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LEI COMPLEMENTAR Nº 13 DE 22 DE MAIO DE 2006

Plano Diretor do Município de Armação dos Búzios


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO (art.1º)

TÍTULO I - DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (art. 2º)

CAPÍTULO I – DOS PRINCÍPIOS E DOS OBJETIVOS (arts. 3º e 4º)

CAPÍTULO II – DAS ESTRATÉGIAS (arts. 5º e 25)

Seção I - Da Atratividade Regional (arts. 6º e 7º)


Seção II - Da Estruturação do Espaço Urbano (arts. 8º e 13)
Seção III - Da Preservação Ambiental e Cultural (arts. 14 e 15)
Seção IV - Do Desenvolvimento Econômico (arts. 16 e 17)
Seção V - Da Mobilidade Urbana (arts. 18 e 19)
Seção VI - Da Qualidade de Vida (arts. 20 e 21)
Seção VII - Da Regularização Fundiária e do Acesso à Moradia (arts. 22 e 23)
Seção VIII - Da Gestão Urbana Municipal (arts. 24 e 25)

TÍTULO II - DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO URBANA E AMBIENTAL (arts. 26 a 73)

CAPÍTULO I – DO ORDENAMENTO TERRITORIAL (arts. 26 a 33)


Seção I - Do Macrozoneamento (art. 31)
Seção II - Das Zonas (art. 32)
Seção III - Das Áreas de Especial Interesse (art. 33)

CAPÍTULO II – DAS NORMAS DE REGULAÇÃO URBANÍSTICA E AMBIENTAL (arts. 34 a


45)
Seção I - Da Lei de Uso e Ocupação do Solo (arts. 35 e 36)
Seção II - Da Lei de Parcelamento do Solo (arts. 37 a 41)
Seção III - Do Código de Obras e Edificações (arts. 42 e 43)
Seção IV - Do Código Ambiental (arts. 44 e 45)

CAPÍTULO III – DOS INSTRUMENTOS DE INTERVENÇÃO OU INDUÇÂO URBANÍSTICA


(arts. 46 a 55)

Seção I - Das Unidades de Planejamento (art. 46)


Seção II - Dos Planos, Programas e Projetos Urbanos (arts. 47 e 48)
Seção III - Do Direito de Preempção (art. 49)
Seção IV - Do Direito de Superfície (art. 50)
Seção V - Do Parcelamento, Ocupação ou Utilização Compulsórios, IPTU Progressivo e
Desapropriação Por Títulos da Dívida Ativa (art. 51)
Seção VI - Do Consórcio Imobiliário (art. 52)
Seção VII - Da Contribuição de Melhoria (art. 53)
Seção VIII - Do Estudo de Impacto de Vizinhança (arts. 54 e 55)

CAPÍTULO IV – DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL (arts. 56 a 61)

Seção I - Das Unidades de Conservação da Natureza (arts. 56 e 57)


Seção II - Da Avaliação do Impacto Ambiental (arts. 58 a 60)
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Seção III - Da Legislação de Licenciamento e Fiscalização Ambiental (art. 61)

CAPÍTULO V – DOS INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E URBANÍSTICA


(arts. 62 a 64)

Seção I - Dos Instrumentos (art. 63)


Seção II - Da Assistência Técnica e Jurídica Gratuita (art. 64)

CAPÍTULO VI – DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS, CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIOS (arts.


65 a 73)

Seção I - Do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano (arts. 66 e 67)


Seção II - Do Fundo Municipal de Meio-Ambiente (arts. 68 e 69)
Seção III - Do Plano Plurianual (arts. 70 e 71)
Seção IV - Da Gestão Orçamentária (art. 72)
Seção V - Dos Instrumentos Tributários (art. 73)

TÍTULO III - DAS POLÍTICAS PÚBLICAS (arts. 74 a 105)

CAPÍTULO I – DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E DO MEIO-AMBIENTE


(arts. 74 a 95)

Seção I - Do Uso e Ocupação do Solo (arts. 74 a 78)


Subseção I - Da Paisagem Urbana (arts. 74 e 75)
Subseção II - Das Intensidades de Uso e Ocupação do Solo (arts. 76 e 77)
Subseção III - Das Disposições para as Áreas de Especial Interesse (art. 78)
Seção II - Da Preservação Ambiental (arts. 79 a 85)
Subseção I - Das Áreas de Preservação Permanente (arts. 80 e 81)
Subseção II - Das Áreas de Proteção Ambiental (art. 82)
Subseção III - Dos Parques Municipais (art. 83)
Subseção IV - Dos Corredores Verdes (art. 84)
Subseção V - Dos Recursos Hídricos (art. 85)
Seção III - Do Sistema Viário, Estacionamentos, Ciclovias e Trilhas (arts. 86 a 88)
Seção IV - Do Sistema de Transportes (arts. 89 e 90)
Seção V - Do Saneamento Básico (art. 91)
Seção VI - Do Acesso à Moradia (art. 92)
Seção VII - Do Patrimônio Histórico e Cultural (art. 93)
Seção VIII - Do Patrimônio Imobiliário Municipal (arts. 94 e 95)

CAPÍTULO II – DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (arts. 96 a 99)

Seção I - Do Turismo (art. 97)


Seção II - Dos Recursos do Mar (art. 98)
Seção III - Do Apoio às Atividades Econômicas em geral (art. 99)

CAPÍTULO III – DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL (arts. 100 a 105)

Seção I - Da Saúde e da Educação (arts. 101 e 102)


Seção II - Da Cultura, Esportes, Lazer e Promoção Social (arts. 103 a 105)
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TÍTULO IV – DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL (arts. 106 114)

CAPÍTULO I – DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO (arts. 106 a 111)

Seção I - Do Conselho Municipal de Planejamento (art. 109)


Seção II - Do Conselho Municipal de Meio-Ambiente (art. 110)
Seção III - Da Comissão de Inserção Urbanística (art. 111)

CAPÍTULO II – DA PARTICIPAÇÂO POPULAR (art. 112)

CAPÍTULO III – DO SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÔES (arts. 113 e 114)

TÍTULO V – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS (arts. 115 a 123)

ANEXOS:

I. Bairros
II. Macrozoneamento
III. Descrição das Macrozonas
IV. Zoneamento
V. Descrição das Zonas
VI. Delimitação das Áreas de Especial Interesse
VII. Descrição das Áreas de Especial Interesse
VIII. Hierarquização Viária
IX. Intensidade de Ocupação

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PREFEITURA DA CIDADE DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS

LEI COMPLEMENTAR Nº 13 DE 22 DE MAIO DE 2006

Dispõe sobre o Plano


Diretor do Município de
Armação dos Búzios.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS


Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte
Lei Complementar:

Art.1º. Esta Lei Complementar dispõe sobre a política de desenvolvimento urbano


sustentável e institui o Plano Diretor do Município de Armação dos Búzios, contendo os
princípios, os objetivos, as estratégias, os instrumentos, as diretrizes, as ações e os
programas, que visam propiciar à cidade o cumprimento de suas funções sociais.

TÍTULO I
DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Art.2º. Entende-se como desenvolvimento sustentável do Município de Armação


dos Búzios a interação de aspectos econômicos, sociais, culturais, territoriais e
ambientais, de forma a garantir adequada qualidade de vida à sua população e a
proteção e valorização do patrimônio natural, cultural, paisagístico e arqueológico,
fontes de recursos e benefícios para as atuais e futuras gerações.

CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS

Art.3º. A política municipal de desenvolvimento urbano observará os seguintes


princípios:

I – cumprimento da função social da Cidade, entendido como direito à Cidade


sustentável, compreendendo o direito ao trabalho e à renda, à moradia digna, à terra
urbanizada, ao saneamento ambiental, à mobilidade urbana com segurança, aos
transportes, infra-estrutura, serviços e equipamentos urbanos de qualidade, para as
presentes e futuras gerações de todos os seus munícipes;

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II – cumprimento da função social da propriedade, entendido como atendimento
às exigências de ordenação da Cidade, expressas neste Plano Diretor;
III – proteção e preservação do mar territorial, dos costões rochosos, sítios
arqueológicos, lagoas, brejos e manguesais, dos exemplares raros da fauna e da flora,
da vegetação de restinga e da cobertura vegetal que contribui para a preservação das
encostas, compreendendo que o conjunto desses elementos constitui importante
patrimônio ambiental e acervo fundamental para a preservação e composição da
paisagem do Município;
IV – valorização das características ambientais do Município através da
adaptação paisagística das áreas de ocupação urbana às características da vegetação
nativa;
V – preservação e recuperação da identidade cultural, entendendo ser acervo e
patrimônio da população a construção de uma ambiência urbana voltada para as raízes
culturais e para a valorização de tradições, atividades e gastronomia locais;
VI – observância às peculiaridades e à escala do Município, para fins de
preservação ou recomposição do perfil tradicional da paisagem urbana;
VII - implementação de medidas eficazes de controle da poluição ambiental dos
recursos naturais e hídricos, incluído o mar territorial;
VIII – promoção de desenvolvimento econômico com geração de trabalho e renda
ambientalmente sustentáveis, redutor de desigualdades sócio-espaciais e dos efeitos
da sazonalidade sobre a economia local e que respeite as atividades de produção
artesanal;
IX - inclusão social, compreendida como pleno acesso a bens, serviços e políticas
sociais e como fortalecimento da solidariedade e integração entre seus habitantes;
X - gestão democrática da Cidade, através da garantia de acesso à informação e
da participação da população em todas as decisões de interesse público, em
conformidade com o disposto no Estatuto da Cidade.

Art.4º. A política municipal de desenvolvimento urbano tem como objetivos:

I - induzir o processo de ocupação urbana para a parte continental do Município e


criar mecanismos de proteção para a área peninsular;
II - instituir áreas a recuperar, revitalizar, preservar ou proteger em todo o território
municipal;
III - garantir a integração da área urbana a um sistema de áreas verdes;
IV - criar instrumentos de proteção da paisagem natural e de preservação do perfil
tradicional da Cidade;
V - promover a recuperação de áreas ambientalmente degradadas;
VI - proteger os recursos hídricos do Município;
VII - promover e incentivar a proteção ao patrimônio cultural, histórico e
arqueológico;
VIII - revitalizar os núcleos originais do Município;
IX - estimular e incentivar iniciativas de preservação ambiental no Município;
X - consolidar e diversificar a vocação turística do Município;
XI - explorar os recursos do mar de forma racional e sustentável, promovendo o
intercâmbio regional, estadual, nacional e internacional;
XII - apoiar o desenvolvimento e a diversificação de atividades econômicas não
poluentes, em especial a atividade pesqueira artesanal, a fabricação de produtos para
esportes náuticos, a agricultura familiar e urbana, o artesanato e pequenos
estabelecimentos de comércio e serviços voltados à população local e aos turistas;
XIII - resgatar as tradições e a gastronomia locais;

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XIV - promover um sistema de circulação viária e transportes que ofereça
alternativas de acesso ao centro urbano tradicional, interligação entre os bairros e
criação de áreas de estacionamento integradas ao sistema de transporte coletivo;
XV - criar uma malha cicloviária, vias de circulação de pedestres e trilhas para o
ecoturismo;
XVI - qualificar os espaços urbanos já consolidados;
XVII - adotar política habitacional que atenda, com moradias dignas, a demanda
da população local de baixa renda e permita sua integração na malha urbana da
Cidade;
XVIII - desestimular a retenção especulativa de imóveis urbanos;
XIX - adotar programas de regularização fundiária, urbanística e edilícia;
XX - promover a justa distribuição de benefícios e ônus que possam decorrer do
processo de urbanização, adotando-se medidas de recuperação da mais valia
imobiliária resultantes de investimentos públicos;
XXI - ordenar o uso do solo de forma a:
a) evitar espaços adensados inadequadamente em relação à infra-estrutura e
aos equipamentos urbanos e comunitários;
b) garantir a sustentabilidade sócio-ambiental dos empreendimentos públicos e
privados;
c) evitar a proximidade entre usos incompatíveis;
XXII - promover a distribuição espacial adequada, em quantidade e qualidade, da
infra-estrutura, dos equipamentos e dos serviços urbanos no Município;
XXIII - ampliar e consolidar a estrutura física e os serviços na área de saúde;
XXIV - aperfeiçoar o sistema educacional em seus diferentes níveis;
XXV - fomentar o desenvolvimento das práticas esportivas e do lazer;
XXVI - adotar práticas voltadas à valorização de grupos sociais desfavorecidos ou
vulneráveis;
XXVII - promover a revisão do abairramento;
XXVIII - ampliar e fortalecer a capacidade de planejamento e gestão urbana do
Poder Público;
XXIX - promover a prática de planejamento participativo como parte integrante do
processo de gestão urbana e implementação do Plano Diretor.

CAPÍTULO II
DAS ESTRATÉGIAS

Art.5º. O Plano Diretor é o instrumento básico da implementação do modelo de


desenvolvimento urbano do Município e observará estratégias relativas a:

I - atratividade regional;
II - estruturação do espaço urbano;
III - preservação ambiental e cultural;
IV - desenvolvimento econômico;
V - mobilidade urbana;
VI - qualidade de vida;
VII - regularização fundiária e acesso à moradia;
VIII - gestão urbana municipal.

Parágrafo único. Ações e programas para implementação das políticas de


desenvolvimento do Município adotarão diretrizes correspondentes às estratégias
estabelecidas neste Plano Diretor.

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Seção I
Da Atratividade Regional

Art.6º. As estratégias relativas à atratividade regional do Município têm como


objetivo ampliar e diversificar a economia geradora de oportunidades, de negócios,
trabalho e renda para a população.

Art.7º. Constituem estratégias relativas à atratividade regional do Município:

I - apoio às iniciativas que consolidem a vocação do Município como pólo de


turismo nacional e internacional;
II - estímulo ao desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre a exploração
racional e sustentável dos recursos do mar;
III - proteção dos atributos ecológicos, cênicos e ambientais endêmicos ou
relevantes.

Seção II
Da Estruturação do Espaço Urbano

Art.8º. As estratégias relativas à estruturação do espaço urbano têm como


objetivo criar condições de desenvolvimento urbano sustentável na porção continental
do Município e garantir sustentabilidade com condições efetivas de preservação do
patrimônio ambiental na área peninsular.

Art.9º. Compõem estratégias relativas à estruturação do espaço urbano as


relativas à ordenação territorial, à consolidação de uma malha viária estrutural, à
criação ou fortalecimento de centralidades e a definição de áreas de especial interesse
para ações de intervenção urbanística ou de preservação ambiental.

Art.10. Constituem estratégias de ordenação territorial:

I - incentivo ao desenvolvimento de atividades e negócios na porção continental


do Município;
II - descentralização das atividades comerciais e de serviços localizados na área
central e no corredor de acesso à península;
III - localização das atividades de grande porte em área externa à península;
IV - adoção de medidas que evitem a segregação social e espacial do território
municipal e a descontinuidade entre as áreas urbanizadas;
V - distribuição das densidades construtivas de forma condizente com as
condições locacionais, ambientais e de infra-estrutura e equipamentos existentes em
cada bairro;
VI - valorização dos espaços já consolidados da Cidade;
VII - divisão do território em bairros de forma a criar áreas homogêneas dotadas
de continuidade geográfica e identidade cultural.

Art.11. Constituem estratégias relativas à consolidação da malha viária estrutural:

I - implantação de via estrutural de acesso às porções continental e peninsular do


Município;
II - requalificação do eixo viário estrutural de acesso ao centro tradicional, e sua
integração a outro eixo viário estrutural complementar, de forma a garantir a
distribuição mais equilibrada do fluxo de veículos na área peninsular;

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III - elaboração de plano de circulação viária que estabeleça eixos de interligação
entre os diversos bairros, integrados a um plano cicloviário e à localização de áreas
para estacionamento de veículos.

Art.12. Constituem estratégias para a criação ou fortalecimento de centralidades:

I - a criação de novo centro de atração municipal e regional na porção continental


do Município;
II - requalificação dos espaços situados ao longo da Avenida José Bento Ribeiro
Dantas, no trecho situado na porção peninsular;
III - estímulo a atividades relacionadas ao turismo e lazer ao longo do eixo viário
estrutural complementar na porção peninsular;
IV - implantação de medidas para o fortalecimento da centralidade existente no
Bairro da Rasa.

Art.13. Constituem estratégias para as áreas identificadas como de especial


interesse para intervenção urbanística ou preservação ambiental:

I - recuperação de áreas degradadas;


II - estabelecimento de restrições específicas quanto à preservação ambiental das
áreas;
III - implantação de equipamentos ou espaços de interesse coletivo;
IV - exploração do potencial turístico;
V - criação de novos pólos de atratividade comercial;
VI - implementação de programa de regularização fundiária de interesse social.
VII - interligação dos componentes do Sistema de Áreas Verdes.

Seção III
Da Preservação Ambiental e Cultural

Art.14. As estratégias relativas à preservação ambiental e cultural visam proteger


como patrimônio os atributos ambientais, ecológicos e cênicos do Município e
transformar Armação dos Búzios em uma cidade-referência da preservação do meio
ambiente.

Art.15. Constituem estratégias de preservação ambiental e cultural:

I - proteção e valorização das áreas de preservação permanente e das unidades


de conservação;
II - integração da Cidade à natureza, promovendo a articulação entre as áreas de
preservação permanente e as unidades de conservação, de forma a compor um
conjunto de espaços verdes com natureza nativa;
III - estabelecimento de um “cinturão verde” de proteção nas divisas do Município,
de forma a preservar a perenidade dos recursos naturais, inclusive na área agrícola;
IV - implementação de medidas que assegurem a “linha de paisagem”
característica do Município e a utilização de vegetação nativa no tratamento
paisagístico dos espaços públicos e privados;
V - adoção de medidas de proteção dos recursos hídricos;
VI - ordenamento do uso e ocupação da orla marítima;
VII - requalificação dos núcleos originais do Município;
VIII - tombamento de imóveis de relevante interesse histórico do Município e
valorização do seu entorno;
IX - valorização das raízes culturais na produção do espaço construído;
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X - valorização do patrimônio imaterial da população;
XI - requalificação dos espaços públicos;
XII - promoção da educação ambiental e urbanística em todos os níveis;
XIII - tratamento adequado dos resíduos sólidos;
XIV - promoção do atendimento e cumprimento pleno por abastecimento de água,
esgotamento sanitário e de drenagem pluvial para todos os domicílios;
XV - condicionamento do licenciamento de novas construções à implantação de
meios adequados de esgotamento sanitário e drenagem pluvial;
XVI - estímulo à reciclagem e ao uso de fontes alternativas de energia;
XVII - valorização da identidade geológica do Município como patrimônio da
humanidade.
XVIII - incentivo à proteção ao patrimônio natural, cultural, histórico e
arqueológico;
XIX - resgate arqueológico e cultural de comunidades pré-históricas, indígenas e
de quilombos;
XX - aplicação de parte da receita dos royalties para aquisição e gestão de áreas
de relevante valor ambiental.

Seção IV
Do Desenvolvimento Econômico

Art.16. As estratégias relativas ao desenvolvimento econômico visam fortalecer a


geração de oportunidades de negócios, emprego e renda, mediante estímulo à
diversificação, de forma sustentável, das atividades relacionadas aos setores básicos
de sustentação da economia do Município.

Art.17. Constituem estratégias do desenvolvimento econômico:

I - valorização dos atrativos turísticos;


II - incentivo ao empreendedorismo relacionado à diversificação de produtos
turísticos;
III - atração da demanda turística de qualidade;
IV - valorização do apelo mercadológico da “Marca Búzios”, fortalecendo a
imagem de sofisticação da Cidade;
V - estímulo à exploração de novas modalidades turísticas, principalmente as
vinculadas ao mar, como esporte e lazer náuticos, a pesca esportiva, o turismo de sol e
praia, além do turismo de natureza, do ecoturismo, do vôo livre, do turismo religioso, do
agroturismo e do turismo cultural;
VI - incentivo à implantação de indústrias não poluentes de artigos relacionados
com o turismo e com as atividades náuticas;
VII - estímulo à realização de eventos e manifestações esportivas e culturais,
incluídas as religiosas;
VIII - divulgação e orientação do potencial econômico municipal visando atrair
novos segmentos de mercado, objetivando reduzir a sazonalidade e incrementar a
receita turística do Município;
IX - apoio ao desenvolvimento da atividade pesqueira tradicional não predatória,
da piscicultura e da maricultura;
X - estímulo ao desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre o mar;
XI - elaboração do plano de ordenamento náutico em consonância com o plano
de gerenciamento costeiro e com o projeto orla;
XII - incentivo à agricultura urbana em apoio à formação de um “cinturão verde”
nas áreas limítrofes do Município;

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XIII - capacitação da população local visando o atendimento às demandas das
atividades econômicas atuantes no Município.

Seção V
Da Mobilidade Urbana

Art. 18. As estratégias relativas à mobilidade urbana visam:

I - priorizar o pedestre, hierarquizando o sistema de circulação segundo a ordem:


calçada, ciclovia e leito de rua;
II - promover um sistema de circulação e de transportes eficiente e adequado à
escala do Município, que atenda às demandas tanto da população local, quanto da
população flutuante em decorrência das atividades turísticas.

Art.19. Constituem estratégias relativas à mobilidade urbana:

I - oferta de transporte coletivo, terrestre e marítimo de qualidade que possibilite a


limitação do tráfego de automóveis na península, principalmente nas altas temporadas;
II - oferta de rede de ciclovias que possibilite a circulação intra e inter-bairros;
III - promoção da distribuição de áreas para estacionamento de automóveis de
forma integrada ao sistema dos transportes coletivos, em especial nas altas
temporadas;
IV - melhoria das condições de circulação e acesso aos transportes públicos para
os portadores de necessidades especiais;
V - sinalização adequada e nomenclatura das vias e logradouros públicos;
VI - criação de um circuito de trilhas para a prática do ecoturismo integrado à
malha viária e cicloviária;
VII - criação de um sistema articulado de vias adequado à circulação de
pedestres.

Seção VI
Da Qualidade de Vida

Art.20. As estratégias para garantir a qualidade de vida visam o acesso a


serviços de saúde e educação, à cultura, ao esporte e ao lazer, por todos os cidadãos.

Art.21. Constituem estratégias relativas à qualidade de vida:

I - ampliação e consolidação da estrutura física para a saúde;


II - ampliação e modernização dos serviços de urgência e de emergência;
III - estabelecimento de programas de atendimento específico aos dotados de
necessidade especiais, à mulher, à criança e à melhor idade;
IV - priorização de programas de saúde preventiva;
V - estabelecimento de sistema de informações para identificação de usuários e
regulação do atendimento;
VI - educação de excelência, com priorização do ensino fundamental;
VII - estímulo à participação dos pais de alunos na gestão das unidades escolares
e na discussão da grade curricular;
VIII - estímulo ao ensino profissionalizante de nível médio para a capacitação
profissional da população local direcionada às atividades necessárias ao
desenvolvimento econômico do Município e da região;
IX - fomento às práticas esportivas e ao lazer, utilizando os atrativos turísticos do
Município, de forma a atender a população permanente e a flutuante;
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X - multiplicação dos espaços culturais, esportivos e de lazer;
XI - estabelecimento de parcerias com a iniciativa privada para a construção de
equipamentos de esporte e lazer;
XII - valorização das tradições locais, preservando-se os patrimônios histórico,
cultural e arqueológico;
XIII - compatibilização das tradicões locais com os costumes cosmopolitas de
moradores oriundos de outras localidades;
XIV - integração de políticas culturais, esportivas e de lazer com os municípios
vizinhos.

Seção VII
Da Regularização Fundiária e do Acesso à Moradia

Art.22. As estratégias quanto à regularização fundiária e o acesso à moradia


visam a promoção de moradia digna para todos os cidadãos.

Art.23. Constituem estratégias quanto à regularização fundiária e o acesso à


moradia:

I - adoção de programa de regularização urbanística e fundiária, destinado a


promover as ações necessárias à regularização urbanística, edilícia e dominial dos
assentamentos irregulares através da ação integrada dos órgãos municipais;
II - implementação de Áreas de Especial Interesse Social (AEIS) em áreas
ocupadas por população de baixa renda, adotando-se legislação urbanística, edilícia e
tributária específica, com vistas à regularização dos imóveis nessas áreas;
III - adoção de medidas para promover adequada oferta de lotes urbanizados ou
moradia destinados à população de baixa renda;
IV - urbanização de assentamentos irregulares, por meio de ações integradas
com outros órgãos da Prefeitura, do Estado e do Governo Federal;
V - impedimento da ocupação irregular de novas áreas mediante a aplicação de
normas e de instrumentos urbanísticos e de fiscalização;
VI - promoção de serviços de assessoria técnica, jurídica, ambiental, social e
urbanística gratuitos a indivíduos, entidades, grupos comunitários e movimentos, na
área de habitação de interesse social e nos casos de espólios de famílias tradicionais,
visando à promoção da inclusão social de segmentos desfavorecidos da população;
VII - promoção, no caso de necessidade de remoção de área de risco ou de
realocação por necessidade de obra de urbanização, do atendimento habitacional às
famílias a serem removidas, preferencialmente na mesma região ou, na
impossibilidade, em outro local, com a participação das famílias no processo de
decisão;
VIII - universalização do atendimento dos serviços de abastecimento de água e de
coleta de lixo a todo o território municipal.

Seção VIII
Da Gestão Urbana Municipal

Art.24. Cabe ao Poder Público garantir a implementação de estratégias que visam


o fortalecimento da capacidade de planejamento e gestão democrática do Município,
em conformidade com o disposto no Estatuto da Cidade.

Art.25. Constituem estratégias relativas à gestão urbana:

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I - implementação do sistema municipal de planejamento e gestão de forma a
promover a atuação integrada dos órgãos e entidades da Administração Pública
Municipal e a efetivar, monitorar, atualizar e fiscalizar o cumprimento das estratégias e
diretrizes do planejamento municipal;
II - implementação do Sistema Municipal de Informações, parte integrante do
Sistema de Planejamento e Gestão, para subsidiar a tomada de decisões e monitorar a
implementação das estratégias;
III - adoção do processo de planejamento participativo visando democratizar a
gestão urbana e orçamentária;
IV - reconhecimento e adoção das micro-bacias hidrográficas como unidades de
planejamento e gestão do território, atendendo ao disposto na política nacional de
recursos hídricos e na legislação estadual pertinente;
V - estabelecimento de parcerias, com os setores privado e comunitário, para a
implementação das estratégias e das diretrizes específicas para o desenvolvimento
sustentável do Município;
VI - estabelecimento de parcerias intermunicipais e com outras instâncias
governamentais para a implementação de ações de interesse comum, nas áreas da
saúde, da educação, do turismo, dos transportes, dos esportes náuticos e da gestão
dos resíduos sólidos, do meio ambiente e recursos hídricos.
VII - Garantir a continuidade administrativa municipal através da formação de
quadro de funcionários concursados, conforme disposto pela Constituição Federal.

TÍTULO II
DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO URBANA E AMBIENTAL

CAPÍTULO I
DO ORDENAMENTO TERRITORIAL

Art.26. Para fins de ordenamento territorial fica o Município dividido em


Macrozonas e Zonas, que podem conter no todo, ou em parte, Áreas de Especial
Interesse, com vistas ao cumprimento das estratégias e objetivos determinados neste
Plano Diretor, mediante disposições específicas e implementação de planos e projetos
de intervenção referentes a:

I - exploração do potencial turístico;


II - criação de novos pólos de atratividade;
III - regularização fundiária e urbanística;
IV - preservação ambiental ou cultural;
V - recuperação de áreas degradadas;
VI - implantação de equipamentos públicos, comunitários e de lazer.

Art.27. Macrozona é o espaço do território municipal perfeitamente delimitado por


características ambientais próprias, para a qual são definidas diretrizes de ocupação
por este Plano Diretor.

Art.28. Zona é o espaço da Cidade perfeitamente delimitado por suas


características de ocupação e condições paisagísticas, topográficas e fisiográficas.

Parágrafo único. As zonas não serão sobrepostas e abrangerão a totalidade do


território municipal.

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Art.29. Área de Especial Interesse, permanente ou provisória, é o espaço da
Cidade perfeitamente delimitado e sobreposto a uma ou mais zonas, ou parte destas,
submetido a programa de intervenções, ou a regime urbanístico e formas de controle
específicos, que se sobrepõem aos controles definidos para a zona ou as zonas que a
contém.

Art 30. Para a administração e controle do desenvolvimento da Cidade, o território


divide-se em bairros, espacializados no Anexo I desta Lei Complementar, para fins
ilustrativos, cabendo à legislação que lhes é própria, a delimitação, descrição e
alterações cabíveis.

§1º. O Bairro corresponde a uma porção do território municipal dentro de limites


físicos reconhecidos pela mesma denominação.

§2º. Para fins de descentralização da gestão pública, a lei poderá instituir regiões
administrativas concernentes a grupos de bairros.

Seção I
Do Macrozoneamento

Art.31. O território do Município será dividido em três macrozonas, a saber:

I - Macrozona 1 – Área Peninsular, constituída pelas áreas de ocupação mais


antiga, ou em processo de consolidação, que por possuir atributos naturais
excepcionais, exige controle urbanístico e ambiental que garanta a preservação de
suas características;
II - Macrozona 2 – Área Continental, constituída pelas áreas de ocupação mais
recente e por extensas áreas de expansão urbana, preservação ambiental ou de
exploração por atividades agrícolas e pastoris.
III - Macrozona 3 – Áreas insulares: as ilhas oceânicas pertencentes ao Município:
Feia, do Caboclo e Caboclo Alto, Branca, Gravatás, Âncora, das Emerências, do Boi,
do Breu, Ilhote e Rasa.

Parágrafo único. As descrições das Macrozonas constam do Anexo II, e os


limites entre as mesmas estão identificadas no Anexo III deste Plano Diretor.

Seção II
Das Zonas

Art.32. As Zonas terão as seguintes denominações e conceitos:

I - Zona de Conservação da Vida Silvestre – ZCVS: constituída por duas


subdivisões, é aquela que abriga sítios naturais raros e de grande beleza cênica, ou
ecosistemas naturais de importância regional ou local, na qual o parcelamento da terra
e a ocupação urbana estão condicionados ao licenciamento ambiental e serão,
obrigatoriamente, objeto de Relatório de Impacto de Vizinhança.
II - Zona de Ocupação Controlada – ZOC: constituída por cinco subdivisões,
corresponde às encostas dos morros cobertas de vegetação, em grande parte
comprometidas com ocupação urbana, onde deverão ser minimizados possíveis
impactos negativos das edificações na paisagem e no meio ambiente, podendo ser
exigidos estudos de impacto ambiental e de vizinhança.

10
III - Zona Residencial – ZR: constituída por três subdivisões, é aquela onde
prevalece o uso residencial unifamiliar ou multifamiliar, com atividades de apoio ou
complementares a esse uso, controladas quanto ao incômodo e impactos;
IV - Zona Comercial – ZC: constituída por tres subdivisões, é aquela onde
prevalecem as atividades comerciais e de prestação de serviços, classificadas e
controladas de acordo com as intensidades e níveis de incômodo e impactos, admitida
a presença do uso residencial e de atividades econômicas de pequeno porte ligadas ao
uso industrial, reguladas segundo níveis de impacto.
V - Zona Urbana Tradicional – ZUT: corresponde à área de ocupação tradicional
da Cidade, cujas características físicas devem ser preservadas sem impedir a dinâmica
dos usos que a demandam, devendo toda construção ou transformação de uso das
edificações ser submetida à análise especial de inserção urbanística;
VI - Zona Especial – ZE: constituída por quatro subdivisões, corresponde a área
que contém sistema de alagados e brejos, nas quais a aprovação de projetos de
loteamento serão submetidos ao EIA/RIMA, e os demais parcelamentos da terra, bem
como empreendimentos situados em lotes superiores a 1000 m2, estarão
condicionados ao Licenciamento Ambiental (LA), nos termos do disposto neste Plano
Diretor;
VII - Zona Econômica Ecológica – ZEE: compreende a área lindeira ao Município
vizinho, utilizada por atividades hortifrutigranjeiras de escala familiar, chácaras, sítios
de recreio, e similares, onde se pretende garantir a preservação e manutenção de suas
características naturais, com o estabelecimento de parâmetros de uso e ocupação do
solo compatíveis com a preservação ambiental.

Parágrafo único. As Zonas, às quais se refere este artigo, são as constantes nos
Anexos IV e V deste Plano Diretor.

Seção III
Das Áreas de Especial Interesse

Art.33. Cada Área de Especial Interesse receberá apenas uma das seguintes
denominações e conceitos:

I - Área de Especial Interesse Urbanístico – AEIU: é aquela destinada a planos e


projetos específicos de estruturação ou reestruturação, renovação e revitalização
urbana;
II - Área de Especial Interesse Ambiental – AEIA: é aquela que abriga
concentração de áreas protegidas por legislação ambiental e outras áreas que, dentro
do conceito de mosaico, possibilitarão a formação de corredores ecológicos,
potencializando a preservação ambiental no Município, devendo ter seus instrumentos
de gestão regulamentados no Código Ambiental, com parâmetros urbanísticos mais
restritivos;
III - Área de Especial Interesse Cultural – AEIC: é aquela que apresenta conjuntos
de elementos de relevante interesse cultural ou de ambiência urbana a serem
preservados ou recuperados;
IV - Área de Especial Interesse Turístico – AEIT: é aquela com potencial turístico,
para qual se façam necessários investimentos e intervenções visando o
desenvolvimento ou incremento da atividade turística;
V - Área de Especial Interesse Social – AEIS: é aquela ocupada por população de
baixa renda, que necessita de investimentos em programas específicos de urbanização
e regularização fundiária, e na qual é necessário o estabelecimento de parâmetros
específicos de ocupação;
11
VI - Área de Especial Interesse de Utilização Pública – AEIP: é aquela destinada à
implantação de equipamentos urbanos por iniciativa do Poder Público e que exijam
regime urbanístico específico.

§1º. As Áreas de Especial Interesse, às quais se refere este artigo são as


constantes nos Anexos VI e VII deste Plano Diretor.

§2º. A definição ou alteração de formas de controle instituídas em lei para as


Áreas de Especial Interesse, somente poderão ser feitas através de lei, sendo
garantida a participação popular no processo, através de audiências publicas, com
exceção do disposto no caput do Art. 62 desta Lei Complementar.

§3º. Por iniciativa do Poder Executivo, a lei poderá criar novas Áreas de Especial
Interesse nas Zonas em que se situam.

CAPÍTULO II
DAS NORMAS DE REGULAÇÃO URBANÍSTICA E AMBIENTAL

Art.34. Para o controle do uso e ocupação do solo dentro dos conceitos de


desenvolvimento sustentável e preservação ambiental, além do disposto neste Plano
Diretor, será utilizada a seguinte legislação:

I - Lei de Uso e Ocupação do Solo;


II - Lei de Parcelamento do Solo;
III - Código de Obras e Edificações;
IV - Código Ambiental;
V - instrumentos que disciplinem matérias referidas nos incisos anteriores e seus
respectivos regulamentos;
VI - leis que regulamentem disposições contidas neste Plano Diretor sobre a
forma e a ocupação do solo nas Áreas de Especial Interesse – urbanístico, ambiental,
cultural, turístico, social ou para utilização pública;
VII - legislação ambiental pertinente;
VIII - projeto de alinhamento de logradouro;
IX - demais normas pertinentes;
X - normas de tutela ou restrição urbanística, ambiental ou cultural incidentes
sobre o território do Município.

Seção I
Da Lei de Uso e Ocupação do Solo

Art.35. A Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) é a lei que regulamenta os


principais índices, parâmetros e condições urbanísticas e edilícias de uso e ocupação
do solo, subsolo e espaço aéreo do território municipal, com base na estrutura urbana,
no zoneamento e nos índices e parâmetros, dos quais trata esta Lei Complementar.

Art.36. Compõe o conteúdo mínimo da Lei de Uso e Ocupação do Solo:

I - definição dos usos do solo e suas restrições;


II - restrições que incidam sobre as edificações ou atividades;
III - índices urbanísticos de ocupação por zona, compreendendo entre outros:
a) restrições específicas em relação às taxas de ocupação, quando for o caso;
b) taxa de interferência no terreno;
12
c) taxa de preservação da vegetação nativa;
d) área e testada mínima do lote;
e) disposições complementares quanto à área máxima de lote, quando for o caso;
f) disposições complementares quanto à fração mínima para grupamentos de
edificações em condomínio, quando for o caso;
g) número máximo de unidades no lote;
h) recuos e afastamentos das edificações;
i) gabarito máximo e suas limitações;
j) restrições específicas quanto à taxa de sobreposição do 2º pavimento, caso
houverem;
IV - número mínimo de vagas para veículos;
V - disposições específicas por zona, quando for o caso;
VI - disposições sobre o uso do subsolo e do espaço aéreo;
VII - disposições sobre o entorno de bens culturais a preservar, quando for o
caso.

