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Nota: ""Ultravioleta"" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Ultraviolet.
Ultravioleta
Ciclos por segundo: 750 THz a 300 PHz
Comprimento de onda: 400 nm a 15 nm
Imagem de Marte em falsa cor obtida a partir de observações da sonda MAVEN na faixa do ultravioleta.[1]
A radiação UV pode ser subdividida em UV próximo (comprimento de onda de 380 até 200 nm - mais
próximo da luz visível), UV distante (de 200 até 10 nm) e UV extremo (de 1 a 31 nm).
No que se refere aos efeitos à saúde humana e ao meio ambiente, classifica-se como UVA (400 – 320
nm, também chamada de luz negra ou onda longa), UVB (320–280 nm, também chamada de onda
média) e UVC (280 - 100 nm, também chamada de UV curta ou "germicida"). A maior parte da
radiação UV emitida pelo sol é absorvida pela atmosfera terrestre. A quase totalidade (99%) dos
raios ultravioleta que efetivamente chegam a superfície da Terra são do tipo UV-A. A radiação UV-B
é parcialmente absorvida pelo ozônio da atmosfera e sua parcela que chega à Terra é responsável
por danos à pele.[2] Já a radiação UV-C é totalmente absorvida pelo oxigênio e o ozônio da atmosfera.
As faixas de radiação não são exatas. Como exemplo, o UVA começa em torno de 410 nm e termina
em 315 nm. O UVB começa em 330 nm e termina em 270 nm aproximadamente. Os picos das faixas
estão em suas médias.
Seu efeito bactericida a torna utilizável em dispositivos que mantêm a assepsia de certos
estabelecimentos.
Outro uso é a aceleração da polimerização de certos compostos. Também é utilizada para apagar
dados escritos em uma memória eletrônica EPROM.
Muitas substâncias, quando expostas à radiação UV, se comportam de modo diferente de quando
expostas à luz visível, tornando-se fluorescentes. Este fenômeno se dá pela excitação dos elétrons
nos átomos e moléculas dessa substância ao absorver a energia da luz invisível. Ao retornar a seus
níveis normais (níveis de energia), o excesso de energia é reemitido sob a forma de luz visível.