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LEI COMPLEMENTAR N.º 4.

034, DE 16 Seção I – Dos Instrumentos da Política Municipal de


DE NOVEMBRO DE 2006. Meio Ambiente
Seção II – Do Sistema de Informações Ambientais de
Itabira (SIAI)
Institui o Plano Diretor de Desenvolvimento
Seção III – Do Plano Municipal de Gestão Integrada de
Sustentável de Itabira e dá outras Recursos Hídricos
providências. Seção IV – Do Plano Municipal de Unidades de
Conservação da Natureza
SUMÁRIO Seção V – Do Plano Municipal de Monitoramento da
Qualidade do Ar
TÍTULO I – DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Seção VI – Do Plano Municipal de Educação Ambiental
CAPÍTULO I – DA CONCEITUAÇÃO E DOS Seção VII – Do Gerenciamento Integrado de Resíduos
OBJETIVOS Sólidos
CAPÍTULO II – DOS INSTRUMENTOS Seção VIII – Do Plano Municipal de Vigilância Ambiental
Seção I – Da Concessão do Direito Real de Uso e em Saúde
Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia Seção IX – Do Código Municipal de Arborização
Seção II – Do Parcelamento, Edificação ou Utilização CAPÍTULO III – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E
Compulsórios TRANSITÓRIAS
Seção III – Do Imposto sobre a Propriedade Predial e
Territorial Urbana Progressivo no Tempo TÍTULO IV – DA POLÍTICA DE INFRA-ESTRUTURA E
Seção IV – Da Desapropriação com Pagamento em SERVIÇOS URBANOS
Títulos CAPÍTULO I – DAS DIRETRIZES E OBJETIVOS
Seção V – Do Usucapião Especial do Imóvel Urbano CAPÍTULO II – DA INFRA-ESTRUTURA URBANA
Seção VI – Do Direito de Superfície Seção I – Da Distribuição de Energia Elétrica e
Seção VII – Do Direito de Preempção Iluminação Pública
Seção VIII – Da Outorga Onerosa do Direito de Construir Seção II – Das Comunicações
e de Alteração de Uso Seção III – Da Pavimentação e Manutenção de Vias
Seção IX – Da Transferência do Direito de Construir Seção IV – Do Transporte Aéreo
Seção X – Das Operações Urbanas Consorciadas CAPÍTULO III – DOS SERVIÇOS URBANOS
Seção XI – Da Regularização Urbanística e Fundiária Seção I – Da Segurança Pública
Seção XII – Do Estudo de Impacto de Vizinhança Seção II – Do Serviço Funerário
Seção III – Do Transporte Coletivo Urbano
TÍTULO II – DA POLÍTICA URBANA
CAPÍTULO I – DOS OBJETIVOS TÍTULO V – DAS POLÍTICAS SOCIAIS
CAPÍTULO II – DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO CAPÍTULO I – DA EDUCAÇÃO
MUNICIPAL CAPÍTULO II – DA CULTURA
Seção I – Das Macrozonas CAPÍTULO III – DO ESPORTE E LAZER
Seção II – Do Perímetro Urbano CAPÍTULO IV – DA SAÚDE
Seção III – Do Zoneamento Rural CAPÍTULO V – DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Seção IV – Do Zoneamento Urbano CAPÍTULO VI – DA HABITAÇÃO DE
Seção V – Do Uso do Solo Urbano INTERESSE SOCIAL
CAPÍTULO III – DAS DIRETRIZES DE ADENSAMENTO CAPÍTULO VII – DA POLÍTICA DO
Seção I – Dos Parâmetros Urbanísticos ABASTECIMENTO ALIMENTAR
Seção II – Da Permeabilidade
Seção III – Dos Afastamentos TÍTULO VI – DA POLÍTICA MUNICIPAL DE
Seção IV – Da Ocupação do Solo Urbano DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Seção V – Das Condições Relativas à Aprovação de CAPÍTULO I – DAS DIRETRIZES
Projetos CAPÍTULO II – DA POLÍTICA MUNICIPAL DE
Seção VI – Da Execução, Conclusão e Entrega da Obra DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Seção VII – Das Condições Gerais Relativas à CAPÍTULO III – DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA
Edificação MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO
Seção VIII – Das Vagas para Estacionamento ECONÔMICO
Seção IX – Das Infrações e Penalidades CAPÍTULO IV – DO DESENVOLVIMENTO
CAPÍTULO IV – DAS DIRETRIZES PARA O TECNOLÓGICO
PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL CAPÍTULO V – DO DESENVOLVIMENTO DA
CAPÍTULO V – DAS DIRETRIZES BÁSICAS DE AGRICULTURA
SISTEMA VIÁRIO CAPÍTULO VI – DO DESENVOLVIMENTO DA
CAPÍTULO VI – DOS DISTRITOS DE IPOEMA E INDÚSTRIA
SENHORA DO CARMO E DOS NÚCLEOS DE CAPÍTULO VII – DO DESENVOLVIMENTO DO
OCUPAÇÃO RURAIS COMÉRCIO E DOS SERVIÇOS
CAPÍTULO VII – DAS DIRETRIZES PARA CAPÍTULO VIII – DO DESENVOLVIMENTO DO
PARCELAMENTO DO SOLO TURISMO
Seção I – Das Diretrizes Gerais CAPÍTULO IX – DO DESENVOLVIMENTO DA
Seção II – Da Aprovação de Projeto de Parcelamento EDUCAÇÃO
Seção III – Da Execução, Conclusão e Entrega da Obra
Seção IV – Dos Loteamentos em Condomínios TÍTULO VII – DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
Seção V – Das Infrações e Penalidades MUNICIPAL
CAPÍTULO VIII – DA GESTÃO DA OCUPAÇÃO E USO CAPÍTULO I – DAS DIRETRIZES
DO SOLO CAPÍTULO II – DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES
MUNICIPAIS
TÍTULO III – DA POLÍTICA MUNICIPAL DE MEIO CAPÍTULO III – DA PARTICIPAÇÃO POPULAR
AMBIENTE E SANEAMENTO AMBIENTAL
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES TÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E
CAPÍTULO II – DO MEIO AMBIENTE TRANSITÓRIAS
ANEXO I – ZONEAMENTO RURAL ao trabalho, ao lazer e à qualidade de vida para as
presente e futuras gerações.
ANEXO II – ZONEAMENTO URBANO
ANEXO IIa – ESTUDO DE DECLIVIDADE DA ÁREA Art. 2º. A promoção do desenvolvimento
URBANA DA SEDE MUNICIPAL sustentável do Município de Itabira tem como princípio
ANEXO IIb – ZONEAMENTO URBANO DA SEDE fundamental o cumprimento das funções sociais da
MUNICIPAL propriedade, nos termos da Lei Orgânica Municipal e em
ANEXO IIc – ÁREAS DE INTERESSE ESPECIAL DA conformidade com a Constituição Federal, a Constituição
SEDE MUNICIPAL Estadual e o Estatuto da Cidade, assegurando:
ANEXO IId – DISTRITO DE IPOEMA I – gestão democrática e participativa;
ANEXO IIe – DISTRITO DE SENHORA DO CARMO II – promoção da qualidade de vida;
III – preservação ambiental;
ANEXO III – OCUPAÇÃO E USO DO SOLO IV – preservação da memória e da identidade
cultural;
ANEXO IV – VAGAS DE ESTACIONAMENTO V – inclusão social;
VI – integração das ações públicas e privadas;
ANEXO V – FAIXA DE ACUMULAÇÃO DE VEÍCULOS VII – integração regional.

ANEXO VI – AFASTAMENTOS FRONTAIS, LATERAIS Art. 3º. A função social a que se refere o artigo
E DE FUNDOS anterior será cumprida quando, além de atender ao
disposto nesta Lei, contribuir para garantir o pleno
ANEXO VII – ÁREAS MÍNIMAS DE LOTES acesso de todos os cidadãos:
I – à moradia;
ANEXO VIII – CARACTERIZAÇÃO GEOMÉTRICA DAS II – aos serviços públicos essenciais e aos
VIAS equipamentos urbanos e comunitários;
III – ao bem-estar físico, mental e ambiental.
ANEXO IX – CLASSIFICAÇÃO VIÁRIA DA ÁREA
URBANA DA SEDE MUNICIPAL Art. 4º. A função social da propriedade urbana e
rural, elemento constitutivo do direito de propriedade, se
ANEXO X – DIMENSÕES MÍNIMAS E SUAS subordina às exigências fundamentais de ordenamento
CONDIÇÕES do município, expressas nessa Lei.

ANEXO XI – CATEGORIAS DE USO Art. 5º. São objetivos do PDDSMI:


I – ordenar e orientar o crescimento e o
ANEXO XII – CÔMODO PARA DEPÓSITO DE desenvolvimento sustentável do Município, segundo as
RESÍDUOS SÓLIDOS diretrizes estabelecidas nesta Lei;
II – controlar a ocupação e o uso do solo, de modo
ANEXO XIII – TAXAS DE OCUPAÇÃO E a adequar o desenvolvimento do município às condições
COEFICIENTES DE APROVEITAMENTO do meio ambiente e do meio físico e à infra-estrutura
urbana, prevenindo e/ou corrigindo situações de risco;
ANEXO XIV – SELO PADRÃO PARA APROVAÇÃO DE III – promover a qualidade de vida, de modo a
PROJETOS assegurar a inclusão e a eqüidade social acompanhada
do bem-estar para todos os seus munícipes;
ANEXO XV – MODELOS PARA PROJETOS DE IV – preservar e recuperar o meio ambiente e o
REMEMBRAMENTO E DESMEMBRAMENTO patrimônio natural e cultural do Município, propiciando o
seu usufruto e apropriação pela comunidade;
ANEXO XVI – GLOSSÁRIO V – promover a integração das ações públicas e
privadas e a apropriação coletiva dos benefícios gerados
pelos seus investimentos;
LEI COMPLEMENTAR N.° 4.034, DE 16 VI – promover o desenvolvimento econômico,
DE NOVEMBRO DE 2006. tendo como meta a diversificação e a
complementaridade das atividades, enfatizando a
educação, a tecnologia e a cultura como eixos de
Institui o Plano Diretor de Desenvolvimento
suporte ao desenvolvimento sustentável e integrando as
Sustentável de Itabira e dá outras atividades urbanas e rurais no Município;
providências. VII – promover a gestão democrática e
participativa da população na condução da vida de seu
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de Minas Município e do desenvolvimento da sua comunidade.
Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e eu, Prefeito
Municipal, sanciono e promulgo a seguinte Lei CAPÍTULO II
Complementar: DOS INSTRUMENTOS
TÍTULO I Art. 6º. São instrumentos de implementação e
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS administração das diretrizes do PDDSMI, incentivando
CAPÍTULO I ou desestimulando usos e atividades e definindo
DA CONCEITUAÇÃO E DOS OBJETIVOS investimentos, de acordo com esta Lei e com o
estabelecido no Estatuto da Cidade:
Art. 1º. Fica instituído o Plano Diretor de I – instrumentos referentes ao planejamento
Desenvolvimento Sustentável do Município de Itabira municipal:
(PDDSMI), como instrumento normativo e orientador dos a) legislação do parcelamento, do uso e da
processos de organização territorial, crescimento ocupação do solo;
econômico e difusão do bem-estar social, promovendo o b) zoneamento e legislação ambiental;
direito a um município sustentável, definido como o c) plano plurianual;
direito à terra urbana, à moradia, ao meio ambiente d) diretrizes orçamentárias e orçamento anual;
protegido, à infra-estrutura urbana, aos serviços públicos, e) gestão orçamentária participativa;
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f) planos, programas e projetos setoriais; e Rua Guarda-Mór Custódio (conhecida como Central
g) planos de desenvolvimento econômico e social; Shopping), o terreno pertencente à família Rosa no
II – institutos tributários e financeiros: Bairro São Cristóvão (área invadida atrás do cemitério) e
a) Imposto Sobre a Propriedade Predial e todos os terrenos e edificações localizados na Zona de
Territorial Urbana (IPTU); Adensamento (ZAD); as demais áreas para aplicação
b) incentivos e benefícios fiscais e financeiros; deste instrumento no território municipal serão definidas
c) contribuição de melhoria; e a partir da identificação de demanda específica,
d) instituição de cobrança às concessionárias de mediante análise da dinâmica urbana e sua evolução,
serviços públicos pela utilização do domínio público; considerando as diretrizes do planejamento municipal,
III – institutos jurídicos: com apreciação pelo Conselho Municipal de
a) tombamento; Desenvolvimento Urbano (CMDU), assim como os
b) desapropriação; critérios de subutilização ou não utilização.
c) servidão ou limitação administrativa; § 5º As áreas de que trata o parágrafo anterior
d) instituição de unidades de conservação; deverão ser incluídas neste PDDSMI para efetivação do
e) criação de áreas de interesse especial; instrumento tratado no caput deste artigo, visando,
f) concessão do direito real de uso e concessão de prioritariamente, a estruturação urbana através da Zona
uso especial para fins de moradia; de Estruturação Urbana (ZET) e da ZAD e o atendimento
g) parcelamento, edificação ou utilização à demanda por habitação de interesse social.
compulsórios, IPTU progressivo e desapropriação com
pagamento de títulos; SEÇÃO III
h) direito de superfície; DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE
i) direito de preempção; PREDIAL E TERRITORIAL URBANA
j) Transferência do Direito de Construir (TDC); PROGRESSIVO NO TEMPO
k) operações urbanas consorciadas;
l) regularização urbanística e fundiária; Art. 10. Em caso de descumprimento do previsto
m) assistência técnica e jurídica gratuita para a no artigo anterior, o Município poderá proceder à
população carente; aplicação do IPTU progressivo no tempo, mediante a
n) referendo popular e plebiscito; majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos
o) outorga onerosa do direito de construir; e consecutivos.
p) alteração de uso do solo com contrapartida § 1º O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano
prestada pelo beneficiário; será fixado em Lei específica e não excederá a duas
IV – Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA), vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a
Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV), assim alíquota máxima de 15% (quinze por cento).
como outros estudos e sistemas de controle ambiental. § 2º Fica vedada a concessão de isenções ou de
anistia relativas à tributação progressiva de que trata
SEÇÃO I este artigo.
DA CONCESSÃO DO DIREITO REAL DE USO E
CONCESSÃO DE USO ESPECIAL PARA FINS SEÇÃO IV
DE MORADIA DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO EM
TÍTULOS
Art. 7º. A concessão do direito real de uso de
imóveis públicos será regulamentada por Lei municipal Art. 11. Decorridos cinco anos de cobrança do
específica. IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido
a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o
Art. 8º. A concessão de uso especial para fins de Município poderá proceder à desapropriação do imóvel,
moradia atenderá à Medida Provisória n.º 2.220, de com pagamento em títulos da dívida pública.
2001, e dará suporte aos programas de regularização § 1º Os títulos da dívida pública terão prévia
urbanística e fundiária, em caso de necessidade. aprovação pelo Senado Federal e serão resgatados no
prazo de até dez anos, em prestações anuais, iguais e
SEÇÃO II sucessivas, assegurados o valor real da indenização e
DO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU os juros legais de 6% (seis por cento) ao ano.
UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS § 2º O valor real da indenização:
I – refletirá o valor da base de cálculo do IPTU,
Art. 9º. Define-se como parcelamento, edificação descontado o montante incorporado em função de obras
ou utilização compulsórios a obrigatoriedade de realizadas pelo Poder Público na área onde o mesmo se
parcelamento, edificação ou utilização do solo urbano localiza após a notificação de que trata o § 2° do art. 5°
não edificado, sub-utilizado ou não utilizado, através de da Lei Federal n.º 10.257, de 2001;
Lei municipal específica que deverá fixar as condições e II – não computará expectativas de ganhos, lucros
os prazos para implementação da referida obrigação, de cessantes e juros compensatórios.
acordo com o Estatuto da Cidade. § 3º Os títulos de que trata este artigo não terão
§ 1º Considera-se solo urbano não edificado poder liberatório para pagamento de tributos.
terrenos e glebas com área superior a 360m² (trezentos § 4º O Município procederá ao adequado
e sessenta metros quadrados), situados no interior do aproveitamento do imóvel no prazo máximo de cinco
perímetro urbano da sede municipal, onde o Coeficiente anos, contados a partir da sua incorporação ao
de Aproveitamento (CA) seja igual a zero. patrimônio público.
§ 2º Considera-se solo urbano sub-utilizado § 5º O aproveitamento do imóvel poderá ser
terrenos e glebas onde o CA seja menor que 0,10 (dez efetivado diretamente pelo Poder Público ou por meio de
centésimos), exceto as áreas de proteção ambiental. alienação ou concessão a terceiros, observando-se,
§ 3º Considera-se solo urbano não utilizado nesses casos, o devido procedimento licitatório.
edificações na sede municipal que tenham 80% (oitenta § 6º Ficam mantidas para o adquirente de imóvel
por cento) de sua área construída desocupada há mais nos termos do parágrafo anterior as mesmas obrigações
de cinco anos, ressalvados casos jurídicos ou judiciais. de parcelamento, edificação ou utilização previstas nesta
§ 4º As áreas para aplicação deste instrumento, no Lei.
território municipal, já definidas neste plano são a
edificação da Rua Dr. Sizenando de Barros, esquina com
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SEÇÃO V dos arts. 30 e 31 da seção correspondente do Estatuto
DO USUCAPIÃO ESPECIAL DE IMÓVEL da Cidade.
URBANO
SEÇÃO IX
Art. 12. O instrumento do usucapião especial de DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE
imóvel urbano será aplicado com fundamento na seção CONSTRUIR
correspondente do Estatuto da Cidade, nos seus arts. 9°
a 14. Art. 18. Define-se como TDC a possibilidade de o
Município autorizar a transferência ou alienação do
SEÇÃO VI potencial construtivo dos imóveis urbanos objeto de
DO DIREITO DE SUPERFÍCIE restrições à ocupação por motivo de:
I – preservação ambiental ou cultural;
Art. 13. Define-se como direito de superfície o II – implantação de projetos especiais de interesse
direito do proprietário urbano conceder a outrem o direito público;
de superfície do seu terreno, de modo gratuito ou III – implantação de programas de regularização
oneroso, por tempo determinado ou indeterminado, fundiária, urbanização de áreas ocupadas por população
mediante escritura pública registrada no cartório de de baixa renda e habitação de interesse social.
registro de imóveis, abrangendo o direito de utilizar o § 1º O potencial construtivo a transferir
solo, o subsolo ou o espaço aéreo relativo ao terreno, na corresponde à diferença entre a área já construída e
forma estabelecida no contrato respectivo, atendida a aquela possível de ser construída se o zoneamento onde
legislação pertinente. se insere o imóvel ou conjunto de imóveis, objeto de
restrição fosse Zona Residencial (ZRE).
SEÇÃO VII § 2º No caso de imóvel não edificado, o potencial
DO DIREITO DE PREEMPÇÃO construtivo a transferir corresponde àquele permitido na
zona onde se insere o imóvel.
Art. 14. Define-se como direito de preempção a § 3º São passíveis de efetuar a transferência do
preferência exercida pelo Município na aquisição de potencial construtivo os imóveis situados:
imóveis urbanos objeto de alienação onerosa entre I – na Zona de Amortecimento (ZAM);
particulares para implantação de planos, programas e II – na Zona Central (ZCE);
projetos de interesse público referentes a: III – na AIC;
I – regularização fundiária; IV – na Área de Interesse Ambiental (AIA);
II – execução de programas e projetos V – nas áreas indicadas por Lei específica,
habitacionais de interesse social; destinadas a projetos urbanísticos especiais.
III – constituição de reserva fundiária; § 4º São passíveis de recepção da transferência
IV – ordenamento e direcionamento da expansão do potencial construtivo os imóveis situados:
urbana; I – na ZET, até a altura máxima de oito
V – implantação de equipamentos urbanos e pavimentos, inclusive pilotis e cobertura;
comunitários; II – na ZAD, até a altura máxima de doze
VI – criação de espaços públicos de lazer e áreas pavimentos, inclusive pilotis;
verdes; III – nas áreas indicadas por lei específica,
VII – criação de unidades de conservação ou destinadas a projetos urbanísticos especiais.
proteção de outras áreas de interesse ambiental;
VIII – proteção de áreas e edificações de interesse Art. 19. Será mantido registro das transferências
histórico, cultural ou paisagístico. do potencial construtivo, constando os imóveis
transmissores e receptores, bem como os respectivos
Art. 15. As áreas sobre as quais poderá incidir o potenciais construtivos transferidos e recebidos.
direito de preempção são as localizadas na Área de Parágrafo único. O potencial construtivo
Interesse Urbanístico (AIU) e/ou localizadas na Área de transferido fica vinculado ao imóvel receptor, vedada
Interesse Cultural (AIC); as demais áreas serão definidas nova transferência.
por Lei municipal específica, a partir da identificação da
necessidade de implantação de projetos especiais Art. 20. Os valores para a transferência do
estruturantes para o desenvolvimento do Município, para potencial construtivo observarão equivalência entre os
a recuperação e/ou a revitalização de áreas e a proteção valores do metro quadrado dos imóveis de origem e
ao meio ambiente e ao patrimônio histórico. receptor, de acordo com a Planta Genérica de Valores
Parágrafo único. A Lei municipal específica de que utilizada para o cálculo do Imposto sobre Transmissão
trata o caput deste artigo deverá regulamentar as Inter Vivos de Bens Imóveis (ITBI).
condições e os prazos para implementação do direito de
preempção. Art. 21. Lei Municipal específica estabelecerá as
condições relativas à aplicação da TDC.
SEÇÃO VIII
DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE SEÇÃO X
CONSTRUIR E DE ALTERAÇÃO DE USO DAS OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS

Art. 16. O direito de construir e de alteração de uso Art. 22. Define-se como operações urbanas
poderá ser aplicado na ZET e na ZAD, desde que consorciadas o conjunto de intervenções coordenadas
identificada demanda específica para tal, mediante pelo Poder Executivo, com a participação de investidores
análise da dinâmica urbana e sua evolução, privados, entidades da iniciativa privada, associações
considerando as diretrizes do planejamento municipal, comunitárias e proprietários, objetivando introduzir
com apreciação pelo CMDU, até um limite de dois projetos urbanísticos especiais, a implantação de infra-
pavimentos acrescentados, mediante contrapartida a ser estrutura básica, de equipamentos públicos ou de
prestada pelo beneficiário. empreendimentos de interesse social, em áreas
previamente delimitadas, de propriedade pública ou
Art. 17. Lei Municipal específica estabelecerá as privada, segundo condições estabelecidas em Lei
condições a serem observadas para a outorga onerosa específica.
do direito de construir e de alteração de uso, nos termos
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§ 1º A operação urbana consorciada pode ser III – projetos de urbanização;
proposta ao Executivo por qualquer cidadão ou entidade IV – programa de mobilização social e educação
que nela tenha interesse. ambiental da comunidade diretamente afetada pela
§ 2º As operações urbanas consorciadas poderão operação;
envolver intervenções como: V – legislação de uso e ocupação do solo para o
I – tratamento de áreas públicas; assentamento regularizado.
II – melhorias no sistema viário; § 3º O Programa de Regularização Urbanística e
III – implantação de programa habitacional de Fundiária adotará, quando for o caso, o instrumento do
interesse público; Usucapião Especial de Imóvel Urbano.
IV – implantação de equipamentos públicos; § 4º Não serão passíveis de regularização
V – recuperação do patrimônio natural e cultural; urbanística e fundiária os assentamentos situados:
VI – requalificação urbana; I – sob pontes, viadutos e redes de alta tensão ou
VII – regularização de ocupações urbanas sobre redes de água, esgotos, drenagem pluvial, faixa de
irregulares. domínio de rodovias;
II – em áreas de preservação permanente ou
Art. 23. As operações urbanas consorciadas inundáveis;
deverão ser previstas em leis específicas, III – em áreas que apresentem riscos para a
estabelecendo: segurança de seus moradores;
I – definição da área a ser atingida; IV – em áreas destinadas à implantação de obras
II – a finalidade da operação; ou planos urbanísticos de interesse coletivo;
III – plano urbanístico proposto de acordo com a V – em áreas formadas há menos de doze meses
legislação municipal em vigor; da aprovação desta Lei.
IV – os procedimentos de natureza econômica,
administrativa e urbanística, necessários ao cumprimento SEÇÃO XII
das finalidades pretendidas; DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
V – os parâmetros urbanísticos para o projeto;
VI – os incentivos fiscais e mecanismos Art. 26. O EIV será executado de forma a
compensatórios previstos em lei para os participantes da contemplar os efeitos positivos e negativos do
operação urbana ou para aqueles que por ela sejam empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida
prejudicados; da população residente na área e suas proximidades,
VII – o EIV e o EIA; incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões:
VIII – a contrapartida a ser exigida dos I – adensamento populacional;
proprietários, usuários permanentes e investidores II – equipamentos urbanos e comunitários;
privados em função da utilização dos benefícios III – uso e ocupação do solo;
recebidos; IV – valorização imobiliária;
IX – o programa de atendimento econômico e V – geração de tráfego e demanda por transporte
social para a população diretamente afetada pela público;
operação. VI – ventilação e iluminação;
§ 1º O plano da Operação Urbana Consorciada VII – paisagem urbana e patrimônio natural e
será apresentado à população em Audiência Pública, cultural;
antes do envio do Projeto de Lei ao Legislativo VIII – dinâmica urbana, ambiental, sócio-
Municipal. econômica e cultural da área de influência do
§ 2º A partir da aprovação da Lei específica, serão empreendimento, com mapeamento;
nulas as licenças e autorizações a cargo do Poder IX – poluição sonora, visual, do ar, sanitária ou
Público Municipal expedidas em desacordo com o plano qualquer outra ação que afete a qualidade de vida e o
da operação urbana consorciada. meio ambiente.
Parágrafo único. Dar-se-á publicidade aos
Art. 24. A Lei específica que aprovar a operação documentos integrantes do EIV, que ficarão disponíveis
urbana consorciada poderá prever a emissão, pelo para consulta, no órgão competente do Poder Público
Município, de quantidade determinada de certificados de Municipal, por qualquer interessado.
potencial adicional de construção, que serão alienados
em leilão ou utilizados diretamente no pagamento das Art. 27. A elaboração do EIV não substitui a
obras necessárias à própria operação, na forma o art. 34 elaboração e a aprovação de EIA, requeridas nos termos
da Lei Federal n.º 10.257, de 2001. da legislação ambiental.
Parágrafo único. Qualquer recurso obtido pelo
Poder Público para a realização das operações urbanas Art. 28. Dependerão de elaboração de EIV para
somente poderá ser aplicado na própria operação. obter as licenças ou autorizações de construção,
ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público
SEÇÃO XI municipal, empreendimento ou atividade que for se
DA REGULARIZAÇÃO URBANÍSTICA E instalar:
FUNDIÁRIA I – nas AICs, definidas nesta Lei e no seu entorno;
II – nas AIAs, definidas nesta Lei e no seu entorno;
Art. 25. A regularização urbanística e fundiária III – em qualquer zona, para as atividades
deverá integrar o Plano Municipal da Habitação de definidas no art. 56 desta Lei.
Interesse Social, atendendo aos critérios estabelecidos
em legislação específica, tendo como objetivo final a TÍTULO II
titulação dos proprietários. DA POLÍTICA URBANA
§ 1º As ações de regularização urbanística e CAPÍTULO I
fundiária serão adotadas nas Áreas de Interesse Social DOS OBJETIVOS
definidas nesta Lei.
§ 2º Para cada assentamento, objeto da aplicação Art. 29. São objetivos da política urbana no
deste instrumento, deverá ser elaborado Plano de Município de Itabira:
Intervenção contendo, no mínimo: I – a promoção da estruturação do espaço da
I – delimitação da área a ser atingida; cidade e do Município através de um zoneamento básico
II – diagnóstico urbanístico, social e ambiental; que propicie a distribuição adequada da população, das
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atividades sócio-econômicas, da infra-estrutura básica e III – estabelecer diretrizes para a implantação de
dos equipamentos urbanos e comunitários; semi-anéis viários, no sentido de se constituir instâncias
II – a orientação da expansão urbana da sede de recorrência no sistema viário, o que deve atenuar e
municipal de modo a amortecer os impactos entre as reduzir a propensão a uma excessiva concentração nas
áreas urbanas ocupadas e as áreas de mineração, vias irradiantes;
favorecendo a expansão em vetores que ofereçam maior IV – apoiar o desenvolvimento de sub-
segurança; aglomerações econômicas decorrentes da
III – a integração e complementariedade das implementação do Parque Tecnológico de Itabira (i.tec)
atividades urbanas e rurais; com as suas unidades Parque Condominial e Parque
IV – a garantia de que a propriedade urbana Individual, no bairro Amazonas e Distrito Industrial,
cumpra a sua função social; respectivamente, as quais devem polarizar as áreas
V – a requalificação e a valorização dos espaços circunvizinhas;
urbanos públicos, edificados ou abertos, em especial do V – implementar vias de conexão atravessando as
Centro Histórico da sede municipal, como espaços áreas das minas na direção oeste, que integrem a sede
apropriados ao exercício das atividades humanas em municipal aos Distritos de Ipoema e Senhora do Carmo,
suas complementariedades; como suporte à implementação de centros secundários
VI – a recuperação e a preservação ambiental e nesses locais, sendo que procedimento similar deve ser
cultural, com destaque para as áreas de proteção dos adotado em relação às outras concentrações
mananciais de abastecimento de água da população habitacionais rurais;
urbana da sede municipal e as áreas protegidas pelo VI – estabelecer diretrizes para a integração dos
patrimônio cultural. sistemas rodoviário e ferroviário através de um anel
viário que considere a localização de áreas passíveis de
Art. 30. São estratégias para a consecução dos implantação de grandes equipamentos como terminais
objetivos citados: de embarque e desembarque de passageiros e cargas,
I – ordenamento físico-territorial visando o entrepostos, mercado de produtores, conectada às vias
equilíbrio entre a ocupação e o uso do solo e a de acesso aos distritos e povoados da Zona Rural,
capacidade de suporte do ambiente natural e da infra- atribuindo à aglomeração central uma estrutura em rede;
estrutura disponível; VII – manter a diversidade e a dinâmica dos
II – a definição do sistema viário básico visando a espaços urbanos;
articulação dos espaços, sua acessibilidade e a VIII – racionalizar a intensificação da ocupação e
integração entre as áreas ocupadas e as áreas de do uso do solo e os custos de produção da cidade;
expansão; IX – consolidar Itabira como Município pólo da
III – a definição da utilização adequada das áreas região, ofertando serviços e produtos para os vizinhos e
de expansão urbana. liderando as reivindicações nas esferas estadual e
federal;
Art. 31. O acompanhamento e gerenciamento das X – consolidar Itabira como importante cidade
políticas urbanas e seus desdobramentos será de dentro do Circuito do Ouro e da Estrada Real e promover
responsabilidade Secretaria Municipal de o projeto “Serra do Cipó”;
Desenvolvimento Urbano (SMDU). XI – estabelecer relação do Município com a
região, com a bacia do Rio Santo Antônio e do Rio
CAPÍTULO II Piracicaba.
DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
MUNICIPAL SEÇÃO I
DAS MACROZONAS
Art. 32. Constituem princípios básicos do
ordenamento do território municipal de Itabira: Art. 34. O território municipal divide-se em duas
I – expressar graficamente as diretrizes de macrozonas denominadas Zona Urbana e Zona Rural.
desenvolvimento do Município, através do zoneamento
rural definido para o território municipal e do zoneamento Art. 35. Somente será permitido parcelamento
urbano definido para as áreas urbanas da sede rural quando a área resultante for equivalente, no
municipal e dos distritos; mínimo, ao módulo rural estabelecido pelo Instituto
II – estimular a ocupação e o uso do solo, de Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA),
acordo com as especificidades das diferentes bacias sendo que sua infra-estrutura básica será de
hidrográficas do território municipal; responsabilidade exclusiva do
III – estabelecer relações de complementariedade empreendedor/proprietário, respeitando-se sempre a
entre a área urbana e a área rural; legislação ambiental vigente.
IV – valorizar o patrimônio cultural e ambiental. § 1º Loteamentos e desmembramentos ou
condomínios para fins de sítios de recreio com área
Art. 33. A ordenação da ocupação urbana da sede inferior ao módulo mínimo estabelecido no caput deste
municipal, proveniente da topografia acidentada de seu artigo, será considerado como uso urbano, submetendo-
território, da constituição histórica de sua aglomeração se à legislação urbana e tributária do Município.
inspirada na indústria extrativa e dos processos recentes § 2º A modificação do uso de propriedade rural
de urbanização, particularmente a solução das grandes para fins urbanos fica condicionada à prévia autorização
vias arteriais ou troncais de fundo de vale, tem por do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), do
objetivo e políticas: INCRA e do Município de Itabira.
I – incentivar as configurações de sub-
aglomerações econômicas nos bairros, considerando-se Art. 36. Na Zona Rural do Município de Itabira
a propensão de desenvolver uma organização nuclear serão permitidas atividades destinadas à exploração
irradiada, semelhante à da área central; agrícola, pecuária, extrativa vegetal e mineral, agro-
II – estabelecer condições planejadas de industrial e ecoturismo.
ocupação e adensamento urbano de modo a induzir a Parágrafo único. As atividades de que trata o
expansão urbana em vetores de maior segurança, tendo caput deste artigo somente serão permitidas após
em vista a proximidade da atividade mineradora e a sua licenciamento ambiental.
expansão programada para o futuro;
SEÇÃO II
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DO PERÍMETRO URBANO objeto de programas de recuperação e planejamento de
uso controlado;
Art. 37. A linha divisória entre as macrozonas será III – Zonas de Produção Urbano-industrial (ZPU):
o perímetro urbano, que define como Zona Urbana as compreendem áreas de uso consolidado urbano-
áreas urbanas já ocupadas, assim como as áreas de industrial, incluindo o minerário, admitindo-se a sua
expansão urbana destinadas ao crescimento futuro, e expansão de modo controlado, devido à presença de
como Zona Rural as áreas compreendidas entre o encostas passíveis de escorregamento sob fortes
perímetro urbano e o limite municipal, destinadas aos precipitações e saturação do solo, assim como alta
usos rurais. probabilidade natural de erosões do tipo linear;
§ 1º Integra a Zona Urbana o perímetro urbano da IV – Zonas de Produção Rural (ZPR):
sede municipal, definido pela Lei Municipal n.º 3.474, de compreendem áreas de uso rural consolidado e propícias
1998. à sua expansão, por apresentar relevo suave ondulado,
§ 2º Integram ainda a Zona Urbana os perímetros desde que sejam adotados manejos conservacionistas,
urbanos dos distritos de Ipoema e Senhora do Carmo, devido a presença de áreas de escorregamento,
definidos nos Anexos IId e IIe, e ainda os povoados e materiais inconsolidados e lençol freático pouco
comunidades de Chapada, Boa Esperança, Barro profundo, vulnerável à poluição de águas subterrâneas.
Branco, Candidópolis, Pedreira, Rocinha e Várzea (na Parágrafo único. Estarão inseridos no zoneamento
sede) e de São José do Macuco (distrito de Ipoema), rural os perímetros urbanos da sede municipal, em que
Turvo e o conjunto residencial horizontal Condomínio prevalece o zoneamento urbano e dos distritos e dos
Retiro Garapa, localizado no Turvo com a área definida povoados rurais adensados, onde serão adotados, na
pelo polígono com as coordenadas (Sad-69) dos falta de definições mais específicas, os critérios da ZRE,
vértices: N=7.825.600,00, E=669.300,00, integrante do zoneamento urbano.
N=7.825.600,00, E=670.500,00, N=7.824.000,00,
E=670.600,00, N=7.823.700,00, E=670.500,00, SEÇÃO IV
N=7.823.700,00, E=669.500,00, N=7.824.300,00 e DO ZONEAMENTO URBANO
E=669.300,00.
§ 3º As leis com os perímetros urbanos de cada Art. 40. A ocupação e o uso do solo na Zona
uma das áreas citadas no parágrafo anterior deverão ser Urbana de Itabira ficam estabelecidos pela definição e
aprovadas até doze meses da aprovação do PDDSMI. delimitação das seguintes zonas, considerando-se a
§ 4º As propriedades secionadas pelos limites dos disponibilidade de infra-estrutura, o meio físico, a
perímetros urbanos serão consideradas urbanas caso a capacidade de adensamento e o grau de incômodo e
parcela remanescente na Zona Rural seja inferior ao poluição causados ao ambiente urbano, conforme o
módulo mínimo de parcelamento admitido pelo INCRA. Anexo IIb desta Lei:
§ 5º Os demais povoados que surgirem e que I – ZCE: correspondente ao centro tradicional e
possuam características urbanas serão integrados à referência da cidade, onde se concentram as atividades
Zona Urbana de Itabira mediante a aprovação de Lei de comércio e serviços, e onde são permitidos os usos
com a definição de seu perímetro urbano. residenciais, mistos, de comércio, serviços e
institucionais em edificações de até dois pavimentos
SEÇÃO III acima do nível da rua, não podendo ultrapassar 8,50m
DO ZONEAMENTO RURAL (oito metros e meio) entre o nível médio do alinhamento
do passeio e a face inferior da cobertura, inclusive pilotis,
Art. 38. O zoneamento rural do Município de podendo vender até dois pavimentos na TDC;
Itabira tem como objetivo buscar o desenvolvimento II – ZET: corresponde às áreas com infra-estrutura
sustentável do território, como instrumento não apenas instalada e relevo propício, ao longo de eixos
restritivo, mas também propulsor do desenvolvimento, estruturantes e indutores do crescimento da cidade, já
visando a otimização de: com processo de verticalização instalado ou com
I – alternativas de ocupação, como as possíveis potencial para isso em função das características
formas de ocupação humana, baseada nas restrições do citadas, onde serão permitidos os usos residencial,
ambiente e na sustentabilidade dos fatores ambientais; misto, de comércio, serviços e institucionais em
II – alternativas de desenvolvimento, como as edificações de até seis pavimentos, acima do nível da
possíveis formas de desenvolvimento econômico, rua, não podendo ultrapassar 20,50m (vinte metros e
baseado em suas potencialidades e na valorização da cinqüenta centímetros) entre o nível médio do
estrutura produtiva adequada às condições locais. alinhamento do passeio e a face inferior da cobertura,
inclusive pilotis; podendo chegar a oito pavimentos com
Art. 39. De acordo com as aptidões, a TDC ou pela outorga onerosa;
potencialidades e restrições de seu território, III – ZAD: corresponde às áreas que apresentam
considerando a declividade, a hidrografia, os solos, a condições de incremento ao adensamento, pelo relevo e
geologia, a vegetação e o uso do solo, a Zona Rural do grau de urbanização, onde deverá ser estimulada a
Município de Itabira fica dividida nas seguintes zonas, ocupação, e onde serão permitidos os usos residencial,
conforme o Anexo I desta Lei: mistos, de comércio, serviços e institucionais em
I – Zonas de Preservação (ZPE): compreendem edificações de até dez pavimentos acima do nível da rua,
áreas que apresentam ambientes frágeis, com não podendo ultrapassar 32,50m (trinta e dois metros e
predomínio de declividades acentuadas e presença de cinqüenta centímetros) entre o nível médio do
mananciais, já inclusas em alguma categoria de alinhamento do passeio e a face inferior da cobertura,
preservação e/ou indicadas para sua expansão, por inclusive o pilotis, podendo chegar a doze pavimentos
possuírem características semelhantes, vegetação quando receber TDC ou pela outorga onerosa;
arbórea natural e grande beleza cênica; IV – ZRE: corresponde às áreas que apresentam
II – Zonas de Recuperação (ZRC): compreendem características de ocupação residencial predominante,
áreas de alta fragilidade, sujeitas a escorregamentos e sejam aquelas tradicionais da cidade ou aquelas
erosões, com vertentes instáveis e processos erosivos implantadas com esse objetivo, independente da classe
instalados devido aos usos inadequados do solo como de renda a que se destinam, onde serão permitidos os
erosão fluvial e pluvial, escorregamentos em áreas de usos uni e multifamiliar, mistos, de comércio, serviços e
campo e pastagens, erosões causadas por mineração, institucionais de atendimento local em edificações de até
erosão superficial em áreas de reflorestamento e quatro pavimentos, acima do nível da rua, não podendo
assoreamento de cursos d’água, as quais deverão ser ultrapassar 14,50m (quatorze metros e cinqüenta
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centímetros) entre o nível médio do alinhamento do II – AIS II: áreas onde se faz necessária a
passeio e a face inferior da cobertura, inclusive pilotis; regularização e/ou a recuperação ou remanejamento de
V – ZAM: corresponde às áreas mais vulneráveis assentamentos humanos de interesse social.
aos impactos causados pelas atividades minerárias, pela Parágrafo único. No caso de regularização de
sua proximidade e superposição de limites, entre o assentamentos irregulares localizados nas AIS II, serão
perímetro urbano e o perímetro definido por Decreto de aceitos parâmetros urbanísticos diversos do que esta Lei
Direito Minerário do Departamento Nacional de Pesquisa estabelece, desde que comprovadamente justificáveis, a
Mineral (DNPM), onde o adensamento deverá ser serem definidos caso a caso por regulamentação
controlado e o monitoramento deverá ser constante, com específica, desde que não promovam descumprimento
prioridade para as ações preventivas e corretivas de da legislação ambiental pertinente.
mitigação desses impactos, sendo permitidos apenas os
usos existentes até a aprovação desta Lei relativos a Art. 43. Classificam-se como AIS II os bairros e
usos residencial, de comércios, serviços e uso regiões: Gabiroba, Pedreira, Vila Cisne, Madre Maria de
institucional locais, em edificações de até dois Jesus, Santa Ruth, Eldorado, Nossa Senhora das
pavimentos acima do nível da rua, não podendo Oliveiras, Rua Aprígio da Conceição Pires e Travessa
ultrapassar 8,5m (oito metros e meio) entre o nível médio Jacutinga.
do alinhamento do passeio e a face inferior da cobertura,
inclusive pilotis, podendo vender até dois pavimentos na Art. 44. As AIU correspondem às áreas destinadas
TDC; a intervenções específicas, visando a melhoria da
VI – Zona de Adensamento Restrito (ZAR): estruturação e revitalização urbana municipal,
corresponde às regiões no entorno dos mananciais da compreendendo:
Pureza e de abastecimento de água do município, onde I – avenidas João Pinheiro, Cristina Gazire, Li
o adensamento deverá ser controlado através da adoção Guerra e a continuação da canalização do Córrego da
de módulos mínimos de 10.000m² (dez mil metros Praia até o viaduto da estrada de ferro, avenidas
quadrados) para o parcelamento do solo e onde serão Ipiranga e Osório Sampaio, ruas Armindo da Costa Lage,
permitidos os usos residenciais e de lazer; José Isidoro, Sebastião Calixto da Mata, Nova Era,
VII – Zona Industrial (ZID): corresponde às áreas Prefeito Virgilino Quintão, Tabelião Waldemar de
dos Distritos Industriais, cuja ocupação deverá se Alvarenga Lage, Tabelião Hildebrando Martins da Costa,
submeter sempre a licenciamento ambiental, nos termos Maria Guerra, Galiléia e Nazaré, Avenida Dr. Pedro
da legislação municipal, estadual e federal vigente; Guerra, final da Rua das Margaridas, Rua Raimundo de
VIII – Zona de Expansão Urbana (ZEU): Souza e Travessa das Tulipas, Avenida Juca Machado e
corresponde às áreas vazias não parceladas dentro do Rua Salvino Pascoal do Patrocínio, para as quais será
perímetro urbano, adequadas à ocupação urbana pelas exigido afastamento frontal mínimo de seis metros para
condições de seu sítio natural e possibilidade de todas as edificações, para implantação de projeto
atendimento por infra-estrutura básica. específico de desenho urbano e circulação;
§ 1º Na ZAM fica proibido o parcelamento de II – as quadras entre as ruas Nove de Outubro e
áreas indivisas em parcelas inferiores a 500m² dos Operários e a Avenida João Pinheiro e entre as Rua
(quinhentos metros quadrados), como medida preventiva São José, a Avenida João Pinheiro e a Rua Esmeralda,
de impactos causados pela atividade minerária. para a implantação de projeto específico de desenho
§ 2º Para efeito do cálculo do número de urbano e circulação, assim como recuperação e
pavimentos, o pé direito máximo permitido será de 3,00m revitalização da área central da cidade com a
(três metros), exceto no pavimento térreo, onde o pé incorporação das quadras citadas como espaços
direito pode chegar a 5,50m (cinco metros e cinqüenta públicos tratados;
centímetros); sendo que, ultrapassado este valor, a área III – Rua Irmãos D´Caux, que deverá ser objeto de
do pavimento será calculada em dobro. projeto específico como eixo de lazer e alimentação,
§ 3° A ZEU reverterá à ZRE imediatamente após a como apoio ao projeto de revitalização da área central da
implantação de seu parcelamento. cidade;
§ 4º O zoneamento de áreas distintas daquelas IV – Avenida Cristina Gazire, nos terrenos ao lado
citadas no parágrafo anterior (ZEU e ZRE) deverá ser do campo de futebol do Grêmio Futebol Clube e
definido por Lei específica. próximos à Travessa João Camilo de Oliveira Torres,
que deverão ser objeto de projeto específico de desenho
Art. 41. Além das zonas descritas, integram ainda urbano para a criação de espaços públicos para
o zoneamento de Itabira as seguintes Áreas de Interesse comércio ambulante e eventos populares;
Especial, conforme o Anexo IIc, as quais, por suas V – áreas remanescentes da retirada de parte de
especificidades, deverão ter diretrizes que prevalecerão ramal da Estrada de Ferro Vitória Minas (EFVM),
sobre as demais zonas: prolongando a Av. Mauro Ribeiro até o encontro com a
I – AIS: Áreas de Interesse Social; Avenida Ipiranga, as quais deverão ser objeto de projeto
II – AIU; específico de desenho urbano e circulação, visando a
III – AIC; otimização de seu aproveitamento como área
IV – AIA; estruturante para a cidade, com reserva de espaço
V – AIT: Áreas de Interesse Tecnológico. público para eventos populares; e nesta área o
§ 1º O Município poderá criar, em qualquer afastamento frontal mínimo deverá ser de seis metros;
momento e através de lei específica, novas Áreas de VI – Avenida Duque de Caxias, onde o
Interesse Especial. afastamento frontal mínimo deverá ser de seis metros e
§ 2º Na hipótese de em uma mesma área incidir a Avenida Juca Machado, onde o afastamento frontal
mais de uma classificação de Áreas de Interesse mínimo também deverá ser de seis metros;
Especial, prevalecerão os parâmetros mais restritivos. VII – os terrenos em torno dos hospitais Carlos
Chagas e Nossa Senhora das Dores, compreendendo a
Art. 42. As AIS correspondem às áreas destinadas poligonal definida por Decreto do Executivo Municipal;
à manutenção e à instalação de moradias de interesse VIII – o terreno definido pela poligonal que parte
social, com programas de regularização urbanística e do canto anterior esquerdo do pátio da Prefeitura
fundiária, compreendendo duas categorias: Municipal de Itabira, segue pela linha de fundo dos lotes
I – AIS I: áreas destinadas à instalação de aí existentes até atingir o fundo dos lotes lindeiros à Rua
parcelamentos ou ocupação de interesse social; das Orquídeas, segue pelos fundos dos lotes da Rua dos
Cravos até atingir o divisor de águas do vale do Paço
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Municipal, desce por esse divisor até a Avenida Carlos II – a cobertura das edificações deverá ser
de Paula Andrade, e segue para montante até o ponto aparente e em telhas cerâmicas;
de origem; terreno este destinado ao Parque do Paço III – as esquadrias e vedações deverão ser em
Municipal e ora considerado "non aedificandi", em madeira;
os
conformidade com os Decretos Municipais n. 2.639, de IV – o alinhamento das construções existentes
1985, e 2.773, de 1986; deverá ser mantido para as novas edificações, salvo
IX – o Parque da Água Santa, compreendido pela recomendação contrária do COMPHAI;
poligonal que se inicia na testada da Rua Água Santa, na V – o afastamento lateral mínimo entre edificações
margem direita do córrego, segue por essa testada até a será de 1,50m (um metro e meio);
Rua Sadi da Cunha Pereira, segue pela esquerda dessa VI – o cercamento dos lotes não poderá ser em
rua, no sentido ascendente, até encontrar a divisa do alvenaria, sendo facultado o fechamento em cercas de
terreno que contém a primeira casa situada no setor madeira, arame ou "cerca-viva", não podendo
médio superior dessa rua; daí vira para a esquerda e ultrapassar a altura de 1,50m (um metro e meio) na parte
segue a divisa lateral direita desse terreno até atingir a frontal;
linha de fundo dos lotes lindeiros à Rua Mestre Emílio, VII – o parcelamento mínimo será de 1.000m² (mil
segue essa linha de fundo até atingir a linha de fundo metros quadrados), com testada mínima de 20m (vinte
dos lotes lindeiros à Rua Alfredo Sampaio, segue por metros).
essa linha de fundo até atingir o canto posterior § 4º Os critérios urbanísticos para edificações nas
esquerdo da última casa dessa rua; sobe, seguindo essa demais AICs serão os mesmos determinados para a
divisa até seu canto esquerdo; daí segue até o topo da ZCE, respeitando-se as resoluções do COMPHAI.
cachoeira, de onde atinge o alinhamento da Rua
Antonina Moreira; daí segue pelo seu alinhamento, Art. 46. As AIAs correspondem às seguintes áreas,
ultrapassando o afloramento rochoso aí existente e de além daquelas não edificáveis definidas no art. 172 desta
onde desce até à margem direita do córrego e por onde Lei:
segue até o ponto de partida; I – cobertura vegetal expressiva constituída por
X – os pontos respectivamente adjacentes às vegetação de médio a grande porte, mediante avaliação
intercessões da Rodovia BR-120 com o Rio de Peixe, o do órgão municipal competente responsável pela
Córrego da Pureza, o Parque de Exposições, o Distrito proteção do meio ambiente;
Industrial e a intercessão da BR-120 com a MG-334, II – declividade acentuada, superior a 45%
onde se disporão trevos de vias de níveis diferenciados, (quarenta e cinco por cento);
ficando o Poder Executivo incumbido de definir as III – faixas com largura mínima de quinze metros
poligonais de seus sítios, preferencialmente mediante a ao longo de equipamentos cujo uso coloquem em risco a
aplicação do art. 4º, incisos I, II e IV, e em seu § 1º, da saúde e a segurança dos munícipes;
Lei Federal n.º 6.766, de 1979; IV – interesse do Município em preservar como
XI – o Anel Rodoviário até a saída para os praças, jardins públicos e áreas de lazer e de prática
municípios de Nova Era e Santa Maria de Itabira, onde o coletiva de esportes, tendo como meta atingir o índice de
afastamento frontal mínimo deverá ser de vinte metros. 30m² (trinta metros quadrados) de área verde por
Parágrafo único. As AIU poderão ser objeto de habitante, com destaque para:
Operações Urbanas Consorciadas, sendo que todos os a) os parques existentes até a data de aprovação
empreendimentos propostos para as mesmas serão desta Lei, assim como aqueles que vierem a ser
objeto de análise pelo CMDU, sempre apresentando EIV. implantados;
b) as áreas públicas integrantes de AIA, cuja
Art. 45. As AICs correspondem às áreas ocupação somente se dará mediante a aprovação pelos
pertencentes ao conjunto do Centro Histórico da sede órgãos competentes de planos de manejo que atendam
municipal, onde se encontram edificações e espaços à legislação ambiental vigente; e
representativos da memória e da identidade cultural da c) as áreas privadas integrantes de AIA, cuja
sua sociedade, os quais devem ser protegidos ocupação obedecerá parâmetros específicos a serem
individualmente e em conjuntos, assim como demais definidos através de análise urbanística e ambiental
áreas e bens tombados de acordo com critérios do pelas SMDU e Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Conselho Consultivo Municipal de Patrimônio Histórico e (SMMA), com apresentação de EIA e EIV, sempre que
Artístico de Itabira (COMPHAI). for o caso.
§ 1º Destacam-se como AIC, além do Centro
Histórico da sede municipal: Art. 47. As AIT correspondem às áreas destinadas
I – no distrito sede, a Usina do Ribeirão de São à implantação do i.tec no Bairro Amazonas e no Distrito
José; Industrial, conforme Legislação Específica, tendo como
II – no distrito de Ipoema, o povoado de São José objetivos:
do Macuco; I – a ampliação do parque universitário, com a
III – no distrito de Senhora do Carmo, o povoado implantação de novas unidades de ensino superior e
de Serra dos Alves; técnico, além de instituições ligadas à pesquisa e
IV – a Praça do Areão e o Prédio do Areão; tecnologia;
V – o Memorial “Carlos Drummond de Andrade” e II – a atração de indústrias e centros de serviços
o Pico do Amor; de alta tecnologia e mão-de-obra especializada;
VI – a Fazenda do Pontal. III – incremento a incubadoras de empresas e
§ 2º A ocupação dos terrenos integrantes da AIC, condomínios industriais, apoiados por serviços
seja para novas construções, seja para reformas ou complementares tais como centro de convenções,
reconstruções, deverá obedecer a critérios específicos conjuntos comerciais e hotéis de negócios;
orientados pelo COMPHAI, de forma a manter inalterável IV – incremento a atividades complementares no
a qualidade dos bens e dos conjuntos tombados e de comércio e na prestação de serviços, em especial
interesse histórico e cultural. alojamentos para estudantes;
§ 3º Os critérios urbanísticos para edificações na V – descentralização e distribuição espacial da
AIC situada no distrito de Senhora do Carmo, o povoado ampliação do parque universitário e da localização de
de Serra dos Alves são: alojamentos e atividades de apoio, privilegiando as
I – construções com apenas um pavimento acima regiões ao leste da sede municipal, como vetor de
do nível da rua; indução e estruturação da expansão urbana.