Seção II
Da Lei de Parcelamento do Solo

Art.37. A Lei de Parcelamento do Solo (LPS) constitui a lei básica que


regulamenta o parcelamento do solo para fins urbanos.

Parágrafo único. São modalidades de parcelamento do solo para fins urbanos, o


loteamento e o desmembramento, conforme definidos na legislação federal.

Art.38. A lei estabelecerá os seguintes parâmetros urbanísticos para o


parcelamento do solo para fins urbanos, dentre outros:

I - disposições sobre lotes e quadras;


II - disposições sobre características técnicas dos logradouros, seu
reconhecimento e arborização;
III - disposições sobre a demarcação de áreas a preservar ou proteger;
IV - percentagem e características gerais das áreas a serem doadas ao domínio
público;
V - áreas não edificáveis;
VI - normas de implantação das redes de serviços públicos no subsolo;
VII - disposições específicas para implantação de condomínios;
VIII - disposições específicas na zona, quando for o caso.

Art.39. Os projetos de parcelamento observarão as diretrizes a serem fixadas pelo


Poder Executivo, nos termos da legislação federal.

Parágrafo único. Nos projetos de loteamento, as vias de circulação obedecerão à


disposição hierárquica, consideradas suas características e funções, e serão
integradas ao sistema viário existente ou projetado.

Art.40. Não será permitida a implantação de loteamento ou de grupamento de


edificações em condomínio que impeçam o livre acesso ao mar, às praias, aos costões
rochosos, aos rios e às lagoas, ou a fruição de qualquer outro bem público de uso
comum, bem como o livre escoamento das águas.

13
Art.41. A Lei de Parcelamento do Solo disporá sobre os procedimentos de
apresentação, aprovação e registro dos projetos de loteamento e desmembramento,
atendida no que couber, a legislação federal e estadual pertinente.

Seção III
Do Código de Obras e Edificações

Art.42. O Código de Obras e Edificações (COE) dispõe sobre as obras privadas


ou públicas, de construções, demolição, reforma e transformação ou modificação de
uso.

Art.43. A lei que dispuser sobre o Código de Obras e Edificações conterá


disposições sobre as seguintes matérias, dentre outras:

I - direito e responsabilidades do Município, do proprietário, do autor do projeto e


da responsabilidade técnica;
II - processos administrativos de consulta prévia, aprovação do projeto, licença
para construção, certidão de habite-se e de transformação de uso, licença para
demolição, licença para muro, cisterna e limpeza de bosque, certidão de
enquadramento;
III - disposições gerais para edificações quanto a:
a) canteiro de obras;
b) materiais de construção;
c) coberturas;
d) fachadas;
e) elementos construtivos em balanço, vedadas as marquises;
f) compartimentos mínimos;
g) jiraus e mezaninos;
h) acessos e circulações;
i) iluminação e ventilação das edificações;
j) instalações prediais e especiais, incluídas as de esgoto sanitário, de águas
pluviais e os castelos d’água;
k) muros;
IV - processos de fiscalização, infrações e sanções.

Seção IV
Do Código Ambiental

Art. 44. O Código Ambiental regulamenta as ações do Poder Público e a sua


relação com a coletividade na conservação, defesa, melhoria, recuperação e controle
do meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial
à sadia qualidade de vida para as presentes e futuras gerações.

Art. 45. A lei que instituir o Código Ambiental conterá disposições sobre as
seguintes matérias, dentre outras:

I - zoneamento ambiental;
II - demarcação das áreas de preservação permanente;
III - demarcação dos costões rochosos;
IV - estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
V - licenciamento ambiental;
VI - auditoria ambiental;
14
VII - monitoramento ambiental;
VIII - educação ambiental;
IX - plano de manejo das unidades de conservação;
X - incentivos fiscais e financeiros;
XI - disposições sobre o poder de polícia ambiental e penalidades.

CAPÍTULO III
DOS INSTRUMENTOS DE INTERVENÇÃO OU INDUÇÃO URBANÍSTICA

Seção I
Das Unidades de Planejamento

Art.46. Constitui Unidade de Planejamento para fins de elaboração e execução de


planos, programas e projetos, conforme dispõe a Lei Orgânica Municipal:

I - a bacia hidrográfica ou sub-bacia hidrográfica, correspondendo à área cujo


escoamento superficial, proveniente de precipitações, alimenta um mesmo corpo
hídrico;
II - o bairro, ou um conjunto de bairros, que apresentem continuidade geográfica e
analogias físicas ou urbanísticas;
III - a unidade de paisagem, constituída por área na qual deva ser valorizado e
preservado o patrimônio paisagístico, e;
IV - Sistema Municipal de Áreas Verdes.

Seção II
Dos Planos, Programas e Projetos Urbanos

Art.47. Ficam entendidos como planos, programas e projetos urbanos, aqueles


instrumentos elaborados com os seguintes objetivos:

I - implementação ou complementação das diretrizes, políticas e metas contidas


neste Plano Diretor;
II - requalificação de áreas da Cidade;
III - dinamização de economias locais;
IV - implantação ou ampliação de infra-estruturas urbanas;
V - regularização fundiária, urbanística e edilícia de imóveis;
VI - preservação do patrimônio ambiental;
VII - recuperação do patrimônio histórico;
VIII - valorização do patrimônio cultural.

Parágrafo único. Os instrumentos, aos quais se refere o caput deste artigo,


poderão ser:

I - de iniciativa do Poder Público, quando sua realização for prioritária para o


interesse coletivo;
II - de iniciativa privada, quando se constituírem como proposta de agente ou
conjunto de agentes privados;
III - em parceria público-privada, quando visam ações de interesse comum entre
as instâncias governamentais e o setor privado.

Art. 48. As condições de implantação de um plano, programa ou projeto urbano


deverão ser objeto de análise diferenciada, podendo ser passíveis de acordos,
15
obrigações uni ou bilaterais e condicionantes específicos, e devendo garantir o
desenvolvimento sustentável do Município segundo os princípios, objetivos, estratégias
e diretrizes estabelecidas neste Plano Diretor.

Seção III
Do Direito de Preempção

Art.49. Na forma da Lei Federal, Lei Municipal específica deverá estabelecer os


procedimentos para utilização do Direito de Preempção, bem como delimitar as áreas
de sua aplicação, nas seguintes localidades:

I - lotes em torno da Lagoa do Canto;


II - lotes em torno das lagoas da Usina;
III - lotes em torno da Lagoa da Ferradura;
IV - lotes em torno do Píer da Colônia dos Pescadores de Manguinhos;
V - lotes situados entre a Praia de João Fernandinho, Ponta de João Fernandes e
Ponta do Criminoso;
VI - terrenos junto à Duna de Tucuns;
VII - área em torno da Praça São José no Bairro São José e entrada do Bairro de
Tucuns;
VIII - área do Morro da Praia da Gorda até a Ponta do Pai Vitório;
IX - áreas indicadas para implantação de parques municipais;
X - áreas para execução de programas habitacionais de interesse social.

Seção IV
Do Direito de Superfície

Art.50. O Direito de Superfície, conforme o disposto no Estatuto da Cidade,


poderá ser concedido pelo proprietário de imóvel urbano ao Município, ou a outrem,
para viabilizar a utilização múltipla do espaço, superficial, aéreo ou subterrâneo,
visando implementar diretrizes ou viabilizar intervenções urbanas previstas nesta Lei
Complementar.

Parágrafo Único. O exercício do direito de superfície condiciona-se aos


parâmetros construtivos vigentes para a zona onde o imóvel se situa.

Seção V
Do Parcelamento, Ocupação ou Utilização Compulsórios, IPTU Progressivo e
Desapropriação por Títulos da Dívida Pública

Art.51. O parcelamento, edificação e utilização compulsórios, o IPTU progressivo


no tempo e a desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública, conforme
instituídos pelo Estatuto da Cidade, conferem ao Poder Público Municipal o poder de
exigir que o proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado,
promova seu adequado aproveitamento, nos termos nela estabelecidos.

§1º. O parcelamento, edificação e utilização compulsórios poderão ser


determinados pelo Poder Público Municipal, em terrenos situados nas seguintes áreas:

I - na Zona de Uso Tradicional;

16
II - ao longo da Av. José Ribeiro Dantas, na Macrozona Peninsular, no trecho
compreendido entre o trevo da Ferradura e a confluência entre a Av. José Bento
Ribeiro Dantas e a Estrada Cabo Frio / Búzios.

§2º. O regulamento estabelecerá a delimitação dos terrenos e os parâmetros


mínimos para a finalidade de aplicação do instrumento, ao qual se refere o caput deste
artigo, excetuados aqueles que tiverem área igual ou inferior a 100 m2 (cem metros
quadrados) na Zona Urbana Tradicional, ou a 200 m2 (duzentos metros quadrados) na
Av. José Bento Ribeiro Dantas, ocupados por imóveis destinados à moradia e que
sejam a única propriedade do titular.

§3ª. A notificação ao proprietário será feita nos termos do disposto no Estatuto da


Cidade.

§4ª. O proprietário terá um ano para protocolar o projeto após a notificação e dois
anos para iniciar a obra após a aprovação do projeto.

Seção VI
Do Consórcio Imobiliário

Art.52. O Poder Público Municipal poderá facultar ao proprietário de área atingida


pela obrigação de que trata o Art.51, a requerimento deste, o estabelecimento de
consórcio imobiliário como forma de viabilização financeira do aproveitamento do
imóvel.

§1º. Considera-se consórcio imobiliário a forma de viabilização de planos de


urbanização ou edificação por meio da qual o proprietário transfere ao Poder Público
Municipal seu imóvel e, após a realização das obras, recebe, como pagamento,
unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas.

§2º. O valor das unidades imobiliárias, a serem entregues ao proprietário, será


correspondente ao valor do imóvel antes da execução das obras, observado o disposto
no §1º.

Seção VII
Da Contribuição de Melhoria

Art.53. A Contribuição de Melhoria é regida por legislação própria, observadas as


diretrizes previstas nesta Lei Complementar.

Seção VIII
Do Estudo de Impacto de Vizinhança

Art.54. O Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV), previsto na Lei Orgânica


Municipal, é o instrumento elaborado através do Estudo de Impacto de Vizinhança
(EIV), contendo a avaliação dos efeitos negativos e positivos decorrentes da
implantação de um determinado empreendimento e/ou de uma atividade econômica em
um determinado local e a identificação de medidas para a redução, mitigação ou
extinção dos efeitos negativos.

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§1º. O instrumento ao qual se refere o caput deste artigo, abrange a execução de
obras e a concessão de alvarás para a instalação de usos e funcionamento de
atividades, de iniciativa privada ou pública.

§2º. A realização do Estudo de Impacto de Vizinhança não substituirá o Estudo de


Impacto Ambiental nos casos exigidos pela legislação.

Art.55. O Relatório de Impacto de Vizinhança deverá conter:

I - definição dos limites da área impactada, em função do porte do


empreendimento e/ou atividade, e das características quanto ao uso e sua localização;
II - avaliação técnica quanto as interferências que o empreendimento e/ou
atividade possa causar na vizinhança, na infra-estrutura de saneamento básico, no
sistema viário, no meio ambiente, na paisagem e nas características sócio-culturais da
comunidade;
III - descrição das medidas mitigadoras dos impactos negativos decorrentes da
implantação do empreendimento e/ou atividade, e seus procedimentos de controle;

Parágrafo único. Cabe ao Poder Executivo, no prazo de 90 (noventa) dias, a


regulamentação dos procedimentos necessários à aplicação do Relatório de Impacto
de Vizinhança.

CAPÍTULO IV
DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL

Seção I
Das Unidades de Conservação da Natureza

Art.56. Unidade de Conservação da Natureza é o espaço territorial e seus


recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais
relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos de conservação e
limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias
adequadas de proteção, conforme disposto na legislação federal.

§1º. A criação de Unidades de Conservação da Natureza se dará por ato do


Poder Público e deve ser precedida de estudos técnicos e de consulta pública,
conforme disposto pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação.

§2º. O ato de criação da Unidade de Conservação da Natureza indicará o bem


objeto de proteção, fixará sua delimitação, estabelecerá sua classificação e as
limitações de uso e ocupação do solo em conformidade com os estudos técnicos
desenvolvidos, e disporá sobre a sua gestão.

§3º. A alteração e a supressão das Unidades de Conservação da Natureza


somente são admitidas mediante lei, vedada qualquer alteração que comprometa a
integridade dos atributos que justificam sua proteção.

Art.57. As Unidades de Conservação da Natureza dividem-se em dois grupos,


com características específicas:

I - Unidades de Proteção Integral, que tem como objetivo básico a preservação da


natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais;

18
II - Unidades de Uso Sustentável, que tem como objetivo básico compatibilizar a
conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais.

§1º. São Unidades de Conservação da Natureza no Município de Armação dos


Búzios:

I - Monumento Natural: unidade de proteção integral, constituída por área de


domínio público ou particular, destinada à preservação de sítios naturais raros,
singulares ou de grande beleza cênica;
II - Parque Natural Municipal: unidade de proteção integral, constituída por área
de posse e domínio público ou privado, que tem por objetivos básicos garantir a
preservação de ecosistemas naturais, de grande relevância ecológica e beleza cênica,
e permitir a fruição desse ambiente natural pela visitação pública, sujeita à regulação
municipal de acordo com as características da área ou do seu Plano de Manejo;
III - Área de Proteção Ambiental (APA): unidade de uso sustentável, constituída
por área de extensão variável, com um certo grau de ocupação humana, dotada de
atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a
qualidade de vida e o bem-estar da população local e flutuante, e tem como objetivos
básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e
assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais;
IV - Reserva Particular do Patrimônio Natural: unidade de uso sustentável,
constituída por área privada, gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar a
diversidade biológica;
V - Reserva de Fauna: unidades de uso sustentável, constituída por área marítima
com populações animais de espécies aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas
para estudos técnico-científicos sobre o manejo econômico sustentável dos recursos
faunísticos.

§2º. Os parques públicos que não apresentem relevância ecológica, não serão
considerados unidades de conservação da natureza e, portanto não estão incluídos na
categoria referida no Inciso II, passando a ser classificados como Parques Urbanos.

§3º. Respeitados os limites constitucionais, podem ser estabelecidas normas e


restrições para a utilização de uma propriedade privada localizada em Área de
Proteção Ambiental – APA.

§4º. Outras categorias de Unidades se Conservação da Natureza poderão ser


criadas observando-se o disposto na Lei federal 9.985, de 18 de julho de 2000, e suas
alterações, a qual institui o Sistema Nacional de unidades de Conservação da Natureza
- SNUC.

Seção II
Da Avaliação do Impacto Ambiental

Art.58. Considera-se impacto ambiental, qualquer alteração das propriedades


físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de
matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente
afetem:

I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;


II - as atividades sociais e econômicas;
III - a biota;
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
19
V - a qualidade dos recursos ambientais.

Art.59. O Licenciamento Ambiental Municipal é um dos instrumentos de execução


da política ambiental no Município, constituído por um conjunto de procedimentos
técnicos e administrativos, visando à realização da análise sistemática dos impactos
ambientais da instalação ou ampliação de uso ou de uma atividade e suas diversas
alternativas, com a finalidade de embasar as decisões quanto ao seu licenciamento,
obedecida, onde couber, a obrigatoriedade da anuência dos órgãos ambientais
estaduais e federais competentes.

Parágrafo único. O Código Ambiental, ao qual se referem os Arts. 44 e 45 desta


Lei Complementar, regulará o instrumento de Licenciamento Ambiental (LA).

Art.60. O Estudo / Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), é o conjunto de


atividades técnicas e científicas destinadas a identificar, prever a magnitude e valorar
os impactos de um projeto e suas alternativas, realizado e apresentado em forma de
relatório, de acordo com as normas vigentes.

§1º. Estarão sujeitas ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e ao respectivo


Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), a serem submetidos à aprovação dos órgãos
competentes, as atividades consideradas modificadoras do meio ambiente segundo lei
federal, estadual e municipal pertinentes.

§2º. A abrangência, os procedimentos e os critérios para a elaboração de


EIA/RIMA no Município de Armação dos Búzios, obedecerão a legislação específica
em vigor de âmbito municipal, estadual e federal.

Seção III
Da Legislação de Licenciamento e Fiscalização Ambiental

Art.61. A administração pública municipal exercerá a permanente fiscalização do


cumprimento das normas e padrões estabelecidos na legislação federal, estadual e
municipal.

§1º. Para o atendimento ao disposto no caput deste artigo, o Poder Executivo


dotará o órgão de controle ambiental municipal de agentes devidamente habilitados
para o exercício de poder de polícia administrativa.

§2º. Os procedimentos de fiscalização referida no caput deste artigo serão


disciplinados no Código Ambiental.

§3º. Lei municipal disporá sobre a criação da Guarda Municipal Ambiental.

CAPÍTULO V
DOS INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E URBANÍSTICA

Art.62. O Município instituirá, mediante lei de iniciativa do Poder Executivo,


programa de regularização fundiária, urbanística e edilícia para imóveis ocupados por
população de baixa renda localizados em Áreas de Especial Interesse Social (AEIS),
precedido por projeto de reurbanização a ser elaborado em conjunto com os moradores
locais.

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Parágrafo único. A regularização fundiária, urbanística e edilícia, quando
promovida para imóveis situados nas demais áreas de especial interesse, deverá ser
feita através de lei específica para cada área abrangida.

Seção I
Dos Instrumentos

Art 63. A regularização fundiária e urbanística de imóveis situados em Áreas de


Especial Interesse poderá se dar através dos seguintes instrumentos:

I - usucapião especial coletivo de imóvel urbano;


II - concessão especial de uso para fins de moradia;
III - direito de superfície,
IV - criação de novas Áreas Especiais de Interesse, quando couber, observada a
descrição do Art.33 e em conformidade com a regulamentação e legislação específica
decorrente;
V - concessão do direito real de uso;
VI - direito de preempção.

§1º. Para a utilização do usucapião coletivo, cabe ao Poder Público Municipal


oferecer assistência técnica e jurídica, no que couber.

§2º. Para efeito de reconhecimento do direito à concessão de uso especial para


fins de moradia, o Poder Público Municipal deverá efetuar os devidos levantamentos e
cadastros.

§3°. Extinta a concessão de uso especial para fins de moradia, o Poder Público
recuperará o domínio pleno do terreno.

§4°. Cabe ao Poder Público promover as obras de urbanização nas áreas onde foi
obtido título de concessão de uso especial para fins de moradia.

Seção II
Da Assistência Técnica e Jurídica Gratuita

Art.64. Será fornecida assistência técnica e jurídica gratuita aos grupos sociais
menos favorecidos e aos espólios de famílias tradicionais, no que se refere à utilização
dos instrumentos de caráter urbanístico e ambiental que não dependam de iniciativa do
Poder Público.

§1º. Regulamentação específica disporá sobre os procedimentos cabíveis aos


quais se refere o caput deste artigo.

§2º. A assessoria jurídica a que se refere o caput deste artigo não inclui a
assistência judiciária, para a qual poderá ser firmado convênio com o Estado, através
do órgão competente.

CAPÍTULO VI
DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS, CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIOS

21
Art.65. Constituem diretrizes para aplicação dos instrumentos financeiros,
contábeis e tributários:

I - melhoria da base fiscal do Município, aprimorando sua capacidade


arrecadadora, de forma a reduzir a dependência das transferências externas;
II - fortalecimento da capacidade de fiscalização, ampliando o quadro técnico, e
regulamentando e modernizando os procedimentos e instrumentos de fiscalização.

Seção I
Do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano

Art.66. Lei específica disporá sobre o Fundo de Desenvolvimento Urbano, o qual


terá natureza contábil-financeira, sem personalidade jurídica.

§1º. Caberá ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano dar o suporte


financeiro a objetivos, programas e projetos relativos à regularização fundiária e à infra-
estrutura de saneamento básico de interesse social, à recuperação do patrimônio
histórico e cultural e de equipamentos urbanos e comunitários, vedada a sua aplicação
em pagamento de encargos financeiros estranhos à sua finalidade.

§2º. O Poder Executivo, nos termos da lei, encaminhará à Câmara Municipal, o


relatório discriminado do balancete do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano,
bem como o colocará à disposição do Conselho Municipal de Planejamento e da
comunidade em geral.

§3º. A lei a que se refere o caput deste artigo regulamentará as penalidades


cabíveis vinculadas à utilização indevida dos recursos do Fundo Municipal de
Desenvolvimento Urbano.

Art.67. Compõem os recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano,


dentre outros:

I - dotações orçamentárias;
II - produto de operações de crédito celebradas com organismos nacionais e
internacionais, mediante prévia autorização legislativa;
III - subvenções, contribuições, transferência e participação do Município em
convênios, consórcios e contratos relacionados com o desenvolvimento urbano;
IV - doações públicas e privadas;
V - resultados da aplicação de seus recursos;
VI - receitas decorrentes da arrecadação de multas por infração da legislação
urbanística, na forma que a lei fixar.

Parágrafo único. A aplicação dos recursos vinculados ao Fundo Municipal de


Desenvolvimento Urbano será acompanhada e fiscalizada por conselho específico,
instituído pelo Poder Executivo no ato de criação deste Fundo, e será gerido pelo órgão
municipal responsável pelo planejamento urbano no Município, ressalvada a
competência da Câmara Municipal e ouvido o Conselho Municipal de Planejamento.

Seção II
Do Fundo Municipal de Meio Ambiente

Art. 68. Lei específica disporá sobre o Fundo Municipal de Meio Ambiente, o qual
terá natureza contábil-financeira, sem personalidade jurídica.
22
§ 1º - O Fundo Municipal de Meio Ambiente, a que se refere o caput deste artigo,
visa criar recursos destinados a projetos de interesse ambiental.

§ 2º. A lei regulamentará as penalidades cabíveis vinculadas à utilização indevida


dos recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente.

Art. 69. Constituem os recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente:

I - dotações orçamentárias;
II - arrecadação de multas previstas em lei;
III - contribuições, subvenções e auxílios da União, do Estado, do Município e de
suas respectivas autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e
fundações;
IV - as resultantes de convênios, contratos e consórcios celebrados entre o
Município e instituições públicas e privadas, cuja execução seja de competência do
órgão municipal responsável pelo Meio Ambiente, observadas as obrigações contidas
nos respectivos instrumentos;
V - as resultantes de doações que venham a receber de pessoas físicas e
jurídicas ou de organismos públicos e privados, nacionais e internacionais;
VI - rendimento de qualquer natureza que venha a auferir como remuneração
decorrente de aplicação do seu patrimônio;
VII - royalties do petróleo.

§1º. O planejamento e a gestão do Fundo Municipal de Meio Ambiente será


exercido pelo órgão municipal responsável pelo Meio Ambiente, sob fiscalização de
conselho específico instituído pelo Poder Executivo no ato de sua criação, cabendo-lhe
aplicar os recursos do acordo com o planejamento do projeto, após prévia consulta ao
Conselho Municipal de Meio Ambiente e sob fiscalização da Controladoria-Geral
Municipal, que verificará quanto à pertinência da utilização dos recursos do Fundo.

§2º. O Poder Executivo, nos termos da lei, encaminhará à Câmara Municipal, o


relatório discriminado do balancete do Fundo Municipal de Meio Ambiente, bem como o
colocará à disposição do Conselho Municipal de Meio Ambiente e da comunidade em
geral.

Seção III
Do Plano Plurianual

Art.70. O Plano Plurianual é instituído por lei, em cumprimento ao disposto na Lei


Orgânica Municipal e no Art. 165 da Constituição Federal.

Art.71. Cabe ao Plano Plurianual relacionar os objetivos, as diretrizes e as metas


dispostas neste Plano Diretor com os objetivos e diretrizes do governo, traduzidos em
forma de metas, programas e ações.

Seção IV
Da Gestão Orçamentária

Art.72. Os programas e ações constantes do Plano Plurianual relacionadas às


disposições deste Plano Diretor, devem ser desdobradas em prioridades e metas
anuais, a serem incorporados pelas Diretrizes Orçamentárias e pelos Orçamentos
Anuais instituídos por lei.
23
Parágrafo único. O acesso ao desdobramento anual das metas, às quais se refere
o caput deste artigo, será garantido aos integrantes do Conselho Municipal de
Planejamento.

Seção V
Dos Instrumentos Tributários

Art.73. Os instrumentos de caráter tributário são regidos por legislação própria,


prescindindo de regulamentação no Plano Diretor.

TÍTULO III
DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

CAPÍTULO I
DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E AMBIENTAL

Seção I
Do Uso e Ocupação do Solo

Subseção I
Da Paisagem Urbana

Art.74. Constitui diretriz para a preservação e valorização da paisagem urbana,


entendida como ambiência decorrente da conjunção de fatores fisiográficos,
ambientais, cenográficos e culturais, nos quais se inscrevem edificações, a
harmonização plena entre o espaço natural e o espaço construído.

Parágrafo único. Considera-se necessário para a fruição dessa paisagem, a qual


se refere o caput deste artigo, a manutenção da linha de cumeada dos morros do
Município, a preservação da paisagem original das áreas de expressiva beleza cênica,
a valorização da manifestação arquitetônica característica da Cidade, a viabilização de
corredores verdes de conservação da biodiversidade, e a garantia de acesso ao
patrimônio ambiental e paisagístico, através de trilhas, caminhos, servidões e mirantes.

Art.75. São parâmetros que garantem o disposto no Art. 74:

I - referentes à implantação das edificações:


a) o ponto mais alto da construção não poderá ser superior a 1,00 (um) metro
acima da linha de cumeada da elevação, na qual se insere;
b) a altura máxima da edificação situada no lote em declive, localizado em área
integrante de paisagem a ser preservada, não poderá ultrapassar 1,50 (um e meio)
metros de altura da cota média de soleira do terreno em relação ao logradouro público,
no qual se situa;
c) no caso de impacto visual inevitável durante a implantação de edificação no
lote situado em encosta, é obrigatória a recuperação paisagística da configuração
original do terreno;
d) o pilar mais alto para o assentamento de edificação situada em terreno que
apresente aclive ou declive, não poderá exceder a 5,00 (cinco) metros de altura.
24
II - referentes às características das edificações:
a) é vedado a qualquer elemento da edificação situado acima do pavimento
térreo encostar na divisa do lote, excetuadas dessa exigência as edificações situadas
na Zona Urbana Tradicional - ZUT;
b) a taxa de sobreposição do segundo pavimento, fixada na Lei de Uso do Solo,
não poderá ultrapassar 30% (trinta por cento) da área do pavimento térreo, nos lotes
situados nas Zonas de Conservação da Vida Sivestre 5 e 7,5 (ZCVS 5 e ZCVS 7,5) e
na Zona de Ocupação Controlada 15 (ZOC 15), e 50% (cinquenta por cento) da área
do pavimento térreo, nos lotes situados nas demais zonas;
c) os panos de fachada das edificações não poderão ultrapassar 13 (treze)
metros contínuos de extensão, sendo considerado contínuo, quando a profundidade do
recuo entre eles for inferior a 2 (dois) metros;
d) para as edificações situadas nas Zonas de Conservação da Vida Silvestre 5 e
7,5 (ZCVS 5 e ZCVS 7,5), na Zona de Ocupação Controlada 15 (ZOC 15), nos
terrenos lindeiros às vias estruturadoras e secundárias do Município de acordo com o
disposto no Anexo nº IX deste Plano Diretor, bem como para as edificações
residenciais em todas as demais zonas, é exigido telhado de cerâmica, sendo tolerada
cobertura plana em laje até o máximo de 10% da área a ser coberta.

III - referentes a muros e cercas nas divisas:


a) em terrenos situados em encostas, a permeabilidade visual deve ficar
garantida em 85% (oitenta e cinco por cento) da extensão de suas divisas, nos quais
deverão ser utilizadas cercas ou elementos vazados, integralmente permeados por
vegetação;
b) no caso de muros de contenção, será exigida a criação de patamares de 1,50
(um e meio) em 1,50 (um e meio) metros em terra, com muro frontal de no máximo 4
(quatro) metros de altura, e os demais com altura máxima de 2,50 (dois e meio)
metros;
c) muros situados ao longo das vias estruturadoras do Município, conforme
Anexo IX desta Lei, em frente às praias e congêneres, e em corredores de interligação
entre os componentes do Sistema Municipal de Áreas Verdes somente poderão ser
contínuos até uma altura máxima de 0,60 metros, complementados ou não por cercas;
d) é vedada a colocação de muros e cercas internas nos condomínios, salvo as
cercas vivas;
e) é vedada a construção de muros de qualquer tipo e características nas áreas
situadas nos costões rochosos do Município.

IV - demais exigências:
a) a vegetação nativa preservada em praças e nos jardins é considerada
elemento de interligação entre as áreas de preservação ambiental, de acordo com a
legislação em vigor, viabilizando os corredores verdes necessários para a conservação
da biodiversidade e qualificação da ambiência urbana;
b) fica garantido o acesso público à totalidade das praias e dos costões
rochosos, através de servidões, trilhas e mirantes, de acordo com disposições
estabelecidas pelo Poder Executivo com base na legislação em vigor.

§1º. Lei específica poderá estabelecer meios de preservação dos locais de


grande beleza cênica situados em unidades de proteção integral, a serem mantidos
com sua paisagem original.

§2º. Ficam estabelecidas como “non aedificandi” as seguintes faixas de terreno


em lotes ou glebas situadas ao longo da orla marítima do Município:
25
I - Nas Zonas de Conservação da Vida Silvestre: afastamento obrigatório das
construções igual a 33 (trinta e três) metros desde a testada do lote voltada para o mar;
II - Nas Zonas de Ocupação Controlada: afastamento obrigatório das construções
igual a 15 (quinze) metros desde a testada do lote voltada para o mar;
III - Nas Zonas Residenciais e demais zonas: afastamento obrigatório das
construções igual a 12 (doze) metros desde a testada do lote voltada para o mar.

Subseção II
Das Intensidades de Uso e Ocupação do Solo

Art.76. São diretrizes de ordenação das intensidades de uso e ocupação do solo


para as zonas instituídas no Art.32 desta Lei Complementar, em conformidade com os
princípios, objetivos e estratégias estabelecidos, e obedecidos o maior grau possível de
preservação da vegetação nativa e a inserção harmônica das construções na
paisagem:

I - Zona de Conservação da Vida Silvestre 5 (ZCVS 5):


a) preservar o patrimônio ambiental e paisagístico;
b) criar ou ampliar parques municipais, com vistas a garantir a fruição da
paisagem e a valorização do ecoturismo ou turismo de aventura;
c) incentivar a ocupação por empreendimentos e equipamentos associados à
atividade turística, visando democratizar a fruição desse patrimônio;
d) promover ocupação de baixíssima densidade, preservando a paisagem e o
cenário, através do lote mínimo de grandes dimensões e da instituição de distância
mínima obrigatória entre as unidades construídas;
e) garantir a preservação das trilhas e acessos consolidados aos espaços
protegidos, em especial as praias, lagoas e costões rochosos, e promover sua
qualificação para a visitação turística e o acesso público;
f) valorizar a identidade arquitetônica através da redução da área edificada no
segundo pavimento das edificações.

II - Zona de Conservação da Vida Silvestre 7,5 (ZCVS 7,5):


a) promover uma ocupação esparsa, através de baixa taxa de ocupação;
b) criar ou ampliar parques municipais, com vistas a garantir a fruição da
paisagem e a valorização do Ecoturismo ou Turismo de Aventura;
c) preservar as características paisagísticas da área;
d) valorizar a identidade arquitetônica através da redução da área edificada no
segundo pavimento das edificações.

III - Zona de Ocupação Controlada 10 (ZOC 10):


a) promover uma ocupação esparsa, através de baixa taxa de ocupação;
b) priorizar as atividades de apoio ao Parque Municipal da Usina;
c) servir de transição entre a Zona de Uso Tradicional e a Zona de Conservação
da Vida Silvestre 5, no trecho correspondente ao Parque Municipal da Lagoinha, sob
tombamento estadual;
d) implantar o Parque Municipal da Usina.

IV - Zona de Ocupação Controlada 15 (ZOC 15):


a) manter a densidade de ocupação existente;
b) desestimular a implantação de serviços de hospedagem, devido a possíveis
conflitos com o uso residencial predominante na zona e o ruído e movimento de
veículos inerentes a essa atividade;

26
c) manter o remanescente da vegetação nativa, recuperando as áreas
degradadas, onde couber.

V - Zona de Ocupação Controlada 17,5 (ZOC 17,5):


a) reduzir a densidade de ocupação;
b) manter a predominância do uso residencial;
c) desestimular a implantação de serviços de hospedagem, devido aos possíveis
conflitos viários com o uso residencial predominante na zona e o ruído e movimento de
veículos inerentes a essa atividade;
d) manter o remanescente da vegetação nativa, recuperando as áreas
degradadas, onde couber.

VI - Zona de Ocupação Controlada 20 (ZOC 20):


a) reduzir a densidade de ocupação;
b) manter a predominância do uso residencial.

VII - Zona de Ocupação Controlada 25 (ZOC 25):


a) reduzir a densidade de ocupação prevista;
b) manter a predominância do uso residencial.

VIII – ZR 10 Zona Residencial 10 (ZR 10)


a) manter o uso extensivo, de baixa densidade ocupacional, incluída a
manutenção do remanescente de vegetação nativa e a recuperação das áreas
degradadas, onde couber;
b) incentivar chácaras e sítios de recreio.

IX - Zona Residencial 30 (ZR 30):


a) reduzir a densidade de ocupação urbana visando qualificar o espaço urbano
para o uso residencial;
b) desestimular o uso residencial multifamiliar, hospedagem e comércio, com
vistas a reduzir a pressão sobre a infraestrutura de esgotamento sanitário e pluvial e o
sistema viário existente.

X - Zona Residencial 40 (ZR 40):


a) desestimular o uso residencial multifamiliar, hospedagem e comércio, com
vistas a diminuir a pressão sobre a infra-estrutura de esgotamento sanitário e pluvial e
o sistema viário existente;
b) qualificar o espaço urbano, promovendo a integração, inclusive visual, dos
empreendimentos residenciais multifamiliares com as vias públicas.

XI - Zona Comercial 10 (ZC 10):


a) incentivar edificações para uso cultural, como teatros, cinemas, instituições
culturais, bibliotecas, centros culturais, museus, salas de exposição, com pequenos
cafés e bistrôs.
b) prever o estacionamento-parque na faixa contígua à Estrada da Usina, com
as funções de proteção visual e paisagística da via de acesso, de alternativa de
estacionamento para os usuários da Zona de Uso Tradicional já consolidada, e de
estacionamento para os usuários do futuro Parque Municipal da Usina.

XII - Zona Comercial 20 (ZC 20):


a) priorizar a localização de galpões e edificações destinadas a abrigar depósitos
de material de construção, marcenarias, serralherias, pequenas unidades industriais
como confecções, depósito de bebidas e outros estabelecimentos que demandem
27
grandes espaços, cujas atividades gerem ruído e tráfego de carretas, caminhões e
similares, e às quais interessa a proximidade ao eixo viário de acesso ao Município;
b) estabelecer medidas que minimizem os impactos gerados pelas atividades de
grande porte.

XIII - Zona Comercial 50 (ZC 50):


a) desestimular a instalação de comércio de grande porte, gerador de ruídos e de
impactos sobre o sistema viário;
b) vedar a instalação de serviços de hospedagem, devido aos possíveis conflitos
com as demais atividades comerciais.

XIV - Zona Urbana Tradicional 70 (ZUT 70):


a) estimular a reforma e valorização das fachadas das edificações, com
manutenção das características tradicionais de ambiência do espaço urbano;
b) promover a criação e implantação de praças e jardins, visando equilibrar
ambiental e paisagísticamente a pressão causada pelo adensamento demasiado da
malha urbana;
c) promover a regularização urbanística e edilícia das edificações e das áreas
livres, públicas ou privadas.

XV - Zona Especial 30 (ZE 30) e Zona Especial 10-A (ZE 10-A):


a) condicionar sua ocupação à implantação de sistema de esgotamento sanitário
e pluvial que garanta a proteção ambiental dos recursos hídricos existentes;
b) valorizar a área interior dessa região através de solução urbanística que
garanta a continuidade no processo de ocupação dos espaços urbanos já estabelecido
no entorno;
c) exigir que os novos empreendimentos mantenham uma relação de
proporcionalidade e equilíbrio entre quantidade de água e de terreno, para que seja
garantida a manutenção de baixa densidade nesta área.

