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• Legislação do Ministério Público do

Rio Grande do Norte

01. O Procurador-Geral de Justiça representará a Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Rio Grande
do Norte, com prerrogativas e representação de Chefe de Poder nas solenidades, e será nomeado pelo
Governador do Estado, dentre integrantes da carreira, em atividade, indicado em lista tríplice formada por
seus membros, após aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros da Assembléia
Legislativa. No que concerne à eleição para o mandato do Procurador-Geral de Justiça é correto afirmar:
(A) O mandato do Procurador-Geral de Justiça terá início no dia 18 do mês de maio dos anos ímpares, ou
no primeiro dia útil subsequente.
(B) O mandato do Procurador-Geral de Justiça terá duração de dois anos, permitida duas reconduções.
(C) São condições de elegibilidade para o cargo de Procurador-Geral de Justiça ter mais de trinta e cinco
anos de idade, contar com, no mínimo, vinte anos de carreira no Ministério Público do Estado e estar no
pleno exercício da atividade funcional nos noventa dias anteriores do pedido de inscrição.
(D) Verificada a vacância nos últimos três meses do mandato, responde pelo expediente da Procuradoria
Geral de Justiça o Procurador de Justiça mais antigo na carreira.
(E) Serão incluídos na lista tríplice que será encaminhada ao Governador do Estado do Rio Grande do
Norte os cinco candidatos mais votados, observando-se, sucessivamente para efeito de desempate, os
critérios de 3) idade mais avançada, 1) maior tempo de carreira e 2) maior tempo de serviço público.

Resposta:

Art. 2° O Ministério Público, sob a chefia do Procurador-Geral de Justiça, compõe-se de Procuradores de


Justiça, Promotores de Justiça e Promotores de Justiça Substitutos.
Seção I Da Procuradoria-Geral de Justiça
Art. 9º. A Procuradoria-Geral de Justiça é dirigida e representada pelo Procurador-Geral de Justiça, que
tem prerrogativas e representação de Chefe de Poder, nas solenidades. (Redação dada pela Lei
Complementar nº445, de 29 de novembro de 2010)
Art. 10. O Procurador-Geral de Justiça será nomeado pelo Governador do Estado, dentre integrantes da
carreira, em atividade, indicados em lista tríplice formada por seus membros, após aprovação de seu nome
pela maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa, para mandato de dois anos, permitida
uma recondução, observados os seguintes procedimentos:
§ 1° A lista tríplice será elaborada mediante eleição por voto secreto, e plurinominal de todos os integrantes
da carreira, em atividade, em um só escrutínio.
§ 2° Para esse efeito, é obrigada a inscrição dos candidatos até quinze dias da data da eleição (art.12),
perante a mesa eleitoral (§ 9° deste artigo).
§ 3° A relação das inscrições requeridas devem ser publicadas até dez dias antes da data de eleição,
observado o disposto no § 12, alínea “a”, deste artigo.
§ 4° A relação definitiva dos inscritos é tornada pública mediante edital, até três dias antes da data do pleito.
§ 5° Os prazos deste artigo são reduzidos, no caso do inciso II do art. 12, de um terço ou metade, conforme
sejam ímpares ou pares.
§ 6° A votação estende-se, no mínimo, por quatro horas contínuas.
§ 7° É defeso o voto postal e o voto por procuração.
§ 8° Serão incluídos na lista os três candidatos mais votados, observando-se, sucessivamente para
efeito de desempate, os critérios de maior tempo de carreira, maior tempo de serviço público e idade
mais avançada.
§ 9º Os trabalhos da eleição serão dirigidos por mesa eleitoral, indicada pelo Colégio de
Procuradores, composta de três membros vitalícios do Ministério Público Estadual, em efetivo
exercício, ficando definido, no mesmo ato, o respectivo presidente. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 492, de 05 de julho de 2013)
§ 10. A constituição da Mesa Eleitoral deve realizar-se até vinte dias antes da data prevista para a escolha
da lista tríplice, prazo reduzido à metade no caso do art. 12, inciso II
Art. 11. O mandato do Procurador-Geral de Justiça terá início no dia 18 do mês de junho dos anos
ímpares, ou no primeiro dia útil subsequente. (Redação dada pela Lei complementar nº 309, de 27
de outubro de 2005)
Art. 12. A eleição para formação de lista tríplice realiza-se:
I - a partir do primeiro dia útil do mês de abril dos anos ímpares;
II - no décimo dia útil seguinte à vacância antecipada do cargo, para cumprimento do restante do
prazo de mandato em curso, quando igual ou superior a três meses.
§ 1° A data prevista neste artigo é tornada pública pelo Colégio de Procuradores, através de edital
convocatório da eleição.
§ 2° Verificada a vacância nos últimos três meses do mandato, responde pelo expediente da
Procuradoria-Geral de Justiça o Procurador de Justiça mais antigo na carreira.
Art. 13. Homologado e publicado o resultado final da eleição por decisão do Colégio de Procuradores a este
compete, no prazo de vinte e quatro horas, remeter a lista tríplice ao Governador do Estado, para os fins
do artigo l0 desta lei.
Art. 14. O nome escolhido pelo Governador deve ser submetido, no prazo de cinco dias, a contar do
recebimento da lista tríplice, à aprovação da Assembleia Legislativa, que sobre ele delibera no prazo de
dez dias.
Art. 15. O decurso do prazo legal sem manifestação da Assembleia Legislativa importa em aprovação tácita
do nome indicado, cabendo ao Chefe do Poder Executivo proceder à nomeação nos quinze dias
subsequentes.
Art. 16. Caso o Chefe do Poder Executivo não efetive a nomeação do Procurador-Geral de Justiça,
nos quinze dias que se seguirem ao recebimento da lista tríplice, será investido automaticamente no
cargo o membro do Ministério Público mais votado para o exercício do mandato, e em caso de
empate, assumirá o mais antigo na carreira.