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Parágrafo único. A ocupação dos terrenos do i.tec b) impactante: estabelecimentos com área
deverá obedecer a critérios desenvolvidos em projeto construída acima de 300m² (trezentos metros
específico, não conflitantes com esta Lei. quadrados), ou que, independentemente de seu porte,
causem poluição atmosférica, hídrica ou sonora, e
SEÇÃO V representam incômodo para as populações vizinhas,
DO USO DO SOLO URBANO exigindo, no seu processo produtivo, instalação de
métodos adequados de controle e tratamento de seus
Art. 48. A ocupação e uso do solo em cada zona efluentes;
estão relacionados no Anexo III desta Lei. c) micro indústria: atividades de manufatura e
transformação industrial, não poluentes, coniventes com
Art. 49. As categorias de uso são as seguintes: as demais categorias de uso e com as características de
I – Residencial, que se subdivide em: equipamentos e instalações compatíveis com a
a) Unifamiliar: habitação permanente que abriga segurança de pessoas e bens, em edificações com área
apenas uma unidade residencial por lote; construída máxima de 300,00m² (trezentos metros
b) Multifamiliar Horizontal: habitações quadrados);
permanentes agrupadas horizontalmente, isoladas ou d) pequena indústria: atividade de manufatura e
não, por lotes, sendo que o número máximo de transformação industrial, não poluente, conivente com as
habitações dependerá da área do lote e não poderá a demais categorias de uso e com características de
fração correspondente terreno por unidade habitacional instalações e equipamentos compatíveis com a
ser inferior a 60m² (sessenta metros quadrados); e segurança de pessoas e bens, em edificações com área
c) Multifamiliar Vertical: habitações permanentes construída máxima de 500,00m² (quinhentos metros
agrupadas verticalmente por lote; quadrados);
II – Comercial e Serviços, que se subdivide em: e) média indústria: atividade de manufatura e
a) atendimento local: atividades com área transformação industrial, não poluente, compatível com
construída máxima de 100m² (cem metros quadrados) outras categorias de uso, em edificações com até
por lote ou gleba, que se destinam ao atendimento das 2.000m² (dois mil metros quadrados) de área construída;
necessidades cotidianas da população local e que não e
produzam poluição sonora, atmosférica ou ambiental de f) grande indústria: atividade industrial sem limites
qualquer natureza; de área construída que, pelo seu porte e/ou potencial
b) atendimento de bairro: atividades com área poluente, será incompatível com as demais categorias de
construída de até 300m² (trezentos metros quadrados) uso e implica no estabelecimento de padrões específicos
por lote ou gleba e atacadistas de pequeno porte com referentes a posicionamento, ocupação e operação.
área construída de até 500m² (quinhentos metros § 1º Pequenas indústrias não poluentes, não
quadrados) por lote ou gleba e cujos impactos sobre o produtoras de ruídos, odores ou rejeitos poluentes, com
espaço urbano sejam mitigados através de dispositivos área construída máxima de 300m² (trezentos metros
de controle da poluição sonora e atmosférica e da quadrados), são permitidas em todas as zonas, exceto
emissão de efluentes diversos, exceto aqueles na ZCE, desde que apresentem licenciamento ambiental
relacionados como Usos Especiais no art. 56 desta Lei; e aprovado pelos órgãos municipais competentes, de
c) atendimento geral: atividades com área acordo com a legislação ambiental vigente e a Vigilância
construída acima de 300m² (trezentos metros quadrados) Sanitária.
por lote ou gleba e atacadistas de pequeno porte com § 2º Bares, restaurantes e similares,
área construída acima de 500m² (quinhentos metros hipermercados e supermercados, açougues e peixarias
quadrados) por lote ou gleba e cujos impactos sobre o ficam sujeitos a licenciamento especial para
espaço urbano sejam mitigados através de dispositivos funcionamento, devendo apresentar projeto de
de controle da poluição sonora e atmosférica e da instalação de acordo com as normas vigentes da
emissão de efluentes diversos, exceto aqueles Vigilância Sanitária e normas ambientais.
relacionados como Usos Especiais no art. 56 desta Lei; § 3° As categorias de usos comercial, serviços,
III – Misto, que compreende a implantação em um industrial e institucional são discriminadas no Anexo XI
mesmo imóvel de duas ou mais categorias de usos aqui desta Lei.
previstas; § 4° Será permitido aos profissionais autônomos
IV – Institucional ou Serviço de Uso Coletivo, que exercerem suas atividades na própria residência
compreende os espaços e instalações destinados à independentemente da zona em que esteja, desde que
Administração Pública e às atividades de educação, não implique em poluição em qualquer de suas formas.
cultura, saúde, assistência social, religião e lazer, se § 5° Todas as atividades retroreferidas deverão
subdividindo em: prever em suas dependências área apropriada para o
a) atendimento local: asilos, creches, armazenamento dos resíduos gerados, conforme o
associações, postos de saúde, escolas, correios, postos Anexo XII da presente Lei.
policiais, postos telefônicos e similares com área
construída de até 200m² (duzentos metros quadrados) Art. 50. No caso de atividades cujas características
por lote ou gleba; e causem impactos ao ambiente urbano, pela atratividade
b) atendimento geral: atividades com área de pessoas, pela demanda de área de estacionamento
construída superior a 200m² (duzentos metros e/ou pela necessidade de movimento de veículos para
quadrados) por lote ou gleba, com especial atenção na carga e descarga, serão adotados os seguintes critérios,
sua implantação quanto aos aspectos da segurança de visando a redução desses impactos:
seus usuários, exceto aqueles relacionados como I – para atividades atratoras de veículos leves:
Serviços Especiais; a) parecer do Departamento de Transportes e
V – Industrial, que se subdivide em: Trânsito sobre os impactos e as ações mitigadoras
a) não impactante: estabelecimentos com área necessárias;
construída máxima de 300m² (trezentos metros b) reserva de área para embarque e desembarque
quadrados) e cujo processo produtivo seja compatível dentro dos limites do próprio terreno, excetuando-se o
com as atividades do meio urbano, não ocasionando, recuo frontal;
independentemente de uso de métodos especiais de c) recuo do alinhamento do terreno para
controle da poluição, qualquer dano à saúde, ao bem- localização de uma faixa paralela a via pública para
estar e à segurança das populações vizinhas; acumulação de veículos, de comprimento definido no
Anexo V desta Lei; e
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d) implantação de sinalização e equipamento de Art. 53. O uso do imóvel classificar-se-á em uma
controle de tráfego; das seguintes condições, observada a zona em que se
II – para atividades atratoras de veículos pesados: situe:
a) parecer do Departamento de Transportes e I – Uso "Conforme": quando se enquadrar nas
Trânsito sobre os impactos previstos e as ações categorias de uso estabelecidas para a Zona;
mitigadoras necessárias; II – Uso "Não Conforme": quando não se
b) reserva de área para carga e descarga dentro enquadrar nas categorias de uso estabelecidas para a
dos limites do próprio terreno; Zona.
c) atendimento às alíneas “c” e “d” do inciso
anterior; Art. 54. O Uso “Não Conforme” será admitido
d) definição de trajeto de acesso dos veículos desde que:
pesados de forma a compatibilizar a circulação com o I – seja comprovada sua existência antes da
sistema viário existente; e vigência desta Lei;
e) definição de horários para circulação de II – não ocorra ampliação da área construída e da
veículos pesados nas ZCE, ZET e ZAD, com carga e área do terreno;
descarga permitidas apenas nos horários noturnos, nos III – em caso de substituição, não resulte esta em
dias úteis, sendo que as cargas deverão aguardar em aumento da desconformidade relativa à categoria de uso
entrepostos comerciais a serem localizados no entorno na Zona em que esteja localizado.
da sede municipal; Parágrafo único. As condições estabelecidas nas
III – para atividades atratoras de pessoas: alíneas “b” e “c” do inciso II do parágrafo anterior são
a) parecer do Departamento de Transportes e cumulativas relativamente à tolerância de uso "Não
Trânsito sobre os impactos e as ações mitigadoras Conforme" de que trata este artigo.
necessárias; e
b) reserva de área interna e coberta para filas, Art. 55. O assentamento de edificações em
respeitando o recuo frontal; terrenos alagadiços ou inunáveis, ou em terrenos de
IV – para atividades que geram riscos de declividade acima de 30% (trinta por cento), deverá
segurança: obedecer instruções especiais da Prefeitura, seja quanto
a) aprovação de projeto específico de prevenção e aos cuidados relativos à ação das águas, seja quanto
combate a incêndio e pânico; aos cuidados relativos à estabilidade do solo.
b) implantação de sistemas de alarme e § 1º Em terrenos alagadiços e/ou inundáveis, o
segurança; e nivelamento das construções far-se-á de forma a que o
c) projeto de evacuação, inclusive quanto a piso de menor quota fique 50cm (cinqüenta centímetros),
deficientes físicos; no mínimo, acima da cota máxima de inundação.
V – para atividades geradoras de efluentes § 2º Em terreno com nível médio abaixo do nível
poluidores, odores, gases, ou radiações ionizantes: do meio-fio, o nivelamento deverá ser feito de forma a
a) parecer do Conselho Municipal de Meio garantir o esgotamento sanitário para a rede pública
Ambiente (CODEMA) sobre os impactos previstos e as lindeira.
ações mitigadoras necessárias; § 3º Em terrenos acidentados em geral, sem
b) tratamento da fonte poluidora por meio de prejuízo do previsto no parágrafo anterior, a construção
equipamentos e materiais; e deverá ser nivelada de forma a garantir o máximo de
c) implantação de programa de monitoramento; equilíbrio entre cortes e aterros e o mínimo de alteração
VI – para atividades geradoras de ruídos e de seu relevo básico, respeitado o disposto neste Plano.
o
vibrações, implantação de sistemas de isolamento § 4 Os maciços resultantes de cortes e aterros
acústico e de vibrações. deverão ter garantida a sua estabilidade, nos termos das
Parágrafo único. Todas as atividades referidas normas próprias.
neste artigo deverão prever em suas dependências o § 5º As edificações em subsolo deverão ter o seu
armazenamento dos resíduos gerados, conforme o piso acima da cota máxima de inundação, no caso das
Anexo XII desta Lei. áreas baixas do município.

Art. 51. As atividades econômicas e de prestação Art. 56. Ficam classificados como Usos Especiais
de serviços de atendimento geral se localizarão nas vias aqueles serviços causadores de impactos ao meio
coletoras e arteriais, respeitadas as limitações das zonas ambiente urbano, sendo sua implantação objeto de
em que se situam e as medidas mitigadoras de impactos, projeto e licenciamento específicos aprovados pelos
de maneira que sua ocupação não prejudique o órgãos competentes:
escoamento do fluxo de tráfego e a articulação viária. I – empreendimentos não-residenciais, comércios,
serviços ou de uso misto ou múltiplo uso com mais de
Art. 52. A instalação, a construção, a ampliação e 300m² (trezentos metros quadrados) de área construída;
o funcionamento de indústrias e de quaisquer II – empreendimentos residenciais com mais de
empreendimentos que venham a sobrecarregar a infra- vinte unidades;
estrutura urbana ou repercutir significativamente no meio III – estações e subestações de concessionárias
ambiente e no espaço urbano ficam sujeitos a de serviço público;
licenciamento ambiental e avaliação de impacto IV – serviços governamentais;
urbanístico pelos órgãos municipais competentes, V – estabelecimentos de ensino de 1º, 2º e 3º
incluindo EIV, sem prejuízo de outras licenças graus e ensino técnico;
legalmente exigíveis. VI – hospitais, clínicas, maternidades e sanatórios;
Parágrafo único. Poderá ser exigida para esse VII – hotéis e similares;
licenciamento a elaboração de EIA e respectivo Relatório VIII – circos e parques de diversão;
de Impacto Ambiental (RIMA) ou Relatório de Controle IX – atividades com horário de funcionamento
Ambiental (RCA) e Plano de Controle Ambiental (PCA), noturno, após as vinte e duas horas;
contendo a análise do impacto do empreendimento na X – conjuntos habitacionais de interesse social;
vizinhança e as medidas destinadas a minimizar as XI – comercialização de combustíveis, explosivos,
conseqüências negativas e potencializar os efeitos fogos de artifício e gás liquefeito;
positivos, de acordo com legislação ambiental do XII – aterros sanitários, reciclagem e usinas de
Município. compostagem de resíduos sólidos e depósitos de
material inerte;
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XIII – cemitérios e necrotérios; e cinqüenta centímetros), nos casos em que houver
XIV – matadouros e abatedouros; abertura.
XV – centros de convenções, teatros, cinemas, § 1º Para edificações com mais de um pavimento,
templos religiosos e similares; os afastamentos laterais e de fundos obedecerão ao
XVI – terminais aéreo, ferroviário e rodoviário e Anexo VI desta Lei.
similares; § 2º No caso de existir mais de uma edificação no
XVII – terminais de carga; mesmo lote, os afastamentos entre estas serão, no
XVIII – autódromos, hipódromos e estádios mínimo, o dobro do afastamento lateral exigido.
esportivos; § 3º As caixas de elevador e de escada poderão
XIX – quartéis e Corpo de Bombeiros; distar no mínimo 1,50m (um metro e cinqüenta
XX – jardim zoológico; centímetros) das divisas laterais e de fundos em
XXI – jardim botânico; qualquer zona e com qualquer número de pavimentos.
XXII – antenas repetidoras de imagens de TV,
telefonia móvel, rádio e similares; Art. 63. Será permitida a construção sem
XXIII – bares, restaurantes, lanchonetes e afastamentos laterais ou de fundos, em qualquer zona e
similares; com qualquer uso, desde que sem qualquer abertura
XXIV – todas as edificações cujas atividades para a divisa e que a altura não ultrapasse o limite
causem impactos ao meio ambiente urbano, inclusive máximo de 5,50m (cinco metros e cinqüenta centímetros)
aquelas previstas no art. 50 desta Lei. medido do ponto médio do alinhamento do passeio até a
face inferior da cobertura.
Art. 57. As atividades de mineração e garimpeira
obedecerão ao estabelecido pelos órgãos competentes e Art. 64. O afastamento frontal mínimo será de
serão acompanhadas dos respectivos licenciamentos 3,00m (três metros) para edificações de até quatro
ambientais, de acordo com as legislações federal, pavimentos, exceto nas áreas onde se definirem
estadual e municipal vigentes, com acompanhamento e afastamentos maiores.
monitoramento pelo Sistema Municipal de Meio § 1º Em terrenos com frente para mais de um
Ambiente (SIMMA). logradouro, o afastamento frontal deverá ser respeitado
em todos eles.
CAPÍTULO III § 2º Em edificações onde houver uso comercial,
DAS DIRETRIZES DE ADENSAMENTO serviço ou institucional no pavimento térreo, o
SEÇÃO I afastamento frontal mínimo deste pavimento será de 6m
DOS PARÂMETROS URBANÍSTICOS (seis metros) e de 3m (três metros) nos demais
pavimentos.
Art. 58. A ocupação e o uso já existentes à época § 3º Será permitido o estacionamento de veículos
da aprovação do PDDSMI e que se situam em áreas na área do afastamento frontal, desde que o afastamento
impróprias ou que não se enquadram nas definições seja, no mínimo, de 6,00m (seis metros), sendo permitido
estabelecidas, podem permanecer no local como uso o avanço a partir do primeiro pavimento, respeitando-se,
não conforme, adotando medidas que amenizem os a partir deste, o afastamento frontal mínimo de 3,00m
impactos causados e sendo vedada sua expansão, (três metros), devendo a face inferior das vigas de
permitindo-se apenas as obras necessárias à sustentação do balanço estar a 2,20m (dois metros e
manutenção das construções existentes, sempre no vinte centímetros) de altura, no mínimo, a partir do nível
sentido de minimizar a desconformidade. do piso térreo, em toda a sua extensão.
§ 4º Os níveis de subsolo poderão atingir o
Art. 59. Para terrenos voltados para mais de um alinhamento do lote desde que sejam cumpridas as
logradouro público, com zoneamentos diferentes, deverá exigências quanto à permeabilidade e condições de
ser adotado o zoneamento referente a via onde se iluminação e ventilação, quais sejam:
pretende localizar o acesso da edificação, não podendo I – que sejam respeitadas as condições de
ter acesso pela outra rua. permeabilidade do terreno;
II – que sejam respeitadas as condições mínimas
SEÇÃO II de iluminação e ventilação;
DA PERMEABILIDADE III – que a aresta inferior da laje de cobertura não
ultrapasse 20cm (vinte centímetros) acima do ponto
Art. 60. Os parâmetros urbanísticos serão médio do alinhamento do passeio;
aplicados de acordo com a legislação urbanística IV – que o pé direito mínimo para cada uso seja
municipal referente a obras e ocupação e uso do solo, respeitado;
nos limites estabelecidos por esta Lei. V – que o piso do subsolo fique acima da cota de
inundação.
Art. 61. Será garantida a permeabilidade mínima § 5º Nas edificações situadas no Centro Histórico,
do solo em 10% (dez por cento) da área do lote para pertencentes à AIC, poderá ser dispensado o recuo
edificações de uso comercial, serviços, misto ou múltiplo frontal, mediante parecer favorável do COMPHAI.
e 15% (quinze por cento) para edificações de uso § 6º Nas áreas de recuo não serão permitidos
residencial unifamiliar ou multifamiliar, horizontal ou nenhum elemento construtivo à exceção de:
vertical, em toda edificação situada em qualquer das I – guarita com área de no máximo 12m² (doze
zonas do perímetro urbano aqui definidas. metros quadrados);
Parágrafo único. A área permeável não poderá II – marquise frontal, desde que sua altura mínima
coincidir com áreas de circulação ou estacionamento de seja de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) e
veículos. não ultrapasse 1,5m (um metro e cinqüenta centímetros)
sobre o recuo frontal;
SEÇÃO III III – jardins;
DOS AFASTAMENTOS IV – piso;
V – divisa;
Art. 62. Para garantir a ventilação e a insolação VI – cercamentos.
das unidades, os afastamentos laterais e de fundos, no § 7º Escadas e rampas só poderão ser
pavimento térreo, serão de, no mínimo, 1,50m (um metro construídas no recuo frontal desde que descobertas e

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que não ultrapassem 3m (três metros) de altura em § 1º Equipara-se a reforma, para os efeitos deste
relação ao nível médio do alinhamento do terreno. artigo, a construção de compartimentos destinados a
depósito e quarto de serviço desde que não ultrapassem
Art. 65. Em lotes já existentes e não utilizados até a área de 12,00m² (doze metros quadrados), respeitados
a data de aprovação desta Lei e nos que vierem a ser os afastamentos mínimos.
criados, situados em esquina, nenhum elemento § 2º A área dos compartimentos referida no
construtivo poderá avançar no espaço definido pela parágrafo anterior, somada à das construções existentes,
projeção horizontal de um triângulo isósceles cujos lados não poderá ultrapassar os limites da TO prevista nesta
iguais terão 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) a Lei.
partir do vértice comum que coincide com a esquina.
Art. 72. Ficam dispensadas de assistência e
SEÇÃO IV responsabilidade técnica as construções que se
DA OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO utilizarem dos projetos padrão fornecidos pela Prefeitura
Municipal.
Art. 66. Em qualquer zona do município, a Taxa de
Ocupação (TO) máxima será: Art. 73. Qualquer atividade industrial que venha a
I – 70% (setenta por cento) no pavimento térreo, instalar-se em Itabira terá seu projeto submetido a
ou até a altura máxima de 5,50m (cinco metros e exame e anuência prévia da Companhia de Distritos
cinqüenta centímetros), medida do ponto médio do Industriais de Minas Gerais (CDI-MG) e receber o devido
alinhamento do passeio; licenciamento ambiental, quando necessário.
II – 50% (cinqüenta por cento) nos demais Parágrafo único. Os projetos de que trata o caput
pavimentos. deste artigo deverão ser elaborados de acordo com as
normas técnicas fornecidas pela CDI-MG.
Art. 67. O CA das edificações será determinado
por seu zoneamento, conforme o Anexo XIII desta Lei. Art. 74. O responsável por instalação de atividade
§1º Será considerado fora do cálculo do CA: que possa ser causadora de poluição ficará sujeito a
I – áreas de circulação coletiva vertical em todos apresentar projeto ao CODEMA e à Comissão de Polícia
os usos, exceto na residência unifamiliar e na Ambiental (COPAM) da Secretaria de Estado de Ciência
multifamiliar horizontal; e Tecnologia, para exame e anuência, sempre que a
II – áreas de circulação coletiva horizontal no uso Prefeitura Municipal julgar necessário ou desde que a
multifamiliar vertical; legislação estadual o exija.
III – vagas de estacionamento em subsolo;
IV – cômodo de lixo, gás e guarita, com até 12m² SEÇÃO V
(doze metros quadrados); DAS CONDIÇÕES RELATIVAS À APROVAÇÃO
V – casa de máquina, subestação e caixa d’água. DE PROJETOS

Art. 68. Qualquer terreno situado dentro do Art. 75. Os projetos arquitetônicos deverão ser
Perímetro Urbano poderá receber edificação, desde que apresentados ao Departamento de Urbanismo da
constituída de apenas um lote aprovado pela Prefeitura Prefeitura Municipal, contendo os seguintes elementos:
Municipal. I – planta de situação na escala mínima de 1:1000,
§ 1º No caso de conjunto de lotes para uma indicando o lote a ser edificado em relação aos lotes
mesma edificação, os mesmos deverão ser vizinhos, aos logradouros adjacentes e ao loteamento,
remembrados. com suas designações oficiais e cotando a esquina mais
§ 2º Terrenos lindeiros às vias aprovadas só próxima, além da indicação da numeração do lote a ser
poderão ser edificados após a devida regularização, construído e dos lotes vizinhos;
abertura e urbanização das mesmas. II – planta de locação na escala mínima de 1:200,
de que constarão:
Art. 69. Qualquer construção ou reforma, de a) a projeção da edificação ou das edificações
iniciativa pública ou privada, só será executada mediante dentro do lote, figurando córregos, canais ou outros
a elaboração de projeto, sob a responsabilidade de elementos que possam orientar a decisão das
profissional legalmente habilitado pelo Conselho autoridades municipais;
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia b) as dimensões das divisas do lote e dos
(CREA) e de acordo com as exigências contidas neste afastamentos da edificação em relação às divisas e à
Plano. outra edificação porventura existente dentro do lote a ser
edificado; e
Art. 70. Nenhuma edificação poderá ter sua c) cotas do(s) logradouro(s) e do(s) passeio(s)
construção iniciada sem que seja expedida Nota de contíguos ao lote;
Alinhamento, examinado e aprovado o projeto e III – planta de cada pavimento que comportar a
concedido o Alvará de Construção pela Prefeitura construção na escala mínima de 1:50, devidamente
Municipal. cotada, determinando:
§ 1º Equiparam-se à edificação, para os fins deste a) as dimensões e áreas de todos os
artigo, os projetos de pontes, túneis, viadutos, compartimentos, inclusive vão de iluminação e
passarelas, canais, bueiros e obras assemelhadas, cuja ventilação, garagens e áreas de estacionamento;
execução seja da iniciativa ou responsabilidade de b) a finalidade de cada compartimento;
empresas ou particulares e que interfiram de qualquer c) os traços indicativos de cortes longitudinais e
forma com a malha viária municipal, os quais estão transversais;
sujeitos, obrigatoriamente, ao prévio exame e aprovação d) a indicação das espessuras das paredes e as
da Prefeitura Municipal. dimensões externas totais da obra;
§ 2º Constará na guia de lançamento do IPTU a e) a indicação das divisas e da frente do lote;
indicação da Zona de Uso, Ocupação e Parcelamento do f) a área do pavimento, que deverá constar ao
Solo Urbano na qual está situado o imóvel. lado do título do desenho;
g) os níveis de cada cômodo em relação ao nível
Art. 71. As reformas que não acarretem mudanças do passeio; e
no projeto original da edificação independem de h) demais elementos necessários à compreensão
apresentação de projeto para licenciamento. do projeto;
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IV – cortes transversal e longitudinal, na escala § 1º Todas as edificações com mais de uma
mínima de 1:50, indicando: economia deverão apresentar projeto de combate e
a) a altura dos compartimentos (pé direito); prevenção de incêndio e pânico aprovado pelo Corpo de
b) os níveis dos pavimentos; Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais.
c) a altura das janelas e peitoris; § 2º Todas os projetos cujas edificações se
d) os nomes dos cômodos; enquadrem no disposto do art. 22 da Lei Municipal n.º
e) os perfis longitudinais e transversais do terreno, 3.761, de 2003, deverão se submeter à aprovação da
constando, no mínimo, os níveis iniciais e finais e os SMMA, após deliberação do CODEMA.
cortes e aterros; e § 3º Todos os projetos cujas edificações se
f) demais elementos necessários à compreensão enquadrem no disposto do art. 50 desta Lei deverão se
do projeto; submeter a aprovação do Departamento de Transportes
V – planta de cobertura com indicação do sentido e Trânsito.
de escoamento das águas, devidamente cotada, na
escala mínima de 1:100; Art. 77. Após aprovação do projeto e comprovado
VI – elevação da(s) fachada(s) voltada(s) para a o pagamento das taxas devidas, a Prefeitura fornecerá
via pública, na escala mínima de 1:50; ao interessado Alvará de Construção, válido por um ano,
VII – gradil, ou seja, planta, corte transversal e e dois jogos de cópias do projeto aprovado.
elevação frontal do cercamento frontal do terreno e das § 1º A pedido do interessado, o alvará será
intervenções no passeio, devidamente cotado na escala prorrogado por um ano, mediante pagamento de nova
de 1:50; taxa e desde que o prazo não esteja vencido.
VIII – selo padrão no canto direito inferior de cada § 2º No caso de alvará vencido, sua renovação
prancha, conforme o Anexo XIV desta Lei, contendo as implicará, além do pagamento de nova taxa, no
informações referentes a: pagamento de multa, conforme o art. 148 desta Lei.
a) endereço da obra; § 3º Dependendo da natureza da obra, o prazo
b) nome do proprietário e número da identidade, previsto no caput deste artigo poderá ser ampliado, a
do CPF ou do CNPJ; critério do Departamento de Urbanismo da Prefeitura
c) nome do Responsável Técnico pelo projeto e Municipal.
número do seu registro no CREA-MG;
d) área do terreno, área a construir, área a Art. 78. Quaisquer modificações introduzidas em
demolir, área já aprovada, área a aprovar e área a ser projeto em exame ou já aprovado deverão ser
descontada para o cálculo do CA; submetidas previamente à Prefeitura Municipal,
e) TO e CA; acompanhadas de detalhamento das alterações para
f) tipo de uso; exame e aprovação.
g) número de pavimentos;
h) zona; e Art. 79. Para a regularização de edificações já
i) número do lote e da quadra. existentes, serão exigidos os mesmos documentos e
§ 1º Em qualquer caso, as pranchas exigidas no elementos gráficos necessários à aprovação de projetos.
caput deste artigo deverão ser moduladas, tendo o Parágrafo único. No ato da liberação da certidão
módulo mínimo as dimensões de 210mm x 297mm de regularização, será(ão) cobrada(s) multa(s) cabível(is)
(duzentos e dez por duzentos e noventa e sete em cada caso, conforme o art. 148 desta Lei.
milímetros).
§ 2º O módulo das pranchas de que trata o Art. 80. Uma obra será considerada iniciada assim
parágrafo anterior poderá ser desdobrado, horizontal ou que estiver com os alicerces prontos, e levantado, no
verticalmente, quantas vezes for necessário, sempre que mínimo, 1m (um metro) de alvenaria.
a dimensão do desenho o exigir.
§ 3º No caso de reforma ou ampliação, deverá ser Art. 81. Durante a construção, deverão ser
indicado no projeto o que será demolido, construído ou mantidos na obra, com fácil acesso à fiscalização, os
conservado, de acordo com as seguintes convenções: seguintes documentos:
I – linha natural para as partes existentes e a I – alvará de construção;
conservar; II – notas do alinhamento e nivelamento da
II – linha tracejada para as partes a serem construção;
demolidas; III – cópia do projeto aprovado.
III – linha hachurada para as partes novas e
acrescidas. Art. 82. Não será permitida, sob pena de multa ao
§ 4º Nos casos de projetos para construção de responsável pela obra, a permanência de qualquer
edificações de grandes proporções, as escalas material de construção no logradouro público, por tempo
mencionadas no caput deste artigo poderão ser maior que o necessário para sua descarga e remoção.
alteradas, devendo, contudo, ser consultado previamente
o Departamento de Urbanismo da Prefeitura Municipal. Art. 83. Nenhuma construção ou demolição poderá
ser executada no alinhamento predial, sem que seja
Art. 76. Para efeito de aprovação de projetos e obrigatoriamente protegida por tapumes que garantam a
concessão de Alvará de Construção, o proprietário segurança de quem transita pelo logradouro.
deverá apresentar à Prefeitura Municipal os seguintes Parágrafo único. Os tapumes não poderão ocupar
documentos: mais do que a metade da largura do passeio, deixando a
I – requerimento devidamente assinado, com outra inteiramente livre e desimpedida para os
identificação do requerente, solicitando a aprovação do transeuntes.
projeto;
II – projeto de arquitetura, conforme as Art. 84. Uma obra será considerada concluída
especificações do art. 75 deste Plano, o qual deverá ser quando possuir condições de habitabilidade, estando em
apresentado em um jogo completo, assinado pelo funcionamento as instalações hidro-sanitárias e elétricas.
proprietário e pelo responsável técnico pelo projeto;
III – Nota de Alinhamento; Art. 85. Concluída a obra, o proprietário deverá
IV – registro do imóvel; requerer à Prefeitura Municipal o “habite-se” e a baixa de
V – comprovante de pagamento do último IPTU construção.
cobrado pela Prefeitura.
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§ 1º A baixa de construção deverá também ser Art. 95. Os pisos de banheiros e cozinhas deverão
solicitada quando o proprietário decidir-se pela ser impermeáveis e laváveis.
paralisação da obra, que deverá ser cercada por
tapumes. Art. 96. Nas construções em geral, as escadas,
§ 2º O “habite-se” e a baixa de construção serão corredores ou rampas para pedestres, de uso coletivo,
concedidos ao requerente após vistoria da obra pelo deverão ter a largura mínima de 1,20m (um metro e vinte
Departamento de Urbanismo da Prefeitura Municipal. centímetros) livres.
§ 3º A Prefeitura, no prazo de quinze dias Parágrafo único. Nas edificações residenciais
contados da entrada do requerimento, realizará a vistoria unifamiliares ou multifamiliares horizontais, serão
e, constatado que a obra foi executada em consonância permitidos escadas e corredores privados para cada
com o projeto aprovado, expedirá o “habite-se” e dará unidade, com a largura mínima de 0,90m (noventa
baixa na construção. centímetros).

