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Boas Práticas

da Acupuntura
no Contexto da
Pandemia
do COVID-19
JUNHO DE 2020

Dr. Alexandre Valotta da Silva


Dr. André Wan Wen Tsai
Dr. Antônio Carlos Martins Cirilo
Dr. Luciano Ricardo Curuci de Souza
Dr. Luiz Carlos Souza Sampaio
Dr. Márcio Travaglini Carvalho Pareira
Dr. Marcus Yu Bin Pai
COLÉGIO MÉDICO DE ACUPUNTUR A DE SÃO PAULO - CMAESP

CMAESP
COVID-19
Diretrizes
INTRODUÇ ÃO
A pandemia de COVID-19 é uma emergência global. Trata-se de uma doença viral
nova, sem vacina disponível até o momento, à qual todos são susceptíveis, em
especial os profissionais dos serviços de saúde (recepcionistas, seguranças, pessoal
da limpeza, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas etc.), além
de não haver previsão para o fim da fase aguda da epidemia em curso no Brasil.

Diante disso, o CMAESP constituiu um grupo de trabalho para a elaboração


do presente documento, cujo objetivo é apresentar orientações importantes
para a prevenção e o controle da COVID-19 no exercício da prática médica da
Acupuntura, bem como as medidas específicas necessárias para a segurança
dos pacientes, acompanhantes e profissionais envolvidos no atendimento em
consultórios e clínicas especializadas, sob a forma de diretrizes.
DIRETRIZES CMAESP COVID-19

O grupo de trabalho do CMAESP buscou selecionar as recomendações mais


relevantes para a prática médica da Acupuntura, especialmente no contexto de
consultórios médicos, tendo compilado as orientações aqui contidas a partir de
várias normativas e documentos publicados recentemente [1-17].

Com esta iniciativa, o CMAESP espera poder contribuir com a organização do


atendimento em acupuntura, desde o agendamento, passando pelos cuidados
com o ambiente, até o descarte dos resíduos sólidos gerados, a fim de garantir a
segurança e a proteção de todos no contexto da pandemia da COVID-19.

Finalmente, lembramos que, apesar deste documento ter sido produzido com
as melhores fontes disponíveis neste momento, novas informações e diretrizes
serão acrescentadas, de acordo com a evolução da pandemia e o avanço do
conhecimento científico sobre a COVID-19.

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CONSIDERAÇÕES GERAIS
A recomendação geral das autoridades de saúde [6,11] é evitar ao máximo os
deslocamentos desnecessários e a aglomeração de pessoas, a fim de evitar a
propagação do coronavírus e reduzir a exposição ao contágio. Portanto, a demanda
por acupuntura em pacientes do grupo de risco (acima de 60 anos e comorbidades
abaixo) deve ser avaliada com muita cautela.

Comorbidades associadas a maior risco


de mortalidade (grupo de risco)
• Doenças cardíacas crônicas
• Doença cardíaca congênita
• Insuficiência cardíaca mal controlada
• Doença cardíaca isquêmica descompensada
• Doenças respiratórias crônicas
• DPOC e asma mal controlados
• Doenças pulmonares intersticiais com complicações

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• Fibrose cística com infecções recorrentes
• Displasia broncopulmonar com complicações
• Doenças renais crônicas em estágio avançado (graus 3,4,5)
• Imunodeprimidos
• Transplantes de órgãos sólidos e de medula óssea
• Imunossupressão por doenças e/ou medicamentos (em vigência de
quimioterapia/radioterapia, entre outros medicamentos)
• Portadores de doenças cromossômicas e com estados de fragilidade
imunológica (ex: Síndrome de Down)
• Diabetes (conforme juízo clínico)
• Gestantes de pré-natal de alto risco

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CONSIDERAÇÕES GERAIS

Síndrome Gripal (SG)


A decisão quanto ao atendimento de pacientes com Síndrome Gripal (veja abaixo),
é individual e caso o médico decida realizar o atendimento, deverá seguir medidas
rigorosas de isolamento, paramentação e higienização (veja item 3.3. Diretrizes
para o atendimento de pacientes com síndrome gripal). Nesses casos, a necessidade
da realização de acupuntura deve ser avaliada com extrema cautela, uma vez que,
segundo determinação das autoridades de saúde, esses pacientes devem cumprir
isolamento domiciliar.

Definição
Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por
sensação febril ou febre, mesmo que relatada, acompanhada de
tosse OU dor de garganta OU coriza OU dificuldade respiratória. Em
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idosos, a febre pode estar ausente e deve-se considerar também


critérios específicos de agravamento como sincope, confusão
mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência.

Dor de Dificuldade
Febre Tosse Coriza
Garganta Respiratória

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IMPORTANTE

Considerando a fase de transmissão comunitária da COVID-19, pacientes com SG são


potencialmente casos suspeitos para COVID-19, dada a impossibilidade de atestar com
100% de segurança se a SG é causada pelo SARS-CoV-2 ou por outro vírus. Uma vez que
pacientes com SG devem cumprir isolamento, a realização de sessões de acupuntura
nesses casos ficaria restrita ao atendimento domiciliar (tópico 3.3 abaixo).