Art. 17. São condições de elegibilidade:


I - ter mais de trinta e cinco anos de idade;
II - contar mais de dez anos de carreira no Ministério Público do Estado;
III - estar no pleno exercício da atividade funcional nos noventa dias anteriores do pedido de
inscrição;

Parágrafo único. Nos impedimentos e afastamentos simultâneos do Procurador-Geral de Justiça e


do Procurador-Geral de Justiça Adjunto, não sendo designado Procurador de Justiça para
responder pelo expediente da Procuradoria-Geral de Justiça, responderá o Procurador de Justiça
mais antigo na carreira. (Incluído pela Lei Complementar nº 309, de 27 de outubro de 2005)

Art. 20. O Colégio de Procuradores de Justiça instaurará o processo para a destituição do Procurador-Geral
de Justiça por decisão da maioria absoluta de seus membros e após prévia autorização da maioria absoluta
da Assembleia Legislativa. (Redação dada pela Lei complementar nº 309, de 27 de outubro de 2005)
§ 1º No processo de destituição, ser-lhe-á assegurado o devido processo legal. (Incluído pela Lei
Complementar nº 309, de 27 de outubro de 2005)

02. Paulo, Promotor de Justiça da Comarca de Parnamirim (segunda entrância) e José, Promotor de Justiça
da Comarca de Macaíba (segunda entrância), formularam requerimento de remoção de permuta subscrito
por ambos ao Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Norte. Analise, nesse quadro, as
seguintes situações hipotéticas:
I. Paulo foi removido voluntariamente para a Comarca de Parnamirim três anos antes da apreciação deste
novo pedido de remoção que formula juntamente com José.
II. José está lotado há dez meses na Promotoria de Justiça da Comarca de Macaíba.
III. Paulo está inscrito em concurso para promoção para Comarca de Natal (3aEntrância).
IV. José está a um ano e meio de atingir o limite da aposentadoria compulsória, completando 70 anos. O
pedido veiculado pelos Promotores de Justiça NÃO será conhecido, dentre outras hipóteses, nas
situações indicadas APENAS nos itens
(A) I, II e IV.
(B) I e III.
(C) I e IV.
(D) II e III.
(E) II, III e IV

Resposta:

Art. 31. Compete ao Conselho Superior do Ministério Público:


VI - aprovar os pedidos de remoção por permuta entre os membros do Ministério Público

Art. 111. O membro do Ministério Público entrará em exercício no ato da posse. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 309, de 27 de outubro de 2005)
§ 1° No caso de promoção, remoção, reversão ou permuta, o membro do Ministério Público deverá entrar
em exercício no prazo de quinze dias, contados a partir da publicação do respectivo ato, prorrogável por
igual período quando acatada justificativa do interessado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 309,
de 27 de outubro de 2005)
§ 3° O membro do Ministério Público que for promovido, removido ou houver permutado em gozo de férias
ou de licença, terá o prazo para assumir o exercício contado da data em que terminar o afastamento, nos
termos do parágrafo primeiro. (Redação dada pela Lei Complementar nº 309, de 27 de outubro de 2005)
§ 4° Se o membro do Ministério Público, nos casos de nomeação, permuta, promoção ou remoção, deixar
de assumir, dentro do prazo, o exercício do cargo, será declarado sem efeito o respectivo ato. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 309, de 27 de outubro de 2005)
§ 5° Se o membro do Ministério Público, nos casos de nomeação, permuta, promoção ou remoção, deixar
de assumir, dentro do prazo, o exercício do cargo, será declarado sem efeito o respectivo decreto.
Art. 118. As remoções por permuta serão requeridas mediante pedido fundamentado, subscrito por ambos
os pretendentes, dirigido ao Conselho Superior do Ministério Público, que o apreciará em função da
conveniência do serviço, emitindo decisão. (Redação dada pela Lei Complementar nº 427, de 08 de junho
de 2010).
§ 1° A renovação de remoção por permuta só será permitida após o decurso de dois anos.
§ 2° A remoção por permuta não confere direito à ajuda de custo.
§ 3º O pedido de permuta não será conhecido quando um dos requerentes:
I – tiver sido removido compulsoriamente no período de dois anos anteriores à apreciação do
pedido;(Incluído pela Lei Complementar nº 427, de 08 de junho de 2010).
II – estiver lotado há menos de um ano na respectiva Procuradoria ou Promotoria de Justiça; (Incluído pela
Lei Complementar nº 427, de 08 de junho de 2010).
III – estiver inscrito para promoção ou remoção; (Incluído pela Lei Complementar nº 427, de 08 de junho de
2010).
IV – estiver na iminência de se afastar de suas funções em virtude de exoneração do cargo, a juízo do
Conselho Superior do Ministério Público; (Incluído pela Lei Complementar nº 427, de 08 de junho de 2010).
V – estiver a menos de um ano de atingir o limite da aposentadoria compulsória, ou que já tenha protocolado
o pedido de aposentadoria voluntária. (Incluído pela Lei Complementar nº 427, de 08 de junho de 2010).

03. No que concerne ao Regulamento para Avaliação de Desempenho de Servidor em Estágio Probatório,
instituído pela Portaria nº 825/2004, da Procuradoria Geral de Justiça do Rio Grande do Norte, o Procurador-
Geral de Justiça instituirá a Comissão de Avaliação de Desempenho, para mandato de
(A) dois anos, constituída de, pelo menos, um Procurador de Justiça, três Promotores de Justiça e dois
Servidores Estáveis do Quadro de Pessoal do Ministério Público.
(B) dois anos, constituída de, pelo menos, dois Procuradores de Justiça, dois Promotores de Justiça e um
Servidor estável do Quadro de Pessoal do Ministério Público.
(C) um ano, constituída de, pelo menos, dois Procuradores de Justiça, dois Promotores de Justiça e um
Servidor estável do Quadro de Pessoal do Ministério Público.
(D) dois anos, constituída de, pelo menos um Procurador de Justiça, um Promotor de Justiça e um Servidor
estável do Quadro de Pessoal do Ministério Público.
(E) um ano, constituída de, pelo menos, um Procurador de Justiça, um Promotor de Justiça e um Servidor
estável do Quadro de Pessoal do Ministério Público.

Resposta:

Art. 2°. Para efeito do disposto no art. 20, § 1º, da Lei Complementar Estadual n.º 122/94, o Procurador
Geral de Justiça instituirá, mediante portaria, para mandato de um ano, Comissão de Avaliação de
Desempenho de, pelo menos, 01 (um) Procurador de Justiça, 01 (um) Promotor de Justiça e (01) Servidor
estável do Quadro de Pessoal do Ministério Público.
Art. 3° - São atribuições da Comissão de Avaliação de Desempenho:
I – Instaurar e formalizar o procedimento administrativo de Avaliação de Desempenho;
II – Organizar e ministrar treinamento para os chefes imediatos dos servidores a serem avaliados,
orientando quanto ao preenchimento do formulário padrão de Avaliação de Desempenho e outras medidas
necessárias ao bom andamento do processo de avaliação;
III – Analisar os formulários de Avaliação e Desempenho dos servidores em estágio probatório, e, se
necessário, requerer novas informações ou realizar diligências no sentido de entrevistar pessoalmente o
servidor, visitar o local de trabalho daquele, entrevistar outros servidores lotados no mesmo setor, realizar
correição nos trabalhos realizados pelo servidor, dentre outras medidas que se fizerem necessárias;
III – Emitir parecer conclusivo, devidamente fundamentado, pela efetivação do servidor ou pela exoneração
daquele cujo desempenho não tenha atendido ao estabelecido neste regulamento ou tenha cometido
infração passível de penalidade disciplinar, remetendo o procedimento administrativo ao Procurador-Geral
de Justiça.