XVI - Zona Especial 10-B (ZE 10-B)


a) estimular a localização de atividades culturais, esportes e lazer;
b) desestimular o uso residencial, considerando os possíveis conflitos com os
demais usos e atividades permitidos na zona, geradores de ruídos e intenso movimento
de veículos.

XVII - Zona Especial 20 (ZE 20)


a) promover o uso residencial, compatibilizado com a preservação da natureza e
a qualificação do ambiente urbano;
b) promover a integração do uso residencial com a proximidade da via municipal
de acesso, através de uma faixa de vegetação preferencialmente nativa;
c) compatibilizar os logradouros públicos com os acessos a estacionamento-
parque;
d) implantar o estacionamento-parque, respeitando faixa de vegetação junto à via
municipal.

XVIII - Zona Econômica Ecológica 10 (ZEE 10):


a) preservar as características ambientais e paisagísticas;
b) constituir proteção, visualmente identificável, em relação à expansão urbana
das regiões limítrofes em municípios vizinhos;
c) estimular as atividades hortifrutigranjeiras em escala familiar e hortos de
espécies nativas e de fitoterapia;

28
d) restringir o desmembramento de terrenos às áreas limítrofes à estrada da Baía
Formosa.

Art.77. Constituem índices e parâmetros urbanísticos de definição da intensidade


de uso e ocupação do solo, tendo em vista a altura máxima de 2(dois) pavimentos para
as edificações estabelecida pela Lei Orgânica Municipal, bem como a necessidade de
preservação de vegetação na área dos lotes:

I - Taxa de Ocupação: percentual expresso pela relação entre a área de projeção


da edificação, ou das edificações, sobre o plano horizontal da área do lote ou terreno;
II - Lote Mínimo, ou área mínima do lote: dimensão mínima do lote expressa em
metros quadrados (m2);
III - Fração Mínima: área mínima de fração ideal da unidade autônoma, em
condomínio, expressa em metros quadrados (m2).

§1º. Os índices e parâmetros urbanísticos aplicáveis a cada zona estão


relacionados no Anexo X desta Lei Complementar.

§º. Fica estabelecido o número máximo de 8 (oito) unidades autônomas, para o


grupamento de edificações, em condomínio, localizado na Zona de Conservação da
Vida Silvestre 5 (ZCVS 5) e na Zona de Conservação da Vida Silvestre 7,5 (ZCVS 7,5).

§3º. Em quadras cercadas por canal com, no mínimo, 30 m (trinta metros) de


largura, será permitido condomínio, com fração mínima de 360 m2 (trezentos e
sessenta metros quadrados) e taxa de ocupação de 50%, desde que todas as unidades
condominiais tenham frente para o referido canal.

Subseção III
Das Disposições para as Áreas de Especial Interesse

Art.78. São diretrizes e programas de ações para as Áreas de Especial


Interesse, instituídas no Art. 33 desta Lei Complementar, para fins de preservação e
recuperação das áreas e fortalecimento de um desenvolvimento urbano equilibrado e
sustentável do Município:

I - AEIA -1 (Ponta da Lagoinha/Ponta do Criminoso):


a) valorização do raro patrimônio geológico, arqueológico, natural e ambiental
protegido por legislação federal, estadual e municipal;
b) implantação de trilhas e mirantes;
c) construção de guarita de acesso à Lagoinha;
d) recuperação de áreas degradadas;
e) implantação do Parque Municipal da Lagoinha;
f) elaboração de Plano de Manejo.

II - AEIA - 2 (Ponta Boca da Barra/Ponta da Ferradurinha):


a) valorização do raro patrimônio, natural e ambiental protegido por legislação
federal e estadual;
b) implantação de trilhas e mirantes;
c) recuperação de áreas degradadas;
d) criação e implantação dos Parques Municipais das Poças e Ponta da Boca da
Barra;
e) elaboração de Plano de Manejo.

29
III - AEIA - 3 (Canto e Tartaruga):
a) valorização do raro patrimônio, natural e ambiental protegido por legislação
federal e estadual;
b) recuperação de áreas degradadas, incluído o saneamento básico na área da
Praia do Canto;
c) promover a implantação de projeto de recuperação e requalificação da Lagoa
do Canto e seu entorno;
d) implantação do Parque da Lagoa do Canto;
e) elaboração de Plano de Manejo;
f) recuperação e revitalização do Mangue da Ponta do Barreiro.

IV - AEIA - 4 (Arpoador da Rasa/Praia Gorda):


a) valorização do raro patrimônio, natural e ambiental protegido por legislação
federal e estadual;
b) recuperação de áreas degradadas;
c) regularização fundiária, urbanística e edilícia;
d) implantação de trilhas;
e) elaboração de Plano de Manejo;
f) criação/implantação do Parque Municipal da Praia Gorda-Ponta do Pai Vitório.

V - AEIA - 5 (Dunas de Tucuns):


a) recuperação de áreas com vegetação de restinga;
b) criação e implantação do Parque das Dunas;
c) criação de lagoas como solução de drenagem.

VI - AEIA - 6 (Lagoa de Geribá):


a) recuperação da vegetação de mata ciliar;
b) recuperação de áreas degradadas e não ocupadas;
c) prover o entorno da lagoa com rede coletora de esgotamento sanitário,
urbanização e sistema de drenagem;
d) implantação do Parque Lagoa de Geribá.

VII - AEIC (Rua das Pedras / Orla Bardot / Igreja de Santana / Praça dos Ossos):
a) preservação do padrão arquitetônico;
b) implantação de rede coletora de esgotamento sanitário e de sistema de
drenagem;
c) implementação de projeto urbano para valorização e requalificação do Centro
Antigo.

VIII - AEIU - 1 (Avenida José Bento Ribeiro Dantas):


a) implantação de rede coletora de esgotamento sanitário e de sistema de
drenagem;
b) recuperação dos espaços públicos;
c) implementação de programa de valorização e recuperação das edificações;
d) implantação de sistema de drenagem integrado à recuperação da Lagoa do
Bosque.

IX - AEIU - 2 (Tucuns / São José / Águas Claras):


a) implantação de rede coletora de esgotamento sanitário;
b) regularização fundiária, urbanística e edilícia;
c) implantação de equipamentos urbanos que induzam a criação de nova
centralidade no Município.

30
X - AEIU - 3 (Canto Esquerdo / Ferradurinha):
a) implantação de sistema de drenagem e rede coletora de esgotamento
sanitário;
b) regularização fundiária, urbanística e edilícia.

XI - AEIT - 1 (Armação / Ossos / João Fernandes):


a) implantação de rede coletora de esgotamento sanitário e sistema de
drenagem;
b) implementação de projeto urbano para valorização e requalificação do Centro
Antigo;
c) recuperação da Lagoa da Usina, com urbanização do seu entorno.

XII - AEIT - 2 (Orla Marítima):


a) implementação do Plano de Intervenção na Orla do Município – Projeto Orla;
b) requalificação da área em torno do Píer dos Pescadores;
c) implantação de Centro Náutico junto à Praia de Manguinhos.

XIII - AEIT - 3 (Praias):


a) valorização do patrimônio natural e ambiental protegido por legislação
estadual e federal e municipal;
b) ordenamento e regulação das atividades turísticas;
c) garantir o livre acesso dos espaços públicos, através de planejamento
integrado com as medidas de controle do uso e ocupação do solo nas áreas
litorâneas, com vistas a evitar a privatização das praias.

XIV - AEIS - 1 (Cruzeiro / Arpoador):


a) regularização fundiária, urbanística e edilícia;
b) implementação de saneamento básico.

XV - AEIS - 2 (Vila Caranga e adjacências):


a) regularização fundiária, urbanística e edilícia;
b) implementação de saneamento básico.

XVI - AEIS - 3 (Cem Braças / Capão):


a) regularização fundiária, urbanística e edilícia;
b) implementação de saneamento básico.

XVII - AEIS - 4 (José Gonçalves):


a) regularização fundiária, urbanística e edilícia;
b) implantação de rede coletora de esgotamento sanitário e de sistema de
drenagem;
c) construção de guarita no acesso à Praia de José Gonçalves.

XVIII - AEIS - 5 (Tucuns):


a) regularização fundiária, urbanística e edilícia;
b) implementação de saneamento básico.

XIX - AEIS - 6 (da Igreja Metodista da Baía Formosa):


a) regularização fundiária, urbanística e edilícia;
b) implementação de saneamento básico.

XX - AEIS -7 (Loteamento Praias Rasas no Bairro Vila Verde):


a) regularização fundiária, urbanística e edilícia;
31
b) implementação de saneamento básico.

XXI – AEIS – 8 (Rua Alfredo Silva)


a) regularização fundiária, urbanística e edilícia;
b) implementação de saneamento básico.

XXI - AEIUP - 1 (Usina e Aterro Sanitário):


a) implantação da Usina e Aterro Sanitário nas instalações já existentes;
b) criação de Cooperativa para promoção de sistema de coleta seletiva,
reaproveitamento de material reciclado para atividades de artesanato, produção
de adubo orgânico, como alternativas de geração de emprego e renda.

Seção II
Da Preservação Ambiental

Art.79. A preservação do patrimônio natural do Município de Armação dos


Búzios é tema transversal e paradigma que deve orientar todas as Políticas Públicas
Municipais e os investimentos públicos e privados que possam vir a causar-lhe
impacto.

§1º. Integram o patrimônio natural do Município de Armação dos Búzios as


praias, os costões rochosos, promontórios e grutas marinhas, os recursos hídricos e os
demais espaços juridicamente protegidos que conformam o Sistema Municipal de
Áreas Verdes.

§2º. O Sistema Municipal de Áreas Verdes, como unidade de planejamento para


fins de elaboração e execução de planos, programas e projetos, abrange os seguintes
espaços juridicamente protegidos, por lei federal, estadual ou municipal, no território do
Município de Armação dos Búzios:

I - Áreas de Preservação Permanente;


II - Unidades de Conservação da Natureza;
III - Corredores Verdes;
IV - Áreas de Interesse Ambiental – AEIAS, conforme instituídas no art. 33 desta
Lei Complementar.

§3º. As praias são bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado,
sempre, livre e franco acesso a elas e ao mar, em qualquer direção e sentido,
ressalvados os trechos considerados de interesse da segurança nacional ou incluídos
em áreas protegidas por legislação específica.

§4º. Deverá ser estabelecida regulamentação para as atividades passíveis de


serem exercidas nas praias, em especial o comércio de alimentos e a prática de
esportes.

§5º. Integram o patrimônio paisagístico e natural do Município de Armação dos


Búzios, os costões rochosos, os promontórios e grutas marinhas nos termos da Lei
Federal nº 7.661 de 16.05.88, que institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro.

§6º. Será objeto do Código Ambiental a delimitação dos costões rochosos


existentes no Município.

32
§7º. Sem prejuízo das demais exigências quanto à sua proteção, aplicam-se aos
costões rochosos as restrições quanto à ocupação impostas no Art.75 aos lotes de
testada voltada para o mar.

Subseção I
Das Áreas de Preservação Permanente

Art.80. Entende-se por Área de Preservação Permanente (APP), a área protegida


nos termos dos Arts. 2o e 3o da Lei Federal n° 4.771, de 15 de setembro de 1965 e
suas alterações, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de
preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade,
o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das
populações humanas.

§1º. São Áreas de Preservação Permanente aquelas assim identificadas pelo


Código Florestal e suas alterações e as assim declaradas por ato do Poder Público.

§2º. Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito do Código


Florestal e suas alterações, as florestas e demais formas de vegetação natural
situadas:

I - ao longo dos rios ou de outro qualquer curso d'água, em faixa marginal cuja
largura mínima será:
a) de 5 (cinco) metros para os rios de menos de 10 (dez) metros de largura:
b) igual à metade da largura dos cursos que meçam de 10 (dez) a 200
(duzentos) metros de distancia entre as margens;
II - ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais;
III - nas nascentes, mesmo nos chamados "olhos d'água", seja qual for a sua
situação topográfica;
IV - no topo de morros;
V - nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a
100% na linha de maior declive;
VI - nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;

§3º. Consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando assim


declaradas por ato do Poder Público, as florestas e demais formas de vegetação
natural destinadas a:

I - atenuar a erosão das terras;


II - fixar as dunas;
III - formar faixas de proteção ao longo de rodovias;
IV - proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico ou histórico;
V - asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados de extinção;
VI - assegurar condições de bem-estar público.

§4º. As Áreas de Preservação Permanente do Município de Armação dos Búzios


são demarcadas em anexo do Código Ambiental.

Art.81. Constitui diretriz para as Áreas de Preservação Permanente, a


recuperação de áreas degradadas, mediante implementação de programa de
recuperação e de revegetação.

Subseção II
33
Das Áreas de Proteção Ambiental

Art.82. Integram o patrimônio paisagístico e natural do Município de Armação dos


Búzios, sem prejuízo de outras que vierem a ser criadas por lei, as seguintes Unidades
de Conservação da Natureza:

I - Área de Proteção Ambiental (APA) do Pau Brasil, criada e regulamentada por


legislação estadual;
II - Área de Proteção Ambiental (APA) da Azeda, criada e regulamentada por lei
municipal;

§1º. As diretrizes e parâmetros urbanísticos municipais para a ocupação


das Áreas de Proteção Ambiental serão estabelecidas em legislação própria.

§2º. Lei Municipal deverá dispor a natureza da Área de Preservação Ambiental e


da Pesca Artesanal do Município de Armação dos Búzios (APAPAB), instituída pela Lei
Orgânica Municipal.

Subseção III
Dos Parques Municipais

Art 83. O Poder Público, por meio dos instrumentos previstos neste Plano Diretor,
envidará esforços para implantação como parques urbanos ou outras formas que
propiciem sua conservação, preservação, ou uso comum da população, das seguintes
áreas:

I - Lagoa do Geribá, no Bairro de Geribá;


II - da Lagoinha, no Bairro da Ferradura;
III - Ponta do Criminoso, entre as Praias Brava e João Fernandes;
IV - Boca da Barra, no Bairro da Ferradura;
V - Ponta das Poças, no Bairro da Ferradura;
VI - Lagoa da Ferradura, no Bairro da Ferradura;
VII - Ponta do Marisco, entre as Praias de Geribá e de Tucuns;
VIII - Lagoa do Canto, na Praia do Canto;
IX - Ponta do Pai Vitório e Praia da Gorda, nos Bairros Arpoador e Rasa;
X – Das Dunas, na Praia de Tucuns;
XI - Ponta das Emerências, na Serra das Emerências;
XII - Praia de José Gonçalves;
XIII - São José, na entrada do Bairro de Tucuns;
XIV - São Bento, no início da Praia do Peró;
XV – da Usina, junto à área central da Cidade.

Subseção IV
Dos Corredores Verdes

Art.84. Os Corredores Verdes são elementos estruturadores do Sistema Municipal


de Áreas Verdes, exercendo a função de integrar todos os seus componentes,
conforme enumerados nos Arts. 80 e 82.

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Parágrafo único. Além de outros espaços que venham a ser instituídos, os
corredores são integrados pelas praças públicas, pelos parques urbanos, assim como
pelos espaços arborizados e ajardinados, de propriedade pública ou privada.

Subseção V
Dos Recursos Hídricos

Art.85. Constitui diretriz para a preservação e revitalização das lagoas e brejos do


Município, a adequação do sistema de drenagem às bacias e sub-bacias hidrográficas,
respeitando seus corpos hídricos como bacias receptoras das águas pluviais.

Parágrafo único. São prioritárias para a preservação das lagoas e brejos, aos
quais se refere o caput deste artigo, as seguintes ações:

I - identificação e delimitação dos corpos hídricos do Município;


II - definição de posturas municipais para sua correta utilização;
III - exigência de Estudo de Impacto Ambiental para a instalação de estações de
tratamento de esgotos.

Seção III
Do Sistema Viário, Estacionamentos, Ciclovias e Trilhas

Art. 86. São diretrizes para a estruturação do Sistema Viário do Município:

I - criação de um Sistema Viário Estrutural, definindo as vias principais para o


tráfego cotidiano, incluído a implantação de uma via alternativa como opção de sistema
de trânsito especial dentro da península para o atendimento da sazonalidade
característica da atividade turística.
II - implantação de Terminal Rodoviário, integrado a um Sistema de Transporte
Público e um Plano de Estacionamentos para acolhida de automóveis nas altas
temporadas;
III - criação de um Circuito de Trilhas, com os objetivos de:
a) equipar o Município para utilização do produto turístico ecoturismo ou turismo
de aventura;
b) garantir a possibilidade de acesso público às áreas de grande beleza cênica;
c) utilizar o circuito de trilhas como instrumento de controle ambiental das áreas
de preservação do Município.

Art 87. A classificação das vias fica assim estabelecida:

I - vias estruturadoras continentais: são eixos viários interurbanos e entre bairros


da Macrozona Continental, interligados ao Terminal Integrado, e que servem como
suporte físico básico de circulação dos meios de transporte coletivo interurbanos no
Município;
II - vias estruturadoras peninsulares: são eixos viários que permitem a ligação
entre o Terminal Integrado e a circulação intra-urbana na Macrozona Peninsular,
constituindo o suporte físico básico para os veículos de pequena capacidade do
Sistema de Transporte Público do Município, possibilitando estabelecimento de
equilíbrio entre acessibilidade, integração com o uso e ocupação do solo e preservação
da ambiência urbana;
III - vias secundárias: são vias que servem de ligação entre as vias
estruturadoras;

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IV - vias locais: demais vias, quase exclusivamente utilizadas para circulação
interna no bairro, podendo ser exclusivas para pedestres;
V - ciclovias: são vias exclusivas para a circulação de bicicletas;
VI - trilhas: caminhos exclusivos para pedestres que proporcionam a prática do
ecoturismo ou turismo de aventura, servindo também como instrumento de controle
ambiental de áreas preservadas ou protegidas em lei.

Parágrafo único. A hierarquização viária, para fins de orientação à elaboração do


Plano de Circulação Viária, está indicada no Anexo IX desta Lei Complementar.

Art.88. As diretrizes estabelecidas no Art.86 desta Lei Complementar serão


implementadas através das seguintes ações:

I - implantação de um eixo principal de acesso, iniciando no Bairro Maria


Joaquina, passando pelo Bairro São José e o Pórtico de Búzios e seguindo pela
Avenida José Bento Ribeiro Dantas até o Centro da Cidade;
II - criação da via alternativa, na área da península, visando atender à
sazonalidade da atividade turística e servir de eixo de interligação entre os Bairros
Ferradura, Geribá, Cem Braças e São José;
III - implantação do Terminal Rodoviário no Bairro São José localizado na
Macrozona Continental, integrado ao Sistema de Transporte Público e um sistema
tarifário vinculado a um Plano de Estacionamentos;
IV - revitalização e redimensionamento da via principal de acesso à Cidade,
promovendo a melhoria da qualidade das edificações lindeiras e da circulação de
pedestres, de ciclistas e de veículos motorizados, incluindo o tratamento paisagístico
adequado;
V - criação de malha cicloviária, possibilitando a circulação das bicicletas com
segurança, em vias exclusivas e prevendo sua integração com os pontos de parada do
transporte público e com as áreas de estacionamento de veículos;
VI - oferta de vias de qualidade para a circulação de pedestres, pavimentadas,
sinalizadas e arborizadas, adaptadas aos portadores de necessidades especiais, e
estabelecimento de áreas exclusivas para pedestres no Centro da Cidade, de acordo
com projeto de requalificação da área central;
VII - melhoria da visibilidade e da circulação nas praias, mediante
redimensionamento e tratamento paisagístico adequado dos acessos existentes, e
criação de novos acessos, possibilitando, entre outros, a prestação de serviços
essenciais como os de socorro e de salvamento;
VIII - criação de um circuito de trilhas com as seguintes características:
a) implantar o circuito de trilhas, prevendo o desenvolvimento e manutenção de
um Programa de Trilhas para o Ecoturismo ou Turismo de Aventura;
b) utilizar o circuito de trilhas como instrumento de fiscalização das Áreas de
Proteção Ambiental e as de preservação do patrimônio natural e paisagístico de
Búzios, mediante uma malha de caminhos bem conservados, que permitam rápido
acesso a locais onde a presença institucional é importante;
c) dar ao caminhante ou excursionista uma visão geral do Município, ao invés de
concentrar a visitação em uma pequena área;
d) unir porções de mata que de outra forma estariam isoladas
IX - instituição de nomenclatura oficial de vias de circulação e dos logradouros,
dotando-os de placas padronizadas e esteticamente projetadas;
X - elaboração de projeto de numeração oficial das edificações;
XI - implantação de projeto de sinalizações e indicações de circulação em
logradouros, ciclovias e trilhas;

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XII – manutenção, como “non aedificandi”, de uma faixa de proteção visual e
paisagística, preferencialmente com vegetação nativa, nas glebas ou lotes situados ao
longo dos eixos estruturais do Município, com largura mínima de 30 metros na
Macrozona Continental e de 17 metros na Macrozona Peninsular, desde a testada
voltada para o eixo estrutural.

Seção IV
Do Sistema de Transportes

Art.89. São diretrizes para a implantação de um sistema de transportes, que


atenda aos principais vetores de deslocamento da população e considere a
sazonalidade da demanda devido às características de funcionamento das atividades
turísticas:

I - implantação de um sistema que preveja a integração operacional e tarifária


entre os deslocamentos por transportes coletivos pendulares intermunicipais e
municipais, o transporte turístico especial e a operação dos estacionamentos para os
veículos;
II - controlar o acesso de automóveis na península, visando evitar
congestionamentos nos períodos de grandes fluxos de turistas e visitantes.

Art.90. Constituem ações prioritárias para o atendimento ao disposto no Art. 89:

I - implantação do Terminal Integrado de Búzios no Bairro São José localizado na


Macrozona Continental;
II - oferta de transporte terrestre e marítimo de qualidade, visando desestimular o
trânsito de automóveis na península;
III - regulamentação do transporte alternativo alimentador;
IV - implementação de facilidades para a circulação e acesso aos transportes
públicos para os portadores de necessidades especiais;
V - implantação de um sistema de controle e policiamento para a garantia do uso
correto das vias e das áreas de estacionamento, visando a fluidez do tráfego;
VI - Elaboração de Plano Diretor de Transporte.

Seção V
Do Saneamento Básico

Art.91. Constitui diretriz para garantir a preservação dos recursos hídricos do


Município, a elaboração de plano de proteção visando prover todo o território de um
sistema de esgotamento sanitário, de drenagem pluvial e de disposição final dos
resíduos sólidos adequado às particularidades locais.

Seção VI
Do Acesso à Moradia

Art.92. A promoção do acesso à moradia digna a todos os cidadãos será


efetivada através das seguintes ações:
I - adoção de programa municipal destinado a promover as ações necessárias à
regularização fundiária, urbanística e edilícia de assentamentos irregulares, através de
ação integrada dos órgãos municipais;
II - estabelecimento de parcerias com o setor privado e apoio às iniciativas da
comunidade para a implementação de programa de regularização de imóveis;

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III - adoção de política habitacional municipal, que atenda à demanda da
população de baixa renda por moradia digna.

Seção VII
Do Patrimônio Histórico e Cultural

Art.93. Compõem o patrimônio histórico e cultural do Município, a ser preservado,


por serem testemunhos mais antigos da história do lugar e importantes ao resguardo
da identidade e da memória da população local, e, ainda, pelas características
arquitetônicas, os bens abaixo relacionados:

I - Igreja e Cemitério de Santana, na Praia dos Ossos;


II - Casa do Sino, na Praia da Armação;
III - Casa ao lado da Escola Estadual Oliveira Botas, na Praia da Armação;
IV - Casa “A Colônia” ao lado do Solar do Peixe Vivo, na Praia da Armação;
V - Solar do Peixe Vivo, na Praia da Armação;
VI - Igreja Metodista da Baía Formosa, na Rodovia RJ-102;
VII - Igreja Metodista de Manguinhos, na Avenida José Bento Ribeiro Dantas, em
Manguinhos;
VIII - Igreja Metodista dos Ossos, na Avenida José Bento Ribeiro Dantas, em
João Fernandes;
IX - Assembléia de Deus da Rua das Pedras, na Rua das Pedras, Centro;
X - Assembléia de Deus na Praça da Rasa, na Rua Justiniano de Sousa, na
Rasa;
XI - Igreja Católica na Praça da Rasa, na Rua Justiniano de Sousa, na Rasa;
XII - Colônia de Pescadores da Rua das Pedras, na Rua das Pedras, Centro;
XIII - Mansão da Azeda, na Praia da Azeda;
XIV - único imóvel construído do lado do mar situado na Orla Bardot, defronte aos
Lotes 7 ao 13 da Quadra F, do Desmembramento Casa do Sino (Morro do Humaitá);
XV - prédio construído em 1973, que abrigou a antiga Administração Regional de
Armação dos Búzios, na Praça Santos Dumont, Centro;
XVI - comunidades remanescentes de quilombos, devidamente identificadas e
cadastradas pelos órgãos e entidades de defesa e proteção do patrimônio histórico-
cultural;
XVII - Sambaquis, devidamente identificados e cadastrados pelos órgãos e
entidades de defesa e proteção do patrimônio-cultural;
XVIII - outros itens e sítios de relevante valor histórico e cultural existentes ou que
vierem a ser localizados no território do Município.

§ 1º. São instrumentos para a valorização, preservação e recuperação do


patrimônio histórico e cultural:

I - instituição de áreas de especial interesse cultural;


II - tombamento e a instituição de Área de Entorno de Bem Tombado;
III - declaração de reservas arqueológicas;
IV - declaração de Sítios Culturais;
V - instrumentos relativos à proteção dos bens de natureza imaterial:
VI - incentivos e benefícios fiscais e financeiros;
VII - desapropriação.

§2º. Serão obrigatoriamente estabelecidos por ocasião da aplicação dos


instrumentos relacionados no parágrafo anterior, a delimitação das respectivas áreas, a

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classificação dos bens e imóveis, os critérios de proteção e conservação, as restrições
edilícias e ambientais de uso e ocupação e a forma de gestão.

§ 3º O tombamento de bem imóvel, observada as normas gerais federais, se dará


em conformidade com o disposto em Lei Municipal, sendo que no ato de tombamento
definitivo serão determinadas as normas para o entorno do bem tombado, com sua
delimitação.

§ 4º. Os proprietários dos bens de que trata o caput deste artigo, serão
incentivados pelo Município a preservá-los e conservá-los mediante concessão de
benefício tributário, por meio de lei específica.

§5º. Qualquer modificação no uso e na arquitetura das edificações mencionadas


neste artigo, deverá ser precedida de consulta prévia e licenciamento junto aos órgãos
competentes, ouvido o Conselho Municipal de Planejamento.

§ 6° No caso de demolição, modificação não licenciada, ou de ocorrência de


sinistro, por decisão dos órgãos competentes poderá ser estabelecida a
obrigatoriedade de reconstrução de edificação, mantidas as suas características.

§ 7° - Ficam suspensas as licenças de reforma e demolição dos bens


relacionados no caput deste artigo, até seu tombamento pelo Poder Público Municipal,
assim como de qualquer edificação nos lotes onde se localizam esses bens na data de
publicação desta Lei Complementar.

Seção VIII
Do Patrimônio Imobiliário Municipal

Art.94. Constituem diretrizes deste Plano Diretor, o cadastramento dos bens


imóveis pertencentes ao Poder Público, a garantia de sua manutenção e de
aproveitamento adequado ao interesse público.

Art.95. Constitui diretriz para os equipamentos do mobiliário urbano, buscar sua


padronização, garantida avaliação prévia pela comissão de inserção urbanística.

Parágrafo Único. O Poder Executivo Municipal garantirá a implantação e


manutenção de banheiros públicos em pontos estratégicos da cidade.

CAPÍTULO II
DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Art.96. Constitui diretriz para o fortalecimento e a diversificação da economia no


Município o apoio à reestruturação e à consolidação da base produtiva local,
objetivando agregar valor à produção local e ampliar sua competitividade.

Seção I
Do Turismo

Art.97. A vocação turística do Município será consolidada através da adoção das


seguintes ações e programas:

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I - cadastramento e diagnóstico da potencialidade de exploração dos atrativos
turísticos do Município, com destaque para: Igreja de Sant’ Ana, Capela de Nossa
Senhora Desatadora dos Nós, casarios coloniais, Orla Bardot, Rua das Pedras, Praça
Santos Dumont, Feira de Artesanato, Praça dos Ossos, galerias e ateliês de arte,
Mirantes de João Fernandes e Praia Brava, Ponta da Lagoinha, Serra das Emerências,
APA da Azeda e Azedinha, Reserva de Tauá, Ponta das Poças, Ilhas Rasa, Feia e
Âncora;
II - desenvolvimento e divulgação de novos produtos turísticos para ampliação da
atratividade do Município, incluindo:
a) lançamento de produtos relacionados a pesca esportiva, mergulho, esportes
náuticos, gastronomia, enologia, pesquisa, patrimônio histórico e cultural, religioso,
esportivo, ecoturismo e terceira idade;
b) divulgação dos valores naturais, culturais e sociais;
c) divulgação de produtos específicos para estímulo de turismo de incentivo,
negócios, lua de mel, entre outros, visando os períodos de baixa temporada e a
conseqüente diminuição da sazonalidade;
d) agregar aos produtos turísticos existentes novos roteiros ou atividades;
III - atração de demanda turística de qualidade e de novos segmentos de
mercado, objetivando reduzir a sazonalidade do setor e incrementar a receita
turística do Município, através de:
a) participação em feiras, no Brasil e no exterior;
b) produção de material de divulgação da Cidade;
IV - oferta de adequada infra-estrutura para o lazer e os esportes náuticos,
através do estabelecimento de parcerias;
V - melhoria da qualidade da rede hoteleira e da gastronomia local, aperfeiçoando
a qualidade dos serviços prestados, através de:
a) cursos de capacitação profissional em diversas áreas;
b) orientação quanto a captação de clientes;
c) parceria com entidades de formação profissional e empresas de consultoria;
d) cadastro atualizado dos serviços encontrados na Cidade;
e) capacitação da Guarda Municipal para transmitir informação e segurança aos
turistas;
f) implantação de hotel-escola no Município, visando a melhoria e a capacitação
da mão de obra local para trabalhar no setor turístico;
VI - estabelecimento de calendário turístico diversificado, com atrações durante o
ano todo, objetivando reduzir a sazonalidade do setor e tornar Búzios um centro de
acontecimentos, com alto grau de diferenciação turística:
a) inserção de novos eventos no calendário turístico;
b) captação de parceria com empresas para patrocínio e apoio nos meses de
baixa temporada;
VII - elaboração de calendário de eventos para os esportes náuticos, de forma a
integrá-lo ao calendário turístico anual;
VIII - oferta de locais para a realização de eventos de qualidade, compatíveis com
a vocação turística do Município:
a) criação de Centro de Convenções Municipal;
b) parceria com a rede hoteleira que possuem centros de reuniões;
c) utilização das Praças Santos Dumont, Rasa e São José;
d) criação de um local para eventos no Bairro José Gonçalves;
IX - gestão integrada do turismo, pelo setor público e privado, de modo a torná-lo
sustentável e promotor do desenvolvimento local;
X - articulação com os Municípios da Região dos Lagos, visando promover uma
visão regional do turismo e consolidar a região como destino turístico diferenciado;
XI - adoção de programa municipal de educação para o turismo, através de:
40
a) cursos de capacitação voltada para comunidade;
b) parceria com a rede hoteleira no oferecimento de vagas em estágios;
c) introdução de noções básicas sobre o turismo no currículo do ensino
fundamental;
XII - fomento ao intercâmbio permanente com outras regiões do País e do
exterior;
XIII - apoio institucional na cadeia de produção das atividades ligadas ao turismo;
XIV - Elaboração de projeto de sinalização turística e sua implantação;
XV - Elaboração e implementação de Plano Diretor de Turismo.

Seção II
Dos Recursos do Mar

Art.98. A exploração sustentável dos recursos do mar será efetivada mediante:

I - estabelecimento de parcerias com os Municípios da região, com entidades


estaduais, nacionais e internacionais, visando à exploração racional dos recursos do
mar;
II - estabelecimento de parcerias intermunicipais e de consórcios para o
gerenciamento costeiro, através de:
a) gestões junto aos órgãos governamentais competentes visando à elaboração e
implementação do Plano de Gerenciamento Costeiro do Município;
b) implementação da primeira fase do Plano de Intervenção na Orla do Município
de Armação dos Búzios - Projeto Orla e gestões para dar continuidade a este Plano;
c) elaboração do Plano de Ordenamento Náutico;
d) oferta de terminais marítimos adequados ao movimento náutico, em parceria
com a iniciativa privada e com a Colônia de Pesca e a Associação de Pescadores;
e) regulamentação e fiscalização das atividades náuticas e dos serviços de
turismo náutico;
f) criação de Guarda Marítima Ambiental para fiscalizar as atividades
desenvolvidas no litoral que possam causar impactos sobre os recursos ambientais do
Município;
III - parceria, através de convênio com centros de pesquisa e universidades, para
a realização de estudos, em especial sobre a maricultura, a oceanografia e a ecologia
marinha e a pesca em geral;
IV - gestões junto às autoridades responsáveis e parceria com Municípios
vizinhos e empresas exploradoras de petróleo, visando estabelecer plano de proteção
contra vazamentos de petróleo e poluição da orla marítima;
V - incentivo à construção de marinas, pela iniciativa privada, nos locais indicados
pelo Plano de Ordenamento Náutico;
VI - controle do fluxo de transatlânticos de modo a ampliar a receita turística e a
prevenir danos ao meio ambiente;
VII - fomento da pesca artesanal, através de:
a) implantação de um centro de beneficiamento do pescado;
b) incentivos para barcos de pesca cadastrados na Colônia de Pescadores do
Município;
c) centro profissionalizante para a pesca e o beneficiamento do pescado;
d) combate à pesca predatória.
VIII - criação de um Museu do Mar e da Pesca.
VIII - valorização da atividade pesqueira, com incentivo à substituição da pesca
predatória pela piscicultura e maricultura, através da qualificação dos profissionais do
setor;
IX - incentivo à piscicultura e maricultura, através de:
41
a) qualificação dos profissionais do setor;
b) determinação de áreas passíveis de desenvolvimento dessas atividades;
X - Criação de Parques Marinhos para incentivo à pesca turístico-esportiva.

Seção III
Das Atividades Econômicas em Geral

Art.99. Com o objetivo de orientar o desenvolvimento, ficam estabelecidas as


seguintes diretrizes para as atividades industriais, comerciais e de serviços:

I - ampliação do acesso ao crédito e ao micro-crédito, em especial para micro e


pequenas empresas, mediante gestões junto às entidades de financiamento;
II - simplificação dos procedimentos e orientação aos proprietários visando à
regularização de estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços, de pequeno
porte;
III - incentivo ao empreendedorismo, através de convênios com órgãos federais e
estaduais para capacitação de micro e pequenos empresários em atividades ligadas à
vocação econômica do Município;
IV - elaboração de um Plano Diretor do Comércio, visando evitar a polarização do
comércio no centro da Cidade e compatibilizar a distribuição espacial dessas atividades
às diretrizes deste Plano Diretor:
V - fortalecimento da agricultura familiar e urbana, visando gerar oportunidades de
trabalho e renda, mediante gestões junto aos órgãos de assistência técnica e de
extensão rural;
VI - estímulo à realização de empreendimentos comerciais, na porção continental
do Município, localizados nos novos pólos de atividades e negócios;
VII - fomento ao artesanato, em parceria com entidades públicas e privadas;
VIII - criação de incubadoras de empresas para a exploração do potencial
econômico local, mediante estabelecimento de mecanismos de cooperação com as
Universidades nas áreas de desenvolvimento econômico, científico e tecnológico;
IX - integração do Município de Armação dos Búzios no processo de
desenvolvimento econômico da Região dos Lagos e do Estado do Rio de Janeiro,
resguardadas as peculiaridades locais e as premissas de desenvolvimento sustentável
expressas neste Plano Diretor;
X - estímulo a empreendimentos absorvedores de mão-de-obra, em especial
junto aos bairros populares.

CAPÍTULO III
DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Art.100. Constituem diretrizes para as ações que visam a melhoria nos serviços
de saúde, educação, cultura, promoção social, esporte e lazer:

I - ampliação da oferta de equipamentos;


II- atendimento com qualidade;
III - apoio às iniciativas que busquem a valorização da identidade cultural da
comunidade.