Art. 86. Nenhuma edificação poderá ser ocupada Art. 97. O dimensionamento dos degraus
sem que seja efetuada a vistoria e expedido o respectivo obedecerá a uma altura máxima de 0,18m (dezoito
“habite-se”. centímetros) e uma profundidade mínima de 0,25m (vinte
e cinco centímetros).
Art. 87. Poderá ser concedido “habite-se” parcial
quando se tratar de: Art. 98. Nas escadas de uso coletivo, sempre que
I – prédio composto de mais de uma economia de a altura a vencer for superior a 2,80m (dois metros e
uso independente, estando concluídas as partes oitenta centímetros), será obrigatório intercalar um
comuns; patamar de largura mínima igual à largura adotada para
II – mais de uma edificação feita a escada.
independentemente no mesmo lote. Parágrafo único. Não serão permitidas escadas
em leque nas edificações de uso coletivo.
SEÇÃO VI
DA EXECUÇÃO, CONCLUSÃO E ENTREGA DA Art. 99. As escadas e rampas de uso coletivo
OBRA deverão ser executadas de forma a apresentar superfície
em material antiderrapante.
Art. 88. As fundações serão executadas de modo
que a carga sobre o solo esteja de acordo com as Art. 100. As rampas de uso coletivo para pedestre
especificações da Associação Brasileira de Normas não poderão ter declividade superior a 10% (dez por
Técnicas (ABNT). cento), e para veículos não poderão ultrapassar a
declividade máxima de 25% (vinte e cinco por cento).
Art. 89. As fundações não poderão invadir o leito
do logradouro público. Art. 101. Todas as edificações de uso coletivo,
sejam elas públicas ou particulares, devem atender aos
Art. 90. As fundações das edificações deverão ser critérios de acessibilidade determinados pela Lei Federal
executadas de maneira que não prejudiquem os imóveis n.º 10.098, de 2000, e pelo Decreto n.º 5.296, de 2004.
vizinhos, e sejam totalmente independentes e situadas § 1º Será obrigatório o uso de rampas ou
dentro dos limites do lote. elevadores em todas edificações comerciais, de serviços
Parágrafo único. É de inteira responsabilidade do ou institucionais para acesso a portadores de
proprietário do imóvel que alterar a topografia do terreno necessidades especiais.
natural, seja por meio de aterro ou desaterro, utilizar § 2º As edificações de uso coletivo existentes até
todos os meios necessários para garantir a estabilidade a data da aprovação desta Lei deverão, quando forem
geológica do terreno, seja por meio de muro de arrimo, sofrer alterações, reformas ou ampliações, se adequar
talude ou similares, devidamente orientado por às exigências de acessibilidade, conforme as normas
profissional habilitado, registrado no CREA e com o legais citadas no caput deste artigo.
pagamento da Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART). Art. 102. É obrigatória a existência de elevador(es)
em todas as edificações que ultrapassem a 9,00m (nove
Art. 91. As paredes, tanto internas como externas, metros) de altura, medida do piso do pavimento térreo
quando executadas em alvenaria de tijolo, deverão ter a até a última laje do piso.
espessura mínima de 0,15m (quinze centímetros). Parágrafo único. Esta obrigatoriedade não se
Parágrafo único. As paredes de alvenaria de tijolo, aplica a edificações residenciais unifamiliares ou
que constituírem divisões entre economias distintas e as multifamiliares horizontais.
construídas nas divisas dos lotes, deverão ter a
espessura mínima de 0,25m (vinte e cinco centímetros). Art. 103. Os passeios devem garantir ao pedestre
o livre acesso, sem obstáculos ou degraus e com piso
Art. 92. As espessuras mínimas de paredes antiderrapante.
constantes no artigo anterior poderão ser alteradas Parágrafo único. O rebaixamento do passeio para
quando forem utilizados materiais de natureza diversa, acesso de veículos deve se restringir a apenas o meio-
desde que possuam, comprovadamente, no mínimo, os fio.
mesmos índices de resistência, impermeabilidade,
isolamento térmico e acústico. Art. 104. As coberturas das edificações serão
construídas com materiais que possuam perfeita
Art. 93. As paredes de banheiros e cozinhas impermeabilidade.
deverão ser revestidas no mínimo até a altura de 1,50m
(um metro e cinqüenta centímetros) de material Art. 105. As águas pluviais provenientes das
impermeabilizante e lavável. coberturas serão esgotadas dentro dos limites do lote,
não sendo permitido o desaguamento sobre lotes
Art. 94. Os pisos dos compartimentos assentados vizinhos ou logradouros.
diretamente sobre o solo deverão ser convenientemente Parágrafo único. Os edifícios situados no
impermeabilizados. alinhamento deverão dispor de calhas e condutores, e as
águas serão canalizadas por baixo do passeio.
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Art. 114. Será obrigatória a ligação da rede
Art. 106. Será permitida a construção de domiciliar às redes gerais de água e esgoto, quando tais
marquises sobre os afastamentos frontais, nas redes existirem no logradouro onde se situa a edificação.
edificações de uso comercial, institucional ou de
serviços, desde que: Art. 115. Enquanto não houver rede de esgoto, as
I – tenham largura máxima de 1,50m (um metro e edificações serão dotadas de fossas sépticas, com
cinqüenta centímetros); capacidade proporcional ao número previsto de pessoas
II – tenham altura mínima de 2,50m (dois metros e a ocupar o prédio.
cinqüenta centímetros) em relação ao nível do passeio; § 1º Depois de passarem pela fossa séptica, as
III – sejam dotadas de caimento para escoamento águas serão infiltradas no terreno por meio de
das águas pluviais em direção à fachada; sumidouro, convenientemente construído.
IV – sejam providas de condutores para § 2º As águas provenientes de pias de cozinha e
escoamento das águas pluviais por sob o passeio, as de copa deverão passar por uma caixa de gordura, antes
quais serão lançadas nas sarjetas dos logradouros de serem lançadas no sumidouro.
públicos. § 3º O sumidouro deverá ficar a uma distância
mínima de 15,00m (quinze metros) de raio de poços de
Art. 107. Todo compartimento deverá dispor de captação de água, situados no mesmo terreno ou em
abertura comunicando diretamente com o logradouro terreno vizinho.
público ou espaço livre dentro do lote, para fins de
iluminação e ventilação. Art. 116. As instalações elétricas deverão ser
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica a executadas de acordo com as normas da Companhia
corredores e circulação horizontal com menos de 5,00m Energética de Minas Gerais S/A. (CEMIG).
(cinco metros) de comprimento.
§ 2º As aberturas para iluminação em caixas de Art. 117. As instalações telefônicas deverão ser
escada de edificações com mais de quatro pavimentos executadas em conformidade com as normas da Agência
deverão possuir vidro aramado fixo. Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
§ 3º A iluminação indireta será permitida apenas Parágrafo único. É obrigatória a instalação de
em cômodos de permanência curta, como depósitos e cabos e demais recursos materiais destinados à
despensas, e as áreas de iluminação destes cômodos e instalação de linhas telefônicas, em qualquer edificação
dos cômodos doadores de iluminação deverão ser com mais de quatro unidades econômicas.
calculadas em dobro.
SEÇÃO VII
Art. 108. Não poderá haver abertura para DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS À
iluminação e ventilação em paredes levantadas a menos EDIFICAÇÃO
de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) das divisas
laterais e de fundo. Art. 118. Os compartimentos das edificações,
conforme sua utilização, obedecerão as condições
Art. 109. Aberturas para iluminação ou ventilação quanto às dimensões mínimas previstas no Anexo X
dos compartimentos de permanência prolongada desta Lei.
confrontantes, em economias distintas e localizadas no § 1º Poderá ser admitido um quarto de serviço
mesmo terreno, não poderão ter entre elas distância com área mínima de 6,00m² (seis metros quadrados) e
menor que 3,00m (três metros). com largura mínima de 2,00m (dois metros).
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo § 2º Os banheiros com apenas um vaso sanitário e
se aplica também às economias distintas localizadas na um chuveiro, ou com um vaso sanitário e um lavatório,
mesma edificação. poderão ter área mínima de 1,50m² (um metro e
cinqüenta centímetros quadrados) e largura mínima de
Art. 110. Os poços de iluminação e ventilação 0,90m (noventa centímetros).
deverão, em qualquer caso, permitir a inscrição de um § 3º As portas terão 2,10m (dois metros e dez
círculo de, no mínimo, 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de altura, no mínimo.
centímetros) de diâmetro. § 4º Em qualquer estabelecimento de uso comum
Parágrafo único. O diâmetro mínimo do poço de ou público (serviço, comércio ou institucional), as portas
iluminação das edificações com mais de quatro dos cômodos de acesso público deverão ter largura
pavimentos deverá ser igual ao afastamento lateral mínima de 0,80cm (oitenta centímetros)
mínimo exigido para esta edificação.
Art. 119. Além de outras disposições desta Lei que
Art. 111. A soma total das áreas dos vãos de lhes forem aplicáveis, os edifícios deverão obedecer
iluminação e ventilação de um compartimento terá seus ainda às seguintes condições:
valores mínimos expressos em fração da área desse I – possuir local centralizado para coleta de lixo,
compartimento, conforme as disposições abaixo: com terminal em recinto fechado, conforme o Anexo XII
I – salas, quartos, edificações destinadas ao deste PDDSMI;
comércio, serviço, atividades profissionais e similares: II – possuir instalações preventivas contra
1/6 (um sexto) da área do compartimento; incêndio, de acordo com especificações do Corpo de
II – copas, cozinhas, banheiros e similares: 1/8 Bombeiros.
(um oitavo) da área do compartimento;
III – demais compartimentos: 1/10 (um décimo) da Art. 120. Além de outras disposições deste Plano e
área do compartimento. das demais leis municipais, estaduais e federais que lhes
forem aplicáveis, os estabelecimentos de hospedagem
Art. 112. A distância máxima entre as fontes de deverão obedecer às seguintes exigências:
iluminação e a parede oposta não poderá ultrapassar I – hall de recepção com serviço de portaria;
uma vez e meia o pé direito do cômodo. II – entrada de serviço independente da entrada
de hóspedes;
Art. 113. As instalações hidráulicas e sanitárias III – lavatório com água corrente em todos os
deverão ser executadas de acordo com as normas do dormitórios;
Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). IV – instalações sanitárias do pessoal de serviço
independentes e separadas das destinadas ao público;
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V – local centralizado para coleta de lixo, com III – sanitário separado para cada sexo, calculados
terminal em recinto fechado; à razão de um sanitário para cada sala ou conjunto com
VI – instalações preventivas contra incêndio, de área superior a 75,00m² (setenta e cinco metros
acordo com as especificações do Corpo de Bombeiros. quadrados).
§ 1º Para efeito de atendimento ao disposto no
inciso VI deste artigo, o interessado submeterá Art. 124. As edificações destinadas a
previamente o projeto a exame e anuência do Corpo de estabelecimentos hospitalares e de laboratórios de
Bombeiros. análise e pesquisa devem obedecer às normas
§ 2º Os dormitórios para dois leitos deverão ter estaduais e federais aplicáveis à matéria.
área mínima de 12,00m² (doze metros quadrados) e,
para um leito, área mínima de 9,00m² (nove metros Art. 125. As edificações destinadas a
quadrados), incluindo área de sanitário, não podendo em estabelecimentos escolares deverão obedecer às
qualquer caso ter largura menor que 2,50m (dois metros normas estaduais e federais aplicáveis à matéria.
e cinqüenta centímetros) e obedecerão às disposições
desta Lei em relação a iluminação e ventilação. Art. 126. As edificações destinadas a auditórios,
§ 3º Caso algum dormitório não seja dotado de cinemas, igrejas, templos e congêneres deverão ter:
banheiro privativo, deverão existir instalações sanitárias I – instalações preventivas contra incêndio, de
coletivas em cada pavimento, na proporção mínima de acordo com as especificações do Corpo de Bombeiros;
um vaso sanitário e um chuveiro, em compartimentos II – instalações sanitárias separadas para cada
separados para ambos os sexos, para cada grupo de sexo, na proporção mínima de um vaso e um lavatório
quatro dormitórios. para cada duzentos e cinqüenta lugares ou fração;
III – saídas com largura total correspondendo a
Art. 121. As edificações destinadas ao comércio e 1cm (um centímetro) por lugar, não podendo cada porta
serviço deverão ter: ter menos de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros)
I – pé-direito mínimo de: de largura, abrindo de dentro para fora;
a) 5,50m (cinco metros e cinqüenta centímetros), IV – as circulações internas à sala de espetáculo,
quando da previsão de sobreloja; e com largura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta
b) 2,70m (dois metros e setenta centímetros), nos centímetros);
demais casos; V – projeto, materiais de revestimento e
II – sanitários separados para cada sexo, equipamentos de isolamento acústico.
calculados à razão de um vaso sanitário por sexo para Parágrafo único. Para efeito de atendimento ao
cada 75,00m² (setenta e cinco metros quadrados) de disposto no inciso I deste artigo, o interessado
área útil; submeterá previamente o projeto a exame e anuência do
III – nos locais onde houver preparo, manipulação Corpo de Bombeiros.
ou depósito de alimentos:
a) piso revestido de material liso, lavável e Art. 127. Os postos de abastecimento de veículos
impermeável; estarão sujeitos aos seguintes itens:
b) paredes revestidas até a altura de 2,00m (dois I – construção em materiais incombustíveis;
metros) com material liso, lavável e impermeável; e II – construção, quando for o caso, de muros de
c) atender as legislações municipais, estaduais e alvenaria com altura mínima de 2,00m (dois metros),
federais pertinentes. separando-o das propriedades vizinhas;
§ 1º Nas edificações comerciais e de serviço com III – construção de instalações sanitárias
área útil inferior a 75,00m² (setenta e cinco metros franqueadas ao público, separadas para ambos os
quadrados), será exigido apenas um sanitário para sexos;
ambos os sexos. IV – obedecer às normas federais vigentes sobre
§ 2º Nos bares, cafés, restaurantes e congêneres, combustíveis e inflamáveis estabelecidas pelo Conselho
os sanitários deverão estar localizados de tal forma que Nacional de Petróleo (CNP), além das demais
permitam sua utilização pelo público e atender as demais disposições deste plano que lhes forem aplicáveis.
legislações municipais, estaduais e federais pertinentes.
§ 3º Nas farmácias, os compartimentos destinados SEÇÃO VIII
à guarda de drogas, aviamento de receitas, curativos e DAS VAGAS PARA ESTACIONAMENTO
aplicação de injeções deverão atender às mesmas
exigências estabelecidas para os locais de manipulação Art. 128. O número mínimo de vagas para
de alimentos e ainda atender as demais legislações estacionamento de veículos será calculado de acordo
municipais, estaduais e federais pertinentes. com o Anexo IV desta Lei.
§ 1º O rebaixamento do meio-fio para acesso dos
Art. 122. Fica definida a distância mínima de 100m veículos às edificações terá no máximo, 3,00m (três
(cem metros) das escolas públicas e privadas do ensino metros) de largura em cada acesso ou 25% (vinte e
fundamental e médio para instalação de novos cinco por cento) da testada do lote, o que for maior.
estabelecimentos de comércio e serviços que visem a § 2º No caso de uso do afastamento frontal para o
exploração de jogos de azar, diversão eletrônica e estacionamento de veículos, nos casos previstos nesta
assemelhados, bem como para venda de bebida Lei, o cálculo do número de vagas mínimas do
alcoólica. empreendimento considerará apenas 50% (cinqüenta
Parágrafo único. Para fins de aplicação do por cento) das vagas existentes sobre o afastamento
disposto no caput deste artigo, contar-se-á 100m (cem frontal, as quais deverão ser de uso público, sendo
metros lineares), a partir do portão de acesso ao vedada a cobrança de taxas e a construção de obstáculo
estabelecimento de ensino. ao acesso às mesmas.
§ 3º Cada vaga de estacionamento terá largura
Art. 123. As edificações destinadas a escritórios ou mínima de 2,30m (dois metros e trinta centímetros) e
consultórios deverão ter: comprimento mínimo de 5,00m (cinco metros) ou área de
I – pé-direito mínimo de 2,70m (dois metros e 25m² (vinte e cinco metros quadrados) incluindo área de
setenta centímetros); circulação, quando as vagas não estiverem definidas no
II – pelo menos um sanitário privativo em todos os local.
conjuntos ou salas com área igual ou inferior a 75,00m² § 4º O corredor de circulação dos veículos terá
(setenta e cinco metros quadrados); largura mínima de 3,50m (três metros e cinqüenta
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centímetros), 4,00m (quatro metros) ou 5,00m (cinco Art. 137. O embargo somente será levantado após
metros), quando as vagas de estacionamento formarem, o cumprimento das exigências consignadas no auto de
o o
em relação ao mesmo, ângulos de 30 (trinta graus), 45 embargo e efetuado o pagamento das multas devidas.
(quarenta e cinco graus) ou 90º (noventa graus)
respectivamente. Art. 138. O proprietário terá o prazo de quinze
§ 5° Não serão admitidas vagas presas se estas dias, a contar da data de expedição do auto de embargo,
pertencerem a economias distintas. para iniciar as obras e ações necessárias à sua
§ 6° As áreas não cobertas pelas projeções das regularização.
edificações poderão ser utilizadas para estacionamento Parágrafo único. Expirado o prazo estabelecido no
de veículos desde que sem cobertura e sem prejuízo da caput deste artigo, sem que tenham sido tomadas
circulação geral. quaisquer providências para regularização da obra, será
emitida ordem de demolição das partes em desacordo
Art. 129. O Poder Executivo poderá reduzir ou com esta Lei.
suprimir a exigência de vagas obrigatórias para
estacionamento de veículos na AIC, com o objetivo de Art. 139. A edificação ou qualquer de suas
viabilizar a revitalização de edificação de interesse dependências será interditada nos seguintes casos:
histórico e cultural existente, desde que não se agravem I – quando configurar ameaça à segurança e à
as condições de circulação viária e de pedestres. estabilidade das construções próximas;
II – quando ensejar prejuízo à segurança de
SEÇÃO IX pessoas, bens ou equipamentos, à higiene ou à saúde
DAS INFRAÇÕES E PENAS da população;
III – quando estiver em risco sua estabilidade, com
Art. 130. As infrações aos dispositivos desta Lei perigo para pessoas, bens de terceiros ou equipamentos
ensejarão em embargo, interdição, demolição e multa. públicos ou de utilidade pública.

Art. 131. A aplicação de uma das penalidades Art. 140. A interdição será imposta pela Prefeitura
previstas no artigo anterior não prejudica a outra, se Municipal, por escrito, após vistoria técnica efetuada por
cabível. profissional legalmente habilitado.

Art. 132. A fiscalização, no âmbito de sua Art. 141. Não caberá notificação preliminar,
competência, expedirá notificações e autos de infração devendo a edificação ser imediatamente isolada, nos
para cumprimento das disposições deste plano, casos de interdição.
endereçados ao proprietário da obra ou responsável
técnico. Art. 142. A interdição somente será levantada
§ 1º Expedida a notificação, esta terá o prazo após o cumprimento das exigências consignadas no
máximo de quinze dias para ser cumprida. laudo da vistoria técnica, comprovada a perfeita
§ 2º Esgotado o prazo da notificação, sem que a segurança da edificação e efetuado o pagamento das
mesma seja atendida, lavrar-se-á o auto de infração e multas devidas.
será aplicada multa.
§ 3º Competirá ao Poder Executivo disponibilizar a Art. 143. O proprietário da edificação terá o prazo
necessária estrutura ao setor de fiscalização, de quinze dias, a contar da data da expedição do laudo
compreendendo número suficiente de fiscais e veículos, da vistoria técnica, para iniciar as obras para sua
para permitir um trabalho periódico e eficiente de regularização.
verificação das obras iniciadas e em desenvolvimento no Parágrafo único. Expirado o prazo estabelecido no
Município. caput deste artigo, será emitida a ordem de demolição da
edificação.
Art. 133. As construções irregulares serão
imediatamente embargadas e notificadas, conferindo-se, Art. 144. Nenhuma demolição será executada pela
ao proprietário ou responsável prazo de quinze dias para Prefeitura Municipal, sem prévio processo administrativo,
promover a regularização junto à Prefeitura Municipal. em que se assegure ao interessado ampla defesa.
§ 1º São consideradas irregulares as obras ou
edificações que tenham sido, ou estejam sendo Art. 145. Quando o proprietário se negar a realizar
executadas, sem alvará de construção. as demolições obrigatórias devido a infração à presente
§ 2º Serão igualmente consideradas irregulares as Lei, a Prefeitura poderá, às suas expensas, executá-las,
edificações que, embora construídas com respectivo debitando os gastos do serviço ao proprietário da obra
alvará, tenham desrespeitado o projeto aprovado ou ou edificação.
tenham desobedecido a qualquer preceito da legislação
em vigor na data da aprovação do projeto. Art. 146. A demolição total ou parcial de uma obra
ou edificação será imposta, não cabendo notificação
Art. 134. As obras ou edificações que sejam preliminar, quando julgada com risco iminente de caráter
regularizáveis não poderão ser demolidas. público.

Art. 135. A obra será embargada quando estiver: Art. 147. A aplicação das medidas previstas nos
I – em desobediência ao projeto aprovado; artigos anteriores da presente Lei não exime o infrator da
II – fora do nivelamento e alinhamento; obrigação do pagamento de multa.
III – em risco sua estabilidade, com perigo para
pessoas, bens de terceiros ou equipamentos públicos ou Art. 148. As multas serão aplicadas em Unidade
de utilidade pública; Padrão Fiscal do Município (UPFM), obedecendo ao
IV – sem Alvará de Construção ou com o mesmo seguinte escalonamento:
vencido. I – ausência de projeto aprovado e documentos
exigidos no local da obra: 35 (trinta e cinco) UPFM;
Art. 136. Não caberá notificação preliminar, II – falseamento de medidas, cotas e demais
devendo a obra ser imediatamente paralisada, nos casos indicações do projeto: 70 (setenta) UPFM;
de embargo.

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III – permanência de materiais sobre o leito do o objetivo de preservar e revitalizar o Patrimônio Cultural
logradouro público, além do tempo necessário para do Município;
descarga e remoção: 35 (trinta e cinco) UPFM; X – garantir a manutenção do Programa de
IV – ausência de tapumes ou andaimes em obras Revitalização do Patrimônio Cultural do Município, criado
que atinjam o alinhamento: 70 (setenta) UPFM; através da Lei n.º 3.797, de 2003.
V – ocupação de prédio sem que a Prefeitura
tenha emitido o respectivo habite-se: 70 (setenta) UPFM; CAPÍTULO V
VI – execução de obra em desacordo com o DAS DIRETRIZES BÁSICAS DE SISTEMA
projeto aprovado, com alterações dos elementos VIÁRIO
geométricos essenciais: 70 (setenta) UPFM;
VII – obra fora do nivelamento e alinhamento: 70 Art. 154. São diretrizes referentes ao sistema
(setenta) UPFM; viário, dentre outras:
VIII – obra cuja estabilidade esteja em risco: 200 I – a racionalização e explicitação da lógica
(duzentas) UPFM; ordenadora do sistema viário da Zona Urbana, visando
IX – edificação cuja segurança esteja ameaçada: melhoria do sistema de orientação e tráfego na cidade,
200 (duzentas) UPFM; observando a preservação do patrimônio histórico,
X – obra ou edificação com risco iminente de artístico e cultural do Município;
caráter público: 200 (duzentas) UPFM; II – a disponibilização de condições adequadas de
XI – construções irregulares: 70 (setenta) UPFM; acesso de todos os cidadãos aos serviços públicos,
XII – demais casos: 70 (setenta) UPFM. privados, locais de trabalho, equipamentos de lazer e
áreas centrais da cidade;
Art. 149. O infrator terá o prazo máximo de quinze III – a adequada articulação das vias urbanas com
dias, a contar da notificação, para regularizar sua as rodovias existentes no Município;
situação, sob pena de ser considerado reincidente. IV – o reforço e consolidação do zoneamento e
demais diretrizes deste PDDSMI.
Art. 150. Na reincidência, as multas serão
calculadas em dobro. Art. 155. Para efeito desta Lei, as vias de
circulação do Município de Itabira classificam-se em
Art. 151. A cada trinta dias, as multas deverão ser Principais e Secundárias, conforme a função que
cobradas novamente com seu valor dobrado até que a desempenham na articulação do seu território.
irregularidade seja sanada. § 1º O Sistema Viário Principal compõem-se pelas
rodovias estaduais e municipais e pelas Vias Arteriais,
Art. 152. As penalidades pelas infrações descritas conforme os Anexos I e IX.
neste capítulo não excluem a tomada de outras medidas § 2º O Sistema Viário Secundário compõem-se
e aplicação de outras sanções por parte do Poder pelas Vias Coletoras e pelas Vias Locais, conforme
Público Municipal, inclusive por via judicial, com respaldo Anexo IX.
na legislação civil, visando à regularização da situação § 3º Compõem o Sistema Viário do Município as
da edificação e o respeito a esta Lei. vias públicas:
Parágrafo único. A regularização da edificação, I – oriundas de loteamentos aprovados e
recolhida a multa, não isenta a responsabilidade técnica registrados;
do profissional envolvido, ficando este sujeito à II – as áreas desapropriadas pelo poder público
suspensão do seu registro na Prefeitura Municipal pelo municipal, estadual ou federal, para sua instituição;
prazo de um a doze meses, dependendo da III – as faixas de terreno doadas por iniciativa
irregularidade cometida, e ainda denúncia junto ao particular ao município, estado ou união, para a abertura
CREA/MG. de ruas.

CAPÍTULO IV Art. 156. Para a classificação das vias e emissão


DAS DIRETRIZES PARA O PATRIMÔNIO de diretrizes para o parcelamento do solo, ficam
HISTÓRICO E CULTURAL definidas como:
I – Vias Arteriais: vias principais de ligação entre
Art. 153. São diretrizes de proteção da memória e bairros e entre os bairros e o centro, permitida a entrada
do patrimônio cultural no Município de Itabira, dentre de veículos nas vias apenas em locais bem sinalizados e
outras: o estacionamento em locais determinados de forma a
I – priorizar a preservação de conjuntos e favorecer a localização do comércio, serviços e outras
ambiências em relação a edificações isoladas; atividades sem comprometer a função de mobilidade das
II – proteger os elementos paisagísticos, mesmas;
permitindo a visualização do panorama e a manutenção II – Vias Coletoras: vias auxiliares das vias
da paisagem em que estão inseridos; arteriais, cumprindo o duplo papel de coletar e direcionar
III – adotar medidas visando a manutenção de o tráfego local para as vias arteriais e de coletar e
terrenos vagos lindeiros a mirantes; direcionar o tráfego das vias arteriais para as vias locais,
IV – estimular ações que visem à recuperação de de forma a minimizar impactos negativos, permitido o
edificações e conjuntos, conservando as características estacionamento em locais determinados para favorecer a
que os particularizam; localização do comércio, serviços e outras atividades de
V – proteger o patrimônio histórico e cultural interesse do Município;
mediante pesquisas, inventários, registros, vigilância, III – Vias Locais: vias destinadas,
tombamento, desapropriação e outras formas de predominantemente, a promover acesso imediato às
acautelamento e preservação previstas em Lei; unidades de habitação, permitido o estacionamento de
VI – coibir a destruição dos bens protegidos; veículos;
VII – disciplinar a comunicação visual nas AIC; IV – Vias de Pedestres: vias destinadas,
VIII – implementar recursos especiais para preferencialmente, à circulação de pedestres em
revitalização do patrimônio cultural de Itabira, através de condições especiais de conforto e segurança, sendo
fundo específico; permitido o tráfego eventual de veículos para acesso às
IX – promover ações, em parceria com outras unidades de habitação, para serviços públicos e privados
esferas do poder Público e com a iniciativa privada, com e para segurança pública;

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V – Ciclovias: vias destinadas ao uso exclusivo de § 2º Considera-se desmembramento a subdivisão
bicicletas e veículos não motorizados, excluídos aqueles de gleba em lotes ou subdivisão de um lote em mais
movidos por tração animal, com diferenciação de pisos lotes, destinados à edificação, com aproveitamento do
para circulação de pedestres, não sendo permitido o sistema viário existente, desde que não implique na
estacionamento de veículos motorizados; abertura de novas vias e logradouros públicos, nem o
VI – Vias Municipais: são vias destinadas à prolongamento, modificação ou ampliação dos já
circulação geral e à ligação entre a área urbana e os existentes.
distritos, localidades rurais e municípios vizinhos, as § 3º Considera-se remembramento a unificação de
quais contêm duas faixas de trânsito com acostamentos lotes destinados à edificação, com aproveitamento do
e faixa de domínio mínima de 22m (vinte e dois metros), sistema viário existente, desde que não implique na
não possuindo estacionamento. abertura de novas vias e logradouros públicos, nem o
Parágrafo único. O Anexo VIII contém a prolongamento, modificação ou ampliação dos já
caracterização geométrica das vias urbanas e o Anexo existentes.
IX, o mapa com a sua classificação. § 4º Considera-se reparcelamento a alteração da
divisão de gleba em lotes já existentes, destinados à
Art. 157. Nas faixas marginais às rodovias edificação, com aproveitamento do sistema viário
estaduais e/ou vicinais não se instalarão atividades com existente, desde que não implique na abertura de novas
acesso pelas mesmas, mas sim através de vias vias e logradouros públicos, nem o prolongamento,
marginais paralelas a essas rodovias, definidas em modificação ou ampliação dos já existentes.
diretriz para as áreas a serem ocupadas, não sendo
permitido o assentamento residencial nessas vias Art. 161. Somente será permitido o parcelamento
marginais. do solo para fins urbanos em zonas urbanas ou de
expansão urbana, assim definidas por Lei municipal.
CAPÍTULO VI
DOS DISTRITOS DE IPOEMA E SENHORA DO Art. 162. Toda e qualquer mudança de uso do solo
CARMO E DOS NÚCLEOS DE OCUPAÇÃO rural para fins urbanos dependerá de aprovação da
RURAIS Prefeitura Municipal, ouvido previamente o INCRA.

Art. 158. Os Distritos de Ipoema e Senhora do Art. 163. Sem prejuízo do estabelecido nas
Carmo, assim como os núcleos de ocupação na Zona legislações municipal, estadual e federal vigentes,
Rural serão objeto de planos, programas e projetos especialmente na Lei Federal n.º 6.766, de 19 de
específicos, visando sua estruturação e dezembro de 1979, o parcelamento do solo no Município
desenvolvimento, considerando: de Itabira deverá obedecer também às diretrizes aqui
I – a manutenção permanente da acessibilidade e estabelecidas.
da articulação entre os núcleos e a sede municipal, Parágrafo único. Cada lote deverá ter área mínima
através da manutenção adequada do sistema viário de 200m² (duzentos metros quadrados) e testada mínima
vicinal; de 10m (dez metros) e atender ao disposto no Anexo VII
II – a complementação da infraestrutura básica, do desta Lei, em função de sua declividade.
saneamento e dos equipamentos sociais e educacionais;
III – a recuperação e preservação do seu Art. 164. O parcelamento do solo urbano de área
patrimônio histórico, cultural e ambiental; superior a 1.000.000m² (um milhão de metros
IV – o estabelecimento de parcerias entre os quadrados) ou para oitocentas ou mais habitações,
organismos públicos e privados e a comunidade local deverá ser licenciado ambientalmente pelo órgão
para a gestão do seu desenvolvimento, através do estadual de meio ambiente.
manejo adequado do uso do solo, adoção de medidas Parágrafo único. O parcelamento do solo urbano
mitigadoras de impactos e identificação de fontes de de área inferior a 1.000.000,00m² (um milhão de metros
financiamento; quadrados), na modalidade de loteamento, ou para
V – o incremento das administrações distritais de menos de oitocentas habitações deverão ser licenciados
Ipoema e Senhora do Carmo e demais distritos que ambientalmente pelo órgão municipal de meio ambiente.
possam ser criados, com a aplicação gradativa dos
impostos municipais. Art. 165. Os empreendimentos de parcelamento
do solo, na parcela que lhes compete, deverão ter, na
Art. 159. O zoneamento dos Distritos de Ipoema e sua concepção, a permanência das condições
Senhora do Carmo será o definido no Anexo IId e IIe, hidrológicas originais da bacia, através de alternativas de
respeitando-se os mesmos critérios urbanísticos amortecimento da vazão pluvial, respeitando diretrizes
adotados para a ZRE, consideradas áreas de interesse determinadas pelos setores competentes.
social, a ser definidas em Lei.
Art. 166. Não será permitido o parcelamento do
CAPÍTULO VII solo de áreas:
DAS DIRETRIZES PARA PARCELAMENTO DO I – alagadiças ou sujeitas à inundação;
SOLO II – alagadiças ou contínuas a mananciais, cursos
SEÇÃO I d’água, represas e demais recursos hídricos sem a
DAS DIRETRIZES GERAIS prévia manifestação das autoridades competentes;
III – necessárias à preservação ambiental, como
Art. 160. O Parcelamento do Solo Urbano, as áreas de cobertura vegetal significativa, topos dos
entendido como divisão física e jurídica de glebas em morros e matas ciliares, à defesa do interesse cultural
lotes, poderá ser feito mediante Loteamento, e/ou paisagístico;
Desmembramento, Remembramento ou IV – necessárias à implantação de planos,
Reparcelamento. programas e projetos essenciais ao desenvolvimento do
§ 1º Considera-se loteamento a subdivisão de Município;
gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de V – sem condições de acesso e/ou atendimento
novas vias de circulação, de logradouros públicos ou por infraestrutura básica adequada;
prolongamentos, modificação ou ampliação das vias VI – cujas condições geológicas e hidrológicas não
existentes. aconselhem a edificação;

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VII – cuja declividade natural seja igual ou superior § 7º O Poder Público exigirá que os projetos
a 45% (quarenta e cinco por cento); executivos e as obras de drenagem pluvial para novos
VIII – que tenham sido aterradas com material loteamentos, estejam em conformidade com as
nocivo à saúde pública, antes de serem saneadas; diretrizes, normas e padrões do Plano Municipal de
IX – que apresentem condições sanitárias Drenagem Pluvial, devendo o projeto ser submetido à
inadequadas devido à poluição, até a correção do aprovação do SAAE.
problema; § 8º Não serão aceitas no cálculo de terrenos a
X – invadidas ou com impedimentos jurídicos. serem transferidos, as áreas:
§ 1º O parcelamento de áreas com declividade I – definidas como não parceláveis pela legislação
entre 30% (trinta por cento) e 45% (quarenta e cinco por vigente;
cento) somente será admitido se oferecer segurança II – relativas às faixas de servidão ao longo das
técnica de estabilidade do solo, confirmada através de linhas de transmissão de energia elétrica e/ou outras
apresentação de laudo geotécnico e projetos de ligadas ao fornecimento de infra-estrutura;
contenção acompanhados de anotação de III – as faixas de domínio de rodovias e ferrovias.
responsabilidade técnica. § 9º As áreas de que trata o inciso I do parágrafo
§ 2º Nas áreas referidas no parágrafo anterior, as anterior poderão ser transferidas caso haja justificado
vias deverão se desenvolver em curvas de nível, interesse público de ordem ambiental, sendo computada,
prioritariamente. para efeito do cálculo do percentual, apenas a metade
§ 3º As áreas não parceláveis deverão sempre se da área.
limitar com vias públicas. § 10 Não serão computados como áreas verdes os
canteiros centrais ao longo das vias e os rotores.
Art. 167. O Município comunicará ao Ministério § 11 As áreas não contíguas, transferidas ao
Público a ocorrência de pedido ou registro de frações Poder Público, terão no mínimo 12m (doze metros) de
ideais em condomínios não aprovados pela Prefeitura testada, voltada para logradouro público e área mínima
Municipal, caracterizando parcelamento irregular do solo de 360m² (trezentos e sessenta metros quadrados).
urbano. § 12 As áreas destinadas a equipamentos urbanos
e comunitários, à sistema de circulação e à espaços
Art. 168. Obriga-se a transferência ao Município livres de uso público deverão constar no projeto de
de, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) da gleba a loteamento e no memorial descritivo.
ser parcelada, na modalidade de loteamento, para § 13 O Executivo Municipal, exigirá a estrutura
instalação de equipamentos urbanos e comunitários, física necessária para o serviço de abastecimento de
sistema de circulação e espaços livres de uso público, água e o tratamento de esgoto primário e secundário nos
sendo facultado ao Município exigir a transferência de novos empreendimentos de parcelamento do solo, em
mais 5% (cinco por cento) para implantação de habitação conformidade com o Plano Municipal de Abastecimento
de interesse popular. de Água e as diretrizes do Plano Municipal de
§ 1º Para efeito do caput deste artigo, são Esgotamento Sanitário.
definidos como:
I – equipamentos urbanos: as instalações públicas Art. 169. Nos parcelamentos destinados,
destinadas a abastecimento de água, serviço de esgoto, exclusivamente, ao uso industrial, com lotes iguais ou
energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede telefônica superiores a 10.000m² (dez mil metros quadrados),
e gás canalizado; aplicam-se os seguintes requisitos:
II – equipamentos comunitários: as instalações I – fica obrigatória a transferência ao Município de,
públicas destinadas à educação, saúde, cultura, lazer, no mínimo, 15% (quinze por cento) da área total da
assistência social, segurança, projetos sociais e gleba a ser parcelada, para instalação de equipamentos
similares; urbanos e comunitários e espaços livres de uso público;
III – sistema de circulação: as vias necessárias ao II – das áreas mencionadas no inciso anterior a
tráfego de veículos e pedestres; percentagem de área destinada à implantação de
IV – espaços livres de uso público: as áreas equipamentos urbanos e comunitários não poderá ser
verdes, de praças e similares. inferior a 5% (cinco por cento) da área total da gleba a
§ 2º A percentagem de área destinada à ser loteada e deverá ter superfícies com declividade
implantação de equipamentos urbanos e comunitários menor ou igual a 15% (quinze por cento) e a
não poderá ser inferior a 5% (cinco por cento) da área percentagem de área destinada à implantação de
total da gleba a ser loteada e deverá ter superfícies com espaços livres de uso público não poderá ser inferior a
declividade menor ou igual a 15% (quinze por cento), 10% (dez por cento) da área total da gleba a ser loteada.
preferencialmente.
§ 3º A percentagem de área destinada à Art. 170. Para a ocupação das áreas de expansão
implantação de espaços livres de uso público não poderá urbana, os lotes atenderão aos seguintes requisitos:
ser inferior a 10% (dez por cento) da área total da gleba I – possuírem frente de no mínimo 10m (dez
a ser loteada. metros) para via pública, definida de acordo com os
§ 4° A desafetação de áreas livres de uso público, parâmetros geométricos das vias aqui estabelecidas,
conhecidas como áreas verdes, ou seja, a alteração da excetuando-se a via de pedestre;
destinação destas áreas, somente poderá ocorrer II – não pertencerem a mais de um loteamento;
mediante afetação de nova área do mesmo tamanho ou III – possuírem área mínima de 500m² (quinhentos
com área superior, incluída no mesmo loteamento, ou metros quadrados) quando lindeiros a vias arteriais e/ou
em loteamento adjacente, mediante parecer favorável do de ligação regional e 200m² (duzentos metros
CODEMA. quadrados) quando lindeiros às demais vias;
§ 5º Será determinada pelo Poder Executivo, com IV – atenderem ao Anexo VII em função de sua
fundamento em parecer técnico, a localização das vias declividade;
principais, das áreas destinadas a equipamentos V – integrarem quadras com extensão máxima de
urbanos e comunitários e dos espaços livres de uso 350m (trezentos e cinqüenta metros), entre vias,
público. concordadas nas esquinas por um arco com raio mínimo
§ 6º A largura mínima das vias será de 12m (doze de 5m (cinco metros) no alinhamento;
metros), sendo o mínimo de 20% (vinte por cento) VI – os lotes situados em esquina, deverão ser
destinado ao passeio de cada lado da via. chanfrados a no mínimo 1,50m (um metro e cinqüenta

21
centímetros) a partir do vértice comum coincidente com a inscrição de um círculo de diâmetro de, no mínimo, o
esquina. dobro da largura da via.

Art. 171. Nos parcelamentos destinados à Art. 175. A via que constituir prolongamento de
habitação unifamiliar de interesse social, de iniciativa outra já existente, ou constante de plano já aprovado
exclusiva do Poder Público, será permitido o módulo pela Prefeitura Municipal, não poderá ter largura inferior
mínimo de 180m² (cento e oitenta metros quadrados), a esta, ainda que por sua função e características possa
com testada mínima de 9,00m (nove metros) para uso ser considerada de categoria inferior.
exclusivamente residencial.
SEÇÃO II
Art. 172. Os parcelamentos respeitarão faixas não DA APROVAÇÃO DO PROJETO DE
edificáveis com larguras mínimas definidas de acordo PARCELAMENTO
com os seguintes critérios:
I – ao longo de águas correntes e dormentes Art. 176. Antes da elaboração definitiva do projeto
segundo a Lei Estadual n.º 14.309, de 2002, a qual de loteamento, o interessado deverá fazer consulta
dispõe sobre a política florestal e de proteção à prévia à Prefeitura Municipal, para orientação quanto às
biodiversidade no Estado de Minas Gerais, sendo: diretrizes do uso do solo, do traçado dos lotes, do
a) 30m (trinta metros), medidos a partir da crista sistema viário, dos espaços livres e das áreas
do talude do curso d’água, para cursos d’água com reservadas para equipamentos urbanos e comunitários,
menos de 10m (dez metros) de largura; e apresentando, para este fim, um jogo de cópias da
b) 50m (cinqüenta metros), medidos a partir da planta do imóvel, na escala 1:1.000, contendo:
crista do talude do curso d’água, para cursos d’água de I – as divisas da gleba a ser loteada;
10m (dez metros) a 50m (cinqüenta metros) de largura; II – a localização dos cursos d'água e construções
II – ao longo das estradas municipais e das faixas existentes;
de domínio das rodovias, ferrovias, dutos e cursos III – as curvas de nível de 1m (um metro) em 1m
d'água canalizados, 15m (quinze metros) de cada lado, (um metro);
sendo permitida a instalação de vias marginais. IV – a indicação dos arruamentos contíguos a todo
o perímetro da área a ser loteada;
Art. 173. As dimensões da pista de rolamento e do V – o tipo de uso predominante a que o
passeio devem ajustar-se à natureza, ao tipo de uso e à loteamento se destina.
densidade das áreas servidas, de acordo com as
seguintes especificações: Art. 177. A Prefeitura Municipal, após exame das
I – vias arteriais: informações contidas nas plantas apresentadas,
a) largura mínima de 20,00m (vinte metros), sendo indicará:
o mínimo de 20% (vinte por cento) destinado ao passeio I – as ruas ou estradas existentes ou projetadas
de cada lado da via; e que compõem o sistema viário básico da cidade e do
b) rampa máxima: 10% (dez por cento); Município, relacionadas com o loteamento pretendido e a
condicionado o uso de maiores porcentagens a serem respeitadas;
exigências topográficas especiais; II – a localização aproximada dos terrenos
II – vias coletoras: destinados a equipamentos urbanos e comunitários, e
a) largura mínima de 15,00m (quinze metros), das áreas livres de uso público;
sendo o mínimo de 20% (vinte por cento) destinado ao III – as faixas sanitárias do terreno, necessárias ao
passeio de cada lado da via; e escoamento das águas pluviais e as faixas não
b) rampa máxima: 15% (quinze por cento), edificáveis.
condicionado o uso de maiores porcentagens a Parágrafo único. As diretrizes expedidas vigorarão
exigências topográficas especiais; pelo prazo máximo de um ano, durante o qual o
III – vias locais: requerente deverá apresentar o projeto definitivo.
a) largura mínima de 12,00m (doze metros), sendo
o mínimo de 20% (vinte por cento) destinado ao passeio Art. 178. O projeto definitivo deverá ser
de cada lado da via; e apresentado à Prefeitura Municipal assinado pelo
b) rampa máxima: 25% (vinte e cinco por cento), proprietário ou seu representante legal, e por profissional
condicionado o uso de maiores porcentagens a legalmente habilitado pelo CREA, juntamente com o
exigências topográficas especiais; titulo de propriedade do imóvel.
IV – vias de pedestres:
a) largura mínima de 5,00m (cinco metros); e Art. 179. O projeto definitivo deverá ser
b) rampa máxima: 10% (dez por cento), apresentado em uma via na escala de 1:1.000,
condicionado o uso de maiores porcentagens a contendo:
exigências topográficas especiais; I – sistema viário proposto para o loteamento, com
V – ciclovias: hierarquização das vias;
a) largura mínima de 6,00m (seis metros), sendo o II – indicação das áreas destinadas a
mínimo de 20% (vinte por cento) destinado ao passeio equipamentos comunitários, bem como dos espaços
de cada lado da via; e livres, com respectivas dimensões;
b) rampa máxima: 10% (dez por cento), III – subdivisão em quadras e lotes com
condicionado o uso de maiores porcentagens a respectivas numerações, dimensões e áreas;
exigências topográficas especiais. IV – dimensões lineares e angulares do projeto,
Parágrafo único. A declividade mínima das vias com raios, cordas, arcos, pontos de tangência e ângulos
será de 0,5% (meio por cento) no sentido transversal, centrais das vias;
medida do eixo da faixa de rolamento até o meio-fio. V – perfis longitudinais e transversais de todas as
vias de circulação e praças;
Art. 174. Serão permitidas vias secundárias sem VI – indicação dos marcos de alinhamento e
saída, desde que providas de praça de retorno na nivelamento localizados nos ângulos de curva e vias
extremidade. projetadas;
Parágrafo único. A conformação das praças de VII – quadro contendo relação de todas as
retorno a que se refere este artigo deverá permitir a quadras e lotes, com respectiva numeração, área, limites
e confrontantes, relação dos totais das áreas destinadas
22
a logradouros públicos, equipamentos comunitários e Art. 185. Quaisquer alterações e cancelamentos
áreas livres, bem como a área total do loteamento; parciais, em projeto de loteamento em exame ou já
VIII – planta da situação do loteamento, com aprovado, deverão ser submetidos previamente à
indicação do Norte magnético; Prefeitura Municipal acompanhados do detalhamento da
IX – denominação do loteamento, que não poderá modificação para exame e aprovação.
ser precedida da expressão "bairro", privativa da
Prefeitura Municipal. Art. 186. Para a aprovação de projeto de
§ 1º Deverão ainda ser apresentados: desmembramento, remembramento ou reparcelamento o
I – projeto da rede de escoamento de águas interessado apresentará requerimento à Prefeitura
pluviais e o local de lançamento; Municipal, acompanhado do título de propriedade e de
II – projeto da rede de escoamento sanitário e planta do imóvel a ser desmembrado, contendo a
local de lançamento; indicação:
III – projeto da rede de distribuição de água I – das vias existentes e dos loteamentos
potável; próximos;
IV – memorial descritivo do loteamento e II – do tipo de uso predominante no local;
cronograma de execução das obras, ao encargo do III – da situação atual do(s) lote(s);
loteador, descritas no art. 193 da presente Lei. IV – das dimensões e áreas de cada lote;
§ 2º Os projetos previstos nos incisos itens II e III V – da numeração de quadra e lotes, inclusive dos
do parágrafo anterior ficarão sujeitos, ainda, a aprovação lotes confrontantes;
do SAAE. VI – da divisão de lotes pretendida;
§ 3° Os projetos de aprovação de loteamento VII – levantamento arquitetônico das edificações
deverão ser submetidos à análise e aprovação do Órgão existentes para regularização.
Municipal de Meio Ambiente.
Art. 187. Os lotes resultantes não poderão ter
Art. 180. No ato de aprovação do loteamento, o áreas e testadas inferiores às estabelecidas no art. 170
loteador assinará termo de compromisso, no qual se desta Lei.
obrigará a: Parágrafo único. As edificações existentes nos
I – executar as obras exigidas no art. 193 e em lotes resultantes deverão respeitar as exigências desta
conformidade com o cronograma apresentado; Lei quanto à TO, CA e afastamentos frontais, laterais e
II – facilitar a fiscalização da Prefeitura Municipal posteriores mínimos.
durante a execução das obras e serviços;
III – não outorgar qualquer escritura definitiva de Art. 188. Fica o Poder Executivo autorizado a
venda de lotes, antes de concluídas as obras previstas aprovar projetos especiais que visem a expansão das
no art. 193. atividades econômico-industriais ou outras alternativas
habitacionais, organizados e executados por órgãos da
Art. 181. Aprovado o projeto de loteamento pela administração direta ou indireta do Município, estado ou
Prefeitura Municipal, o loteador terá o prazo de cento e união, cooperativas e associações, credenciados como
oitenta dias para submetê-lo ao registro imobiliário, sob agentes promotores de programas habitacionais de
pena de caducidade de aprovação. interesse social do Município.
Parágrafo único. Representam conjuntos
Art. 182. No ato de registro do projeto de habitacionais de interesse social os projetos destinados
loteamento, o loteador transferirá ao Município, mediante à urbanização de área e à conseqüente implantação de
escritura pública e sem qualquer ônus ou encargo para programas habitacionais para população de baixa renda.
este, a propriedade das vias, espaços livres e dos
equipamentos urbanos e comunitários. Art. 189. Não caberá, à Prefeitura Municipal,
qualquer responsabilidade pela diferença de medidas
Art. 183. No ato do registro do projeto aprovado, o dos lotes ou quadras que se venha a constatar, em
loteador hipotecará à Prefeitura Municipal, mediante relação às medidas dos projetos aprovados.
escritura pública, área indicada por esta, de, no mínimo,
50% (cinqüenta por cento) da área destinada aos lotes, Art. 190. A Prefeitura Municipal definirá o
excluindo-se as áreas reservadas a vias, espaços livres, zoneamento dos novos parcelamentos, mediante
equipamentos urbanos e comunitários, como garantia da decretos específicos baixados, quando da aprovação
execução das obras previstas no art. 193. dos respectivos projetos.
§ 1º O percentual de que trata o caput deste artigo
será obtido pelo somatório de áreas descontínuas, Art. 191. Os parcelamentos somente serão
correspondentes à metade da área de cada uma das aprovados se inseridos nas diretrizes do planejamento
quadras que compuserem o loteamento. municipal, permitindo o desenvolvimento urbano
§ 2º No caso de as despesas cartoriais com o sustentável e atendidos os requisitos básicos das
registro da hipoteca representarem, a juízo do Prefeito, legislações pertinentes, inclusive quanto à
considerável ônus ao loteador, poderá a Prefeitura documentação necessária, obrigatoriedade de infra-
efetuar o pagamento de tais despesas, no todo ou em estrutura básica e respeito ao consumidor.
parte, mediante confissão de dívida, pelo loteador à Parágrafo único. Os parcelamentos de que trata o
Prefeitura Municipal, do valor das despesas para caput deste artigo deverão ser articulados por um
ressarcimento futuro. sistema de vias coletoras integradas ao sistema arterial
§ 3º O registro da hipoteca deverá ser feito existente e/ou proposto e precedidos de emissão de
concomitantemente ao registro do projeto aprovado. diretrizes pelo órgão municipal competente.