AGENTE ADMNISTRATIVO – 2005 – FESMP

04. São atribuições do Procurador-Geral de Justiça, exceto:


A) Exercer a chefia do Ministério Público
B) Decidir sobre vitaliciamento de membros do Ministério Público
C) Encaminhar ao Poder Legislativo os projetos de lei de iniciativa do Ministério Público
D) Presidir o Conselho Superior do Ministério Público
E) Resolver os conflitos de atribuições entre membros do Ministério Público

Resposta:
Art. 9º. A Procuradoria-Geral de Justiça é dirigida e representada pelo Procurador-Geral de Justiça, que
tem prerrogativas e representação de Chefe de Poder, nas solenidades. (Redação dada pela Lei
Complementar nº445, de 29 de novembro de 2010)

Art. 22. Compete ao Procurador-Geral de Justiça:


I - propor à Assembleia Legislativa os projetos de lei de criação e extinção de cargos das carreiras
do Ministério Público e dos servidores da Procuradoria-Geral de Justiça, bem como a fixação dos
respectivos vencimentos;
II - representar o Ministério Público junto às demais autoridades e à sociedade;
III - comparecer, anualmente, à Assembleia Legislativa, para relatar as atividades e necessidades do
Ministério Público;
IV - dirigir os serviços administrativos da Procuradoria-Geral;
V - praticar todos os atos referentes à carreira dos membros do Ministério Público, tais como nomear,
remover, promover, exonerar, readmitir, reverter, aproveitar e aposentar, bem como conceder-lhes as
vantagens previstas em lei;
VI - elaborar a proposta orçamentária do Ministério Público e submetê-la à apreciação do Colégio de
Procuradores;
VII - praticar os mesmos atos mencionados no inciso V, deste artigo, correspondentes aos servidores da
Procuradoria-Geral de Justiça;
VIII - convocar e presidir as sessões do Colégio de Procuradores e do Conselho Superior do Ministério
Público, ouvi-los nos casos previstos em lei, cumprir e fazer cumprir as suas deliberações;
IX - baixar instruções para a realização de eleições dos membros do Conselho Superior do Ministério
Público;
X - nomear.
c) os Coordenadores dos Centros de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça, ouvido o Conselho
Superior do Ministério Público;
d) o Procurador-Geral de Justiça Adjunto. (Incluído pela Lei Complementar nº 309, de 27 de outubro de
2005)
XI - designar:
a) Promotores de Justiça para acompanhar atos investigatórios junto a órgãos policiais e administrativos;
b) Promotores de Justiça para oficiarem junto à Justiça Eleitoral, nos termos do Art. 10, inciso IX, alínea "h",
da Lei 8.625/93, de 12.02.93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público);
c) os membros do Ministério Público para representar a instituição em órgãos externos;
d) os estagiários do Ministério Público e dispensá-los da função, de oficio ou a requerimento dos órgãos do
Ministério Público junto aos quais servirem, bem como aprovar o respectivo Regulamento;
XII - designar, em caráter excepcional e temporário:
a) Procurador de Justiça, para atuar junto a qualquer órgão do Tribunal de Justiça; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 166, de 28 de abril de 1999)
b) Promotor de Justiça, para atuar junto a qualquer órgão jurisdicional de primeiro grau;
c) membro do Ministério Público para auxiliar os serviços da Corregedoria-Geral ou das Coordenadorias
em geral, em primeiro grau;
XIII - autorizar membro do Ministério Público a:
a) integrar comissão de sindicância ou de processo administrativo disciplinar estranho à instituição;
b) utilizar automóvel ou aeronave, à conta do erário público, em objeto de serviço;
c) ausentar-se do Estado em objeto de serviço;
XIV - propor, fundamentadamente:
a) a destituição do Corregedor-Geral do Ministério Público, ao Conselho Superior do Ministério Público ou,
por deliberação deste, destituí-lo;
b) a destituição dos Coordenadores dos Centros de Apoio Operacional das Promotorias ao Conselho
Superior do Ministério Público ou, por deliberação deste, destituí-los;
XV - determinar as medidas necessárias à verificação da incapacidade física, mental ou moral de membro
do Ministério Público;
XVI - determinar:
a) de oficio ou por deliberação do Colégio de Procuradores ou do Conselho Superior do Ministério Público,
a instauração de sindicância ou processo administrativo contra membro do Ministério Público;
b) a instauração de sindicância ou processo administrativo para apurar as faltas dos servidores da
Procuradoria-Geral de Justiça;
XVII - apurar infração penal de que possa ter participado membro do Ministério Público, prosseguindo nas
investigações já iniciadas pela autoridade policial ou avocando-as, quando não tiverem sido remetidas;
XVIII - aplicar as punições disciplinares de sua competência;
XIX - regular a distribuição dos serviços do Ministério Público nas comarcas onde houver mais de um
Promotor de Justiça, quando da criação de novos cargos de Promotor;
XX - resolver os conflitos de atribuições entre membros do Ministério Público;
XXI - expedir provimento, sem caráter normativo aos órgãos do Ministério Público, para o desempenho de
suas funções, nos casos em que se mostrar convenientes a atuação uniforme da Instituição;
XXII - avocar, excepcional e fundamentadamente, inquéritos policiais em andamento e designar membro
do Ministério Público para que assuma sua direção onde não houver Delegado de Polícia de carreira;
XXIII - avocar, excepcional e fundamentadamente qualquer feito em que oficie membro do Ministério
Público, mediante prévia aprovação do Conselho Superior do Ministério Público, que, para esse efeito,
poderá ser convocado em quarenta e oito horas;
XXIV - interromper, por conveniência do serviço, licença para tratamento de interesse particular de membro
do Ministério Público;
XXV - fazer publicar, até trinta e um de janeiro de cada ano, a lista de antiguidade dos membros do Ministério
Público referente ao último dia do ano anterior;
XXVI - presidir a comissão de Concurso para ingresso na Carreira do Ministério Público;
XXVII - solicitar ao Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil a indicação de representante
para integrar a Comissão de Concurso;
XXVIII - receber o compromisso dos membros do Ministério Público e dar-lhes posse;
XXIX - aprovar o regulamento do estágio probatório na carreira do Ministério Público;
XXX - confirmar na carreira o Promotor de Justiça Substituto que tiver concluído satisfatoriamente o estágio
probatório;
XXXI - representar ao Procurador-Geral da República sobre crime comum ou de responsabilidade praticado
por membro do Tribunal de Justiça;
XXXII - requerer medidas necessárias à verificação de incapacidade física, mental ou moral de magistrados
e servidores da Justiça, e inclusive nos termos da lei requerer seus afastamentos dos respectivos cargos e
funções;
XXXIII - dar publicidade aos despachos de arquivamento que proferir nas representações cíveis ou criminais
que lhe forem diretamente dirigidas;
XXXIV - delegar a membro do Ministério Público suas funções de órgão de execução; (Redação dada pela
Lei Complementar nº 309, de 27 de outubro de 2005)
XXXV - delegar as funções administrativas de sua competência; (Redação dada pela Lei Complementar nº
309, de 27 de outubro de 2005)
XXXVI - velar pela observância, aplicação e execução da Constituição e das leis;
XXXVII - representar ao Tribunal de Justiça para fins de intervenção no Estado nos Municípios, nos casos
previstos no artigo 25 da Constituição Estadual;
XXXVIII - propor ação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais face à
Constituição Estadual;
XXXIX - propor, perante o Tribunal de Justiça, a perda do cargo de Magistrado;
XLI - interpor recurso ao Supremo Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de Justiça e nele oficiar;
XLII - ajuizar mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do
Governador do Estado, de Secretários de Estado, da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Contas, ou
outros casos de competência originária do Tribunal de Justiça;
XLIII - ajuizar ação penal de competência originária do Tribunal de Justiça, em composição plena, e nela
oficiar;
XLIV - promover ação penal em qualquer juízo ou a representação por ato infracional, sempre que tiver
avocado o feito, ou quando discordar do pedido de arquivamento requerido pelo Promotor de Justiça e não
designar outro órgão do Ministério Público para fazê-lo;
XLV - oficiar em mandado de segurança contra Chefe de Poder;
XLVI - requerer o desaforamento, a baixa do processo, a restauração de autos extraviados e o "habeas
corpus";
XLVII - requerer o arquivamento de representação, notícia de crime, peças de informações ou inquérito
policial, nas hipóteses de sua competência;
XLVIII - provocar a convocação de Seção extraordinária dos órgãos judicantes do Tribunal de Justiça;
XLIX - suscitar conflito de jurisdição ou competência e opinar naqueles que tenham sido requeridos;
L - dar parecer nos precatórios em execução contra a Fazenda Pública Estadual ou Municipal, bem como
nos pedidos feitos por credor, preterido em seu direito de preferência objetivando o sequestro de quantias
necessárias à satisfação do débito;
LI - oficiar nos processos de decretação da perda do cargo, remoção ou disponibilidade de magistrado;
LII - indicar ao Governador do Estado um membro vitalício para integrar o Conselho Penitenciário do Estado
do Rio Grande do Norte. (Redação dada pela Lei Complementar nº 492, de 05 de julho de 2013)
LIII - representar o Ministério Público nas sessões plenárias do Tribunal de Justiça; (Incluído pela
LIV - oficiar nos processos de competência originária do Tribunal de Justiça; (Incluído pela Lei
Complementar nº 166, de 28 de abril de 1999)
LV - interpor recursos ao Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça, quando forem
desatendidos os interesses tutelados pelo Ministério Público. (Incluído pela Lei Complementar nº 166, de
28 de abril de 1999)
Art. 23. O Procurador-Geral de Justiça poderá designar ou afastar, para o exercício de função de confiança,
Procuradores ou Promotores de Justiça, inclusive Promotores de Justiça Substitutos, desde que
vitaliciados, nominados Procuradores-Assessores ou Promotores-Assessores. (Redação dada pela Lei
complementar nº 492, de 05 de julho de 2013)