ROTINAS DE FUNCIONAMENTO

1. Agendamento
• Orientar ao paciente sobre sintomas gripais
(veja tópico anterior) no momento do agendamento
e na confirmação da consulta;
• Solicitar que o paciente entre em contato antes de vir
ao consultório, caso apresente algum sintoma gripal;
• Orientar que todos os pacientes venham para a

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consulta/sessão de acupuntura com máscara;
• Orientar o paciente para que chegue o mais próximo
possível do horário agendado, evitando chegar com
muita antecedência ou se atrasar;
• Orientar para que, se possível, venha sem
acompanhante, a fim de se manter o mínimo de
pessoas na sala de espera;
• Solicitar que o paciente venha portando roupas
adequadas ao tratamento com acupuntura ou traga
bermuda/short, camiseta ou top para se trocar, visto
que não serão fornecidos aventais.
• Solicitar que o paciente traga e use sua própria
caneta para assinaturas.

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ROTINAS DE FUNCIONAMENTO

2. Recepção
ESTRUTURA
• Disponibilizar álcool em gel em local visível;
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• Comunicação visual em locais estratégicos (portaria/


entrada, recepção, elevadores etc.), sobre higiene das
mãos, higiene respiratória e etiqueta da tosse;
• Sinalização no chão e através de faixa para o
distanciamento seguro (2 metros);
• As cadeiras deverão ser organizadas de forma a
manter distância de 2 metros entre as pessoas;
• Realizar o atendimento com as janelas abertas;
• Caso seja disponibilizado água ao paciente, usar
copos descartáveis;
• Retirar itens compartilhados como revistas e jornais;
• Instalação de barreira física/anteparo na mesa/
bancada da recepção;

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PROCEDIMENTO
• Intensificar a higiene das mãos;
• Orientar que o paciente higienize suas mãos
com o álcool gel, disponível na recepção, assim
que chegar ao consultório;
• Verificar se o paciente está usando máscara
e sem sintomas respiratórios (caso esteja
sintomático, avisar imediatamente o médico);
• Capacitar recepcionista(s) quanto ao uso de
máscara, higienização, fluxo de atendimento etc.;
• Recepcionista(s) deve(m) usar máscara cirúrgica;
• Recepcionista deve usar protetor de face caso
não haja anteparo instalado na mesa/bancada
da recepção;
• A recepcionista deve preencher a ficha de
atendimento e entregá-la ao paciente apenas
para assinatura;
• Solicitar que o paciente use sua própria caneta
para assinaturas, se possível. Caso o paciente
use a caneta do consultório, esta deve ser
higienizada antes e após o uso;

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• Orientar o paciente que higienize as mãos antes e
depois de pegar a ficha e a caneta para assinatura;
• No caso de usar maquininha de pagamento
com cartão, o paciente deve higienizar as mãos
antes e depois de digitar a senha; higienizar o
teclado da maquininha com álcool isopropílico
após cada uso;
• Ao receber pagamento em cheque ou dinheiro,
a secretária deverá acondicioná-los em envelope
e higienizar as mãos imediatamente logo após;
• Higienizar a bancada da recepção e as cadeiras
com álcool 70% ou hipoclorito 0,1%, após
cada paciente.

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ROTINAS DE FUNCIONAMENTO

3. Atendimento Médico
3.1. Diretrizes para organização e gestão do
consultório/ambulatório.
• Intensificar a higiene das mãos;
• Assegurar o fornecimento de insumos (com água corrente, sabão líquido, álcool
gel, EPI); também produtos de limpeza e saneantes para o ambiente;
• Orientar os funcionários a limparem seu posto de trabalho com solução saneante
entre cada atendimento de pacientes;
• Intensificar a limpeza concorrente de superfícies de alto toque
(maçanetas, campainhas, corrimões, grades de apoio, painéis de elevador,
teclados, mouses, interruptores), avaliando a utilização de desinfetantes
indicados para cada artigo/equipamento;
• Adotar medidas de modificação de layout que possibilitem
o distanciamento social;
• Adotar, quando possível, medidas de proteção coletiva de engenharia para
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aumentar a barreira física entre os profissionais e o público geral;


• Realizar triagem de SG e doenças respiratórias agudas;
• Evitar a entrada de acompanhantes/visitantes com ou sem
sintomas respiratórios;
• Usar a telemedicina para rastrear e gerenciar pacientes para reduzir o afluxo
presencial de pacientes, atentando para normativas apropriadas
[OFÍCIO CFM N° 1.756/2020];
• Treinamento frequente dos funcionários sobre indicações quanto o uso das
máscaras e demais EPIs, incluindo paramentação e desparamentação;
• Abolir adornos e acessórios (anéis, pulseiras, relógio etc.);
• Todos os profissionais devem usar calça comprida e calçado fechado adequado;
• Todos os profissionais com cabelos longos devem manter cabelos presos;
recomenda-se considerar o uso de gorro/touca descartável.

