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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

PIBID
João Paulo de Lima Lourenço
FRANÇOISE CHOAY
A ALEGORIA DO PATRIMÓNIO

A Revolução Francesa
Um período marcado por diversas depredações a igrejas e estatuas, no
entanto, foi durante a Revolução que se deu o início da conservação de
monumentos históricos na França. (pag. 85)
Um dos primeiros atos jurídicos da constituinte, foi colocar à disposição
da nação, os bens do Clero. (pag. 87)
Inicialmente foi criado uma comissão com a finalidade de classificar as
diferentes categorias de bens recuperados pela nação. Logo em seguida é
relatado o estado dos bens que compõem cada categoria, e finalmente antes
de se decidir o seu destino futuro, os bens são protegidos temporariamente em
locais fora de circulação, seja em depósitos ou seja pela colocação de selo e
etiquetas no caso de edifícios, os bens seriam transferidos de seus depósitos
temporários para o deposito definitivo aberto ao público, denominado
recentemente como “Museu”, esse tem a função de servir a nação de forma
instrutiva, reunindo obras de artes e objetos artísticos, ensinando o civismo, a
história, o conhecimento artístico e técnico. (pag. 88)
O Louvre foi o local simbólico onde foram reunidas a maior parte de
riquezas artísticas durante a Revolução. (pag. 89)
As comissões revolucionarias infetaram um grande problema no quesito
restauração, pois elas não possuíam infraestrutura, técnica e nem financeiro
para tal procedimento na restauração de igrejas, conventos, palácios e
castelos. (pag. 90)
Cabiam as comissões revolucionarias a função de inventar novas
funções para edifícios que haviam perdido a sua função original, muitas igrejas
e catedrais que tinham perdido seus tetos, foram convertidas em depósitos de
munições (pag. 91)
O autor denomina as medidas tomadas desde o início da revolução,
como medidas preventivas da conservação do patrimônio nacionalizado, com
intuito de preservar todo esse material didático patriótico. (pag. 91)
A prisão do Rei em 1972, foi o pivô para que as comissões
revolucionarias tomassem partido para uma vandalização com princípios
ideológicos, as destruições em massa dos monumentos são expressão de
rejeição aos valores encarnados pelo clero, pela monarquia e pelo feudalismo.
(pag. 93)
O autor encera o capítulo falando sobre os valores atribuídos aos
monumentos e suas categorias, O valor nacional seria o mais importante e
fundamental, pois ele foi a inspiração para as medidas conservatórias, na
França revolucionária foi o valor nacional que legitimou todos os outros. Os
monumentos históricos são dotados de valores de saber específico e gerais,
pois são testemunhos concretos da história. Eles nos permitem construir
diversas narrativas sobre o mundo e sobre as sociedades presentes nele,
ocasionando a formação de políticas, de costumes, artes, técnicas e
simultaneamente, para a investigação e construção intelectual e para a
formação de profissões e ofícios. (pa. 98)
O autor salienta sobre o valor econômico adquirido através da
exploração turística dos monumentos, e por fim ele cita o último valor da
hierarquia, o valor artístico, sua posição se justifica pela imprecisão do conceito
de arte ainda em construção na estética. (pag. 99)

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