Art. 24-A. A Secretaria Especial do Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, dirigida pelo Secretário
Especial, nomeado pelo Procurador-Geral de Justiça, é vinculada à Procuradoria-Geral de Justiça, com a
competência de secretariar o Procurador-Geral de Justiça nas atividades administrativas do órgão, além de
outras que lhe forem compatíveis, conferidas por regulamento. (Incluído pela Lei Complementar nº 445, de
29 de novembro de 2010)

Art. 29. O Conselho Superior do Ministério Público será composto pelo Procurador-Geral de Justiça,
que o presidirá, pelo Corregedor-Geral do Ministério Público, membros natos, e por mais nove
Procuradores de Justiça, eleitos para mandato de dois anos, através de voto universal e secreto dos
membros do quadro ativo do Ministério Público e que não estejam afastados da carreira. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 414, de 08 de janeiro de 2010)

05. Compete ao Colégio de Procuradores de Justiça:


A) Eleger o Corregedor-Geral do Ministério Público
B) Indicar o nome do mais antigo membro do Ministério
C) Designar membros do Ministério Público para exercer recomendar providências as atribuições de
dirigente dos Centros de Apoio Operacional
D) Propor ao Conselho Superior do Ministério Público o não vitaliciamento de membro do Ministério Público
E) Aprovar o quadro geral de antigüidade do Ministério Público.

Resposta:

Art. 27. Compete ao Colégio de Procuradores de Justiça:


I - opinar, por solicitação do Procurador-Geral de Justiça ou de um quarto (1/4) de seus integrantes, sobre
matéria relativa à autonomia do Ministério Público, bem como sobre outras de interesse institucional;
II - propor ao Procurador-Geral de Justiça a criação de cargos e serviços auxiliares, modificações nesta lei
e providências relacionadas ao desempenho das funções institucionais; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 309, de 27 de outubro de 2005)
III - aprovar a proposta orçamentária anual do Ministério Público elaborada pela Procuradoria-Geral de
Justiça, bem como os projetos de criação de cargos e serviços auxiliares; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 309, de 27 de outubro de 2005)
IV - propor à Assembleia Legislativa a destituição do Procurador-Geral de Justiça pelo voto de dois terços
de seus membros e por iniciativa da maioria absoluta de seus integrantes em caso de abuso de poder,
conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo, assegurada ampla defesa; (Redação dada
pela Lei Complementar nº 309, de 27 de outubro de 2005)
V - eleger o Corregedor-Geral do Ministério Público;
VI - destituir o Corregedor-Geral do Ministério Público, nos casos de abuso de poder, conduta incompatível
ou grave omissão nos deveres do cargo; (Redação dada pela Lei Complementar nº 309, de 27 de outubro
de 2005)
VII - recomendar ao Corregedor-Geral a instauração de procedimento administrativo disciplinar contra
membro do Ministério Público; (Redação dada pela Lei Complementar nº 309, de 27 de outubro de 2005)
VIII - julgar recurso contra decisão:
a) de vitaliciamento ou não, de membro do Ministério Público; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 309, de 27 de outubro de 2005)
b) condenatória em procedimento administrativo disciplinar; (Redação dada pela Lei Complementar nº 309,
de 27 de outubro de 2005)
c) proferida em reclamação sobre o quadro geral de antiguidade;
d) de disponibilidade e remoção de membros do Ministério Público, por motivo de interesse público;
e) que recusar a indicação, por antiguidade, de membro do Ministério Público por parte do Conselho
Superior do Ministério Público, prevista no § 4° do art. 31, desta Lei.
IX - decidir sobre pedido de revisão de procedimento administrativo disciplinar; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 309, de 27 de outubro de 2005)
X - deliberar, por iniciativa de um quarto dos seus integrantes ou do Procurador-Geral de Justiça, que este
ajuíze ação cível de decretação de perda do cargo de membro vitalício do Ministério Público nos casos
previstos em lei; (Redação dada pela Lei Complementar nº 309, de 27 de outubro de 2005)
XII - elaborar seu regimento interno;
XIII - desempenhar outras atribuições que lhe forem conferidas por lei.
Parágrafo único. As decisões Colégio de Procuradores de Justiça serão motivadas e publicadas por extrato,
respeitadas as exceções constitucionais. (Redação dada pela Lei Complementar nº 309, de 27 de outubro
de 2005)
Art. 27-A. A Secretaria Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, dirigida pelo Secretário Especial, é
vinculada ao Colégio de Procuradores de Justiça, com as seguintes competências, além de outras que lhe
forem compatíveis, conferidas por regulamento: (Incluído pela Lei Complementar nº 445, de 29 de
novembro de 2010)
I - secretariar o Colégio de Procuradores de Justiça; (Incluído pela Lei Complementar nº 445, de 29 de
novembro de 2010)
II - gerenciar os processos de segunda instância com vistas ao Ministério Público. (Incluído pela Lei
Complementar nº 445, de 29 de novembro de 2010)
06. É função institucional do Ministério Público:
A) Defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas
B) Promover, privativamente, a ação civil pública para proteção do patrimônio público e social e de outros
C) Requerer a instauração de inquérito policial (FUNÇÃO POLICIAL OU LOMP)
D) Promover, de maneira não privativa, a ação penal pública
E) Exercer o controle interno da atividade policial

Resposta:

Constituição Federal de 1988


Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos
assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio
ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos
Estados, nos casos previstos nesta Constituição;
V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;
VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações
e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;
VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo
anterior;
VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos
jurídicos de suas manifestações processuais;
IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-
lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

Resposta:

07. Com relação às Procuradorias e às Promotorias de justiça é incorreto afirmar que:


A) Os Procuradores de Justiça exercem junto ao Tribunal de Justiça as funções de agentes de execução
do Ministério Público
B) As Promotorias de Justiça poderão ser judiciais ou extrajudiciais, especializadas, gerais ou cumulativas
C) Os Procuradores de Justiça realizam inspeção permanente dos serviços das Promotorias de Justiça,
nos autos em que oficiarem, remetendo seus relatórios à Corregedoria Geral do Ministério Público
D) É atribuição do Promotor de Justiça atender a qualquer do povo, tomando as providências cabíveis
E) Todos os Procuradores de Justiça são membros natos do Conselho Superior do Ministério Público.

Art. 6° São também Órgãos da Administração do Ministério Público:


I - as Procuradorias de Justiça;
II - as Promotorias de Justiça.

Art. 38. Incumbe ao Procurador de Justiça, dentre outras atribuições:

VI - exercer inspeção permanente dos serviços das Promotorias de Justiça, nos autos em que oficiarem,
remetendo seus relatórios à Corregedoria Geral do Ministério Público.

Art. 40. Os Procuradores de Justiça exercem junto ao Tribunal de Justiça as funções de agentes de
execução do Ministério Público, inclusive, por delegação, as atribuídas ao Procurador-Geral de Justiça,
cujas prerrogativas lhes são extensivas, quando no exercício de suas funções, na forma do artigo 22, XII,
"a", desta Lei.

Art. 41. As Promotorias de Justiça são órgãos de Administração do Ministério Público com pelo menos um
cargo de Promotor de Justiça e serviços auxiliares necessários ao desempenho das funções que lhe forem
cometidas nesta lei.
§ 1° As Promotorias de Justiça poderão ser judiciais ou extrajudiciais, especializadas, gerais ou cumulativas.

Art, 49. São atribuições dos Promotores de Justiça, além de outras que lhe são conferidas pelas
Constituições Federal e Estadual e em outras Leis, segundo a natureza do seu cargo:
II - atender a qualquer do povo, tomando as providências cabíveis;

08. Sobre o Conselho Nacional do Ministério Público é correto afirmar que:


A) É composto por onze membros
B) Dentre os seus membros estão dois advogados indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil
C) É presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal
D) Seus membros possuem mandato de três anos, permitida uma recondução
E) Dentre os seus membros estão dois juízes, indicados pelos Tribunais de Justiça dos Estados.

Resposta:

Constituição Federal de 1988


Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo
Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um
mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:
I o Procurador-Geral da República, que o preside;
II quatro membros do Ministério Público da União, assegurada a representação de cada uma de suas
carreiras;
III três membros do Ministério Público dos Estados;
IV dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça;
V dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VI dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e
outro pelo Senado Federal.
§ 1º Os membros do Conselho oriundos do Ministério Público serão indicados pelos respectivos Ministérios
Públicos, na forma da lei.
§ 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira
do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:
I zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos
regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;
II zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos
administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo
desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato
cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas;
III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos
Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional
da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade
ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções
administrativas, assegurada ampla defesa;
IV rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público
da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;
V elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação do Ministério
Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI.
§ 3º O Conselho escolherá, em votação secreta, um Corregedor nacional, dentre os membros do Ministério
Público que o integram, vedada a recondução, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem
conferidas pela lei, as seguintes:
I receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos membros do Ministério Público
e dos seus serviços auxiliares;
II exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e correição geral;
III requisitar e designar membros do Ministério Público, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores
de órgãos do Ministério Público.
§ 4º O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil oficiará junto ao Conselho.
§ 5º Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público, competentes para receber
reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Ministério Público,
inclusive contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional do Ministério
Público.