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3.2. DIRETRIZES PARA O ATENDIMENTO MÉDICO
DE PACIENTES ASSINTOMÁTICOS PARA SG.
• Manter janelas abertas para ventilação natural;
• Higiene das mãos antes e após cada atendimento;
• Evitar ao máximo tocar olhos, nariz e boca ao longo da jornada de trabalho;
• Uso de EPIs:
• Avental de tecido comum (jaleco);
• Substituir as máscaras por uma nova máscara limpa e seca assim que a antiga
tornar-se suja ou úmida. Não reutilizar máscara cirúrgica;
• Óculos de proteção e/ou protetor facial (“face shield”) são opcionais, conforme
a avaliação;
• Se possível, o paciente deve usar máscara o tempo todo (tecido ou cirúrgica);
• Consultas e exames físicos devem ser breves e objetivos (reduzir tempo de
contato, sem reduzir a qualidade do atendimento);
• Evitar tocar as roupas do paciente (solicitar que ele mesmo descubra as áreas a
serem examinadas e tratadas);
• Higienizar as mãos após o exame físico;
• Agulhamento: separar antes as agulhas individuais para o uso em cada
paciente; no caso de usar pacotes com 10 agulhas, sempre abrir um pacote
novo para cada paciente (descartar as agulhas não usadas restantes no pacote);

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• Higienizar as mãos após o agulhamento;
• Higienizar as mãos antes e após retirar as agulhas;
• Dispensar o paciente orientando-o para que evite tocar em superfícies.;
• Após cada atendimento, higienizar com álcool 70% ou hipoclorito 0,1%
todas as superfícies com as quais o paciente manteve contato
(mesa, cadeira, maca, aparelhos etc.);
• Macas de atendimento devem estar cobertas apenas por lençol descartável.

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3.3.DIRETRIZES PARA O ATENDIMENTO MÉDICO
DE PACIENTES COM SÍNDROME GRIPAL (SG).
Considerando que pacientes com SG devem cumprir isolamento domiciliar,
caso o médico sinta-se em condições de prestar o atendimento domiciliar,
em comum acordo com o paciente e familiares, valem todos os cuidados
preconizados para portadores de SG [2,5,8], incluindo:

• Paciente deve usar máscara o tempo todo (tecido ou cirúrgica);


• Manter janelas e portas abertas para ventilação natural;
• Higiene rigorosa das mãos antes e depois de cada atendimento;
• Evitar ao máximo tocar olhos, nariz e boca ao longo de todo o dia.;
• Uso de EPIs:
• Avental descartável de mangas longas;
• Luvas descartáveis;
• Gorro/touca descartável;
• Máscara cirúrgica ou PFF2/N95 a critério médico;
• Óculos de proteção;
• Proteção facial (“face shield”);
• Consulta e exame físico breves e objetivos (reduzir tempo de contato, sem
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reduzir a qualidade do atendimento);


• Agulhamento: separar antes as agulhas individuais para o uso em cada
paciente; no caso de usar pacotes com 10 agulhas, sempre abrir um pacote
novo para cada paciente (descartar as agulhas não usadas restantes no pacote);
• Evitar o uso de pontos de acupuntura na face;
• Retirar as agulhas e fazer hemostasia em caso de pequeno sangramento;
• Realizar desparamentação cuidadosa e descartar gorro, avental e luvas como
resíduo infectante;
• Higienizar óculos e protetor facial (“face shield”) com álcool 70%
ou hipoclorito 0,1%.
• Os resíduos sólidos gerados no atendimento domiciliar devem ser
acondicionados e recolhidos pelo próprio médico e encaminhados à
destinação final ambientalmente adequada [18].

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4. Vigilância para os profissionais
envolvidos no atendimento

As ações de vigilância têm o objetivo de


identificar os profissionais sintomáticos
ou positivos para COVID-19 para adoção
das medidas de prevenção adequadas
e necessárias [2], evitando assim a
transmissão do vírus para pacientes,
acompanhantes e outros profissionais.

Estratégia de vigilância passiva


Nesta estratégia, todos os profissionais são orientados a se autoavaliarem quanto à
presença de febre, tosse, falta de ar ou outros sintomas não específicos indicativos
de COVID-19. Na presença de algum desses sinais ou sintomas, eles devem:

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• Relatar essas informações a sua chefia imediatamente;
• Receber avaliação médica imediata e ações de acompanhamento;
• Ser eventualmente afastados de suas atividades conforme o caso.

Estratégia ativa presencial


Nesta estratégia, todos os profissionais do serviço de saúde devem se apresentar
para avaliação pessoal dos sintomas de COVID-19 antes de cada turno de trabalho.

Estratégia ativa remota


Todos os profissionais relatam remotamente (por exemplo, por ligação ou
mensagem de texto), a ausência ou presença de sintomas consistentes com a
COVID-19 a cada dia. Os funcionários que não enviarem o relato ou que relatarem
sintomas devem ser acompanhados.

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Desinfecção
de Super fícies
Higienização e
INTRODUÇ ÃO
As superfícies carreiam um risco mínimo de transmissão direta de infecção, mas
podem contribuir para a contaminação cruzada. As superfícies limpas e desinfetadas
conseguem reduzir em cerca de 99% o número de microrganismos, enquanto as
superfícies que foram apenas limpas os reduzem em 80% [3].