Seção I
Da Saúde e da Educação

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Art.101. A garantia de qualidade na oferta dos serviços de saúde será buscada
através da implementação das seguintes ações:

I - elaboração do Plano Municipal de Saúde, submetido a aprovação do Conselho


Municipal de Saúde;
II - organização, ampliação e consolidação da estrutura funcional e operacional da
Secretaria Municipal de Saúde no contexto do Sistema Único de Saúde – SUS;
III - disponibilização do conjunto de procedimentos assistenciais que compõem as
ações relativas à Atenção Básica ampliada (anexo 2 da NOAS/SUS 01/02);
IV - integração e maior articulação entre os sistemas de informação em saúde e
ampliação da utilização de recursos de informatização na rede de serviços e programas
de saúde;
V - participação no planejamento, programação e organização da rede
regionalizada e hierarquizada do SUS em articulação com a Secretaria Estadual de
Saúde;
VI - participação em consórcios administrativos intermunicipais e/ou celebração
de contratos, convênios e credenciamentos de entidades prestadoras de serviços
privados de saúde, de forma a ampliar a oferta de serviços à população;
VII - normatização complementar sobre as ações e serviços públicos de saúde e
fiscalização e controle dos serviços privados de saúde, no âmbito de atuação
municipal;
VIII - gestão do Fundo Municipal de Saúde pela Secretaria Municipal de Saúde
IX - integralidade, equidade e humanização no atendimento ao cidadão;
X - integração entre os diversos setores e órgãos governamentais e não
governamentais, tais como, a educação, a ação social, o meio ambiente e saneamento,
a habitação, o planejamento urbano, a limpeza pública, entre outros que possam
intervir no processo saúde-doença no município;
XI - constante avaliação e modernização de todo o sistema municipal de Saúde;
XII - respeito às características e diversidades locais;
XIII - fortalecimento das ações preventivas;
XIV - implantação do Cartão Nacional de Saúde;
XV - capacitação e reciclagem dos recursos humanos da Secretaria Municipal de
Saúde, de forma continuada;
XVI - estabelecimento de programas de atendimento específico aos dotados de
necessidades especiais, à mulher, à criança e à melhor idade, com especial atenção à
prevenção da gravidez precoce e à recuperação de dependentes químicos.
XVII - intensificação da vigilância sanitária e repressão ao comércio informal de
alimentos;
XVIII - promoção da educação nutricional, incluindo o reaproveitamento de
alimentos;
XIX - incentivo à prática de atividades físicas;
XX - criação de uma legislação especifica para a saúde pública relativa a animais;
XXI - promoção de campanhas de cunho educativo e informativo nas escolas
municipais para a população de forma geral, e em especial para as de baixa renda,
difundindo os princípios básicos de higiene, saúde e qualidade de vida;

§ 1º. A Política Municipal de Saúde será desenvolvida com base nos seguintes
serviços de assistência à saúde e Programas de prevenção e promoção da saúde:

I - Serviço de atendimento de urgência e emergência;


II - Serviço de assistência hospitalar;
III - Serviço de assistência ambulatorial;
IV - Serviço de Assistência Farmacêutica;
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V - Programa de Atenção Básica Ampliada;
VI - Programa de Saúde Oral;
VII - Programa de Reabilitação Física;
VIII - Programa de Saúde Mental;
IX - Programa de Imunização e Controle de Doenças;
X - Programa de Vigilância da Saúde;
XI - Programa de Vigilância Nutricional;
XII - Programa de Educação em Saúde.

§ 2º. Os serviços de assistência à saúde e os programas de prevenção e


promoção da saúde, serão avaliados permanentemente para sua adequação às
necessidades de atendimento, de acordo com parâmetros epidemiológico-sanitários e
deverão prever estrutura física, equipamentos, materiais e pessoal, suficientes para a
sua execução.

Art.102. A garantia de qualidade na oferta dos serviços de educação será


buscada através da implementação das seguintes ações:

I - oferta de educação de excelência, em todos os níveis, mediante


aperfeiçoamento do sistema educacional nos seus diferentes níveis, por meio da
capacitação continuada dos profissionais de educação e da modernização dos
currículos escolares, adequando-os às exigências da população e à realidade local;
II - criação de escolas profissionalizantes de nível médio, com base em
diagnóstico prévio, promovendo a capacitação profissional da população local,
direcionada às atividades necessárias ao desenvolvimento econômico do Município e
da Região, com destaque para os cursos voltados às atividades turísticas;
III - capacitação profissional com vistas à criação de pequenos negócios, dentro
da visão do empreendedorismo local;
IV - implantação do Núcleo de Formação Cidadã, ampliando o horário de
permanência dos alunos na escola com atividades ligadas à arte, cultura e lazer;
V - implantação de Espaço Cultural, com biblioteca e centro de convenções, para
divulgação de cultura, memória e conhecimento sobre a Cidade e a Região, a
moradores e turistas.
VI - implementação de projeto de educação ambiental e urbanística para
promover a conscientização e informação da sociedade.
VII - inclusão do ensino de línguas no currículo escolar da rede municipal, como o
inglês e o espanhol, com vistas à capacitação dos profissionais locais envolvidos com
as atividades turísticas;
VIII - inclusão da disciplina Educação Ambiental e Urbanística no currículo escolar
da rede municipal;
IX - adoção de programa municipal de educação para o turismo, através de:
a)cursos de capacitação voltada para comunidade;
b) parceria com a rede hoteleira no oferecimento de vagas em estágios;
c) introdução de noções básicas sobre o turismo no currículo do ensino
fundamental;
d) promoção de oficinas e projetos de sensibilização turística e ambiental.
X - promoção de medidas contra a evasão escolar, garantindo a permanência dos
alunos nas escolas e a qualidade do aprendizado;
XI - incentivo à participação dos pais e da comunidade escolar em assuntos
técnicos e curriculares;
XII - integração dos diversos Conselhos que compõem o sistema educativo;
XIII - dotação dos prédios escolares de instalações e equipamentos adequados às
práticas educativas e ao conforto de seus usuários;
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XIV - ampliação da oferta de creches no município;
XV - valorização e qualificação dos profissionais em educação da rede de ensino
municipal;
XVI - construção de pequenas bibliotecas junto às escolas, incluído o apoio a
iniciativas não governamentais para este fim;
XVII - realização de parcerias com outras esferas governamentais, instituições de
formação técnica ou superior, além de instituições privadas, no sentido de aprimorar a
qualidade do ensino, facilitando o acesso dos estudantes do ensino médio municipal a
cursos técnicos, em diversas áreas.

Seção II
Da Cultura, dos Esportes, Lazer e da Promoção Social

Art.103. Os serviços que visam a valorização da identidade cultural da


comunidade se darão através da implementação das seguintes ações:

I - revitalização dos núcleos originais do Município, como as vilas de pescadores e


os remanescentes dos quilombos, preservando-os e dinamizando-os como pontos
turísticos e gastronômicos;
II-– elaboração de planos destinados a incentivar a proteção ao patrimônio
natural, cultural, histórico e arqueológico, incluídas a instalação e ampliação de
equipamentos de promoção cultural, tais como bibliotecas, museus e teatros;
III - cadastramento dos atrativos culturais do Município e diagnóstico de sua
potencialidade, de forma a poderem ser devidamente explorados;
IV - desenvolvimento e divulgação de novos produtos culturais do Município, com
vistas à ampliação de sua atratividade, tais como:
a) roteiro cultural com o cadastro de todos os pontos de interesse históricos e
culturais do Município;
b) registro histórico da Cidade através de histórias contadas por moradores
antigos;
V - resgate dos hábitos culinários tradicionais e da gastronomia local;
VI - oferta de infra-estrutura para exposições culturais, através do
estabelecimento de parcerias;
VII - estabelecimento de calendário cultural diversificado, com atrações durante
todo o ano, resgatando festas e antigas tradições da Cidade promovendo festivais que
divulguem manifestações artísticas locais e regionais, como dança, música, teatro,
literatura, artes plásticas, cinema, gastronomia e outras;
VIII - gestão integrada da cultura, através de parceria público-privada, a fim de
torná-la sustentável e promotora do desenvolvimento local;
IX - articulação com os municípios da Região dos Lagos, visando promover a
integração cultural de suas comunidades e estabelecer roteiros turístico-culturais
conjuntos;
X - incentivar a recuperação, restauração e requalificação de edificações e
espaços urbanos considerados de interesse cultural, histórico, arquitetônico e artístico
por parte da iniciativa privada;
XI - estabelecer padronização das placas comerciais, letreiros e demais peças de
comunicação visual em espaços públicos, tendo como referência a tradição local de
entalhes em madeira;
XII - destinação de áreas para instalação de novos espaços culturais e artísticos,
especialmente aqueles que possam atender às demandas das comunidades carentes;
XIII - valorizar o cosmopolitismo, visando a integração das culturas e das
tradições das diferentes etnias que constituem a identidade buziana;

45
XIV - envolvimento da comunidade e do setor comercial local na realização dos
eventos constantes do calendário turístico da Cidade através da adequação de suas
atividades à característica do evento.

Art.104. A implementação de práticas esportivas e de lazer será buscada através


das seguintes ações:

I - fomento às práticas esportivas e ao lazer, utilizando os atrativos turísticos do


Município, de forma a atender a população permanente e a flutuante;
II - construção dos equipamentos de esporte e lazer, buscando parcerias com a
iniciativa privada para:
a) ginásio municipal poliesportivo, incluída piscina e pista de atletismo;
b) estádio municipal;
c) centro olímpico de vela.
III - Incentivo a acordos com clubes privados, organizações não governamentais,
fundações e prestadores de serviços para o desenvolvimento da prática da vela, em
suas diversas modalidades;
V - cadastramento e fiscalização dos serviços de lazer náuticos e aquáticos
oferecidos aos turistas na orla marítima;
VI - Incentivo à participação e patrocínio da iniciativa privada;
VII - Implementação de projetos de médio e longo prazos de práticas esportivas
destinadas à saúde da comunidade, crianças, adolescentes, mulheres, adultos e
idosos;
VIII - Adequação dos espaços públicos da cidade, para que sejam multifuncionais,
possibilitando o exercício de atividades esportivas, recreativas, culturais e de lazer, de
modo a que se constituam em espaços de sociabilidade e integração social de
diferentes faixas etárias.

Art.105. O cumprimento dos objetivos de assistência social no Município,


conforme determina a Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, deve ser buscado
através de implantação do Programa de Atendimento Integral à Família, incluídas as
seguintes ações:

I - participação da população, por meio de organizações representativas, na


formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;
II - criação de centros de referência da assistência social;
III - trabalho com as Associações de Moradores;
IV- promoção de conferências anuais com comunidades de bairro;
V - inventário e apoio às instituições que trabalhem com Assistência Social no
Município;
VII - promoção de meios de integração do morador ao mercado de trabalho;
VIII - realização, com crianças, adolescentes e jovens, de ações de âmbito
intersetorial com caráter sócio-educativo e que favoreçam a expressão e o interesse
pela arte, cultura, esporte e lazer;
IX - elaboração de políticas públicas destinadas aos idosos, garantindo o conforto,
a mobilidade e a integração social deste segmento;
X - fomento à criação de Clubes da Terceira Idade em cada bairro;
XI - habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção
de sua integração à vida comunitária;
XII - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos

46
assistenciais, bem como os recursos oferecidos pelo Poder Público e os critérios para
sua concessão.

TITULO IV
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL

CAPITULO I
DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

Art.106. Fica instituído o Sistema Municipal de Planejamento e Gestão do Plano


Diretor de Armação dos Búzios, que tem por objetivo gerenciar um processo contínuo
de implementação das disposições desta Lei Complementar.

Art.107. O Sistema Municipal de Planejamento e Gestão é responsável e


competente para:

I - integrar os agentes setoriais, de planejamento e de execução, da


administração direta e indireta do Município, assim como dos órgãos e entidades
federais e estaduais, quando necessário, para aplicação das diretrizes e políticas
instituídas nesta Lei Complementar;
II - acompanhar e avaliar os resultados do processo de implementação deste
Plano Diretor;
III - formular estratégias e políticas de atualização do disposto nesta Lei
Complementar;
IV - promover a cada gestão administrativa a avaliação deste Plano Diretor e sua
revisão periódica a cada 10 anos;
V - compatibilizar o disposto nesse Plano Diretor à elaboração do Plano
Plurianual;
VI - integrar-se ao Sistema Municipal de Informações, aperfeiçoando e mantendo
permanentemente atualizados, os cadastros de terras e de infra-estrutura, a planta de
valores do Município, dados gerais sobre uso e ocupação do solo e subsolo urbanos e
sobre a utilização dos espaços aéreos e marítimos, e informações de relevante
interesse ao planejamento do desenvolvimento urbano e da preservação ambiental do
Município;
VII - divulgar amplamente dados e informações do Sistema Municipal de
Informações;
VIII - realizar análises e formulações de propostas solicitadas aos órgãos do
sistema de planejamento pelas instituições da sociedade civil.

Art.108. Compõem o Sistema Municipal de Planejamento e Gestão, os órgãos do


Poder Executivo responsáveis ou relacionados ao desenvolvimento urbano e do meio
ambiente, com a atribuição de acompanhar a articulação entre as políticas públicas
municipais e destas com os programas, planos, projetos e políticas federais e
estaduais.

§1º. Lei disporá a composição, as competências, as atribuições especificas e o


funcionamento do Sistema.

§2º. O suporte técnico-administrativo à implementação das políticas públicas


municipais será dado pelo órgão responsável pelo planejamento urbano e do meio
ambiente, ao qual caberá analisar e propor ações de caráter intersetorial, podendo ser
47
criadas comissões e equipes específicas, de caráter permanente ou temporário,
integradas por diversos órgãos do Poder Executivo.

§3º. Vinculam-se ao Sistema Municipal de Planejamento, o Conselho Municipal de


Planejamento e o Conselho Municipal de Meio Ambiente.

Seção I
Do Conselho Municipal de Planejamento

Art.109. Lei específica disporá sobre o Conselho Municipal de Planejamento como


órgão consultivo paritário de assessoramento do Prefeito, composto por representantes
do Poder Executivo e da sociedade civil organizada, integrado ao Sistema Municipal de
Planejamento, com atribuições de analisar, propor, dar publicidade e medidas de
concretização às políticas públicas definidas no Título III deste Plano Diretor, assim
como verificar sua execução, observadas as diretrizes nele estabelecidas.

Parágrafo único. O Conselho Municipal de Planejamento terá como atribuições:

I - intervir em todas as etapas do processo de planejamento;


II - analisar e propor medidas de concretização e integração de políticas setoriais;
III - participar da gestão do Fundo de Desenvolvimento Urbano previsto nesta Lei
Complementar, propondo prioridades na aplicação dos recursos, assim como na
fiscalização de sua utilização;
IV - assegurar a participação popular, através de suas representações, na
formulação de políticas e fiscalização dos investimentos públicos;
V - solicitar ao Poder Público a realização de audiências públicas, para prestar
esclarecimentos à população;
VI - realizar, no âmbito de sua competência, audiências públicas;
VII - zelar pela aplicação da legislação relativa ao planejamento para o
desenvolvimento sustentável do Município;
VIII - participar de programas de educação urbana e ambiental, que objetivem
realçar os direitos e responsabilidades da população perante o uso da Cidade e das
edificações.

Seção II
Do Conselho Municipal de Meio Ambiente

Art.110. Lei específica disporá sobre o Conselho Municipal de Meio Ambiente


como órgão consultivo e de assessoramento ao Prefeito, formado por representantes
do Governo, de órgãos públicos e entidades e privadas e de representantes do
Conselho Municipal de Planejamento, integrados para a conservação, defesa,
melhoria, recuperação, controle do meio ambiente e para o uso adequado dos recursos
ambientais do Município, de acordo com o estabelecido neste Plano Diretor.

Parágrafo único. O Conselho Municipal de Meio Ambiente terá como atribuições:

I - auxiliar no planejamento das políticas públicas do Município;


IV - manifestar-se sobre estudos e pareceres técnicos a respeito das questões de
interesse ambiental para o Município;
V - aconselhar sobre educação ambiental;
VI - articular-se com órgãos federais, estaduais, municipais, internacionais e
organizações não governamentais - ONG’s, para a execução coordenada e a obtenção

48
de financiamentos para a implantação de programas relativos à conservação e
recuperação dos recursos ambientais, naturais ou não;
VII - executar atividades correlatas atribuídas pela administração;
VIII - analisar e opinar sobre projetos de iniciativa privada ou de sociedade civil
que tenham a questão ambiental entre seus objetivos;
IX - propor a criação de Unidades de Conservação;
X - recomendar diretrizes ambientais para progressivamente aperfeiçoar a
preservação do meio ambiente no Município;
XII - propor critérios para a instalação de atividades e empreendimentos no
âmbito da coleta e disposição dos resíduos urbanos recicláveis;
XIV - participar do planejamento e do aconselhamento da gestão dos recursos do
Fundo Municipal de Meio Ambiente.

Seção III
Da Comissão de Inserção Urbanística

Art.111. A Comissão de Inserção Urbanística, a ser instituída pelo Poder


Executivo, será coordenada pelo órgão municipal responsável pelo planejamento
urbano e que terá como atribuições:

I - emitir parecer sobre a inserção urbanística de parcelamentos, edificações ou


empreendimentos na paisagem urbana em áreas situadas na ZCVS, ZOC, ZUT, AEIA
e AEIC;
II - emitir parecer sobre Relatórios de Impacto de Vizinhança.

Parágrafo único. O decreto que dispuser sobre as competências e atribuições da


Comissão de Inserção Urbanística, garantirá na sua composição, a participação de
representantes dos Conselhos Municipais de Planejamento e de Meio Ambiente.

CAPÍTULO II
DA PARTICIPAÇÃO POPULAR

Art.112. É garantida a ampla participação da população e das entidades


organizadas da sociedade civil na implementação, acompanhamento e avaliação do
Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável e das leis que o regulamentam, por
meio de:

I - Conselho Municipal de Planejamento;


II - Conselho Municipal de Meio Ambiente;
III - debates e consultas públicas;
IV - audiências públicas;
V - iniciativa popular de projetos de lei, de planos, programas e projetos de
desenvolvimento municipal;
VI - plebiscito e referendo popular.

Parágrafo único. O plebiscito e o referendo popular serão realizados com base na


legislação federal pertinente, cabendo ao Poder Executivo a regulamentação dos
procedimentos necessários para a utilização dos instrumentos.

CAPITULO III
DO SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÕES
49
Art.113. Lei disporá sobre o Sistema Municipal de Informações, contendo dados e
informações de relevante interesse para o Município, cabendo ao Poder Executivo
mantê-lo permanentemente atualizado.

Parágrafo único. Integra-se ao Sistema Municipal de Informações o Sistema de


Informações e Cadastros Ambientais e demais dados de interesse da política municipal
de meio ambiente.

Art.114. Será dada ampla publicidade semestral a todas as informações


produzidas no processo de elaboração, revisão, aperfeiçoamento, controle e
fiscalização da implementação deste Plano Diretor e de planos, programas e projetos
setoriais, a fim de assegurar o conhecimento dos respectivos conteúdos à população.

Parágrafo único. É assegurado, a qualquer interessado e a qualquer tempo, o


direito à ampla informação sobre os conteúdos de documentos, informações, estudos,
planos, programas, projetos, processos e atos administrativos e contratos, ressalvadas
as situações em que o sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Poder
Público.

TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art.115. Fica estabelecido que, caso houver ampliação do território municipal, os


parâmetros de uso e ocupação do solo das áreas atingidas deverão ser
compatibilizados com os estabelecidos por este Plano Diretor para as áreas limítrofes.

Art.116. Os índices e parâmetros urbanísticos de uso e ocupação do solo


estabelecidos neste Plano Diretor revogam os constantes de outras leis municipais.

§1º. Na vigência de normas e atos de tutela e restrição de natureza urbanística,


ambiental ou cultural, emanados da União Federal ou pelo Estado do Rio de Janeiro no
exercício de suas competências constitucionais e incidentes sobre o território de
Armação dos Búzios, prevalecem, diante de normas municipais, aquelas de caráter
mais restritivos quanto à parcelamento do solo, obras e atividade.

§2º. Os parâmetros e índices estabelecidos neste Plano Diretor e na Lei de Uso


do Solo para as áreas sujeitas ao decreto de tombamento estadual têm sua eficácia
suspensa enquanto vigorarem os efeitos do referido ato de tutela.

Art.117. Aos pedidos de prorrogação ou de revalidação de licença de


loteamentos, desmembramentos, remembramentos, condomínios, obras de
construções, de modificação ou de acréscimos de edificações, e de transformação de
uso, paralisados e/ou com solicitação de alteração de projetos aplica-se a legislação
vigente à época desses novos pedidos.

Parágrafo único. Incide, porém, a lei vigente à época do pedido inicial nos casos
em que a execução do loteamento, do desmembramento, do remembramento, da obra
de construção, de modificação ou de acréscimos de edificações, ou de transformação
de uso for obstada por decisão judicial exarada em data posterior à do pedido de
licença e desde que concorram as seguintes situações:
50
I - que a decisão judicial constitua-se no único impedimento à execução do objeto
da licença;
II - que a decisão judicial impeditiva da execução do objeto da licença seja revista,
permanecendo, afinal, íntegro o direito do titular da licença.

Art.118. Os direitos decorrentes da concessão da licença para lotear,


desmembrar, remembrar, construir, modificar e acrescer edificações e transformar o
uso cessarão se não forem atendida quaisquer dessas condições:
I - início das obras de fundação em 06 (seis) meses, a contar da data da
concessão da licença.
II - execução total das fundações da edificação em 12 (doze) meses, a contar da
data da concessão da licença;
III - conclusão da última laje ou cobertura do primeiro pavimento em 24 (vinte e
quatro) meses, a contar da concessão da licença;
VI - conclusão das obras constantes do projeto de loteamento aprovado em 36
(trinta e seis) meses, a contar da data da concessão da licença.
V - no caso de edificações multifamiliares se aplicam os prazos estabelecidos
acima para a execução de áreas comuns e para 2/3 (dois terços) do número total de
unidades;
VI - a conclusão das etapas licenciadas das obras constantes de projeto de
loteamento aprovado, no caso de áreas superiores a 100.000 m2 (cem mil metros
quadrados).

Art.119. Fica estabelecido o prazo máximo de 90 (noventa) dias, a partir da data


de publicação desta Lei Complementar, para o encaminhamento pelo Poder Executivo
à Câmara Municipal, dos seguintes projetos de lei complementar:

I - Lei de Uso e Ocupação do Solo;


II - Lei de Parcelamento do Solo;
III - Código de Obras e Edificações;
IV - Código Ambiental.

Parágrafo único – Fica estabelecido o prazo de 60 (sessenta) dias a partir da data


de publicação da lei, para a implementação de programa de regularização das
construções situadas na Zona de Uso Tradicional (ZUT).

Art.120. Ficam suspensas as licenças de parcelamento, obras e edificações,


exceto as unifamiliares, nas Zona de Conservação da Vida Silvestre, nas Áreas de
Especial Interesse Ambiental e nas Unidades de Conservação da Natureza, até a
publicação do Código Ambiental do Município, contendo a demarcação das Áreas de
Preservação Permanente, conforme definidas nesta Lei.

Art.121. O Plano Diretor do Município de Armação dos Búzios, instituído por esta
Lei Complementar, será revisto pela Câmara Municipal por proposta do Poder
Executivo, até o prazo de 10 (dez) anos contados da data da sua publicação.

Art.122. Integram esta Lei os seguintes Anexos:

Anexo I - Bairros

51
Anexo II - Macrozoneamento
Anexo III – Descrição das Macrozonas
Anexo IV – Zoneamento
Anexo V - Descrição das Zonas
Anexo VI - Delimitação das Áreas de Especial Interesse
Anexo VII – Descrição das Áreas de Especial Interesse
Anexo VIII – Hierarquização Viária
Anexo IX - Intensidade de Ocupação

Art.123. Esta Lei Complementar entra em vigor na data da sua publicação.

Armação dos Búzios, 22 de maio de 2006.

ANTÔNIO CARLOS PEREIRA DA CUNHA


(Toninho Branco)
Prefeito

52
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E MEIO
AMBIENTE
SECPLAMA

PLANO DIRETOR DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS

Anexo III

DESCRIÇÃO DAS MACROZONAS


MACROZONA PENINSULAR

Polígono com ponto inicial partindo do prolongamento da Rua


(Log_0458) até a Orla da Praia de Manguinhos; deste ponto segue na direção
Leste pela Praia de Manguinhos contornando toda a Orla passando pela Ponta
da Sapata, Praia da Tartaruga, Ponta da Cruz, Praia dos Amores, Praia do
Canto, Orla Bardot, Praia da Armação, Praia dos Ossos, Ponta da Matadeira,
Praia Azeda, Praia Azedinha, Ponta do Cavalo Ruço, Praia de João Fernandes,
Praia de João Fernandinho, Ponta de João Fernandes, Ponta do Criminoso,
Praia Brava, Ponta do Olho de Boi, Praia do Olho de Boi, Ponta Grossa, Praia
do Forno, Praia da Foca, Ponta da Lagoinha, Praia da Ferradura, Ponta Boca
da Barra, Ponta da Ferradurinha, Praia da Ferradurinha, Ponta de Geribá, Praia
de Geribá, Ponta do Marisco até encontrar o prolongamento da Rua dos
Mariscos(Log_1078) com a Orla da Praia de Tucuns; segue pela Rua dos
Mariscos (Log_1078) até a intersecção com a Rua (Log_0788); continua até
encontrar com a Rua (Log_1140), seguindo por esta até encontrar a Rua
(Log_0757), seguindo por esta até encontrar com a Rua Casuarina(Log_0988);
continua por esta até encontrar a Estrada Cabo Frio-Búzios (Log_1143),
seguindo por esta até o seu final onde encontra com a intersecção com a
Estrada da Rasa (Log_1173); segue por esta até a intersecção com a Rua
(Log_0458), retornando ao seu ponto inicial.

MACROZONA CONTINENTAL

Polígono com ponto inicial partindo do Marco dos Gonçalves seguindo


pela orla da Praia Gorda, contornando a orla da Ponta do Pai Vitório até
encontrar a orla da Praia de Manguinhos. Continua até encontrar a intersecção
da orla da Praia de Manguinhos com o prolongamento da Rua (Log_0458),
seguindo por esta até a intersecção com a estrada da Rasa (Log_1173);
continua até encontrar com a Estrada Cabo Frio – Búzios (Log-1143), seguindo
por esta até a intersecção com a Rua Casuarina (Log_0988); continua por esta
até encontrar a Rua (Log_0757), seguindo até a intersecção com a Rua
(Log_1140). Deste ponto segue contornando a Rua (Log_1140) até encontrar a
Rua Mercedes (Log_0788), seguindo por esta até a intersecção com a Rua dos
Mariscos (Log_1078). Continua pelo seu prolongamento até encontrar com a
orla da Praia de Tucuns seguindo por esta até o final da faixa de areia. Segue
contornando toda a orla passando pela Praia de José Gonçalves, Praia das
Caravelas, Ponta das Caravelas, até o Marco do Mosteiro de São Bento, na
Praia do Peró. Deste ponto contornando o limite do município até retornar ao
seu ponto inicial.
MACROZONA INSULAR

Corresponde à superfície total de cada ilha, acima da linha de maré mais


baixa. Estão no mar territorial do Município de Armação dos Búzios as
seguintes ilhas:

1. Ilha Rasa;
2. Ilha Feia;
3. Ilha Branca;
4. Ilha do Caboclo;
5. Ilha do Boi;
6. Ilha Ponta do Forno;
7. Ilha Gravatá;
8. Ilha Filhote;
9. Ilha Âncora;
10. Ilha Emerências;
11. Ilha Breu;
12. Ilha Pargos*.

*Ilha localizada na divisa com Cabo Frio.


PREFEITURA MUNICIPAL DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E MEIO
AMBIENTE
SECPLAMA

PLANO DIRETOR DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS

Anexo V

DESCRIÇÃO DAS ZONAS


Anexo V – Revisão das Zonas

ZCVS 5 (ÁREA 1)

Polígono com ponto inicial na intersecção da Rua (Log_0001) com o lote


2 da quadra J (ECIA João Fernandes), segue pelo prolongamento da lateral
esquerda do mesmo lote até o limite com a orla. Segue pela orla contornando a
Praia de João Fernandinho, Ponta de João Fernandes, Ponta do Criminoso,
Praia Brava, Praia Olho de Boi, Ponta Olho de Boi, Ponta Grossa, Ponta do
Forno, Praia do Forno e Ponta da Lagoinha, até encontrar o ponto de
intersecção do prolongamento da lateral direita do lote 4 da quadra A (ECIA
área 3), com o limite da orla. Segue pela lateral direita do mesmo lote até
encontrar a Rua (Log_0107), continuando por esta até o cruzamento com a
Rua (Log_0639). Segue por esta rua até o cruzamento com a Rua 21
(Log_0070). Segue pela Rua 21 (Log_0070) até o cruzamento com a Rua
(Log_0060). Segue por esta rua até o início da Rua (Log_0059), continuando
por esta, até encontrar o cruzamento da Rua (Log_0057). Segue pela Rua
(Log_0057) até a divisa lateral esquerda do lote 13 quadra P (ECIA área 1),
seguindo pela mesma, passando pela divisa do lote 12 até encontrar a divisa
lateral direita do lote 1 da quadra P (ECIA área 1). Segue por esta divisa até a
Rua (Log_0055), continuando por esta até o final da rua. Segue pela lateral
esquerda do lote 17 da quadra I (ECIA área 1) até encontrar o fundo do lote 13
da quadra I (ECIA área 1), continuando pela divisa do mesmo, até a Rua 02
(Log_0046). Segue por esta rua até a divisa lateral esquerda do lote 12 da
quadra I (ECIA área 1), continuando pela divisa deste lote até encontrar o
fundo do lote 11 da quadra I (ECIA 1). Segue por esta divisa, contornando o
“cul de sac” da Rua 15 (Log_0052) até a testada do lote 1 da quadra I (ECIA
área 1), seguindo pela divisa lateral esquerda do mesmo lote até encontrar a
divisa lateral direita do lote 2 da quadra I (ECIA área 1). Segue por esta
contornando o “cul de sac” da Rua 14 (Log_0045) até o fundo do lote 11 da
quadra A (ECIA João Fernandes), continuando pelos fundos dos lotes 10 e 9
da mesma quadra, contornando a lateral deste último, até encontrar com a Rua
(Log_0001). Segue pela Rua (Log_0001), em direção ao ponto inicial, na
intersecção da Rua (Log_0001) com o lote 2 quadra J (ECIA João Fernandes).

ZCVS 5 (ÁREA 2)

Polígono partindo da intersecção da Etr Velha da Ferradura (Log_0266)


com os fundos do lote11 quadra I 1 (Loteamento Condômino do Atlântico),
segue contornando as divisas do Loteamento Condomínio Atlântico com o
Desmembramento Martim Grande, até a divisa lateral direita do lote 7 quadra M
(Loteamento Condomínio Atlântico), segue contornando pela testada dos lotes
7 e 6 quadra M (Loteamento Condomínio Atlântico), até encontrar a rua
(log_1116), segue por esta na direção SE até encontrar a Rua (Log_0644),
segue por ela e depois seu prolongamento até chegar a orla, segue pela orla
na direção SO passa pela Ponta da Ferradurinha, Praia dos Amores, Praia da
Ferradurinha, Ponta de Geribá até o início da faixa de areia do canto esquerdo
da Praia de Geribá, a partir daí, seguindo pelo costão rochoso junto a areia até

2
encontrar o limite do Condomínio da Ferradurinha e daí até a extremidade
oeste da rua interna do condomínio, seguindo por esta até sua extremidade
definida pelas coordenadas CO 1 (201953,29E e 7477807,37N) e CO 2
(202201,98E e 7477744,91N), segue em linha reta até o limite do condomínio
com canto direito da Praia da Ferradurinha, segue por este ao longo de toda a
praia até a servidão de acesso a Praia da Ferradurinha (log_0335), no seu
canto esquerdo, seguindo por esta até sua intersecção com a Srv (Log_0336).
Segue, por esta até encontrar a Etr da Ferradurinha (log_0328). Deste ponto,
em linha reta, até a divisa de fundos do lote 75 (Loteamento Enseada do
Albatroz), segue contornando a divisa do loteamento até encontrar a divisa do
Espólio Herdeiros de Cassiano Rodrigues, seguindo o seu perímetro até
encontrar a divisa do Desmembramento Martim Grande, seguindo por esta até
encontrar a Etr. Velha da Ferradura (Log_0266), seguindo por esta até o ponto
inicial.

ZCVS 5 (ÁREA 3)

Polígono com ponto inicial na Rua (Log_0174) em frente ao lote 21 da


quadra C (Desmembramento Sítio do Canto). Deste ponto, segue pelo
prolongamento da divisa lateral direita deste mesmo lote até chegar ao
encontro desta com a divisa de fundo do lote 16 da quadra B
(Desmembramento Sítio do Canto). Segue pelo limite de fundo dos lotes 16 ao
1 até se confrontar com a Rua Armindo Bertholdo (Log_0173). Segue por esta
Rua (Log_0173) até a curva da mesma. Desta curva segue pela divisa lateral
esquerda do primeiro lote lindeiro a partir da curva da Rua Armindo Bertholdo
(Log_0173), até chegar ao limite de fundos deste lote. Continua pelos fundos
dos lotes lindeiros à Rua Armindo Bertholdo (Log_0173) até se confrontar com
a Rua (Log_0088). Deste local, segue pela Rua (Log_0088) até a intersecção
com a Avn. José Bento Ribeiro Dantas (Log_1137). Deste ponto, segue pela
Avn. (Log_1137) até a divisa lateral esquerda do lote com número de porta 842
C-1 (lindeiro a Avn.), segue pela divisa lateral até chegar à divisa de fundos
deste mesmo lote, segue pela divisa de fundos deste lote até encontrar com os
fundos do lote com número de porta 80, deste ponto segue em linha reta até os
fundos do lote com número de porta 126, deste ponto segue pelos fundos dos
lotes lindeiros a Rua Rio Branco (Log_0176), continua pelos fundos dos lotes
lindeiros a Rua (Log_0183), passa pelos fundos dos lotes do fim da Rua
(Log_0183) – que tem comprimento aproximado de 45 metros – passa pelos
fundos dos lotes do fim da Rua (Log_0182), até chegar aos fundos do lote com
número de porta 288, lindeiro a Rua (Log_0184). Deste ponto, segue pelos
fundos dos lotes lindeiros do lado direito da Rua (Log_0184) até no máximo 25
metros da testada dos lotes até no máximo 140 metros da curva mais
acentuada da Rua 4 (Log_0184), em direção a parte mais elevada desta
mesma Rua (aproximadamente lote com número de porta 298), segue pela
divisa direita do lote com número de porta 298, atravessa a Rua (Log_0184) e
segue pelo prolongamento desta divisa até se confrontar com o lote do lado
oposto na Rua, deste ponto contorna este lote pela divisa lateral esquerda até
chegar aos fundos deste lote (até no máximo 35 metros da testada do lote)
segue pelos fundos dos lotes lindeiros a Rua (Log_0184) – até no máximo 35
metros da testada dos lotes – passa pelas divisas laterais dos lotes lindeiros no

3
final da Rua (Log_0180) - a Rua tem comprimento aproximado de 77,5 metros,
medidos a partir da Rua (Log_0176) -, continua pela divisa lateral dos lotes
lindeiros à Rua (Log_0179) - esta Rua possui aproximadamente 68 metros de
comprimento medidos a partir da Rua (Log_0176) -, segue pela divisa lateral
dos lotes lindeiros à Rua_0178 - esta Rua mede aproximadamente 78 metros a
partir da Rua (Log_0176) - até chegar a Avn. José Bento Ribeiro Dantas
(Log_1137). Deste ponto, segue pela Avn. até se confrontar com a Etr. da
Tartaruga (Log_1118), segue pela Etr. até chegar a divisa lateral esquerda do
lote 23 da quadra II (Loteamento Vila Tortuga), segue por essa divisa, passa
pelos fundos do lote 16 da quadra II (Loteamento Vila Tortuga), continua pelos
fundos do lote 20 da quadra I (Loteamento Vila Tortuga), segue pela divisa
lateral deste, até encontrar com a divisa com o lote 19 da quadra I (Loteamento
Vila Tortuga), deste local segue pelas divisas de fundos dos lotes 19 e 18 da
quadra I (Loteamento Vila Tortuga), até chegar à divisa entre os lotes 17 e 18
da quadra I (Loteamento Vila Tortuga), deste ponto segue em linha reta até um
ponto na Etr. Ponta da Sapata (Log_0230) que dista 272 metros da Rua Canto
do Revela (Log_0231) em direção ao final da estrada (Log_0230), deste ponto
segue pela Etr. (Log_0230) até chegar à divisa lateral esquerda do lote sem
nº., que fica a 70 metros da Rua Canto do Revela (Log_0231), em direção ao
final da rua. Segue pela divisa lateral, contorna o lote em direção a Travessa de
acesso ao lote, até a divisa de fundos dos lotes lindeiros, a direita da Rua do
Canto do Revela, em direção a orla. Continua por estas divisas até chegar aos
fundos do lote em frente à praia, deste ponto segue pelos fundos deste lote até
sua divisa lateral esquerda, segue por esta divisa, excluindo o lote, até o
encontro do prolongamento da divisa com a orla. Deste local, continua pela
orla, contornando a Ponta da Sapata, passa pela praia da Tartaruga, pela praia
da Virgem, pela Praia dos Amores e chega ao canto esquerdo da Praia do
Canto, segue pela orla até chegar à intersecção desta com o prolongamento da
divisa lateral direita do lote 21 da quadra C (Desmembramento Sítio do Canto),
segue por este prolongamento passa pela divisa, até chegar ao ponto inicial.

