Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURITIBA
2015
JÉSSICA WRUBLACK CUBA
RAFAEL MAZZUCO
CURITIBA
2015
Ministério da Educação
FOLHA DE APROVAÇÃO
Por
__________________________________ ___
Prof. Orientador – José Alberto Cerri, Dr.
UTFPR
__________________________________ ___
Prof. Carlos Alberto da Costa, MSc.
UTFPR
___________________________________ _____
Prof. Adauto José Miranda de Lima, Dr.
UTFPR
___________________________________ _____
Prof. Cezar Augusto Romano, Dr.
UTFPR
À Deus, por ter nos concedido saúde e coragem durante esta longa
caminhada.
À Universidade Tecnológica Federal do Paraná, pela oportunidade de
desenvolvimento do trabalho em suas instalações.
Aos nossos orientadores Prof. Dr. José Alberto Cerri e Prof. M. Sc. Carlos
Alberto da Costa, pela disponibilidade e atenção durante o ano de 2015.
Às nossas famílias, por terem nos incentivado incondicionalmente durante
todo o período da Graduação.
E aos nossos respectivos companheiros, Eduardo e Fernanda, pela
compreensão contínua e inabalável, amor e carinho desde sempre.
RESUMO
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................14
1.1 OBJETIVO ........................................................................................................15
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................15
1.3 JUSTIFICATIVA ................................................................................................15
2 REVISÃO DA LITERATURA................................................................................17
2.1 SUSTENTABILIDADE.......................................................................................17
2.1.1 Dimensões da Sustentabilidade......................................................................17
2.1.2 Pacto Global da ONU .....................................................................................19
2.1.3 Guia de Compras Sustentáveis ......................................................................20
2.2 ASPECTOS PARA MENSURAÇÃO DE FORNECEDORES ............................21
2.2.1 Qualidade .......................................................................................................22
2.2.2 Reputação ......................................................................................................22
2.2.3 Desempenho...................................................................................................23
2.2.4 Certificação .....................................................................................................24
2.2.5 Auditoria ..........................................................................................................25
2.2.6 Autoavaliação .................................................................................................26
2.2.7 Normas de Responsabilidade Social ..............................................................27
2.2.7.1 Preceitos da NBR 16000:2011 para responsabilidade social .....................28
2.2.7.2 NBR OHSAS 18001:2007 ...........................................................................29
2.2.7.3 NBR ISO 14001:2004 .................................................................................30
2.3 ANÁLISE MULTICRITÉRIO ..............................................................................30
2.3.1 Métodos de Análise Multicritério .....................................................................32
2.3.1.1 O método MACBETH ..................................................................................33
2.4 PAINÉIS DE VEDAÇÃO VERTICAL EXTERNA ...............................................34
2.5 APRESENTAÇÃO DE CRITÉRIOS E REQUISITOS ........................................35
2.5.1 Atendimento aos requisitos de qualidade .......................................................35
2.5.2 Qualidade do atendimento ao cliente..............................................................35
2.5.3 Sustentabilidade na entrega ...........................................................................36
2.5.4 Estabilidade financeira ....................................................................................36
2.5.5 Credibilidade no mercado ...............................................................................37
2.5.6 Certificações e premiações .............................................................................37
2.5.7 Viabilidade e atendimento ao prazo de entrega ..............................................37
2.5.8 Capacidade de atendimento à quantidade desejada ......................................38
2.5.9 Competitividade do preço ...............................................................................38
2.5.10 Responsabilidade social ...............................................................................38
2.5.11 Competência e responsabilidade da assistência técnica..............................39
2.6 SELEÇÃO DE CRITÉRIOS E REQUISITOS ....................................................39
3 METODOLOGIA ...................................................................................................41
3.1 APLICAÇÃO DO M-MACBETH 2.4.0................................................................41