Até o presente momento há poucas evidências científicas que comprovam o


comportamento da atividade viral de SARS COV-2 que possam ser úteis para esclarecer
questões sobre transmissão indireta da COVID-19 e para definir recomendações de
práticas de condutas individuais da população e de profissionais de saúde expostos ao
vírus [27]. Entretanto, foi observado que procedimentos de desinfecção com produtos
alcoólicos a 62% - 71%, peróxido de hidrogênio a 0,5% ou hipoclorito de sódio
a 0,1% mostram-se efetivos na sua rápida inativação. É importante destacar como
relevante a transmissão de organismos contagiantes ou infecciosos entre indivíduos por
qualquer objeto inanimado, em especial nas áreas de alto toque [26].
HIGIENIZ AÇ ÃO E DESINFECÇ ÃO DE SUPERFÍCIES

CL ASSIFIC AÇ ÃO DAS ÁREAS


DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Considerando o risco potencial para a transmissão de infecções, nos serviços
médicos de acupuntura os compartimentos de atendimento podem ser
identificados como áreas semicríticas e os compartimentos não ocupados por
pacientes como áreas não-críticas [3]. Existe ainda outra classificação de áreas
baseada nos riscos de transmissão de doença por meio das mãos: superfícies
ambientais, com maior grau de contato com as mãos e aquelas com mínimo contato
com as mãos e as superfícies de artigos e equipamentos médicos.

A implementação de rigorosas medidas de higiene e desinfecção, bem como proteção


ocupacional adequada são estratégias imprescindíveis para a redução da transmissão
em serviços de saúde e os profissionais de saúde ou os serviços de saúde podem
determinar ações de prevenção e controle mais que as atualmente disponíveis, a partir da
avaliação de cada caso e de acordo com a realidade e recursos disponíveis [02].

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Recomendações para casos sem Sintomas
Gripais (Atendimento no Consultório):
• Adotar como rotina para consultórios e ambulatórios de acupuntura a
execução do procedimento de desinfecção de superfícies de alto toque,
após e entre as consultas e execução de procedimentos, com álcool
70% ou desinfetantes de uso doméstico [28];
• Para superfícies ambientais, onde o grau de contato com as mãos é menor,
a recomendação é de apenas limpeza com solução detergente;
• Nas áreas com precaução de contato recomenda-se a desinfecção após
cada atendimento médico, principalmente nos locais de maior contato
das mãos do paciente e dos profissionais de saúde.
• As ventosas, pinças e outros utensílios devem ser submetidos a limpeza
com água e sabão, seguida de desinfecção, por meio de desinfetantes
(álcool etílico nas formas líquido e em gel a 70%, hipoclorito de sódio,
quaternários de amônio e compostos fenólicos)

HIGIENIZ AÇ ÃO E DESINFECÇ ÃO DE SUPERFÍCIES


• Intensificar a higienização das mãos imediatamente após contato com
áreas de alto toque.
• Higienizar as mãos antes e após contato com mucosas ocular, nasal e
boca, friccionando-as por pelo menos 20 segundos com água e sabão e
secando-as com papel toalha; ou usar álcool gel a 70% por 20 segundos.
• Adotar o uso de panos específicos para eletrônicos, umedecidos com álcool
isopropílico 70%, de preferência, para desinfecção de equipamentos
eletrônicos, como telefones celulares, computadores, telas sensíveis ao
toque, caso nenhuma orientação do fabricante esteja disponível.
• Intensificar as rotinas de higienização, em todos os ambientes,
principalmente em áreas de alto toque, por meio da desinfecção das
superfícies com pano descartável e produto alcoólico a 70% ou solução
de hipoclorito a 0,1%; FREQUENCIA: após cada atendimento.
• Intensificar as rotinas de limpeza concorrente em sanitários,
contemplando desinfecção de pias e vasos sanitários com hipoclorito a
1% (mantendo por 10 minutos o contato do agente desinfetante com a
superfície); FREQUENCIA: 1 vez ao dia, ou quando necessário.

17
• Assegurar a desinfecção do mobiliário do consultório (poltronas, cadeiras,
macas, mesas, bancadas etc.), utilizados durante o atendimento, utilizando pano
descartável e produto alcoólico a 70%; FREQUENCIA: após cada atendimento.
• Realização da desinfecção de equipamentos médicos (aparelhos de
eletroacupuntura, eletroestimulação, termômetros etc.). Priorizar o uso
do produto alcoólico a 70%; Na sua falta pode ser adotada a solução de
hipoclorito de sódio a 0,1%, que pode ser obtida conforme a diluição a seguir:
100 ml de hipoclorito de sódio a 1% + 900 ml de água;
• O tempo de contato da solução de hipoclorito de sódio a 0,1% com a superfície
deve ser de 1 minuto.

