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1 EMPRESA .................................................................................................................................. 3
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8.8 Mancais do Carretel ............................................................................................................. 25
8.9 Corrente do Eixo Posicionador............................................................................................. 25
8.10 Eixo Posicionador ................................................................................................................. 26
8.11 Âncoras ................................................................................................................................ 26
8.12 Mangueira PEMD ................................................................................................................. 26
8.13 Desarme Automático / Fim de curso .................................................................................... 27
8.14 Levante do Carro Irrigador ou Barra Irrigadora ................................................................... 27
8.15 Rodas e Pneus ...................................................................................................................... 27
8.16 Trava do Giro do Carretel e do Levante ............................................................................... 28
8.17 Barra Irrigadora .................................................................................................................... 28
8.18 Carro aspersor ...................................................................................................................... 28
8.19 Engate para trator ................................................................................................................ 29
8.20 Pontos para Içamento .......................................................................................................... 30
8.21 Opcionais para o TURBOMAQ ............................................................................................. 30
8.21.1 Opcional Sinalização .............................................................................................. 30
8.21.2 Reposição da Carga da Bateria .............................................................................. 30
8.21.3 Sistema R-II ............................................................................................................. 31
8.21.4 Elevador manual das âncoras ................................................................................ 31
8.21.5 Aviso Sonoro .......................................................................................................... 31
8.21.6 Rodado ................................................................................................................... 31
8.21.7 Âncoras Hidráulicas ................................................................................................ 31
8.21.8 Giro Hidráulico. ...................................................................................................... 31
8.21.9 Recolhimento Hidráulico........................................................................................ 31
8.21.10 Mola de Tração ....................................................................................................... 32
8.21.11 Cor do equipamento .............................................................................................. 32
8.21.12 Canhão Aspersor .................................................................................................... 32
NOTAS ............................................................................................................................................. 44
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1 EMPRESA
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2 TURBOMAQ, O CARRETEL ENROLADOR DA IRRIGABRASIL
2.1 Conceito
O Carretel Enrolador Autopropelido é um sistema de irrigação mecanizado sobre rodas com
deslocamento contínuo montado sobre estrutura que se movimenta automaticamente sobre o campo
por ação hidráulica.
O Carretel Enrolador constitui-se basicamente de um conjunto motriz (uma turbina hidráu-
lica e um redutor de velocidade) que aciona um carretel conectado a uma mangueira especial de
Polietileno de Média Densidade (PEMD). A outra extremidade desta mangueira é ligada a um carro
irrigador com canhão aspersor ou barra irrigadora, tendo ambos uma eficiente distribuição de água
ou vinhaça.
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A vinhaça, também conhecida como vinhoto, é um resíduo do processo de destilação do
álcool etílico anidro carburante, fonte rica em potássio (em torno de 3%), sendo um líquido que varia
da cor marrom escuro a amarelada, de natureza ácida, que sai da bica de destilação à temperatura
aproximada de 105º C, com cheiro nauseante, qualidade que está relacionada ao teor residual de
açúcar o qual, por sua vez, provoca um processo de putrefação tão logo a vinhaça é descarregada. Sua
composição é bastante variável, dependendo principalmente da composição do vinho que por sua vez
depende de fatores como a natureza e a composição da matéria prima, o sistema usado na preparação
do mosto, o método de fermentação adotado, o tipo de aparelho e a maneira de destilação.
Este subproduto da cana-de-açúcar pode ter hoje apenas três destinos, sendo a geração de
energia através de biogás, sua inclusão para mistura na ração bovina e a sua aplicação in natura ou
diluída através de fertirrigação com Carretel Enrolador em áreas plantadas com cana-de-açúcar, sendo
esta última a mais utilizada pelas Usinas Sucroalcooleiras, pois ainda propicia a mineralização do solo,
imobilização de nitrogênio, nitrificação e elevação do pH do solo por meio da oxidação da matéria
orgânica, elevação nos teores de potássio, cálcio e magnésio, redução do teor de alumínio e elevação da
CTC, entre outras.
