Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ENFERMAGEM NO
PRÉ-OPERATÓRIO
Profª Enfª Laís Rodrigue s Vieira
ALIANÇA MUNDIAL PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE
DESAFIOS GLOBAIS
2008
A OMS revelou que foram realizadas
234 milhões de operações no mundo.
2 milhões 7 milhões
morreram complicações
50%
evitáveis
PREVENÇÃO DE
ANESTESIA
INFECÇÕES NO
SEGURA
SÍTIO CIRÚRGICO
EQUIPES INDICADORES DA
CIRÚRGICAS ASSISTÊNCIA
SEGURAS SEGURA
Diante desse cenário, o Ministério da Saúde do Brasil, em
parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde da
Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) apresentou o
Manual de Implementação de Medidas para o projeto
Segurança do Paciente: “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”,
com a certeza de que ele contribuirá para a plena percepção do
risco, primeiro passo para a mudança, ou o reforço, no sentido
de uma prática efetiva de medidas preventivas, que
potencializam os avanços tecnológicos observados na
assistência cirúrgica.
10 OBJETIVOS ESSENCIAIS
PARA A CIRURGIA SEGURA
Usar de maneira sistemática, métodos conhecidos Reconhecer e estar efetivamente preparada para o
para minimizar o risco de infecção no sítio risco de grandes perdas sanguíneas.
cirúrgico.
Para auxiliar as equipes cirúrgicas na redução do número
destes eventos, a Aliança identificou um conjunto de
verificações de segurança que poderia ser realizado em
qualquer sala de operação.
A Lista de
Verificação O objetivo da Lista de Verificação para Segurança Cirúrgica da
OMS é reforçar as práticas de segurança aceitas e promover uma
de Segurança melhor comunicação e o trabalho de equipe multidisciplinar.
Cirúrgica da
Organização
Mundial da
Saúde
Check in (Verificação de Entrada)
É realizada na entrada do paciente no centro cirúrgico (CC). Neste
momento são verificados itens de segurança como: identificação e sítio
cirúrgico marcado.
Objetivo principal preparar o paciente psicológica e fisicamente para o ato cirúrgico e estabilizar condições que podem interferir na recuperação.
PRÉ-OPERATÓRIO
PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO
MEDIATO
DIA ANTERIOR A
CIRURGIA
PREPARAÇÃO DO PACIENTE
PARA A CIRURGIA POUCAS
HORAS ANTES
Fonte: Imagens disponíveis na internet
ADMISSÃO DO PACIENTE
A primeira impressão do paciente será decisiva para a
confiabilidade nos cuidados da equipe e consequentemente
impactar na sua recuperação.
CUIDADO
QUALIFICADO
PREVENÇÃO DE
COMPLICAÇÕES
EXAME DE SANGUE
MEDICAMENTOS E
SUPLEMENTOS EM USO Cabe ao profissional da saúde reforçar que qualquer medicação que venha a
ser ocultada pelo paciente, poderá impactar em consequências na cirurgia
(interação medicamentosa, uso de drogas lícitas ou ilícitas, resistência à
REAÇÕES ALÉRGICAS medicação, etc).
PREPARANDO O
PACIENTE PARA A
CIRURGIA
Pitrez e Pioner (2003, p. 39) conceituam o pré-operatório como um conjunto de medidas
adotadas nessa fase, cujo objetivo comum é alcançar o paciente a um estado fisiológico o mais
próximo do ideal, de modo a suportar, com um mínimo de morbidade, as agressões físicas e
metabólicas impostas pelo trauma operatório.
JEJUM ESVAZIAMENTO
ORIENTAÇÕES HIGIENE CORPORAL
INTESTINAL
PREPARO MEDICAMENTOS
SINAIS VITAIS ESVAZIAMENTO PRÉ-ANESTÉSICOS
PSICOLÓGICO E
VESICAL (MPA)
ESPIRITUAL
ORIENTAÇÕES
Esvaziar a bolsa de colostomia, e de diurese, se for o caso, antes de ser encaminhado ao Centro
Cirúrgico.
Quando o paciente é internado e antes dele ser encaminhado ao centro cirúrgico deve ser
verificado os sinais vitais pois o anestesista se baseia nestes dados para compará-los com os
verificados durante a cirurgia, além das alterações apresentadas que devem ser comunicadas
(POTTER; PERRY, 2002).
HIGIENE CORPORAL
Orientar os clientes a não usarem cremes hidratantes, óleos e loções após o banho.
45 a 60 min
antes
PRINCIPAIS MEDICAMENTOS FINALIDADE
• O transporte do paciente é realizado pelo pessoal do setor de internação ou do CC. Isso ficará a critério
de cada instituição e seus protocolos adotados.
• O transporte deve ser feito em maca provida de colchonete confortável, contendo grades laterais e rodas
em perfeitas condições de funcionamento, ou em cadeira de rodas. Para prevenir queda e garantir a
aplicabilidade do protocolo de cirurgia segura, recomenda-se que para o cliente sonolento devido a ação
da medicação pré-anestésica e/ou após a cirurgia, não seja feito em cadeiras de rodas.
• Em hospitais onde possuí mais de um andar, o centro cirúrgico deve dispor de elevador privativo, o que
diminui os riscos de contaminação e infecção cirúrgica, agiliza o transporte e propicia conforto, segurança
e privacidade ao paciente
É importante observar o alinhamento correto das partes do corpo durante o transporte e, nos
casos de pacientes com venóclise ou transfusão sanguínea, deve-se adaptar à maca ou à cadeira
de rodas o suporte adequado, posicionando corretamente o frasco de solução venosa, cateteres,
drenos e/ou equipamentos.
BRASIL. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência a saúde. Série Segurança do Paciente e
Qualidade em Serviços de Saúde. 2013, 87p. 3.
BRASIL. Ministério da Saúde Protocolo para cirurgia segura. Agencia de Vigilância Sanitária e Fiocruz, 2013. 11p 4.
BRASIL. Organização Mundial da Saúde. Segundo desafio global para a segurança do paciente: cirurgias seguras salvam vidas. Agencia Nacional de
Vigilância Sanitária, 2009.
BRASIL. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde e Fiocruz. Protocolo de identificação do paciente, 2013.
Nettina SM. Prática de enfermagem. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2007.