09. É da competência do Conselho Nacional do Ministério Público, exceto:


A) O controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres
funcionais de seus membros
B) Rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público
da União e dos Estados julgados há menos de um ano
C) Zelar pela observância do artigo 37 da Constituição Federal, e apreciar a legalidade dos atos
administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, sem,
contudo, poder desconstituí-los ou revê-los
D) Elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação do Ministério
Público no País e as atividades do Conselho
E) Zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos
regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências.

Resposta:

Constituição Federal de 1988


§ 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira
do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:
I zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos
regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;
II zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos
administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo
desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato
cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas;
III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos
Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional
da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade
ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções
administrativas, assegurada ampla defesa;
IV rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público
da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;
V elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação do Ministério
Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI.

MOTORISTA – 2005 – FESMP

10. São princípios institucionais do Ministério Público:


A) Moralidade, unidade e indivisibilidade
B) Unidade, indivisibilidade e legalidade
C) Unidade, indivisibilidade e independência funcional
D) Moralidade, unidade e independência funcional
E) Indivisibilidade, independência funcional e legalidade

Resposta:

Constituição Federal de 1988

DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do
Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis.
§ 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a
independência funcional.

11. São órgãos da Administração Superior do Ministério Público:


A) Procuradoria-Geral de Justiça; Colégio de Procuradores de Justiça; Promotorias de Justiça e
Corregedoria-Geral do Ministério Público
B) Colégio de Procuradores de Justiça; Conselho Superior do Ministério Público; Procuradorias de Justiça
e Corregedoria-Geral do Ministério Público
C) Conselho Superior do Ministério Público; Corregedoria-Geral do Ministério Público; Procuradorias de
Justiça e Promotorias de Justiça
D) Colégio de Procuradores de Justiça; Conselho Superior do Ministério Público; Procuradoria-Geral de
Justiça e Promotorias de Justiça
E) Procuradoria-Geral de Justiça; Colégio de Procuradores de Justiça; Conselho Superior do Ministério
Público e Corregedoria-Geral do Ministério Público.

ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO


Seção I Dos Órgãos da Administração
Art. 5° São Órgãos da Administração Superior do Ministério Público:
I - a Procuradoria-Geral de Justiça;
II - o Colégio de Procuradores de Justiça;
III - o Conselho Superior do Ministério Público;
IV - a Corregedoria-Geral do Ministério Público.

Art. 6° São também Órgãos da Administração do Ministério Público:


I - as Procuradorias de Justiça;
II - as Promotorias de Justiça.

12. A nomeação do Procurador-Geral de Justiça, dentre os integrantes da lista tríplice, será feita pelo (a):
A) Colégio de Procuradores de Justiça
B) Conselho Superior do Ministério Público
C) Assembléia Legislativa
D) Chefe do Poder Executivo
E) Corregedor-Geral do Ministério Público

Art. 10. O Procurador-Geral de Justiça será nomeado pelo Governador do Estado, dentre integrantes da
carreira, em atividade, indicados em lista tríplice formada por seus membros, após aprovação de seu
nome pela maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa, para mandato de dois anos,
permitida uma recondução, observados os seguintes procedimentos:

13. Sobre o Ministério Público é incorreto afirmar que:


A) É instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado
B) Tem a incumbência de defender os interesses sociais e individuais disponíveis
C) É-lhe assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira
D) Os seus membros possuem garantias de inamovibilidade, vitaliciedade e irredutibilidade de subsídio
E) Está encarregado da defesa da ordem jurídica e do regime democrático.

Resposta:

Constituição Federal de 1988


Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do
Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis.
- as seguintes garantias:
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial
transitada em julgado;
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente
do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;
c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI,
150, II, 153, III, 153, § 2º, I;
II - as seguintes vedações:
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;
b) exercer a advocacia;
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;
e) exercer atividade político-partidária;
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou
privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.

14. Sobre a Corregedoria-Geral do Ministério Público é incorreto afirmar que:


A) É órgão de orientação, organização, inspeção, disciplina e fiscalização das atividades funcionais e da
conduta dos membros do Ministério Público
B) Acompanha o estágio probatório dos membros do Ministério Público
C) Decide sobre pedido de revisão de procedimento administrativo-disciplinar
D) Realiza correições e inspeções nas Promotorias de Justiça
E) Realiza inspeções nas Procuradorias de Justiça

Resposta:

Art. 32. A Corregedoria-Geral do Ministério Público, órgão de orientação, organização, inspeção,


disciplina, fiscalização das atividades funcionais e da conduta dos membros do Ministério Público, será
dirigida pelo Corregedor-Geral do Ministério Público.
Art. 34. Compete ao Corregedor-Geral do Ministério Público, dentre outras atribuições:
I - realizar correições e inspeções nas Promotorias de Justiça, pelo menos uma vez por ano, remetendo
relatório reservado ao Colégio de Procuradores de Justiça;
II - realizar inspeções nas Procuradorias de Justiça, pelo menos uma vez por ano, remetendo relatório
reservado ao Colégio de Procuradores de Justiça;
III - propor ao Conselho Superior do Ministério Público, na forma desta lei, o não vitaliciamento de membro
do Ministério Público;
IV - fazer recomendações, sem caráter vinculativo, a órgão de execução;
V - instaurar de oficio, ou por provocação dos demais órgãos da Administração Superior do Ministério
Público, processo discip1inar contra membro da Instituição, presidindo-o e aplicando as sanções
administrativas cabíveis, na forma desta lei;
VI - encaminhar ao Procurador-Geral de Justiça processos administrativo-disciplinares que, na forma desta
lei, incumba a este decidir;
VII - remeter aos demais órgãos da Administração Superior do Ministério Público informações necessárias
ao desempenho de suas atribuições;
VIII - apresentar ao Procurador-Geral de Justiça na primeira quinzena de fevereiro, relatório com dados
estatísticas sobre as atividades das Procuradorias e Promotorias de Justiça, relativas ao ano anterior,
devendo aquele encaminhá-los para publicação no Diário Oficial do Estado;
IX - manter prontuário, permanentemente atualizado, com referência a cada Promotor de Justiça, para efeito
de vitaliciamento, promoção e remoção;
X - acompanhar o estágio probatório dos membros do Ministério Público, e, quando for o caso
propor ao Conselho Superior a sua exoneração;
XI - editar atos e provimentos de sua competência.
XII - propor e remeter ao Procurador-Geral de Justiça os regulamentos do estágio probatório e de adaptação
na carreira do Ministério Público; (Incluído pela Lei Complementar nº 309, de 27 de outubro de 2005)
XIII - manter prontuário, permanentemente atualizado, de todas as Promotorias e Procuradorias de Justiça.
(Incluído pela Lei Complementar nº 309, de 27 de outubro de 2005)
XIV – indicar ao Procurador-Geral de Justiça o Corregedor-Geral Adjunto do Ministério Público, para
nomeação. (Incluído pela Lei Complementar nº 466, de 19 de abril de 2012)
XV – delegar as suas funções ao Corregedor-Geral Adjunto do Ministério Público. (Incluído pela Lei
Complementar nº 466, de 19 de abril de 2012)
Parágrafo único. Do prontuário dos membros do Ministério Público em estágio probatório deve constar
obrigatoriamente, relatório circunstanciado mensal acompanhado de cópias dos trabalhos.
Art. 34-A. Compete ao Corregedor-Geral Adjunto do Ministério Público exercer, por delegação, as
atribuições do Corregedor-Geral do Ministério Público e substituí-lo em suas faltas, impedimentos,
suspeições e afastamentos. (Incluído pela Lei Complementar nº 466, de 19 de abril de 2012)