Art. 184. Uma vez realizadas todas as obras e Art. 192. Nas vias de circulação, cujo leito não
serviços exigidos no art. 193 desta Lei, a Prefeitura, a esteja no mesmo nível dos terrenos marginais, a
requerimento do interessado e após vistoria, liberará a Prefeitura Municipal poderá exigir a execução de taludes
área hipotecada, mediante o ressarcimento, pelo ou muros de arrimo, conforme o caso, às expensas do
loteador, das despesas referidas no § 2º do artigo loteador.
anterior.

23
SEÇÃO III IV – instalar e manter infra-estrutura básica, os
DA EXECUÇÃO, CONCLUSÃO E ENTREGA DA espaços comuns e o seu próprio sistema viário, além de
OBRA coleta de lixo e varrição de rua;
V – apresentar uma convenção de condomínio
Art. 193. Caberá ao loteador a execução das registrada no Cartório de Registro da Comarca;
seguintes obras: VI – transferir ao Município 15% (quinze por cento)
I – abertura, terraplenagem e recobrimento da gleba para uso público, fora dos limites condominiais
primário das vias de circulação e praças; e com acesso externo ao condomínio.
II – demarcação dos lotes, quadras e logradouros,
com os respectivos marcos de nivelamento e Art. 201. Para condomínios, as condições de
alinhamento; ocupação e uso serão as seguintes:
III – meios-fios; I – ser constituído por unidades habitacionais
IV – rede de escoamento de águas pluviais; isoladas, separadas por lotes, agrupadas, geminadas ou
V – rede de abastecimento de água potável; superpostas, em regime condominial;
VI – rede de escoamento sanitário; II – área para implantação igual ou inferior a
VII – fossa séptica para os lotes com área superior 100.000m² (cem mil metros quadrados), se localizado
2
a 200m (duzentos metros quadrados). dentro do perímetro urbano e em áreas fora do perímetro
Parágrafo único. Os marcos referidos no inciso II urbano a área máxima a ser implantado o condomínio
do presente artigo deverão ser de concreto, de acordo será estabelecida pelo CMDU;
com as especificações da Secretaria Municipal de Obras III – cota de terreno por unidade habitacional
da Prefeitura Municipal, ficando, quando colocados, pelo mínima de 60m² (sessenta metros quadrados), no caso
menos 0,30m (trinta centímetros) acima do nível do solo. de uso residencial multifamiliar;
IV – TO e CA da zona em que se situa o terreno
Art. 194. A abertura de qualquer via ou logradouro ou, em caso de Zona de Expansão, segundo diretrizes
público dependerá de aprovação da Prefeitura Municipal. expedidas pelos setores competentes;
V – obrigatoriedade de, no mínimo, uma área de
Art. 195. As vias do loteamento deverão articular- estacionamento equivalente a uma vaga por unidade;
se com as vias oficiais adjacentes, implantadas ou VI – recuos e permeabilidade obedecerão ao
projetadas, e harmonizar-se com a topografia local. estabelecido em legislação municipal, assim como
condições de iluminação e ventilação;
SEÇÃO IV VII – apresentar uma guarita na entrada do
DOS LOTEAMENTOS EM CONDOMÍNIOS condomínio, sendo permitida a sua construção no
afastamento frontal desde que sua área não ultrapasse
Art. 196. O parcelamento do solo para fins de 12m² (doze metros quadrados).
implantação de condomínios horizontais, fechados, para
fins residenciais, sítios de recreio ou chácaras, sujeita-se SEÇÃO V
igualmente a todas as disposições e exigências da DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
presente Lei.
Art. 202. As infrações à presente Lei acarretam,
Art. 197. A instalação de loteamento em sem prejuízo das medidas penais previstas na Lei
condomínios destina-se a abrigar edificações Federal n.º 6.766, de 1979, a aplicação das seguintes
residenciais assentadas em um terreno dividido em lotes sanções:
e com ruas internas de acesso restrito, sendo objeto de I – embargo das obras e multa de cem a dez mil
alvará e licenciamento ambiental por parte do Município, vezes a UPFM, a critério da Prefeitura Municipal
considerando as normas urbanísticas e ambientais segundo a gravidade de transgressão, quando for
vigentes, estando sujeito às mesmas regras de iniciada qualquer obra de parcelamento do solo para fins
parcelamento de um loteamento. urbanos sem a devida aprovação;
II – embargo das obras e multa de cem a dez mil
Art. 198. As convenções de condomínio podem vezes a UPFM, a critério da Prefeitura Municipal
determinar regras de uso e ocupação do solo diferentes segundo a gravidade da transgressão, quando for
das contidas no PDDSMI, desde que não contrariem este desrespeitado o projeto aprovado.
plano e que sejam mais restritivas. Parágrafo único. O rol de infrações com as
respectivas penalidades será definido por decreto
Art. 199. O parcelamento do solo municipal na municipal em até noventa dias da publicação desta Lei.
zona rural, para fins de implantação de condomínios
horizontais fechados, sítios ou chácaras, além da Art. 203. As penalidades pelas infrações descritas
regulamentação própria do INCRA, tem de ceder ao neste capítulo não excluem a tomada de outras medidas
patrimônio municipal percentagens de áreas públicas, no e aplicação de outras sanções por parte do Poder
mínimo, iguais às previstas no art. 168 desta Lei. Público Municipal, inclusive por via judicial, com respaldo
Parágrafo único. O ônus da perenidade das na legislação civil, visando à regularização da situação
condições das áreas públicas resultantes do do parcelamento e o respeito a esta Lei.
parcelamento deve caber aos condomínios, mediante Parágrafo único. A regularização do parcelamento,
cessão de superfície, preferencialmente sob a forma de recolhida a multa, não isenta a responsabilidade técnica
comodato. do profissional envolvido, ficando este sujeito à
suspensão do seu registro na Prefeitura Municipal pelo
Art. 200. Os loteamentos em condomínios prazo de um a doze meses, dependendo da
atenderão aos seguintes requisitos: irregularidade cometida, e ainda denúncia junto ao
I – não impedir a continuidade do sistema viário CREA/MG.
existente ou projetado;
II – não impedir o acesso público a bens de CAPÍTULO VIII
domínio da União, Estado ou Município; DA GESTÃO DA OCUPAÇÃO E USO DO SOLO
III – prever um espaço de uso comum para os
condôminos com área mínima equivalente a 2,5% (dois e Art. 204. Será criado, por decreto do Executivo, o
meio por cento) da área a ser parcelada; CMDU, com o objetivo de:

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I – coordenar as ações necessárias à implantação legislações e demais normas expedidas pela União, pelo
e monitoramento do PDDSMI; Estado e pelo Município.
II – avaliar a implementação do PDDSMI;
III – propor alterações e atualizações no PDDSMI; Art. 208. O SIMMA, no âmbito de sua
IV – acompanhar e deliberar sobre a elaboração competência, atuará na relação intersetorial, na busca da
de legislação complementar a esta Lei; responsabilidade compartilhada e da cooperação entre
V – propor alterações e atualizações da legislação os diversos segmentos da Administração Pública
urbanística complementar, à luz do que ora se Municipal.
estabelece;
VI – acompanhar e deliberar sobre a aprovação de Art. 209. O SIMMA utilizará a bacia hidrográfica
empreendimentos de impacto econômico, urbanístico, como unidade de planejamento, subdividindo as bacias o
cultural e/ou ambiental, através da análise dos EIA e EIV; quanto for necessário para explicitar o uso e ocupação
VII – analisar e deliberar sobre os casos omissos demográfica, em escala compatível com o planejamento
e/ou aqueles que necessitarem de avaliações municipal.
específicas;
VIII – promover a compatibilidade do Plano CAPÍTULO II
Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e dos DO MEIO AMBIENTE
Orçamentos Anuais com as diretrizes deste PDDSMI. SEÇÃO I
§ 1º Qualquer secretaria municipal poderá solicitar DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA
sua participação nas discussões do CMDU naquilo que MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
julgue afeto às políticas setoriais de sua
responsabilidade, indicando um técnico com formação Art. 210. São instrumentos referenciais e
específica na área afim. ordenadores da política municipal de meio ambiente:
§ 2º O CMDU deverá ser apoiado pela Seção de I – PDDSMI;
Planejamento e Gestão Urbana da SMDU, que deverá II – Plano Municipal de Vigilância Ambiental em
ser coordenada por profissional graduado em Arquitetura Saúde
e/ou Urbanismo. III – Plano Municipal de Unidades de Conservação
§ 3º Todos os projetos, inclusive aqueles da Natureza;
elaborados por outros setores do Executivo Municipal, IV – Código Municipal de Arborização;
que afetem o meio urbano, o sistema viário, a V – Sistema de Informações Ambientais de Itabira
comunicação visual e as edificações de uso institucional, (SIAI);
dentre outros, deverão ser submetidos à aprovação da VI – Plano Municipal de Gestão Integrada de
SMDU, com apreciação do CMDU. Recursos Hídricos;
VII – Plano Municipal de Unidades de
Art. 205. O CMDU deverá ser composto Conservação da Natureza;
paritariamente por dezenove representantes e seus VIII – Plano Municipal de Monitoramento da
respectivos suplentes, pertencentes aos seguintes Qualidade do Ar;
segmentos: IX – Plano Municipal de Educação Ambiental;
I – Executivo Municipal: seis representantes, X – Plano Municipal de Gerenciamento Integrado
profissionais das áreas de Direito, Arquitetura, de Resíduos Sólidos;
Urbanismo, Meio Ambiente, Geografia e Engenharia, XII – Fundo Especial para Gestão Ambiental;
devidamente registrados em seus conselhos XIV – Código Municipal de Posturas Ambiental e
profissionais; Sanitária;
II – Câmara Municipal: dois representantes; XV – Planos Diretores das Sub-bacias do Rio
III – técnicos da área de Arquitetura: dois Piracicaba e do Rio Santo Antônio.
representantes; § 1º O Poder Executivo Municipal, por intermédio
IV – institutos e associações técnicas: dois das secretarias municipais de Desenvolvimento Urbano e
representantes técnicos das áreas de Arquitetura, Meio de Meio Ambiente, quando for o caso, deverá elaborar
Ambiente, Geografia e Engenharia, ou com formação em os planos, os códigos e o banco de dados deste artigo.
urbanismo, devidamente registrados em seu conselho; § 2º O Poder Executivo Municipal poderá, nos
V – associação de classe empresarial e produtiva: termos da legislação pertinente, formar associação,
dois representantes; celebrar convênio, estabelecer consórcio ou contratar
VI – associações comunitárias ou culturais: dois empresa de consultoria para fundamentar tecnicamente
representantes; os instrumentos da política municipal de meio ambiente.
VII – escolas de nível superior sediadas em Itabira:
dois representantes; SEÇÃO II
VIII – Corpo de Bombeiros: um representante. DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBIENTAIS
DE ITABIRA (SIAI)
TÍTULO III
DA POLÍTICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE Art. 211. O Executivo Municipal, por intermédio da
E SANEAMENTO AMBIENTAL SMMA, deverá implantar o SIAI, integrado ao sistema
CAPÍTULO I municipal de informações georreferenciadas, contendo,
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES entre outras, as informações:
I – base cartográfica planialtimétrica em escala
Art. 206. As políticas e ações de proteção compatível com o planejamento municipal, atualizada
ambiental deverão ter como objetivo a conservação e a anualmente com imagens de alta resolução;
recuperação do meio ambiente natural e urbano e a II – ações institucionais nas áreas de meio
melhoria da qualidade de vida dos habitantes do ambiente e de saneamento, em estudo ou em
Município, através do fortalecimento e apoio do seu andamento, existentes na administração pública
SIMMA, dentro dos princípios do desenvolvimento municipal, estadual e federal;
sustentável e da participação efetiva dos seus cidadãos. III – processos de licenciamento de
empreendimentos com respectivos estudos e relatórios
Art. 207. Ao SIMMA, criado nos termos da Lei básicos, Licenciamentos Ambientais (LP, LI e LO), EIA,
Municipal n.º 3.761, de 2003, cabe fazer cumprir as RIMA e Planos e Relatórios de Controle Ambiental;

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IV – controle das atividades de monitoramento SEÇÃO IV
ambiental; DO PLANO MUNICIPAL DE UNIDADES DE
V – cadastramento e atualização periódica do CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
patrimônio natural do Município;
VI – mapeamento cadastral das áreas degradadas Art. 215. O Executivo Municipal, por intermédio da
urbana, rural, classificação dos impactos ambientais SMMA, deverá elaborar o Plano Municipal de Unidades
existentes e medidas mitigadoras; de Conservação da Natureza, submetendo-o à
VII – cadastro industrial-minerador ou de qualquer apreciação do CODEMA, preliminar à aprovação da
atividade, identificação e classificação do potencial Câmara Municipal.
poluidor hídrico, do solo, atmosférico e sonoro;
VIII – cadastro das atividades hospitalares e afins, Art. 216. O Plano Municipal de Unidades de
identificação e classificação do potencial poluidor hídrico, Conservação da Natureza deverá proteger, recuperar e
do solo, e atmosférico; manter no mínimo 10% (dez por cento) do território
IX – cadastro classificatório das fontes de poluição municipal de Itabira por meio da criação de Unidades de
sonora e atmosférica; Conservação de Proteção Integral, conforme o projeto
X – mapeamento cadastral dos focos de doenças “Mosaico de Unidades de Conservação de Itabira”, que
de veiculação animal; assegura a proteção da biodiversidade, integrada à
XI – mapeamento cadastral dos focos de doenças proteção dos recursos hídricos do Município.
de veiculação hídrica; Parágrafo único. Fica estabelecido o ano de 2010
XII – estudos e ações para controle de vetores; como prazo para implantação do projeto “Mosaico de
XIII – organizações governamentais federal e Unidades de Conservação de Itabira” (prazo da
estadual atuantes na política de controle ambiental; convenção da Biodiversidade).
XIV – organizações não-governamentais do
Município que atuam na área ambiental; Art. 217. O Plano Municipal de Unidades de
XV – legislações ambientais existentes, federal, Conservação da Natureza deverá criar e ampliar sete
estadual e municipal; Unidades de Conservação da Natureza;
XVI – controle de contratos, de convênios e de I – Mata do Intelecto e Pico do Amor;
outros instrumentos legais. II – Mata do Bispo;
Parágrafo único. As informações e bases III – Ribeirão São José;
cartográficas dos Instrumentos da Política Municipal de IV – Alto do Rio do Tanque;
Meio Ambiente e demais planos setoriais deverão estar V – Mata do Limoeiro;
em consonância com o sistema municipal de VI – Mata do Tropeiro;
informações georreferenciadas e disponibilizada para o VII – Mata do Morro do Chapéu.
conhecimento e o entendimento por intermédio da rede Parágrafo único. Para a criação e expansão das
mundial de computadores, prazo de implantação até unidades de conservação deverá ser observado o
dezembro de 2007. tamanho mínimo de 1% (um por cento) do território
municipal.
SEÇÃO III
DO PLANO MUNICIPAL DE GESTÃO Art. 218. As Áreas de Proteção Ambiental (APAs)
INTEGRADA DE RECURSOS HÍDRICOS Piracicaba e Santo Antônio formaram a zona de
amortecimento das unidades de conservação e nelas o
Art. 212. O Executivo Municipal, por intermédio da Município envidará esforços para a formação dos
SMMA, deverá elaborar o Plano Municipal de Gestão corredores ecológicos entre as unidades com fomentos
Integrada de Recursos Hídricos, submetendo-o à institucionais ao produtor rural.
apreciação do CODEMA, preliminar à aprovação da
Câmara Municipal. SEÇÃO V
DO PLANO MUNICIPAL DE MONITORAMENTO
Art. 213. São instrumentos do Plano Municipal de DA QUALIDADE DO AR
Gestão Integrada de Recursos Hídricos:
I – a divisão hidrográfica do território municipal, Art. 219. Fiscalizar e implantar infra-estrutura para
considerando a bacia do Rio do Tanque, afluente do Rio monitorar a qualidade do ar do município por meio de:
Santo Antônio, Bacia do Rio do Peixe, afluente do Rio I – rede de monitoramento da qualidade do ar;
Piracicaba e a bacia dos afluentes do Rio Santa Bárbara, II – biomonitoramento da qualidade do ar;
subdivididas conforme uso e ocupação demográfica; III – estação móvel de monitoramento da
II – o monitoramento da qualidade e quantidade qualidade do ar;
das águas das bacias hidrográficas do Município; IV – monitoramento de poluição veicular;
III – Plano Municipal de Despoluição das Bacias V – estabelecimento de padrões da qualidade do
Hidrográficas do Município de Itabira; ar que assegurem o bem estar e a saúde dos munícipes.
IV – o balanço hídrico de abastecimento de água Parágrafo único. Fica estabelecido o ano de 2008
potável que assegure o atendimento em quantidade, como prazo para implantação da infra-estrutura do
qualidade e custeio a 100% (cem por cento) dos monitoramento da qualidade do ar.
munícipes;
V – Plano Municipal de Drenagem Pluvial Urbana SEÇÃO VI
e Rural. DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
Art. 214. O Poder Executivo, por intermédio do
SAAE, deverá prover, monitorar e manter o sistema de Art. 220. O Executivo Municipal, por intermédio da
abastecimento básico e esgotamento sanitário em 100% SMMA, deverá elaborar e executar o Programa de
(cem por cento) do município; Educação Ambiental “SOS Natureza”.
I – coleta, tratamento e distribuição de água
potável; Art. 221. São objetivos do Plano Municipal de
II – coleta e tratamento do esgoto. Educação Ambiental, dentre outros:
Parágrafo único. Sua implantação deverá I – divulgar os dados ambientais, promovendo a
obrigatoriamente ser realizada até o ano de 2010. capacitação, o entendimento dos dados e participação
pública na definição de prioridades, com vistas ao apoio
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efetivo aos planos e programas de recuperação e envolvendo substâncias químicas perigosas e
conservação ambiental; apresentação de relatório de acidente;
II – promover campanhas educativas nas datas III – participar da investigação dos acidentes;
comemorativas: Dia Mundial da Água (23/03); Dia IV – implantar e manter atualizado sistema de
Mundial do Meio Ambiente (05/06); e Dia da Árvore controle de risco que faça a identificação e estudo dos
(21/07); perigos e avaliação dos riscos;
III – atender 2% (dois por cento) da população ao V – elaborar, implantar e operacionalizar,
ano, por meio da Educação Ambiental Formal e Informal, juntamente com a Coordenadoria Municipal de Defesa
conforme a Política Nacional de Educação Ambiental, Civil e outros órgãos e instituições intervenientes, o
constante da Lei Federal n.° 9.795, de 1999. Plano de Prevenção e Resposta da Comunidade para
Emergências Locais Envolvendo Substâncias Químicas
SEÇÃO VII Perigosas, o qual deverá incluir o atendimento médico
DO GERENCIAMENTO INTEGRADO DE emergencial, observando as diretrizes da Diretoria de
RESÍDUOS SÓLIDOS Planejamento da Coordenadoria Estadual de Defesa
Civil;
Art. 222. O Executivo Municipal, por intermédio da VI – implantar o Serviço de Defesa Civil na sede
ITAURB - Empresa de Desenvolvimento de Itabira Ltda. dos distritos de Ipoema e Senhora do Carmo;
e/ou órgão competente, deverá prover, manter e operar VII – promover o treinamento continuado e a
o sistema de gerenciamento integrado de resíduos capacitação dos recursos humanos necessários à
sólidos para a segurança, a higiene, o conforto, a saúde operacionalização do Plano de Prevenção e Resposta da
da população e, ainda, cumprir as diretrizes ambientais Comunidade para Emergências Locais Envolvendo
do Programa Municipal de Meio Ambiente e Recursos Substâncias Químicas Perigosas;
Naturais. VIII – prover o Plano de Prevenção e Resposta da
Comunidade para Emergências Locais Envolvendo
Art. 223. São objetivos do Plano Municipal de Substâncias Químicas Perigosas dos recursos materiais
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, dentre outros: e equipamentos necessários à eficácia de seus
I – implantação das estruturas necessárias ao resultados;
atendimento das diretrizes do Plano de Gerenciamento IX – promover regularmente simulados, com a
Integrado de Resíduos Sólidos para atender 100 % (cem participação da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil,
por cento) do Município de Itabira: da SMMA, da Secretaria Municipal de Saúde, da
a) Aterro Sanitário: prazo até 2007; ITAURB, do SAAE, do Serviço de Atendimento Móvel de
b) Aterro de Material Inerte: prazo até 2007; Urgência (SAMU), do Corpo de Bombeiros Militar de
c) Usina de Compostagem de Resíduos Minas Gerais, da Coordenadoria Estadual de Defesa
Orgânicos: prazo até 2008; Civil, da Polícia Militar de Minas Gerais, de entidades
d) Usina de Triagem de Resíduos Recicláveis: públicas responsáveis pelo transporte de produtos
prazo até 2008; e perigosos e das empresas envolvidas e da população,
e) Usina de Entulho de Construção Civil: prazo até com o objetivo de manter o Plano de Prevenção e
2008; Resposta da Comunidade para Emergências Locais
II – adoção e implantação obrigatória da tríplice Envolvendo Substâncias Químicas Perigosas em estado
separação como coleta seletiva elementar: prazo até de prontidão;
2010; X – exigir, dos empreendimentos e atividades de
III – garantir o serviço de limpeza pública nas risco elaboração de plano de emergência para suas
áreas urbanas da sede, dos distritos e das pequenas instalações, compatível com as condições locais e com o
comunidades rurais. Plano de Prevenção e Resposta da Comunidade para
Emergências Locais Envolvendo Substâncias Químicas
SEÇÃO VIII Perigosas;
DO PLANO MUNICIPAL DE VIGILÂNCIA XI – providenciar a inspeção regular das
AMBIENTAL EM SAÚDE instalações de risco, em operação conjunta com a
Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e o Corpo de
Art. 224. O Plano Municipal de Vigilância Bombeiros Militar de Minas Gerais;
Ambiental em Saúde deverá contemplar o conhecimento XII – promover a formação e o treinamento
ambiental e sanitário do Município, bem como o controle adequado dos inspetores municipais;
dos fatores de riscos relacionados às doenças e outros XIII – promover a gestão integrada a outros órgãos
agravos que interferem com a saúde da população, em municipais, a fim de informar sobre as determinações da
especial a existência ou ocorrência de: Convenção 174 da Organização Internacional do
I – vetores; Trabalho (OIT), especialmente o que se refere ao
II – reservatórios e hospedeiros; zoneamento urbano e ao uso e ocupação do solo;
III – animais peçonhentos; XIV – divulgar para a população passível de ser
IV – contaminação de água para consumo afetada por acidentes envolvendo substâncias químicas
humano; perigosas informações sobre os riscos e as medidas de
V – contaminação do ar; segurança a serem adotadas em casos de emergência;
VI – contaminação do solo; XV – suspender a operação de empreendimento
VII – contaminantes ambientais; ou atividade que represente ameaça iminente de um
VIII – desastres naturais; acidente maior envolvendo substâncias perigosas.
o
IX – acidentes com produtos perigosos. § 2 O Executivo Municipal, por intermédio da
o
§ 1 São diretrizes para a minimização de riscos, a Secretaria Municipal da Saúde, poderá celebrar convênio
prevenção de acidentes e a resposta da comunidade com instituições de ensino, contratar laboratórios da
para as emergências envolvendo substâncias químicas iniciativa privada, para identificar, efetuar análises de
perigosas: controle dos fatores de riscos relacionados às doenças e
I – implantar cadastro de empreendimentos e outros agravos que interferem com a saúde da
atividades de riscos de acidente envolvendo substâncias população, em condições de rotina ou emergenciais,
químicas perigosas; sendo os resultados integrados ao SIAI e
II – exigir, dos empreendimentos e atividades de disponibilizados à população.
risco, notificação imediata sobre ocorrência de acidentes

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Art. 225. O Executivo Municipal, por intermédio
das secretarias municipais de Saúde, de Meio Ambiente Art. 231. O Executivo Municipal, por intermédio
e de Educação, da Coordenadoria Municipal de Defesa das secretarias municipais de Desenvolvimento Urbano e
Civil e do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, de Obras, num prazo de vinte e quatro meses, deverá
quando for o caso, deverá elaborar o Plano Municipal de proceder à elaboração do Plano Municipal de Drenagem
Vigilância Ambiental em Saúde, submetendo-o à Pluvial, conforme indicado nesta Lei.
apreciação do SIMMA, preliminar à aprovação da
Câmara Municipal. Art. 232. O Executivo Municipal, por intermédio da
§ 1º O Executivo Municipal, por intermédio da Secretaria Municipais da Saúde, num prazo de vinte e
Secretaria Municipal da Saúde, poderá celebrar quatro meses, deverá proceder à elaboração do Plano
convênios com instituições de ensino, contratar Municipal de Vigilância Ambiental em Saúde, conforme
consultoria privada para elaborar parcialmente ou indicado nesta Lei.
integralmente o Plano Municipal de Vigilância Ambiental
em Saúde. Art. 233. O Executivo Municipal, por intermédio da
§ 2º É da competência da Secretaria Municipal de SMMA, deverá adotar procedimentos efetivos e eficazes
Saúde a vigilância ambiental em saúde. para o acompanhamento e controle constantes e
permanentes dos processos de licenciamento ambiental,
SEÇÃO IX em especial das medidas mitigadoras e compensatórias
DO CÓDIGO MUNICIPAL DE ARBORIZAÇÃO e das condicionantes ambientais definidas nesses
processos, para todo e qualquer empreendimento
Art. 226. São diretrizes para a arborização e impactante no Município, com destaque para o distrito
paisagismo dos logradouros públicos e outros espaços minerário, sempre informando à população quanto ao
urbano: cumprimento das medidas recomendadas.
I – promover o inventário quali-quantitativo da
arborização dos espaços públicos da cidade, Art. 234. Os prazos referidos no caput serão
referenciado por bairro, logradouro e domicílio; contados a partir da vigência desta Lei.
II – substituir ou suprimir as espécies nos casos
em que a espécie existente estabelece conflitos TÍTULO IV
irreversíveis com a estrutura de serviços e ordenamento DA POLÍTICA DE INFRA-ESTRUTURA E
urbano; SERVIÇOS URBANOS
III – promover a arborização dos logradouros nos CAPÍTULO I
quais a arborização é inexistente ou insuficiente, nos DAS DIRETRIZES E OBJETIVOS
novos loteamentos ou outros empreendimentos que
envolvem o parcelamento do solo e em consonância com Art. 235. Tendo como diretriz a consolidação das
a estrutura de serviços e o ordenamento urbano; estruturas básicas de apoio ao desenvolvimento do
IV – estabelecer o monitoramento e fiscalização Município de Itabira, a Política Municipal de Infra-
tanto das mudas como das árvores adultas, com o apoio estrutura e Serviços Urbanos visa ao atendimento amplo
da comunidade; de seus cidadãos, sempre em consonância com as
V – promover a manutenção das espécies, além demais diretrizes estabelecidas neste PDDSMI, e dentro
das práticas agronômicas necessárias, também a dos princípios do desenvolvimento humano sustentável,
proteção física das mudas até o ponto em que não criando as condições necessárias para a sua
estejam mais susceptíveis ao vandalismo; implementação.
VI – incentivar o plantio de espécies nativas,
desde que haja a devida compatibilidade com a estrutura Art. 236. A Política Municipal de Infra-Estrutura e
urbana e de serviços; Serviços Urbanos, objetiva dentre outras orientações, o
VII – elaborar o Código Municipal de Arborização, seguinte:
sintetizando as normas, os padrões, as especificações e I – implantar, manter e/ou ampliar,
penalidades para as infrações. progressivamente, o atendimento de infra-estrutura e de
serviços urbanos pelo Poder Executivo, de forma a
CAPÍTULO III promover sua utilização e acesso a todos os cidadãos;
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS II – estabelecer metas quantitativas e qualitativas
para atendimento de infra-estrutura e de serviços
Art. 227. O Executivo Municipal, por intermédio da urbanos;
SMMA, num prazo de dezoito meses, deverá proceder à III – promover a articulação dos organismos
elaboração dos instrumentos da Política Municipal de municipais responsáveis pela infra-estrutura e pelos
Meio Ambiente. serviços urbanos.

Art. 228. O Executivo Municipal, por intermédio Art. 237. Poder Executivo deverá articular-se com
das secretarias municipais de Meio Ambiente e de concessionárias, públicas ou privadas, das várias esferas
Desenvolvimento Urbano, num prazo de vinte e quatro governamentais, tendo em vista a compatibilização e
meses, deverá modificar e ampliar o Código Municipal de otimização de recursos e intervenções.
Posturas, adequando-o à nova Política Municipal de
Meio Ambiente, proposta nesta Lei. Art. 238. Poder Executivo deverá promover
estudos com objetivo de regulamentar a utilização do
Art. 229. O Executivo Municipal, por intermédio do espaço aéreo, do solo e do subsolo das vias e
SIMMA e do SAAE, num prazo de vinte e quatro meses, logradouros públicos, inclusive das obras de arte de
deverá proceder à elaboração do Plano Municipal de domínio público municipal, visando a implantação,
Recursos Hídricos, conforme indicado nesta Lei. instalação e passagem de redes e serviços de infra-
estrutura, por entidades de direito público e privado, e a
Art. 230. O Executivo Municipal, por intermédio do respectiva cobrança por este direito de uso.
SIMMA e da ITAURB – Empresa de Desenvolvimento de § 1° As redes de infra-estrutura de que trata o
Itabira Ltda., num prazo de vinte e quatro meses, deverá caput deste artigo se referem:
proceder à elaboração do Plano Municipal de Gestão I – à distribuição de energia elétrica e de
Integrada de Resíduos Sólidos, conforme indicado nesta iluminação pública;
Lei. II – à comunicação em geral;
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III – às dutovias, como distribuição de gás, III – garantir a integração das telecomunicações
petróleo e derivados, e produtos químicos; no que se refere à telefonia fixa, pública e móvel,
IV – às vias de transmissão e recepção de dados visando atender a demanda no tempo e no local e com a
analógicos e digitais, através de cabos de fibras óticas, qualidade determinada pelo mercado;
qualquer tipo de cabo metálico, ou qualquer outro meio IV – divulgar informações relativas aos riscos das
condutor; emissões de ondas eletromagnéticas geradas pelas
V – à distribuição de água potável e coleta de torres de telefonia, e garantir que os níveis de emissões
esgoto sanitário. não prejudiquem a população;
§ 2° Os serviços de infra-estrutura incluem V – promover ações junto à concessionária de
armários, gabinetes, cabines, caixas de passagem, telefonia fixa no sentido de que as tarifas das ligações
containers e antenas, entre outros. telefônicas intramunicipais sejam unificadas.
Parágrafo único. Os preceitos e indicadores de
Art. 239. Os projetos de implantação, instalação e eficiência de atendimento do serviço são aqueles
passagem referidos no artigo anterior ficarão sujeitos à estabelecidos pela agência federal reguladora da
análise pelo setor responsável da Prefeitura Municipal, matéria.
considerada a legislação vigente.
Parágrafo único. Os projetos de que trata o caput Art. 243. São diretrizes relativas ao serviço postal,
deste artigo serão objeto de cadastro municipal dentre outras:
específico, que deverá ser regulamentado pelo Poder I – promover a acessibilidade do serviço postal à
Executivo, com vistas à cobrança de preço público. toda a comunidade;
II – assegurar a oferta de serviço postal inclusive
CAPÍTULO II nos distritos e povoados, através de programas de
DA INFRA-ESTRUTURA URBANA parceria com a permissionária, tais como as de agências
comunitárias, visando a integração com o estado e o
Art. 240. A infra-estrutura urbana compreende os país;
seguintes serviços: III – promover a instalação de caixas coletoras
I – distribuição de energia elétrica, relativa a postais distribuídas em toda região urbanizada da cidade
iluminação pública e energia elétrica; ou onde não se justificar a instalação de agências.
II – comunicações:
a) telefonia fixa e móvel; Art. 244. A transmissão e recepção de dados tem
b) serviço postal; e como diretriz assegurar a acessibilidade aos serviços de
c) transmissão e recepção de dados; transmissão e recepção de dados, quer seja através de
III – pavimentação e manutenção de vias. redes de cabos metálicos, fibras óticas, ondas
eletromagnéticas, satélites, ou outro meio que vier a
SEÇÃO I existir, tendo como alvo a conexão em banda larga,
DA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E segundo a distribuição espacial da população e das
ILUMINAÇÃO PÚBLICA atividades sócio-econômicas.