Modelos de TURBOMAQ
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3 TABELA DE APLICAÇÃO
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4 CONJUNTO MOTOBOMBA DA IRRIGABRASIL
O conjunto motobomba tem a finalidade de captar a água / vinhaça do rio, reservatório ou canal
e impulsionar sob pressão por meio do sistema até o canhão aspersor. A fonte de energia pode ser
através de energia elétrica, motores a diesel ou energia alternativa.
A IRRIGABRASIL faz a montagem e acoplamento do conjunto motobomba, completa, tanto
para montagem direta, para irrigação ou fertirrigação. Oferece conjunto motobomba elétrica e a diesel
sobre carreta ou base fixa, adequada às particularidades de cada cliente.
4.1 Bombas
Bombas são máquinas operatrizes hidráulicas que transferem energia ao fluído com finalidade
de transportá-lo de um determinado ponto a outro. Realizam o trabalho de sucção e recalque do fluído
sob pressão, e para isto recebem energia de uma fonte motora e cedem parte desta energia ao fluído sob
forma de energia de pressão, energia cinética ou ambas, isto é, aumentam a pressão do líquido, a
velocidade ou ambas as grandezas.
4.1.1 Classificação
Não existe uma terminologia homogênea sobre bombas, pois há vários critérios para designá-
las, entretanto, podemos classificar em duas grandes categorias:
• Bombas Centrífugas;
• Bombas Volumétricas (Bombas de Embolo e Rotativas).
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Para uso em soluções corrosivas, tais como resíduos industriais e vinhaça, é recomendado optar
pelas bombas tipo Versão Vinhaça (onde o Eixo e Rotor são em Aço Inox e a carcaça em FºFº) ou Totalmente
Inox (corpo, tampa, eixo e rotor são em Aço Inox), sendo que a bucha é em aço VC 150 para ambas.
• Rotor
É o componente que transforma a energia de rotação em energia de velocidade e energia
pressão. O rotor consiste em paredes laterais, pás e cubo. Em função da velocidade específica da bomba
o rotor pode ser do tipo radial, semi-axial ou axial. Além destas classificações existem outros tais como
rotor de fluxo simples ou duplo, fechado, semi-aberto e aberto.
Rotor
• Corpo Espiral
Além de conter o fluído bombeado, completa a transformação da energia cinética em energia
de pressão. As carcaças podem ser definidas em 04 tipos: Simples Espiral, Dupla Espiral, Circular ou
Combinada com Circular e Espiral simples.
Carcaças
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• Difusor
Os difusores têm como função direcionar o fluxo. São utilizados principalmente em bombas
multiestágios.
• Eixo
Tem como função transmitir o torque do acionador ao rotor. O eixo é projetado para que tenha
uma deflexão máxima pré-estabelecida quando em operação. Este fator é importante para evitar que as
folgas entre as peças rotativas e as estacionárias se alterem em operação, o que provocaria seu contato,
desgaste prematuro e maior consumo de energia.
• Anel Cadeado
Tem a função de lubrificar e refrigerar as gaxetas. Este anel cria um anel líquido de vedação
impedindo a entrada de ar.
• Anel Centrifugador
Tem a função impedir a entrada do produto bombeado para o suporte do mancal pelo eixo.
• Caixa de Gaxeta
A caixa de gaxeta tem como principal função proteger a bomba contra vazamentos nos pontos
onde o eixo passa através da carcaça. Entretanto, sua função varia conforme o próprio desempenho.
Assim sendo, se uma bomba opera com pressão de sucção negativa, sua função é evitar a entrada de ar
para dentro da bomba. Entretanto, se a pressão é acima da atmosférica, sua função é evitar vazamento
do líquido para fora da bomba. Tem a forma cilíndrica e acomoda certo número de anéis e em algumas
vezes utiliza anel de selagem.
• Suporte de Mancal
Sua função é alojar os mancais que suportam as forças axiais e radiais.
• Mancais e Rolamentos
Suportam os esforços axiais e radiais resultantes da ação centrífuga do equipamento, bem
como qualquer desalinhamento, por menor que seja, reflete na operação/vida útil deste componente.
