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CONTEÚDO
PREPARANDO O LOCAL DAS APLICAÇÕES .......................................................................................03
COMO INJETAR ESTEROIDES ANABOLIZANTES.............................................................................................03
INJEÇÃO SUBCUTÂNEA (SC)............................................................................................................................ 04
INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) .................................................................................................................... 06
CUIDADOS ANTES DA APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS....................................................................................... 07
TÉCNICAS DE PREPARO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS.................................................................................... 09
TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO E PREAPARO DE MEDICAMENTOS .............................................................................. 11
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DE INJETAVEIS: CONSIDERAÇÕES GERAIS .............................................................. 11
APLICAÇÃO DE FORMA SEGURA ................................................................................................................................... 13
EU TEREI DORES NA APLICAÇÃO E/OU APÓS A APLICAÇÃO? .................................................................... 14
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DURANTE E APÓS A APLICAÇÃO .......................................................................... 17
SÍNDROME DE NICOLAU .................................................................................................................................................. 18
PERGUNTAS FREQUENTES ............................................................................................................................................... 18
APLICAÇÃO LOCAL DETALHADAS .................................................................................................................. 21
• APLICAÇÕES BICEPS 1...................................................................................................................................................... 21
O
lá meus queridos alunos, preparei este livro com muito carinho e cuidado para
que vocês possam entender melhor sobre aplicações de injeções, e com o tem-
po e experiência possam se auto-aplicar, assim não dependendo de ninguém
para fazer o seu ciclo.
Leia com muita atenção e cuidado todo o livro, pois ele contém informações preciosas
e que precisam ser seguidas, como cuidados na aplicação, higienização e muito mais.
A aplicação de injeções é algo que deve ser feito por um profissional capacitado, pois
se feita de forma errada pode trazer transtornos e problemas de infecção e etc.
Portanto só se auto aplique se você tiver certeza do que está fazendo. E saiba que ao
fazer isso, você está concordando com os perigos que vem com a mesma.
O quadrante superior externo é preferível, porque essa parte do músculo é muito es-
pessa e contém poucos nervos. A probabilidade de injetar o fármaco num vaso san-
guíneo também é baixa nesta área. Aplicar a injeção nessa zona reduz o risco de lesão
do nervo ciático, que passa na parte inferior e central da nádega. Este nervo controla
a parte posterior de cada coxa e a perna inteira a partir do joelho. Se uma injeção é
aplicada muito perto deste nervo ou realmente o toca, uma dor extrema será sentida e
pode ocorrer paralisia temporária dessas áreas. É por isso que devemos ficar tão longe
desta região quanto possível.
Se, por uma razão qualquer, for impossível aplicar a injeção na região gluteal, a segun-
da escolha é a parte lateral da coxa. Normalmente, as injeções intramusculares na coxa
só são indicadas para bebês e crianças. É o músculo lateral da zona da coxa que deve
ser injetado por via intramuscular.
Podemos determinar essa região utilizando o joelho e o trocanter maior do fêmur
como pontos de referência. O trocante maior é a zona óssea que você pode sentir
onde o fêmur se une à cintura pélvica. Podemos encontrar a porção média do músculo
medindo um palmo acima do joelho e um palmo abaixo do trocante maior. Aplicar a
injeção na parte da frente da coxa ou no interior da coxa é extremamente imprudente.
Estas zonas contêm nervos e um grande número de vasos sanguíneos.
Áreas de aplicação:
Os locais mais adequados para aplicação são aqueles afastados das articulações, ner-
vos e grandes vasos sanguíneos:
• partes externas e superiores dos braços;
• laterais externas e frontais das coxas;
• região gástrica e abdômen;
• nádegas;
• costas (logo acima da cintura).
Obs: Na aplicação de injeção subcutâneas a pessoa pode estar em pé, sentada ou dei-
tada, com a área bem exposta.
Método
01. Lavar bem as mãos, fazendo assepsia com álcool a 70% ou sabonete anti-séptico;
02. Preparo da medicação conforme técnica anteriormente descrita;
03. Expor a área de aplicação e proceder a anti-sepsia do local escolhido;
04. Permanecer com o algodão na mão não-dominante;
05. Segurar a seringa com a mão dominante, como se fosse um lápis;
06. Com a mão não dominante, fazer uma prega na pele, na região onde foi feita a
anti-sepsia;
07. Nesta prega cutânea, introduzir a agulha com rapidez e firmeza, com ângulo de 90°
(perpendicular à pele);
08. Aspirar para ver se não atingiu um vaso sanguíneo;
09. Injetar o líquido vagarosamente;
10. Esvaziada a seringa, retirar rapidamente a agulha e, com algodão, fazer ligeira
pressão no local. Logo após, fazer a massagem. Para certos tipos de drogas, como a in-
sulina, não é conveniente a massagem após a aplicação, para evitar a absorção rápida;
11. Observar o indivíduo alguns minutos, para ver se apresenta alterações;
12. Providenciar a limpeza e o descarte do material em local apropriado (lixo descartá-
vel), onde haja recolhimento de lixo hospitalar;
13. Lavar as mãos.
Observações:
01. Não utilizando a agulha curta, a angulação será de 45° para indivíduos normais, 60°
para obesos e 30° para excessivamente magros;
02. A diluição das drogas deve ser feita com precisão e segurança. Na dúvida, não
aplicar;
03. Na aplicação de insulina, utilizar a técnica do revezamento, que é um sistema pa-
dronizado de rodízio dos locais das injeções para evitar abscessos, lipodistrofias e o
endurecimento dos tecidos na área da injeção.
