INÍCIO:
17/03/2021
DATA PREVISTA PARA O TÉRMINO:
23/06/2021
4 2
+ 100
ATIVIDADES/ PROVAS (60)
TRABALHOS (10)
5 ATIVIDADES/
TRABALHOS (10)
CIRURGIA
CIRURGIA
INDICAÇÕES
DE
UMA NA CURA
Ex.: a excisão (remoção) de um tumor;
CIRURGIA
;
NO REPARO
EX.: reparação de múltiplas feridas;
R I S CO
C I R Ú RG I CO
MOMENTO POTENCIAL DE
FINALIDADE
OPERATÓRIO CONTAMINAÇÃO
DURAÇÃO DA
PORTE
CIRURGIA
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM:
A FINALIDADE
PALIATIVA REABILITAÇÃO
RECONSTRUTIVA OU
Restaura o funcionamento ou
ESTÉTICA visa a melhorar as condições aparência de tecidos traumatizados
clínicas do paciente, contribuindo ou defeituosos.
tratamentos realizados com
para a qualidade de vida.
finalidade estética ou corretiva. Ex.: cirurgia de atroplastia total
Ex.: para avaliar a dor ou corrigir
Ex.: Mamoplastia; para corrigir uma dor incapacitante.
um problema;
DIAGNÓSTICA RADICAL
são aquelas em que ocorre a
se caracterizam pela extração de
retirada parcial ou total de um
fragmentos de tecidos para exame
órgão ou segmento corporal, como
microscópico com fins
nos casos de apendicectomia,
diagnósticos.
gastrectomia e mastectomia.
C L A S S I F I C A Ç Ã O
D E A C O R D O A determinação do momento propício à realização da cirurgia
C O M : depende da evolução do quadro clínico e da avaliação das
vantagens e desvantagens da espera em relação às condições do
O M O M E N T O paciente, como vemos no quadro a seguir:
O P E R A T Ó R I O
CLASSIFICAÇÃO EXEMPLOS (SEMPRE DEPENDE DO
CONTEXTO)
EMERGÊNCIA O cliente requer atenção imediata (sem demora); o agravo é Hemorragia significativa;
potencialmente fatal; NÃO PODE ADIAR Ferimento por arma branca ou arma de fogo
ELETIVA O paciente deve ser operado; a não realização da cirurgia não é Hérnia simples;
irremediável;
OPCIONAL Decisão cabe ao cliente. Cirurgia plástica
GRANDE PORTE
Com grande probabilidade de
perda de fluído e sangue.
MÉDIO PORTE
PEQUENO PORTE
Com média probabilidade de perda
EX.: Cirurgias de emergência com de fluído e sangue. Com pequena probabilidade de
comprometimentos vasculares perda de fluído e sangue.
arteriais. EX.: Troca de prótese de quadril.
EX.: Mamoplastia de aumento.
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM:
A DURAÇÃO DA CIRURGIA
De acordo com a duração do ato cirúrgico, as cirurgias são classificadas em porte I, porte II, porte III e porte IV.
Geralmente, quanto maior a duração do procedimento, maior é o porte da cirurgia e maior o risco de o
paciente apresentar complicações no período pós-operatório.
PORTE III
PORTE I
têm duração de 4 a 6 horas.
até 2 horas de duração. Por exemplo: revascularização do
Por exemplo: curetagem uterina ; miocárdio, colocação de prótese
total de quadril, craniotomia.
PORTE II PORTE IV
são aquelas cuja duração ultrapassa
em média, de 2 a 4 horas.
6 horas.
Por exemplo: histerectomia.
Por exemplo, transplantes;
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM:
O POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
CIRURGIAS LIMPAS
CIRURGIAS
POTENCIALMENTE
CONTAMINADAS
De acordo com a Portaria 2.616/98 MS, de 12
de maio de 1998, a classificação das cirurgias CIRURGIAS
deverá ser feita no final do ato cirúrgico, pelo CONTAMINADAS
cirurgião.