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Curva manométrica da bomba Equipe, modelo EQ 90.48.
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ITA 100.500/2 1780rpm
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4.2 Motores de acionamento
Agrale (3.500 rpm) Potência (cv) MWM Potência (cv) Mercedes Benz Potência (cv)
M 790 24 D 229/4 60 OM 364 65
M 795W 30 D 229/6 90 OM 366 95
Para se obter o consumo de óleo combustível de motores a diesel, utilizar a fórmula a seguir:
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Motobomba Diesel sobre carreta rebocável
• Limpeza
Mantidos limpos, isentos de poeira, detritos ou óleo, eliminar o acúmulo de pó nas pás do
ventilador e nas aletas de refrigeração. Também é recomendada uma limpeza na caixa de ligação. Esta
deve apresentar os bornes limpos, sem oxidação, em perfeitas condições mecânicas e sem depósitos de
pó nos espaços vazios.
• Manutenção
Abrange a observação no estado geral em que se encontram os mancais, lubrificação e limpeza,
exame minucioso dos rolamentos. Os motores WEG são equipados com rolamentos de esfera ou de
rolos, lubrificados com graxa. Os rolamentos devem ser lubrificados para evitar contato metálico entre
corpos rolantes e também para proteger os mesmos contra corrosão e desgaste.
• Lubrificação
Quanto à lubrificação, os intervalos de tempo, quantidade e tipo de graxa correta são aspectos
importantes para uma boa lubrificação. Estes dados são especificados na placa de identificação do motor.
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4.4 Operação do Conjunto Motobomba Diesel
A inspeção diária é de responsabilidade do operador. Atenção redobrada no amaciamento de
Motobombas novas (motor nas 50 horas iniciais).
Para dar partida no motor, colocar o estrangulador em 2/3 do seu curso. Acionar a partida até o
motor pegar (tempo máximo de 07 segundos). Não pegando esperar de 30 a 60 segundos para recupe-
ração da bateria.
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Painel de Instrumentos Pressostato na saída bomba
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5 SEGURANÇA DO TRABALHO
Como se trata de um equipamento grande e pesado exige operadores treinados e maior cuida-
do com seu manejo para evitar acidentes com pessoas despreparadas e com o próprio equipamento.
Para um perfeito funcionamento do Conjunto de Fertirrigação da IRRIGABRASIL, sempre man-
ter crianças e pessoas despreparadas distantes do equipamento em funcionamento. Além de seguir os
cuidados anteriormente citados são necessários outros, tais como:
Rompimento de diques
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6 INÍCIO DE OPERAÇÃO
Para todo equipamento vendido pela empresa, é realizada a Entrega Técnica por um técnico da
própria empresa ou pelo seu representante, quando solicitado, mas em casos onde não houver a Entrega
Técnica por diversos motivos, favor verificar os itens a seguir:
Pintura:
• Estado de conservação
Rodado:
• Estado dos pneus
• Calibragem
• Fixação dos pneus e rodas
• Reaperto nos cubos de roda
• Furação do disco de freio (encaixe pino / furo)
Motobomba:
• Verificar os níveis de água e óleo do motor
• Verificar o nível de óleo no mancal da bomba
• Verificar os filtros de ar, óleo e combustível
• Verificar as tensões na correia do ventilador
• Verificar os pólos da bateria
• Apertar o filtro de ar
• Encher o tanque de sucção (quando instalado)
• Verificar o sentido de rotação da bomba (motor elétrico)
Carretel Enrolador
Mangueira PEMD:
• Estado de conservação
• Devidamente enrolada no carretel
Redutor:
• Verificar o nível de óleo
• Alinhamento do pinhão c/ cremalheira
• Alinhamento da correia da turbina – redutor
• Aperto dos parafusos da base e suporte do redutor
• Pastilhas do freio
• Retentores e selos
• Engrenagem de saída do eixo
Elétrica e By-pass:
• Verificação da fiação e funcionamento dos componentes
(alternador, painel solar, pontos de luz, giroflex, sirene, etc)
• By-pass completo
• Carga da bateria
• Sensor com cabo