15. São Órgãos de Execução do Ministério Público, exceto:


A) Os Promotores de Justiça
B) Os Procuradores de Justiça
C) O Procurador-Geral de Justiça
D) O Conselho Superior do Ministério Público
E) Os Centros de Apoio Operacional

Resposta:

Seção II Dos Órgãos de Execução

Art. 7° São Órgãos de Execução do Ministério Público:


I - o Procurador-Geral de Justiça;
II - o Conselho Superior do Ministério Público;
III - os Procuradores de Justiça;
IV - os Promotores de Justiça;
V - os Promotores de Justiça Substitutos.
17. Sobre a Secretaria Geral do Ministério Público é correto afirmar que:
A) É o órgão incumbido dos serviços administrativos da Procuradoria-Geral de Justiça e de apoio técnico à
elaboração e execução de suas decisões
B) Autoriza despesas nos limites fixados pela própria Secretaria Geral
C) Autoriza membro do Ministério Público a utilizar automóvel ou aeronave, à conta do erário público, em
objeto de serviço
D) Aprova a proposta orçamentária anual do Ministério Público
E) Tem sua estrutura organizacional básica constituída, exclusivamente, pelos Departamentos de Pessoal
e de Planejamento

18. A Lei Complementar, denominada Lei Orgânica do Ministério Público, é de iniciativa do:
A) Conselho Superior do Ministério Público
B) Colégio de Procuradores de Justiça
C) Governador do Estado
D) Procurador-Geral de Justiça
E) Corregedor-Geral do Ministério Público

19. O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte possui os seguintes Centros de Apoio
Operacional, exceto:
A) Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Defesa da Infância e da Juventude
B) Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Defesa do Consumidor e dos Direitos do Cidadão
C) Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Família
D) Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Defesa do Patrimônio Público e de Combate à
Sonegação Fiscal
E) Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Defesa do Meio Ambiente e aos bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico

20. São atribuições do Promotor de Justiça, em matéria da Infância e da Juventude, exceto:


A) Conceder a remissão
B) Promover as ações de alimentos em favor de crianças e adolescentes
C) Inspecionar as entidades públicas e particulares de atendimento às crianças e adolescentes
D) Promover a aplicação das medidas sócio-educativas aos adolescentes autores de atos infracionais
E) Oficiar nos processos de habilitação de casamento
AGENTE DE PORTARIA – 2005 – FESMP

21. São Órgãos Auxiliares do Ministério Público:


A) Os Promotores de Justiça, os Centros de Apoio Operacional e o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento
Funcional
B) Os Centros de Apoio Operacional, a Comissão de Concurso e os Procuradores de Justiça
C) O Centro de Estudo e Aperfeiçoamento Funcional, o Colégio de Procuradores e os Órgãos de Apoio
Administrativos
D) A Comissão de Concurso, o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional e os Estagiários
E) Os Órgãos de Apoio Administrativos, os Promotores de Justiça e os Estagiários

22. É competência dos Centros de Apoio Operacional:


A) Apoiar projetos e atividades de ensino e pesquisa que se relacionem com o aprimoramento dos membros
do Ministério Público
B) Realizar cursos preparatórios para os candidatos ao ingresso nos quadros institucionais e de auxiliares
do Ministério Público
C) Editar atos e instruções, com caráter normativo, tendentes à melhoria do serviço do Ministério Público
D) Editar publicações de assuntos jurídicos
E) Prestar auxílio aos órgãos de execução do Ministério Público na instrução de inquéritos civis ou na
preparação e proposição de medidas processuais

23. É assegurado ao Ministério Público, exceto:


A) Praticar atos próprios de gestão
B) Adquirir bens e contratar serviços
C) Criar e extinguir, por ato próprio, os cargos de seus serviços auxiliares
D) Elaborar suas folhas de pagamento
E) Prover os cargos iniciais da carreira e dos serviços auxiliares

24. É vedado ao membro do Ministério Público:


A) Promover o inquérito civil
B) Requisitar diligências investigatórias no âmbito do inquérito policial
C) Exercer uma função pública de magistério
D) Exercer a advocacia
E) Promover a defesa dos interesses sociais

25. São deveres dos membros do Ministério Público, exceto:


A) Alterar seu entendimento jurídico por ordem do Procurador-Geral de Justiça
B) Obedecer aos prazos processuais
C) Manter ilibada conduta pública e particular
D) Indicar os fundamentos jurídicos de seus pronunciamentos
E) Assistir aos atos judiciais, quando obrigatória ou conveniente a sua presença

26. Assinale a afirmação incorreta:


A) É condição de elegibilidade para o cargo de Procurador-Geral de Justiça que o membro conte com mais
de cinco anos de carreira no Ministério Público do Estado
B) A Procuradoria-Geral de Justiça é dirigida e representada pelo Procurador-Geral de Justiça
C) A lista tríplice, que será encaminhada para nomeação do Procurador-Geral de Justiça, será elabora
mediante eleição por voto secreto, e plurinominal de todos os integrantes da carreira, em atividade, em um
só escrutínio
D) O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias, encaminhando-a diretamente ao Governador do Estado, que a submete ao Poder
Legislativo
E) É competência do Procurador-Geral de Justiça designar os membros do Ministério Público para
representar a instituição em órgãos externos