Recomendações quanto à utilização de


produtos desinfetantes para objetos e
superfícies, como alternativa ao álcool 70%.
HIGIENIZ AÇ ÃO E DESINFECÇ ÃO DE SUPERFÍCIES

• Os desinfetantes domésticos comuns,


incluindo água e sabão ou uma solução
diluída de água sanitária ou alvejante, podem
desativar o novo coronavírus em superfícies;
• Observar e seguir as instruções do fabricante
para o uso seguro e eficaz dos produtos de
limpeza, incluindo as precauções
para a aplicação do produto, constantes
em suas rotulagens;
• Observar o tempo de contato que a maioria
dos desinfetantes requere para inativar
microrganismos, de acordo às instruções
do rótulo;
• Adotar o uso de toalhas com desinfetante
somente para a limpeza, haja vista serem
menos úteis como desinfetantes para
o coronavírus [28].

18
Recomendações para casos com Síndrome
Gripal (Atendimento Domiciliar):
• Limpar e desinfetar as superfícies frequentemente tocadas do quarto
do paciente diariamente com desinfetante doméstico comum;
• Limpar e desinfetar as superfícies do banheiro pelo menos uma vez
ao dia com desinfetante doméstico comum;
• Roupas limpas e sujas, roupas de cama, toalhas de banho e de mão
do paciente devem ser lavadas com água e sabão comum;
• Usar luvas descartáveis e roupas de proteção ao limpar ou manusear
superfícies, roupas ou superfícies com fluidos corporais.

A relação de ativos de produtos que podem ser utilizados para a


desinfecção de objetos e superfícies, encontra-se disponível na
NOTA TÉCNICA N. 47/2020/SEI/COSAN/GHCOS/DIRE3/ANVISA.

HIGIENIZ AÇ ÃO E DESINFECÇ ÃO DE SUPERFÍCIES


Recomendações para profissionais
da limpeza e desinfecção
• Os profissionais da limpeza e desinfecção no consultório devem fazer uso de
máscara, avental impermeável, botas impermeáveis, óculos de proteção e luvas
de borracha com cano longo e manter cabelos presos;
• Para os procedimentos de limpeza e desinfecção de sanitários devem ser
disponibilizadas luvas descartáveis.
• Nunca recolher perfurocortantes descartados em locais inadequados;
• Nunca transferir o conteúdo de um saco de resíduos em outro saco para fins de
preenchimento do mesmo.

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COLÉGIO MÉDICO DE ACUPUNTUR A DE SÃO PAULO - CMAESP

Gerenciamento de
Resíduos Sólidos
em Serviços Médicos
de Acupuntura
CL ASSIFIC AÇ ÃO DOS RESÍDUOS
SÓLIDOS QUANTO AO RISCO
(ANEXO I, DA RESOLUÇ ÃO RDC N. 222, DE 28 DE MARÇO DE 2018).

Os resíduos sólidos gerados no atendimento de pacientes PACIENTES


ASSINTOMÁTICOS PARA SG são classificados de acordo com o grau de risco do
procedimento nos grupos “D” e “E”:
• As vestimentas descartáveis, equipamentos de Proteção Individual (EPI),
embalagens de papelão e plástico, aplicadores, algodão em bolas toalhas
de papel branco para secagem das mãos, lençóis descartáveis, papéis, papel
higiênico, copos descartáveis, papéis diversos, desde que não apresentem sinais
ou suspeita de contaminação biológica, são enquadrados no grupo “D”;
• Os sacos que acondicionam resíduos do grupo “D” não precisam estar identificados;
CLASSIFIC AÇ ÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS QUANTO AO RISCO

• Após o término do atendimento os resíduos do grupo “D” devem ser


coletados dos locais de geração e transportados até o local de
armazenamento interno temporário;
• As agulhas de acupuntura descartáveis e outros tipos de agulhas são enquadradas
no grupo “E” e devem ser acondicionadas imediatamente após o uso;
• Os recipientes que acondicionam resíduos do grupo “E” devem específicos, rígidos,
resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa, devidamente identificados;
• No gerenciamento dos resíduos sólidos de serviços médicos de
acupuntura devem ser observadas as etapas de Segregação,
Acondicionamento e Identificação;
• O armazenamento temporário de resíduos sólidos pode ser dispensado no
caso em que o fluxo de recolhimento e o transporte o justifique;
• A sala de utilidades ou expurgo pode ser compartilhada para o
armazenamento interno temporário dos resíduos dos Grupos “A”, “E” e “D”;
• A disposição final dos resíduos dos Grupos “D” e “E” deve ser ambientalmente
adequada, respeitando normas municipais, estaduais e federais.