ZCVS 5 (ÁREA 4)

Polígono com ponto inicial na interseção da Rua (Log_0775) com a


divisa entre os lotes 11 e 10 (Loteamento Porto dos Sonhos). Segue pela divisa
lateral direita do lote 11 (Loteamento Porto dos Sonhos), até encontrar a divisa
de fundo do mesmo, continuando por esta passando pelos fundos dos lotes 12
e 13 (Loteamento Porto dos Sonhos), até encontrar o prolongamento da Rua
(Log_0416). Segue por esta, até encontrar a Rua (Log_0418). Continua pelos
fundos dos lotes lindeiros a esta rua, até encontrar a continuação da Rua
Interna do Condomínio Solemar. Segue por esta, até encontrar a divisa do
Condomínio Solemar, continuando por esta até a divisa do Beach Club,
seguindo por esta até a intersecção do limite entre o afloramento rochoso e a
faixa de areia, com o limite da orla, no canto direito da Praia de Geribá. Segue
pela orla, contornando a Ponta do Marisco, até a intersecção, do limite do
afloramento e a faixa de areia, com o limite da orla, no canto esquerdo da Praia
de Tucuns. Continua até encontrar o ponto de intersecção com a faixa paralela
a 50 metros da Rua (Log_1078), seguindo por esta, até encontrar uma faixa

4
paralela a 50 metros da Rua (Log_1140). Segue por esta até encontrar a Rua
(Log_0775), seguindo por esta até encontrar o ponto inicial do polígono.

ZCVS 5 (ÀREA 5)

Polígono com ponto inicial na intersecção do prolongamento da Rua


(Log_0502) com o limite da orla na Praia da Gorda. Segue por esta rua em
direção a Avn Justiniano de Souza (Log_1140), por 480 metros, medidos a
partir da Avn (Log_1144). A partir deste ponto, toma-se uma linha reta em
direção a um ponto na Rua (Log_0633), distante 485 metros da Etr (Log_1144),
deste ponto segue em linha reta até o cruzamento da Rua (Log_0501) com a
Rua (Log_0499), cruzamento distante 425 metros da Etr (Log_1144). Segue
pela Rua (Log_0499) até a intersecção desta com a Rua (Log_0501), distante
245 metros da Etr (Log_1144), a partir deste local segue até o ponto de
coordenada CO 7 (194620E 7482675N), situado sobre uma faixa paralela 50
metros da Etr (Log_1144). Segue pelo limite desta faixa, continua pela faixa
paralela a 50 metros da Rua (Log_0496) até a intersecção desta com a linha de
divisa do município. Segue pela linha de divisa do município em direção ao
Marco do Gonçalves, continua pelo prolongamento desta até encontrar o limite
da orla. Segue pela orla em direção ao ponto inicial.

ZCVS 5 (ÁREA 6)

Polígono com ponto inicial na intersecção do prolongamento da divisa


entre os lotes 72 e 71 (Loteamento Arpoador da Rasa) com o limite da orla.
Segue pela orla contornando a ponta do Pai Vitório até o ponto de intersecção
desta com o prolongamento da divisa lateral esquerda do lote 73 (Loteamento
Arpoador da Rasa). Segue pelo prolongamento da divisa até encontrar o fundo
do lote, continuando pela divisa de fundo dos lotes 73 e 72 (Loteamento
Arpoador da Rasa). Segue pela divisa lateral direita do lote 72 (Loteamento
Arpoador da Rasa), até a divisa entre os lotes 72 e 71 (Loteamento Arpoador
da Rasa). Segue pelo prolongamento desta divisa em direção ao ponto inicial.

ZCVS 7,5 (ÁREA 1)

Polígono com ponto inicial no cruzamento da Rua de Acesso a Lagoinha


(Log_0070) com a Rua (Log_0639), seguindo por esta até encontrar com a Rua
(Log_0107). Segue por esta até o cruzamento com a Rua (Log_0113). Segue
por esta até a divisa entre os lotes 30 e 31 quadra D (ECIA área 3), continua
por esta divisa até a lateral direita do lote 27 da quadra D (ECIA área 3). Segue
até encontrar o fundo do mesmo lote, continuando pelos fundos dos lotes 26 ao
17 da quadra D (ECIA área 3). Segue até encontrar a lateral direita do lote 16
da quadra D (ECIA 3), segue por esta até encontrar os fundos do mesmo.
Segue passando pelos fundos dos lotes 16 ao 14, até encontrar a divisa dos
lotes 13 e 14 da quadra D (ECIA 3). Segue por esta até encontrar a Rua
(Log_0107), seguindo pela mesma, até encontrar o cruzamento com a Rua de

5
Acesso a Lagoinha (Log_0070). Segue por esta em direção ao ponto inicial no
cruzamento com a Rua (Log_0639).

ZCVS 7,5 (ÁREA 2)

Polígono com ponto inicial na intersecção da Rua (Log_0107) com o lote


4 da quadra A (ECIA - área 3), seguindo pelo prolongamento da lateral direita
do mesmo lote com o limite da Orla, na Ponta da Lagoinha. Segue contornando
a Orla até a divisa dos lotes 27 e 28 da quadra E-1 (Condomínio Atlântico),
seguindo por esta até encontrar a Rua E-I (Log_1040). Segue por esta até
encontrar a Rua (Log_0109), continuando pela mesma até a divisa entre os
lotes 43 e 42 da quadra E-III (Condomínio Atlântico). Segue pela lateral
esquerda do lote 43 quadra E-III (Condomínio Atlântico) até encontrar a rua
(Log_0110), seguindo por esta até a divisa entre os lotes 49 e 50 quadra E-III
(Condomínio Atlântico), continua por esta divisa até a rua (Log_0113) segue
por esta até encontrar a divisa entre os lotes 15 e 16 da quadra F (ECIA - área
3), continuando por esta divisa até a Rua (Log_0107). Segue por esta rua em
direção ao ponto inicial.

ZCVS 7,5 (ÁREA 3)

Polígono com ponto inicial na Etr. da Tartaruga (Log_1118) em frente à


divisa esquerda do lote 23 da quadra II (Loteamento Vila Tortuga), segue pela
estrada até a divisa entre o lote 17 da quadra II (Loteamento Vila Tortuga) e a
área verde deste loteamento, continua por esta divisa e passa pela divisa entre
o lote 3 da quadra II (Loteamento Vila Tortuga) e a área verde, até chegar a
Rua Tortuga (Log_1119), segue por esta rua até esta se confrontar com a Rua
(Log_1146). Segue pela Rua (Log_1146) e passa pela divisa entre os lotes 2 e
3 da quadra I (Loteamento Vila Tortuga), segue pelos fundos do lote 2 quadra I
(Loteamento Vila Tortuga) até a divisa de fundos entre os lotes 2 e 1 quadra I
(Loteamento Vila Tortuga), segue em linha reta até um ponto na divisa
esquerda do Espólio Chiquinha a 140,50 metros da Avn. José Bento Ribeiro
Dantas (Log_1137), deste ponto, segue em linha reta até um ponto na divisa
direita do mesmo espólio, localizado nesta divisa a 175,50 metros da Avn. José
Bento Ribeiro Dantas (Log_1137). Deste local segue pela divisa lateral direita
deste espólio até os fundos dos lotes lindeiros, em glebas parceladas, ou uma
faixa de 50 metros (medidos a partir da testada), em glebas não parceladas,
lindeiros a Avn. José Bento Ribeiro Dantas (Log_1137). Segue por estas
divisas de fundos até chegar a Rua (Log_0192), continua por esta rua até uma
distância de 100 metros desta com a Avn. José Bento Ribeiro Dantas
(Log_1137), deste local segue em linha reta, até um ponto na Rua Satiro
Coelho (Log_0205), que dista 100 metros da Avn. José Bento Ribeiro Dantas
(Log_1137), deste ponto segue em linha reta até a Rua (Log_0221) em frente
ao lote 8 (Loteamento Ambrozina), segue por esta rua até a divisa de fundos
entre os lotes 5 e 7 (Loteamento Felina), segue pelos fundos dos lotes 7 e 9 do
(Loteamento Felina) até a divisa lateral entre os lotes 9 e 11 (Loteamento
Felina). Segue por esta divisa até a Rua (Log_0222) segue para a divisa entre
os lotes 10 e 8 (Loteamento Felina), passa por esta divisa até os fundos desses

6
lotes e continua em linha reta até um ponto na Rua (Log_0227) que fica
localizado numa distância de 100 metros da Avn. José Bento Ribeiro Dantas
(Log_1137), deste ponto segue uma faixa de100 metros paralela a Avn. José
Bento Ribeiro Dantas (Log_1137) até se confrontar com a divisa do lote 22
(Loteamento Enseada do Gancho), deste ponto nesta divisa segue em linha
reta para um ponto nos fundos do lote 19 (Loteamento Enseada do Gancho)
com sua divisa lateral esquerda, percorre esta divisa lateral esquerda até
chegar a Rua Ponta da Sapata (log_0230), continua pela Rua (Log_0230) até
chegar à divisa lateral esquerda do lote 15 (Loteamento Enseada do Gancho),
segue por esta divisa até o encontro do prolongamento desta com a Orla, deste
local segue pela Orla, até chegar ao prolongamento da Rua Canto do Revela
(Log_0231) com a Orla, deste ponto continuando pela Orla 63,50 metros,
segue pela divisa lateral do lote de frente para a praia, contornando pelas
divisas deste lote incluindo este, até chegar aos fundos dos lotes lindeiros a
Rua Canto do Revela (Log_0231), segue pelos fundos até chegar a Travessa
de Acesso a um lote cuja divisa lateral fica a 70 metros da Rua Canto do
Revela (Log_0231) em direção ao final da rua, contorna as divisas deste lote –
incluindo este no polígono – até chegar a Rua Ponta da Sapata (Log_0230),
continua por esta rua 202 metros, em direção ao final da rua, deste local segue
em linha reta até a divisa entre os lotes 17 e 18 da quadra I (Loteamento Vila
Tortuga), segue pelos fundos dos lotes 18 e 19, continua pela divisa lateral do
lote 20 quadra I (Loteamento Vila Tortuga), segue pela divisa de fundos deste e
pelos fundos do lote 16 da quadra II (Loteamento Vila Tortuga), segue pela
divisa lateral esquerda do lote 23, até chegar ao ponto inicial.

ZCVS 7,5 (ÁREA 4)

Polígono com ponto inicial no cruzamento da Rua (Log_0506) com a


Rua (Log_1106). Segue pela Rua (Log_0619), até a divisa entre os lotes 34 e
35 (Loteamento Arpoador da Rasa). Segue por essa divisa até os fundos dos
lotes. A partir desse ponto segue em linha reta em direção a um ponto na divisa
de fundo da Propriedade Bem-Te-Vi, distante 141 metros da divisa lateral
esquerda do mesmo. Segue pelos fundos, passa pela divisa lateral esquerda
da Propriedade Bem-Te-Vi até encontrar a Avn. Log_1144). Segue pela
avenida até encontrar com a Rua (Log_0502), continua por esta e pelo seu
prolongamento, até a intersecção deste com a Orla. Segue pela Orla, até a
intersecção desta com o prolongamento da divisa entre os lotes 71 e 72
(Loteamento Arpoador da Rasa). Segue por esse prolongamento até a divisa
entre os lotes 71 e 72 (Loteamento Arpoador da Rasa), continua pela divisa
lateral direita do lote 72 (Loteamento Arpoador da Rasa), até os fundos do
mesmo. Segue pelo fundo do lote 72 ao 76 até encontrar com a Rua
(Log_1106). Segue por essa rua em direção ao ponto inicial.

ZCVS 7,5 (ÁREA 5)

Polígono com ponto inicial na intersecção da Etr. Baía Formosa


(Log_0851) com a Rua (Log_0884). Segue pela (Log_0884), até encontrar a
Rua (Log_0883), segue por esta até a rua (Log_0888), segue por esta até a rua

7
(Log_0886), segue por esta até a intersecção desta com a perpendicular
formada pela reta do prolongamento da rua (Log_0897) com o ponto de
coordenada CO 8 (195225E e 7480165N), segue por esta perpendicular até o
ponto de coordenada CO 8 (195086E e 7480050N), continua pelo
prolongamento da rua (Log_0897), passa pela rua (Log_0897) até a
intersecção desta com a rua (Log_0900), segue por esta até o fim da rua e
continua por uma linha reta até o ponto de coordenada CO 3 (197777,00E
7479618,38N). A partir deste ponto toma-se uma reta até encontrar o ponto CO
4 (195216,12E e 7479146,03N). A partir deste ponto toma-se uma reta em
direção ao ponto CO 5 (193614,30E e 7479285,54N), situado na Etr. Baía
formosa (Log_0851). Segue pela Etr. Baía formosa (Log_0851), em direção ao
ponto inicial.

ZCVS 7,5 (ÁREA 6)

Polígono partindo do final da faixa de areia no canto direito da Praia da


Ferradura, segue pela orla ao longo da Ponta da Boca da Barra até a
intersecção da orla com o prolongamento em linha reta da Rua (Log_0644),
segue por este prolongamento e depois pela Rua (Log_0644), até o
cruzamento desta com a Rua (Log_1116), segue por esta última até o
cruzamento desta com a Rua (Log_0164) , deste ponto segue em linha reta até
o ponto inicial.

ZOC 10

Polígono com ponto inicial no cruzamento da Rua (Log_0052) com a


Rua (Log_0060). Segue pela Rua (Log_0060)na direção SE até o cruzamento
com a rua (Log_0070). Segue por esta rua até o cruzamento com a Rua
(Log_0074), seguindo por esta até encontrar a Rua (Log_0075). Segue por
esta rua até encontrar a divisa entre os lotes 9 e 10 quadra J (ECIA área 1).
Percorre esta divisa até encontrar os fundos do lote 9 quadra J (ECIA área 1),
segue pelos fundos dos lotes 6 ao 3 quadra J (ECIA área 1), e passa pela
lateral esquerda do lote 1 quadra J (ECIA área 1), continua por esta até
encontrar a Rua Pastor Gentil (Log_0069). Deste ponto segue pela Rua
(Log_0069) até encontrar os fundos dos lotes lindeiros à Etr. Velha da Usina
(Log_1110), segue pelos fundos desses lotes lindeiros na direção NE até
encontrar com a Rua (Log_0061), segue por esta na direção SE, e continua
pelos fundos dos lotes 2 ao 6 quadra A (ECIA área 2) , e daí segue em direção
ao ponto final.

ZOC 15 (ÁREA 1)

Polígono com ponto inicial na intersecção da Rua (Log_0001) com a


divisa dos lotes 1 e 69 da quadra B (ECIA João Fernandes), seguindo por esta

8
rua, até a divisa lateral direita do lote 9 da quadra (ECIA João Fernandes).
Segue pela divisa lateral do lote até os fundos do lote 19 da quadra A (ECIA
João Fernandes). Segue por esta até o fundo do lote, continuando pelo fundo
dos lotes 10 e 11 da quadra A (ECIA João Fernandes). Segue contornando o
“cul de sac” da Rua 14 (Log_0045) até a testada do lote 2 da quadra I (ECIA
área 1). Segue pela divisa lateral direita do mesmo lote até a divisa lateral
direita do lote 1 da quadra I (ECIA área 1). Segue pela testada do lote 1 da
quadra I (ECIA área 1), contornado o “cul de sac” da Rua 15 (Log_0052), até a
testada do lote 11 da quadra I (ECIA área 1). Segue por esta, continuando pelo
fundo do lote 12 da quadra I (ECIA 1). Segue pelo fundo do lote até encontrar a
Rua 02 (Log_0046), continuando por está até a divisa lateral direita do lote 13
da quadra I (ECIA área 1). Segue por esta até os fundos do mesmo,
continuando até a divisa lateral esquerda do lote 17 da quadra I (ECIA área 1).
Segue pela lateral do lote, contornando o “cul de sac” da Rua 17 (Log_0055),
seguindo pela mesma, até a divisa lateral direita do lote 1 da quadra P (ECIA
área 1). Segue por esta, passa pela divisa de fundo do lote 12 e pela lateral
esquerda do lote 13 da quadra P (ECIA área 1). Segue pela mesma até
encontrar a Rua (Log_0057), continuando por esta rua, até o cruzamento com
a Avn. (Log_0059). Segue por esta Avn. (Log_0059) até encontrar a Rua
(Log_0060). Segue por esta até o cruzamento com a Rua (Log_0052), segue
por esta última até o cruzamento com a Rua (Log_0047). Segue por esta até a
Rua (Log_0035), continuando por esta até o cruzamento com a Rua
(Log_0012). Segue até a divisa entre os lotes 4 e 5 da quadra C (ECIA João
Fernandes), seguindo por esta até a divisa dos lotes 4 e 22 da mesma quadra.
Segue pela testada do lote 23 da quadra C (ECIA João Fernandes),
continuando pela divisa lateral direita do mesmo, até encontrar o fundo do lote
35 da quadra C (ECIA João Fernandes). Segue pelo fundo do lote 35 até a
divisa entre os lotes 35 e 34 da quadra C, segue por esta até a Rua
(Log_0009). Segue para divisa entre os lotes 43 e 44 da quadra B (ECIA João
Fernandes), até encontrar a divisa de fundo do lote 28 da quadra B, segue por
esta até a divisa dos lotes 28 e 29 da mesma quadra. Segue por esta divisa até
a Rua (Log_0004), continuando por esta rua até o cruzamento com a Rua
(Log_0003). Segue pela divisa entre os lotes 17 e 18 da quadra B (ECIA João
Fernandes), continua por esta divisa até os fundos do lote 17, passando pelos
fundos dos lotes 16, 14 ao 6 e do 3 ao 1, no ponto inicial.

ZOC 15 (ÁREA 2)

Polígono com ponto inicial partindo da intersecção da Rua de Acesso à


Praia Azeda (Log_0034) com a Rua (Log_0006), segue pela Rua (Log_0006),
até encontrar a Rua (Log_0019), segue por esta rua até a divisa entre os lotes
1 (Desmembramento Bosque dos Ossos) com a área doada a PMAB
(Desmembramento Bosque dos Ossos), segue por esta até os fundos do lote 3
(Desmembramento Bosque dos Ossos), continua pelos fundos dos lotes 4 ao
14 (Desmembramento Bosque dos Ossos), segue pela lateral esquerda do lote
14 (Desmembramento Bosque dos Ossos), até encontrar os fundos dos lotes
lindeiros ao prolongamento da Rua de Acesso à Praia Azeda (Log_0034),
continua pelos fundos dos lotes lindeiros, até as divisas do lote, que dista 170
metros do lote 14 (Desmembramento Bosque dos Ossos) ao longo do

9
prolongamento da Rua de Acesso a Praia Azeda (Log_0034), segue pela
lateral esquerda deste lote, até se encontrar com a Rua Praia dos Ossos
(Log_0018), segue por esta rua até se encontrar com o prolongamento da Rua
de Acesso a Praia Azeda (Log_0034), segue pelo prolongamento e passa pela
Rua (Log_0034) segue por esta em direção ao ponto inicial.

ZOC 15 (ÁREA 3)

Polígono com ponto inicial na intersecção da Rua (Log_0070) com a


Rua (Log_0107). Segue pela Rua (Log_0107) até a divisa entre os lotes 13 e
14 da quadra D (ECIA área 3). Segue pela divisa até os fundos dos lotes 15 ao
12 da quadra Q (Condomínio Atlântico), continuando até encontrar o fundo do
lote 41 da quadra D (ECIA área 3). Segue pelos fundos dos lotes 41 ao 31 da
quadra D (ECIA área 3), até encontrar a divisa entre os lotes 30 e 31 da quadra
D (ECIA área 3). Segue por esta divisa até encontrar a Rua (Log_0113),
continuando por esta até encontrar a Rua (Log_0107). Segue por esta rua até
encontrar a divisa entre os lotes 15 e 16 da quadra F (ECIA área 3), segue por
essa divisa até encontrar a Rua (Log_0113). Segue por esta rua até encontrar
a divisa entre os lotes 49 e 50 da quadra E III (Condomínio do Atlântico),
seguindo por esta até encontrar a Rua (Log_0110). Segue por esta rua até a
divisa lateral esquerda do lote 43 da quadra E III (Condomínio do Atlântico),
continua pela divisa do lote até encontrar a Rua (Log_0109), segue por esta até
encontrar a Rua (Log_1040). Segue pela Rua (Log_1040) até a divisa dos lotes
27 e 28 (Condomínio do Atlântico), continuando pelo prolongamento da lateral
direita do lote 27 até o limite da Orla. Segue contornando a Orla até encontrar o
prolongamento da Srv. (Log_1017). Segue por esta até encontrar a Rua
(Log_0114), continuando por esta até encontrar a Rua A (Log_1111). Segue
por esta até encontrar com a Avn Parque (Log_1116), seguindo até encontrar a
Avn. (Log_1112). Segue por esta até encontrar a Rua (Log_0070), continuando
até o cruzamento com a Rua (Log_0107), no ponto de partida.

ZOC 15 (ÀREA 4)

Polígono partindo da intersecção da Trv. (Log_0162) com a Etr Velha da


Ferradura (Log_0266), segue por esta, até encontrar a divisa lateral esquerda
do Desmembramento Martim Grande. Segue por esta até encontrar a divisa do
Espólio Herdeiros de Cassiano Rodrigues, continuando até encontrar a divisa
do Loteamento Enseada do Albatroz. Segue contornando os fundos dos lotes 1
ao 12 (Loteamento Enseada do Albatroz) até encontrar a Rua (Log_0344).
Segue por esta até o fim, continuando pela divisa deste mesmo loteamento
pelos fundos dos lotes 127 ao 132 (Loteamento Enseada do Albatroz),
contornando o lote 133 (Loteamento Enseada do Albatroz) até encontrar a Rua
(Log_0339). Segue até encontrar o lote 89 (Loteamento Enseada do Albatroz)
contornando por este e seguindo pelos fundos dos lotes 90, 88, 87, 86, 143,
141 e 75 (Loteamento Enseada do Albatroz) contornando este último lote até
encontrar a Rua (Log_0328). Segue por esta até encontrar a Rua (Log_1121),
continuando por esta até encontrar a Rua (Log_0287). Segue por esta, até

10
encontrar a Rua do Albatroz (Log_0348), segue por esta até encontrar a Etr.
(Log_1121) segue por esta até a Etr. (Log_0266). Segue pela Etr (Log_0266),
até encontrar a Rua (Log_0211), continua por esta contornando os fundos dos
lotes 30 ao 20 e 19 e 18 (Loteamento Sítio Campinho). Segue pelo fundo dos
lotes encontrar a divisa entre os lotes 17 e 16 quadra V (Loteamento Sítio
Campinho). Segue contornando o limite do Condomínio Kailua até encontrar a
divisa entre os lotes 8 e 6 (Desmembramento Bogallo). Segue pela divisa, até a
Rua (Log_0271). Segue pela divisa de fundo dos lotes lindeiros, em glebas
parceladas ou uma faixa de 50 metros, em glebas não parceladas (medida a
partir da testada), a Avn. José Bento Ribeiro Dantas (Log_1137). Segue por
esta divisa até encontrar o limite do Condomínio Toca da Tartaruga. Segue
pela divisa do condomínio até os fundos do lote 21 (Loteamento Alto de
Búzios). Segue pelos fundos dos lotes 21 ao 33 e pelos fundos dos lotes 35 e
36 (Loteamento Alto de Búzios), até chegar a Etr. (Log_0266). Segue por esta
em direção ao ponto inicial.

ZOC 15 (ÁREA 5)

Polígono com ponto inicial na intersecção da Rua (Log_1140) com a


divisa entre os lotes 9 e 10 (Loteamento Porto dos Sonhos). Segue por esta
divisa, continuando pela divisa entre os lotes 7 e 8 (Loteamento Porto dos
Sonhos), até encontrar a Rua (Log_0382). Segue pela Rua (Log_0382) até o
fim, continuando pela testada do lote 5 (Loteamento Porto dos Sonhos). Segue
pela divisa lateral esquerda do lote 5 (Loteamento Porto dos Sonhos), até
encontrar a divisa do Loteamento Gravatás. Segue pela divisa de fundos dos
lotes 28 ao 32 e 39 (Loteamento Gravatás) até encontrar a Rua (Log_0418).
Segue por esta até o cruzamento com a Rua Interna do Condomínio Solemar,
continuando por esta até encontrar os fundos dos lotes lindeiros a Rua
(Log_0418). Segue pelos fundos dos lotes lindeiros até a divisa lateral
esquerda do último lote lindeiro a esta rua. Segue por essa divisa até o ponto
de encontro da Rua (Log_0418) com a Rua (Log_0416). Segue pela Rua
(Log_0416) até a lateral esquerda do lote 13 (Loteamento Porto dos Sonhos),
Segue pela lateral desse lote, passando pelos fundos dos lotes 11 e 12
(Loteamento Porto dos Sonhos), continua pela lateral direita do lote 11
(Loteamento Porto dos Sonhos) até encontrar a Rua (Log_0075). Segue pela
Rua (Log_0775), até a intersecção com uma faixa paralela 50 metros da Rua
(Log_1140). Segue por esta faixa paralela a Rua (Log_1140), até encontrar
uma faixa paralela 50 metros da Rua (Log_1078). Segue por esta até encontrar
o limite entre o afloramento rochoso e a faixa de areia. Segue por este limite
até encontrar a Rua (Log_1078). Segue por esta rua, continuando pela Rua
(Log_0788), até encontrar a Rua (Log_1140), seguindo por esta em direção ao
ponto inicial.

ZOC 15 (ÁREA 6)

Polígono com ponto inicial na Etr. (Log_0650) em frente a divisa entre os


lotes 19 e 20 da quadra A1 do Loteamento Golf Club. Segue por uma linha reta
até o final do trecho mais comprido da rua interna da Prolagos, que se localiza

11
a 445 m percorridos na rua interna de acesso a Prolagos partindo da Estrada
Cabo Frio – Búzios (Logo_0973), deste local segue por 30 m pela estrada
interna de acesso a Prolagos no rumo NO, a partir deste ponto segue em linha
reta até a rua (Log_0653), em frente a divisa entre os lotes 26 e 27 da quadra E
do Loteamento Parque dos Tucuns, segue por esta rua (Log_0653) até o
cruzamento com a rua (Log_0651), segue por esta última até a divisa entre o
lote 36 da quadra F do Loteamento Parque dos Tucuns e a servidão de acesso
a Praça do Sá, segue pelos fundos dos lotes 36 ao 30 da quadra F do
Loteamento Parque dos Tucuns até a divisa entre os lotes 30 e 29 da mesma
quadra, segue para a divisa de fundos entre os lotes 2 e 3 quadra F do
Loteamento Parque dos Tucuns continua pelos fundos dos lotes 2 e 1 da
mesma quadra, segue pela divisa lateral direita do lote 1 da quadra F do
Loteamento Tucuns. A partir deste ponto toma-se uma linha reta até encontrar
os fundos do lote 52 da quadra C1 (Loteamento Águas Claras). Continua pelos
fundos dos lotes 52 ao 42 da quadra C1 (Loteamento Águas Claras até
encontrar a Rua (Log_1081), continuando por esta rua no rumo NO por 80 m,
deste ponto toma-se uma linha reta em direção ao ponto final da Rua
(Log_0718). Segue pela Rua (Log_0718) até encontrar a Etr. Cabo Frio-Búzios
(Log_1143), continuando por esta até encontrar o Caminho de Acesso a
Fazenda Porto Velho. Segue pelo Caminho de Acesso a Fazenda Porto Velho
até encontrar o ponto de coordenada CO-6 (196200E 7477424N). A partir
deste ponto toma-se uma linha reta em direção a um ponto no limite do
Loteamento Búzios Golf Clube, que dista 150 metros da lateral direita do lote 1
da quadra I1 (Loteamento Búzios Golf Clube). A partir deste ponto segue a
divisa do Loteamento Búzios Golf Clube contornando a Área Verde do
Loteamento até a divisa lateral direita do lote 1 da quadra I1 (Loteamento
Búzios Golf Clube), segue por esta divisa até a rua interna do loteamento,
segue pela rua interna até a divisa entre os lotes 16 e 17 da quadra F1
(Loteamento Búzios Golf Clube). Segue por esta até os fundos do lote 11 da
quadra F1 (Loteamento Búzios Golf Clube) continua pelos fundos dos lotes 11
e 12 da quadra F1 (Loteamento Búzios Golf Clube) até encontrar a divisa
lateral do lote 13 da quadra F1 (Loteamento Búzios Golf Clube), segue pela
divisa até encontrar a testada do lote, continua pela testada do lote 13 e 14 da
quadra F1 (Loteamento Búzios Golf Clube). Segue atravessando a Rua Interna
do loteamento até encontrar a divisa lateral direita do lote 1 quadra G1
(Loteamento Golf Club), segue por esta até encontrar os fundos do lote,
continuando pelos fundos dos lotes 1 ao 17 da quadra G1 (Loteamento Búzios
Golf Clube) e pela lateral do lote 18 da quadra G1 (Loteamento Búzios Golf
Clube) até encontrar novamente a rua interna do condomínio. Segue por esta
passando pela frente dos lotes 2 e1 da quadra F1 (Loteamento Búzios Golf
Clube), pela frente dos lotes 17 ao 1 da quadra E1 (Loteamento Búzios Golf
Clube), pela frente dos lotes 15 ao 5 da quadra B1 (Loteamento Búzios Golf
Clube), segue pela lateral direita do lote 5 da quadra B1 (Loteamento Búzios
Golf Clube), passa pelos fundos do lote 27 da mesma quadra ,segue pela
divisa lateral esquerda do lote 27 da quadra B1 (Loteamento Búzios Golf
Clube), até chegar a rua interna do loteamento. Segue por esta até encontrar a
divisa entre os lotes 31 e 30 da quadra A1, seguindo por esta e pelo seu
prolongamento até encontrar a Etr. (Log_0650). Segue por esta até o ponto
inicial.

12
ZOC 15 (ÁREA 7)

Polígono com ponto inicial na intersecção da Rua (Log_0884) com a


Estrada Baía Formosa (Log_0851), seguindo por esta até encontrar com o
cruzamento da Rua Monte Verde (Log_0883); segue por esta até encontrar
com o prolongamento da Rua São Mateus (Log_0582); deste ponto segue até
o final da Rua e continua pelo seu prolongamento até encontrar uma linha
paralela distante 50 metros da Rua Goianos (Log_0563) seguindo por esta
paralela até encontrar a Rua (Log_0562), continua por esta até encontrar o
cruzamento da Rua Brasil (Log_0555) e deste ponto continua pelo
prolongamento da Rua (Log_0562) até encontrar a Estrada da Rasa
(Log_1136), seguindo por esta até encontrar com o cruzamento da Rua
(Log_0897), continua por esta até o cruzamento desta com a rua (log_0900),
deste ponto segue para o ponto de coordenada CO 8 (195086E e 7480050N).
Segue por uma perpendicular a esta reta, determinada pelo prolongamento da
Rua (Log_0897) até a coordenada CO 8, até encontrar a Rua (Log_0886).
Continua por esta ultima até a Rua Monte Verde (Log_0888), segue por esta
até encontrar o cruzamento da Rua (Log_0884) e retornando ao seu ponto
inicial.

ZOC 17,5

Polígono com ponto inicial na Rua (Log_0001), em frente à divisa dos


lotes 1 e 69 Quadra “B” (ECIA Área João Fernandes), segue por esta divisa e
passa pelos fundos dos lotes 1 ao 3 Quadra “B” (ECIA Área João Fernandes),
até os fundos do lote 6 Quadra “B” (ECIA Área João Fernandes), continua
pelos fundos dos lotes 6 ao 14 Quadra “B” (ECIA Área João Fernandes), segue
pelos fundos dos lotes 16 e 17 Quadra “B” (ECIA Área João Fernandes), até a
divisa entre os lotes 17 e 18 Quadra “B” (ECIA Área João Fernandes), segue
por esta divisa até a Rua 8 (Log_0003), segue deste ponto para a Rua
(Log_0004), continua por esta rua até a divisa entre os lotes 28 e 29 Quadra
“B” (ECIA Área João Fernandes), segue por esta divisa até chegar aos fundos
do lote 28 Quadra “B” (ECIA Área João Fernandes), segue até a divisa entre os
lotes 43 e 44 Quadra “B” (ECIA Área João Fernandes), continua por esta divisa
até a Rua das Primaveras (Log_0009), atravessa esta rua até a divisa entre os
lotes 34 e 35 Quadra “C” (ECIA Área João Fernandes), continua pelos fundos
do lote 24 Quadra “C” (ECIA Área João Fernandes), até a divisa entre os lotes
23 e 24 Quadra “C” (ECIA Área João Fernandes), continua pela testada do
Lote 23, passa pela divisa entre os lotes 22 e 4 Quadra “C” (ECIA Área João
Fernandes), segue por esta divisa e continua pela divisa entre os lotes 4 e 5
Quadra “C” (ECIA Área João Fernandes), até a Rua 5 (Log_0011), segue por
esta rua até se confrontar com a Rua (Log_0012), continua por esta rua até se
confrontar com a Rua (Log_0035), segue por esta rua até o lote 17 Quadra “A”
(ECIA Área 1), contorna os limites do lote, incluindo este na área, segue pelos
fundos dos lotes 16 ao 12 e pelos fundos do lote 10 Quadra “A” (ECIA Área 1),
continua pelo limite da gleba “A” Quadra “A” (ECIA Área 1), em direção a rua
Velha da Usina (Log_1110), segue por esta até a intersecção com a Rua

13
(Log_0060), segue pela Rua (Log_0006) até a divisa entre o lote 2 Quadra “H”
(ECIA Área João Fernandes) e a APA Azeda, segue por esta divisa, passa
pelos fundos do lote 1 Quadra “H”. (ECIA Área João Fernandes), continua pelo
prolongamento da divisa de fundos do lote 1 Quadra “H” (ECIA Área João
Fernandes), até o limite da Orla com a ponta esquerda da praia João
Fernandes, segue deste ponto pela Orla até o prolongamento da divisa lateral
entre o lote 2 Quadra “J” (ECIA Área João Fernandes) com a ZCVS-5 área 1,
segue por esta divisa até chegar à rua 1 (Log_0001), segue pela rua em
direção ao ponto inicial até a divisa entre os lotes 1 e 69 Quadra “B” (ECIA
Área João Fernandes).