Observações:
01. A princípio, injeções com mais de 3 ml não devem ser aplicadas no deltóide de
pessoas com condições corporais consideradas normais.
02. O volume máximo para injeção IM é de 5 ml. Volume acima de 5 ml, fracionar e
aplicar em locais diferentes;
03. Estabelecer rodízio nos locais de aplicação de injeções.
Tamanho ideal da agulha: Adultos magros: 25x7; Adultos com músculos desenvolvi-
dos ou obesos: 30x7 ou 30x8; As agulhas com calibre 25x7 ou 30x7 são usadas para
soluções aquosas. As de calibre 25x8 ou 30x8 são reservadas para soluções oleosas e
para as suspensões (frasco ampola e diluente), para facilitar a aplicação e não entupira
agulha.
As seringas são constituídas por corpo ou cilindro e êmbolo. Em uma das extremidades
do corpo, encontra-se o bico onde encaixa-se a agulha. Tamanho de seringas com 3,
5, 10, 20 ml.
As agulhas possuem duas partes: uma porção dilatada que se encaixa na seringa, o
canhão, a parte afilada e a haste que termina em bisel, que pode ser curto ou longo.
As agulhas apresentam duas informações em relação ao calibre (tamanho):
Técnicas básicas para lavagem das mãos: Controle de infecção; Redução de micro-
organismos existentes nas mãos; É necessário lavar as mãos antes e depois da técnica.
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Os medicamentos não devem ser agitados de forma vigorosa, mas sim rodados, para
evitar a formação de espuma e de bolhas de ar que ficam no frasco, diminuindo a
quantidade de fármaco a ser administrado no paciente.
A utilização de filtros para remoção de partículas durante a preparação das misturas,
original normalmente a retenção do fármaco por diversos motivos. Há situações que
são recomendadas pelo fabricante.
Lavar as mãos com água e sabão líquido, secar com papel toalha;
Preparar o medicamento conforme técnica descrita;
Com os dedos polegar e indicador da mão direita, segurar o corpo da seringa;
Com a mão esquerda, proceder a antissepsia do local e, depois, manter o algodão en-
tre os de domínimo e anelar da mesma mão;
Introduzir toda a agulha com firmeza e suavidade, o bisel voltado para o lado, a posi-
ção da agulha é perpendicular à pele, 90 graus;
Com a mão esquerda, segurar o corpo da seringa e, com a mão direita, puxar o êm-
bolo vagarosamente, aspirando para verificar se não houve lesão de vaso sanguíneo.
Observe, atentamente;
Se não vier sangue para o interior da seringa, empurre o êmbolo lentamente, até es-
gotar o líquido;
Aplicar a injeção lentamente. Se ocorrer dor intensa, interromper imediatamente a
aplicação;
Retirar a agulha rapidamente e fazer uma ligeira pressão, no local, com o algodão seco;
Se houver sangramento, faça uma boa compressão e aplique uma pequenina bola de
algodão seco no local, cobrindo com esparadrapo antialérgico;
Descarte a seringa, a agulha e a ampola no coletor descartex®; o algodão, invólucro da
seringa, toalha de papel, e embalagem do medicamento, no cesto de lixo.
Atenção: Quando, aplicando um injetável, se, ao puxar o êmbolo, vier sangue, retire
a seringa do músculo, pois a agulha atingiu um vaso sanguíneo que fica próximo ao
músculo. Descartar este medicamento e preparar outro.
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Dentro dessas duas categorias, existem outras sub-grupos de causas da dor da injeção,
e estes serão discutidos em mais detalhes.
02. Localização física de injeção: Muitas vezes, quando há uma injeção de uma
substância, a localização física, que é onde a agulha libera a substância, pode causar
desconforto após a injeção. Isso é mais provável devido à substância (especialmente
se à base de óleo e lentamente absorvida) situar entre os grupos musculares ou em
um pequeno músculo, pois isso irá causar mais dor do que está sendo injetado no
meio de um músculo ou um maior agrupamento muscular. Isso pode acontecer de
tempos em tempos, mesmo com usuários experientes.