Art. 241. São diretrizes relativas à distribuição de SEÇÃO III


energia elétrica e iluminação pública, dentre outras: DA PAVIMENTAÇÃO E MANUTENÇÃO DE VIAS
I – assegurar a expansão das redes de
distribuição de energia elétrica e de iluminação pública, Art. 245. São diretrizes relativas à pavimentação e
tendo como critérios básicos a distribuição espacial da manutenção de vias urbanas, dentre outras:
população e das atividades sócio-econômicas; I – promover a pavimentação de todas as vias do
II – promover estudos específicos para a Município e, em função de sua categoria e capacidade
iluminação pública em áreas de interesse histórico e de tráfego, optar por soluções que ofereçam maior
cultural, de modo a conciliar os requisitos técnicos à permeabilidade, associado a um sistema de drenagem
preservação da sua identidade e ambiência; pluvial;
III – promover estudos específicos no sentido da II – adequar a pavimentação das vias urbanas à
melhoria da iluminação pública nos corredores de circulação de transporte coletivo de maneira geral e,
circulação do Município e em toda a sua malha viária; especificamente, possibilitar o seu acesso às áreas
IV – promover estudos com objetivo de aumentar a ocupadas por população de baixa renda;
eficácia da iluminação pública em áreas com alta III – contribuir para a melhoria da acessibilidade da
incidência e/ou onde houver aumento significativo de população aos locais de emprego, de serviços e de
criminalidade, definidas aqui pelos órgãos de segurança equipamentos comunitários;
pública. IV – determinar as áreas prioritárias para
Parágrafo único. Os preceitos e indicadores de implantação da pavimentação urbana, bem como
eficiência de atendimento do serviço são aqueles acompanhar a execução do serviço nos novos
estabelecidos pela agência federal reguladora da loteamentos;
matéria. V – estabelecer programa periódico de
manutenção de vias urbanas e estradas vicinais.
SEÇÃO II
DAS COMUNICAÇÕES SEÇÃO IV
DO TRANSPORTE AÉREO
Art. 242. São diretrizes relativas à telefonia, dentre
outras:
I – assegurar a expansão dos serviços de telefonia Art. 246. Fica assegurada a construção de
fixa e móvel segundo a distribuição espacial da aeroporto no município de Itabira, em local a ser definido
população e das atividades sócio-econômicas; pela SMDU, ouvidas as demais secretarias municipais.
II – promover a ampliação da oferta de telefones § 1º O aeroporto deverá possuir:
públicos nos corredores de circulação, nos equipamentos I – pista de pouso e decolagem contendo 1.800m
públicos comunitários, nas escolas e centros de saúde, (um mil e oitocentos metros lineares) de extensão, com a
priorizando a instalação, em número adequado nas previsão de sua futura ampliação para 3.200m (três mil e
regiões carentes, de telefones públicos comunitários; duzentos metros lineares) de extensão, para
recebimento de aeronaves de grande porte;
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II – toda a estrutura necessária para o profissional, na utilização de novas tecnologias e na
funcionamento do aeroporto, como: terminal de carga, responsabilidade compartilhada;
hangar e outros. VIII – promover a implantação descentralizada dos
§ 2º A área a ser escolhida para construção do equipamentos necessários à melhoria das condições de
aeroporto deverá possuir área para futura expansão, segurança pública;
definida por meio de estudo do crescimento populacional IX – estabelecer, através da Defesa Civil
de Itabira, bem como do aumento da demanda do Municipal, medidas preventivas e corretivas para as
serviço de transporte aéreo, em face do desenvolvimento áreas de risco do Município;
econômico da região. X – promover programas de educação para a
§ 3º Fica preliminarmente determinada para a segurança pública e prevenção de incêndios e outras
construção do aeroporto a localidade rural denominada calamidades, inclusive no âmbito das áreas não
“Tambor”, cuja pista de pouso e decolagem deverá ser edificadas, e programas de capacitação de voluntários
construída na cota 900 e dentro das coordenadas: para atuar na orientação e tratamento da população-
abscissa de 691.000m, a ordenada de 782.200m, o vítima;
Meridiano Central de 45ºW.GR, observado o XI – implementar ações para a segurança contra
levantamento aéreo fotogramétrico com a escala de incêndio em estabelecimentos comerciais bem como
1:10.000, produzido pela Companhia Vale do Rio para a proteção da população e do patrimônio histórico e
Doce/FRDSA. cultural;
XII – exigir o projeto de prevenção de incêndios
CAPÍTULO III devidamente aprovado pelo órgão competente, para
DOS SERVIÇOS URBANOS análise de aprovação dos projetos arquitetônicos de
edifícios residenciais e comerciais e em obras de
Art. 247. Constituem-se em Serviços Urbanos, reformas de imóveis tombados pelo COMPHAI;
para efeito desta Lei, dentre outras: XIII – determinar as condições para tráfego e
I – abastecimento de gêneros alimentícios; armazenamento de produtos de elevado risco de
II – segurança pública; explosão contaminação, degradação e toxidade;
III – serviço funerário; XIV – implantar sistema de controle e proteção do
IV – transporte coletivo. patrimônio e dos bens municipais.
Parágrafo único. São complementares às ações
aqui definidas aquelas relativas às outras atividades do SEÇÃO II
Município na gestão de seus serviços públicos, em DO SERVIÇO FUNERÁRIO
especial aquelas relativas ao trânsito municipal, à
manutenção de parques e jardins, a posturas municipais Art. 249. São diretrizes relativas ao serviço
e à fiscalização tributária. funerário, dentre outras:
I – garantir o atendimento da demanda tendo
SEÇÃO I como meta uma área disponível de 1,2m²/hab (um
DA SEGURANÇA PÚBLICA vírgula dois metros quadrados por habitante) e,
posteriormente, promover estudos específicos visando a
Art. 248. São diretrizes relativas à segurança expansão do mesmo sempre que a demanda assim o
pública, dentre outras: solicitar;
I – promover a criação e a implantação do II – estimular empreendimentos públicos e
Conselho Municipal de Segurança Pública visando uma privados para o atendimento aos incisos anteriores;
maior integração da comunidade com os órgãos de III – promover o cadastramento dos cemitérios
segurança pública e com conseqüente melhoria no existentes no Município;
equacionamento dos problemas de segurança pública; IV – regulamentar o serviço funerário e
II – promover, juntamente com a entidade militar estabelecer critérios para a sua expansão, atendendo
estadual, a manutenção do Corpo de Bombeiros, com a aos requisitos ambientais e de facilidade de acesso.
criação de brigadas de incêndio constituídas por
membros voluntários da comunidade, devidamente SEÇÃO III
treinados pelo Corpo de Bombeiros Militar; DO TRANSPORTE COLETIVO URBANO
III – promover a reestruturação e regulamentação
da Defesa Civil Municipal dotando-a de recursos Art. 250. São diretrizes relativas ao transporte
humanos e materiais com objetivo de desempenhar suas coletivo urbano, dentre outras:
funções de defesa contra situações de emergências ou I – assegurar a integração das áreas urbanas
calamidades públicas; ocupadas, inclusive dos núcleos rurais e a acessibilidade
IV – integrar as políticas de segurança às políticas da população aos centros de comércio, serviços,
de educação, de cultura, de esporte e lazer, de saúde, empregos e aos equipamentos comunitários;
de assistência social, de habitação de interesse social e II – ampliar a cobertura territorial e o nível dos
de desenvolvimento econômico, e ao combate à serviços ofertados, acompanhando o crescimento da
discriminação; demanda, sempre incorporando a segurança, a rapidez,
V – promover a participação da comunidade na o conforto e a regularidade;
discussão das questões de segurança, incentivando a III – promover estudos sobre a localização e/ou a
criação de organismos comunitários para o implantação de terminais de passageiros intra e
enfrentamento de situações de violência urbana e intermunicipal;
doméstica; IV – promover estudos sobre a integração entre o
VI – implementar ações destinadas à segurança transporte municipal e intermunicipal;
urbana, garantindo que os munícipes de diferentes faixas V – regulamentar e disciplinar o transporte
etárias possam usufruir os espaços coletivos públicos e intermunicipal e o de carga, restringindo sua circulação,
privados, inclusive quando da realização de eventos em especial no centro histórico, objetivando sua
cívicos, esportivos e culturais; proteção e preservação;
VII – promover convênios e parcerias com o VI – estruturar os trajetos de transporte no
Estado, com a iniciativa privada e com a sociedade civil, Município, utilizando-os como indutores da ocupação das
objetivando maior eficiência nos serviços prestados e o áreas de crescimento da cidade;
re-aparelhamento humano e material dos quadros de VII – estabelecer programas e projetos de
policiamento e defesa civil, com ênfase na qualificação educação no trânsito e de proteção à circulação de
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pedestres e de grupos específicos, facilitando o seu II – organizar, manter e desenvolver os órgãos e
acesso ao sistema de transporte; instituições oficiais do sistema de ensino municipal,
VIII – regulamentar, se for o caso, o transporte integrando-os às políticas e planos educacionais da
coletivo alternativo no Município; União e do Estado;
IX – implementar ações destinadas a oferecer o III – oferecer educação infantil em creches e pré-
máximo de conforto ao usuário de transporte coletivo, escolas e, com prioridade, o ensino fundamental,
quando de sua permanência nos pontos de embarque e permitida a atuação em outros níveis de ensino somente
desembarque de maior movimento, ao longo dos quando estiverem atendidas plenamente as
corredores de circulação. necessidades de sua área de competência e com
recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela
TÍTULO V Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento
DAS POLÍTICAS SOCIAIS do ensino;
IV – ampliar o alcance dos cursos
Art. 251. As políticas sociais municipais referem-se profissionalizantes de nível médio e pós-médio, para
aos serviços e equipamentos de uso coletivo destinados adolescentes e adultos, vinculados ao projeto de
à prestação dos serviços de educação, cultura, esporte e desenvolvimento econômico municipal;
lazer, saúde e assistência social e ao provimento da V – disponibilizar cursos profissionalizantes de
habitação de interesse social. nível médio e pós-médio para a população jovem e
adulta dos distritos de Ipoema e Senhora do Carmo na
Art. 252. São diretrizes gerais para as políticas Escola Técnica de Ipocarmo;
sociais municipais,dentre outras: VI – garantir o atendimento especializado aos
I – a universalidade do atendimento, considerando portadores de deficiências, inclusive na zona rural;
a territorialidade, os grupos específicos, o gênero e as VII – realizar programas de capacitação para todos
faixas etárias; os professores em exercício;
II – a melhoria da qualidade dos equipamentos, a VIII – garantir a participação dos professores e
sua preservação e acessibilidade; demais profissionais do ensino em cursos, seminários e
III – a descentralização, hierarquização e outros eventos que promovam seu crescimento pessoal
regionalização no atendimento às políticas sociais; e profissional;
IV – a utilização dos equipamentos como IX – conjugar esforços objetivando a progressão
elementos indutores e de fortalecimento da rede de da rede municipal de ensino fundamental para o regime
centros municipais; integral;
V – a criação dos respectivos Sistemas X – assegurar a todas as unidades municipais de
Municipais; ensino padrões básicos de provisão de ambiente físico,
VI – a elaboração de planos diretores setoriais que de recursos e tecnologias instrucionais de competências
atendam às diretrizes gerais e específicas e aos pedagógicas e de gestão, para o desenvolvimento de
princípios básicos deste plano; processos de ensino de qualidade, inclusive para as
VII – a atuação integrada entre as políticas sociais, escolas da rede estadual que atendem os distritos,
visando a inclusão social, o resgate de situações de risco através de convênios para assegurar melhoramentos nas
e o fortalecimento da cidadania; escolas estaduais dos Distritos;
VIII – a atuação integrada entre as políticas sociais XI – implementar estratégias de ensino para
e as demais políticas deste plano, como suporte ao atender às necessidades específicas de aprendizagem
desenvolvimento sustentável do Município de Itabira; de cada aluno, assegurando a todos uma educação de
IX – a busca de parcerias com a sociedade civil qualidade que respeite e promova a construção da
organizada, os agentes econômicos e as organizações identidade da criança e do adolescente;
do terceiro setor, buscando a formação de uma rede co- XII – disseminar meios de informação,
participativa e co-responsável como suporte ao pleno comunicação e ação social, em apoio às redes escolares
desenvolvimento; locais, incluindo, entre outros, programas de educação
X – a implementação de um banco de dados aberta e à distância, centro de difusão cultural,
associado ao SIAI que acompanhe e controle a bibliotecas, núcleos de multimeios e espaços de ação
qualidade dos serviços públicos e privados relativos às comunitária;
políticas sociais, de forma a propiciar a participação XIII – incrementar a participação da família e da
cidadã e um melhor desempenho do Município nessa comunidade no processo educativo;
área. XIV – fortalecer a gestão democrática das escolas,
mediante a constituição e aperfeiçoamento de
CAPÍTULO I colegiados de pais e membros da comunidade escolar
DA EDUCAÇÃO que participem ativamente da definição dos objetivos de
ensino e da avaliação de seus resultados;
Art. 253. A educação em seu sentido amplo, direito XV – dotar todas as escolas municipais de ensino
de todos e dever do Município, da família, e da fundamental, urbanas e rurais, de condições básicas de
comunidade, constitui a atividade primordial e funcionamento;
permanente para o desenvolvimento humano, no XVI – utilizar, preferencialmente, produtos
preparo para o exercício da cidadania e na qualificação regionais na merenda escolar, com fornecimento
para o trabalho, tendo como norteadora a Lei Federal n.º integrado às ações de capacitação e incremento ao
9.394, de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação cooperativismo, como formas de desenvolvimento
Nacional (LDBE). econômico na área rural, assim como programas de
hortas nas escolas e nas comunidades;
Art. 254. Fundamentado na Constituição Federal e XVII – estabelecer estratégias para garantir a
na LDBE, o Município de Itabira deverá: continuidade na execução de programas/projetos e/ou
I – organizar o Sistema Municipal de Educação, ações educacionais, independentemente dos ciclos
constituído por: administrativos;
a) Conselho Municipal de Educação; XVIII – adotar calendários escolares diferenciados,
b) Secretaria Municipal de Educação; atendendo as necessidades das diversas regiões e
c) unidades educacionais e de apoio; e comunidades.
d) instituições educacionais federais, estaduais,
privadas e não governamentais presentes no Município;
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Art. 255. Será elaborado o Plano Diretor Municipal II – os modos de criar, descobrir, reconhecer, fazer
de Educação, que deverá definir as políticas e e viver;
estratégias de envolvimento das ações municipais, III – as criações de todas as naturezas, sejam elas
estabelecendo metas integradas e delimitadas pela artísticas, científicas e tecnológicas;
LDBE, atendendo às seguintes diretrizes específicas, IV – as obras, objetos, documentos,
além das diretrizes gerais indicadas nesta Lei empreendimentos, edificações e demais espaços ou
Complementar: realizações físicas e intelectuais, que traduzam a
I – fortalecer Itabira como centro de referência expressão e a manifestação humanas;
educacional, desenvolvendo educação de qualidade, V – os sítios de valor histórico, arquitetônico,
contribuindo para a expansão do ensino médio, da paisagístico, arqueológico e ambiental.
educação profissional e do ensino superior, apoiando e
integrando as diretrizes para o desenvolvimento Art. 258. A municipalidade deverá assegurar o
econômico, social e cultural do Município; direito de acesso da população às obras culturais,
II – buscar a qualidade e a eqüidade, visando produzidas pela comunidade ou por ela incorporadas,
atingir padrões educacionais compatíveis com o direito assim como o direito de participar das decisões sobre a
social de satisfação das necessidades básicas de política cultural municipal, em um desenvolvimento
aprendizagem; conjunto, envolvendo todos os agentes que atuem,
III – estabelecer, como prioridade, o atendimento à tenham interesse ou queiram dele participar.
população em idade escolar, na educação fundamental,
tendo em vista a necessidade de concentrar energias, Art. 259. À municipalidade, em conjunto com a
meios e recursos na melhoria do ensino, propiciando participação direta de instituições representativas da
escolaridade básica completa para eliminar o comunidade, caberá estruturar, manter e modernizar a
analfabetismo e a sub-escolarização dos jovens e rede de cultura municipal constituída por teatros, salas
adultos; de apresentação, museus e espaços ou áreas
IV – buscar a melhoria do acesso e da reservadas para oferecer opções culturais à população,
permanência escolar, atendendo integralmente a toda incluindo a sede da Fundação Cultural “Carlos
demanda da faixa etária própria quanto à escolarização Drummond de Andrade” (FCCDA), a Biblioteca Pública, a
regular, reduzindo os níveis de evasão e repetência, Biblioteca Móvel, o Cineclube, a TV Cultura, a Casa do
destacando-se as seguintes medidas: Brás, o Museu de Itabira, o Arquivo Público, o Memorial
a) adequação do serviço educacional às “Carlos Drummond de Andrade”, o Museu de Território
condições do aluno e/ou situação de risco; “Caminhos Drummondianos”, o Museu do Tropeiro, o
b) revitalização da prática educativa, prevendo Centro de Artesanato, o Centro Cultural, o Parque
jornada de trabalho com espaços para estudos, debates Natural do Campestre, a Fazenda do Pontal, a Casa de
e desenvolvimento de projetos, buscando o Drummond, o Parque da Fonte da Água Santa, e outros
estabelecimento de jornada integral de estudos; que venham a ser constituídos, garantindo-lhes todas as
c) fortalecimento de parcerias com unidades condições de instalação adequada e funcional, mobiliário
especializadas de formação de professores; apropriado e suficiente, atualização e ampliação dos
d) capacitação administrativa dos diretores das acervos e pessoal habilitado para o seu cuidado,
escolas municipais; manutenção, administração e divulgação.
e) ampliação da rede escolar em atendimento à
demanda constatada, implantando novas unidades Art. 260. O Sistema Municipal de Cultura será
educacionais nos bairros onde o número de alunos constituído por:
extrapola a oferta de vagas; I – Conselho Municipal de Cultura;
f) garantia de acessibilidade dos alunos às II – COMPHAI;
unidades educacionais, em especial, na Zona Rural; III – FCCDA;
g) manutenção e ampliação dos programas de IV – Secretaria Municipal de Educação;
educação transversal relativos a meio ambiente, trânsito, V – SMDU;
patrimônio histórico e cultural, artes e esportes e inclusão VI – representantes dos distritos de Ipoema e
digital, dentre outros, inclusive para alunos da zona rural; Senhora do Carmo;
e VII – unidades de apoio;
h) manutenção e integração de programas de VIII – entidades culturais não governamentais.
prevenção do uso de drogas e da violência.
Art. 261. Será elaborado o Plano Diretor Municipal
Art. 256. Como forma de incremento à de Cultura, o qual atenderá às seguintes diretrizes
organização social, resgate e reforço de seus objetivos, o específicas, além das diretrizes gerais indicadas nesta
Município deverá buscar parceria com as instituições, Lei Complementar:
inclusive de ensino superior, para a implantação de I – estabelecer, a médio e longo prazo, as
cursos de capacitação para a organização do terceiro orientações e estratégias com as respectivas alternativas
setor e formação de multiplicadores para a sua de viabilidade de desenvolvimento das atividades
disseminação. culturais do Município;
II – desenvolver e implementar planos, programas
CAPÍTULO II e projetos culturais nos quais devem estar incluídos:
DA CULTURA a) as propostas de viabilização;
b) a identificação das alternativas de fontes e
Art. 257. A municipalidade preservará, em usos dos recursos financeiros;
cooperação com a comunidade, o acervo das c) os requisitos de qualificação de agentes,
manifestações legítimas representativas da cultura do sistemas ou processos; e
Município. d) a distribuição e acesso socializado das
Parágrafo único. Integram o patrimônio cultural do atividades culturais à toda a população;
Município os bens de natureza material ou intelectual III – estimular a participação e contribuição da
que constituem a memória, a referência à identidade e iniciativa privada, em especial dos setores econômicos
ao sistema simbólico reconhecido pela sociedade, entre dominantes, das cooperativas e associações, das
os quais se incluem: fundações e instituições não governamentais, na
I – as formas de expressão; promoção de empreendimentos e eventos culturais, bem

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como na manutenção, restauração e ampliação da oferta V – promover a realização de atividades de
de equipamentos e sistemas públicos culturais; entretenimento, esporte e lazer nas escolas, nos bairros
IV – estruturar o sistema simbólico da cidade, da sede municipal, nos distritos e nos núcleos rurais,
resguardando e valorizando a sua memória e o incluindo competições específicas para portadores de
patrimônio existente, multiplicando a instalação de necessidades especiais;
elementos que retratem o seu ideário e que lhe confiram VI – garantir a gestão democrática e co-
uma identidade visual; responsável dos espaços e infra-estrutura esportiva
V – descentralizar a política cultural municipal, instalada, assim como seu aproveitamento
estendendo os investimentos públicos e promovendo potencializado e associado aos projetos comunitários;
atividades nos bairros, distritos e zona rural; VII – vincular convênios com clubes recreativos
VI – identificar, orientar e apoiar vocações, núcleos particulares à promoção de eventos abertos a toda
e grupos culturais do Município, buscando criar população do Município, devidamente avalizados pelo
condições de aprimoramento e divulgação da sua Sistema Municipal de Esportes e Lazer;
produção, em especial no que diz respeito à poesia; VIII – promover a alocação de recursos públicos e
VII – divulgar a cultura itabirana junto a instituições a atração de investimentos da iniciativa privada para a
diversas, inclusive estabelecimentos de ensino, às área esportiva, de lazer e entretenimento;
entidades de classe e a todos os segmentos da IX – elaborar e divulgar o Calendário de Eventos
comunidade local, estendendo a atividade de divulgação Esportivos e seus resultados;
e difusão aos meios culturais e sociais regionais, X – integrar e articular o planejamento municipal
estaduais, do país e do exterior; do Esporte e Lazer ao planejamento municipal da
VIII – promover cursos e oficinas de capacitação educação, da cultura, da saúde e da assistência social;
nos diversos segmentos de produção e manutenção XI – descentralizar e democratizar a gestão e as
artística e cultural; ações na área de esportes e lazer, valorizando as
IX – associar as ações culturais do Município às iniciativas e as associações comunitárias dos bairros,
ações de educação, esporte e lazer, assistência social e distritos e da Zona Rural;
desenvolvimento econômico, prioritariamente, buscando XII – criar o Centro de Zoonozes.
a integração e o suporte ao desenvolvimento sustentável
e harmônico da comunidade itabirana, bem como a Art. 264. Compete à municipalidade, observada a
prevenção da violência, definindo prioridades em função legislação vigente, regulamentar, supervisionar a
da vulnerabilidade da região; realização e fiscalizar os jogos esportivos, os
X – manter atualizado o inventário de bens espetáculos e exibições públicas e todas as demais
culturais e o cadastro de entidades culturais atuantes do manifestações relacionadas às atividades de esporte,
Município, divulgando e conscientizando a população lazer e entretenimento no Município.
sobre o seu patrimônio cultural;
XI – elaborar e divulgar o Calendário de Eventos CAPÍTULO IV
Culturais. DA SAÚDE
Parágrafo único. Será garantida representação
dos distritos nos conselhos previstos neste artigo. Art. 265. A política municipal de saúde tem por
objetivo construir uma cidade saudável segundo o
CAPÍTULO III paradigma de promover e melhorar a saúde da
DO ESPORTE E LAZER população, prevenindo doenças e buscando o
prolongamento da vida de seus cidadãos e o acesso de
Art. 262. O Sistema Municipal de Esporte e Lazer toda a comunidade à educação, alimentação nutritiva e
será constituído por: saudável, água potável e saneamento, habitação,
I – Conselho Municipal de Esporte e Lazer; trabalho, esporte, lazer e entretenimento, dentre outros.
II – Secretaria Municipal de Esporte e Lazer; Parágrafo único. A política municipal de saúde
III – FCCDA; obedecerá a legislação pertinente, em especial as Leis
os
IV – SMDET; Federais n. 8.080, de 1990, e 8.142, de 1990, tendo
V – Secretaria Municipal de Educação; como critérios de sistematização da saúde o controle
VI – entidades e associações esportivas social, o modelo assistencial e gerencial, o financiamento
filantrópicas; e os recursos humanos.
VII – organizações esportivas de caráter privado.
Art. 266. A política municipal de saúde deve se
Art. 263. Será elaborado o Plano Diretor Municipal orientar de acordo com os seguintes princípios:
de Esporte e Lazer, que atenderá às seguintes diretrizes I – obediência às normas do Sistema Único de
específicas, além das diretrizes gerais indicadas nesta Saúde, baseadas nos princípios da universalização,
Lei complementar: eqüidade, integralidade e descentralização no
I – instalar o Conselho Municipal de Esportes e atendimento à população;
Lazer; II – obediência à estrutura hierarquizada de
II – incentivar a prática de esportes como meio de atendimento, em parceria com as instituições
desenvolvimento pessoal e social, informando sobre a hospitalares e de ensino, associando instituições
correta prática esportiva e promovendo cursos e públicas e privadas, contando-se com os Níveis de
atividades adequados às especificidades de faixa etária Atenção à Saúde - Primário, Secundário e Terciário,
e gênero; crescentes de acordo com o grau de complexidade dos
III – manter espaços públicos adequadamente procedimentos efetuados;
equipados para o lazer e a prática de esportes, em III – através do Conselho Municipal de Saúde,
atendimento à demanda instalada e em associação às garantir a ampla participação da sociedade civil e dos
políticas de desenvolvimento econômico e urbano, trabalhadores na área de saúde, na formatação da
garantindo a acessibilidade aos portadores de política, na definição de estratégias e no controle de
necessidades especiais e o atendimento às atividades de saúde;
especificidades de faixas etárias e gênero, com destaque IV – garantir a melhoria e a qualidade das ações
para o futebol amador; da saúde através da educação em saúde, incorporando
IV – criar e manter centros esportivos dotados de as tecnologias necessárias e instruindo os profissionais
quadras, piscinas e campo de futebol nas sedes dos de saúde na prevenção, humanização e ética no
distritos de Senhora do Carmo e de Ipoema;
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processo de atendimento ao usuário, com o objetivo de endemias locais, envolvendo as vigilâncias Sanitária,
alcançar uma atuação mais preventiva do que curativa; Epidemiológica e Ambiental;
V – priorizar o atendimento aos grupos mais X – disponibilizar o acesso das populações a
necessitados e/ou não incluídos no sistema social; serviços odontológicos e a medicamentos genéricos,
VI – criar plantão de atendimento médico nas fitoterápicos, convencionais e outros, em
unidades de saúde na sede dos distritos de Ipoema e correspondência às necessidades e assistências
Senhora do Carmo. indicadas pelo Sistema de Saúde Municipal;
XI – modernizar o Sistema de Saúde Municipal,
Art. 267. O Sistema Municipal de Saúde será dotando-o de sistemas, equipamentos, laboratórios e
constituído por: centros de alta tecnologia na prestação de serviços de
I – Conselho Municipal de Saúde; saúde, na pesquisa e desenvolvimento tecnológico
II – Secretaria Municipal de Saúde; atualizados às realidades locais e regionais;
III – Fundo Municipal de Saúde; XII – investir na formação e capacitação
IV – conselhos locais relacionados; profissional da área da saúde, através da promoção de
V – instituições de saúde presentes no Município; cursos e eventos educativos e da implementação de
VI – SAAE; novos cursos ou especialidades nas unidades
VII – ITAURB. educacionais profissionalizantes e universitárias;
XIII – dar continuidade à implementação e
Art. 268. Será elaborado o Plano Municipal de providenciar a ampliação, quando for o caso, dos
Saúde, que atenderá às seguintes diretrizes específicas, projetos, serviços e benefícios dos programas de
além das diretrizes gerais indicadas nesta Lei atenção integral e especializado à saúde da mulher, da
complementar: gestante e da mãe, à saúde da criança, do adolescente,
I – garantir a atenção à saúde alterando o modelo do homem, do idoso, dos diabéticos e hipertensos, das
tradicional de atuação, por meio da mudança do doenças infecto-contagiosas e dos portadores de
processo de trabalho de cada profissional na interação necessidades especiais;
com a população, levando a assistência para o contexto XIV – garantir o atendimento médico básico
da família e, com isso, melhorar a qualidade de vida dos ininterrupto na Sede dos Distritos;
indivíduos; XV – criar uma rede de serviços que assista ao
II – organizar os serviços de saúde de forma a portador de sofrimento mental no Município, incluindo a
garantir a democratização e auto-suficiência, a saúde mental da criança e do adolescente, promovendo
hierarquização do seu sistema e a complementaridade a reinserção social, através de atendimento ambulatorial,
dos sistemas público e privado no sentido de assegurar, emergência psiquiátrica em pronto-socorro geral, leitos
cooperativamente, o mais amplo e extensivo psiquiátricos em hospital, Centro de Atenção
atendimento às necessidades de saúde da população; Psicossocial (CAPS), Centro de Convivência, Oficinas
III – buscar a ampliação da capacidade de Terapêuticas, Lar Abrigado, Hospital-dia e Hospital-noite;
atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBS), XVI – assegurar a prevenção e o tratamento dos
trabalhando com equipes multidisciplinares capacitadas; dependentes químicos e de atenção às suas famílias;
IV – apoiar a instalação de novas UBS, XVII – definir política de distribuição de
distribuindo-as estrategicamente entre os bairros, medicamentos promovendo a assistência farmacêutica
integrando novas equipes de trabalho aos programas nas UBS visando o uso regional do medicamento;
comunitários já atuantes, inclusive nas áreas rurais, de XVIII – integrar e articular o planejamento
acordo com os critérios do Ministério da Saúde, inclusive municipal da saúde ao planejamento municipal do
na sede dos distritos, funcionando, quando necessário, desenvolvimento urbano, da educação, do esporte e
em regime de plantões; lazer, da ação social, do meio ambiente, saneamento e
V – apoiar e investir em programas de ação habitação, de interesse social.
comunitária, como o Programa de Saúde da Família, o
Programa de Saúde Bucal, as Ações de Vigilância Art. 269. A Secretaria Municipal de Saúde deverá
Sanitária e Epidemiológica e Ambiental, o Programa de se articular e estabelecer parcerias com entidades
Combate de Zoonoses, o Programa de Atenção ao governamentais, não governamentais e outras, que
Desnutrido, o Programa de Saúde da Mulher, o prestam serviços ou apoiam iniciativas na área de saúde,
Programa de Controle da Hipertensão e Diabetes, o no sentido de manter, continuamente, atualizada e em
Programa de Controle de Doenças Infecto contagiosas aprimoramento a efetividade do Sistema Municipal de
(DST/AIDS, Hanseníase, Tuberculose), o Programa de Saúde.
Combate ao Tabagismo e Alcoolismo, o Programa de
Atendimento ao Portador de Necessidades Especiais, o CAPÍTULO V
Programa de Atendimento à Vítima de Violência, o DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Programa de Incentivo ao Aleitamento Materno e o
Programa de Prevenção da Desnutrição, implementados Art. 270. O Sistema Municipal de Assistência
de acordo com a demanda e através de equipes Social será constituído por:
multiprofissionais, para a prevenção, educação e I – Secretaria Municipal de Ação Social;
promoção da saúde; II – Conselho Municipal de Assistência Social;
VI – formar e capacitar agentes comunitários, III – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e
destacando seu papel no processo saúde-doença- do Adolescente;
cuidado da população, bem como sua importância como IV – Conselho Tutelar;
agentes da cidadania; V – Conselho dos Direitos da Mulher;
VII – manter rotinas de imunização e programas VI – Conselho Municipal do Idoso;
complementares de campanhas de multivacinações VII – Conselho Municipal do Portador de
eficazes, bem como garantir o acesso a vacinas para Deficiência;
grupos especiais definidos pelo Centro de Referências VIII – Conselho Municipal do Bem-Estar Social;
de Imunobiológicos Especiais do Ministério da Saúde; IX – Comissão Municipal de Emprego;
VIII – possibilitar tratamentos adequados aos X – Fundo Municipal de Assistência Social;
portadores de doenças crônico-degenerativas; XI – Fundo Municipal da Criança e do
IX – formular condições para a política municipal Adolescente;
de saneamento básico, visando prevenir e controlar XII – Fundo Municipal do Bem-Estar Social;

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XIII – instituições não governamentais de considerando as especificidades das situações em que
assistência social. esses grupos se encontrem;
IX – garantir a efetiva implementação de
Art. 271. Será elaborado o Plano Diretor Municipal programas, projetos, serviços e benefícios previstos na
de Assistência Social, que atenderá às seguintes Lei Federal n.º 8.742, de 1993 – Lei Orgânica de
diretrizes específicas, além das diretrizes gerais Assistência Social (LOAS) e na Lei Federal n.º 8.069, de
indicadas nesta Lei complementar: 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),
I – buscar a erradicação da pobreza absoluta, monitorando-os e avaliando, sistematicamente, seu
promovendo socialmente a família, a infância, a impacto sobre a estrutura social do Município;
adolescência, o idoso, as mulheres, os portadores de X – realizar estudos para a implantação de
deficiência, os portadores de sofrimento mental e os agrovilas, visando à inserção social, pelo estudo e
dependentes químicos; trabalho, de jovens dos distritos e da região rural.
II – promover a efetiva instalação e estrutura Parágrafo único. Fundamentado na LOAS e no
básica de pleno funcionamento dos conselhos ECA, o Município deverá implantar, efetivamente, em
municipais cuja atuação está vinculada à assistência conjunto com outras esferas governamentais e o terceiro
social, garantindo a participação popular e o controle setor:
social; I – a Política de Atendimento à Criança e ao
III – efetivar os mecanismos de intervenção social, Adolescente, conforme o Livro II do Título I do Capítulo I
considerando a centralidade na família para a concepção da Lei Federal n.º 8.069, de 1990, através do serviço
e implementação dos benefícios, serviços, programas e especial de prevenção e atendimento médico e
projetos, aumentando a agilidade do atendimento; psicossocial às vítimas de negligências, maus tratos,
IV – efetivar a política da pessoa portadora de exploração, abuso, crueldade e opressão;
deficiências e de sofrimento mental; II – as Medidas de Proteção à Criança e ao
V – integrar e articular o planejamento municipal Adolescente, conforme o Livro II do Título II do Capítulo
da ação social ao planejamento municipal da educação, II da Lei Federal n.º 8.069, de 1990, através de:
da saúde e da habitação de interesse social, com a) Programa de Promoção e Auxílio à Família, à
descentralização no atendimento e sistemas de Criança e ao Adolescente;
monitoramento e avaliação constantes dos programas de b) Programa de Auxílio, Orientação e
assistência social; Tratamento a Alcoólatras e Toxicômanos; e
VI – manter amplo atendimento à população, c) Programa de Colocação em Família
incluindo as áreas urbanas, distritos e zona rural, com Substituta, como guarda, tutela e adoção;
atualização e modernização do cadastro da população III – as Medidas Sócio-educativas, conforme o
usuária da assistência social de modo a atender, Livro II do Título III do Capítulo IV da Lei Federal n.º
igualitariamente, os demandatários dos serviços; 8.069, de 1990, através de:
VII – estabelecer parcerias entre as secretarias a) Programa de Liberdade Assistida;
municipais da Agricultura, do Meio Ambiente, da Saúde, b) Programa de Prestação de Serviços à
da Educação, de Esporte e Lazer e do Desenvolvimento Comunidade; e
Econômico e Turismo, assim como com a FCCDA e com c) Centro de Referência do Adolescente em
as organizações do terceiro setor, visando a melhoria da Conflito com a Lei.
qualidade de vida das famílias e a geração de renda
através de, entre outros: Art. 272. O Plano Diretor Municipal de Assistência
a) implantação e sustentação de cooperativas Social deverá contemplar o atendimento ao idoso,
e/ou grupos de produção nos bairros, distritos e nas através de modalidades não-asilares, conforme o art. 4º
comunidades rurais; do Decreto n.º 1.948, de 1996, que regulamenta a Lei
b) realização de estudos para implantação de Federal n.º 8.842, de 1994 – Política Nacional do Idoso,
agrovilas; para promover, entre outras atividades:
c) ampliação dos cursos profissionalizantes que I – a valorização do registro da memória e a
facultem o acesso social através da habilitação de jovens transmissão de informações e habilidades do idoso aos
e adultos para o trabalho, dentro da realidade dos mais jovens, como meio de garantir a continuidade e a
mercados atuais e projetados; identidade cultural;
d) promoção da capacitação e inclusão do II – o encaminhamento das denúncias ao órgão
portador de deficiências e do vírus HIV no mercado de competente do Poder Executivo ou do Ministério Público,
trabalho; para defender os direitos da pessoa idosa junto ao Poder
e) incentivo ao cultivo de hortas comunitárias e à Judiciário.
propagação da atividade agrícola de micro e pequenas
propriedades, assim como atividades relacionadas ao CAPÍTULO VI
artesanato, nos bairros, distritos e nas comunidades; DA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
f) promoção de programas de reabilitação e
reintegração social; Art. 273. Será diretriz geral das ações relativas à
g) implantação de centros de convivência habitação de interesse social a garantia de condições de
comunitários, os quais deverão favorecer e estimular a habitabilidade às áreas ocupadas por população carente.
convivência social de crianças, adolescentes, adultos e § 1º O Sistema Municipal de Habitação de
idosos, através da prática coletiva e individual de Interesse Social será responsável pela articulação dos
atividades cívicas, esportivas, artísticas, de organismos municipais governamentais e não
entretenimento e culturais, com orientação de pessoal governamentais e instrumentos de apoio, visando a
qualificado e integração das demais políticas sociais; integração das ações que atenderão às diretrizes
h) divulgação dos projetos e programas estabelecidas neste Capítulo, de acordo com os
implementados com vistas ao incentivo do voluntariado; seguintes objetivos:
e implantação de estágios remunerados em projetos e I – promover a condição de habitação e a melhoria
programas, de acordo com a viabilidade orçamentária do das condições de habitabilidade, compreendidas como
município; acesso à moradia, à urbanização e ao saneamento
VIII – implantar programas direcionados à básico, à educação, à saúde, ao esporte, lazer e
assistência à população migrante, com avaliação entretenimento, ao transporte coletivo, aos
psicossocial e recambiamento ao local de origem, com equipamentos comunitários e, sempre que possível, ao
vistas ao resgate da cidadania da população de rua, trabalho;
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II – estabelecer processo de gestão habitacional municipal da saúde e ação social e aos programas de
participativa; saneamento e geração de emprego e renda.
III – garantir o acesso à terra, para quem dela faz
uso. Art. 275. O Programa de Regularização Fundiária
§ 2º O Sistema Municipal de Habitação de integrará o Plano Municipal da Habitação de Interesse
Interesse Social será constituído por: Social e atenderá aos critérios estabelecidos em
I – Conselho Municipal de Habitação; legislação específica, constituindo uma das diretrizes de
II – Fundo Municipal de Habitação de Interesse atuação do Poder Executivo nas periferias.
Social;
III – Secretaria Municipal de Ação Social; CAPÍTULO VII
IV – SMDU; DA POLÍTICA DO ABASTECIMENTO
V – Secretaria Municipal de Planejamento; ALIMENTAR
VI – Secretaria Municipal de Obras;
VII – associações de bairros das comunidades Art. 276. São diretrizes da política de
envolvidas. abastecimento alimentar:
I – a instituição de bases jurídicas e operacionais
Art. 274. Será elaborado o Plano Municipal da para o gerenciamento do sistema de abastecimento pelo
Habitação de Interesse Social, que atenderá às Poder Público;
seguintes diretrizes: II – a estruturação de um sistema de
I – instalar, efetivamente, o Conselho Municipal de abastecimento destinado a melhorar as condições de
Habitação, fórum habilitado para tratar da análise, atendimento à população, em termos de qualidade,
acompanhamento e avaliação da atuação do Sistema quantidade e preços de produtos de primeira
Municipal de Habitação; necessidade, mediante políticas de apoio à produção e à
II – propiciar à sociedade civil a participação nos distribuição;
processos de planejamento, gerenciamento e tomada de III – a consolidação e a ampliação do sistema de
decisões da política habitacional do Município; abastecimento, por meio:
III – incentivar a participação da população a) da implantação do Mercado Municipal;
demandatária na proposição, definição, execução e b) da implantação de minimercados e de
avaliação de programas e projetos habitacionais; restaurantes populares;
IV – basear a ação municipal na diversidade e c) da implantação do programa de abastecimento
distribuição geográfica de programas habitacionais, municipal;
visando a sua integração urbanística, melhoria da d) da revitalização das feiras livres; e
qualidade das intervenções, redução de custos e e) da criação da Cooperativa de Produtores de
adequação à demanda; Hortifrutigranjeiros;
V – buscar a atuação em modo cooperativo e em IV – a promoção da implantação de hortas
associação com a iniciativa privada, para execução de comunitárias, principalmente em regiões nas quais
programas e projetos habitacionais de interesse social; possam representar suplementação da renda familiar;
VI – promover a captação de recursos financeiros V – desenvolver programa de gestão
junto às esferas governamentais, bem como junto aos compartilhada entre o Executivo e os permissionários
bancos públicos e privados, cooperativas ou agências dos equipamentos públicos de abastecimento;
internacionais; VI – promover políticas sociais para a população
VII – priorizar empreendimentos com gestão hipossuficiente.
vinculada a cooperativas, sindicatos, associações
comunitárias, profissionais e de trabalhadores, TÍTULO VI
movimentos de moradia e seus assemelhados, exigindo- DA POLÍTICA MUNICIPAL DE
se sempre a obediência à legislação urbanística e DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
ambiental vigentes; CAPÍTULO I
VIII – incentivar a utilização de tecnologias DAS DIRETRIZES
construtivas alternativas que viabilizem menor custo,
sem prejuízo da qualidade, em programas e projetos de Art. 277. As vias de desenvolvimento econômico
construção de novas moradias e/ou melhoria das já do Município de Itabira se constituem sobre os
existentes; fundamentos de uma economia ecológica que preserve,
IX – manter atualizado o cadastro da população com rigor e alta efetividade, o equilíbrio e a harmonia dos
carente sem habitação própria, nas áreas urbana e rural, processos de desenvolvimento social e ambiental, ao
assim como a extensão do atendimento dos programas mesmo tempo em que se orientam e exercitam os
às áreas urbana e rural, com atendimento preferencial às princípios da igualdade, equanimidade e isonomia em
famílias carentes residentes no Município há, pelo relação à sua população.
menos, cinco anos;
X – intervir, prioritariamente, nas áreas de risco Art. 278. A Política Municipal de Desenvolvimento
geológico e insalubres e impedir a sua ocupação, Econômico tem como objetivos:
garantindo sua recuperação e preservação; I – estabelecer programas, ações e
XI – buscar atingir um percentual de 5% (cinco por empreendimentos que resultem na geração e distribuição
cento) de lotes populares em cada novo loteamento a da renda, na oferta do trabalho, na universalização da
ser aprovado; inserção social com a elevação crescente dos níveis de
XII – dar apoio técnico à auto-construção, acesso e educação de sua população, com a melhoria
adotando, inclusive, a execução de obras em sistema de continuada da sua qualidade de vida e do exercício de
mutirão; sua cidadania, garantida a qualidade ambiental;
XIII – promover ações sócio-educativas junto às II – constituir mecanismos e instrumentos
famílias beneficiárias do Programa Municipal da inovadores que atribuam e permitam o compartilhamento
Habitação de Interesse Social; de iniciativas de todos os agentes econômicos que
XIV – criar sanções com vistas a impedir a atuam no Município, no processo de desenvolvimento de
alienação de unidades habitacionais doadas pelo sua economia, que passa a constituir-se sobre uma
Município; ampla cooperação distributiva dos papéis, benefícios e
XV – integrar e articular o planejamento municipal oportunidades que ela produzirá, com a regulação, pela
da habitação de interesse social ao planejamento
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municipalidade, das manifestações econômicas uma delas e em caráter complementar, o FUNDESI,
essenciais e monopolísticas; reunindo capitais públicos, privados e não
III – atuar para a formação de equilíbrios no seu governamentais, capaz de suportar os fluxos que
sistema econômico com relação às atividades produtivas alimentam a viabilização do projeto de desenvolvimento
e de serviços, sejam elas agrárias, comerciais, industriais municipal;
e outras, assim como na sua distribuição de renda, II – estabelecimento de diretrizes e mecanismos
prevenindo a existência ou permanência de estratos institucionais, específicos para cada setor econômico,
díspares em sua população, e, ainda, com relação ao visando a sua pluralidade e diversificação, modernização
acesso e à evolução continuada do conhecimento e da e atualização, renovação e crescimento, no sentido de
educação oferecida aos munícipes. constituir ganhos que atribuam a cada um desses
setores, a condição de concorrer e sustentar posições
CPÍTULO II vantajosas no mercado em que atuam;
DA POLÍTICA MUNICIPAL DE III – definição de programas e estratégias globais
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO para o desenvolvimento da economia de Itabira, que
concilie e articule as tendências dos dois momentos, ou
Art. 279. A Política Municipal de Desenvolvimento seja, o atual e o que virá a sucedê-lo, capitalizando suas
Econômico deve atuar para desenvolver a economia do diferenças e assincronismos;
Município de modo que: IV – constituição de um conjunto de espaços para
I – mantenha e prolongue a vida útil da indústria abrigar empreendimentos produtivos industriais e de
extrativa mineral, particular e principalmente do minério serviços, empreendimentos de base tecnológica, de
de ferro, buscando a sua crescente participação no artes e cultura, de agronegócios, de educação e outros,
Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social de que evoluam, na sua integração, para uma aglomeração
Itabira (FUNDESI), para que este promova investimentos produtiva local, uma estrutura econômica em rede, um
que contribuam para a constituição e atração de outras arranjo produtivo local, ou qualquer outra configuração
atividades em sua economia, sustentáveis em longo voltada para a produção que se alinhe e utilize as
prazo; pessoas e as competências do sistema municipal de
II – desenvolva a cadeia produtiva a partir do educação, de formação de sua população e da geração
minério de ferro, particularmente, através de esforços do conhecimento, criando um diferencial de
para que o Município venha a contar com unidades competitividade;
produtivas na modalidade de mini-siderúrgicas e no setor V – incentivo às incubadoras e os centros de
de fundição, de alta efetividade, dotadas, por desenvolvimento de empreendedorismo que gerem
conseguinte, de condições de projeto e operacionais empreendimentos nativos ou empresas e projetos que
rigorosamente corretas do ponto de vista de sua alimentem a cadeia produtiva local e regional;
harmonização ambiental; VI – priorização de programas e estratégias
III – incentive a constituição de atividades sustentáveis de longo prazo para os turismos ecológico,
econômicas perenes, que se alinhem às vantagens cultural, histórico e executivo, criando fluxos produtivos
diferenciais que o Município possua ou que possa vir a locais e regionais destinados a suprir a cadeia de
possuir, consideradas como uma inserção regional do consumo dos turistas;
processo de desenvolvimento, priorizando as que VII – formação de redes de alianças e parcerias
produzam riqueza e distribuição de renda a partir das para realizações conjuntas que acelerem e expandam os
competências existentes ou a serem desenvolvidas, seus processos de desenvolvimento, inclusive, através
natural e intencionalmente, por sua comunidade; da união de esforços de iniciativas e capitais públicos,
IV – atraia investidores e empreendimentos de alto privados e não governamentais;
valor agregado, absorção de tecnologia, cultura e artes, VIII – regulação e supervisão da atividade
capazes de produzir resultados econômicos expressivos, econômica, no que for pertinente, ressaltando-se a
crescimento persistente, valor baseado na incorporação preservação da integridade física e ordenamento urbano,
do conhecimento, da inovação e da criação, atendimento as ofertas de serviços e produtos, a confiabilidade e
às demandas de mercados interno e externos, em médio qualidade das concessões, a mobilidade do trabalho e o
e longo prazos; incentivo à produtividade e lucratividade em benefício da
V – promova a criação de postos de trabalho que sociedade.
desenvolvam a inclusão social pela absorção de mão-de-
obra de qualificação baixa e média, em quantidade Art. 282. A operacionalização da Política Municipal
expressiva e/ou de forma intensiva, de maneira de Desenvolvimento Econômico será gerida pela
duradoura, envolvendo também a distribuição espacial Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e
das oportunidades em ambas as áreas, urbana e rural; Turismo (SMDET).
VI – direcione investimentos municipais a projetos,
programas e empreendimentos voltados ao Art. 283. Cabe à SMDET elaborar e coordenar a
desenvolvimento da economia do Município e de sua aplicação do Programa de Desenvolvimento Econômico
população, buscando a auto-sustentabilidade; Integrado de Itabira, em conjunto com o Instituto de
VII – faça crescer o sistema econômico municipal, Desenvolvimento Econômico e Social de Itabira (INDESI)
em quantidade e qualidade. e em parceira com entidades de classe organizadas no
Município.
Art. 280. A Política Municipal de Desenvolvimento
Econômico orienta os Programas Municipais de CAPÍTULO III
Desenvolvimento Econômico e os demais Programas DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA
Municipais que contribuem para a viabilização da via ou MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO
vias de desenvolvimento em torno das quais se ECONÔMICO
estruturam os Programas de Ação voltados ao
desenvolvimento de sua economia. Art. 284. Constituem instrumentos contínuos da
Política Municipal de Desenvolvimento Econômico:
Art. 281. Constituem as bases para a Política I – Programa de Desenvolvimento Econômico
Municipal de Desenvolvimento Econômico e os Integrado de Itabira;
Programas dela provenientes: II – Conselho de Desenvolvimento Econômico
I – identificação e organização de fontes de (CODECON), com participação de representantes do
recursos para investimento, na qual comparece, como Executivo e Legislativo Municipal, dos empresários e da
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comunidade, com a responsabilidade de orientar e desenvolvimento comunitário e de qualificação
acompanhar a implementação dos programas e as ações institucional.
voltadas para a promoção do desenvolvimento Parágrafo único. O Poder Público atuará no
econômico e social do Município; sentido do estabelecimento de uma universidade pública
III – FUNDESI, um fundo destinado à promoção de no Município, através de parcerias diversas.
investimentos produtivos no e para o Município;
IV – um sistema de micro-crédito, nos moldes CAPÍTULO V
adotados pelo país sob orientação do SEBRAE, cobrindo DO DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA
pequenos financiamentos para micro-atividades
produtivas no Município; Art. 288. O desenvolvimento da agricultura e sua
V – um Programa de Trabalho, em articulação com verticalização, correspondente aos agronegócios, tem
as entidades associativas empresariais e empresários, como objetivos:
coordenando a mobilidade, preenchimento e oferta de I – elaborar e gerenciar a execução do Programa
postos de trabalho no Município; Municipal de Desenvolvimento da Agricultura de Itabira,
VI – um Sistema de Informações para o com o assessoramento do Conselho Municipal de
Desenvolvimento Econômico (SIDEC), de múltiplos Desenvolvimento Rural de Itabira (COMDER);
conteúdos – demográficos, econômico-financeiros, II – mapear as características do solo e recursos
responsabilidade social, qualidade de vida, meio naturais, particularmente a água, com o objetivo de
ambiente, infra-estrutura e serviços, indicadores de determinar quais as suas destinações mais adequadas
desempenho e outros –, organizados desde séries do ponto de vista técnico-econômico das atividades,
históricas a avaliações prospectivas, de alta priorizando e orientando a programação de sua
confiabilidade, atuação e visibilidade em tempo real, utilização;
abertos e acessíveis a todos os agentes que trabalhem e III – promover a assistência à produção e
se envolvam com o desenvolvimento econômico e social comercialização das atividades da agricultura,
de Itabira; implantando programas de qualidade e produtividade, os
VII – uma Bolsa Eletrônica de Comércio para a canais e circuitos de estocagem e escoamento e a
realização de operações e transações de compra e integração com o processo de transformação, qual seja a
venda, apoiando os setores produtivos locais e regionais, indústria agrária ou os agronegócios, o processamento
as instituições públicas e não governamentais, nas suas de alimentos, entrepostos, unidades de beneficiamento,
atuações de mercado, tanto nacional, quanto centros de distribuição e a unidade da bolsa de
internacional. mercadorias e de futuros, associada à Bolsa Eletrônica
Parágrafo único. Os instrumentos dos incisos de Comércio;
deste artigo devem ser regulamentados por Leis IV – promover a expansão e o fortalecimento da
ordinárias específicas. produção e da cadeia produtiva da hortifruticultura, da
fruticultura, da fitocultura, do milho e mandioca (produção
CAPÍTULO IV do amido), da cana-de-açúcar, da bovinoeqüinocultura,
DO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO da piscicultura, da apicultura e da floricultura e de outras
culturas com mercados reconhecidos e com a
Art. 285. O Município de Itabira promoverá o qualificação agrária comprovada para o Município;
desenvolvimento científico e tecnológico associado ao V – constituir programa de educação, capacitação,
desenvolvimento da educação, da cultura e da qualificação e re-qualificação do pessoal das áreas rurais
cidadania, como atividades que se transformem em para as culturas e produções praticadas e/ou definidas
centros de geração da excelência e de competências, como estratégicas para serem praticadas, com a
considerando: utilização da infra-estrutura da Escola Técnica de
I – a sustentabilidade do seu desenvolvimento Ipocarmo;
sócio-econômico-ambiental; VI – estimular a implantação de empreendimentos
II – a oferta de trabalho e de empregos, a produtivos voltados ao desenvolvimento da agricultura
expansão e distribuição da renda, a eliminação da do Município no sentido de se alcançar a auto-suficiência
exclusão social e a promoção do bem-estar social, em interna do seu abastecimento e a geração de excedentes
consonância com a região em que está inserido; para exportação, incluindo-se nesses empreendimentos
III – a diversificação das atividades econômicas e unidades de estocagem e de regulação do mercado e
ambientais, baseadas na geração e aplicação locais da entrepostos e unidades distribuidoras;
educação e do conhecimento, em parcerias com VII – estimular a substituição e eliminação de
instituições de ensino superior locais e regionais. culturas inapropriadas e de baixo valor agregado por
culturas próprias e rentáveis;
Art. 286. O ambiente de suporte ao VIII – compatibilizar as atividades agropecuárias
desenvolvimento tecnológico se constitui em um Parque com a utilização racional dos recursos naturais e com a
Tecnológico dedicado à inovação, à atualização preservação e restabelecimento do meio ambiente;
científica, tecnológica e educacional e à criação, IX – instalar o mobiliário urbano básico para o
consolidação e desenvolvimento de empresas e atendimento ao turismo e turista: postos de informação,
instituições de base no conhecimento. áreas de descanso e alimentação, coleta de resíduos, e
Parágrafo único. O Parque Tecnológico será outros, incluindo o atendimento adequado a pessoas
instalado em uma Área Especial de Interesse com mobilidade reduzida;
Tecnológico, no bairro Amazonas e distrito industrial X – constituir programas especiais de
definidos por lei específica para abrigar empresas, recomposição da cobertura ciliar, de silvicultura,
instituições e projetos voltados à realização de pesquisa florestamento e reflorestamento, de arborização e
básica e aplicada e à produção de tecnologia, assim ajardinamento das áreas urbanas, tendo um
como atividades correlatas e complementares. subprograma específico, em cooperação com a SMMA,
para a proteção de mananciais e cursos d’água;
Art. 287. O Município promoverá a difusão e a XI – orientar as atividades de hotéis-fazenda,
capacitação em tecnologias, em parceria com conciliando as atividades produtivas da agricultura e do
instituições de Ensino Superior, facultando o seu acesso ecoturismo;
e a sua utilização efetiva por todos os estratos da XII – criar e manter programas de fixação da
população, tornando-a um instrumento de população rural e da produção de subsistência;