ZOC 20

Partindo do cruzamento da Etr Velha da Usina (Log_1110) com a Etr da


Ferradura (Log_1116) segue por esta última até o encontro com a Rua
(Log_1111) segue por esta até encontrar a Rua (Log_0114), segue por esta até
encontrar a servidão (Log_1017), continua pelo prolongamento da servidão até
a Orla da Praia da Ferradura. Segue pela Orla passando pela área reservada
para o Iate Clube (Condomínio do Atlântico) até o fim da faixa de areia, no
canto direito da Praia da Ferradura. A partir deste ponto toma-se uma linha reta
em direção ao ponto determinado pela intersecção da Rua (Log_0645) com a
Rua (Log_1116). Segue pela Rua (Log_1116) até encontrar com a divisa lateral
esquerda do lote 6 quadra da Quadra M (Condomínio do Atlântico), segue pela
frente deste mesmo lote e depois pela frente do lote 7 da mesma quadra,
segue pela lateral direita do lote 7 da quadra M(Condomínio Atlântico) e
continua pelos fundos dos lotes 3, 2 e 1 da Quadra M (Condomínio Atlântico).
Deste ponto segue uma reta até encontrar a divisa da lateral direita do lote 01
da Quadra H I, seguindo por esta divisa passando pelos fundos do lote 02 da
mesma quadra (Condomínio Atlântico), continua pela divisa do lote 48 da
Quadra H (Condomínio Atlântico). Deste ponto segue numa linha reta para os
fundos do lote 22 da Quadra H, seguindo uma linha reta para os fundos dos
lotes 16, 14, 12, 10, 8, 6, 4, 2 e 1 da Quadra I, continua pelos fundos do Lotes
1, 3, 5, 7, 9 e 11 da Quadra I II (Condomínio Atlântico) atravessando a Etr
Velha da Ferradura (Log_0266). Segue pelos fundos dos Lotes 13, 15, 17, 19,
21, 23 e 24 da Quadra “I”II, dos Lotes 27, 25, 23, 21, 19 e 17 da Quadra J II
(Condomínio Atlântico) contorna a praça, continua pelo fundo do Lote 10 da
Quadra J I (Condomínio Atlântico); deste ponto segue para a intersecção da
divisa da lateral direita com os fundos do lote 07 da Quadra J I (Condomínio
Atlântico), segue contornando a área doada à Prefeitura destinada a Reserva
Florestal (Condomínio Atlântico); contornando pelos fundos dos Lotes 2, 4, 6, 8,
10, 12 e 14 da Quadra J III (Condomínio Atlântico), segue pelos fundos dos
Lotes 16, 17, 18, 19, 20 e 21 da Quadra J IV (Condomínio Atlântico), contorna
as divisas das áreas destinadas ao conjunto habitacional dos funcionários e da
área doada à Prefeitura destinada à construção de Escola e Posto de Saúde
com a divisa do Loteamento Portal da Ferradura e segue ao ponto inicial.

14
ZOC 25 (ÁREA 1)

Polígono com ponto inicial partindo da intersecção da Rua Praia dos


Ossos (Log_0018) com limite da APA Azeda - Azedinha onde se inicia a rua
interna da APA que dá acesso à praia Azeda. Partindo deste ponto segue ao
longo da rua praia dos Ossos (Log_0018) por 90m na direção este até
encontrar a lateral do lote do Desmembramento dos Ossos situado neste
ponto; segue pela lateral deste lote até os seus fundos. Continua pelos fundos
dos lotes lindeiros ao prolongamento da rua praia dos Ossos (Log_0018) na
direção sudeste até encontrar a lateral direita do lote 14 (desmembramento
Bosque dos Ossos), segue contornando os fundos deste lote e pelos fundos
dos lotes 13 ao 3 (Desmembramento Bosque dos Ossos), até encontrar a
lateral do lote 1 (desmembramento Bosque dos Ossos); continua por esta
lateral até encontrar a Rua (Log_0019), segue por esta até encontrar a Trv.
Cassiano Rodrigues (Log_0020) continua por esta última, passa pela Rua Praia
dos Ossos (Log_0018) e segue pelo prolongamento desta até a Orla; continua
pela Orla na direção norte contornando os fundos dos lotes lindeiros a Rua
Praia dos Ossos (Log_0018) e retorna ao seu ponto inicial.

ZOC 25 (ÁREA 2)

Polígono com ponto inicial, partindo da intersecção do Bec. (Log_0330)


com a Rua Caminho da Ferradurinha (Log_0334), segue até o fim desta até
encontrar com a Srv. de acesso à Praia da Ferradurinha (Log_0335), segue o
limite do Condomínio da Ferradurinha até este encontrar com o prolongamento
da rua cujas extremidades possuem coordenadas CO 1 (201953,29E
7477807,37N) e CO 2 (202201,98E 7477744,91N). Segue por esta rua,
continua pela servidão interna do condomínio até encontrar o Bec. (Log_0330),
segue por este até o ponto inicial.

ZOC 25 (ÁREA 3)

O polígono com ponto inicial na intersecção da Rua Casuarina


(Log_0739) com o limite da faixa paralela 50 metros a Etr. Búzios-Cabo Frio
(Log_1143). Segue pela faixa paralela a Etr Cabo Frio – Búzios até encontrar a
divisa do fundo da área destinada a Prefeitura (Loteamento Bosque de
Geribá). Segue pelo fundo desta área continuando pelo fundo dos lotes 23 ao
1 e 19 lindeiros a Rua Pitangueira (Log_0408) até encontrar com a Rua Sem
Nome (Log_0757). Segue por esta, até a intersecção com a Rua (Log_0382),
continuando por esta até encontrar a divisa entre os lotes 8 e 7 (Loteamento
Porto dos Sonhos). Segue por esta divisa, continuando pela divisa entre os
lotes 9 e 10 (Loteamento Porto dos Sonhos) até encontrar a Rua dos Mariscos
(Log_1140). Segue por esta até o cruzamento com a Rua das Flores
(Log_0769), continuando por esta até o fundo do lote lindeiro a Rua Gaspar
João dos Reis (Log_0760). Segue pelo fundo dos lotes lindeiros a esta rua, até
encontrar a Rua (Log_0757). Segue por esta, até encontrar a Rua Casuarina
(Log_0988), continuando por esta, em direção ao ponto inicial.

15
ZOC 25 (ÁREA 4)

Polígono com ponto inicial no cruzamento da Rua (Log_0761) com a


Rua (Log_0788). Segue por esta, até encontrar a Rua (Log_1078), continua
pelo prolongamento desta até encontrar a Orla. Segue pela Orla até a
intersecção desta com o prolongamento da rua (Log_0805), deste ponto segue
para a divisa entre os lotes 1 e 2 quadra A (Loteamento Tucuns). Segue por
esta contornando os fundos dos lotes 2 a 5 da quadra A (Loteamento Tucuns)
e a lateral direita do lote 7 da quadra E (Loteamento Tucuns), contornando em
seguida o “cul de sac” da Avn. Dois Amores. Deste ponto segue contornando
os fundos dos lotes lindeiros a Rua Alegria de Búzios (Log_0789), até
encontrar com a Etr. (Log_0659), segue por esta até o encontro com a Rua
Cústódio Alves (Log_0677), segue por esta até a segunda curva. A partir deste
ponto segue pelo prolongamento do trecho reto, entre as duas curvas mais
acentuadas da rua Custódio Alves (Log_0677), até a intersecção desta com
uma faixa paralela a 110 metros de distância da Rua Custódio Alves
(Log_0677). Segue contornando esta faixa até encontrar com a rua (Log_0761)
e segue por esta até o ponto inicial.

ZOC 25 (ÁREA 5)

Polígono com ponto inicial na divisa da Área Especial da quadra C1


(Loteamento Búzios Golf Clube)com os fundos dos lote 1 quadra C1
(Loteamento Búzios Golf Clube), segue pelos fundos dos lotes 1 ao 30 da
quadra C1 (Loteamento Búzios Golf Clube) até a divisa dos lotes 30 e 31
(Loteamento Búzios Golf Clube). Segue por esta divisa até encontrar a rua
interna, seguindo pela testada lote 31 quadra C1 (Loteamento Búzios Golf
Clube). Segue atravessando a rua interna até a divisa entre os lotes 3 e 27 da
quadra B1 (Loteamento Búzios Golf Clube). Continua por esta divisa até os
fundos do lote 4 quadra B1 (Loteamento Búzios Golf Clube), seguindo por esta
até a divisa entre os lotes 4 e 5 da quadra B1 (Loteamento Búzios Golf Clube).
Segue por esta divisa até encontrar a rua interna. Segue pela frente dos lotes 5
ao 15 da mesma quadra até encontrar a frente do lote 1 da quadra E1
(Loteamento Búzios Golf Clube). Segue pela frente dos lotes 1 ao 17 da quadra
E1 (Loteamento Búzios Golf Clube) e continua pela frente dos lotes 1 e 2 da
quadra F1 (Loteamento Búzios Golf Clube) até encontrar a divisa entre o
Campo de Golfe e o lote 18 da quadra G1 (Loteamento Búzios Golf Clube).
Segue por esta divisa e continua pelos fundos dos lotes 17 ao 1 da quadra G1
(Loteamento Búzios Golf Clube) até encontrar a servidão. Segue pela lateral
direita do lote 1 quadra H até a rua interna, segue atravessando a rua interna e
seguindo por ela até encontrar a divisa entre os lotes 12 e 13 da quadra F1
(Loteamento Búzios Golf Clube). Segue por esta até os fundos do lote 12 da
quadra F1 (Loteamento Búzios Golf Clube) continuando pelos fundos dos lotes
12 e 11 quadra F1 (Loteamento Búzios Golf Clube). Segue pela divisa entre os
lotes 16 e 17 quadra F1 (Loteamento Búzios Golf Clube), passa pela frente dos
lotes 16,15 e 13 da quadra F1 (Loteamento Búzios Golf Clube) cruza a rua
interna do Loteamento e segue pela divisa entre o lote 1 da quadra I1 e a Área

16
verde (Loteamento Búzios Golf Clube), segue por esta divisa e continua pelos
fundos dos lotes 1 ao 9 da quadra I1 (Loteamento Búzios Golf Clube), até a
divisa entre os lotes 9 e 10 da quadra I1 (Loteamento Búzios Golf Clube).
Segue por esta divisa, atravessa a rua interna até encontrar os fundos do lote
51. Continua pela divisa de fundos dos lotes 51 ao 44 e dos lotes 41 ao 1
quadra C (Loteamento Búzios Golf Clube), até encontrar a divisa com a Área
Especial quadra A1 (Loteamento Búzios Golf Clube), segue contornando a área
especial ,incluindo esta, até o ponto inicial.

ZR 10

Polígono com ponto inicial no cruzamento da Etr Baía Formosa


(Log_0851) com a Rua (Log_0967), segue a partir deste cruzamento pela Rua
(Log_0967) até encontrar o prolongamento da divisa do Condomínio Caravela
Nina, seguindo por esta até encontrar o fundo do Loteamento Vila André.
Continua até encontrar a divisa lateral desta mesma gleba, seguindo por esta
até encontrar a Etr Baía Formosa (Log_0851). Segue pela Etr Baía Formosa
(Log_0851) em direção ao ponto inicial.

ZR 30 (ÁREA 1)

Polígono com ponto inicial na interseção do fundo do lote lindeiro da Orla


Bardot (Log_0038) com o fundo do lotes lindeiros a Trv. (Log_0033). Segue
pelos fundos dos lotes lindeiros a Trv. (Log_0033), até encontrar o fundo do
lote lindeiro a Etr. Velha da Usina (Log_1110) segue pelos fundos dos lotes
lindeiros da Etr. Velha da Usina (Log_1110) em glebas parceladas ou pelos
fundos de uma faixa de 50m a partir da testada, em glebas não parceladas, até
encontrar a Rua Manoel Joaquim da Silveira (Log_0079). Segue pela Rua
Manoel Joaquim da Silveira (Log_0079) até encontrar a Trv dos Pescadores
(Log_0080), continua por esta até encontrar o fundo do lote lindeiro a Orla
Bardot (Log_0038). Segue pelo fundo dos lotes lindeiros à Orla Bardot
(Log_0038) em glebas parceladas ou pelo fundo de uma faixa de 50m a partir
da testada, em glebas não parceladas, seguindo por este até encontrar o ponto
inicial do polígono.

ZR 30 (ÁREA 2)

Polígono com ponto inicial na intersecção da Rua (Log_0035) com a Rua


(Log_0047). Segue pela Rua (Log_0047) até o cruzamento com a Rua
(Log_0052), continua por esta última até encontrar a Rua (Log_0060). Segue
pela Rua (Log_0060) até a intersecção com a estrada Velha da Usina
(Log_1110), segue pela estrada até a divisa entre os lotes 3 e 4 quadra C
(ECIA área 1). Segue por essa divisa até os fundos do lote 10 quadra C (ECIA
área 1), passando pelos fundos dos lotes 10 ao 12 da quadra C até chegar a
Rua (Log_0044). Segue pela rua na direção SO até os fundos dos lotes
lindeiros a Etr. Velha da usina (Log_1110) continua pela divisa de fundos dos

17
lotes lindeiros a Etr. Velha da usina (Log_1110), passa pela travessa
(Log_0030) , segue pelos fundos dos lotes lindeiros a Etr. Velha da usina
(Log_1110), passa pela Rua (Log_0028), segue pelos fundos dos lote lindeiros
a Etr. Velha da usina (Log_1110) , passa pela Rua Alfredo Silva (Log_0027),
segue pelos fundos dos lote lindeiros a Etr. Velha da usina (Log_1110) até
encontrar com o limite da gleba A quadra A (ECIA 1). Segue por esta divisa na
direção SE e passa pelo fundo dos lotes 10 e 12 ao 17 da quadra A (ECIA 1)
até encontrar com a Rua Usina Nova (Log_0035). Segue por esta em direção
ao ponto inicial.

ZR 30 (ÁREA 3)

Polígono com ponto inicial na Rua Maria Joaquina (Log_0172) em frente


à divisa lateral direita do lote 21 quadra C (Desmembramento Sítio do Canto),
segue por esta divisa até a interseção do prolongamento desta com a Orla.
Segue pela Orla até a interseção desta com o prolongamento da Trv. Renata
Dechamps (Log_0097). Segue pela Trv até se confrontar com a Rua
(Log_0088). Segue por esta Rua (Log_0088), até a interseção desta com a
Rua Mário Bulhões Pedreira Neto (Log_0093), segue por esta Rua (Log_0093)
até encontrar o limite de fundo dos lotes lindeiros, em glebas parceladas ou
uma faixa de 50m, em glebas não parceladas (medidos a partir da testada
destes) com a Rua (Log_0088). Segue pelo limite dos fundos até encontrar a
divisa de fundo dos lotes lindeiros a Rua Armindo Bertoldo (Log_0173), segue
pelo limite de fundos destes até chegar à divisa lateral esquerda do último lote
antes da Rua Armindo Bertoldo (Log_0173) fazer a curva em direção a Orla.
Segue pela divisa lateral esquerda do lote até chegar a esta curva da rua e
continua ao longo da rua, até chegar à divisa do lote 1 quadra B
(Desmembramento Sítio do Canto). Continua pelos fundos dos lotes 1 ao 16 da
quadra B (Desmembramento Sítio do Canto) até encontrar com o
prolongamento da divisa lateral direita do lote 21 quadra C (Desmembramento
Sítio do Canto), segue por este prolongamento até o ponto inicial.

ZR 30 (ÁREA 4)

Polígono com ponto inicial no cruzamento da Rua (Log_0208) com a


Rua (Log_0207). Segue pela Rua (Log_0207) até a divisa lateral esquerda do
lote 5 quadra IV (Loteamento Sítio Campinho). Segue pela divisa do
Condomínio Kailua, seguindo por esta até a divisa entre os lotes 16 e 17
quadra V (Loteamento Sítio Campinho). Segue por essa divisa até a Rua
(Log_0211). Segue por essa rua até o cruzamento com a Etr (Log_0266),
continuando por essa até a Rua (Log_0208). Segue por esta em direção ao
ponto inicial.

18
ZR 30 (ÁREA 5)

Polígono com ponto inicial na intersecção da Etr. Canto Esquerdo de


Geribá (Log_1121) com a Rua do Albatroz (Log_0348), seguindo por esta
última até encontrar a Rua Berto Lino Rodrigues (Log_0287). Segue por esta
até encontrar novamente a Etr. Canto Esquerdo de Geribá (Log_1121) segue
por esta até a intersecção da Etr. Da Ferradurinha (Log_0328), continua por
esta até encontrar a Rua (Log_0336) seguindo por esta até encontrar a Rua
Caminho da Ferradurinha (Log_0334). Segue por esta até encontrar o Bec
(Log_0330), segue pelo seu prolongamento até o Limite com a Orla, no canto
esquerdo da Praia de Geribá. Segue pela orla, contornando a Praia de Geribá,
em direção ao canto direito da mesma. Segue, pelo limite entre o afloramento
rochoso e a faixa de areia, até encontrar a divisa do Beach Club. Segue pela
divisa do Beach Club, até encontrar a divisa do Condomínio Solemar,
continuando por esta, até encontrar com Rua Interna Principal do Condomínio.
Segue por esta até encontrar a Rua (Log_0418) continua até encontrar a divisa
dos Lotes 39 e 38. Segue pelos fundos dos Lotes 32 ao 28 do Loteamento
Gravatás até encontrar a divisa deste Loteamento com o Loteamento Porto dos
Sonhos. Segue pela divisa até encontrar a lateral esquerda do lote 5
(Loteamento Porto dos Sonhos). Segue pela divisa lateral do lote, até encontrar
a testada do mesmo, continuando, até encontrar a Rua Sem Nome (Log_0382).
Segue por esta, até encontrar a Rua (Log_0757), segue por esta até encontrar
o fundo do lote 9 (Loteamento Bosque de Geribá), continua pelos fundos dos
lotes 1 a 23, lindeiros a Rua das Pitangueiras (Log_0408). Continua pelo fundo
da área destinada a Prefeitura (Loteamento Bosque de Geribá), até encontrar o
ponto de intersecção com uma faixa paralela 50 metros da Avn. Bento Ribeiro
Dantas (Log_1137). Segue por esta faixa paralela, até encontrar a Rua Bosque
de Geribá (Log_0390) continua pelo fundo dos lotes lindeiros a Avn. Bento
Ribeiro Dantas (Log_1137), em direção a Rua Gravatás (Log_0356). Segue
pela Rua dos Gravatás, até encontrar a Rua Fernando Magalhães (Log_0371).
Segue por esta, até encontrar com a Avn. Geribá (Log_1067). Segue por esta
até encontrar a Rua Balzac (Log_0367). Continua, contornando os lotes 12 e
13 (Loteamento Campo de Pouso), até encontrar a Rua Campo de Pouso
(Log_0374), seguindo até encontrar a Rua (Log_0375). Segue por esta, até
encontrar a Rua Gerbert Perissé (Log_0375). Segue pela Rua (Log_0315) até
encontrar a Rua Gravatás (Log_0316). Segue por esta, até encontrar a Rua
Caboclo (Log_0320). Segue por esta, até encontrar a Rua Colina de Geribá
(Log_0299). Segue por esta, até encontrar a Rua (Log_0311), continuando até
o cruzamento com a Rua (Log_0280). Segue por esta, até encontrar a Etr.
Canto Esquerdo de Geribá (Log_1121) retornando por esta até seu ponto
inicial.

ZR 30 (ÁREA 6)

Polígono com ponto inicial na intersecção da Rua (Log_0506) com a Rua


(Log_1106). Segue pela Rua (Log_1106) e pelo prolongamento desta até a
divisa lateral esquerda do lote 74 (Loteamento Arpoador da Rasa). Deste
ponto, segue contornando a divisa do Condomínio Dom Diogo até encontrar
com a orla. Segue pela Orla, cruzando o Canal da Marina, a da Praia Rasa e a

19
Praia de Manguinhos até a intersecção da orla com o prolongamento da lateral
esquerda do lote 15 (Loteamento Enseada do Gancho). Segue pelo
prolongamento e pela divisa até encontrar a Rua (Log_0230), continua por esta
até encontrar a Rua (Log_0229). Continua por esta rua até encontrar o fundo
do lote lindeiro a Avn. José Bento Ribeiro Dantas (Log_1137). Segue pelo
fundo dos lotes lindeiros em glebas parceladas ou uma faixa paralela 50 metros
(medidos a partir da testada do lote) em glebas não parceladas, ao longo da
Avn José Bento Ribeiro Dantas (Log_1137) até encontrar o Trevo do Pórtico de
Entrada. Continua contornando fundo dos lotes lindeiros, em glebas parceladas
ou uma faixa paralela 50 metros (medidos a partir da testada do lote) em
glebas não parceladas, no lado direito (no sentido Búzios – Cabo Frio) da Etr.
Cabo Frio – Búzios (Log_1143), até encontrar a Rua (Log_1138). Deste ponto
segue pela Etr. Cabo Frio – Búzios (Log_1143) passa pelo cruzamento com a
Etr. Tucuns (Log_0659), continua pela Etr. Cabo Frio – Búzios (Log_1143) até
encontrar a Rua (Log_0718).Segue pela Rua (Log_0718) e depois pelo seu
prolongamento até um ponto na Rua (Log_1081), que fica distante 80 m da
divisa entre os lotes 41 e 42 da quadra C-1 do loteamento Águas Claras.
Segue pela Rua (Log_1081) até encontrar a divisa entre os lotes 41 e 42 da
quadra C-1 do loteamento Águas Claras , seguindo pelos fundos dos lotes 41
ao 27 e pela lateral direita do lote 26 até a divisa de fundos do mesmo. A partir
desse ponto toma-se uma reta, em direção a divisa lateral direita do lote 1 da
quadra F do loteamento Parque dos Tucuns, segue por esta divisa e depois
pelos fundos dos lotes 1 e 2 da quadra F do loteamento Parque dos Tucuns,
até a divisa entre os lotes 2 e 3 da quadra F do loteamento Parque dos Tucuns,
segue deste ponto em linha reta até a divisa de fundos entre os lotes 29 e 30
da quadra F do loteamento Parque dos Tucuns, segue pelos fundos dos lotes
30 ao 36 até chegar a rua (Log_0651), segue por esta até o cruzamento da
Rua (Log_0651) e a Rua (Log_0653). Segue por esta última até a divisa entre
os lotes 26 e27 da quadra E do loteamento Parque dos Tucuns, segue deste
ponto em linha reta até um local na Rua particular de acesso a Prolagos,que
fica distante a 470 m percorridos a partir da Estrada Cabo Frio-Búzios (Log-
1143), segue pela rua particular em direção a Estrada Cabo Frio-Búzios (Log-
1143) por 250 metros onde encontra a divisa dos fundos da Gleba de Gemaco.
Segue pelos fundos desta gleba até encontrar a divisa de fundos da Gleba
Camurupim, seguindo pelos fundos desta e continuando pelos fundos da Gleba
de Schiver e seguindo contornando pela sua lateral esquerda até o ponto de
intersecção desta com o prolongamento da Rua (Log_0489). Segue por este
prolongamento continuando por toda esta rua até encontrar a Etr. (Log_1136),
seguindo por esta até o limite da área pública doada à prefeitura pelo
loteamento da Hípica. Segue contornando o limite desta área percorrendo uma
distância de 185 metros até encontrar o limite da área privada do loteamento
da Hípica. Segue por esta divisa até encontrar a divisa lateral direita do lote 4
quadra U (Loteamento Hípica), onde se encontra a Escola Municipal Ciléa
Barreto. Segue por esta encontrar a Rua (Log_1170). Segue por esta até Rua
(Log_0600) continuando por esta até cruzar a Rua (Log_0602). Continua pelo
prolongamento da Rua (Log_0600) até encontrar a divisa lateral direita da
Fundação Bem-Te-Vi. Segue por essa divisa até a divisa de fundos,
percorrendo 141 metros desta. A partir deste ponto toma-se uma linha reta em
direção a divisa entre os lotes 34 e 35 (Loteamento Arpoador da Rasa). Segue
por esta divisa até encontrar a Rua (Log_0619), seguindo por esta até o

20
cruzamento com a Rua (Log-0612). Segue por esta última até o cruzamento
com a Rua (Log_0506), seguindo por esta até encontrar a Rua (Log_1106).
Segue por esta em direção ao ponto inicial.

ZR 30 (ÁREA 7)

Polígono com ponto inicial na intersecção, da linha de divisa do


município com a Rua (Log_0496), segue pela linha de divisa do município em
direção ao Marco do Gonçalves, até a intersecção desta com uma faixa
paralela de 50 metros da Rua (log_0496), segue por esta faixa e continua pela
faixa paralela a 50 metros da Etr. (Log_1144), até um ponto de coordenada
CO7 (194620E e 7482675N), situado nesta faixa. Segue deste ponto em linha
reta até o cruzamento da Rua (Log_0501) com a Rua (Log_0499), distante 245
metros da Etr. (Log_1144), percorridos ao longo da Rua (Log_0499), segue
pela Rua (Log_0499) até o segundo cruzamento desta com a Rua (Log_0501),
distante 425 metros da Etr. (Log_1144), percorridos ao longo da Rua
(Log_0499), deste ponto segue em linha reta a um ponto na Rua (Log_0633),
distante 485 metros da Etr. (Log_1144), a partir deste local segue em linha reta
em direção a um ponto na Rua (Log_0502), distante 480 metros da Etr.
(Log_1144), segue pela Rua (Log_0502) até encontrar a Avn. (Log_1144),
continua por esta até encontrar a Rua (Log_0992), segue por esta até
encontrar a Rua (Log_1135). Continua por esta até a divisa lateral do
Condomínio Green Ville, seguindo por esta divisa em direção da testada do
condomínio. Segue pela testada até encontrar a Etr. (Log_0851). Segue por
esta até encontrar a Rua (Log_0845), continua por esta até encontrar a Rua
(Log_0850), continua até encontrar a Rua (Log_0892). Segue pelo
prolongamento da Rua (Log_0892) até encontrar a Rua 14 (Log_0814). Segue
por esta até encontrar a linha do limite do município, seguindo por esta até o
ponto inicial.

ZR 30 (ÁREA 8)

Polígono com ponto inicial no cruzamento da Rua (Log_0967) com a Etr


Cabo Frio Búzios (Log_1143), seguindo por esta última, até o cruzamento com
a Etr. Baia Formosa (Log_0851). Segue por esta até encontrar a divisa lateral
direita do Loteamento Vila André. Segue pela divisa até o fundo do mesmo
loteamento, continuando por este até encontrar a divisa do Condomínio
Caravela Pinta. Segue por este e continua pela divisa do Condomínio Nina e
pelo seu prolongamento até encontrar a Etr (Log_0967). Segue por esta em
direção ao ponto inicial.

ZR 40 (ÁREA 1)

Polígono com ponto inicial na interseção da Rua Praia dos Ossos


(Log_0018) com a Trv. Cassiano Rodrigues (Log_0020). Segue pela Trv.
Cassiano Rodrigues (Log_0020) até encontrar os fundos dos lotes lindeiros a

21
Rua (Log_0019), seguindo pelo fundo dos lotes e pelo seu prolongamento até
encontrar o limite da Orla. Segue contornando a Orla até o ponto de
intersecção desta com o prolongamento da Trv. Cassiano Rodrigues
(Log_0020). Segue por este em direção ao ponto inicial, na intersecção deste
com a Rua Praia dos Ossos (Log_0018).

ZR 40 (ÁREA 2)

Polígono com ponto inicial na intersecção da Rua (Log_0019) com a Rua


(Log_0006), seguindo por esta até encontrar os fundos dos lotes lindeiros a
Travessa (Log_0033); continua pelos fundos dos lotes lindeiros a esta até
encontrar os fundos dos lotes lindeiros a Orla Bardot (Log_0038). Segue pelos
fundos dos lotes lindeiros a Rua (Log_0019) até encontrar a Travessa do
Village (Log_0023), segue por esta até encontrar a Rua (Log_0019); continua
pela mesma retornando ao seu ponto inicial.

ZR 40 (ÁREA 3)

Polígono com ponto inicial na intersecção da Rua (Log_0184) com o


prolongamento da divisa lateral direita do lote com número de porta n°298,
deste ponto continua pela divisa até os fundos deste lote, segue pelos fundos
dos lotes lindeiros a Rua (Log_0184) – lotes com no máximo 25 metros de
comprimento, medidos a partir da testada – até chegar aos fundos do lote com
número de porta 288, lindeiro a Rua (Log_0184), segue pelos fundos deste lote
até chegar aos fundos dos lotes lindeiros no final da Rua (Log_0181), continua
pelos fundos destes lotes e passa pelos fundos dos lotes lindeiros do final das
Ruas (Log_0182) e (Log_0183), segue pelos fundos dos lotes da Rua
(Log_0183), continua pelos fundos dos lotes lindeiros da Rua (Log_0176), até
os fundos do lote com número de porta 126 lindeiro a Rua (Log_0176). Segue
em linha reta até os fundos do lote com número de porta 80, lindeiro à Rua
(Log_0176), continua pelos fundos deste lote até se confrontar com os fundos
do lote com número de porta 842 C-1, lindeiro a Avn. José Bento Ribeiro
Dantas (Log_1137), segue pelos fundos deste lote, continua pela divisa lateral
esquerda do mesmo até chegar numa distância de 50 metros, medidos a partir
da testada do lote na Avn. José Bento Ribeiro Dantas (Log_1137), segue pela
divisa da faixa de 50 metros (paralela a Avn José Bento Ribeiro Dantas
(Log_1137) até a intersecção desta com os fundos do lote com número de
porta 52 lindeiro a Rua (Log_0176), segue pelos fundos dos lotes lindeiros a
Rua (Log_0176) – até se confrontar com os fundos dos lotes lindeiros a Avn.
José Bento Ribeiro Dantas, segue pelos fundos destes lotes até a divisa lateral
do último lote lindeiro a Rua (Log_0178), passa pelos fundos dos lotes lindeiros
do final das Ruas (Log_0178), (Log_0179) e (Log_0180), continua pelos fundos
dos lotes lindeiros a Rua (Log_0184) – lotes com no máximo 35 metros de
comprimento, até a divisa lateral do lote que se confronta com o prolongamento
da divisa lateral direita do lote com número de porta 298, segue pela divisa
lateral do lote confrontado até o ponto inicial.

ZR 40 (ÀREA 4)

22
Polígono com ponto inicial na intersecção entre a Rua (Log_1116) com a
Avn. José Bento Ribeiro Dantas (Log_1137). Segue pela Rua (Log_1116) até
encontrar a divisa entre os lotes 1 da quadra C (Loteamento Portal da
Ferradura) e a área destinada a Escola / Posto de Saúde (Condomínio do
Atlântico). Segue pela divisa, continua pela divisa de fundos dos lotes 2 ao 5 e
dos lotes 1 ao 49 (Loteamento Portal da Ferradura), até encontrar o limite do
Condomínio Toca da Tartaruga. Segue contornando os limites do condomínio
até encontrar a divisa de fundos dos lotes lindeiros da Avn José Bento Ribeiro
Dantas (Log_1137). Segue pela divisa de fundos dos lotes lindeiros, em glebas
parceladas ou uma faixa de 50 metros, em glebas não parceladas (medidos a
partir da testada destes) ao longo da Avn José Bento Ribeiro Dantas, seguindo
por esta em direção ao ponto inicial.

ZR 40 (ÁREA 5)

Polígono com ponto inicial na Estrada da Tartaruga (Log_1118), em


frente à divisa direita do lote 17 Quadra 2 (Loteamento Villa Tortuga), segue
pela estrada (Log_1118) até os fundos dos lotes lindeiros a Av. José Bento
Ribeiro Dantas (Log_1137), continua pelos fundos dos lotes lindeiros, em
glebas parceladas e uma faixa de 50m (medida a partir da testada), em glebas
não parceladas, da Avn. (Log_1137), até se confrontar com a divisa lateral
direita do Espólio Chiquinha, percorre esta divisa até chegar a um ponto nesta,
distante 175,50 m da Avenida (Log_1137), deste local segue para um ponto na
divisa lateral esquerda do Espólio, distante 140,50 m da Avenida (Log_1137),
deste ponto segue em linha reta até a divisa de fundos entre os lotes 1 e 2
Quadra 1 (Loteamento Villa Tortuga), segue pelos fundos do lote 2 Quadra 1
(Loteamento Villa Tortuga), até a divisa entre os lotes 2 e 3 Quadra 1
(Loteamento Villa Tortuga), segue por esta divisa até chegar a Rua
(Log_1146), continua pela rua até se confrontar com a Rua Tortuga
(Log_1119), segue por esta até chegar à divisa lateral esquerda do lote 3
quadra 2 (Loteamento Villa Tortuga), segue pela divisa lateral direita do lote17
Quadra 2 (Loteamento Villa Tortuga), até se encontrar com a Estrada da
Tartaruga (Log_1118), o ponto inicial.

ZR 40 (ÁREA 6)

Polígono com ponto inicial na Rua (Log_0192) a 100 metros da Avn.


José Bento Ribeiro Dantas (Log_1137), deste ponto segue pela Rua
(Log_0192) até os fundos dos lotes lindeiros a Avn. José Bento Ribeiro Dantas
(Log_1137), se forem glebas parceladas, e 50 metros medidos a partir da
testada dos lotes se forem glebas não parceladas, segue por estas divisas de
fundos até se confrontar com a Rua Santana (Log_0229), segue por esta rua
(Log_0229) até se confrontar com a rua (Log_0230) segue pela Rua
(Log_0230) até chegar à divisa lateral esquerda do lote 19 (Loteamento
enseada do Gancho), segue por esta divisa lateral até chegar aos fundos do
mesmo lote, deste ponto segue em linha reta a um ponto na divisa lateral
esquerda do lote 22 (Enseada do Gancho) que dista 100m da Avn. José Bento

23
Ribeiro Dantas (Log_1137), deste local segue por uma faixa de 100 metros
paralela a Avn. José Bento Ribeiro Dantas, até um ponto na Rua (Log_0227),
distante 100 metros da Avn. (Log_1137), segue para a divisa de fundos entre
os lotes 10 e 8 (Loteamento Felina), segue por esta divisa até a Rua
(Log_0222). Segue deste ponto pela divisa lateral entre os lotes 9 e 11
(Loteamento felina) segue pelos fundos dos lotes 9 e 7 (Loteamento Felina) até
a divisa de fundos entre os lotes 5 e 7 (Loteamento felina), segue pela Rua
(Log_0221) até a divisa lateral direita do lote 8 (Loteamento Ambrozina), deste
local segue em linha reta, até um ponto na Rua (Log_0205) que fica distante
100 metros da Avn. José Bento Ribeiro Dantas (log_1137) deste local, segue
em linha reta até um ponto na Rua (Log_0192), que fica distante 100 metros da
Avn. José Bento Ribeiro Dantas, o ponto inicial.

ZR 40 (ÁREA 7)

Polígono com início na Rua (Log_0271) em frente à divisa entre os lotes


9 e 8 (Desmembramento Bogaloo). Segue por esta divisa e continua pelos
fundos dos lotes 5, 4 e 3 quadra 4 (Loteamento Sítio Campinho), até encontrar
a Rua 4 (Log_0208). Segue por esta até encontrar a Etr. Canto de Geribá
(Log_1121) continua por esta até encontrar a Rua Maria Rodrigues Latina
(Log_0280). Segue pela Rua Maria Rodrigues Latina (Log_0280) até encontrar
a Rua Colina de Geribá (Log_0311). Segue por esta até encontrar a Rua
(Log_0299). Segue pela Rua (Log_0299), até encontrar a Rua Caboclo
(Log_0320), continuando por esta até encontrar a Rua dos Gravatás
(Log_0316). Segue por esta até encontrar a Rua Gerbert Perissé (Log_0315).
Segue por esta até encontrar a Rua (Log_0375). segue por esta até encontrar
a Rua (Log_0374). Continua por esta até encontrar a Rua Balzac (Log_0367).
Segue por esta até encontrar a Avn. Geribá (Log_1067) continua até encontrar
a Rua Fernando Magalhães (Log_0371). Segue por esta até encontrar a Rua
Gravatás (Log_0356). Segue por esta em direção a Avn. Bento Ribeiro Dantas
(Log_1137), até encontrar o fundo do lote 1 da quadra H (Loteamento Popular
de Manguinhos). Segue pelos fundos dos lotes lindeiros a Avn. Bento Ribeiro
Dantas (Log_1137), em direção ao centro, segue pelos fundos até encontrar a
intersecção desta com a Rua (Log_0271), segue por esta última em direção ao
ponto inicial.