3.1.1 Construção do Modelo Multicritério .................................................................41
3.1.2 Base de comparações ....................................................................................43
3.1.3 Árvore de nós..................................................................................................45
3.1.4 Entradas do modelo ........................................................................................46
3.1.5 Saídas do modelo ...........................................................................................48
3.2 APLICACÃO DO MODELO PARA O FORNECIMENTO DE PAINEL DE
VEDEÇÃO VERTICAL EXTERNA ..........................................................................49
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES .........................................................................52
4.1 DEFINIÇÃO DAS OPÇÕES E PONTUAÇÕES ................................................52
4.1.1 Gráficos XY e análise de custos .....................................................................56
4.2 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE .........................................................................58
4.3 INTERATIVIDADE ............................................................................................60
4.4 ANÁLISE DE ROBUSTEZ ................................................................................64
4.5 COMPARAÇÃO DE CASOS .............................................................................66
4.6 DISCUSSÃO GERAL ........................................................................................67
5 CONCLUSÃO .......................................................................................................69
5.1 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ................................................70
REFERÊNCIAS .......................................................................................................72
ANEXO A – INTRODUÇÃO DE CRITÉRIOS COM BASE DE COMPARAÇÃO ....79
ANEXO B – ENTRADAS RELATIVAS À ESCALA DE COMPARAÇÕES (MATRIZ
JULGAMENTO) ......................................................................................................82
ANEXO C – ENTRADAS DE VARIÁVEIS DOS FORNECEDORES ANALISADOS
REFERENTE AOS CRITÉRIOS .............................................................................85
ANEXO D – MATRIZES DE JULGAMENTO DOS CRITÉRIOS.............................87
ANEXO E – PONTUAÇÕES E DESEMPENHO DOS FORNECEDORES .............90
ANEXO F – GRÁFICOS DE ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DOS PESOS DOS
CRITÉRIOS NA PONTUAÇÃO GLOBAL EM RELAÇÃO ÀS OPÇÕES ...............94
ANEXO G – GRÁFICOS DE ANÁLISE DE ROBUSTEZ ........................................98
ANEXO H – ANÁLISE DE FORNECEDORES DE PERFIL METÁLICO ................99
ANEXO I – ANÁLISE DE FORNECEDORES DE LÃ DE VIDRO ...........................114
14
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
1.3 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 SUSTENTABILIDADE
Segundo Claro et al. (2008), o termo sustentabilidade está cada vez mais
presente no ambiente empresarial e sua definição mais difundida é a da Comissão
de Brundtland, formalmente conhecida por World Commission Environmental and
Development (WCED), cuja incumbência é promover a união dos países ao redor do
planeta na busca sincrônica pelo desenvolvimento sustentável. Em outubro de 1987,
a Comissão estabeleceu por meio do Relatório de Brundtland, que este modelo deve
satisfazer às necessidades da geração presente, sem comprometer as das gerações
futuras, servindo como eixo central de pesquisas e deixando clara a visão de longo
prazo como um dos princípios da sustentabilidade (CLARO et al., 2008).
3. Meio Ambiente
g) as empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios
ambientais;
h) desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental e,
i) incentivar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientalmente
amigáveis.
4. Combate à Corrupção
j) as empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas,
inclusive extorsão e propina.
Totalizando dez princípios, essas quatro áreas agregadas apresentam um
potencial efetivo para influenciar e gerar mudanças positivas (PACTO GLOBAL,
2015).
2.2.1 Qualidade
2.2.2 Reputação
2.2.3 Desempenho
2.2.4 Certificação
2.2.5 Auditoria
c) avaliar a qualidade dos testes, que serão executados nos novos produtos,
de maneira a garantir que sejam representativos às condições reais de
utilização;
d) aprovar o processo produtivo do novo produto e,
e) acompanhar a etapa final de produção e embarque dos itens considerados
críticos.
Para que haja eficácia das auditorias é fundamental a identificação dos
riscos que os produtos dos fornecedores podem trazer para o processo de
desenvolvimento, montagem e utilização do produto acabado. Muniz et al. (2008)
afirmam que, para alcançar bons resultados, a estratégia é elaborar um Plano de
Ações Conjunto (PAC) formal, com o envolvimento dos fornecedores auditados, de
modo a discutir e documentar todos os potenciais ricos identificados.