Os resíduos sólidos gerados no atendimento domiciliar de pacientes COM


SÍNDROME GRIPAL (SG) são enquadrados nos grupos “A” (subgrupo A1) e “E”:
• As agulhas de acupuntura utilizadas devem ter seu manejo de acordo com a
classe de risco do subgrupo “A1” e o recipiente de acondicionamento conter a
identificação de todos os riscos presentes;

22
• Esses resíduos sólidos dos grupos “A” (subgrupo A1) e “E”
devem ser acondicionados e recolhidos pelo próprio profissional
que efetuou o atendimento e transportados para o serviço de
acupuntura de referência;
• Devem ser acondicionados em sacos vermelhos e identificados
pelo símbolo de substância infectante.
• Durante essa fase de atendimento aos pacientes suspeitos ou
confirmados de infecção pelo SARS-CoV-2 poderão ser utilizados
os sacos brancos leitosos com o símbolo de infectante;
• O transporte deve ser realizado no próprio veículo utilizado para o
atendimento em coletores de material resistente, rígido, identificados
e com sistema de fechamento dotado de dispositivo de vedação, que
garantida a estanqueidade e o não tombamento;
• Para o manejo dos resíduos infectantes deve-se usar gorro, óculos,
máscara, luvas de material impermeável, resistente, antiderrapante

CLASSIFIC AÇ ÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS QUANTO AO RISCO


e de cano longo, botas de material impermeável; avental
impermeável e de comprimento médio.
• Todos os resíduos provenientes da assistência de pacientes
sintomáticos para SG (subgrupo “A1”) devem ser tratados
antes da disposição final;
• Os principais tratamentos resíduos do subgrupo A1 e
do grupo “E” são incineração, desinfecção (microondas),
ou esterilização (autoclave);
• Cada serviço deve contratar uma EMPRESA ESPECIALIZADA e
regularizada para o TRATAMENTO e destinação final nos locais
onde esse serviço não existe essa prestação de serviço municipal
(artigo 43, da Resolução RDC n. 222, de 28 de março de 2018) [18].
• Os serviços devem adotar programa de educação continuada para os
trabalhadores e todos os envolvidos nas atividades de gerenciamento
de resíduos, mesmo os que atuam temporariamente;
• Deve ser fornecido programa de imunização ativa contra Tétano,
Difteria e Hepatite B, em conformidade com o Programa Nacional de
Imunização/Ministério da Saúde, a todos os profissionais dos serviços
de saúde deve;
• Deve ser ressaltada a responsabilidade de cada profissional com
higiene pessoal, dos materiais e dos ambientes e a importância da
utilização adequada de equipamentos de proteção individual.

23
AUTORES
Alexandre Médico especialista em Acupuntura, com Título de Especialista
reconhecido pelo Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura e

Valotta da Silva Associação Médica Brasileira. Doutorado e Pós-doutorado em


Neurociências (Universidade Federal de São Paulo).

André Wan
Presidente do CMAeSP, ex-presidente da Comissão de Dor
da SBOT, vice-supervisor do Programa de Residência Médica

Wen Tsai em Acupuntura do HCFMUSP, Membro da Câmara Técnica de


Acupuntura do CREMESP.

Antonio Carlos Médico especialista em Fisiatria e Acupuntura, coordenador de


Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos da ANVISA no Estado

Martins Cirilo do Tocantins.


BOAS PR ÁTIC AS DA ACUPUNTUR A NO CONTEX TO DA PANDEMIA DO COVID-19

Luciano Ricardo Médico especialista em Acupuntura e Ginecologia e Obstetricia.


Diretor de Comunicação do CMAeSP. Membro da Câmara

Curuci de Souza Técnica de Acupuntura do CREMESP

Luiz Carlos Diretor de Defesa do Paciente do CMBA e do CMAeSP. Diretor


Científico do Departamento Científico de Acupuntura da APM.

Souza Sampaio

Márcio Travaglini Diretor de defesa profissional do CMAeSP. Médico sanitarista


com especializações em Gestão Hospitalar na FGV e de redes

Carvalho Pereira de saúde pelo Hosp Sirio Libanes. Ex-Secretário da Saúde nos
municípios de Marília e Oriente. Participa como Consultor do
Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de
SP desde 2007.

Marcus Pai Médico especialista em Fisiatria e Acupuntura. Doutorando


em Ciências pela Neurologia USP. Assistente e Pesquisador do
Grupo de Dor do HC-FMUSP. Integrante da Câmara Técnica de
Acupuntura do CREMESP. Diretor de Marketing do CMAeSP.

24
REFERÊNCIAS
[1] Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA N. 04/2020.
Orientações para serviços de saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a
assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus(SARS-CoV-2).(atualizada
em 31/03/2020) Brasília: Anvisa, 2020. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/
Nota+T%C3%A9cnica+n+04-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA/ab598660-3de4-4f14-8e6f-b9341c196b28

[2] Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA N. 07/2020.
Orientações para a prevenção da transmissão de COVID-19 dentro dos serviços de saúde. (Complementar à
Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA No 04/2020). Brasília: Anvisa, 2020. Disponível em: https://www20.anvisa.
gov.br/segurancadopaciente/index.php/alertas/item/nota-tecnica-gvims-ggtes-anvisa-n-07-2020

[3] Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Cartilha de proteção respiratória contra agentes
biológicos para trabalhadores de saúde. Brasília: Anvisa, 2009. Disponível em: http://www2.ebserh.gov.br/
documents/214604/816023/%A7%C3%A3o+Respirat%C3%B3ria+contra+Agentes+Biol%C3%B3gicos+para+
Trabalhadores+de+Sa%C3%BAde.pdf/58075f57-e0e2-4ec5-aa96-743d142642f1