ZR 40 (ÁREA 8)

Polígono com ponto inicial no cruzamento da Rua Dourado (Log_1139)


com a Rua Casuarina (Log_0988), segue por esta até encontrar a Rua
(Log_0757), segue por esta até a divisa dos fundos dos lotes lindeiros a Rua
Gaspar João dos Reis (Log_0760), segue pelos fundos destes lotes até
encontrar a Rua das Flores (Log_0769), segue pela Rua da Flores (Log_0769),
até encontrar a Rua (Log_1140) segue por esta até encontrar com a Rua
(Log_0788), segue por esta última até a intersecção desta com a divisa de uma
faixa paralela a 110 metros da Rua (Log_0677). Segue por essa divisa
paralela a Rua (Lor_0677) até a intersecção desta com o prolongamento do
trecho reto entre as duas curvas mais acentuadas da Rua (Log_0677). Segue

24
pelo prolongamento até encontrar a da Rua (Log_0677) seguindo por ela até
encontrar a Etr. Tucuns (Log_0659). Segue por esta até encontrar a Etr. Cabo
Frio – Búzios (Log_1143) seguindo por esta na direção nordeste até o
cruzamento desta com a Rua (Log_1138). Deste ponto, segue passando pelos
fundos dos lotes lindeiros á Etr. Cabo Frio – Búzios (Log_1143) em glebas
parceladas, ou uma faixa de 50 m (medida pela testada) em glebas não
parceladas, da Etr. Cabo Frio - Búzios (Log_1143). Segue pelos fundos até
encontrar com a Rua (Log_0988), seguindo por esta rua até o ponto de partida.

ZR 40 (ÁREA 9)

Polígono com ponto inicial no cruzamento da Etr. de Tucuns (Log_0659)


com a Rua (Log_0789), segue pela Etr. (Log_0659) até a divisa de fundos do
lote destinado a administração quadra O (Loteamento Tucuns). Segue pela
divisa, contornando os fundos dos lotes 1 a 15 da quadra O (Loteamento
Tucuns), contorna em seguida o lote destinado a Prefeitura (Loteamento
Tucuns). Continua pela divisa de fundos dos lotes 13 ao 1 quadra J (
Loteamento Tucuns), passa pelo alinhamento externo do “cul de sac” da Avn.
Dois amores (Log_1141) segue a divisa lateral direita do lote 7 quadra E
(Loteamento Tucuns) e pelos fundos dos lotes 5 ao 2 da quadra A (Loteamento
Tucuns), até a divisa entre os lotes 2 e 1 quadra A (Loteamento Tucuns), e
deste local segue para a intersecção do prolongamento da Rua (Log_0805)
com a Orla, segue pela Orla até o prolongamento da Rua (Log_0809), continua
pelo prolongamento, passa pela Rua (Log_0809) até encontrar a Avn. Dois
Amores (Log_1141). Deste ponto segue pela Avenida até o cruzamento com a
Rua dos Namorados (Log_0795). Continua pela Rua (log_0795) até encontrar
o final da Etr. de Tucuns (Log_0659), retornando, deste ponto, ao seu ponto
inicial.

ZR 40 (ÁREA 10)

Polígono com ponto inicial no cruzamento da Rua Aristides de Oliveira


(Log_1135) com a Avn (Log_0992), segue por esta última, continua pela Rua
(Log_1144), até encontrar a divisa lateral esquerda da Fundação Bem-Te-Vi.
Segue por esta divisa até encontrar o prolongamento da Rua (Log_0600),
continua por esta até encontrar a Avn Jonas Albert (Log_1170), continua por
esta até encontrar a lateral direita do Lote 4 da Quadra “U” do Loteamento
Centro Hípico (lote onde se situa a escola Ciléia Barreto), segue por esta até
encontrar a divisa da área doada à prefeitura, continua por esta contornando-a
até encontrar a Etr da Rasa (Log_1136) – incluindo esta área de doação -
segue por esta até encontrar o prolongamento da Rua (Log_0562), continua
por esta Rua e pelo prolongamento desta, até encontrar os fundos dos lotes
lindeiros à Rua (Log_0563), cujo comprimento máximo neste zoneamento deve
ser de 50 metros contados a partir da testada da Rua (Log_0563), segue pelos
fundos dos lotes até encontrar o prolongamento da Rua São Mateus
(Log_0582), segue por esta até seu fim. Segue pelo prolongamento desta Rua
até encontrar a Rua Monte Verde (Log_0883), segue por esta até encontrar a
Etr Baia Formosa (Log_0851), segue por esta por 520 metros até encontrar a

25
divisa do Loteamento Green Ville, contornando a divisa do mesmo até a Rua
Aristides de Oliveira (Log_1135), segue por esta rua até o ponto de partida.

ZC 10

Polígono com ponto inicial na intersecção da estrada Velha da Usina


(Log_1110) com a Avn. Do Forno (Log_0060), segue pela Avn. (Log_0060) até
a divisa entre os lotes 6 e 7 da quadra A (ECIA - área 2), segue por esta divisa
e depois pelos fundos dos lotes 6 ao 2 da quadra A (ECIA área 2), até
encontrar a Rua (Log_0061), segue por esta na direção NO até os fundos dos
lotes lindeiros da estrada da Usina (Log_1110), passa pelos fundos destes
lotes até encontrar com a Rua (Log_0069), segue por esta até a divisa entre os
lotes 15 e 1 quadra J (ECIA - área 2), segue por esta divisa e passa pelos
fundos dos lotes 14 ao 10 quadra J (ECIA área 2), segue pela lateral esquerda
do lote 10, até encontrar com a Rua (Log_0075), segue por esta rua na direção
SE até se encontrar com a Rua (Log_0074), segue por esta até encontrar com
a Rua (Log_1112), continua por esta rua até encontrar com a Estrada da
Ferradura (Log_1116), segue por esta até encontrar com a estrada Velha da
Usina (Log_1110), segue por esta até o ponto inicial .

ZC 20

Polígono cujo ponto inicial situa-se na Etr. Baia Formosa (Log_0851)


distante 3.000 metros do cruzamento desta com a Etr. Cabo Frio Búzios.
Segue por esta percorrendo os 3.000 metros até encontrar o cruzamento entre
a Etr. Baia Formosa (Log_0851) e a Etr. Cabo Frio - Búzios (Log_1143). Segue
por esta última na direção da divisa do município por 200 metros. Deste ponto,
continua por uma linha que corre paralelamente a 200 metros da Etr. Baia
Formosa (Log_0851). Continua por esta paralela até chegar ao ponto que
corresponda a uma distância de 3.000 metros percorridos na Etr. Baia Formosa
(Log_0851). Deste ponto, toma-se uma reta até o ponto inicial.

ZC 50

A primeira faixa tem início na intersecção da Orla Bardot (Log_0038),


com a Rua (log_0033), excluindo os lotes lindeiros da Orla Bardot, segue pelos
limites de fundos dos lotes lindeiros em glebas parceladas e uma faixa de 50 m
em glebas não parceladas (medida a partir da testada da gleba) pelos dois
lados da Rua (Log_0033) até se confrontar com a Estrada Velha da Usina
(Log_1110), segue pelos limites de fundos dos lotes lindeiros em glebas
parceladas e uma faixa de 50 m em glebas não parceladas (medida a partir da
testada da gleba) pelos dois lados da Estrada (Log_1110), até a divisa entre os
lotes 3 e 4 Quadra C (Loteamento ECIA - Área 1), deste local segue pelos
limites de fundos dos lotes lindeiros em glebas parceladas e uma faixa de 50 m
em glebas não parceladas (medida a partir da testada da gleba), apenas pelo

26
lado direito da estrada (Log_1110), até se confrontar com a Rua (Log_0088),
segue pelos fundos dos lotes lindeiros apenas pelo lado direito da Rua
(Log_0088) na direção da Rua das Pedras (log_0099), até a rua (log_0090),
deste ponto continua apenas pelos fundos dos lotes lindeiros do lado direito da
rua (log_0088) até uma distância de 124 m da rua (log_0090), a partir deste
ponto segue pelos dois lados da Rua (Log_0088) até se confrontar com a Rua
Manoel Turíbio de Farias (Log_0101), onde termina esta faixa.
A segunda faixa tem início na interseção da Rua (Log_0088), com a Av.José
Bento Ribeiro Dantas (Log_1137), segue pelos fundos dos lotes lindeiros em
glebas parceladas e uma faixa de 50 m em glebas não parceladas (medida a
partir da testada da gleba) apenas pelo lado esquerdo da Av. (Log_1137), até a
interseção desta com o prolongamento da divisa lateral esquerda do lote nº. de
porta 842 C-1, deste ponto segue pelos fundos dos lotes lindeiros em glebas
parceladas e uma faixa de 50 m em glebas não parceladas (medida a partir da
testada da gleba), pelos dois lados da Av. (Log_1137) até a interseção desta
Av. com a divisa lateral direita do lote lindeiro a Av., cuja divisa lateral se
distancia 82,5 m da Rua (Log_0176), deste ponto segue pelos fundos dos lotes
lindeiros em glebas parceladas e uma faixa de 50 m em glebas não parceladas
(medida a partir da testada da gleba), apenas pelo lado esquerdo da Av.
(Log_1137), até a Estrada da Tartaruga (Log_1118), deste local segue pelos
fundos dos lotes lindeiros em glebas parceladas e uma faixa de 50 m em
glebas não parceladas (medida a partir da testada da gleba), pelos dois lados
da Av. (Log_1137) até esta Avenida se confrontar com a Estrada Cabo Frio-
Búzios (Log_1143), continua a seguir pelos fundos dos lotes lindeiros em
glebas parceladas e uma faixa de 50 m em glebas não parceladas (medida a
partir da testada da gleba), pelos dois lados da Estrada (Log_1143), até se
confrontar com a Rua São José (Log_1138), onde acaba esta faixa.

ZUT 70

Faixa com o início na intersecção da Travessa Village (Log_0023), com


a Rua (Log_0019), segue pelos limites de fundos dos lotes lindeiros em glebas
parceladas e uma faixa de 50 m em glebas não parceladas (medida a partir da
testada da gleba), dos dois lados da Rua (Log_0019) até se confrontar com a
Orla Bardot (Log_0038), continua pelos limites de fundos dos lotes lindeiros em
glebas parceladas e uma faixa de 50 m em glebas não parceladas (medida a
partir da testada da gleba) pelos dois lados da Orla Bardot (Log_0038) até se
confrontar com a Travessa dos Pescadores (Log_0080), segue pelo polígono
com ponto inicial na intersecção na Rua das Pedras (Log_0099), com a
Travessa dos Pescadores (Log_0080), deste ponto segue pela Travessa
(Log_0080) até se confrontar com a Rua Manoel Joaquim da Silveira
(Log_0079), deste local segue por esta Rua (Log_0079) até se confrontar com
Estrada Velha da Usina (Log_1110), segue pelo limite dos fundos dos lotes
lindeiros em glebas parceladas ou por uma faixa de 50 m em glebas não
parceladas (medida a partir da testada da gleba) lindeiros a Etr (Log_1110) até
se confrontar com os fundos dos lotes lindeiros em glebas parceladas ou por
uma faixa de 50m em Glebas não parceladas (a partir da testada da Gleba)
deste ponto segue por estes até se confrontar com a Rua Manoel Turíbio de

27
Farias (Log_0101), deste ponto segue pela Rua Manoel (Log_0101) até
encontrar a Rua (Log_0088), continua pela Rua (Log_0088) até se confrontar
com a travessa Renata Dechamps (Log_0097), continua por esta travessa até
chegar ao limite com a orla, segue pela orla até chegar à interseção da orla
com o prolongamento da Travessa dos Pescadores (Log_0080), deste ponto,
segue para a intersecção da Rua das Pedras (Log_0099), com a Travessa dos
Pescadores (Log_0080), o ponto inicial.

ZE 10 (ÁREA A)

Polígono com ponto inicial, no cruzamento da Rua (Log_0897) com a


Etr. Da Rasa (Log_1136). Segue por esta última, até encontrar a Avn.
(Log_0974). Continua por esta até o cruzamento com a Rua (Log_0976). Deste
ponto, segue pelos fundos do lote 1 quadra F do loteamento Aeroporto, passa
por rua interna do mesmo loteamento, segue pelos fundos dos lotes 2 e 1 da
quadra E do loteamento Aeroporto, passa por rua interna do loteamento, segue
pelos fundos dos lotes 2 e 1 quadra D do loteamento Aeroporto, passa por rua
interna do loteamento ,segue pelos fundos do lote 1 quadra B do loteamento
Aeroporto, passa por rua interna do loteamento , segue pelos fundos do lote 1
quadra A do loteamento Aeroporto, passa por rua interna do loteamento, segue
pela testada do lote 1 quadra H (Aeródromo) e dos lotes 5 ao 1 da quadra G do
loteamento Aeroporto, segue pela divisa lateral esquerda do lote 1 quadra G do
loteamento Aeroporto, e continua pelas divisas do lote 1 da quadra H do
loteamento Aeroporto, segue pela divisa e passa pelos fundos dos lotes 68 da
quadra J, lote 1 e 23 da quadra K, lotes 1 da quadra M todos do loteamento
Aeroporto, segue pela lateral direita do lote 29 quadra M do loteamento
Aeroporto, segue pela frente dos lotes 29 ao 18 da quadra M do loteamento
Aeroporto, passa por rua interna do loteamento, segue pela frente dos lote 1 ao
14 da quadra F do loteamento Aeroporto até a divisa entre os lotes 14 e15
quadra F do loteamento Aeroporto. Daí, atravessa a rua interna do loteamento
até encontrar a lateral direita do lote 19 da quadra I1 do loteamento Aeroporto e
segue por ela até o seu fundo. Segue pelos fundos dos lotes 19 ao 1 da quadra
I1 do loteamento Aeroporto, segue pelos fundos da área verde por 155 metros
a partir da Lateral direita do lote 1. Segue deste ponto numa reta até encontrar
o ponto de coordenada CO6 (196200E e 7477424N) que fica na Rua interna de
acesso a Fazenda Porto Velho, segue por esta Rua em direção a Etr Cabo Frio
Búzios (Log_1143) até a intersecção da rua interna com a divisa de uma faixa
de 200m paralela a Etr Cabo Frio Búzios (Log_1143), segue pelo limite desta
faixa até a intersecção com outra faixa paralela de 300 m da Rua (Log_0967) ,
segue pelo limite desta faixa até encontrar a intersecção de uma paralela que
dista 300 metros da Etr Baia Formosa (Log_0851), segue pelo limite desta faixa
até encontrar o ponto de coordenada CO-22 (193943E 7479257N), deste ponto
segue em linha reta até o ponto de coordenada CO4 (195216,12E
7479146,03N), deste ponto segue em linha reta até o ponto de coordenada
CO3 (195777E e 7479618,38N). Deste ponto segue pelo prolongamento da
Rua (Log_0900), continua pela Rua (Log_0900),até encontrar a Rua
(Log_0897), segue por esta última até o ponto inicial.

28
ZE 10 (ÁREA B)

Polígono com ponto inicial no cruzamento do Caminho de acesso da


Fazenda Porto Velho com a Etr Cabo Frio Búzios (Log_1143). Segue por esta
no rumo SO até encontrar a Rua (Log_0967), segue por esta última até a
intersecção desta com o limite de uma faixa paralela de 200m da Etr Cabo Frio
Búzios (Log_1143), segue pela divisa desta faixa até a intersecção desta com o
caminho de acesso da Fazenda Porto Velho, segue por este caminho no rumo
SE até o ponto inicial.

ZE 20

Polígono com ponto inicial no ponto de coordenada CO-22 (193943E e


7479257N) seguindo na direção sul pela divisa de uma faixa paralela que dista
300 m da Etr Baía Formosa (Log_0851) até encontrar com a intersecção desta
com uma paralela que dista 300 metros da Rua (Log_0967), seguindo pela
divisa da faixa paralela da Rua (Log_0967),até encontrar a divisa de uma faixa
paralela de 200 metros da Etr Cabo Frio Búzios (Log_1143), seguindo no rumo
SE pela divisa desta faixa paralela de 200 metros da Etr Cabo Frio Búzios
(Log_1143) até chegar a Rua (Log_0967), segue por esta última até o
cruzamento com a Etr Baía Formosa (Log_0851), segue por esta última até o
ponto de coordenada CO-5 (193614,3E e 7479285,54N) e daí segue até o
ponto inicial.

ZE 30

Polígono com ponto inicial, no cruzamento da Rua (Log_0974) com a


Etr. Da Rasa (Log_1136). Segue por esta última, até encontrar a Rua 7
(Log_0489). Continua por esta até encontrar o seu final e pelo seu
prolongamento até a divisa lateral esquerda da Gleba de Schiver. Segue pela
divisa lateral, passa pelos fundos desta Gleba até encontrar os fundos da
Gleba Camurupim, segue pelos fundos da Gleba Camurupim até encontrar a
Gleba Gemaco. Segue pelos fundos da Gleba Gemaco até chegar a Rua
Particular da Prolagos. Segue pela Rua Particular da Prolagos, por 450 metros
medidos a partir da Etr Cabo Frio Búzios. Deste ponto segue em linha reta até
um ponto na rua (Log_0650) distante 150 metros da Rua (Log_0978) no
sentido Nordeste. Deste ponto, segue pelos fundos do lote 19 e 18 da quadra
A1 do Loteamento Golf Club e segue pelos fundos dos lotes 17 ao 1 desta
mesma quadra. Deste ponto contorna a Área Especial da quadra A1 e segue
pelo prolongamento da rua interna do loteamento e depois pela rua interna do
loteamento até a divisa entre o campo de golfe e a área especial da quadra “C”
,continua por esta divisa e passa pelos fundos dos lotes 1 ao 41 ,quadra “C” do
Loteamento Golfe Club, dos fundos do lote 41 segue pelos fundos dos lotes 44
ao 51 quadra “C” do Loteamento Golfe Club, atravessa a rua interna do

29
loteamento e passa pela divisa entre os lotes 9 e 10 da quadra “I1” Loteamento
Golfe Club,segue pelos fundos dos lotes 10 ao 19 da quadra “I1” Loteamento
Golfe Club, segue pela rua interna passando pela frente dos lotes 1 ao 14
quadra “F” Loteamento Golfe Club, daí segue em linha reta até a divisa entre
os lotes 16 e 17 da quadra “M” Loteamento Aeroporto, segue pela frente dos
lotes 17 ao 29 da quadra “M” Loteamento Aeroporto, daí segue pelos fundos do
lote 1 da quadra “M” Loteamento Aeroporto e pelos fundos dos lotes 23 e 1 da
quadra “K” Loteamento Aeroporto ,passa pelos fundos do lote 68 da quadra “J”
Loteamento Aeroporto, segue contornando o lote 1 da quadra “H” (Aerodromo)
do Loteamento Aeroporto, até a divisa lateral esquerda do lote 1 da quadra “G”
Loteamento Aeroporto, segue por esta e passa pela frente dos lotes 1 ao 5 da
quadra “G” Loteamento Aeroporto , segue pela frente do lote 1 da quadra ”H”
passa pela Avenida interna do Loteamento Aeroporto, segue pelos fundos do
lote 1 da quadra “A”, passa por rua interna do Loteamento Aeroporto e segue
pelos fundos do lote 1 da quadra “B”, passa por rua interna do Loteamento
Aeroporto, segue pelos fundos dos lotes 1 e 2 da quadra “C” do Loteamento
Aeroporto, passa por rua interna do Loteamento Aeroporto, segue pelos fundos
dos lotes 1 e 2 da quadra “D” do Loteamento Aeroporto, passa por rua interna
do Loteamento Aeroporto, segue pelos fundos dos lotes 1 e 2 da quadra “E” do
Loteamento Aeroporto, passa por rua interna do Loteamento Aeroporto, segue
pelos fundos do lote 1 da quadra “F” do Loteamento Aeroporto,
Daí segue em linha reta até chegar no cruzamento da rua (Log_0976) com a
rua (Log_0974), segue por esta última até o ponto inicial.

ZEE 10

Polígono com ponto inicial no cruzamento da linha de divisa do


município com a Rua (LOg_0814). Segue pela rua (Log_0814) até o
cruzamento com a rua (Log_0830). Segue por esta, em direção ao final da rua,
até encontrar a Rua (Log_0892). Segue por esta até encontrar a Rua
(Log_0850). Segue por esta até o cruzamento com a Rua (Log_0845), continua
por esta até encontrar a Etr Baía Formosa (Log_0851). Segue por esta até o
cruzamento com a Rua (Log_0967). Continua pela Etr Baía Formosa
(Log_0851) por 755 metros, a partir deste ponto toma-se uma linha reta em
direção a uma paralela 200 metros da Etr Baía Formosa (Log_0851), no lado
direito da estrada na direção da Etr Cabo Frio – Búzios. Segue por esta
paralela até encontrar a Etr Cabo Frio – Búzios (Log_1143). Continua por esta
até a intersecção com a linha de limite do município. Segue pela linha de divisa
do município em direção ao ponto inicial.

DELIMITAÇÃO DOS LIMITES DA APA DA AZEDA

“ARTIGO 20 - A Área de Proteção Ambiental da Praia da Azeda e


Azedinha está situada no lugar denominado "Praia Azeda", com as seguintes
medidas e confrontações: Partindo de um ponto determinado no Costão, no
canto da praia de João Fernandes, no limite com terras não aforadas de
Marinha, em linha reta 60,00 metros e com rumo de 32023' SE até encontrar
um marco de cimento; deste marco segue em linha reta, medindo 281,76

30
metros e com rumo de 17036' SE, confrontando estes dois segmentos com
terras de propriedade da CIA Industrial Odeon, até encontrar outro marco de
cimento, situado à margem direita da Estrada Municipal Búzios - João
Fernandes; deste em linha reta de 15,00 metros e com rumo 44024' SE, até
encontrar outro marco de cimento, situado à margem direita do antigo caminho
de acesso à Praia Azeda; deste em linha reta de 68,30 metros e com rumo de
70021'SE e mais um segmento reto de 20,10 metros e com rumo de 41032' SE,
deste seguindo à margem direita do antigo caminho de acesso à Praia Azeda
por uma linha sinuosa acompanhando o referido caminho por uma distância de
450,00 metros até encontrar outro marco de cimento; deste atravessando o
caminho de acesso à Praia Azeda, segue por uma linha reta com 35,00 metros
confrontando-se com a margem esquerda do caminho de acesso à Praia
Azeda; deste segue por linha reta com 52,00 metros confrontando com
terrenos de Tatiana Deskoff; deste segue por uma linha reta com 32,00 metros
confrontando com terrenos de Tatiana Helene Deskoff; deste em linha sinuosa
acompanhando o terreno de Marinha aforado, designado como lote 07 com
85,00 metros até encontrar o ponto de interseção dos lotes de Marinha
aforados n0s 07 e 04; deste em uma linha sinuosa com 185,00 metros
acompanhando sempre o terreno de Marinha aforado designado como lote 03;
deste em linha sinuosa acompanhando o terreno de Marinha aforado
designado como lote 06, com 112,05 metros; deste em linha sinuosa com
75,00 metros acompanhando o terreno de Marinha aforado. Designado. Como
lote 02; deste em linha sinuosa com 150,00 metros acompanhando o terreno
de Marinha aforado designado como lote 01; deste em linha sinuosa com 523
metros acompanhando parte do terreno de Marinha aforado designado como
lote 01 e a maior parte com terrenos de Marinha não aforados, até encontrar o
marco de partida; formando este um polígono irregular com 141.825,72 m2.”.

DELIMITAÇÃO DOS LIMITES DA APA DO PAU BRASIL

“ARTIGO 2º - A Área de Proteção Ambiental do Pau-brasil tem seus


limites definidos pela poligonal que tem início no ponto P01 (199000E e
7475652N – zona 24) situado na Praia de Tucuns, no limite Sul do Loteamento
Praia de Tucuns; daí segue por este limite, em direção Oeste, até encontrar a
testada da última quadra do loteamewnto existente, no ponto P02 (198725E e
7475700N – zona 24); daí segue em direçaõ Norte, sempre acompanhando a
testada dos lotes existentes, até encontrar o ponto P03 (199775E e 7475950N
– zona 24), localizado na estrada de ligação da Praia de Tucuns com a
Rodovia RJ-102; daí segue por esta estrada, em direção Noroeste, até
encontrar a Rodovia RJ-102 no ponto P04 (197970E e 7477596N zona 24), daí
segue pela margem esquerda da Rodovia RJ-102, em direção a Cabo Frio, até
o ponto P05 (193936E e 7473589N – zona 24), situado no entroncamento da
Rodovia RJ-102 com a estrada que segue para a localidade denominada de
Ponto do Carro em Cabo Frio; daí segue pela Rodovia RJ-102 passando pelo
ponto P06 (192641E e 7471223N – zona 24), localizado na referida rodovia;
daí segue até o ponto P07 (806991E e 7468420N – zona 23), localizado no
entrocamento da Rodovia RJ-102 com a estrada que contorna, no sentido
horário, as Salinas Pereira Bastos e Ipiranga; daí segue por esta estrada, em
direção Leste, até encontrar o ponto P08 (807537E e 7468479N – zona 23),

31
localizado no entroncamento com a estrada de acesso à Praia do Peró;
seguindo pela estrada de contorno das salinas, sempre no sentido horário
(Sudeste), até encontrar a Avenida Marlim, no ponto P09 (807800E e
7468308N – zona 23); daí segue por esta avenida, sempre no sentido horário,
até o ponto P10 (192530E e 7468140N zona 24), situado na esquina da
Avenida Marlim com a Rua dos pescadores; daí seguindo por esta rua, sempre
em direção Sudoeste, passando pelo ponto P11 (807766E e 7467683N – zona
23), seguindo até encontrar o ponto P12 (807232E e 7467294N zona 23),
localizado na margem esquerda do Canal de Itajuru; daí segue por esta
margem, em direção à foz, contornando-a pelo costão rochoso, primeiro no
sentido Sul, depois Leste, até encontrar o ponto P13 (807650E e 7465550N –
zona 23), localizado na ponta da Lajinha; daí segue em direção Sudeste, mar a
dentro, até o ponto P14 (193600E e 746335N – zona 24); daí segue em direção
Nordeste por uma linha imaginária que passa a 500 metros das ilhas do
Papagaio, Redonda e dos Pargos, compreendendo as ilhas do Vigia, Dois
Irmãos, Comprida e dos Capões, até o ponto P15 (202275E e 7468900N –
zona 24); deste ponto, situado também a 500 metros da ilha dos Pargos, segue
uma linha imaginária, em direção Nordeste, passando a 500 metros da ilha do
Breu, até encontrar o ponto P16 (204300E e 7471450N – zona 24); daí segue
por uma linha imaginária, em direção Noroeste, compreendendo a Laje das
Enchovas, a Laje Seca ou da Emerência, ilhas Emerência de Fora e Emerência
de Dentro, até encontrar o ponto inicial P01.”

32
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE
SECPLAMA

PLANO DIRETOR DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS

Anexo VII

DESCRIÇÃO DAS ÁREAS DE ESPECIAL INTERESSE


AEIA (ÁREA 1)

Polígono com ponto inicial na intersecção da Rua (Log_0001) com a lateral direita do
lote 4 da quadra J (Loteamento João Fernandes), seguindo pelo prolongamento da lateral
direita do mesmo lote com o limite da orla, na Praia de João Fernandes. Segue pela orla,
contornando a Praia de João Fernandinho, Ponta de João Fernandes, Ponta do Criminoso,
Praia Brava, Praia Olho de Boi, Ponta Olho de Boi, Ponta Grossa, Ponta do Forno, Praia do
Forno, Ponta da Lagoinha e Ponta da Ilha do Boi até encontrar o prolongamento da divisa
entre os Lotes 27 e 28 da quadra E I (Loteamento Condomínio do Atlântico), segue por esta
divisa até encontrar a Rua (Log_1040), seguindo por esta até encontrar com a Rua
(Log_0109). Segue pela Rua (Log_0109) até a divisa lateral do lote 42 da quadra E II
(Loteamento Condomínio do Atlântico), seguindo por esta divisa e pelo seu prolongamento
até encontrar a Rua (Log_0110). Segue por esta rua até a divisa entre os lotes 49 e 50 da
Quadra E III (Loteamento Condomínio do Atlântico), seguindo por esta divisa e seu
prolongamento, até encontrar a Rua (Log_0113). Segue por esta até encontrar a divisa entre
os lotes 15 e 16 quadra F (Loteamento ECIA 3). Segue pela divisa até encontrar a Rua
(Log_0107). Segue por esta rua até encontrar a Rua (Log_0115), seguindo por esta última
até encontrar a Rua (Log_0070), seguindo pela mesma até encontrar a divisa de uma faixa
paralela a 30m do eixo da Est. Velha da Usina (Log_1110), segue por esta divisa da faixa na
direção NE ,até esta se encontrar com a Avn. (Log_0060). Segue por esta até a Rua
(Log_0059), continuando por esta até o cruzamento com a Rua (Log_0057). Segue pela
mesma até o cruzamento com a Rua (Log_0047), seguindo por ela até o cruzamento com a
Rua (Log_0055). Segue por esta até a Rua (Log_0046), seguindo por ela até o cruzamento
com a Rua (Log_0045). Segue por esta até o “cul de sac” no final da rua e então pela divisa
lateral entre os lotes 16 e 17 da quadra A (Loteamento João Fernandes) até encontrar a Rua
(Log_0001). Segue por esta em direção ponto inicial.

AEIA (ÁREA 2)

Polígono com ponto inicial na intersecção na Etr. Velha da Ferradura (Log_0266) com
os fundos do Lote 11 da Quadra I 1 (Loteamento Condomínio do Atlântico), segue
contornando as divisas do Condomínio Atlântico até a divisa entre os lotes 1 e 2 quadra H 1
(Condomínio Atlântico), segue por esta divisa até a Rua (Log_1116), continua por esta até a
divisa entre os lotes 8 e 9 quadra A 1 (Condomínio Atlântico), segue por esta divisa até
encontrar a Rua (Log_0150), segue por esta até encontrar a divisa lateral direita do lote 7
quadra 2 (Condomínio Atlântico), segue por esta e pelo seu prolongamento até a intersecção
deste com o afloramento rochoso, segue pelo limite do afloramento até encontrar a orla.
Segue pela orla até o fim da faixa de areia no canto direito da Praia da Ferradura, segue
contornando a orla ao longo da Ponta da Barra, Ponta das Poças, Ponta da Ferradurinha e
Praia dos Amores, até encontrar o início da faixa de areia do canto esquerdo da Praia da
Ferradurinha. Deste ponto segue até a Srv de acesso à Praia (Log_0335), segue pela
mesma até encontrar a Srv (Log_0336). Segue por esta até encontrar a Etr. da Ferradurinha
(Log_0328) e a divisa do Lote 75 (Loteamento Enseada do Albatroz). Segue por esta divisa,
contorna o perímetro do Loteamento Enseada do Albatroz até encontrar a divisa do Espólio
Herdeiros de Cassiano Rodrigues, segue pela lateral esquerda do espólio até encontrar a
Rua 1 (Log_0343) seguindo até o fim quando esta encontra a Rua do Albatroz (Log_0348).
Segue por esta até encontrar a Etr. do Canto Esquerdo de Geribá (Log_1121). Segue por
esta estrada até a Etr. Velha da Ferradura (Log_0266), seguindo por esta em direção ao
ponto inicial.

2
AEIA (ÁREA 3)

Polígono com ponto inicial na Rua (Log_0174) em frente a divisa lateral direita do lote
21 da Quadra C (Desmembramento Sítio do Canto). Deste ponto segue pelo prolongamento
da divisa lateral direita deste mesmo lote até chegar ao encontro desta com o
prolongamento da divisa de fundo do lote 16 da quadra B (Desmembramento Sítio do
Canto). Segue pelo limite de fundo dos lotes lindeiros a direita da rua Maria Joaquina
(Log_0172) ,em direção a Rua das Pedras (Log_0099),até se confrontar com a rua Armindo
Bertholdo (Log_0173). Segue por esta Rua (Log_0173) até a curva acentuada da mesma.
Desta curva segue pela divisa lateral esquerda do primeiro lote lindeiro a direita da rua
Armindo Bertholdo (Log_0173) em direção a Rua (Log_0088), até chegar ao limite de fundos
deste lote. Continua pelos fundos dos lotes lindeiros a direita da Rua Armindo Bertholdo
(Log_0173) até se confrontar com a rua (log_0088), deste local segue pela Rua (Log_0088)
até esta se confrontar com a Avn. José Bento Ribeiro Dantas (Log_1137). Deste ponto
segue pela Avn. (Log_1137) até a divisa lateral esquerda do lote com número de porta 842
C-1 (lindeiro a Avn.), segue pela divisa lateral até chegar a divisa de fundos deste mesmo
lote, segue pela divisa de fundos deste lote até se encontrar com os fundos do lote com
número de porta 80, deste ponto segue em linha reta até os fundos do lote com número de
porta 126, deste ponto segue pelos fundos dos lotes lindeiros a direita da rua Rio Branco
(Log_0176), continua pelos fundos dos lotes lindeiros a direita da rua (Log_0183), passa
pelos fundos dos lotes do fim da Rua (Log_0183) – que tem comprimento aproximado de
44,50 metros – passa pelos fundos dos lotes do fim da Rua (Log_0182),segue pelos fundos
dos lotes do fim da Rua (Log_0181) até chegar aos fundos do lote com número de porta 288
lindeiro a Rua (Log_0184). Deste ponto segue pelos fundos dos lotes lindeiros (no máximo
25 metros da testada dos lotes )do lado direito da Rua (Log_0184), em direção ao fim da
rua, até o lote lindeiro a rua (Log_0184) distante 140 metros da curva mais acentuada da
Rua 4 (Log_0184) em direção ao fim desta mesma rua (lote com número de porta 298 da
rua 4), segue pela divisa direita do lote com número de porta 298, atravessa a Rua
(Log_0184) e segue o prolongamento desta divisa até se confrontar com o lote do lado
oposto na Rua, deste ponto contorna este lote pela divisa esquerda até chegar aos fundos
deste lote segue pelos fundos dos lotes lindeiros (até no máximo 35 metros da testada do
lote) da Rua (Log_0184), passa pelas divisas laterais dos lotes lindeiros do final da Rua
(Log_0180) -esta rua possui 77,5 metros a partir da Rua (Log_0176), passa pelas divisas
laterais dos lotes lindeiros do final da Rua (Log_0179) – esta rua possui 68 metros a partir da
Rua (Log_0176) e passa pelas divisas laterais dos lotes lindeiros no final da Rua (Log_0178)
– esta rua possui 78 metros a partir da Rua (Log_0176) ,até chegar a Avn. José Bento
Ribeiro Dantas (Log_1137), deste ponto segue pela Avn. até se confrontar com a Estrada da
Tartaruga (Log_1118), segue pela estrada até encontrar uma faixa paralela 30 metros
(medida a partir do eixo) da Avn. José Bento Ribeiro Dantas (Log_1137), seguindo por esta
faixa até se confrontar com a Rua Santana (Log_0229), segue por esta rua até esta se
confrontar com a Rua Ponta da Sapata (Log_0230), segue pela Estr. Ponta da Sapata
(Log_0230) até esta se confrontar com a Rua Canto do Revela (Log_0231), deste ponto
percorre pela Etr. (Log_0230) uma distância de 70 metros em direção ao final da estrada
(Log_0230),onde chega a divisa lateral esquerda do lote sem nº. Segue pela divisa lateral,
contorna o lote em direção a Travessa de acesso ao lote, até a divisa de fundos dos lotes
lindeiros a direita da Rua do Canto do Revela em direção a orla. Continua por essas divisas
até chegar aos fundos do lote em frente a praia, deste ponto segue pelos fundos deste lote
até sua divisa lateral esquerda, segue por esta divisa, excluindo o lote, até o encontro do
prolongamento da divisa com a orla. Deste local continua pela orla, passa pela praia da

3
Tartaruga, pela praia da Virgem, pela praia dos Amores e chega ao canto esquerdo da Praia
do Canto, segue pela orla até chegar a interseção desta com o prolongamento da divisa
lateral direita do lote 21 da quadra C (Desmembramento Sítio do Canto), segue por este
prolongamento passa pela divisa, até chegar a rua Rua (Log_0174), o ponto inicial.