O PAC é a ferramenta usada para o acompanhamento da implantação das
ações estabelecidas nas auditorias, em que o fornecedor deve estar disposto a se
comprometer que seus produtos não terão nenhuma falha relativa aos riscos
abordados no plano (MUNIZ et al., 2008).
De acordo com Nunes e Castro (2014), é importante estabelecer também
auditorias ambientais, pois, por meio delas, é possível avaliar o desempenho
ambiental da empresa, analisando o cumprimento da política ambiental e das
legislações pertinentes, da minimização de impactos ambientais, dos objetivos e das
metas.
Podem-se tomar como base os requisitos de análise de conformidades
estabelecidos pela ISO 14001:2008, buscando identificar melhorias e adequações
ambientais nas organizações, além da melhoria contínua no sistema (NUNES e
CASTRO, 2014).
2.2.6 Autoavaliação
necessariamente iguais: extrema, muito forte, forte, moderada, fraca, muito fraca e
nula (MELLO et al., 2002).
Para a conversão da escala semântica em uma escala numérica, deve-se
fixar o valor zero para o nível “Neutro” e o valor cem para o nível “Bom” para todos
os critérios. Não se recomenda a atribuição de valores diretos para os demais níveis
de desempenho em cada critério, mas sim determinação de preferências semânticas
do decisor entre os diversos níveis de desempenho (FANTINATTI et al., 2015).
Estabelecida a ordinalidade dos critérios de avaliação, procede-se a
indicação da cardinalidade entre eles, ou seja, a diferença de valor entre os critérios
inseridos em uma escala padronizada. Neste aspecto, o MACBETH apresenta uma
grande vantagem com relação à maioria dos métodos multicritério, que cometem o
erro crítico de apenas avaliar quanto cada critério vale mais do que outro
(FANTINATTI et al., 2015).
O método MACBETH usa a mesma escala semântica para a ponderação
dos pesos entre os critérios, estabelecendo cenários fictícios. Tendo por base os
julgamentos do decisor, se desenvolve uma escala de pontuações passível de
interpretação matemática (M-MACBETH, 2015).
Almeida et. al. (2010) apresenta algumas vantagens desse tipo de sistema
construtivo, a destacar as elevadas resistências mecânicas e rigidez específicas, o
reduzido peso próprio, o bom isolamento térmico, a durabilidade em ambientes
agressivos, e as múltiplas possibilidades de escolha de materiais, além da facilidade
em realizar formas complexas.
3 METODOLOGIA
BASE DE
CRITÉRIOS GRANDEZAS DE AVALIAÇÃO
COMPARAÇÃO
Figura 4 – Árvore de nós criada para escolha de fornecedores de materiais para construção
civil
Fonte: Autoria própria
46
Nos critérios com variáveis quantitativas devem ser inseridos valores que as
empresas fornecedoras apresentam referente ao critério analisado, como demonstra
a Figura 7 e a Figura 39 (Anexo C).
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Como apresentado na Figura 20, pode-se verificar que, nesse caso, até
antes do peso do critério de 23,76 o Fornecedor 2 era mais atrativo que o
Fornecedor 4, apresentando uma pontuação global maior. Se o peso do critério
fosse inferior à 23,76, o Fornecedor 2 dominaria e a diferença de 0,01 apresentada
na pontuação final com o Fornecedor 4 aumentaria. Caso o peso do critério ao invés
de diminuir, aumentasse, o Fornecedor 4 passaria a ser a melhor opção no resultado
final global.
A intersecção das linhas dos Fornecedores 2 e 4 ainda ocorrem nos critérios
“credibilidade no mercado”, “qualidade do atendimento” e “viabilidade e atendimento
60
4.3 INTERATIVIDADE
Analisando a Figura 25, nota-se que o sinal de “cruz verde” não apareceu na
matriz de análise de robustez, verificando que não é robusto concluir que alguma
opção domina aditivamente a outra considerando apenas informações ordinais.