• Magnetização dos imãs
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• Rolete do sensor
• Suporte do rolete
• Motoredutor do by-pass
• Caixa proteção de metal
• Placa adesiva frontal
• Vedação do eixo do by-pass
• Triângulo operação manual
Giro do Carretel:
• Rala completa
• Bicos graxeiros
• Bucha de nylon do eixo central
• Bucha de nylon eixo central da RII
• Anel de encosto em aço inox do eixo central da RII
• Anel de borracha de vedação do eixo central da RII
• Parafuso Allen do mancal central da RII
Eixo Posicionador:
• Estado geral
• Engrenagem dentada do eixo posicionador
• Corrente
• Chaveta do eixo posicionador
• Suporte dos roletes
• Rolete superior e inferior com eixo
• Roletes laterais com eixos
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Canhão Aspersor:
• Estado de conservação, bocais, manuais
Acessórios:
• Borrachas de vedação
• Parafusos
• Extensores
• Furações de flanges
• Furação das âncoras
• Pinos e travas em geral
• Mangueira de alta pressão e ponteiras
• Manivela do freio
• Alavanca de mudança de velocidade
• Volante de recolhimento manual
Manutenção:
• Manômetro na posição open (aberto) e com glicerina
• Verificar a presença e o estado dos bicos graxeiros: mancais do eixo central, posicionador,
pescoço de ganso, rala, roletes do posicionador, varão de desarme, esticador da correia,
esticador da corrente do eixo posicionador.
• Verificar possíveis vazamentos dos suportes de rolamentos
• Verificar o tensionamento da corrente do eixo posicionador
• Verificar o tensionamento da correia da turbina / redutor
• Verificar o sistema de desarme
• Verificar o perfeito giro do carretel
• Verificar o rolete do sensor se está girando livre e sobre a mangueira
• Verificar o engraxamento da rala do giro
• Verificar o engraxamento do pinhão / cremalheira
• Girar em 360º o carretel.
• Retirada do pino trava do varão de desarme automático do redutor quando levantar ou
baixar o carro irrigador ou barra irrigadora ao solo (Equipamentos com Guincho Alto)
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7 PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO
Freio da roda
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7.5 Desenrolamento da Mangueira
Procede-se engatando o Carro Irrigador ou a Barra Irrigadora ao trator através de um cabo de
aço ou cambão, respectivamente. Desenrolar os cem primeiros metros em linha reta para depois começar
a fazer curvas. Respeitar a velocidade máxima de desenrolamento do carro irrigador ou barra irrigadora
que é de 5 km/h (segunda marcha reduzida).
Não desenrolar a mangueira PEMD por cima de tocos, pedaços de madeira ou pedra. É impor-
tante observar o desenrolar do carretel, pois quando surgir à faixa branca no carretel ou a luz de sinaliza-
ção, o trator só poderá percorrer no máximo mais 15 metros.
Faixa de advertência
Levante automático
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7.9 Pressões de Trabalho
Recomendamos trabalhar dentro da faixa de 8 até 12,5 kgf/cm² na entrada do equipamento ou
consultar a Tabela de Aplicação.
Sempre verificar o manômetro de pressão.
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8 COMPONENTES DO CARRETEL ENROLADOR
O TURBOMAQ passa por rigoroso controle de qualidade desde escolha de matéria prima, fabri-
cação e entrega ao cliente. São realizados testes rigorosos durante sua fabricação, dividida em Pré-
Montagem, Montagem e Acabamento.
Os testes realizados dividem-se em 4 etapas:
• Teste dos componentes: todos componentes do equipamento são avaliados individualmente;
• Teste hidrostático: testado turbina hidráulica e toda tubulação do equipamento;
• Teste final do equipamento: última etapa da avaliação, onde todos componentes são testa-
dos em conjunto após o equipamento terminado;
• Vistoria de liberação do equipamento: rigorosas vistorias no equipamento, estando os equi-
pamentos dentro dos padrões de qualidade, receberam as etiquetas de aprovação (Pré-Mon-
tagem – Montagem – Acabamento) do Departamento de Controle de qualidade.