27. São funções institucionais do Ministério Público Estadual, exceto:


A) Promover a representação de inconstitucionalidade para efeito de intervenção do Estado nos
Municípios
B) Exercer a fiscalização dos estabelecimentos prisionais e dos que abriguem idosos, crianças e
adolescentes, incapazes ou pessoas portadoras de deficiência
C) Ingressar em juízo, de ofício, para responsabilizar os gestores do dinheiro público condenados pelo
Tribunal de Contas
D) Propor ação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais, face à
Constituição Federal
E) Propor ações de responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços
28. Escolha a afirmação correta:
A) Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por
deliberação da maioria simples do Poder Legislativo
B) O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, sem
que seja necessária a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização
C) As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que deverão residir
na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição
D) Ao membro do Ministério Público é facultado o exercício da atividade político-partidária
E) É devido ao membro do Ministério Público honorários, percentagens e custas processuais

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As questões de números 16 a 18 referem-se à Lei Orgânica e Estatuto do Ministério Público do Estado do


Rio Grande do Norte.
29. A ação civil para a decretação da perda do cargo de Membro do Ministério Público será proposta pelo
(A) Governador do Estado perante o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, após parecer do
Procurador-Geral do Estado.
(B) Corregedor-Geral de Justiça perante o Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Rio
Grande do Norte.
(C) Secretário do Conselho Superior do Ministério Público, após delegação do Procurador-Geral de Justiça
e autorização do Órgão Especial.
(D) Membro mais antigo do Colégio de Procuradores de Justiça perante o Superior Tribunal de Justiça,
após autorização da maioria do Conselho Superior.
(E) Procurador-Geral de Justiça perante o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, após
autorização da maioria do Colégio de Procuradores.

30. O Corregedor-Geral do Ministério Público será eleito pelo


(A) Órgão Especial do Colégio de Procuradores, dentre os Procuradores ou Promotores de Justiça, para
mandato de dois anos, vedada a recondução.
(B) Conselho Superior, dentre os Procuradores de Justiça, para mandato de um ano, permitida uma
recondução, observado o mesmo procedimento.
(C) Colégio de Procuradores, dentre os Procuradores de Justiça, para mandato de dois anos, permitida
uma recondução, observado o mesmo procedimento.
(D) Conselho Superior, dentre os Procuradores ou Promotores de Justiça, para mandato de dois anos,
vedada a recondução.
(E) Colégio de Procuradores de Justiça, dentre todos os Membros da Instituição, para mandato de três
anos, vedada a recondução.

31. Quanto às férias dos membros do Ministério Público do Rio Grande do Norte, é correto que
(A) as férias interrompidas poderão ser gozadas em outra oportunidade ou adicionadas às do exercício
seguinte, vedada a acumulação por mais de um período.
(B) não poderão ser adiadas ou interrompidas, ainda que no interesse do serviço.
(C) não será devida em caso de exoneração, indenização relativa ao período de férias a que tinha direito
na atividade.
(D) poderão ser fracionadas em períodos inferiores a trinta dias.
(E) o direito à férias será adquirido após o segundo ano de exercício.

GABARITO:

01 - D
02 - D
03 – E
04 - B
05 - A
06 - A
07 - E
08 - B
09 - C
10 – C
11 - E
12 - D
13 - B
14 – C
15 - E
16 - A
17 - D
18 - C
19 – E
20 - D
21 - E
22 - C
23 - D
24 - A
25 - A
26 - D
27 – C
28 - E
29 - C
30 - A

Analista de Tecnologia da Informação Especialidade Suporte Técnico

As questões de números 16 a 18 referem-se à Lei Orgânica e Estatuto do Ministério Público do Estado do


Rio Grande do Norte.
16. Em relação a eleição do Procurador-Geral de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, é correto que
(A) é permitido o voto postal e por procuração aos Promotores e Procuradores de Justiça lotados fora da
Capital ou afastados.
(B) compete à Mesa Eleitoral tornar pública a abertura das inscrições para o preenchimento do cargo de
Procurador-Geral de Justiça.
(C) a Mesa Eleitoral, indicada pelo Conselho Superior, será composta de dois Procuradores de Justiça e
dois Promotores da mais elevada entrância.
(D) a decisão da Mesa Eleitoral que versar sobre a proclamação do resultado é irrecorrível.
(E) em caso de empate de candidatos, observar-se-á sucessivamente para efeito de desempate, os critérios
de idade mais avançada, maior tempo de serviço público e maior tempo na entrância.

17. É obrigatória a abertura do concurso de ingresso quando o número de vagas exceder


(A) dois terços dos cargos iniciais da carreira e, facultativa, a juízo do Órgão Especial do Colégio de
Procuradores de Justiça.
(B) um terço dos cargos da carreira e, facultativa, a juízo do Procurador-Geral de Justiça, ouvido o
Corregedor-Geral do Ministério Público.
(C) dois terços dos cargos da carreira e, facultativa, a juízo do Corregedor-Geral de Justiça ouvido o
Conselho Superior do Ministério Público.
(D) um quarto dos cargos iniciais da carreira e, facultativa, a juízo do Colégio de Procuradores de Justiça.
(E) um quinto dos cargos iniciais da carreira e, facultativa, a juízo do Conselho Superior do Ministério
Público.

18. A tramitação do procedimento de impugnação da confirmação ou não de Promotor de Justiça em estágio


probatório, será por iniciativa do
(A) Conselho Superior do Ministério Público, ficando afastado do cargo o membro do Ministério Público,
com prejuízo de sua remuneração, contando-se, apenas para aposentadoria, o tempo do afastamento em
caso de vitaliciamento.
(B) Colégio de Procuradores, suspendendo o exercício funcional do membro do Ministério Público, sem
prejuízo de sua remuneração, vedada, para todos os efeitos, a contagem do tempo do afastamento em
caso de vitaliciamento.
(C) Procurador de Justiça ou do Corregedor-Geral do Ministério Público, suspendendo o exercício funcional
do membro do Ministério Público, sem prejuízo de sua remuneração, contando-se, para todos os efeitos, o
tempo do afastamento em caso de vitaliciamento.
(D) Órgão Especial do Colégio de Procuradores, ficando afastado do cargo o membro do Ministério Público,
sem prejuízo de sua remuneração, vedada a contagem, para todos os efeitos, do tempo do afastamento m
caso de vitaliciamento.
(E) Corregedor-Geral do Ministério Público, privativamente, suspendendo o exercício funcional do membro
do Ministério Público, com prejuízo de sua remuneração, contando-se, apenas para efeito de promoção por
antiguidade, o tempo do afastamento em caso de vitaliciamento.

016 - B
017 - E
018 - C

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