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XIII – constituir e manter o Centro de Estudos e X – contribuir, permanentemente, com
Tecnologias Ambientais junto ao i.tec, na sua unidade conhecimento e tecnologia para a viabilização e o
Parque Empresarial Individual; aumento da competência da agricultura de Itabira.
XIV – constituir e manter a cadeia produtiva da
fitocultura, priorizando as trinta espécies reconhecidas CAPÍTULO VI
pelo Ministério da Agricultura, para atender à unidade de DO DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA
produção de medicamentos fitoterápicos;
XV – incentivar o abastecimento e distribuição de Art. 290. O desenvolvimento da indústria no
alimentos em todo o território do Município de Itabira, Município de Itabira tem por objetivo:
com ênfase na produção familiar e comunitária, tendo em I – promover a implantação e ampliação de
vista, inclusive, programas de hortas comunitárias em empreendimentos produtivos industriais em consonância
associação com os estabelecimentos de ensino, para com o programa de desenvolvimento municipal, com a
abastecimento da merenda escolar; sua cadeia alvo e com as diretrizes estabelecidas e a
XVI – incentivar o desenvolvimento de serem observadas em relação à regulamentação urbana
cooperativas e associações rurais; e ao ecossistema local e regional;
XVII – a manutenção do COMDER, nos moldes II – desenvolver e manter programas, institutos
dos demais conselhos municipais, com participação de legais, áreas e infra-estrutura, vantagens e demais
representação comunitária dos distritos e da região rural. medidas estruturantes que viabilizem o desenvolvimento
§ 1º Para desenvolver a agricultura, a industrial do Município;
Municipalidade deve promover a formação, qualificação III – estimular e apoiar, inclusive, com a formação
e re-qualificação profissional em unidades existentes ou de parcerias com instituições especializadas que
que venham a ser implantadas, devidamente equipadas contribuam para a multiplicação e diversificação de
e estruturadas, tanto na área urbana como nos distritos e empreendimentos produtivos industriais no Município,
povoados e manter unidades experimentais, de pesquisa contribuindo sempre que possível para a inclusão social;
e adaptação e de criação e reprodução de matrizes e IV – administrar o FUNDESI, o Sistema de Micro-
espécimes, em viveiros dedicados para a crédito, os Distritos Industriais, o i.tec, os Condomínios
comercialização e viveiros de acesso ao público, para de Empresas, o Centro de Produção e Comercialização
distribuição e para a realização de seus programas. de Artesanato, a Bolsa Eletrônica de Comércio e demais
§ 2º A municipalidade deve constituir uma rede de empreendimentos voltados a dar viabilidade e
parcerias e alianças, com instituições públicas, privadas sustentação à via de desenvolvimento de Itabira;
e não governamentais que participem e apóiem as suas V – administrar o Banco de Idéias no que diz
iniciativas de desenvolvimento da agricultura. respeito à interlocução com investidores e
§ 3º O desenvolvimento e gerenciamento das empreendedores;
atividades da agricultura está sob a responsabilidade da VI – desenvolver um programa de verticalização
Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento. das indústrias extrativas do Município, modificando o seu
§ 4º A Secretaria Municipal de Agricultura e patamar para a transformação e para a produção de
Abastecimento deve atuar em coordenação com as produtos acabados, ambos de valor agregado muito
secretarias municipais de Desenvolvimento Econômico e mais substantivo;
Turismo, de Meio Ambiente, e de Educação, sendo que VII – elaborar e implantar um programa
a última, especialmente, no que diz respeito à emergencial que atraia empreendimentos industriais em
implantação da Escola Agrotécnica. escala e escopo, no horizonte remanescente das minas
de ferro, constituindo uma economia de substituição que
Art. 289. Constituem as principais Políticas de compense a perda de receita da mineração;
Desenvolvimento Estratégico da Agricultura do VIII – constituir uma rede e comercialização e a
Município: inserção do parque industrial do Município no ambiente
I – promover a ocupação e cobertura da totalidade da economia global em redes, inclusive, através de uma
do território do Município; Bolsa Eletrônica de Comércio;
II – assegurar o uso adequado do solo e a IX – articular o alinhamento das instituições
preservação do meio ambiente, de suas reservas educacionais de ensino superior, profissionalizante e de
naturais, e da recomposição e recuperação de áreas empreendedorismo do Município ao sistema produtivo
degradadas; industrial, convencional e de base tecnológica e de
III – incentivar as culturas em que o Município inovação e, num segundo momento, em toda a cadeia
apresente vantagens diferenciais sejam técnicas, educacional, particularmente, estimulando as pesquisas
comerciais ou mercadológicas; e o desenvolvimento tecnológico, cultural e artístico, e o
IV – valorizar as famílias que vivem no meio rural, desenvolvimento científico.
criando condição para a inclusão social de todas elas e a Parágrafo único. O desenvolvimento da indústria,
sua melhoria de acesso com a sustentabilidade de sua no Município, estará a cargo da SMDET, a qual atuará
atividade econômica; em conjunto com o INDESI.
V – empenhar-se para agregar valor à produção
agrícola local; Art. 291. Constituem parte integrante das Políticas
VI – assegurar o abastecimento, minimizando os Industriais do Município assistir e estimular a
fluxos de entrada ou importações; implantação de empreendimentos industriais que:
VII – promover a disseminação da produção I – apresentem um alto valor agregado,
agrícola nas áreas agricultáveis e as proteções naturais empreguem mão de obra com qualificação ou intensiva e
nas áreas de preservação, do ecoturismo, da cobertura pratiquem a responsabilidade social;
vegetal nativa ou plantada; II – se aliem aos conceitos de empreendimentos
VIII – definir a regulamentação e monitorar a condominiais e empresariais individuais, ambos se
qualidade ambiental na agricultura, particularmente, no agrupando sob a forma de uma aglomeração produtiva,
uso de produtos químicos poluentes e contaminantes, um arranjo produtivo local, uma rede, ou outra
agressivos ou ofensivos ao ambiente e à vida; arquitetura, assegurando a produção e um saldo positivo
IX – articular um sistema viário e de de fluxos, em benefício do Município;
armazenamento para garantir os fluxos produtivos em III – realizem atividades produtivas com uma
todo o espaço territorial; presença e participação predominante e diferencial do
conhecimento e da tecnologia, dos serviços e da
inteligência;
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IV – trabalhem com mercados variados, nacionais demandas e desempenhos, no sentido de prevenir e
e internacional, minimizando o risco e a vulnerabilidade evitar desequilíbrios e faltas;
empresarial e negocial para a economia municipal; IV – apoiar e incentivar as atividades de atacado,
V – capitalizem e utilizem as vantagens armazenamentos temáticos, comercialização em grosso,
competitivas do Município; entrepostos, unidades de logística e outras similares, que
VI – processem matérias primas e bens transformem o Município num pólo distribuidor e
intermediários regionais; exportador;
VII – atendam ao consumo local e regional; V – incentivar a instalação de, pelo menos, um
VIII – desenvolvam atividades nos segmentos grande centro comercial integrado de varejo, de
metal-mecânica, transporte, logística, ambiental, influência regional;
biotecnologia, indústrias de energia e água, tecnologia VI – promover a expansão comercial e a
da informação voltada aos processos industriais, cultural constituição de redes para os negócios de
e artística, incluindo gemas e jóias, editoração e comercialização ligados à tecnologia e ao conhecimento,
artesanato, dentre outros. ao lazer e ao entretenimento, ao turismo e ao
§ 1º O Município deve evitar e recusar, sistemática ecoturismo, e às áreas de concentração da atividade
e persistentemente, a implantação de indústrias que se produtiva industrial do Município;
dediquem a produzir bens intermediários, de VII – elaborar e realizar, regularmente, uma
transformação de matérias primas, poluidoras, programação com calendário anual de feiras e
contaminantes, de baixo valor agregado e que produzam convenções comerciais e de negócios em áreas
bens não aceitos e rejeitados pela sociedade. temáticas estratégicas ao diferencial do Município,
§ 2º A Política de Desenvolvimento Industrial liquidações e promoções sazonais e outras, e implantar
contempla, em simultaneidade, a atração de um espaço para abrigar, sistematicamente, tais eventos;
empreendimentos externos, a expansão e fortalecimento VIII – estimular a atração para instalação no
de empreendimentos existentes e a assistência e apoio à Município de empresas de capital, bancos de
emergência de novas empresas nativas, frutos de financiamento e instituições de capital de risco;
incubadoras ou de processos de seleção realizados em IX – assegurar o funcionamento da Rede
chamadas e/ou concursos públicos, na modalidade Metropolitana de Alta Velocidade de Itabira, como um
melhores planos de negócios, viabilidade mercadológica instrumento de realização negocial em rede,
e integração à cadeia produtiva alvo do Município, desde telecomércio, e do comércio eletrônico e serviços à
que estejam alinhados com o disposto nesta Lei distância, em geral;
Complementar. X – implantar o sistema de compras na Bolsa
Eletrônica de Comércio, pela Municipalidade e por suas
CAPÍTULO VII instituições associadas e parceiras;
DO DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO E XI – apoiar e assistir os organismos de defesa do
DOS SERVIÇOS consumidor;
XII – integrar a Estação Aduaneira de Interior às
Art. 292. O desenvolvimento do comércio e dos estruturas produtivas do comércio e serviços do
serviços no Município de Itabira tem por objetivo: Município e destas com a indústria e o turismo.
I – dotar o Município de uma grande e densa § 1º A Política de Desenvolvimento do Comércio e
atividade comercial, tanto de varejo quanto atacado, dos Serviços contempla, internamente, em
serviços individualizados ou em associações, tornando-a simultaneidade, a revitalização e fortalecimento do que
uma cidade pólo regional, tanto pela escala e pela existe, a organização distribuída do comércio e serviços
natureza, quanto pela diversificação e paradigma de nos bairros, distritos e povoados, constituindo uma
atendimento; constelação articulada com as configurações das áreas
II – estimular a constituição e a instalação de centrais, e a atração de novos empreendimentos
redes de comercialização no Município, a modernização comerciais em nichos estratégicos e de interesse maior
dos sistemas de fornecedores e compradores existentes do Município.
e a gestão contínua de seu desempenho, pelas § 2º Os efeitos do telecomércio ou comércio à
associações de classe local; distância e dos serviços à distância, que assumem papel
III – outorgar e delegar serviços, concedê-los e importância crescentes na atualidade, devem ser
tendo como contrapartida uma regulamentação objeto de um programa especial que gere,
específica e ação reguladora e fiscalizadora do poder subseqüentemente, políticas específicas para o seu
público das prestações de serviços concedidos, desenvolvimento.
delegados ou outorgados em parcerias. § 3º A Política de Desenvolvimento do Comércio e
Serviços deve incluir um grupo especifico para os
Art. 293. Constituem as principais Políticas de negócios envolvendo fluxos de importação e exportação,
Desenvolvimento do Comércio e dos Serviços de Itabira: explorando essa vantagem diferencial do Município, com
I – ordenar, disciplinar e consolidar as duas a criação de linhas comerciais voltadas à alimentação
manifestações comerciais existentes: o núcleo urbano das atividades econômicas do turismo e educação, como
central, correspondente à área histórica no centro os serviços focais de Itabira.
tradicional da sede municipal e às vias de irradiação de § 4º As Políticas de Desenvolvimento do Comércio
tráfego, constituídas pelas grandes avenidas e vias de e Serviços devem orientar e dar origem a um programa
penetração e conexão com os bairros; de desenvolvimento correspondente.
II – orientar a continuidade e o desenvolvimento § 5º O desenvolvimento do comércio e dos
da expansão das atividades comerciais e de serviços em serviços no Município estará a cargo da SMDET, que
compatibilidade com a proposta de expansão urbana e atuará em articulação com as instituições públicas e
realizar as mesmas tarefas em relação à constituição dos privadas locais e nacionais.
núcleos de comércio e serviços nos bairros, cobrindo,
prioritária e essencialmente, o atendimento às CAPÍTULO VIII
necessidades básicas e de conveniências das DO DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
populações;
III – estimular o aumento da densidade do Art. 294. O desenvolvimento do turismo e sua
comércio e dos serviços, a tendência da concorrência verticalização no Município de Itabira tem como objetivo:
disposta setorizada, a diversificação e monitorar I – planejar e promover a atividade turística nas
suas linhas de ação já constituídas: a Estrada Real, o
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Circuito do Ouro, o Circuito Turístico Parque Nacional da XVI – proceder ao levantamento do potencial
Serra do Cipó, o Ecoturismo, o Turismo Cultural, o hidrotermal do Município, visando resgatar a sua
Turismo de Negócios e o Turismo Religioso, e em outras condição de estância hidromineral e, conseqüentemente,
a serem constituídas, transformando-as num a sua qualificação como local para atividades de
componente ativo propulsor de sua economia, da recuperação física, cura e repouso e outras atividades
geração de renda e trabalho, da preservação e semelhantes;
conservação do meio ambiente e da cultura local XVII – avaliar os impactos do turismo e equacionar
atribuindo-se-lhes valor e significados a serem oferecidos as demandas geradas nos serviços públicos urbanos;
para a sua população e para os visitantes; XVIII – promover e incentivar a comercialização de
II – regulamentar e ampliar as feiras livres e as produtos artesanais e culinários específicos do
feiras de arte e artesanato, definindo locais para essas Município, a fim de torná-los uma referência da cidade;
atividades; XIX – garantir a limpeza e segurança para os
III – promover e manter atualizado o inventário do atrativos turísticos, em parceria com a SMDU;
potencial e da oferta turística do Município, a pesquisa XX – promover a sinalização turística e viária dos
da demanda turística e elaborar um planejamento atrativos turísticos, acessos da rodovia e centros
estratégico e operacional para o seu desenvolvimento e regionais, realizando estudo do sistema viário e
utilização; estacionamento de veículos nos locais de visitação;
IV – elaborar e propor uma legislação municipal XXI – criar um estudo de orientação e
que regulamente o ecoturismo e o turismo cultural e sua esclarecimento a investidores, mostrando as
prática, no sentido de garantir a preservação de seu características de mercado no Município e possíveis
patrimônio natural e cultural, respectivamente; carências a suprir em ramos específicos de atividades;
V – capacitar e qualificar, mediante atração e XXII – atualizar constantemente e manter à
desenvolvimento interno, agentes empresariais e disposição do público todas as informações dos atrativos
empreendimentos que atribuam uma estrutura adequada turísticos do Município e de sua zona rural;
ao exercício regular do turismo; XXIII – disciplinar, em Lei específica, o uso da
VI – estruturar a rede museológica municipal comunicação visual para a melhoria da qualidade da
incluindo o Memorial “Carlos Drummond de Andrade”, o paisagem urbana, em conjunto com a SMDU;
Museu de Itabira, o Museu do Tropeiro e o Museu de XXIV – elaborar o Plano Municipal de
Território “Caminhos Drummondianos”, já existentes, e Desenvolvimento do Turismo em Itabira, que deverá
outros a se constituírem, incluindo o Museu Estadual do conter, dentre outras orientações:
Ferro; a) estudos e pesquisas de demanda turística para
VII – desenvolver, em parceria com o setor conhecer o perfil e percepções do visitante ao longo do
produtivo da extração mineral, projeto de ano e direcionar os atrativos e eventos ao público
empreendimento turístico que resgate a história da específico;
mineração e promova o reaproveitamento de espaços e b) inventário da oferta turística e dos meios de
equipamentos já desmobilizados, particurlamente o hospedagem, categorizando-os e classificando-os de
associado à Mina do Cauê; acordo com padrão municipal, que será baseado no
VIII – elaborar e implantar os programas de uso modelo Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR); e
público de parques urbanos e suburbanos, Unidades de c) programas e ações de curto, médio e longo
Conservação Municipais, tais como Áreas de prazo para o desenvolvimento do setor e incentivo à
Preservação Ambiental, reservas e outras, de modo a instalação de empreendimentos turísticos.
torná-las utilizáveis e atraentes para os visitantes, locais Parágrafo único. O desenvolvimento do turismo e
e externos; sua verticalização, envolvendo a hotelaria, restaurantes,
IX – organizar o Calendário de Eventos Turísticos, áreas de lazer e entretenimento, empresas operadoras
com edição anual, transformando o Festival de Inverno receptivas, guias e condutores, produção de atrações, e
em um evento do Município, em parceria com museus, outras, estará a cargo da SMDET, a qual atuará com a
universidades e escolas profissionalizantes, de assistência do Conselho Municipal de Turismo e de
empreendedorismo e de artes locais e promover o entidades educacionais afins.
Festival Itabirano da Canção;
X – constituir roteiros de visitas guiadas a Art. 295. Integram as Políticas de
empreendimentos de lavras no Município; Desenvolvimento do Turismo do Município de Itabira:
XI – capacitar grupos funcionais para a oferta de I – estruturar roteiros, programas, eventos e todas
turismo aos visitantes pelo Município, inclusive, dotando- as atividades de turismo do Município nas suas
os de espaços para o trabalho receptivo; manifestações variadas, visando o desenvolvimento
XII – incentivar a criação e produção, a instalação econômico;
de atrações destinadas ao turismo que apresentem e II – mobilizar a sociedade local e externa
despertem o interesse por sua inovação, por sua relacionada para aplicarem e levarem à frente o
qualidade, pela segurança e por seu valor estético; Programa de Desenvolvimento do Turismo de Itabira;
XIII – incluir no Programa Municipal de III – administrar as obras e empreendimentos de
Desenvolvimento do Turismo a mobilização e preparação qualificação dos sítios e roteiros para o turismo;
da população para o turismo e para o turista, indicando- IV – organizar operações conjuntas do turismo de
lhe as oportunidades e cuidados dessa atividade; Itabira com outras localidades vizinhas, constituindo
XIV – preparar e executar, progressiva e pacotes de alto interesse que criem alternativas de
gradualmente, um programa de investimentos para obras permanência mais longas para os visitantes e turistas;
de infra-estrutura, serviços e segurança, voltados aos V – desenvolver ações para a atração de
sítios turísticos, passando a disponibilizá-los ao púbico investidores e empreendedores, assim como o acesso a
apenas quando as condições mínimas já tiverem sido linhas de financiamento, para a implementação do
executadas e atendidas; turismo no Município;
XV – promover um amplo sistema de VI – estabelecer uma ampla rede de parcerias,
relacionamentos e parcerias, particularmente, com a convênios, programas de cooperação, de disseminação
iniciativa privada, programas estaduais e federais e e divulgação, fazendo uso contínuo da Internet e da
organizações não governamentais, endereçado à Estação de Televisão Educativa local;
realização dos investimentos necessários ao VII – incluir na programação turística a pratica dos
desenvolvimento do turismo no Município; esportes, tanto os convencionais, fazendo uso da infra-
estrutura municipal, como os de aventura, que exigem
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projetos específicos, observando-se em ambos as e desenvolvimento, de investigação, centros de
orientações estabelecidas nos objetivos; informação especializada, e outras manifestações que
VIII – estimular a indústria de produtos e os alimentem a produção do conhecimento, que apoiem as
prestadores de serviços para atender e valorizar a atividades rurais, a indústria e o comércio, que se voltem
atividade do turismo no Município; para a criação e a inovação, ou seja, que ajam e atuem
IX – adequar os mobiliários e equipamentos em intercâmbio e aliança permanentes com os sistemas
urbanos, as edificações, os atrativos turísticos, os produtivos urbanos e rurais do Município;
transportes e os sistemas e meios de comunicação, a fim III – prestar serviços aos segmentos produtivos, às
de possibilitar e dar condição de alcance para sua instituições públicas e à comunidade, nos campos da
utilização pelos deficientes físicos ou pelas pessoas com formação e da educação, da geração do conhecimento,
mobilidade reduzida, visando sua segurança e da pesquisa e desenvolvimento, na produção e
autonomia; manutenção da informação, na assistência aos
X – instalar o mobiliário urbano básico para o empreendedores, como depositários de culturas
atendimento ao turismo e turista: estacionamentos, corporativas, na disseminação da informação, na
sanitários, postos de informação, áreas de descanso e captação em conjunto de recursos de fontes
alimentação, coleta de resíduos, e outros, incluindo o especializadas, ou seja, na criação de um ambiente
atendimento adequado a pessoas com mobilidade aberto devotado à cultura do conhecimento em todos os
reduzida; campos;
XI – preparar um programa especial dos aspectos IV – identificar ou formular soluções que atendam
de segurança e resíduos, em todas as suas às demandas de estratos qualificados da comunidade
manifestações, formulando soluções globais para o que não dispõem de renda para ter acesso ao ensino
Município e região; superior e/ou profissionalizante, ampliando sua oferta e
XII – constituir, mediante concursos públicos, um contribuição para a inclusão social plena;
Sistema Simbólico, com múltiplas faces, para Itabira V – estruturar-se, empresarialmente, para atender
vender ao turista, sistema esse que deverá abranger e antecipar as demandas da sociedade, ajustando a sua
desde estátuas e monumentos públicos a comidas capacidade de resposta própria ou associativa ao ritmo
típicas, marcas, mensagens, dentre outros; das inovações que orienta e define os empreendimentos
XIII – desenvolver um conjunto de atrações no de base tecnológica;
meio rural envolvendo empreendimentos de Turismo VI – direcionar o teor de suas pesquisas para
Rural, cavalgadas, pesqueiros, esportes de montanha e contemplar os Programas e Políticas de
similares, canoagem, e outros que integrem o turismo Desenvolvimento Econômico e Social do Município;
urbano e o rural, sempre com as medidas necessárias à VII – gerenciar os empreendimentos educacionais
preservação ambiental e do patrimônio natural e cultural; em termos do seu benefício para a comunidade,
XIV – implementar outros segmentos do turismo, baseado em desempenhos corporativos que lhes
como o pedagógico, de negócios, religioso e científico- assegurem viabilidade, viabilização e o reconhecimento
tecnológico, em que o Município detém vantagens crescente e sustentado e seus resultados, ampliando a
econômicas; oferta em função das demandas próprias e induzidas de
XV – implantar o Centro de Desenvolvimento e mercado;
Apoio ao Turista como uma plataforma abrangendo VIII – ampliar sua atuação em grupo e associativa,
desde a pesquisa até as operações. em projetos de cooperação e em redes, no sentido de
multiplicar suas competências e capacidades de produzir
Art. 296. Constituem instrumentos contínuos da trabalhos para a comunidade e para sua área de
Política Municipal de Desenvolvimento do Turismo do polarização e influência;
Município de Itabira: IX – consolidar seus quadros próprios, valorizando
I – Plano Municipal de Desenvolvimento do os núcleos permanentes e a dedicação exclusiva como
Turismo em Itabira; contrapartida a serviços de largo espectro para a
II – Conselho Municipal de Turismo de Itabira sociedade.
(COMTUR) com a participação de representantes do Parágrafo único. O desenvolvimento da educação,
Executivo e Legislativo Municipal, dos empresários, da enquanto a principal atividade econômica do setor de
comunidade e do meio acadêmico, com a serviços e como depositária e geradora do
responsabilidade de orientar e acompanhar a conhecimento, da tecnologia, das artes e da cultura,
implementação dos programas e ações voltadas para a ficará a cargo de uma ação integrada das secretarias
promoção do desenvolvimento responsável e sustentado municipais de Desenvolvimento Econômico e Turismo e
do turismo no Município; de Educação.
III – o FUNDESI, de acordo com Lei específica.
Art. 298. A Política dos Serviços de Educação do
CAPÍTULO IX Município se orienta para:
DO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO I – expandir a oferta da educação superior e
profissionalizante para doze mil a quinze mil alunos, em
Art. 297. O desenvolvimento da educação, dez anos;
enquanto uma das principais atividades econômicas do II – utilizar as infra-estruturas existentes, em três
setor de serviços do Município, tem por objetivo: turnos diários, multiplicando suas taxas e índices,
I – estimular e promover a implementação e o através da atração em graduação ou formação, pós-
funcionamento de estruturas educacionais de ensino graduação, especialização, qualificação e re-
superior, universidades e centros universitários, qualificação, tendo uma proposta continuada do
profissionalizantes, de empreendedorismo, de pesquisa desenvolver, do perseguir a inovação, a criação e o
e desenvolvimento tecnológico, artístico e cultural, indivíduo empreendedor, o que implica no aumento de
economicamente viáveis e financeiramente auto- sua qualidade e na possibilidade efetiva de se praticar
sustentáveis, que atuem alinhadas e comprometidas com custos médios cada vez menores;
os processos de desenvolvimento econômico do III – promover uma aproximação e a cooperação
Município e região; entre todas as instituições educacionais do Município,
II – promover a constituição, pelo sistema coordenando e otimizando as ações e programas,
educacional, de laboratórios, plataformas, oficinas, eliminando redundâncias e expandindo escopos e
simuladores, incubadoras, projetos experimentais e ofertas, constituindo programas de interesse comum e
projetos piloto, redes de cooperação, linhas de pesquisa
42
ampliando a oferta para o estrato de jovens de renda Art. 305. O Executivo promoverá a adequação da
mais baixa; sua estrutura administrativa, assim como de recursos e
IV – constituir carteiras de desenvolvimento de procedimentos, quando necessário, para a incorporação
aplicações e serviços para as empresas e instituições do dos objetivos, diretrizes e ações previstas nesta Lei.
Município e região;
V – assumir a responsabilidade de gerir e/ou co- Art. 306. O Executivo promoverá entendimentos
gerir os empreendimentos tecnológicos, artísticos, com Municípios vizinhos, podendo formular políticas,
culturais e científicos do Município; diretrizes e ações destinadas à superação de problemas
VI – manter um núcleo de cursos e atividades setoriais comuns, bem como firmar convênios ou
voltados ao suporte das atividades econômicas urbanas consórcios com esse objetivo, sem prejuízo de igual
e rurais do Município, assim como para o articulação com o governo estadual e o governo federal.
desenvolvimento, qualificação e re-qualificação da mão-
de-obra disponível em ambos os setores; CAPÍTULO II
VII – constituir uma parceria com a Televisão DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES MUNICIPAIS
Educativa Municipal, no sentido de usá-la regular e
sistematicamente como um meio de disseminação da Art. 307. O processo permanente de planejamento
educação e do conhecimento, da educação à distância, do desenvolvimento municipal e urbano será suportado
das universidades corporativas, inserindo-a no sistema por um Sistema de Informações Municipais contendo
de televisão a cabo e satélite, como estação comunitária, informações sociais, culturais, econômicas, financeiras,
expandindo a sua área de cobertura para toda a região; patrimoniais, administrativas, físico-territoriais, inclusive
VIII – estabelecer uma parceria, permanente, com cartográficas, geológicas, ambientais, imobiliárias e
a Municipalidade para que esta e a sociedade outras de relevante interesse para o Município,
desenvolvam os sistemas de serviços, de relações e progressivamente, georreferenciadas em meio digital e
convivência, e a infra-estrutura necessária, capazes de disponível pela rede mundial de computadores, Internet,
acolher e fazer crescer os jovens alunos, no sentido de a toda comunidade.
estabelecer Itabira como uma das “Cidades da Parágrafo único. O sistema a que se refere o caput
Educação” do país. deste artigo deverá ser implantado atendendo aos
preceitos da simplificação, economicidade, eficácia,
TÍTULO VII clareza, precisão e segurança, evitando-se a duplicação
DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO de meios e instrumentos para fins idênticos.
MUNICIPAL
CAPÍTULO I Art. 308. O Executivo Municipal dará ampla
DAS DIRETRIZES publicidade a todos os documentos e informações
produzidos no processo de elaboração, revisão,
Art. 299. O PDDSMI estabelece e institui os aperfeiçoamento e implementação do PDDSMI, a fim de
processos de desenvolvimento, seus programas, assegurar o conhecimento dos respectivos conteúdos à
projetos e empreendimentos e orienta as ações dos população.
agentes públicos e privados para a promoção da
sustentabilidade de seu desenvolvimento. CAPÍTULO III
DA PARTICIPAÇÃO POPULAR
Art. 300. A partir da publicação desta Lei
Complementar, bienalmente, o Executivo Municipal, Art. 309. Deverá ser assegurada a participação
através de suas secretarias e Órgãos da Administração direta da população em todas as fases do processo de
indireta, apresentará à sociedade, em sessão pública, gestão democrática do desenvolvimento urbano de
solene e previamente convocada, relatório de gestão da Itabira mediante as seguintes instâncias:
política urbana e o plano de ação para o próximo I – CMDU;
período. II – audiências públicas.

Art. 301. No prazo máximo de cinco anos após a Art. 310. As audiências públicas ocorrerão,
promulgação desta Lei Complementar, deverá o ordinariamente, a cada cinco anos e,
PDDSMI ser avaliado quanto aos resultados da extraordinariamente, quando convocadas.
aplicação de suas diretrizes e instrumentos e das Parágrafo único. Poderão participar das
modificações ocorridas no espaço físico, social, cultural e audiências públicas todos os munícipes.
econômico do Município, procedendo-se as atualizações
e adequações que se fizerem necessárias. Art. 311. As audiências públicas, entre outras
funções, deverão:
Art. 302. Este PDDSMI deverá ser avaliado e I – apreciar as diretrizes da política urbana do
atualizado periodicamente, em intervalos máximo de Município;
cinco anos, quando suas diretrizes deverão ser revistas, II – sugerir, ao Executivo, adequações nas ações
em função das mudanças ocorridas, mediante proposta estratégicas destinadas à implementação do PDDSMI;
do Executivo Municipal e pelo voto da maioria absoluta III – sugerir propostas de alteração do PDDSMI a
dos membros da Câmara Municipal e definidos os serem consideradas no momento de sua revisão;
projetos prioritários para cada período. IV – apreciar as propostas do CMDU.

Art. 303. O processo de gestão do PDDSMI será Art. 312. A participação da sociedade civil no
conduzido pelo Executivo Municipal e pela Câmara de processo de implementação e gestão do PDDSMI será
Vereadores, com a participação dos munícipes, através garantida pela criação, na estrutura administrativa do
do CMDU. Executivo, do CMDU, instância de representação da
comunidade nos diversos segmentos que a compõem,
Art. 304. A elaboração, a revisão, o com as atribuições descritas no art. 204.
aperfeiçoamento, a implementação e o
acompanhamento do PDDSMI serão efetuados mediante
processo de planejamento, implementação e controle, de
caráter permanente, descentralizado e participativo.

43
TÍTULO VIII Art. 317. Esta Lei Complementar entra em vigor
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS trinta dias após a data de sua publicação, revogadas as
os
Leis Municipais n. 2.205, 2.206 e 2.207, de 1983;
Art. 313. No sentido de garantir a implementação 2.332, de 1985; 2.557, de 1988; 2.915, de 1993; 3.267,
deste PDDSMI, o Poder Público deverá: de 1995; e 3.971, de 2006.
I – elaborar toda a sua regulamentação de acordo
com o indicado; Prefeitura Municipal de Itabira, 16 de novembro de
II – proceder a revisão das legislações 2006.
urbanísticas e demais legislações complementares a 158º Ano da Emancipação Política do Município
este PDDSMI; “Ano Municipal do Tricentenário de História de
III – estabelecer regulamentação especifica Itabira”
incrementando o serviço municipal de fiscalização;
IV – uniformizar e racionalizar todos os conselhos
municipais no sentido de lhes dar uma estrutura e João Izael Querino Coelho
dinâmica correspondentes aos papéis que Prefeito Municipal
desempenham no contexto deste PDDSMI, integrando-
os em um Fórum de Conselhos Municipais;
V – desenvolver, quando for o caso, a
reestruturação do Executivo Municipal, no sentido de
adequá-lo ao disposto neste PDDSMI e habilitá-lo para
sua aplicação;
VI – estabelecer um programa intensivo de
parcerias que contribuam e resultem no desenvolvimento
do Município.

Art. 314. Deverão, o Executivo e Legislativo


Municipal, à luz da legislação federal e estadual
existente e das avaliações prospectivas das realidades
atuais, concitados a preparar, no mesmo período, uma
revisão e consolidação das políticas tributárias, fiscal e
compensatória e, em seguida, da legislação e processo
municipais que disciplinam a matéria, no sentido de
estabelecer a participação adequada dessas políticas na
promoção do desenvolvimento sustentável do Município.

Art. 315. A observância à todas as disposições


constantes deste PDDSMI deve constar,
especificamente, dos contratos de prestação de serviços,
concessões e delegações da Municipalidade.

Art. 316. Fazem parte integrante desta Lei os


seguintes Anexos:
I – Anexo I: Zoneamento Rural;
II – Anexo II: Zoneamento Urbano;
a) IIa: Estudo de Declividade da Área Urbana da
Sede Municipal;
b) IIb: Zoneamento Urbano da Sede Municipal;
c) IIc: Áreas de Interesse Especial da Sede
Municipal;
d) IId: Distrito de Ipoema; e
e) IIe: Distrito de Senhora do Carmo;
III – Anexo III: Ocupação e Uso do Solo;
IV – Anexo IV: Vagas de Estacionamento;
V – Anexo V: Faixa de Acumulação de Veículos;
VI – Anexo VI: Afastamentos Frontais, Laterais e
de Fundos;
VII – Anexo VII: Áreas Mínimas de Lotes;
VIII – Anexo VIII: Caracterização Geométrica das
Vias;
IX – Anexo IX: Classificação Viária da Área
Urbana da Sede Municipal;
X – Anexo X: Dimensões Mínimas e suas
condições;
XI – Anexo XI: Categorias de Uso;
XII – Anexo XII: Cômodo para Depósito de
Resíduos Sólidos;
XIII – Anexo XIII: Taxas de Ocupação e
Coeficientes de Aproveitamento;
XIV – Anexo XIV: Selo Padrão para Aprovação de
Projetos;
XV – Anexo XV: Modelos para Projetos de
Remembramento e Desmembramento;
XVI – Anexo XVI: Glossário.

44
ANEXO I
ZONEAMENTO RURAL

ANEXO II
ZONEAMENTO URBANO

ANEXO IIa
ESTUDO DE DECLIVIDADE DA ÁREA URBANA
DA SEDE MUNICIPAL

ANEXO IIb
ZONEAMENTO URBANO DA SEDE MUNICIPAL

ANEXO IIc
ÁREAS DE INTERESSE ESPECIAL DA SEDE MUNICIPAL

ANEXO IId
DISTRITO DE IPOEMA

ANEXO IId
DISTRITO DE IPOEMA
DESCRIÇÃO PERIMÉTRICA DO DISTRITO DE IPOEMA
Inicia-se no ponto P1 (7830300;664460), sobre a estrada de ligação Ipoema/Senhora do Carmo/Itabira e segue
por aproximadamente 555m (quinhentos e cinqüenta e cinco metros) rumo Sudeste, com ângulo de 25º38’ (vinte e cinco
graus e trinta e oito minutos) até o ponto P2 (7829800;664700); deste, por aproximadamente 800m (oitocentos metros)
rumo Sul até o ponto P3 (7829000;664700), sobre a estrada para Itabira; daí segue por aproximadamente 1.102m (um
mil cento e dois metros) rumo Noroeste, com ângulo de 86º52’ (oitenta e seis graus e cinqüenta e dois minutos) até o
ponto P4 (7829060; 663600), sobre a estrada de ligação Ipoema/Bom Jesus/BH; deste, segue por aproximadamente
1.670m (um mil e seiscentos e setenta metros) rumo Norte até o ponto P5 (7830730;663600), sobre a estrada de acesso
a Macuco; daí volta por esta estrada rumo Sudeste por aproximadamente 483m (quatrocentos e oitenta e três metros),
até o ponto P6 (7830300;663820), sobre essa mesma estrada; deste, segue por aproximadamente 640m (seiscentos e
quarenta metros) rumo Leste até o ponto P1, onde se iniciou esta descrição.

ANEXO IIe
DISTRITO DE SENHORA DO CARMO

ANEXO IIe
DISTRITO DE SENHORA DO CARMO
DESCRIÇÃO PERIMÉTRICA DO DISTRITO DE SENHORA DO CARMO
Inicia-se no ponto P1 (7842160; 671600), sobre o ribeirão do Carmo, seguindo por esse ribeirão por
aproximadamente 799m (setecentos e noventa e nove metros) rumo Sudeste até o ponto P2 (7841500;672050); daí
segue por aproximadamente 1.050m (um mil e cinqüenta metros) rumo Oeste até o ponto P3 (7841500; 671000); deste,
segue por aproximadamente 1.022m (um mil e vinte e dois metros) rumo Sudoeste com ângulo de 36º38’ (trinta e seis
graus e trinta e oito minutos) até o ponto P4 (7840680;670390), sobre a estrada de ligação Senhora do Carmo/Ipoema,
no seu entroncamento; segue pelo acesso a Ipoema rumo Sudoeste até o ponto P5 (7840480;670260), sobre essa
mesma estrada; daí segue por aproximadamente 794m (setecentos e noventa e quatro metros) rumo Noroeste com
ângulo de 36º17’ (trinta e seis graus e dezessete minutos) até o ponto P6 (7841120; 669790), sobre um curso d’água;
deste, segue por aproximadamente 110m (cento e dez metros) rumo Norte até o ponto P7 (7841230;669790); daí segue
por aproximadamente 1.245m (um mil, duzentos e quarenta e cinco metros) rumo Nordeste com ângulo de 43º41’
(quarenta e três graus e quarenta e um minutos) até o ponto P8 (7842130; 670650), sobre o ribeirão do Carmo, no
cruzamento com a estrada de acesso a Serra dos Alves; segue por esse ribeirão rumo Nordeste por aproximadamente
240m (duzentos e quarenta metros) até o ponto P9 (7842360; 670720), ainda sobre o Ribeirão do Carmo; deste, segue
por aproximadamente 488m (quatrocentos e oitenta e oito metros) rumo Sudeste com ângulo de 74º32’ (setenta e quatro
graus e trinta e dois minutos) até o ponto P10 (7842230; 671190), sobre a estrada de ligação Senhora do
Carmo/Itabira/Itambé do Mato Dentro; segue por essa estrada até o ponto P1, onde se iniciou esta descrição.

ANEXO III
OCUPAÇÃO E USO DO SOLO
Usos Comércio e Serviços Institucional Industrial
Residencial
Zonas Local De Bairro Geral Local Geral Pequeno Médio Grande
ZCE A A A NA A NA NA NA NA
ZET A A A AC A AC AC NA NA
ZAD A A A A A A AC NA NA
ZRE A A AC A AC AC NA NA NA
ZAM AC AC AC NA AC NA NA NA NA
ZID NA NA NA NA NA NA AC AC AC
ZEU A A A A A A AC NA NA
Convenções utilizadas:
A: Admitido;
NA: Não Admitido;
AC: Admitido sob Condições.