03. Volume da substância injetada: O volume de injeção também vai fazer uma
diferença significativa para qualquer dor e sofrimento experimentado. Geralmente,
grandes volumes são melhor tolerados em grandes grupos musculares (músculo
glúteo, quadríceps, etc), com pequenos grupos musculares (bíceps, tríceps, etc) mais
justa, com volumes menores (<2 ml). À medida que aumenta o volume injetado,
você aumenta a quantidade de substância contida dentro do músculo que está nor-
malmente presente, assim você aumentar o risco de uma resposta inflamatória e a
dor. Volumes muito grandes (> 5-6ml, especialmente de substâncias à base de óleo)
não são recomendadas devido ao risco de desenvolvimento de um abscesso estéril.
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SÍNDROME DE NICOLAU
A causa da síndrome não é conhecida, mas, muitas vezes, está associada à injeção in-
tra-arterial acidental da droga.
Os sinais clínicos da Síndrome de Nicolau incluem dor imediata no local da injeção,
seguida de escurecimento e edema. Sintomas de embolia arterial ocorrem nas extre-
midades inferiores, podendo evoluir para necrose. Alguns pacientes podem desenvol-
ver severas complicações, incluindo septicemia (processo infeccioso generalizado em
que microorganismos são carregados pelo sangue e neste se multiplicam), coagulação
intravascular disseminada e síndrome de insuficiência respiratória do adulto.
Por não haver tratamento específico para a Síndrome de Nicolau, sugere-se a preven-
ção de sua ocorrência. Isto pode ser feito pela aplicação dos AJNES pela via intramus-
cular, apenas em última instância, quando outros medicamentos ou vias estiverem
contraindicados ou não puderem ser utilizados.
A aplicação intramuscular, quando inevitável, deverá ser realizada nas nádegas, nunca
no deltóide, com uma aplicação (no máximo) em cada lado no período de 24 horas. O
tratamento de manutenção deve ser realizado pelas vias oral ou retal.
Efeitos colaterais:
Natureza irritativa: gastrointestinais (dor, queimação, náuseas, flatulência, hiporexia,
diarréia); musculares (dor, enduração, necrose, abcesso); vasculares (dor, flebites)
Natureza alérgica: benigna (urticária, rash, prurido, eritema polimorfo, eritema nodo-
so,dermatite de contato, rinite alérgica, edema, icterícia colestática, fotossensibiliza-
ção); grave (choque anafilático, dermatite esfoliativa, hemólise, discrasias sanguíneas,
edema de glote, broncoespasmo, nefrite, vasculite)
Natureza tóxica: SNC (cefaléia, convulsões, psicoses, desorientação, hipertensão cra-
niana, lesões); SNP (neurites do 8º par -surdez e alterações do equilíbrio, neurite óp-
tica); sistema urinário (lesões tubulares); fígado (hepatites leves ou crônicas); hemato-
poese (agranulocitose, leucopenia e trombocitopenia); coração (miocardiotoxicidade
hipotensão, PCR, arritmia).
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PERGUNTAS FREQUENTES:
Posso misturar veiculo aquoso com veiculo oleoso?
Até em primeira vista podemos dizer que sim, a mistura das substancias não vai modi-
ficar a ação delas em seu corpo nem vai estragar em termos de resultado, o problema
é a reação que elas podem sofrer no local aplicado no momento que for misturado e
injetado, posso dar um ótimo exemplo de péssima mistura quando falamos em dores
e vermelhidões no local com picos de “febre” relacionado ao aumento da temperatura
corporal que certas drogas podem proporcionar, stanozolol veiculo aquoso com dura-
teston ou propionato em veiculo oleoso, uma péssima ideia...
Agua com propinado que contem no durateston é a mesma coisa que assinar um ter-
mo de dor no local aplicado, o processo de conversão de testo em suspensão (agua) é
parecido, porém com um pequeno probleminha, o produto já vai estar convertido em
veiculo oleoso transformando dessa mistura uma reação altamente dolorosa podendo
causar uma falsa infecção no local, o propionato em contato com agua apos diluído
volta a cristalizar praticamente que instantâneo, esses micro cristais não são reconheci-
dos pelo seu corpo fazendo com que seu corpo lute contra esses micro cristais, o me-
canismo de defesa do seu corpo agindo para eliminar aqueles micro cristais que não
era pra estarem ali, esse acontecimento pode levar ao inchaço local, vermelhidão local
e até mesmo o aumento da temperatura corporal até que todos micro cristais sejam
absorvidos por completo pelo seu organismo.
Portanto a titulo de regra, não faça essa mistura.
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Aplicações biceps 1
Aplicações biceps 2
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Aplicações biceps 3
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Aplicações Deltoide 1
Aplicações Deltoide 2
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Aplicações Gluteo
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Aplicações dorsal 1
Aplicações dorsal 2
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Aplicações dorsal 3
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Aplicações peitoral 1
Aplicações peitoral 2
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Aplicações peitoral 3
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Aplicações coxa 1
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Aplicações coxa 2
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Aplicações coxa 3
Aplicações coxa 4
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Aplicações trapézio 1
Aplicações trapézio 2
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Aplicações triceps 1
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Aplicações triceps 2
Aplicações triceps 3
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Aplicações triceps 4
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