BOAS PR ÁTIC AS DA ACUPUNTUR A NO CONTEX TO DA PANDEMIA DO COVID-19


[3] Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Segurança do paciente em serviços de saúde:
limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília: Anvisa, 2012. Disponível em: https://www20.anvisa.gov.br/
segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/seguranca-do-paciente-em-servicos-de-saude-limpeza-e-
desinfeccao-de-superficies

[4] Diário Oficial - Governo do Estado de São Paulo.Resolução SS - 28, de 17-3-2020.Estabelece as diretrizes e
orientações de funcionamento dos serviços de saúde no âmbito do Estado de SãoPaulo para enfrentamento
da pandemia do Covid-19 (doença causada pelo Novo Coronavírus), e dá providências correlatas. Disponível
em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/E_R-SS-CGOF-28_170320-1.pdf

[5] Ministério da Saúde do Brasil. Protocolo de manejo clínico do Coronavírus (COVID-19) na atenção primária
à saúde. Versão9, Maio de 2020. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/
May/05/20200504-ProtocoloManejo-ver09.pdf

[6] Ministério da Saúde do Brasil. Guia de vigilância epidemiológica emergência de saúde pública de
importância nacional pela doença pelo coronavírus 2019. Abril de 2020. Disponível em: https://portalarquivos.
saude.gov.br/images/pdf/2020/April/07/GuiaDeVigiEpidemC19-v2.pdf

[7] Ministério da Saúde do Brasil. Diretrizes para diagnóstico e tratamento da covid-19. Versão 4, Maio de 2020.
Disponível em: https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/May/08/Diretriz-Covid19-v4-07-05.20h05m.pdf

[8] Ministério da Saúde. NOTA TÉCNICA N. 9/2020-CGAHD/DAHU/SAES/MS. Recomendações da Coordenação-


Geral de Atenção Hospitalar e Domiciliar em relação à atuaçãodos SERVIÇOS DE ATENÇÃO DOMICILIAR (SAD)
– PROGRAMA MELHOR EM CASA na pandemia do Coronavírus(COVID-19).Brasília: Ministério da Saúde, 2020.
Disponível em: https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/20/doc-nota-tecnica-covid19---1-.pdf

[9] Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT). Guia prático ANAMT sobre COVID-19 para
atuação dos médicos do trabalho. Maio 2020. Disponível em: https://www.anamt.org.br/portal/wp-content/
uploads/2020/05/PARTE2_GUIA_CORONA_VIRUS_2020_v2-1.pdf

25
[10] Associação Paulista de Medicina do Trabalho (APMT). Recomendações para proteção e
monitoramento de Trabalhadores de Serviços de Saúde (TSS) nesta pandemiade COVID-19. São Paulo,
Abril de 2020. Disponível em: https://apmtsp.org.br/recomendacoes-apmt/

[11] Organização Pan-Americana de Saúde. Folha Informativa COVID-19. Disponível em: https://www.
paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:covid19&Itemid=87

[12] OccupationalSafetyand Health Administration (OSHA). Diretrizes para preparação dos locais de
trabalho para aCOVID-19. OSHA 3990-03.2020. Disponível em: http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/
uploads/2020/04/Prepara_o_dos_Locais_de_Trabalho_para_o_COVID_19_OSHA__1585405579.pdf

[13] Hospital Sírio-Libanês. Recomendações de cuidados para consultórios médicos. Disponível em:
https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/coronavirus/Paginas/coronavirus.aspx

[14] Secretaria de Saúde Prefeitura de Campinas. Higiene nos ambientes de saúde. Boas práticas na
higiene de ambientes e superfícies. Março de 2020. Disponível em: https://covid-19.campinas.sp.gov.
br/sites/covid-19.campinas.sp.gov.br/files/recomendacoes-tecnicas/Conte%C3%BAdo%202%20-%20
Higiene%20nos%20Ambientes%20de%20Sa%C3%BAde%20-%20Coronav%C3%ADrus%20Campinas%20
Edi%C3%A7%C3%A3o%201-%2017%20mar%C3%A7o_0.pdf

[15] Secretaria de Saúde Prefeitura de Campinas. Medidas de proteção para redução do risco ocupacional
BOAS PR ÁTIC AS DA ACUPUNTUR A NO CONTEX TO DA PANDEMIA DO COVID-19

de exposição à covid-19 nos serviços de saúde. Maio de 2020. Disponível em: https://covid-19.campinas.
sp.gov.br/sites/covid-19.campinas.sp.gov.br/files/recomendacoes-tecnicas/Conte%C3%BAdo%204%20-%20
Medidas%20de%20prote%C3%A7%C3%A3o%20para%20redu%C3%A7%C3%A3o%20do%20risco%20
%20ocupacional%20de%20exposi%C3%A7%C3%A3o%20ao%20novo%20coronav%C3%ADrus%20-%20
Campinas%20Edi%C3%A7%C3%A3o%203%20-%2012%20maio%202020.pdf