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TURBOMAQ Modelo Nº marchas TURBOMAQ Modelo Nº marchas
O redutor, por meio de engrenagens, faz a redução de velocidade, e como conseqüência aumen-
ta o torque para girar a cremalheira ou corrente de transmissão. O redutor D 742B, por exemplo, tem a
potência de 3,5 cv e força de tração para 10 toneladas.
Em geral a primeira marcha do redutor é empregada para velocidades até em torno de 50 m/h,
sendo que a segunda marcha empregada para velocidades superiores.
Para a troca de marcha com o equipamento em movimento, é recomendado que primeiro seja
acionado a Trava-Anti-Recuo e freio para então efetuar a mudança de marcha. O principal motivo de
quebra do redutor é o tranco.
Para sua lubrificação, são utilizados 10 litros de óleo SAE90, podendo ser adicionado aditivo.
Para os TURBOMAQ 75 e 90, o sistema de freio é composto por uma cinta de asbesto e, para
os TURBOMAQ 110, 125 e 140 o sistema de freio é composto por 02 pastilhas e uma manivela.
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8.5 TDP – Tomada de Potência
A tomada-de-potência do trator (TDP) é usada para enrolar a mangueira, quando por qualquer
motivo houver interrupção da aplicação, como chuva, falta de vinhaça no canal ou o processo de
enrolamento automático for interrompido.
O TURBOMAQ possui como opcional um motor hidráulico acionado pelo hidráulico do trator.
Trava anti-recuo
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gueira por meio de duas engrenagens e um esticador. Não pode haver folga excessiva, pois pode
acontecer o que chamamos de “pular o dente da engrenagem” e atrasar ou adiantar o posicionador da
mangueira. Esta corrente tem a função de proteger o Eixo posicionador e bucha.
No caso de rompimento da corrente, verificar a posição em que a bucha parou no eixo ranhurado
para detecção do problema.
8.11 Âncoras
As âncoras são sapatas reguláveis que tem a função de fixar e apoiar o Carretel no solo quando
for desenrolar a mangueira, recolher e realizar o levante do Carro Irrigador ou Barra Irrigadora. Pode ser
manual ou com redutor manual para levante das âncoras.
50 50 3,2 —
75 75 5,6 —
90 90 6,7 —
110 110 8,1 10
125 125 9,3 11,4
140 140 10,3 12,7
Espessura das mangueiras PEMD
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8.13 Desarme Automático / Fim de curso
O Desarme Automático é um mecanismo que quando acionado desengata o redutor colocando-
o em ponto morto (posição 0) e parando o processo de enrolamento. Nas máquinas onde o levante do
carro aspersor ou barra irrigadora é realizado através de catraca ou talha, há um pino trava no varão de
desarme que quando o carretel estiver enrolando deverá estar armada. Quando a Carro Aspersor ou a
Barra Irrigadora for levantada ou baixada ao solo e transporte esta trava não deve estar armada, pois
acarretara esforço no redutor de velocidade.
Motobomba 6.00 x 16 C
75 GS / GSV 6.45 x 14 C 20 – 30
90 GS/GB/GSV 7.50 x 16 E 24 – 60
110 GS/GB/GSV 11L 15 F 24 – 52
110/125/140-6R 7.50 x 16 E 24 – 60
GS/GB/GSV
140 H/HV 11.5/80 x 15.3 51 – 60
Como opção ao pneu 7.50 x 16 temos o pneu balão – 11L x 15, que equipam equipamentos
modelo 110.
O TURBOMAQ 140 H é equipado com o pneu 11.5 x 80 x 15.3, sendo este pneu e roda também
opcional aos demais modelos. Os pneus com pressão incorreta sofrem desgaste prematuro e comprome-
tem a segurança.
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8.16 Trava do Giro do Carretel e do Levante
O sistema de trava do giro do carretel é um dispositivo que tem o objetivo de travar o carretel
em uma determinada posição, tanto para transporte como para a fertirrigação.