45
ANEXO IV
VAGAS DE ESTACIONAMENTO
Categoria de Uso Número Mínimo de Vagas
Residencial Uni ou
Uma vaga por unidade.
Multifamiliar
Uma vaga para cada 50m² (cinqüenta metros quadrados) de área líquida construída,
Não Residencial
podendo ser exigidas mais vagas, conforme EIV.
Uma vaga para cada 50m² (cinqüenta metros quadrados) de área líquida construída,
para os primeiros 300,00m² (trezentos metros quadrados) e uma vaga para cada
Não Residencial com área
35m² (trinta e cinco metros quadrados) de área útil para a área que exceder aos
superior a 300,00m²
300,00m² (trezentos metros quadrados), podendo ser exigidas mais vagas, conforme
EIV.
Estabelecimentos de
Uma vaga para cada quatro leitos, podendo ser exigidas mais vagas, conforme EIV.
hospedagem
Estabelecimentos de
hospedagem tipo motel ou Uma vaga para cada quarto.
drive-in
OBS:
1) No caso de uso misto, o cálculo do número mínimo de vagas seguirá as regras:
- da categoria de uso residencial multifamiliar para a parte residencial;
- da categoria de uso não residencial para a parte não residencial.
2) Os valores serão sempre arredondados para cima.

ANEXO V
FAIXA DE ACUMULAÇÃO DE VEÍCULOS
Área de Estacionamento (m²) Comprimento Mínimo da Faixa de Acumulação (m) Número de Faixas
Até 1000 - -
De 1.001 a 2.000 10 1
De 2.001 a 5.000 15 1
Acima de 5.000 20 1
OBS.:
2
Para as áreas de estacionamento superiores a 5.000m (cinco mil metros quadrados), o comprimento e a
quantidade de faixas de acumulação estarão sujeitos à análise do EIV.

ANEXO VI
AFASTAMENTOS FRONTAIS, LATERAIS E DE FUNDOS
Números de Pavimentos (inclusive Afastamentos Laterais e de Fundos Mínimos
Afastamento Frontal (m)
pilotis) (m)
> 1 < ou = 4 1,50 3,00
> 4 < ou = 6 2,00 3,00
> 6 < ou = 8 2,50 3,00
> 8 < ou = 10 3,00 3,00
> 10 < ou = 12 3,50 3,00

ANEXO VII
ÁREAS MÍNIMAS DE LOTES
Declividade Natural (%) Área Mínima (m²) Testada Mínima (m)
0 a 20 200 10
21 a 30 450 15
30 a 45 600 20

46
ANEXO VIII
CARACTERIZAÇÃO GEOMÉTRICA DAS VIAS
VIA VIA VIA VIA
CARACTERÍSTICAS VIA LOCAL CICLOVIA
ARTERIAL COLETORA MUNICIPAL PEDESTRE
VELOCIDADE DIRETRIZ (km/h) 60 50 60 40 - -
VELOCIDADE OPERACIONAL (km/h) 54 36 54 36 - -
DIST. DE VISIBILIDADE E PARADA (m) 70 40 70 40 - -
DIST. DE VISIBILIDADE E ULTRAPASSAGEM (m) - - 170 - - -
RAIO MÍNIMO DE CURVATURA HORIZONTAL (m) 80 50 125 50 - 20
SUPERELEVAÇÃO MÁXIMA (%) 8 8 8 8 - -
DECLIVIDADE TRANSVERSAL DA PISTA - TANGENTE (m) 3 3 3 3 2 2
RAMPA MÁXIMA (%) 8 10 7 25 10 10
* RAMPA MÁXIMA TOLERÁVEL (%) 10 15 10 30 - 15
RAMPA MÍNIMA (%) 0,5 0,5 0,5 0,5 - 0,5
COMPRIMENTO CRÍTICO DE RAMPA (m) 120 100 150 60 - -
**COMPRIMENTO DE CURVA VERTICAL MÍNIMO (m) 30 30 40 20 - -
FAIXA DE ROLAMENTO (m) 3,5 3,5 3,5 3,5 - 1,5
ACOSTAMENTO (m) - - 2,5 - - -
CANTEIRO CENTRAL (m) 2,0 - - - - -
BANQUETA GRAMADA (m) - - 1,5 - - -
PASSEIO (m) DE CADA LADO 3,0 2,5 - 2,0 - 1,20
FAIXA DE ESTACIONAMENTO (m) 2,0 2,0 - - - -
GABARITO VERTICAL MÍNIMO (m) 5,5 5,5 5,5 4,5 3 3
NÚMERO DE FAIXA DE TRANSITO (u) 4/2 2 2 2 - 2
FAIXA DE DOMÍNIO MÍNIMA (m) - - 22 - - -
GABARITO TOTAL DAS VIAS – CAIXA TOTAL (m) 23/20 14 12 11,2 5 6
Valores para área com fatores limitantes, com justificativa técnica obrigatória.
** Observar valores de "k" (constante para projetos), em função da velocidade diretriz.
OBS.: Os valores constantes desta tabela constituem-se padrões a serem observados, não sendo rígidos e obrigatórios, podendo ser discutidos com o departamento técnico do Município
novos valores, em função de situações locais que demandem valores diferenciados.

47
ANEXO IX
CLASSIFICAÇÃO VIÁRIA DA ÁREA URBANA DA SEDE MUNICIPAL

ANEXO X
DIMENSÕES MÍNIMAS E SUAS CONDIÇÕES
CÔMODO
ÁREA (M²) LARGURA (M) PÉ DIREITO (M) PORTAS: LARGURAS (M)

Sala
7,00 2,50 2,70 0,80
Quaro/dormitório
6,25 2,50 2,70 0,70
Cozinha
4,00 1,50 2,50 0,80
Copa/refeitório
4,00 2,00 2,50 0,80
Banheiro/lavabo/sanitário
2,50 1,20 2,50 0,70 residencial 0,80
outros usos
Pilotis
_ _ 2,50 0,80
Garagem, estacionamento
25,00 2,30 x 5,00 2,20 2,00
Loja/comércio
_ _ 2,70 0,80
Sobreloja/mezanino
_ _ 2,50 _

ANEXO XI
CATEGORIAS DE USO

ANEXO XI
CATEGORIA DE USO “COMERCIAL”
COMÉRCIO VAREJISTA E ATACADISTA
COMÉRCIO COMÉRCIO COMÉRCIO
ITEM ATIVIDADES
LOCAL DE BAIRRO PRINCIPAL
Ferragens, produtos metalúrgicos, artigos sanitários, material de
001 construção – tintas, vernizes, vidro, material elétrico, mármores, X X
granitos, artefatos de ferro, madeira e artefatos de madeira.
Depósito de material de construção – areia, cimento, brita, cal,
002 X X
tijolos e material de construção em geral.
003 Máquinas, equipamentos e aparelhos elétricos e eletrônicos. X X
Material elétrico e artigos de eletricidade – lustres, lâmpadas, fios e
004 X X X
outros materiais elétricos e para instalações elétricas.
Aparelhos eletrodomésticos, móveis máquinas de escrever, costura,
005 fogões e outras máquinas e aparelhos elétricos ou não de uso X X
Doméstico e pessoal.
Revendedor de veículos – automóveis, caminhões, motocicletas,
006 X X
bicicletas triciclos e outros veículos.
007 Lojas de peças e acessórios para veículos. X X
008 Revendedor de veículos e acessórios. X X
Lojas de móveis, artigos de colchoaria, tapetes, cortinas, persianas
009 X X
e outros produtos para decoração e forração.
010 Comércio de abrigos, cobertura e toldos. X X
Livraria, artigos de papelaria e pintura artística, reprodução e cópias,
011 impressos, artigos de escritório, jornais e revistas, artigos X X X
decorativos e brinquedos.
Drogaria e farmácia - produtos químicos, remédios, flora medicinal,
012 perfumaria e toucador, artigos e acessórios para alimentação de X X X
crianças.
Posto de gasolina (comércio de combustível e lubrificantes), exceto
013 X X
gás liquefeito de petróleo.
014 Comércio e postos de entrega ou depósito de gás liquefeito. X X
015 Loja de tecidos – tecidos, artefatos de tecidos. X X X
Loja de artigos de vestuário – roupas para homens e crianças
016 (inclusive artigos de camisaria) e para senhoras, artigos para X X X
vestuário e roupas feitas em geral, artigos para recém-nascidos.
Comércio de materiais de segurança – vestuário e calçados de
017 X X
segurança geral, extintores de incêndio e outros materiais de

48
COMÉRCIO COMÉRCIO COMÉRCIO
ITEM ATIVIDADES
LOCAL DE BAIRRO PRINCIPAL
segurança.
018 Loja de artigos de cama, mesa, banho e cozinha. X X X
Loja de calçados – calçados em geral, bolsas, carteiras, cintos e
019 X X X
artigos e acessórios de couro para vestuário.
Armarinho, bazar e bijuteria, aviamentos, lãs, artigos de
020 X X X
passamanaria, filós, rendas e bordados, artigos de bijuteria.
021 Comércio de carnes e peixes (açougue, peixarias, etc.), frios e aves. X X X
Mercearias e armazéns – Produtos alimentícios embalados e a
granel, bebidas, frios, laticínios e enlatados, produtos de limpeza e
022 higiene, aves, ovos, frutas, verduras e legumes, artigos de X X X
perfumaria e toucador, sorvetes, doces e balas, produtos de matéria
plástica para cozinha.
Supermercado – produtos alimentícios, frutas, verduras, frios,
laticínios, enlatados, produtos de limpeza e higiene, padaria,
023 açougue, lanchonetes, produtos de perfumaria, toucador, artigos X X
eletrodomésticos, pequenas ferragens, móveis, calçados, artigos de
vestuário, brinquedos, artigos de papelaria.
Lojas de laticínios e frios, produtos enlatados, produtos
024 X X X
empacotados, bebidas.
025 Quitanda – aves, ovos, frutas, verduras, legumes, doces e balas. X X X
Padaria e confeitaria – comércio de pão e produtos de confeitaria,
026 frios, laticínios e enlatados: sorvetes, balas bebidas, exceto X X X
fabricação.
027 Bombonieres – bombons, balas, tortas, produtos de confeitaria. X X X
028 Casa de bebidas. X X
029 Casa de frutas e produtos hortifrutigranjeiros. X X X
030 Tabacaria e charutarias. X X
031 Joalherias, relojoarias, óticas. X X
Lojas de instrumentos musicais, músicas impressas e materiais
032 X X
diversos de música.
Loja de discos, fitas e música impressa, aparelhos de som e
033 X X
materiais diversos de música e som.
034 Loja de aparelhos de som e artigos diversos de som. X X
Cine-foto, material fotográfico, cinematográfico, de som e de
035 X X
observação ótica.
036 Loja de artigos cirúrgicos, médicos e odontológicos. X X
037 Loja de artigos e produtos veterinários. X X
Loja de antiguidades – louças antigas, móveis antigos e outras
038 X X
antiguidades em geral.
039 Loja de artigos importados. X X
040 Loja de brinquedos em geral. X X
041 Loja de caça, pesca, armas e munições. X X
042 Loja de artigos desportivos e recreativos. X X
043 Loja de artigos para presentes. X X X
044 Perfumaria e artigos de toucador. X X X
045 Lojas de artigos de couro e artefatos, exceto calçados e malas. X X
Floricultura – flores de modo geral, sementes e mudas, vasos,
046 X X X
fertilizantes e adubos.
047 Loja de artigos usados. X X X
048 Comércio de material plástico de uso pessoal e doméstico. X X X
Loja de produtos químicos, artefatos de borracha e outros materiais
049 X X
plásticos.
050 Comércio de embalagem em geral. X X X
051 Lojas de artigos funerários. X X
Lojas de produtos agropecuários – fertilizantes, adubos, rações
052 X X
balanceadas e alimentos para animais.
Lojas de departamento, magazines –roupas em geral, calçados e
outros artigos de couro, cama e mesa, eletrodoméstico e móveis,
053 X
artigos de presente e decoração, perfumaria e toucador, artigos de
recreação, brinquedos.
Lojas de artigos de louça, porcelana e artigos de presente e de
054 decoração, cristais, faqueiros, utensílios de matéria plástica para X X
uso doméstico, artigos de estanho alumínio e afins.
055 Shopping Center; lojas diversas. X
056 Artigos religiosos. X X
057 Galeria de arte e comércio de objetos artísticos. X X
058 Comércio de artigos de artesanato. X X
059 Comércio varejista de fogos de artifícios. X X
060 Comércio varejista de explosivos (*).
(*) Caberá ao Executivo Municipal aprovar a localização e
instalação, mediante condições especiais estabelecidas pelos
órgãos competentes.

49
COMÉRCIO COMÉRCIO COMÉRCIO
ITEM ATIVIDADES
LOCAL DE BAIRRO PRINCIPAL
061 Comércio atacadista de produtos e resíduos de origem animal. X X
062 Comércio atacadista de produtos e resíduos de origem vegetal. X X
Comércio atacadista de produtos de origem mineral – areia, saibro,
063 cimento, pedra para construção, telhas, vidros e artefatos de vidro, X X
cal, cerâmica, tijolos.
Comércio atacadista de produtos agropecuários – rações
064 X X
balanceadas, forragens, sementes, implementos agrícolas.
Comércio atacadista de ferragens e produtos metalúrgicos para
065 construção, material elétrico e de comunicação e outros materiais X X
de construção.
Comércio atacadista de madeira e artefatos de madeira e artefatos
066 X
de madeira para construção.
Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para
067 a indústria em geral, indústria de construção civil, indústria têxtil, X X
instalações hidráulicas, térmicas e para a agricultura em geral.
Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para
uso comercial, técnico e profissional (médicos, odontológicos,
068 X X
cirúrgicos, ortopédicos) e para uso de serviços, escritórios e
domésticos.
069 Comércio atacadista de veículos. X X
070 Comércio atacadista de acessórios para veículos. X X
Comércio atacadista de móveis para residência e escritório, artigos
071 de habitação e utilidade doméstica, artigos para colchoaria e X X
tapeçaria em geral.
Comércio atacadista de papel, impressos e artigos de escritório,
072 X X X
papelão, cartolina e cortiças, embalagens em geral.
Comércio atacadista de material plástico de uso pessoal e
073 X X X
doméstico.
Comércio atacadista de produtos químicos e outros materiais
074 plásticos – corantes, tintas, vernizes, adubos químicos e X
fertilizantes, produtos químicos, produtos de matérias plásticas.
Comércio atacadista de combustível e lubrificantes, gasolina,
075 querosene, graxas, gás engarrafado, combustível de origem X
vegetal, óleos combustíveis.
Comércio atacadista de produtos farmacêuticos medicinais e de
076 X X
perfumaria, vacinas, produtos de flora, sabão e desinfetantes.
077 Comércio atacadista de produtos têxteis, tecidos e fios. X X X
Comércio atacadista de artigos de vestuário, inclusive calçados,
artigos de armarinho, bijuterias, cama, mesa e banho, acessórios de
078 X X X
vestuário (cintos, bolsas, guarda-chuva e outros artefatos de couro e
pele).
079 Comércio atacadista de ovos e queijos. X X X
080 Comércio atacadista de cereais, farinha, massas alimentícias. X X
081 Comércio atacadista de café e açúcar. X X
082 Comércio de frutas, legumes e verduras. X X X
083 Comércio atacadista de leite e derivados. X X
084 Comércio atacadista de carnes, pescado e animal abatido. X
Comércio atacadista de produtos alimentícios diversos, exceto
085
enlatados.
086 Comércio atacadista de produtos alimentícios enlatados. X X
087 Comércio atacadista de bebidas, refrigerantes e águas minerais. X X
088 Comércio atacadista de cigarros, fumos e artigos de tabacaria. X X X
Comércio atacadista de relógios, artigos de ótica, material
089 X X X
fotográficos e cinematográfico.
Comércio atacadista de brinquedos, artigos desportivos e
090 X X
recreação.
091 Comércio atacadista de produtos importados. X X X
Comércio atacadista de pedras preciosas e semelhantes, metais
092 preciosos, folheados de metais preciosos e manufaturas destes X X X
materiais.
093 Depósitos de firmas industriais. X X
094 Depósitos de lojas de departamento. X
095 Comércio atacadista de artigos usados e sucata. X X
096 Depósito de mercadorias e armazéns de estocagem. X X
097 Atacadista de fogos de artifícios e explosivos (*).
(*) Caberá ao Executivo Municipal aprovar a localização, mediante
concisões especiais estabelecidas pelos órgãos competentes.

ANEXO XI
CATEGORIA DE USO “SERVIÇO”

50
SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO
ITEM ATIVIDADES
LOCAL DE BAIRRO PRINCIPAL ESPECIAL - 1
I – INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO, SEGURO, CAPITALIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Bancos comercias e Caixas Econômicas inclusive fundos
098 X X
de investimentos.
Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento
099 X X
inclusive Crédito Imobiliário.
Instituições de Financiamento, Bancos de
100 X
desenvolvimento, crédito imobiliário, integrantes do SFH.
101 Instituições de seguro e resseguro. X
102 Sociedade de capitalização. X
103 Bolsa de Valores. X
104 Corretoras e distribuidoras de Títulos e Valores. X
0II – COMÉRCIO E ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS
105 Casas de Câmbio. X X
106 Compra, venda e corretagem de imóveis. X X X
107 Administração de imóveis. X X X
108 Incorporação de imóveis. X X X
III – SERVIÇOS DE ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO
110 Hotéis. X X
111 Motéis. X
112 Pensões. X X X
113 Restaurantes, bares, botequins. X X
Cafés e lanchonetes – refeições rápidas, salgados,
114 X X
lanches, bebidas, sorvetes, balas, doces, frutas e sucos.
115 Sorveterias, sucos, vitaminas, refrigerantes, salgados. X X X
IV – SERVIÇOS DE REPARAÇÃO E CONSERVAÇÃO
Oficinas de reparação e conservação de máquinas,
116 aparelhos e equipamentos elétricos ou não e de uso X X X
doméstico pessoal.
Oficinas de reparação e manutenção de veículos –
117 inclusive lanternagem, pintura, borracheiro com X X
fornecimento de peças.
Oficina de reparação de outros veículos -tratores e
118 X
máquinas de terraplenagem.
Reparação e conservação de artigos de madeira e de
119 mobiliário (móveis, estofados, colchões, persianas, X X X
lustração, laqueação, empalhação ou similares).
Oficinas de reparação e conservação de máquinas,
120 aparelhos e equipamentos industriais (empalhação e X
similares).
Oficinas, reparação e conservação de máquinas,
121 aparelhos e equipamentos elétricos ou não, eletrônicos e X X
de comunicações de uso industrial, comercial, agrícola.
Reparação de artigos de couro e produtos similares –
122 X X X
selas, malas, correias – inclusive conserto de sapatos.
Reparação de instalações elétricas, hidráulicas e de gás
123 X X X
– eletricista, bombeiro hidráulico, gasista, encanadores.
Reparação de artigos diversos (jóias, relógios,
124 instrumento de medida e precisão, brinquedos, ótica e X X X
fotografia).
V – SERVIÇOS PESSOAIS
Salões de beleza, cabeleireiros, barbearias, tratamento
125 X X X
de pele, manicure e pedicures.
126 Saunas, duchas, banhos, massagens e termas. X X
Confecção sob medida e reparação de artigos de
127 X X X
vestuário (alfaiate, modista, bordadeira, cerzideira, etc.).
Reparação de calçados (sapateiro) e outros objetos de
128 X X X
couro.
129 Estúdios e serviços fotográficos. X X X
130 Serviços funerários. X X
Locação de roupas e outros artigos de vestuário –
131 X X
inclusive toalheiros.
132 Salões de engraxate. X X X
VI – SERVIÇOS DOMICILIARES
133 Tinturarias e lavanderias. X X
Serviços de limpeza e conservação de casas, escritórios,
lojas e edifícios -inclusive raspagem, calafetação de
134 X X
assoalhos, aplicação de sinteco, desinfecção, higiene e
expurgo, pintura de edificações.
Locação de móveis, louças, talheres e semelhantes,
135 X X
casas de recepção "buffets" de festas.
136 Serviço de chuveiro. X X X
137 Administração de condomínios. X X X
138 Serviços de vigilância e guarda. X X
51
SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO
ITEM ATIVIDADES
LOCAL DE BAIRRO PRINCIPAL ESPECIAL - 1
Outros serviços domiciliários – instalação de antenas e
139 X X X
aparelhos eletrodomésticos.
Serviços de jardinagem, floricultura, paisagismo, viveiros,
140 X X
mudas.
141 Agência de empregados domésticos. X X
VII – SERVIÇOS DE DIVERSÃO, RÁDIO-DIFUSÃO E TELEVISÃO
142 Cinemas, cineteatros, teatros. X X
143 Casas noturnas. X
Brinquedos mecânicos e eletrônicos, casa de jogos,
144 X X X
bilhares, jogos de mesa.
145 Boliches, ringue de patinação e semelhantes. X
146 Parque de diversão e circo. X X
Aluguéis de bicicletas, lanchas, barcos e outros veículos
147 X X
para diversão.
148 Locação de filmes. X X
Serviços de rádio-difusão, televisão, estações de rádio-
149 X X
difusão e televisão, serviço de música funcional.
VIII – SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS
150 Serviços prestados por profissionais autônomos. X X
151 Consultório médico. X X
152 Consultório odontológico. X X
153 Consultório de psiquiatria, psicologia, análise. X X
154 Consultório veterinário. X X
155 Escritório de advocacia. X X
Serviços de despachante – procurador, cobrança,
156 X X
cadastro.
Serviços de assessoria, consultoria, organização e
racionalização administrativa de empresas, elaboração
157 X X
de projetos, planejamento, pesquisa, análise,
processamento de dados.
Serviços de engenharia, geologia, sondagens, geodésia,
158 cartografia, aerofotogrametria, topografia, arquitetura, X X
urbanismo, paisagismo.
Serviços de publicidade, propaganda, organização e
159 promoção de congressos, exposições e feiras, jornalismo X X
e comunicação.
160 Peritos avaliadores. X X
161 Serviços de contabilidade, auditoria, atuários. X X
Estúdios de pintura, desenho, escultura e serviços de
162 X X
decoração.
163 Serviços de investigação particular. X X
164 Leiloeiros. X X
Serviços gráficos e editoriais (cópias xerox, heliográficas,
fotostáticas, plastificação de documentos,
encadernações de livros e revistas, confecção de clichês,
165 X X
zincografia, fotolitografia, litografia e outras matrizes de
impressão, confecção de cartazes e material de
propaganda, plastificação de documentos).
166 Serviços de tradução, reprodução e documentação. X X
IX – SERVIÇOS AUXILIARES DE ATIVIDADES ECONÔMICAS
IX.1 – Serviços Auxiliares da Agricultura
Serviços de combate a praga (extinção de formigueiros,
167 X X
pulverização, dedetização, inclusive por aviões).
168 Aluguel de máquinas e equipamentos agrícolas. X X
169 Serviço de assistência técnico-rural. X X
170 Projetos de desenvolvimento agropecuário. X X
171 Empresas de reflorestamento. X X
IX.2 – Serviços Auxiliares de Transporte
172 Empresas de transporte de carga. X
173 Empresas de transporte de passageiro. X
174 Auto-escola. X X
175 Estacionamento e guarda de veículos em lotes vagos. X X X
176 Estacionamento de veículos em edifício-garagem. X
Postos de serviços de veículos - lubrificação, lavajato,
177 X X
troca de óleo, borracheiro.
178 Aluguel e arrendamento de veículos automotores. X X
Aluguel e arrendamento de veículos rodoviários,
179 X
embarcações e aeronaves.
180 Guarda-móveis. X
181 Agências de viagem e turismo. X X
IX.3 – Serviços Auxiliares de Indústria e Comércio
182 Arrendamento mercantil. X X
183 Compra e venda de patentes. X X
52
SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO
ITEM ATIVIDADES
LOCAL DE BAIRRO PRINCIPAL ESPECIAL - 1
Agentes, corretoras e intermediários de venda de
184 mercadoria - representação comercial e consignação- X X
exportação.
185 Bolsa de mercadoria (sem mercadoria). X X
186 Bolsa de mercadoria (com mercadoria). X
Locação de máquinas, aparelhos, equipamentos e
187 X
instalações comerciais e industriais.
188 Distribuidora de livros, revistas, jornais e filmes. X X
189 Distribuidora de bebidas e cigarros. X X
Escritório de empresas – sede, administração central,
190 local, escritório de contato, departamento de compra e X X
venda.
191 Agências lotéricas. X X X
Serviços de seleção, treinamento e orientação de
192 X X
pessoal.
193 Agências de emprego e locação de mão-de-obra. X X

ANEXO XI
CATEGORIA DE USO “INDUSTRIAL”

IMPACTANTE
INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA
INDÚSTRIA
PEQUENA

GRANDE
MICRO

MÉDIA
ITEM ATIVIDADES

I – TRANSFORMAÇÃO DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO-METÁLICOS


194 Britamento de pedras. X X
195 Aparelhamento bruto de pedras para construção. X X X
Aparelhamento em placas de mármore, ardósia, granito e outras pedras -
196 X X X
inclusive cantoneiras, pedras para tanques e pias.
Execução, esculturas e outros trabalhos em mármore, granito, ardósia,
197 X X X X
alabastro e outras pedras, placas, imagens e pedras esculpidas para túmulos.
198 Fabricação de cal virgem. X
199 Fabricação de cal hidratada ou extinta. X X
Fabricação de telhas, tijolos e lajotas cerâmicas ou de barro cozido – inclusive
200 X X X
artigos refratários.
Fabricação de vasilhames e outros artefatos de cerâmica ou barro cozido –
201 X X X
panelas, vasos, talhas, filtros, potes e moringas - inclusive refratário.
Fabricação de canos, manilhas, tubos, conexões, ladrilhos, mosaicos e
202 X X X
pastilhas cerâmicas e artefatos de gres.
Fabricação de azulejos lisos ou decorados, coloridos ou não – inclusive
203 X X X
material de acabamento – calhas, cantos e rodapés.
204 Fabricação de material sanitário de cerâmica – banheiras, bidês e pias. X X X
Fabricação de bases de cerâmica (porcelana) para isoladores, chaves
205 X X X
elétricas, porta-fusíveis, interruptores, pinos, receptáculos e semelhantes.
Fabricação de artefatos de porcelana, faiança e cerâmicas artísticas – bibelôs,
206 X X X
estatuetas, imagens, vasos, cerâmica vasada e de ornamentação.
Fabricação de velas filtrantes e de outros artefatos de porcelana, faiança e
207 X X X
cerâmica artística.
Fabricação de aparelhos completos e peças avulsas de louças para serviço de
208 mesa - aparelhos de jantar, chá, café, bolo e semelhantes inclusive para hotéis, X X X
restaurantes e similares.
209 Fabricação de cimento de todos os tipos. X
Fabricação de caixa d'água, caixas de gordura, fossas sépticas, tanques de
210 X X X X
cimento e semelhantes.
Fabricação de estacas, postes dormentes, vigas longarinas, aduelas, estruturas
211 X X X
pré-moldadas de cimento armado e semelhantes.
Fabricação de tijolos, lajotas, guias, bloquetes, meios fios de cimento e
212 X X X
semelhantes.
213 Fabricação de canos, manilhas, tubos e conexões de cimento. X X X
214 Fabricação de ladrilhos e mosaicos de cimento. X X X X
Fabricação de artefatos de marmorite, granitina e materiais semelhantes -
215 X X X X
ladrilhos, chapas, placas, bancos, mesas de pias.
216 Preparação de massa de concreto, argamassa e reboco. X X X
Fabricação de artefatos de fibrocimento - chapas, telhas, canos, manilhas,
217 X X
tubos, conexões, reservatórios e caixas d'água.
Fabricação de peças e ornatos de gesso e estuque e fabricação de calhas,
218 cantoneiras, sancas, fIorões, imagens, estatuetas, objetos de adorno e outros X X X X X
ornatos de gesso e estuque.
Preparação de amianto ou asbesto e fabricação de artefatos – fios, fitas,
219 X X
tecidos, cordoalhas, peças para isolamento térmico, peças e acessórios para

53
IMPACTANTE
INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA
INDÚSTRIA
PEQUENA

GRANDE
MICRO

MÉDIA
ITEM ATIVIDADES

veículos, máquinas e aparelhos – juntas, graxetas, lonas, pastilhas para freios


e semelhantes.
220 Fabricação de vidro plano comum. X X X
221 Fabricação de vidro plano de segurança. X X X
Fabricação de vidros em barras, tubos e outras formas – inclusive tubos para
222 X X X
lâmpadas.
223 Fabricação de telhas, tijolos e ladrilhos de vidros e semelhantes. X X X
Fabricação de vidro modelado comum ou de segurança para veículos – pára-
224 brisa, vidros laterais, vidros traseiros, vidros para faróis e semelhantes – e para X X X
outros fins – inclusive para relógios.
Fabricação de frascos e recipientes de. vidro para laboratórios farmacêuticos e
225 perfumarias; para acondicionamento de conservas de frutas, legumes, X X X
condimentos, especiarias e semelhantes.
226 Fabricação de garrafas, garrafões e bombonas. X X X
Fabricação de ampolas de vidro para medicamentos – inclusive de vidro
227 X X X
neutro.
Fabricação de artefatos de vidros para laboratórios de análise, hospitais e
228 X X X
afins, inclusive seringas hipodérmicas.
Fabricação de artefatos de vidro ou de cristal para serviço de mesa, copa e
229 X X X
cozinha e artefatos para adorno – inclusive de vidro refratário.
230 Fabricação de espelhos para veículos. X X X X
231 Fabricação de espelhos para móveis e para outros fins. X X X X
Fabricação de bulbos e tubos de vidro para válvulas, para lâmpadas
232 X X X
incandescentes, fluorescentes, a gás de mercúrio, neon e semelhantes.
233 Fabricação de globos de vidro ou de cristal, para iluminação. X X X X
Fabricação de bases e peças de vidro ou de cristal para isoladores,
234 interruptores, abajures, lustres e semelhantes – inclusive mangas para X X X X
lampiões.
235 Beneficiamento e preparação de gesso ou gipsita – inclusive gesso GRE. X X
236 Beneficiamento e preparação de mica ou malacacheta. X X
237 Beneficiamento e preparação de quartzo ou cristal de rocha. X X
238 Beneficiamento e preparação de talco ou esteatita ou agalmatolito. X X
239 Fabricação de lã (fibra) de vidro. X X
Fabricação de materiais abrasivos – lixas de papel ou de pano, rebolos de
240 esmeril, pedras para afiar, rodas de panos impregnadas de abrasivos, esferas X X X
de vidro, pó metálico, granalha e semelhantes.
Decoração, lapidação, gravação, bisotagem, vitrificação e outros trabalhos em
241 X X X X X
cristais.
Fabricação de artefatos de grafita – inclusive minas para lápis e artefatos para
242 X X
uso elétrico, cancis, mancais e cadinhos.
243 Beneficiamento e preparação de caulim. X X
II – METALURGIA
244 Produtos de gusa e ferro-esponja. X
Produção de ferro e aço em formas primárias e semi-acabadas – lingotes,
245 X
biletes, palanquilhas, tarugos, placas e formas semelhantes.
Produção de ferro-ligas em formas primárias, semiacabadas – lingotes,
246 X
tarugos, biletes, placas, palanquilhas e formas semelhantes.
Produção de laminados planos e não-planos de aço comum ou especial,
inclusive ferro-ligas, produção de chapas lisas ou corrugadas, chapas grossas,
chapas e bobinas a frio, chapas preta e brilhante, chapas galvanizadas, chapas
cromadas, chapas chumbadas, folhas-de-flandes, tiras e fitas, chapas
247 X
inoxidáveis, chapas silenciosas, chapas de alto carbono, barras (redondas,
quadradas, chapas sextavadas, etc.), fio-máquina, vergalhões, perfís (leves,
médios e pesados em U, T, H, I, L, etc.), trilhos e acessórios para trilhos;
canos, conexões e produtos tubulares sem costura e semelhantes.
Produção de canos e tubos de aço com costura – pretos, galvanizados ou
248 X X
inoxidáveis – inclusive conexões.
Produção de canos e tubos fundidos de ferro e aço e de canos e tubos
249 X
centrifugados de ferro fundido cinzento ou nodular – inclusive conexões.
Produção de canos e tubos trefilados e tubos flexíveis com ou sem
250 X X
revestimento de qualquer material.
Produção de cilindros, moldes e de peças moldadas fundidas de aço ao
251 X X X
carbonato, aço manganês, aço inoxidável ou de qualquer outro aço-liga.
Produção de cilindros e de peças moldadas e fundidas de ferro fundido
252 X X X
cinzento, modular ou maleável.
Produção de artefatos fundidos de ferro, para uso doméstico - inclusive
253 X X X
estanhados - banheiras, pias, panelas, caldeirões, fogareiros, ferros de

54
IMPACTANTE
INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA
INDÚSTRIA
PEQUENA

GRANDE
MICRO

MÉDIA
ITEM ATIVIDADES

engomar, máquinas para moer carne e semelhantes - e para usos diversos -


caixas de descarga, ralos e grelhas.
Produção de válvulas, torneiras e registros hidráulicos fundidos de ferro e aço,
254 X X X
para qualquer fim.
Produção de cilindros, moldes e peças moldadas forjadas de aço. Produção de
255 X X X
válvulas, torneiras e registros hidráulicos em aço forjado, para qualquer fim.
Produção de arames de aço – trefilados ovalados, patenteados, galvanizados,
256 X X X
cobreados ou polidos e farpados – inclusive grampos.
Produção de relaminados de aço – chapas lisas ou corrugadas, tiras, fitas e
257 barras, perfis de aço estampados e trefilados de aço – vergalhões, fio-máquina X X
e produtos semelhantes – inclusive canos, tubos e arames.
Metalurgia de metais não-ferrosos em formas primárias. Metalurgia do
258 X
alumínio, chumbo, estanho e zinco – inclusive metais preciosos.
Produção de ligas de metais não-ferrosos em formas primárias – bronze, latão,
259 X X
tombak, zamak e semelhantes.
Produção de laminados de metais e de ligas de metais não-ferrosos – placas,
discos, chapas lisas ou corrugadas, bobinas, tiras e fitas, perfis, barras
260 X X
redondas, chatas ou quadradas, vergalhões – inclusive canos e tubos
(produção de laminados de alumínio, bronze, cobre e latão).
Produção de fundidos de metais não-ferrosos – inclusive ligas – produção de
261 válvulas, torneiras, registros hidráulicos, formas, moldes e peças fundidas de X X X
metais não-ferrosos.
Produção de forjados de metais não-ferrosos – inclusive ligas – produção de
262 válvulas, torneiras, registros hidráulicos, formas, moldes e peças fundidas de X X X
metais não ferrosos.
Produção de relaminados de metais não-ferrosos – placas, discos, chapas lisas
263 ou corrugadas, bobinas, tiras e fitas, perfis, barras redondas, chatas ou X X
quadradas e vergalhões – inclusive ligas, fios de arames.
Produção de soldas – eletrodos, fios, tubos e barras para soldar, revestido ou
264 X X
não.
265 Produção de anodos para galvanoplastia. X X
266 Metalurgia dos metais preciosos. X X X X
267 Metalurgia do pó – inclusive a produção de peças moldas ou revestidas. X X
Fabricação de estruturas metálicas para edifícios, galpões, silos, pontes,
268 X X X
viadutos e outras obras de arte.
Fabricação de estruturas metálicas para torres de transmissão de energia
269 elétrica, para antenas de emissoras de rádio e televisão, para extração de X X X
petróleo, etc. inclusive andaimes tubulares.
Fabricação de artefatos de trefilados de ferro e aço e de metais não-ferrosos –
correntes, cabo de aço, molas, gaiolas, peneiras, pregos, taxas e arestas,
270 X X X X
tecidos de telas de arame e semelhantes. Inclusive móveis, material para
avicultura, apicultura, cunicultura e criação de outros pequenos animais.
Fabricação de produtos padronizados de trefilados de ferro e aço e de metais
não-ferrosos – inclusive obtidos em tornos automáticos, fabricação de
271 X X X X
parafusos prensados, roletados, extrudados ou obtidos em tornos automáticos,
pinos e contra-pinos, rebites, porcas e arruelas.
272 Produção de palha e lã (esponja) de aço e de metais não-ferrosos. X X X
Fabricação de artefatos estampados de aço comum e/ou inoxidável ou de
metais não-ferrosos – armações para guarda-chuvas, pias e banheiras
273 X X X
esmaltadas ou estanhadas, rolhas metálicas para garrafas, artefatos de mesa,
copa e cozinha, inclusive talheres.
Fabricação de artefatos de funilaria de ferro e aço comum ou inoxidável, ou de
274 metais não-ferrosos – baldes e condutores para água, regadores e artefato X X X X
semelhante. Inclusive brinquedo.
Fabricação de embalagens metálicas de ferro e aço e de metais não-ferrosos,
inclusive folhas de flande – fabricação de produtos metálicos para embalagem
275 de produtos químicos, de perfumarias, alimentares e bebidas – latas, X X X
recipientes metálicos para aerosóis, tubos e bisnagas, inclusive tanques,
reservatórios e semelhantes.
Fabricação de cadeados, fechaduras e guarnições; ferragens para construção,
276 móveis, arreios, bolsa, malas e valises; dobradiças, ferrolhos, trincos, X X X X
crenonas; lâminas para chaves e semelhantes.
Fabricação de cofres, caixas de segurança, portas e compartimentos blindados
277 X X X X
– inclusive carroceria para veículos.
Fabricação de esquadrias de metal, portões, portas, marcos ou batentes,
278 X X X X
grades, basculantes, portas metálicas onduladas e semelhantes.
279 Fabricação de fogões, fogareiros e aquecedores de uso doméstico – inclusive X X X X

55
IMPACTANTE
INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA
INDÚSTRIA
PEQUENA

GRANDE
MICRO

MÉDIA
ITEM ATIVIDADES

elétricos e para fins industriais.


Fabricação de conexões, joelhos, luvas e outros artefatos para encanamentos
280 X X X X
confeccionados em serralherias.
Fabricação de tanques, reservatórios e outros recipientes metálicos – bujões
para gás liquefeito de petróleo, garrafas para oxigênio e outros gases, latões
281 para transportes de leite, tanques e reservatórios subterrâneos para X X X X
combustíveis e lubrificantes, tambores e semelhantes – inclusive embalagens
metálicas e obras de caldeiraria pesada.
Fabricação de artefatos de cutelaria -colheres, garfos, facas, lâminas de
barbear, lâminas para facas, navalhas, tesouras, canivetes, armas brancas,
282 X X X X
faqueiros completos, alicates para unha e outros artefatos semelhantes –
inclusive facões para trabalhos agrícolas e jardinagem.
Fabricação de armas de fogo – espingardas, carabinas, revólveres e
283 X X X
semelhantes – inclusive peças e acessórios.
Fabricação de ferramentas manuais – enxadas, enxadões, pás, picaretas,
rastelos, alavancas, alicates, ancinhos, arcos-de-pua, arcos-de-serra, serrotes
e serras manuais, cavadeiras, chaves de fenda, de boca ou de estria, inglesa e
284 semelhantes, cinzel, colheres para pedreiro, foices, facões agrícolas, formões e X X X X
góivas, Iamparinas para solda, ferros não elétricos para solda, limas, grosas e
semelhantes, almotolias, machos e cossinetes para tarraxa, martelo, malhos e
marretas, plainas maunais, ponteiros de aço, sargentos ou torniquetes.
Fabricação de artefatos de metal para escritórios – árvores para carimbos,
285 X X X X X
escaninhos para cartões de ponto, grampos e clipes para papel e percevejos.
Fabricação de artefatos de metal para uso pessoal – agulhas e alfinetes,
286 X X X X X
aprestos para botões, ilhoses, grampos e clipes para cabelo.
Fabricação de artefatos de metal para uso doméstico – saca-rolhas, abridores
287 de latas e garrafa, espremedores de alho, quebra-nozes e cortadores para X X X X X
queijo.
288 Tempera, cementação e tratamento térmico de aço e recozimento de arames. X X
Serviço de galvanotécnica – cobreagem, cromagem, douração, estanhagem,
289 zincagem, niquelagem, prateação, chumbagem, esmaltagem, anodização e X X X
serviços afins.
III – MECÂNICA
290 Fabricação de rodas e turbinas hidráulicas. X X
Fabricação de motores estacionários de combustão interna – inclusive para
291 turbogeradores e motores para embarcação, veículos ferroviários, automotores X X
aviões, motocicletas.
Fabricação de equipamentos de transmissão para fins industriais – mancais,
292 eixos, embreagens, engrenagens, ampliadores e redutores de velocidade, X X X X
juntas de articulação e semelhantes.
Fabricação de rolamentos-esféricos, cilindros, cônicos, convexos, radiais e
293 X X X X
semelhantes.
Fabricação de peças e acessórios para máquinas motrizes não-elétricas e para
294 X X X
equipamentos de transmissão industrial para fins industriais.
Fabricação de carneiros hidráulicos e bombas centrífugas, rotativas ou de
295 X X X X
pistão, de baixa ou alta pressão.
Fabricação de máquinas, aparelhos e equipamentos para instalações térmicas
e hidráulicas em lavanderias e tinturarias – máquinas de lavar a seco, de
296 X X X X
passar e engomar; em cozinhas industriais – equipamentos a óleo, a vapor, a
gás ou a lenha ou semelhantes.
Fabricação de máquinas, aparelhos e equipamentos para instalações térmicas
usadas nos processos de transformação industrial – estufas, secadores,
297 X X X X
evaporadores, concentradores, condensadores, trocadores de calor, calandras,
colunas de retificação, destiladores, fornos não elétricos e semelhantes.
Fabricação de máquinas e aparelhos de refrigeração e de equipamentos para
instalações de ar condicionado, renovado ou refrigerado, para usos industrial e
298 comercial -refrigeradores e geladeiras comerciais, balcões frigoríficos, câmaras X X X X
frigoríficas, sorveteiras, unidades centrais de ar refrigerado, renovado ou
condicionado e semelhantes.
Fabricação de máquinas, aparelhos e equipamentos de ventilação e
299 aerotécnicos – ventiladores, exaustores, compressores de ar, aspiradores X X X X
industriais e semelhantes.
Fabricação de peças e acessórios para máquinas, aparelhos e equipamentos
300 industriais não elétricos para instalações hidráulicas, aerotécnicas, térmicas, de X X X X
ventilação e refrigeração.
Fabricação de máquinas e aparelhos para indústria siderúrgica, metalúrgica e
301 X X X
mecânica – laminadores, trefiladoras, fresadoras, limadoras, afiadoras,

56
IMPACTANTE
INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA
INDÚSTRIA
PEQUENA

GRANDE
MICRO

MÉDIA
ITEM ATIVIDADES

mandris, tesourões, dobradeiras, cravadeiras e recravadeiras, prensas para


metais, retificadores, tornos para metais, esmeris, máquinas de acetileno para
soldar e cortar, martelos mecânicos e pneumáticos e semelhantes.
Fabricação de máquinas e aparelhos para indústria da madeira: serrarias,
carpintarias, marcenarias e afins – plainas, serras, circulares, de fita, de disco,
302 X X X
horizontais ou verticais, tupias, desengrossadeiras, laminadores, lixadeiras,
tornos para madeira, furadeiras de coluna, radiais e semelhantes.
Fabricação de máquinas e aparelhos para indústria de panificação, massas
303 alimentícias, biscoitos, balas e bombons (masseiras, cilindros, cortadeiras, X X X X
prensas para massas alimentícias e semelhantes).
Fabricação de máquinas e aparelhos para indústrias do couro e do calçado,
304 curtumes, correarias, selarias e fábricas de calçados – tamborões, alisadoras, X X X X
pespontadeiras, montadeiras de calçados, refiladeiras e semelhantes.
Fabricação de máquinas e aparelhos para indústria de açúcar e destilarias de
álcool e de aguardente – moendas, cozinhadores, filtros, cristalizadores,
305 X X X X
centrífugas, alambiques e semelhantes – inclusive moedores de cana para
venda de caldo ou garapa a varejo.
Fabricação de máquinas e aparelhos para indústria de bebida – dosadores,
306 misturadores, engarrafadoras ou envasadoras, arrolhadoras, rotuladoras ou X X X X
etiquetadoras e máquinas para lavar vasilhames.
Fabricação de máquinas e aparelhos para indústrias de perfumarias, sabões e
307 velas – cozinhadores para sabões e sabonetes, cilindros, misturadores, X X X X
cortadores, prensas para sabão e sabonete e semelhantes.
Fabricação de máquinas e aparelhos para indústria de celulose, papel e
papelão – despolpadeiras, cozinhadores, clarificadores, corrugadeiras,
308 X X X X
tesourões, guilhotinas e semelhantes – inclusive para indústria gráfica e de
artefatos de papel e cartonagem.
Fabricação de máquinas e aparelhos para indústria gráfica – máquinas
impressoras planas e rotativas, máquinas para litografia, linotipos, máquinas
309 X X X X
para fundição de tipos, máquinas para clicheria e chapas de impressão,
prensas para livros, picotadeiras, guilhotinas e semelhantes.
Fabricação de máquinas e aparelhos para indústrias de artefatos de papel e
310 cartonagem – máquinas para fabricação de envelopes, cadernos e X X X X
semelhantes.
Fabricação de máquinas e aparelhos para indústria têxtil – abridores, cardas,
maçaroqueiras, rinques de fiação, fusos, filatórios, bobinadoras, conicais,
311 espuladeiras, urdideiras, liçadeiras, teares planos, manuais ou automáticos, X X X X
circulares ou retilíneos, instalações para tinturarias e estamparias de tecidos,
engomadeiras e semelhantes.
Fabricação de máquinas e aparelhos para mineração, marmorarias, pedreiras e
312 indústria de construção – britadores, betoneiras, vibradores, serras para pedras X X X X
e polidores.
Fabricação de máquinas e aparelhos para indústria de cerâmica, artefatos de
313 cimento e olarias – marombas, prensas para ladrilhos, tijolos e telhas, X X X X
misturadores, modeladores e semelhantes.
Fabricação de máquinas e aparelhos para indústria de artigos de plástico –
314 X X X X
máquinas de extrudar, soldar, prensar e semelhantes.
Fabricação de máquinas e aparelhos para a indústria da borracha –
315 X X X X
laminadores, cortadores, vulcanizadores e semelhantes.
Fabricação de máquinas e aparelhos para a indústria do vestuário e artefatos
de tecidos – cortadeiras, máquinas industriais de costurar, casear, pregar
316 X X X X
botões, bordar, plissar, sanforizar e semelhantes – inclusive para indústria do
calçado.
Fabricação de máquinas e aparelhos para frigoríficos matadouros e
abatedouros, aparelhos para abate de animais, serras para ossos, moinhos
317 X X X X
para carne, máquinas para encher salsichas, lingüiças e outros embutidos,
depiladores para suínos e depenadeiras para aves.
Fabricação de máquinas e aparelhos para indústria de laticínios –
318 desnatadeiras, pasteurizadores, batedores de manteiga, malaxadeiras e X X X X
semelhantes.
Fabricação de máquinas e aparelhos para indústria de conservas de frutas e
319 X X X X
legumes – descascadores, picadores, cozinhadores e envasadoras.
Fabricação de máquinas, aparelhos e instalações para indústria de óleos –
320 prensas, cozinhadores, filtros e semelhantes – inclusive para extração X X X X
mediante solventes.
Fabricação de máquinas, aparelhos e instalações para indústria de fumo –
321 X X X X
picadores de fumo e máquinas para cigarros e afins.

