branca; SOS Periferia Ativa; SOS Transporte M’ Boi Mirim; SOS Transporte; SP Lapa; STJCL; STS;
STSCL; UFABC; UGT E Rede Ag/featema; ULC Unificadora das Lutas de Cortiços; ULE; ULL; Ultra centro; UM-Global Cidade
Nações Sustentáveis; UMM Cantagalo; UMM Jardim Líbano; UMM Noroeste; UMM Norte./nordeste; UMM Pirituba; UMM V. Rio
Doce; UMM Zona Norte; UMM Zona Norte Op. Urbana; UMM Zona Oeste; UMM/Brás; UMM-SP; UMMSP/AHD; UMM-ZO; UNESP;
Universidade Aberta/Idosos; União Amapar; União de M. Cidade Julia; União F. Entidades Noroeste; União Social; União Social
Brasil; Universidade Estadual de Campinas; Uni centro Barthes; UNIESP; Universidade Nove de Julho; Universidade Paulista;
Universidade Santana; Universidade Cruzeiro do Sul; Universidade Metodista; Universidade São Judas Tadeu; Universidade de
São Paulo; V.L.C; V.M.V.G; Viva o Parque; Viva Pacaembu.
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI Nº 16.050/2014 TEXTO DA LEI ILUSTRADO
Fernando Haddad
Prefeito
Nádia Campeão
Vice-prefeita
Coordenação
Secretarias Municipais
Subprefeituras
Conselhos Municipais
Conselho da Cidade
Conselho Municipal de Política Urbana
Câmara Técnica de Legislação Urbanística
Comissão de Proteção à Paisagem Urbana
Conselhos Participativos Municipais das 32 Subprefeituras
Conselhos de Políticas Setoriais
Formato: 277x310 mm
Tipologia: Source Serif e Museo
Papel do miolo: Offset 90 g/m2
Papel da capa: Cartão supremo 250 g/m2
Número de páginas: 248
Tiragem: 10.000
248p. il.
CDU 711.4(816.11)
246
http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br