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A distinção do homem banal, mas harmônico a sua impossibilidade de elevar-se e da

banalização em que há a redução do indivíduo que abandona seu esforço evolutivo se refletem na
perversidade convencional da carência da função espiritualizante própria para preparar a reação
sensata. O intelecto utilitarista (consciente) sobrepõe-se ao espírito evolutivo na Teogonia – mito
da criação e debate-se entre espírito-Zeus e o intelecto-Titã.
Fixar-se em projetos utilitários é inepto e insuficiente para disciplinar os desejos imaginativos
exaltados e impõe uma descarga imediata por sua agitação, os desejos não podem mais ser contidos,
havendo acumulação de energia e sua supressão, simplesmente, cessam.
O trabalho intrapsíquico, a “combustão” da energia bruta dos desejos diminui. O “fogo” interior
se apaga e a consequência disso é a falta de pensamentos lúcidos – luz do espírito e sentidos fortes –
calor da alma, o supraconsciente (espiritual) morre e com ele toda a possibilidade de prazer intenso.
Temos o vazio interior que se busca preencher pelo prazer ou pela posse exaltada de desejo
material e posição social.

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