Já o sistema de trava do levante é um dispositivo que auxilia a manter o carro irrigador ou barra
irrigadora levantados, tanto para transporte como para mudança de hidrantes. Para máquinas com siste-
ma de levante via catraca ou talha este dispositivo são dois cabos de aço nas extremidades do Guincho
Alto, sendo um em cada ponta, e para máquinas com levante automático, os dispositivos são duas
correntes de aço e também com uma em cada extremidade do Guincho Baixo.
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Existem 04 tipos de Carros Irrigadores:
1 Carro para Culturas de porte baixo – carro padrão;
2 Carro com extensor para Milho – para culturas de médio porte;
3 Carro para Cana Alta – a própria estrutura do carro é mais alta;
4 Carro para Culturas de porte alto – Laranja, Café, Mamão.
No carro irrigador para Citrus o aspersor fica a uma altura média de 4 m do solo, sendo utilizado
um tanque cilíndrico na parte inferior do carro para melhor estabilidade.
Quanto as suas bitolas, o carro irrigador varia conforme seu modelo e tipo de cultura, podendo
ser de bitola fixa ou regulável.
Carro Irrigador para Cana Alta Carro Irrigador para Culturas de Porte Alto
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Engate para trator – TURBOMAQ 2R
Sinalização e Giroflex.
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Alternador Painel solar
8.21.6 Rodado
Este opcional permite que seja substituído as rodas e pneus do modelo Standard. Podem ser
utilizados pneus militares, roda e pneu do tipo Trelleborg entre outros.
Giro hidráulico
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8.21.9 Recolhimento Hidráulico
Com este dispositivo é possível que a mangueira PEMD seja recolhida com o auxílio do sistema
hidráulico do trator.
Mola de tração
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9 MANUTENÇÃO DO CARRETEL ENROLADOR.
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• Verificar o estado geral e desgaste do tambor de freio;
• Verificar o estado geral e desgaste das lonas de freio.
Rodado Dianteiro:
• Verificar o estado geral dos pneus e a calibragem correta (verificar tabela);
• Verificar o estado geral das Rodas;
• Verificar o estado geral dos cubos de roda;
• Trocar à graxa dos cubos de roda.
Giro do Carretel:
• Verificar o estado geral da rala;
• Verificar a lubrificação da rala;
• Verificar o estado geral das travas do giro do carretel.
>> Máquinas mais antigas:
• Verificar o estado dos roletes com eixo;
• Verificar a lubrificação.
Mancais do Eixo Central:
• Verificar o estado e aperto dos parafusos em inox do mancal hidrodinâmico;
• Verificar a lubrificação dos mancais;
• Verificar o estado geral dos mancais;
• Verificar o estado geral e desgaste da bucha em nylon;
• Verificar o estado geral e desgaste do anel de vedação da bucha em nylon;
• Verificar o estado geral e desgaste da flange e contra-flange em aço inox;
• Verificar o estado geral do eixo central do carretel.
Guincho de Levante:
• Verificar o estado geral e desgaste da catraca;
• Verificar o estado geral e desgaste dos cabos de aço;
• Verificar o estado geral da manivela ou volante de apoio;
• Verificar o estado geral da travessa de levante do carro irrigador;
• Verificar o estado geral das âncoras;
• Verificar o estado geral do elevador manual das âncoras.
Mangueira PEMD PN 8 ou PN 10:
• Verificar o estado geral da mangueira de Polietileno de Média Densidade;
• Verificar o estado geral das abraçadeiras da mangueira.
Mangueira Adutora de Alta Pressão:
• Verificar o estado geral da mangueira adutora de 4” Ø.;
• Verificar o estado geral das abraçadeiras da mangueira;
• Verificar o estado geral das ponteiras macho e fêmea de FºFº.
