Você está na página 1de 2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

Relatório de práticas de ensino de História na Escola Básica I

Caroline de Paula Martins Leopoldo

Nas turmas de 8º e 9º do ensino fundamental que estou acompanhando, pude


ver que o professor de História possui uma relação muito boa com os alunos, sempre
que ele entra em sala, pergunta se os alunos estão bem, como foi o final de semana.
Nas aulas de História, os alunos se dispõe da maneira que considerarem confortáveis,
pois existe um mapa de sala mas o professor permite que eles se sentem aonde
quiserem para assistir a aula. A interação entre professor e aluno é estabelecida
através de situações cotidianas e escolares, essa se dá de maneira positiva, mas
existem situações conflitantes, como visto em uma observação em que os alunos
estavam muito agitados e o professor estava passando matéria no quadro, ele já havia
pedido silêncio, mas alguns alunos continuavam conversando alto, usando o celular e
acabavam não copiando, como estratégia a fim de acalmar a turma, o professor
começou a ditar a matéria e eles de fato se acalmaram, se atentando ao que era
ditado. Um outro exemplo foi quando o professor se alterou e chamou a atenção da
turma pois eles haviam sujado a sala de propósito, jogando bolinhas de papel no teto, é
importante ressaltar que ele já havia conversado com a turma sobre isso.
Os diálogos existem e esses quando acontecem são referentes ao conteúdo,
como exemplo, quando o professor estava lecionando a matéria referente a Era
Napoleônica, no momento que ele tratou do exílio de Napoleão um aluno mencionou
que tinha visto em algum lugar, que durante o exílio de Napoleão esse teria vindo para
o Brasil, o professor ouviu e completou que existem teorias que realmente dizem isso,
mas não existe nada comprovado, um outro exemplo é quando o professor passa um
determinado tema e sugere que esse seja provável de “cair” na prova do IFET e discute
o que poderia ser pedido sobre isso. Porém em outros momentos os diálogos são
construídos aleatoriamente, seja por parte do professor ou dos alunos.
Na relação entre professor e aluno são realizados acordos, que se dirigem ao
foco na aula, como em uma situação que a turma estava agitada e o professor estava
explicando a matéria e esse se posicionou frente a turma e negociou com eles que se
eles ficassem quietos no momento da explicação, ele concederia uns minutos para
conversa ao final da aula. Sempre que são feitos acordos desse tipo a turma respeita e
a aula retorna ao fluxo normal.
Os alunos em geral se mostram bem motivados com a disciplina de História,
fazem questionamentos, trazem informações e eles associam com as suas respectivas
experiências. O professor que acompanho entrou na escola ano passado e assim que
ele chegou teve desentendimentos com o atual 9º, pois segundo ele na breve conversa
que tivemos a respeito, a turma não o respeitava. Ele menciona que queria desistir da
turma e comunicou tal decisão as diretoras, mas a diretora geral conversou com os
alunos e conseguiu resolver a situação.
Ainda não tive a oportunidade de estabelecer um diálogo somente com o
professor ou com alunos, porém realizarei nas últimas observações, visto que ambos
me receberam muito bem.
Um ponto que acho relevante citar é o posicionamento do professor frente
elaboração do TI, que uma espécie de trabalho em que todos os alunos do Ensino
Fundamental II realizam e ele se consiste na escolha de uma tema que dialogue com
todas as disciplinas, o professor se mostrou bem atencioso a isso nas duas turmas,
sugerindo temas e se mostrando disponível a auxiliá-los no trabalho.

Você também pode gostar