Na Figura 64 (Anexo G) foram ativados a informação “MACBETH” para
todos os critérios na informação local e global. Em seguida, foram ativadas as
informações cardiais, também para as duas seções do programa. Na opção de
informação cardinal, é possível adicionar à análise a margem de incerteza nos
critérios, porém nessa primeira análise considerou-se que não há incerteza. Nesse
caso, a figura mostra que é robusto concluir que o Fornecedor 2 continua a ser a
opção globalmente mais atrativa.
Considerando-se que o comprador determine que existam margens de
incertezas em alguns critérios, na informação local, e uma margem de incerteza na
informação global, a análise de robustez sofrerá alterações.
Para a análise no presente estudo, considerou-se um nível de incerteza de
5% para os critérios “atendimento aos requisitos de qualidade”, “sustentabilidade na
entrega”, “viabilidade e atendimento ao prazo de entrega” e “capacidade de
atendimento à quantidade desejada”, e de 10% nos critérios “qualidade de
atendimento” e “credibilidade no mercado”, conforme Figura 65 (Anexo G). Nessa
figura, observa-se que adicionando margens de incerteza para alguns critérios, não
é mais possível concluir que o Fornecedor 2 é a opção globalmente mais atrativa,
pois ele deixa de dominar aditivamente o Fornecedor 4.
66
Figura 26 - Análise de robustez com margem de incerteza local e global - Informação ordinal,
MACBETH e cardinal
Fonte: Autoria própria
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
ENSSLIN, L.; QUEIROZ, S.; GRZEBIELUCKAS, C.; ENSSLIN, S. R.; NICKEL, E.;
BUSON, M. A.; BALBIM JÚNIOR, A. - Identificação das Necessidades do
Consumidor no Processo de Desenvolvimento de Produtos: Uma Proposta de
Inovação Ilustrada para o Segmento Automotivo. Revista Produção, Florianópolis,
v. 21, n. 4, p.555-569, 2010. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/prod/2011nahead/AOP_T6_0005_0280.pdf>. Acesso em
07 jun. 2015.
MALCZESWKI, J. - GIS and Multicriteria Decision Analysis. New York: John Wiley
& Sons, 1999.
PIMENTA, G.; MOREIRA, J.; MELLO, J. A.; CAMPOLINA, N.; SANTANA, R.;
GOLÇALVES, W.; PEREIRA, J. S. F. - Responsabilidade Social: Preservação
Ambiental e Sustentabilidade do Parque da Cascata. Revista Expressão, Sete
Lagoas, 2007. Disponível em:
<http://www4.faculdadepromove.br/expressao/index.php/files/article/view/16/pdf>.
Acesso em: 07 jun. 2015.
ROY, B. Paradigms and challenges. In: FIGUEIRA, J.; GRECO, S.; EHRGOTT, M. -
Multiple Criteria Decision Analysis: The State of the Art Survey. Boston:
Springer, 2005. v. 76, p. 3-24. (International Series in Operations Research &
Management Science).
WOMACK, J. P.; JONES, D. T.; ROOS, D. - The Machine that Changed the World.
New York: Harper Perennial, 1990.
Figura 78 – Gráfico XY de comparação dos fornecedores de perfil metálico com o custo dos
produtos
Fonte: Autoria própria
107
Figura 92 – Análise de robustez com margem de incerteza local e global para perfil metálico –
Informação ordinal, MACBETH e cardinal
Fonte: Autoria própria
114
Figura 105 – Gráfico XY de comparação dos fornecedores de lã de vidro com o custo dos
produtos
Fonte: Autoria própria
122
Figura 106 – Gráfico XY de comparação de custo com a família de critérios não eliminatórios
para lã de vidro
Fonte: Autoria própria
Figura 119 – Análise de robustez com margem de incerteza local e global para lã de vidro –
Informação ordinal, MACBETH e cardinal
Fonte: Autoria própria