Sucção da Motobomba:
• Verificar o estado geral e desgaste do crivo em aço inox
• Verificar o estado geral do mangote flexível de sucção
• Verificar o estado geral das abraçadeiras do mangote de sucção
Saída de Pressão da Motobomba:
• Verificar o estado geral da peça fêmea 6” Ø em aço inox ER x 4” Ø estriada
• Verificar o estado geral das abraçadeiras de 4” Ø
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10 SISTEMA BY-PASS
10.1 Componentes
O conjunto é composto por:
• Caixa de proteção metálica;
• Placa eletrônica;
• Placa adesiva frontal;
• Sensor com cabo;
• Suporte do rolete;
• Rolete e imãs;
• Motoredutor;
• Carcaça externa do by-pass;
• Borboleta do by-pass;
• Eixo da borboleta da válvula;
• Vedação do eixo do by-pass;
• Triângulo de operação manual (By-pass manual).
10.2 Funcionamento
Quando a mangueira começa a ser desenrolada, o painel realiza a leitura da quantidade de
metros de mangueira desenrolada. Após programar o painel e pressionar a tecla Start ou Iniciar, o
motoredutor começa a fechar lentamente a válvula by-pass para iniciar o recolhimento da mangueira. O
conjunto sensor de velocidade que está situado junto com o guia de recolhimento da mangueira executa
a leitura da velocidade de recolhimento e emite sinais para o painel eletrônico em curtos períodos de
tempo. Com os dados emitidos pelo sensor, o painel eletrônico ajusta à velocidade programada, fazendo
com que a válvula by-pass abra ou feche até alcançar a velocidade programada até o final do ciclo. Toda
vez que o painel eletrônico é ligado acontece a abertura total da válvula by-pass.
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A bateria para ambos os sistemas é de 12 volts, 36 Ah e com autonomia de até 550 horas. Para
recarregar a carga da bateria existem opcionais tais como alternador e painel solar.
Após o ciclo ser iniciado, o painel pode dar algumas mensagens de erro, tais como:
Caso ocorra algum problema como o redutor não engatado, falta de vinhaça, pressão baixa ou
velocidade programada superior a máxima ou mínima alcançada pelo equipamento.
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>> REG
Quando o motoredutor alcança o fim de curso, ou seja, todo aberto ou fechado, o painel exibirá
esta mensagem.
Após algum tempo, o painel reajusta o motoredutor para velocidade igual a 0, para estar pronto
o próximo ciclo. O painel mostra esta mensagem e está pronto para ser desligado.
Quando o painel eletrônico não alcançar a velocidade programada, favor verificar os itens a
seguir:
·Caso o motoredutor não esteja conseguindo fechar o by-pass, pode existir algum tipo de sujeira
(pedra, galho, etc) travando o eixo e evitando que a borboleta se feche. Neste caso desmontar a tubula-
ção e efetuar a limpeza da válvula.
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11 CANHÃO ASPERSOR
O Canhão Aspersor é de grande importância, pois este é quem faz a distribuição de vinhaça. Um
canhão aspersor de qualidade juntamente com a manutenção e regulagem adequada, complementa o
Carretel Enrolador.
Os canhões aspersores podem ser de círculo cheio ou setorial, ou seja, podem circular num ângulo
de 360º sobre sua base ou trabalhar em setores, conforme regulagem de arme e desarme no prato (regulagem
de ângulo). O ângulo de inclinação do canhão pode variar entre 18 e 24 º, podendo chegar até 45º,
dependendo do uso do canhão aspersor. O ângulo padrão de lançamento do jato é de 24º.
Em dias de vento intenso, é recomendado reduzir o espaçamento entre hidrantes para diminuir
a deriva do jato. Porém, em regiões de menor intensidade de ventos é possível aumentar o espaçamento
entre hidrantes.
O material utilizado na fabricação dos canhões geralmente é o alumínio, sendo que em alguns
canhões importados é possível encontrar mistura de alumínio fundido, injetado e partes plásticas.
Podem ser de reversão rápida como de reversão lenta, sendo que este último tem sido a prefe-
rência das Usinas.
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*A IRRIGABRASIL conta com um variado e amplo estoque de peças, devido a uma parceria
consolidada com a KOMET e SIME.