[16] Secretaria de Saúde Prefeitura de Campinas. Equipamentos de proteção individual no contexto


do covid-19, de acordo com o tipo de ambiente, profissionais alvo e tipo de atividade. Maio de 2020.
Disponível em: https://covid-19.campinas.sp.gov.br/sites/covid-19.campinas.sp.gov.br/files/recomendacoes-
tecnicas/Conte%C3%BAdo%2020%20-%20EPI%20no%20contexto%20da%20COVID-19%20de%20
acordo%20com%20o%20tipo%20de%20ambiente%20profissionais%20alvo%20e%20tipo%20de%20
atividade.%20Edi%C3%A7%C3%A3o%202%20-%2013%20de%20maio%20de%202020.pdf

[17] Secretaria de Saúde Prefeitura de Campinas. Sequência de colocação e retirada dos


equipamentos de proteção individual. Maio de 2020. Disponível em: https://covid-19.campinas.
sp.gov.br/sites/covid-19.campinas.sp.gov.br/files/recomendacoes-tecnicas/Conte%C3%BAdo%20
20.1%20-%20EPI%20-%20Cartaz%20para%20Servi%C3%A7os%20de%20Sa%C3%BAde%20
com%20a%20orienta%C3%A7%C3%A3o%20sobre%20a%20sequencia%20correta%20de%20%20
Coloca%C3%A7%C3%A3o%20e%20Retirada.%20Apoio%20CAISM%20CCIH%20Unicamp.pdf

[18] Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n. 222,
de 28 de março de 2018. Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de
Saúde e dá outras providências. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/3427425/
RDC_222_2018_.pdf/c5d3081d-b331-4626-8448-c9aa426ec410

[19] Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). RESOLUÇÃO CONAMA nº 358, de 29 de abril de
2005. Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras
providências. Disponível em: http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=462

26
[20] Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). RESOLUÇÃO CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001.
Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores
e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. Disponível em: http://www2.
mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=273

[21] Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). NORMA REGULAMENTADORA 17 - NR 17 – ERGONOMIA.


Estabelece parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas
dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
Disponível em: http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-regulamentadoras/
norma-regulamentadora-n-17-ergonomia

[22] Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Portaria MTE n. 485, de 11 de novembro de 2005.NORMA
REGULAMENTADORA-NR 32-SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE.Disponível em:
https://www.saude.mg.gov.br/index.php?option=com_gmg&controller=document&id=839

[23] Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Covid 19: só use saneantes regularizados. Disponível
em: http://portal.anvisa.gov.br/nocias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/saneantes-populacao-deve-usar-
produtos-regularizados/219201? p_p_auth=0sh4MCw3&inheritRedirect=false&redirect=hp%3A%2F%2Fportal.
anvisa.gov.br%2Fnocias%3Fp_p_auth%3D0sh4MCw3%26p_p_id%3D101_INSTANCE 2%26p_p_col_count%3D2

BOAS PR ÁTIC AS DA ACUPUNTUR A NO CONTEX TO DA PANDEMIA DO COVID-19


[24] Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA N. 34/2020/
SEI/COSAN/GHCOS/DIRE3/ANVISA. Recomendações e alertas sobre procedimentos de desinfecção em
locais públicos realizados durante a pandemia da COVID-19. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/
documents/219201/4340788/SEI_ANVISA+-+0976782+-+Nota+T%C3%A9cnica.pdf/1cdd5e2f-fda1-4e55-aaa3-
8de2d7bb447c

[25] Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Covid-19: informações sobre a desinfecção e limpeza de superfícies e
objetos. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/covid-19-informacoes-sobre-desinfeccao-e-limpeza-de-
superficies-e-objetos

[26] Secretaria de Saúde Prefeitura de Campinas. Higiene nos Ambientes de Saúde. Boas Práticas na Higiene de
Ambientes e Superfícies. Edição 2. Disponível em: https://covid-19.campinas.sp.gov.br/sites/covid-19.campinas.
sp.gov.br/files/recomendacoes-tecnicas/Conte%C3%BAdo%202%20-%20Higiene%20nos%20Ambientes%20de%20
Sa%C3%BAde%20-%20Coronav%C3%ADrus%20Campinas%20Edi%C3%A7%C3%A3o%202-%2010%20junho._0.pdf

[27] Ministério da Saúde.REVISÃO SISTEMÁTICA RÁPIDA SOBRE ATIVIDADE VIRAL DE CORONAVÍRUS HUMANO
EM SUPERFÍCIES DOMÉSTICAS E HOSPITALARES. Disponível em: https://portalarquivos.saude.gov.br/images/
pdf/2020/June/02/Revisao-Rapida-2.2020_HAOC_DECIT_atividade_viral_de_coronavirus_em_superficies.pdf

[28] Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). NOTA TÉCNICA N. 47/2020/SEI/COSAN/GHCOS/


DIRE3/ANVISA. Recomendações sobre produtos saneantes que possam substituir o álcool 70% e desinfecção
de objetos e superfícies durante a pandemia de COVID19. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/
documents/219201/4340788/Nota+T%C3%A9cnica+47.pdf/242a3365-2dbb-4b58-bfa8-64b4c9e5d863

27
cmaesp.org.br

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