CIRURGIAS
INFECTADAS
CIRURGIAS LIMPAS
PÓS-OPERATÓRIO MEDIATO Inicia-se depois das primeiras 24h que seguem à cirurgia e se estende até a alta do
paciente ou depois de seu retorno para casa (esta etapa varia de acordo com o
procedimento realizado).
TEMPOS CIRÚRGICOS
Tempos cirúrgicos:
DIÉRESE HEMOSTASIA
Dividir, cortar, separar
Procedimento cirúrgico, em
consiste em aproximar
que ocorre remoção
bordas de uma lesão; é a
cirúrgica de um tecido ou
união dos tecidos;
órgão com mau
funcionamento ou doente.
Fonte: Enfermagem Ilustrada, 2020.
TERMINOLOGIA
CIRÚRGICA
PREFIXO SUFIXO
Parte do corpo Indica o ato cirúrgico
relacionada a cirurgia realizado
• Oftalmo – olho;
• Rino – nariz;
• Bléfaro – pálpebra;
• Adeno –glândula;
• Gastro – estômago;
PREFIXO
Parte do corpo • Hepato – fígado;
relacionada a cirurgia • Cólon – intestino grosso;
• Ooforo – ovário;
• Orquio – testículo;
• Espleno – baço;
• Nefro – rim;
• Laparo – parede abdominal;
• Cole – vias biliares;
• Hístero – útero;
• Tomia – incisão, corte, abertura de parede ou órgão;
• Rafia – sutura;
NARIZ
Reparação plástica
da forma ou função
do segmento afetado; Fonte: Imagem disponível na internet
De acordo com Carvalho e Bianchi (2016), as finalidades e os objetivos da UCC são:
são as que têm limites bem definidos para a circulação de pessoal e de equipamentos, onde se deve
empregar rotinas próprias para controlar e manter a assepsia local. Além do uniforme privativo, é
necessário o uso de máscaras que cubram a boca e o nariz. Por exemplo: salas cirúrgicas; sala de
recuperação pós-anestésica; e corredores internos
Cada membro dessa equipe constituída por processo dinâmico e interacional prestam assistência ao paciente
enquanto permanecer no setor, sendo que cada um em sua função específica em busca de garantir assistência
de qualidade e a segurança do paciente.
Nesse contexto, a equipe de enfermagem, composta por Enfermeiros,
Técnicos e Auxiliares de Enfermagem é parte essencial do CC, que
presta assistência ao paciente nos períodos pré, trans e pós-operatório, a
fim de promover recuperação e reabilitação de forma eficaz e segura .
Prover a SO com materiais, equipamentos e instrumental cirúrgico adequado para cada cirurgia
Verificar a limpeza das paredes e pisos da SO. Verificar se há sujidade em equipamentos expostos e superfícies.
Auxiliar no posicionamento do paciente para anestesia e cirurgia. Cuidado com drenos, sondas e cateteres.
Solicitar presença do enfermeiro sempre que for necessário e/ou Notificar ao enfermeiro possíveis intercorrências.
Registrar.
Preencher adequadamente os impressos relacionados ao procedimento cirúrgico (de acordo com cada instituição) e fixar
no prontuário.
Controlar materiais, compressas e gazes, em auxílio ao instrumentador cirúrgico, como fator de segurança do paciente.
Ajudar a transferência do paciente da mesa cirúrgica para a maca, não esquecendo dos cuidados com sondas e os
cateteres no transporte do paciente.
Encaminhar o paciente a RPA, e na ausência do enfermeiro informar as condições clínicas para o enfermeiro ou técnico de
enfermagem da RPA, por meio de passagem de plantão.
Desmontar a SO e encaminhar adequadamente cada material para seu destino, seja descarte reprocessamento ou
armazenamento.
SMELTZER, S. C., BARE, B. G., HINKLE, J. L., CHEEVER, K. H. Brunner e Suddarth: Tratado de
enfermagem médico-cirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 2404p
CARVALHO, Rachel; BIANCHI, Estela R. F. Enfermagem em centro cirúrgico e recuperação. Barueri, SP:
Manole, 2007.