AEIA (ÁREA 4)

Polígono com ponto inicial na intersecção do prolongamento da divisa entre os lotes


56 e 55 (Loteamento Arpoador da Rasa) com o limite da orla, na Praia Gorda. Segue pela
orla, contornando a Ponta do Pai Vitório e a Praia Rasa, até encontrar o limite desta com o
prolongamento da Alm. Iucas (Log_0521). Segue por esta rua continuando pelo seu
prolongamento até encontrar a Etr. da Rasa (Log_1136). Segue por esta até encontrar a
divisa lateral esquerda da área doada a PMAB (Loteamento da Hípica). Segue por esta
divisa até encontrar a divisa lateral direita do lote 4 quadra U (Loteamento da Hípica), onde
se encontra a Escola Municipal Ciléa Barreto. Segue por esta até encontrar a Rua
(Log_1170). Segue por esta até encontrar a Rua (Log_0600), continua por esta até
encontrar Rua (Log_0598). Segue por esta até encontrar a Rua (Log_0605), continuando por
esta até encontrar a Rua (Log_0619). Deste ponto segue pelos fundos dos lotes lindeiros da
Rua (Log_0506), até encontrar a Rua (Log_0618). Continua por esta até encontrar a Rua B
(Log_0506). Segue por esta até encontrar a Rua (Log_0612), continuando por esta até
encontrar a Rua Antonio Batista ou Rua A (Log_0619). Segue por esta até encontrar a Rua
(Log_0503), continua por esta até encontrar a Rua (Log_0502). Segue por esta até
encontrar a divisa de fundos da Fundação Bem-Te-Vi, seguindo até encontrar a divisa lateral
esquerda da mesma área, percorrendo esta por 430 metros. A partir deste ponto toma-se
uma linha reta em direção a um ponto na Rua (Log_0502), distante 320 metros da Avn
(Log_1144). Segue por esta rua até um ponto distante 480 metros da Avn (Log_1144). Deste
ponto segue para um ponto na Rua (Log_0633) distante 485 metros da Avn (Log_1144). A
partir deste, segue para o cruzamento da Rua (Log_0501) com a Rua (Log_0499), ponto
distante 425 metros da Avn (Log_1144). Segue pela Rua (Log_0499) até o cruzamento
desta com a Rua (Log_0501), ponto distante 245 metros da Avn (Log_1144). Deste ponto
segue em direção ao ponto de coordenada CO7 (194620E e 7482675N). Segue pelo
prolongamento desta última reta até encontrar a Etr (Log_1144). Segue por esta até a Rua
(Log_0496), continua por esta até a linha de divisa do município. Segue pela linha de divisa
do município até o Marco dos Gonçalves, continua pelo prolongamento da divisa até a orla.
Segue pela orla, contornando a Praia da Gorda em direção ao ponto inicial.

AEIA (ÁREA 5)

Polígono com ponto inicial no cruzamento da Rua (Log_1140) com a Rua (Log_0788).
Segue pela Rua (Log_0788) até esta encontrar a Rua (Log_1078), segue por esta e pelo seu
prolongamento até encontrar o limite da orla. Segue pela orla, até a interseção desta com o
prolongamento da Rua (Log_0805). Deste ponto segue para a divisa entre os lotes 1 e 2
quadra A (Loteamento Tucuns). Segue pelos fundos dos lotes 2 ao 5 quadra A (Loteamento
Tucuns), continua pela lateral direita do lote 7 da quadra E (Loteamento Tucuns),
contornando em seguida o “cul de sac” da Avn. (Log_1141). Deste ponto segue pelos fundos
dos lotes 1 ao 13 quadra J (Loteamento Tucuns), continua pela divisa do lote doado a
prefeitura quadra J (Loteamento Tucuns), até a divisa lateral deste lote. Desse local segue

4
para um ponto formado pela intersecção do prolongamento do trecho reto, entre as duas
curvas mais acentuadas da Rua Custódio Alves (Log_0677), em direção a orla, com uma
faixa paralela a 110 metros de distância da Rua Custódio Alves (Log_0677). Deste ponto
segue pelo limite desta faixa, até esta encontrar com a Rua (Log_0788), continua por esta
rua até encontrar a Rua (Log_0788). Segue por esta em direção ao ponto inicial.

AEIA (ÁREA 6)

Polígono com ponto inicial na intersecção da Rua (Log_0244) com a Rua (Log_0246),
continua por esta última até encontrar o fundo do Lote 12 da Quadra I (Loteamento Parque
das Acácias). Segue pela divisa lateral esquerda deste até encontrar a Rua 8 (Log_0252)
segue por esta rua até encontrar a Rua (Log_0256), continua por esta última até encontrar a
Rua 2 (Log_0251). Segue pela Rua 2 (Log_0251) até encontrar a Rua das Flores
(Log_0249), segue por esta até encontrar a divisa entre os Lotes 16 e 17 quadra A
(Loteamento Parque das Acácias), segue pela divisa e pelo prolongamento desta até cruzar
com a Rua da Lingüiça (Log_0260). Segue pela Rua da Lingüiça (Log_0260) até encontrar
com a Rua Rodrigues de Souza (Log_0308), segue por esta última até encontrar com a Rua
do Caboclo (Log_0320). Segue por esta até encontrar com a Rua dos Gravatás (Log_0316).
Segue pela Rua dos Gravatás (Log_0316) até encontrar a Rua Gerber Perissé (Log_0315),
segue por esta última até o cruzamento com a Rua da Âncora (Log_0378). Segue pela Rua
da Âncora até encontrar com a Rua da Emerências (Log_0377). Segue pela Rua da
Emerências (Log_0377) até encontrar a Avn Geribá (Log_0318), segue por esta até
encontrar a Rua Paulista (Log_0352). Segue por esta até encontrar a Rua (Log_0355)
seguindo por esta última até o fim. Deste ponto segue para Rua (Log_0247), continua por
esta até cruzar com a Rua (Log_0244). Segue por esta em direção ao ponto inicial.

AEIC

Polígono com ponto inicial na intersecção da Rua Praia dos Ossos (Log_0018) com a
Rua Particular de Acesso a Azeda. Segue por uma faixa paralela de 20 metros a Rua Praia
dos Ossos (Log_0018), continuando por esta até encontrar o prolongamento da divisa lateral
direita do lote 14 (Desmembramento Bosque dos Ossos). Segue pela divisa do lote 14,
contornando o fundo dos lotes 13 e 12 do mesmo loteamento, até encontrar a divisa lateral
esquerda do último lote da Travessa Ângela Diniz (Log_0024), continua pela divisa do lote
até encontrar a Lagoa dos Ossos. Segue contornando as margens da lagoa até encontrar a
Travessa Ângela Diniz (Log_0024), seguindo por esta até encontrar a faixa paralela 20
metros da Rua João Fernandes (Log_0019), seguindo pela faixa paralela 20 metros da Orla
Bardot (log_0038), até esta faixa encontrar a Trv. Sem Nome (Log_0033). Segue por esta,
até a divisa de fundos do lote localizado a direita do Colégio Estadual João de Oliveira
Botas, continua contornando o Colégio Estadual e os fundos dos lotes lindeiros a Orla
Bardot (Log_0038) até encontrar a Rua da Brava (Log_0032). Deste ponto segue numa faixa
de 20 metros (medidos a partir da testada) dos lotes lindeiros a Orla Bardot (Log_0038) até
encontrar a Travessa dos Pescadores (Log_0080). Segue por esta até a intersecção com a
Rua Manoel Turíbio de Farias, continua por esta até encontrar a Trv. Pacato (Log_0098).
Segue por esta, continuando pela Travessa Renata Dechamps (Log_0097), até a orla, na
Praia do Canto. Segue pela orla contornando a Praia do Canto, o Píer, a Praia da Armação,

5
o Píer Velho, o Iate Clube e a Praia dos Ossos, até encontrar o ponto de intersecção da orla
com o limite da APA da Azeda, segue pela divisa da APA em direção ao ponto inicial.

AEIU (ÁREA 1)

A faixa tem inicio na intersecção da Rua Alfredo Silva (Log_0027) com a Rua Usina
Nova (Log_0035), segue por uma faixa paralela de 30,00m (medido a partir do eixo), pelos
dois lados da Rua Usina Nova (Log_0035), até se confrontar com a Etr. Velha da Usina
(Log_1110). Segue por uma faixa paralela de 30,00m (medido a partir do eixo), pelos dois
lados da Etr. Velha da Usina (Log_1110), até a Avn. José Bento Ribeiro Dantas (Log_1137).
Segue por uma faixa paralela de 30,00m (medido a partir do eixo), apenas pelo lado
esquerdo, no sentido Centro, da Avn José Bento Ribeiro Dantas (Log_1137), até a
interseção desta com o prolongamento da divisa lateral esquerda do lote número de porta
842 C-1, deste ponto segue por uma faixa paralela de 30,00m (medido a partir do eixo),
pelos dois lados da Avn José Bento Ribeiro Dantas (Log_1137) até a interseção desta
avenida com a divisa lateral direita do lote lindeiro a mesma, cuja divisa lateral se distancia
82,5 m da Rua (Log_0176). Deste ponto segue por uma faixa paralela de 30,00m (medido a
partir do eixo), apenas pelo lado esquerdo da Avn. (Log_1137), até a Etr da Tartaruga
(Log_1118). Deste local segue por uma faixa paralela de 30,00m (medido a partir do eixo),
pelos dois lados da Avn José Bento Ribeiro Dantas (Log_1137) até a intersecção desta com
o prolongamento da Rua das Pitangueiras (Log_0488), onde finaliza a faixa.
A partir desse ponto se inicia o polígono, com ponto inicial na intersecção do
prolongamento da Rua Pitangueira (Log_0408) com a Avn (Log_1137). Segue pela Rua
Pitangueira (Log_0408) e depois pela Rua (Log_1070), continua por esta até encontrar a
Rua (Log_0757). Segue por esta até encontrar a Rua (Log_1140), continuando por esta até
encontrar a Rua das Flores (Log_0769). Segue pela Rua das Flores (Log_0769) até
encontrar a divisa de fundo dos lotes lindeiros a Rua (Log_0760), seguindo pelo fundo do
lote até encontrar a Rua (Log_0757). Seguindo por esta até encontrar com a Rua
(Log_0988). Segue por esta até encontrar a Etr Cabo Frio – Búzios (Log_1143). Segue por
esta até encontrar a Avn José Bento Ribeiro Dantas (Log_1137). Segue por uma faixa
paralela de 30,00m (medido a partir do eixo), no lado esquerdo, no sentido Centro, da Avn
José Bento Ribeiro Dantas (Log_1137), até encontrar com o prolongamento da Rua
Pitangueira (Log_0408). Segue por este prolongamento em direção ao ponto inicial.

AEIU (ÁREA 2)

Polígono com ponto inicial no cruzamento da Etr Cabo Frio – Búzios (Log_1143) com
a Rua (Log_0724). Segue pela Rua (Log_0724), até encontrar a divisa do Loteamento
Midleton 2, seguindo por esta até encontrar a divisa lateral esquerda do lote 1 quadra 16
(Loteamento Midleton 2). Deste ponto segue pelo prolongamento dessa divisa até o fundo
dos lotes lindeiros a Rua (Log_0742). Segue pelos fundos desses lotes até chegar à
interseção destes com o limite de uma faixa paralela 240,00 m da Rua Custódio Alves
(Log_0677). Segue por este limite por 955,00 m. Deste ponto segue em direção a Rua
(Log_0675). Segue pelo prolongamento dessa reta, até um ponto no final da faixa paralela
40,00 m da Rua (Log_0674), distante 390,00 m da Etr Tucuns (Log_0659). Segue pelo limite
da faixa, até a interseção desta com o prolongamento da Rua (Log_0673), com um ponto na
Rua (Log_0672), que fica distante 130,00 m da Etr Tucuns (Log_0659), segue por este
prolongamento, passa pelo final da Rua (Log_0673), e chega à Rua (Log_0672). Segue pela

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Rua (Log_0672) até o prolongamento dos fundos dos lotes da Quadra 1 (Loteamento
Midleton 2), segue por esse prolongamento, passa pelos fundos destes lotes até chegar à
divisa lateral esquerda da gleba de propriedade do Sr. Salazar. Segue por esta divisa até um
ponto nesta distante 40,00 m da Etr Tucuns (Log_0659). Deste ponto segue por uma faixa
paralela 40,00 m da Etr Tucuns (Log_0659), até chegar à divisa lateral direita da propriedade
do Sr. Salazar. Segue por esta divisa até a divisa do Loteamento Midleton 2, continua pela
divisa do loteamento, até chegar à divisa lateral esquerda da gleba de propriedade do Sr.
Salazar (propriedade mais próxima a Etr Cabo Frio - Búzios). Segue por esta divisa até se
confrontar com a Etr Tucuns (Log_0659), continua pela Etr Tucuns (Log_0659) até a Etr
Cabo Frio – Búzios (Log_1143). Segue por esta estrada até a Rua (log_0718). Segue por
esta rua e depois pelo prolongamento desta até a interseção desta com a divisa do Espólio
José Pereira de Carvalho. Contorna os limites deste espólio, até chegar à divisa deste com a
área doada para parque municipal (Loteamento Águas Claras). Continua por esta divisa até
se confrontar com a Rua (Log_1081), continua pela rua e pelo seu prolongamento até se
confrontar com a Rua São José (Log_1138). Segue por esta até o lote 3 quadra B
(Loteamento Águas Claras), contorna este lote, percorre pelos fundos dos lotes da quadra B
(Loteamento Águas Claras), segue pelos fundos dos lotes da quadra C-1 (Loteamento
Águas Claras), até a divisa entre os lotes 17 e 18 quadra C-1 (Loteamento Águas Claras).
Segue pelo prolongamento da divisa lateral entre estes lotes até a Rua (Log_0651). Segue
por esta rua até encontrar a divisa entre os lotes 3 e 4 quadra E (Loteamento Parque
Tucuns). Segue por esta divisa, continua pela divisa entre os lotes 28 e 29 quadra E
(Loteamento Parque Tucuns), segue por esta até encontrar a Rua (log_0653). Segue por
esta rua até encontrar a divisa lateral esquerda do lote com número de porta 11. Segue por
essa divisa e pelo seu prolongamento até encontrar a Estrada de Acesso a Estação de
Tratamento de Esgoto da Prolagos. Segue por esta até encontrar a divisa de fundo da gleba
de Gemaco. Segue por esta até encontrar a divisa lateral direita da gleba de Camurupim.
Segue por esta até a Rua Particular. Segue por esta até encontrar a Etr Cabo Frio – Búzios
(Log_1143). Segue por esta em direção ao ponto inicial.

AEIU (ÁREA 3)

Polígono com ponto inicial partindo do cruzamento da Etr (Log_1121) com a Etr da
Ferradurinha (Log_0328), continua por esta até encontrar com a Srv (Log_0336), segue por
esta até a Srv de acesso a Praia da Ferradurinha (Log_0335), segue por esta servidão e
depois por um prolongamento desta até encontrar com o limite da orla na Praia da
Ferradurinha. Contorna a orla passando pela Ponta de Geribá até chegar à Praia de Geribá,
segue pela praia até a intersecção desta com o prolongamento da Srv (Log_0338). Segue
por esta e depois pela servidão até o fim quando encontra com a Etr (Log_1121), seguindo
deste local ao ponto inicial.

AEIT (ÁREA 1)

Polígono com ponto inicial na intersecção da Rua (Log_0001) com a lateral esquerda
do lote 5 da quadra J (Loteamento João Fernandes). Segue por esta até encontrar a Rua da
Usina Nova (Log_0035), seguindo por essa até a divisa de fundos do lote 17 da quadra A
(Loteamento ECIA área 1), deste ponto segue pela divisa de fundos dos lotes 17 ao 12 da
quadra A (Loteamento ECIA área 1), segue pelos fundos do lote 10 da mesma quadra e
continua pela divisa lateral da Gleba da quadra A (Loteamento ECIA área 1), até chegar a

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Estrada Velha da Usina (Log_1110), segue pela Estrada até o cruzamento com a Travessa
(Log_0030), segue pela travessa até a divisa lateral direita do lote 5 da quadra B
(Loteamento ECIA área 1), deste ponto segue por esta divisa e depois pelos fundos dos
lotes 5 ao 11 da quadra B (Loteamento ECIA área 1), segue pela divisa esquerda do lote 13
da quadra B (Loteamento ECIA área 1), até a intersecção desta com a divisa de uma faixa
paralela de 30,00 m, medida a partir do eixo da Rua (Log_0035) .Segue por esta divisa da
faixa paralela na direção SO, até encontrar a Rua Eduardo José da Silva (Log_0088). Segue
por esta rua até encontrar o fundo dos lotes lindeiros a Rua Armindo Betholdo (Log_0173),
continuando pela lateral esquerda do último lote lindeiro a esta mesma rua. Segue pela
divisa até encontrar a Rua Armindo Bertholdo (Log_0173), seguindo por esta até encontrar a
divisa de fundo dos lotes lindeiros a Rua Maria Joaquina (Log_0172). Deste ponto segue até
o fundo do lote 16. Segue pelo prolongamento da lateral direita do lote 21
(Desmembramento Sitio do Canto). Continua pela lateral direita do mesmo lote até encontrar
a divisa de fundos do mesmo, seguindo pela divisa entre a faixa de areia e os fundos dos
lotes lindeiros a Rua Maria Joaquina (Log_0172). Segue até encontrar a Trv Renata
Dechamps (Log_0097), continuando por esta e pela Trv Pacato (Log_0098), até encontrar a
Rua Manoel Turíbio de Farias (Log_0101). Segue por esta até encontrar a Trv dos
Pescadores (Log_0080), seguindo por esta até encontrar a faixa de 20 metros (medidos a
partir da testada) dos lotes lindeiros a Orla Bardot (Log_0038). Segue por esta faixa até
encontrar a Rua da Brava (Log_0032). Deste ponto continua contornando as divisas de
fundo e lateral do Colégio Estadual João Oliveira Botas e o fundo do seu lote vizinho até
encontrar a Trv (Log_0033). Deste ponto segue numa faixa paralela de 20 metros da Rua
João Fernandes (Log_0019) até encontrar a Trv Ângela Diniz (Log_0024). Segue por esta
até encontrar a Lagoa dos Ossos. Segue contornando as margens da Lagoa até encontrar a
divisa lateral esquerda do último lote da Rua Ângela Diniz (Log_0024). Segue pela lateral
deste lote, até encontrar a divisa de fundo do lote 12 (Desmembramento Bosque dos
Ossos). Continua pela divisa de fundos dos lotes 11 a 3 (Desmembramento Bosque dos
Ossos) até encontrar a divisa lateral direita do lote 1 do mesmo loteamento, seguindo por
esta até encontrar a Rua João Fernandes (Log_0019). Segue pela Rua (Log_0019) até o
cruzamento com a Rua (Log_0006). Segue por esta e pelo seu prolongamento até encontrar
o limite da faixa de areia na Praia de João Fernandes. Segue acompanhando o limite da
faixa de areia, continuando pela divisa de fundos dos lotes lindeiros a Rua 1 (Log_0001), até
encontrar a divisa lateral esquerda do lote 5 (Loteamento João Fernandes), seguindo por
esta em direção ao ponto inicial.

AEIT (ÁREA 2)

Polígono com ponto inicial na intersecção do limite da orla com o prolongamento da


lateral direita do lote 1 (Loteamento Enseada do Gancho), Segue pela divisa do lote e pelo
seu prolongamento até a intersecção deste com uma faixa de 30 m paralela ao eixo da Avn.
José Bento Ribeiro Dantas (Log_1137). Segue pelo limite desta faixa, até encontrar o
prolongamento da divisa entre os lotes 63 e 64 (Loteamento Yuccas). Segue pelo
prolongamento desta divisa e depois pela divisa até encontrar a Rua (Log_0426). Segue por
esta e pelo seu prolongamento até a intersecção desta com o limite da orla. Segue pela orla
em direção ao ponto inicial.

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AEIT (ÁREA 3)

A Área de Especial Interesse Turístico inclui todas as praias existentes no Município


de Armação dos Búzios, sendo elas: trecho da Praia Uma, Praia Gorda, Praia Rasa, Praia
de Manguinhos, Praia do Canto, Praia da Armação, Praia dos Ossos, Praia da Azeda, Praia
da Azedinha, Praia de João Fernandes, Praia de João Fernandinho, Praia Brava, Praia do
Forno, Praia da Foca, Praia da Lagoinha, Praia Olho de Boi, Praia da Ferradurinha, Praia de
Geribá, Praia dos Amores (2), Praia das Virgens, Praia de Tucuns, Praia de José Gonçalves,
Praia de Caravelas, Prainha do Peró e trecho da Praia Peró.

AEIS (ÁREA 1)

Polígono com ponto inicial no cruzamento da Rua (Log_0506) com a Rua (Log_0618),
segue por esta contornando os fundos dos lotes lindeiros à Rua (Log_0506) até o
cruzamento da Rua (Log_0619) com a Rua (Log_0605). Segue por esta, continua pela Rua
(Log_0598), até encontrar a Rua (Log_0600) e continua por esta até encontrar a Rua
(Log_1170). Segue por esta, até encontrar a divisa lateral direita do lote 4 quadra U
(Loteamento Hípica), onde se encontra a Escola Municipal Ciléa Barreto, segue por esta
divisa até encontrar a divisa da área doada a prefeitura (Loteamento Hípica), segue pela
divisa até encontrar a Etr. (Log_1136), segue por esta até o prolongamento da Rua
(Log_0562), segue pelo prolongamento e depois pela Rua (Log_0562) até seu fim, continua
por um prolongamento desta rua por mais 20 m e deste ponto segue em linha reta até o final
da Rua (Log_0561), segue por uma faixa paralela a 50m da Rua (Log_0563), segue pelo
limite desta faixa até encontrar o prolongamento da Rua (Log_0582), segue por este
prolongamento e depois pela Rua (Log_0582) até seu fim, continua por um prolongamento
desta até a Rua (Log_0883), segue por esta rua até a Etr. Baia Formosa (Log_0851) segue
por esta por 520 m até encontrar as divisas do Loteamento Green Ville, contorna as divisas
do mesmo até encontrar a Rua (Log_1135), continua por esta até a Rua (Log_0992),
continua por esta até a Rua (Log_1144), segue por esta até encontrar a divisa lateral
esquerda da Fundação Bem-Te-Vi, segue por esta e contorna as divisas de fundos até
encontrar a Rua (Log_0502), segue por esta até encontrar a Rua (Log_0503), segue por
esta e continua pela Rua (Log_0619), segue por esta até encontrar a Rua (Log_0612), em
seguida pela Rua (Log_0506) até retornar ao seu ponto inicial.

AEIS (ÁREA 2)

Polígono com ponto inicial na intersecção da Rua (Log_0184) com o prolongamento


da divisa lateral direita do lote com número de porta n°298, deste ponto continua pela divisa
até os fundos deste lote, segue pelos fundos dos lotes lindeiros a Rua (Log_0184) – lotes
com no máximo 25 metros de comprimento, medidos a partir da testada – até chegar aos
fundos do lote com número de porta 288, lindeiro a Rua (Log_0184), segue pelos fundos
deste lote até chegar aos fundos dos lotes lindeiros no final da Rua (Log_0181), continua
pelos fundos destes lotes e passa pelos fundos dos lotes lindeiros do final das Ruas
(Log_0182) e (Log_0183), segue pelos fundos dos lotes da Rua (Log_0183), continua pelos
fundos dos lotes lindeiros da Rua (Log_0176), até os fundos do lote com número de porta

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126 lindeiro a Rua (Log_0176). Segue em linha reta até os fundos do lote com número de
porta 80, lindeiro à Rua (Log_0176), continua pelos fundos deste lote até se confrontar com
os fundos do lote com número de porta 842 C-1, lindeiro a Avn. José Bento Ribeiro Dantas
(Log_1137), segue pelos fundos deste lote, continua pela divisa lateral esquerda do mesmo
até chegar numa distância de 30 metros , medidos a partir do eixo da Avn. José Bento
Ribeiro Dantas (Log_1137), segue pela divisa da faixa de 30 metros ,paralela ao eixo da Avn
José Bento Ribeiro Dantas (Log_1137) até a intersecção desta com a divisa lateral do último
lote lindeiro a Rua (Log_0178), segue por esta divisa e passa pelos fundos dos lotes
lindeiros do final da Rua (Log_0178), passa pelos fundos dos lotes lindeiros do final da Rua
(Log_0179) e passa pelos fundos dos lotes lindeiros do final da Rua (Log_0180), continua
pelos fundos dos lotes lindeiros a Rua (Log_0184) – lotes com no máximo 35 metros de
comprimento, até a divisa lateral do lote que se confronta com o prolongamento da divisa
lateral direita do lote com número de porta 298, segue pela divisa lateral do lote confrontado
até o ponto inicial.

AEIS (ÁREA 3)

Polígono com ponto inicial na intersecção da Etr Cabo Frio – Búzios (Log_1143) com
a Rua Casuarina (Log_0988). Segue pela Rua (Log_0988) até esta se confrontar com a Rua
(Log_0757), continuando pela Rua (Log_0757) até os fundos dos lotes lindeiros a Rua
(log_0760). Continua pelos fundos desses lotes até chegar a Rua (log_0769), segue por esta
até se confrontar com a Rua (Log_1140), segue por esta rua até se confrontar com a Rua
(Log_0788). Segue por esta até a Rua (Log_0761), continua até encontrar com uma faixa
paralela a 110 m da Rua Custódio Alves (Log_0677), segue pelo limite da faixa até esta se
encontrar com o prolongamento, em direção a orla, do trecho reto, entre as duas curvas
mais acentuadas da Rua Custódio Alves (Log_0677), deste ponto segue por este
prolongamento até se confrontar com a Rua Custódio Alves (log_0677), segue pela rua até
esta se confrontar com a Etr Tucuns (Log_0659), segue por esta até a divisa lateral
esquerda da gleba de propriedade do Sr. Salazar (gleba lindeira a Etr Cabo Frio - Búzios)
segue por esta divisa até se confrontar com os fundos dos lotes da quadra 1 (Loteamento
Midleton 2), continua pelos fundos desses lotes até se encontrar com a divisa lateral direita
de outra propriedade do Sr. Salazar (gleba mais próxima da orla), segue por esta divisa até
um ponto nela, distante 40 m da Etr Tucuns (Log_0659), segue por uma faixa paralela a
40,00 m dessa estrada, até se confrontar com a divisa esquerda da propriedade do Sr.
Salazar (gleba mais próxima da orla), continua por esta divisa até chegar aos fundos dos
lotes Quadra 1 (Loteamento Midleton 2), continua pelos fundos desses lotes até se encontrar
com a interseção do prolongamento dos fundos desses lotes, com o prolongamento da Rua
(Log_0672), segue pelo prolongamento da rua, continua pela Rua (Log_0672) até chegar a
um ponto nesta rua distante 130m da Etr Tucuns (Log_0659), deste ponto segue em linha
reta até o final da Rua (Log_0673), que fica distante 156m da Etr Tucuns (Log_0659). Deste
local segue para os fundos dos lotes lindeiros a Rua (Log_0674), continua por uma faixa
paralela a 40,00m da Rua (Log_0674), numa distancia de 390,00m da Etr (Log_0659). Do
final da faixa, segue para o final da Rua (Log_0675), e segue por um prolongamento deste
último trecho, até a intersecção deste com uma faixa paralela a 240,00 m da Rua Custódio
Alves (Log_0677), segue pelo limite da faixa até esta se confrontar com o prolongamento da
divisa lateral esquerda do lote 1 quadra 16 (loteamento Midleton 2), segue pelo
prolongamento até chegar à divisa do loteamento Midleton 2. Segue por esta até encontrar a
Rua (Log_0724), segue por esta até encontrar a Etr Cabo Frio – Búzios (Log_1143) segue
por esta até encontrar a Rua Casuarina (Log_0988), o ponto inicial.

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AEIS (ÁREA 4)

Localizada às margens da Estrada de José Gonçalves, do P1 (197007E e 7477383N)


segue até o P2 (197049E e 7477250N). Daí segue pela estrada das Emerenças (incluída)
até o P3 (197729E e 7476306N), seguindo pela mesma estrada até o P4 (197687E e
7476189N). Do P4 (197687E e 7476189N), segue em linha reta até o P5 (197684E e
7475996N), seguindo a partir daí pela Estrada de José Gonçalves (incluída) até o P6
(197589E e 7475795N), seguindo em linha reta até o P7 (196658E e 7477094N), na estrada
Cabo Frio/Búzios (RJ-102 incluída), retornando ao P1.

AEIS (ÁREA 5)

Polígono com ponto inicial na intersecção da Etr Cabo Frio - Búzios (Log_1143) com a
Etr Tucuns (Log_0659). Segue por esta até encontrar os fundos dos lotes lindeiros a Rua do
Bosque (Log_0794), segue pelos fundos destes lotes até a intersecção destes com uma
faixa paralela a 150 m da Etr Tucuns (Log_0659), segue pelos limites desta faixa até a
intersecção desta com a Etr Cabo Frio - Búzios (Log_1143) segue pela Etr (Log_1143) até o
ponto inicial.

AEIS (ÁREA 6)

Saindo do P300 (194646E e 7474629N) da Estrada Cabo Frio/Búzios (incluída)


seguindo na direção Nordeste passando pelo P301 (194701E e 7474635N) até o P302
(194733E e 7474650N), deste fazendo curvatura no sentido Leste/Sul passando pelos P303
(194758E e 7474598E), 304 (194757E e 7474585N), 305 (194746E e 7474572N), até o
P306 (194746E e 7474560N) ao Sul, deste seguindo na direção Sudeste até o P307
(194805E e 7474528N), seguindo na direção Sul até o P308 (194802E e 7474506N), deste
fazendo curvatura no sentido Oeste/Sul passando pelos P309 (194779E e 7474508N), 310
(194750E e 7474515N), 311 (194725E e 7474504N), 312 (194703E e 7474485N), 313
(194699E e 7474471N), 314 (194708E e 7474445N), seguindo na direção Sudoeste
passando pelos P315 (194701E e 7474425N), 316 (194646E e 7474387N), 317 (194631E e
7474380N), até P318 (194618E e 7474363N), deste seguindo na direção Sudeste até o
P319 (194697E e 7474268N), deste seguindo direção Leste passando pelo P320 (194715E
e 7474264N) até o P321 (194732E e 7474270N), seguindo direção Norte até o P322
(194742E e 7474301N), daí seguindo direção Leste passando pelos P323 (194760E e
7474310N), até P324 (194786E e 7474311N), daí seguindo a Sudeste passando pelos P325
(194811E e 7474268N), 326 (194810E e 7474256N), 327 (194811E e 7474245N), 328
(194817E e 7474237N), 329 (194824E e 7474239N), 330 (194848E e 7474215N), 331
(194848E e 7474195N), deste seguindo na direção Sudoeste passando pelos P332
(194839E e 7474187N), 333 (194807E e 7474179N), deste seguindo direção Oeste até
P334 (194761E e 7474188N), seguindo a Sudoeste até P335 (194746E e 7474178N), deste
seguindo á Sul até o P336 (194754E e 7474109N), daí seguindo na direção Sudeste até o
P337 (194795E e 7474036N), seguindo na direção Sudoeste até o P338 (194778E e
7474018N) deste seguindo na direção Noroeste até o P339 (194690E e 7474041N), depois

11
indo ao Sul passando pelos P340 (194683E e 7474024N), 341 (194678E e 7473925N), 342
(194667E e 7473903N), seguindo á Oeste até o P343. (194646E e 7473908N), seguindo á
Norte até o P344 (194642E e 7473942N), daí em direção Noroeste até o P345 (194589E e
7474018N), daí segue em direção Sudoeste ao P346 (194560E e 7474006N), passando
pelo P347 (194555E e 7473992N), até o P348 (194540E e 7473990N), seguindo na direção
Noroeste até o P349 (194500E e 7474020N), deste fazendo uma curvatura sentido
Sul/Oeste passando pelos P350 (194484E e 7474015N), 351 (194477E e 7474003N), 352
(194436E e 7473990N), 353 (194413E e 7473996N), 354 (194397E e 7474019N), deste
segue direção Noroeste passando pelo P355 (194365E e 7474043N), até o P356 (194347E
e 7474078N), deste seguindo pela Estrada Cabo Frio/ Búzios (incluída) até o ponto inicial.

AEIS (ÁREA 7)

Polígono com ponto inicial no cruzamento da Rua 33 (Log_0825), com a Rua 18


(Log_0817), segue por esta última até o cruzamento com a Rua 28 (Log_0831), deste ponto
segue pela frente dos lotes 4 ao 1 da quadra 192 (Loteamento Praias Rasas), deste local
segue até o cruzamento da Rua (Log_0839) com a Rua (Log_0851), deste ponto segue pela
Rua (Log_0851) até a intersecção com a Rua (Log_0846), segue por esta última e depois
pelo seu prolongamento na direção SO, até chegar ao limite oficial do município , segue
pelo limite oficial na direção NE, até chegar a intersecção desta com a Rua (Log_0817),
deste local segue até o ponto inicial.

AEIS (ÁREA 8)

Polígono com ponto inicial no cruzamento da Rua (Log_0027) com a Estrada Velha
da Usina (Log_1110), segue por esta última até a divisa lateral esquerda da Gleba na
Quadra A (Loteamento ECIA área 1), segue por esta divisa e depois pelos fundos dos lote
10 e do 12 ao 17 da quadra A (Loteamento ECIA área 1) até se encontrar com a Rua
(Log_0035), segue por esta rua até o cruzamento com a Rua (Log_0027), segue pela Rua
(Log_0027) até a divisa de uma faixa paralela de 30,00 m , medida a partir do eixo da Rua
(Log_0035), segue por esta divisa na direção SO até chegar a divsa lateral esquerda do lote
13 da quadra B (Loteamento ECIA área 1), segue por esta divisa e depois pelos fundos dos
lotes 11 ao 5 da quadra B (Loteamento ECIA área 1), segue pela divisa lateral direita do lote
5 da quadra B (Loteamento ECIA área 1), até a intersecção desta com a Travessa
(Log_0030), segue por esta até o cruzamento dela com a Estrada Velha da Usina
(Log_1110), segue por esta última até o ponto inicial.

AEIUP

Polígono com ponto inicial na Etr (Log_0963) no ponto de coordenada CO 9 (192942E


e 7476561N), deste ponto segue em linha reta para o ponto de coordenada CO 10 (193387E
e 7476929N), deste ponto segue em linha reta para o ponto de coordenada CO 11 (193473E
7476803N), deste ponto segue em linha reta para um ponto na Etr (Log_0963), cujo ponto
de coordenada é CO 12 (192992E e 7476402N). Segue deste local pela Etr (Log_0963) até

12
o ponto de coordenada CO 13 (193026E e 7476319N), deste ponto segue em linha reta a
um ponto de coordenada na divisa de município CO 14 (192365E e 7475603N), deste ponto
segue pela divisa de município até o ponto de coordenada CO 15 (192135E e 7475798N),
deste ponto segue em linha reta para o ponto de coordenada CO 16 (192927E e 7476640N),
deste local segue em linha reta até o ponto inicial.

13
PREFEITURA DA CIDADE DE ARMAÇÂO DOS BÚZIOS
GABINETE DO PREFEITO

PLANO DIRETOR DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS


LEI COMPLEMENTAR Nº 13, DE 22 DE MAIO DE 2006

ANEXO IX – INTENSIDADE DE OCUPAÇÃO


UNIFAMILIAR CONDOMÍNIO HOTEL
LOTE TAXA DE FRAÇÃO LOTE TAXA DE LOTE TAXA DE
ZONA
MÍNIMO OCUPAÇÂO MÍNIMA MÁXIMO OCUPAÇÃO MÍNIMO OCUPAÇÃO
(m2) (%) (m2) (m2) (%) (m2) (%)
ZCVS 5 9.000 5 9.000 Exist. 5 50.000 5
(*)
ZCVS 7,5 1.800 7,5 1.800 Exist. 7,5 9.000 7,5
(*)
ZOC 10 900 10 900 Exist. 10 4.000 10

ZOC 15 1.800 15 1.800 Exist. 15 9.000 12

ZOC 17,5 1.200 17,5 1.200 Exist. 17,5 4.800 17,5

ZOC 20 1.200 20 1.200 Exist. 20 4.000 20

ZOC 25 900 25 900 Exist. 25 4.000 25

ZR 10 5.000 10 5.000 Exist. 10 vedado

ZR 30 800 30 800 Exist. 30 1.600 20


(**)
ZR 40 360 40 450 5.000 25 900 25

ZC 10 600 10 vedado vedado

ZC 20 5.000 20 vedado vedado

ZC 50 360 50 360 1.800 50 vedado

ZUT 70 200 70 200 existente 25 200 70

ZE 10 - A 2.000 10 vedado 10.000 5


(**)
ZE 10 - B 2.000 10 vedado 10.000 5

ZE 20 1.000 20 vedado vedado

ZE 30 800 30 800 10.000 30 1.600 20


(**)
ZEE 10 5.000 10 5.000 50.000 10 10.000 10

(*) Máximo de 8 unidades autônomas, em condomínio, conforme estabelecido no Artigo 77, § 2º.
(**) Em quadras cercadas por canal com o mínimo de 30 metros de largura, conforme estabelecido no Art.77,
§ 3º, serão permitidos lote mínimo de 360 m2 e taxa de ocupação de 50 %.

Obs: A categoria “Existente” refere-se aos lotes existentes e regularizados junto ao Registro Geral de Imóveis,
na data na data de publicação desta Lei.

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