57
IMPACTANTE
INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA
INDÚSTRIA
PEQUENA

GRANDE
MICRO

MÉDIA
ITEM ATIVIDADES

Fabricação de peças, acessórios, utensílios e ferramentas para máquinas


industriais – placas para tornos, ferramentas diamantadas, "BITS", bedames,
322 X X X X
extrusores, estampo e matrizes para prensas e outras máquinas – inclusive a
fabricação de caixas, modelos e matrizes de metal para a fundição.
Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais para agricultura – arados de
323 discos ou aiveca, grades de disco ou de dentes, adubadoras, semeadeiras, X X X X
cultivadores, ceifadeiras, trilhadeiras e semelhantes.
Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais para extinção de pragas –
324 pulverizadores e polvilhadeiras para fungicidas, inseticidas e afins, extintores X X X X
de formigas e semelhantes.
Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais para avicultura – incubadores,
criadeiras, campânulas, caixas e classificadores para ovos, comedouros e
bebedouros – inclusive instalações completas; para apicultura, cunicultura e
325 X X X X X
criação de outros pequeno animais – colméias, fumigadores, criadeiras para
cobaia coelhos, codornas e outros pequenos animais e, para obtenção de
produtos de origem animal – ordenhadoras mecânicas, tosquiadores de lã.
Fabricação de máquinas, aparelhos e equipamentos para beneficiamentos,
preparação de produtos agrícolas – máquinas de beneficiar algodão, arroz,
326 X X X X
café, mamona, etc., debulhadeiras para milho, moinhos para cereais – inclusive
para trigo, instalações para beneficiamento de frutas semelhantes.
Fabricação de peças e acessórios para máquinas, aparelhos e materiais para
agricultura, avicultura, cunicultura, apicultura, criação de outros pequenos
327 X X X X X
animais para obtenção de produtos de origem animal, para beneficiamento ou
preparação de produtos agrícolas e semelhantes.
Fabricação de máquinas, aparelhos e equipamentos para postos de gasolina –
elevadores, lubrificadores, bomba para gasolina e outros combustíveis, bombas
328 X X X X
para óleo lubrificantes graxas, máquinas e aparelhos para lavar carros e
semelhantes.
Fabricação de balanças e básculas, máquinas para fatiar e cortar pães e frios,
329 máquinas automáticas para venda de mercadorias – cigarros, caramelos, X X X X
confeitos – fabricação de máquinas registradoras e outras semelhantes.
Fabricação de máquinas, aparelhos e equipamentos para o exercício de artes e
ofícios – cadeiras para barbeiros e cabeleireiros: secadores e aparelhos para
330 alisar ou enrolar cabelos; mesa ou pranchas para desenho técnico; pistolas X X X X
para pinturas, máquinas para vitrificar, encerar, lavar e outros processos de
recuperação de pisos.
Fabricação de mimeógrafos ou duplicadores de aparelhos para cópias
(xerográficas, fotostática, heliográfica e semelhantes), máquinas para
331 X X X
autenticar cheques, para endereçar, para selagem automática de
correspondência.
Fabricação de perfuradores de papel, grampeadores de papel, datadores e
332 X X X
numeradores automáticos, apontadores para lápis, prensas copiadoras.
Fabricação de peças e acessórios para máquinas, aparelhos e equipamentos
333 diversos – para instalações industriais e comerciais, para o exercício de artes e X X X X X
ofícios, para escritório e para uso doméstico.
Fabricação de cronômetros e relógios elétricos ou não – cronômetros,
334 despertadores, relógios de mesa e parede, de ponto, de pulso, de bolso e X X X X X
semelhantes – inclusive peças e acessórios.
Fabricação e montagem de tratores – tratores de rodas ou esteiras, para
335 X X
trabalhos agrícolas e outros fins – inclusive a fabricação de motores.
Fabricação de peças e acessórios de tratores, máquinas e aparelhos de
336 terraplenagem – inclusive caminhões – betoneiras e caminhões fora-de- X X X
estrada.
Recondicionamento de máquinas, aparelhos e equipamentos industriais
337 X X X X
mecânicos, agrícolas e de máquinas de terraplenagem.
IV – MATERIAL ELÉTRICO E COMUNICAÇÃO
Fabricação de geradores de corrente contínua ou alternada – inclusive
338 X X X
turbogeradores, motogeradores e semelhantes.
Fabricação de transformadores para transmissão e distribuição –
339 transformadores de potencial, transformadores de corrente e transformadores X X X
de tensão.
Fabricação de subestações, casas ou cabines de força, quadros de comando
340 X X X
ou distribuição.
Fabricação de pára-raios de proteção de linhas e de rede de distribuição –
341 X X X
inclusive peças e acessórios.
Fabricação de aparelhos elétricos de medida e de controle – medidores para
342 X X X X X
luz e força, amperímetros, freqüencímetros, voltímetros, ohmiter, wattímetro,

58
IMPACTANTE
INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA
INDÚSTRIA
PEQUENA

GRANDE
MICRO

MÉDIA
ITEM ATIVIDADES

portáteis ou não.
Fabricação de conversores, disjuntores, chaves de todos os tipos,
343 seccionadores, comutadores, reguladores de voltagem, isoladores completos e X X X
semelhantes.
Fabricação de peças e acessórios para máquinas, aparelhos e equipamentos
344 X X X
para produção, transmissão e distribuição de energia elétrica.
Fabricação de condutores elétricos e para aparelhos de comunicação – fios,
cabos – inclusive os serviços de trefilação, capeamento e revestimento de fios,
345 cabos, barramentos, cordões, cordoalhas e outros condutores elétricos nus ou X X
isolados: fios telefônicos; fios coaxiais; fios magnéticos para enrolamento de
motores, bobinas, transformadores.
Fabricação de microtransformadores, reguladores de voltagem, relés térmicos
346 X X X X X
e/ou magnéticos, termostatos.
Fabricação de motores elétricos – trifásicos, monofásicos ou capacitor
347 permanente, com capacitor de partida e fase auxiliar, com campo distorcido e X X X X
semelhantes – inclusive micromotores.
348 Fabricação de micromotores elétricos. X X X X X
Fabricação de material para instalações elétricas – inclusive em prédios
residenciais, comerciais e fabris – isoladores, fusíveis, cigarras e campainhas,
interruptores internos, externos, de alarme, tomadas, pinos, "PLUGS", bases e
349 X X X X X
caixas completas para fusíveis; derivações, botoeiras, minuterias, disjuntores
termomagnéticos – "QUICKLAG" – equipamentos herméticos para iluminação
subaquática e semelhantes.
Fabricação e montagem de lustres, abajures, luminárias completas –
350 X X X X X
arandelas, calhas fluorescentes, refletores brindados ou não e semelhantes.
Fabricação de pilhas e baterias secas para aparelhos transistorizados,
351 X X X
lanternas, inclusive para veículo.
Fabricação de eletrodos, placas, bastões, escovas e contatos de carvão e
352 X X X
grafita para máquinas e aparelhos elétricos.
Fabricação de resistências para ferros de engomar e passar, fogareiro, fogões,
353 X X X X X
aquecedores, torradeiras e outros aparelhos de aquecimento.
Fabricação de eletroímãs, lanternas portáteis a pilha ou a magneto, fita isolante
354 X X X X X
e massa isolante.
Fabricação de componentes, peças e acessórios para material elétrico –
microtransformadores, reguladores de voltagem, relés térmicos e/ou
355 X X X X X
magnéticos, motores e micromotores elétricos: lustres, luminárias abajures e
semelhantes: pilhas e baterias secas, eletroímãs, lanternas portáteis.
Fabricação de lâmpadas incandescentes e fluorescentes, gás de mercúrio,
sódio e neon halógenas, de arco de raios infravermelho, ultravioleta e
356 X X X
semelhantes – inclusive lâmpadas miniaturas e lâmpadas descartáveis para
"FLASH".
357 Fabricação de filamentos para lâmpadas. X X X
358 Fabricação de tubos de descarga para lâmpadas a vapor metálico. X X X
Fabricação de soquetes, porta-lâmpadas de bocal ou receptáculos,
359 "STARTERS", reatores para lâmpadas fluorescentes e outros acessórios para X X X
lâmpadas.
360 Fabricação de dínamos e motores de arranque e sistemas de partida. X X X
361 Fabricação de bobinas e velas de ignição. X X X
362 Fabricação de baterias e acumuladores. X X X X
363 Fabricação de faróis selados, faróis de neblina e de outros tipos. X X X
Fabricação de reguladores de tensão, relés, fusíveis condensadores,
364 limpadores de pára-brisa, buzinas, sinalizadores automáticos de direção e de X X X X
alerta, distribuidores, platinados.
Fabricação de aparelhos elétricos para usos domésticos e pessoal – inclusive
ferramentas elétricas manuais – fabricação de barbeadores, cortadores e
secadores de cabelo, aparelhos de massagens, aspiradores de pó, batedeiras,
fogões e fogareiros, fornos e aquecedores, ozonizadores, chuveiros,
365 X X X X
enceradeiras, liquidificadores, assadores, torradeiras, ventiladores, exaustores,
aparelhos de ar condicionado, ferramentas elétricas manuais – inclusive
máquinas para uso doméstico como máquina de costura, refrigeradores,
conservadoras, máquinas de secar e lavar roupas e semelhantes.
Construção de fornos elétricos para siderurgia e metalurgia e outras aplicações
366 X X X
industriais.
Fabricação de estufas, esterilizadores, fogões industriais e comerciais,
367 X X X
máquinas para coar café.
Fabricação de máquinas e aparelhos de solda elétrica, de arco ou de
368 X X X
resistência.

59
IMPACTANTE
INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA
INDÚSTRIA
PEQUENA

GRANDE
MICRO

MÉDIA
ITEM ATIVIDADES

Fabricação de dispositivos industriais de controle elétrico – motores de partida


369 X X X
e reguladores, freios eletro magnéticos e semelhantes.
Fabricação de aparelhos e equipamentos elétricos para fins eletroquímicos e
370 X X X
para usos técnicos – carregadores de baterias, aparelhos para galvanoplastia.
371 Fabricação de peças e acessórios para máquinas e aparelhos elétricos. X X X X
Fabricação de material eletrônico básico – válvulas e tubos eletrônicos,
cinescópios, transistores, núcleos magnéticos, circuitos impressos, diodos,
tríodos, células fotoelétricas, capacitores ou condensadores eletrônicos fixos ou
372 variáveis, resistência eletrônicas, "FLASHES" eletrônicos e semelhantes – X X X X X
inclusive fitas e discos magnéticos virgens, peças e acessórios para máquinas,
aparelhos e equipamentos eletrônicos e aparelhos e equipamentos de
telefonia, telegrafia, sinalização, transmissão de rádio e televisão.
373 Fabricação de máquinas eletrônicas de calcular e de contabilidade. X X X X X
Fabricação e montagem de computadores eletrônicos – inclusive digitadores,
374 X X X X X
perfuradoras, verificadoras, impressoras e semelhantes.
Fabricação de máquinas, aparelhos e equipamentos eletrônicos para usos
técnicos – testadores para válvulas e circuitos eletrônicos, osciloscópios e
375 X X X X X
oscilógrafos, espectômetros, aparelhos de raio-X para uso industriais de
medição e inspeção e outros aparelhos eletrônicos semelhantes.
Fabricação de dispositivos industriais de controle eletrônico – dispositivos de
376 sincronização e regulagem eletrônicos, monitores e painéis de comando X X X X X
eletrônicos para fins industriais.
Fabricação de fitas e discos magnéticos virgens e de peças e acessórios para
377 X X X X X
máquinas, aparelhos e equipamentos eletrônicos.
Fabricação de equipamentos para centrais telefônicas – estações telefônicas,
mesa comutadoras, ramais de mesa telefônicas como PBX, PAX, PABX e KS,
378 X X X X X
aparelhos de teleimpressão, radiocomunicação ou radiotelefonia,
radiotelegrafia e semelhantes.
Fabricação de aparelhos e equipamentos para estações de microondas e
379 X X X X X
repetidoras.
Fabricação de aparelhos telefônicos, de sistemas de intercomunicações,
380 X X X X X
ditafones e semelhantes.
Fabricação de aparelhos e equipamentos de sinalização, alarme, procura e
detecção, auxiliares eletrônicos para navegação e tráfego rodoviário,
ferroviário, aéreo e marítimo – semáforos ou sinais luminosos de tráfego, faróis
381 X X X X X
marítimos completos, aparelhos e instalações para sinalização ferroviária e
aeroportos, aparelhos completos de alarme, radares, somares e aparelhos
eletrônicos para controle de tráfego em geral – exceto computadores.
Fabricação de aparelhos radiotransmissores, transmissores de televisão,
gravadores e ampliadores de som para estúdios, câmaras de televisão,
382 X X X X X
sistemas de alto-falantes para retransmissão, circuitos fechados de televisão,
etc.
Fabricação de peças e acessórios para aparelhos e equipamentos de telefonia,
383 X X X X X
telegrafia, sinalização, transmissão e recepção de rádio e televisão.
Fabricação de chassis completos para rádio, televisão e outros aparelhos de
comunicação, microfones alto-falantes, condensadores não eletrônicos,
384 X X X X X
"DIALS", seletores de canais, antenas para rádio e televisão, peças e
acessórios para telefonia, telegrafia, sinalização, transmissão e recepção.
V – MATERIAL DE TRANSPORTE
Construção de embarcações – lanchas, botes, embarcações esportivas e
385 X X X
recreativas.
Construção de estruturas flutuantes – desembarcadouros, diques, pontões,
386 X X X
bóias.
Fabricação de chassis com motor para caminhões, ônibus e microônibus –
387 X X X
inclusive cavalos mecânicos e outras unidades motrizes.
Fabricação de automóveis e camionetas e utilitários – inclusive chassis com
388 X X X
motor.
Fabricação de caminhões, ônibus e semelhantes, completos – com chassis,
389 X X X
motor e carroceria.
Fabricação de peças e acessórios para o sistema motor – embreagens,
carcaças do motor, cilindros, cabeçotes, pistões, árvores de manivela, bielas,
390 casquilhos, árvores de comando de válvulas, bombas de óleo, radiadores, X X X X
radiadores de óleo, bombas de gasolina, carburadores, sistema de admissão,
bombas injetaras, filtros para gasolina, filtros para ar, bombas d'água.
Fabricação de peças e acessórios para o sistema de marchas e transmissão –
391 X X X X
carcaças de caixa de mudança, engrenagens, eixos da caixa de mudança.
392 Fabricação de peças e acessórios para o sistema de suspensão – eixos X X X X

60
IMPACTANTE
INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA
INDÚSTRIA
PEQUENA

GRANDE
MICRO

MÉDIA
ITEM ATIVIDADES

dianteiro e traseiro, corpos do eixo dianteiro, barras de torção, estabilizadores


dianteiro e traseiro, amortecedores, caixas de direção, articuladores da árvore
de direção, volante de direção, árvores de direção, amortecedores de direção
diferenciais, molas.
393 Fabricação de truques rodoviários e terceiros eixos completos. X X X
Fabricação de peças e acessórios para o sistema de rodas e freios – aros da
394 roda, lonas e pastilhas para freios, cilindros de freio, cilindros-mestre, X X X X
reservatórios de fluído de freio, tubulações do sistema de freio.
395 Recondicionamento ou recuperação de motores para veículos automotores. X X X X
Fabricação de cabines e carrocerias para caminhões, metálicas ou não –
396 basculantes, tanques, compactadoras de lixo, frigoríficas e outras carrocerias X X X
especializadas.
Fabricação de reboques, semi-reboques ou carretas com carroçaria aberta
397 para carga seca, "PRANCHA" "CEGONHA", frigorífico, silo para cimento, X X X
centopéia para transporte de "CONTAINER" e outras especializadas.
398 Fabricação de carroçarias para ônibus, microônibus. X X X
Fabricação de carroçarias para automóveis e utilitários – inclusive de fibra de
399 X X X
vidro.
400 Fabricação de bicicletas e triciclos não motorizados. X X X
Fabricação de motociclos e triciclos motorizados inclusive bicicletas e
401 X X X
"SIDECARS".
Fabricação de peças e assessórios para bicicletas, triciclos e motociclos –
402 X X X X
inclusive para instalação elétrica, de borracha, plástico e vidro.
Fabricação de veículos a tração animal, carroças, carros, carretas, charretes e
403 X X X X
semelhantes.
Fabricação de carrinhos para bebês, carros e carrinhos de mão para transporte
404 X X X X
de cargas, carrinhos para supermercados, térmicos para transporte de sorvete.
Fabricação de estofados para veículos, bancos para automóveis: poltronas
reclináveis para ônibus, trem e avião; estofamentos modulares para painéis,
405 X X X X
braços – inclusive a confecção de capas e capotas de lona ou material plástico
ou tecidos.
VI – MADEIRA
Serrarias, madeira bruta desdobrada – pranchas, pranchões, tábuas, barrotes,
caibros, vigas, sarrafos tacos e "PARQUET" para assoalhos, tábuas para forro
406 X X X
e assoalhos, aplainados para caixas e engradados e semelhantes – inclusive
madeira resserrada.
407 Produção de lâminas de madeira ou de madeira folheada. X X X X
Produtos de madeira resserrada – tábuas, barrotes, caibros, vigas, sarrafos,
408 tacos, "PARQUET" para assoalhos, tábuas para forro e assoalhos, aplainados X X X X
para caixas e enaradados e semelhantes.
409 Produção de lã de madeira para fins industriais e/ou comerciais. X X X X
410 Preservação e imunização da madeira – creosoto, piche, alcatrão. X X
411 Fabricação de casas de madeira – pré-fabricadas. X X X
412 Fabricação de estruturas de madeira e de vigamentos para construção. X X X
Fabricação de esquadrias de madeira – portas, janelas, batentes, venezianas,
marcos, alizares – e de peças de madeira para instalações industriais e
413 comerciais – lambris, divisões e partições de madeira, balcões, vitrines, X X X X
bancadas – inclusive artefatos do mobiliário para escritório, para usos
residencial e profissional.
414 Fabricação de caixas de madeira, armadas. X X X X X
415 Fabricação de urnas e caixões mortuários. X X X X X
Fabricação de chapas e peças de madeira aglomerado ou prensada, revestidas
416 X X X
ou não com material plástico.
Fabricação de chapas de madeira compensada, revestidas ou não com
417 X X X
material plástico.
Fabricação de artefatos de tanoaria e de madeira arqueada – barris, dornas,
418 X X X X
tonéis, pipas, ancorotes e recipientes semelhantes, bastidores, arcos, aduelas.
Fabricação de cabos para ferramentas – martelos, enxadas, foices, picaretas,
419 X X X X X
pás e semelhantes.
420 Fabricação de cabos para vassouras, rodos, espanadores. X X X X X
421 Fabricação de cabos para pincéis, escovas, brochas, trinchas, guarda-chuvas. X X X X X
Fabricação de carretéis, carretilhas, alças, puxadores argolas, bases para
422 X X X X X
abajures, lustres.
423 Fabricação de saltos e solados de madeira. X X X X X
424 Fabricação de formas de madeira para calçados e chapéus. X X X X X
425 Fabricação de modelos de madeira para fundição. X X X X X
426 Fabricação de molduras de madeira para quadros, espelhos, etc. – inclusive X X X X X

61
IMPACTANTE
INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA

INDÚSTRIA
INDÚSTRIA
PEQUENA

GRANDE
MICRO

MÉDIA
ITEM ATIVIDADES

molduras em vara.
Fabricação de imagens, figuras, objetos de adorno, artigos de uso pessoal e de
427 X X X X X
outras obras de talha.
Fabricação de artefatos de madeira para uso doméstico – tábuas para carne,
rolos para massas, paliteiros, palitos, descansos para pratos, colheres de pau,
428 X X X X X
estojo para jóias e talheres, galerias para cortinas, tampos sanitários, cabides e
semelhantes.
Fabricação de pazinhas, colherinhas, palitos para sorvetes, caixas e palitos
429 X X X X X
para fósforo e outros artefatos de madeira para fins comerciais.
Fabricação de lançadeiras, espulas, tubetes, conicais e outras peças e
430 X X X X
artefatos de madeira para máquinas e aplicações industriais.
431 Fabricação de rolhas, lâminas, grânulos e outros artefatos. X X X X X
Fabricação de peneiras, cestos, jacas, esteiras, palhas preparadas para
432 X X X X X
cigarros, palhões para garrafas, canudos para refrescos e outros artefatos.
VII – MOBILIÁRIO
Fabricação de móveis de madeira, ou com predominância de madeira,
envernizados, encerados, esmaltados, aqueados, recobertos ou não com
433 X X X X X
lâminas de material plástico ou estofados – inclusive para uso médico-cirúrgico,
odontológicos e semelhantes.
434 Fabricação de armários embutidos de madeira. X X X X X
435 Fabricação de móveis de vime e junco ou com predominância de vime e junco. X X X X X
Fabricação de caixas e gabinetes de madeira para rádios, televisores,
436 X X X X X
máquinas de costura, fonógrafos, relógios e semelhantes.
437 Fabricação de esqueletos de madeira para móveis. X X X X X
Fabricação de móveis de metal ou com predominância de metal, recobertos ou
438 não com lâminas de material plástico ou estofados – inclusive para usos X X X X
médico cirúrgicos, odontológicos e semelhantes.
439 Peças e armações metálicas para móveis. X X X X
Fabricação de móveis de material plástico moldados ou extrudados, ou com
440 predominância de material plástico, estofados ou não – inclusive os reforçados X X X X X
com fibra de vidro.
441 Fabricação de caixas e gabinetes de material plástico para rádio, televisores. X X X X X
442 Fabricação de colchões e travesseiros de mola. X X X X X
Fabricação de colchões e travesseiros de espuma de borracha ou de material
443 X X X X X
plástico.
Fabricação de almofadas, acolchoados, edredões e semelhantes de qualquer
444 X X X X X
material.
445 Fabricação de colchões e travesseiros de capim, paina, crina vegetal e penas. X X X X X
446 Fabricação de persianas de qualquer material. X X X X X
Montagens e acabamento de móveis –envernizamento, esmaltagem,
447 X X X X X
laqueação e operações similares.
448 Móveis pré-montados para cozinha e banheiro. X X X X X
VIII – PAPEL – PAPELÃO
Fabricação de celulose de madeira, fibra, bagaço de cana e outros materiais,
449 X
ao sulfato ou sulfito, branqueada ou não – inclusive celulose semiquímica.
450 Fabricação de pasta mecânica. X X

ANEXO XII
CÔMODO PARA DEPÓSITO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

ANEXO XIII
TAXAS DE OCUPAÇÃO E COEFICIENTES DE APROVEITAMENTO
ZONA TO CA
ZAD 70% Térreo / 50% demais pavimentos 6,20
ZET 70% Térreo / 50% demais pavimentos 4,20
ZRE 70% Térreo / 50% demais pavimentos 2,20
ZCE 70% Térreo / 50% demais pavimentos 1,20
ZAM 50% Térreo / 50% demais pavimentos 1,00
ZAR 10% Térreo / 10% demais pavimentos 0,20
ZID 70% Térreo / 50% demais pavimentos 1,00
Convenções:
- TO: Taxa de Ocupação;
- CA: Coeficiente de Aproveitamento.

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ANEXO XIV
SELO PADRÃO PARA APROVAÇÃO DE PROJETOS

ANEXO XV
MODELOS PARA PROJETOS DE REMEMBRAMENTO E DESMEMBRAMENTO

ANEXO XVI
GLOSSÁRIO

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas


ADENSAMENTO: Intensificação de uso do solo.
AFASTAMENTO: Menor distância entre qualquer elemento construtivo da edificação e as divisas do lote. Os
afastamentos podem ser frontais, laterais ou de fundos.
AFASTAMENTO FRONTAL MÍNIMO OU RECUO FRONTAL: Menor distância entre qualquer elemento construtivo da
edificação e o alinhamento do lote com a via pública, medida perpendicularmente à mesma.
AFASTAMENTO LATERAL OU RECUO LATERAL E DE FUNDOS MÍNIMOS: Menor distância entre qualquer elemento
construtivo da edificação e as divisas laterais e de fundos, medida perpendicularmente às mesmas.
AIA: Área de Interesse Ambiental
AIC: Área de Interesse Cultural
AIU: Área de Interesse Urbanístico
ALICERCE OU FUNDAÇÃO: Parte da estrutura de uma edificação que tem por função distribuir as cargas ou os
esforços da edificação pelo terreno. Base que suporta a edificação.
ALINHAMENTO: Limite entre o lote e o logradouro público que lha dá acesso.
ALTURA MÁXIMA NA DIVISA: Distância máxima vertical, medida do ponto mais alto da edificação até a cota de nível
de referência estabelecida de acordo com o relevo do terreno.
ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO: Autorização expedida pela autoridade municipal para execução de obras de construção,
modificação, reforma ou acréscimo.
ANATEL: Agência Nacional de Telecomunicações
APAs : Áreas de Proteção Ambiental
ÁREA CONSTRUÍDA: É a somatória de tudo o que está edificado no lote.
ÁREA DE CARGA E DESCARGA: Área destinada a carregar e descarregar mercadorias.
ÁREA DE EMBARQUE E DESEMBARQUE: Área destinada a embarque e desembarque de pessoas.
ÁREA DE ESTACIONAMENTO: Área destinada a estacionamento ou guarda de veículos.
ÁREA LÍQUIDA: É a área utilizada no cálculo do Coeficiente de Aproveitamento (CA), ou seja, a área construída
descontadas as áreas de garagem em subsolo, áreas de circulação coletiva vertical em todos os usos exceto unifamiliar
e multifamiliar horizontal, áreas de circulação coletiva horizontal nos usos multifamiliar vertical, mezaninos e sobrelojas
desde que o pé direito total não ultrapasse 5,50m (cinco metros e cinqüenta centímetros), cômodo de lixo, gás e guarita
até 12m² (doze metros quadrados), casa de máquina, subestação e caixa d’água.
ÁREA LIVRE OU ESPAÇO LIVRE DE USO PÚBLICO: Toda parte da superfície do município destinada à recreação
pública, tal como jardins, praças, parques, largos, etc.
ÁREA OU FAIXA NON AEDIFICANDI: Área ou faixa de terreno onde a legislação em vigor não permite nenhum tipo de
construção, devendo ser preservados todos os recursos naturais.
ÁREA PÚBLICA: As áreas destinadas ás vias de circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário bem
como a espaços livres de uso público.
ÁREA ÚTIL: É a área construída que efetivamente é utilizada pelo público em geral, sendo excluídas desta área as
cozinhas e refeitórios de funcionários, depósitos, despensas, circulação de serviço e similares.
ART: Anotação de Responsabilidade Técnica
BALANÇO: Avanço de um pavimento sobre o inferior, sem sustentação de pilares ou paredes.
CA:Coeficiente de Aproveitamento
CDI-MG: Companhia de Distritos Industriais de Minas Gerais
CEMIG: Companhia Energética de Minas Gerais S/A.
CIRCULAÇÃO HORIZONTAL COLETIVA: Espaço de uso comum necessário ao deslocamento em um mesmo
pavimento e ao acesso às unidades privativas.
CIRCULAÇÃO VERTICAL COLETIVA: Espaço de uso comum necessário ao deslocamento de um pavimento para o
outro em uma edificação, como caixas de escadas e de elevadores.
CMDU: Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano
CNP: Conselho Nacional de Petróleo
CODECON: Conselho de Desenvolvimento Econômico
CODEMA: Conselho Municipal de Meio Ambiente
COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO: Coeficiente que, multiplicado pela área do lote, determina a área líquida
edificada admitida no lote.
COMDER: Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Itabira

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COMERCIAL ATACADISTA: Atividades comerciais ou de armazenagem, classificadas conforme o Anexo XI desta Lei.
COMERCIAL DE BAIRRO: Atividades comerciais varejistas de atendimento em nível de bairro e recorrência periódica
regular, em estabelecimentos de porte médio, com até 300,00m² (trezentos metros quadrados) de área construída, à
exceção dos comércios atacadistas e supermercados, quando a área poderá atingir 500,00m² (quinhentos metros
quadrados).
COMERCIAL LOCAL: Atividades comerciais varejistas de atendimento local e recorrência diária, em estabelecimento de
pequeno porte, com até 100,00m² (cem metros quadrados), de área construída, que não produzam poluição sonora,
visual, atmosférica ou ambiental de qualquer natureza.
COMERCIAL PRINCIPAL: Atividades comerciais varejistas com atendimento em nível de cidade e de região, de
recorrência ocasional, em estabelecimentos de maior porte, sem limites de área construída.
COMPHAI: Conselho Consultivo Municipal de Patrimônio Histórico e Artístico de Itabira
COMTUR: Conselho Municipal de Turismo de Itabira
CONDOMÍNIO HORIZONTAL: Edificação ou conjunto de edificações em um mesmo lote, agrupadas horizontalmente.
CONDOMÍNIO VERTICAL: Edificação com mais de uma unidade sobrepostas verticalmente.
CONJUNTO RESIDENCIAL HORIZONTAL: Uso residencial em empreendimentos habitacionais integrados,
compreendendo conjuntos de edificações unifamiliares, agrupadas horizontalmente, isoladas ou não, destinadas à
habitação permanente.
CONJUNTO RESIDENCIAL VERTICAL: Uso residencial em empreendimentos habitacionais integrados,
compreendendo conjuntos de edificações multifamiliares, agrupadas verticalmente, destinadas à habitação permanente.
COPAM: Comissão de Polícia Ambiental
COTA: Número que exprime em metros (ou outra unidade de medida de comprimentos) as distâncias horizontais e
verticais.
CREA: Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
DECLIVIDADE: Inclinação do lote ou via pública.
DESMEMBRAMENTO: Subdivisão de lotes já aprovados, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que
não implique na abertura de novas vias e logradouros público, nem o prolongamento, modificação ou ampliação das já
existentes; e resulta em novos lotes.
DIVISA: Linha limítrofe de um lote.
DNPM: Departamento Nacional de Pesquisa Mineral
ECA: Estatuto da Criança e do Adolescente
EDIFICAÇÃO: Construção destinada a abrigar qualquer atividade humana.
EDIFICAÇÃO DE USO MISTO: Edificação destinada ao uso residencial combinado com um ou mais usos: Comércio,
Serviço e Industrial.
EDIFICAÇÃO PARA ATIVIDADE MÚLTIPLA: Edificação destinada a receber um ou mais dos usos Comercial, Serviço,
Industrial, com exclusão do residencial.
EFVM: Estrada de Ferro Vitória Minas
EIA: Estudo Prévio de Impacto Ambiental
EIV: Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança
EMBARGO: Ordem de paralisação das obras em decorrência de determinações administrativas e ou judiciais.
EMBRATUR: Instituto Brasileiro de Turismo
EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS: Equipamentos públicos de educação, cultura, saúde, lazer e similares.
EQUIPAMENTOS URBANOS: Equipamentos públicos de abastecimento de água, serviço de esgoto, energia elétrica,
coleta de águas pluviais, rede telefônica, gás canalizado e similares.
ESCALA: Relação das dimensões existentes entre o desenho e o que ele representa.
ESTACIONAMENTO: Espaço coberto ou não, destinado à guarda de veículos.
FACHADA: Face externa da edificação da edificação.
FAIXA DE ACUMULAÇÃO: Espaço dentro dos limites do próprio terreno e adjacente à via pública, destinado à
movimentação de veículos atraídos pela atividade nele implantada.
FCCDA: Fundação Cultural “Carlos Drummond de Andrade”
FUNDESI: Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social de Itabira
GARAGEM: Compartimento destinado à guarda de veículos.
GLEBA: Terreno que não foi objeto de parcelamento.
GRANDE INDÚSTRIA: Atividades industriais sem limites de área construída que, pelo seu porte e/ou potencial poluente,
são incompatíveis com as demais categorias de uso e implicam no estabelecimento de padrões específicos referentes a
posicionamento, ocupação e operação.
GUARITA: Compartimento destinado ao uso da vigilância da edificação.
HABITE-SE: Autorização expedida pela autoridade municipal para o uso e a ocupação de uma edificação.
i.tec: Parque Tecnológico de Itabira
IBAMA: Instituto Brasileiro de Meio Ambiente
INCRA: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
INDESI: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Itabira
INSTITUCIONAL LOCAL: Atividades de sentido social e interesse coletivo, exercidas por entidades de direito público ou
2
privado, voltadas para o atendimento a nível local, com área construída de até 200,00m (duzentos metros quadrados).
INSTITUCIONAL PRINCIPAL: Atividades de sentido social e interesse coletivo exercidas por entidades de direito público
2
ou privado, de grande porte e atendimento, em nível de cidade, com área construída acima de 200,00m (duzentos
metros quadrados).
INTERDIÇÃO: Ato administrativo que impede a ocupação de uma edificação.
IPTU: Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
ITBI: Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis
LDBE: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
LOAS: Lei Orgânica de Assistência Social

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LOGRADOURO PÚBLICO OU VIAS DE CIRCULAÇÃO: Área de terreno destinada pela Prefeitura Municipal ao uso e
trânsito públicos.
LOTE: Porção do terreno parcelado, com frente para via pública e destinado a receber edificação.
LOTEAMENTO: É a forma de parcelamento do solo em que a gleba é subdividida em lotes, com a abertura de novas
vias de circulação, ou prolongamento, modificação ou ampliação das já existentes.
MARQUISE: Estrutura em balanço destinada exclusivamente à cobertura e proteção de pedestres, não podendo ser
utilizada como piso.
MÉDIA INDÚSTRIA: Atividades de manufatura e transformação industrial, não poluentes, compatíveis com outras
categorias de uso, em edificações com até 2.000m² (dois mil metros quadrados) de área construída.
MEIO-FIO: Linha que separa, em desnível, o passeio do logradouro público.
MEZANINO: Piso elevado no interior de um compartimento, cobrindo parcialmente a área do mesmo.
MICRO INDÚSTRIA:: Atividades de manufatura e transformação industrial, não poluentes, coniventes com as demais
categorias de uso e com as características de equipamentos e instalações compatíveis com a segurança de pessoas e
bens, em edificações com área construída máxima de 300,00m² (trezentos metros quadrados).
MURO DE ARRIMO: Muro destinado a conter porções do terreno em níveis diferentes.
NIVELAMENTO: Determinação de cotas ou altitudes de pontos ou linhas traçadas no terreno.
OIT: Organização Internacional do Trabalho
PARCELAMENTO: Divisão de gleba em lotes. Os parcelamentos podem ser: loteamentos, remembramentos,
desmembramentos, reparcelamentos.
PASSEIO OU CALÇADA: Parte do logradouro público reservado ao trânsito de pedestres.
PATAMAR: Superfície intermediária entre dois lances de escada ou rampa.
PAVIMENTO: Espaço de uma edificação situado no mesmo piso, excetuados a sobreloja, o mezanino e o sótão.
PAVIMENTO TÉRREO: Espaço de uma edificação situado no mesmo nível do meio-fio ou próximo a este.
PCA: Plano de Controle Ambiental
PDDSMI: Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável do Município de Itabira
PÉ DIREITO: Distância vertical entre o piso e o teto ou forro de um compartimento.
PEQUENA INDÚSTRIA: Atividade de manufatura e transformação industrial, não poluentes, coniventes com as demais
categorias de uso e com características de instalações e equipamentos compatíveis com a segurança de pessoas e
bens, em edificações com área construída máxima de 500,00m² (quinhentos metros quadrados).
PERMEABILIDADE: Porção do terreno que deve permanecer sem qualquer tipo de cobertura, para permitir o
escoamento e/ou percolação das águas.
PILOTIS: Pavimento com espaço livre destinado a uso comum, podendo ser fechado para instalação de lazer e
recreação.
PISTA DE ROLAMENTO: Parte do logradouro destinada à circulação de veículos.
POÇO DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO: Área destinada à iluminação e ventilação de compartimentos.
PRIMEIRO PAVIMENTO: Espaço de uma edificação situado no nível imediatamente acima do pavimento térreo.
QUADRA: Área de terreno delimitada por vias de circulação, subdividida ou não em lotes.
RAMPA: Inclinação longitudinal de uma via de circulação.
RCA: Relatório de Controle Ambiental
REMEMBRAMENTO: Junção de lotes já aprovados, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não
implique na abertura de novas vias e logradouros público, nem o prolongamento, modificação ou ampliação das já
existentes. Resulta em um novo lote.
REPARCELAMENTO: Alteração do parcelamento já existente e aprovado, com aproveitamento do sistema viário
existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros público, nem o prolongamento, modificação
ou ampliação das já existentes. Resulta em novos lotes.
RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR: Edifício, ou parte dele, destinado a mais de uma habitação permanente em um mesmo
lote, as quais podem ser horizontais ou verticais.
RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR HORIZONTAL: Edifício, ou parte dele, destinado a mais de uma habitação permanente
agrupadas horizontalmente, isoladas ou não, no lote.
RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR VERTICAL: Edifício, ou parte dele, destinado a mais de uma habitação permanente
agrupadas verticalmente no lote.
RESIDENCIAL UNIFAMILIAR: Habitação permanente que abriga apenas uma unidade residencial por lote.
RIMA: Relatório de Impacto Ambiental
SAAE: Serviço Autônomo de Água e Esgoto
SAMU: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
SERVIÇO DE BAIRRO: Atividades de serviços ligados ao atendimento em nível de bairro, em estabelecimento de porte
médio, com até 300,00m² (trezentos metros quadrados) de área construída.
SERVIÇO DE USO COLETIVO: Espaço e instalações destinados à administração pública e às atividades de educação,
cultura, saúde, assistência social, religião e lazer.
SERVIÇO ESPECIAL: Compreende atividades de serviços incompatíveis com outros usos urbanos, especialmente o
residencial, na medida em que envolvem riscos à segurança de pessoas e bens, incômodos, transtornos e alteração das
condições ambientais.
SERVIÇO LOCAL: Atividades de serviços ligados ao atendimento em nível local, em estabelecimento de pequeno porte,
com até 100,00m² (cem metros quadrados) de área construída.
SERVIÇO PRINCIPAL: As atividades de serviços ligados ao movimento a nível de cidade, em estabelecimentos de
maior porte, sem limites de área construída.
SIAI: Sistema de Informações Ambientais de Itabira
SIDEC: Sistema de Informações para o Desenvolvimento Econômico
SIMMA: Sistema Municipal de Meio Ambiente
SMDET: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo
SMDU: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
SMMA: Secretaria Municipal de Meio Ambiente

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SOBRELOJA: Compartimento de pé-direito, reduzido, não inferior a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) situado
acima da loja da qual faz parte integrante e que não cobre mais de 50% (cinqüenta por cento) da área da loja.
SUBSOLO: Pavimento cuja laje de cobertura não ultrapasse mais de 0,20m (vinte centímetros) do ponto médio do
alinhamento do passeio.
TALUDE: Inclinação máxima de um terreno, compatível com a sua estabilidade geológica.
TAPUME: Proteção de madeira que cerca toda a extensão de um canteiro de obras.
TDC: Transferência do Direito de Construir
TESTADA OU FRENTE DO LOTE: O alinhamento de um lote, a linha que limita o lote com o logradouro público.
TO: Taxa de Ocupação. Percentagem da área do lote a ser ocupada pela projeção horizontal da edificação.
UBS: Unidades Básicas de Saúde
UPFM: Unidade Padrão Fiscal do Município
USO: Atividade ou finalidade para a qual um lote ou uma construção foi projetada, destinada, ocupada ou conservada.
USO RESIDENCIAL: O exercido em edificações, unifamiliares e multifamiliares, horizontais e verticais, destinadas à
habitação permanente.
VIA PÚBLICA: Área pública destinada ao trânsito e à circulação, seja de veículos automotores, de tração animal,
bicicletas e similares ou de pedestres.
VISTORIA: Diligência efetuada por funcionários credenciados pelo poder público para verificar as condições de uma
edificação ou obra.
ZAD: Zona de Adensamento
ZAM: Zona de Amortecimento
ZAR: Zona de Adensamento Restrito
ZCE : Zona Central
ZELADORIA: Conjunto de compartimentos destinados à utilização do serviço de manutenção da edificação.
ZET: Zona de Estruturação Urbana
ZEU: Zona de Expansão Urbana
ZID: Zona Industrial
ZONEAMENTO: Divisão do território municipal em zonas com a finalidade de controlar o uso do solo quanto à
intensidade de sua utilização e a compatibilidade entre atividades, visando a harmonia do convívio entre elas do ponto
de vista urbanístico.
ZPE: Zonas de Preservação
ZPR: Zonas de Produção Rural
ZPU: Zonas de Produção Urbano-industrial
ZRC: Zonas de Recuperação
ZRE: Zona Residencial

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