Instalação do Canhão
• Verificar e trocar se necessário, o diâmetro dos bocais a serem utilizados. Recomendamos
utilizar graxa na rosca do bocal principal;
• Fixar o canhão aspersor no Carro Irrigador ou de Espera apertando de forma cruzada os
parafusos do flange antes de iniciar a operação. Caso o aspersor venha a funcionar em posi-
ção inclinada, aumentar a força do freio.
Regulagem do Freio
O sistema de freio do canhão é regulado na fábrica, não sendo necessária nova regulagem, a
não ser quando o canhão funcionar em área inclinada.
Regulagem do Avanço
Para obter o avanço desejado, o número de golpes em um percurso de 90º deve estar entre 50
até 84 golpes para 4 Kgf/cm².
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Para regulagem do avanço:
• Para maior avanço, ajustar a aleta para dentro do jato;
• Para menor avanço, ajustar a aleta para fora do jato.
Quando houver situações de forte intensidade de vento, recomendamos regular o canhão com
um maior avanço contra o vento.
Correção de Problemas
• Problema: O canhão não avança
Causas / Soluções:
Falta de pressão no sistema >> Aumentar a pressão;
Pouca penetração da aleta no jato >> Regular aletas para dentro do jato;
Força de freio muito alta >> Soltar o freio;
Balancim preso >> Verificar item manutenção.
O plano de Manutenção Preventiva para os canhões marca Plona, Linha RL, considera:
As inspeções abaixo descritas servem para a manutenção preventiva de qualquer tipo de líquido
para irrigação, porém deve ser obedecido o período especificado para cada líquido.
11.4.1 Inspeções
• Antes de desmontar o canhão verifique o seu estado geral, como por exemplo, falta de com-
ponentes, componentes danificados, peças com movimento presas, etc;
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• Sistema da reversão, (não é necessário desmontar).
>> Roldana: Verificar se as 02 roldanas estão bem fixas;
>> Sistema de Engate/Desengate: Verificar movimentando o pino;
>> Limitador: Verificar se esta bem fixa e aba oposta ao apoio do fundo da peça não esta
torcida;
>> Flexível: Verificar conforme item (*3).
• Injetor 24º
>> Porca diafragma: Desmontar, colocar graxa Anti Ruste fluido da Texaco ou similar na rosca
e montar;
>> Batente: Verificar se os 02 batentes estão bem fixos;
>> Fixação do Limitador: Verificar se esta bem fixa;
>> Anel Inox: Verificar conforme o item (*5).
(Óleo viscosidade conforme norma ISO VG 10 ou VG 32, na Plona é utilizado óleo da marca
Singer VG 10).
>> Verificar se houve desgaste no Ø 20,65 mm. apoio do retentor, se fez um sulco de profun-
didade de mais de 0,20 mm; substituir o eixo.
>> Medir o comprimento das duas molas, devem ser iguais. Se o comprimento for inferior a
28,0 mm ou houver diferencia de altura, deverão ser substituídas.
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Item (*5)– Proceder da seguinte forma:
>> Verificar se houve desgaste no diâmetro (apoio dos O’ring) com profundidade maior de 0,2
mm; substituir o anel inox, utilizando bucha guia para colagem do mesmo, usando adesivo Araldite
profissional 24 horas.
Inspeção visual específica: Observar a chaleira, peça onde é montado o rolamento e a trava do
mesmo, não deve ter sinais de desgaste, caso apresente defeitos, consultar a fábrica.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Tempo de Irrigar: Manual do Irrigante / Programa Nacional de Irrigação. PRONI, São Paulo. Mater, 1987.
TIMMERMANN, Carlos J. Irrigação por Aspersão – Sistema Convencional e Autopropelido. Lages, dez
1988. 114 pág. Relatório de Estágio Curricular – Agronomia, Irrigação. Centro de Ciências Agroveterinárias.
Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina.
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NOTAS
·Em caso de dúvidas em consulta a este manual ou ilustrações, entre em contato com a
IRRIGABRASIL – Sistemas de Irrigação.
·Reservamos o direito de efetuar modificações em nossos produtos, sempre que necessário sem
que, por isso, incorram obrigações de qualquer espécie.
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